Boletim semanal - Ano VI - Edição 03 - 4º Domingo do Advento
Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado
a soberania repousa sobre seus ombros, e ele se chama: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz" (Is 9, 5)
IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA
LARGO DO MACHADO - RIO DE JANEIRO - RJ
Pascom Nossa Senhora da Glória Pároco - Padre Geovane Ferreira da Silva Dirigente espiritual - Diácono Jorge Coordenação - Elydia Sérgio Fadul Jr
Agentes - André Pessôa Flávia Mascarenhas Maria das Graças Luciana Gonçalves
IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA
LARGO DO MACHADO - RIO DE JANEIRO - RJ
Capa - imagem: Jesus baby - Franciscanas Filhas da Divina Providência
1 - Missas de Véspera de Natal Serão realizadas às 18:30 h, 20:30 h e 22 h.
6 - Cesta de Natal Ainda dá tempo! Participem colaborando! As doações podem ser feitas na 2 - Missas de Natal No dia 25/12, as missas serão celebradas secretaria, ou na lojinha de artigos religiosos. Aos sábados e domingos, os conforme os horários de Domingo: membros da Pastoral Social também Manhã: 07 h - 08:30 h - 10 h - 12 h estarão recebendo após as missas. Tarde: 17 h - 18:30 h - 20 h 3 - Missa com Orações por Cura e 7 - Calendário do Sagrado Coração de Jesus já está disponível na lojinha de Libertação artigos religiosos. Dia 29/12, quarta feira, às 20 h. 4 - Celebração Penitencial, dia 21/12 às 8 - Pastoral de Rua - Pedimos doações 20 h, seguida de confissão individual para o Jantar de Natal que acontecerá no dia 20 de dezembro. A lista com os para aqueles que desejarem. itens se encontra na lojinha da Igreja. 5 - Encerramento da Novena de Natal Dia 23/12, quinta feira, às 20h. A pedido do Santo Padre Papa Francisco, rezemos pelos catequistas, chamados a anunciar a Palavra de Deus, para que sejam testemunhas da Palavra com coragem e criatividade na força do Espírito Santo. Você sabia que no dia 25/12 também comemoramos o dia da Santa Eugênia? A data não é comemorada, logicamente, pela coincidência da data festiva do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas isto não importa, pois, com certeza no céu é sempre festa do amor. Santa Eugênia rogai por nós.
Coroa do Advento (ou guirlanda do Advento) é um objeto muitas vezes de forma circular coberto de ramos verdes (ou o chamado ''festão''), no qual se colocam quatro velas (verde no 1º domingo do advento, roxa no 2º domingo, vermelha no 3º domingo e branca no 4º domingo).
Caros irmãos, caras irmãs, queridos paroquianos e paroquianas, Neste domingo, Maria, nossa Mãe querida, nossa intercessora, nossa amiga, no Evangelho nos mostra a caridade, indo ao encontro da sua prima Isabel. Isabel, aquela que necessita de auxílio... Em nossos tempos, em nossos dias, há tantas pessoas que necessitam de auxílio, há tantas pessoas que precisam de ajuda... Não só ajuda material, não só ajuda com comida, mas uma ajuda de palavra, de
carinho, de olhar. Tantas pessoas carentes, tantas pessoas entristecidas, tantas pessoas envolvidas em tantas situações. É preciso que nós, como Maria, acordemos para a realidade à nossa volta, percebamos que a nossa missão é necessária e o quanto nós precisamos de fato viver essa missão. O quanto precisamos anunciar esta missão em tantos lugares. Talvez não existam montanhas para subir como em Ain Karin, mas o nosso sim precisa ser para subir montanhas de corações endurecidos, de pessoas que estão, por causa do sofrimento afastadas, distantes, necessitando buscar o conhecer melhor a palavra ou o próprio Deus. Não há palavras que possam simplesmente anunciar, mas existe uma palavra. Que possamos levar, mostrar, dizer, anunciar, que vai transformar a vida das pessoas. Esse ato de caridade, de amor, somos chamados à viver. Jesus Cristo é a palavra, preparemo-nos! Preparemos o nosso coração, anunciemos, levemos Jesus Cristo, não só neste Natal, mas, principalmente. neste Natal, ao coração de tantas pessoas que estão sofridas e necessitadas. Deus abençoe, uma Santa semana.
