Expedição Brasil - Renan Rosa, curadoria Araquém Alcântara

RENAN ROSA

CURADORIA: ARAQUÉM ALCÂNTARA

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O BRASIL VISTO POR RENAN ROSA BRAZIL VIEWED BY RENAN ROSA

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Carolina Becker Peçanha

EXPEDIÇÃO BRASIL EXPEDITION BRAZIL

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Renan Rosa

PELO MUNDO AROUND THE WORLD Renan Rosa

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O BRASIL VISTO POR RENAN ROSA Carolina Becker Peçanha, antropóloga

No livro O Crisântemo e a Espada, Ruth Benedict escreveu que a cultura é como uma lente através da qual o homem vê o mundo. O Brasil, visto por meio de muitas lentes intercambiáveis e registrado apenas por uma, forma esta obra: Expedição Brasil.

Nela, Renan Rosa busca, através da discursividade imagética e para além da composição fotográfica, a si mesmo. É sobre o fazer fotográfico: fotografamos como olhamos? E como olhar para aquilo que não aprendemos a enxergar?

Já previno, este prefácio vem para confundir.

Discutir a definição de cultura é uma tarefa difícil e infinda. Roque Laraia, quando escreveu Cultura - um conceito antropológico, fez esforço de compilar definições de cultura de diversos antropólogos, sem encontrar uma única. Aqui, propomos ao leitor fazer o exercício de imaginar a dimensão da diversidade cultural presente no Brasil. O que faz o Brasil ser tão multicultural ao mesmo tempo em que se reconhece como uma única cultura brasileira? Por que a necessidade de atravessar tantos estados e centenas de cidades para falar de Brasil?

O Brasil revela-se uma eterna expedição no olhar de cada um, nas diversas lentes de ribeirinhos, urbanos, fazendeiros, indígenas. A herança colonial que se faz presente no coronelismo ainda vivo, em trejeitos, arquiteturas, hábitos, coabita com cosmologias indígenas, umbandistas. Os quilombolas, faxinalenses, integrantes do movimento punk indígena, integrantes de danças gauchescas, operários,

mineiros. E tantos outros personagens representados, aqui neste livro, em suas festas locais: religiosas, mouras, portuguesas, indígenas, africanas. Os diferentes costumes e modos de vida que compõem o Brasil e se misturam com as belezas naturais.

O Brasil de Darcy Ribeiro, dos órfãos adotados pela terra, dos filhos de europeus, de indígenas, dos africanos. Desta mescla se faz o que o imaginário popular chama de nação brasileira.

Por sua vez, a fotografia, rica em aspectos visuais e simbólicos, dificilmente consegue propor uma explicação ou uma interpretação. Vai ser o “olhar” do leitor que vai identificar nela sua visão socioantropológica. Ansioso por captar os significados e os valores que ordenam e dão sentido às formações sociais. Fascinado por encontrar as lógicas particulares dessa outra cultura, de forma que podem se tornar legíveis os “saberes locais” resultantes da diversidade humana. (Godolphim, 1995). A fotografia, enquanto arte, não busca sentidos. Ela expressa aquilo que uma pessoa tem a dizer no seu mais íntimo ser.

Memória, esquecimento e silêncio estão intimamente interligados. Falar em cultura brasileira é construir um sentido pessoal na invenção da identidade nacional. Esses sentidos estão contidos nas histórias que são contadas sobre o Brasil, memórias que conectam seu presente com seu passado e imagens que dele são construídas. Este livro vem com o propósito de provocar inquietação. Sendo ele um produto da memória nacional, permanece na esfera do dizível, mas também busca no âmbito do não-dito

mostrar aquilo que jamais pôde se exprimir, a memória “proibida” e, portanto, “clandestina”. (Pollack, 1989 e Anderson, 2008) Quando pensamos em povos e culturas no Brasil, pensamos sobre a larga dimensão da diversidade cultural que engloba este país. A multiculturalidade brasileira está presente nos discursos cotidianos, no enaltecimento do povo, no divulgado orgulho nacional. Porém, pouco sabemos sobre o outro com que dizemos compartilhar da mesma cultura.

