Castelo Alimentos 115 Anos

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115 ANOS DE SABOR




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Conselho de administração da Castelo Alimentos Humberto Cereser, José Luiz Prandini, Maria Teresa Martinasso Prandini, Mônica Geisa Cereser, Wagner Cereser Diretoria Marcelo Cereser, Maria da Glória Martinasso Prandini Agradecimentos Alexandre Cacozzi, Angelo Donizette Tenan, Gésica Cereser, Gislaine Pavani de Freitas, Lincoln Seragini, Roberta Santana, Rosangela Romagnoli da Rosa, Thomas Merk Direção editorial Camila Balthazar, Flávia Ragazzo de Barros  Texto Felipe Seffrin Projeto Gráfico Rafael Maia  Design Kauan Machado  Fotos e Vídeos Daniella Sousa, Rafael Pereira


115 ANOS DE SABOR


CARTA AO LEITOR


Em 1905, quando o imigrante português Victorino Ferreira da Costa começou a produzir vinagres artesanais nos fundos de uma pensão no Brás, em São Paulo, provavelmente não imaginava que estava fundando uma das empresas mais importantes do Brasil.

Ao longo de 115 anos de história, a Castelo não só se transformou na maior

fabricante de vinagres da América Latina como se tornou uma das empresas de alimentos mais modernas do mundo. Tudo isso fruto de muito trabalho e de uma obsessão por inovar, oferecendo produtos de alta qualidade que hoje estão na mesa de milhões de brasileiros.

Com o passar do tempo, a Castelo deixou o Brás, cresceu em Jundiaí, no

interior de São Paulo, e ali se estabeleceu, às margens da Rodovia Anhanguera. A empresa se modernizou e ampliou seu portfólio, sempre fiel aos

valores de Victorino e dos sócios da nossa família que compraram a antiga Destilaria Ypiranga em 7 de outubro de 1968.

É essa história de tradição, transformação e inovação que queremos contar. Convidamos você a conhecer as origens da nossa empresa e o que nos move na missão de levarmos sabor e alegria para todo o país.

Fazer parte desta grande companhia familiar brasileira é motivo de muito

orgulho. É uma honra podermos contribuir para essa história centenária, dando sequência ao que recebemos de nossa família e ao que foi construído com tanto empenho e dedicação ao longo das décadas.

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115 ANOS DE SABOR

CARTA AO LEITOR

É também uma imensa responsabilidade seguirmos esse legado, na certeza

de que podemos mudar o país quando trabalhamos com ética e colocamos

em prática nossos valores. Tudo isso ao lado de colaboradores incansáveis, que amam o que fazem e também são parte da nossa família. Nosso muito obrigado a cada pessoa que nos ajudou a escrever essa história.

Na Castelo Alimentos, valorizamos talentos, respeitamos pessoas, investimos em processos e em tecnologia. Honrar essa história de 115 anos nos move todos os dias. É por isso que hoje nossa marca tem essa força, sendo

a mais lembrada entre os consumidores por vários anos consecutivos. Ampliamos nosso portfólio para mais de 200 produtos e somos uma das empresas que mais crescem no Brasil.

Temperamos as refeições e a vida das pessoas, sempre atentos ao nosso

papel para contribuir para uma sociedade melhor. Nossos projetos de responsabilidade social e ambiental são um dos pilares da empresa e envolvem

toda a comunidade ao redor. São essas paixões que nos fazem superar limites e aprender a ousar, para continuarmos escrevendo uma história tão bonita por muitos e muitos anos.

MARCELO CERESER DIRETOR SUPERINTENDENTE MARIA DA GLÓRIA MARTINASSO PRANDINI DIRETORA ESTATUTÁRIA 6


Temperamos as refeiçþes e a vida das pessoas, sempre atentos ao nosso papel para contribuir para uma sociedade melhor



Para celebrar nossos 115 anos de histĂłria, os rĂłtulos dos produtos estĂŁo de cara nova.


A qualidade continua, mas chamamos ainda mais atenção nas gôndolas de todo o Brasil.




O novo visual destaca uma das principais caracterĂ­sticas dos nossos produtos: A Alegria do Sabor!


115 ANOS DE HISTÓRIA 1875 • Victorino Ferreira da Costa nasce em Amarante, Portugal. 1887 • Victorino imigra com a família para o Rio de Janeiro. 1893 • O imigrante português se muda para o Brás, em São Paulo. 1905 • Victorino começa a fabricar artesanalmente o Vinagre Castelo e bebidas alcoólicas.

telefônica de São Paulo. 1918 • É lançado o jornal O Elephante, com o catálogo dos produtos da destilaria. 1921 • Registro da empresa individual na Junta Comercial de São Paulo. 1946 • Compra do terreno vizinho à sede no Brás para a construção da nova fábrica. 1948 • Inauguração da nova fábrica no Brás. 1953 • Victorino registra a Destilaria Ypiranga S.A. 1961 • Fundador do Vinagre Castelo, Victorino Ferreira da Costa morre aos 86 anos. 1968 • A marca Castelo é adquirida por um grupo de sócios e passa a operar no bairro do Caxambu, em Jundiaí.

1906 • Victorino abre sua loja na pensão onde morava, no bairro do Brás. 1911 • Primeiro anúncio da Destilaria Ypiranga, na lista

1970 • Compra do terreno para a construção da nova sede, às margens da Rodovia Anhanguera. 1972 • Na Alemanha,

os sócios adquirem máquinas com a melhor tecnologia da época. 1973 • Inauguração da nova fábrica na Rodovia Anhanguera, em Jundiaí. 1974 • Lançamento de vinagre em embalagens plásticas, substituindo as garrafas de vidro. 1980 • Primeira ampliação da nova fábrica, com a construção de novos fermentadores.


