APRENDENDO A ANDAR (SERGIO FADUL)
Todos nós passamos por momentos de aprendizados e é normal ficarmos inseguros em alguns momentos. Foi assim quando éramos pequenos, quando nossos pais, ou quem nos criou, abria os braços e dizia: “Vem!”. Tentávamos andar, nadar ou fazer algo que eles nos ensinavam, pois eles eram nossa referência, nossa segurança, nosso mundo. Eles estavam nos preparando para o que viria à frente, para um mundo que exige que saibas andar, falar, olhar, entender, discernir, agir, compreender, amar... E nos exige mostrando exatamente o contrário! Diante de dores e emoções contraditórias que nos fazem reagir de formas diferentes do que aprendemos, porque perdemos o foco. Não foi diferente com os discípulos de Jesus... Ele ficou três anos com eles, mostrando a verdade, curando, transformando, fazendo grandes milagres que não podemos ver hoje. E na crucificação, muitos fugiram, debandaram, deixaram de acreditar, porque a cruz era difícil _______
para eles aceitarem e entenderem... Mesmo assim, Jesus surge para os apóstolos e discípulos após sua ressureição e prova a vitória que há de vir se o seguirem, mas ainda assim o medo impera nos corações, impedindo de dar passos em direção ao Pai. E Jesus avisa sua volta para junto do Pai e promete o Paráclito. E mais uma vez os apóstolos se sentem temerosos, mas seguem se segurando, fazendo aquilo que Jesus recomenda e aí tudo muda... O Espírito Santo, já soprado sobre os apóstolos antes, vem sobre eles, agindo e mudando a forma de ser deles. Eles não têm mais medo, pois sentem o verdadeiro poder de Deus em suas almas, convertem naquele dia, mais de cinco mil homens... Já se deu conta que você também é chamado a vir por Jesus? Que Ele quer que conheças, ames e acredites em seu poder? Que Ele não quer que fiques somente se segurando em coisas passageiras e sem valor? Então, o que você está esperando? Vem!!!
TRANSFORMAÇÃO – UMA LENDA CHINESA
Há muito tempo, uma menina chinesa fosse sua própria mãe. May Ling tinha chamada May Ling se casou e foi viver com o controlado o seu temperamento e quase marido e a sogra. Depois de alguns dias, passou nunca se aborrecia. Nesses seis meses, não a não se entender com ela. As personalidades tinha tido nenhuma discussão com a sogra, delas eram muito diferentes e May Ling foi se que agora parecia mais amável e mais fácil irritando com as críticas que frequentemente de lidar. As atitudes da sogra também sofria. Meses se passaram e May Ling e sua sogra mudaram e elas passaram a se tratar como cada vez discutiam e brigavam mais. De mãe e filha. acordo com antiga tradição chinesa, a nora Um dia, May Ling foi novamente procurar o tinha que se curvar à sogra e obedecê-la em Sr. Huang para pedir-lhe ajuda e disse: tudo. May Ling já não suportando mais, decidiu “Querido Sr. Huang, por favor, ajude-me a tomar uma atitude e foi visitar um amigo de evitar que o veneno mate minha sogra! Ela se seu pai, que a ouviu e depois, com um pacote transformou numa mulher agradável e eu a de ervas lhe disse: “Vou lhe dar várias ervas que amo como se fosse minha mãe. Não quero irão lentamente envenenar sua sogra. Você não que ela morra por causa do veneno que eu poderá usá-las de uma só vez para se libertar lhe dei.” dela, porque isso causaria desconfianças. A Sr. Huang sorriu e acenou com a cabeça: cada dois dias, ponha um pouco destas ervas na “May Ling, não precisa se preocupar. As ervas comida dela. Agora, para ter certeza de que que eu dei, eram vitaminas para melhorar a ninguém suspeitará de você quando ela saúde dela. O veneno estava na sua mente e morrer, você deve ter muito cuidado e agir de na sua atitude, mas foi jogado fora e substituído pelo amor que você passou a dar forma muito amigável.” May Ling respondeu: “Sim, Sr. Huang, eu farei a ela.” Na China, existe uma regra dourada que diz: tudo o que o senhor me pedir.” Semanas se passaram e a cada dois dias, May A pessoa que ama os outros também será servia a comida “especialmente tratada” à sua amada. sogra. Ela sempre lembrava do que o Sr. Huang Na maioria das vezes, recebemos das outras tinha recomendado, sobre evitar suspeita e pessoas o que damos a elas... por isso, lembreassim controlou o seu temperamento, se sempre: O plantio é opcional, a colheita é obedecendo a sogra e a tratando como se obrigatória... Cuidado com o que planta! __________ Pastoral da Comunicação - Igreja Matriz de Nossa Senhora da Glória Pároco - Padre Geovane Ferreira Silva Coordenação – Sérgio Calado Fadul Jr Agentes participantes no boletim: Elydia / Maria das Graças / Willians www.nsdagloria.com.br pascomnsdagloria1@gmail.com Instagram/nsdagloria Twitter/nsdagloriarj www. issuu.com/pascomnsdagloria Facebook/Matriz.de.Nossa.Senhora.da.Gloria A Voz da Glória: (21) 99443-1022 (só para o boletim) Secretaria (21) 3251-4511 ou (21) 3251-5929
02/06/2019 - Edição 27 - Ano 3
AVISOS PAROQUIAIS Missa em honra a São Padre Pio, dia 05/06, quarta-feira, às 20 h. Festa Junina nos dias 08, 09, 15 e 16 de junho. A Pastoral da Educação já iniciou suas atividades e espera, com muita vontade, atender alunos interessados em Alfabetização e/ou Reforço escolar. Os dias e os horários de atendimento estão disponibilizados na secretaria paroquial. Aguardamos alunos! Um cristão agradecido se torna dizimista comprometido. Venha ser dizimista. A pastoral do dízimo se encontra no final da igreja para fazer a sua inscrição ou durante a semana na lojinha dos artigos religiosos. Asilo Padre Motinha – no mês de junho não haverá visita ao asilo do Padre Motinha.
