Arquitetura Unimep

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UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA – UNIMEP

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA FAPIC

CÁTEDRA UNESCO DE ARQUITETURA DE TERRA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – A HISTÓRIA ICONOGRÁFICA DO ENSINO DE ARQUITETURA DE TERRA EM 20 ANOS DE CURSO

Bolsista: Estefanía Denise Gambarini Orientador: Prof. Msc. Eduardo Salmar Nogueira e Taveira Período relatado: Agosto/2015 a Julho/2016 Programa: FAPIC Protocolo CONSEPE: 4415

Relatório Científico Final apresentado à coordenação executiva do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Tecnológica como parte dos requisitos das atividades do bolsista.

Santa Barbara d'Oeste 10 de Agosto de 2016


UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA - UNIMEP

CÁTEDRA UNESCO DE ARQUITETURA DE TERRA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – A HISTÓRIA ICONOGRÁFICA DO ENSINO DE ARQUITETURA DE TERRA EM 20 ANOS DE CURSO

Relatório Científico Final entregue à coordenação executiva do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica FAPIC, como parte dos requisitos das atividades do bolsista.

_______________________________________ Estefanía Denise Gambarini

_______________________________________ Prof. Msc. Eduardo Salmar Nogueira e Taveira

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Sumário

1. Índice de imagens........................................................................................4 2. Resumo do relatório Final ...........................................................................6 3. Introdução: Breve Histórico da Cátedra UNESCO de Arquitetura de Terra e Desenvolvimento Sustentável......................................................................7 4. Objetivos ....................................................................................................12 5. Materiais e Métodos ...................................................................................12 5.1. Tabela de Atividades............................................................................12 5.2. Revisão bibliográfica............................................................................13 5.3. Projeto Pedagógico do Curso..............................................................15 5.3.1. Esquema demonstrando nos dois estruturas das matrizes curriculares as matérias de Tecnologia que foram oferecias na Unimep...................................................................................................15 5.4. O Percurso Iconográfico do curso Arquitetura e Urbanismo...................................................................................................17 5.5. Ferramentas e Terra............................................................................19 5.6. Corpo e Terra.......................................................................................26 5.7. Desenhos e Terra.................................................................................34 6. Resultados e Discussão..............................................................................48 7. Conclusão....................................................................................................49 8. Referências..................................................................................................50 9. Atividades cumpridas e não cumpridas........................................................51 10. Avaliação do bolsista pelo orientador...........................................................52 11. Apêndices ou anexos...................................................................................53 12. Cópia do currículo Lattes do aluno..............................................................53 13. Cópia do formulário de inscrição.................................................................54

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1. Índice de imagens Imagem 01 - Casa Construída pelos alunos em 1999 na Unimep - Cacau. Imagem 02 - Protótipo construído pelos alunos em 2000 constituído por painéis cada um com uma técnica de construções com terra. Imagem 03 - LabSis utilizado pelos alunos nas aulas de Sistemas Construtivos. Imagem 04 - Casa Construída pelos alunos em 1999 na Unimep - Cacau. Imagem 05 - Barracão construído pelos alunos como local de lazer e são feiras intervenções nele pelos alunos todos os anos. Imagem 06 - Aula dada de revestimento de terra com ferramentas especificas. Imagem 07 - Tipos de pilões diferentes (elétrico e manual) usados para fazer a técnica Taipa de Pilão Imagem 08 - LabSis área utilizada para as aulas práticas. Imagem 09 - Alunos misturando a terra, água e palha. Imagem 10 - Alunos acrescentando água no misturador para umedecer a terra. Imagem 11, 12, 13, 14 e 15 - Ferramentas que a faculdade disponibiliza para os alunos. Imagem 16, 17, 18, 19 e 20 - Maquinas que a faculdade disponibiliza para os alunos. Imagem 21 - Alunos utilizando ferramenta para homogeneizar a granulometria da terra. Imagem 22 - Alunos utilizando o pilão para fazer a Taipa de Pilão Imagem 23 - Alunos acrescentando cola na mistura de terra e água para formar tintas de terra. Imagem 24 - Alunos usando o Pilão. Imagem 25 - Aluna fazendo revestimento de terra. Imagem 26 - Alunos pintando a parede com pintura de terra. Imagem 27 - Aluna peneirando a terra. Imagem 28 - Alunos acrescentando terra no misturador. Imagem 29, 30 e 31 - Alunos manuseando a terra. Imagem 32 - Alunos fazendo cúpula de terra. Imagem 33 - Alunos fazendo parede curva com tijolos. Imagem 34 - Aluno fazendo cúpula de terra. Imagem 35 - Alunos finalizando o projeto de parede. Imagem 36 - Aluno finalizando parede de tijolo. Imagem 37 - Aluno Aluna colocando terra na malha fazendo a técnica chamada quincha. Imagem 38 - Alunos fazendo parede de tijolo. Imagem 39 - Aluno fazendo revestimento de terra. Imagem 40, 41 e 42 - Alunos fazendo arco de tijolos. Imagem 43, 44, 45, 46 e 47 - Alunos produzindo tijolos de adobe. Imagem 48 - Mãos de alunos depois de trabalhar com a terra. Imagem 49 e 50 - Alunas fazendo uma topografia de argila e dimensionando as altitudes. Imagem 51, 52 e 53 - Cúpula realizada em 1998 no Labsis. Imagem 54 - Protótipo de arcos feitos feito com tijolos. Imagem 55 - Parede feira com tijolo de adobe. Imagem 56 - Maquete de protótipos de arco feitos feito com tijolos.