1986 • Lançamento do novo logotipo.

1996 • Lançamento de palmitos em conserva. Criação da Castelo Alimentos, com a ampliação do portfólio de produtos. 1997 • Chegam ao mercado as azeitonas em conserva da Castelo. 1998 • Lançamento do vinagre de arroz. Substituição das embalagens de PVC por PET, material mais resistente e reciclável.

2000 • Novos produtos: azeite, temperos e champignon, picles e cebolinha em conserva. A Castelo Alimentos é a primeira empresa do setor com certificação ISO 9001:2000. 2001 • Lançamento do primeiro vinagre balsâmico nacional. 2002 • A Castelo lança sua linha de molho para saladas e o Vinagre de Álcool sabor Hortelã. 2003 • Construção do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento.

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2004 • Mudança oficial da Vinagre Castelo Ltda para Castelo Alimentos S.A.

2008 • Início da exportação para Cuba.

Chegam o extrato de tomate, o milho verde e a ervilha em conserva. 2005 • Criação de uma linha light de molhos para salada, com baixo teor de calorias, de uma linha de vinagres de mesa e de vinagres balsâmicos frutados. A Castelo amplia o fornecimento de vinagre a granel para grandes multinacionais.

2007 • Início da exportação para Angola, Argentina, Japão e Paraguai.

2009 • Início da atuação no mercado de Food Service.


2010 • Início da exportação para Moçambique, Cabo Verde e Estados Unidos

Lançamento do Vinagre de Vinho Tinto Cabernet Sauvignon e do Vinagre de Maçã. 2016 • Lançamento do Sumo de Limão, da linha convencional de molhos para lanches e das novas conservas de alcaparras, azeitonas, cebolinhas e picles. A Castelo aparece no ranking das 100 empresas que mais crescem no Brasil.

2017 • A empresa inova com o inédito vinagre de álcool 6%, muito utilizado para limpeza. 2020 • Criação da nova identidade visual da Castelo Alimentos. Mudança do slogan da Castelo Alimentos para “Alegria de Viver”. A empresa comemora os 115 anos de história.

2011 • A produção chega aos 70 milhões de litros de vinagre por ano. Início da exportação para Portugal e Inglaterra. 2012 • Surge o Vinagre de Álcool com Ervas Finas e a linha de Molhos para Salada Leve Vita. 2013 • Renovação da linha de vinagres balsâmicos. 2014 • Início da exportação para a Bélgica. 2015 • Início da exportação para a Holanda. 17


NOS FUNDOS DE UMA PENSÃO NO BRÁS, NASCE O VINAGRE CASTELO

→ 1905


115 ANOS DE SABOR

A

→ 1905

o comprar produtos da Castelo Alimentos, todo consumidor

leva para casa o sabor e a qualidade de uma das principais empresas da América Latina. O rótulo com a marca Castelo estampa a inscrição “115 anos” com orgulho e deixa claro que os

produtos carregam valores de uma empresa centenária. Mas poucos sabem como isso tudo começou: das mãos de um imigrante português visionário, nos fundos de uma pensão no bairro paulistano do Brás.

Principal marca do país, o Vinagre Castelo surgiu de modo artesanal, do so-

nho e da dedicação incansável de Victorino Ferreira da Costa. Ele nasceu em 1875 na cidadezinha de Amarante, ao norte de Portugal, a cerca de 60 quilômetros de Porto. Victorino chegou ao Brasil com apenas 12 anos de idade,

no final do século 19, no Rio de Janeiro. Em solo carioca, o jovem português

teve o primeiro contato com técnicas artesanais de produção de vinagre e bebidas alcoólicas.

Victorino tinha 18 anos quando se mudou para São Paulo com um tio, em 1893, época em que a capital paulista vivia um ambiente efervescente de transformações impulsionadas pelo cultivo do café. A novíssima Avenida

Paulista recebia seus primeiros palacetes, e o arquiteto Ramos de Azevedo

esboçava em sua prancheta os desenhos da Pinacoteca e do Theatro Muni-

cipal. São Paulo caminhava em direção ao futuro, com a chegada de milhares de imigrantes que fariam a população local quadruplicar entre as décadas de 1890 e 1900, na virada para o século 20.

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→ 1905

A atmosfera de oportunidades em São Paulo inspirou Victorino Essa atmosfera de oportunidades inspirou Victorino. Ele morava com a família em uma pensão no Brás, na rua Santa Cruz da Figueira, atual rua Ca-

pitão Faustino de Lima, região central da cidade. Na época, o bairro do Brás era habitado por centenas de imigrantes italianos e já mostrava sua vocação industrial com algumas fábricas e oficinas.

Foi lá que Victorino casou com a imigrante espanhola Maria Randos Dias,

teve nove filhos e, utilizando as técnicas que aprendeu no Rio de Janeiro, iniciou a produção informal de vinagre, licores e aguardentes a partir de 1905. A história do Vinagre Castelo estava só começando.

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Na página anterior, retrato de Victorino Ferreira da Costa. Abaixo, imagem histórica do Brás, em São Paulo, onde o imigrante português começou a fabricação artesanal de vinagres e bebidas alcoólicas.


