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CONSTRUINDO A PAISAGEM URBANA uma outra inserção do rio Tietê na cidade de São Paulo
Campinas
1. PREMISSAS DO PROJETO São Paulo está caminhando para atingir um
Anhanguera
padrão adequado em questões urbanas básica, munido de instrumentos que, nas próximas décadas, poderão criar um cenário que permitirá a sociedade atentar-se a outras questões urbanas, como a relação entre os rios e o meio urbanos. As premissas da proposta se baseiam em projetos elaborados nas áreas de mobilidade urbana, saneamento ambiental e drenagem urbana para a metrópole paulistana.
1.1 Mobilidade urbana
Bandeirantes
Fernão Dias Presidente Dutra
São José dos Campos Ayrton Senna
Castello Branco Sorocaba Raposo Tavares
A premissa do projeto referente a mobilidade urbana considera a possibilidade de reduzir em 50% o
fluxo de veículos motorizados nas vias marginais ao rio Tietê, num horizonte de vinte anos, repre-
O potencial de requalificação urbana e de melhoria da paisagem é inerente a projetos de revitalização de rios, questão reconhecida por autoridades internacionais e colocada em prática por diversas cidades ao redor do mundo, representando uma mudança de postura em relação ao desenvolvimento econômico e o meio ambiente. No Brasil essa questão ainda é tratada de forma tímida, apesar do grande número de rios e córregos que cortam as cidades brasileiras. O objetivo desta proposta é criar um ensaio sobre a mudança da relação entre a cidade de São Paulo e o rio Tietê, permitindo reintegrar este importante elemento natural ao cotidiano dos paulistanos, evidenciando os benefícios para o desenvolvimento sustentável da maior metrópole do país. Partindo de premissas referentes à mobilidade urbana, saneamento ambiental e drenagem urbana, num horizonte temporal de vinte anos, a proposta é desenvolvida em duas escalas de atuação, a primeira o rio Tietê no trecho canalizado da cidade de São Paulo, buscando a aproximação da cidade com o rio, a segunda na confluência com o rio Tamanduateí, buscando desenhar o contato da cidade com o rio. Para o projeto foi desenvolvido um conjunto de ações e estratégias aplicadas conforme as especificidades de cada local dentro do recorte espacial da proposta, tanto na escala urbana quanto territorial, apresentando ao final um cenário distinto do atual, mas que não está fora das possibilidades para a metrópole paulistana, evidenciando que um futuro melhor e mais susten-
Anchieta
sentando a redução da mesma proporção do número de faixas de rolamento. As ações institucionais para a metrópole de São Paulo referente à mobilidade urbana, destacadas pela proposta, são: o Rodoanel; o Ferroanel; o Plano Essencial para o Metrô; o plano de ampliação e melhoria da CPTM e o Plano Integrado de Transportes Metropolitanos para São Paulo (PITU 2025 RMSP ).
Transporte ferroviário de passageiros Transporte ferroviário de cargas O Ferroanel é necessário para que as redes de trens de cargas e a CPTM deixem de utilizar a mesma linha ferroviária dentro da cidade de São Paulo. O transporte regional ferroviário de passageiros, definido pelo PITU - 2025, viabilizará viagens de outros polos urbanos próximos região metropolitana de São Paulo. (Secretaria Estadual de Logística e Transportes)
1.2 Saneamento ambiental
Regis Bittencourt
A premissa do projeto referente ao saneamento ambiental considera a despoluição do rio Tietê num horizonte de quinze anos. A ação institucional para a metrópole de São Paulo referente ao saneamento ambiental, destacada pela proposta, é o projeto de coleta e tratamento do esgoto da grande São Paulo, denominado Projeto Tietê.
