Boletim semanal - Ano VI - Edição 08 - 3º Domingo do Tempo Comum
O Espírito do Senhor está sobre mim
Porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-nova aos pobres
IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA
LARGO DO MACHADO - RIO DE JANEIRO - RJ
Pascom Nossa Senhora da Glória Dirigente espiritual - Diácono Jorge
Agentes - André Pessôa Flávia Mascarenhas Maria das Graças Luciana Gonçalves Colaboradora - Monica Bezerra
Coordenação - Elydia Sérgio Fadul Jr
Capa - imagem: Jesus anunciando a Boa Nova - Artista desconhecido
Pároco - Padre Geovane Ferreira da Silva
IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA
LARGO DO MACHADO - RIO DE JANEIRO - RJ
1 - Missa com orações por Cura e 3 - Calendário de parede do Sagrado Libertação Coração de Jesus Dia 26/01, quarta feira, às 20 h. Ainda encontra-se disponível na lojinha para a venda. Aproveite! Cada dia temos um pensamento, uma palavra. 2 - Rifa de um colchão de solteiro Ajude a nossa Igreja comprando uma rifa, disponível na lojinha ou secretaria. Você sabia que as intenções do Papa Francisco para este mês tem em foco o educar para a fraternidade? Rezemos para que todas as pessoas que sofrem discriminações e perseguições religiosas encontrem nas sociedades onde vivem o reconhecimento dos próprios direitos e da dignidade que nasce de ser irmãos. Você sabia que a Igreja Católica é a maior Instituição Caritativa do planeta? Se a Igreja Católica saísse da África, 60% das escolas e hospitais seriam fechados. Quando a epidemia de AIDS estourou nos EUA e as autoridades não sabiam o que fazer, as freiras da Igreja foram convidadas a cuidar dos doentes, porque ninguém queria fazê-lo. No Brasil, até 1950, quando não existia política de saúde pública, eram as casas de caridade da Igreja que cuidavam das pessoas que não tinham condições de pagar um hospital. A Igreja Católica mantém na Ásia: 1.076 hospitais; 3.400 dispensários; 330 leprosários; 1.685 asilos; 3.900 orfanatos; 2.960 jardins de infância. Na África: 964 hospitais; 5.000 dispensários; 260 leprosários; 650 asilos; 800 orfanatos; 2.000 jardins de infância. Na América: 1.900 hospitais; 5.400 dispensários; 50 leprosários; 3.700 asilos; 2500 orfanatos; 4.200 jardins de infância Na Oceania: 170 hospitais; 180 dispensários; 1 leprosário; 360 asilos; 60 orfanatos; 90 jardins de infância Na Europa: 1.230 hospitais; 2.450 dispensários; 4 Leprosários; 7.970 asilos; 2.370 jardins de infância
A vocação é um dom recebido de Deus, escolhido de forma particular para cada um, cuja realização vai além da capacidade humana, mas concretizada graças à capacidade que Ele em nós efetiva.
Olho ao meu redor e descubro que as coisas que quero levar não podem ser levadas. Excedem aos tamanhos permitidos. Já imaginou chegar ao aeroporto carregando o colchão para ser despachado? As perguntas são muitas… E se eu tiver vontade de ouvir aquela música? E o filme que costumo ver de vez em quando, como se fosse a primeira vez? Desisto. Jogo o que posso no espaço delimitado para minha partida e vou. Vez em quando me recordo de alguma coisa esquecida, ou então, inevitavelmente concluo que mais da metade do que levei não me serviu pra nada. É nessa hora que descubro que partir é experiência inevitável de sofrer ausências. E nisso mora o encanto da viagem. Viajar é descobrir o mundo que não temos. É o tempo de sofrer a ausência que nos ajuda a mensurar o valor do mundo que nos pertence. E então descobrimos o motivo que levou o poeta cantar: “Bom é partir. Bom mesmo é poder voltar!” Ele tinha razão. A partida nos abre os olhos para o que deixamos. A distância nos permite mensurar os espaços deixados. Por isso, partidas e chegadas são instrumentos que nos indicam quem somos, o que amamos e o que é essencial para que a gente continue sendo. Ao ver o mundo que não é meu, eu me reencontro com desejo de amar ainda mais o meu território. É conseqüência natural que faz o coração querer voltar ao ponto inicial, ao lugar onde tudo começou. É como se a voz identificasse a raiz do grito, o elemento primeiro.