“Ao longo dos seus 115 anos, a Castelo preservou o maior legado de uma empresa familiar: seus valores. E são esses valores, transmitidos de uma geração para outra, que serviram e servirão de base para a perenidade do negócio Castelo. Nessa jornada, Castelo tornou-se sinônimo de vinagre e a Castelo Alimentos consolidou-se como uma das mais importantes empresas de alimentos da América Latina.” WAGNER CERESER PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 22


JARRA DO QUINADO ELEFANTE DA DESTILARIA YPIRANGA, NA DÉCADA DE 1930

ACIONE A REALIDADE AUMENTADA E OUÇA UM JINGLE HISTÓRICO DO QUINADO ELEFANTE

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1906  → 1939

DA PRODUÇÃO ARTESANAL AO REGISTRO FORMAL 24


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1906 → 1939

aposta de Victorino foi certeira. O Brasil já tinha uma produção

considerável de cervejas artesanais no início do século 20, mas

a fabricação de outras bebidas alcoólicas ainda estava limitada à cachaça. Ao mesmo tempo, os altos impostos dificultavam

a importação de destilados e fermentados. Com a explosão de imigrantes europeus em São Paulo, alguém precisava suprir essa demanda.

O cultivo de uvas e a produção de vinho na Serra Gaúcha ainda estava no começo quando Victorino decidiu colocar em prática suas técnicas e produzir

uma variedade de bebidas alcoólicas e de vinagre no coração do Brás. No primeiro ano, em 1905, Victorino produzia tudo de modo caseiro, nas dependências da pensão onde vivia, e os revendia para outros estabelecimentos.

Mas a atividade cresceu tão rápido que, no ano seguinte, ele abriu sua pró-

pria loja no imóvel no Brás. O português batizou o negócio informal de Des-

tilaria Ypiranga e passou a produzir várias bebidas. O catálogo incluía Licor

de Café, Cognac de Gengibre, London Gin, Vinho Hidromel Espumante, um elixir chamado Sambuca, o Vermuth Elephante e a Caninha do Elephante, “a única que é pura e engarrafada com todo esmero”.

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1906 → 1939

Victorino adotou a imagem de um elefante como marca registrada e, em

1918, passou a distribuir gratuitamente pela cidade de São Paulo um jornal publicitário chamado “O Elephante”, com textos bem humorados e seu catálogo de produtos “para apreciadores de bebidas finas”.

Entre tantas bebidas alcoólicas, um item se destacava: o Vinagre Castello. O

rótulo trazia a descrição “typo francez”, a imagem da torre de um castelo e os dizeres “especial vinagre de vinho produzido e engarrafado por Victorino Ferreira da Costa”, reforçando a qualidade do produto.

No dia 25 de maio de 1921, o empresário fez o registro do negócio na Junta Comercial de São Paulo com a razão social Victorino Ferreira da Costa e o

nome fantasia Destilaria Ypiranga. Ele declarou capital inicial de dez contos

de Réis, o equivalente na época a 10 kg de ouro, e registrou a empresa em quatro imóveis vizinhos no Brás — três na Rua Santa Cruz da Figueira e um na Rua Claudino Pinto.

A fabricação de vinagres extrapolou os fundos da pensão e começou a expandir as fronteiras paulistanas. Em 21 de julho de 1934, o periódico “O Jornal”, do Rio de Janeiro, trazia na manchete a posse do presidente Getúlio

Vargas e, nas páginas internas, um anúncio da chegada do Vinagre Castello à antiga capital federal.

“O senhor Victorino Ferreira da Costa, acatado industrial em São Paulo, proprietário da Destilaria Ypiranga, tem o máximo prazer de apresentar ao

nobre povo carioca o especial vinagre Castelo, fabricado exclusivamente

de vinho de uvas.” O vinagre Castello estava prestes a levar essa qualidade adiante para todo o país.

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Na página anterior, o primeiro logo do Vinagre Castelo. Acima, o jornal “O Elephante”, distribuído gratuitamente em São Paulo, com textos bem humorados e ilustrações dos produtos da empresa. Ao lado, catálogo de produtos da Destilaria Ypiranga na década de 1920.



O portfólio da Destilaria Ypiranga nas décadas de 1920 a 1940 incluía diferentes licores e xaropes finos, como o Rhum Elephante, o Cognac Velho e o Licor Monástico.


“Que alegria comemorar os 115 anos da Castelo. Foram muitas conquistas, desafios e aprendizados ao longo dos anos. Somos uma empresa familiar brasileira, atuando com ética, da qual me orgulho em fazer parte. Nossa matéria-prima é a paixão pelo o que fazemos, pelo trabalho, por acreditar na qualidade de nossos produtos e, acima de tudo, por respeitar colaboradores e parceiros. Ao longo desse caminho, tive o privilégio de conviver com meu pai, Xisto, meu mentor de vida que deixou seu legado e plantou uma ‘sementinha’ que carrego com muito carinho no meu coração. Com ele aprendi o verdadeiro significado de valores, respeito, dedicação, fé, humildade, persistência, inconformismo e garra — sentimentos que me fazem encarar os limites e alcançar novos voos. É isto que me dá força e coragem para seguir em frente, para continuar escrevendo nossa história por gerações de forma inovadora e sustentável. Para estar sempre presente nos lares de nossos consumidores.”

