Boletim semanal - Ano VI - Edição 10 - 5º Domingo do Tempo Comum
Avança para águas mais profundas E lançai vossas redes para a pesca
IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA
LARGO DO MACHADO - RIO DE JANEIRO - RJ
Pascom Nossa Senhora da Glória Dirigente espiritual - Diácono Jorge
Agentes - André Pessôa Flávia Mascarenhas Maria das Graças Luciana Gonçalves Colaboradora - Monica Bezerra
Coordenação - Elydia Sérgio Fadul Jr
Capa - foto: Um veleiro no alto mar peakpx - Espanha (editado)
1 - Bazar Neste Domingo, dia 06/02, o Bazar irá reabrir, excepcionalmente. Horário: 10 h às 17 h.
6 - Missa em ação de graças pelos Dizimistas No segundo domingo do mês, todas as missas pedimos pelos nossos dizimistas. Seja um cristão comprometido! Ajude sua paróquia e seja um dizimista!
Pároco - Padre Geovane Ferreira da Silva
2 - Missa em honra a São Miguel Arcanjo Dia 09/02, quarta feira, às 20 h. 3 - Tríduo de Nossa Senhora de Lourdes Do dia 08 a 10/02 após a missa das 18 h 4 - Missa pelos Enfermos No dia de Nossa Senhora de Lourdes, 11/02, é dia mundial dos enfermos. Às 9 h e às 18 h, teremos Missa pelos enfermos e, depois, aos que precisarem, haverá a Unção dos Enfermos. Compareça!
IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA
LARGO DO MACHADO - RIO DE JANEIRO - RJ
7 - Rifa de um colchão de solteiro Ajude a nossa Igreja comprando uma rifa, disponível na lojinha ou secretaria. 8 - Creche Monsenhor Franca Os colaboradores que ainda não pegaram o seu carnê, ou aqueles que desejarem colaborar, podem procurar a secretaria.
5 - Missa em honra a Santa Dulce dos Pobres Dia 12/02, Sábado, às 13 h
Você sabia que neste mês somos convidados a rezar com o Papa Francisco pelas mulheres religiosas e consagradas, agradecendo-lhes a sua missão e a sua coragem, para que continuem a encontrar novas respostas diante dos desafios do nosso tempos? Vamos rezar por elas?
Na vocação, temos a dificuldade de entender qual é a vontade de Deus. E, temos dificuldade em aceitá-la quando não coincide com a nossa. Todos nós passamos por momentos de decisões, nos quais é importante entender o que fazer para estar dentro da vontade de Deus. Escutar a voz da própria consciência e fazer tudo por amor a Deus e aos irmãos, sendo humilde e confiante.
O coração anda no compasso que pode. Amores não sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las. Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha
de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples… Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio. Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar. Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que escolhemos dizer. É simples… Padre Fábio de Melo
06 - São Paulo Miki e companheiros 07 - São Ricardo de Wessex 08 - Santa Josefina Bakhita São Jerônimo Emiliano 09 - São Miguel Febres Cordero Santa Apolônia 10 - Santa Escolástica São José Luis Sánchez del Rio 11 - Nossa Senhora de Lourdes 12 - Santa Eulália de Barcelona 13 - São Martiniano
matar os padres, freiras e até quem trouxesse no peito uma cruz, era a “lei Calles”. Os católicos perderam seus direitos de ir ao cinema, usar transporte público, os professores perderam os empregos. O Papa Pio XI tentou negociar com o governo, mas de pouco adiantou. Ser Padre era considerado crime e a pena era a morte. Neste contexto, um garoto chamado José Sanchez del Rio, que era coroinha, viu os soldados comunistas entrarem a cavalo na sua igreja e enforcarem o velho sacerdote. O garoto procurou o movimento dos rebeldes católicos, os “Cristeros”. Eles estavam