Boletim semanal - Ano VI - Edição 02 - 3º Domingo do Advento
1 - Missa pela Vida - 15/12, quarta feira, a partir das 14 h. 2 - Missa com orações pela Árvore Genealógica - 15/12, quarta feira, às 20 h. Tragam sua árvore pronta. Se quiserem um modelo, podem conseguir no site da Igreja. 3 - Cesta de Natal - Participem colaborando! As doações podem ser feitas na secretaria, ou na lojinha de artigos religiosos. Aos sábados e domingos, os membros da Pastoral Social também estarão recebendo após as missas. 4 - Calendário do Sagrado Coração de Jesus e as Velas da Coroa do Advento com a oração já estão disponíveis na lojinha de artigos religiosos. 5 - Pastoral de Rua - Pedimos doações para o Jantar de Natal que acontecerá no dia 20 de dezembro. A lista com os itens se encontra na lojinha da Igreja.
“Os juristas católicos não pedem favores em nome dos pobres, mas proclamam firmemente aqueles d ir eit os q ue de rivam do reconhecimento da dignidade humana”.
6 - Você já começou a sua Novena de Natal? Ela pode ser feita em grupos e pastorais, presencial ou virtualmente. Na lojinha ainda tem algumas unidades da Novena, mas, caso acabe, você também consegue no nosso site a versão digital. Não deixe de participar! No dia 23/12, quinta feira, nós teremos o encerramento da Novena de Natal, que acontecerá na nossa Igreja às 20h.
intrínseca à nossa fé. Mais do que nunca, os juristas católicos são chamados a afirmar e proteger os direitos dos mais fracos em um sistema econômico e social Estas foram palavras do Papa Francisco no dia que finge incluir a diversidade, mas na verdade 10/12, em um encontro com uma delegação da exclui sistematicamente aqueles que não têm União dos Juristas Católicos Italianos que voz. comemoram o 70° Congresso Nacional de Para a sociedade consumista, os que não têm Estudos. capacidade para gastar e consumir parecem Francisco elogiou o tema central do encontro: não valer nada. Negar direitos fundamentais, “Os últimos. A tutela jurídica das pessoas negar o direito a uma vida digna, a cuidados vulneráveis”. Ao entrar em detalhes sobre esta físicos, psicológicos e espirituais, a um salário temática que está sempre presente no seu justo, é negar a dignidade humana. coração, o Papa recordou que na sua recente Reconhecer os direitos em linha de princípio e viagem a Chipre e à Grécia, ao visitar os garanti-los na prática, protegendo os mais refugiados no Campo de Mytilene, na Ilha de fracos, é o que nos torna humanos. Caso Lesbos disse: contrário, nos deixamos dominar pela lei do “O respeito pelas pessoas e pelos direitos mais forte e nos tornamos dominados. O humanos, especialmente no continente que não reconhecimento dos direitos das pessoas mais deixa de os promover no mundo, deveria ser fracas não deriva de uma concessão sempre salvaguardado e a dignidade de cada governamental. um deveria ter prioridade sobre tudo. Mesmo E os juristas católicos não pedem favores em assim, quanto estamos longe deste respeito! nome dos pobres, mas proclamam firmemente Abuso, violência, negligência e omissões só a q u e l e s d i r e i t o s q u e d e r i v a m d o aumentam a cultura do descarte. E os que não reconhecimento da dignidade humana. O papel têm proteção serão sempre marginalizados. A do jurista católico é, portanto, contribuir para a vocês, como juristas católicos, é pedido que proteção da dignidade humana dos fracos, contribuam para ‘reverter a rota', promovendo, afirmando seus direitos. Desta forma, contribui de acordo com sua experiência, a tomada de para a afirmação da fraternidade humana e consciência e sentido de responsabilidade. para não desfigurar a imagem de Deus Porque mesmo os últimos, os indefesos, os impressa em cada pessoa”. fracos têm direitos que devem ser respeitados e Jane Nogara - Vatican News não pisoteados. E esta é uma chamada
Queridos irmãos e irmãs, paroquianos da nossa amada Matriz de Nossa Senhora da Glória, Estamos voltando com o nosso Boletim, neste tempo do Advento, de expectativa, nesse tempo de olhar para a frente e esperar o Senhor, o Senhor que vamos ver na Manjedoura, e também o Senhor que vamos apresentar como aquele que é o Rei da Glória. Queremos abrir o nosso coração para uma expectativa que alimente a nossa fé, mas ao mesmo tempo que, ao sustentar nossa fé e nossa esperança, nos faça olhar para o horizonte com certeza, a certeza de que Cristo já está entre nós. Passamos por tempo de Covid, passamos por tempos difíceis, tempos complicados, dolorosos... Muitos dos que amamos já não estão mais conosco, muitos estão ainda acamados, outros
