"O Nosso Mundo" 26

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JORNAL DO JARDIM DE INFร NCIA DE FIGUEIREDO - Nยบ 26

Fomos ao Oceanรกrio


INDICE

EDITORIAL

O que sentimos ao iniciar o 2º período…….. Dia Internacional do obrigada………………. Os 5 R’s …………………………………………… A propósito da CRISE…………………………… Jardinagem em Figueiredo………………….. Desfiles de Carnaval ………………………….

Todos os períodos fico a olhar para esta folha sem saber muito bem como expressar tudo aquilo que gostaria de partilhar convosco.

Os nossos aniversários ………………………… A musica no jardim de infância ……………. Uma perspetiva de futuro…………………….

É grande a responsabilidade e o desafio de escrever para tantos pais responsáveis por educar e ajudar estas crianças a crescer e a desenvolverem todas as suas capacidades e potencialidades. Por isso desta vez começo usando uma citação de Theodore Roosevelt que traduz um pouco a minha filosofia de vida e de trabalho. «O único homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz coisa alguma. Não tenha medo de errar, pois você aprenderá a não cometer duas vezes o mesmo erro.» Este período foi pequeno e desenvolvemos muitas atividades e alguns miniprojectos o que foi sinónimo de muito trabalho e algum nervosismo, para que tudo ficasse pronto a tempo. Mas também sei que é sempre depois das dificuldades e das crises que se dão as grandes mudanças e os grandes desenvolvimentos. Foi assim que, entre janeiro e março, fomos escrevendo, no computador, as noticias para este jornal, trabalhámos o Passezinho, continuamos a insistir na reciclagem e valorização do meio ambiente, temos vindo a fazer experiencias, uma horta e um jardim, culinária, e desfilámos, no carnaval, em Oliveira de Azeméis, tudo no âmbito do projeto «E no fim, também nós comemos o pão». Os afetos, são trabalhados, ao longo de todo o ano, e desta vez ficámos a conhecer o «Dia do Obrigada», transformámos o conhecido «Dia dos Namorados» no «Dia do Amor e da Amizade» referindo quem são as pessoas mais importantes para nós e porquê e concluindo a atividade com a participação no projeto «Tu fazes parte». Vamos também nós continuar a fazer parte da vossa vida ao passar o testemunho das nossas vivências através deste jornal. Graça Faustino

Educação Expressiva no jardim de infância O Dia do Amor e da Amizade ……………… PASSEzinho ……………………………………….


2º Periodo

Cláudia – a escola está bonita, gosto de brincar com os meus amigos e a escola está pintada.

O que sentimos?

Estamos em Janeiro, o 2º período começou e descobrimos que a nossa sala tinha sido pintada. Vieram os pais e as mães pintar a nossa escola de azul, cor-de-rosa, verde e cor-de-laranja. Gonçalo – senti-me bem porque vim para a escola brincar e jogar com os meus amigos. A nossa sala tem dois pufs. Gabriela Soares – a escola estava diferente (melhor). Quando vim para a escola, gostei de ver a sala pintada, ficou bonita. Gostei de vir brincar com os meus amigos.

Margarida – vi que a nossa escola estava bonita e gostei que ela ficasse às cores e tinha números e as letras, e as mães também pintaram a escola. Gosto muito dos meus amigos e por isso gosto de vir para a escola.

Marta – a escola está bonita, e posso brincar com os meus amigos, porque a escola foi pintada pelos pais e pelas mães. Tem quatro pufs novos e a sala está mudada (a mesa do computador e tem livros novos).

Leandro – sinto-me bem porque eu dormi bem, e gosto de brincar com os meus amigos.


Gabriela Esteves – a sala está mudada. A sala está bonita. Tem letras, porque está pintada às cores.

No fim do trabalho nada melhor que uma boa grelhada para retemperar forças.

Vasco – vi que tem muitas histórias. A sala está muito bonita.