formando um exército para salvarem os padres, defenderem seu direito de participarem da Santa Missa e ter uma religião. A cristandade mexicana sustentou uma luta de três anos contra os Sem-Deus da época, que haviam imposto a liberdade para todos os cultos, exceto o culto católico, submetido ao controle restritivo do Estado, à venda dos bens da Igreja, à proibição dos votos religiosos, à supressão da Companhia de Em 1925, o Papa Pio XI escreveu uma Jesus e, portanto, de seus colégios, ao Encíclica sobre o reinado de Jesus, chamada juramento de todos os funcionários do Estado “Quas Primas” e instituiu a festa de Cristo Rei em favor destas medidas, à deportação e ao do Universo no último domingo do Ano encarceramento dos bispos ou sacerdotes que Litúrgico. O Papa queria abrir os olhos dos protestassem. Pio IX condenou estas medidas, cristãos para que escolhessem a Jesus e não aos assim como Pio XI expressou sua admiração ditadores que surgiram nesta época, e pelos Cristeros. escolhessem o Evangelho e não a essas Em Guadalajara, no dia 3 de Agosto de 1926, ideologias. cerca de 400 católicos armados encerraramEntão, o século XX foi o que mais mártires se na igreja de Nossa Senhora de Guadalupe. gerou em toda a história da Igreja. E nisto Eles gritavam: “Viva Cristo Rey e la Virgen de convém recordar que o testemunho Guadalupe!”. Iniciou-se assim o movimento impressionante dos mártires do México de revolucionário por iniciativa do povo, em defesa de sua fé, que ficou conhecido como 1926 a 1929. “Cristiada” [1926-1931]. José Sanches era um Logo após a independência do México, em deles. Disse: “Quem é você se não se levanta e 1855, desencadeou-se a revolução liberal se põe de pé, para defender o que acredita?!” maçônica com toda a sua virulência anticristã, quando chegou ao poder Benito Por ser o menor, José ia a frente dos Juárez (1855-72). Pela Constituição liberal de revolucionários com um estandarte com a 1859, estabelecia-se a nacionalização dos bens imagem da Virgem de Guadalupe. Muitos eclesiásticos, a supressão das ordens religiosas, cristãos morreram em combate. José escreveu a secularização de cemitérios, hospitais e à sua mãe: “Nunca foi tão fácil ganhar o Céu.” centros beneficentes etc. Seu governo Numa dessas lutas, o general dos Cristeros também deu apoio a uma Igreja mexicana, perdeu o cavalo e ia ser capturado. José lhe precária tentativa de criar, em torno de um disse: “Meu general, aqui está meu cavalo, pobre padre, uma Igreja cismática. salve-se o senhor, mesmo que me matem! Eu O governo decidiu acabar com a fé católica não faço falta, o senhor sim”. Foi dessa forma no país, pois achava que o cristianismo era corajosa que José foi capturado. uma invenção dos homens e que se o povo Da prisão escreveu à mãe: “Minha querida respeitasse e obedecesse os padres, isso mãe, fui feito prisioneiro em combate neste diminuiria o poder do governo. O pior dia. Creio que nos momentos atuais vou presidente foi Plutarco Elías Calles; ele criou morrer, mas não importa, nada importa, leis para fechar todas as igrejas, prender e mãe. Resigna-te à vontade de Deus; eu morro
muito feliz porque no fim de tudo isto, morro ao lado de Nosso Senhor. Não te aflijas pela minha morte, que é o que me mortifica. Antes, diz aos meus outros irmãos que sigam o exemplo do mais pequeno, e tu faça a vontade do nosso Deus. Tem coragem e manda-me a tua bênção juntamente com a de meu pai. Saúda a todos pela última vez e receba pela última vez o coração do teu filho que tanto te quer e tanto desejava ver-te antes de morrer”.
