CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU

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RELATÓRIO FINAL

CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU

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CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU

RELATÓRIO FINAL

ALTAMIRA - PARÁ 30 DE ABRIL DE 2016


EXPEDIENTE CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL

ELABORAÇÃO / CONTRATADA Norte Rios Consultoria Rua Maringá, n. 2606, bairro Jardim Uirapuru CEP: 68374-000 / Altamira – PA E-mail: norterios@gmail.com

COORDENAÇÃO Paulo Amorim da Silva Biólogo (Msc) CRBIO-05 nº. 46.601/5-D, Consultor Ambiental e Agronegócios. E-mail: norterios@gmail.com e amorimxingu@yahoo.com.br

EQUIPE TÉCNICA Wallacy Barreto Engenheiro Florestal, Consultor Ambiental da Norte Rios Consultoria Igor Renan Araujo Oliveira Geógrafo, Analista em Geoprocessamento da Norte Rios Consultoria Breno Kelvyn da Silva Pereira Licenciado em Ciências Naturais – Consultor em Gestão da Informação e Arte Gráfica – Auxiliar de Pesquisa Gilcimar dos Santos Almeida Licenciado em Ciências Naturais – Consultor em Gestão Ambiental – Auxiliar de Pesquisa

EQUIPE DE CAMPO Letícia Loureiro Chaves, Paula Luma Vasconcelos, Roberta Zaffalon e Ana Karoline Holanda (LC PUBLICIDADE E ORIENTAÇÃO EMPRESARIAL). Leydimara Alves Ferreira, Jaciane Guimarães de Sousa, Gleidiane Ferreira Tavares, Eurípedes Amorim da Silva e Gabriel Madson de Oliveira Costa (REDES/FIEPA). Gilcimar dos Santos Almeida e Paulo Amorim da Silva (NORTE RIOS CONSULTORIA)

CONTRATANTE Sistema Federação das Indústrias do Estado do Pará – FIEPA por meio da REDES - Inovação e Sustentabilidade Econômica Travessa Quintino Bocaiúva, 1588 – Bairro Nazaré – CEP 66035-190 – Belém-PA E-mail: redes@fiepa.org.br / Site: www.redesfiepa.org.br


SUMÁRIO Antecedentes, 11

1

Contextualização, 13

2

Metodologia, 19

3

Resultados gerais, 21

4

Referências, 41

5

Apêndices, 43

6

2.1 Contexto socioeconômico 2.2 Contexto Empresarial

4.1 Identificação do empreendedor 4.2 Identificação dos empreendimentos 4.3 Fornecedores 4.4 Clientes 4.5 Logística, infraestrutura e acessibilidade 4.6 Segurança pública 4.7 Mão de obra 4.8 Capital, investimentos e tributação 4.9 Gestão, relacionamento e meio ambiente 4.10 Meio ambiente


LISTA DE FIGURAS Fig. 1. Gênero dos entrevistados Fig. 2. Possui outra ocupação profissional? Fig. 3. Possui sócios? Fig. 4. Escolaridade dos entrevistados Fig. 5. Porte das empresas Fig. 6. Localização dos principais fornecedores Fig. 7. Você está satisfeito com seus fornecedores? Fig. 8. De que forma paga seus fornecedores? Fig. 9. Formalização do pagamento Fig. 10. Fornece para alguma das empresas listadas ou terceirizada? Fig. 11. Empresas citadas pelos entrevistados Fig. 12. Caso surgisse a oportunidade de criar um consórcio com outros empresários locais do mesmo setor para fornecer a grandes empreendimentos, sua empresa teria interesse em participar? Fig. 13. Caso surgisse a oportunidade de criar um consórcio com outros empresários locais do mesmo setor para fornecer a grandes empreendimentos, sua empresa teria interesse em participar? Percentual por município Fig. 14. Caso surgisse a oportunidade de criar um consórcio com outros empresários locais do mesmo setor para fornecer a grandes empreendimentos, sua empresa teria interesse em participar? Quantidade por município Fig. 15. A empresa participa de licitações públicas? Fig. 16. A empresa participa de licitações públicas? Percentual por município Fig. 17. Âmbito das licitações e número de participantes Fig. 18. Seu estabelecimento transfere taxas adicionais para o cliente na compra a prazo com cartão de crédito? Fig. 19. Seu estabelecimento realiza consultas de orientação junto ao SERASA ou alguma outra instituição semelhante? Fig. 20. Possui serviços de cobrança? Fig. 21. A empresa possui Serviço de Atendimento ao Cliente? Fig. 22. Quantos computadores utiliza no seu negócio? Fig. 23. Possui acesso à internet? Fig. 24. O estabelecimento é climatizado? Fig. 25. Quantos veículos no estabelecimento? Fig. 26. O estabelecimento está preparado para receber pessoas com dificuldade de locomoção? Fig. 27. Como avalia a segurança pública próximo ao estabelecimento? Fig. 28. Utiliza serviços de segurança privada? Fig. 29. Como avalia a segurança pública próximo ao estabelecimento? Percentual por município Fig. 30. Como avalia a segurança pública próximo ao estabelecimento? Quantidade por município

22 22 22 22 22 24 24 24 24 25 25 25 25 26 26 26 26 26 27 27 27 27 27 28 28 28 28 28 29 29


