VIVER COM 150€ POR MÊS… E PROSPERAR!
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VIVER COM 150€ POR MÊS … E PROSPERAR! Autor:
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PREFÁCIO No dia 12 de Fevereiro de 2010, quando fui verificar os meus emails, achei um bastante curioso que tinha sido enviado antes da 1 da manhã. Era um texto extenso e tinha como “assunto” a palavra “Apresentação”. Tinha-me sido enviado por uma pessoa completamente desconhecida chamada Paula Garcia e falava de sonhos, de dificuldades, de lutas e ... de choro. Ela confessava-me, a mim, um perfeito desconhecido, que tinha chorado ao ouvir uma das nossas conferências na Internet: a “Fórmula do Sucesso” feita pelo Sílvio Fortunato. Nessa conferência ela entendera (de acordo com as suas palavras) que não era um bicho raro, que havia mais pessoas atrás dos seus sonhos e que deixara de se sentir sozinha. Fez-me lembrar a história do patinho feio, diferente, desadequado, mas que afinal tinha um lugar natural diferente daquele que o cercava. Eu sabia, intuía, claramente o perfil da pessoa que me tinha enviado aquele email. Para fazer curta uma história longa, agradeci imenso a sua confiança, trocámos mais alguns emails, e falámos no Skype alguns dias depois. Convidei-a para presenciar uma apresentação da minha oportunidade de marketing de rede, dizendo-lhe que “não aceito um não como resposta”. Depois da reunião online, fomos falando no Skype e foi numa dessas conversas que ela me disse que vivia com 150€ por mês. Eu fiquei de queixo no chão. Para ser sincero não acreditei à primeira, mas parecia ser verdade. Lembro-me perfeitamente de lhe ter dito algo assim: “Se tu sabes como viver com 150€ por mês vais ficar rica! Imagina a quantidade de pessoas que adorariam ter essa informação! Um dia vais escrever um ebook acerca disso e vais ter um sucesso tremendo!” Pois, chegou a hora.
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Entre muitos aspectos fantásticos do marketing de rede, um dos que mais espanto me provoca é a capacidade que ele tem em transformar dificuldades em riqueza. Pensa que, quando estás a enfrentar uma dificuldade, estás de facto a criar uma competência que te irá capacitar para ajudares outras pessoas a enfrentar o mesmo problema de forma muito mais fácil. Quando maior for o problema, maior será a tua capacitação, e quanto mais capaz tu fores, mais sucesso terás. Esta matemática é simples e não falha. No dia 22 de Fevereiro, 10 dias depois do primeiro contacto, inscreveu-se na empresa e iniciou o seu percurso no marketing de rede comigo. No dia em que estou a escrever este prefácio passaram 113 dias desde o primeiro contacto, nem 4 meses. Eu sigo de perto o percurso da Paula Garcia, tornámo-nos bons amigos e hoje ela é uma pessoa ainda melhor do que era naquela altura. O negócio dela cresceu, a vida dela mudou, mas, mais importante que tudo, ela hoje vai partilhar consigo a sua experiência de viver em dificuldades e mostrar como foi possível para ela não somente sair do buraco mas prosperar. Com a partilha da sua vida pessoal, dos problemas e das soluções a Paula confirmou a sua entrada num novo ciclo no negócio dela e mostra-se a Líder que eu tinha intuído no primeiro email que me enviou. Caro leitor, dou-lhe os parabéns por estar a ler este livrinho e por estar em contacto com a Paula Garcia. O contacto com ela melhorou e melhora a minha vida e sei que irá mudar a sua. Rui Gabriel
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MENSAGEM DO AUTOR Fico muito agradecida e lisonjeada por estar a ler este ebook. Escrevi-o para ajudar pessoas como você a encontrarem um novo sentido para a sua vida. Caminhamos numa estrada sem rumo e as perspectivas futuras são no mínimo desanimadoras. No entanto, em momentos de crise é quando surgem as grandes oportunidades. Este ebook dá-lhe conta das oportunidades que existem, para quem as deseja com força suficiente e depois age em conformidade com os seus sonhos. É possível viver com 150€ por mês e ainda assim prosperar? Sim. Se eu consegui, você também pode conseguir! Eu vou-lhe mostrar como, mas antes, tenho que lhe contar as circunstâncias que me trouxeram até aqui, sentada em frente do computador a começar a escrever a minha estória. Recoste-se na cadeira, aperte o cinto e boa viagem! Paula Garcia
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O INÍCIO DA CARREIRA Desde os tempos da minha mocidade, que os desejos de independência financeira, estavam bem patentes em mim. Comecei a trabalhar aos 19 anos, em part-time num supermercado, enquanto terminava os meus estudos. Lembro-me bem da emoção que senti quando recebi o meu 1º ordenado. Estive nesse emprego durante quase 3 anos. Gostava dele porque me permitia conviver muito com os meus colegas e com os clientes. Mas, quando as relações com a chefia começaram a azedar, eu tive que equacionar a hipótese de sair. Além do mais, estava na altura de procurar um emprego a tempo inteiro. Os estudos estavam terminados e queria começar a construir a carreira que eu ambicionava. Rapidamente, comecei a procurar anúncios nos jornais e concorri para trabalhos de secretariado. Assim, após a selecção feita por uma empresa de recrutamento, fui chamada a uma entrevista para um Banco de Investimento. Estou em crer que consegui o lugar, pelo facto de não me ter importado com o ordenado, que era relativamente baixo. Assim, comecei como recepcionista, e pouco tempo depois passei para Secretária da Administração. Na altura, fiquei contente com a promoção porque achava que essa era a minha vocação. Trabalho administrativo era o que eu gostava de fazer e ser a Secretária da Administração tinha algum prestígio, assim me tinha sido sempre dado a crer. Mas, na realidade, o que eu gostava mesmo era de fazer os trabalhos no computador, porque depressa descobri que não gostava tanto assim do resto das minhas funções. Ser conhecida como a secretária de alguém, em vez de por quem eu realmente era, não me agradava muito. Eu estava sempre em segundo plano, e não era a figura principal. Sentia-me quase como uma amante, sempre disponível, sem poder reclamar, comprada com umas quantas palmadinhas nas costas, depois de ficar 4 horas à espera do chefe, aparentemente
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para fazer alguma coisa imprescindível e inadiável e, no final, precisar apenas de lhe transmitir os recados recebidos, que poderiam muito bem ter sido deixados em cima da secretária. Comecei a interessar-me pelo trabalho dos meus colegas e a fazer perguntas. Queria aprender mais coisas, coisas diferentes. Após a demissão de um colega que trabalhava no Back-Office, fui convidada a mudar de departamento. O lugar estava vazio e eu havia demonstrado interesse no trabalho. Fiquei contente por deixar de ser a secretária de “fulano tal” e poder passar a atender o telefone como “Paula Garcia”. Comecei por baixo e fui aprendendo, aprendendo, até ter corrido practicamente todas as funções do Departamento. Orgulhava-me do meu trabalho e de ser reconhecida como uma funcionária competente. Procurava sempre aprender mais e melhorar. O ordenado foi aumentando gradualmente, mas as únicas vezes em que deu um pulo considerável foi quando mencionei a minha intenção de sair. Se eu nunca tivesse “ameaçado” mudar de emprego, teria tido apenas os aumentos para fazer face à inflação e nunca teria sido premiada pela minha evolução e crescimento. Como sabia muito e já tinha feito praticamente tudo o que havia para ser feito dentro do Departamento, quando alguém não sabia fazer alguma coisa, era comum dizerem: “Pede à Paula que ela faz”, “Pergunta à Paula que ela sabe”, “Isso é melhor perguntares à Paula”...e a Paula fazia e explicava e tirava dúvidas e dava autênticas aulas de como fazer. Eu era uma das pessoas mais competentes por ali. Poderia ascender a um cargo de chefia? Eu achava que sim, que era possível, pelo menos nas circunstâncias que se desenvolveram em seguida.