Pastoral da Saúde convida para uma manhã de formação bíblica e espiritual no dia 15/06, sábado, no Auditório do Santuário São Judas Tadeu das 08:45 às 11 h. As reuniões da Pastoral da Saúde é toda segunda 5ª feira do mês às 19 h, no Salão de cumprimentos. Carnês da Obra - Os carnês estão sendo distribuídos por voluntários no final da igreja. Por favor, ajude-nos. Dia 12/06, às 18 h, haverá missa em agradecimento pelo aniversário sacerdotal de 15 anos do Padre Leandro. Compareça e prestigie! O Cantinho Amigo estará aberto neste domingo. Teremos refeições.
OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO OU OS FRUTOS DA CARNE? O Espírito Santo é a água Viva que rega nosso coração, a cada dia, para que possamos produzir Seus frutos. Quais são estes frutos? Os frutos do Espírito Santo são: a caridade, a alegria, a paz, a paciência, a afabilidade, a bondade, a fidelidade, a brandura e a temperança. Vamos conhecê-los um pouco mais? Caridade: é o próprio amor. “O amor é paciente, é bondoso. Não tem inveja, não é orgulhoso. Não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor...” (I Cr 13, 4-5ss). Alegria: é verdadeira e não passageira. “A vossa tristeza se há de tornar alegria" (Jo 16, 20b). Paz: que só Jesus pode oferecer: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vô-la dou como o mundo a dá.” (Jo 14, 27ss). Paciência: é uma consequência do fruto da paz e tem íntima ligação com a Fé, a alegria e a paz. Afabilidade: ou gentileza, é o fruto do Espírito Santo com o qual ajudamos nossos irmãos, como o bom samaritano. Bondade: "Comportai-vos como verdadeiras luzes. O fruto da luz é a bondade..." (Ef 5, 9ss). Fé: "Tende Fé em Deus. Em verdade vos declaro. Todo o que disser a este monte: levanta-te e lança-te ao mar, se ele não duvidar em seu coração, mas acreditar que sucederá tudo o que disser, ele obterá esse _____
milagre" (Mc 11, 22-23). Brandura: também chamada mansidão: "Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra" (Mt 5, 5). Temperança: é o equilíbrio que recebemos do Espírito Santo para evitarmos exageros e agirmos de acordo com a Vontade de Deus. Como possuir estes frutos? Estes frutos só se desenvolvem em nosso coração quando não colocamos obstáculos para que isso aconteça. Caso contrário, eles se tornam verdadeiras "pragas", capazes de destruir nossa "árvore". Essas "pragas" são nossos medos, ressentimentos, amarguras, rejeições, falta de perdão, mágoas, etc. Se deixamos que estas "pragas" tomem conta de nossa vida e de nosso coração, colheremos outros tipos de fruto. E os frutos da carne são: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Podemos escolher quais destes frutos queremos colher em nossa vida: os frutos do Espírito Santo ou os frutos da carne!
