OS MISTÉRIOS DA VIDA DE CRISTO (IRMÃO GABRIEL) Dando continuidade à nossa reflexão sobre os Apresentação de Jesus no Templo: em uma Mistérios da vida de Cristo à luz da fé da Igreja, de suas homilias, o Papa Francisco nos chama hoje faremos um brevíssimo apanhado sobre a atenção para este fato que celebramos nesta alguns dos Mistérios da infância e da vida oculta festa da Apresentação - “Quando os pais de de Jesus: a) o mistério do Natal; b) a Epifania; c) Jesus levaram o Menino ao Templo para a Apresentação de Jesus no Templo e; d) a vida cumprir as prescrições da lei, Simeão, «impelido em Nazaré. pelo Espírito» (Lc 2, 27), toma nos seus braços o “Muitas vezes e de muitos modos falou Deus Menino e começa a louvar a Deus. Um cântico outrora aos nossos pais, pelos profetas; nestes de bênção e de louvor: «Porque meus olhos dias, que são os últimos, ele nos falou por viram a Salvação que ofereceste a todos os meio do Filho, a quem ele constituiu herdeiro povos, Luz para se revelar às nações e glória de de todas as coisas e pelo qual também ele Israel, teu povo» (Lc 2, 30-32). Simeão não só criou o universo. Este é o esplendor da glória pôde ver, mas teve também o privilégio de abraçar a esperança por que aspirava, e isto do Pai, a expressão do seu ser” (Hb 1, 1-3). fá-lo exultar de alegria”. A partir disso, podemos contemplar esta realidade da vida do Senhor como fidelidade ao cumprimento da Lei e marca de seu encontro com seu povo. A vida em Nazaré: "E Jesus crescia em estatura, em sabedoria e graça, diante de Deus e dos homens" (Lc 2, 52). Estas palavras nos revelam que a maior parte da infância de Jesus, apesar de não serem relatada nos evangelhos, indicam que a vida de Jesus era O Mistério do Natal: o Catecismo nos mostra uma vida cotidiana sem grandezas aparentes, que, “Jesus nasceu na humildade dum estábulo, mas sim uma vida submetida a Lei. Sobre isso, no seio duma família pobre. As primeiras o Santo Padre o Papa Paulo VI escreve: testemunhas deste acontecimento são simples Nazaré é a escola de iniciação para entender a pastores. E é nesta pobreza que se manifesta a vida de Jesus. A escola do evangelho. Aqui você glória do céu”. Ao celebrarmos o Natal de Nosso aprende a observar, a ouvir, a meditar, a Senhor, contemplamos a riqueza da vinda do penetrar no sentido, tão profundo e misterioso, Salvador no meio dos homens (Jo 1, 14). Esta daquela manifestação muito simples, muito realidade nos remete a profunda humildade do humilde e bela do Filho de Deus. [...] Aqui nós nascimento de Jesus e comunica o verdadeiro aprendemos o método com o qual podemos sentido de “nascer para Deus” (Jo 1, 12-13). entender quem é Jesus Cristo. Aqui A Epifania: “é a manifestação de Jesus como entendemos a necessidade de observar a Messias de Israel, Filho de Deus e salvador do imagem de sua permanência entre nós: os mundo. Juntamente com o batismo de Jesus no lugares, o templo, os costumes, a linguagem, a Jordão e as bodas de Caná, a Epifania celebra a religiosidade que Jesus usou para se revelar ao adoração de Jesus pelos «magos» vindos do mundo. Tudo fala. Tudo tem um significado. Oriente. Nestes «magos», representantes das Encontramos neste contexto diversas lições que religiões pagãs circunvizinhas, o Evangelho vê as podemos trazer para nossa vida espiritual – primícias das nações, que acolhem a Boa-Nova uma lição de silêncio; devida doméstica e; de da salvação pela Encarnação. A vinda dos vida de trabalho. magos a Jerusalém, para «adorar o rei dos judeus», mostra que eles procuram em Israel, à luz messiânica da estrela de David, Aquele que será o rei das nações”. Neste contexto, somos convidados a acolher Jesus como Salvador da humanidade! Este mistério manifesta a soberania de Deus sob todas as nações e a Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. Para abertura a mensagem messiânica. sempre seja louvado!