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A MUDANÇA DE CHEFE Começa a correr a notícia de que o nosso chefe iria mudar de Departamento. Tudo em alvoroço, uma grande algazarra, “quem será que vem para o lugar dele?”... Eu e outro colega éramos os mais antigos no serviço. Também éramos os que mais sabíamos, embora eu tivesse desempenhado mais algumas funções do que ele. Alguns olhares recaíram sobre ele, sendo uma das escolhas naturais, tendo em conta o tempo e a experiência. Faltava-lhe no entanto uma qualidade, a liderança e capacidade de resolver problemas. Nisso, eu destacava-me mais. Era bastante extrovertida e já tinha demonstrado a minha capacidade de lidar com os problemas. O meu chefe chama-me para a Sala de Reuniões e todos os olhos ficam postos em mim. Um pouco espantada e ao mesmo tempo ansiosa, lá caminhei com ele à volta do edifício em direcção à sala. Pelo caminho, fui assolada pelos mais diversos pensamentos. “Será que sou eu a escolhida? Afinal de contas, eu até me relaciono bem com as chefias, toda a gente gosta de mim, trabalho imenso, esforço-me ainda mais, sou competente, sei tudo o que há para saber... porque não?” Quando chegámos, começou a conversa diplomática, a constatação do facto, as mudanças que se avizinhavam, a busca por um novo líder, a exclusão do meu colega por vários motivos...e eu a pensar: “Vá fala, fala de uma vez, se não é ele, só posso ser eu. Diz de uma vez e acaba com o meu sofrimento”. Os olhos brilhavam e ficavam cada vez mais abertos, o coração batia cada vez mais forte, as mãos tremiam e suavam, tentava disfarçar a ansiedade, ensaiava a exclamação de surpresa quando recebesse o tão esperado anúncio... Eu que não havia propriamente ambicionado aquele cargo, imaginava-me agora a fazer outras coisas, a ser reconhecida pelo meu trabalho, a ganhar mais, talvez até com outras regalias e a
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ideia agradava-me imenso. Talvez eu até viesse a ter uma secretária para me trazer uns cafezinhos ☺. Ele ia falando mas eu já não o estava a ouvir, já me imaginava sentada na cadeira do chefe, pés em cima da mesa, agarrada ao telefone com as altas instâncias, quando fui chamada à realidade pelas súbitas palavras: - ...e que achas do Silva? - Hum? Desculpe? O Silva? - Sim, do Silva. O que achas dele para me substituir? Caiu-me tudo.... O Silva, que nem era do nosso Departamento… Que raio havia eu de dizer? E porque me havia chamado ele para me perguntar uma coisa daquelas? Lá murmurei que enfim, achava bem, afinal o Silva até era bastante competente, eu até gostava do Silva (e gostava mesmo). Mas porquê o Silva? O que é que o Silva sabia do nosso trabalho? Nada! Aprendi nesse dia que eu nunca havia de ser chefe de coisa alguma. Era uma funcionária exemplar, estava há bastante tempo na empresa, mas faltavam-me duas coisas. Uma era ser homem e a outra era ter um canudo. Percebi também que de nada servia a minha experiência, nem as longas noites passadas a trabalhar, ou os fins de semana. As palmadinhas nas costas sempre foram para me motivar a trabalhar mais e falar menos a troco disso mesmo. Umas palmadinhas nas costas… Como se isso enchesse o bolso e orgulho de alguém. Outros chefes passaram por ali e como sempre a Paula ensinavalhes os procedimentos do Departamento (sempre pensei que deviam ser os chefes a ensinar-nos a nós). Quanto mais o tempo passava, mais eu percebia que começava a fazer parte da “mobília”. Eu era mais um objecto. Indispensável! mas apenas um objecto, que quando está velho se deita fora e troca-se por um novo.
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Eu não queria fazer parte da mobília. Estava cansada de ensinar os outros e vê-los passar à minha frente. E cara alegre, que não queremos cá gente mal disposta nem reaccionária. Pois, pois…. Um desses novos chefes, em particular, aprendeu uma lição comigo enquanto me estava a tentar ensinar uma.
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A REESTRUTURAÇÃO A empresa foi crescendo e com isso mais mudanças se avizinharam. Uma reestruturação e a mudança de chefias a nível superior, trouxe novos elementos e novos chefes. Tiveram azar comigo. A Paula estava cansada de ser tratada como um objecto. Por aquela altura, eu ganhava muito bem, tinha diversas regalias, entre elas Crédito à Habitação à taxa de bancário. Gostava do trabalho, mas não gostava do ambiente. Estava na empresa há 10 anos e perguntava-me onde estaria nos próximos dez. O que via no futuro próximo não me agradava, nada mesmo. As desavenças com a chefia começaram, o mal-estar instalou-se e eu imaginava-me a perder o controle e partir para a violência. Não era o meu feitio, nunca foi, então isso só podia significar uma coisa.
A situação começou a ficar cada vez mais insuportável. Eu trabalhava horas a fio, saía tardíssimo do trabalho e entendia que os horários estavam mal elaborados. O grosso do nosso trabalho começava, quando acabava o dos outros e, no entanto, eu tinha que estar lá às 8h30 da manhã, apesar de não poder sair às 16h30 porque era precisamente quando fazia mais falta. Chegava a casa às 11 e tal da noite, às vezes mais tarde, mal tinha tempo para jantar, porque no dia a seguir lá tinha eu que gramar com a fila da Ponte 25 de Abril para chegar ao trabalho a horas. Certo é que comecei a não conseguir chegar a horas.
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Um belo dia, o meu novo chefe, novinho em folha, acabadinho de estrear ☺ está à minha espera para me dar uma ensaboadela por causa dos horários. Eu chego, digo bom dia e dirijo-me à minha secretária para começar o meu trabalho, ignorando-o por completo. Ele está na sala e chama-me alto e em bom som. Nisto, pergunta-me se não tenho uma satisfação para lhe dar. Deixe-me contar-lhe um pequeno segredo antes de continuarmos: eu não sou flor que se cheire, quando me tentam pisar os calos ☺ A sala toda parou e puseram os olhares em cima de nós. Eu conseguia ouvir os pensamentos dos meus colegas: “xiiii, coitada da Paula, está tramada”. Embora tivesse vontade de lhe saltar em cima, mantive-me calma e respondi: não! Ui, ui... o que eu fui fazer, né? Deve estar você a pensar e com razão (eu avisei que não sou flor que se cheire). Começaram os gritos, ameaçou que me descontava a hora de almoço por cada 15 minutos de atraso, que tinha que lhe dar uma justificação pelos atrasos, bla bla bla bla, bla... Você ficaria calado(a)? Eu só lhe perguntei: - Mas vai-me descontar a hora de almoço de hoje? - Não sei, porquê? - É que se vai, diga-me já, que assim desconta o dia inteiro, porque eu volto já para casa. - A partir de amanhã, por cada 15 minutos de atraso desconto-lhe uma hora. O horário é para cumprir!
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Por estranho que pareça, uma estranha sensação de calma apoderou-se de mim e um sorriso sarcástico ficou espelhado no meu rosto. Virei-lhe costas e fui-me sentar na secretária. “O horário é para cumprir” – que espectáculo! Ele tinha acabado de me proporcionar a oportunidade de vingança que eu merecia e nem se tinha apercebido disso. No dia seguinte cheguei às 8h25. Ele estava lá à minha espera para ver se eu chegava a horas. Ficou todo contente a pensar que a “ovelhinha” tinha baixado as orelhas. O resto do dia correu-me espectacularmente bem, pois eu já sentia o sabor da vingança na boca. Às 16h00 começa a chegar o grosso do nosso trabalho e eu fui pedindo desculpa aos meus colegas pelo que estava prestes a fazer. Eles não entenderam bem, olharam para mim, encolheram os ombros e acenaram que sim com a cabeça. Às 16h30, eu levanto-me, agarro nas minhas coisas e começo a dirigir-me para a saída. Por sorte, o meu chefe vinha a chegar à sala. Era mesmo o que eu queria. ☺ -
Onde é que você vai? Eu? Vou-me embora... Embora??? Então, mas... e o trabalho? Não sei. Eu só estou a fazer o que o senhor me mandou. Eu? Sim. Você não disse que o horário é para cumprir? ???? Eu estou a cumprir o horário. O de entrada e o de SAÍDA. Passei-me de vez, não foi?
Acho que ele ainda murmurou qualquer coisa, mas eu virei-lhe as costas e continuei a andar, deixando-o aos berros no meio do corredor. Foi a gota final. A caminho de casa, imaginava que no dia seguinte teria uma carta de despedimento à minha espera, mas eu não lhe ia dar esse prazer. Quando cheguei a casa elaborei a minha e levei-a no dia seguinte, “just in case”.
