REVISTA SANTÍSSIMA VIRGEM EDIÇÃO JULHO 2020

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HORÁRIOS DE MISSAS MISSAS DOMINICAIS: Sábado: 18h30 - Missa pelas famílias Domingo: 07h - Missa 08h30 - Missa pelas crianças 09h - Missa celebrada na Capela do Cemitério da Vila Euclides 10h30 - Missa pelos jovens (transmitida ao vivo pela Santíssima TV - Youtube) 17h - Missa com interpretação de Libras (no 1º domingo em Ação de Graças pelos Adoradores) 18h30 - Missa pelas famílias

SEGUNDA A SEXTA-FEIRA: 12h - Missa pelos trabalhadores (30 minutos) 19h30 - Missa diária (na 1ª sexta-feira do mês, missa dedicada ao Sagrado Coração de Jesus) TODA QUARTA-FEIRA: 19h30 - Missa pelas vocações (na última quarta-feira do mês, pela saúde) TODA QUINTA-FEIRA: 19h30 - Missa por cura e libertação (transmitida ao vivo pela Santíssima TV - Youtube)

1º e 4º SÁBADO: 8h - Missa pelas famílias assistidas pela Pastoral da Caridade (Franciscanos) TODO DIA 8 DE CADA MÊS (EM DIAS DE SEMANA): 08h30, 12h e 19h30 - Missa em louvor à Nossa Senhora FUNCIONAMENTO DA IGREJA Adoração ao Santíssimo Sacramento Todos os dias: das 06h à 00h

Av. Índico, 583, Jardim do Mar - SBC/SP Fone: (11) 4330-4289 e-mails: ssvirgem@gmail.com / santissima@diocesesa.org.br Atendimento: Segunda a Sexta 08h às 12h e das 14h às 18h Sábado 08h30 às 11h e das 14h às 17h Redes Sociais: Facebook, Instagram e Youtube: paroquiasantissimavirgem Twitter: ssmavirgem

Secretaria:

EXPEDIENTE: Publicação Mensal da Paróquia Santíssima Virgem – DIREÇÃO: Padre Renato Souto. COORDENAÇÃO: Udemia L. S. Carvalho. JORNALISTA RESPONSÁVEL: José Neves S. Filho (MTB 54.336). CONSELHO EDITORIAL: Núcleo Revista - Pascom Santíssima. EDIÇÃO: Tom Lima. REVISÃO: Marta Guimarães. PROJETO GRÁFICO: DMS Editora Comunicação Integrada. DIAGRAMAÇÃO: Rodrigo Caserta. FOTOS: Pascom Santíssima. CAPTAÇÃO DE RECURSOS: Sônia Maria Catalani. TIRAGEM: 5.000 exemplares.

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PALAVRA DO PADRE

REAPRENDENDO A CONVIVER EM FAMÍLIA Tempo favorável para investir na intimidade com Deus

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ão muitas as orientações da Palavra de Deus, que nos motivam refletir sobre o nosso agir. Devemos ser santos como o Pai Celeste é santo, e sabemos que a santidade se alcança em pequenos gestos, na jornada da vida. A humanidade vive uma quarentena causada por uma pandemia. Temos que fazer deste período, um tempo favorável para investir na intimidade com Deus, de olhar para dentro de nós, limpar o coração e viver o nosso melhor! Por esse motivo, convido você a ir além da leitura das sábias e santas palavras do nosso querido Papa Francisco, convido-o a viver estas palavras: “A gratidão é um sinal de boa educação, mas é também um distintivo do cristão” (...) “A viver plenamente e sem hesitação a nossa adesão ao Senhor. Jesus pede aos seus discípulos que levem a sério as exigências do Evangelho, mesmo quando isto requer sacrifício e esforço” (...) “O primeiro pedido exigente que Ele faz àqueles que O seguem é que coloquem o amor a Ele acima dos afetos familiares. Ele diz: ‘Quem ama o pai ou a mãe, (...) o filho ou a filha mais do que a mim, não é digno de mim’”. O Papa nos chama a atenção para algo singelo e puro, mas que também pode se tornar motivo de queda quando não vivido segundo o coração de Deus, que é o amor de família! “Jesus não pretende certamente subestimar o amor

pelos pais e filhos, mas sabe que os laços de parentesco, se forem postos em primeiro lugar, podem desviar-se do verdadeiro bem. Vemos algumas corrupções nos governos. Elas ocorrem porque o amor pelo parentesco é maior que o amor pela pátria e eles colocam os parentes no comando. O mesmo com Jesus: quando o amor é maior que Ele, não é uma coisa boa. Todos nós poderíamos dar muitos exemplos a este respeito. Sem mencionar as situações em que os afetos familiares se misturam com escolhas opostas ao Evangelho. Quando, por outro lado, o amor pelos pais e filhos é animado e purificado pelo amor ao Senhor, então torna-se plenamente fecundo e produz frutos do bem na própria família e muito para além dela” Busquemos não desperdiçar o tempo, precisamos saber viver com integridade e honestidade os relacionamentos. Saber respeitar e enxergar os limites de cada um. Precisamos ser solidários, caridosos e retos em nossas ações, só assim seremos santos em famílias! Que a Sagrada Família de Nazaré abençoe as nossas Famílias! Padre Renato Souto