Toda escolha silencia. E este silêncio fala sobre a história que queremos contar. Que explica por que a Expedição Brasil escolheu estes lugares para visitar e não outros.

Foi uma escolha militante. Optou-se por dar visibilidade a um Brasil que não se mostra, que é escondido. Através dos olhos de Renan, a Expedição Brasil quis mostrar uma outra faceta daquilo que achamos que tanto conhecemos. Esta obra procurou tirar do familiar aquilo que nunca foi parte do ambiente privado, quis escancarar a origem negra em lugares que sabíamos existir, que existem carnavais não televisionados, quis mostrar as vidas subversivas, a militância no porão das grandes cidades. Que o Brasil é terra, ar, água, seca, fumaça, asfalto, cinza, vermelho, verde, impregnado na vida das pessoas que habitam seu solo, que só o conhecem assim. À medida que nasce uma criança, um novo país nasce e se perpetua na sua história.

Esta obra quis mostrar que Brasil são vários, múltiplos, infinitos.

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BRAZIL VIEWED BY RENAN ROSA Carolina Becker Peçanha, anthropologist

In her book The Chrysanthemum and the Sword, Ruth Benedict wrote that culture is like a lens through which man sees the world. Brazil, seen through many interchangeable lenses and registered by only one, has given shape to this work, Expedition Brazil. Here, Renan Rosa searches for himself, through the language of imagery and beyond the photographic composition.

It is about the act of photographing: do we photograph as we see things? And as we look at something do we not learn to see it?

Let me warn you, this foreword aims to confuse.

Discussing the definition of culture is a difficult and unending task. Roque Laraia, when writing Cultura – um conceito antropológico, made an effort to compile definitions of culture from a number of anthropologists, without finding one only. Here we propose that the reader do an exercise, imagining the extent of cultural diversity present in Brazil. What makes Brazil be so multicultural while recognizing itself as only one Brazilian culture? Why is it necessary to cross so many states and hundreds of cities to speak of Brazil?

Brazil proves to be an eternal expedition in each one’s eyes, in the diverse lenses of river folk, city folk, farmers, indigenous folk. The colonial inheritance that is found in coronelismo – the boss system – is still living in gestures, architecture and habits, coexists with indigenous cosmology and umbandistas. The descendants of escaped slaves, wood gatherers, members of the in-

digenous punk movement, members of gaucho dance groups, blue-collar workers, miners. And so many other characters are represented here in this book, in their local festivals: religious, Moorish, Portuguese, indigenous, African. The different customs and lifestyles that form Brazil are mixed with the beauty of nature.

The Brazil of Darcy Ribeiro, of orphans adopted by the land, the children of Europeans, of indigenous people, of Africans. This mixture is made of what the popular imagination calls the Brazilian nation.

On the other hand, photography, visually and symbolically rich, has difficulty in explaining or interpreting. It is the “eye” of the reader that will indentify its social anthropological vision. The reader is eager to capture the meanings and values that give order and sense to social forms. He is fascinated encountering the distinctive logic of this other culture, in a way that the resulting “local flavor” of human diversity can become legible.

(Godolphim, 1995). Photography as art does not seek sense. It expresses that which a person has to say in his most intimate being.

Memory, forgetfulness and silence are intimately intertwined. To speak of Brazilian culture is to create a personal meaning for the invention of the nation’s identity.

These meanings are included in the stories that are told about Brazil, memories that connect its present and past, and from them images are built. This book proposes to provoke disquiet. Being a product of the national memory, it stays in the sphere of the speakable,

but also seeks the unspeakable, to show what can never be voiced, the “prohibited,” and therefore, “clandestine” memory. (Pollack, 1989 and Anderson, 2008) When thinking about the peoples and cultures of Brazil we think about the broad cultural diversity that encompasses this country. Brazil’s multicultural nature is present in every day speech, in the enhancement of the people, in the touted national pride. However, we know little about the other who we say shares the same culture.