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Quando cheguei, os meus colegas rodearam-me a perguntar se eu tinha enlouquecido. Eu só tinha vontade de rir. Tinha dado uma grande lição àquele homem. Tinha deixado de ser a “ovelhinha” e tinha virado o “lobo mau”. Nada lhe dava o direito de gritar comigo. Nem o meu pai alguma vez falou assim comigo, quem era ele para me gritar aos ouvidos? Nem sequer tinha justa causa para me despedir. Afinal de contas, eu estava a cumprir o horário. Acredito que o leitor já tenha passado por situações semelhantes. Acredito que tenha ou teve um trabalho que não gosta, ou um chefe que abomina, ou uns colegas inclassificáveis, mas que ache que tem que aguentar, porque precisa do seu ordenado miserável. Deixe-me contar-lhe uma coisa. Naquela altura, eu estava com um ordenado de 1.150€ limpos, já com a casa paga, porque me era deduzida no vencimento. Há 10 anos atrás, 230 contos limpos, era um excelente ordenado, para a média. Para além disso, tinha um seguro de saúde que me pagava todas as despesas e um seguro de vida de 100.000 euros, tudo pago pela empresa. Seria mais do que suficiente para justificar os sapos todos que eu tivesse de engolir, não é verdade? Você engoliria os sapos? Estava na altura de mudar. Tinha 31 anos, era a altura certa. Se esperasse muito tempo, provavelmente estaria velha demais para ser aceite noutro emprego. A minha dignidade estava acima de tudo. Comecei então a pensar no que iria fazer. Mudar de emprego, seria uma solução, mas tinha um inconveniente. Mais tarde ou mais cedo, eu ia voltar a fazer parte da “mobília”. Não me imaginava durante o resto da minha vida, a fazer todos os dias o mesmo percurso, a cumprimentar as mesmas pessoas, a almoçar no mesmo restaurante, a discutir com o chefe, a receber palmadinhas nas costas em vez dos merecidos aumentos.
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Para além disso, ver os meus colegas recém-chegados a passarme à frente, depois de os ter ensinado a fazer tudo, só porque faziam panelinha com o chefe. Não! Tinha que haver uma solução melhor. E havia. Infelizmente não era aquela que eu pensava.
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A PROCURA DE NEGÓCIOS Eu e o meu colega, o tal que também não foi promovido a chefe, começámos a trocar algumas impressões sobre a nossa situação. Ele também se sentia parte da “mobília” e nós éramos muito amigos. Começámos a falar dos nossos sonhos, da vontade de não ter que aturar chefes nem patrões, de estabelecer o nosso próprio horário, de sermos alguém na vida e sentirmo-nos realizados profissionalmente. Começámos à procura de alguns franchising, uma vez que tinha a vantagem de ser um modelo de negócio já testado e pronto a usar (pagando, claro). Fomos a feiras, uma delas no Porto, trouxemos catálogos e muitas ideias. Havia muitas hipóteses diferentes, umas agradavam-nos mais que outras. Contactámos com uma marca de compra e venda de imóveis e fomos ao Algarve num fim de semana para visitar a agência modelo. O homem que nos acompanhou era um autêntico vendedor de sonhos. ☺ Voltámos para Lisboa e a meio do caminho decidimos que íamos abrir uma imobiliária. Apertámos as mãos e selámos o acordo. Quando nos deram o contrato de franchising a ler, comecei a olhar para o papel com olhos de ver e só via obrigações, normas, regras atrás de regras. Algumas delas eu não concordava de todo. Olhei para o meu sócio e parecia que ele também estava a pensar no mesmo. Afinal nós queríamos largar o nosso emprego para não ter patrões e agora íamos aceitar ordens da Empresa-Mãe? Regras e imposições que nunca mais acabavam, um descalabro em royalties pagos quer vendessemos quer não, um balúrdio em publicidade obrigatória, feita onde e quando eles queriam.... Tinha que haver uma solução melhor! Interrogámo-nos se não seríamos capazes de o fazer sozinhos. Afinal, não era assim tão difícil. Na excursão de fim de semana ao
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Algarve, tínhamos feito uma visita guiada pelos escritórios e tinham-nos sido mostrados os procedimentos inerentes à actividade. Para além disso, todos os anos de experiência na Banca tinhamnos servido de alguma coisa. Quem sabia fazer o que nós fazíamos, sabia fazer qualquer coisa. Éramos bons profissionais, competentes, inteligentes... havíamos de dar conta do recado. E se assim o pensámos, mais depressa o fizemos.
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A CRIAÇÃO DA EMPRESA Largámos o nosso “trabalho milionário” e abrimos a empresa. Fizemos muitos estudos, muitas contas, muitos planos, financiámo-nos como pudemos e assegurámo-nos de que tínhamos dinheiro suficiente para aguentar um ano sem vender rigorosamente nada. Estivemos uns largos meses a trabalhar, com empregados e tudo, mas de porta fechada, porque não tínhamos ainda a licença para iniciar a actividade. No primeiro dia que abrimos, entrou um cliente na loja. Lembro-me como se fosse hoje. Eu tremia que nem varas verdes, não fazia a mínima ideia do que lhe havia de dizer, mas lá me mostrei muito profissional e consegui marcar umas visitas a umas casas para ele ir ver. Lembro-me da troca de olhares, pela surra, com o meu sócio e do sorrisinho nos lábios a pensar: “correu bem!” Éramos efectivamente inexperientes na área e nem todos os anos de Banca nos haviam preparado para o que estava para vir. Um ou dois meses depois de termos aberto a nossa loja, o governo acabou com o Crédito Bonificado. Quem já estava no mercado há uns anos, aproveitou a corrida às casas durante os meses seguintes até terminar o prazo concedido pelo governo. Nós, ficámos a vê-los passar... Escusado será dizer que sem acesso ao crédito, a procura de casas para comprar, diminuiu consideravelmente. Aqueles que até continuaram a querer tentar, não conseguiam aprovação do empréstimo, dado o valor que iriam ficar a pagar (sem bonificação). Depressa tivemos que tomar medidas drásticas. Redução de pessoal e mudança de loja. A nova localização prometia. Ficava numa das ruas mais movimentadas da zona e onde estava instalado todo o comércio. No entanto, as vendas não apareciam. Começámos a pensar que se calhar não era tão fácil como parecia, mas com o investimento brutal que tínhamos feito, não
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queríamos simplesmente abandonar o barco sem dar luta. Voltar a ter patrões não era opção. Tinha que dar certo. O que faria você? Abandonava o barco? Tínhamos muitos sonhos, mas pouca experiência na área. Pensávamos e pensávamos o que fazer para atrair os clientes. Investimos em publicidade, mudámos o visual da loja, fizemos panfletos para distribuir, estávamos abertos durante as festas para aproveitar os transeuntes. Fins-de-semana era a trabalhar e férias, nem pensar. Percebemos que a vida de empresário não era bem o que imaginávamos. Ganhávamos algum dinheiro, mas não tínhamos qualidade de vida. Estávamos o tempo todo a pensar no negócio e mesmo quando vínhamos para casa a nossa cabeça estava no trabalho. Perdi a conta das vezes em que ainda não tinha chegado a casa e já tinha o telemóvel a tocar. Era o meu sócio que precisava de falar comigo para discutir “o futuro da nação”. Chegava-me a ligar às 3 da manhã para falar do trabalho. Para irmos de férias, era sempre um castigo. Fechar a loja era impossível, não podíamos perder os potenciais clientes. Estar mais do que uma semana fora, era impensável. Por mais que os empregados fossem zelosos, qualquer empresário sabe, que não é a mesma coisa quando estamos e quando não estamos. Começámos a ir de férias à vez e nunca mais do que uma semana. Mesmo assim, era impossível desligar a ficha e o telemóvel estava constantemente a tocar. Ou era o empregado com uma dúvida, ou era o sócio a dizer mal da vida, ou era o Banco a pedir dinheiro, ou os clientes que não sabiam que estávamos de férias. Algumas vendas surgiram, mas nunca chegavam. O nosso negócio era muito injusto, porque não bastava um cliente dizer que queria comprar a casa. Daí até à escritura passavam-se 3 a 4 meses, às vezes mais e nós só recebíamos quando o negócio efectivamente se concretizasse.