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Imagem 57 e 58 - Construção da estrutura de madeira que servirá de suporte para os painéis do protótipo. Imagem 59, 60, 61, 62 e 63 - Fotos de painéis durante a sua produção. Imagem 64 e 65 - Protótipo construído pelos alunos em 2000 constituído por painéis cada um com uma técnica de construções com terra. Imagem 66 e 67 - Alunos produzindo arcos de tijolos. Imagem 68, 69, 70 e 71 - Produção da técnica chamada Quincha que consiste em colocar terra em uma moldura feita de tramado de bambu. Imagem 72 e 73 - Alunos produzindo um forno com tijolos de adobe. Imagem 74 e 75 - Alunos fazendo composições com tijolos (cobogós) Imagem 76 - Aluna expondo sua Idéia de projeto para o professor. Imagem 77 - Projeto de TGF da aluna Amanda Tiziotto de Jesus que consistia em fazer uma parede de bloco de adobe com um encaixe de terix. Imagem 78, 79, 80 e 81 - Alunos produzindo uma parede de Taipa de Pilão curva, consiste em compactar a terra na forma de madeira. Imagem 82 e 83 - Protótipo feito pelos alunos de uma parede de Taipa de Pilão com um detalhe em 3D. Imagem 84, 85 e 86 - Alunos produzem seu próprio tijolo e criar um ou mais encaixes para formar a parede.

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2. Resumo do relatório Final Este projeto de pesquisa tem a finalidade de analisar o projeto pedagógico do curso de Arquitetura e Urbanismo no aspecto relacionado a Arquitetura de Terra e o ensino sustentável através do acervo de fotografias realizadas desde o inicio da disciplina em 1996 até 2016. Além do acervo digital que o LabImagem possuía, foi digitalizado todos os diapositivos e negativos das fotos antigas para poder disponibilizar para os alunos. Com o fim de montar a iconografia metodológica do ensino do 'Saber-fazer" foram escolhidas as imagens que traduzissem melhor as três diretrizes metodológicas para o ensino de terra: "Ferramentas e Terra", "Corpo e Terra" e "Desenho e Terra" que mostram a trajetória que o curso teve no ensino de Tecnologias de construção. Essas três diretrizes foram designadas pois o ensino de Arquitetura de Terra na UNIMEP tem como enfoque o elemento TERRA é a matriz do ensino da arquitetura sustentável, que passa pelo CORPO do aluno; pelas FERRAMENTAS que manipula e pelo DESENHO que ele produz. A disciplina tendo como enfoque o aluno aprender teoricamente e na prática as técnicas de construção com terra, fundamentais para sua formação, as suas diferentes funções e incentivar os alunos que com o contato das técnicas e ferramentas, um fundamento importante. E também a aplicação da metodologia em projetos de extensão como em 2012 tivemos a FAE "Processo Educativo na Formação de Assentados da Reforma Agrária para Produção de Tijolos de Solo Cimento". Esse projeto de pesquisa teve um resultado satisfatório não só como projeto de pesquisa mas para ser compartilhado com outros alunos na faculdade, sendo apresentadas

as

ferramentas

a

disposição

dos

alunos

e

imagens

cronologicamente que mostram os projetos realizados pelos estudantes durante esses 20 anos de curso como: o Cacau ( Centro Acadêmico do Curso de Arquitetura e Urbanismo) realizado em 1999 e está em constantes intervençôes; o Protótipo constituído por painéis cada um com uma técnica de construções com terra construído em 2000; e o barracão ele é utilizado também para a execução de projetos os alunos tem uma maior liberdade de espaço e os projetos feitos no local visam melhorar o espaço do próprio para uso dos alunos.

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3. Introdução: Breve Histórico da Cátedra UNESCO de Arquitetura de Terra e Desenvolvimento Sustentável. Inicialmente, cabe colocar que a reflexão prática sobre o elemento terra, enquanto substância matriz e suporte da existência humana e da sua relação com a arquitetura (entendida enquanto ação integradora do homem com a natureza) estiveram presentes no ensino da arquitetura do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Unimep desde a sua criação em 1994, demarcada nos seguintes aspectos: a) a marca distinta do ensino prático de arquitetura de terra no curso da Unimep; b) a trajetória processual evolutiva desta temática de ensino desde a origem do curso até agora; c) a contribuição do ensino prático de arquitetura de terra na Unimep em relação às escolas brasileiras; e d) representação da Cátedra Unesco na Unimep. A

implementação

do

curso

contextualizou-se

decisivamente

na

importante demanda social estabelecida historicamente pela instituição no seu compromisso social da construção da cidadania, materializado na sua Política de Extensão. Os organismos institucionais extensionistas, em constante comunicação com grupos sociais organizados para demandas sociais de interesses básicos (ACTA, Pastoral Universitária, mais recentemente o NEPEP, entre outros), vinham materializar projetos que buscassem diálogo e parceria com segmentos sociais que se constituíssem em atores de transformação, em programas de “Apoio a Projetos de Extensão” e de “Formação