Texto elaborado e escrito no computador pelos alunos do J I de Figueiredo

Dia Internacional 11 janeiro do Obrigado Depois de ouvir a história: «Diz Obrigado» As Aventuras do Ursinho Winnie Expliquei às crianças que era o dia internacional do obrigada e falámos na importância desta palavra. Estas foram algumas das observações que as crianças fizeram. - Vasco – são as palavras mágicas. Ana Miguel – senti-me bem porque a escola está bonita. Gosto de vir brincar com os amigos.


- Margarida – se não dissermos nada, ficamos tristes. Quando nós recebemos alguma coisa, dizemos “obrigado” - Gabriela Pacheco – às vezes quando nós aleijamos os amigos temos que pedir “desculpa”. - Ana Miguel – nós adormecemos na cama e sem querer aleijo a mãe eu digo “desculpa”. - Leandro – quando queremos passar temos de dizer “com licença” e também quando damos um arroto…

bolachas, temos que ter cuidado e não trazer um pacote com muitos pacotinhos. E também nos ensinou um lema: «Um por todos e todos pelo ambiente» A seguir fizemos um jogo muito engraçado com um cubo grande. Gostámos tanto que arranjámos também um cubo para jogar. Alem deste jogo, fazemos outros, nomeadamente um onde aprendemos a separar o lixo.

…. para nós sermos bem-educados ( - Marta –) Quando somos bem-educados há palavras que devemos dizer. - Leandro – “de nada”; “obrigada” - Ana Miguel – “com licença” - Gabriela Esteves – “com licença” quando queremos passar e “obrigado”, porque quando nos dão alguma coisa nós temos que dizer “obrigado” - Marta – quando dizemos isso, somos bem-educados. - Gonçalo – quando uma pessoa está a dar uma coisa ele diz “obrigado” - Jéssica – para sermos amigos e para sermos simpáticos - Cláudia – quando aleijamos os meninos temos que dizer “desculpa” porque eles choram.

Os 5 R’s A professora Ângela Vieira veio ao nosso Jardim-deinfância, veio ensinar-nos os 5 R’s do ambiente. O ambiente está em perigo, porque as pessoas deitam muito lixo para o chão e para o mar, e isso é poluir. Depois as plantas e os animais morrem com o lixo. A nossa terra está a morrer porque as pessoas deitaram lixo no chão, no mar e nos aterros e a Terra está a ficar cheia de covas de lixo. A professora Ângela veio ensinar-nos quais são os 5 R’s: R – Reciclar – transformar o lixo velho em coisas novas R – Reutilizar – voltar a usar coisas que já usamos ou que iam para o lixo R – Respeitar – as pessoas e o ambiente, temos que tomar conta dele R – Responsabilizar – chamar atenção R – Reduzir – o lixo; quando vamos às compras temos que ter cuidado com o que compramos. Em vez de comprar embalagens de cereais grandes, devemos só comprar os cereais que vêm no saquinho. Quando vamos comprar

Texto elaborado e escrito no computador pelos alunos do J I de Figueiredo

A propósito da CRISE …

Gabriela Soares – «O pai e a mãe compram-me sempre o que “eu quiser”, porque eles têm sempre uma moeda e compram-me coisas que não são muito caras. Eu tenho sempre muito dinheiro para pagar na minha carteira. Há


crise, porque a minha mãe gasta dinheiro nas coisas caras, e o preço das coisas caras está caro e neste momento há muitas coisas caras.» Margarida – «Não se pode comprar muita coisa, senão gasta-se muito dinheiro. A mamã só pode comprar quatro coisas porque ela só queria isso. A mamã compra só às vezes, senão ela gasta o dinheiro todo e depois não tem mais. Há crise, porque as coisas que queremos ir comprar ao supermercado ficaram mais caras.» Leandro – «Quando o pai vai às compras, muitas vezes ele diz que as coisas estão muito caras, e gosta-se muito dinheiro. Ele não compra tudo o que eu quero senão depois não tem dinheiro para as outras coisas. Há crise, porque o meu pai às vezes gasta dinheiro e as coisas do supermercado já estão caras.»