Every choice silence another one. And this silence speaks of the story we want to tell. It explains why Expedition Brazil chose these places to visit and not others.

It was a militant choice to give visibility to a Brazil that is not shown, which is hidden. Through Renan’s eyes, Expedition Brazil wanted to show another facet of what we think we know so well. This work has sought to remove itself from the familiar, that which never was part of the private setting, hoping to open up the dark origins of places we know exist, the untelevised Carnavals, hoping to show the subversive lives, the underground militancy of the big cities. Brazil is earth, air, water, drought, smoke, asphalt, grey, red, green, permeated with life of the people who inhabit its land, who only know it this way. As long as a child is born, a new country is born and history is perpetuated.

This book intends to show that Brazil is varied, multiple and infinite.

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EXPEDIÇÃO BRASIL Renan Rosa

Durante a última década da minha vida, viajei por mais de 50 países retratando povos, culturas, paisagens naturais e urbanas. Neste tempo, ainda muito jovem, meu ímpeto de explorar terras distantes e retratar as mais diferentes realidades tornou-se um catalisador emocional para minha expressão na fotografia. A cada ano, novos vislumbres geográficos misturavam-se à fotografia como forma de autoconhecimento. Minha alma migrante encontrou seu caminho na vivência com povos tribais ancestrais, homens santos na Índia, monges no Tibete, “pais de santo” na África, beduínos no Oriente Médio e grupos urbanos dos mais diferentes contextos sociais.

Dez anos depois, a vida e a longa estrada percorrida impulsionaram meu despertar para conhecer mais a fundo meu próprio país, suas histórias, seus contrastes e sua rica diversidade. A vida me reservou esta oportunidade e em 2015 comecei esta aventura chamada Expedição Brasil, passando por cerca de 120 municípios em 18 diferentes estados.

Nesta obra apresento imageticamente esta experiência ímpar de fotografar o Brasil, carregado de

passado e embevecido de futuro. Recortes em minha memória formam um quadro dinâmico de nossa sociedade: os passos de Dona Judith ao buscar cipó em meio à Mata Atlântica para produzir seu artesanato fundem-se com o calor intenso da Siderúrgica Nacional; os sons do caótico trânsito paulistano mesclam-se à batucada do Olodum no Pelourinho; o aroma de café nas montanhas de Minas Gerais parece tão terapêutico quanto as raízes amazônicas do curandeiro e Pajé Raimundo; as cavalgadas com os pantaneiros, em suas terras sem fim, parecem tão longas quanto a caminhada pelas insólitas dunas no Maranhão; o Brasil místico que contrasta tanto quanto a vista entre o Leblon e o Morro do Vidigal, e que sublima o tempo, nas infinitas horas de viagem pela terra, água e ar, com os olhos grudados na lente e o coração aberto para o próximo destino.

Apresento também neste volume alguns retratos que fiz mundo afora, como exercício de reconhecimento, pois em cada canto do Brasil temos um pedaço miscigenado deste mesmo admirável mundo.

Boa viagem!

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EXPEDITION BRAZIL Renan Rosa

During the past decade of my life, I have traveled through more than fifty countries portraying the people, cultures, landscapes and cityscapes. Still very young at that time, my impulse to explore distant lands and portray the most different realities, turned into an emotional catalyst for my photographic expression. Each year new geographical views were mixed with photography as a form of self awareness. My migrant soul found its path in experiencing the lives of ancient tribal peoples, holy men of India, monks of Tibet, pais-de-santo priests of Africa, Bedouins of the Middle East, and urban groups of the most different social backgrounds.

Ten years later, life and a long road traveled propelled my awakening to my own country to get to know it more deeply, its history, its contrasts, and its rich diversity.

Life has given me this opportunity, and in 2015 I began this adventure called Expedition Brazil, passing through about 120 cities in 18 different states.