Teórico-Prática

do

Discente”,

e

foram

notórios

embriões

inspiradores da implementação do curso. A ênfase do “Saber-Fazer” se caracterizou no tema das culturas construtivas, materializada no Projeto Pedagógico de Implementação do Curso de 1993 (saber-fazendo). Tal distinção foi reconhecida e enfatizada, respectivamente, nas propostas do Projeto Pedagógico do Curso, aprovado em 2003, e no Projeto de Alteração Curricular do Curso em 2008, com a manutenção de todas as disciplinas específicas da área de tecnologia do projeto original. Este mérito foi adequadamente identificado no processo de Reconhecimento do Curso em 1998 pelo MEC, com a menção à distinção da infra-estrutura dos seus laboratórios implementados em 1996, e devidamente observadas

e

reafirmadas

nos

relatórios

das

duas

renovações

de 7


reconhecimento já efetivadas posteriormente em 2003 e 2009. Cabe ainda reconhecer, na implementação do Curso em 1994, o número expressivo de docentes arquitetos com específica experiência profissional na área de arquitetura de terra – entre eles o Prof Eduardo Salmar atual representante da "Chaire Unesco" – e a intensa identificação do projeto original com a estrutura pedagógica da Escola de Arquitetura de Grenoble, França – EAG – centro de excelência reconhecido internacionalmente na área. A universidade assina em 1997 a Cátedra em Arquitetura de Terra de cooperação internacional, de chancela UNESCO, que ocasiona intenso intercâmbio de mais de vinte docentes, pesquisadores e alunos internacionais entre 1996 e 2002, incrementado ainda pelos projetos e pesquisas desenvolvidos através dos programas Habitat e Miséreor (podemos ver os dois protótipos que foram feitos abaixo nas imagens 1 e 2) , pela realização de diversas oficinas, palestras, cursos e seminários internos, e pela referencial participação nos congressos internacionais da UIA em Beijing e Paris em 2000 e 2001, entre outros. No contexto cotidiano do Curso, as experiências interdisciplinares realizadas nas disciplinas dos últimos semestres de “Projeto” e “Técnicas Retrospectivas” e os temas dos trabalhos de conclusão de curso alusivos às culturas construtivas, constantemente reafirmam-se no relato dos ex-alunos e profissionais egressos, coincidentes na avaliação de que a abordagem temática coloca-se como marca distintiva e diferencial do Curso.

Imagem 01

Imagem 02

Arquitetura de Terra ainda veio redundar no constante interesse de exalunos, docentes e profissionais no oferecimento de cursos de formação continuada,

capacitação

e

atualização

profissional,

culminando

no

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desenvolvimento do projeto do Curso de Especialização Lato Sensu em Arquitetura de Terra. O Curso da Unimep e os seus próprios docentes constituem referência amplamente reconhecida nesta discussão, com participação em encontros nacionais e internacionais de ensino de arquitetura e da própria arquitetura de terra, percebida ainda a procura cotidiana de informações sobre esta dimensão de ensino prático pela comunidade acadêmica, acesso à material didático e resultados de pesquisas e ensaios técnicos desenvolvidos internamente. Permanece

cotidianamente

a

solicitação

e

realização

na

FEAU

de

intercâmbios, visitas técnicas e oficinas práticas com outros cursos e universidades brasileiras, que culmina com importante acordo de cooperação entre o Instituto de Pesquisa para o Restauro - IPR/UNICAMP e FEAU em 2008, materializado no projeto de pesquisa UNICAMP/FAPESP/UNIMEP, “Patrimônio Cultural Rural Paulista: Espaço Privilegiado para Pesquisa, Educação e Turismo”, processo FAPESP 07/55999-1 R, na área “Pesquisas em Políticas Públicas”, com participação do docente Eduardo Salmar, junto ao Prof Dr Marcos Tognon (docente UNICAMP), redundando na significativa produção científica, ao final de 2011, de 13 oficinas de capacitação profissional, 17 cartilhas práticas de conservação do patrimônio, 2 manuais, 3 roteiros metodológicos, 2 sites e 1 documentário, disponibilizados e indexados para a produção definitiva de inventário da memória rural paulista. Merece ainda menção a realização em 2008 do “I Encontro de Arquitetura de Terra na Unimep”, de expressiva participação externa, numa retomada de esforços institucionais para a retomada do tema e da própria Cátedra em Arquitetura de Terra. Isto se situou no acentuado e proposital contraponto