Jardinagem em Figueiredo No dia 29 de Janeiro, os nossos pais vieram estender a terra que a Câmara e a Junta deram para fazer um jardim com girassóis na nossa escola. Veio o pai do Leandro, o pai da Marta e do Vasco, a mãe e a tia da Gabriela Pacheco, o pai do Leonardo, o pai e o avô da Ana Miguel e o pai da Gabriela soares.

Gabriela Esteves – «Às vezes o pai compra muitas coisas para comer e outras vezes compra poucas coisas é para gastar pouco dinheiro. O pai diz que a vida está difícil porque gasta-se muito dinheiro, não compra tudo o que eu quero. Há crise, porque gasta-se muito dinheiro e depois já não podemos comprar mais nada.» Ana Miguel – «As coisas caras não se podem comprar muito. Compras coisas mais baratas, para não gastar o dinheiro todo e assim o pai e a mãe têm dinheiro. Eles não compram tudo o que eu quero. Compram iogurtes de pintarolas para eu comer. Às vezes a mamã compra livros de pintar e de desenhar. Há crise. Está a gastar muito dinheiro.» A última parte fomos nós que terminámos.

Gonçalo – «A avó diz que gastou muito dinheiro, não compra tudo o que eu quero, porque o avô diz que gastase muito dinheiro. Há crise, porque gasto muito dinheiro ao avô, porque as coisas são muito caras.» Gabriela Pacheco – «A minha mãe é que tem dinheiro o meu pai não. Às vezes o pai diz que se gasta muito dinheiro. Ele às vezes não me compra, porque eu já tenho muitos brinquedos, e a mãe diz que não me compra mais. Quando eu tiver pouquinhos é que ela compra.» Cláudia – «O papá compra muitas coisas para mim e para o Alexandre (brinquedos e comer) e gasta muito dinheiro. A mamã diz para não levar brinquedos para casa. A mamã não compra tudo o que eu quero, porque vai ao banco para ter dinheiro. Há crise porque a televisão não funciona.» Marta e Vasco – «Não compram tudo o que nós queremos; compram um carrinho para o Vasco. Não podem comprar muitos, porque senão ficam sem dinheiro para comprar comida, fiambre, queijo e para a casa nova. Dizem que não podem comprar nada. Há crise, não podemos comprar coisas porque elas estão caras.»

Texto elaborado e escrito no computador pelos alunos do J I de Figueiredo

Quando o terreno ficou pronto plantámos flores no nosso jardim novo. Plantámos queijos, amores perfeitos e uma planta que parece uma couve. Primeiro tiramos o vaso que veio da florista, a seguir cada menino escavou a terra e pôs uma flor no jardim. No fim pusemos água com o regador em todas as plantas. Para enfeitar o nosso jardim, também pusemos casqueira, mas a casqueira vinha grande, e todos os meninos a partiram com o martelo.


Numa ponta pusemos flores. Na outra ponta vamos fazer uma horta.

Texto elaborado e escrito no computador pelos alunos do J I de Figueiredo

Desfiles de CARNAVAL

A seguir fizemos uma horta. Plantamos alfaces e trigo.

No dia 11 de Fevereiro fomos a Oliveira de Azeméis desfilar no Carnaval. Foram todos os meninos e respetivas mães e alguns pais (o pai da Cláudia, o pai da Ana Miguel, o pai da Marta e do Vasco e o pai da Gabriela Soares). O nosso carro, ia enfeitado com estrelinhas com a nossa cara (dos lados) e em cima da cabine tinha escrito “Jardim de Infância de Figueiredo”, no capot da carrinha tinha escrito “ E no fim também nós comemos o pão” – que é o título do nosso projeto. Uns iam vestidos de padeiros, outros de moleiros e os outros de ceifeiros. As padeiras levavam um cesto com pão, uma saia preta e um avental branco e na cabeça uma touca enfeitada com uma canastra com pão, trigo e girassóis. Os padeiros levavam uma pá com pão colado.