não conseguem sair de casa. Precisamos olhar para frente, olhar no horizonte, e encontrar o Cristo, fitar os olhos Nele, ter a certeza nessa expectativa do Advento para o Natal. Mas, ainda assim, ter a certeza que Cristo está entre nós. Ele é o teu sustento, a tua alegria, a tua paz, a tua vitória. Sejam firmes, vamos juntos, de braços dados, construir esse momento, continuar passo a passo, construindo a nossa vitória e a nossa alegria. Nossa Paróquia conta com você... Vamos juntos? Caminhamos juntos, queremos chegar juntos, olhando pra Jesus, fixando os nossos olhos Naquele que nos ama. Deus abençoe, uma Santa semana, muita paz.
Veja o que João Batista nos ensina sobre a evangelização e como evangelizar. 1 – Preparar os caminhos do Senhor “Endireitai o caminho do Senhor” (Cf. Jo 1, 23). O discípulo e missionário de Jesus deve saber inserir nos caminhos do Senhor todos aqueles que estão sendo evangelizados. Isto é necessário para que a pessoa evangelizada não confunda a ação de Deus em sua vida como a ação do evangelizador e, assim, Cristo seja o protagonista de toda a obra. João aplainava os caminhos, também nós, devemos abrir os caminhos da fé àqueles que estão perdidos no mundo, que estão presos ao pecado e não conseguem perceber a ação misericordiosa de Cristo que está à sua volta. 2 – Evangelizar com humildade Um cristão deve trazer dentro de si a graça da humildade para exercer bem a sua missão de evangelizar sem trazer para si próprio sentimentos de orgulho, de prepotência e de auto satisfação pelos resultados positivos alcançados com a evangelização. João obteve êxito em sua missão porque viveu muito bem o reconhecimento de quem ele era e a quem anunciava, o Cristo, que viria libertar a humanidade das amarras do pecado. 3 – Batizar na evangelização “Eu vos batizei com água; Ele, porém, vos batizará no Espírito Santo” (Mc 1, 8). Somente o batismo no Espírito tem poder para transformar o coração do homem de hoje. É urgente o apelo de Deus à conversão, a mudança de atitudes e de vida. Contudo, essa transformação não ocorrerá mediante a imposição de regras e de valores. A conversão se dá pela vivência particular do amor misericordioso de Deus. É pela via da misericórdia que devemos evangelizar, assim como nos ensinou São João Paulo II: “o mundo será evangelizado pela misericórdia”. 4 – Evangelizar e partilhar “Quem tem duas túnicas dê uma ao que não tem;
e quem tem o que comer, faça o mesmo” (Lc 3, 1011). Com esse ensino, João Batista nos apresenta uma proposta de evangelização muito clara: a partilha. Quem quer seguir Jesus e anunciá-lo deve desprender-se do que tem e dar aos pobres. Foi essa a proposta feita por Jesus ao jovem rico que já vivia todos os mandamentos, mas estava limitado pela posse de bens (Cf. Mt 19,16-30), algo que também João já pregava. 5 – Evangelizar é enfrentar provações e perseguições O que aconteceu com São João Batista, ocorre atualmente com muitos cristãos, obviamente, não da mesma maneira. Nos deparamos, quase que diariamente, com notícias sobre cristãos perseguidos. De acordo com o Documento “Perseguidos e esquecidos – Relatório sobre os cristãos oprimidos por causa da fé entre 2015 e 2017”, elaborado pela Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), nos últimos dois anos houve um aumento expressivo em países do Oriente Médio como Iraque e Síria, onde têm acontecido um verdadeiro genocídio aos cristãos. Há também outras mazelas que martirizam toda a Igreja, como os crescentes investimentos em filosofias que tendem a diminuir e a menosprezar o gênero humano ou com claras ideologias que abertamente dizem “não” ao evangelho e ao cristianismo. Para nós, os “João Batistas” de hoje, resta-nos nos deixarmos martirizar em nome de Cristo. Esse martírio significa viver amando mais a Deus do que a si próprio e dar-se mais ao outro em amor, misericórdia e perdão. E, como São João Batista, dizer: “Importa que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3, 30).
