HORÁRIOS DE MISSAS
OUTRAS ATIVIDADES PASTORAIS
TODA SEGUNDA-FEIRA das 19h30 às 21h30 - Escola Popular de Teologia para leigos, turma 2º Ano sala 1. das 19h30 às 21h30 - Terço dos Homens. TODA 2ª SEGUNDA-FEIRA das 19h às 21h - Reunião do Grupo de Apoio Alzheimer - Pastoral da Saúde. TODA 3ª SEGUNDA-FEIRA das 15h às 16h - Mães e Madrinhas Orantes pelos Sacerdotes. TODA TERÇA-FEIRA Grupo de Oração Santíssima Virgem (após a missa até as 22h) 20h30 - Encontro com dependentes químicos e seus familiares - Razão de Viver. das 19h30 às 21h30 - Escola Popular de Teologia para leigos turma 1º Ano Sala 1. TODA QUARTA-FEIRA das 14h às 16h30 - Grupo de Oração Imaculada Conceição. das 14h às 17h - Grupo Arte com Alegria - Atividades de artesanato.
MISSAS DOMINICAIS: Sábado: 18h30 - Missa pelas famílias Domingo: 07h - Missa 08h30 - Missa pelas crianças 09h - Missa celebrada na Capela do Cemitério da Vila Euclides 10h30 - Missa pelos jovens (transmitida ao vivo pela Santíssima TV - Youtube) 17h - Missa com interpretação de Libras (no 1º domingo em Ação de Graças pelos Adoradores) 18h30 - Missa pelas famílias SEGUNDA A SEXTA-FEIRA: 12h - Missa pelos trabalhadores (30 minutos) 19h30 - Missa diária (na 1ª sexta-feira do mês, missa dedicada ao Sagrado Coração de Jesus) TODA QUARTA-FEIRA: 19h30 - Missa pelas vocações (na última quartafeira do mês, pela saúde)
TODA QUINTA-FEIRA das 19h às 22h - Ministério Infantil Jovens Sarados, Pré-Catequese com crianças de até 5 anos durante a missa.
TODA QUINTA-FEIRA: 19h30 - Missa por cura e libertação (transmitida ao vivo pela Santíssima TV - Youtube)
TODO SÁBADO 9h - Batizado. das 17h às 19h30 - Formação de Pais e Padrinhos para o Batismo. das 16h às 18h - CJC - Comunidade de Jovens com Cristo - Encontro do grupo com louvor e pregação. das 20h às 23h30 - Missão Jovens Sarados: Rosário, louvor, pregação, oração e convivência.
1º e 4º SÁBADO: 8h - Missa pelas famílias assistidas pela Pastoral da Caridade (Franciscanos) TODO DIA 8 DE CADA MÊS (EM DIAS DE SEMANA): 08h30, 12h e 19h30 - Missa em louvor à Nossa Senhora
TODO 1º e 3º SÁBADOS das 15h às 16h - Visita a Enfermos - Apostolado da Oração. TODO 2º SÁBADO 15h - Grupo CriarTe - perseverança das crianças e adolescentes. TODO 2º e 4º SÁBADOS das 8h às 12h - Atendimento e entrega de cestas básicas às famílias cadastradas - Pastoral da Caridade – Grupo Franciscanos. TERCEIRO SÁBADO das 10h30 às 11h30 - Celebração da Palavra na Residência Primavera (Casa de Idosos). das 16h às 17h - Pastoral da Saúde Visita aos enfermos no Hospital São Bernardo TODO DOMINGO das 10h às 12h - Ministério Infantil Jovens Sarados Pré-Catequese com crianças até 5 anos durante a missa das 15h às 17h - Estudo bíblico com jovens e adultos surdos e formação de intérpretes na linguagem de sinais.
FUNCIONAMENTO DA IGREJA Adoração ao Santíssimo Sacramento Todos os dias: das 06h à 00h Secretaria: Av. Índico, 583, Jardim do Mar - SBC/SP Fone: (11) 4330-4289 e-mails: ssvirgem@gmail.com / santissima@diocesesa.org.br Atendimento: Segunda a Sexta 08h às 12h e das 14h às 18h Sábado 08h30 às 11h e das 14h às 17h Redes Sociais: Facebook, Instagram e Youtube: paroquiasantissimavirgem Twitter: ssmavirgem
EXPEDIENTE: Publicação Mensal da Paróquia Santíssima Virgem – DIREÇÃO: Padre Renato Souto. COORDENAÇÃO: Udemia L. S. Carvalho. JORNALISTA RESPONSÁVEL: José Neves S. Filho (MTB 54.336). CONSELHO EDITORIAL: Núcleo Revista - Pascom Santíssima. EDIÇÃO: Tom Lima. REVISÃO: Marta Guimarães. PROJETO GRÁFICO: DMS Editora Comunicação Integrada. DIAGRAMAÇÃO: Rodrigo Caserta e Lisley Oliveira. FOTOS: Pascom Santíssima. CAPTAÇÃO DE RECURSOS: Sônia Maria Catalani. TIRAGEM: 5.000 exemplares.