As moleiras levavam uma peneira enfeitada com trigo e um girassol. A saia era cor de laranja e os aventais castanhos com flores pintadas. Na cabeça levavam um saco de farinha também enfeirado com trigo e um girassol.

As ceifeiras levavam um chapéu de palha enfeitado com trigo e um girassol; as saias eram castanhas e os aventais cor de laranja com flores pintadas. Na mão levavam um ramo de trigo e amarrada no avental, uma foicinha para cortar o trigo.

As mães ajudaram a fazer as roupas, e a fazer as pinturas que decoraram a carrinha que nos acompanhou. Na carrinha os pais construíram a parte de dentro de um moinho.


TambĂŠm participĂĄmos no desfile realizado no Pinheiro da Bemposta:

Texto elaborado e escrito no computador pelos alunos do J I de Figueiredo


Os nossos

aniversários Este período fizeram anos, no mês de Fevereiro a Margarida e no mês de Março fizeram o

Dia do amor e da Amizade

Gonçalo, a Jéssica e o Vasco. Muitas felicidades para eles!

A Expressão Musical no jardim de infância Não é por acaso que a introdução à música nos jardins de infância se operacionaliza através de uma área chamada Expressão Musical. De facto, esta é uma forma de as crianças se expressarem mediante o uso técnicas, instrumentos e oportunidades. Através da música as crianças cantam, dançam, experimentam, criam e fantasiam a sua própria expressão de comportamento. Porém, na minha opinião, não podemos ficar só pela parte expressiva desta área do programa. Considero mesmo que um dos seus principais contributos para a formação das crianças, é a possibilidade de experimentarem recursos que, noutros contextos de trabalho, normalmente não são considerados, ou melhor, não são objeto de exploração.

Ao contrário do que se pode intuitivamente pensar, os meios materiais e a formação técnica, por si só não garantem a qualidade do trabalho. A intenção com que esses recursos são usados é que conta verdadeiramente. É importante fazer-se uso dos recursos materiais e pessoais que há à disposição para, progressivamente, ir-se abrindo às crianças a porta desse mundo fantástico e infinito que é o mundo dos sons. O carácter expressivo e experimental da Expressão Musical é tanto mais necessário quanto mais pequenas são as crianças. Portanto, as atividades desenvolvidas nos jardins de infância servirão de base a um comportamento mais crítico e seletivo em relação às escolhas e preferências musicais no futuro e, eventualmente, a uma entrada mais profunda


no mundo da música, através da frequência de escolas de música especializadas, como é o caso dos conservatórios. Durante o 2º período, foram realizadas doze sessões de Expressão Musical, no jardim de infância de Figueiredo. As sessões foram planificadas de acordo com os conteúdos e competências a trabalhar no pré escolar, nessa área de expressão. As crianças aprenderam canções alusivas aos temas: instrumentos musicais, profissões, carnaval, dia do pai e Páscoa, tendo sido algumas dessas acompanhadas por instrumentos musicais. Foram realizados uma diversidade de jogos musicais de modo a que adquirissem com facilidade os conteúdos trabalhados. Nesse período letivo, as crianças também tiveram a oportunidade de construir um instrumento musical, uma maraca.

A professora: Tânia Teixeira

Uma perspectiva de

futuro No âmbito do projeto «Cooperativismo…juntos conseguimos», ouvimos a história «Eu espero» No fim cada criança falou sobre o que espera. - Graça - Eu espero que estes meninos sejam felizes neste Jardim-de-infância. - Margarida – Espero que o carnaval chegue. - Gabriela Pacheco – Espero que o carnaval venha. - Gabriela Esteves – Espero que todos ajudem o ambiente. - Leandro – Espero que o meu irmão cresça. - Marta – Espero que eu cresça (espero aprender a ler). - Vasco – Espero que o Natal chegue. - Ana Miguel – Espero que gostem de mim. - Cláudia – faltou - Gabriela Soares – faltou - Gonçalo – faltou - Leonardo – Faltou Texto elaborado e escrito no computador pelos alunos do J I de Figueiredo