19 - Santo Urbano VI 20 - São Domingo de Silos 21 - São Pedro Canísio 22 - Santa Francisca Xavier Cabrini 23 - São João Câncio 24 - Santa Tarsila 25 - Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo 26 - Santo Estevão
Tarsila e Emiliana são virgens do século VI, tias de São Gregório Magno, Papa entre 590 a 604. Tarsila é mencionada no Martirológio Romano no dia 24 de dezembro e Emiliana em 5 de janeiro. São Gregório Magno relata em uma homilia que seu pai, o senador Jordão, tivera três irmãs que se consagraram a Deus e se dedicaram a uma vida de jejuns e orações em sua própria casa em Roma. (Hom. XXXVIII, 15, sobre o Evangelho de S. Mateus, Lib. Dial., IV, 16). A família romana Anícia teve a graça de dar à Igreja um dos grandes doutores da Igreja do Ocidente, o papa São Gregório Magno. Era um homem de estatura pequena e de saúde frágil, mas um gigante na administração e uma fortaleza espiritual. Entre seus antepassados paternos estão o imperador Olívio, o papa São Félix III e o senador Jordão, seu pai. Gregório perdeu o pai muito pequeno e sua mãe, Santa Sílvia, bem como suas tias, Tarsila, Emiliana e Jordana, irmãs de seu pai, cuidaram de sua formação intelectual, religiosa e moral. Gregório, ainda jovem, se tornou chefe da administração civil de Roma. Mais tarde, se tornou embaixador do Papa Pelágio II e ao mesmo tempo monge, guia de uma pequena comunidade religiosa, recolhida em sua residência. Dali ele saiu para se tornar papa. Tarsila, Emiliana e Jordana eram muito unidas pelo fervor na fé em Cristo e pela caridade. As três viviam juntas na casa herdada do pai, no monte Célio, como se estivessem num mosteiro. Tarsila orientava o pequeno grupo inspirada no Evangelho e dava exemplo na caridade e na castidade. As irmãs progrediram
incessantemente na vida espiritual. Jordana decidiu seguir a vida matrimonial casando-se com um bom cristão, o administrador dos bens da sua família. Emiliana seguia a linha das religiosas ocidentais, ou seja, não isolada na reclusão, mas dedicada à vida comunitária de ajuda aos doentes e necessitados, voltada para a castidade e as orações contínuas. No terrível século VI, cheio de sobressaltos como terremotos, pestes, guerras, invasões e um contínuo afluir de miseráveis a Roma, a caridade se tornava tarefa habitual também para as irmãs. Elas trabalhavam em dupla: Tarsila reclusa guiando e comandando, enquanto Emiliana atuava junto à população pobre e aos doentes. Emiliana, segundo registrou São Gregório Magno, foi uma das mais atuantes religiosas e seus exemplos de dedicação a Nosso Senhor Jesus Cristo deviam servir de inspiração, pois ela amava o próximo verdadeiramente e tinha Jesus como seu eterno esposo. Tarsila permaneceu na vida religiosa que havia escolhido, entregue ao seu amor a Deus, até que foi ao seu encontro na glória de Cristo. São Gregório relatou que Tarsila tivera uma visão de seu bisavô, o papa São Félix III, que lhe teria mostrado o lugar que ocuparia no céu dizendo estas palavras: "Vem, que eu haverei de te receber nestas moradas de luz". Depois dessa visão, Tarsila ficou gravemente enferma. No seu leito de morte, ao lado da irmã Emiliana e dos parentes, pediu a todos que se afastassem dizendo: "Está chegando Jesus, meu Salvador!" Com essas palavras e