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Director
TEXTOS
editorial
Francisco Vaz Fernandes francisco@parqmag.com
Ágata C. de Pinho Anabela Oliveira André Godinho Belém Franco Carla Carbone Cláudia Gavinho Diana de Nóbrega Davide Pinheiro Francisco Vaz Fernandes Inês Monteiro Inês Padinha Ingrid Rodrigues Ismael Raimundo João Pacheco José Miguel Bronze José Reis Júlio Dolbeth Laia Gomez Margarida Brito Paes Maria João Teixeira Maria São Miguel Marta Sousa Ferreira Pedro Dourado Pedro Lima Rachel Miles Ricco Godinho Roger Winstanley Romeu Bastos Rui Miguel Abreu Vanessa Raminhos
Paixão e resistência
editor Francisco Vaz Fernandes francisco@parqmag.com coordenação editorial e moda Joana Teixeira Direcção de Arte Valdemar Lamego v@k-u-n-g.com www.k-u-n-g.com periocidade: Mensal Depósito legal: 272758/08 Registo ERC: 125392 Edição Conforto Moderno Uni, Lda. NIF: 508 399 289 PARQ Rua Quirino da Fonseca, 25 – 2ºesq. 1000-251 Lisboa t. 00351.218 473 379 Impressão Ocyan 20.000 exemplares distribuição Conforto Moderno Uni, Lda. A reprodução de todo o material é expressamente proibida sem a permissão da Parq.Todos os direitos reservados. Copyright © 2008— —2013 PARQ.
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FOTOS Francisco Martins Filipe Alves Herberto Smith Mafalda Silva Maria Meyer Matilde Travassos Nian Canard Pedro Janeiro Teresa Queirós Tiago Casanova
A Parq é um vício. É assim que compreendemos o empenho de toda a equipa, sendo que muitos deles, desde o primeiro número, continuam teimosamente a criar o que somos. Temos consciência do nosso espaço e da visibilidade que damos à comunidade criativa na qual nos incluímos. São os apelos à divulgação de tantos projectos excelentes que fazem com que este espaço de comunicação, que hoje se estende até ao nosso site, continua a ser justificável. Por isso, cada edição que sai é uma prova de esperança e de força positiva que espero que chegue até aos nossos leitores. A nossa principal preocupação é manter a mesma qualidade e vitalidade iniciais e esta edição é prova disso. Muitos dos nossos principais criadores estão presentes nesta edição, assim como o trabalho dos excelentes fotógrafos, jornalistas e designer que integram a nossa equipa. por Francisco Vaz Fernandes
STYLING Ana Rito Bárbara do Ó Collec7ive Margarida Brito Paes Marta Teixeira Ricco Godinho Rita Liberal Tiago Ferreira Wilma Byrd
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Assinatura anual 12€.
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João Paulo Sousa blusão de ganga, camisa de ganga, t-shirt de algodão e calças de ganga, modelo 501, tudo Levi's
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Da Chick
Carolina Torres
blusão de ganga,top floral, calções 501 Cut Off Shorts, tudo Levi's
casaco de ganga, top de algodão com renda, calças lavagem clara, modelo 501, tudo Levi's
F — Nian canard S — Marta Teixeira make-up Vera Pimentão
you must 04 — 33 Ron Mueck Angela Rossi MauMaria People Sleeping The XX Spring Breakers Shop soundstation 36 — Yeah Yeah Yeahs 38 — Kanye West 40 — Jessie Ware you must shop 42 — 47 Levis 501 140 anos n . 3 8 . a n o v. J u n h o 2 0 1 3
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Ricardo de Sá camisa e camisa de ganga, calças de ganga, modelo 501, tudo Levi’s
Central PArq 48 — A Arte de Sobreviver 52 — ARX arquivo/ archive 54 — reGeneration 56 — Milan Design Week 62 — V!tor 68 — 080 Fashion Week BCN Moda 72 — Yaow Parq Here 80 — 83 Places
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t — Francisco Vaz Fernandes
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levam à ilusão de estarmos perante um momento de vida congelado, exposto de forma insólita com despudor. Reconhecemos os seus gestos e podemos mesmo comungar do mesmo sentimento de vulnerabilidade, perante o olhar inquisidor do público que procura descortinar cada centímetro quadrado da pele, perdendo-se nos detalhes mais ínfimos. O trabalho de Ron Mueck é muito meticuloso e a sua produção muito pequena, o que faz com que muito raramente possa expor e apreCouple Under an Umbrella, 2013, sentar peças materiais diversos, 300x400x500cm. novas. Por isso, cada exposição acaba por se transformar num Wild Man, 2005, materiais diversos, 285x161x108cm. grande acontecimento, daí o interesse que se tem criado em torColecção da TATE/National Galleries of Scotland. no da nova exposição realizada Ron Mueck teve um reconhe- publicidade e do cinema. Pela pri- na Fondation Cartier, em Paris, cimento tardio, mas mais me- meira vez, teve orçamento para que reúne seis obras do artista, teórico do seu trabalho artísti- experiências e obras de grande das quais três são absolutamenco, sendo hoje uma das figuras dimensão, que agora aplica no te novas. Ron Mueck é genro de Paula mais mediáticas no campo das seu trabalho artístico. artes. Apesar de todo o suces- Pouca gente é indiferente ao hi- Rego, que lhe terá proporcionaso, Ron Mueck nunca se con- per-realismo das suas figuras e do o empurrão para a cena arsiderou como artista, porque ao seu jogo de escalas, que nos tística, ao pedir-lhe que produdurante toda a sua vida cons- faz sempre questionar, a vários zisse um pinóquio para servir de truiu bonecos em silicone. Todo títulos, a nossa própria dimensão modelo para uma das suas séries o seu conhecimento de base foi humana. Mesmo sabendo que de pinturas. Charles Saatchi, adquirido em pequeno, durante são objectos inanimados, não frequentador assíduo do atelier o tempo em que assistiu a aju- deixamos de projectar as nossas de Paula Rego, foi um dos pridou a família a fazer bonecos próprias experiências e sentimen- meiros a ter conhecimento desse para crianças. O requinte téc- tos na forma como vemos essa trabalho e a reconhecer o talento nico foi ganho no momento em figuras. Por essa razão, são pe- de Ron Mueck, tendo adquirido, que veio para Londres, para con- ças que nos transmitem um certo para a poderosa Saatchi Collection, quistar um lugar nas áreas da grau de familiaridade e que nos algumas das suas obras iniciais.
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www.fondation.cartier.com
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quando Angela Rossi se apercebeu de que os pratos de porcelana que tinha em casa não condiziam com a sua estética urbana e visual. O lixo não foi uma opção. A artista abraçou a criatividade, para transformar estes pratos antigos em objectos “cool”, através do decalque cerâmico de imagens contemporâneas. Inspirada pela cultura pop e pela Natureza, a artista reinventou estas porcelanas
Angela Rossi é uma simples artista de Los Angeles, que aprecia as pequenas coisas da vida e que gosta de sujar as mãos com a sua arte. Ao contrário da sua mãe artesã, a artista não é a rainha do artesanato, mas entretém-se a “brincar com pratos”. Através do projecto Altered Antique Plates, Angela Rossi recicla objectos esquecidos pelo tempo e transforma-os em obras de arte. A sua paixão pelo conceito vintage, estende-se até aos antigos pratos de porcelana, pintados à mão e com detalhes dourados. A artista reaproveita estas peças, dando-lhes um toque contemporâneo, à sua maneira. A ideia surgiu
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divertidas e contemporâneas. Em relação ao público, o projecto Altered Antique Plates é amado por uns e odiado por outros. Mas, a única coisa que a artista pretende é fazer cócegas no conceito de estética visual de cada um, para que a reacção seja às gargalhadas.
com imagens curiosas como retratos da realeza com cabeças de animais, discos voadores, personagens ficcionais como Darth Vader ou Frankenstein e, também, figuras reais como o casal Sid Vicious e Nancy Spungen. Angela Rossi apaixonou-se pela ideia de poder decalcar um pouco de humor moderno em peças formalmente tradicionais. O seu objectivo é renová-las, para serem mais
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SAGATEX, LDA – Tel: +351 225 089 153 – www.sagatex.pt
Fred Perry’s Authentic menswear collection is heavily influenced by the brand’s historical roots in sport and classic urban menswear. The range blends British style with the edge and attitude gamered from the brand’s unique streetwear credentials.
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—consciencializar acerca do desperdício criado pela nossa sociedade consumista. Em género de brincadeira, “Robôs e Kokeshis vs. Desperdício” sensibiliza para o consumo sustentável e exemplifica como a reciclagem pode ser simples e divertida.
Dois amigos, dois artistas e um conceito —arte de sensibilização. MauMaria é o colectivo artístico formado pelos designers Mauro Carmelino e Mariana Guapo, que cruzaram a sua
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criatividade com a tendência moderna para o consumismo desenfreado, originando um projecto de robôs e bonecas japonesas que, a brincar a brincar, alerta para a necessidade de um consumo sustentável e sem desperdícios. “Robôs e Kokeshis vs. Desperdício” é um projecto que materializa a ideologia ambientalista deste colectivo artístico. Através da reciclagem de materiais, os MauMaria criaram objectos inspirados em robôs e kokeshis (bonecas japonesas), reinterpretados à sua maneira. Com este projecto regressamos ao imaginário infantil dos bonecos de cartão, matéria- prima que ganhou uma nova vida e cor nas mãos deste colectivo, tal como uma função mais responsável do que ser apenas um brinquedo www.maumaria.pt
Arte
RETRO CYCLING 2013 marca o início de una temporada na qual a Le Coq Sportif estará presente em algumas das provas mais importantes do ciclismo mundial, para recarregar a energia e autenticidade que coloca nas suas colecções. Da Volta a França para o meio urbano, a Le Coq Sportif cria para esta Primvara‑Verão uma linha masculina onde se destacam as cores elegantes, como o bordeaux, o azul celeste e o verde garrafa, que aparecem em colorblock nos polos de piqué Oxford, tal como nas jerseys com zip frontal ao estilo ciclista.