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PALAVRA DO PADRE
QUEM PODERIA IMAGINAR QUE SERÍAMOS OBRIGADOS A FREAR O RITMO DA VIDA? Para nós cristãos, é a chance de fazer uma releitura da vida!
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isolamento social, o distanciamento, a convivência familiar, as ações de higiene, as preocupações com a saúde física e mental, a fim de preservá-las, tornaram-se assuntos do nosso cotidiano que nos impele a uma efetiva mudança de atitudes. Para nós cristãos, não é só uma crise causada pelo Covid-19 na Saúde, mas sim, a chance de fazer uma releitura da vida! Estamos sendo convidados a dar um passo decisivo de maturidade na fé. Mas, o que significa isso, meus amigos? Significa buscar o Senhor, não mais a partir das nossas necessidades temporais e particulares, mas sim, a partir da Vontade Dele. O profeta Isaías nos fala: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (Is 55,6). Portanto, é buscar a Deus e com Ele viver a intimidade de Pai e Filhos. Unidos e reunidos em casa, somos a Igreja doméstica que vem se fortalecendo diariamente. Famílias estão orando e permanecendo juntas, as pessoas estão realizando gestos concretos de caridade, participando da comunhão espiritual, através dos meios de comunicação. Diariamente as famílias participam da mesa da Palavra, ou seja, podemos afirmar que a Igreja Doméstica foi elevada
no ranking de importâncias e de prioridades dos cristãos. Mas, cremos que essa crise; que freou o ritmo frenético de vida que colocava muitos irmãos na condição de invisíveis e marginalizados sociais, e colocava, muitas vezes, as nossas famílias em segundo plano; irá passar, e daí surgem perguntas: Seremos finalmente seres humanos melhores? Como manteremos a constância na vida espiritual? A dedicação diária da oração causada pela quarentena fez com que muitos descobrissem o papel da fé, e que ela precisa ser alimentada para dar o real sentido à vida. Quando tudo passar teremos que agir com sabedoria, para continuar a experienciar os pequenos milagres que o amor em família tem realizado diariamente e o mandamento do amor continuará sendo acolhido em nossas vidas! “Amaivos uns aos outros como eu vos tenho amado” (Jo 13:34). Neste mês de maio, mês de Maria, Mãe do Divino Amor, peçamos o dom de sermos perseverantes e atentos ao que Deus tem desejado para cada um de nós! Deus nos abençoe! Padre Renato Souto
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IGREJA NO MUNDO
A IGREJA VALORIZA O TRABALHO Mais importante: trabalhar na obra do Senhor Por Marcelo Artioli - Administrador
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ia 1º de maio, como todos sabem, comemora-se o Dia do Trabalho, no Brasil e em vários países. Do ponto de vista da Igreja, ela sempre valorizou e se preocupa com o trabalho e com os trabalhadores. Sempre o viu como de extrema importância, pois foi colocado pelo próprio Deus como meio de redenção. A Igreja também preocupando-se com as injustiças sociais, sempre levantou esta bandeira, sem nunca permitir confrontos, luta de classes e violência. Não devemos considerar o trabalho como um fim, e sim como um meio, como forma de sustento digno, sem deixar sua parte social e afetiva em segundo plano, mas equilibrado. “Existe um tempo certo para cada coisa: Tempo de nascer, tempo de morrer; tempo de plantar, tempo de colher” (Ecl 3,1-2). Exatamente por isso, não devemos deixar ocorrer a inversão de valores, que coloca o trabalho e o dinheiro acima da pessoa humana. O professor Felipe Aquino, estudioso da História da Igreja afirma que Deus, na criação, valoriza o homem,
dando-lhe inteligência e força, para que possa trabalhar e construir, colocando a sua marca na criação de Deus. Além disso, o trabalho leva o homem à redenção, ocupando-o de modo digno e respeitoso. No segundo ponto, mostra a relação direta do trabalho com a dignidade humana, pois o trabalho é a medida da dignidade. “O desemprego é uma grande chaga, já que o trabalho, é a chave da questão social”, diz São João Paulo II. O homem não pode ser escravo do trabalho, deixar que ele ocupe todo o seu tempo, em detrimento da sua própria vida e família. Há estudos que apontam que, no futuro, a jornada de trabalho será tão reduzida que o homem terá pelo menos duas atividades, uma para sua subsistência e outra para sua realização pessoal. Eu acredito que deveremos ter então, três atividades, sendo uma terceira, e a mais importante, trabalhar na obra do Senhor, seja nas pastorais da Igreja, seja fazendo o bem ao próximo. Como já ouvimos muitas vezes: enquanto houver pessoas passando fome, nas casas ou nas ruas, ainda temos muito a fazer!