Fig. 31. Quem trabalha na empresa? 30 Fig. 32. Número de familiares que trabalham nas empresas 30 Fig. 33. Percentual de número de funcionários CLT 30 Fig. 34. Escolaridade dos funcionários 30 Fig. 35. Principais formas de remuneração dos funcionários 31 Fig. 36. Terceiriza algum serviço? 31 Fig. 37. Percentual de participação dos entrevistados em capacitação e treinamento 31 Fig. 38. Você participa de cursos de treinamentos/capacitação/aperfeiçoamentos? 31 Fig. 39. Você participa de cursos de treinamentos/capacitação/aperfeiçoamentos? 31 Fig. 40. Estimula ou promove a participação de funcionários em capacitação, treinamento ou aperfeiçoamento? 31 Fig. 41. Tem interesse em estimular ou promover a participação de funcionários em capacitação, treinamento ou aperfeiçoamento? 32 Fig. 42. A empresa estimula/promove a participação de funcionários em treinamentos/capacitações/aperfeiçoamentos? 32 Fig. 43. A empresa estimula/promove a participação de funcionários em treinamentos/capacitações/aperfeiçoamentos? 32 Fig. 44. Natureza do capital utilizado para iniciar o negócio 32 Fig. 45. Natureza do capital utilizado para fazer investimentos atualmente 32 Fig. 46. Instituições financeiras citadas 32 Fig. 47. Principais linhas de financiamento citadas pelos entrevistados 33 Fig. 48. Principais dificuldades para obtenção de financiamentos 33 Fig. 49. Percentual de respostas sobre qual tributação mais impacta no negócio 33 Fig. 50. Percentual de entrevistados que afirmou conhecer, ou não, o Código Tributário Municipal 34 Fig. 51. Percentual, por município, de entrevistados que conhecem o Código Tributário Municipal 34 Fig. 52. Porcentagem de resposta dos entrevistados para a pergunta “é filiado a alguma entidade de classe?” 34 Fig. 53. É filiado de alguma entidade de classe? Percentual por município 35 Fig. 54. É filiado de alguma entidade de classe? Quantidade por município 35 Fig. 55. Conhece a REDES/FIEPA? 35 Fig. 56. Conhece a REDES/FIEPA? 35 Fig. 57. Conhece a REDES/FIEPA? 35 Fig. 58. Percentual, por município, de entrevistados que afirmaram conhecer a REDES/FIEPA 36 Fig. 59. Percentual de entrevistados, que afirmaram conhecer a REDES/FIEPA, cadastrados e não cadastrados na mesma 36 Fig. 60. Classificação, pelos entrevistados que conhecem a REDES/FIEPA, quanto a importância da REDES/FIEPA para o desenvolvimento local 36 Fig. 61. Como considera a REDES/FIEPA par ao desenvolvimento local? 36 Fig. 62. Como considera a REDES/FIEPA para o desenvolvimento local? 36 Fig. 63. Percentual de entrevistados que afirmou possuir, ou não, algum grau de relacionamento com o SEBRAE 36 Fig. 64. Percentual de grau de relacionamento dos entrevistados com o SEBRAE 37 Fig. 65. Percentual de entrevistados, por município, que afirmou possuir ou não algum grau de relacionamento com o SEBRAE 37 Fig. 66. Número de entrevistados, por município, que afirmou ter ou não algum grau de relacionamento com o SEBRAE 37 Fig. 67. Grau de relacionamento com o SEBRAE, por município, dos entrevistados 37 Fig. 68. Grau de relacionamento com o SEBRAE 37 Fig. 69. Percentual de empresas que possuem assessoria 37 Fig. 70. Percentual de assessorias citadas 38 Fig. 71. Percentual de entrevistados que afirmaram possuir ou não alguma forma de organização da empresa 38 Fig. 72. Percentual de entrevistados, por município, que afirmou ter, ou não, algum instrumento de organização da empresa 38 Fig. 73. Número de entrevistados que afirmou ter ou não algum instrumento de organização da empresa 38 Fig. 74. Principais instrumentos de gestão citados pelos entrevistados 38 Fig. 75. Percentual de entrevistados que afirmaram utilizar, ou não, softwares na gestão da empresa 38 Fig. 76. Principais softwares citados e quantidade de citações 39 Fig. 77. Percentual de investimento em divulgação e propaganda 39 Fig. 78. Principais meios de divulgação utilizados 39 Fig. 79. Percentual de empresas que geram algum resíduo, segundo os entrevistados 39



LISTA DE TABELAS Tabela 1. Empresas ativas, considerando os cenários com e sem MEI

14

Tabela 2. Projeção de número de empresas constituídas

14

Tabela 3. Quantidade e percentual de estabelecimentos levantados por município

21

Tabela 4. Quantidade e percentual planejados e executados para o levantamento de empresas

21

Tabela 5. Categorias de empreendimentos mapeados por município

22

Tabela 6. Percentual, por município, do porte dos empreendimentos

23

Tabela 7. Setor econômico dos empreendimentos

23

Tabela 8. Percentagem do tempo de funcionamento, por município, dos empreendimentos

24

Tabela 9. Número de empresas, por município, que apresentaram estagiários, aprendizes legais ou portadores de deficiência

30

Tabela 10. Número de aprendizes legais, estagiários e portadores de deficiência, por município

30

Tabela 11. Relação entre porte e tributação das empresas levantadas

33

Tabela 12. Opinião dos entrevistados a respeito do Código Tributário Municipal 34 Tabela 13. Associações comerciais existentes nos municípios abrangidos pela pesquisa

35



1. ANTECEDENTES

A

Redes – Inovação e Sustentabilidade Econômica, iniciativa do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Pará – FIEPA, em parceria com a Norte Energia S/A imple-

ção do Censo empresarial amostral, que, em suma, visa

mentam desde 2012 ações de capacitações e de desen-

um extrato da atual conjuntura empresarial, de forma a ser

volvimento de atividades produtivas no âmbito do Plano

uma ferramenta útil para os empreendedores que inves-

Básico Ambiental – PBA, programa 6.4, da UHE Belo

tem e/ou desejam investir na região, além de demonstrar

Monte, e contempladas no Galpão de Oportunidades –

como está o fluxo de negócios entre as empresas como um

Conhecimento que transforma.