Pastoral da Comunicação - Igreja Matriz de Nossa Senhora da Glória Pároco - Padre Geovane Ferreira Silva
Coordenação – Sérgio Calado Fadul Jr
Participam no boletim: Padre Geovane / Padre Manoel / Padre Denis / Elydia / Maria das Graças
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08/03/2020 - Edição 15 - Ano 4
AVISOS PAROQUIAIS Missa de em honra a São Miguel Arcanjo, nesta quarta-feira, dia 11/03, às 20 h A Pastoral da Educação oferece aos paroquianos e adjacentes, Alfabetização de Adultos e Reforço Escolar. Alunos que estiverem interessados ou Professores voluntários dispostos a servir podem buscar informações sobre os dias e horários na secretaria paroquial. Encontro dos Amigos da Terceira Idade (E.A.T.I.) Retorno dos encontros no dia 11 de março, quarta-feira das 14 h às 17 h no salão Monsenhor Franca. Os encontros serão sempre nas segundas quarta-feiras e nas últimas quartafeiras do mês. Oficina de Oração e Vida – Já iniciaram os encontros! Todas terças-feiras, às 09 h, ou às 19 h. Oficina de Oração e Vida PARA JOVENS - Início dia 16/03, às segundas-feiras às 19 h.
Método de Montfort - Venha se consagrar a Virgem Santíssima! Início dia 21/03 a 27/06 aos sábados de 10 às 11 h. Inscrições abertas. Via Sacra - Todas as sextas-feiras às 16 h e após a Missa das 19 h. Um Cristão agradecido se torna dizimista comprometido - Venha ser dizimista. A pastoral do dízimo se encontra no final da igreja para fazer a sua inscrição ou durante a semana na lojinha dos artigos religiosos. Os carnês das obras estão sendo distribuídos na secretaria paroquial. Por favor, ajude-nos.
15 CONSELHOS DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA (PE. DENIS CAMPOS) Neste tempo quaresmal, somos convidados a 9. Juntar as coisas que você não vai mais usar observar algumas atitudes que nos levam a e dar a quem precisa; viver de maneira mais intensa a prática das 10. Ajudar quando necessário para que o virtudes e a despojar-se dos excessos. Para outro descanse; auxiliar na escolha de atitudes bem simples e 11. Corrigir com amor e não calar por medo; concretas, neste tempo de cura e conversão, o 12. Cuidar com carinho especial dos que estão perto de você; Papa Francisco oferece algumas ideias. 13. Limpar o que usa em casa; 14. Ajudar os outros a superar os obstáculos; 15. Ligar para os pais, falar mais com eles.
1. Sorrir. Um cristão é sempre alegre; 2. Agradecer (mesmo se não “precisar” fazê-lo); 3. Lembrar aos outros que você os ama; 4. Cumprimentar com alegria essas pessoas que você vê todos os dias; 5. Ouvir a história do outro sem preconceito, com amor; 6. Parar e ajudar quando alguém precisar; 7. Incentivar quem está desanimado; 8. Alegrar-se pelas qualidades ou realizações dos outros;
“Acaso o jejum que prefiro não é outro: quebrar as cadeias injustas, desligar as amarras do jugo, tornar livres os que estão detidos, enfim, romper todo tipo de sujeição? Não é repartir o pão com o faminto, acolher em casa os pobres e peregrinos? Quando encontrares um nu, cobre-o, e não desprezes a tua carne. Então, brilhará tua luz como a aurora e tua saúde há de recuperar-se mais depressa; à frente caminhará tua justiça e a glória do Senhor te seguirá. Então invocarás o Senhor e ele te atenderá, pedirás socorro, e ele dirá: “Eis-me aqui”.” (Is 58,6-9)