à

inegável

descaracterização

do

ensino

de

tecnologias

construtivas tradicionais, percebido nas escolas de arquitetura brasileiras nos últimos 50 anos, dada a influência modernista nos modelos de construção metodológica especialmente da chamada escola paulista, de viés fortemente programático. Reforçando este debate, em 2009 o Curso de AU propôs o oferecimento do Curso de Especialização Lato Sensu “Especialização em Projetos de Arquitetura e Urbanismo em Áreas de Interesse Cultural”, de proposição dos docentes Mirandulina Maria Moreira Azevedo e Natanael Macedo Jardim, onde 9


as temáticas das técnicas retrospectivas e das culturas construtivas envolvidas nas intervenções contemporâneas em contextos significativos possibilitem a compreensão de métodos e a realização, com vocação para o debate de áreas e espaços no contexto regional do interior paulista. Em 2010 e 2012, o Prof Eduardo Salmar participa dos eventos do SIACOT - Conferência Terra, em Grenoble, França e Lima, Peru, com apoio institucional, sobre ensino da arquitetura de terra, propiciando uma amostragem da produção de pesquisa como docente de instituição de ensino superior, identificando os seguintes níveis de ações a pautarem as ações da Cátedra a ser retomada: i) mudança do paradigma do ensino global e suas aplicações locais; ii) legitimidade institucional dos programas de educação nesta área; iii) desenvolvimento e fortalecimento de redes; iv) desenvolvimento da pesquisa fundamental, R&D de base e pesquisa de ação; v) integração do ensino especializado em políticas públicas; vi) o desenvolvimento do profissionalismo para o mercado de trabalho; vii) amplificação de treinamento técnico; viii) comunicação; e ix) apoio comunitário. Também merece menção a realização em 2012/2013 do Projeto FAE “Processo Educativo na Formação de Assentados da Reforma Agrária para a Produção de Tijolos de Solo Cimento”, envolvendo assentados da cidade de Nova Odessa, elaborado em parceria com a FCH e o NEPEP, sob a coordenação do Prof. Eduardo Salmar. Consequência das ações do Projeto FAE, o programa Unimep Capacit – Centro de Formação Profissional, propôs em 2012, a realização da oficina “Capacitação para Ofício de Pedreiro”, visando, através dos cinco módulos oferecidos (“fundações”, “estruturas”, “acabamentos”, “coberturas” e “pinturas”): i) capacitar trabalhadores para o mercado da construção civil regional; ii) atuar conjuntamente com empresas construtoras interessadas em aprimorar seu quadro de trabalhadores no ofício de pedreiro; e iii) oferecer aos trabalhadores uma certificação com o reconhecimento da Unimep, motivando e incentivandoos ao aprimoramento profissional. Este projeto vem sendo solicitado por prefeituras e empresas de construção civil em Piracicaba e SBO. Em 2013, com a renovação da Cátedra UNESCO, o Curso está investindo

na

parceria

entre

três

universidades

latino-americanas

(Unimep/Brasil, Criatic/Argentina e Universidade de Salto/Uruguai) e uma 10


européia (EAG/França), para implementar com recursos da Chaire UNESCO e coordenar na FEAU o curso de Especialização Lato Sensu em Arquitetura de Terra, denominado “Proyecto de Posgrado para Especialización Lato Sensu en Arquitectura y Construción con Tierra”. Cabe ressaltar que a renovação da Cátedra UNESCO de Arquitetura de Terra em 2012 foi assinada, prevendo a realização de: i) intercâmbio de professores e pesquisadores; ii) intercâmbio de estudantes; iii) programas especiais (programas de ensino, pesquisa e extensão comunitária e cultura); e iv) intercâmbio de material acadêmico.

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4. Objetivos Os objetivos previstos para a conclusão da pesquisa foi o desenvolvimento das seguintes atividades: • • • • •

Classificação das imagens Organização de imagens para publicações impressas Organização de acervo para intranet Redação do relatório final Preparação de artigos para publicações

5. Materiais e Métodos Na segunda parte da pesquisa de Iniciação Científica foram avaliadas todas as imagens que foram coletadas, classificando-as e escolhendo as que seriam utilizadas no relatório que seria impresso. Afim de trazer para o relatório final imagens que traduzem a história desses últimos 20 anos de Arquitetura de terra, e o que a infraestrutura que a Unimep fornece para os alunos de Arquitetura e Urbanismo.

5.1. Tabela de Atividades Atividades Classificação das imagens Organização de imagens para publicação impressas Organização de acervo para intranet Redação de acervo para internet Preparação de artigos para publicação

Mês 7e8

Mês 9 e 10

Mês 11 e 12

X

X

X X

X X

X

X

X

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5.2. Revisรฃo bibliogrรกfica

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3

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4

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5.3. Projeto Pedagógico do Curso A Sub-área de Tecnologia se reporta diretamente às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Resolução CNE/CES Nº 2/2010, ao procurar definir nos conteúdos das suas disciplinas o domínio de conceitos para formação das seguintes competências e habilidades: Definiu-se que o conjunto de disciplinas da área de Tecnologia, a partir da percepção da sua formação característica desde a gênese do curso, manteria a ênfase original do Projeto no conhecimento de tecnologias tradicionais. A proposta para a área de Tecnologia definiu-se em: cinco disciplinas denominadas Técnicas Construtivas; duas disciplinas denominadas Sistemas Estruturais; três disciplinas temáticas de conforto ambiental (Conforto Térmico, Conforto Visual-Iluminação e Conforto Acústico); duas disciplinas de instalações prediais (Instalações Elétricas e Instalações Hidráulicas). Merece especial menção ainda a disciplina Projeto Bioclimático, do 6º semestre, idealizando a síntese dos conhecimentos acumulados de topografia, sistemas construtivos e estruturais e conforto (ministrados do 1º ao 5º semestres).