GÉSICA CERESER GERENTE COMERCIAL E MARKETING


EMBALAGEM DOS 50 ANOS DO VINAGRE CASTELO, EM 1955

ACIONE A REALIDADE AUMENTADA E OUÇA UM JINGLE HISTÓRICO DO VINAGRE CASTELO

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O VINAGRE CASTELO GANHA A MESA DOS BRASILEIROS

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om os produtos da Destilaria Ypiranga ganhando cada vez mais popularidade, Victorino pôs em prática um plano ousado para

ampliar sua linha produtiva. Ele já havia adquirido a propriedade da antiga pensão no Brás e não hesitou quando um incêndio

destruiu um imóvel vizinho no inverno de 1946: comprou o terreno para cons-

truir ali a nova sede da empresa, que elevaria seu negócio a um novo patamar. O projeto da nova destilaria, assinado pelo escritório Irmãos Adamo, Biasetton & Cia, levou dois anos para ser concluído e transformou os 700 metros

quadrados do terreno no Brás em uma das fábricas mais modernas de São Paulo no fim dos anos 1940.

No novo endereço, a produção do vinagre Castelo tinha lugar de honra. Um

andar inteiro era dedicado a vinagreiras e à fermentação acética, onde dez homens trabalhavam na fabricação industrial do vinagre de vinho, supervi-

sionados de perto por Victorino e seus filhos — a produção caseira já era uma lembrança do passado.

A destilaria seguiu inovando e aumentando o catálogo de bebidas, com

o Rhum Menelick “tipo Jamaica”, o aperitivo América For Ever, o Guaraná Elephante e “xaropes finíssimos”. Mas o Vinagre Castelo sempre foi o carro-chefe da empresa

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A demanda era tanta, especialmente entre as classes A e B paulistanas, que Victorino teve que terceirizar a produção. Ele fechou uma parceria com a fa-

mília de Antonio Borin, empresário de Jundiaí que produzia o vinagre Ca-

xambu, e, em 1948, cada fábrica era responsável pela metade dos 120 mil litros de vinagre Castelo que chegavam ao mercado nacional.

Essa evolução do negócio levou Victorino a constituir a Destilaria Ypiranga Comércio e Indústria S/A em 30 de setembro de 1953, assumindo a empresa como diretor presidente. O registro na Junta Comercial do Estado de São

Paulo especifica a área de atuação: “fabricação, comércio, representação, importação e exportação de álcool, vinagres, azeites, óleos, bebidas e conexos”.

O documento mostra também a constituição da diretoria da empresa, com todos os filhos homens de Victorino em funções de superintendência, te-

souraria, administração, direção comercial e direção industrial. Mesmo após modernizar suas instalações e multiplicar sua produção, a empresa manteve seu caráter familiar, provavelmente um dos seus segredos de sucesso, e que se manteria em mais de um século de história.

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Na página anterior, a Caninha do Ó da destilaria Ypiranga. Nesta página, anúncio histórico do Vinagre Castelo na década de 1950, celebrando os 50 anos e reforçando o sabor e a alimentação saudável que caracterizam a marca.


“É um orgulho fazer parte da história da Castelo. Eu devia ter 15 anos quando meus familiares tiveram a ideia visionária de trazer a marca para Jundiaí e lembro bem dos caminhões com o castelo estampado na carroceria chegando perto de casa. Hoje, estamos presentes nos lares de milhões de pessoas, com produtos de altíssima qualidade. Participar das refeições de tantas famílias brasileiras é motivo de muito orgulho e alegria.” HUMBERTO CERESER VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 36


VINAGRE DE VINHO TINTO, UM DOS PRIMEIROS ENVASADOS NA FÁBRICA CONSTRUÍDA EM 1974

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NOVOS CAMINHOS, DO BRÁS A JUNDIAÍ 38


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dia 10 de abril de 1961 marca uma página triste na história da Destilaria Ypiranga e do Vinagre Castelo. Victorino Ferreira da Costa faleceu em São Paulo, aos 86 anos de idade — 56 deles

dedicados à empresa. E por mais que todos os seus filhos esti-

vessem envolvidos diretamente no dia a dia, a destilaria começou a enfrentar problemas sérios de administração.

Em 1968, a Ypiranga acumulava muitas dívidas com fornecedores quando

os herdeiros de Victorino decidiram vender a marca Castelo. A 60 quilômetros de São Paulo, na cidade de Jundiaí, eles encontraram os compradores

perfeitos. O negócio foi sugerido à família Borin, que fornecia boa parte da

produção do vinagre Castelo desde os anos 1940, e à família Cereser, fabricante da Sidra Cereser e experiente no segmento de bebidas.

As duas famílias tradicionais de Jundiaí tinham acabado de se aproximar,

com um matrimônio que uniu os dois sobrenomes. O potencial do negócio chamou a atenção de Antonio Borin, Xisto Cereser e seus irmãos, Pedro e Benardete. Afinal, apesar de todos os problemas administrativos e das dívi-

das da Destilaria Ypiranga, o Vinagre Castelo ainda era reconhecido no mer-

cado por sua tradição e qualidade.

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1960 → 1969

Para completar a operação, eles convidaram o advogado Jacyro Martinasso e o tabelião Cláudio Zambon, que trabalhava no cartório de Jundiaí e entrou

com o capital que faltava para a compra da marca Castelo. Estava formado o novo grupo que conduziria o Vinagre Castelo à liderança nacional.

O negócio foi fechado em 7 de outubro de 1968, incluindo os direitos da marca Vinagre Castelo e do Quinado Elefante, uma grande parte do maqui-

nário da destilaria e até alguns caminhões. Foi assim que, depois de 63 anos de atividade no Brás, testemunhando e contribuindo para a transformação

da metrópole, a Destilaria Ypiranga mudou para Jundiaí, agora com o nome Ypiranga Indústria de Bebidas Ltda.