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PASTORAL

ENTREVISTA PASTORAL DOS COROINHA E CERIMONIÁRIOS Servos por amor, servir na presença do Senhor Por Udemia Carvalho - Advogada

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m entrevista com Dora Campos, da coordenação da pastoral, fomos conhecer um pouco mais deste interessante trabalho com crianças, adolescentes e jovens, no serviço do altar. Dora nos conta que foi convidada em agosto de 2015 para ser auxiliar da coordenação e em abril de 2017 assumiu a pastoral, cuja coordenação, hoje, é composta por dois casais. O grupo tem 30 coroinhas e 15 cerimoniários sendo que 20 coroinhas e 8 cerimoniários estão sendo preparados. O curso para novos cerimoniários continua uma vez por semana, menos a parte prática, que ficou para o retorno presencial das atividades pastorais. A escolha do nome Servos por Amor, é porque servir é um ato de amor e de renúncia. Quem serve não pode querer ser destaque no presbitério, mas ser bons servos para que Jesus Cristo seja sempre o centro da Celebração Eucarística. Sua função ajudar o padre durante a missa, para que ele possa presidir com tranquilidade. Dora explica que a rotina normal, antes da pandemia, constava de um plano anual das atividades. Neste ano, em 15 de fevereiro, ainda se conseguiu realizar o retiro na Casa Santa

Clara, um dia incrível de muito aprendizado e partilha. Tínhamos, ela diz, reuniões de formação mensais, ação de caridade e solidariedade, piquenique e um acampamento, chamado Acampadentro, além de vários momentos de confraternização com as famílias. Conquistamos um programa quinzenal na Web Rádio Santíssima Virgem. Com a pandemia, ela explica; estamos nos reunindo, uma vez por semana, para rezar com uma família que prepara o momento de oração (Terço da Misericórdia, o Santo Rosário e reflexões) para o crescimento do grupo. Nós recolhemos alimentos que as crianças gostam de comer e levamos para serem juntados nas cestas básicas que são entregues para as famílias carentes. Toda semana temos feitos “lives”. Os servos e um convidado falam sobre um tema escolhido por eles e aprovado pela coordenação. Eis algumas “lives” já realizadas: Eucaristia, Caridade, Acolhida, Ansiedade na pandemia, dentre outras. Elas podem ser vistas no Instagram @amorporservos. Criamos a Sexta Musical onde se postam músicas escolhidas pelos servos nos stories do Instagram do grupo. É uma forma de usar as tecnologias para favorecer a comunicação estes tempos de distanciamento. Conclusão Sabemos que, para Deus, cada coisa tem o seu tempo (Ecle 3:1-17), diz Dora. Que Deus nos ilumine para viver este tempo com sabedoria. As crianças estão vivendo uma época que as marcará: acordar e ter a família em casa durante tanto tempo. As crianças e jovens, tem tantas atividades no dia a dia, que viviam mais fora de casa do que dentro dela, por isso, este é um tempo de aprendizado. Se por um lado, pensar que estamos “trancados” em casa por conta de um inimigo invisível, o vírus da Covid-19, é sufocador; por outro lado, estarmos em família, pilar do mundo e ter a possibilidade de resgatar nossa convivência familiar é libertador.

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IGREJA NO MUNDO

O VERDADEIRO SENTIDO DA AMIZADE É possível ter um milhão de amigos? Por Marcelo Artioli - Administrador

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mizade! Como é bom ter amigos, não é verdade? A palavra “amigo” é sagrada, embora tenha sido banalizada. São João Paulo II disse que “Cristo é o maior amigo e, simultaneamente, o educador de toda a amizade autêntica”. Se Ele é um educador, pode nos ensinar como descobrir quem são nossos verdadeiros amigos. Não é difícil descobrir, basta pegar a Bíblia e abrir em João 15, 15b: “Tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer”. Mas será que alguém pode ter um milhão de amigos? Teria tempo para todos eles? Ainda que fosse nas redes sociais, conseguiríamos responder tantas mensagens? Será que se poderia ter intimidade e sentir-se a vontade para revelar seus problemas e conquistas para tantas pessoas? Com certeza não! O significado da palavra amigo é: “Aquele que ama, que demostra afeto, amizade”. Deus mostra que a amizade tem muito valor, nela cada um se preocupa com o outro e ambos são beneficiados. Encontramos na Bíblia o que uma boa amizade oferece. União: amigos próximos se tornam irmãos, partilhando experiências, alegrias e tristezas (Sl 133, 1); Segurança: Amigos protegem e defendem uns