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Muitos foram os negócios que não chegaram ao fim. Mas, entretanto nós tínhamos feito o nosso trabalho. Centenas de telefonemas, dezenas de horas perdidas em Bancos, Repartições de Finanças, Conservatórias, uns largos euros dispendidos em gasolina, telefone, papel, tinta de impressora, empregados… e no fim, nada! Um advogado quando aceita uma causa, recebe os honorários pelo seu trabalho, independentemente do resultado final. Se ganhar a causa, melhor, pois recebe uma comissão extra. Mas se não ganhar, o seu trabalho não foi em vão, pois recebeu os seus honorários. Nós, trabalhávamos de borla. Pior do que isso, pagávamos para trabalhar. E, como se isso não chegasse, já nem dinheiro conseguíamos para pagar para trabalhar. Incrível a forma como chegámos a essa situação sem sequer nos apercebermos.
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AS DÍVIDAS Depressa começámos a necessitar de recorrer ao crédito para fazer face às despesas. Tínhamos que nos financiar enquanto não vinham as comissões pelos negócios feitos. Com base nos processos que tínhamos em mãos e na expectativa de que tudo corresse bem, conseguímos aval da Banca. Azar dos azares, mais de metade dos processos não deu em nada. O desespero começou a instalar-se. Tínhamos feito investimentos brutais em publicidade para conseguir clientes e era chegada a hora de pagar. Mais empréstimos se sucederam e mais dívidas foram acumuladas. Passávamos noite e dia a bater com a cabeça nas paredes e a pensar no que havíamos de fazer para dar a volta à situação. Pensámos em desistir, mas mais uma vez não queríamos perder o nosso investimento. Para além disso, tínhamos a responsabilidade para com os empregados. Não os podíamos deixar na mão. Vida de patrão também não é fácil… Trabalhávamos meses a fio sem ver um tostão e depois quando ganhávamos alguma coisa, já todo o dinheiro tinha destino. Pagávamos ao Estado, ao Banco, aos fornecedores, aos empregados e quando chegava a nossa vez já não havia nada. Olhava para os meus empregados e via que eles tinham uma vida melhor que a minha. Tinham um ordenado, pago ao dia certo, um horário, férias, feriados, alguns fins de semana, subsídio de férias, subsídio de Natal e nós não tínhamos nada disso. Comecei a pensar que andava a trabalhar para dar emprego aos outros. Não que eles não tivessem direito ao seu ordenado, mas eu também tinha e para nós nunca havia. Cheguei ao ponto de começar a fazer dívidas a nível pessoal para arranjar dinheiro para poder ir trabalhar. Eu tinha que colocar gasolina no carro, eu tinha que almoçar, eu tinha que pagar portagens. Fazia 120km por dia só para ir trabalhar. Pagava para trabalhar.
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Algo estava muito errado. Quando parei para reflectir no que andava a fazer, dei comigo a pensar que devia estar completamente louca e cega. Não era nada daquilo que eu queria. A vida de patrão era bem pior que a vida de empregado. Tinha que haver outra solução! E havia. Não me agradava nada, mas tinha de ser.
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REGRESSO AO MERCADO DE TRABALHO Era chegada a altura de tomar decisões. A minha vida não podia continuar assim. Quando mais cavava, mais enterrada ficava. Era melhor parar de cavar. Falei com o meu sócio e disse-lhe que devíamos fechar a empresa. Ele não quis e disse que ia ficar. Por mais que eu lhe mostrasse as evidências ele simplesmente recusava-se a admitir. Tive que tomar uma decisão, pois era a minha vida que estava em jogo. Não o podia obrigar a sair, mas ele também não me podia obrigar a ficar. Foi uma decisão muito penosa. Tinha feito um largo investimento e não tinha perspectivas de o recuperar. Já ficava contente se conseguisse pagar as dívidas feitas entretanto. Lembrei-me dos meus empregados e pensei que era melhor um emprego certo do que um sonho incerto. Saí da empresa e comecei a procurar trabalho. Estava disposta fazer qualquer coisa para começar. Tinha contas para pagar essas não esperavam por nada nem por ninguém. Por mais que ideia me desse a volta à tripa, tinha que ter um ordenado com qual pudesse contar.
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Ao fim de 3 semanas já tinha um trabalho. Não ganhava muito, mas o ambiente era excelente. No entanto, sem eu estar à espera, uma outra proposta surgiu e o ordenado era tentador. Não tinham passado 2 meses e eu estava de saída novamente. Tive pena de deixar esse trabalho mas, embora não soubesse o que me esperava, ia ganhar mais. Já podia começar a pagar algumas dívidas mais pequenas e deixar as maiores para o fim. A preocupação em pagar as dívidas consumia-me noite e dia. O telemóvel não parava de tocar e eu já não sabia o que responder. Deixei de atender o telemóvel, apagava as mensagens sem as ler sequer e cheguei mesmo a mudar de número. Seguiram-se as cartas e os emails. Não tinha por onde fugir, mas também não tinha como pagar as dívidas todas de uma vez. E o Banco quer saber disso para alguma coisa?
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Para piorar a minha situação, a empresa onde trabalhava também estava a ficar com problemas e eu era a responsável pela parte financeira. Imagine-se! Os bancos a ligarem para pedir dinheiro, os fornecedores a ameaçarem que não entregavam o material e eu que não atendia os meus telefonemas, tinha que atender os da empresa e desculpar-me o melhor que podia. Entrei em depressão. Tinha saído da minha empresa para não viver aquele problema e agora estava a vivê-lo na empresa dos outros. Era demais para mim. Comecei a não ter capacidade de lidar com a situação. Se eu conseguisse abstrair-me seria fácil, mas eu sabia o que era viver naquele sufoco e não conseguia ignorar a situação. Cheguei ao ponto de ter crises de choro no trabalho. Para ajudar, a minha chefe era uma pessoa muito stressada. Não sei como é que ela conseguia dormir descansada à noite. Quem não conseguia dormir era eu. Vivia aquele problema como se fosse meu, porque também eu o tinha. Comecei a ter ataques de pânico e ansiedade e um dia a caminho do trabalho tive que voltar para trás e ir ao Hospital. Quando lá cheguei, não conseguia sequer dizer o meu nome. Estava em pânico. Só a ideia de ter que ir trabalhar, dava-me a volta ao estômago de tal maneira que me incapacitava por completo. Nesse dia já não fui trabalhar e tive mesmo de ficar de baixa. Cheguei a casa a soluçar e completamente transtornada. Durante esse tempo, parei para pensar na minha vida. Sabia que não podia continuar a trabalhar ali por muito mais tempo. A Empresa estava em dificuldades e eu não tinha sequer perspectivas de futuro. A qualquer momento podia ficar sem trabalho. Eu precisava do ordenado, mas estava a dar cabo da minha saúde. O que faria na minha situação? Quando a baixa acabou, entrei em desespero por ter que voltar ao trabalho. Já não conseguia lidar com a minha chefe pacificamente e engolir os desaforos. Voltei a sentir a vontade de partir para a violência, mas mais uma vez esse não era o meu feitio.
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Eu compreendia que ela andasse enervada com os problemas que tinha, mas eu não era saquinho de boxe. Nunca tratei mal os meus empregados por causa da falta de dinheiro. Os problemas da empresa eram vividos por nós e a maior parte das vezes nem deixávamos que eles se apercebessem da gravidade da situação. Estava na altura de mudar. Não aguentava mais. Mesmo sem ter arranjado outro trabalho, disse-lhe que ia sair. Você teria deixado o seu trabalho com dívidas para pagar? Talvez não tenha sido uma decisão sensata, mas eu nunca fui de levar desaforos para casa. A minha saúde e a minha dignidade estavam primeiro. Eu nunca tive medo de trabalhar, sempre dei o meu máximo, achava que alguma coisa haveria de se arranjar. Estava certa.
