Múltipla Dança 2016

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24 a 29 de maio de 2016 florianรณpolis . santa catarina . brasil


Todas as atividades do Múltipla Dança têm entrada gratuita. Os ingressos devem ser retirados no local, uma hora antes dos espetáculos.

Direção geral Marta Cesar Coordenação de programação e curadoria Jussara Xavier e Marta Cesar Produção executiva e coordenação administrativa Neiva Ortega Assistência de produção executiva Gabriel Campos Assistência de produção técnica Juarez Mendonça Projeto gráfico e mídia eletrônica Paula Albuquerque Site e ilustração Fabio Dudas (sobre foto de Elías Aguirre) Assessoria de imprensa Néri Pedroso Cobertura fotográfica Clara Meirelles Vídeo Marco Martins Agradecimentos Ademir Dias, Alexandre Martins, Ana Paula Neto, André Augusto Crema, Camila Aschermann, Claudia Regina Marcante, Daiane Dordete, Eneléo Alcides, Felipe Arthur Moritz, Getúlio Inácio, Irma Paso, Ivo Godois, Maria Teresinha Debatin, Maria Tereza Piccoli, Raquel da Silva, Regina Levy, Selma Junkes

Informações e inscrições multipladanca.art.br facebook.com/festivalmultipladanca 2


Ano 9 Variedade de falas e proposições para se aproximar da dança. Em sua nona edição, Múltipla Dança persegue alguns dos infinitos possíveis que nascem do e no dançar. Na origem da palavra festival, encontramos os termos celebração e integração, os quais explicam nosso desejo de organização e continuidade do evento. Queremos ver e experimentar dança, registrar e falar sobre o que retemos, entrar em acordo e desacordo. Múltipla Dança valoriza um contexto artístico que está sempre em processo e recusa um único padrão de existência, um modo que escolhe o risco e, com coragem, insiste na necessidade urgente de (re)descoberta. Confrontar a diferença não é para qualquer um. Se, por um lado o discurso da tolerância continua na moda, por outro, é fácil verificar uma crescente onda de insultos e agressões, recheada de ódio, arrogância e desprezo aos divergentes. A dança, estando no mundo, não foge de um contexto de expectativas e pressões que, frequentemente, emudece discursos, condenando-os à invisibilidade. Contra as práticas excludentes e discriminatórias, destacamos, nesta edição, a professora Ana Luiza Ciscato que, dotada de conhecimento e com firmeza de convicção, presta serviço ao pluralismo na dança. Diana Gilardenghi e Sandra Meyer, profissionais de destaque da dança local que, inclusive, foram homenageadas em edições anteriores do Múltipla Dança, estreiam, juntas, dois trabalhos nesta edição. Também a bailarina Elke Siedler nos presenteia com a estreia de sua nova produção. Temos orgulho em optar, sempre, por gerar visibilidade à dança catarinense e, neste sentido, brindamos o lançamento do livro Tubo de Ensaio. Composição [Intervenções +Interseções] e a exibição do documentário Corpo Vodu. Com múltiplas propostas de intervenção urbana; a exemplo da criadora mexicana Olga Gutiérrez e das bailarinas mineiras da Dança Multiplex; a dança entra em modo de composição com a cidade, recriando ruas, parques, arquiteturas, sons, corpos e imagens. Para ampliar ainda mais o conjunto dos que trabalham a dança em diálogo permanente com o mundo em sua diversidade de conhecimentos, distinguimos a presença dos artistas Elías Aguirre e Rui Moreira. Além de bailarino e coreógrafo, o espanhol Elías Aguirre é artista visual, com uma formação que inclui fotografia, design, vídeo, clown e butoh. Já Rui Moreira, também bailarino e coreógrafo, dedica-se a pesquisas acerca da cultura popular brasileira e ocupa um papel central no mapa da dança do país: é articulador no processo de construção da Política Nacional das Artes (PNA). Múltipla Dança 2016 está aí. Sejam todos bem-vindos! Jussara Xavier e Marta Cesar 1


clara meirelles

homenagem ANA LUIZA CISCATO

Pedagoga, arte-educadora e professora de dança formada pela Royal Academy of Dance/Londres (1985), Analu Ciscato trabalha com a inclusão social através da dança há mais de 15 anos. Com cursos de especialização na Steps e Martha Graham School em Nova York, especializou-se também em Psicoballet, técnica de apoio a pessoas consideradas “deficientes” (Cuba, 1993). Tendo o ballet clássico como base, iniciou em 1995 o Projeto Criança que Dança, enquanto diretora do Ballet Carla Perotti de São Paulo – SP. Esse projeto resultou no atendimento e inclusão de 180 bailarinos-estudantes provenientes de favelas da zona sul da cidade. Em 2003 aplica o Psicoballet na Estação Dançar, escola que fundou em Florianópolis – SC. Desde 2006, atua como professora e diretora artística do grupo de dança da APAE de Florianópolis, trabalho pelo qual recebeu o Prêmio Franklin Cascaes de Cultura em 2010. No ano seguinte, obteve certificado de professora pelo método norte-americano DanceAbility, reconhecido internacionalmente, e que propõe técnicas inovadoras para a inclusão de todas as pessoas no universo da dança.