todo, e de certa maneira, com as empresas mantenedoras

Previsto no EIA RIMA, o programa em questão está ligado obrigatoriamente as condicionantes para o licenciamento ambiental do empreendimento. O objetivo do Programa de Incentivo à Capacitação Profissional e o Desenvolvimento de Atividades Produtivas é o de ampliar as alternativas para a população local de inserção produtiva, aproveitando oportunidades de geração de renda associadas aos períodos de construção e operação da UHE Belo Monte. A área de abrangência, conforme exposto no EIA da UHE Belo Monte, inclui os municípios diretamente impactados pelo empreendimento e que fazem parte da área de influência direta – AID, que são: Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu. Dentre as ações do programa, pautou-se a constru-

traçar o perfil dos negócios na microrregião do Xingu, e auxiliar nas políticas públicas que visem o desenvolvimento dos empreendimentos da região estudada, apresentando

da REDES/FIEPA, sobretudo a Norte Energia S.A. A proposta de levantamento de informações dos estabelecimentos comerciais e empresariais, entendida como “Censo” surgiu no ano de 2012, em razão das atividades da REDES/FIEPA no primeiro convênio junto a Norte Energia S/A “Desenvolvimento de Fornecedores e Compras Diferenciadas”, no mesmo programa. A solicitação foi feita pela Associação Comercial, Industrial e Agropastoril de Altamira – ACIAPA, do qual é prontamente aceita, logo, estendida aos demais municípios, dos quais completaria o estudo regional, titulado Censo Empresarial Amostral 2015 na microrregião do Xingu. Desta forma, este relatório visa apresentar os resultados dentro do Censo Empresarial Amostral 2015, da área de influência direta da UHE Belo Monte, considerando majoritariamente a área urbana dos municípios.

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2. CONTEXTUALIZAÇÃO 2.1 Contexto socioeconômico

O

s levantamentos contemplaram os municípios de Altamira, Brasil Novo, Anapu, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu (apêndice C), localizados na microrregião de do

Xingu, na mesorregião sudoeste do estado do Pará, do qual estão interligados pela histórica ocupação do território, particularidades geográficas e produtivas, pelo vasto patrimônio ambiental e resiliência aos mais variados eventos sócio-políticos e de desenvolvimento. Os municípios, juntos, possuem uma população aproximada de 175.015 habitantes segundo dados do IBGE 2010, incluso as estimativas até o ano 2015. Altamira se destaca por possuir a maior população e por servir de cidade polo ao bloco regional. As características econômicas dos municípios, respeitado suas particularidades, se baseiam na agropecuária, com destaque para a agricultura familiar, com foco na produção “branca”, arroz, milho, feijão, mandioca e macaxeira, produção de cacau, pecuária de corte e leiteira, hortifrutigranjeiros, extrativismo animal ligado a pesca amadora e profissional, extrativismo vegetal ligado a coleta de (frutos, sementes, resinas) e exploração florestal, extrativismo mineral (ouro e minerais para a construção civil). Vale ressaltar que a microrregião é compreendida como eminentemente agrícola e/ou rural, razão da vocação, aptidão e acentuada

população rural no campo. Apenas o município de Altamira foge a regra, possuindo cerca de 80% de sua população na área urbana, segundo dados do IBGE. No campo industrial, há poucas iniciativas, perpetuando, assim, a entrega de produtos de forma in natura, com efeitos sobre emprego e renda. Contudo, nota-se um crescimento para o eixo de desenvolvimento agroindustrial, com relevância a cadeia do leite e polpas de frutas. O dinamismo econômico regional permanece como um modelo estático, atrelado à atividade primária com serviços de baixa complexidade, além da forte dependência econômica dos serviços gerados pelo setor público, que, de certa maneira impulsiona o comércio e serviços, que por sua vez, mantém os processos econômicos regulados em escala local. A prestação de serviços em diferentes áreas, principalmente voltadas ao turismo de negócio, alimentação, construção civil, consultorias e locações (imóveis e veículos) tiveram um aumento expressivo a partir de 2011, com a implantação do projeto UHE Belo Monte, além do próprio fluxo migratório que ascenderam temporariamente o comércio varejista de alguns municípios da microrregião impactados pelo empreendimento, entre os quais destacam: Altamira, Vitória do Xingu e Anapu. Em outro olhar, a economia regional, voltada diretamente ao comércio e serviços, sofreu e sofre perdas

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consideráveis, principalmente para o comércio informal, instalação de novos estabelecimentos comerciais convencionais, empresas em sistema de redes e/ou filiais (concorrência externa/competitividade), atraídos principalmente pelo projeto Belo Monte, além da baixa comercialização de produtos e prestação de serviços ao empreendimento de forma direta.

Porém, ressaltamos como pontos de atenção três aspectos importantes que podem diminuir essa expectativa, segundo percepções dos entrevistados: Cenário econômico nacional/regional não favorável para iniciativas neste âmbito; Aumento da informalidade em razão do desemprego, ainda que consideremos as vantagens da Lei Complementar nº. 128, de 19/12/2008, com vantagens especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado;

2.2 Contexto Empresarial Dados da Junta Comercial do Estado do Pará – JUCEPA apontam percentuais1 bastante expressivos no que tange a quantidade de empresas “ativas”2, considerando a classificação quanto ao porte (todas as abertas), com destaques para empresas no porte de MEI, com expressivo número de aberturas nos últimos anos em toda a região do estudo, demonstrado na tabela 1. Tabela 1. Empresas ativas, considerando os cenários com e sem MEI. EMPRESAS ATIVAS MUNICÍPIOS

SEM MEI ABS.

Altamira

COM MEI

%

ABS.

%

6.586

76,10

21.710

84,15

Anapu

684

7,90

1.540

5,97

Brasil Novo

558

6,45

1.036

4,02

Sen. José Porfírio

345

3,99

671

2,60

Vitória do Xingu

481

5,56

843

3,27

TOTAL

8.654

100

25.800

100

Fonte: JUCEPA/2015.