mãe, a Virgem de Guadalupe!”. Sentindo-se ferido de morte, José colheu com sua mão direita um pouco do sangue que lhe escorria abundantemente pelo pescoço, traçou com ele uma cruz na terra e prostrouse em cima dela, em sinal de adoração. Assim, na última hora da noite de 10 de fevereiro de 1928, sua alma subiu ao Céu e foi recebida com júbilo por seu querido Cristo Rei e sua amadíssima Mãe, a Virgem de Guadalupe. Quando o Papa Pio XI soube de José e o que os cristãos estavam sofrendo no México, escreveu: “Queridos irmãos, entre aqueles adolescentes e jovens existem alguns – e eu não consigo segurar as lágrimas ao recordálos – que, levando nas mãos o rosário e aclamando Cristo Rei, espontaneamente sofrem a morte.” José Sanchez del Rio foi beatificado em 2005 e o Papa Emérito, Bento XVI, esteve rezando junto às suas relíquias. No dia 16 de outubro de 2016, o Papa Francisco canonizou o menino São José Luis Sánchez del Río, o padroeiro dos adolescentes mexicanos, que morreu mártir aos 13 anos, quando deu a vida por sua fé na guerra dos Cristeros; suas últimas palavras foram: “Viva Cristo Rey e la Virgen de Guadalupe!”. É um extraordinário exemplo de fé e amor a Jesus Cristo, Rei do Universo. Que neste dia o eco de suas palavras nos faça pensar: Quem sou eu se não me levanto e não me ponho de pé, para defender o que acredito?! Alegre-nos, ó Pai, o triunfo de vosso mártir São José Sanchez del Rio ao qual destes a graça de proclamar a paixão e ressurreição Chegaram a chicotear os pés de José e o do vosso Filho, derramando o sangue em obrigaram a caminhar por uma estrada de morte gloriosa. Por Cristo, Senhor nosso. pedras para que renunciasse sua fé, mas o Amém. menino permaneceu firme. Levado até a beira de uma cova que em breve seria a sua, os soldados deram-lhe algumas punhaladas não mortais, para ver se ele apostatava com esse suplício. Em tom de zombaria e com o intuito de quebrar psicologicamente o herói da fé, o capitão comandante da escolta lhe perguntou se tinha uma mensagem para seus pais. Ele respondeu: “Sim, diga-lhes que vamos nos rever no Céu”. Em seguida, pediu ao capitão para ser fuzilado com os braços em cruz. Como única resposta, este sacou a pistola e lhe disparou um tiro na têmpora. Suas últimas palavras antes de ser fuzilado foram: O corpo incorrupto de São José Luis Sánchez del Rio “Nos vemos no Céu. Viva Cristo Rei! Viva sua (Imagem): está na Igreja de Santiago Apostolo, em Sahuayo, Michoacán.
Queridos irmãos e irmãs, bom dia! Na liturgia de hoje, o Evangelho narra a primeira pregação de Jesus na sua própria cidade, Nazaré. O resultado é amargo: em vez de receber aprovação, Jesus encontra incompreensão e também hostilidade (cf. Lc 4,21-30). Seus conterrâneos, mais do que uma palavra de verdade, queriam milagres, sinais prodigiosos. O Senhor não os cumpre e eles o rejeitam, porque dizem que já o conheceram desde criança: ele é filho de José (cf. v. 22), etc. Assim, Jesus pronuncia uma frase que se tornou para sempre um provérbio: "Nenhum profeta é bem-vindo na sua pátria" (v. 24). Essas palavras revelam que o fracasso de Jesus não foi totalmente inesperado. Ele conhecia seu povo, conhecia seus próprios corações, sabia do risco que corria, contava com a rejeição. Então podemos nos perguntar: mas se as coisas eram assim, se ele prevê o fracasso, por que ele vai para sua cidade? Por que fazer o bem às pessoas que não estão dispostas a aceitá-lo? É uma pergunta que muitas vezes nos fazemos. Mas é uma pergunta que nos ajuda a entender melhor a Deus. Antes de nossos fechamentos, Ele não recua: Ele não põe freios em seu amor. Diante de nossos fechamentos, Ele segue em frente. Vemos um reflexo disso naqueles pais que têm consciência da ingratidão de seus filhos, mas não deixam de amá-los e fazer-lhes o bem. Deus é assim, mas em um nível muito mais alto. E hoje ele também nos convida a acreditar no bem, a não poupar esforços para fazer o bem. No entanto, no que aconteceu em Nazaré encontramos outra coisa: a hostilidade para com Jesus por parte dos "seus" nos provoca: eles não eram acolhedores... E nós? Para verificar isso, vejamos os modelos de acolhimento que Jesus propõe hoje aos seus conterrâneos e a nós. São dois estrangeiros: uma viúva de Sarepta de Sídon e Naamã, o sírio. Ambos acolheram os profetas: o primeiro Elias, o segundo Eliseu. Mas não foi uma acolhida