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TOTUS TUUS MARIE
PRIMEIRO DOGMA: THEOTÓKOS, MARIA MÃE DE DEUS Ela é a “Mãe do Verbo encarnado, que é Deus Por Tom Lima - Cristão Leigo
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Igreja proclamou quatro dogmas marianos. Aos tempos antigos pertencem os dogmas da Maternidade Divina (Mãe de Deus) e da Virgindade Perpétua. Estes dois dogmas, estreitamente ligados entre si, estão inseparavelmente unidos à fé em Cristo. Nos tempos recentes, foram definidos os dogmas da Imaculada Conceição e da Assunção. Hoje abordaremos o dogma Theotókos: Maria Mãe de Deus. A contemplação do mistério do nascimento do Salvador tem levado o povo cristão não só a dirigir-se à Virgem Santa como a Mãe de Jesus, mas também a reconhecê-la como Mãe de Deus. Essa verdade foi aprofundada e compreendida como pertencente ao patrimônio da fé da Igreja, já desde os primeiros séculos da era cristã, até ser solenemente proclamada pelo Concílio de Éfeso no ano 431. Na primeira comunidade cristã, enquanto cresce entre os discípulos a consciência de que Jesus é o Filho de Deus, resulta sempre mais claro que Maria é a Theotókos, a Mãe de Deus. Trata-se de um título que não aparece explicitamente nos textos evangélicos, embora eles recordem “a Mãe de Jesus” e afirmem que Ele é Deus (Jo 20, 28; cf. 5, 18; 10, 30.33). Em todo o caso, Maria é apresentada como Mãe do Emanuel, que significa Deus conosco (Mt 1, 22-23). Já no século III, como se deduz de um antigo testemunho escrito, os cristãos do Egito dirigiam-se a Maria com esta oração: “Sob a vossa proteção procuramos refúgio, santa Mãe de Deus: não desprezeis as súplicas de nós, que estamos na prova, e livrai-nos de todo o perigo, ó Virgem gloriosa e bendita” (Liturgia das Horas). O Concílio de Éfeso, no ano 431, afirmou a subsistência da natureza divina e humana na única pessoa do Filho e proclamou Maria Mãe de Deus. A expressão Theotókos literalmente significa “aquela que gerou Deus”, à primeira vista pode resultar surpreendente; suscita, com efeito, a questão sobre como é possível que uma criatura humana gere Deus. A resposta da fé da Igreja é clara; a maternidade divina de Maria refere-se só à geração humana do Filho de Deus e não, ao contrário, à sua geração divina.
O Filho de Deus foi desde sempre gerado por Deus Pai e é-lhe consubstancial. Nesta geração eterna Maria não desempenha, evidentemente, nenhum papel. O Filho de Deus, porém, há dois mil anos, assumiu a nossa natureza humana e foi então concebido e dado à luz por Maria. Proclamando Maria “Mãe de Deus”, a Igreja quer, portanto, afirmar que ela é a “Mãe do Verbo encarnado, que é Deus”. Por isso, a sua maternidade não se refere a toda a Trindade, mas unicamente à segunda pessoa, ao Filho que ao encarnar-se, assumiu dela a natureza humana. A maternidade é relação entre pessoa e pessoa: uma mãe não é mãe apenas do corpo ou da criatura física saída do seu seio, mas da pessoa que ela gera. Maria, portanto, tendo gerado segundo a natureza humana, a pessoa de Jesus, que é pessoa divina, é Mãe de Deus.
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MÃE, PRESENTE QUE DEUS NOS MANDOU Se a embalagem é perfeita, imagina o conteúdo
Por Ducarmo Paes - Escritora
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A QUEM DEVEMOS ESCUTAR Absorver apenas o que remete à voz de Deus Por Sandra Pícolo - Professora
o reconhecer o rosto da mãe, seu primeiro porta-retrato vivo, o filho não pode imaginar o esvaziamento materno que receberá para o resto de seus dias. Deus quis que a nossa vida tivesse início dentro do ventre de uma mulher, embalagem mais que perfeita para nos presentear e começar a sentir as irradiações do verdadeiro amor. Quem é mãe sabe que cortar o cordão umbilical na hora do nascimento representa apenas uma separação anatômica, pois o amor, a partir daquele momento, consolida o mais forte, indissolúvel e poderoso dos nós: a maternidade. Ser mãe, é como adquirir um passaporte sem destino fixo. A cada momento uma parada, uma surpresa, um riso, um choro, uma pergunta, uma confidência, uma birra, um desafio, um sim, um não. É um cancelamento de tudo que foi planejado, para planejar tudo de novo. Porém, nem questionamos a forma de pagamento. Não pedimos desconto nem parcelamento. A moeda universal para este investimento tem um nome comum: amor. Ter mãe, é a certeza de uma viagem com total segurança: um porto para desembarcar, um aeroporto para aterrizar, enfim, um chão seguro para pôr os pés. Ter mãe é não ter medo do escuro, não ter vergonha de chorar, é falar sabendo que ela vai ouvir, é saber que ela tem asas para proteger, agasalhar e ensinar a voar. É a certeza que sempre tem alguém rezando por você. Ter mãe, é como olhar para uma linda caixa colorida, onde vamos desamarrando a fita com cuidado e imaginando: Quem mandou este presente? Qual será o conteúdo? E ao abrir, a mais linda surpresa: Mãe, um presente de Deus para nós!