www.lecoqsportif.com
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e João Manzarra. O objectivo é dar a conhecer o espaço íntimo onde a pessoa descansa, capturando
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Susana Chaby Lara é licenciada em Psicologia Clínica e em Cinema, tem um fascínio pelas fases do sono e um gosto especial por fotografia. No ano passado, numa noite em que estava prestes a adormecer, criou na sua cabeça o projecto People Sleeping. Ao fazer parte da geração pop dos anos 90, Susana Lara sempre teve curiosidade em saber como eram os quartos dos seus ídolos e de que forma dormiam. Portanto, nesta primeira fase
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o momento em que fecha os olhos, se esquece de tudo e está desprovida de qualquer máscara. Susana
do projecto, satisfez essa curiosidade em relação a portugueses conhecidos como Inês Castel Branco, Carolina Torres Lara fotografa de forma silenciosa e demonstra, através da lente, que dormir é uma rotina que todos temos em comum.
www.peoplesleepingproject.com
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t — Carla Carbone
Design
A Galeria Bessa Pereira acolhe, desde meados de Março, uma colecção de peças de mobiliário do designer português José Espinho. A galeria, que foi criada no início de 2012, tem como principal objectivo apresentar exposições temáticas e monográficas, e dar um especial enfoque ao design português das décadas de 50 e 60 do século XX. Para Carlos Bessa Pereira, o director, esta galeria é “um lugar de divulgação de um conjunto de peças de qualidade internacional numa perspetiva de um ponto de vista histórico e simultaneamente museológico”. As peças de José Espinho presentes compreendem um pico de produção, sensivelmente de uma década, que se inicia em meados da década de 50 e cessa em meados da década de 60. No espaço da galeria podem ver‑se a mesa de apoio Modelo Folhas (1962), com a forma de uma folha indelevelmente
embutida sobre o seu tampo, exemplo extraordinário da influência escandinava na obra do designer, e consequência das inúmeras viagens que terá realizado. Como, aliás, é visível pelas fortes referências
um sentimento de deleite, pelo emalhetamento das faixas de madeiras diferentes, a faia e o undianuno, conferindo ao tampo, pelas diferenças, um efeito de riscas. José Espinho, nascido numa pequena aldeia em 1916, estará sempre e inequivocamente associado a nomes do design português como Daciano da Costa e António Garcia. Sem esquecer a sua forte ligação à firma Móveis Olaio onde foi possível realizar projectos como a cadeira Modelo Rústico Sacavém, uma primorosa cadeira que ostentava um orifício em
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tipológicas que se encontram entre as mesas Model nº. 9015, do designer finlandês Tapio Wirkkala, e a mesa Modelo Folhas de Espinho. A deambulação pela galeria revela-se uma surpresa pemanente. A mesa de apoio é outra das peças que despertam forma de coração no seu espaldar, e o modelo de cadeira Escandinávia (1955). José Espinho acompanhou com entusiasmo o seu tempo, que se caracterizava por ser um período de algum contentamento consumista, do pós guerra, e com a disseminação dos conceitos modernistas do desenho racional presente nos anos 50 e 60 do século passado.
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fotos — Laura Castro Caldas + Paulo Cintra
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t — Francisco Vaz Fernandes
de 70 países. Seleccionou 9 finalistas, que viram os seus projectos expostos no Pavilhão da Moooi, na zona Tortona, durante a Milan Design Week. O projecto Impulsive Furnishing Unit foi concebido no âmbito da exposição C-Fabriek, realizada durante
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e produção foram os argumentos fortes que fizeram com que se transformasse no projecto vencedor. A máquina de corte, concebida para este projecto, foi criada para que faça recortes a lazer na espessura de uma placa, oferecendo à vez o
Impulsive Furnishing Unit, projecto de Christian Fiebig, Itay Ohaly e Thomas Vailly, ganhou o Frame/Moooi Award 2013 no valor de 25.000 euros. Este é o segundo ano consecutivo do concurso que
número de peças de mobiliário necessárias para montar no momento. O próprio sistema recolhe e aspira todos os desperdícios, mantendo o aparelho disponível para novos cortes, quando requisitados.
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procura premiar projectos de design, expostos publicamente no ano anterior. Este ano, a presidente do júri foi Jana Scholze, curadora de design contemporâneo do Victoria and Albert Museum de Londres, que avaliou cerca de 2000 projectos, provenientes
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a Dutch Design Week 2012, em Amsterdão. O projecto consiste num novo sistema de criação de peças de mobiliário em série, a partir de uma unidade de produção, reduzida a uma palete estandardizada de placas de contraplacado. A facilidade de transporte
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foto — Matilde Travassos
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A NEW BALANCE celebra uma parceria com Ricardo Dourado.
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ela — Yuka (Elite Models)
coordenados colecção FW2013 de Ricardo Dourado, ténis New Balance
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hair — Elsa Brandão
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styling — Tiago Ferreira
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Agradecimentos a AKIRA (Lisboa)
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ele — Rui Costa (Elite Models)
coordenados colecção FW2013 de Ricardo Dourado, ténis New Balance
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make-up — Sandra Alves
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coordenados colecção FW2013 de Ricardo Dourado, ténis New Balance
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coordenados colecção FW2013 de Ricardo Dourado, ténis New Balance
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t — Paula Melâneo
de não perder uma vista deslumbrante que está atrás de nós, ou apenas para podermos dominar o espaço envolvente. Quanto às Pedras com Pegas, cerca de 20 delas estarão em exposição na Sala Multiusos do Museu de Serralves no Porto, até 12 de Maio, na 5ª edição do concurso POP (Projectos Originais Portugueses) lançada pela Loja de Serralves.
São beges, azuis, cinzentas, amarelas ou vermelhas. Riscadas, nervuradas ou pontuadas. A sua forma
mais do que isso, estas Pedras podem ser comodamente transportadas e percorrer longas distâncias.
arredondada, de textura polida, por vezes com pequenos sulcos, revela‑nos milhões de anos de história. São pedras de zonas costeiras e cheiram a praia. São Pedras, com Pegas, cheias de ironia. Estas Pedras são um dos projectos do atelier Aurora Arquitectos, de Sofia Couto e Sérgio Antunes. Um pensamento de lógica funcional e utilitária fê‑los juntar dois objectos (im)prováveis, uma pedra e uma pega vulgar —de mala de viagem ou de móvel, gaveta ou porta de armário, mais ou menos trabalhada. As pedras deixam de ser o objecto da Natureza para se transformarem num objecto adaptado à ergonomia humana. São realmente objectos utilitários? Sim. Estas Pedras podem ser usadas como pisapapéis, travão de portas ou quebra-nozes. Mas, muito
O atelier Aurora foi fundado em 2010 e, paralelamente à prática da arquitectura, tem vindo a criar diversos objectos, sempre marcados por uma certa ironia na sua concepção e utilização. É o caso dos Espelhos Retrovisores, desenhados com o intuito
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www.aurora.com.pt
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t — Joana Teixeira
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Petra Storrs, além de desenhar acessórios para Lady Gaga, também é especializada na criação de cenários para produções fotográficas de moda. A sua nova aventura no universo das realidades paralelas, chama‑se Camellia & The Rabbit e conta com a performance de Rachel Snider, uma
irreverente artista britânica. Neste projecto visual, Petra Storrs monta um cenário com um travo doce, que evoca a essência de Alice no País das Maravilhas, reinventando artisticamente a “hora do chá”. O cenário foi montado com chávenas e colheres de chá num tamanho superior à escala humana. Racher Snider veste um bodysuit em tons de branco e azul, com uma armação metálica no
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peito e nas ancas, que a torna esteticamente semelhante aos globos de rede para colocar o chá. Com orelhas de coelho customizadas através de sacos de chá, a performer perde‑se em tamanho na imensidão da chávena de porcelana dentro da qual é fotografada.
A imagética de Camellia & The Rabbit transporta-nos para a cena curiosa onde o Chapeleiro Louco convida Alice para tomar chá, numa aventura visual deliciosa.
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t — Joana Teixeira
Gomez, Vanessa Hudgens, Ashley Benson e Rachel Korine), que assaltam um restaurante para poder rumar à Florida, nas férias do “spring break”. Esta é uma viagem que promete aventuras selvagens e comportamentos imprudentes, na história de quatro amigas que querem crescer depressa demais. A viagem quase acaba na prisão, não fosse “Alien” —rapper e gangster interpretado por James Franco— pagar a
t — Pedro Lima
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O “spring break” americano é o equivalente à viagem de finalistas portuguesa, talvez com um pouco mais de álcool, sexo e drogas. Pelo menos, é o que o realizador Harmony Korine nos faz pensar com o filme Spring Breakers, que chegou este mês às salas de cinema. Este drama adolescente conta a história de quatros jovens sem qualquer pudor (Selena
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fiança da sua liberdade. E é aqui que o verdadeiro “spring break” começa. Com um travo a comédia em alguns momentos, este filme faz uma crítica suave aos excessos hedónicos cometidos pelos jovens americanos. Spring Breakers é o típico filme para ser amado por uns e odiado por outros, contudo, já foi rotulado pela crítica como “o filme-choque do ano”.
Entre 30 de Maio e 1 de Junho, realiza-se a 2ª edição do Optimus Primavera Sound com um cartaz que promete levar muitos portugueses (e estrangeiros) ao Parque da Cidade, no Porto. Durante o festival vão passar dezenas de artistas nacionais e estrangeiros como o veteranos My Bloody Valentine, Nick Cave & The Bad Seeds e Blur, entre outros favoritos como Grizzly Bear, James Blake, Dead Can Dance, Glass Candy, Melody’s Echo Chamber, Dear Telephone, Four Tet, Local Natives, Memória de Peixe, Paus, Savages, Rodriguez, entre muitos outros. De fora ficam os Foxygen e Fidlar que cancelarem as suas digressões à Europa.