MÚLTIPLAS ESCRITAS 24 a 29 de maio

A plataforma de produção de textos críticos Múltiplas Escritas retorna ao Festival Múltipla Dança, intensificando sua proposta dialógica: entendida como telefone-sem-fio conceitual, busca desencadear uma rede de escritas a partir de um texto inaugural. Em sua primeira edição (2014), o desencadeador do projeto foi um texto crítico de Anderson do Carmo em torno da apresentação veiculada no programa impresso do festival, redação assinada pelas curadoras Jussara Xavier e Marta Cesar. Em 2016, uma residência toma lugar antes do início do evento, reunindo participantes para formar uma equipe coordenadora e condutora, responsável pelas chamadas, convites e orientações dos textos que serão redigidos por aqueles que desejarem escrever sobre alguma das atividades da programação do Múltipla Dança. A proposição desta estrutura aposta na necessidade de diálogo e debate para uma produção crítica, focando na construção de sentidos coletivizados a serem partilhados, em lugar da reprodução de opiniões previamente estruturadas. Presenciou algo e quer conversar sobre? Escreva para multiplasescritas@gmail.com e fale conosco! Enviaremos um texto-pergunta para guiar a criação de seu texto-resposta. Este texto será publicado e servirá como texto-pergunta para outra pessoa que entrar em contato com o projeto. Coordenação Anderson do Carmo Equipe Cassiana dos Reis Lopes, Everton Lampe, Ines Saber, Jussara Belchior 2


Elías Aguirre

espetáculos

24 de maio, 19h30, Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) ABERTURA: Flightless – Elías Aguirre (Espanha) O absurdo, a gestualidade e a dança confluem para soltar o imaginário de um personagem construído a partir do conceito de um flightless bird ou pássaro não-voador. Seu particular mundo onírico consegue reconduzir seus instintos mais primários através de novos caminhos que reinventam sua própria natureza. Criação e interpretação Elías Aguirre Música Asaf Yaniv Ambientes sonoros 1101vs13 Desenho de luzes Sergio G. Dominguez Iluminação Sergio G. Dominguez, Tirso Izuzquiza Edição de video Elena Quintana Duração 45 minutos Classificação Livre para todos os públicos

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Pedro Alípio

25 de maio, 21h, Teatro da UBRO ESTREIA: Narrativas em dois corpos – Diana Gilardenghi e Sandra Meyer (SC) Após 40 anos de trabalho, Diana Gilardenghi e Sandra Meyer se encontram para inventar e se reinventar na dança, para descobrirem o que ainda resiste e re-existe em seus modos de criar, nas relações de uma com a outra, com a história e com a cidade. O encontro gerou o projeto Corpo, tempo e movimento, que reune seis ações de dança realizadas em espaços públicos e em locais de circulação de arte. Na ação um, intitulada Narrativas em dois corpos, se entrelaçam trajetória pessoal, contexto social e história da dança em composições que emergem de cada encontro entre Diana e Sandra. Gesto e fala transitam de um corpo a outro, traçam temporalidades e deixam a ver vestígios de experiências passadas que irrompem o presente. Que dança pode ser ativada neste encontro entre as artistas? O que existe e re-existe? Artistas Diana Gilardenghi e Sandra Meyer Articuladoras/interlocutoras Milene Duenha e Paloma Bianchi Criação e concepção Diana Gilardenghi, Milene Duenha, Paloma Bianchi, Sandra Meyer Interlocutora convidada Vera Torres Produção executiva Gabriel Campos Figurinista Alice Assal Assessoria de imprensa Néri Pedroso Edição de som Hedra Rockenbach 4

Fotografia Pedro Alípio Nunes Filmagem e edição Alan Langdon Design gráfico Kamilla Nunes Duração 50 minutos Classificação 12 anos Projeto realizado com o apoio do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura, FUNCULTURAL e Edital Elisabete Anderle/2014.


Cauan Feversani

26 de maio, 16h, Praia do Campeche (Rancho da Canoa) ABADOM – Atitude Cia. de Dança de Garopaba (SC) ABADOM é uma palavra de origem hebraica que significa destruição. O espetáculo questiona entendimentos, escolhas e desejos dos homens. Olha para a instabilidade e crises geradas em seus percursos. Ao que parece estamos, pouco a pouco, cimentando sensibilidades e encorajando a desesperança. ABADOM é um espetáculo de breaking configurado na metáfora da destruição de si mesmo e da ruína de uma espécie. Concepção artística e direção geral Agna Muller e Rogério Ribeiro
 Preparação de elenco e intervenção dramatúrgica Elke Siedler Ensaiador Fernando Palau
 Composição musical Davide “Nelson D” Merra Assessor da composição musical Henrique Bianchini Criação de iluminação Fernando Palau Elenco colaborativo e criativo Agna Muller, Ana Paula Eloi, Christopher Pontes, Elisangela Matos, Federica Miguez, Gabriella Weis Frasson, Jahir de Lima, Júlia Luz Lopes, Júlio César Matos, Larissa Rechemark, Magda Muller, Naiana Ludwig Streck, Newton de Oliveira, Renata Mathias Lopes, Rogério Ribeiro, Taís Matos

Estagiários Giacomo de Souza e Grasiella Vieira Figurino Cia. Garopaba Atitude Fotos e imagens Cauan Feversani e Cláudio Etges Equipe técnica Luan Lima, Geison Silveira, Guilherme Pacheco Apoio ADAG – Associação de Dança de Garopaba, Prefeitura Municipal de Garopaba Duração 50 minutos Classificação Livre para todos os públicos

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Murillo Correa

26 de maio, 21h, Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) Co Ês (com eles) - Rui Moreira (MG) Co Ês (com eles) faz parte do projeto investigativo intitulado Ês quis q’eu isse co ês, iniciado em 2005 e que tem sequência em 2015 com o estímulo do Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras. É a terceira parte de uma série de ações cênicas sobre a afrodescendência no Brasil, realizado pela associação SeráQuê? Cultural através da Rui Moreira Cia. de Danças, sob a orientação artística de Patrick Acogny, coreógrafo e diretor artístico e pedagógico da École des Sables. Neste processo, Rui Moreira explorou um contexto sócio-cultural africano in loco. À disposição do pensamento da família Acogny sobre Danças Negras Contemporâneas, participou de aulas e oficinas nas quais partilhou com artistas africanos informações sobre possibilidades expressivas da dança no Brasil. Imbuído de sua corporeidade afro-brasileira, latino-americana e ameríndia, foi ao encontro de outras relações com o gesto na ambiência da École des Sables, situada na África, em Dacar, na costa do Senegal, no vilarejo de Toubab Dialaw, renomado centro internacional de formação profissional em Danças Africanas Tradicionais e Contemporâneas, que recebe pessoas de todo o mundo. Coreografias Rui Moreira Direção coreográfica Patrick Acogny Iluminação Leonardo Pavanello Trilha sonora Mixagens Murillo Correa Operação de som e controle remoto Rui Arenque Moreira 6