In this work I present through images this unique experience of photographing Brazil, charged with the past and brimming with the future. Cutouts in my memory

make up a dynamic picture of our society: the steps of Dona Judith, in the middle of the Atlantic Rainforest on her way to look for vines to produce her crafts, melt with the intense heat of the steel-maker Siderúrgica Nacional; the chaotic sounds of São Paulo fraffic blend with the drums of Olodum at Pelourinho in Salvador, Bahia; the aroma of coffee in mountains of Minas Gerais seems as therapeutic as the healer’s roots and Pajé Raimundo; the horseback rides with the swamp natives on their lands without end seem as long as the walks through the extraordinary dunes of Maranhão; mystic Brazil that contrasts so much with the view between Leblon and the favela Morro do Vidigal, and that makes time sublime, in the infinite hours of travel through the earth, water and air, with eyes stuck to the lens and the heart open to the next destination.

In this volume I have also presented some of my portraits of the world outside as an exercise in recognition, for in every corner of Brazil we have a mixed piece of this same remarkable world.

Enjoy the trip.

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Pรกgina ao lado/Opposite page: Curtume/Tannery, Portรฃo (RS)

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Jongo, São José dos Campos (SP)

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Folia de Reis/Revelry of Kings, Gonรงalves (MG)

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Manequim/Mannequin, BelĂŠm (PA)

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Cinelândia, Rio de Janeiro (RJ)

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Mestre de obras/Foreman, Olinda (PE). Pรกgina ao lado/Opposite page: Casa Caiada, Olinda (PE)

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Enquanto o homem e suas vitรณrias destroem as terras por quem choras, o embriรฃo que em tu vives trarรก em um livro de fotos suas memรณrias.

While man and his victories destroy the land which is crying, the embryo that lives in you brings forth your memories in a book of photos.

Paรงo do Frevo/Palace of Frevo, Recife (PE)

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Centro/Downtown, Recife (PE)

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Museu Nacional/National Museum, Brasília (DF) Página ao lado/Opposite page: Edifício Niemeyer/Niemeyer Building, Belo Horizonte (MG)

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Vazio/Empty, Urubici (SC)

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PELO MUNDO AROUND THE WORLD Renan Rosa

O Barão de Montesquieu dizia que as viagens dão uma grande abertura à mente, que com elas saímos do círculo de preconceitos do nosso próprio país e não nos sentimos dispostos a assumir aqueles dos estrangeiros.

As fotografias apresentadas nas próximas páginas foram realizadas na última década, em viagens que fiz ao redor de 60 países; uma narrativa imagética desta longa jornada, eternizando nesta obra momentos importantes da minha carreira fotográfica.

Esta experiência me ajudou a compreender melhor a vida, o ser humano e principalmente voltar ao Brasil compreendendo o círculo em que o mundo me inseriu e assumindo um novo olhar para o meu país, sem preconceitos.

The Baron of Montesquieu said that travelling opens the mind, leaving the circle of prejudices of our own country without taking on those of foreigners.

The photos presented in the following pages were created over the last decade, on trips I made around 60 countries; an imagery narrative of this long journey, immortalizing important moments of my photographic career.

This experience helped me to better understand life, the human being and especially, back in Brazil, understand the circle in which the world placed me, taking a new and unprejudiced look at my country.

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[1] Pemba, Cabo Delgado - Moçambique/Mozambique. [2] Aman, Jordânia/Jordan. [3] Zeena, Vale de Aru/Aru Valley - Índia/India. [4] Palmirinha, Palmira - Síria/Syria

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[1] Surpresa/Surprise, Ilha do Moรงambique/Mozambique Island. [2] Olhar/Look, Pemba - Moรงambique/Mozambique. [3] Beira, Moรงambique/Mozambique. [4] Pulo/Jump, Ilha do Moรงambique/Mozambique Island