Anéis viários metropolitanos Rodovias Rodoanel
Irradiam da região metropolitana de São Paulo dez rodovias, que hoje utilizam os anéis viários metropolitanos para a conexão entre elas. Com 176,5 km de extensão a proposta do rodoanel é propiciar a conexão entre as rodovias. Uma vez concluído o rodoanel os anéis metropolitanos de estruturam como complemento a rede de transporte metroferroviário, permitindo a multimodalidade dos deslocamentos intra metropolitanos. (PITU 2025 RMSP)
1.3 Drenagem urbana A premissa do projeto referente a drenagem urbana considera a redução do número de
enchentes e o controle dos corpos d´águas metropolitanos de maneira sistêmica, criando uma máquina
hidráulica metropolitana compreendida pelos rios, córregos, piscinões e barragens. A ação institucional para a metrópole de São Paulo referente à drenagem urbana, destacada pela proposta, é o Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê.
Linhas da CPTM
Reservatório de águas pluviais
Estacionamentos integrados a estações A rede essencial do Metrô - CPTM para o ano de 2025 tem como meta estabelecer o aumento necessário do sistema metroferroviário proporcionando queda média de 40 min para 25 min nos deslocamentos. Também proposta do PITU RMSP 2025, a rede de estacionamentos integrados com estações de Metrô e CPTM, viabilizará o uso misto dos sistemas de transportes para os deslocamentos na cidade de São Paulo. (Plano Essencial do Metrô)
mantendo-se as atuais propostas de despoluição do rio, saneamento ambiental e priorização do transporte público.
2. AÇÕES PROJETUAIS
Estações de tratamento de esgoto
Linhas do Metrô
tável para o rio Tietê e para a cidade de São Paulo é factível
Confluência do rio Tamanduateí com o rio Tietê. Fonte: Arquivo do autor
Imigrantes
RIO + BARREIRAS REARTICULADAS
RIO + ÁREAS VERDES
RIO + POLOS DE ATRAÇÃO
Implantados e previstos
A grande meta do projeto de saneamento ambiental para a despoluição do rio Tietê, denominado Projeto Tietê, é que em 2020 todo o esgoto da grande São Paulo seja tratado antes de ser despejado nos rios que cortam a metrópole. A proposta do Plano de Macrodrenagem da bacia do Alto Tietê é reduzir os impactos causados pelo grande volume de água proveniente das chuvas através de várias ações estruturais para o controle das enchentes, como: reservatórios de retenção de águas fluviais (piscinões), ampliação e construção de canais em rios e córregos da bacia e barragens. (Sabesp e DAEE)
RIO + ELEMENTOS ARTICULADORES
A atual relação de São Paulo com seus córregos e rios é marcada principalmente pelo conflito, a cidade versus os rios. O processo reinserção do rio Tietê na cidade de São Paulo passa necessariamente por um processo de rearticulação dessas barreiras, buscando maneiras de abrir espaços para o contato da cidade com o rio. Uma vez alcançada a rearticulação de tais barreiras há a possibilidade de introduzir ao rio usos urbanos mistos e coletivos, mudando completamente a relação que São Paulo desenvolve há décadas com o rio Tietê.
CIDADE X RIO
Processo de rearticulação das barreiras físicas e sanitárias do rio Tietê e a possibilidade de aproximação para usos urbanos.
O potencial introduzido ao rio devido à rearticulação de suas barreiras pode lhe conferir caráter de estrutura a outros elementos naturais urbanos já consolidados e articulados com a cidade.
Os polos de atração próximos ao rio Tietê por se tratarem de preexistências não se relacionam com este corpo d´água, porém as pessoas que frequentam estes espaços podem, através de pequenas ações, criar uma relação mais próxima com o rio.
Alguns elementos urbanos que serão acrescentados posteriormente à rearticulação das barreiras, podem acentuar a relação das pessoas com o rio, através de estratégias relacionadas ao contato físico com a água, a transposição de parte das barreiras físicas e até como novos polos de atração, desta vez articulados ao rio.