Produção executiva Bete Arenque Residência criativa École des Sables/ Toubab Dialaw, Senegal Produção geral SeráQuê? Cultural Duração 55 minutos Classificação Livre para todos os públicos


Helena Moellmann

28 de maio, 20h, Teatro Sesc Prainha ESTREIA: Rec(L)usadx – Elke Siedler (SC) Rec(L)usadx é uma dança on-off-line, em processo contínuo de criação. É uma dança materializada e apresentada em distintas mídias: performance fotográfica em redes sociais on-line, vídeos no Youtube, performances urbanas, solo de dança. É um projeto que trata sobre a fragilidade, o súbito, a precariedade e os constantes reinícios das relações afetivas contemporâneas. A cor vermelha é o denominador comum de todas as configurações criadas por Elke Siedler. O vermelho é uma metáfora de sangue, um fluído que se espalha e expõe o corpo do outro a uma dor. A mancha vermelha no meio do caminho do espectador evoca a inquietação pela rede simbólica que o sangue suscita. A intervenção estética pela metáfora do excesso de derramamento de sangue expõe a urgência em ressignificar experiências relacionais intersubjetivas. Concepção e performance Elke Siedler Composição musical Acácio Piedade Composição guitarra ao vivo Elke Siedler Assessoria artística (guitarra) Hique D´Ávila Composição e operação de luz Priscila Costa Figurino José Alfredo Beirão Espaço de ensaio Sala da casa dela Fotografia Helena Moellmann Duração 40 minutos Classificação 14 anos 7


LABORATORIO PUNTOD

29 de maio, 19h, Sala Espaço 2 Ceart/Udesc Nosotros Estamos Aquí 2016 (Nós Estamos Aqui 2016) – Olga Gutiérrez (México) Nosotros Estamos Aquí é uma tetralogia de Olga Gutiérrez sobre o corpo, a arte e o político. Na terceira obra desta tetralogia, a criadora Olga Gutiérrez pergunta: que outra governabilidade é possível organizar? A prática é realizada em torno da singularidade para detonar novos imaginários sobre como construir outras formas de coletividade. Este processo de investigação e exercício cênico é compartilhado com dois criadores argentinos: o diretor de teatro e performer Rakhal Herrero, e a coreógrafa e bailarina Celia Argüello. Nosotros Estamos Aquí 2016 é uma peça sobre governo, singularidade, organização, desejo e amor. Ideia artística e direção geral Olga Gutiérrez Laboratorio de criação 2016 Olga Gutiérrez, Rakhal Herrero e Celia Argüello Desenho de iluminação Daniela López Ramos Produção geral e executiva Daniela López Assistência de produção Luisa Magan Gestão de turnê Olga Gutiérrez e Daniela López Produção LABORATORIO PUNTOD Duração 60 minutos Classificação 14 anos

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André Lage

INTERVENÇÃO URBANA

26 de maio, 10h, Parque de Coqueiros Parquear - Dança Multiplex (MG) Como fazer o silêncio entrar no tempo? Como fazer o tempo andar no ritmo? Como esperar que o tempo não seja tão rápido, mas que seja o bastante? Como revelar o onírico, o esticado, o espalhado, o lento e o veloz? O que se faz quando o lento se instala e se prepara para o próximo movimento, mais rápido, quase rodopiante? Como andar com o espelhado das árvores no corpo e nos olhos daqueles que nos descobrem nas trilhas? Através do trabalho cuidadoso com o corpo, com o lugar e com os objetos somos conduzidos à leveza, à delicadeza e ao lirismo. O trajeto se transforma, então, num caminho revisitado. E o tempo, o ritmo, o silêncio, o espelhado, o lento, o veloz e o caminho se encontram! Criação Margô Assis, Renata Ferreira, Thembi Rosa e Kênia Dias Dançarinas Margô Assis, Thembi Rosa, Karina Collaço, Dorothé Depeauw Texto e colaboração Vera Lúcia Dias Fotos Ricardo Garcia, André Lage Figurino AUÁ Produção Rosa de Jorge Realização Dança Multiplex Projeto desenvolvido com subsídio do Programa Rumos Itaú Cultural Dança 2012-2014. Contemplado pelo edital Cena Minas para a realização de sete apresentações em parques e praças de BH e Nova Lima (MG) Duração 45 minutos aproximadamente Classificação Livre para todos os públicos 9


fernando marcos

26 de maio, 20h, Escadaria do TAC Longfade - Elías Aguirre (Espanha) Esta peça reflete, nos termos do filósofo holândes Spinoza, um corpo que sofre um conflito interno, um envenenamento. Esta situação é prolongada por tempo suficiente para alterar o corpo em sua essência e aparência. Ele aprende a viver envenenado e o resto de sua vida repercutirá tal processo, que o tornará forte neste estado de envenenamento. Qualquer ação fora deste estado ocorrerá somente para morrer. Criação e interpretação Elías Aguirre

27 de maio, 16h, Parque de Coqueiros Parquear Bando - Dança Multiplex (MG) + Convidados Parquear é uma intervenção urbana em áreas verdes e concretas das cidades. Parquear Bando expande essa proposta de intervenção, com uma chamada aberta para interessados em praticar esse corpo coletivo, experimentando a utilização dos bambus como um dispositivo para a desacelaração, equílibrio e composição. Uma coreografia nômade, múltipla, um itinerário conectando um ponto qualquer com outro ponto qualquer. Projeto desenvolvido com subsídio do Programa Rumos Itaú Cultural Dança 2012-2014. Contemplado pelo Edital Cena Minas (2013). Classificação Livre para todos os públicos 10


