A Voz da Glória edição 028 - Julho 2018 - Ano II 1

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A CASTIDADE NO CASAMENTO (Canção Nova – Formação – Roberta Castro) Muitas pessoas acreditam que castidade significa abstinência sexual, por isso mesmo é uma virtude para o tempo de namoro e noivado. Porém, todo cristão é chamado a ser casto em seu estado de vida específico (celibato ou matrimônio). Surge, então, o desafio de entender o que seria a castidade dentro do casamento, e como ela funciona na prática. Para mim, três conceitos são essenciais para entendermos o que ela significa: fidelidade, doação e totalidade. Promessa de fidelidade Todos nós sabemos que, no rito do matrimônio, é feita a promessa da fidelidade. Porém, gostaria de convidá-lo a olhar com outros olhos essa decisão. Fidelidade significa ser exclusivo de alguém, separar o que somos e a nossa afetividade sexual para uma única pessoa. É reservar o que temos de mais precioso para entregar àquele que se mostrou digno de nos receber por causa do seu amor (comprometido na saúde e na doença, na alegria e na tristeza…). Sendo o matrimônio nossa vocação, nos nossos cônjuges Deus colocou tudo o que é necessário para nos completar e nos saciar em todos os aspectos – também no sexual. O outro é um tesouro escondido que encontramos, e pelo qual vendemos todos os nossos bens (incluindo outras pessoas). Costumo dizer para os noivos que deveriam olhar um para o outro e sentir: “Nossa, essa pessoa é um tesouro! Não posso perdê-la!”. Se estiver em dúvida sobre isso, não se case. A exclusividade não pode ser um peso, uma prisão! Ela é um ganho, uma sorte grande de ter encontrado alguém tão especial para dividir a vida. A fidelidade não é algo prático (não trair) ou imposta pelo meio exterior. Para ser verdadeira, deve nascer no interior e governar cada pensamento, cada sentimento da pessoa. Adultério Amo uma passagem bíblica em que Jesus surpreende os fariseus ao falar sobre o adultério. Ele diz: “Todo aquele que olhar para uma mulher com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela em seu coração”. Pense que loucura! A pessoa não praticou nenhum ato, ninguém sabe que ela pensou aquilo, mas Jesus diz que ela já cometeu adultério (nem preciso dizer quão grave é a pornografia após entendermos isso!). A verdadeira fidelidade é um voto feito a Deus, uma consagração da sexualidade. Algo pessoal e íntimo, que diz respeito a nós e a Deus. A nossa

fidelidade não pode ser determinada pelas atitudes do outro (mesmo que ocorra traição da outra parte). A nossa fidelidade gerará santidade e realização em nós e trará segurança e paz para nossa casa. Em relação à doação, precisamos ter em mente o conceito verdadeiro do sexo e da realização sexual. A doação na castidade matrimonial envolve não usar do sexo e do outro para a nossa satisfação, mas buscar a doação para tornar o outro realizado. Com isso, dentro da relação sexual não sobra espaço para o desrespeito, para as atitudes que fogem da natureza humana ou para a agressividade. Sendo vocação, a nossa entrega ao esposo é uma representação terrestre da nossa entrega ao próprio Deus. Ele se torna a representação viva de Cristo, a quem devemos respeito, amor, serviço e dedicação. Na vida sexual, a realização do outro é nosso dever, nosso objetivo. Por isso, vivemos a sexualidade não para nós, mas para o outro. Nessa entrega está nossa realização. A relação sexual é a total doação Para ser verdadeira, essa doação precisa envolver tudo o que somos, a nossa totalidade. Nosso intelecto, sentimentos, nossa história e corpo. Tudo aberto e disponível para o outro, para completálo. A relação sexual na total doação não pode ter limitação, precisa acolher tudo o que o outro é, inclusive na sua fecundidade. Um casal que se fecha aos filhos (usando métodos anticoncepcionais, por exemplo) está rejeitando um dom existente no outro. Não se doam por completo, por isso não vivem uma castidade real. Deus fez o ser humano de forma que um casal é fértil durante um pequeno período em cada ciclo menstrual e em uma fase restrita da vida. Assim sendo, Ele permitiu que fosse possível a vida sexual nos outros dias e fases, sem a geração de um novo filho. A fecundidade do outro é um dom, e se estou fechada a isso, não o estou acolhendo em sua totalidade. Você deve ter percebido que a castidade no matrimônio é um grande desafio diário e para a vida toda. Ela é uma representação da própria fidelidade de Cristo à Igreja, e é um dom que deve ser pedido a Deus constantemente. Com certeza, gerará uma grande felicidade para aqueles que a conquistarem. Termino com uma frase linda do Catecismo da Igreja Católica: “A castidade comporta uma aprendizagem do domínio de si, que é uma pedagogia da liberdade humana. A alternativa é clara: ou o homem comanda suas paixões e obtém a paz ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz (§2339).”