RIO + BARREIRAS REARTICULADAS RIO + ÁREAS VERDES RIO + POLOS DE ATRAÇÃO RIO + ELEMENTOS ARTICULADORES
CIDADE RIO
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3. ESTRATÉGIAS DO PROJETO Buscando ilustrar a aplicação das ações projetuais, foi desenvolvido um conjunto de dezesseis estratégias de projeto, ainda não atreladas a um local específico, porém com uma aproximação maior do espaço físico quando comparada à etapa anterior, cujo propósito é a definição de diretrizes para implementação das relações definidas nas ações projetuais. Essas estratégias de projeto estão divididas em dois grandes grupos: Escala Territorial e Escala Urbana. As estratégias da escala territorial compreendem aquelas cuja aplicação se estende pelo território, ou seja, por todos os trechos do rio Tietê dentro do recorte físico do trabalho.As estratégias de escala urbana compreendem aquelas cuja aplicação é pontual no tecido urbano.
3.1 Reestruturação das vias marginais
3.2 Irradiação
3.3 Articuladores
3.4 Relação
O conjunto de estratégias denominada Reestruturação das vias marginais, pertencentes a escala territorial, compreende as que serão aplicadas para a
O conjunto de estratégias denominada Irradiação, pertencentes a escala territorial, compreende as estratégias para criar uma relação mais próxima da cidade e das áreas verdes consolidadas com o rio.
O conjunto de estratégias denominada Articuladores, pertencentes a escala urbana, compreende as estratégias que buscam melhorar a relação entre o rio e a cidade em alguns pontos específicos cujo potencial emana uma articulação distinta.
O conjunto de estratégias denominada Relação, pertencentes a escala urbana, compreende as estratégias para melhorar a relação entre o rio Tietê e os polos de atração e outros elementos lindeiros ao mesmo.
rearticulação das vias marginais ao rio Tietê, considerando as premissas citadas.
3.1.1 Mergulhos
3.1.3 Elevação
Enterrar a via marginal em trechos limitados e curtos permitindo assim que o nível do solo fique livre para o contato da cidade com o rio.
3.2.1 Caminhos verdes
Sobreposição de fluxos onde o
carro passa por uma via elevada e o pedestre sob esta via.
3.1.2 Desvios
3.1.4 Dique túnel
Passagem das vias marginais de uma margem para outra abrindo
As vias marginais são colocadas dentro de diques com baixa declividade para o pedestre nas margens do rio.
espaço para o contato da cidade com o rio.
4. ESCALA TERRITORIAL
3.2.3 Ligação cognitiva
Conexão de parques e áreas livres
consolidados no tecido urbano ao rio Tietê através de vias arborizadas.
3.2.2 Ciclovias e ciclofaixas
Conexão entre bairros e destinos
importantes tendo o rio Tietê como ligação entre ciclovias.
3.3.1 Edifícios
3.3.3 Linha de transporte público
3.3.5 Passarelas
3.4.1 Contemplação
Trazer para a margem do rio linha de transporte público, permitindo a
Introduzir passarelas para a travessia de pedestres e ciclistas de uma margem a outra do rio.
Conexão entre parques e áreas livres através de elementos de percepção e representação imagética.
Trazer para próximo do rio edifícios habitacionais e de serviços, propiciando um uso constante da área.
3.2.4 Parques lineares
3.3.2 Transposição
3.3.4 Contato com a água
3.3.6 Pontes viárias
Integração de córregos destamponados tributários ao rio Tietê através de parques lineares.
Maneiras de transpor as vias marginais no nível do solo de maneira mais confortável que as passarelas de pedestres rodoviárias.
Permitir o contato das pessoas com a água seja de maneira natural ou artificial.
Permitir que as pontes viárias existentes possam ser redesenhadas de forma a propiciar um contato maior com o rio.
troca modal nas proximidades do rio para acesso as áreas de maior concentração de emprego da cidade.
Manipulação
de
arbóreos nas margens de forma a criar
possibilidades distintas de contemplação do parque, além de melhoria das calçadas que conectam esses locais ao parque.