5.3.1. Esquema demonstrando nos dois estruturas das matrizes curriculares as matérias de Tecnologia que foram oferecias na Unimep.

1996

2016

2008

Física Aplicada à Arquitetura Cálculo Aplicado à Arquitetura Topografia Resistência dos materiais Sistemas Construtivos I Mecânica dos Solos Sistemas construtivos II Instalações Elétricas

Sistemas Construtivos III Instalações Hidráulicas Industrialização da Construção Sistemas Estruturais Gerenciamento da Construção

Técnicas Construtivas I Sistemas Estruturais I Técnicas Construtivas II Técnicas Construtivas III Técnicas Construtivas IV

Técnicas Construtivas V Sistemas Estruturais II Projeto Bioclimático I Conforto Térmico Conforto Visual-Iluminação Conforto Acústico 15


Sistemas Construtivos III Ementa: Proporcionar ao aluno, conhecimento para descobrir-se construtor de espaços. Desta forma: O conhecimento pela pesquisa teórica: (alimenta) O desenho do projeto que programa: O Laboratório de Sistemas Construtivos e Laboratório de Modelos que organiza: O canteiro que retoma O Desenho dos Elementos Arquiteturais. Objetivos terminais da disciplina: Participar com os alunos experimentações programadas, empregando os Sistemas Construtivos: TERRA (Sistemas Monolítico) ARCOS E CÚPULAS (tijolo comum) ARGAMASSA ARMADA (cimento aço).

Técnicas Construtivas V EMENTA: Tecnologias sustentáveis. Tecnologias inovadoras. Materiais de construção – propriedades. Materiais de construção – aplicações. Insumos de construção – propriedades. Insumos de construção – aplicações. Taipa. Adobe. Solo-cimento. Levantamento de materiais básicos para composição de orçamentos. Patologias das construções – definições, procedimentos. Patologias das construções – laudos técnicos. OBJETIVOS GERAIS: Aprofundar o aluno no estudo dos materiais de construção e sistemas construtivos sustentáveis e inovadores OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Realizar com os alunos ensaios e aplicações práticas com a construção de protótipos experimentais Aprofundar o aluno na compreensão dos processos de patologia nas construções. A compreensão das questões que informam as ações de preservação da paisagem e de avaliação dos impactos no meio ambiente, com vistas ao equilíbrio ecológico e ao desenvolvimento sustentável. As habilidades necessárias para conceber projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo considerando os fatores de custo, de durabilidade, de manutenção, bem como os regulamentos legais, e de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários.

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5.4. O Percurso Iconográfico do curso Arquitetura e Urbanismo A humanidade atravessa uma crise geral: econômica, social, ecológica, política. É urgente uma mudança nos paradigmas que regem o ensino nas escolas de arquitetura. A maneira de ir consumindo recursos e energia que praticamos há anos, já não é possível mais. Aproximadamente 50% dos recursos extraídos da natureza são destinados para a construção civil. Os professores arquitetos tem uma responsabilidade enorme diante desse quadro: conceber novas formas de habitats que não consumam tanta energia, além de estimular seus alunos para a construção de novos paradigmas em busca de uma sociedade mais harmônica e mais igualitária. O método de ensino e o conteúdo ensinado são os pontos chave para a formação dos alunos e, aliado a uma prática no canteiro de obras realizada no espaço da escola, teremos o caminho para a formação de uma cultura do desenvolvimento sustentável. As disciplinas de tecnologias devem permitir o conhecimento dos elementos construtivos com suas matérias elementais

(matrizes), que logrem em um

espaço construído pelo aluno. O foco do ensino em tecnologias deve-se apoiar em momentos distintos de teoria – laboratório – construção. No curso de arquitetura da UNIMEP o elemento TERRA é a matriz do ensino da arquitetura sustentável, que passa pelo CORPO do aluno; pelas FERRAMENTAS que manipula e pelo DESENHO que ele produz.

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Campus Santa Barbara d'Oeste

Imagem 03 O LabSis é o laboratório onde os alunos tem as aulas praticas de Técnicas Construtivas e executam todos os experimentos e projetos.

Imagem 04 O Cacau ( Centro Acadêmico do Curso de Arquitetura e Urbanismo) foi realizado pelos alunos, está em constantes intervenções e é utilizado pelos responsáveis pela organização de encontros e eventos dos alunos.

Imagem 05 O barracão ele é utilizado também para a execução de projetos os alunos tem uma maior liberdade de espaço e os projetos feitos no local visam melhorar o espaço do próprio para uso dos alunos. 18


5.5. Ferramentas e Terra

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Conhecer e saber manipular as ferramentas necessárias para cada operação no canteiro de obras. A evolução dos procedimentos no canteiro depende das inovações facilitadoras do construir. O saber-fazer é um passo fundamental para essa evolução. Que seja oferecido nas aulas contribui muito para a formação e o desenvolvimento dos alunos.

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O manuseio das ferramentas e equipamentos tanto na oficina como no canteiro de obras faz com que os alunos criem um convivio com as ferramentas, aprendam a usa-las e saibam nos seus projetos qais delas serão necessarias para poder realizar a execução do projeto.