28 de maio, 12h, Largo da Alfândega MOVIMENTO PÚBLICO - Olga Gutiérrez (México) MOVIMENTO PÚBLICO é uma prática de investigação do movimento corporal no espaço público. É também uma prática de imaginação: que outros espaços poderíamos desenhar e produzir para nos movermos; o corpo e o movimento como potência física, artística, social e política. É um trabalho de recuperação do olhar para o espaço público, bem como, dos movimentos do corpo neste espaço: como nos movemos e o que movemos ao mover nosso corpo. MOVIMENTO PÚBLICO reafirma o valor do patrimônio artístico e cultural próprio do espaço. Por meio do olhar modifica o espaço arquitetônico, encontrando novas maneiras de habitá-lo e despojá-lo da percepção e do uso cotidiano que regularmente se atribui ao mesmo. MOVIMENTO PÚBLICO é uma metodologia criada e desenvolvida pela performer mexicana Olga Gutiérrez, a qual combina estratégias e ferramentas da dança contemporânea para espaços públicos, a improvisação, a performance, a intervenção e arte urbana. Criação Olga Gutiérrez

28 de maio, 15h, Beira-Mar Norte Dança Coral - Diana Gilardenghi e Sandra Meyer (SC) Na ação dois do projeto Corpo, tempo e movimento, vestígios das danças corais vanguardistas são evocados para instaurar um espaço coletivo à Beira-mar. Aqui a dança ocupa a cidade e convida à partilha de uma experiência idílica atravessada por contradições. Conservação de uma paisagem pitoresca ou afirmação de um lugar de resistência? Que dança seria possível na relação com essa natureza que se apresenta agora como efeito da ação exploratória? Artistas Diana Gilardenghi e Sandra Meyer Articuladoras/interlocutoras Milene Duenha e Paloma Bianchi Criação e concepção Diana Gilardenghi, Milene Duenha, Paloma Bianchi, Sandra Meyer Interlocutora convidada Luana Raiter Produção executiva Gabriel Campos Figurinista Alice Assal Assessoria de imprensa Néri Pedroso Edição de som Hedra Rockenbach Fotografia Pedro Alípio Nunes Filmagem e edição Alan Langdon Design gráfico Kamilla Nunes

Duração 80 minutos Classificação 12 anos Projeto realizado com o apoio do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura, Funcultural e Edital Elisabete Anderle/2014. A produção do Dança Coral sugere que o público compareça vestindo roupa preta.

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OFICINAS 25 de maio, 11h30h às 14h; 26 a 28 de maio, 9h às 13h, Associação Cultural Arte.Dança Laboratório MOVIMENTO PÚBLICO Olga Gutiérrez Voltado para bailarinos, coreógrafos, atores e performers com treinamento em movimento, pessoas interessadas na criação no espaço público. Trabalho com dinâmicas de reapropriação, intervenção e interação em um espaço público, por meio da linguagem da dança contemporânea, do passeio e da arte urbana. A metodologia, criada e desenvolvida pela criadora mexicana Olga Gutiérrez, combina estratégias e ferramentas de improvisação e performance. O laboratório é concluído com uma apresentação de encerramento do processo no Largo da Alfândega, Centro de Florianópolis.

25 de maio, 10h às 13h, Sala Espaço 1, CEART/UDESC Dança Contemporânea - Elías Aguirre O objetivo é compartilhar com os participantes um trabalho criativo pessoal e orgânico, inspirado majoritariamente em elementos da natureza, incluindo movimentos de insetos. Diferentes técnicas de dança contemporânea e dança urbana também colaboram para guiar o intérprete a encontrar sua energia e movimento próprio.

26 de maio, 11h às 12h, Parque de Coqueiros Experimentação PARQUEAR - Dança Multiplex A proposta tem como foco experimentar as ações e os materiais propostos na intervenção PARQUEAR. São suscitadas algumas questões: como age o meu corpo ao equilibrar um bambu no topo da minha cabeça? Como caminho, e me movo conectada com os outros, atenta as composições no espaço, a arquitetura? Perceber o corpo, o tempo, o outro, ouvir o canto dos passarinhos, a sirene, os barulhos da cidade, a 12

brisa do vento. Relacionar-se com esse espaço, que ainda que conhecido, pode se revelar, sempre, de outros modos, como sendo uma contínua construção.

27 de maio, 10h às 12h30, Studio Afrika Danças negras contemporâneas – Rui Moreira O foco principal dessa vivência é aglutinar artistas de dança com aptidões heterogêneas, intérpretes e criadores que tenham as matrizes africanas e afrodescendente como foco de sua trajetória e que estão em busca do aprofundamento de seu aprendizado e/ou reciclagem artística. Rui Moreira convida para experiênciar técnicas de danças negras contemporâneas acadêmicas, danças étnicas, danças urbanas e elementos de danças patrimoniais.

DIÁLOGOS 25 de maio, 14h, Auditório do Iphan no Casarão do Largo da Alfândega Faça uma pergunta - Convidados: Elías Aguirre, Vera Torres Espécie de jogo em que convidados e público trocam perguntas e respostas, elegendo, juntos, o tema da conversa.

26 de maio, 14h, Associação Cultural Arte.Dança O que você está pensando/dançando? Convidados: Alejandro Ahmed, Olga Gutiérrez, Thembi Rosa Questão que visa um compartilhar de ideias e prenúncio de comportamentos no mundo artístico.

