“Todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo.“ Rm 10,13
Informativo semanal da Paróquia São Sebastião de Amparo - SP | Ano 3 - Nº 088 - 06 a 12 de fevereiro de 2016
CUIDAR DA NOSSA CASA COMUM É TESTEMUNHO DE AMOR AO CRIADOR
Em 2016, a Campanha da Fraternidade tem o tema “Casa comum, nossa responsabilidade” e o lema bíblico apoia-se em Amós 5,24, que diz: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”. Pela quarta vez, a Campanha da Fraternidade é realizada de forma ecumênica. O objetivo principal da iniciativa será chamar atenção para a questão do saneamento básico no Brasil e sua importância para garantir desenvolvimento, saúde integral e qualidade de vida para todos. A Campanha da Fraternidade neste ano tem como objetivo geral “assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum”. As reflexões sobre o meio ambiente, em especial o saneamento básico, demonstram que esse é um direito humano fundamental e, como todos os outros direitos, requer a união de esforços entre sociedade civil e poder público no planejamento e na prestação de serviços e de cuidados. Por isso é uma Campanha Ecumênica, pois a questão do Saneamento afeta não apenas católicos, mas todas as pessoas, independente da fé que professem. O abastecimento de água potável, o esgoto sanitário, a limpeza urbana, o manejo de resíduos sólidos, o controle de meios transmissores de doenças e a drenagem de águas pluviais são medidas necessárias para que todas as pessoas possam ter saúde e vida dignas. Por isso, há que se ter em mente que “justiça ambiental” é parte integrante da “justiça social”. As palavras do Papa Francisco, em sua encíclica Laudato Sì’, nos traz que depois de um tempo de confiança irracional no progresso e nas capacidades humanas, uma parte da sociedade está entrando numa etapa de maior consciencialização. Nota-se uma crescente sensibilidade relativamente ao meio ambiente e ao cuidado da natureza, e cresce uma sincera preocupação pelo que está acontecendo com nosso planeta. A consciência da gravidade da crise cultural e ecológica precisa traduzir-se em novos hábitos. Muitos estão cientes de que não basta o progresso atual e a mera acumulação de objetos ou prazeres para dar sentido e alegria ao coração humano, mas não se sentem capazes de renunciar àquilo que o mercado lhes oferece. Nos países que deveriam realizar as maiores mudanças nos hábitos de consumo, os jovens têm uma nova sensibilidade ecológica e um espírito generoso, e alguns deles lutam admiravelmente pela