Projeções da JUCEPA, conforme tabela 2, apontam crescimento acentuado no município de Altamira nas aberturas de novas empresas no período 2016-2020. Tabela 2. Projeção de número de empresas constituídas. MUNICÍPIOS

ANO 2017

2018

2019

2020

1.881

1.937

1.996

2.055

2.117

Anapu

132

136

140

144

149

Brasil Novo

100

103

106

109

113

62

64

66

68

70

Altamira

Sen. José Porfírio Vitória do Xingu TOTAL

2016

112 2.287

115

119

122

126

2.355

2.427

2.498

2.575

Fonte: JUCEPA/2015.

Na avaliação dos dados da JUCEPA, pressupõe que os números apresentados são acumulativos, por esta razão é que se justificam os altos números apresentados. 2 Os critérios que classifica uma empresa como ativa pode divergir entre as instituições nesse âmbito, sendo constatado este fato entre os contadores (CRC), Jucepa, Receita Estadual e Receita Federal.

Tributação onerosa nas três esferas de governo, com destaque negativo para o código tributário municipal do município. Considerado um impedimento para o desenvolvimento de novos negócios. No contexto dos municípios diretamente impactados pelo empreendimento UHE Belo Monte, principalmente nos municípios de Altamira e Vitória do Xingu, um fenômeno que ocorreu foi quando a injeção de recursos financeiros, o aumento populacional e a demanda por novos serviços, modificou a economia local. Dessa forma observou-se uma corrida por novos negócios, aumentando a abertura, reentradas3 e transferências de novas empresas de outras regiões do País e do próprio estado do Pará a partir de 2011 para a região, face às oportunidades geradas no contexto da obra para diversos fins. Um destaque importante na pré-implantação e implantação da UHE Belo Monte é atração de empresas a partir dos negócios gerados pela cadeia de suprimentos do Consórcio Construtor Belo Monte – CCBM, muito embora, se sabe que grande parte das oportunidades foi amplamente absorvida por agentes externos, sobretudo por algumas razões: a baixa capacidade de atendimento dos atores locais nas demandas especializadas em produtos e serviços; baixa competitividade empresarial e instabilidade organizativa para processos de contratação no contexto regional; e preferência por fornecedores com experiência comprovada no setor. Diante deste quadro descrito, pressupõe que os altos números de empresas constituídas (consideradas ativas ME e MEI) sejam parte do reflexo relacionado a instalação do empreendimento UHE Belo Monte, principalmente ligadas a prestação de serviço e comércio, além do próprio desemprego4 a partir de 2014.

1

14

Recomeço da atividade da empresa após um período de interrupção temporária não superior a dois anos. 4 Disponível em: http://www.valor.com.br/brasil/4440790/desemprego-elevou-abertura-de-microempresas-no-pais-em-2015. Acesso em 16/04/2016. 3

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Outra justificativa quanto aos números de estabelecimentos abertos, trata-se do próprio incentivo gerado pela legislação recente e suas atualizações no País, principalmente para: Lei Geral5 das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (123/2006) e; Lei Complementar para Micro Empreendedor Individual – MEI6 (128/2008). Os dados da JUCEPA são visto como negócios abertos (inscritos na junta), que não garante estar ativos7 (funcionando/movimentando), observação feita pelo o Conselho Regional de Contabilidade - CRC (delegacia regional). Vale lembrar que o número de escritórios que prestam assessoria contábil nos cinco (5) municípios que abrangem este estudo não ultrapassa 60 unidades, sendo que a média esteja próxima de 50 empresas assessoradas por cada escritório. Ou seja, teríamos um número aproximado de 3 mil empresas em plena atividade, sendo grande maioria as ME e EPP. Este número pode ser maior, considerando as empresas que possuem sistema contábil próprio, realizado na própria empresa e assessorias contábeis realizadas por escritórios de outros municípios e estados, além das empresas lotadas nos distritos municipais. Ainda sim, com todo otimismo dos entrevistados o número máximo de empresas não chegaria a 4 mil, divergindo dos atuais dados da JUCEPA, que é muito superior, conforme demonstrado no quadro 2. É importante lembrar que a assessoria contábil para MEI é muito incipiente, por razões óbvias: finalidade, faturamento, número de empregados e facilidade de gestão, que na maioria dos casos é feita pelo próprio empreendedor. Contudo, percebe-se um movimento proativo/inclusivo entre os contadores/contabilistas, SEBRAE/Empreendedores no que tange a melhor assessoria contábil e gestão sobre os negócios na região. Já em 2015, com a desaceleração da obra, chegando ao seu fim, observam-se mudanças na economia regional, A Lei Geral trouxe várias vantagens para os pequenos negócios, como a desoneração tributária das receitas de exportação; a dispensa do cumprimento de certas obrigações trabalhistas e previdenciárias; e a simplificação do processo de abertura, alteração e encerramento das micro e pequenas empresas. A facilitação do acesso ao crédito e ao mercado e o estímulo à inovação tecnológica e à formalização dos pequenos negócios são outros importantes benefícios previstos nessa legislação. Disponível em: http://www.sociedadegarantiacredito.com.br/publicacoes/ lei-geral-das-mpe. Acesso em 18/04/2016. 6 Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. Acesso em 18/04/2016 http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual. 7 Os critérios que classifica uma empresa como ativa pode divergir entre as instituições nesse âmbito, sendo constatado este fato entre os contadores, receita estadual e receita federal. 5