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Imagem 23

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A construção sustentável utilizando terra como matéria prima é o enfoque do ensino de Sistemas construtivos na Unimep. E o principal conteúdo das aulas é ensinar teoricamente e na prática as técnicas de construção com terra, as suas diferentes funções e incentivar os alunos que com o contato das técnicas e ferramentas, criem e inovem.

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5.6. Corpo e Terra

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"Parece que as matérias terrestres, assim que as pegamos com a mão curiosa e corajosa, excitam em nós a vontade de trabalhá-las. Acreditamos portanto poder falar de uma imaginação ativista que sonha e que, ao sonhar dá um futuro à sua ação." - BACHELARD, Gaston. "A terra e os devaneios da vontade."

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Desde quando o curso foi inaugurado com na imagem 38 vemos o contato com a tĂŠcnicas e a unimep estĂĄ sempre tentado melhorar o curso disponibilizando novas oportunidades e aulas diferenciadas como na imagem 39 que foi convidado um casal da Franca que ĂŠ especializado em revestimento em terra.

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Esse ensino tem como fator tambem a sinestesia, a produção de duas sensações de natureza diferentes por um único estímulo, ao amassar o barro com os pés é identificado varios sentidos e nem todos eles são diretamente ligados a terra. Esse fator contribui para o envolvimento dos alunos com a matéria.

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O contato entre a terra e o corpo permite que o aluno vivencie as propriedades da terra como ela se adéqua a cada técnica dependendo das proporções com as quais é misturada. A idéia de colocar os pés e as mãos na massa permite essa percepção. E aprender na prática sempre resulta num aprendizado mais eficiente.

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5.7. Desenho e Terra

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2016

1996 1998

Desenhos, maquetes e protótipos feitos pelos alunos são fundamentais no ensino para desenvolver o lado criativo e como explica João Filgueiras Lima "O desenho, para mim, é portanto um instrumento fundamental, porque além de ser uma espécie de ferramenta de apoio no processo criativo, fornece uma convicção de que aquilo que eu estou pensando é o que irei conseguir de fato. É uma reafirmação. É lógico que o projeto está na cabeça da gente, mas o desenho é a forma de ver o projeto."

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2016

1996 2000

Foi construído um protótipo que consistia em painéis cada um com uma técnica de arquitetura de terra produzido pelos alunos. A construção do protótipo busca completar o processo do desenho com a parte executiva. Assim o aluno aprende a propriedade do material, antecipar e resolver problemas construtivos de execução, quantidade e proporção do material e observar a organização da obra.

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2016

1996 2000

Foto da produção dos painéis de quincha, terra cavaco e BTC (blocos de terra comprimida respectivamente. Colocando em prática o que foi estudado na teoria, nada mais gratificante que " a transformação do desenho em construção" RONCONI, Reginaldo Luiz Nunes.

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2016

1996 2000

A lógica construtiva é uma qualidade que se adquire por meio do exercício, e é um processo que contem etapas, gestos e finalidades. Em uma obra tudo tem que ser planejado, preparado e depois executado. E a construção e materiais tem que ser aproveitado de uma maneira inteligente e eficiente nos critérios ambientais e climáticos.

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1996

2016 2000 Além de toda a experiência construtiva e o produto do projeto o que temos que nos preocupar em manter uma línea de raciocino mais afetiva com os antepassados assim com como com o orgânico e inorgânico pois é deles que depende o nosso equilíbrio.

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1996

2016 2002 O fundamento principal é produzir projetos que tenham uma convivência estável com o meio-ambiente, não colocar o homem como finalidade do projeto, e sim colocar o espaço natural que é um organismo vivente como finalidade para nossos projetos. Produzir protótipos, testes e inovações que visem essa finalidade já que a faculdade é o lugar de experimentar e deixar a criatividade fluir.

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2016

1996 2004

Quando um projeto é desenhado e será construído, deve ter um alto detalhamento pois muitas pessoas contribuirão para a sua construção e todas devem entender o que está sendo feito. Por isso a possibilidade de ter contato com canteiro de obras e a execução é tão importante que seja oferecida pela faculdade. Assim como o Professor Eduardo Salmar comenta "construir na escala 1:1 pede soluções na mesma escala do problema. O canteiro é uma construção continua executada por muitas mãos."

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2016

1996 2006 Uma das razões de utilizar está mantendo o equilíbrio arquitetura sustentável. E incentivar o trabalho em profissionais.

as técnicas de construção com terra é saber que com o meio-ambiente, ou seja, construindo uma na faculdade ganha também importância por grupo que colabora muito na formação dos

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2016

1996 2008 Testes realizado pelos alunos para mostrar as possibilidades de construçþes de cobogós com tijolos.

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Quando há envolvimento dos alunos com o projeto os resultados sempre são melhores. "Podemos arriscar a hipótese de que as grandes obras emotivas, obras de arte, nascem da integração bem sucedida da paixão e do conhecimento." Le Corbusier

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O fundamento principal é produzir projetos que tenham uma convivência estável com o meio-ambiente, não colocar o homem como finalidade do projeto, e sim colocar o espaço natural que é um organismo vivente como finalidade para nossos projetos. Produzir protótipos, testes e inovações que visem essa finalidade já que a faculdade é o lugar de experimentar e deixar a criatividade fluir.