ao outros nas horas de dificuldade (Ecl 4. 10-12); Alívio: Quando estamos sofrendo ou passando dificuldades, são os amigos que consolam e ajudam (Pr 17, 17); Força: Amigos nos encorajam e nos motivam a continuar a lutar (Pr 27. 17); Sabedoria: Entre amigos podemos pedir conselhos e ver outras perspectivas, que nos ajudam a crescer (Pr 27. 9) e; Correção: Um bom amigo sabe quando nos dizer a verdade e nos repreender, para o nosso próprio bem (Pr 27. 5-6). Na Palavra de Deus, não há fingimento de que existam amizades perfeitas. Todos cometemos erros, mas o amor que existe na amizade supera os problemas e nos ajuda a perdoar. A amizade é um bem precioso que devemos valorizar. Ter amigos é muito melhor que viver sozinho e isolado de todo o mundo. Dentre todos, “Jesus é nosso melhor amigo”. Ele nos ama tanto que morreu por nós! Esse é o maior exemplo de amizade (Jo 15. 12-13). Quando cremos em Jesus e o seguimos, somos contados entre seus amigos, com todas as bênçãos que essa amizade traz. Portanto meus amigos de fé, vamos seguir a Palavra de Deus, amar a nossa família, regar as amizades que temos e procurar agir sempre com a verdade, com amor e afeto entre nossos irmãos e a quem precisar de nós

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Referências: “Respostas Bíblicas” / “Canção Nova”

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TOTUS TUUS MARIE

QUARTO E ÚLTIMO DOGMA: A ASSUNÇÃO DE MARIA “Nossa Senhora não morreu, voltou para casa” Por Tom Lima - Cristão leigo

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omo estamos vendo desde abril, a Igreja proclamou quatro dogmas marianos. Aos tempos antigos pertencem os dogmas da Maternidade Divina (Mãe de Deus) e da Virgindade Perpétua. Estes dois dogmas, estreitamente ligados entre si, estão inseparavelmente unidos à fé em Cristo. Nos tempos recentes, foram definidos os dogmas da Imaculada Conceição e da Assunção. Hoje abordaremos o último dogma: A Assunção de Nossa Senhora ao Céu. Esta crença é uma das mais antigas na Igreja. Há mais de 1500 anos, os fiéis festejavam este privilégio concedido à Santíssima Virgem, de ter sido elevada ao céu em corpo e alma, logo depois da morte. Finalmente, em 01/11/1950, o papa Pio XII na Bula “Munificentissimus Deus”, declara a Assunção Corporal de Maria que, terminado o curso de sua vida, é elevada, em corpo e alma, à glória celestial, porque, por privilégio singular, venceu o pecado com a sua cooperação imaculada e não estava sujeita à lei de deterioração do sepulcro, nem precisava esperar a redenção do seu corpo até o fim dos tempos. Maria não é Deus, então, diferente de Jesus que ascendeu ao céu por suas próprias forças - chamamos Ascenção, Maria foi elevada ao céu - o que chamamos Assunção. Frei Sebastião Benito Quaglio costumava dizer que “Nossa Senhora não morreu, voltou para casa”. Deus enviou seu Filho e o quis nascido de mulher. Maria foi esta mulher escolhida antes da fundação do mundo para isto, por isso não morreu, foi levada de volta de onde havia sido tirada: o seio de Deus. Maria foi assunta ao céu. No coração de Maria, Deus misturou-se conosco, dando-nos uma natureza divina, tornando-nos filhos em Nossa Senhora, ao mesmo tempo em que Ela se tornava Mãe de Deus. Maria não é um acessório da fé cristã, é corredentora da salvação. Jesus ressuscitado era o mesmo Jesus pregado na cruz, viveu com os discípulos mais 40 dias, falou com eles, comeu com eles. Seu corpo ressuscitado foi transformado, não estava mais preso ao tempo, à matéria e ao espaço. Este mistério também é reservado para cada um de nós.

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Este dogma quer nos mostrar que a morte não prevalece sobre a vida, pois Maria, plenamente humana, venceu a morte e, portanto, abriu a porta dos céus para nós. Maria tornou-se um modelo de caminho a seguir: dizer sim a Deus, acolher Jesus, segui-lo como discípulo e proclamar a sua Palavra. Assunta ao céu, Maria experimentou, em plenitude, a comunhão vivida na Terra com Deus na pessoa do seu filho Jesus. Os dogmas de fé da Igreja são categóricos, ou seja, a Igreja afirma terminantemente este fato e, portanto, não deve haver dúvidas sobre isto para os católicos.