27 de maio, 14h, Instituto Arco Íris Política Nacional de Artes (PNA) Encontro com Rui Moreira, articulador da dança PNA. Convidada: Bia Mattar


Elías Aguirre

Sendo um dos pilares da atual política cultural em nível federal, a Política Nacional das Artes (PNA), capitaneada pelo Ministério da Cultura (MinC) e pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), tem como objetivo a implementação de políticas públicas atualizadas, fundamentadas e duradouras para as diversas linguagens artísticas. Na busca por realinhar suas diretrizes nacionalmente, o setor da dança criou a Frente Nacional Permanente de Dança, da qual o festival Múltipla Dança faz parte. Neste encontro, o articulador da dança, Rui Moreira, comenta sobre o diagnóstico realizado e as propostas geradas para a área.

Coleção Húmus, Volume 5

LANÇAMENTO DE LIVROS 27 de maio, 19h, Fundação Cultural Badesc Tubo de Ensaio. Composição [Intervenções + Interseções] e Coleção Húmus, Volume 5. Tubo de Ensaio. Composição [Intervenções + Interseções] Organizadoras Jussara Xavier, Sandra Meyer e Vera Torres Editora Instituto Meyer Filho Local, ano Florianópolis, 2016 Autores Alberto Heller, Andréa Bardawil, Celso Braida, Daiane Dordete, Gabriele Brandstetter, João Fiadeiro, Jussara Xavier, Marina Abib, Néri Pedroso, Paula Caspão, Raquel Stolf, Sandra Meyer, Silvio Ferraz, Susana Tambutti, Thereza Rocha, Vera Torres, Volmir Cordeiro, Zilá Muniz Imagens Cristiano Prim Coordenação gráfica Kamilla Nunes Capa, arte, diagramação Vanessa Schultz Projeto selecionado pelo Rumos Itaú Cultural 20132014

Idealizadora Sigrid Nora Organizador Carlinhos Santos Editora Lofrigraf - Gráfica e Editora Ltda. Local, ano Caxias do Sul, 2016 Autores Anderson do Carmo, Arnaldo Alvarenga, Beatriz Cerbino, Carlinhos Santos, Cláudia Müller, Daniel Kairoz, Helena Katz, Joubert Arrais, Marcio Pizarro Noronha, Rafael Guarato, Roberta Marques, Sandra Meyer, Sheila Ribeiro, Tá Crítico Financiamento Lei Municipal de Caxias do Sul Patrocínio FSG - Faculdade da Serra Gaúcha e Randon

Conversa com os autores Projeção de imagens: Projeto Imbermoves. A conquista dos espaços através do movimento Com/De Elias Aguirre O projeto reflete um trabalho de autorretrato de Elías Aguirre por meio da fotografia e vídeodança em diferentes cenários, localizados em países como Espanha, Itália, França, Senegal, Filipinas, China, Malásia, Austrália, Nova Zelândia, Vietnã, Guiné Equatorial etc. 13


MOSTRA DE VÍDEOS

Melting clock - Brasil, 2015, 4’ Direção e coreografia: Cintia Pimentel Tránsito’s - Espanha, 2014, 9’ Direção e coreografia: Ana Capilla

dança em foco

URBANIDADES Way out - Itália, 2014, 6’ Direção: Jacopo Landi e Vanessa Michielon Coreografia: Vanessa Michielon AP 105 - Brasil, 2015, 2’ Direção e coreografia: Juliana Coelho Martins

25 de maio, 18h, Fundação Cultural Badesc Parceria com o dança em foco – Festival internacional de Vídeo & Dança SOLOS ESPECIAIS Disruptions - Alemanha, 2015, 5’ Direção: Felipe Frozza e Ulrike Flämig Coreografia: Ulrike Flämig

Le rêve - Espanha, 2014, 5’ Direção: Marta Arjona Coreografia: Mei Casabona Re: rosas realizado no CEDAP - Salvador, Bahia Brasil, 2013, 4’ Direção: Nirlyn Seijas Coreografia: Nirlyn Seijas - versão da coreografia original de Anne Teresa De Keersmaeker

Tracce nascoste / Hidden tracks - Itália, 2014, 5’. Direção e coreografia: Filomena Rusciano

Loco motion - Estados Unidos, 2013, 7’ Direção: Deirdre Towers Coreografia: Parkour

Crushing weight - Brasil, 2015, 4’ Direção: Vinícius Cardoso Coreografia: Irupé Sarmiento

Method of Loci - Canadá, 2014, 3’ Direção: Audrey Bergeron e Ray Demski Coreografia: Audrey Bergeron

Crossing game - Países Baixos, 2014, 1’ Direção: Gonny Jungst Coreografia: Anja Reinhardt e Yuri Bongers

Hiato - Brasil, 2015, 1’ Direção: Iagor Peres Coreografia: Davi Pontes

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cristiano prim

25 de maio, 19h, Fundação Cultural Badesc Corpo Vodu (documentário, 87 min., 2015) Corpo Vodu explora o processo criativo dos membros do grupo de dança contemporânea Cena 11, que luta há 20 anos para existir, realizar sua pesquisa e provocar questionamentos sobre sua identidade e existência. Produção Novelo Filmes Produzido por Carol Gesser, Cíntia Domit Bittar e Douglas Narcizo Coprodução Onda Sonora Produtora associada Adriana Copetti Roteiro e direção Will Martins Consultoria Elke Siedler Produção executiva e direção de produção Carol Gesser Direção de fotografia Marx Vamerlatti Câmera Fábio Fantauzzi, Marx Vamerlatti Câmera adicional Lucas de Barros, Cristiano Prim, Will Martins e Carol Gesser

Imagens de arquivo Cristiano Prim Técnico de som Gustavo de Souza Assistente de edição Vanessa Gasparello Montagem Alessandro Danielli Trilha musical Hedra Rockenbach Correção de cor Alan Porciuncula Edição de som Mateus Mira Bittencourt Mixagem de som Douglas Narcizo Estúdio de som Onda Sonora Finalização Alessandro Danielli e Will Martins Projeto contemplado pelo Edital Catarinense de Cinema 2012/2013