3.4.2 Mudança da paisagem
Voltado principalmente ao motorista de carro, esta estratégia busca medidas para que este perceba a o rio e o parque que o margeia.
4.2 Aplicação das estratégias Rede de ciclovias
A proposta de aproximação da cidade com o rio Tietê inicia com a aplicação das estratégias na escala territorial, permitindo que as pessoas passem a usar o espaço do rio cotidianamente para diversas funções. Para a aplicação das estratégias na escala territorial foi realizado um conjunto de levantamentos no rio Tietê dentro do recorte espacial da proposta, considerando uma faixa de dois quilômetros em cada margem.
Caminhos verdes Parques lineares Via marginal ao rio Tietê na superfície
Tremembé
Cachoeirinha
Brasilândia
Jaçanã
Via marginal ao rio Tietê no subsolo Principais corpos d´água de São Paulo Mandaqui Vila Medeiros
Tucuruvi Pirituba Levantamentos 1 Vias estruturais N3
Freguesia do Ó
São Domingos Polos de atração
Áreas institucionais
Limão Santana
Casa Verde
Levantamentos 2 Parques urbanos
Praças
Áreas livres
Jaguará
Cangaíba Vila Guilherme Vila Maria
Barra Funda
4.1 O novo desenho das vias marginais O diagrama abaixo apresenta, na imagem (1), duas linhas que representam as vias marginais ao rio Tietê atualmente, as estratégias definidas anteriormente, ciclovia, caminhos verdes e parques lineares, geram uma pressão de chegada às margens do rio Tietê, representada na imagem (2). O resultado da pressão de chegada somada às estratégias de reestruturação das vias marginais geram o novo desenho das mesmas, representada na imagem (3). Segue ao lado um esquema do novo desenho da via marginal.
Penha Santa Cecília
Lapa
Bom Retiro
Pari
Vila Leopoldina Tatuapé Perdizes
Belém
Alto de Pinheiros República Brás Consolação Pinheiros Jd. Paulista
1
2
3
Carrão
Sé Moóca
elementos
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5. ESCALA URBANA
5.3 O desenho da calha A proposta na escala urbana parte de um novo desenho para a calha do rio Tietê, permitindo que ela possua um leito perene e um leito sazonal, de maneira a melhorar acomodação das águas nos meses de chuva e abrir novos espaços de uso públicos nos meses não chuvosos.
A proposta para o contato da cidade de São Paulo com o rio Tietê inicia com a definição da região da foz do rio Tamanduateí para os estudos na escala urbana, permitindo aplicar as estratégias definidas anteriormente. Uma análise, seguida de propostas para a aplicação das definições referentes à reestruturação das vias marginais, permite um redesenho da calha do rio e, consequentemente, da sua margem. Uma vez liberado parte do espaço anteriormente ocupado pelo carro, as ações referentes à construção do parque a beira rio se iniciam com a definição das situações de projeto conforme as especificidades de cada localidade, chegando ao final no desenho do parque a beira rio e assim à nova inserção do rio Tietê na cidade de São Paulo.
Desenho atual da calha do rio Tietê
Leito Sazonal
5.4 O desenho da margem Sem Escala
As estratégias territoriais na escala trbana: estratégias de irradiação Ciclovias
5.1 O túnel
Caminhos verdes
O túnel contem seis faixas de rolamento com 3,40 m cada, uma faixa de acostamento com 3,90 m e a cada 200 metros de túnel uma faixa de acomodação de carros acidentados de 4,25m e 35 metros de extensão. Junto a esta última faixa existem saídas de emergência para pedestres, além de acesso ao reservatório de águas, sob o túnel, tanto para pessoas quanto para caminhões. O reservatório foi projetado para contribuir com a drenagem da região e do próprio túnel, permitindo a reserva do equivalente a dez atuais reservatórios de águas pluviais (piscinões). A estrutura do o túnel foi concebida com peças de concreto pré-fabricado, com possibilidades receber ventilação e iluminação natural além das variações para acomodar as saídas de emergência.