Música
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Night + Day abriu a época festivaleira num recinto improvisado, no Jardim da Torre de Belém, em Lisboa. Os The XX estrearam um festival em nome próprio, para o qual convidaram “bandas amigas”. O evento recebeu cerca de 10 mil pessoas. O ambiente no recinto assemelhou‑se ao de uma comunidade hippie, espalhada pela pouca relva do jardim, sentada em mantas, com chapéus de palha e cervejas na mão. O DJ Stand teve lugar num coreto tradicional, onde sets de Xinobi, Jamie xx, Kim Ann Foxman, Pional e James Murphy animaram o público. Os primeiros a pisar o palco principal foram os portugueses PAUS, com uma frenética actuação de cordas, baquetas e pratos de bateria. Seguiram‑se os londrinos Mount Kimbie,
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t — Joana Teixeira
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com o seu sotaque britânico cerrado a convidar o público a render-se à sua sonoridade pós-dubstep. O espanhol, John Talabot, aqueceu o ritmo do festival, criando um ambiente electro dancável. Seguiram‑se os norte‑americanos Chromatics, que vieram adoçar os ouvidos dos presentes com a voz sedutora da vocalista Ruth Radelet e o seu estilo electro açucarado. E, finalmente,
aqueceram o conceito de espectáculo ao vivo, criando um ambiente sonoro mais ritmado e dançante em torno das melodias originais. Os The XX saltaram entre temas do seu álbum de estreia e do último, Coexist, tocando canções como Crystalised, Islands, VCR e Fiction. Esta banda tem o dom de viciar os ouvidos do público, criando um ambiente hipnotizante. Com direito a encore, os The XX despediram-se com a deliciosa Angels, numa declaração de amor cantada a Lisboa e aos 10 mil fãs presentes —“If someone
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believed me, they would be as in love with you as I am”.
chegou o momento-clímax da noite. Os The XX abriram o espectáculo com a hipnótica Try, com Romy, Oliver e Jamie a prometer hora e meia de uma audiência em euforia total. O cenário era simples, deixando espaço para o protagonismo dos vocalistas vestidos de negro, abraços por um jogo de luzes sedutor. A banda britânica apresentou-se em palco com alguns arranjos de canções —cortesia de Jamie— que
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Quando Levi Strauss e o alfaiate Jacob Davis se associaram, em 1873, e patentearam as calças de trabalho com bolsos rebitados, estavam longe de imaginar o impacto que estas teriam na cultura moderna. Os jeans Levi's 501 nasceram a 20 de Maio de 1873 e, 140 anos depois, são mais populares e relevantes, para a cultura e estilo mundiais, do que nunca.
As 501 de 1873 não são iguais às de hoje, tendo sofrido em cada época pequenas alterações que as foram mantendo actuais, mas com a mesma autenticidade
Com botões de pé em metal, as 501 são um ícone americano que foi tecido e costurado profundamente na herança cultural mundial. Foram usadas por presidentes, estrelas de cinema, ícones de moda, empresários, operários e jovens rebeldes —todos eles deram um significado cultural diferente aos seus jeans Levi's 501, transformando‑os num símbolo recheado de significados.
descomprometida que sempre as caracterizou.
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t — Francisco Vaz Fernandes
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dos módulos são concebidos como se fossem uma unidade de bagagem. As peças modulares maiores chegam a ser um cinco‑em‑um, transformando-se em casaco, parka, calças, camisa e calções, que acompanham acessórios com dupla ou tripla função. O projecto foi apresentado ao lado dos comboios a vapor do Museo della Scienza e Tecnologia, durante a semana do design
Depois de dois anos de cumplicidade entre a Adidas e o designer inglês, Tom Dixon, a marca de sportswear alemã apresentou a sua primeira colecção Adidas by Tom Dixon, constituída por 20 peças que entram no mercado a partir de Novembro de 2013. A colecção afasta‑se da imagem de sportswear convencional e procura explorar novas formas e materiais, que permitam leveza e mobilidade. A ideia é que cada elemento esteja em conformidade com as necessidades básicas de uma viagem, sendo cada peça multifuncional e podendo adquirir diferentes formas e usos durante as diferentes fases da deslocação. Nesta colecção, encontramos casacos que passam a ser sacos-cama e corta‑ventos ultra leves que se transformam em sacos de viagem. Grande parte
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de Milão, e foi montado o cenário de uma linha de montagem industrial, criando a atmosfera correcta para quem vinha celebrar a mobilidade e modulidade no século XXI.
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subtil do padrão tartan com o polka-dot. O polo clássico da marca britânica também foi readaptado, apresentando vários tecidos sobrepostos como detalhes no ombro e na manga, tal como contraste de cor entre o azul escuro do colarinho e o vermelho vivo dos punhos. Entre os restantes modelos redesenhados estão t-shirts de estilo marinheiro e camisas de manga comprida, todas com o corte característico da Fred Perry aliado à mistura de tecidos e padrões da Izzue. O logotipo das peças desta edição limitada combina a coroa de louros da Fred Perry com a estrela da Izzue.
Proterra é novo modelo de montanha, que apostou em aumentar a superfície de contacto entre o chão e o pé. Com uma abordagem mais ágil do que os tradicionais modelos de montanhismo, tem uma sola vulcanizada de apenas 4 milímetros.
t — Joana Teixeira Para esta estação, a Fred Perry colaborou com a marca Izzue na criação de uma colecção masculina inspirada na moda de Hong Kong. Izzue é uma marca asiática, nascida em 1999, cujas peças são definidas por um corte arrojado que, aliado a uma mistura intuitiva de cores e tecidos, traduz as tendências vestidas em Hong Kong. Esta colaboração resultou numa linha de 8 peças emblemáticas da Fred Perry redefinidas com a assinatura da Izzue. A camisa clássica Fred Perry ganhou um novo twist, apresentando contrastes entre o algodão e o chambray, tal como uma mistura
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Mix Master usa a mesma tecnologia, mas é um modelo multi-desporto por excelência, que alia o conforto à leveza, flexibilidade e rápida performance da nova geração de ténis.
t — Maria São Miguel A Merrell apresenta para esta estação várias propostas para atletas de outdoor, através de um ajustamento mais natural e de um design que garante maior rapidez e leveza. O resultado desta evolução é a criação de calçado desportivo minimalista, adequado às necessidades das actividades ao ar livre: corrida, treino, montanhismo ou uma mistura de vários.
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Barefoot deu origem a toda esta linha evolutiva da MERRELL e são, em simultâneo, a cereja no topo do bolo. Com uma sola Zero Drop, que dá ao andar uma nova sensibilidade e aderência ao terreno em que nos movemos, os ténis da linha Barefoot são ultra-leves, super ajustáveis e 100% ergonómicos.
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Da parceria entre a Diesel e a Edun, marca criada por Bono Vox e Ali Hewson resulta um projecto com o objectivo de lançar uma colecção “made in Africa“, confeccionada a partir de matérias-primas de origem africana, entre as quais está o algodão produzido no Uganda. Esta colaboração entre as duas marcas promove as oportunidades que o continente africano tem para oferecer na indústria da moda, tal como constrói uma relação de comércio sustentável com África. A colecção sob o logo Diesel + Edun é constituída por calções, casacos e jeans em azul escuro e branco, tal como peças em jersey que saltam entre o preto e o laranja. Vão estar à venda na loja on-line da Diesel assim como em algumas lojas selecccionadas da marca. Além do lançamento desta colecção, as marcas também criaram uma plataforma virtual de promoção de jovens talentos criativos africanos, intitulada “Studio Africa“ que tem servido de base para a promoção da colecção.
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A Camper volta a patrocionador da equipa de vela, Emirates Team New Zealand no America’s Cup, a prova de competição de vela mais prestigiada do mundo que tem a sua final marcada para 7 a 21 de Setembro em São Francisco nos EUA. A relacção com a mediática equipa da Nova Zelândia começou em 2011-12 na Volvo Ocean Race, evento que colocou a marca de calçado de Maiorca no centro do mundo da vela. A associação a esse
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Ton Cup, competição que se realiza na costa francesa. O universo de alta competição em vela interessa a Camper porque encontra nesse meio alguns dos valores que partilham: Design, performance de topo, tecnologia e trabalho de equipa, palavras chaves que trilharam o sucesso da marca espanhola Para celebrar a parceria a Camper criou
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São modelos que juntam precisamente componentes tecnológicas e design que ajudam a sua equipa a ser
mais competitiva dentro de barco mas também aprumada nos momentos de lazer. Todos os modelos lojas da Camper a partir de Junho.
uma pequena colecção de modelos que calçam a sua equipa.
Camper Lisboa Rua de Santa Justa, 85(Baixa ) Tel. 213422068
desporto vinha já do final dos anos 90 quando a marca começou a patrocionar o One
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t — Maria São Miguel
Para esta estação, a Le Coq Sportif apresenta uma colecção que combina silhuetas clássicas e desportivas com um espírito urbano e jovem. A marca apresenta como tendências os polos, as saias e calções de
cintura subida e as t-shirts com prints estampados. Entre os tons desta colecção, encontramos o amarelo, o laranja e o azul. O lookbook desta linha Primavera/ Verão, retrata o espírito descontraído e citadino que a Le Coq Sportif pretende transmitir nas suas peças. Fotografado pela francesa Sylvain Homo, este lookbook apresenta imagens de modelos em conjuntos confortáveis e num ambiente jovem, com muitas bicicletas à mistura —aproveitando o facto de a marca ser responsável pelo equipamento dos ciclistas da Tour de France 2013.
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Fabio Novembre, imagem campanha SS2013 A nova campanha de comunicação da Persol tem como protogonistas um conjunto de artistas seleccionados por Jerome Sans director criativo da L’Officiel Art e co-fundador e director entre 1999 e 2006 do Palais de Tokyo, em Paris. O processo levou ao estabelecimento num palácio da toscânia de um atelier partilhado que serviu simultaneamente de espaço de exposição e cenário de campanha. A Persol uma das marcas de óculos de sol mais antigas e prestigiadas de Itália desde
Projecto de Robert Montgomery cedo esteve associada ao mundo do cinema e nos úlltimos anos tem procurado estender os seus interesses a outros campos criativos como a fotografia e a arte.
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Os relógios desta estação são coloridos com tons azuis, pratas, pretos e laranjas. A Skagen nasceu sob o conceito dinamarquês Hygge (diversão), combinando o espírito confortável com o estilo urbano para criar relógios únicos. t — Joana Teixeira
A Skagen, uma marca dinamarquesa cujos relógios primam pelo design e elegância, acaba de ser lançada em Portugal. As colecções lançadas pela marca apresentam relógios com silhuetas simples, designs modernos e elementos da natureza como inspiração. Entre modelos clássicos e
desportivos, encontramos uma simbiose entre pureza, autenticidade e qualidade nos relógios da Skagen. Para a Primavera/Verão, a marca lançou a colecção White Label, onde apresenta relógios elegantes e intemporais, dividos pelos estilos Classic, Aktiv e Studio.