Vida e viagens seguem as mesmas regras. Os excessos nos pesam e nos retiram a vontade de viver. Por isso é tão necessário partir. Sair na direção das realidades que nos ausentam. Lugares e pessoas que não pertencem ao contexto de nossas lamúrias… Hospitais, asilos, internatos… Ver o sofrimento de perto, tocar na ferida que não dói na nossa carne, mas que de alguma maneira pode nos humanizar. Andar na direção do outro é também fazer uma viagem. Mas não leve muita coisa. Não tenha medo das ausências que sentirá. Ao adentrar o território alheio, quem sabe assim os seus olhos se abram para enxergar de um jeito novo o território que é seu. Não leve os seus pesos. Eles não lhe permitirão encontrar o outro. Viaje leve, leve, bem leve. Mas se leve. Padre Fábio de Melo
23 - Santo Ildefonso 24 - São Francisco de Sales 25 - Conversão de São Paulo 26 - São Timóteo e São Tito 27 - Santa Ângela de Mérici 28 - São Tomás de Aquino 29 - São Pedro Nolasco São Valério de Treviri 30 - Santa Jacinta de Mariscotti Santa Martinha
principal protetora. Seu pai ficou sabendo de seu desejo através do Cônego de Genebra, tio de Francisco. Nessa época o capelão da catedral de Chamberi faleceu, e seu tio conseguiu sua nomeação para ocupar o posto. Assim, seu pai permitiu que ele se entregasse inteiramente a Deus sem saber que seu filho Francisco estava predestinado às honras dos altares, como Doutor da Igreja.
Origens Francisco de Sales nasceu em 21 de agosto de 1567, no castelo de Sales, em Saboia, atual R ó d a n o - A l p e s , n a F r a n ça . F o i o primogênito de treze filhos que os Barões de Boisy tiveram. Seu nome foi escolhido por causa da devoção que a família tinha a São Francisco de Assis. Para cada filho os pais escolheram um mentor, e o de Francisco foi o Pe. Deage, que o acompanhou por toda a sua vida, até a hora de sua morte.
Combatendo as heresias Pe. Francisco ocupou-se da evangelização da cidade de Chablais, às margens do lago de Genebra. Talvez sua principal missão era a de converter os calvinistas, correndo o risco de perder a própria vida. Para esse difícil trabalho, distribuía folhetos combatendo heresias, apresentando as verdades do catolicismo, através da Palavra de Deus. Ele conseguiu muitas conversões, reconduzindo as pessoas ao seio da Igreja novamente. Pe. Francisco tornava-se um importante confessor e diretor espiritual. Isso nos primeiros 5 anos de sua ordenação sacerdotal. (Imagem): São Francisco de Sales com Madonna e Jesus (artista desconhecido)
Formação Francisco estudou em Paris, fazendo seus estudos universitários com os jesuítas. Estudou Filosofia, Retórica e Teologia. Por esta formação, tornou-se diretor espiritual e grande pregador, características marcantes de sua vida apostólica. Ele recebeu, também, aulas de dança, esgrima e equitação. Aos 24 anos de idade Francisco volta para a terra natal e para junto de sua família, que já lhe tinha arrumado um cargo como Senador de Saboia e escolhido, para sua noiva, uma jovem rica e nobre. Vocação Apesar de ser o principal herdeiro da família e de ter seu futuro garantido, sentia-se f o r te m en te ch am a d o p a r a s e r v i r exclusivamente a Deus, a ponto de fazer Um bispo revolucionário voto de castidade. A Virgem Maria, por Francisco de Sales foi sagrado Bispo auxiliar quem tinha especial devoção, era a sua d e G en eb ra em 1 5 99 , a s s u min d o
definitivamente a diocese três anos depois. Dom Francisco catequisava crianças e adultos, fundou escolas e conduziu à uma vida de santidade importantes pessoas da nobreza. Com ele, essas pessoas, juntamente com Madre Joana de Chantal, foram responsáveis por uma grande mudança religiosa na região. Com Dom Francisco, Madre Joana foi cofundadora da Ordem da Visitação, em 1610, tornando-se, depois, santa. Pelos escritos, pela pregação e aconselhamentos, Francisco realizou verdadeiros milagres em seu apostolado. Pregador e escritor Todos queriam ouvir as palavras do BispoPríncipe de Genebra, convidado a anunciar o Evangelho em todos os lugares, inclusive para a família real da Saboia. Dom Francisco escreveu alguns livros revolucionários, como “Introdução à vida devota”. Escreveu, especialmente para as filhas da Visitação, o célebre “Tratado do Amor de Deus”, desenvolvendo a ideia de que “a medida de amar a Deus é amá-lo sem medida”.