A nova empresa se instalou em um galpão alugado no bairro do Caxambu, a poucos quilômetros da fábrica de vinagre dos Borin e da Viti-Vinícola Cereser. Enquanto uma grande obra transformava o galpão em indústria, as duas

famílias dividiram a produção das marcas adquiridas, para não perder espaço no mercado: os Borin produziam o Vinagre Castelo e os Cereser fabricavam o Quinado Elefante, uma espécie de vinho com propriedades terapêuticas.

Em pouco tempo, a nova fábrica no Caxambu ficou pronta. Sob nova dire-

ção, mas mantendo as características de uma empresa familiar apaixonada e incansável em oferecer produtos de alta qualidade, o Vinagre Castelo estava de volta ao mercado.

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À frente da fábrica da Castelo no bairro do Caxambu, em 1971, caminhões com destino ao Paraguai com os primeiros produtos exportados. Abaixo, a benção do padre Evaristo quando a Vinagre Castelo se mudou do Brás para o bairro do Caxambu, em Jundiaí, em 1968. Na página seguinte, publicidade em grandes eventos esportivos.




“A Castelo foi criada com muito amor. Quando foi adquirida, em 1968, todos os sócios já tinham alguma atividade profissional, mas, com muita garra e trabalho, se uniram com o objetivo de criar produtos de qualidade e fazer o bem para o próximo, para a cidade de Jundiaí e para o Brasil.”

MARIA DA GLÓRIA MARTINASSO PRANDINI DIRETORA ESTATUTÁRIA 44


VINAGRE DE VINHO BRANCO, UM DOS PRIMEIROS ENVASADOS NA FÁBRICA CONSTRUÍDA EM 1974

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UMA NOVA FÁBRICA, UM NOVO PATAMAR

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década de 1970 foi fundamental para a consolidação do Vinagre Castelo. Com uma administração competente e a aposta

certeira em inovação e qualidade, a empresa pavimentou ca-

minho para crescer e alcançar a liderança no segmento de vi-

nagres. Um fator foi essencial: a construção de uma fábrica própria às mar-

gens da recém-inaugurada Rodovia Anhanguera, em Jundiaí.

A companhia havia acabado de se estabelecer no Caxambu quando surgiu

a oportunidade da compra de um terreno de 40 mil metros quadrados na rodovia que liga São Paulo a Campinas. Jacyro Martinasso e Xisto Cereser

se encantaram com a possibilidade de uma sede própria em uma área tão grande, o que permitiria recuperar a autonomia na produção de vinagre,

construir um amplo centro de distribuição e garantir espaço para aumentar a linha produtiva no futuro.

A mudança para um terreno próprio, porém, causou impasse entre os só-

cios. A família Borin, que produzia parte do vinagre que a Castelo envazava, foi contra a compra do terreno — e optou por deixar a sociedade e priorizar

sua própria marca de vinagres. Foi uma saída amigável. Os sócios remanes-

centes compraram o terreno em 1970, e os Borin continuaram produzindo o Vinagre Castelo até a inauguração da nova fábrica em 27 de julho de 1973.

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1970 → 1989

Outra decisão ousada foi a compra do maquinário mais moderno da época. Se Victorino tinha obsessão por inovação e qualidade, os novos donos da

Vinagre Castelo mantiveram o patamar elevado. Ninguém falava uma palavra em alemão quando uma comitiva formada por Xisto e Pedro Cereser,

Jacyro Martinasso e Cláudio Zambon embarcou para uma feira de equipamentos industriais em Hannover, na Alemanha.

Em solo europeu, os sócios conheceram a Indústria Frings, que possuía uma das tecnologias mais evoluídas do mundo naquela época, e compraram dois

fermentadores Frings, além de um maquinário gigantesco para empacotar

as garrafas de vinagre. Outros equipamentos foram adquiridos na Argentina e no Rio Grande do Sul. Com o que havia de mais moderno em tecnologia, a nova fábrica da Vinagre Castelo estava pronta para entrar em ação.

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Fotos históricas de Xisto Cereser, Pedro Cereser, Jacyro Martinasso, Cláudio Zambon e familiares, com Marcelo e Gésica Cereser ainda crianças. Os sócios embarcaram em 1972 para a Alemanha e lá adquiriram o maquinário mais moderno da época.

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Linha de produção da empresa na Anhanguera. Os novos sócios da Vinagre Castelo adquiriram tecnologia de ponta, incluindo maquinário alemão e argentino, seguindo a receita de Victorino por inovação.


115 ANOS DE SABOR

1970 → 1989

No início, a empresa produzia vinagres de vinho tinto, branco e composto. A

distribuição cobria São Paulo, Rio de Janeiro, Uberlândia e Goiânia, e alguns produtos eram exportados para o Paraguai. Em meados dos anos 1970, o vinagre ainda era distribuído em garrafas de vidro e existiam armazéns com grandes tonéis para a venda a granel.

Veio então mais uma revolução. Atenta às transformações do mercado, a Castelo lançou vinagres em embalagens de plástico tipo polipropileno, o

que facilitava o uso e o armazenamento. A aceitação foi tão boa que a Cas-

telo deixou de envasar produtos em vidro. A empresa adquiriu uma máqui-

na para a fabricação das garrafas de plástico e passou a controlar todas as etapas do processo fabril. Mais tarde, os concorrentes também adotariam a garrafa de plástico que a Castelo lançou.

Apenas sete anos após inaugurar a nova fábrica, acontece a primeira ampliação,

em 1980. A empresa montou quatro novos fermentadores próprios e cons-

truiu vestiários, almoxarifado e refeitório. Sempre disposta a inovar, a Castelo substituiu os frascos de polipropileno por PVC, um material mais resistente, e lançou novos produtos, como o vinagre de maçã. Era só o começo de uma expansão no portfólio da empresa, prestes a se tornar Castelo Alimentos.