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t — Joana Teixeira
t — Joana Teixeira
Além da área das consolas de videojogos, a Sony é também um dos grandes em termos de tecnologias audiovisuais. Os novos auscultadores
O novo membro da família Google Nexus será desenvolvido pela Asus e fica na fronteira entre smartphones e tablets. Com
MDR‑XB910 são mais um exemplo da larga experiência da Sony na área audiovisual, seja pelos seus graves profundos, proporcionados pela nova Estrutura de Vibração Avançada, quer pelo seu design topo de gama, que permite aos MDR-XB910 ficarem completamente planos para fins de arrumação, sem perderem a qualidade de som. Os novos auscultadores da Sony trazem também um cabo amovível alternativo e microfone/comandos incorporados, de modo a controlar os leitores MP3 ou a conversar em modo mãos livres a partir de um smartphone.
o seu ecrã de sete polegadas, pode ser considerado como um smartphone grande ou um tablet pequeno. Ainda assim, não deixa de ser uma das novidades mais aguardadas para 2013. O Nexus 7 vem equipado com um processador quad-core NVIDIA Tegra3 de 1.2GHz, 1GB de RAM e Android 4.1. O melhor do Nexus 7 é que possui a melhor relação qualidade/preço/desempenho do mercado, apresentando uma excelente construção, um formato portátil e user‑friendly e um ecrã de alta resolução (1280x800 pixeis).
Te c n o l o g i a
Beleza
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t — Nair Fortunato See by Chloé foi pensado para raparigas de sorriso fácil, capaz de dançar na rua sem se preocupar com o que os outros pensam, pois vive o momento, desafia a vida e é sedutora se esforçar. Uma personalidade inspiradora que foi recriada numa fragrância floral com notas de jasmim e flores de macieira, apontamentos frescos de baunilha e bergamota e um ligeiro tempero de sândalo o que lhe confere um ar misterioso no meio da ternura inocente das flores e do espirito livre dos aromas frutados. A personificação perfeita da rapariga See by Chloé.
de Neroli, um óleo produzido por flores de laranjeira amarga, com uma nota magnética de flor taitiana de Tiaré, assentando numa cremosa madeira de jacarandá. O design do frasco Just Cavalli inspira feminilidade, combinando vidro rosa com metal dourado e uma gargantilha de pele de piton em torno da tampa. A modelo Georgia May Jagger é o rosto desta fragância, numa campanha que celebra a sua jovialidade.
Experimentação em Pele de Harvard”. Pensada para um homem moderno, sofisticado e culto que se preocupa com
t — Maria São Miguel
t — Joana Teixeira Just Cavalli é a nova fragância feminina de Roberto Cavalli. Sensual e provocador, este perfume reflecte o universo jovem e vibrante da marca, com um aroma de composição floral, que apaixona a pele. O cheiro é intenso, seduzindo o coração a bater mais depressa. Just Cavalli foi criado a pensar em mulheres “just free”, que não têm medo de abraçar a sua sensualidade, nem de provocar. Este é um perfume lançado para conquistar, com um aroma que combina notas
Beleza
A linha de cuidado Dior Homme Dermo System foi criada em parceria com o laboratório “Unidade Clínica Geral de Pesquisa e
os sinais da idade e quer ter um pele saudável e luminosa. Dior Homme actua assim em quatro frentes com cuidados de limpeza, after-shave, tratamentos revitalizantes e correctores da pele, tudo isto para responder de forma eficaz às exigências do dândis modernos.
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House Of Holland
Peridot London
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Prabal Gurung By Linda Farrow
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Dolce & Gabbana
Mykita
Miu Miu
Saint Laurent
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Le Coq Sportif
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Puma X Mihara Shop
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t — Ismael Raimundo wwww.punch.pt
O anúncio de um quarto álbum dos novaiorquinos Yeah Yeah Yeahs surgiu ainda mal 2013 tinha dado os primeiros passos. Mosquito, um nome tão sonante quanto bizarro e com a pior capa, não de sempre, mas talvez desta década.
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Não devemos julgar um livro pela capa e não vale a pena perder tempo com análises à ilustração do sul‑coreano Beomsik Shimbe Shim, porque o recheio é bem mais interessante. Karen O apregoou que este seria o álbum soul dos Yeah Yeah Yeahs. Não diria propriamente soul, mas sim mais experimental que o habitual. Sacrilege foi a primeira amostra de Mosquito, primeiro single e faixa de abertura, uma surpresa bastante agradável. À medida que se desenrola vai cativando mais e mais. O riff inicial que parece baixo, a voz de Karen O que canta sobre cair em amores por um anjo caído do céu, numa dicotomia ora doce, ora distorcida e amarga, a bateria de Brian Chase a emular sinos celestiais, e um final épico com um coro gospel que primeiro serve de base aos versos de Karen O: “And I plead, and I pray”, mas depois toma conta da canção por inteiro, repetindo sem cessar o refrão. Uma fusão de Yeah Yeah Yeahs com “Do Cabaré para o Convento”, mágico, experimental, mas sem cair em fundo falso.
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Subway é uma homenagem a Nova Iorque, usa um sample de um comboio como fundo para construir o ambiente de uma história de amor no metro e que serve também quase de percussão ao tema, embriagante, atmosférico e envolvente. Quem se lembra da provocação de Fever to Tell? Agora imaginem isso sobre uma batida tribal africana, algumas onomatopeias aqui e ali (Bzzzzzzz), e temos a faixa que dá nome ao álbum. Mosquito, onde a vocalista canta a plenos pulmões sobre chupadores de sangue, ao que parece ser uma metáfora da velha história dos grandes que comem os pequenos... Não é uma má música, junta elementos de fora, com o classicismo da banda, mas talvez não merecesse tanta atenção. Esta é aquela altura em que perguntamos porque é que o disco se chama Mosquito e não Sacrilege. Falando em elementos novos e exteriores ao reportório da banda, temos uma leve passagem pelo reggae com Under Earth, talvez das músicas mais catchy e cantáveis deste álbum e pelo rap com Buried Alive com a participação de Kool Keith sob o pseudónimo Dr. Octagon. Always e These Paths, são canções que ficam perdidas no meio deste longa duração, a própria produção não as favorece, e rodam um pouco sem sentido e fio condutor, Always chega mesmo a ser chata e repetitiva de mais.
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Area 52 dá-nos um riff que evoca Iggy Pop and the Stooges, mas perde-se com as pretensões de Karen O querer ser uma alienígena e com as vozes de extraterrestres que conseguem ser irritantes. Apesar de tudo, talvez venha a ser uma das músicas favoritas ao vivo nos próximos concertos da banda. Slave tem parecenças com Blondie, pop com uma veia sadomasoquista, enquadra-se bem no todo de Mosquito, sem fugir muito às regras. Este é também um álbum com uma veia intimista. Fora as músicas mais teatrais tem um bom leque de temas menos pulsantes, por exemplo a imperdível Despair ou Wedding Song que soa a um continuação de uma das canções mais rodadas da banda, Maps, mas desta vez, com um final feliz. Mosquito não é definitivamente o melhor álbum dos Yeah Yeah Yeahs, chega a ser desinspirado, mas eles também já não são os jovens de há alguns anos. Não podemos deixar de tirar o chapéu aos novos elementos que conseguiram introduzir, alguns com nota bastante positiva, outros nem tanto. Esperemos que este seja apenas um ponto de viragem na sonoridade da banda, e que da próxima consigam reter e consolidar as influências escolhidas e seleccionar uma direcção menos ambígua, e com mais sumo.
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t — Rui Miguel Abreu
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O novo álbum de Kanye West está aí. E nós oferecemos o perfil de um gigante pop do século XXI.
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Kanye West, sob vários aspetos, foi talvez o primeiro artista do século XXI, aquele que mais cedo entendeu o poder das plataformas de social media, aquele que percebeu antes da maior parte dos seus pares que as regras da indústria da música tinham mudado, aquele que apesar de se encontrar no topo da montanha pop nunca deixou de observar o que se passa em redor, forjando alianças com o que de mais avançado a música vai produzindo em cada momento. No passado dia 2 de Maio, a conta twitter de Kanye West —que tem quase 10 milhões de seguidores, mas que conta atualmente apenas com um tweet e que segue apenas um outro utilizador: Kim Kardashian, pois claro— causou alvoroço no universo da música com um tweet de apenas duas palavras: «june eighteen». Muitos acreditam tratar-se da data de edição do novo trabalho de Kanye West, o sexto depois de uma praticamente imaculada discografia que inclui The College Dropout (2004), Late Registration (2005), Graduation (2007), 808s & Heartbreak (2008) e My Beautiful Dark Twisted Fantasy (2010). Além deste material a solo, Kanye lançou ainda Watch The
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Throne (2011) em colaboração com Jay-Z e a compilação Cruel Summer (2012), espécie de montra da sua GOOD Music. Ao todo, oito álbuns em 9 anos, marca invejável que atesta igualmente que Kanye é dos poucos a ter entendido que as coisas agora se movem a uma velocidade diferente: na era da internet, o processamento da pop é muito mais rápido e deixa pouco espaço para os ciclos dilatados de vários anos pensados para acomodar
Kanye Wes t
O maior ego do mundo
digressões mastodônticas e períodos de ócio para a realeza pop. Kanye é um monarca, sim, mas um monarca que não esqueceu as suas raízes proletárias. Prestes a entrar no reino da paternidade, juntamente com a namorada-que-oferece-carros-de‑luxo Kim Kardashian, Kanye apresenta então ao mundo aquele que será o seu sexto álbum a solo e que alguns insiders estão a afirmar ser ainda mais estranho, sombrio e experimental do que My Beautiful Dark Twisted Fantasy. Gravado em boa parte em Paris, onde o rapper e produtor tem vivido desde o início do ano, aproveitando mesmo as suites do luxuosíssimo Le Meurice para registar algum do novo material. O novo trabalho de Kanye conta supostamente com colaborações de luxo de gente como Daft Punk, John Legend, 2 Chainz, Skrillex, do jovem rapper de Chicago Chief Keef ou, entre outros, de membros dos Odd Future de Tyler The Creator. À Rolling Stone, Thomas Bangalter dos Daft Punk terá mesmo dito que na sessão em que esteve presente Kanye terá «gritado de forma primal», um comentário que parece ir de encontro ao tema que supostamente leva o título I Am God (Kanye não faz a coisa por menos…) e que o rapper apresentou ao vivo em Nova Iorque
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há algumas semanas. Gritar pode ser uma nova forma de afirmar o ego para Kanye, tal como em tempos o fizeram John Lennon e Yoko Ono… Gritos, luxo, beats state of the art, convidados de peso… é apenas mais um momento na vida deste «n***a in Paris», prestes a abalar o mundo pela sexta vez ao mesmo tempo que com a lista de convidados comenta o próprio estado da música reunindo talento dos subterrâneos às penthouses da pop, do circuito das mixtapes ao topo das tabelas de vendas, do novo hip hop, da cultura dos baixos e das bolas de espelhos. Vale tudo para o senhor Kanye West. Tudo mesmo. Venha o disco…
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t — Davide Pinheiro
Jessie Ware
A pop está cheia de novas moradas do silêncio. Jessie Ware, Rhye, Inc., Beacon, Vondelpark personificam esta reacção apolítica em que Sade é a alma mater.
