A Semente - Ed. 47

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"Sejais misericordiosos como o Pai Lc 6,36

Informativo semanal da Paróquia São Sebastião de Amparo - SP | Ano 2 - Nº 047 - 28 de Março a 3 de Abril de 2015

PAPA ANUNCIA UM JUBILEU EXTRAORDINÁRIO: ANO SANTO DA MISERICÓRDIA

Palavra do Papa “Decidi convocar um Jubileu extraordinário centralizado na misericórdia de Deus. Será um Ano Santo da Misericórdia. Queremos vivê-lo à luz da palavra do Senhor: “Sede misericordiosos como o vosso Pai” (cfr Lc 6,36). Este Ano Santo - explicou o Pontífice - terá início na próxima solenidade da Imaculada Conceição e se concluirá em 20 de novembro de 2016, Domingo de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do universo e rosto vivo da misericórdia do Pai. Também este ano, na vigília do quarto Domingo da Quaresma, nos reunimos para celebrar a liturgia penitencial. Unimo-nos a tantos cristãos que, em todas as partes do mundo, acolheram o convite a viver este momento como sinal da bondade do Senhor. De fato, o Sacramento da Reconciliação permite recorrer confiantemente ao Pai para ter a certeza de seu perdão. Ele é verdadeiramente “rico de misericórdia” e a estende com abundância àqueles que recorrem a Ele com coração sincero. Em todo caso, estar aqui para fazer a experiência de seu amor é, em primeiro lugar, fruto da sua graça. Como nos recordou o apóstolo Paulo, Deus jamais cessa de mostrar ao longo dos séculos a riqueza da sua misericórdia. A transformação do coração que nos leva a confessar os nossos pecados é “dom de Deus”, é “obra sua” (cfr Ef 2,8-10). Ser tocados com ternura por sua mão e plasmados pela sua graça permite-nos, portanto, aproximar-nos do sacerdote sem temor pelas nossas culpas, mas com a certeza de ser por ele acolhidos em nome de Deus, e compreendidos apesar de nossas misérias. Saindo do confessionário, sentiremos a sua força que dá novamente a vida e restitui o entusiasmo da fé. O Evangelho que ouvimos (cfr Lc 7, 36-50) nos abre um caminho de esperança e de conforto. É bom sentir sobre nós o mesmo olhar de compaixão de Jesus, assim como o percebeu a mulher pecadora na casa do fariseu. Neste trecho duas palavras retornam com insistência: amor e juízo. Há o amor da mulher pecadora que se humilha diante do Senhor; mas antes ainda há o amor misericordioso de Jesus por ela, que a impele a aproximar-se. Seu choro de arrependimento e de alegria lava os pés do Mestre, e seus cabelos os enxugam com gratidão; os beijos são expressão de seu afeto puro; e o unguento perfumado derramado com abundância atesta como Ele é precioso a seus olhos. Cada gesto desta mulher fala de amor e expressa seu desejo de ter uma certeza inquebrantável em sua vida: a de ter sido perdoada. E Jesus lhe dá essa certeza: acolhendo-a demonstra-lhe o amor de Deus por ela, justamente por ela! O amor é o perdão são simultâneos: Deus lhe perdoa muito, tudo, porque “muito


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