sorrindo, entregou sua alma a Deus. Ao ser preparada para o sepultamento, encontraram calos duros e grossos em seus joelhos e cotovelos causados pelas contínuas penitências. Ela fazia suas orações, que duravam muitas horas, ajoelhada e apoiada diante de Jesus Crucificado. Poucos dias depois de sua morte, Tarsila apareceu em sonho à Emiliana convidando-a a celebrarem a festa da Epifania juntas no céu. E foi isso o que aconteceu: Emiliana faleceu na véspera do dia dos Reis. O culto a Santa Tarsila, mesmo não sendo acompanhado de fatos prodigiosos, se manteve discreto e persistente ao longo do tempo, provavelmente estimulado pelos exemplos singulares narrados pelo sobrinho, São Gregório Magno, que nunca citou o ano do seu falecimento no século VI. Etimologia: Tarsila do grego tharsaléos: “corajosa”. Em homenagem a nossa amiga Tarsila, mãe da Célia, que no dia 29/11 alcançou a sua Páscoa. Um grande abraço na família e que o Espírito Santo esteja com vocês.
Somos constantemente convidados, como católicos, à nossa confissão. E este é um assunto que incomoda muita gente, entre católicos e não católicos, apesar de não entender isso, já que não vivem a nossa fé. A confissão incomoda porque este exercício espiritual nos concede a possibilidade de um sacramento, mas exige algo que ninguém pode fazer, somente nós mesmos: uma consciência do arrependimento de nossas atitudes, perante nossos erros diante de Deus. Conforme vários padres confessores, muitas das confissões são feitas de forma errada. Elas refletem erros alheios, ou se atém a comentar coisas bobas. Porém, nós, quando omitimos, na confissão, pecados sérios, conscientes, elas tornam confissões sacrílegas. Ou seja, a confissão se torna um sacrilégio, algo profano, buscando enganar nossos atos. E para Deus, nada é oculto. Mal comparado, a confissão sacrílega é como uma roupa com vários botões e, ao abotoalos, quando pula um botão, temos que voltar atrás e abotoar tudo novamente. Mas você pode até perguntar: Se pra Deus nada é oculto, porque confessar? A confissão não é somente um ato de falar o que fizemos. Também não é fruto do nosso remorso. Ela é fundamentada no arrependimento e na proposta de não mais pecar. E desta mudança de vida, desponta a santidade. E devemos saber que o amanhã só a Deus pertence, certo? Então, se vamos confessar e ficar falando coisas bobinhas, como ‘eu briguei com o meu cachorro’, vamos lembrar também dos nossos ódios por alguns irmãos, às vezes até irmãos de sangue, ou até mesmo nossos pais, aos quais guardamos algum rancor. Se não sabemos perdoar, eis aí um motivo para confessar! Mas se pensamos somente em ações pequenas, sem tocar na ferida, como falaremos dos erros vergonhosos, que queremos esconder, esquecer, ou até fingir que não existiram? Confessem... é importante sabermos que só podemos conhecer quem realmente amamos, enxergar quando não há impedimentos, ou ouvir quando há mais do que o nosso próprio ego gritando. E o principal, não tenha medo de se confessar. A confissão é o meio que podemos encontrar a graça da Misericórdia de Deus na nossa vida. Os nossos irmãos da Opus Dei fizeram um pequeno exame de consciência para ajudar na nossa confissão, mas, se há algo a mais, não esqueçamos de anotar e não deixarmos de confessar.