PALAVRAS DO PADRE GEOVANE Queridos irmãos, queridas irmãs! mais profunda; Ele é Deus, Ele está acima dos O segundo domingo da Quaresma, Jesus sobe Profetas e da Lei, porque Ele sabe que na o Monte Tabor com três dos seus discípulos. Ele revelação da verdade, sempre há paz, amor, se revela e aparece Moisés e Elias, a Lei e os compreensão... Jesus verdadeiramente se profetas. A grande dicotomia entre o povo de revela. Hoje, neste tempo quaresmal. Israel e com os demais povos vizinhos, Precisamos pensar, refletir, até que ponto nós chamados pagãos, a seguir a Lei, os profetas, a estamos, de fato, buscando reconhecer esse quem deve seguir. Jesus é verdadeiramente a Jesus que se revela, experimentar esse Jesus que verdade, a verdade que Liberta, no mundo de se revela, superar todas as coisas que estão à tanta gente mentirosa, que tenta enganar, de nossa volta, e dentro de nós, também, para tanta gente maliciosa, tão confuso, com sermos segundo o coração do amado Jesus pessoas que usurpam e atrapalham, tentando Cristo. Ele diz para os apóstolos: vamos descer, se dar bem em cima dos outros, ter novas eles dizem: mas aqui é bom ficar. Ele diz não, conquistas em cima dos outros, não se temos que descer e cumprir a nossa missão, importando se o outro vai sofrer, se não vai mas não falem nada para ninguém; não foi o sofrer, se vai ser doloroso ou não. Pessoas que que eles fizeram, falaram. Nós também muitas vezes vivem totalmente a aparência, precisamos fazer experiência e voltar ao sem nem se preocupar com a angústia, com a encontro para fazer nossa missão. Ao conhecer dor e o sofrimento do outro. Jesus revela sua Jesus, levar outras pessoas a experimentarem aparência mais nítida, mais profunda. Jesus Jesus, Seu amor e Sua bondade. Que essa não quer enganar os seus Apóstolos, os seus semana, nós possamos pensar, como podemos discípulos, a ninguém. Mas, Ele quer libertar, fazer com que as pessoas conheçam, amem e porque a verdade liberta e transforma, cura. sigam verdadeiramente Jesus. Então, Jesus revela sua face mais amorosa e Uma santa semana a todos! __________ SANTO DA SEMANA (Elydia – VATICAN NEWS) João Batista. 08 – São João de Deus Apesar de o marido estar ferido, o filho cativo e 09 - Santa Francisca Romana o palácio saqueado, Francisca não perdeu a 10 – Quarenta mártires de Sebaste paz de alma, a resignação e o fervor, que a 11 – Santo Eulógio levavam a fazer o bem. Tudo o que caía em 12 – Santo Inocêncio suas mãos era em favor dos pobres e doentes. A 13 – Santos Rodrigo e Salomão sua volta reuniu-se outras senhoras, desejosas 14 – Santa Matilde de imitar sua generosidade. Ela dirigia-as 15 – São Clemente Maria espiritualmente, apartando-as das vaidades e Hofbauer ensinando-lhes o caminho evangélico de caridade e sacrifício. Assim nasceu a confraria de Santa Oblatas Beneditinas. Em 1436 seu esposo faleceu e Francisca retirouFrancisca se para a casa das suas Oblatas, que a Romana nomearam Superiora Geral, cargo que desempenhou até a morte, em 1940. Santa Francisca Romana nasceu em Roma, A vida de Santa Francisca se sobressaiu pelas em 1384. Seu pai, Paulo Busa di Leoni graças extraordinárias, como o poder de fazer pertencia a nobreza romana. Desde sua milagres e de penetrar nos segredos do outro infância sentiu-se atraída pela pureza e mundo. Via seu anjo da guarda. Viu o inferno obrigou-se por voto a ser religiosa. Mas, o pai com o seu fogo e os suplícios horríveis, e o lhe deu em matrimônio aos 12 anos ao jovem purgatório com o seu fogo. aristocrata Lourenço de Ponziani, com quem Em 1608, o Cardeal São Roberto Belarmino teve três filhos: Inês, João Evangelista e João junto ao seu voto favorável a declaração de Baptista. que esta Santa – tendo vivido primeiro em Na época, Roma estava dividida em dois virgindade e depois uma série de anos em casto bandos que guerreava: os Orsíni, favoráveis ao matrimônio, tendo suportado os incômodos da Papa, e os Colonnas, apoiadores de Ladislau viúvez e tendo seguido finalmente a vida de de Nápoles. Lourenço ficou gravemente ferido perfeição no claustro – merecia tanto mais as e, perdida a batalha, Ladislau entrou vitorioso honras dos altares, quanto mais podia ser em Roma e levou refém os filhos das famílias apresentada como modelo de virtude a todos. nobres. Foi canonizada no dia 29 de maio de 1608. Francisca viu-se obrigada a entregar seu filho Santa Francisca Romana, rogai por nós! _______ A Voz da Glória – 08/03/2020 – Página 02