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“A Castelo é uma empresa pioneira, que revolucionou a indústria de vinagres no Brasil. No início da década de 1970, os sócios, visionários, partiram para a Europa em busca de novas tecnologias para fabricação e envase do vinagre, na Alemanha e Itália, e visitaram empresas de ponta no continente europeu. Este espírito inovador e sempre buscando a perfeição e qualidade está sempre presente na Castelo Alimentos.”

JOSÉ LUIZ PRANDINI MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 52


PIONEIRO, O VINAGRE CASTELO CHEGA AO MERCADO EM EMBALAGEM PLÁSTICA, EM 1974

ACIONE A REALIDADE AUMENTADA E OUÇA UM JINGLE HISTÓRICO DO VINAGRE CASTELO

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1990  → 1999

COM A SEGUNDA GERAÇÃO FAMILIAR, NASCE A CASTELO ALIMENTOS 54


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Brasil viveu transformações profundas no final dos anos 1980 e meados dos 1990. Com a redemocratização do país e o Pla-

no Real, a inflação foi controlada e o dólar baixou. O mercado nacional recebeu a concorrência de produtos importados e a

competitividade aumentou. Mas a Vinagre Castelo estava pronta para enfrentar turbulências e manter a liderança nacional.

Nessa época começa a atuar a segunda geração da família Cereser, man-

tendo o espírito de empresa familiar que sempre esteve no DNA da Castelo. Marcelo Cereser, filho de Xisto, assumiu a missão de modernizar a linha produtiva e a marca Castelo. E Gésica Cereser, irmã de Marcelo, promoveu a capacitação e trouxe novas técnicas de gestão de pessoas — valorizar os

funcionários, que tanto contribuíram para essa história centenária, é um dos pilares da empresa.

Marcelo e Gésica se somaram a Maria da Glória Martinasso Prandini, filha de Jacyro Martinasso, que atuava na administração da companhia desde os anos 1970. Com a colaboração valiosa de um conselho administrativo em

sintonia e disposto a inovar sempre, a Vinagre Castelo daria os próximos passos para mais uma revolução.

A empresa adotou um controle rigoroso da linha produtiva, minimizando

perdas e desvios. Implementou uma série de programas de segurança do

trabalho e de treinamento. Outra batalha foi disputada em Brasília. A Associação Nacional dos Produtores de Vinagre (ANAV), presidida por Marcelo,

obteve junto ao Ministério da Agricultura a padronização para a produção de vinagres no Brasil. Essa medida foi importante para combater a produção de

vinagres adulterados e oferecidos por um preço abaixo do valor de mercado.

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1990 → 1999

Valorizar os funcionários, que tanto contribuíram para essa história centenária, é um dos pilares da empresa Paralelamente, a companhia passou por uma ampla reestruturação. A Castelo substituiu as embalagens de PVC pelas de PET, material mais leve e

transparente, perfeito para acondicionar e conservar os produtos. A preo-

cupação ambiental se tornaria mais uma das bandeiras na torre da Vinagre Castelo. Hoje, 100% das embalagens são de PET reciclado.

Em 1996, a empresa foi além e começou a diversificar seu catálogo. A companhia lançou uma linha de palmitos em conserva, e o sucesso do produto

deu luz verde para que a Vinagre Castelo se transformasse em Castelo Alimentos. Na sequência viriam uma série de novos produtos, como azeito-

nas, óleo de girassol, vinagre de arroz, temperos, molhos e azeites que hoje compõem um portfólio com mais de 200 produtos.

O vinagre, que sempre foi o carro-chefe desde os tempos de Victorino Fer-

reira da Costa, manteve sua relevância. Mas agora está acompanhado por uma série de produtos de alto valor agregado, com a mesma qualidade su-

perior e foco no sabor que elevaram a Castelo Alimentos a uma das principais empresas da América Latina.

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Na página anterior, anúncio da nova embalagem. Abaixo, máquinas de sopro transformam as embalagens de PVC. A Castelo Alimentos foi pioneira ao substituir as embalagens de vidro e hoje produz garrafas de PET 100% reciclado.


"Há mais de 25 anos, quando iniciei minha trajetória na empresa, contávamos com menos de uma dezena de produtos. Hoje, são mais de 200! Multiplicamos o faturamento nos últimos anos e crescemos de forma significativa. Tudo isso é fruto da ousadia e obsessão por tecnologias de ponta, unidas ao respeito e valorização das pessoas, características presentes em nosso DNA. Temos a cultura de buscar inovação, antecipar tendências e lutar por oportunidades, sem nunca abrir mão da qualidade. Nossos bons resultados seriam impossíveis se não contássemos com pessoas especiais, que tanto contribuem para o desenvolvimento da empresa. Todo resultado é a expressão da competência, dedicação, comprometimento e orgulho das pessoas que aqui trabalham."

MARCELO CERESER DIRETOR SUPERINTENDENTE 58


AZEITONAS EM CONSERVA, LANÇAMENTO DE 1997

ACIONE A REALIDADE AUMENTADA E OUÇA UM JINGLE HISTÓRICO DA CASTELO ALIMENTOS

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INOVAÇÃO, QUALIDADE E NOVOS PRODUTOS

2000  → 2019


115 ANOS DE SABOR

A

2000 → 2019

Castelo Alimentos se preparou como ninguém para a virada do

milênio. Uma série de investimentos em treinamento, capacitação, profissionalização e novos equipamentos deu à companhia a certificação de qualidade ISO 9001:2000, o que fez da Castelo

a primeira empresa nacional certificada no setor de alimentos e condimentos. A companhia atingiu um patamar superior em termos de gestão e de quali-

dade, abrindo as portas para o mercado exterior e para o fornecimento de vinagre para grandes multinacionais, como Unilever, Cargill, Kraft Foods, Bunge e Heinz. A Castelo Alimentos fixou seu nome entre as principais empresas da América Latina, em um caminho consistente de crescimento.