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CONVIDADOS

Alejandro Ahmed é diretor, coreógrafo, professor e bailarino do Grupo Cena 11 Cia. de Dança desde 1993, com o qual recebeu diversas premiações, dentre elas: Ordem do Mérito Cultural 2014 do Ministério da Cultura e Governo Federal; Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia (2007); Prêmio Bravo! Prime de Cultura (melhor espetáculo de dança de 2007); Prêmio Mambembe (melhor coreógrafo 1998); Prêmios da Associação Paulista dos Críticos de Arte (melhor criação em dança 2014; melhor concepção cênica 1997); Prêmio Mérito Cultural Cruz & Souza (destaque na área cultural catarinense em 1997). O grupo foi contemplado pelo Programa Petrobras Cultural 2007/2008. Anderson do Carmo é dançarino, coreógrafo e pesquisador da dança. Licenciado e bacharel em teatro e mestrando no PPGT/Udesc, se interessa pelas relações entre os fazeres, dizeres e saberes da dança. Entre 2010 e 2016 compõe o elenco do Grupo Cena 11 Cia. de Dança, trabalha ainda com Milton de Andrade, Marcela Reichelt e Sandra Meyer. Visita em textos críticos e acadêmicos a obra de artistas contemporâneos e escreve para o jornal Notícias do Dia de Florianópolis. Atitude Cia. de Dança de Garopaba foi fundada em 2006 e, em seus primeiros anos, participa de festivais competitivos pelo Brasil, conquistando diversas premiações. A partir de 2011, começa uma nova etapa, fora das competições, em busca de inserção no mercado profissional da dança. Realiza participações especiais em eventos, a exemplo da Bienal de Dança de Florianópolis, Festival Internacional de Hip-Hop, Mostra Internacional de Dança, Rock in Rio, Festival Nacional de Jaraguá do Sul, Festival Unesc em Dança, Fórum Municipal de Dança de Camboriú, Festival Brasil vem Dançar. Vencedor do quadro Se Vira nos 30 – Programa Domingão do Faustão (Rede Globo de Televisão) e do Concurso Nacional de Danças do

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Sílvio Santos (SBT). Recebe o Prêmio Cultura Hip-Hop do MinC/Funarte. Bia Mattar é bailarina, professora e coreógrafa. Freqüentou diversos cursos livres profissionalizantes de gestão cultural, elaboração de projetos, em instituições como Rede Cemec/SP; FGV e Senac/MinC. Estudante de Produção Audiovisual na Univali – Itajaí. Coprodutora de Festivais de Dança como Bento em Dança/RS; Prêmio Desterro/SC; A Noite é uma Criança/SC; Concórdia em Dança (SC); Festival de Dança de Garopaba (SC); Passo de Arte (SP). Proprietária do Escritório de Projetos da Economia Criativa sediado na Incubadora Tecnológica da Univali – Universidade do Vale do Itajaí. Ex-Membro do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Florianópolis; Conselho Estadual de Cultura de SC durante oito anos e atualmente é membro titular do Conselho Nacional de Políticas Culturais do MinC. Participa do Colegiado Setorial de Dança desde 2013 como representante da macrorregião sul do País e é membro titular do Conselho Nacional de Políticas Culturais do Ministério da Cultura (gestão 2015/2017). Carlinhos Santos é jornalista, crítico de dança, professor e pesquisador. Licenciado em História pela Universidade de Passo Fundo – UPF e Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio do Sinos – Unisinos. Cursou o pós-graduação Corpo e Cultura - Ensino e Criação na Universidade de Caxias do Sul – UCS. É Mestre em Educação pela Universidade de Caxias do Sul – UCS. É professor de Tendências Estéticas Contemporâneas no curso de Tecnologia em Dança da Universidade de Caxias do Sul. Também é titular da coluna 3por4 no jornal Pioneiro, em Caxias do Sul, RS. Colabora com o Portal Idança e, em Caxias do Sul, integrou a Comissão de Avaliação do Financiarte (Fundo Municipal de Financiamento às Artes), no segmento de dança, nos anos de 2012 e 2013.


andré lage gil grossi

Dança Multiplex é o modo colaborativo das dançarinas e coreógrafas Margô Assis, Renata Ferreira e Thembi Rosa estabelecerem parcerias para a continuidade das suas pesquisas. Há mais de uma década, o trio desenvolve seus trabalhos apoiando-se mutuamente e em diálogo com artistas de diversas áreas. Em Parquear convidaram Kênia Dias e formaram um quarteto que, desde 2011, pesquisa intervenções em áreas verdes urbanas, focando-se também no público infantil. Na temporada Parquear 2014, foram convidadas as dançarinas, Karina Collaço e Heloisa Domingues, e em 2015, Dorothé Depeauw. Diana Gilardenghi é professora, bailarina e coreógrafa. Atua profissionalmente desde 1978. Integrou os grupos Duggandanza, Plastercaster, Potlach e Ronda. Em 2000 foi contemplada pelo programa Rumos do Itaú Cultural com o trabalho Crosta. Recebeu o Prêmio Klauss Vianna 2008 para a realização de Um Duplo e Klauss Vianna 2011 para o espetáculo Em Constante. Tem extensa atuação como docente,

ministrando cursos em escolas, centros de cultura, academias e eventos. Atualmente leciona dança contemporânea em Florianópolis e integra o coletivo de pesquisa e criação Mapas e Hipertextos. Elías Aguirre é coreógrafo, fotógrafo, bailarino e artista plástico. Licenciado em Belas Artes na Univesidad Complutense de Madrid, estudou no Real Conservatório Profesional Danza de Madrid. Formação em Design Gráfico (TAI), fotografia cênica (com Fernando Marcos), gravação e edição de documentários (com Luis Miguel Domínguez) e diferentes técnicas de dança, como dança urbana, butoh e clown. Mestre em Artes Cênicas na Universidade Rey Juan Carlos, Madrid. Trabalha com companhias diversos, como Mayumana. Participa de vários filmes como dançarino. Elke Siedler é doutoranda em comunicação e semiótica (PUC/SP). Mestre em Dança e especialista em Estudos Contemporâneos em Dança pela UFBA. Diretora e dançarina da Siedler Cia. de Dança.