Ensina-me, São Francisco de Sales, a fixar os olhos no céu; que eu possa enfrentar todos os obstáculos que se apresentam no meu caminho, e de atingir, um dia, a glória no céu, com auxílio de vossa intercessão. Obtende também o especial favor... (mencionar intenção). Ajudai-nos, ó Senhor, nós vos suplicamos, através dos méritos de São Francisco de Sales. Que aquilo que os nossos esforços não podem obter, possa sernos dada por sua intercessão. Oremos: Ó Deus, que, para a salvação das almas, fez São Francisco de Sales seu confessor e bispo, que lutava para que todos os homens e mulheres se submetessem a Vossa misericordiosa vontade, e fossem infundidos com a suavidade da caridade, guiados por seus ensinamentos pedimos, pela intercessão deste vosso servo, a graça de obter a felicidade eterna, através de Cristo, Nosso Senhor. Amém.
Morte e canonização Dom Francisco de Sales faleceu em Lion, na França, em 28 de dezembro de 1622. Porém, a Igreja o celebra no dia 24 de janeiro, pois, neste dia, em 1623, seus restos mortais foram levados para Anneci, atual capital da Alta Saboia. Ele foi beatificado em 1661. Foi a primeira beatificação ocorrida na Basílica de São Pedro, em Roma. Sua canonização aconteceu quatro anos depois, em 1665. Doutor da Igreja Francisco de Sales foi declarado Doutor da Igreja pelo Papa Pio IX e proclamado Padroeiro dos jornalistas e escritores católicos pelo Papa Pio XI. Tempos depois, pela admiração que Dom Bosco nutria por São Francisco de Sales, ele deu o nome de Congregação Salesiana à magnifica Obra que criou para a educação de jovens. Oração a São Francisco de Sales “Oh! São Francisco de Sales, que em sua vida mortal se fez sobressair em todas as virtudes, especialmente no amor à Deus e ao próximo, eu humildemente suplico colocar-me sob a sua proteção imediata, para obter de Deus a minha perfeita conversão, e a de todos os pecadores, especialmente... (mencionar os nomes das pessoas para quem você quiser rezar).
(Imagem): São Francisco de Sales e seus escritos (artista desconhecido)
O Papa Francisco, no Domingo passado, lembrou e pediu orações pelo Brasil, por conta das fortes chuvas e inundações, em especial pelas vítimas e familiares, que perderam suas casas. Nos lembrou da Semana de Oração pela unidade dos cristãos, pedindo que oferecêssemos também os nossos esforços e os nossos sofrimentos pela unidade dos cristãos. Mas, antes, fez a reflexão da liturgia sobre as Bodas de Caná. Leiamos: Estimados irmãos e irmãs, bom dia! O Evangelho da liturgia de hoje relata o episódio das bodas de Caná, onde Jesus transforma a água em vinho para a alegria dos noivos. E conclui-se assim: ‘Este foi o início dos sinais que Jesus realizou; Ele manifestou a sua glória e os seus discípulos acreditaram nele’ (Jo 2, 11). Observamos que o evangelista João não fala de um milagre, ou seja, de um acontecimento poderoso e extraordinário que gera maravilha. Ele escreve que em Caná ocorre um sinal que suscita a fé dos discípulos. Podemos então perguntar-nos: o que é um “sinal” segundo o Evangelho? Um sinal é um indício que revela o amor de Deus, isto é, que não chama a atenção para o poder do gesto, mas para o amor que o provocou. Ensinanos algo do amor de Deus, que é sempre próximo, terno e compassivo. O primeiro sinal ocorre quando dois recém-casados se encontram em dificuldade no dia mais importante da sua vida. No meio da festa falta um elemento essencial, o vinho, e a alegria corre o risco de esvaecer no meio das críticas e da insatisfação dos convidados. Imaginemos como pode continuar uma festa de casamento só com água! É terrível, uma má figura que farão os noivos! É Nossa Senhora que se dá conta do problema e o indica discretamente a Jesus. E Ele intervém sem clamor, quase sem que alguém se aperceba. Tudo se passa na discrição, “nos bastidores”: Jesus diz aos servos para encherem as ânforas com água, que se transforma em vinho. Deus age deste modo, com proximidade e discrição. Os discípulos de Jesus dão-se conta disto: veem que