que, de alguma forma é refletida pelo plano de desmobilização. Entretanto, o atual cenário econômico regional, que, nesse momento encontra-se em retração, possui outras causas e aspectos importantes relacionados, por exemplo: Especulação empresarial sobre as oportunidades previstas no empreendimento e baixa cultura empreendedora; Ausência de planejamento estratégico empresarial (antes, durante e pós empreendimento); Responsabilizar o empreendimento UHE Belo Monte como salvaguarda econômica regional no longo prazo; Instabilidade política e econômica (cenário nacional); Postura empresarial reativa e não proativa; Apatia governamental sobre as estratégias públicas de desenvolvimento e fortalecimento econômico regional no longo prazo; Economia regional pouco diversificada; Nota: ressaltamos que uma parcela das empresas abertas recentemente em toda a região que abrange este estudo, principalmente sem colaboradores formalizados em seus quadros, pode representar uma forma de pessoas físicas prestarem serviços a empresas e instituições. Contudo, a empresa pode eventualmente permanecer ativa somente no período em que o serviço for prestado, ou ainda, por oportunidades previamente estabelecidas. Isso se comprova, de certa maneira, entre algumas empresas “ativas”, sobremaneira para o seguimento serviço e construção civil, através das observações feitas em campo, diretamente aos ambientes de negócio, que determinadas empresas se mantém abertas, porém, quase sem nenhuma movimentação financeira, na forma stand by. Nesta ambiência “empreendedora” e de formalização de negócios, tanto por necessidade8, quanto por oportunidade9 há riscos de mortalidade antes mesmo de comQuem empreende por oportunidade (58% dos empresários brasileiros, segundo um estudo feito pela organização internacional Endeavor) enxerga potencial em um nicho de mercado e investe nele. Geralmente, a aposta está associada a algum tipo de vocação. Muitas vezes, a pessoa faz isso enquanto ainda está empregada em outro lugar. 9 Quem empreende por necessidade (42%), não faz isso porque “leva jeito” para o negócio. A opção costuma estar relacionada a modismos e desemprego. É comum nesses casos, que todas as economias sejam investidas na empreitada. Disponível em: http://www.sociedadedenegocios.com.br/RelacionamentoPJ/home/abrirumnegocio/empreender-por-oportunidade-ou-por-necessidade-o-que-e-melhor. Acesso em 18/04/2016. 8

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pletar 2 anos de vida. Segundo o estudo Sobrevivência das Empresas no Brasil realizado pelo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE, ano base 2007, com seguimento até 2010, a partir da disponibilidade dos dados pela Secretaria da Receita Federal (SRF), a região Norte possui taxa de mortalidade de 31,1%, e o estado do Pará com taxa de mortalidade de 28,5%. Em suma, tanto a região norte, quanto o estado do Pará, vem melhorando seus índices quando comparado na avaliação do estudo anterior. Entretanto, estes índices poderiam ser menores se tivéssemos a presença maciça de indústrias, como é o caso das regiões sudeste e sul, pois entre os seguimentos avaliados para o (ranking), a indústria possui a melhor taxa de sobrevivência, seguida pelo comércio e serviços. Apesar de o estudo citar alguns municípios paraenses, Altamira não aparece na relação. Uma avaliação importante a ser considerada regionalmente é o monitoramento das empresas abertas e fechadas, considerando ainda as reentradas, além do impacto no contexto de geração de receitas, emprego e renda,

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no período de 2010-2015 em razão do boom econômico gerado a partir da pré-implantação da UHE Belo Monte. De acordo com informações do SEBRAE10 Nacional e Unidade Altamira, algumas razões principais contribuem para as taxas de mortalidade empresarial, dos quais destacamos as principais: Falta de Planejamento; Copiar modelos existentes; Não acompanhar a rotina da empresa; Descontrole do fluxo de caixa; Falta de divulgação da marca; Não se adaptar às necessidades do mercado; Empresas sem diferencial competitivo; Ausência de mercado e Inovação; Falta de Gestão Profissional. Segundo o SEBRAE, a taxa de mortalidade das empresas com mais de dois anos de funcionamento corresponde a 24,6%. Na prática, uma em cada quatro empresas fecha até dois anos após a criação. Grande parte desse índice pode ser atribuída à má administração. 10

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3. METODOLOGIA

A

s informações levantadas no Censo Empresarial Amostral 2015 tiveram as seguintes etapas de construção:

1ª etapa (julho/2015): Construção dos procedimentos de comunicação e interação social junto as associações comerciais e empresariado na região do estudo. Nota: a comunicação desenvolvida para os levantamentos envolveu os seguintes itens e aspectos: carta de apresentação do Censo Amostral 2015 assinada pela REDES/FIEPA; Aplicadores identificados com camiseta e crachá; Formulários padronizados com as logomarcas dos parceiros envolvidos; Spot de rádio informando sobre a aplicação dos formulários em 4 (quatro) municípios, exceto Altamira; e reuniões com as associações comerciais informando sobre as atividades de aplicação dos formulários (Apêndice I). 2ª etapa (Julho a Setembro): Consulta a dados secundários de fontes diversas oficiais e independentes. 3ª etapa (Agosto): Construção do formulário semiestruturado (questões abertas e fechadas) estabelecendo temas que correlacionassem aos objetivos da pesquisa no meio empresarial, sendo: Identificação do negócio; Identificação do Empreendedor; Segmento/Ramo da Atividade; Fornecedores; Clientes; Avaliação do Negócio; Mão de Obra; Dinheiro, Investimentos e Tributação; Gestão, Relacionamento e Meio Ambiente e Cenário Futuro.

4ª etapa (Agosto a Outubro): Validação das questões e possíveis respostas em eventos testes em três estabelecimentos empresariais; Alinhamento da metodologia e aplicação dos formulários junto à REDES/FIEPA; Consulta técnica ao Conselho Regional de Contabilidade (delegacia regional); Pesquisas no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE; e na Junta Comercial do Estado do Pará – JUCEPA. 5ª etapa (Agosto a Dezembro): Aquisição do Software Quick Tap Survey11 para facilitar a coleta, armazenagem, exportação e análise de dados, de maneira offline e online; Inserção das questões do formulário físico para o Software; Aplicação dos formulários físicos (face a face) e por via de tecnologia Tablet. As entrevistas foram de forma individualizada, não obrigatória, sendo auto declaratória, podendo ser respondida pelo (a) proprietário (a) ou por seu representante que possuía conhecimento geral do negócio. Como regra, o estabelecimento poderia pertencer ou não as associações comerciais12, porém, era obrigatório estar formal para realização da entrevista. 6ª etapa (Janeiro a Abril/2016): Organização e análise dos dados por município (produção dos indicadores e filtragem conforme temas e questões do formulário e objetivos da pesquisa); Análise e escrita do relatório final. 11 12

www.quicktapsurvey.com ACIAPA – ACIA – ACIBRAM – ASCIASP – ACIAVIX.