Padre Geovane Ferreira
Agora que você conheceu um pouco mais sobre São joão Batista e sua forma de evangelizar, que tal partir para a evangelização? Peça a intercessão deste grande santo e anuncie o evangelho. Fonte: Santuário de Angelina
Protetor das almas aflitas e desconsoladas Origens Juan de Yepes era seu nome de batismo. Nasceu em 1542, em Fontivaros, pertencente à província de Ávila, na Espanha. Seu pai, Gonzalo de Yepes, descendia de uma família tradicional e rica de Toledo. Porém, por ter se casado com uma jovem de família humilde, perdeu os direitos da herança. Catarina Alvarez, sua esposa e mãe de São João da cruz, era vista como sendo de classe inferior. Gonzalo, pai de São João da Cruz, faleceu ainda jovem, quando João ainda era uma criança. Por isso, a viúva, desprezada pela família do marido e obrigada a trabalhar para sobreviver, mudou-se com os filhos para a cidade de Medina. Trabalho e vocação Em Medina, João, já jovem, começou a trabalhar. Ele tentou algumas profissões. A última foi a de ajudante no hospital da cidade. À noite, João estudava gramática no colégio dos jesuítas. Sob a influência dos padres da Companhia de Jesus, a espiritualidade do jovem João de Yepes desabrochou. Por isso, aos vinte e um anos, ele entrou na Ordem Carmelita, procurando uma vida de oração profunda. Estudos e caridade Após o noviciado, João de Yepes foi transferido para a Universidade de Salamanca, com o objetivo de terminar o estudo da filosofia e da teologia. Mesmo cursando a Universidade, que exigia dele toda a dedicação aos estudos, João encontrava tempo para a caridade e fazia questão de visitar os doentes nos hospitais ou nas residências, onde prestava seu precioso serviço de enfermeiro. Santa Tereza de Ávila cruza seu caminho João foi ordenado sacerdote quando tinha vinte e cinco anos. Nessa ocasião, mudou seu nome para João da Cruz, pois já tinha o desejo de se aproximar dos sofrimentos da cruz de Cristo. Por causa disso, achava a Ordem dos Carmelitas muito suave, sem austeridade. Pensou, inclusive, em entrar numa congregação mais austera. Foi nessa ocasião que Madre Tereza de Ávila atravessou seu caminho. Na época, ela tinha autorização fundar conventos reformados da Ordem Carmelita. Tinha
também autorização de todos os superiores da Espanha para intervir nos conventos masculinos. O entusiasmo de Santa Tereza contagiou o Padre João da Cruz e ele começou a trabalhar na reforma da Ordem Carmelita, voltando às origens da mesma, procurando reviver em todos o carisma fundante da Ordem e ajustando a disciplina. Formador A partir de então, a Ordem Carmelita encarregou o Pe. João da Cruz na missão formador dos noviços. Por isso, ele assumiu o posto de reitor de um convento dedicado à formação e aos estudos dos novos carmelitas. Assim, ele contagiou um grande número de carmelitas e, por conseguinte, reformou vários conventos. Barreiras e perseguições Como era de se esperar, padre João da Cruz começou a enfrentar dificuldades dentro da Ordem. Conventos inteiros e vários superiores se opuseram às reformas quando ele começou a aplica-las efetivamente. Por isso, ele passou por sofrimentos insuportáveis se não fossem vistos com os olhos da fé. Chegou, por exemplo, a ficar preso durante nove meses num convento que recusava terminantemente a reforma proposta por ele. Tudo isso sem contar as perseguições que começaram a aparecer de todos os cantos. Paciência, fé e louvor Testemunhas dizem, no entanto, que Pe. João da Cruz fez jus ao nome que escolheu abraçando a cruz, os sofrimentos e as perseguições com alegria e louvor a Deus. E esta foi a grande marca de sua vida, além de seus escritos preciosos. São João da Cruz abraçou o sofrimento com prazer, desejando ao máximo, sofrer como Cristo e unir seus sofrimentos aos do Mestre, em sacrifício pela própria conversão e também da Igreja. Doutor da Igreja O espírito de