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Fonte: Homilias dos padres na Paróquia Santíssima Virgem


FÉRIAS... PARA ONDE IR? Quando a mala não fecha ou ... a reserva está esgotada

Por Ducarmo Paes - Escritora

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uando olhamos o calendário e enxergamos círculos em algumas datas, logo nos encantamos com aquelas demarcações que assinalam as férias tão desejadas. Folhetos de agências de viagem deixam o olhar colorido, pulando de um lado para outro, no intuito de uma escolha perfeita para um momento tão especial e merecido. Praia ou montanha? Frio ou calor? Campo ou cidade? O refúgio físico não é mais importante que o refúgio da alma que clama por um descanso longe das tribulações do dia a dia, dos compromissos, dos horários demarcados. Enfim, há um despojamento das próprias vestimentas para, de repente, ficar irreconhecível, ser anônimo por um tempo determinado ou como se costuma dizer: trocar a roupa da alma. Mas... tem uma pontuação que não gostamos muito de ver, a reticências... De repente ela vem interromper tudo que foi sonhado, tudo que foi planejado e a folhinha do calendário não foi trocada, o tempo parou, a porta fechou, a reserva esgotou e o zíper da mala emperrou. A tão sonhada “férias” tiveram que ser reinventadas. O lugar escolhido nunca esteve tão próximo: a própria casa que, apesar da paisagem intimista, traz o sentimento de perda num espaço tão conhecido. Perdidos por não achar a saída de um acontecimento inédito e totalmente desconhecido, que modifica a história de todos nós. Férias que não estavam no calendário, que não foram planejadas, mas que ficarão na história com muitos adjetivos: boas, ruins, divertidas, criativas, agradáveis, enfim diferentes. Peço licença para copiar o grande escritor Augusto Cury: Não coloque um ponto final nessa história, coloque apenas uma vírgula, para que ela possa ter continuidade assim que tudo passar. E assim, aquelas férias tão esperadas, ...

MEUS AVÓS NÃO FAZEM BOLINHOS DE CHUVA Que não se perca o vínculo afetivo dos avós e seus netos.

Por Kátia Aviles - Analista Pleno

QUAL A PRIMEIRA COISA QUE LEMBRAMOS quando pensamos em nossa infância? Muitos com certeza se lembram da casa dos seus avós. Eles têm sempre as melhores histórias e lembranças do nosso passado, e é sempre muito bom ouvilos. Dizem que ser avo é amar com açúcar, é amor em dobro e faz muito bem para os netos. Após serem pais, com toda a responsabilidade de educar seus filhos, os avós se veem agora na posição de serem apenas avós, sem a responsabilidade de educar. Mas, com vida moderna, como são os avós atualmente? Será que ainda são aqueles que imaginamos de cabelinho branco, sentados em sua cadeira de balanço, contando histórias para nós, ou hoje temos um novo cenário? A verdade hoje é muito diferente! Hoje, muitos avós trabalham fora e têm uma vida social mais agitada, fazem academia, e até mesmo faculdade da terceira idade, onde ficam atualizados sobre vários assuntos. Diante desse novo cenário, os avós que antes estavam mais disponíveis para ajudar no cuidado com os netos, enquanto seus pais trabalham fora, hoje também são ocupados com tanta coisa. Então, faz-se necessário um ajuste em suas atividades para não se perder o vínculo afetivo com os netos. Segundo o calendário católico, no dia 26 de julho, comemoramos o Dia dos Avós. A escolha desse dia tem a ver com a comemoração da Festa de Santa Ana e São Joaquim, os pais de Nossa Senhora e, naturalmente, os avós de Jesus Cristo. Certamente é uma data bonita para ser comemorada, lembrada e celebrada. Vamos usar este dia como “gancho” para nos lembrar de abraçar nossos avós e demonstrar todo o carinho e amor que sentimos por eles. E quem sabe, eles lhes façam uns bolinhos de chuva? Se não o tivermos mais, perguntemos aos nossos pais como eles eram, seus nomes, quem sabe contar alguma história sobre eles...