A Educação Expressiva no Jardim de Infância Contar histórias é sem dúvida uma ferramenta pedagógica na formação do carácter social e intelectual da criança. Através das histórias desenvolve-se a imaginação, o gosto pela leitura, a concentração e estimula-se o espírito crítico. O educador consciente exerce aqui um papel fundamental, dado que, selecciona textos adequados para transmitir através das histórias, momentos de aprendizagem, que deverá ser incorporado nas actividades diárias. É a partir de uma história que se estimula a criança a apreciar os estudos com olhos de interesse e não de sofrimento. É no contar de uma história que se estimula as crianças a fantasiar, e trazer de alguma forma esta história para a realidade. Existem inúmeros livros infantis, escritos por grandes autores que trazem histórias lindas com grandes morais e finais. A literatura na infância é o meio mais eficiente de enriquecimento e desenvolvimento da personalidade. É na infância que se adquire o gosto de ler, por isso, é de grande importância o conto, pois o fantasiar antecede a leitura.

As histórias são fontes maravilhosas de experiências. São meios de ampliar o horizonte da criança e aumentar o seu conhecimento em relação ao mundo que a cerca. Um dos principais elementos a ser alcançado é o poder da imaginação que, ao tirar a criança do seu ambiente, permite-lhe trabalhar a imaginação. As histórias têm como valor

específico o desenvolvimento das ideias, e sempre que são contadas dão às crianças novos conhecimentos. “ O ouvir histórias pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver o livro, o escrever, o querer ouvir de novo ( a mesma história ou outra). Afinal, tudo pode nascer de um texto!” (ABRAMOVICH, 1995, p.23)

No prolongamento do Jardim de Infância de Figueiredo, a cargo da Divisão de Educação da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, é dinamizado a atividade de animação de Educação Expressiva. Essa atividade consiste na leitura de uma história e posteriormente na realização de uma atividade de Expressão Plástica ou Dramática, tendo em conta o tema da história lida.

Durante o 2º período, foram realizadas catorze sessões de Expressão Expressiva. As sessões foram planificadas de acordo com os conteúdos trabalhados em sala de aula, com a educadora, tendo sido abordadas as seguintes temáticas: dia dos reis, reciclagem, os cinco sentidos, carnaval, São Valentim, profissões, dia do pai, primavera e Páscoa.


Todas as histórias contadas foram exploradas recorrendo à prática de diversas atividades, tais como: a expressão plástica (pintura, recorde, colagem e impressão), jogos dramáticos e jogos tradicionais.

Dia do Amor e da Amizade 14 de fevereiro Neste dia celebrámos o dia dos amigos. Ouvimos a história «Amigos de ouro» - Winnie the Pooh e falámos sobre a importância dos amigos. Vejamos o que disseram as crianças:

Para finalizar esse artigo, não poderia deixar de agradecer à Educadora Graça, pela excelente colega que tem sido e pela partilha de todo o material. Muito obrigada. A professora: Tânia Teixeira

Leandro – podemos brincar com os amigos, para nós não ficarmos sozinhos. MELHOR AMIGO: Vasco, porque ele brinca comigo, joga comigo, quando eu quero que ele vá buscar uma coisa ele vai. Gonçalo – é bom porque quando os amigos tem uma coisa que nós também queremos, os amigos podem emprestar-nos os brinquedos. E eu também partilho com eles os meus brinquedos. MELHOR AMIGO: Leo, porque ele brinca comigo e quando peço alguma coisa ele vai me buscar. Cláudia – porque eu empresto coisas aos meus amigos. MELHOR AMIGO: Marta, porque eu brinco com ela no computador. Leo – mãe Ana Miguel – é bom ter amigos para lhes emprestar histórias e para brincar. MELHOR AMIGO: Cláudia Grande, porque é minha amiga e porque faz desenhos comigo. Vasco – porque podemos brincar com eles e ler historias, jogar jogos no computador e fazer puzzles. MELHOR AMIGO: Jéssica, porque ela brinca comigo às vezes, faz jogos comigo e lê historias comigo. Jéssica – para brincar, para ler histórias, para fazer jogos. MELHOR AMIGO: Leandro, porque ele brinca comigo e faz muitas coisas comigo. Gabriela Soares – FALTOU Gabriela Pacheco – para poder brincar. MELHOR AMIGO: Gabriela Esteves, porque ela brinca comigo às vezes Gabriela Esteves – brincamos com eles, ajudamo-nos, fazemos muitas coisas com eles. MELHOR AMIGO: Marta, porque ajudamo-nos uma à outra, fazemos muitas coisas juntas. Margarida – para sermos felizes, para brincar, para contar histórias, para ouvir musica e dançar. MELHOR AMIGO: Marta, porque ela brinca e dança comigo.