graças a Ele as bodas se tornaram ainda mais bonitas. E também veem o modo de agir de Jesus, o seu servir no escondimento – assim é Jesus: ajuda-nos, serve-nos no escondimento, naquele momento – de tal modo que os elogios pelo bom vinho são feitos ao noivo, ninguém percebe, apenas os servos. Assim a semente da fé começa a desenvolver-se neles, ou seja, acreditam que em Jesus está presente Deus, o amor de Deus. É bom pensar que o primeiro sinal que Jesus realiza não é uma cura extraordinária nem um milagre no templo de Jerusalém, mas um gesto que responde a uma necessidade simples e concreta das pessoas comuns, um gesto doméstico, um milagre, por assim dizer, “na ponta dos pés”, discreto, silencioso. Ele está pronto para nos ajudar, para nos aliviar. E assim, se estivermos atentos a estes “sinais”, somos
conquistados pelo seu amor e tornamo-nos seus discípulos. Mas há outra caraterística distintiva do sinal de Caná. Geralmente, o vinho que se oferecia no final da festa era o menos bom; também hoje se faz desta forma, naquele ponto as pessoas já não distinguem muito bem se é um bom vinho ou um vinho ligeiramente regado. Jesus, ao contrário, certifica-se de que a festa se conclua com o melhor vinho. Simbolicamente, isto diz-nos que Deus quer o melhor para nós, Ele quer que sejamos felizes. Ele não estabelece limites nem cobra juros. No sinal de Jesus, não há lugar para segundos fins, para pretensões em relação aos noivos. Não, a alegria que Jesus deixa no coração é alegria plena e abnegada. Nunca é uma alegria diluída! Por isso sugiro-vos um exercício que nos pode fazer muito bem. Tentemos hoje sondar as nossas memórias em busca dos sinais que o Senhor realizou na minha vida. Cada pessoa diga: na minha vida, que sinais realizou o Senhor? Quais os indícios da sua presença? Sinais que Ele realizou, para nos mostrar que nos ama; pensemos naquele momento difícil em que Deus me fez experimentar o seu amor... E perguntemo-nos: com quais sinais, discretos e atenciosos, Ele me fez sentir a sua ternura? Quando senti o Senhor mais próximo de mim, quando senti a sua ternura, a sua compaixão? Cada um de nós na nossa história viveu esses momentos. Procuremos esses sinais, façamos memória. Como descobri a sua proximidade? Como permaneceu no meu coração uma grande alegria? Revivamos os momentos em que experimentámos a sua presença e a intercessão de Maria. Ela, a Mãe, que como em Caná está sempre atenta, nos ajude a fazer tesouro dos sinais de Deus na nossa vida. Foto: Vatican News Texto: Vaticano Foto: Reprodução de Instagram
Texto: Padre Donizete Ferreira - Canção Nova (Imagem): Jesus na Galiléia - Artista desconhecido
A
“Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então começou a dizerlhes: ‘Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir’” (Lc 4,20-21). Olhos fixos em Jesus! Isso só é possível porque a Palavra da Vida abre a vista aos cegos; e nós só podemos fixar o nosso olhar em Jesus, porque Ele curou a nossa cegueira. O homem, por si só, não pode ver a Deus. Diz um grande santo da Igreja: “Mas Deus, se quiser, será visto pelos homens, por aqueles que Ele quiser, quando e como quiser”. E Deus quer, Ele quis que nós O enxergássemos, e no Seu filho Jesus podemos fixar o nosso olhar. Como é importante para nós termos o olhar atento sobre Jesus, sobre o que Ele diz, sobre o que Jesus faz. “Fixar” fala-nos de estabilidade, manter constante o contato com Jesus, não desviar, em nenhum momento, o nosso olhar e a nossa atenção para Jesus. Sobretudo nesses tempos tão difíceis, como é importante fixarmos o nosso olhar em Jesus, pois só Ele tem Palavra de vida eterna! Você não pode se desviar, você não pode se perder, por isso