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1996

2016 2014 A finalidade é inovar e os alunos devem aproveitar essa chance de fazer experimentos sem medo do resultado. “... o canteiro, aqui entendido de maneira tradicional, na qual o arquiteto pode intervir também nos momentos sucessivos e progressivos, testando, variando, verificando, é uma experiência que nasce de uma relação de diálogo e compreensão entre o arquiteto e a obra-que não é necessariamente de amor, pois pode ser também de ódio." PORTOGHESI, Paolo.

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2016 A possibilidade que a Unimep oferece para os alunos de produzirem seu próprio tijolo e criar um ou mais encaixes para formar a parede. E fazer uma exposição na mesma faculdade assim é compartilhada a experiencia com as outras turmas.

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6. Resultados e Discussão Durante esse ano como bolsista e pesquisadora, posso afirmar que aprendi e aprofundei meu conhecimento sobre as técnicas construtivas com terra. E não foi só ganho de conhecimento teórico mas também de conhecimento de pesquisa, em relação a maneira de pesquisar, encontrar, separar e selecionar os melhores conteúdos a serem utilizados como fundamento para classificação e explicação das imagens e como mediante delas podemos formar uma iconografia que traduza o que os alunos vivenciaram pelas diretrizes de "Corpo", "Ferramentas" e "Desenho".

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7. Conclusão Este projeto cientifico demonstra como os alunos que cursam Arquitetura e Urbanismo na Unimep tem o ensino que faz com que eles não só aprendam as técnicas de arquitetura com terra ao longo dos seus anos de formação mas que vivenciem e dessa forma criem uma consciência e interesse de criar novos paradigmas para a sociedade melhorar mediante a Arquitetura que é o principal propósito da profissão. Para melhorar a poética da educação no Brasil, que estimula a formação rápida via internet, que esvazia conteúdo cientifico, a Unimep como demonstrado ao longo do trabalho tenta mediante as suas matérias instigar o aluno a inovar. E esse trabalho tem essa finalidade de mostrar mediante as três fortes diretrizes "Corpo e Terra", "Ferramentas e Terra" e "Desenho e Terra" para os próximos alunos o que foi feito nesses últimos 20 anos de Arquitetura de Terra e o que o curso tem a lhes oferecer.

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8. Referências BARRETO, Mauricio G. C. Porque duas casas ficam em pé e uma cai? (Dissertação de mestrado) Universidade de São Carlos. São Carlos, SP – Brasil, 2011. DOAT, P.; HAYS, A.; HOUBEN, H.; MATUK, S.; VITOUX, F. Building with earth. 3ª Edição. Editora New Delhi, India. The mud village society, 1991. CARVALHO A. F.; HONÓRIO L. M.; ALMEIDA M. R.; SANTOS P. C.; QUIRINO P. E. Cores da terra: fazendo tintas com terra. Ministerio da Educação.Viçosa, MG – Brasil, 2007 HOUBEN, H.; RIGASSI, V.; GARNIER P. Compressedearthblocks: productionequipment. 2ª Edição. Estados Unidos, 1996. LENGEN, Johan Van. Manualdelarquitectodescalzo: Como constriur casas y otrosedificios. 1ª Edição. Editorial Concepto, s.a.México, 1982. MINKE, Gernot. Manual de construcción em tierra. 2ª Edição. Editorial findel mundo. Alemanha, 2001. MINKE, Gernot. Manual de construcción para viviendas antissísmicas de tierra.3ª Edição. Alemanha, 2001. MINKE, Gernot; MAHLKE, Fritdemann. Manual de contruccióncon fardos de paja. 1ª Edição.Editorial Fin del siglo. Montevideo, Uruguay, 2006. PONTE, M. M. C. C. Arquitetura de terra: o desenho para a durabilidade das construções. (Dissertação para obtenção de Grau de Mestre de Arquitetura) Universidade de Coimbra. Coimbra, SP - Brasil, 2012. RIGASSI, Vincent, CRATerre-EAG. Compressed Earth blocks: Manual of production.1 Volume. Alemanha, 1995. TRAMONTANO, M.; ALVES, C. Terra-palha: manual de produção de paredes. Apostila. São Carlos: Nomads.usp, 2000. 210mmx297mm. Ilustr. 25 p. Disponível em: http://www.nomads.usp.br/site/livraria/livraria.html Acessado em: 15 / 03 / 2016

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9. Atividades cumpridas e não cumpridas

Confirma-se que todas os objetivos da fase final do projeto cientifico foram cumpridos. A aluna apresentou boas referências tanto da teoria das técnicas de construção com terra que foram usadas como base para a seleção das imagens, como também a organização das imagens que expressavam melhor os três temas e que transmitiam a historia da arquitetura de terra na Unimep.

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10. Avaliação do bolsista pelo orientador Tem esta declaração a função de apresentar a aluna Estefanía Denise Gambarini em seu desempenho científico. Na sua atuação em disciplinas das áreas de tecnologia, demonstra assiduidade e bastante compromisso com a pesquisa, o estudo e a produção de resultados positivos. Como pesquisadora, na iniciação científica, busca aprofundar seus conhecimentos através da leitura, produzindo de modo contínuo bons relatórios científicos. Portanto, a aluna de maneira geral, apresenta ótimo perfil acadêmico, muito adequado para o desenvolvimento de atividades estudantis e cientificas no meio universitário.