SEGUNDA O FILÓSOFO Alexandre Costa (2013, p.82) “o corpo colhe, a interpretação escolhe”. Isto significa que a ação de ouvir é involuntária e inevitável; entretanto o modo como se ouve é particular e equivale à interpretação. Em outras palavras, ouvir remete ao sentido da audição, é aquilo que o ouvido capta; já o verbo escutar corresponde ao ato de ouvir com atenção. Diante disto, em tempo de tantas falas a quem devemos escutar? Conviver com o contraditório é um exercício que devemos sempre fazer, pois é um sinal de respeito com o seu próximo. Contudo é preciso compreender as motivações alheias. O clima de polarização e de tantas falas compromete o nosso testemunho e enfraquece nossa capacidade de cooperar na missão de Deus no mundo. Discursos diferentes revelam pontos de vista que evidenciam o livre arbítrio dado ao ser humano. Embora haja a liberdade de expressão, - antes de julgar e criticar estes posicionamentos - devemos, de forma sensata, respeitar, refletir sobre as opiniões, buscar conhecimento sobre os temas e absorver apenas o que remete à voz de Deus, pois sabemos que - ao decidir o que escutar - devemos estar cientes das consequências que isso acarreta. Deus nos deu o poder da decisão. Por isso, um dos princípios mais importantes para se chegar a ela: é buscar a orientação divina por meio da oração. Fonte: https://www.familia.com.br/aceitar-respeitar-e-celebrar-as-diferencas/ https://vocesa.abril.com.br/carreira/saiba-lidar-com-opinioes-diferentes/ www.revistas.usp.br › revistadatulha › article - ouvir e escutar
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ENTREVISTA COM DOM PEDRO CARLOS CIPOLLINI O Papel das Comunicações Sociais na Igreja: Continuar sempre levando a Boa Nova com amor e criatividade Por Udemia Carvalho - Advogada
nos fale de nós mesmos e da beleza que nos habita; uma narração que saiba olhar o mundo e os acontecimentos com ternura, conte a nossa participação num tecido vivo, revele o entrançado dos fios pelos quais estamos ligados uns aos outros”, nos diz Francisco. Diante disso, gostaríamos de ter a fala pastoral do nosso bispo Dom Pedro para o período tão delicado que estamos vivendo, em que a comunicação se tornou imprescindível para o nosso fazer história.
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progresso nos alcançou, a globalização está presente e trouxe ao ser humano coisas boas e ruins, a proposta é destacar o lado positivo das Comunicações Sociais, que ao longo da história evoluiu e se tornou acessível, companheira e influenciadora das nossas famílias. A Introdução da Carta do Santo Padre, o Papa Francisco para o 54º Dia Mundial das Comunicações Sociais, nos inspira a acreditar e a lutar pela Comunicação que faz história, que pode e deve auxiliar na construção da vida, da leitura real dos fatos.“Desejo dedicar a Mensagem deste ano ao tema da narração, pois, para não nos perdermos, penso que precisamos respirar a verdade das histórias boas: histórias que edifiquem, e não as que destruam; histórias que ajudem a reencontrar as raízes e a força para prosseguirmos juntos. Na confusão das vozes e mensagens que nos rodeiam, temos necessidade de uma narração humana, que
Pascom - Fomos surpreendidos com o isolamento social e a comunicação, pelas redes sociais e plataformas digitais, passaram a ser meios importantíssimos para a evangelização. Como o senhor avalia o desempenho das nossas comunidades? Dom Pedro - Todas estão se esforçando para que estejamos unidos, já que não é possível estarmos reunidos. Graças a Deus há muita criatividade, o que é bom. Pascom - O senhor acredita que o aumento do convívio familiar diante do que vem sendo demonstrado nas redes sociais, servirá para fortalecer a igreja doméstica, após a pandemia? Dom Pedro - Creio que sim. É uma oportunidade a ser aproveitada. Rezar em família é sempre um convite que a Palavra de Deus faz! Pascom - O Papa Francisco nos fala que “em cada grande história, entra em jogo a nossa história”. Nós, católicos como podemos construir, atuar com competência em nossa própria história de fé? Dom Pedro - Nossa atuação e ação dependem sempre do que temos no nosso interior, no nosso coração, do quanto estamos abertos à Palavra de Deus, a nos convertermos a ela e passar a agir de acordo com seus apelos. Pascom - Somos corresponsáveis pelo anúncio da Boa Nova, somos a Igreja que diariamente comunga Cristo. Como testemunhar, manter-se saudoso e desejoso dessa comunhão e assim transformar o nosso entorno? Dom Pedro - Não há receitas prontas, mas eu diria que é preciso abrir-se à ação do Espírito Santo em nossa vida. Invocar o Espírito Santo para que Ele infunda em nós sua força e seu amor. Pascom - Em comemoração ao 54º Dia Mundial das Comunicações Sociais, qual palavra o senhor deixa para as pascons paroquiais, para a Pascom Santíssima Virgem? Dom Pedro - Que continuem sempre levando a Boa Nova com amor e criatividade, sempre na verdade. Que Deus abençoe a todos e faça crescer em cada um a fé verdadeira que é a certeza daquilo que esperamos.