a nossa atenção precisa estar em Jesus, e a Palavra de Deus quer que nós fixemos o nosso olhar n’Ele! O hoje é a coisa mais importante para o ser humano, porque nós somos seres finitos, só temos o hoje Depois, a Palavra diz: “Hoje se cumpriu esta palavra”. A Palavra de Cristo não conhece a procrastinação, uma doença dos nossos tempos. E que doença terrível! Uma palavra que é derivada de “crastinus”, do latim, significa “amanhã”. Aquele nosso maldito vício de sempre adiar todas as coisas, de sempre deixar as decisões para amanhã, as direções que nós devemos tomar na nossa vida, aquelas conversões necessárias da nossa vida. Que mania que nós temos de procrastinar, de adiar sempre as coisas! A Palavra da Vida diz que hoje essa palavra se cumpre. O hoje é a coisa mais importante para o ser humano, porque nós somos seres finitos, só temos o hoje, só temos o agora, você só tem este momento que eu falo com você. No aqui e no agora, realiza-se a sua salvação. Cristo entra na sua vida hoje, agora; e se hoje escuto a Palavra de Cristo, essa palavra me transforma, muda a minha vida. Essa Palavra de Jesus nos convida a não nos fixarmos no passado, chorando as mágoas, nem numa projeção vazia do futuro, porque isso poderia criar dois riscos: o do saudosismo e o de produzir em nós muita ansiedade. A Palavra de Deus nos convida a viver o hoje. Viva o hoje, viva o agora! Jesus entra na sua vida agora, e agora Ele vem para salvá-lo; e essa Palavra da Escritura também se cumpre hoje na sua vida. Jesus está contigo! A todos, a bênção do Deus Todo-poderoso.
(Imagem): O olhar de Jesus - artista desconhecido
Caridade: substantivo feminino, define a prática do Amor ao próximo. É uma das três virtudes teologais, muito bem descrita pelo Apóstolo Paulo em 1 Cor 13. E, para quem não sabe, cantada por Legião Urbana na música Monte Castelo. A palavra caridade deriva do latim ‘caritas, caritatis’, e significa ternura, amor; aquilo que se oferece a outrem; esmola, favor, benefício. É tendência natural para auxiliar alguém que esteja numa situação desfavorável; benevolência; piedade. Fundamental na melhoria da vida de pessoas que passam por problemas materiais, emocionais e psicológicos, a Caridade é ação transformadora que se manifesta na forma projetos (dentro ou fora da Igreja), de doações, da distribuição de alimentos, de uma palavra amiga, etc.... Ora, tirar do papel ideias que venham melhorar a vida de famílias inteiras pode ser mais simples do que você imagina! COMO INICIAR UMA AÇÃO SOCIAL NA IGREJA? Há muita responsabilidade aqui porque demanda envolvimento com a dor do outro, e, portanto, exige preparo psicológico e racional. Conhecer os males sociais que afligem a comunidade para só depois pensar em ações que os combata. Conversar com o pároco e cuidar para montar grupos que somem forças. Não pode haver concorrência no exercício da Caridade! Você quer ajudar o próximo ou aparecer? Observe esses passos: 1 - Orações Para tudo na nossa vida, é importante, antes de tomar qualquer decisão, exercitar aquilo que fará a conexão com Deus. Peça a Deus a sabedoria e a sensibilidade necessária para aproveitar as oportunidades de ajudar aqueles que estão à tua volta, melhorando suas vidas. 2 - Converse com outras pessoas Busque quem se interesse e queira ajudar e/ou participar voluntariamente sem quaisquer interesses implícitos. Dividir tarefas é fundamental. Não seja egoísta
ou autossuficiente. Ouça, reúna. Use instrumentos de pesquisas para conhecer o interesse de novas pessoas e trazê-las para o serviço. Busque novas colaborações e traga-as para o serviço. Pessoas novas = ideias novas! 3 - Reconheça as necessidades O que é de fato necessário para prosseguir? Qual o alcance? Quais os melhores horários? Se tem as ferramentas certas? Não se iluda achando que tudo depende somente de dinheiro e da aparência. Lembre-se: o objetivo é ajudar o outro! 4- Encontre soluções Crie planos e metas e não se deixe desanimar. Não evite as dificuldades, mas aprenda a superá-las. Seja caprichoso(a) e trabalhe com margem nos planejamentos; tenha sempre uma segunda opção. 5- Una as pessoas Se temos uma boa ideia para gerar um benefício para o próximo, é importante sabermos dividir tarefas para que as coisas aconteçam. Fazer sozinho, muitas vezes nos torna escravos cegos em uma batalha. Por isso, ouça e reúna as pessoas que estão neste propósito em comum. Dê atividades para todos, desde a mais simples, até a mais complicada. Nem sempre identificamos os reais problemas de nossas comunidades. São várias e grandes as necessidades de cada indivíduo. Portanto, se não houver foco e união, a ação se torna ineficiente. Assim juntar-se à Assistência Social da região e buscar o acompanhamento espiritual, social e emocional da comunidade pode ser muito importante. Seguem algumas dicas:
1 - Doação de livros O Papa Francisco nos exorta no caminho da educação, do ensino... Há uma biblioteca pública em sua região? Como estão as bibliotecas dos Colégios públicos? Contatar, ver o que se faz necessário e buscar doadores. Há livros que vão para a reciclagem e há os que vão para o sebo. En tão peg ue livros did áticos e paradidáticos, e revistas (crianças fazem colagens). Aproveite tudo! E faça o controle para prestar contas aos doadores. 2 - Incentivo à música, teatro, esportes Toda paróquia tem seus ministérios e pessoas que ajudam na promoção de eventos culturais. Buscar pessoas com esse interesse, mesmo que sem dinheiro, mas com tempo para ensinar e/ou aprender algum instrumento, técnicas de teatro, etc. Isso pode ser um atrativo aos jovens como para pessoas com mais idade... Sem contar que pode haver o despertar de novos motivos religiosos. 3 - Aprendizagem profissional Minicursos: manicure, informática, bordado, panificação, obras,... O ideal é fechar parcerias com profissionais já acostumados a projetos sociais. As atividades também podem concorrer para a contratação de empresas que atuem na área, diminuindo custos como os do transporte. Seria uma coordenação de agenda, espaço e pequenos projetos visando sempre atingir aqueles que precisam de mais formação profissional. 4 - Auxílio a moradores de rua Muita atenção e cuidado com as pessoas que vive nas ruas! Nossa paróquia tem uma pastoral para esse serviço, mas nunca é demais contar com frentes que ajam em conjunto com a mesma, auxiliando na condução de campanhas que arrecadem agasalhos e alimentos. Organize-se para promover ações em períodos regulares. Identifique centros que acolhem moradores de rua na região para incentivar a manutenção desses locais e dar apoio a seus profissionais. 5- Doação de alimentos A pobreza e a fome são fatores sempre presentes. Ações para reduzir o
desperdício e promover o consumo consciente, bem como a arrecadação de itens específicos para uma cesta alimentar faz-se necessário. Em nossa paróquia temos a Caridade Social que distribui cestas para mais de 100 famílias! E as feiras e o desperdício de alimentos? O que acha de recolher legumes e frutas para fazer um sopão e sobremesas?
6- Amparo à família A situação de pobreza e exclusão é muito dura. Crianças ficam sozinhas enquanto seus pais trabalham, e por isso se envolvem em situações nada saudáveis. Então, pode-se tentar buscar escolas de esportes e música para que essas crianças passem menos tempo na rua e tenham, junto com seus pais, suporte psicológico pode ajudar. 7- Apadrinhamento financeiro de crianças Quer mudar uma vida? Apadrinhar não significa dar dinheiro diretamente, mas promover uma melhor condição, dentro de uma responsabilidade de longo prazo, para uma criança. Muitas crianças em situação de pobreza tem habilidades extraordinárias. Será que não podemos buscar quem possa investir nestas crianças, possibilitandolhes uma boa instrução, com acesso a esportes, músicas e muito mais? Encontremos respostas na alegria de praticar a Caridade. Nossa entrega traz ao coração o conhecimento do próximo e de nosso Deus. Texto alterado por Sérgio Fadul e Monica Bezerra