SANTO DA SEMANA (Elydia – Canção Nova) 02 – São Marcelino e São Pedro 03 - São Carlos Lwanga e companheiros 04 – São Crispim 05 – São Bonifácio 06 – São Norberto 07 – São Pedro de Córdova Irmãos e irmãs, a palavra de Deus neste domingo, 08 – Sagrado Coração de Jesus da Ascenção do Senhor, nos faz pensar o quanto 09 – Imaculado Coração de Maria nós não ficamos sozinhos. Porque o Senhor Sagrado Coração de Jesus prometeu que Ele iria para o Pai, mas enviaria de junto do Pai, ou pediria ao Pai para enviar o Paráclito, o Advogado, o Defensor, que nos revestiria de toda força do alto, para fazermos aquilo que somos chamados a fazer, para vivermos como testemunhas do Seu amor e da Sua misericórdia. Quando Jesus foi elevado, os anjos contemplavam, os apóstolos contemplavam, e Ele estava ali, ali subindo diante dos olhos... o que Ele estava fazendo? Levando a humanidade com ele. Quando Jesus ressuscitou, recebeu um corpo Neste dia a Igreja celebra a Solenidade do glorioso, um corpo humano cheio de glória, Sagrado Coração de Jesus. A devoção ao ressurreto, e é assim que Jesus sobe aos céus, onde Coração do Salvador tem sido, e continua a hoje está à direita do Pai, Ele elevou a nossa ser, uma das expressões mais difundidas e humanidade ao seio da trindade, ali, querendo amadas da piedade eclesiástica. À luz da purificar a todos nós, que participássemos de toda Sagrada Escritura, a expressão “Coração de bondade e misericórdia do Pai. Cristo” designa o mesmo mistério de Cristo, a De fato, o Pai nos deu o Espírito Santo, o poder do totalidade do Seu ser, a Sua Pessoa alto, para termos discernimento, sabedoria, considerada no Seu núcleo mais íntimo e coragem... E nesse dia da Ascenção do Senhor, essencial. Como o têm lembrado neste dia que, mais que repetir a visão dos frequentemente os Romanos Pontífices, a apóstolos de ficar olhando, queremos assumir, de devoção ao Coração de Cristo tem um sólido fato, o mandato de Jesus: sermos testemunhas, fundamento na Escritura. Jesus apresenta-se mostrarmos o testemunho, vivermos si mesmo como Mestre “manso e humilde coerentemente a palavra, proclamarmos a a Coração” (Mt. 11,29). Pode-se dizer que a palavra em todos os lugares, anunciarmos que de devoção Coração de Jesus é a tradução Cristo é ressurreto, que Ele subiu aos céus e que em termosaocultuais do reparo que, segundo as intercede por nós como o único caminho, verdade palavras proféticas e evangélicas, todas as e vida. Que esta sua semana, cheia de paz, cheia de fé, gerações cristãs voltaram para Aquele que foi seja mais uma semana, nesta novena de atravessado (cf. Jo 19,27; Zc 12,10), isto é, o pentecostes, aonde você vai clamar que o poder costado de Cristo atravessado pela lança, do do alto lhe faça testemunha de Jesus Cristo, lhe qual brotou sangue e água, símbolo do faça testemunha da verdade, testemunha da “sacramento admirável de toda a Igreja”. libertação, testemunha da cura, da Muitos santos aprofundaram o mistério do transformação de tantas vidas que estão Coração de Cristo no qual percebiam o clamando, pedindo esta libertação, esta cura tão “refúgio” onde acolher-se. As formas de necessária. devoção ao Coração do Salvador são Nesta hora de domingo, neste momento em que numerosas; algumas têm sido explicitamente nós estamos celebrando esta solenidade da aprovadas e recomendadas pela Santa Sé. Ascenção do Senhor, somos convidados, sim, a não Entre elas devem ser lembradas: a ficarmos olhando para o céu, mas tendo ouvido a Consagração pessoal; a Consagração da Sua palavra, tendo conhecido a Sua palavra, família; as Ladainhas do Sagrado Coração de colocar em prática. Mostrar a todo mundo que é Jesus; o Ato de Reparação e a prática das possível fazer diferente, ser diferente. Que é Nove Primeiras Sextas-feiras. A devoção ao possível sermos testemunhas vivas, testemunhas Coração de Cristo foi um antídoto para vitoriosas e amorosas. nos fiéis o amor ao Senhor e a Eu não sei o que você está vivendo, mas Eu digo suscitar na Sua infinita misericórdia, da uma coisa: é importante que todos nós confiança testemunhemos, pois Ele nos enviou a força do qual o Coração é prenda e símbolo. Sagrado Coração de Jesus, eu confio em alto. Uma santa semana. Vós. A Voz da Glória – 02/06/2019 – Página 02