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TÍTULOS, APARIÇÕES E DEVOÇÕES A VIRGEM MARIA “Eu sou a Imaculada Conceição, a Senhora do Rosário” Por Tom Lima - Cristão Leigo
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PARTE 1 - INTRODUÇÃO É inegável que a devoção à Virgem Maria esteja estendida pelo mundo inteiro. Assim o revelam suas inumeráveis invocações e os abundantes testemunhos sobre sua mediação a favor daqueles que a invocam com grande fervor. O impacto gerado pela Mãe de Deus na Fé dos cristãos, por séculos, é tão grande que a figura da Santíssima Virgem Maria é destacada como “a Mulher mais poderosa do Mundo”. Os títulos são menções de honra dadas à Virgem Maria, Mãe de Jesus. São inúmeros títulos e invocações dadas a Ela pelo mundo inteiro, mais de mil nomes conhecidos. Os títulos, em grande parte são oriundos das práticas de devoção e piedade popular e das doutrinas marianas aceitas pela Igreja e existem pela Tradição da Igreja, desde os primeiros séculos. Estes títulos podem ser divididos em: doutrinas, aparições, devoções sobre a sua vida, sacramentais e ícones milagrosos. DOUTRINAS As doutrinas são os quatro dogmas (regras de fé incontestáveis) reconhecidos e declarados pela Santa Igreja: 1) O ser Mãe de Deus, 2) ter mantida a Virgindade Perpétua, 3) ter tido uma Imaculada Conceição e 4) sua gloriosa Assunção ao Céu em corpo e alma. Dos dogmas, vários títulos lhe foram dados, muitos correlacionados pelo nome do local de algumas de suas aparições. APARIÇÕES As Aparições Marianas são os títulos dados em vista dos locais onde a Virgem Maria apareceu. O nome do local segue logo após o título conferido, como por exemplo Nossa Senhora de Fátima. DEVOÇÕES As Devoções são baseadas na vida da Virgem Maria, como: As Sete Dores e as Sete Alegrias, de onde advém títulos como: Mãe Dolorosa, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora das Lágrimas, entre outros.
PARTE 2 - OS TÍTULOS DE NOSSA SENHORA Além dos 4 dogmas, das 5 aparições mais conhecidas, de Nossa Senhora Aparecida, são também muito conhecidos estes títulos de Nossa Senhora: da Candelária, do Caravaggio, do Perpétuo Socorro, do Carmo e das Dores, além de tantos outros. Para a Igreja, os principais títulos de Nossa Senhora reconhecidos pela Igreja constam da Ladainha de Nossa Senhora. Dentre eles, estes: Rainha assunta ao Céu, Santa Mãe de Deus, Santa Virgem das virgens, Mãe de Jesus Cristo, Mãe da divina graça, Mãe puríssima, Mãe castíssima, Mãe Imaculada, Mãe do Criador, Mãe do Salvador, Virgem poderosa, Virgem fiel, Rosa mística, Arca da aliança, Porta do Céu, Estrela da manhã, Saúde dos enfermos, Refúgio dos pecadores, Consoladora dos aflitos, Auxílio dos cristãos, Rainha dos Anjos, Rainha dos Patriarcas, Rainha dos Profetas, Rainha dos Apóstolos, Rainha dos Mártires, Rainha dos Confessores, Rainha das Virgens, Rainha de todos os santos, Rainha concebida sem pecado original, Rainha do sacratíssimo Rosário, Rainha da Paz.