Exame de consciência (versão para adultos) Neguei ou abandonei a minha fé? Tenho a preocupação de conhecê-la melhor? Recusei-me
a defender a minha fé ou fiquei envergonhado dela? Existe algum aspecto da minha fé que eu ainda não aceito? Disse o nome de Deus em vão? Pratiquei o espiritismo ou coloquei a minha confiança em adivinhos ou horóscopos? Manifestei falta de respeito pelas pessoas, lugares ou coisas santas? Faltei voluntariamente à Missa nos domingos ou dias de preceito? Recebi a Sagrada Comunhão tendo algum pecado grave não confessado? Recebi a Comunhão sem agradecimento ou sem a devida reverência? Fui impaciente, fiquei irritado ou fui invejoso? Guardei ressentimentos ou relutei em perdoar? Fui violento nas palavras ou ações com outros? Colaborei ou encorajei alguém a fazer um aborto ou a destruir embriões humanos, a praticar a eutanásia ou qualquer outro meio de acabar com a vida? Tive ódio ou juízos críticos, em pensamentos ou ações? Olhei os outros com desprezo? Falei mal dos outros, transformando o assunto em fofoca? Abusei de bebidas alcoólicas? Usei drogas? Fiquei vendo vídeos ou sites pornográficos? Cometi atos impuros, sozinho ou com outras pessoas? Estou morando com alguém como se fosse casado, sem que o seja? Se sou casado, procuro amar o meu cônjuge mais do que a qualquer outra pessoa? Coloco meu casamento em primeiro lugar? E os meus filhos? Tenho uma atitude aberta para novos filhos? Trabalho de modo desordenado, ocupando tempo e energias que deveria dedicar à minha família e aos amigos? Fui orgulhoso ou egoísta em meus pensamentos e ações? Deixei de ajudar os pobres e os necessitados? Gastei dinheiro com o meu conforto e luxo pessoal, esquecendo as minhas responsabilidades para com os outros e para com a Igreja? Disse mentiras? Fui honesto e diligente no meu trabalho? Roubei ou enganei alguém no trabalho? Cedi à preguiça? Preferi a comodidade ao invés do serviço aos demais? Descuidei a minha responsabilidade de
aproximar de Deus os outros, com o meu exemplo e a minha palavra?
Texto: Sérgio Fadul
O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de mergulhar na liturgia e na mística cristã. Denominamos de Advento o tempo correspondente aos 4 domingos, as 4 semanas antes do Natal. Esse tempo pode ser de 22 a 28 dias, dependendo do ano e, conseqüentemente do dia da semana em que cai o 25 de dezembro. Muitas tradições e conteúdos estão relacionados com esse tempo. Início do Ano Litúrgico: Para a Igreja Católica, no Advento inicia-se o novo ano. O primeiro Domingo de Advento é o início do calendário litúrgico da Igreja que organiza e determina as comemorações, as celebrações e os principais conteúdos da vida comunitária dos católicos; por exemplo: Advento, Natal, Epifania, Paixão, Páscoa, Ascensão, Pentecostes, Trindade, Ação de Graças, Reforma, Eternidade. Espera e Vigília: Advento significa "vinda", "chegada". Está relacionado à chegada de Deus ao mundo. Tempo determinado para a preparação da festa do nascimento de Jesus. Ao mesmo tempo, essa "espera" recebe os traços litúrgicos e de comportamento próprios de uma "vigília", a partir do impacto da expectativa das comunidades católicas (venha o teu reino) relacionada à nova vinda de Cristo, à chegada do "novo Céu e a nova terra". Temos nesta época conteúdos de fé e tradições católicas que promovem a alegria, causada pelas dádivas de Deus relacionadas ao nascimento de Jesus e pela expectativa de uma ação salvadora plena que ainda vai chegar, neste caso uma antecipação da grande alegria vindoura.