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formarem uma turma bem comportada que faz as maravilhas dos professores. Os xx já estão assimilados apesar de toda a sua ambiguidade. Por um lado, são uma das mais importantes bandas dos últimos anos. Uma daquelas A música e o espaço social. Há quem cuja semente cresceu em diversas defenda que os artistas antecipam o frentes, do indie à bass music. Por outro, futuro. Não é exactamente o mesmo os dois álbuns editados até à data que o inventar mas ambas definem —e a nova canção incluída o tempo enquanto pilar existencial. em O Grande Gatsby— É ele que nos faz viver e contra ele nunca corresponderam a corremos porque a ele tornamos. esse avolumar rapidíssimo Na sociedade de estatuto. informatizada da informação, o Mas é justo tempo é um bem tão essencial quanto reconhecer que dentro da escasso. Para quem passa horas fechado contemporaneidade pop, em computadores e redes sociais, o são eles os porteiros deste tempo é tão raro quanto um oásis no som que nasce em contradeserto. Há sempre mais um vídeo ciclo com um contexto por ver, mais um álbum por ouvir, social e político de caos e mais uma conversa por terminar. fragmentação. Nunca se lhes Por reacção ou mera ouviu grandes dissertações intuição, há um conjunto de nomes de sobre o assunto porque os xx, grande sensibilidade a ordem do dia como todos os outros citados, que fazem música não inscrita nessa criam por impulso emocional. asfixia permanente. Não que Jessie Mesmo que esse gatilho Ware não esteja a ser absorvida por seja algum desconforto quem diariamente partilha conteúdos relacional com o mundo. como quem fala solitariamente pelos Na discografia cotovelos mas ainda assim as suas inicial de Sade, também as canções respiram pausadamente. canções pareciam sempre Ware é, diriam as bolsas partir do falhanço amoroso. de apostas, uma futura diva porque A diva de um funk branco apesar de Devotion ser um primeiro londrino que então se deixava álbum muito bom, ainda não um encantar pelo jazz e pela diamante como foi Diamond Life, o disco bossa nova sempre teve a que pôs Sade nos corações do mundo. rara capacidade de moldar Por falar em Sade Adu, a sua dor aos prazer de ela é a inquilina de um bairro silencioso quem ouve. No álbum de em que se Jessie Ware tem direito a Jessie Ware, agora reeditado com a uma casa com vista, os xx vivem num dançável Imagine It Was e um dueto autêntico loft. Mas há mais moradores com o emergente rapper A$ap Rocky, com acesso a este verdadeiro templo de esse romantismo sofrido é amansado. paz. Por ordem de importância, Rhye, De resto, as suas Inc., Vondelpark e Beacon, todos entrevistas estão cheias de piadas e revelados nos primeiros meses deste trocadilhos o que, mais uma vez, reitera ano, merecem menção honrosa por que a idiossincrasia se via substituída
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Jessie Ware
O resto é silêncio pela estética. Não é um defeito quando se tem canções como Wildest Moments ou Running e passa a ser uma virtude quando se gravam versões como as de What You Won't Do For Love de Bobby Caldwell, Diamonds de Rihanna e Love Thy Will Be Done de Martika, canção escrita e produzida por Prince em 1991. Além de seduzir,
s o u n d s tat i o n um charme intemporal que fica bem em qualquer estação. É de tempo sem tempo que andamos necessitados.
também é capaz de surpreender. Quando vier ao Optimus Alive em Julho, imagine-se que o silêncio fará ruído. É o preço a pagar por quem toca a tantas moradas sentimentais. Jessie Ware não tem as sardas nem a aura de Sade mas como há 30 anos a diva, tem algo que estava desaparecido:
O resto é silêncio
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Para celebrar os 140 anos dos jeans 501 da Levi’s, fomos à procura dos fãs deste modelo de jeans, que quiseram publicamente festejar connosco este aniversário. As 501 têm uma longa história e transformaram-se no modelo mais icónico da Levi’s, tendo
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fotos — Nian Canard
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sobrevivido a todas as épocas, com apenas pequenos ajustes de gosto, mas mantendo sempre a autenticidade descontraída característica do seu estilo. Para cada geração, estes jeans representaram algo diferente, tendo sido essenciais na definição
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de um look que servia como identidade de grupo. Por isso nada como propor aos nossos convidados uma época para nos ajudarem a recriar juventude dessa geração. João Paulo Sousa recuou até aos anos 50 e à consciência da juventude como grupo;
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Da ChicK preferiu os anos 70 e o espírito contestatário da geração; Carolina Torres vestiu os anos 80 e uma certa ideia de hedonismo; e Ricardo de Sá está completamente mergulhado no revivalismo dos anos 90 e no ambiente de fim de festa.
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jeans Levis 501 perfecto da produção t-shirt de algodão LEVIS sapatos de pele DKODE
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make-up — Vera Pimentão
Levi's Jeans 501
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styling — Marta Teixeira
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casaco de malha LEVIS camisa estampada LEVIS Red Tab
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calções LEVIS 501 Cut Off Shorts colar com franjas da produção
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camisola em malha LEVIS top de algodão com renda LEVIS calças lavagem clara LEVIS 501 acessórios da produção
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make-up — Vera Pimentão
Levi's Jeans 501
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styling — Marta Teixeira
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t-shirt de algodão LEVIS camisa com quadrados LEVIS blusão de ganga LEVIS jeans LEVIS 501 botas e gorro da produção
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t — Joana Teixeira
A arte em Portugal não está pela hora da morte. Pelo contrário. A inspiração é muita e os artistas nacionais remam de pincéis na mão contra uma maré de infortúnios. Pode não haver dinheiro, mas eles continuam por aí, a fazer de muros e paredes as suas galerias, cumprimentando o papel como um velho amigo todos os dias. Seja ilustrador, pintor ou graffiter, a arte não dá de comer em Portugal. Mesmo assim, fomos à procura de talentos artísticos que nos orgulham, que pintam o mundo, cada um, à sua maneira. Eles ainda sobrevivem.
Arte
pincéis ou latas de tinta. Kruella D’Enfer é uma artista bipolar: tanto pode ser “intelecto-conceptualabstracta” como, simplesmente, desenhar coisas que não lembram a ninguém. Livre e desimpedida de rótulos e estilos, Angela Ferreira bombardeia-nos com figuras mitológicas e criaturas estranhas, inventadas para “fazer voar a imaginação de cada um”. As suas ilustrações envolvem-nos num universo animado onde a cor é rainha. E porque retratar pessoas é “um pouco banal”, Kruella D’Enfer prefere criar as suas
Kruella D'Enfer
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Um diamante em constante lapidação. Na arte, Angela Ferreira é uma vilã infernal à francesa, mas também é uma rapariga “quase sempre do contra”. Desenha o que lhe apetece, seja em papel ou parede, seja com
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personagens a partir dos animais de estimação da sua imaginação. Sejam gatos ou tigres, a artista dá-lhes um “twist” à sua maneira —sendo este o truque para ser feliz naquilo que faz. Mas, a felicidade ainda não tem valor monetário. Angela Ferreira admite que o fado do ilustrador português
Arte
Arte
t — Joana Teixeira
é não ser levado a sério e que, da arte, só se consegue “sobreviver”. Ilustrador de momentos constrangedores, Pedro Campiche desenha o que lhe vai na cabeça. Para o artista, também conhecido como Corleone, tudo começa com “uma assustadora folha branca e um lápis” e, a partir daí, pode passar para a tela do computador ou para as paredes da rua. As suas raízes estão no graffiti, é tinta de lata o que lhe corre nas veias. AkaCorleone assina ilustrações caóticas de pormenores e personagens, que reflectem a sua mentalidade “nonsense” e a
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parar de desenhar. AkaCorleone vê Portugal como um país conservador no que toca à ilustração, onde a arte ainda tem que ter o “tema kitsch da tradição portuguesa”. Um país onde ser artista é sinónimo de sobreviver.
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Aquela que quer dominar o mundo com as suas canetas. Mariana Cáceres é uma jovem estudante de Desenho, sarcástica por natureza, mas “boa rapariga” de coração. Ganhou o gosto pelo desenho com a avó, mas sente que também pode ter nascido já com um lápis na mão. A insónia é a sua melhor amiga quando quer esboçar
akaCorleone sua personalidade de contador de histórias. Sente um fraquinho pelos “felinos alucinados”, caricaturando gatos com focinhos “psicopatas” num universo de cores ácidas. Com a sua arte, Pedro Campiche só quer provocar umas boas gargalhadas, fazendo cócegas na imaginação das pessoas, entre os detalhes confusos das suas ilustrações coloridas. Só tem um defeito: nunca saber quando
Arte
o que lhe vai na cabeça, seja isso personagens invertebradas ou criaturas distorcidas. Mariana Cáceres foge do hiper-realismo do corpo humano, preferindo alimentar a sua obsessão por desenhar ossos com ilustrações de figuras amorfas e anatomicamente incorrectas, com olhos vazios de íris e rostos desabitados de expressão. Apesar da sua arte desfragmentada ter um travo a apocalipse zombie, a
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t — Joana Teixeira
Mariana Cáceres inspiração de Mariana Cáceres é outra: desde “conversas insólitas no metro a velhas quadrilheiras à janela”. Para os observadores, a artista reserva o quebra‑cabeças da falta de expressividade nos rostos das suas personagens, deixando espaço a diferentes reacções. As suas ilustrações são de quem as observa e cada pessoa pode recriar o desenho à sua maneira. Um dia, a ilustradora gostava que desenhar fosse mais do que um passatempo mas, por outro lado, nunca foi “grande fã de sobreviver a recibos verdes”.