A COMPREENSÃO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO – PARTE 4 (RENOLD BLANK) Nos textos que falamos na semana passada, os autores bíblicos recorrem ao gênero literário da tradição narrativa para expressar, por meio de objetivações, uma das verdades fundamentais daquilo que é ressurreição: ela não é simples volta a uma vida terrena. Tampouco é “a ideia de uma devolução do corpo às almas após um prolongado intervalo […]” (RATZINGER, 2005, p. 305), “à qual, no entanto, reduzimos em nossa concepção” (Ibid., p. 299-309). Em vez de recorrermos a tais objetivações, de longe superadas pela reflexão teológica, devemos compreender a ressurreição em dimensões muito mais amplas e mais complexas. Ressurreição significa a transformação estrutural da maneira de ser de uma pessoa. Essa transformação mantém a essência da pessoa, mas muda totalmente a sua aparência fenomenológica. 5. Ressurreição ultrapassa a dimensão individual e inclui a criação inteira O evento da ressurreição não se limita ao mundo restrito de um indivíduo. Em vez disso, implica e inclui também tudo aquilo que esse indivíduo era e fez no decorrer de toda a sua vida vivida. Essa dimensão histórica e cósmica daquilo que chamamos de ressurreição foi encoberta por uma restrição dualista, na qual toda discussão se limitou a falar de uma ressurreição do corpo, enquanto a alma já em si seria imortal, de tal maneira que no fundo nem precisaria haver a ressurreição. As novas concepções antropológico-fenomenológicas, junto com as atuais pesquisas neurobiológicas, felizmente superaram esse modelo limitado do ser humano. Ele, aliás, nunca correspondeu à concepção antropológica da Sagrada Escritura. Baseado nesta, fica claro que Deus não ressuscita uma alma, desligada de todas as dimensões terrenas e materiais, mas tampouco ressuscita somente um corpo material. Deus, em vez disso, ressuscita o ser humano inteiro, global, com todas as suas dimensões. A todas elas dá imortalidade; em outras palavras, ele as incluem e integra por dentro de uma maneira de ser da qual a morte e toda a sua negatividade já não fazem parte e que, em última análise, significa ser amparado no amor infinito desse Deus. O que, porém, está sendo amparado é a pessoa inteira e integral, com toda a sua realidade de vida vivida; com as suas dimensões individuais, sociais, históricas e até cósmicas. Todas essas dimensões fazem parte da vida vivida de uma pessoa, e todas elas serão integradas por dentro da nova realidade de vida que vem de Deus. É nesse Deus que a pessoa humana, e com ela todo o cosmo dentro do qual a pessoa se moveu ,
e viveu, encontra a sua plenificação, o seu amparo e o seu último destino, que é a imortalidade. Em decorrência disso, a ressurreição ultrapassa em muito a dimensão do indivíduo como tal. Com efeito, abrange a criação como um todo, de tal maneira que já Teilhard de Chardin, em contexto similar, podia falar de uma “cristificação do cosmo”. Esse cosmo, como Paulo o formula em Rm 8, 21-27, “tem gemido e sofrido as dores de parto”. Com essa imagem, já o apóstolo interliga a dimensão da transformação individual da pessoa com a ideia de que essa transformação radical tem uma dimensão que abrange a criação inteira e global. O processo da transformação radical do indivíduo, que chamamos de ressurreição, de fato não diz respeito somente à pessoa humana individualizada. A sua vigência inclui também todo o contexto social, histórico e cósmico dentro do qual essa pessoa viveu, do qual fez parte e com o qual constantemente interagiu. Por essa interação, todo ser humano é integrado e intimamente interligado com a criação inteira. Uma parte dela, por assim dizer, está sendo humanizada pela vida da pessoa e, consequentemente, faz parte também do processo de transformação radical que chamamos de “ressurreição dessa pessoa”. Essa perspectiva cósmica, aliás, outra vez encontra a sua base no grande apóstolo e pensador da Igreja primitiva, Paulo. Este formula explicitamente em Rm 8, 21 a esperança de que toda criação será “libertada da servidão da corrupção para participar livremente da glória dos filhos de Deus”. 6. Também a palavra do “túmulo vazio” aponta para um significado além do individual Na perspectiva acima desenvolvida, também o topo bíblico do “túmulo vazio” alcança um significado que ultrapassa em muito o seu sentido objetivo. Insistindo que “o túmulo de Jesus estava vazio”, a Igreja primitiva expressou não somente o fato da ressurreição em si, mas também o seu significado: a superação de toda dimensão de corruptividade, simbolizada pela putrefação que se verificaria dentro de um túmulo não vazio. Tudo isso é superado pelo agir de Deus. O seu agir implica o mundo empírico, mas o ultrapassa em muito, abrindo novas dimensões além de tudo aquilo que podemos imaginar. Por causa disso, Paulo pôde exclamar que “nem o olho viu nem o ouvido ouviu, nem jamais passou pelo pensamento do homem o que Deus preparou para aqueles que o amam” (1Cor 2,9).( CONTINUA) A Voz da Glória 02/06/2019 – Página 03