1 - Não estreites amizade senão com pessoas que possam transmitir-te coisas virtuosas; quanto mais elevadas as virtudes, tanto mais perfeita será a amizade. 2 - Nesta vida a paciência deve ser o pão de todos os dias; em particular, porém, para nós próprios, pois ninguém se nos torna tão pesado quanto nós próprios. 3 - Um silêncio sensato é sempre melhor que uma verdade impiedosa. 4 - O pedido mais importante que devemos fazer a Deus é a união da nossa vontade com a dEle. 5 - Considerai vossos defeitos com mais dó que indignação, com mais humildade que severidade e conservai o coração cheio de um amor brando, sossegado e terno. A missão só acontece quando se abre à graça, capaz de transformar em missionários ardorosos, pessoas antes marcadas pelo medo. Desdobra-se diante de nossos olhos a imensidão de um mundo a ser evangelizado. A Boa Nova de Jesus se destina a todos os homens e mulheres de todos os tempos e de todos os recantos. Não é possível à Igreja resignar-se diante dos desafios, indiferença ou perseguição. Desde os primórdios ela enfrenta obstáculos de toda ordem para alcançar as mais distantes regiões do mundo. Começando pelos primeiros que foram chamados por Jesus (Cf. Mc 6, 7-13), as sucessivas gerações de cristãos receberam a responsabilidade de transmitir a alegre notícia, olhando ao redor para alcançar o maior número possível de pessoas, olhando para frente, a fim de descortinar novos horizontes missionários, olhando para trás, para recuperar os que eventualmente tenham ficado caídos pelo caminho. A responsabilidade cabe a todos, cada qual na vocação ficar de fora, como espectador passivo! Entretanto, sabemos que a missão não se realiza como fruto de um voluntarismo que pode chegar às raias de individualismo, num convencimento das próprias capacidades. Esta só acontece de verdade quando se abre à graça, capaz de transformar em missionários ardorosos pessoas antes marcadas pelo medo e a timidez. Na graça do Batismo, recebemos a Missão Sacerdotal, sacerdócio comum dos fiéis, que pode ser entendido pelas palavras do Apóstolo: “Eu vos exorto, irmãos, pela misericórdia de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus: este é o vosso verdadeiro culto. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando vossa
6 - Não perca a sua paz interior por nada, nem se todo o seu mundo parece vir abaixo. Se se dá conta que se afastou da proteção de Deus, conduza o seu coração de volta para Ele tranqüila e simplesmente.” 7 - A alegria abre, a tristeza fecha o coração. 8 - Os que procuram as mortificações voluntárias, caminham a pé sob o estandarte de Cristo. Aceitar, porém, as cruzes que Deus nos envia e pacientemente suportá-las, é andar a cavalo. 9 - Tenha paciência com todas as coisas, mas principalmente tenha paciência consigo mesmo… A cada dia que se inicia, comece a tarefa de novo.” 10 - A perfeição do homem consiste em sofrer bem todas as coisas, como se lhe chegasse por escolha sua. maneira de pensar e julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito” (Cf. Rm 12, 1-2). O mundo pode se santificar porque nós existimos, e somos portadores da graça, para que tudo seja abençoado, onde quer que chegue uma pessoa batizada. Na graça do Batismo, recebemos a Missão Profética, na capacidade para oferecer a Deus nossa mente e nossa boca, interpretando os acontecimentos e a vida à luz de Deus, superando as muitas visões tendenciosas e parciais a respeito da vida. Chamados a uma vocação profética, onde quer que estejamos e qualquer que seja nossa origem e profissão (Cf. Am 7, 12-15), cabe-nos comprometer-nos com a verdade, testemunhá-la e anunciá-la. Na graça do Batismo, participamos da Missão de Cristo Rei-Pastor. Tornamo-nos mutuamente responsáveis pela salvação do próximo. No amor de caridade, somos chamados a pastorear com Cristo a humanidade, no serviço, na acolhida, na presença junto a todos, especialmente os mais pobres, os sofredores, os pecadores e aqueles que se encontram afastados e rejeitados. Quando considerarmos nossa sociedade, nosso trabalho e nosso lar como lugares de missão, então Deus terá um lugar, onde quer que estejamos, e nós seremos suas testemunhas corajosas. Não se defende a fé conservando-a para uso próprio, vivendo-a sozinhos, apenas na intimidade, mas oferecendo-a aos outros e compartilhando-a com quem vive ao nosso lado. Podemos tomar posse de novo da graça da missão, já recebida no Batismo. Texto: Dom Alberto Taveira - Arcebispo de Belém Formação da Comunidade Semente do Verbo