Marta – para falarmos, para brincar, para ler histórias, para poder ajudá-los quando precisam e para que eles me ajudem quando precisar. MELHOR AMIGO: Gabriela Esteves, porque brinca comigo e faz desenhos comigo e lê histórias comigo.

eles ajudam-nos a fazer o que queremos. Também gostei de estar com os meus amigos.

Depois fizemos uma árvore dos amigos, com paus de espetada e corações. Nos corações escrevemos o nome das pessoas de quem mais gostamos. Quando estavam todas as árvores prontas colocámos essas árvores dos amigos num coração para eles não caírem. Com este coração participámos no concurso organizado pela Biblioteca Escolar da EB - 2,3 Dr. José Pereira Tavares. Texto elaborado e escrito no computador pelos alunos do J I de Figueiredo

Festa do Dia do Pai O Dia do Pai é uma celebração anual que visa homenagear os pais. O Dia do Pai em Portugal é comemorado no dia 19 de Março. Celebra-se no dia de São José, santo popular da igreja católica. São José foi marido de Maria, mãe de Jesus Cristo. A tradição manda que seja entregue uma prenda ao pai para homenagear o pai. As crianças costumam oferecer prendas simbólicas como trabalhos manuais, músicas e poemas que fazem na escola. A família costuma reunir-se, muitas vezes com pais, tios e avós presentes, de forma a homenagear os pais da família. Foi o que nós fizemos, no dia 23 de março, no jardim de infância de Figueiredo.

Gabriela soares – A festa era gira. Adorei. Gosto que os pais e as mães venham à escola. Fiz uma borboleta com o pai cor-de-rosa com as asas verdes. Quero desejar boa sorte aos pais porque

Gabriela Esteves – foi bonita. Foi gira. Gostei muito de dançar com os pais mas às vezes o pai enganava-se. Foi giro quando brincámos no escorrega com os meus amigos e gostei muito de cantar os parabéns ao Gonçalo. Gostei de fazer uma borboleta com a Inês; ajudou-me.

Ana Miguel – gostei de brincar com o pai no parque. Gostei de brincar com os amigos. Gostei de dançar com o pai. O meu pai andou no escorrega comigo. Gostei de ir fazer a borboleta com o pai. O meu pai veio arranjar a luz e eu fiquei em casa com a mãe.


Leonardo – gostei festa do pai. Dança escola. Fiz leta (borboleta) com pai

Leandro – gostei de vir à festa. Gostei de dançar com os pais. Também gostei de fazer o foguetão e o sol com o pai. Gostei de brincar no parque com os meus amigos e com o meu mano e de fazer bolos de areia. Ajudei o meu pai a tirar ao meu mano, o

Gonçalo – foi bonita. O papá gostou. Gostei de fazer a joaninha-mosquito. Gostei de dançar com o pai. O pai disse que era tão bonita a festa e que a cantina estava linda.

poema da Gabriela Esteves, porque senão ele estragava tudo

Margarida – gostei muito da festa porque era linda e foi fantástica. Foi fixe eu dançar com o papá. Gostei que o pai fosse à festa. Gostei que a festa fosse linda. Eu achava que o papá ia dançar bem. Fizemos borboleta e uma joaninha. O meu pai é muito corajoso porque dançou comigo. Gabriela Pacheco – gostei de dançar. Gostei de ir para o parque com os meninos e com a Tânia. Gostei da festa, era bonita. Gostei do meu pai.