Provando mais uma vez sua tradição em inovar, lançou o primeiro vinagre bal-

sâmico produzido totalmente no Brasil, em 2001. Além de manter o padrão de qualidade do condimento originário das regiões italianas de Modena e Reggio-Emilia, o produto aproximou a marca de chefs de cozinha e da alta gastronomia.

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115 ANOS DE SABOR

2000 → 2019

A Castelo Alimentos é uma marca moderna que conversa com perfis diferentes de consumidores A Castelo fundou seu próprio laboratório de pesquisa e desenvolvimento

de produtos. Vieram os molhos para salada sabores tomate seco, balsâ-

mico, caseiro, limão e pizza. A companhia lançou novos sabores de vinagre

de álcool, vinagres balsâmicos frutados e uma linha especial de vinagres de mesa, honrando o slogan “O Segredo do Sabor”.

Outro marco foi o lançamento do primeiro vinagre de álcool para limpeza do Brasil, em 2017. Feito a partir de cana de açúcar e com concentração 50%

superior ao vinagre para uso culinário, é atóxico, biodegradável e não polui

o meio ambiente. O produto pode ser utilizado na limpeza de superfícies, higienização de alimentos e na lavanderia, uma prova de que a empresa de Jundiaí segue firme no caminho da inovação.

Hoje, a Castelo Alimentos é reconhecida como uma marca moderna e que conversa com diferentes perfis de consumidores. Pode estar na mesa de

uma família ou na bancada de um restaurante premiado. Entre os embaixadores estão a atriz, modelo e apresentadora Solange Frazão, e o apresentador e chef de cozinha Edu Guedes. Eles representam a alegria e alimentação saudável tão características da empresa.

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A Castelo Alimentos tem a maior linha de envase de vinagres do mundo, com uma produção de mais de 150 milhões de litros por ano de vinagres de vinho, álcool, maçã e arroz.

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A atriz e apresentadora Solange FrazĂŁo ĂŠ uma das embaixadoras da Castelo Alimentos, ao lado do chef e apresentador Edu Guedes.


115 ANOS DE SABOR

2000 → 2019

Os embaixadores da empresa representam a alegria e a alimentação saudável tão características da empresa Para além da linha produtiva, que lança novidades a cada ano, a companhia

ampliou suas ações sociais e ambientais. Investe na capacitação pessoal e profissional dos seus funcionários e tem voz ativa em projetos na região de

Jundiaí. Apoia a Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente e é reconhecida pelo SENAC como “Empresa que Educa”. Tem uma política firme no controle de resíduos, na emissão de gases e em reciclagem.

A Castelo acredita que é possível contribuir para uma sociedade melhor

quando se trabalha com ética e responsabilidade. Valoriza pessoas, investe em tecnologia e tem altos padrões de qualidade. É uma das empresas

que mais cresce no país porque consegue satisfazer — e surpreender — o consumidor. Comemora 115 anos de existência, celebrando uma tradição centenária, de olhos atentos no futuro.

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“Como terceira geração da família, tenho muito orgulho de fazer parte da Castelo — uma empresa que sempre teve como alicerces a fé e a honestidade. Desde a minha infância acompanhava minha mãe na fábrica sempre que podia, admirando a empresa, os produtos e os funcionários trabalhando. Aquilo me inspirava. Hoje vejo a curva ascendente da Castelo Alimentos no decorrer dos anos, sempre inovando em produtos, embalagens, parque fabril e valorizando as pessoas que fazem tudo isso acontecer.” MARIA TERESA MARTINASSO PRANDINI MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 66


MOLHO PARA SALADAS, LINHA DE PRODUTOS LANÇADA EM 2002

ACIONE A REALIDADE AUMENTADA E OUÇA UM JINGLE DA LINHA DE MOLHOS PARA SALADA DA CASTELO ALIMENTOS

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2020  →

NA FESTA DOS 115 ANOS, A ALEGRIA DO SABOR


115 ANOS DE SABOR

A

2020 →

o longo de mais de um século, a Castelo transformou o mer-

cado nacional e se consolidou como marca que tempera a comida e a vida das pessoas. A empresa que saiu do Brás para se estabelecer em Jundiaí ganhou o Brasil e o mundo — e está

preparada para seguir firme no caminho da inovação e do sabor.

Para celebrar os 115 anos, a Castelo Alimentos modernizou sua identida-

de visual, em mais uma parceria com o renomado designer Lincoln Seragini. Ele já havia realizado a atualização visual de todas as linhas de produtos em

2005, modernizando a marca e os rótulos, e foi convidado para mais uma parceria de sucesso. Os produtos da companhia ganharam novas cores, para se destacarem ainda mais no mercado.

Na nova identidade gráfica, o slogan do grupo Castelo Alimentos passa a ser “Alegria de Viver”, acompanhado do desenho inspirado no Castelo de Óbidos, em Portugal, que ganhou novos traços. Já os produtos trazem a frase “Alegria do Sabor”, com a marca Castelo em destaque e estrelas re-

presentando a felicidade e o tempero que marcam a empresa ao longo de mais de um século de história.