sacrifício, o fugir das glórias humanas, a busca da humildade, a oração profunda e o conhecimento da Palavra de Deus renderam a São João da Cruz vários escritos de grande profundidade teológica e sabedoria divina. Dentre eles, destacam-se os livros Cântico Espiritual, Subida do Carmelo e Noite Escura. Por isso, ele foi aclamado Doutor da Igreja, equiparado a Santa Tereza de Ávila, também Doutora. Deixou uma grande obra escrita, que é lida, estudada e seguida até hoje por religiosos e leigos. Apenas três pedidos a Deus Os biógrafos de São João da Cruz relatam que ele sempre fazia três pedidos a Deus. Conta-se que ele pedia, insistentemente, três coisas a Deus. Primeiro, que ele tivesse forças para sofrer e trabalhar muito. Segundo, que ele não saísse deste mundo estando no cargo de superior de nenhuma comunidade. E, terceiro, que ele tivesse a graça de morrer humilhado e desprezado por todos, como aconteceu com Jesus. Isto fazia parte de sua mística: igualar-se ao máximo a Jesus no momento de sua paixão. Três pedidos atendidos Pouco antes de falecer, São João da Cruz passou, de fato, por grandes sofrimentos, advindos de calúnias e incompreensões. Foi destituído de todos os cargos que ocupava na Ordem Carmelita e passou os últimos meses de sua vida no abandono e na solidão. Antes de falecer, sofreu de uma terrível doença, sempre louvando e agradecendo a Deus por tudo. Faleceu no Convento de Ubeda, Espanha, no dia 14 de dezembro de 1591, tendo somente quarenta e nove anos. A reforma da Ordem Carmelita Descalça proposta por ele, por fim, tornou-se realidade. Pouco tempo após sua morte, São João da Cruz passou a ser venerado e seguido pelos seus confrades. Em 1952 foi aclamado como o Padroeiro dos Poetas da Espanha.
Quando o Senhor veio de modo visível ao que era seu, levado pela própria criação que ele sustenta, tomou sobre si, por sua obediência, na árvore da cruz, a desobediência cometida por meio da árvore do paraíso. A sedução de que foi vítima, miseravelmente, a virgem Eva, destinada ao primeiro homem, foi desfeita pela boa-nova da verdade, maravilhosamente anunciada pelo anjo à Virgem Maria, já desposada com um homem. Assim como Eva foi seduzida pela conversa de um anjo e afastou-se de Deus, desobedecendo à sua palavra, Maria recebeu a boa-nova pela anunciação de outro anjo e mereceu trazer Deus em seu seio, obedecendo à sua palavra. Uma deixou-se seduzir de modo a desobedecer a Deus, a outra deixou-se persuadir a obedecer-lhe. Deste modo, a Virgem Maria tornou-se advogada da virgem Eva. Por conseguinte, recapitulando em si todas as coisas, o Senhor declarou guerra contra o nosso inimigo. Atacou e venceu aquele que no princípio, em Adão, fez de todos nós seus prisioneiros; e esmagou sua cabeça, conforme estas palavras, ditas por Deus à serpente, que se lêem no Gênesis: Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta
te ferirá a cabeça enquanto tu tentarás ferir o seu calcanhar (Gn 3,15). Desde esse momento, pois, foi anunciado que a cabeça da serpente seria esmagada por aquele que, semelhante a Adão, devia nascer de uma virgem. É este o descendente de que fala o Apóstolo na sua Carta aos Gálatas: A lei foi estabelecida até que chegasse o descendente para quem a promessa fora feita (cf. Gl 3,19). Na mesma Carta, o Apóstolo se exprime ainda com mais clareza, ao dizer: Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher (Gl 4,4). O inimigo não teria sido vencido com justiça se o homem que o venceu não tivesse nascido de uma mulher, pois desde o princípio ele tinha se oposto ao homem, dominando-o por meio de uma mulher. É por isso que o próprio Senhor declara ser o Filho do homem, recapitulando em si aquele primeiro homem a partir do qual foi modelada a mulher. E assim como pela derrota de um homem o gênero humano foi precipitado na morte, pela vitória de outro homem subimos novamente para a vida.