PARTE 3 - AS APARIÇÕES MARIANAS Dentro do fenômeno mariano, o que mais chama a atenção são suas aparições. Mais de 2 mil foram registradas em todo o mundo, segundo o website The MiracleHunter, que reúne os relatos, histórias, testemunhos e frequência de milagres, entre eles as aparições marianas, que se registraram ao longo dos séculos. O certo é que diante destes acontecimentos a Igreja Católica sempre foi muito prudente e de todas as aparições marianas, o Vaticano somente reconheceu 16 e 28 contam com a aprovação dos Bispos locais que é a primeira e principal autoridade para julgar a autenticidade de uma aparição mariana. No Brasil temos Nossa Senhora Aparecida, mas não foi uma aparição “in persona”, como sabemos. Sobre Medjugorje, na Bósnia e Herzegovina, a Igreja se mantém prudente. São relatadas mais de 2 mil aparições de Nossa Senhora. Esta é a distribuição das 77 aparições mais conhecidas encaminhadas a Santa Sé;
SACRAMENTAIS Os Sacramentais estão relacionados a consagração de Maria, como: o Escapulário do Carmo, a Medalha Milagrosa e o Santo Rosário. A partir destes sacramentais (objetos abençoados que se carregam junto ao corpo), advém títulos como: Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, Nossa Senhora do Rosário, entre outros. ÍCONES MILAGROSOS Os Ícones Milagrosos estão relacionados a pinturas ou imagens aos quais são atribuídos milhares de milagres, como: a Imagem de Nossa Senhora Aparecida e o tecido com a figura de Nossa Senhora de Guadalupe, entre outros.
Entre as 16 aparições marianas que contam com reconhecimento da Santa Sé, estas certamente são as mais conhecidas no mundo inteiro:
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1531 - NOSSA SENHORA DE GUADALUPE - MÉXICO
sorria. Finalmente, disse que era a Imaculada Conceição, confirmando o dogma proclamado 4 anos antes, em 1854.
Em 1531, a Virgem Santíssima apareceu na colina de Tepeyac, perto da capital, a um índio de nome Juan Diego (canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002) ela lhe pediu que fosse ao bispo e pedisse que, naquele lugar, fosse construído um santuário. Para comprovar a veracidade do pedido, fez surgir a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, pintada prodigiosamente no manto do humilde indígena. Era o dia 12 de dezembro de 1531.
1917 - NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - PORTUGAL
1830 - NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS E DA MEDALHA MILAGROSA - FRANÇA Em 1830, no dia 27 de novembro, deu-se a aparição à Santa Catarina Labouré, em Paris. Nessa ocasião, a Mãe de Jesus mostrou o modelo da medalha que ela desejava fosse cunhada como sinal de grandes graças que ela obteria junto de seu Divino Filho. AMedalha traz inúmeras mensagens: sobre a Imaculada Conceição de Maria; as mãos abertas da Medianeira de todas as graças; a cruz de Cristo sacrificado pelos homens; Maria, ao pé da cruz, representada pelo M de seu nome; o coração de Jesus e de Maria e; as doze estrelas que lembram a mulher do Apocalipse, as tribos de Israel e os apóstolos. 1846 - VIRGEM DE LA SALETTE OU NOSSA SENHORA DA SALETTE - FRANÇA Nossa Senhora confiou uma mensagem aos videntes Maximino Giraud e Mélanie Calvat, em sua aparição em La Salette, na França, em 19 de setembro de 1846. No início da aparição, ambos viram a Santíssima Virgem sentada sobre uma enorme pedra. Ela tinha o rosto entre as mãos e chorava amargamente. A Virgem Maria explicou que chorava pelos pecados da humanidade e que deveríamos rezar para que o braço de seu Filho Jesus não pesasse sobre a Terra. Mélanie descreveu o pranto de Nossa Senhora: “A Santíssima Virgem chorava quase o tempo todo enquanto falava. Suas lágrimas corriam lentamente até os seus joelhos e desapareciam com as faíscas de luz, longe de diminuir seu ar de majestade, pareciam embelezá-la e torná-la mais bela e a mais amorosa das mães”. 1858 - NOSSA SENHORA DE LOURDES - FRANÇA Esta é uma das invocações marianas das aparições a Bernadette Soubirous (hoje santa), numa gruta de Lourdes, na França, em 1858. A Virgem apareceu na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Marie-Bernard Soubirous em 11 de fevereiro daquele ano. Bernadette, camponesa de 14 anos, deixou, por escrito, um relato da aparição. Ela foi com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouviu um barulho e olhou para a gruta. Viu, então, uma Senhora vestida de branco com uma faixa azul celeste na cintura; rosas de ouro nos pés e um rosário que trazia com ela. A Senhora pediu para construir, ali, uma capela. Havia uma fonte onde Bernadette se lavava e rezava pela conversão dos pecadores. A Senhora não dizia quem era, apenas
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Estas foram as aparições a três pastorinhos na Cova da Iria, Fátima, em Portugal. A primeira aparição da Virgem Maria ocorreu no dia 13 de maio de 1917 e o fenômeno repetiu-se durante seis meses seguidos. Maria identificou-se como “A Senhora do Rosário”. Sua mensagem foi, na verdade, um insistente pedido de oração do Santo Rosário. Trouxe sinais de esperança e de advertência quanto aos perigos para a humanidade e para os fiéis da Igreja. Falou também da grande perseguição da Igreja, do Santo Padre e dos riscos das almas que caem no inferno. Ela apareceu segurando o Seu Imaculado Coração e disse: “Deus quer difundir no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. Dos três pastorinhos, Francisco e Jacinta morreram anos depois, mas Irmã Lúcia viveu ainda 88 anos e morreu em 13 de fevereiro de 2005.