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115 ANOS DE SABOR

2020 →

Os produtos ganharam novas cores, para se destacarem ainda mais no mercado Hoje, a Castelo Alimentos é uma das empresas que mais cresce no país, líder absoluta no segmento de vinagres. Possui a maior e mais veloz linha de

envase em garrafa PET do mundo, capaz de produzir 24 mil frascos por hora,

e o maior fermentador de vinagre do planeta. Somando todas as linhas produtivas, a capacidade fabril é de 50 mil frascos por hora, com a produção de 150 milhões de litros de vinagre por ano.

Além de distribuir mais de 200 produtos diferentes para todo o Brasil, a Castelo Alimentos possui a certificação ISO 9001:2015 como atestado de sua qualidade

superior. A companhia exporta para 14 países em quatro continentes: Uruguai,

Estados Unidos, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Portugal, Holanda, Japão, Cabo Verde, Bolívia, Argentina, Angola, Paraguai, Inglaterra e Moçambique.

A Castelo Alimentos é a única empresa brasileira associada ao estadunidense Vinegar Institute, acompanhando de perto os avanços tecnológicos e tendências mundiais de mercado. Depois de trazer para o Brasil os vinagres

de álcool, maçã, arroz, balsâmico e de limpeza, a Castelo mira o futuro com novos produtos e novas aplicações do vinagre em diversos segmentos.

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Ao longo de 115 anos, a Castelo Alimentos se consolidou como uma das empresas que mais cresce no Brasil e uma das principais marcas de alimento da AmĂŠrica Latina.

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“Ao longo dos 115 anos, a Castelo passou por muitos picos e vales. Vejo hoje a empresa em um grande pico, fruto de uma equipe empenhada, atualizada, bem gerida e focada em resultados. Pessoas motivadas e comprometidas são o fator principal para se manter no topo e suportar adversidades. A Castelo é a marca de vinagre mais confiável e saborosa do mercado, sempre à frente em inovação. Parabéns a todos vocês, funcionários da Castelo, por levarem sabor para mesa dos brasileiros por mais de um século.” MÔNICA GEISA CERESER MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 72


VINAGRE DE MAÇÃ COM NOVA EMBALAGEM, LANÇADA EM 2020

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RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL: VALORES PRESENTES HÁ 115 ANOS

2020  →


115 ANOS DE SABOR

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2020 →

história da Castelo Alimento foi escrita tendo como pilares a

qualidade absoluta, a inovação tecnológica e a responsabilidade empresarial. Quando os novos sócios levaram a companhia

para Jundiaí, no fim da década de 1960, sabiam que a empresa

tinha potencial para transformar a cidade, gerar empregos e impactar posi-

tivamente a região. Esse compromisso com a sociedade e com o meio ambiente segue inabalável.

Utilizando todas as leis de incentivo disponíveis — e indo além delas, a Castelo Alimentos já beneficiou milhares pessoas em Jundiaí e em outras

cidades do país. Só em 2020, foram repassados cerca de R$ 400 mil para

entidades com ação em educação, esporte, saúde e cultura. O valor vem aumentando ao longo dos anos e é 20% superior ao investimento em 2019,

via Lei Rouanet; Fundo Social de Solidariedade; Fundo Municipal da Criança e do Adolescente, e Programa de Ação Cultural (Proac).

Entre as entidades beneficiadas em Jundiaí estão o Projeto Guri, a Orquestra

do Bem e o Grupo em Defesa da Criança Com Câncer (Grendacc). A Castelo apoia o Hospital Boldrini, em Campinas; o Hospital Pequeno Príncipe, de

Curitiba, e o Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-Tronco, da Universidade de São Paulo (USP). Durante a pandemia da Covid-19, a Castelo se sensibilizou e produziu 160 mil frascos de álcool gel e 3 mil litros de álcool líquido 70%, beneficiando 106 instituições.

A empresa é uma das apoiadoras da Fundação Abrinq desde 1999, além de

incentivar a prática de atividades esportivas e a adoção de hábitos de vida saudáveis. Todos os anos, também apoia e promove diversas competições e programas esportivos, como corrida, natação e triátlon.

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115 ANOS DE SABOR

2020

A Castelo Alimentos já beneficiou milhares pessoas em Jundiaí e em outras cidades do país Também está no DNA da empresa buscar soluções tecnológicas que promovam a sustentabilidade e preservem o meio ambiente. A Castelo foi pioneira ao colocar no mercado novas soluções para as embalagens de vidro e

hoje produz 100% de suas garrafas com PET reciclado com baixa concen-

tração de resina. Todos os rótulos são feitos de fibra de madeira e de cana de açúcar. A planta industrial na Anhanguera foi totalmente adequada para tratar efluentes e retirar a acidez dos vapores emitidos na atmosfera.

Aquela empresa que começou nos fundos de uma pensão no Brás cresceu sem perder sua essência: o foco no sabor e na qualidade; a busca por inovação

e tecnologia; a responsabilidade com as pessoas, dos funcionários ao consu-

midor; e a paixão pelo que faz. São 115 anos de transformações que fazem da Castelo Alimentos uma das marcas preferidas do Brasil, e é com muito orgulho que a empresa leva alegria para a mesa de tantos brasileiros. Uma história centenária que ainda escreverá novos capítulos de muito sabor.


Marcelo Cereser e a arquiteta Paula Cereser, do grupo “Um Tijolo por Dia”, recebem homenagem pelo apoio ao Hospital São VIcente. A Castelo Alimentos apoia instituições com ação em educação, esporte, saúde e cultura.



FiĂŠis aos nossos valores, seguimos rumo a um futuro com mais sabor e alegria




@ parcmalou


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