Vasco – foi linda. Gostei de cantar para o pai. Gostei de o ajudar a cantar Marta – gostei muito da festa. Diverti-me. Cantamos canções. Fiz uma joaninha com o meu pai. Depois fomos para o refeitório comer.


saudáveis e não saudáveis e o tipo de alimentos adequados a cada refeição. De seguida pusemos os alimentos no centro da nossa roda e pusemo-nos a pedalar.

Cláudia – o pai é amigo. Gosto muito dele. Gostei de dançar com o pai e do meu pai vir à festa. Ele faz comida para nós e ele fez rissóis para o dia da festa.

PASSEzinho O PASSE ( Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar) pretende promover comportamentos alimentares saudáveis e contribuir para que exista um ambiente promotor da saúde. No jardim de infância fomos desenvolvendo uma série de atividades lúdicas que associam o jogo à aprendizagem e à descoberta ativa de ensinamentos. As atividades propostas estão agrupadas em quatro grandes temas, os determinantes da saúde mais pertinentes no contexto do JI, são eles: a Educação Alimentar, a Saúde Mental, a Saúde Oral e a Promoção da Atividade física.

Nesta semana concretizámos a atividade “brincar às refeições”. Primeiro falámos sobre os alimentos

Quando a educadora diz o nome de uma refeição 3 ou 4 colegas vão dar à criança que tem a imagem da refeição referida, os alimentos adequados. Essa criança aceitará, ou não, se considerar que determinado alimento não é adequado à refeição, ou não é saudável. As crianças desempenharam à vez as 2 situações.

Poder-se-á dizer que a atividade correu bem, uma vez que a maioria esteve, desde sempre, envolvida na atividade! Todas identificaram sem dificuldade as imagens reais das cinco refeições do dia e escolheram os alimentos que fazem parte das mesmas. Foram observadas aprendizagens ao nível das relações sociais, matemática (classificaram), representação e conhecimento do mundo.


Visita de estudo ao

Oceanário Graças ao gerente do Pingo Doce de Oliveira de Azeméis, as crianças do jardim de infância de Figueiredo, receberam bilhetes para o oceanário de Lisboa. Assim sendo, os pais trataram de alugar um autocarro de 60 lugares e, no dia 31 de Março, rumámos até Lisboa com os nossos familiares. O Oceanário de Lisboa é um museu de biologia marinha situado no Parque das Nações em Lisboa, construído no

posteriormente, as crianças uma a uma, fazem a sistematização das aprendizagens junto da mascote (Bruxa Inês) e revelam os conhecimentos adquiridos acerca dos alimentos saudáveis que se devem comer nas cinco refeições do dia. •Pequeno-almoço; •Lanche-manhã; •Almoço; •Lanche-tarde; • Jantar.

âmbito da Expo 98. Só existe um aquário no mundo maior do que o do Oceanário - o Aquário Osaka no Japão. Foi construído há cerca de 10 anos pelo mesmo arquiteto que concebeu o de Lisboa – Peter Chermayeff. A principal atração, para a maior parte dos visitantes, é o grande tanque central, onde coexistem várias espécies de peixes como tubarões, barracudas, raias, atuns e pequenos peixes tropicais. A mascote do Oceanário de Lisboa é o boneco Vasco em homenagem ao navegador português Vasco da Gama.