fácil, mas passou por testes. A viúva acolheu Elias, apesar da fome e do fato de que o profeta foi perseguido (cf. 1 R 17,7-16), ele foi perseguido política e religiosamente. Naamã, por outro lado, apesar de ser uma pessoa do mais alto nível, aceitou o pedido do profeta Eliseu, que o levou a se humilhar, a banhar-se sete vezes em um rio (cf. 2 R5,1-14), como se fosse uma criança ignorante. A viúva e Naamã acabaram aceitando por meio de disponibilidade e humildade . A maneira de acolher Deus é estar sempre disposto, acolhê-lo e ser humilde. Por aqui passa a fé: disponibilidade e humildade. A viúva e Naamã não rejeitaram os caminhos de Deus e seus profetas; eram dóceis, não rígidos e fechados. Irmãos e irmãs, Jesus também percorre o caminho dos profetas: aparece como não esperamos. Ele não é encontrado por quem busca milagres —se buscarmos milagres não encontraremos Jesus—, por quem busca novas sensações, experiências
íntimas, coisas estranhas; que busca uma fé feita de poder e sinais externos. Não, você não vai encontrar. Ao contrário, ele só é encontrado por quem aceita seus caminhos e seus desafios, sem queixas, sem suspeitas, sem críticas ou caras feias. Em outras palavras, Jesus pede que você o aceite na realidade cotidiana que você vive; na Igreja hoje, como ela é; naqueles que estão perto de você todos os dias, na realização de quem precisa, nos problemas de sua família, nos pais, nos filhos, nos avós, acolhendo Deus ali. Ali está Ele, convidando-nos a nos purificarmos no rio da disponibilidade, e em tantos banhos saudáveis de humildade. A humildade é necessária para encontrar Deus, para nos deixarmos encontrar por Ele. E nós, somos acolhedores, ou somos como seus conterrâneos, que achavam que sabiam tudo sobre ele? "Estudei teologia, fiz aquele curso de catecismo... sei tudo sobre Jesus." Sim, como um tolo... Não se faça de tolo, você não conhece Jesus. Talvez, depois de tantos anos como crentes, muitas vezes pensemos que conhecemos bem o Senhor, com nossas próprias idéias e julgamentos. O risco é que a gente se acostume, a gente se acostume com Jesus. E como nos acostumamos com isso? Fechando-nos, fechando-nos às suas notícias, no momento em que ele bate à porta e lhe diz algo novo, ele quer entrar em você. Temos que sair disso permanecendo fixos em nossas posições. O Senhor pede uma mente aberta e um coração simples. E quando uma pessoa tem uma mente aberta, um coração simples, ela tem a capacidade de se surpreender, de se surpreender. O Senhor sempre nos surpreende, essa é a beleza do encontro com Jesus. Que Nossa Senhora, modelo de humildade e disponibilidade, nos mostre o caminho para acolher Jesus. Foto: Vatican News - reprodução a partir do vídeo Texto: Vaticano - Angelus 23/01 - Papa Francisco
Fotos de Climainfo e captura do vídeo de Temístocles
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Muitos sofrem por conta da inércia em que vivem e porque não sabem ouvir Deus. Então, quase sempre, não dão passos concretos rumo à vontade divina em suas vidas; ou até tentam caminhar, mas porque não param para ouvir o Senhor e perceber qual é a vontade divina, erram muito ou nada acontece. Em razão dessas frustrações vividas, lançam sobre o Senhor suas revoltas e, com isso, acabam distanciando-se das graças celestes. Quantas vezes ouvimos: “Preciso saber qual é a vontade de Deus para minha vida”; “Ele não olha para mim”; “O que Deus quer de mim?”; “Por que o Senhor não realiza os meus sonhos?”; “Onde está Deus?”. Questionam, mas não refletem sobre a maneira como vivem, sobre os erros, sobre a falta de fé e falta de obediência à voz divina, que fala em nosso interior por meio da nossa consciência, da leitura da Bíblia, do que acontece à nossa volta, por meio de uma partilha transparente com o nosso próximo. Por isso, precisamos estar atentos, controlar a nossa ansiedade, acalmar o nosso coração por meio da oração, ouvir Deus, obedecer-Lhe e ser feliz cumprindo sempre e, em primeiro lugar, a vontade d’Ele, a qual nem sempre agradará o nosso coração. Por causa do nosso egoísmo, muitas vezes, sofremos, porque insistimos em fazer a nossa vontade, achando ser o melhor para nós. Agindo assim, acabamos desviando-nos das graças reservadas para a nossa vida. O Senhor nos criou e sabe o que é melhor para nós. Por outro lado, é preciso também dar passos concretos em direção à vontade divina, sinalizada para a nossa vida. Por exemplo, diante de escolhas vocacionais no âmbito religioso, se nós não buscarmos orientação e