P a r t i ci p a n d o d a li t u r g i a t e r r e na saboreamos antecipadamente a liturgia que se celebra na santa cidade, a Jerusalém celeste, para onde nos dirigimos como peregrinos, lá onde Cristo se assenta à direita de Deus, ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo. Juntamente com todos os exércitos celestes, cantamos hinos de glória ao Senhor. Venerando a memória dos santos, esperamos ter parte em sua companhia. Finalmente, estamos na expectativa do Salvador, nosso Senhor Jesus Cristo, que aparecerá, Ele, nossa vida, e nós também apareceremos com Ele na glória. A Igreja, seguindo a tradição dos apóstolos cuja origem remonta ao próprio dia da ressurreição, celebra o mistério pascal cada oito dias, que por isto se chama dia do Senhor ou domingo. Neste dia devem os fiéis reunir-se para escutar a palavra de Deus e participar da eucaristia, a fim de se lembrarem da paixão, ressurreição e glória do Senhor Jesus, dando graças a Deus que os Cristo está sempre presente em sua Igreja, recriou para a esperança viva pela principalmente nas ações litúrgicas. Está ressurreição de Jesus Cristo, dentre os mortos. presente no sacrifício da missa, tanto na Assim é o domingo a festa primordial e, pessoa do ministro, pois quem o oferece como tal, seja apresentado e inculcado à agora, através do ministério dos sacerdotes, piedade dos fiéis para que se lhes torne dia é aquele mesmo que se ofereceu na cruz, de alegria e de descanso dos trabalhos. como, mais intensamente ainda, sob as Todas as outras celebrações, a não ser que espécies eucarísticas. Está presente pela sua sejam realmente de máxima importância, virtude nos sacramentos, pois quando não passem à sua frente porque é o alguém batiza é Cristo quem batiza. Está fundamento e o cerne de todo o ano presente por sua palavra, pois é ele quem litúrgico. fala, quando se lê a Sagrada Escritura na Constituição Sacrossanctum Concilium sobre a Sagrada Liturgia, do Concílio Vaticano II (Séc. XX) Igreja. Está presente, enfim, na oração e Imagem: Cristo Redentor na Glória salmodia da Igreja, ele que prometeu: Onde Autor: Niccolo Circignani Il Pomarancio (1588) dois ou três se reúnem em meu nome, aí estou no meio deles. De fato, nesta obra tão grandiosa em que Deus é perfeitamente glorificado e santificados os homens, Cristo une estreitamente a si sua esposa diletíssima, a Igreja, que invoca seu Senhor e, por ele, presta culto ao eterno Pai. Portanto, com razão, considera-se a liturgia como o exercício do múnus sacerdotal de Jesus Cristo, onde os sinais sensíveis significam e, do modo específico a cada um, realizam a santificação do homem. Assim, pelo Corpo místico de Jesus Cristo, isto é, sua Cabeça e seus membros, se perfaz o culto público integral. Por este motivo, toda celebração litúrgica, por ser ato do Cristo sacerdote e de seu Corpo, a Igreja, é a ação sagrada por excelência, cuja eficácia nenhuma outra obra da Igreja iguala no mesmo título e grau.
ESPAÇO DAS CRIANÇAS Jesus Cristo a Boa Nova foi anunciar Em Nazaré da Galiléia a salvação Filho do carpinteiro quer salvar? Aos que O conheciam, veio o não. Continuavam o ditado de não aceitar Os profetas da casa, a negação. (SCFJ)
PENSE E RESPONDA O QUE É QUE JESUS FEZ NO TEMPLO? POR QUE ELE FECHOU O LIVRO E ENTREGOU PARA GUARDAR? O QUE É A BOA NOVA? QUAL ERA A CIDADE ONDE ESTAVA JESUS? POR QUE ALGUNS CHAMAM JESUS DE NARAZÉ?
VAMOS PINTAR?
DECIFRE A MENSAGEM. A
B C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V W X
Y
Z
A B C D E F G HIJ K L M N O P Q R S T U V W XY Z
´ ´ O DISCIPULO DE JESUS E´ O DISCIPULO DA PALAVRA, E´ AQUELE QUE ESCUTA A PALAVRA DE DEUS
JOGO DOS SETE ERROS NESTA SEMANA NÓS TEREMOS A FESTA DA CONVERSÃO DE SÃO PAULO. VOCÊS CONSEGUEM ENCONTRAR AS DIFERENÇAS QUE EXISTEM ENTRE AS IMAGENS AO LADO?
LIG - LIG VAMOS LIGAR OS PONTOS PARA DESCOBRIR O QUE ESTÁ ESCONDIDO?