Pastoral da Comunicação - Igreja Matriz de Nossa Senhora da Glória Pároco - Padre Geovane Ferreira Silva Coordenação – Sérgio Calado Fadul Jr Site da paróquia: www.nsdagloria.com.br Email: pascomnsdagloria1@gmail.com Agentes participantes: Williams Júlio / Elydia Facebook/Matriz.de.Nossa.Senhora.da.Gloria Whatsapp A Voz da Glória: 99443-1022 do Machado s/nº A Voz da GlóriaLargo 22/07/2018 – Página 04- Catete – Rio de Janeiro – Tel: (21) 2225-0735

Boletim Semanal da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Glória - Largo do Machado 22/07/2018 - Edição 28 - Ano 2

AVISOS DA SEMANA Missa com orações por cura e libertação dia 25/07, quarta-feira às 20 h. Inscrições para Marianinhas e Coroinhas, mais informações na secretaria. Caravana Acampamento “Livrai-nos do Mal” na Canção Nova, dia 28/07. Mais informações na secretaria da paróquia. Romaria da Arquidiocese à Aparecida do Norte, dia 24 e 25 de agosto. Inscrições na secretária paroquial. Mil Ave Marias, dia 28/07, sábado ás 9 h.

A Oficina de Oração e Vida terá início no dia 07/08, terça-feira às 9 h e às 19 h. A Pastoral da Caridade Social solicita doações de agasalhos destinados aos irmãos de rua. Já se aproxima a festa de nossa padroeira, Nossa Senhora da Glória. Começamos a arrecadação para os gastos de todo esse evento. Contamos com a colaboração de todos. As AIAS estão nas mesinhas nas saídas das missas esperando por sua doação. Nossa Senhora saberá lhe retribuir no momento propício.

CONTARAM-LHE TUDO... CHEGARAM ANTES DELE... JESUS VIU E COMPADECEU-SE (Aliturgia)

Marcos encanta-nos ao revelar-nos um Jesus tão humano, que pode ter os sentimentos que nós temos, as reações que tantas vezes nos acodem. A humanidade de Jesus, a sua sensibilidade espontânea, a sua atenção e delicadeza, ressaltam aqui de forma tão bela! Jesus não é apenas o homem dos milagres estrondosos. Ele é sobretudo o homem que ajuda a desenterrar o milagre do dia a dia, na vida de cada um. Ele revela uma ternura maternal com os discípulos: primeiro confia neles, depois acolhe as suas partilhas entusiasmadas, por fim vela pelo seu cansaço. Imagino a alegria deles, depois da azáfama missionária, por encontrarem um ambiente assim para partilhar alegrias e dores, cansaços e êxitos! É muito mais do que um prestar contas… Apetece-me entrar aqui, no grupo dos discípulos, e contar também a Jesus como foram as minhas expedições apostólicas, como venci os meus medos e geri as minhas decepções. Rir com Ele das peripécias, regozijar-me com os sucessos! Sinto que Ele me compreende, que não me repreende como um patrão arrogante, mas me educa como pedagogo brilhante. Ainda hoje… sei que Ele confia em mim e me incita sempre a continuar, mesmo depois de tantos fracassos! Preciso da oração, de me sentir com o coração da Igreja, haurindo da força comum, partilhando a vida, trazendo os segredos do mundo, perscrutando a trajetória do olhar do Mestre. Que mel teria este Mestre da simplicidade para ter sempre tanta gente à sua procura? Seria possível que a multidão chegasse ao mesmo tempo que eles, rodeando o lago a pé, por caminhos inóspitos, pejados de obstáculos, competindo com o deslizar de um barco na superfície das águas? Isto só nos mostra como é veloz a esperança e como são vazios de esperança os poderes deste mundo. ______