Geração perversa à de Jesus, que não reconheceram os enviados de Deus. Primeiro, a referência que Jesus faz a Elias, João Batista veio com o Espírito de Elias. Aí você pergunta: “O Espírito de Elias?”, “Que espírito de Elias?”. É o espírito profético, o espírito profético que Elias tinha que foi tão importante para Israel, mas Israel também não o ouviu. Agora, no novo tempo que é dado a Israel, veio o novo Elias, veio João Batista com esse mesmo espírito anunciando, preparando, e muitos não o reconheceram. É claro! É preciso reconhecer que pessoas se converteram, pessoas ouviram João, deixaram-se batizar, mas os religiosos na sua grande maioria, os líderes não. Como é difícil, muitas vezes, nós, obcecados no mundo religioso em que estamos, com as nossas pretensões de sermos realmente donos do Reino dos Céus, não nos convertermos para Deus com a graça que Ele nos envia. Porque achamos que o Reino de Deus, que a Palavra de Deus é enviada sempre para os outros, aí estou sempre sendo duro em culpar, em chamar à atenção os outros, e não deixo que a Palavra de Deus exerça essa força da convenção em mim. Preciso me converter, a cada dia, e preciso entender que conversão não é simplesmente mudança de comportamento, também é uma expressão necessária, mas a conversão vem pela mudança de mentalidade. A mentalidade religiosa corrompida é uma das mais perversas que existem, porque a mentalidade religiosa pervertida se fecha, bloqueia-se e não se abre para ser corrigida. Você pode olhar que uma pessoa religiosa não gosta de ser corrigida, ela gosta de corrigir os outros; a pessoa religiosa não gosta de ser instruída, porque ela se acha instrutora dos outros, quando, na verdade, a graça de Deus muda a mentalidade. A conversão é justamente abrir a mente e dizer: “Preciso aprender sempre”, “Preciso de ajuda”, “Preciso de socorro”, “Preciso aprender a ser humilde”, porque
quando não me converto, a minha atitude religiosa faz de mim uma pessoa arrogante, com aquelas jactâncias todas, com aquelas vaidades todas. É por isso que quando Jesus se refere aqui aos religiosos de Sua época, e você sabe o número deles, os grupos que eles tinham, os fariseus, os doutores da Lei, não eram os doutores da lei civil, eram os doutores da Lei religiosa mesmo. Vamos nos tornando doutos em religião, em falar de Deus, mas só não se converte ou não deixamos Jesus converter o nosso coração, porque não aceitamos as correções de Deus. Elias veio para corrigir Israel, e Israel não se deixou corrigir por ele. No novo tempo, vem João corrigir também Israel, e Israel não se deixa convencer nem se converter por ele, e agora vem Jesus e com Ele fazem ainda pior, não só não o recebem, mas o matam, rejeitam-no e matam-no. Não podemos seguir o caminho dos maus religiosos, e mau religioso não é aquele que fica em casa acomodado, também é uma forma má de viver a religião, mas o mau religioso é aquele que não acolhe, é aquele que não se converte, é aquele que quer converter a todos e não converte a si próprio. Acolhamos, pois é tempo de conversão. Deus abençoe você!
Santo Irineu, século II, Tratado contra as heresias
Padre Roger Araújo - Canção Nova - Homilia diária