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O UNIVERSO DEVOLVE EM DOBRO Enquanto estava em processo de saída, recebi um telefonema inesperado. O meu antigo chefe estava a precisar de pessoal e lembrou-se de mim. Embora só lá tivesse estado 2 meses ele lembrou-se de mim, porque tinha gostado do meu trabalho. Não podia acreditar! Era bom demais, pensava eu. No entanto, com o tempo aprendi que o Universo nos devolve em dobro tudo o que lhe damos. Alguma coisa boa eu havia dado toda a minha vida e agora tinha recebido uma chance de volta. Parecia que a minha vida estava a melhorar e a ganhar um rumo. Eu gostava do trabalho, gostava dos colegas, gostava do chefe, o ordenado não era mau. Tudo parecia estar a correr bem. Um dia já ao final do expediente, sou chamada à Sala de Reuniões. A mulher do patrão tinha na mão um papel e deu-mo a ler. Era uma ordem de penhora no meu ordenado. Eu sabia que não ia poder fugir durante muito tempo, mas não esperava ficar limitada daquela forma. Como ficaria você nesta situação? O meu mundo desabou… Cheguei a casa completamente destroçada. Tinha feito as contas por alto e ia ficar com 150 euros por mês. 150 euros! Como é que eu ia (sobre)viver com 150 euros? Não tinha sequer forças para chorar. Fiquei completamente apática e incrédula com o que me estava a acontecer. Mas porquê? Porquê eu? Toda a minha vida trabalhei com afinco, que mal é que eu fiz para merecer uma coisa destas? Nesse dia, não consegui pensar em mais nada. Se há coisa que aprendi ao longo da vida, é que não há nada melhor que uma boa noite de sono para recuperar de um grande choque. Com o amanhecer do novo dia, talvez as coisas ganhassem outra perspectiva.
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No dia a seguir, fiz novamente as contas. Por instantes pensei que talvez não fosse tão mau. Fiz e refiz as contas, mas para meu desespero, as contas estavam bem feitas. Eu ia ficar com 150 euros por mês. Que ia eu fazer? Sentia-me completamente destroçada e com vontade de baixar os braços e resignar-me à minha sorte. Foi isso mesmo que eu fiz... durante algum tempo.
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COMO VIVER COM 150 EUROS POR MÊS Apetecia-me desaparecer! Levantar-me de manhã para ir trabalhar era algo deveras penoso. “Levantar-me para quê? Trabalhar para quê? Para entregar tudo aos credores no final do mês? Mais vale ficar em casa a dormir”. Dormir era o que eu mais gostava de fazer. Enquanto dormia não pensava, nem sentia, nem chorava. Refugiei-me numa redoma de vidro e ali fiquei quietinha, na esperança de que tudo não passasse de um pesadelo. As cartas vinham e eu não as abria, os emails chegavam e eu apagava-os. Os poucos amigos que tinha também estavam numa situação difícil. Não me apetecia sequer falar com eles. Para ouvir problemas, já bastavam os meus. Só me apetecia desaparecer. Não via soluções, só pensava nos problemas. Estava cansada de tanto lutar e perdi totalmente a esperança. Entrei em depressão profunda, fiquei apática, insensível ao mundo e ao que me rodeava, desprezei pessoas, afastei-me da realidade e isolei-me qual bicho do mato. Foi quando já não conseguia sentir absolutamente mais nada a não ser um enorme aperto no peito e uma tristeza profunda, que percebi para onde estava a caminhar. Para o abismo! Já lá tinha estado anteriormente e conhecia bem os sintomas. O ter dado conta da situação em que me encontrava, despoletou em mim o mais puro instinto de sobrevivência. Se permitisse que a vida me derrubasse, nunca mais me poria de pé. Mas estava sem forças para reagir sozinha. Recorri então a ajuda médica. Lentamente, comecei a reagir e a sair da redoma de vidro. Um dia um pé, outro dia uma perna, até que todo o corpo acabou por sair do seu estado de dormência.
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Procurei munir-me da experiência de vivências passadas para encontrar uma forma de dar a volta. Lembrei-me da última vez em que me tinha sentido assim e isso encheu-me de coragem. É incrível a nossa capacidade de arranjar forças, não sei onde, quando estamos lá mesmo no fundo. Isso não acontece de forma tão notória quando estamos a meio da descida. Mas, quando chegamos ao fundo, só temos 2 opções: desistir ou lutar. Desistir, para mim, não era opção. Então, tinha que lutar! Ficar a lamentar-me da minha pouca sorte, não era solução. Nunca fui pessoa de me lamuriar pelos cantos, não era agora que ia começar. Uma coisa era certa, enquanto procurava as soluções, precisava dum plano e rápido.
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O PLANO DE REACÇÃO A primeira coisa que fiz, foi um quadro com os dias do mês e ao lado apontei todas as despesas imprescindíveis. Reduzi-as ao mínimo que pude e tentei fazer uma estimativa de quanto gastaria com cada coisa. Escrever as coisas no papel ajuda a colocar os problemas em perspectiva. 150 euros a dividir por 30 dias dava 5 euros por dia. Esse era o meu orçamento e tinha que o seguir à risca. Se num dia gastasse 5,50€ no dia a seguir só podia gastar 4,50€. Como há despesas que têm uma base semanal, desenhei o meu plano semana a semana. Ao final da semana, fazia as contas do que tinha gasto e verificava se ainda estava dentro do orçamento. Fiz um plano ao milímetro e cumpri-o à risca. Não tinha outra solução se não queria passar fome. Viver com um orçamento tão limitado, requer muita disciplina e força de vontade. Dependemos única e somente da nossa capacidade de lidar com a situação duma forma positiva e de inventar formas de fazer esticar o orçamento. Aprendi que cada cêntimo conta, pois muitos cêntimos juntos podem fazer a diferença no final do mês. Alguns truques simples mas eficazes que todos podem e devem aplicar no seu dia-a-dia podem poupar-lhe muito dinheiro no final do ano. A primeira coisa de que se deve mentalizar é que não pode gastar dinheiro que não tem. Não importa o quanto gostaria de comprar aqueles sapatos lindos de morrer ou aquela mala tão gira que ia fazer as amigas roerem-se de inveja. Não importa! Passar necessidades por ter gasto mal o dinheiro que tem, não compensa! É inacreditável o dinheiro que gastamos com coisas de que realmente não precisamos! Quando nos vimos privados desta forma, apercebemo-nos do quanto podíamos ter poupado durante anos a fio. Note bem algumas das coisas que pode fazer para poupar no orçamento.
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DICAS PARA POUPAR NO DIA-A-DIA 1. Faça uma lista das compras apenas com os bens essenciais e imprescindíveis. 2. Não vá às compras quando estiver com fome. Isso faz com que você coloque no carrinho dezenas de guloseimas que realmente não precisa. 3. Compare os preços dos produtos e opte por produtos de marca branca. Actualmente, esses produtos já têm uma enorme qualidade e são significativamente mais baratos do que os produtos de marcas conceituadas. Lembre-se que você está somente a pagar a marca e não a qualidade do produto. 4. Vá calculando mentalmente o valor total das compras ou leve uma calculadora, para não sair do orçamento. Se chegar à conclusão que excedeu o seu plafond, retire produtos que não lhe façam tanta falta ou reduza na quantidade de itens por espécie. 5. Procure comprar alimentos que sirvam para mais do que uma refeição, como os assados e estufados. 6. Use as sobras para fazer rissois, croquetes, empadão ou omeletes. 7. Faça sopas, são baratas, saudáveis e enchem a barriga. 8. Corte nos sumos, doces, sobremesas, chocolates, etc. 9. Prepare refeições para levar para o trabalho, vai poupar muito no restaurante. 10. Tome o pequeno-almoço em casa ou leve uma sandes, peças de fruta, iogurtes ou até mesmo umas bolachinhas. 11. Apague todas as luzes das divisões em que você não esteja presente. 12. Opte por lampadas fluorescentes de baixo consumo. 13. Opte por transformadores/carregadores inteligentes (de telemóveis ou outros). Estes só entram em consumo quando submetidos a uma carga. 14. Desligue todos os aparelhos no botão off (não coloque em stand-by). 15. Feche a água quando não a está a utilizar, quer seja no duche, quer seja a lavar a louça ou noutra qualquer circunstância. 16. Elimine todos os contratos de que não precisa: TV por cabo, assinaturas de revistas, quotas e afins.