PARTE 4 - AS FORMAS DE DEVOÇÃO A MARIA A Igreja Católica adora somente a Deus uno e trino (Pai, Filho e Espírito Santo), prestando-lhe o culto de “latria” (adoração). Aos santos presta-se o culto de veneração simples denominado de “dulia” (veneração), fundado no dogma da comunhão dos santos. Maria pode ser venerada com o culto de “hiperdulia” (alta veneração). Hiperdulia é um termo teológico que significa a honra e o culto de veneração especial permitidos à Maria. Assim, pode-se realizar este culto por meio da Liturgia, de forma comunitária, mas não se trata de um culto de adoração (latria), mas uma veneração (hiperdulia). Os católicos não adoram Maria, adoram somente a Deus. Os cultos de veneração a Mãe de Deus são feitos, em maior intensidade, pela piedade popular, de forma privada, com orações devocionais, nas comemorações dos títulos e festas de Nossa Senhora. Neste campo da piedade popular, destacam-se as diversas devoções feitas à Virgem Maria, como por exemplo, as orações da Ave Maria, do Magnificat, do Santo Rosário, do Angelus, a Infinitas Graças vos Damos, a Salve Rainha. Também há a oração do Lembrai-vos, a meditação das Sete Alegrias e das Sete Dores, da Coroa das Lágrimas, a devoção ao Imaculado Coração de Maria, o uso do Escapulário do Carmo que é um sacramental, a festa da Coroação de Maria, a peregrinação aos lugares onde Maria apareceu, as procissões nas festas e tantas outras.
Fontes: https://www.veritatis.com.br/aparicoes-de-nossa-senhora-reconhecidas-pela-igreja/ https://cleofas.com.br/aparicoes-marianas/ https://www.a12.com/academia/titulos-de-nossa-senhora www.miraclehunter.com
O PROFISSIONAL DA SAÚDE NESTA PANDEMIA São como anjos que acompanham os pacientes Por Elisabete Carvalho - Assistente Administrativa
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o cenário atual, nada mais justo do que destacar os profissionais da saúde, principalmente os que estão na linha de frente, arriscando as suas vidas e comprometendo o seu bem estar no combate ao Covid-19, o corona-vírus que ataca o sistema respiratório. São como anjos que acompanham os pacientes ao longo do seu tratamento e que estreitam seus laços de cuidados e empatia. Cumprindo à risca a regra do amor: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”. (Lc 10,33-34) No dia 12 de maio celebramos o Dia Mundial da Enfermagem. Nesta edição vamos conhecer um pouco sobre a enfermeira PatriciaTeixeira Cardoso Santos Defendi, esposa e mãe, que com a sua família, participa da nossa paróquia há muitos anos. Formada Enfermeira desde 2007 pela UNIABC, trabalha numa unidade de ESF (Estratégia de Saúde da Família) na Fundação ABC. Escolheu a profissão por amar a área da saúde e pelo amor em cuidar do próximo. Entre as atividades da sua rotina, o que lhe dá mais prazer e orgulho é sentir quando o paciente valoriza o seu trabalho e que, seguindo as suas recomendações vai evoluindo no seu tratamento. Perguntada sobre seu maior temor diante do Covid-19,
ela diz que é grande a sua preocupação, por ser uma doença nova e ainda sem uma medicação eficaz e nem vacina, por isso, as mortes são muitas vezes inevitáveis. Outro fato preocupante é que foram estabelecidos uma quarentena e um isolamento social, porém nem sempre tem sido cumprido por diversas razões. Essas medidas são necessárias para que o vírus não ataque um grande número de pessoas ao mesmo tempo, causando o caos sistema de saúde. Apesar da enfermagem, ser tão necessária e estar em alta nesse momento, Patricia diz que infelizmente, ainda está longe de uma valorização real, tanto pela formação quanto pelos salários. Trabalha-se muito, doa-se muito e mesmo assim, o reconhecimento não é o esperado. Nestes tempos, ela vislumbra um aprendizado maior, no sentido de que haja a percepção de que somos iguais e que devemos amar mais nosso próximo, pois, sozinhos não somos ninguém. Aos pacientes, pede que comecem a enxergar melhor o trabalho da enfermagem. Que tenham um olhar mais aberto, com amor, respeito e valorização, assim como olhamos para eles. Que confiem nos profissionais, porque quem escolhe esta profissão, o faz para cuidar e ajudar na cura ou ainda, para lhes dar força num momento difícil em suas vidas. Que tenham amor à vida e se cuidem mais!