Marcos retrata-nos um povo em novo êxodo, saindo do povoado, onde residiam as suas seguranças materiais e humanas, e escolhendo novamente o deserto. O povo vê esperança em Jesus que, como ele, não tem onde reclinar a cabeça, mas lhe mostra o verdadeiro sentido para a vida, não apenas em palavras, mas em gestos concretos de carinho e solicitude, de atenção, de socorro. Não são as palavras grandiloquentes de poderosos que confortam os famintos, mas as bagagens vazias dos que repartem tudo o que têm. Imagino a surpresa de Jesus, ainda mais a dos discípulos ao desembarcar. Marcos menciona dois preciosos verbos que descrevem o segredo de Jesus para dar esperança a um povo: viu e compadeceu-se. Jesus ia para repousar, mas o repouso de Deus acontece pelo olhar. Como o artista que, embebido no labor da sua obra, nem se lembra de comer, nem de descansar, também Jesus deixa que a multidão desorientada entre pelo seu olhar e faça acontecer o milagre da sua compaixão. Ele não dará esmolas provisórias, mas o palpite para encontrar a verdadeira riqueza; ele não fará curas temporárias, mas dará o bálsamo que supera todo o sofrimento. Só então o Deus que “ama a obra das suas mãos” poderá repousar, quando a sua obra alcançar aquela plenitude de beleza. Os discípulos aprenderão com Jesus que o seu cansaço nunca será tão grave como as tribulações de uma multidão sem pastor. Ainda hoje, os discípulos de Jesus são os que dão de graça o que de graça receberam: o tesouro do Evangelho!


Amados irmãos e irmãs. Neste domingo do Tempo Comum somos convidados a uma meditação profunda, real. Quando necessário descansar? Mas descansar no Senhor. Jesus chamou os Apóstolos ao descanso. Foram em missão, voltaram, contaram tudo e agora é importante descansar. O descanso faz parte. Havia uma multidão se aproximando e eles pegaram o barco e foram para o outro lado, mas mesmo assim a multidão também foi para o outro lado acompanhando. Era uma multidão sedenta com um desejo muito grande dos milagres, das curas, das maravilhas. Aqui há duas dimensões que precisamos ver: a sede das pessoas. Quantas pessoas têm sede. Quantas pessoas têm vontade ou quantas pessoas procuram, de fato, e querem ouvir a palavra de Deus e querem viver a palavra de Deus e querem sentir a palavra de Deus. Essa é uma coisa. A outra coisa que nós deveríamos pensar um pouco é o quanto nós, de fato, precisamos descansar. Às vezes a nossa sede de Deus, a nossa procura de Deus, a nossa busca de Deus, não permite entender que o outro precisa também descansar, que o servo precisa descansar, que o servo precisa estar no Senhor. Essa dupla dimensão entre a sede, a necessidade, a busca, o querer que as pessoas têm de Deus e o descanso do servo precisam ser organizados, precisam ser vistos. Nós precisamos ver amados irmãos e irmãs, como está essa situação, tanto da busca como do descanso. O descanso tão necessário e fundamental, tão importante e salutar, o descanso tão, tão, tão profundo descansar no Senhor. Mais do que qualquer descanso que nós possamos ter é o descanso no Senhor. Por isso convido a você que está cansado, que está sob o fardo, que está cheio de coisas, a descansar no Senhor. A buscar um descanso Nele, que é o sentido, a origem e o princípio de toda a nossa vida. Que Deus abençoe. Uma santa semana a todos!

A Voz da Glória – 22/07/2018 – Página 02

SANTO DA SEMANA (Elydia – Canção Nova) 29 – Santa Marta 30 – São Pedro Crisólogo 31 – Santo Inácio de Loyola 01 – Santo Afonso Maria de Ligório 02 – Santo Eusébio de Vercelli 03 – Santa Lídia 04 – São João Maria Vianney 05 – Santo Apolinário

Santo Inácio de Loyola

Neste dia celebramos a memória deste santo que foi reconhecido como tendo “uma alma maior que o mundo”. Inácio nasceu em Loyola na Espanha, em 1491, e pertenceu a uma nobre e numerosa família religiosa (era o mais novo de doze irmãos). Aos 14 anos recebeu a tonsura, mas preferiu a carreira militar. Como jovem valente, entregou-se às ambições e às aventuras das armas e dos amores. Durante a defesa do castelo de Pamplona, Inácio quebrou uma perna e ficou paralisado por um tempo. Desse mal Deus tirou o bem da sua conversão, pois depois de ler a vida de Jesus e alguns livros da vida dos santos concluiu: “São Francisco fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo. São Domingos isso, pois eu tenho também de o fazer”. Realmente ele o fez e levou muitos a fazerem “tudo para a maior glória de Deus”. Pendurou sua espada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Montserrat e entregou-se à vida eremítica, na qual viveu seus “famosos” exercícios espirituais, e depois de estudar Filosofia e Teologia lançou os fundamentos da Companhia de Jesus. Esta instituição iniciada em 1534 era algo novo e original, além de providencial para os tempos da Contra-Reforma. Ele mesmo esclarece: “O fim desta Companhia não é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição da alma própria, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição da alma do próximo”. Com Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus. Foi para o céu com 65 anos e lá intercede para que nós façamos o mesmo agora “com todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade”, repetia. Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!