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17. Reveja os contratos de que precisa e procure soluções mais baratas (elas existem, acredite): seguro automóvel, seguro de saúde, seguro de vida, seguro multi-riscos, internet, telefone, telemóvel, etc. 18. Mude para um contador de luz bi-horário e poupe cerca de 50% na factura. 19. Renegoceie o seu crédito à habitação ou mude de banco se for preciso, faça simulações. 20. Elimine todos os Cartões Visa ou peça uma redução de plafond (evite tentações que lhe vão sair muito caras). 21. Venda todos os objectos que não lhe fazem falta em sites de leilões, como o www.miau.pt, www.leiloes.net ou no www.ebay.co.uk. 22. Faça você mesmo as revisões básicas do seu carro: óleo, filtros, etc ou opte por não fazer as revisões na marca. 23. Coloque combustível na bomba mais barata. 24. Desengate o carro nas descidas a baixa velocidade (não a 120km/hora). 25. Divida o combustível com colegas do escritório que morem perto de si para usarem apenas um carro. 26. Não use o carro para pequenas deslocações. Vá a pé e aproveite para fazer exercício. 27. Não vá ao café todos os dias, beba café em casa. 28. Não passeie em centros comerciais onde as tentações de consumo compulsivo são grandes. Faça passeios na praia ou no campo. 29. Transforme algumas das roupas que já não gosta tanto ou que não lhe servem, em vez de ir comprar roupas novas. 30. Faça alguma coisa que lhe dê prazer e que não tenha custos, um miminho que você merece depois de se ter privado de comprar o que não podia. Estas são algumas das coisas que eu mesma pus em práctica, durante a reestruturação que tive de fazer no meu orçamento. Durante largos meses, segui o meu plano à risca. Mas, há sempre despesas com as quais não contamos ou que não nos lembramos por serem ocasionais. Quando começaram a aparecer, entrei novamente em desespero. “Como é que vou pagar o seguro do carro?”
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A primeira tentação que temos, depois de entrar em completo desespero, é ir pedir dinheiro emprestado aos amigos e à família. Aprendi já há muito tempo que não devemos fazer isso por vários motivos. 1- Não vai resolver o seu problema, vai simplesmente adiá-lo. Como o seu orçamento está programado até ao milímetro, se você não tem nenhum rendimento extra a entrar, só há uma forma de arranjar o dinheiro para pagar o empréstimo: cortar mais no orçamento. Essa não é a melhor solução. 2- Vai ficar numa posição dificil perante os seus amigos, porque vai ter que se humilhar e eles vão ficar constrangidos com a situação. Eles sabem que você vai ter muitas dificuldades em lhes pagar de volta. Aí pode acontecer uma de duas coisas: a. Eles emprestam-lhe o dinheiro porque têm vergonha de dizer que não. Nos próximos tempos, eles vão-se sentir constrangidos de lhe pedirem o dinheiro e, você vai evitá-los porque não tem ainda o dinheiro para pagar. Quando eles ganharem coragem para lhe pedir o dinheiro, se você não o tiver, vai perder os amigos. b. Eles não lhe emprestam o dinheiro, inventam uma desculpa qualquer e você sai humilhado da conversa. A próxima vez que você lhes telefonar só para irem tomar um café, ou eles não atendem o telefone ou, se atendem dizem que não podem, porque têm medo que você lhes vá pedir dinheiro de novo. Você perde os amigos. O que você pode fazer então? Para pagar essa conta, você precisa de obter um rendimento extra. Pedir emprestado só lhe traz mais despesas, o que você precisa para resolver o problema é gerar receitas. Então, você pode valer-se dos amigos na mesma, mas não pedindo dinheiro emprestado. Admitindo que essas pessoas são mesmo suas amigas, elas vão estar dispostas a ajudar se perceberem que você lhes está a oferecer alguma coisa em vez de pedir alguma coisa.
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Então, você liga para os seus amigos, e convida-os para um café em sua casa. Aí você vai-lhes propôr um negócio (não diga que precisa de ajuda). Que tipo de negócio você pode propôr? 1- Um serviço em troca de uma pequena remuneração Talvez os seus amigos apreciassem poder ir jantar fora e até ir ao cinema, mas não têm ninguém que fique a tomar conta dos seus filhos, ou andem muito cansados e gostassem de não ter que fazer as lides da casa este fim de semana, ou não tenham tempo para fazer as compras semanais para a casa. Você propõe-lhes uma noite romântica bem merecida, ou até um fim de semana, oferecendo-se para cuidar das crianças enquanto eles estão fora. Em troca, eles pagam-lhe um pequeno valor. E o mesmo se aplica para qualquer uma das outras hipóteses. 2- A compra de um determinado objecto por um preço irrisório. Sabe aquele anel que você tem, que a sua amiga cobiça tanto? Pergunte-lhe se ela não estaria interessada em comprá-lo, já que você está a pensar desfazer-se dele. E que tal aquele serviço de jantar tão giro? Ou aquele serviço de copos? Pense em coisas que você possua e que os seus amigos não se importariam de adquirir a um preço abaixo do mercado. 3- Um leilão de um objecto ou de um serviço Se você quer vender um determinado objecto, mas ele é muito caro ou os seus amigos não têm dinheiro para pagar, faça rifas desse objecto ou serviço e venda aos seus amigos. Eles podem não ter o dinheiro para comprar o objecto ou o serviço, mas com certeza estarão dispostos a jogar 1 ou 2 euros pela possibilidade de conseguirem esse objecto ou serviço quase de graça. Não peça dinheiro, nem peça favores. Proponha negócios!
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Não só você eleva a sua auto-estima, como também, não vai afastar os seus amigos. Não há nada pior do que rebaixarmo-nos perante os nossos amigos e mendigar seja o que for. Outra coisa é lidarmos connosco próprios, com a memória do nosso passado “abundante”. Mas também é possível, e até simples.
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O SENTIMENTO DE PRIVAÇÃO Apesar de ser possível colocar em práctica todas as dicas que lhe dei, manter a disciplina é fundamental. No meu caso, não dava para facilitar, não tinha margem para isso. No entanto, esta situação era deprimente. O desgaste emocional resultante da privação era muito grande. Se você está numa situação similar, acredite que eu sei pelo que está a passar. Sofri na pele o que é passar de uma vida boa para uma vida miserável. Um dia, andava eu à procura do meu boletim de vacinas, encontrei os recibos de ordenado do tempo em que trabalhava no Banco. Não consegui conter o choro. Eu tinha tido uma vida boa em que podia fazer quase tudo o que me apetecia. Não precisava de contar os tostões para saber se podia comprar um vestido novo, não poupava na hora de comprar a comida, podia ir todos os fins de semana para o Alentejo, para casa da minha melhor amiga, a quem chamo de “mana”, íamos passear, jantar fora, comprávamos bujigangas para a casa, e o Natal…. Ai o Natal! Comprava tantas prendas para toda a gente, não olhava às despesas. Embora nunca tivesse sido uma consumidora compulsiva, se eu sabia que alguém queria muito uma determinada coisa, eu comprava-a nem que me custasse 200 euros. Eu comprava, porque podia comprar e nada me dava mais gozo do que a cara de satisfação dessa pessoa. Agora via-me nesta situação, de ter que chegar a contar as moedas de 5 cêntimos todas, a ver se chegava para comprar uma sandes. Cheguei a revirar os bolsos todos na esperança de encontrar uma nota esquecida outrora. Não podia acreditar que tivesse chegado tão baixo. Eu vivia para trabalhar e para pagar dívidas. Um mês inteiro de trabalho ia directo para as mãos dos credores. Não conseguia divertir-me, afastei-me dos amigos, isolei-me de tudo e de todos. Só pensava em dinheiro e em pagar dívidas.
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Resignar-me a (sobre)viver com 150 euros por mês, não era opção! Este instinto de sobrevivência colocou nas minhas mãos a responsabilidade pela minha situação. Eu não sabia de quem era a culpa de eu estar neste buraco, mas a responsabilidade por sair dele era minha. Essa constatação trouxe-me de volta ao comando.
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AS LIÇÕES APRENDIDAS Ao tentar encontrar uma solução, parei um pouco para pensar e lembrei-me que, no percurso da minha vida tive várias fases de altos e baixos, mas uma coisa que sempre retive comigo foi que há sempre algo de bom que podemos retirar de uma má experiência. Todas as coisas que passamos na vida servem para nos tornarmos pessoas melhores, mais fortes, mais confiantes. Mas para isso é preciso manter um espírito positivo. É muito fácil cairmos na tentação de pensarmos que somos uns coitadinhos, que não temos sorte, que tudo de mau nos acontece… STOP! Isso de nada adianta, bem pelo contrário, só piora a situação. Não devemos pensar no porquê estamos nesta situação… “porquê eu? Que mal é que eu fiz?”, mas devemos nos concentrar no como sair dela. Se você olha para trás no tempo e dá consigo a pensar no que é que fez com a sua vida e ainda por cima não gosta do resultado, então está na altura de mudar, de fazer alguma coisa a respeito disso. Pode ser difícil de aceitar que somos nós próprios o nosso maior obstáculo. Se não conseguimos o que queremos é porque não o desejámos com a força suficiente. Lembrei-me de um episódio que se tinha passado há algum tempo atrás, onde aprendi uma valente lição de uma menina de 9 anos, filha de uma cliente minha. Essa menina tinha um sonho. Ela queria ser bailarina. Mas a sua mãe queria que ela fosse médica. Um dia, em conversa no café ela perguntou-me porque é que eu estava triste. Um pouco surpreendida com a pergunta, argumentei que não estava triste, estava apenas um pouco desanimada.