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4. RESULTADOS GERAIS

F

oram aplicados 880 formulários nos cinco municípios abrangidos pela pesquisa. Destes, 830 foram validados, e foram utilizados para análise de dados e produção dos indicadores citados ao

longo desta pesquisa (tabela 3). Como justificativa para a não validação dos formulários, estão as respostas incompletas, quando superior a 50% do total das perguntas.

tos ditos formais; 2) recusas em responder. 3) Ausência frequente do proprietário e/ou do responsável pelo negócio. Outros aspectos podem ser vistos no item dificuldades encontradas (Apêndice A) deste documento. Tabela 4. Quantidade e percentual planejados e executados para o levantamento de empresas. MUNICÍPIO

PREVISÃO 1

PREVISÃO 2

EXECUTADO

%

ABS.

%

ABS.

%

ABS.

Altamira

300

40

400

38,1

514

61,93

Anapu

150

20

200

19,05

116

13,97

%

Brasil Novo

100

13,33

150

14,29

63

7,59

61,93

Sen. José Porfírio

100

13,33

150

14,29

72

8,67

116

13,97

Vitória do Xingu

100

13,33

150

14,29

65

7,83

Brasil Novo

63

7,59

TOTAL

750

100

1050

100

830

100

Senador José Porfírio

72

8,67

Tabela 3. Quantidade e percentual de estabelecimentos levantados por município. MUNICÍPIO Altamira

ABS. 514

Anapu

Vitória do Xingu TOTAL

65 830

7,83 100

Fonte: Pesquisa de campo.

Na tabela 4, é apresentada comparação entre o previsto para número de formulários levantados e o executado. No total, atendeu-se a estimativa esperada. Contudo, na relação de empresas levantadas por município, observou-se um déficit – exceto em Altamira, cujo número de formulários levantados foi superior a previsão mais otimista - que ocorreu principalmente por: 1) meta superestimada considerando os números da JUCEPA e estabelecimen-

Fonte: Pesquisa de campo.

4.1 Identificação do empreendedor Dentre os entrevistados, 55% são mulheres (figura 1), 91,4% têm outra ocupação profissional (figura 2), cerca de 80% afirmou não possuir sócios (figura 3) e 51,6% (n = 428) possuem ensino médio completo (figura 4).

4.2 Identificação dos empreendimentos A maioria dos empreendimentos é composta por matrizes (tabela 5). Altamira foi o único município que apresentou representações comerciais e franquias, tendo sido também o único no qual todas as categorias de empresas apareceram.

CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL

21


Tabela 5. Categorias de empreendimentos mapeados por município PORCENTAGEM (%) POR MUNICÍPIO ALTAMIRA

ANAPU

BRASIL NOVO

SEN. JOSÉ PORFÍRIO

VITÓRIA DO XINGU

TOTAL GERAL

Matriz

94,1

94,7

92,1

97,1

100

93,1

Filial

5,1

5,3

7,9

2,9

0

4,7

Rep. comercial

0,6

0

0

0

0

0,4

Franquia

0,2

0

0

0

0

0,1

TOTAL POR MUNICÍPIO

100

100

100

100

100

100

CATEGORIA

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 1. Gênero dos entrevistados (ABS = 829)

Figura 4. Escolaridade dos entrevistados (ABS = 810)

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 2. Possui outra ocupação profissional? (ABS = 830)

Fonte: Pesquisa de campo.

4.2.1 Enquadramento / Porte das empresas Juntos, Microempresas e microempreendedores individuais representam mais de 90% dos estabelecimentos levantados (figura 5). Figura 5. Porte das empresas (ABS = 806)

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 3. Possui sócios? (ABS = 830)

Fonte: Pesquisa de campo.

22

Fonte: Pesquisa de campo. CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL


A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) poderá se enquadrar como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), desde que atenda aos requisitos da Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006. O enquadramento será efetuado mediante declaração para essa finalidade, cujo arquivamento deve ser requerido em processo próprio.

para o setor de serviços.

Em Vitória do Xingu, os microempreendedores individuais compõem a maioria dos estabelecimentos, o que difere dos outros municípios, em que as microempresas são maioria (tabela 6). Isso pode estar relacionado à presença de incentivos públicos (banco popular ou banco do povo) via governo municipal, facilidade do formato MEI em formalizar atividades autônomas, entre outras.

Nos últimos cinco anos, houve crescimento no número de estabelecimentos nos municípios pesquisados (tabela 8). Isso pode estar relacionado:

Em Brasil Novo, um dos municípios que possui menor demografia urbana dentre os pesquisados, o percentual de ME pode estar relacionado a uma tendência de formalização/consolidação de novos empreendimentos e ao interesse local pela cultura do empreendedorismo.

4.2.2 Setor econômico e ramo dos empreendimentos Empreendimentos exclusivamente voltados ao comércio são maioria expressiva em todos os municípios (tabela 7). No entanto, os outros segmentos também apresentam volumes expressivos de negócios, com destaque

Os principais tipos de negócio citados na pesquisa foram vestuário, alimentação, oficinas mecânicas, medicamentos, material de construção, estética, agricultura/ pecuária, hotelaria, dentre outros.