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Paróquia Nossa Senhora de Fátima
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CAMINHOS SAGRADOS
SANTUÁRIO DE SANTA RITA DE CÁSSIA NA ITÁLIA Conhecida como a “Santa das causas impossíveis” Por Marta Guimarães - Agente de Viagens
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Santuário de Santa Rita de Cássia é uma das metas mais procuradas pelos peregrinos brasileiros e do mundo inteiro. Principalmente durante o mês de maio, época em que se comemora o seu dia. O lugar é muito bonito e está imerso no meio de uma natureza selvagem e exuberante, onde podemos respirar um ar de paz e serenidade numa atmosfera espiritual muito envolvente. O Santuário encontra-se na pequena cidade de Cássia, na província de Perugia, região da Umbria, na Itália. Santa Rita é conhecida como a “santa das causas impossíveis”, ou seja, aquelas sem esperança e que por sua intercessão, tantas vezes milagrosamente foram resolvidas. A Basílica de Santa Rita de Cássia foi construída com as ofertas de benfeitores, a partir de 1937, num projeto em estilo moderno que a Beata Madre Fasce quis de todo coração realizar, para acolher os devotos na cidade de Santa Rita. A cidade de Cássia é pequena e pode-se iniciar sua visita pela Basílica, facilmente reconhecível graças à sua fachada com
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baixos-relevos em mármore travertino. O edifício de culto foi concluído em 1943 e seu interior é decorado com cores vivas e vibrantes. O momento mais emocionante para os devotos é aproximar-se de uma grade de ferro batido para contemplar a capela onde se encontra a urna com o corpo incorrupto de Santa Rita. Depois da Basílica, os peregrinos podem dirigir-se até o Mosteiro onde a santa, junto com outras freiras de clausura, viveu por 40 anos. Após essas visitas muitos peregrinos também costumam chegar até o vilarejo Roccaporena, cidade natal da santa, cerca de 6 km de distância, onde aconteceu o milagre das “rosas e dos figos”. Cássia, local irradiado de luz, está ligada à santa freira Agostiniana, Santa Rita de Cássia, que levou uma vida de santidade, de caridade, de piedade e de penitência. Por isso, essa visita certamente é motivo de muita emoção e confirmação da fé para tantos peregrinos.
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SAÚDE
O MELHOR EXEMPLO: 5 PASSOS VIRTUOSOS! Abrir o Coração, ouvir a Palavra, receber a Eucaristia e sair para Anunciar
Por Alex Souza - Professor Especialista em Longevidade - Membro da Sociedade Brasileira de Personal Trainers - Mentor da Liga da Longevidade - Mentor do Grupo Exercício e Fé
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erá que você é um bom exemplo? Você é realmente uma pessoa de fé? Sua saúde está em dia? Uma pessoa não nasce para ser exclusiva nas amizades, é exclusiva apenas com Deus. O próprio Senhor criou o ser humano para formar laços afetivos aqui na Terra e cultivar o amor pelo próximo. Ninguém é uma ilha. É preciso do outro(1). O amor pelo próximo, a formação de laços afetivos e o conhecimento de si são as chaves para ser um grande exemplo e para percorrer essa trajetória. Seguindo essa filosofia, alguns passos precisarão ser dados: O primeiro passo em questão é o desenvolvimento pessoal, que é quando o foco está voltado para própria pessoa. Ou seja, ela deve ser formada por bons hábitos(2), pela compreensão do amor consigo mesma e pela paz. O segundo passo é respeitar e compreender as diferenças culturais(3). É se colocar no lugar do outro e saber que existe uma história diferente a ser contada. Entender as formas de respeito e as credenciais da integridade perante outros costumes, tradições e ritos são essenciais. O terceiro passo é lembrar que o ser humano é uma criatura de escolhas(4). Isso significa que uma pessoa tem que tomar decisões o tempo todo e necessita de sabedoria e conhecimento para isso, além de muito silêncio e reflexão para ser coerente e equilibrado. O quarto passo se pauta na fé, que é guiada e iluminada pelo Espírito Santo e reconhece a salvação, a plenitude e a verdade(5). Ela está baseada na arte de acreditar além de tudo, e ao acreditar, as possibilidades acontecem. O
quinto e último passo se refere aos pilares da saúde, que é simplesmente um reconhecimento ao direito de todo ser, e uma responsabilidade da sociedade em garantir cuidados básicos(6). Cinco passos virtuosos, cinco direcionamentos para te ajudar a ser um grande exemplo de pessoa e de ser humano!
Referências 1. ROSSI, M. Philia: derrote a depressão, o medo e outros problemas aplicando o Philia no seu dia a dia. Principium, 2015. 2. MANDINO, O. O maior vendedor do mundo. Record, 2008. 3. COEN, M. A sabedoria da transformação: reflexões e experiências. Planeta, 2014. 4. CHAPMAN, G. As 5 linguagens do amor. Mundo Cristão, 2013. 5. PAULO II, J. Carta Encíclica Sobre as Relações Entre Fé e Razão. Edipucrs, 1999. 6. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Renewing the health-for-all strategy: elaboration of a policy for equity, solidarity and health. Geneva, 1995.
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Parรณquia Nossa Senhora de Fรกtima
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