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[1] Baba da bicicleta/Bicycle Baba, Hampi - Índia/India. [2] Cidade Proibida/Forbidden City, Hué - Vietnã/Vietnam. [3] Palácio/Palace Lalitha Mahal, Mysore - Índia/India. [4] Monções/Monsoon, Varanasi - Índia/India

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[1] Peoples, Hong Kong. [2] Luminosos/Neon signs, Xangai/Shanghai - China. [3] Amorgos, GrÊcia/Greece. [4] Centro Georges Pompidou/Centre Georges Pompidou, Paris - França/France

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[1] Deserto do Atacama/Atacama Desert - Chile. [2] Arafat, Damasco - Síria/Syria. [3] Deserto de Palmira/Palmyra Desert - Síria/Syria. [4] Deserto de Palmira/Palmyra Desert - Síria/Syria

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[1] Teatro de Dionísio/Theatre of Dionysus, Atenas/Athens - Grécia/Greece. [2] Praça de Potsdam/Podtsdam Square, Berlim/Berlin - Alemanha/Germany. [3] Museu do Genocídio/Genocide Museum, Phnom Phem - Camboja/ Cambodia. [4] Piazza Venezia, Roma - Itália/Italia

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[1] Kathakali, Fort Kochi - Índia/India. [2] Karen, Chiang Mai - Tailândia/Thailand. [3] Mubah, Mae Hong Song - Tailândia/Thailand

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Agradecimentos / Acknowledgment Renan Rosa

© Renan Rosa, 2016 © Base Cultural, 2016

Agradeço a todas as pessoas que me receberam neste caminho e que contribuíram para esta obra. Agradecimentos especiais a Aline Trindade Stürmer, Araquém Alcântara, Carolina Becker Peçanha, Helen Martelli da Rosa, Jéssica Faust, João Carlos Correa, Margaret Mary Martelli, Marinho Freire Costa, Mônica Becker Millon, Patrícia Cândido, Paula Albuquerque, Pedro Malamam, Raphael Marchetti e Zulmar Batista da Rosa. Agradeço também ao Ministério da Cultura, às empresas Spectrum Geo do Brasil, Base Cultural Produções Artísticas, Movida e à Casa de Noca.

Fotografias/Photos by: Renan Rosa Curadoria/Curatorship by: Araquém Alcântara Coordenação editorial/Editorial Coordination by: Mônica Becker e/and Jéssica Faust Textos/Texts by: Carolina Becker Peçanha e/and Renan Rosa Projeto gráfico e diagramação/Graphic Design by: Paula Albuquerque Tradução/Translation by: Virginia Klie​

My thanks to all the people who accommodated me on this journey and contributed to this work. Especially thanks to Aline Trindade Stürmer, Araquém Alcântara, Carolina Becker Peçanha, Helen Martelli da Rosa, Jéssica Faust, João Carlos Correa, Margaret Mary Martelli, Marinho Freire Costa, Mônica Becker Millon, Patrícia Cândido, Paula Albuquerque, Pedro Malamam, Raphael Marchetti and Zulmar Batista da Rosa. My thanks also to the Ministry of Culture, the companies Spectrum Geo do Brasil, Base Cultural Produções Artísticas, Movida and Casa de Noca.

Nesta edição, respeitou-se o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

In this edition, the new Orthographic Agreement of the Portuguese Language was respected.

expedicaobrasil.art.br basecultural.com.br

R788e

Rosa, Renan.

Expedição Brasil / Renan Rosa. - Florianópolis: Base Cultural Produções Artísticas, 2016.

152p.; il.

Curadoria: Araquém Alcântara.

ISBN 978-85-93224-00-3 1. Fotografias. 2. Fotografias no Brasil. I. Título.

CDU: 770

Ficha catalográfica elaborada por: Tatiana Quadra e Silva Capistrano CRB 14/1327

Fonte/Font: Lato Papel/Paper: Suzano couché/coated 170 g/m2 Impressão/Printer: Coan Indústria Gráfica Primavera/Spring, 2016.

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ISBN 978-85-93224-00-3