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Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-44930392 https://segredosdomundo.r7.com/dia-dos-avos/

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A POBREZA QUE EDIFICA

Pequenos gestos de amor, repetidos muitas vezes, transformam as pessoas Por Tom Lima - Cristรฃo Leigo

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É muito comum se ouvir dizer que este mundo está perdido, que o mal está presente em todas as coisas e pessoas. Se é verdade que o mal está disperso pelo mundo, à espreita para pôr-se em prática, também é verdade que o bem multiplica-se silenciosamente, creia nisso. “Quando tudo parece acabado, quando nos vem a tentação de crer que nada mais tem sentido, surge a bela notícia trazida pelos passos velozes de Jesus, caminhando entre nós. É Deus que veio para realizar algo novo, arregaçou as mangas e nos trouxe liberdade e consolação; o mal não triunfará para sempre, há um fim para a dor”. (Papa Francisco, Vaticano 15/12/2016) Para que o mal não triunfe, é preciso que o bem seja feito, o tempo todo. Temos que abandonar a solidariedade do fingimento, onde se faz de conta que ajuda, eventualmente, numa situação de tragédia. Não é que não tenha valor, mas dessa forma, constrói-se um pilar de bondade sobre a areia, baseada em rótulos e alienação. A solidariedade verdadeira é pessoal e intransferível. Uma maneira de não se envolver é ser solidariedade grupal, quando se entrega a “alguém”, que você não tem a menor ideia de quem seja, a tarefa de fazer o bem por você. Não! O amor, como de uma criança, é o que Jesus espera de nós. Se os seus atos de bondade não lhe servirem para sua própria edificação, acredite, não servirá para ninguém. O amor que Jesus espera de nós, aprende-se no dia a dia, constrói-se lentamente. Não nasce pronto, depende de nós para crescer e dar os frutos que dele se espera. Jesus ensina pacientemente o caminho do amor e da salvação, partilhava a caridade, a humildade, o serviço, tinha compaixão pelos que amava, tinha palavras de conforto e dizia que, se estivéssemos cansados, ele nos aliviaria. Assim também temos que ser com quem precisa de nós. Nosso “fazer o bem” deve ser carregado deste ensinamento de Jesus. Se alguém cria coragem e se aproxima de nós, devemos acolher com respeito, olhar nos olhos, ver do que ele precisa e como se pode ajudá-lo. Vencer os obstáculos humanos e “estender a mão”. Jesus não tinha nojo dos pobres e doentes que cruzavam com Ele, antes, sempre lhes tocava. Jesus, que é Deus perfeito e puro, não teve “nojo” de nós e encarnou-se na nossa carne impura, santificando-a, tornando-nos templos vivos do Espírito Santo. Aprendamos da humildade e da disponibilidade de Maria. Como Ela, saiamos ao encontro daqueles que mais precisam, que estejam mais fracos do que nós, que se despojaram da vergonha para nos pedir alguma coisa. Estejamos, como Maria, disponíveis para os imprevistos da bondade de Deus, e do seu amor. Nunca estaremos prontos, mas Deus espera o nosso “sim”, a nossa disponibilidade de nos deixar ser moldados por Ele, de agora até a eternidade, pedacinho por pedacinho até que sejamos puro amor. A caridade edifica, porque é o caminho para a salvação. Ao renunciar a algo - bens materiais ou nosso tempo - e partilhar com quem precisa, acabamos por encontrar o que procuramos, desesperadamente, a vida inteira: o segredo da verdadeira felicidade. Nunca vai ser dispor de tudo o que tem ou faz, mas ser generoso, qual seja, renunciar a certas coisas e oferecer a quem precisa, no momento exato em que ela precisa. Do bem feito com amor, não se espera retorno,

é feito para quem precisa. Nunca será o bem que convém. Nosso exemplo é Jesus de Nazaré. Deus nos conhece e às nossas fraquezas, nem espera tanto de nós, mas que saibamos olhar o irmão sofrido e abandonado e ter compaixão dele. Um pequeno gesto de amor, repetido muitas vezes, tem o poder de transformar as pessoas. Cada um destes gestos em prol dos pequenos de Deus deste mundo será reconhecido e determinante para a nossa salvação. Portanto fazer o bem é necessário e urgente, tem que ser feito agora. Fazer o bem, amar sem esperar nada em troca, isto é o que dá sentido as nossas vidas. Parte de nossa vida tem que ser gasta para fazer o bem, gratuitamente, o bem pelo bem, o amor pelo amor. Nunca devemos esquecer que o mandato de Jesus foi: Ama o teu irmão como a si mesmo, portanto, é pessoal sim! Ama o seu irmão, seja caridoso com seu irmão, seja solidário com seu irmão, pratica a gentileza com seu irmão. Lembremos que, mesmo um simples sorriso só gera o seu efeito confortador quando o outro precisa dele, depois são só músculos remexendo. Conclusão Após todas estas considerações, resta voltar ao título deste artigo: “A pobreza que edifica” para compreender isso na realidade de nossas vidas. Se uma pessoa está em dificuldades, ela necessita de mais demonstrações de respeito de nossa parte do que as pessoas em situação normal. Ainda mais respeitoso, mais cuidadoso, mais escrupuloso devemos ser quando um amigo que, vencendo a resistência natural de se expor, vem lhe pedir ajuda! Façamos o bem com discrição. Deus tudo vê. Não devemos expor ainda mais a pobreza ou a necessidade do outro. O respeito é a primeira expressão de amor, sem respeito não há nada e o nosso gesto não terá valor algum. É ter a atitude de exercer a compaixão, ou seja, olhar o sofrimento do outro e nos mover em sua direção para ajudá-lo. Isto é dar um passo à frente. É momento de quebrar paradigmas: “Mas se você̂ dá dinheiro e a pessoa vai usar para beber na primeira esquina! Pois que beba! Se você deu, o dinheiro é dele. É uma questão de respeito ao ser humano e à sua liberdade. É ele quem vai descobrir quando fazer diferente. Aprendamos que, entre as causas da pobreza, a principal não está nos pobres. Está na nossa falta de percepção sobre a pobreza. Com a atitude de Cristo, a pobreza edifica o nosso sentido de vida. Deixemos Jesus “trabalhar” em nós, mexer com a nossa vida. Vamos descobrir que ser pobre diante de Deus é o maior tesouro que pode ter. Fazer o bem será algo tão normal, que o faremos sempre e em todo lugar. Texto autoral, inspirado parcialmente em homilias dos padres da paróquia.

