#115 27 A 02 AGO/SET 2016 PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO AMPARO, SP
CATEQUISTAS: MENSAGEIROS DA ALEGRIA E DA MISERICÓRDIA PALAVRA DO PADRE Por Carlos Roberto Panassolo, pároco
Estimados irmãos, quem já não se encantou e não se questionou com a passagem bíblica onde contemplamos o momento do encontro, da descoberta e do acolhimento, ocorrido na cidade de Jerusalém, junto a Sagrada Família, na infância de Jesus, quando este com seus 12 anos e reencontrado por seus pais, no Templo, depois de três dias de angustiante procura entre parentes e amigos no retorno para casa, da peregrinação anual ao Santuário. O texto presente no evangelho de São Lucas (2, 41-52), nos traz uma das raras imagens da infância de Jesus, que segundo o autor, crescia em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens. Ao parar diante desta imagem, contemplamos a Tradição religiosa de uma Família, testemunhada, vivenciada e celebrada em família, onde a peregrinação anual a Jerusalém para a festa da páscoa, é um retomar às próprias origens, a tomar consciência da grande riqueza religiosa que recebemos, não foi fruto do acaso, mas alicerçada na Revelação e no acolhimento do
povo, na vivência diária entre as alegrias e tristezas, a esperança certa do Coração que ama a Deus. Hoje gostaria de louvar e bendizer ao Pai Eterno por tantos catequistas de ontem e de hoje, que com sua alegria e disposição ajudam a nossos “filhos”, crianças, adolescentes, jovens e adultos a fazer a experiência da fé, tendo nas mãos e no coração a Palavra de Deus, e nos passos de sua história pessoal o ato pessoal e comunitário da comunhão na santa Missa, fazendo assim de seu compromisso, missão e devoção; levando na outra mão o terço de Nossa Senhora, oração aprendida que se faz força e luz capaz de transformar corações, se alimentando constantemente na Mesa Eucarística de onde brota a certeza de que não estamos sozinhos, e que não caminhamos isolados, mas que somos irmãos e neste ato de comungar, buscando ardentemente o vigor e o discernimento que tantas vezes clamamos diante do cansaço e dos desencontros da vida. O Cristo vivo e presente sobre o Altar, presente no Hóstia partida e partilhada, nos envolvendo nos mistérios de Deus que nos ama e nos criou por amor e nos quer salvar por amor. Ser catequista é ser o mensageiro da alegria,