GONÇALO – está bonito os peixes. Gostei. Passou as tartarugas grandes. Elas andavam por baixo dos nossos pés e tinha um vidro para nós as vermos. Vi um peixe-lua, tubarões maus, havia peixes pequeninos das cores todas. O tubarão era grande, tinha lá um peixe que se chama Manta, havia peixes grandes e pequenos. Também havia pinguins e três cavalinhos marinhos (dois com muitas cores e outro pendurado numa erva). O que eu gostei mais foi de ver o filme com o Vasco que estava a salvar as tartarugas e gostei de ver as lontras a lavarem-se. LEANDRO – Gostei de ir ao oceanário. Vi raias, o peixe-lua e o peixe balão que se assustou e ficou com espinhos. Também vi tubarões a passar à minha beira. Também vi um peixe ferido que estava ferido e ele mostrou-me. Vi alguns peixinhos que andavam a brincar, um era amarelo e outro era azul. Vi alguns pinguins a saltar para a água e também gostei de tirar fotos aos animais. Eu também me encostei ao vidro ao lado de uma estrela-do-mar e tirei lá uma fotografia. Vi alguns cavalos-marinhos com placas atrás (na cabeça) e vi uns pinguins que estavam dentro da casa. Também gostei de ver alguns peixinhos a saltar. GABRIELA SOARES – Adorei ver estrelas-do-mar. Adorei ver os pinguins e eles a voltarem para a água. Também gostei muito de aprender o que tem no oceanário. Gostei de ver a casa do Vasco.

Gostei de ver os tubarões. Também gostei muito de estar com a minha professora no oceanário. Gostei de ver novas coisas. Gostei de ver as raias. Adorei ver as lontras, eram muito giras. Também gostei da tartaruga gigante, era tão grande! Também gostei de os meus amigos estarem lá. Também gostei de ver as lontras a brincar. MARTA – Gostei muito de ver a manta. Gostei de ver os pinguins a saltar para a água. Gostei de ver os tubarões. Gostei muito de ver as tartarugas. Gostei muito de ver o peixe-lua. Gostei de ver o Vasco. VASCO – Gostei de ver os tubarões e os pinguins. Também gostei de ver as focas. Gostei de ver o Vasco. Gostei de ver os peixes. Gostei de ver o nemo. Gostei de ver o peixe-lua. Gostei de ver as estrelas, cavalos-marinhos, peixes, o peixe balão. GABRIELA PACHECO – Fomos de camioneta. Gostei de ir ao oceanário. Vimos peixinhos, tubarões, tartarugas, focas. As lontras e vi os tubarões com os dentes afiados. Vi um peixe amarelo com os dentes partidos. Uns sapinhos pequeninos e um cavalo-marinho. LEONARDO – Fiz cocó no balde, no autocarro. Vi peixinhos. Gostei de ir ao oceanário. Vi tubarões. GABRIELA ESTEVES – Gostei de ver as tartarugas grandes, os pinguins bebés, dentro da casa e as focas. Também, gostei de ver


as estrelas-do-mar e gostei muito de ver os tubarões e gostei de passar por cima de uma tartaruga grande. Foi giro e bonito. Foi giro ver os corpos deles, quando elas morrem. Gostei muito de ver o filme a sério sobre as tartarugas. JÉSSICA – Fiquei triste por não ir ao oceanário, mas era o dia dos meus anos. Fiz uma festa no café e recebi muitas prendas, nós atiramos uma bomba lá para cima e saíram coisinhas às cores. ANA – Gostei de ver os cavalos-marinhos. Gostei de ver os tubarões e as estrelas-do-mar, golfinhos, os

peixinhos. Quando estava tudo preto vi as luzes dos peixinhos. MARGARIDA – Gostei de ver as estrelas-do-mar. Gostei de ver as lontras. Também gostei de ver os peixinhos amarelos e os peixinhos azuis com preto e também com laranja. Gostei de ver os peixinhos amarelos e pretos a nadar e de estar na casa dos Vasco e reciclei lá e cozinhei e comi com a Marta e o Vasco. Também gostei de ir para a casa de banho do Vasco. Gostei de ir ao oceanário à casa do Vasco fazer papel reciclado e tomar banho na casa de banho do Vasco. Tinha uma luz azul que fazia de conta que era a água.


Dia dos Av贸s


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