EUCARISTIA - PARTE 2 (PADRE MANOEL PACHECO) 4. É o cumprimento da primeira aliança, que está para a nova como a “sombra” está a “realidade” (Hb 8, 5; 9, 23; 10, 1); 5. O sangue oferecido em sacrifício na primeira aliança uniu Deus – ao qual havia sido oferecido – com seu povo, representado pelas doze colunas sagradas colocadas ao redor do altar; o sangue da segunda Aliança une o próprio Cristo – a quem o sangue pertence não pela oferta, mas graças à identidade sacramental – ao novo povo de Deus – nascido precisamente da nova Aliança, pela intermediação dos doze apóstolos, que não são somente simbólicos “títulos”, mas são as verdadeiras doze “pedras” fundamentais do novo povo (Ef 2, 20; Ap 21, 24). Isto foi o que Cristo fez e tinha a intenção de fazer na sua Última Ceia Pascal. Condensa no duplo gesto da oferta do seu Sangue da aliança – sangue de Cristo corpo e do seu sangue aos apóstolos toda a Da saída do Egito o povo hebreu se torna “um Páscoa judaica, que era distribuída em dois reino sacerdotal” e um “povo santo” (Ex 19, 5-6). tempos: Libertação (cordeiro) e Aliança O vínculo com Iahweh se expressa no sangue do (sangue). sacrifício, de fato Moisés – o Mediador da Aliança Instaurado o novo rito, Jesus entende instituir – descendo do monte, “ergueu ao pé da uma nova Páscoa, na qual: (1) o objeto da montanha um altar e doze colunas sagradas celebração não era a libertação do Egito nem (títulos), uma coluna para cada uma das tribos a aliança do Sinai, sombras de realidades de Israel” (Ex 24, 4), e depois mandou fazer futuras, mas a libertação do mal – “remissão” sacrifícios de touros e de vitelos. Desse sangue do – e a aliança no amor – ao contrário da antiga sacrifício, já oferecido e consagrado a Iahweh, que era na Lei; (2) diferente era também o derramou uma parte sobre o altar e com o resto meio: o Cordeiro-Cristo em lugar do cordeiroaspergiu o povo, simbolicamente sobre as doze animal; o sangue do Mediador mesmo da colunas sagradas ao redor do altar, dizendo: Aliança em lugar do sangue de animais. Cristo substitui os dois elementos centrais da “Este é o sangue da Aliança”. Os sinóticos e 1 Cor 11, 25 unanimemente fazem Páscoa judaica, colocando o seu corpo no lugar referência à constituição de uma “nova Aliança” do cordeiro e o sangue da nova aliança, da parte de Cristo, aliança consagrada e derramado pelo próprio Mediador (pontífice). Qual é o valor que se pode dar a essa representada no seu próprio sangue: “Este é o meu sangue da nova Aliança” (Mt 26, substituição? Para responder esta pergunta é necessário distinguir o fato histórico do fato 28; Mc 14, 24); “Este cálice é a nova Aliança no meu sangue” (Lc ritual. (CONTINUA) 22, 20; 1Cor 11, 25); A expressão usada por Cristo é uma referência formal a Jr 31, 31; O profeta previa o surgimento de uma aliança que substituiria a antiga, isto é, a Aliança do Êxodo, que havia se tornado a “primeira” ou “antiga” aliança devido ao surgimento da que foi proclamada por Cristo como “nova” e “segunda” Aliança (Hb 8, 7). 1. É melhor que a primeira (Hb 7, 22), porque fundada em “promessas” mais elevadas (Hb 8, 6), e porque sancionada num sangue realmente “imaculado” (Hb 8, 7). 2. É segunda (Hb 8, 7) e ao mesmo tempo “eterna” (Hb 13, 20), porque não está sujeita ao envelhecimento (Hb 8, 13); 3. Tem por mediador Jesus (Hb 8, 6; 9, 15; 12, 24) no lugar de Moisés (Hb 9, 19; Gl 3, 19) _______ A Voz da Glória 08/03/2020 – Página 03