O AMOR NÃO É UM SENTIMENTO, MAS UMA ATITUDE (Pegadas da Coelha) Sentimos fome, calor, dor, medo, raiva, ansiedade, assim que se chega ao destino. Temos que que acaba mais cedo ou mais tarde por treinar, estabelecer objetivos, companheirismo, passar. Podemos estar felizes e de um momento trabalho em equipe, ou o que quer que lhe para o outro ficamos tristes e isso porque os queiramos chamar, o que importa é fazer! sentimentos são passageiros. Se não nos pronunciarmos, manifestarmos Podemos então colocar o amor nestes moldes? ou concretizarmos uma intenção, será Quando gostamos de alguém esse sentimento apenas uma vontade invisível aos olhos do pode evoluir para amor ou se sentirmos raiva, mundo. Se a intenção é comunicar realmente também pode passar para ressentimento. A raiva como adultos, precisamos falar e concretizar também é passageira, muitas vezes temos as intenções. discussões e pouco tempo depois estamos no O amor é uma ação concreta de generosidade mimo, porque será que isto acontece? e crescimento mútuo. Porque: O amor não se iguala a este contexto de sentimento; O amor não é frágil. O amor não é Amor é diferente de capacidade de gerir um um sentimento; O amor é um ato, uma atitude relacionamento. Uns sabem amar, mas são fraquinhos na hora em favor do outro. de gerir um relacionamento. Não sabem o Então, o que é o amor? tempo certo para sair, ter relações sexuais, fazer O amor é um ato que nos conduz a fazer o bem declarações, são mesquinhos, descuidados, a outra pessoa. atenciosos, tem muito amor e pouca No último casamento que testemunhei, o meu pouco ação. mais que tudo adorou as palavras pronunciadas Outros há que são prós em logística amorosa por durante a cerimónia, fez questão de as sublinhar serem organizados, mas tem pouca vontade e para mim para me relembrar (porque será?), são frios, ou seja, muita organização e pouco texto este escrito no capítulo 13 do livro de Coríntios amor. que nos diz: Existem ainda os que se não sabem fazer “O amor é paciente, o amor é prestativo; não é nenhuma das duas coisas e os casais realmente invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho. saudáveis que estruturam bem as duas Nada faz de inconveniente, não procura seu componentes. próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não basta falar "eu amo-te" se, na realidade nos Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com mostramos incapazes de resolver conflitos a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, simples. Amor e uma cabana não funciona, só tudo suporta. O amor jamais passará." em filmes. Se o amor é paciente: Quantas vezes somos Amor e logística são complementares. pacientes em nosso dia-a-dia? Porque é que então sou impaciente com as A realidade nua e crua é que num relacionamento é necessário existir contexto, pessoas que amo? dinheiro, cultura, estudo, viagens, lazer, Se o amor é prestativo, ser prestativo é amar! O amor é verdadeiro. Tudo desculpa tudo crê, trabalho, tempo de casal, tempo individual, tudo espera, tudo suporta. Isto significa amar amigos, família... mesmo quando o outro não merece ser amado. Quanto mais diversificado é a vida em casal, Amar consiste em entender o outro, ajudar, ao mais crescimento conjunto há. invés de ficarmos a reclamar das situações do E se há citação que eu concordo é a de que o quotidiano. Parado, à espera de milagres, rezando... não é amor não está nas palavras, está nas atitudes! ________

O LEÃO E O INSETO (Desconhecido)

Um inseto se aproximou de um Leão, e sussurrando em seu ouvido, disse: "Não tenho nenhum medo do Senhor, nem acho que o Senhor seja mais forte que eu. Se o Senhor dúvida disso, eu o desafio para uma luta, e assim, veremos quem será o vencedor..." E voando rapidamente sobre o Leão, deu-lhe uma ferroada no nariz. E sucedeu que, enquanto o Leão tentava pegá-lo com as garras, apenas atingia a si mesmo, ficando assim bastante ferido, e por fim, deu-se por vencido. Desse modo o Inseto venceu o Leão, e entoando com seu zumbido o mais alto que podia uma canção que simbolizava sua vitória sobre o Rei dos _

animais, foi embora cheio de orgulho, com ares de superioridade, relatar seu grande feito para o mundo. Mas, na ânsia de voar para longe e rapidamente espalhar a notícia, por descuido, acabou preso numa teia de aranha. Então se lamentou dizendo: "Ai de mim, eu que sou capaz de vencer a maior das feras, fui vencido por uma simples e insignificante Aranha..." MORAL: Quase sempre, não é o maior dos nossos inimigos que é o mais perigoso... Nem sempre nosso maior problema é o mais importante... A Voz da Glória 22/07/2018 – Página 03


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