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laboratorio puntod

Jussara Xavier, Sandra Meyer e Vera Torres criaram juntas em Florianópolis (SC), 2001, o projeto Tubo de Ensaio, cuja coordenação compartilham até os dias de hoje. Temáticas evidenciadas no transcorrer dos primeiros cinco anos do projeto estão registradas no livro e DVD Tubo de Ensaio. Experiências em dança e arte contemporânea (2006) organizado pelas criadoras do projeto. Em 2013, escreveram e coordenaram um novo plano, intitulado Tubo de Ensaio. Composição [Interseções + Intervenções], que organizou diferentes ações ao longo de 2015 e culmina com a organização e publicação do livro de mesmo nome, em 2016. Também em parceria publicaram textos em jornais e revistas, e organizaram os livros Pesquisas em Dança. Coleção Dança Cênica Vol. 1 (Letradágua, 2008) e Histórias da Dança. Coleção Dança Cênica Vol. 2 (UDESC, 2012). Programaram e coordenaram o projeto Conexão Sul: encontro de artistas contemporâneos de dança - edição Florianópolis (2003).

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Milene Duenha é bailarina, atriz, performer, possui graduação em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Londrina/PR e pós-graduação em Artes Visuais/Arte-educação pela mesma universidade. É mestre em Teatro pela Udesc, onde atualmente cursa doutorado. Atua na intersecção entre as linguagens da dança, da performance e do teatro, desenvolvendo uma pesquisa artística no Coletivo Mapas e Hipertextos de Florianópolis-SC desde 2012. É arte-educadora desde 1998. Olga Gutiérrez é criadora, investigadora e performer. A partir da pesquisa e trabalho com o corpo, conecta linguagens como dança, teatro, arte-ação, arte sonora e práticas em torno do espaço público. Tem no intercâmbio e na colaboração um esquema contemporâneo de prática artística e social, que gera novas reflexões na vida e na arte. Estudou dança, teatro, performance e arte urbana no México, Canadá, França e Polônia. Apresentou suas obras em festivais no México, França, Praga, Uruguai, Colômbia, Argentina e Espanha. Atuou


Paloma Bianchi é professora, pesquisadora e bailarina profissional desde 1998. Graduada na faculdade de Comunicação das Artes do Corpo pela PUC-SP, com especialização em Performance, atualmente é doutoranda em Teatro pela Udesc. Formada como educadora do movimento pelo método Reeducação do Movimento de Ivaldo Bertazzo e em Bharathanatyam pela filial brasileira da Natyalaya School of Classical Dances. Como artista-pesquisadora participa, desde 2013, do coletivo de pesquisa e criação em artes presenciais Mapas e Hipertextos. Rui Moreira é bailarino, coreógrafo e investigador de culturas. Nascido em São Paulo (SP), está radicado em Belo Horizonte (MG) desde 1984. Artista da dança, sua carreira teve início no final dos anos 1970 e está fortemente marcada por sua participação no Grupo Corpo (MG) e nas companhias Cisne Negro (SP), Balé da Cidade de São Paulo, Cie. Aza-

leticia souza

como bailarina em obras criadas por Germán Jauregui (Espanha-Bélgica), Emmanuel Grivet (França), Katie Duck (Holanda) e, durante cinco anos, com Sbigniew Szmuski (Polônia). Codirigiu um espetáculo com Domenico Giustino (Italia-USA). Desde 2012, desenvolve projeto de investigação e criação de intervenção/interferência/ integração em espaços públicos; a partir desta investigação, resultaram os projetos Coreo-Ambientes, Movimiento Público, a plataforma de investigação e discussão Escena Expandida dentro do Festival Internacional EINCE; em 2014 foi convidada a planejar e executar o Laboratorio de creación escénica para la intervención del espacio público (LACEIP), produzido pelo Instituto Cultural de León (México). Atualmente é criadora e diretora do projeto de arte e espaço público Programa comunitario Mura, com duração de três anos para o Museu de Arte Contemporânea (Mura) na cidade de Guadalajara (México).

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nie (França/Lyon), Cia. SeráQuê? (MG), e atualmente na Rui Moreira Cia. de Danças (MG). Dedica-se a desenvolver criações coreográficas a partir de pesquisas e fusões entre linguagens cênicas promovendo interações com as matrizes culturais brasileiras. Construindo seu repertório como coreógrafo e como intérprete criador, interage com atores, músicos, bailarinos, dançarinos populares, de dança de rua, poetas, video makers, DJs, materializando uma linguagem gestual própria e contemporânea. A formação artística de Rui Moreira mescla danças acadêmicas (a dança clássica e a dança moderna), com vivências em manifestações populares patrimoniais. Cria espetáculos para elencos diversos e também assina a direção de movimento e coreografias em companhias de dança e de teatro. No decorrer de sua trajetória vem coordenando trabalhos em importantes coletivos artísticos nacionais e internacionais.

Multiplex e a Casamanga, espaço dedicado às artes e saúde. Realizou e participou de projetos de residências artísticas transdisciplinares no Brasil, Portugal, Bruxelas, Viena e México. Seus trabalhos já foram contemplados pelos prêmios Filme em Minas, Rumos Dança Itaú Cultural, Prêmio Funarte Klauss Vianna, Cena Minas, dentre outros. Realiza performances, exposições, intervenções e instalações: EscadaAdentro (2014) no FILE, OI Futuro em BH e RJ e no Sesi-SP; Parquear no Sesc-SP, Inhotim, Itacaré (2013/2014); Parâmetros em Movimento no Sesc Ipiranga-SP e na Galeria Mari’Stella Tristão-BH (2014/2012), Verdades Inventadas no FID, Sesc Consolação-SP, CCSP, Inhotim, MAM-BA, MAMAM-Recife (2014/2011); 1331” Timeline na Bienal de Dança do Ceará, Festival Panorama-RJ, dentre outros.