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ENTREVISTA COM A CANTORA CLAUDIA MARQUES Se cantar e não estabelecer uma ponte entre a canção e o céu, é melhor calar Por Elisabete Carvalho - Assistente Administrativa

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uem não se emociona ao escutar essa bela voz cantando nas missas em nossa paróquia? Pois é, vamos conhecer um pouco sobre quem é a dona dessa voz. Claudia Marques, além de agraciada com este dom transformado em talento, é mãe de três crianças, grata pela família e por tudo que Deus lhe permite viver. Tem a fé como escudo, crendo que o amanhã a Deus pertence e cantar é sua essência para a felicidade. Aos doze anos já cantava no Grupo de Oração da Capela São Francisco, a antiga sede da Rádio da Milícia da Imaculada. Daí não parou mais e canta por onde Deus a levar, dizendo que, enquanto tiver um sopro, cantará com a vida, o amor de Jesus. Nos fala com carinho de sua passagem pelo ministério orante Frutos da Promessa, como um presente divino que durou nove anos. Juntos combatiam com o fervor da fé nas missas por cura e libertação na Pa-

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róquia Nossa Senhora de Fátima onde o padre Renato era pároco na época. Hoje, Claudia faz parte da nossa Pastoral da Música, nos ministérios Servos do Santíssimo nas missas por cura e libertação das quintas-feiras as 19h30 e aos domingos na missa das 17h no ministério Mãe Gloriosa e se diz muito feliz. Tem clara noção de que a música se torna uma ponte entre a assembleia e Deus, por isso leva muito a sério seu ministério de cantar. Ser católica, servir à Cristo e poder ser uma peça deste corpo santo que é ser Igreja é a estrutura da sua vida. Repete sempre uma frase em suas orações em cada servir: “Senhor, que ao levantar a minha voz para cantar, que seja o meu coração o primeiro a ser transformado e onde a minha voz chegar que chegue primeiro a Tua Graça”. Ela diz que, se for para cantar e não estabelecer essa ponte entre a canção e o céu, prefere calar-se. Instada a dar uma dica de um louvor preferido, ela sugeriu o que tem ouvido bastante devido ao momento em que estamos vivendo, de dar novo significado à a vida. É a música Girassol da Priscila Alcântara. Claudia amadureceu, aprimorou, evoluiu e ousou no sonho de unir o seu trabalho ao que mais gosta de fazer, cantar. Sim, a empresa “Cantando a sua História” nasceu da fé e do amor e hoje já está há dez anos no mercado de trabalho, sendo especializada em casamentos, onde se contam histórias de amor em forma de canção. Seguramente é um pedaço do seu coração.


CULTURA, CONHECIMENTO E ESPIRITUALIDADE

Cultura: produção literária, intelectual e filosófica, valores universais Por Rebeca Lima - Jornalista.