_______________________________________ Prof. Msc. Eduardo Salmar Nogueira e Taveira

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11. Apêndices ou anexos Foi levado pelo professor orientador Eduardo Salmar no "XII Congresso mundial de arquitetura de terra" em Lyon - Paris, foi montado com ajuda do fotógrafo da Unimep Ivan Moretti serviu para apoiar a sua apresentação no evento e foi demonstrado a importância e resultados da metodologia usada no ensino de Arquitetura de terra na Unimep traz para seus alunos.

12. Cópia do currículo Lattes do aluno (na pagina seguinte)

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08/08/2016

Currículo Lattes

Imprimir currículo

Estefanía Denise Gambarini

Endereço para acessar este CV:http://lattes.cnpq.br/2142952287205731

Última atualização do currículo em 08/08/2016

Resumo informado pelo autor Nasceu em San Luis ­ Argentina em 1995, veio ao Brasil em 2005, terminou o ensino Fundamental e Médio no colégio Anglo Cidade Alta em Piracicaba­SP. Cursa atualmente o 8° semestre de Arquitetura e Urbanismo na UNIMEP (Universidade Metodista de Piracicaba) desde 2013. Na faculdade participa do programa de Iniciação Cientifica realizada no período, Ago 2015 ­ Ago 2016, orientada pelo Prof. Msc. Eduardo Salmar Nogueira e Taveira com o tema "CÁTEDRA UNESCO DE ARQUITETURA DE TERRA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – A HISTÓRIA ICONOGRÁFICA DO ENSINO DE ARQUITETURA DE TERRA EM 20 ANOS DE CURSO", também participa do programa de extensão Unimep na Comunidade , que promovem ações sociais regionais e nacionais. Também realizou um curso de AutoCAD 2D e 3D, no período de seis meses, na escola Formata em Piracicaba,em 2014. É também atual associada do Club Rotaract Piracicaba, Club parceiro do Rotary. (Texto informado pelo autor)

Dados pessoais Nome

Estefanía Denise Gambarini

Filiação Hector Ernesto Gambarini e Ana Liliana Sgrablich Nascimento 19/03/1995 ­ San Luis/ ­ Argentina Carteira de Identidade

V4225209 DIREX ­ SP ­ 23/04/2005

CPF 234.957.848­88 Passporte

38751058N

Endereço Rua Doutor Antônio Augusto B. Penteado,230 residencial Jardim Elite ­ Piracicaba 13417380, SP ­ Brasil Telefone: 019 34115550 Celular 019 993558778

Endereço eletrônico E­mail para contato : estefaniadenise95@gmail.com E­mail alternativo estefaniaxp@hotmail.com

Formação acadêmica/titulação 2013

Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Universidade Metodista de Piracicaba, UNIMEP, Piracicaba, Brasil

2010 ­ 2012

Ensino Médio (2o grau) . Anglo Cidade Alta, ANGLO, Brasil, Ano de obtenção: 2012

2005 ­ 2009

Ensino Fundamental (1o grau) . Anglo Cidade Alta, ANGLO, Brasil

Formação complementar 2014 ­ 2014

Curso de curta duração em AutoCAD. (Carga horária: 60h). Formata, FORMATA, Brasil

Idiomas Inglês

Compreende Bem , Fala Bem , Escreve Razoavelmente , Lê Bem

Espanhol Compreende Bem , Fala Bem , Escreve Razoavelmente , Lê Bem Português

Compreende Bem , Fala Bem , Escreve Bem , Lê Bem

Eventos Eventos

Participação em eventos 1. EXPOREVESTIR, 2015. (Feira) .

https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/pkg_impcv.trata

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08/08/2016

Currículo Lattes 2. EXPO ­ Broadcast and New Midia Tecnology, 2014. (Feira) .

3. Expo Arquitetura Sustentável, 2014. (Feira) .

Totais de produção

Página gerada pelo sistema Currículo Lattes em 08/08/2016 às 10:36:18.

https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/pkg_impcv.trata

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13. Cópia do formulário de inscrição


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" A TRASFORMAÇÃO DO DESENHO EM CONSTRUÇÃO" RONCONI, Reginaldo Luiz Nunes.

Corpo e Terra...

Este projeto de pesquisa teve como finalidade analisar todas as fotos sobre o ensino de Arquitetura de Terra que a Unimep tem no seu acervo e digitalizar todos os diapositivos e negativos das fotos mais antigas para poder disponibilizar para os alunos no LabImagens. De todas as imagens foram escolhidas as que traduzissem melhor os três temas principais "Ferramentas e Terra", "Corpo e Terra" e "Desenho e Terra" que foram usados como diretrizes para produzir a Iconografia do Ensino de Arquitetura em Terra dos últimos 20 anos de Curso. Essa iconografia tem como principais finalidades mostrar para os alunos como o ensino de Arquitetura de Terra fundamentado no conceito do "Saber-Fazer" que é o aluno aprender na prática as técnicas de construção sustentáveis fundamentais para sua formação e mostrar a trajetória que o curso teve no ensino de Tecnologias de construção.

Ferramentas e Terra...

Desenho e Terra...


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