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- Desanimada com quê? – perguntou ela - Desanimada com a vida… coisas de gente crescida. - Mas porque é que a tua vida não corre bem? - Porque nem sempre nós conseguimos aquilo que queremos. Ela calou-se por um bocadinho e ficou simplesmente a olhar para mim, com o olhar mais terno e embebecido que possam imaginar. Não pude evitar de deixar escapar uma lágrima pelo canto do olho. O seu olhar entrava bem fundo na minha alma e parecia que me lia os pensamentos. Após essa breve pausa, ela sentou-se ao meu colo e sussurrou no meu ouvido: - Sabes, eu também tenho um sonho… a minha mãe não quer, mas eu vou conseguir. Fiquei a olhar para ela sem saber muito bem onde aquela conversa ia parar, ao que ela continuou: - Não desistas do teu sonho, senão nunca vais ser feliz. Imagina como eu fiquei?!? Parecia uma cena retirada de um filme. Aquela menina de apenas 9 anos tinha-me dado uma lição de vida incrível. Hoje ela está a realizar o seu sonho de ser bailarina. O seu desejo era tão forte, que ela conseguiu convencer a mãe de que não iria ser médica, porque essa não seria a sua felicidade. Por isso, não basta apenas desejar algo, temos que querer muito e pensar que disso depende a nossa própria existência e depois agir em conformidade. Por vezes, ficamos demasiado acomodados na nossa zona de conforto e com medo de arriscar em decisões erradas. Mas acredite, eu aprendi por mim mesma que, pior do que tomar uma decisão errada, é não tomar decisão nenhuma e deixar a vida e as oportunidades passarem-nos completamente ao lado.
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Quando parei para pensar que andei 10 anos a trabalhar duro para os outros e tudo o que consegui foi umas palmadinhas nas costas, que andava a trabalhar para pagar o ordenado aos meus empregados e que andava a desgastar-me apenas para sobreviver com 150 euros por mês…. tive que tomar decisões e procurar alternativas. Ficar a lamentar-me pelos cantos, não era solução e resignar-me a uma vida miserável, também não. Tinha que lutar pelos meus sonhos e pensar em grande, como aquela menina de 9 anos, abraçando todas as oportunidades que me aparecessem à frente, mesmo que não fossem comuns. Muitas pessoas ao meu redor e ao longo da minha vida, teimaram em me dar conselhos (que eu não pedi) e tentaram demover-me das minhas opções. Algumas tentaram mesmo impedir-me de colocar acção nos meus pensamentos. Sempre vai haver alguém, muitas vezes até com boas intenções, que nos vai dizer: “Não faças isso, isso não dá nada”, “Tem cuidado, vê lá onde te vais meter”, “Faz como os outros e não inventes”…. Quando me diziam isso, por vezes pensava que devia ser eu que estava errada e não o contrário. Isso era o que me dizia a lei das probabilidades… No entanto, aprendi que na vida nada tem a ver com as probabilidades, mas sim com as possibilidades. Pode não ser provável, mas é possível? Sim! então eu vou tentar. Muitas vezes, a solução não estava onde eu pensava que iria estar, mas como não me contentei em dar-me por vencida, outras janelas se abriram onde outrora uma porta se havia fechado. Não tenha medo de aprender e fazer coisas novas e diferentes. Não se contente com pouco, pense em grande! Concluí que, se eu não me resignasse à minha “pouca sorte” e me focasse em encontrar soluções em vez de pensar só nos problemas, elas iriam aparecer. E apareceram.
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QUEM PROCURA SEMPRE ACHA Os meus sonhos tinham ficado adiados, esquecidos. Eu sabia que não ia continuar a de outrem por muito tempo. Era mais simplesmente já não me ia contentar com tão
mas não estavam trabalhar por conta forte do que eu, pouco.
Não me queria resignar a uma vida medíocre com 150 euros por mês. Embora fosse possível, era deprimente e degradante. A luta constante e diária apenas para sobreviver é algo pelo qual ninguém devia ter que passar. Olhava-me ao espelho e apercebi-me da quantidade de rugas e cabelos brancos que desenvolvi em menos de um ano. Eu estava velha e desgastada de tanto lutar contra a maré. “Eu não mereço isto, eu quero mais e melhor!” Mantive o meu emprego e paralelamente a isso, iniciei a minha busca por uma actividade que eu pudesse desenvolver em parttime. Queria ser dona do meu negócio, não queria voltar a ter patrões, mas também não queria ter empregados, nem sócios, nem lojas abertas, nem rendas para pagar e toda a estrutura pesadíssima de um negócio tradicional. Buscava uma oportunidade que me permitisse ter o meu próprio horário, liberdade de acção e onde soubesse que o meu trabalho iria ser recompensado. Encontrei uns anúncios na Internet que falavam sobre trabalhar a partir de casa e comecei a explorar as possibilidades. Rapidamente, encontrei blogs que afirmavam ser possível ganhar a vida apenas com essa actividade. Isso despertou a minha curiosidade. Lembro-me perfeitamente de ter pensado: “um blog? Mas isso não é do tipo: revista maria?” Não fazia a mínima ideia de que havia blogs profissionais. Para mim, um blog era uma espécie de diário pessoal na Internet.
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No entanto, rapidamente comecei a encontrar mais e mais profissionais da net que viviam exclusivamente dos seus projectos de Internet Marketing. Procurei então identificar os melhores na área e fui aprendendo com eles à distância, lendo o que escreviam e observando como o faziam. Iniciei o meu blog e fui-o desenvolvendo e melhorando à medida que ia aprendendo. No entanto, alguns meses haviam passado e eu ainda não tinha ganho nada de jeito. Podia ter pensado, como ouvi tantas outras pessoas dizerem, que afinal isso de ganhar dinheiro na Internet era uma grande treta. Mas, eu sabia que isso não era verdade. Se eu ainda não ganhava dinheiro, não era porque me tivessem enganado ou mentido. O problema era meu, a incompetência era minha. Eu é que ainda não tinha chegado bem lá, faltava-me um bocadinho assim... Faltava-me o mais importante. Comecei a pensar que precisava de ajuda e nada melhor do que procurar ajuda junto de quem sabe e é especialista na matéria. Então, iniciei a minha socialização no meio em que actuava. Saí do anonimato e comecei a dar mais a cara. Passei a visitar os blogs dos profissionais e a deixar comentários, na esperança de conseguir chegar à fala com algum deles. Era um trabalho demorado e diário, mas deu os seus frutos. Num dos comentários que deixei, levantei também uma questão. A resposta que obtive foi muito mais do que eu poderia esperar. Recebi um email com uma longa e detalhada explicação sobre a minha dúvida. Fiquei intrigada como é que aquela pessoa havia olhado para mim e se dado ao trabalho de me responder. Mais emails se sucederam e as explicações continuaram. Desenvolveu-se uma amizade e uma entreajuda valiosa. Esta pessoa reconheceu em mim o parceiro de que necessitava para poder expandir os seus negócios. Algumas vezes questioneime sobre o porquê.
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A resposta era fácil: eu estava disposta a aprender. Não era arrogante nem orgulhosa a ponto de achar que sabia tudo, não questionei o que me estava a ser ensinado, não duvidei da eficiência do método, nem questionei os lucros possíveis. Limitei-me a acreditar, aceitar a ajuda, aprender e pôr em práctica. Era isso que me faltava. As poucas vezes que me atrevi a perguntar porque é que ele usava aquele método, que a mim não me parecia muito lógico, a resposta foi: “porque funciona!” E funcionava. Aprendi a fazer um blog com o qual ia conseguir ganhar algum dinheiro. Para ganhar mais, só precisava de fazer mais blogs, ou seja, duplicar. Continuei a trabalhar seguindo o sistema e métodos aprendidos. Ao fim de algum tempo, eu comecei a ganhar algum dinheiro. Fiquei muito agradecida àquela pessoa por tudo o que me ensinou e a nossa amizade mantém-se até hoje. Mas, efectivamente dava muito trabalho. Não que eu me importasse de trabalhar, só que no total eu trabalhava 16 horas por dia, porque mantive o meu emprego. Queria ganhar dinheiro, mas também queria ter tempo para o gozar, junto da minha família, com saúde e paz. Comecei a pensar em como seria bom arranjar um clone. Deveria haver uma forma de eu conseguir duplicar o meu trabalho mais rapidamente. Mais uma vez, estava certa.