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íngua, religião e alta cultura são os únicos componentes de uma nação sobrevivem à sua história, vista no tempo longínquo. Por Alta Cultura, devemos entender a valiosa cultura literária, intelectual e filosófica de uma nação. Estes são valores universais, que, por servirem a toda a humanidade e não somente ao povo de sua origem, fazem que sejam lembrados e admirados (ou não) por outros povos. Nenhum povo ascende ao poder econômico e político para depois se dedicar aos interesses superiores. O inverso é que é verdadeiro: a afirmação das capacidades nacionais naqueles três domínios - língua, religião e alta cultura - antecede as realizações político-econômicas de um povo. Assim foi com os franceses, com os ingleses e com os alemães, na Europa e com os americanos também. Foram fortes como centros de grande produção cultural e intelectual, antes de serem poderios econômicos. Já Espanha e Portugal alcançaram a riqueza da noite para o dia, mas não possuíam poder intelectual e cultural e foram relegados à periferia Desde sempre, a palavra “cultura” já remete, na mente do público, a uma ideia, senão equivocada, ao menos incompleta. Cultura, no Brasil, significa antes de tudo “artes e espetáculos” - e estas, por sua vez, se resumem a dar muito dinheiro aos que produzem, divertir e, muitas vezes, servir de caixa de ressonância para a propaganda política (grandes shows para campanhas políticas). Na verdade, a alta cultura, de que estamos falando cultura literária, intelectual e filosófica - deveria tornar as pessoas mais inteligentes, mais sérias, mais adultas, mais responsáveis por suas ações e palavras. Claramente não é dessa cultura (apenas diversão) que estamos falando. Queremos que a cultura nos ajude a discernir o que é importante do que é irrelevante, isto demonstra a nossa inteligência. O que queremos que seja ensinado aos nossos filhos? Se eles não desenvolverem um raciocínio real do conhecimento e do intelecto, nada poderá fazer, senão patinar em falso em cima de equívocos. A cultura atual, impregnada na nossa sociedade, nos dá apenas um quadro de ângulos para que os consideremos. Acabamos confiando nos canais jornalísticos como fonte básica e única de informação e conhecimento, o que pode estar nos enganando ou alienando, independente de terem qualidade ou não, pois nos levam a olhar todas as coisas sob um único ponto de vista. Deveríamos nos debruçar sobre a literatura e a produção intelectual para conhecer a história mundial e poder comparar as experiências feitas pelos povos. A partir daí, construir nossas próprias visões de mundo, poder tomar nossas decisões estratégicas, sempre baseados, em última instância, na Palavra de Deus, que nos guia para um caminho seguro do amor, da verdade e da vida digna para todos.

OS BONS SENTIMENTOS NOS FORTALECEM E ENRIQUECEM! Deixe o aroma do orvalho e a essência da compaixão fluir...

Por José Neves - Jornalista e Pesquisador

TRIUNFANTE! É, apesar de tudo que estamos passando, seguimos no amor e na alegria, porque “todos os dias ele mostra bondade e empresta, e sua descendência é abençoada” (Sl 37,26). O perfume matinal é acompanhado das gotas de orvalho que refrescam a doce essência do dia. O sol que reina, aquece e nos alimenta no processo de fotossíntese das obras de Deus. Com fé, aos poucos, retomaremos ao convívio social. Que esse período que passamos no isolamento social tenha sido de reconstrução do nosso Eu, uma lapidação do nosso modo de ser humano. O cenário caótico que fomos levados a viver, conforme as exigências das normas de saúde pública, tinham a função de que ficássemos todos protegidos. Neste tempo, a oração e a meditação foram importantes porque nos deram forças para que os dias não fossem ainda mais tristes. A compaixão e o amor que Nosso Senhor Jesus Cristo tem por nós e nos ensinou, se fez presente a cada amanhecer no aroma do orvalho matinal. As circunstâncias da pandemia podem abalar as estruturas. Sim! Mas não a nossa Fé! Nossa perseverança traz vitalidade e força para aguardar a chegada dos novos dias, que, esperamos, serão azuis, estrelados e harmoniosos, porque a compaixão dá a sustentação para o amor infinito. Em Gênesis 43,16 lemos: “Leve estes homens para minha casa, porque, eles vão almoçar comigo”. José (do Egito) expressa extrema compaixão ao reencontrar inesperadamente seus irmãos, não retribuindo com rancor o que eles tinham feito com ele. Controlou seu estado emocional mostrando uma sabedoria extraordinária e uma bondade imensa para com eles. É neste ensinamento de amor que, dentro do possível, devemos imitar a atitude de José. Cultivando e praticando a compaixão, deixando que o amor conduza a situação e aos poucos as coisas vão se ajustando, tal como acontece lindamente com as estações do ano, que trabalham unidas para um único e fraternal momento: deixar o ambiente harmonioso para o usufruto de todos. Assim também nós, somos guiados pela essência da compaixão que nos fortalece e refresca como a gota no orvalho.

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DO PENSAMENTO AO SENTIMENTO E À AÇÃO Somos muito mais do que pensamos e sentimos ser, e do que fazemos!

Por Alex Souza - Professor e Personal Trainer Especialista em Longevidade; Bacharel e Licenciado em Educação Física; Pós-graduação em Fisiologia do Exercício no Envelhecimento; Membro da Sociedade Brasileira de Personal Trainers; Mentor do Grupo Exercício e Fé e Mentor da Liga da Longevidade.