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Gabriel Garcia
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“Um puto reinando uma mata cheia de mistérios e muita fantasia”. Gabriel Garcia procura a sua felicidade na arte, ilustrando o seu caminho até à “obra perfeita”. Para pintar, não lhe importa a base, desde que dê para contar uma história a cores, daquelas que transportam as pessoas para um imaginário infantil. O seu trabalho já foi rotulado como “surrealismo pop” —uma confusão deliciosa entre a realidade e o fantástico, onde o ser humano e a Natureza entram em simbiose através de personagens misteriosas, como ursos com rostos humanos ou raparigas com caudas
Gabriel Garcia peludas. Quando pinta, Gabriel Garcia liberta a criança que há em si, fugindo para dentro de uma realidade paralela e bizarra, onde vive com “gnomos e monstros peludos”. Convidanos, também, a fugir e a entrar. Para o artista, “a vida é um circo” e, em Portugal, os “palhaços ricos” precisam de “olhos verdadeiros para verem, pensarem, absorverem e investirem” na arte que ainda sobrevive.
“Quando for grande quero desenhar”. Daniela Ciolan é uma jovem ilustradora de origem moldava,
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t — Joana Teixeira
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Daniela Ciolan emprestada a Portugal. Há dez anos que saltou de livros de colorir infantis para o seu próprio mundo ilustrado. As pontas dos seus dedos desenham retratos perfeitos de raparigas sem nome, embebidos numa explosão de cores galácticas que vicia o olhar. Seja a lápis ou aguarela, as ilustrações de Daniela Ciolan são a expressão contínua da sua imaginação. No papel, as formas femininas coexistem em harmonia com flores, pássaros e animais selvagens, ganhando as raparigas ilustradas características animais de liberdade, força ou inocência. Estas personagens têm rosto, mas não têm história. A artista deixa espaço para que o observador a conte como quiser. Ainda estudante, Daniela Ciolan sonha um dia poder fazer da sua arte mais do que um ofício de tempo livre mas, em Portugal, não se sente apoiada o suficiente para dela sobreviver.
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t — Paula Melâneo
O Centro Cultural de Belém abriu as suas portas em 1993, recebendo entre várias exposições a RealidadeReal, onde se mostrava ao público o trabalho do então jovem atelier ARX-Portugal. Vinte anos depois, o atelier dos irmãos José e Nuno Mateus volta ao CCB, com a exposição ARX arquivo/archive, para preencher o espaço da Garagem Sul. Entramos na Garagem Sul do CCB, um espaço dedicado a exposições de Arquitectura e inaugurado
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recentemente, e descobrimos uma imensidão de caixas a ocupar o espaço. Dentro delas, está acondicionado o que nos parece ser um número infindável de maquetes. Surpreendentemente, esta exposição foge à “receita” mais comum e confortável de expor painéis com fotografias e desenho técnico, acompanhados
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da maquete da obra construída. É a primeira exposição pensada especificamente para este espaço. São cerca de 2.100m2 preenchidos por 241 caixas, que contêm mais de 1.500 modelos espaciais. Como se fossem pequenas preciosidades ou jóias expostas, este espólio faz parte do arquivo do atelier e reflecte o intenso trabalho de pesquisa que está por trás do processo criativo da concepção arquitectónica da ARX‑Portugal. Como refere José Mateus, “esta exposição é como entrar na cabeça do
Casa em Possanco, Comporta (2006-2009) arquitecto”. Mostra-se a metodologia de pensamento e de trabalho, e não apenas o resultado final. Luís Santiago Baptista, o curador da exposição, explicanos que a visita pode ser feita segundo 3 percursos principais, que
Arquitectura
Arquitectura
t — Paula Melâneo
compõem uma visão arquivística: → o ATLAS de imagens, organizado pelo curador, exibe imagens de referência, esquiços, desenhos técnicos ou fotografias escolhidas pelos dois arquitectos que representam a obra; → o GABINETE DE CURIOSIDADES é o percurso central, seguindo uma linha temporal que nos faz viajar na imensidão de maquetes, onde podemos acompanhar a exaustiva evolução do projecto — as fases embrionárias formais ou
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da obra construída, através dos filmes realizados por Carlos Gomes em 5 edifícios recentes, de acesso público e já em utilização. ARX arquivo/archive revelase uma estimulante experiência no relacionamento e entendimento da Arquitectura. Uma viagem que nos leva desde a primeira obra que os irmãos Mateus construíram, a casa de férias dos seus pais em Melides, passando pela museografia do Pavilhão do Conhecimento dos Mares durante a Expo ‘98, até aos projectos mais recentes, como o Museu Marítimo de Ílhavo ou os Centros Regionais de Sangue do Porto e de Coimbra. É o reflexo da consistência do trabalho deste atelier que, ao longo de duas décadas, se tornou num dos mais importantes em Portugal. A exposição pode ser visitada até 21 de Julho. Há já diversas visitas guiadas e conferências agendadas, com os arquitectos e com o curador.
Ampliação do Museu Marítimo de Ílhavo (2009-2012) já explorando partes do edifício e estratégias construtivas— ou apenas atentar àqueles que seguiram para obra, identificados pelas maquetes finais em destaque, suspensas da caixa; → e o CINEMA, trazendo a vivência
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t — Diana de Nóbrega
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Howard Zinn, Historiador #ReGENERATION é um documentário norte-americano, lançado em Maio de 2012, que continua, passado quase um ano, a agitar a Internet, mantendo‑se tão actual como quando foi apontado como um dos causadores do movimento Ocuppy Wall Street. O filme explora as causas e consequências do silêncio político da juventude actual, tentando explicar o que o provoca e as influências que o perpetuam. A película analisa ainda a abordagem quase apática da nossa cultura a situações sociais que nos rodeiam e que, com intervenção ou sem ela, nos influenciam.
Escrito e dirigido por Phillip Montgomery, produzido e narrado por Ryan Gosling e tendo como figuras centrais os rappers e activistas naturais de Brooklyn Talib Kweli e Mos Def, o escritor e teórico Noam Chomsky, especialista em direitos humanos, cultura e política e o reconhecido Howard Zinn, historiador, cientista político e activista, falecido pouco depois da rodagem do filme, o documentário apresenta várias histórias, entrevistas e casos comuns e interligados de estudantes, pais, professores e artistas de uma forma tão clara e honesta que nos faz repensar o lugar de cada um deles (e de nós mesmos) na sociedade.
Talib Kweli, Músico
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Cinema
Cinema
t — Diana de Nóbrega
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daquele tanque (referindo-se ao episódio de Tiananmen Square)?” Juntas, as narrativas capturam as reflexões e os desafios característicos da nossa geração, sublinhando a importância da educação, família e dos media na formação da cultura e da vontade colectivas. Cada geração tem uma peça de arte, um filme ou albúm musical que a reflecte. #ReGENERATION documenta como a geração corrente interpreta as noções de activismo e consciência social, e como este é influenciado pela tecnologia, pelo afastamento da natureza, pela cultura de consumo e por factores económicos que
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Noam Chomsky, Activista Político “Não podemos falar de corrupção, das pessoas e do mundo se não começarmos por analisar a corrupção em nós mesmos”, afirmou Mos Def numa cena capturada na livraria que o rapper partilhava com o parceiro dos Black Star Talib Kweli, a Nkiru Books. “Ninguém é importante a não ser que façamos algo vital. Temos todos a mesma quantidade de energia nesta sala, a quem a vamos dar? A grandes empresas? Temos que fazer mais. Existem jovens como nós por todo o mundo a morrer com balas todos os dias. Quantos de vocês iriam colocar-se à frente
Cinema
servem de manobras de distracção e afastamento do que é realmente importante para o desenvolvimento de uma sociedade saudável. “#ReGENERATION é a história da geração de hoje”, escrevem os criadores do documentário no seu website oficial, onde também podem ser vistas cenas exclusivas e apagadas da versão oficial. “Esta é a nossa história”, garantem.
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t — Francisco Vaz Fernandes
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se tornava um hábito, como era o caso do pavilhão de Espanha, deixaram de ter lugar e deram espaço, ainda que timidamente, a países emergentes como a China e o Brasil. Mas, ainda assim, não faltou o champanhe nas muitas comemorações que habitualmente acompanham este tipo de eventos, sendo difícil escolher onde estar. Toda a cidade, durante esta semana, funciona em função do evento. Os espaços de exposição espalham-se por todos os bairros centrais, que entram em competição e, em geral, organizam sinaléticas e A Milan Design programas de Week continua actividades que a revelar‑se um lhes confiram uma dos eventos mais identidade própria. importantes do Naturalmente, isso mundo. Atrai acompanha mapas agentes de tantas e verdadeiros áreas económicas catálogos que, durante uma com todas as semana, pode actividades que ser considerada a podem oferecer. capital mundial Aliás, informação Tom Dixon, exposição no Most Salone do dinheiro. não falta, Investidores e criativos têm a porque todas as importante revistas possibilidade de um número acelerado de de design italianas encarregam-se de encontros informais e, evidentemente, oferecer edições especiais acerca do discute‑se o futuro de todos nós. Tudo evento. Cada bairro tem um estilo pode acontecer, por isso, antes de mais, próprio e o público já sabe o que vai é preciso estar nesse fim-de-semana de encontrar. Quem vai a Brera, vai querer Abril, no Salone del Mobili de Milão.