informação junto às instituições que possam acolher o nosso chamado, ficaremos somente com a vontade de servir ao Senhor, mas não concretizaremos o sonho d’Ele em relação a nós. O mesmo irá acontecer se, diante de um desemprego, não batermos às portas das emp res as, e spalh ar mos currícul os, anunciarmos para os outros que estamos precisando de uma oportunidade, ou seja, se não formos à luta, nada vai acontecer. Precisamos perceber que Deus nos ama e quer o melhor para nós Quando assumimos que somos obra-prima de Deus e reconhecemos o amor d’Ele por nós, então, sabemos que Ele quis, quer e quererá sempre o melhor para nós. Somos filhos amados, mas incapazes de decidir por nós mesmos. Fomos criados para obedecer, e a própria Palavra de Deus nos orienta por intermédio do exemplo de Jesus, modelo incontestável de obediência e docilidade no acolhimento da vontade do Pai: “E encontrado em aspecto humano, humilhouse, fazendo-se obediente até à morte, e morte de cruz!”. Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que, em o Nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua confesse: “Jesus Cristo é o Senhor para a glória de Deus Pai” (Fl 2, 7-11). Entretanto, precisamos ter a consciência de que a obediência é fruto da humildade. Só obedece quem renuncia ao seu querer, para que se concretize o querer de Deus. Estabelece-se uma grande luta interior nesse processo, mas é lindo deixar o Todo-poderoso vencer em nós. É lindo perceber e aceitar o tempo d’Ele em nossa vida, para assim colhermos os frutos também no momento certo, podendo com isso experimentar a verdadeira paz, a qual não comporta arrependimentos, mas confirma a vontade do Senhor para nós. Irani Florêncio - Canção Nova
Tenho um amigo que é muito bom desenhando e pintando. Uma vez, sentei ao seu lado para ver como fazia o trabalho. Fiz duas descobertas importantes: A primeira, que não era minha área. A segunda, que existe um tipo de intuição que o artista desenvolve que o leva a identificar o que a obra precisa especificamente. Quando perguntava para ele as razões do que fazia (supondo que eu poderia aprender), ele tentava arrumar uma explicação conceitual que me ajudasse a entender. Mas percebi que, na verdade, ele desenvolveu um tipo de relacionamento com as cores, no qual não precisava de um longo processo para saber qual cor e qual forma a sua obra precisava. Ele, de alguma forma, sabia a cor necessária. Foto de Esboço e Sermão - site
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Falar da vontade de Deus traz muitas considerações. Gostaria de focar num aspecto: ela convida a um tipo de relacionamento com o Autor de tal vontade. Antes de falar de como descobri-la, talvez valha a pena dizer como pode ser vivenciada: na vida cristã, o amadurecimento leva a um tipo de “percepção imediata” do que Deus pede ao cristão. Pois bem, como fazer isso na minha vida? A Palavra de Deus dá indicações ótimas. Foquemos no Evangelho segundo Mateus. Nele, o termo "vontade" é referido ao cumprimento do Plano do Pai apenas cinco vezes. A primeira, no Pai Nosso, onde o Filho reconhece na oração o Pai Amoroso e busca santificar seu Nome, e que seu Reino possa chegar/vir a todos os homens. A última, no Getsêmani - talvez a mais emblemática, pois expressa a total abertura ao plano do Pai. O que nos pede para rezar no Pai Nosso, Ele o realiza no Getsêmani. O que foi pronunciado pelas suas palavras, agora é realizado na sua obra. Sua vida se faz oração, e sua oração se
faz vida. As outras três se encontram em diversos contextos: Mt 7,21; 12,50; 21,31. Focaremos agora em Mt 7,21. Vale a pena ler a passagem completa: Mt 7,21-27. A segunda vez que Mateus fala da vontade de Deus é na conclusão do Sermão da Montanha. Aquele ensinamento que começou pelas Bem-aventuranças, o chamado (e desejo) da felicidade que tem rosto concreto em Cristo, e que finaliza com uma afirmação sobre quem entrará no Reino dos Céus. Não será o bem-sucedido, nem quem acumulou ações positivas, nem quem repetiu de forma vazia o nome do Senhor, mas, nas palavras de Jesus: "aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus" (Mt 7,21). O amigo que mencionei na história do início não começou sabendo pintar com a “intuição das cores”. O cristão recebe a vida de Cristo no Batismo, especialmente a Fé, Esperança e Caridade. Ele é convidado a desenvolvê-las para chegar à "estatura da maturidade de Cristo" (Ef 4,13). A maior revelação de Cristo foi que Deus é nosso Pai e que Ele é o Filho. No Filho, que escuta e obedece ao Pai, expressase o caminho da vida cristã. Como Ele, precisamos acolher a Palavra do Pai e fazer a sua obra (ver Jo 17,4). Enfim, por onde começar? Tudo começa pela escuta à Palavra de Deus que nos é revelada (que guiou nossa reflexão, por exemplo). Se formos inexperientes, precisamos ser guiados e formados por alguém experiente, com vida cristã. Ali se desenvolve esse “sentido”, que permite acolher o plano de Deus e fazê-lo vida. Dessa forma, o Pai vai formando a imagem do seu Filho em nós. Cankin Ma Lam - A12 Foto: Mulher com graça - site
Imagem: A discussão sobre os judaizantes ( JW - site)
O Apóstolo escreve aos gálatas com a intenção de fazê-los compreender que a graça de Deus neles atua de tal modo que não mais estão sob a lei. Ao ser proclamada a graça do Evangelho, não faltou quem dentre os judeus, mesmo se dizendo cristão, não tivesse entendido o imenso benefício da graça e teimasse em manter-se sob o jugo da lei que o Senhor Deus impusera não aos servidores da justiça, mas aos servidores do pecado. Esta lei era justa para homens injustos a fim de mostrar-lhes o pecado, mas não para tirálo. Nada, com efeito, apaga o pecado a não ser a graça da fé que age pela caridade. De fato, certos judeus queriam impor aos gálatas, já possuidores da graça, o peso da lei, afirmando de nada lhes aproveitar o Evangelho, a não ser que se deixassem circuncidar e adotassem os outros ritos judaicos puramente carnais. Por esta razão começaram a suspeitar de Paulo, que lhes havia pregado o Evangelho, julgando-o infiel à doutrina dos outros apóstolos que obrigavam os gentios a viverem como judeus. O apóstolo Pedro cedera ao escândalo de tais homens e deixara-se levar à simulação, como se pensasse, também ele, que aos gentios de nada serviria o Evangelho, se não cumprissem os preceitos onerosos da lei. O apóstolo Paulo afasta-o dessa simulação como conta nesta Carta. Trata-se aqui da
mesma questão que na Carta aos Romanos. Contudo nesta última parece haver outra coisa, pois acaba com uma contenda e tranqüiliza a situação entre os partidários dos judeus e os gentios que haviam aceitado a fé. Em nossa Carta, porém, dirige-se àqueles que estavam abalados por causa da autoridade daqueles judeus que os constrangiam aos preceitos da lei. Já haviam começado a dar-lhes crédito, pensando que o apóstolo Paulo não lhes havia pregado toda a verdade por não querer deixá-los circuncidar-se. Por isso começa logo assim: Espanto-me por terdes tão depressa passado daquele que vos chamou à glória de Cristo para um outro evangelho. Nesta introdução sugeriu em poucas palavras o ponto em questão. Embora na própria saudação, quando diz ser apóstolo, não da parte dos homens nem por homem algum – expressão que não se encontra em nenhuma outra carta – mostre claramente serem esses tais conselheiros não da parte de Deus, mas dos homens; e ser injusto considerá-lo inferior aos outros apóstolos, quanto à autoridade do testemunho evangélico, já que sabia ser apóstolo não da parte de homens nem por um homem, mas por Jesus Cristo e Deus Pai. Santo Agostinho, bispo Comentário sobre a carta aos gálatas (Séc. V) Imagem: Apóstolo Paulo - artista: Rembrandt
ESPAÇO DAS CRIANÇAS Difícil foi mudar as mentes De um povo tão preso a costumes Pessoas necessitadas e carentes Escravas na escuridão pretume Jesus é a luz e vem salvar Aos que adentrarem no alto mar (SCFJ)
PENSE E RESPONDA QUAL ERA A PROFISSÃO DE CEFAS (PEDRO)? QUEM ERA O IRMÃO DE PEDRO? O QUE É MAIS SEGURO? PERTO DA BEIRA, OU NO ALTO MAR? POR QUE JESUS MANDA LANÇAR AS REDES? QUEM SÃO OS PEIXES PESCADOS?
VAMOS PINTAR?
DECIFRE A MENSAGEM A
B C
D
E
F
G
H
I
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L
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A B C D E F G HIJ K L M N O P Q R S T U V W XY Z
AVANÇA PARA AGUAS MAIS PROFUNDAS
DESCUBRA OS SETE ERROS. CEBOLINHA AINDA É CRIANÇA E DECIDIU QUE IA PESCAR NO RASO, LÁ NO RIO. QUE TRAPALHADA! VOCÊ CONSEGUE VER OS ERROS ENTRE AS IMAGENS?
DESCOBRINDO AJUDE OS PESCADORES A ENCONTRAREM O REMO E DEPOIS PINTE A CENA.