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A CONFERÊNCIA QUE TUDO MUDOU Após muita procura e algumas experiências enriquecedoras pelo meio, um pouco por acaso e vontade da sorte, encontrei finalmente a oportunidade e modelo de negócio que eu procurava. Eu acredito que nada acontece por acaso e um dia recebi um email que me comprovou isso mesmo. Eu já havia recebido outros emails daquela pessoa, mas uns não abri e outros simplesmente apaguei. Naquele dia, por algum motivo eu simplesmente fiquei a olhar para o título do email durante alguns segundos e decidi abri-lo. Era um convite para assistir a uma conferência. Eu agendei um lembrete no meu outlook e quando chegou a hora entrei na sala de conferências online. Estavam muitas pessoas nessa sala e o tema era aliciante: “A Fórmula do Sucesso”. Enquanto esperava pelo começo, pude observar os comentários que iam sendo trocados na janela de chat e o ambiente vivido era muito positivo (boa onda como dizem os amigos brasileiros). Estavam presentes algumas pessoas que eu já conhecia, dos projectos de Internet Marketing que vinha desenvolvendo há algum tempo e, isso deixou-me ainda mais curiosa. Entretanto, a apresentação começou e ainda não ia a meio mas eu já estava a chorar. O orador era o Sílvio Fortunato, uma pessoa de sucesso, com muita experiência em Internet Marketing, dotado de um enorme profissionalismo e coração de serviço. Ele falou sobre a sua estória e experiência pessoal, as dificuldades que viveu, as coisas que aprendeu, mas acima de tudo falou dos seus sonhos e de como é possível realizá-los. À medida que ia ouvindo as suas palavras, elas entravam bem fundo na minha alma e gritavam bem alto ao meu coração: “Aqui está a oportunidade que tu procuras”.
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O que mais me marcou naquela conferência, foi ter estado em contacto directo com “o sonho” daquele homem. Um sonho que também eu tinha. Um sonho que alimentava a minha alma consumida com as dívidas. Um sonho de “liberdade e independência financeira”. E ali estava o Sílvio Fortunato a dizer: “Eu tenho um sonho e estou a realizá-lo”. Naquela noite não consegui dormir! Seguiram-se mais emails e mais convites e eu fui a todas as apresentações que se seguiram. Queria estar perto daquelas pessoas que já estavam a viver o mesmo sonho que eu ambicionava. Tinha que aprender com elas como ter sucesso. Encontrei então outra pessoa maravilhosa, o Rui Gabriel. Uma pessoa com a qual me identifiquei desde o primeiro dia. Um líder por natureza, mas com uma humildade fora do comum. Depressa descobri que, não só ele estava directamente relacionado com o Sílvio Fortunato, como ambos faziam parte do mesmo grupo. Havia algo de especial naquele grupo, algo de diferente que me chamou a atenção. Pessoas normais, mas em nada comuns. Pessoas com sucesso mas, dispostas a ensinar os outros a chegarem onde eles chegaram. Você acha isso comum nos dias que correm? Em todos o empregos onde estive, sempre havia muita competição entre os colegas. Todos a lutarem uns contra os outros, sem olharem aos meios, para atingirem os fins a que se propunham. A maioria das vezes, o objectivo era conquistar um único lugar disponível e altamente disputado. Um cargo de chefia, um cargo de supervisor, um lugar de administrador.
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Mas aqui, estas pessoas partilhavam o seu conhecimento sem terem medo que alguém lhes tirasse o lugar… Depressa percebi que, tinha que fazer parte do Grupo Silvio Fortunato. E se melhor o pensei, mais depressa o fiz. Enviei um email ao Rui Gabriel e de volta recebi um convite. Um convite para fazer parte da equipa na sua oportunidade de marketing de rede. Uau! Mal podia acreditar… Apesar de não saber ainda bem o que me esperava, sabia que não queria fechar aquela porta, porque algo me dizia que do outro lado, havia algo de muito bom para mim. Eu não sabia que se chamava Marketing de Rede, mas fiquei a conhecer a forma de criar riqueza e prosperidade que eu ambicionava. Quando se junta o poder do Internet Marketing com o Marketing de Rede a magia acontece. Encontrei um sistema simples, altamente duplicável, apoiado por um grupo incrível de pessoas com objectivos, de sucesso, determinadas e dispostas a ajudar. Não estava sozinha e ali estavam mais pessoas que, como eu, procuravam a sua independência financeira e a qualidade de vida que mereciam. Tinha finalmente encontrado um modelo de negócio, em que o que importa realmente são as pessoas e, onde trabalho lado a lado com parceiros em vez de competir com concorrentes. Não existe um único lugar disponível no topo. Há lugar para todos! Não existe limite de ganhos nem um tecto na carreira. Qualquer pessoa pode atingir os seus objectivos, quer tenha a 4ª classe quer tenha um curso superior. E mais, tendo o privilégio de aprender com quem já sabe e sendo realmente recompensado pelo seu trabalho. Acha isso possível?
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Quando o Rui Gabriel me disse: “Os teus problemas de hoje, vão tornar-te rica amanhã”, eu também não achei possível. E quando ele acrescentou: “e quanto maior for o teu problema, maior será a tua riqueza...” mais incrédula fiquei. Mas ele também me disse: “um dia vais escrever um ebook acerca disto e vai ser um sucesso!” E agora, você está a lê-lo! Se eu não tivesse aberto aquele email, com o convite para assistir àquela conferência, continuaria a lutar todos os dias contra a maré apenas para (sobre)viver com 150€. Encontrei uma filosofia de trabalho completamente diferente. Este é um negócio de pessoas. Para eu ganhar, só tenho que ajudar outras pessoas a ganhar o mesmo que eu. Fantástico, não? Trabalhamos em equipa, seguindo um plano de trabalho, com um sistema que funciona, único no mercado e ajudamos pessoas como você a realizarem os seus sonhos. Aprendi que é possível prosperar, mesmo tendo pouco dinheiro, quando lutamos pelos nossos sonhos e nos rodeamos das pessoas certas. Trabalhei toda a minha vida por dinheiro, mas graças àquela conferência, hoje já não vivo com 150€ por mês e agora sei como pôr o dinheiro a trabalhar para mim. É maravilhosa esta certeza de ver a luz ao fundo do túnel, de passar a ver as soluções sem pensar nos problemas, pois já não interessam nada, já não me preocupam, já não me consomem. Hoje, sou uma mulher com esperança renovada no futuro e voltei a sonhar! E você, já desistiu dos seus sonhos? Quando alguém lhe enviar um e-mail com um convite para assistir a uma conferência, abra-o!
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CONCLUSÃO Para a nossa vida mudar, nós temos de mudar primeiro! Muitas vezes, pedimos a opinião de outros sobre o que fazer numa situação difícil, apenas porque não queremos assumir a responsabilidade de decidirmos por nós próprios. Pode ser mais cómodo permitir que as circunstâncias deixem a nossa vida à deriva e, não fazer nada, mas o preço a pagar por isso é demasiado alto. Se quer realmente assumir o controle da sua vida e levar o barco a bom porto, talvez esteja na hora de mudar e fazer alguma coisa. Lembre-se, é a SUA VIDA que está em jogo e a responsabilidade pelo que acontece com ela É INTEIRAMENTE SUA! Ao ler este ebook, ganhou automaticamente acesso a um sistema de criação de riqueza e prosperidade e à oportunidade de retomar o controle da sua vida. Foi para isso que o escrevi. Cabe-lhe a si usá-lo para seu benefício. Paula Garcia
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AGRADECIMENTOS Agradeço ao meu amigo Sílvio Fortunato por me ter inspirado com a sua visão de futuro e ao meu querido amigo Rui Gabriel por me incentivar a escrever este ebook e por contribuir com a parte gráfica e revisão dos textos.
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