Coroa de Advento: A coroa de Advento é feita com ramos verdes, geralmente envolvida por uma fita vermelha e nela 4 velas são afixadas. Ela simboliza e comunica que naquela Igreja, casa, escritório ou qualquer espaço em que ela esteja vivem pessoas que se preparam com alegria para celebrar a vinda de Deus ao mundo, o Natal. O círculo da coroa: Simboliza a nova aliança de Deus com a humanidade. Esta nova aliança é celebrada no sacramento da Santa Ceia. Ao círculo da coroa pode ser relacionado também a coroa de espinhos colocada na cabeça de Jesus naquela semana em que foi crucificado,a nova aliança foi feita pelo Jesus negado e rejeitado, com humildade e doação. Os ramos verdes: Os ramos mesmo cortados permanecem verdes por semanas: comunicam a esperança, uma esperança que leva a perseverança, uma entrega total da vida a Deus. A fita vermelha: A cor vermelha na tradição litúrgica está ligada à cor do fogo e do sangue. Simboliza a cor da vida, do amor e ao mesmo tempo do derramamento do sangue, sacrifício. A nova aliança de Deus com a humanidade foi feita com amor, doação, sacrifício e trouxe a vida plena e eterna. As quatro velas: Uma vela para cada domingo que antecede ao dia 25 de dezembro. Alguns registros históricos contam que a coroa de Advento surgiu em uma instituição que abrigava crianças pobres. Inicialmente ela continha entre 22 a 28 velas, uma para cada dia do tempo de advento. Devido aos custos diminuiu-se o número de velas. As velas da coroa são acesas (a cada domingo mais uma), para iluminar a vigília do Advento, a preparação para vinda da luz ao mundo. Simboliza que Jesus Cristo é a luz do mundo. Comunica a alegria da vida que procede de Deus, aquela que vai além dos limites que a vida no mundo impõe. Fonte: A12 - Polyana Gonzaga, com a colaboração do Irmão Gilberto Cunha
Desperta, ó homem: por tua causa Deus se fez homem. Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e sobre ti Cristo resplandecerá (Ef 5,14). Por tua causa, repito, Deus se fez homem. Estarias morto para sempre, se ele não tivesse nascido no tempo. Jamais te libertarias da carne do pecado, se ele não tivesse assumido uma carne semelhante à do pecado. Estarias condenado a uma eterna miséria, se não fosse a sua misericórdia. Não voltarias à vida, se ele não tivesse vindo ao encontro da tua morte. Terias perecido, se ele não te socorresse. Estarias perdido, se ele não viesse salvar-te. Celebremos com alegria a vinda da nossa salvação e redenção. Celebremos este dia de festa, em que o grande e eterno Dia, gerado pelo Dia grande e eterno, veio a este nosso dia temporal e tão breve. Ele se tornou para nós justiça, santificação e libertação, para que, como está escrito, “quem se gloria, glorie-se no Senhor” (1Cor 1,30-31). A verdade brotará da terra (Sl 84,12), o Cristo que disse: eu sou a verdade (Jo 14,6), nasceu da Virgem. E a justiça olhou do alto do céu (cf. Sl 84,12), porque o homem, crendo naquele que nasceu, é justificado não por si mesmo, mas por Deus.