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mecanismo essencial para viver uma vida diferenciada e saudável é entender como funciona certas dimensões preponderantes do ser humano: seus pensamentos, seus sentimentos e suas ações. Para atingir esse tipo de vida, cientistas advogam que as pessoas possuem mais capacidade de aprendizado ao longo da vida e desenvolvimento cerebral do que se esperava(1). Ou seja, somos muito mais do que pensamos e sentimos ser, além do que fazemos. Em primeira instância, o pensamento, é a percepção do mundo por meio de um processo mental. É um recurso de aprendizagem e conscientização do próprio ser e de suas ideias. As células do nosso organismo se alimentam do mesmo teor dos nossos pensamentos(2). Já o sentimento é uma disposição mental, isto é, ele é a manifestação do corpo e da mente decorrente de uma decisão. Cada sentimento possui uma frequência específica. Eles devem estar alinhados a linguagem do entusiasmo e do amor(3). E a ação, não menos importante, requer uma intenção e um movimento em determinada direção, que será dependente de certas circunstâncias. É necessário que façamos um gesto e um movimento que manifeste sempre a verdade(4). Essas três dimensões esbarram na qualidade da percepção do mundo. Ao percebê-lo de forma positiva, um estímulo positivo acontece. Ao percebê-lo de forma negativa, um estímulo negativo também acontece. A espiritualidade surge para equilibrar essas dimensões. O contato com Deus, a energia suprema do universo nos revela, intuitivamente, soluções para os problemas diários;

nos dá coragem para enfrentar o novo em nossas vidas; o desapego que criamos às coisas e às pessoas; nos acalma diante de um conflito e nos ensina novos caminhos para a felicidade(5). Portanto, pense, sinta e tenha ações saudáveis diariamente.

Referências 1. DWECK, C. S. Mindset: the new psychology of success. Ballantine Books, 2006. 2. DE LUCCA, J. C. Sempre melhor. Interlítera, 2014. 3. COELHO, P. O Alquimista. Sextante, 2011. 4. COEN, M. A sabedoria da transformação: reflexões e experiências. Planeta, 2014. 5. CAIRO, C. Linguagem do corpo: A cura pelo Amor Cairo, 2016.

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Paróquia Nossa Senhora de Fátima


CAMINHOS SAGRADOS

SANTUÁRIO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - PADRE REUS Sinais da força do culto ao religioso estão em todo o lugar Por Marta Guimarães - Agente de Viagens

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Santuário Sagrado Coração de Jesus - Padre Reus foi construído entre os anos de 1958 e 1968 em São Leopoldo. Foi inaugurado oficialmente em 1970 e é considerado um dos principais pontos de turismo religioso do Rio Grande do Sul. A sua imponente fachada tem 14 metros de altura e 32 de largura e apresenta em mosaico, um gigantesco painel apocalíptico de 185 m2, um dos maiores do mundo. Está localizado junto ao túmulo do Padre Reus, motivo pelo qual atrai muitos visitantes. Foi construído graças à crescente afluência de romeiros ao túmulo do Padre Reus. O santuário recebe anualmente mais de 1,5 milhão de peregrinos e devotos. O culto popular ao Padre João Batista Reus e a fé depositada em sua imagem surgiram após sua morte, em 21 de julho de 1947, independentemente de suas revelações místicas, que até então não eram conhecidas. Os sinais da força do culto ao religioso estão em todo o lugar no Santuário, desde a imponência do próprio espaço, até o fluxo incessante de romeiros, que se deslocam até o local para pagar promessas por graças alcançadas e depositar flores junto ao seu túmulo; O padre nasceu em 10 de julho de 1868, em Pottenstein na Alemanha. Aos 26 anos, ele decidiu ingressar na Companhia de Jesus, foi ordenado sacerdote em 30 de julho de 1893 e ao término de sua formação como jesuíta foi destinado a trabalhar no Brasil. Aqui foi pároco nas cidades gaúchas de Rio Grande, Porto Alegre e São Leopoldo, onde ficou conhecido por sua piedade e devoção. Por muitos anos, foi professor de teologia e orientador espiritual no Colégio

Cristo Rei, em São Leopoldo. Durante sua vida escreveu diversos livros religiosos. Seu Diário Espiritual e Autobiografia revelam uma alma singular e mística. O seu Curso de Liturgia, em três edições, foi um manual que, durante os anos antes da reforma da liturgia pelo Concílio Vaticano II, formou gerações de padres no amor à liturgia da Igreja. Por conta dos milagres e dos fenômenos místicos que lhe são conferidos, ao falecer, em 21 de julho de 1947, já contava com fama de santidade. Em 1958 teve início o seu processo de beatificação, que perdura até hoje.

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Fonte: www.jesuitasdobrasil.com

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Parรณquia Nossa Senhora de Fรกtima


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