Desenho proposto para a calha do rio Tietê
Leito Perene
O desenho do leito sazonal foi realizado segundo o potencial de abertura de espaços para que as pessoas possam se aproximar e ter contato as águas do rio. Para a travessia de pedestres e ciclistas foi proposta transposições através de passarelas a cada 500 metros, mesma distância entre as pontes das Bandeiras e Cruzeiro do Sul, criando um ritmo de travessia confortável. A travessia de carros pelas pontes da região não sofre nenhuma alteração com a proposta.
5.5 As situações de projeto para o parque beira rio Uma vez definido o novo desenho da calha do rio Tietê e da margem na região da foz do rio Tietê, foi realizada uma divisão segundo as especificidades do parque a beira rio, concebidas posteriormente como recortes do parque, permitindo o detalhamento maior em cada uma das partes. Sem Escala
Áreas do parque dentro do leito sazonal
Proposta para a margem Sem escala
As estratégias territoriais na escala trbana: estratégias de reestruturação das vias marginais Mergulho
Transição
1
Dique-túnel
2
1
2
6
1
2
Saída de emergência para pedestres Sinalização de trânsito
3
Ventiladores
4
6
4 3
Saída de água para o rio Tietê
7
7
8
9
8
8
9
9
5
Divisão do parque em nove situações diferentes
Rio Tietê
Sem escala
Bomba de água Conexão entre o rio Tietê e o reservatório
Áreas do parque fora do leito sazonal
Coluna
Corte transversal esquemático do túnel
Escala 1:400
Vias expessas subterrâneas
Sem Escala
Saídas de emergência
Saídas de emergência e acesso
Sentido da via expressa
de caminhões ao reservatórios de
nos locais de acesso
Túnel
Indicação dos dispositivos de drenagem
águas pluviais
Situação 1
Saída de ar
Situação 2
Situação 3
Vegetação arbustiva Ventiladores Placas para amortecimento do som
Perspectiva de trecho do túnel com paredes explodidas
5.2 O dispositivo de drenagem
Possibilidades de ventilação e iluminação natural
Sem escala
Situação 4
Situação 5
Situação 6
Escala 1:250
A proposta para os reservatórios sob o túnel possui uma capacidade de armazenamento de aproximadamente 700 mil metros cúbicos, o equivalente a sete atuais reservatórios, portanto a proposta aumenta 5% a capacidade de retenção de águas pluviais na metrópole paulistana. Além de contribuir para o controle de enchentes na região, o reservatório também realiza a drenagem do túnel, através de aberturas gradeadas na laje que separa o reservatório do túnel, permitindo que a água da chuva que adentre o túnel através das aberturas para ventilação ou nos acessos ao mesmo possa ser encaminhada ao reservatório e depois bombeada ao rio. Situação sem uso do reservatório Sem escala
Situação de uso do reservatório Sem escala
Situação 4
Situação 5
Situação 6
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5.5 Outra inserção do rio Tietê na cidade de São Paulo
Divulgação Nova Marginal
Ponte das Bandeiras em 2008
Divulgação Nova Marginal
Em frente ao hotel Holiday Inn em 2008
Arquivo pessoal do autor
Em frente ao conjunto habitacional Parque do Gato em 2011
Arquivo pessoal do autor
Vista a patir da ponte das Bandeiras em 2011
Fotomontagem sobre imagem de divulgação Nova Marginal
Fotomontagem sobre imagem do arquivo pessoal do autor
Ponte das Bandeiras em 2035
Em frente ao conjunto habitacional Parque do Gato em 2035
Fotomontagem sobre imagem de divulgação Nova Marginal
Em frente ao hotel Holiday Inn em 2035
Fotomontagem sobre imagem do arquivo pessoal do autor
Vista a patir da ponte das Bandeiras em 2035