A verdade brotou da terra porque o Verbo se fez carne (Jo 1,14). E a justiça olhou do alto do céu porque todo o dom precioso e toda a dádiva perfeita vêm do alto (Tg 1,17). A verdade brotou da terra, isto é, da carne de Maria. E a justiça olhou do alto do céu porque o homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu (Jo 3,27). Justificados pela fé, estamos em paz com Deus (Rm 5,1) porque a justiça e a paz se beijaram (cf. Sl 84,11) por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo, pois a verdade brotou da terra. Por ele tivemos acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes e nos gloriamos, na esperança da glória de Deus (Rm 5,2). Não disse “de nossa glória”, mas da glória de Deus, porque a justiça não procede de nós, mas olha do alto do céu. Portanto, quem se gloria não se glorie em si mesmo, mas no Senhor. Eis por que, quando o Senhor nasceu da Virgem, os anjos cantaram: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade (Lc 2,14 Vulgata). Como veio a paz à terra senão por ter a verdade brotado da terra, isto é, Cristo ter nascido em carne humana? Ele é a nossa paz: de dois povos fez um só (cf. Ef 2,14), para que fôssemos homens de boa vontade, unidos uns aos outros pelo suave vínculo da caridade. Alegremo-nos com esta graça, para que nossa glória seja o testemunho da nossa consciência, e assim nos gloriaremos, não em nós mesmos, mas no Senhor. Por isso disse o Salmista: Vós sois a minha glória que levanta a minha cabeça (Sl 3,4). Na verdade, que graça maior Deus poderia nos conceder do que, tendo um único Filho, fazê-lo Filho do homem e reciprocamente fazer os filhos dos homens serem filhos de Deus? Procurai o mérito, procurai a causa, procurai a justiça; e vede se encontrais outra coisa que não seja a graça de Deus. Santo Agostinho, Sermões, Séc. V Imagem: Santo Agostinho de Hipona Cúpula da Basílica Maria Ausiliatrice (Turim - IT) por Giuseppe Rollini (1889-1891)
Acompanhemos o testemunho da Palavra de Deus a respeito deste acontecimento que transformou a história da humanidade: "(...) José subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à Cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, para se alistar com a sua esposa Maria, que estava grávida. Estando eles ali, completaram-se os dias dela. E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram grande temor. O anjo disse-lhes: 'Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor'" (Lc 2,411). Por isso, hoje celebramos a eterna solidariedade do Pai das Misericórdias que, no seu plano de amor, quis o nascimento de Jesus, que é o verdadeiro Sol, a Luz do mundo. Este não é um dia de medo nem de desespero, é dia de confiança e de esperança, pois Deus veio habitar no meio de nós, e assim encher-nos da certeza de que é possível um mundo
novo. Solidário conosco, Ele nos quer solidários neste dia de Glória que refulge ao redor de cada um de nós! Sendo assim, tudo neste dia só tem sentido se apontar para o grande aniversariante deste dia: o Menino Deus! Presépios, árvores, enfeites, banquetes e os presentes natalícios representam os presentes que os Reis Magos levaram até Jesus, mas não são estes símbolos a essência do Natal. O importante, o essencial, é que Cristo realmente nasça em nossos corações de uma maneira nova, renovadora, e que, a partir daí, possamos sempre caminhar na sua luz solidária deste Deus Único e Verdadeiro, que nos quer também solidários uns com os outros! Vivamos com muita alegria este dia solidário que o Senhor fez para nós! Um Santo Natal para você e para a sua família! Senhor Jesus, Que vieste até nós, na humildade do Presépio, para que os pobres e simples te pudessem encontrar. Ajuda-nos a ser facilitadores do encontro contigo, com a experiência da tua misericórdia e da força da tua Palavra. Que o teu Espírito nos faça criativos e corajosos para anunciar nos dias de hoje aquilo que queres que digamos aos nossos irmãos e irmãs. Amém.
Fontes: Texto - Canção Nova Oração - Papa Francisco
ESPAÇO DAS CRIANÇAS É natal E eu queria ser quem não sou, Ter o que não tenho, Conhecer quem não conheço, Amar quem não amei, Sonhar como não sonhei, Presentear quem não presenteei.
ENCONTRE AS RESPOSTAS
O NOME DA MÃE DE JESUS O NOME DO PROFETA QUE VIVEU 700 ANOS ANTES DE CRISTO OBJETO QUE USAMOS NO ADVENTO E TEM QUATRO VELAS Texto - Canção Nova QUAL JOÃO PRECEDEU A JESUS E ERA SEU PRIMO Fontes:Oração - Papa Francisco O ANJO GABRIEL DISSE A ELE PARA NÃO ABANDONAR MARIA O QUE OS REIS MAGOS LEVARAM À JESUS (UMA PALAVRA) CIDADE NA QUAL JESUS NASCEU COMO SE CHAMA A IMAGEM DO NASCIMENTO DE JESUS O MESMO QUE SALVADOR
Fontes: Texto - Canção Nova Oração - Papa Francisco