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O que se procura vender em Milão? Tudo. A ideia de Design tornou-se ilimitada e, por isso, o leque é bastante abrangente e vai desde uma simples garrafa de plástico até carros, gadgets, moda, imobiliário, conceitos de vida, etc. Evidentemente, a euforia que se viveu na semana do design em Milão, na primeira década do milénio, parece agora irrepetível devido à forte contracção do mercado. Por exemplo, a pompa das grandes representações nacionais, que
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Tom Dixon, Salão de Chá criado no Most Salone Design
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t — Francisco Vaz Fernandes
Sander Mulder, a jovem estrela holandesa no Most Salone
Stellar Works, uma empresa de Singapura que junta design dinamarquesa à produção chinesa certamente ver showrooms das marcas mais institucionalizadas, com tradição na Itália. Já quem vai a Tortana, procura o ambiente de festa na rua e encontra um design mais alternativo e, certamente, muitos projectos ligados à Holanda que, definitivamente, é o país com mais designers representados.
O Most, um projecto de iniciativa do designer inglês Tom Dixon, parece ter nascido com a pretensão de reunir o maior número de estrelas do design. Acontece no Museo Nazionale della Scienza e della Tecnologia, em Milão, entre a Tortona e a Brea. Ou seja, nem clássico, nem alternativo.
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Tom Dixon é, evidentemente, a sua principal estrela e abriu o espaço de exposição com uma grande instalação, com grande parte dos seus projectos passados. Apesar da falta de novidades a apresentar, a concepção do espaço era bastante original. Tom Dixon criou uma montagem que interagia com o processo de montagem e com o ambiente de um museu, relacionado com a produção industrial. Ficou à vista o caos envolvido no transporte de delicados objectos de design e as empilhadores, paletes e caixas surgiram como nichos para os seus produtos, habitualmente muito polidos. Só no final, nos foi oferecida uma elegante sala de chá, onde tudo é servido na nova linha de casa de Dixon. Chávenas, açucareiros e bules, tudo em metal dourado fosco —uma justa homenagem aos luxuosos anos 20.
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Os Studio Job foram outra das estrelas do Most Salone, apresentando com grande cuidado cénico um conjunto de mobiliário de escritório, produzido pela marca holandesa Lensvelt. Todo o projecto prova a dimensão sensorial que os Studio Job gostam de imprimir, ultrapassando as premissas mais puristas da forma e função, para dar lugar a algo envolvente.
Studio Job para Lenvest, vista parcial da instalação no Most Salone c e n t r a l pa r q
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t — Francisco Vaz Fernandes
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A encenação dos objectos de design tornou-se um elemento recorrente, contudo, aqui assistimos ao poder da instalação, onde os objectos de design parecem estar a par da banda sonora no envolvimento sensorial do conjunto.
O bairro industrial Tortona foi dominado pelo pavilhão da Moooi, uma empresa holandesa de edições que tem revelado grande dinamismo, dado o grande Foscarini, especializada em iluminação, é um dos principais espaços em Brera número de novos projectos que veio apresentar a Milão. Para quem tem Em si, a colecção é constituída por atenção às questões simbólicas, a candeeeiros, estantes e secretárias, com Moooi ocupava o pavilhão que durante elementos dourados e anos foi da Swarovski, oversized. Ou seja, é um considerado por repetidas projecto essencialmente vezes o ponto mais alto prático, longe das edições da semana do design. limitadas e dos materiais Era um pavilhão onde de luxo que muitas vezes estávamos habituados orientam o gosto dos a ver mega projectos Studio Job. Apesar que a Swarovsky destas circunstâncias encomendava aos limitativas, conseguiram mais importantes criar uma das instalações designers e arquitectos de grande impacto visual. da actualidade. Para isso, contribuiu a A Moooi recriou, comunicação do projecto em Milão, a atmosfera que trazia outdoors e do seu showroom em postais com grandes Amsterdão, que envolve figuras públicas, como um ambiente cénico Marilyn Monroe pouco habitual. Para a Moooi vista geral do seu e Madre Teresa de pavilhão na Zona Tortona monumentalidade do Calcutá, com um espaço, contribuiram nariz metálico e dourado, que foram as fotografias em grande formato, distribuídas pela cidade. Outro elemento que têm a mesma gravidade e relevante foi o espaço de exposição, sumptuosidade das pinturas palacianas. uma sala monumental barroca do E de facto, a Moooi conseguiu século XVII, que contrastava com o lado projectar dentro dos parâmetros de serial e minimal das peças expostas. um design cool holandês, uma ideia de Justificando que o impacto sofisticação e de distinção que pode da instalação se sobrepunha ao do atrair uma clientela com dinheiro. objecto de design exposto, os Studio Marcel Wanders, designer e Job juntam uma banda sonora com director da Moooi, soube imprimir na alguns hits dos Pink Floyd, dando sua empresa uma linha estética que um carácter épico a todo o conjunto. apela à riqueza dos materiais, das
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t — Francisco Vaz Fernandes
Construction Lamp, candeeiro de Joost van Bleiswijk para Moooi
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formas e dos elementos decorativos, elementos em geral presentes no gosto burguês tradicional. O seu projecto passa por um revisionismo das tradições e, na prática, é como se tudo o que pertenceu ao gosto dos nossos avôs passasse a ser cool. Mas, Tortona não foi só Marcel Wanders. Outros holandeses dominaram a atenção, tal como a Proof, empresa holandesa que tem renovado a imagem de escritório. Partem do princípio de espaços abertos menos hierarquizados, onde elementos móveis ganham importância para reconfigurações de espaço. São especialmente felizes os conjuntos de cadeiras que encaixam
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Axia Design para a Proof, empresa especializada em mobiliário de escritório como puzzles, e as poltranas que, juntas, formam casulos, estando prontas para se transformarem num espaço de reunião mais quente.
The Golden Chair de Nika Zupanc para Moooi Design
Para muitos, o Spazio Rossana Orlandi é uma espécie de oásis em Milão e no mundo do design industrial. Quando ainda se priviligiava o perfeccionismo industrial, Rossana Orlandi abria as suas portas a um design com um pendor craft. O seu espaço informal,
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t — Francisco Vaz Fernandes
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Thomas Eyck, no Spazio Rossana Orlandi, um designer que explora as formas tradicionais e uma identidade europeia onde o design se mistura com plantas, foi um palco fundamental para a introdução do gosto holandês na Itália. Piet Hein Eek foi um dos seus designers preferidos, que viu crescer o seu prestígio ao ritmo dos metros quadrados que foi ocupando no armazém de Rossana. Actualmente, para além de nomes consagrados, Rossana acolhe jovens promessas, especialmente japonesas. Estar debaixo do olho de Rossana representa um sucesso, e este ano o espanhol Alvaro Catalán de Ocón foi um dos seus eleitos. Os seus candeeiros de plástico reciclado ocupavam grande parte do pátio, a zona social com grande visibilidade pública. O holandês Thomas Eyck foi outro dos seus eleitos, pela segunda vez. O designer que tem fundado a
sua obra na observação de materias, processos e formas tradicionais de produção. Ou seja, não podia ser mais Rossana e, felizmente, uma das tendências mais fortes para o design.
Unam de Sebastian Herkner para a Very Wood
Thomas Eyck
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t — Francisco Vaz Fernandes
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Pet Lamp de Alvaro Catalán de Ocón, um projecto com plástico reciclado no Spazio Rossana Orlandi
Tânia Cruz foi a vencedora do prémio Salone Satellite com um painel modular em cortiça inspirado em Braque Design
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f — Teresa Queirós
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styling — Ana Rito (I Love Me) e Luísa Cativo
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ele — Ednovan Junjuvili
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ela — Gabriela Vilarinho (Karacter Models)
make-up — Luísa Cativo Moda
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f — Teresa Queirós
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objectivos bem definidos. Acho-o fascinante e peculiar. Sempre fomos, os dois, um bocado "outsiders", portanto entendemo-nos bastante bem. Qual o papel de cada um dos dois na V!TOR? Trabalhamos o conceito e o universo da colecção juntos, eu desenvolvo a forma e a Luísa trabalha a imagem desse universo.
V!TOR existe desde que desfilou pela primeira vez a solo na ModaLisboa. E porque duas cabeças pensam melhor do que uma, Luísa Cativo e Vitor Bastos são os criativos por trás desta marca de streetwear pop e atrevido. Juntos, criam um universo extasiado por cores ácidas e animais divertidos. Com um travo a unicórnios, a V!TOR é uma surpresa agradável no panorama da moda nacional. Para a Primavera/Verão, a marca costurou uma colecção “big bang”, com o nome de “Reborn”. E para o Outono/Inverno, promete a colecção “V!tology” —uma nova religião que se pode vestir. Quem é a Luísa Cativo? A Luísa é uma cabeça muito interessante. Tem processos visuais e ideias coesas, visualmente não tem medo de errar, o que ajuda ao processo de trabalho. É uma pessoa tranquila e focada. Existem duas Luísas: a online e a offline. E as duas são igualmente curiosas!
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Quem é o Vitor Bastos? É alguém que ou se ama ou se odeia. Não deixa ninguém indiferente. Tem uma visão e personalidade muito próprias, inspirações inusitadas e
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Como descrevem o estilo das colecções da marca? Nós representamos a geração online. Exploramos o “loose fit”, num ambiente “cool” e confortável. Também queremos transmitir uma imagem a que chamamos de “Celebrities on Sunday”. Temos uma linguagem algo desportiva e jovem, gosto de lhe chamar de “artsy streetwear”, porque é streetwear com uma visão muito própria. Qual o conceito da colecção “Reborn” (Primavera/Verão)? Esta foi a colecção em que a Luísa Cativo se juntou à V!TOR, marcando o início de uma nova etapa para a marca. Esta fusão de universos e métodos criativos foi um processo natural. O conceito é a explosão do renascimento da marca, um "big bang" que deu origem a um novo mundo para a V!TOR. “Reborn” apresenta cores psicadélicas misturadas com gatos. Têm um fraquinho pelos felinos em ácidos? Temos um fraco pela parte divertida do processo. Partimos do princípio de que se for um processo divertido damos muito mais de nós mesmos, de uma forma muito honesta e natural.