Thembi Rosa é dançarina, pesquisadora e produtora. Atualmente, é doutoranda da linha de pesquisa Poéticas Tecnológicas na Escola de Belas da UFMG, e Mestre em Dança pelo PPG-Dança da UFBA (2010). Desde 2000, desenvolve projetos em parceria com o duo musical O Grivo e com artistas da dança, artes visuais e digitais. Integra o Dança

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PEDRO ALÍPIO

Vera Torres é professora adjunta da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - DEF/CDS (desde Sandra Meyer é professora e pesquisadora. Le- 1997). Doutora em Estética, Ciências e Tecnologia ciona dança e técnicas corporais no Curso de das Artes: Teatro e Dança - Universidade Paris 8, Licenciatura em Teatro e atua no Programa de França (2012); Mestre em Artes: Dança (Master 2) Pós- Graduação em Teatro – Mestrado e Doutora- - Universidade Paris 8, França (2006); Mestre em do – do Centro de Artes da UDESC. É doutora pelo Comunicação e Semiótica - PUC/SP (2000). Programa de Estudos Pós-Graduados em Arte, Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Autora dos livros A Dança Cênica em Florianópolis (1994) e As metáforas do corpo em cena (São Paulo, Annablume, 2009 1a ed. e 2011, 2a ed.). Desenvolveu trabalhos como atriz/bailarina junto a Persona Cia de Teatro (2002 a 2008).


h

Terça (24/05)

Quarta (25/05)

Quinta (26/05)

Sexta (27/05)

Sábado (28/05)

Domingo (29/05)

Associação Cultural Associação Cultural Associação Cultural Arte.Dança Arte.Dança Arte.Dança Laboratório Movimento Laboratório Movimento Laboratório Movimento Público - Olga Gutiérrez Público - Olga Gutiérrez Público - Olga Gutiérrez

9h

Sala Espaço 1 Ceart/Udesc Parque de Coqueiros Oficina Dança Intervenção urbana contemporânea – Parquear Elías Aguirre Dança Multiplex Associação Cultural Parque de Coqueiros Arte.Dança Oficina Experimentação Laboratório Movimento Parquear Público - Olga Gutiérrez Dança Multiplex

10h

11h

Studio Afrika Oficina Danças negras contemporâneas – Rui Moreira

Largo da Alfândega Intervenção urbana Movimento público Olga Gutiérrez

12h

Auditório do Iphan no Casarão do Largo da Alfândega Diálogo Faça uma pergunta – Elías Aguirre, Rui Moreira, Vera Torres

14h

Associação Cultural Arte.Dança Diálogo O que você está pensando/dançando? – Alejandro Ahmed, Olga Gutiérrez, Thembi Rosa

Instituto Arco Íris Diálogo Política Nacional das Artes Rui Moreira, Bia Mattar

Beira-Mar Norte Intervenção urbana Dança Coral - Diana Gilardenghi e Sandra Meyer

15h

Praia do Campeche Espetáculo ABADOM – Atitude Cia. de Dança de Garopaba

16h

Fundação Cultural Badesc Mostra de vídeo-dança Solos especiais e Urbanidades Fundação Cultural Badesc Documentário Corpo Vodu

18h

19h

Parque de Coqueiros Intervenção urbana Parquear Bando - Dança Multiplex

Fundação Cultural Badesc Homenagem Ana Luiza Ciscato Lançamento dos livros • Tubo de Ensaio. Composição [Intervenções + Interseções] • Vol. 5 Coleção Húmus Projeto Imbermoves

Sala Espaço 2 Ceart/Udesc Espetáculo Nosotros Estamos Aquí – Olga Gutiérrez

19h30 Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) Espetáculo Flightless – Elías Aguirre

Escadaria do TAC Intervenção urbana Longfade – Elías Aguirre

20h 21h

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Teatro da UBRO Espetáculo Narrativas em dois corpos Diana Gilardenghi e Sandra Meyer

Teatro SESC Prainha Espetáculo Rec(L)usadx – Elke Siedler

Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) Espetáculo Co Ês Rui Moreira

Associação Cultural Arte.Dança: Rua Cel. Lopes Viêira, 140, Centro descubra Auditório do Iphan no Casarão do Largo da Alfândega: Rua Conselheiro Mafra, 141, Centro Mais aqui Beira Mar Norte / Ponto de encontro: em frente ao bar Koxixos, Av. Gov. Irineu Bornhausen, s/n., Agronômica Fundação Cultural Badesc: Rua Visconde de Ouro Preto, 216, Centro Instituto Arco Íris: Travessa Ratcliff, 56, Centro Largo da Alfândega: Rua Conselheiro Mafra, Centro Parque de Coqueiros: Avenida Engenheiro Max de Souza, Coqueiros Praia do Campeche: Final da Avenida Pequeno Príncipe, Rancho da Canoa, do Pescador Senhor Getúlio, Campeche Salas Espaço 1 e Espaço 2 Ceart/Udesc: Avenida Madre Benvenuta, 1907, Itacorubi Studio Afrika: Rua Laurindo Januário da Silveira 4983, Canto da Lagoa - Lagoa da Conceição Teatro Álvaro de Carvallo (TAC): Rua Tenente Silveira, 60, Centro Teatro Sesc Prainha: Travessa Siryaco Atherino, 100, Centro Teatro da UBRO: Rua Pedro Soares, 15, Centro

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www.multipladanca.art.br /festivalmultipladanca

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