4.2.3 Tempo de funcionamento

I. Ao aquecimento da economia regional, aumento das oportunidades de desenvolvimento local e atração de investidores; II. Maior conhecimento sobre empreendedorismo e processos de formalização; III. Atuação mais proativa da governança pública na promoção de oportunidades de negócio. a. Fornecedores Aproximadamente 40% dos entrevistados afirmaram que seus principais fornecedores estão exclusivamente no Pará (figura 6), com destaque para os municípios de Belém, Marabá, Santarém, além dos cinco que são alvo deste estudo; 30% relataram que seus principais fornecedores estão em outro estado, em que os mais citados foram

Tabela 6. Percentual, por município, do porte dos empreendimentos CLASSIFICAÇÃO DO PORTE

PORCENTAGEM (%) POR MUNICÍPIO VITÓRIA DO XINGU

TOTAL GERAL

62,3

50

32,3

34,8

45,2

58,9

1,7

1,4

4,8

6

0

0

1,4

0

0,4

3,8

11,6

0

0

2,5

100

100

100

100

ALTAMIRA

ANAPU

BRASIL NOVO

SEN. JOSÉ PORFÍRIO

MEI

26,2

31,7

31,7

ME

63,6

62,5

55

EPP

8

1,9

MDE

0,4

EIRELI

1,8

TOTAL POR MUNICÍPIO

100

100

Fonte: Pesquisa de campo.

Tabela 7. Setor econômico dos empreendimentos SETOR ECONÔMICO

PORCENTAGEM (%) POR MUNICÍPIO ALTAMIRA

ANAPU

BRASIL NOVO

SEN. JOSÉ PORFÍRIO

VITÓRIA DO XINGU

TOTAL GERAL

Comércio

65,95

81,08

70,97

70,77

75

65,95

Comércio/serviço

17,51

12,61

16,13

10,77

10,94

17,51

Serviço

14,79

1,8

12,9

13,85

14,06

14,79

Indústria/comércio

1,56

3,6

0

3,08

0

1,56

Indústria

0,19

0,9

0

1,54

0

0,19

TOTAL POR MUNICÍPIO

100

100

100

100

100

100

Fonte: Pesquisa de campo. CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL

23


Tabela 8. Percentagem do tempo de funcionamento, por município, dos empreendimentos TEMPO DE FUNCIONAMENTO

PORCENTAGEM (%) POR MUNICÍPIO

TOTAL GERAL

ALTAMIRA

ANAPU

BRASIL NOVO

SEN. JOSÉ PORFÍRIO

VITÓRIA DO XINGU

1 a 6 meses

11,9

6,9

10,3

16,4

8,5

11,3

6 meses a 1 ano

10,9

8,9

8,6

13,4

11,9

10,8

1 a 5 anos

43,8

47,5

44,8

41,8

57,6

45,2

5 a 10 anos

15,5

20,5

12,1

16,4

3,4

15,1

10 a 25 anos

14,7

15,8

20,7

11,9

16,9

15,2

Mais de 25 anos

3,2

0

3,4

0

1,7

2,4

TOTAL POR MUNICÍPIO

100

100

100

100

100

100

Fonte: Pesquisa de campo.

São Paulo, Goiás, Ceará, Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Cerca de 30% afirmaram que seus principais fornecedores estão tanto no Pará, quanto em outros estados.

Figura 7. Você está satisfeito com seus fornecedores? (ABS = 764)

Figura 6. Localização dos principais fornecedores (ABS = 795)

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 8. De que forma paga seus fornecedores? (ABS = 758) Fonte: Pesquisa de campo.

Menos de 1% relatou ter fornecedores em outros países. Eles citaram principalmente os EUA e Equador, e os empreendimentos estão no ramo da saúde e bem-estar (produtos fitness, suplementos, perfumes e maquiagem), informática e selaria. 91% dos entrevistados afirmaram estar satisfeitos com seus fornecedores (figura 7), pois eles atendem as necessidades, possuem bons preços, facilidade de pagamento e pontualidade. Os que não estão satisfeitos apresentaram como principais motivos os altos preços e atrasos nas entregas.

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 9. Formalização do pagamento (ABS = 562)

Dentre os que declararam insatisfação com os fornecedores, cerca de 33% possuem fornecedores apenas em Altamira e a principal reclamação referiu-se a preço alto. A maioria dos entrevistados afirmou que paga seus fornecedores à vista (figura 8), tendo sido duplicata/boleto como a forma mais citada (figura 9). Ainda que seja considerado obsoleto utilizar duplicatas, a forma está ligada a relação de confiança e parcelamento com altos preços, características da cultura do comércio local.

24

Fonte: Pesquisa de campo.

CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL


4.4 Clientes Cerca de 10% dos entrevistados afirmaram fornecer para grandes empresas como Norte Energia, Alcoa, Brasil Kirin, dentre outras (figura 10).

Figura 12. Caso surgisse a oportunidade de criar um consórcio com outros empresários locais do mesmo setor para fornecer a grandes empreendimentos, sua empresa teria interesse em participar? (ABS = 830)

Figura 10. Fornece para alguma das empresas listadas ou terceirizada?* (ABS = 830)

Fonte: Pesquisa de campo.

Fonte: Pesquisa de campo. * Norte Energia, Alcoa, Brasil Kirin, Belo Sun, Celpa, dentre outras.

Dentre os entrevistados que relataram vender para grandes empresas da região, as mais citadas foram, principalmente, Norte Energia, Celpa, Belo Sun, CCBM e Andritz. A maioria fornece para a Norte Energia e alguma terceirizada do consórcio de empresas estabelecidas no empreendimento (figura 11). Mas há diversas empresas que fornecem para outras empresas, à exceção da Norte Energia, e terceirizadas.

4.4.1 Formação de consórcio para fornecer para grandes empreendimentos Cerca de 60% dos entrevistados afirmaram que teriam interesse em criar um consórcio com outros empresários locais do mesmo setor para fornecer a grandes empreendimentos (figura 12). Os municípios em que a maioria dos entrevistados demonstrou interesse positivo na formação do consórcio são Altamira e Brasil Novo (figura 13; figura 14).

Figura 13. Caso surgisse a oportunidade de criar um consórcio com outros empresários locais do mesmo setor para fornecer a grandes empreendimentos, sua empresa teria interesse em participar? Percentual por município. (ABS = 830)

Fonte: Pesquisa de campo.