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t — Joana Teixeira
Fomos mais uma vez influenciados por estéticas presentes na internet. Eu cá gosto bastante de gatinhos e arco-íris, porque não combinar as duas coisas quando temos liberdade para tal? Porquê a obsessão com estampados de póneis e unicórnios? Todas as coisas de que gostamos são a base do nosso trabalho. Daí a ideia do design relacionável. Não somos os únicos que gostamos de ver essas figuras, mitológicas ou não. Isso é uma parte do processo de criação. Os unicórnios são algo que já vem da minha infância. Os póneis dos estampados são brinquedos meus, de quando era miúda. Os unicórnios têm um aspecto mitológico e apelam tanto ao lado místico, como ao lado divertido das pessoas. Qual o conceito da colecção “V!tology” (Outono/Inverno)? “V!tology” é a criação de uma nova religião para o mundo da marca. É como que um amuleto, uma fonte de orientação e inspiração espiritual. As divindades nos nossos estampados são fruto de uma parceria com a ilustradora Karen Klink, que materializou as novas personagens. A base espiritual é bastante importante para qualquer mundo. Todos precisamos de musas e de deuses, literal e figurativamente. Nós decidimos criar uma colecção que reflectisse a nossa filosofia enquanto marca. Uma das novidades desta colecção é o “Grumpy Cat”. Como é que o escolheram para estampar? Procurávamos imagens de gatos, mas nenhuma era boa o suficiente. Quando nos lembrámos
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do Grumpy Cat parece que caiu como uma luva. Afinal, é um gato cheio de personalidade. Não escondemos a influência da internet da nossa psique como marca, e o Grumpy Cat é provavelmente o felino mais influente na internet nos últimos tempos.
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As vossas colecções têm uma forte presença de crochets e malhas. Gostam de dar um toque “tradicional”? Valorizamos muito o trabalho à mão e sabemos que o nosso público também o valoriza.
Luísa Cativo + Vítor Bastos = V!tor Dentro deste mundo exploramos tudo menos o tradicional. Diria que estamos a reinterpretar as malhas e os crochets de uma forma mais cool. O artesanal é algo que se vai perdendo com a mecanização dos processos, e nós gostaríamos de contrariar essa tendência. Dessa forma, também sustentamos quem produz artesanalmente. Quais as palavras que caracterizam a V!TOR? Despretensiosa, divertida e pop.
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f — Teresa Queirós
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coordenados V!TOR
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t — Joana Teixeira
coordenados V!TOR
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A passerelle 080, em Barcelona, é uma das mais importantes no panorama da moda espanhola. Ao longo dos anos tem-se vindo a afastar da passerelle de Madrid, sendo o palco de desfiles de marcas comerciais, como a Mango ou a Desigual, e apostando na exposição de novos criadores de moda.
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Durante 4 dias, a 080 vestiu-se a rigor para apresentar as tendencias da próxima estação —Outono/Inverno 2013/2014. A passerelle recebeu desfiles de 15 estilistas e de 13 marcas comerciais.
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A PARQ destaca 5 criadores que apresentaram tendências indispensáveis a vestir na próxima estação. Em primeiro lugar, a vencedora desta edição da 080 —Miriam Ponsa— que apresentou a colecção “Trashumancia”, inspirada nos pastores nómadas e seus rebanhos. Uma colecção repleta de desenhos largos e descaídos, numa gama de tons relacionados com a terra, a Natureza e os animais. Em segundo lugar, o criador que nunca deixa ninguém indiferente —Alexis Reyna— um artista multidisciplinar Miriam Ponsa
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t — Laia Gomez
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que, além de apresentar a sua colecção, surpreende sempre ao começar cada desfile de forma pouco convencional. Nesta edição, o criador abriu o desfile com um pequeno concerto seu e da sua banda, “Fierabrass”. A sua colecção, intitulada “The Country Code”, é
O vestuário responde a equações geométricas, onde os códigos de cor e material não são aleatórios. Graças ao investimentos em estampados, há peças muito comerciais nesta colecção, que prometem ser as peças “it” da estação. Em quarto lugar, temos Laura Figueras— fundadora da casa “Bambi by Laura”. A criadora regressou a Barcelona para apresentar, desta vez, a sua nova marca “SUR”. Desfilou uma colecção-cápsula inspirada em Okinawa, com os detalhes florais e a magia das fotografías de Tim Walker, tal como com padrões completos que dão uma elegância minimalista a cada
Alexis Reyna
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inspirada na vida de campo e na vida sombria dentro de um submarino. Encontramos peças desconstruídas e uma mescla variada de tecidos e cores. Destaque para a sweater que vai dar que falar, onde está estampada a frase “Fashion is dead”. Em terceiro lugar, o trio de criadores —Brain & Beast— que apresentou a sua colecção “EROTIC”. Uma linha criativa, divertida e sedutora, que representa através das peças um universo Disney muito sexual.
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look. Esta é uma linha que veste a mulher moderna que gosta de luxo. Por último, a marca Martínez Lierah, formada por Arturo Martínez e Daniel Lierah, que venceram a edição pasada da 080 Barcelona Fashion, com a sua colecção Primavera/Verão. Estes criadores apresentaram, para a próxima estação, uma colecção geométrica, inspirada no “Síndrome de Estocolmo”, onde as cores se fundem entre si.
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t — Laia Gomez
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J-o-a-n-a: colete GAP vestido MARIA KE FISHERMAN triquini SPORT STYLE sapatos FILIPE SOUSA na Eureka A-r-t-h-u-r: top V!TOR na Akira calções BILLABONG trackpants FRANKLIN MARSHALL botas PALLADIUM
agradecimentos PortugĂĄlia Cais do SodrĂŠ
A-r-t-h-u-r: casaco Maria Ke FISHERMAN
J-o-a-n-a: soutien BJORN BORG crop top MARIA KE FISHERMAN boxers BJORN BORG calções ALEXANDRA MOURA leggings CALZEDONIA sapatos ZARA mala LACOSTE
A-r-t-h-u-r: óculos MIU MIU sweater FRED PERRY camisa DINO ALVES calças DIESEL ténis CONVERSE mala DIESEL
J-o-a-n-a: colar MEAN GIRL na Clockwork t-shirt VITOR na Akira shorts verdes PUMA shorts azuis MERRELL leggings e meias CALZEDONIA sandรกlias ZARA
A-r-t-h-u-r: chapéu e colar ALENTUS t-shirt branca CONVERSE t-shirt estampada V!TOR na Akira shorts ZARA leggings V!TOR na Akira ténis NEW BALANCE na Akira
J-o-a-n-a: vestido MARIA KE FISHERMAN ténis NIKE AIR FORCE ONE mochila NIKE
A-r-t-h-u-r: t-shirt MARIA KE FISHERMAN saia xadrez ZARA calções VOLCOM chapéu NEW ERA cantil MERRELL
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texto — Francisco Vaz Fernandes
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Catarina Lira Pereira e Gilberto Colaço são um casal de artistas que não está à espera que as coisas aconteçam. Por isso, compraram uma antiga fábrica de estores, remodelaram o espaço e criaram uma galeria de arte contemporânea. Assim, nasceu a Galeria Bang Bang, onde vão poder mostrar os seus trabalhos, tal como os de outros artistas. A ideia é manterem uma
programação internacional, que começa em Maio com a exposição inaugural —Tiro No Escuro— que terá como participantes os artistas Carlos Contente, Catarina Lira Pereira, Gabriel Colaço, Gilberto Colaço, Nino Cais, Pedro Varela, Rodrigo Tavarela Peixoto e Soraya Vasconcelos, um conjunto luso-brasileiro. Galeria Bang Bang
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Rua Dr. Almeida Amaral 30b Lisboa Pa r q h e r e
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DFR
Representaçþes
w w w.sof tli n e-allk it.co m w w w.r o b er tir atta n.co m w w w.felicer ossi.it w w w.le d o.p t
T M: +351 918 709 964
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A Loja Levis do Chiado mudou‑se para a Rua Ivens, um pouco acima da anterior, numa das perpendiculares da Rua Garrett. Para além de uma montra maior, para
texto — Maria São Miguel texto — Joana Teixeira
vigente, predominando a cor de madeira natural sem tratamento, mantendo a imagem de algo básico e essencial, que tanto serve um público mais clássico como um mais irreverente A loja comercializa três linhas da marca: a Levi's Red Tab (para homem e mulher), a linha de Acessórios (também para homem e mulher), e ainda a colecção Levi's Commuter, destinada aos novos ciclistas urbanos. Levis
Rua Ivens, 59 Lisboa
estabelecer uma melhor relação com o público, o espaço é muito maior e mais luminoso do que o anterior, sendo, por isso mesmo, mais convidativo.
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Num cantinho do Príncipe Real, em Lisboa, está uma pequena loja que convida miúdos a “lamberem os beiços” e graúdos a retornarem à infância. Criada em 2012, a PopDoces é a "menina" dos olhos de Claudio Natario e Pedro Gorman. A ideia nasceu da vontade de contrariar a crise e originou uma marca divertida, com uma oferta diversa e acessível a todos os portugueses. Os mentores deste projecto procuraram criar um espaço diferente, com um ambiente colorido que inspirasse prazer e curiosidade nos fregueses. A PopDoces transporta-nos para o universo nostálgico da antiga Feira Popular de Lisboa, através de carrocéis, espelhos disformes e algodão doce. Claudio e Pedro sentiram que este universo fazia falta aos portugueses, por isso, adaptaram a sua memória a uma loja de doces que proporciona uma experiência de boa disposição a quem a visita. Aqui, as gomas e rebuçados não se vendem ao peso. Para “facilitar os trocos”, os doces vão para casa em caixas com preço fixo. O desafio é encher a caixa com o maior número de guloseimas. A gulodice cliché dos mais novos atrai também os mais velhos. Claudio e Pedro acreditam que é o “impulso por pequenos momentos de prazer” que leva adultos a retornarem à infância através de um chocolate, um batido de leite, um caramelo ou qualquer outro doce disponível na PopDoces. Esta não é uma loja de doces trivial, é uma viagem de cores e sabores que promete trazer alegria aos fregueses. PopDoces
A decoração da loja obedece ao padrão internacional
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Rua D. Pedro V, 39 Lisboa fotos — Maria Meyer
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