4.4.2 Participação em licitações Cerca de 10% das empresas levantadas participa de licitações públicas (figura 15), dentre as quais a maioria está em Altamira (figura 16). Elas participam, principalmente, de licitações no âmbito municipal (figura 17).

Figura 11. Empresas citadas pelos entrevistados (ABS = 830)

Fonte: Pesquisa de campo. CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL

25


Figura 14. Caso surgisse a oportunidade de criar um consórcio com outros empresários locais do mesmo setor para fornecer a grandes empreendimentos, sua empresa teria interesse em participar? Quantidade por município. (ABS = 805)

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 15. A empresa participa de licitações públicas? (ABS = 830)

A baixa participação das empresas nas licitações pode estar atrelada a questões burocráticas do processo e a exigências que devam ser cumpridas pelas empresas, como regularidade fiscal, por exemplo. Foram citados, pelos entrevistados, alguns aspectos para justificar a baixa participação nos processos licitatórios. Dentre os quais, destaca-se a falta de credibilidade dos contratantes em honrar os pagamentos nos prazos estabelecidos. No caso das Micro Empresas, a licitação pode ser uma oportunidade para o aumento no faturamento, principalmente observada a modalidade PREGÃO, por apresentar menor burocracia e ser mais ágil. Sabe-se que quanto maior a empresa maior será o ônus tributário e, consequentemente, as exigências para a habilitação.

4.4.3 Transferência de taxas adicionais aos clientes

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 16. A empresa participa de licitações públicas? Percentual por município (ABS = 89)

Em torno de 8% dos entrevistados afirmou transferir taxas adicionais13 para o cliente em compras a prazo ou com cartão de crédito (figura 18). Segundo o Instituto de Defesa do Consumidor, fixar um preço mais alto de quem paga com cartão de crédito fere o inciso V do artigo 39 do CDC (Código de Defesa do Consumidor), que classifica como prática abusiva exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva. Figura 18. Seu estabelecimento transfere taxas adicionais para o cliente na compra a prazo com cartão de crédito? (ABS = 830)

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 17. Âmbito das licitações e número de participantes (ABS = 85)

Fonte: Pesquisa de campo.

4.4.4 Consulta ao SERASA 17,5% dos entrevistados afirmou fazer consultas ao SERASA ou instituição semelhante (figura 19).

Disponível em http://www.idec.org.br/consultas/dicas-e-direitos/preco-diferenciado-no-pagamento-com-carto-pode. Acesso em 28/4/2016 13

Fonte: Pesquisa de campo.

26

CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL


Figura 19. Seu estabelecimento realiza consultas de orientação junto ao SERASA ou alguma outra instituição semelhante? (ABS = 830)

4.5 Logística, infraestrutura e acessibilidade 4.5.1 Uso de computador e internet Cerca de 30% dos estabelecimentos visitados não possuem computadores (figura 22). Também, 36,5% não possuem acesso à internet (figura 23). Dentre os que possuem acesso, utilizam-na principalmente para compras e vendas, acesso a notas fiscais, pesquisas e consultas, divulgação, dentre outros. Figura 22. Quantos computadores utiliza no seu negócio? (ABS = 746)

Fonte: Pesquisa de campo.

4.4.5 Sistema de cobrança e atendimento ao cliente 9,6% dos entrevistados afirmaram que as empresas possuem sistema de cobrança (figura 20) e 5,8% afirmaram que a empresa possui Serviço de Atendimento ao Cliente ou similar (figura 21). Figura 20. Possui serviços de cobrança? (ABS = 830)

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 23. Possui acesso à internet? (ABS = 830)

Fonte: Pesquisa de campo. Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 21. A empresa possui Serviço de Atendimento ao Cliente? (ABS = 830)

4.5.2 Climatização A maioria dos estabelecimentos não é climatizada (figura 24). Dentre as principais justificativas para tal, estiveram: tarifa alta de energia elétrica, falta de recursos financeiros para realizar a climatização, não existência de necessidade de climatização e foco em outros investimentos.

4.5.3 Veículos

Fonte: Pesquisa de campo.

Aproximadamente 70% dos estabelecimentos não possuem veículos para transporte (figura 25). Dentre os que possuem, carros e motocicletas são os mais frequentes.

CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL

27


Figura 24. O estabelecimento é climatizado? (ABS = 830)

4.6 Segurança pública Mais da metade dos entrevistados avaliou a segurança pública nas proximidades do estabelecimento como ruim (figura 27). 42% dos entrevistados afirmaram que as empresas possuem serviço de segurança privada (figura 28), eles utilizam câmeras de segurança, alarmes e vigilância noturna. Figura 27. Como avalia a segurança pública próximo ao estabelecimento? (ABS = 823)

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 25. Quantos veículos no estabelecimento? (ABS = 622)

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 28. Utiliza serviços de segurança privada? (ABS = 830) Fonte: Pesquisa de campo.

A dinâmica regional exige de certa forma, capacidade de atendimento diferenciada, principalmente para suprir demandas dos negócios na própria região urbana quanto na área rural (vendas, entregas, serviços, prospecção, outros). Um sistema de transporte eficiente pode fazer a diferença, dependendo da atividade, pode impulsionar fortemente os negócios, atraindo maior clientela e fidelizando-a.

4.5.4 Acessibilidade Quase 80% dos entrevistados afirmaram que o estabelecimento não está preparado para receber pessoas com dificuldade de locomoção (figura 26). Alguns dos entrevistados afirmaram que não têm interesse ou que não há necessidade. Figura 26. O estabelecimento está preparado para receber pessoas com dificuldade de locomoção?

Fonte: Pesquisa de campo.

O maior percentual de entrevistados que afirmou que a segurança é ruim está em Altamira – equivalente a 324 entrevistados - e o menor está em Senador José Porfírio – sete entrevistados (figura 29; figura 30). Os mapas de furtos e roubos, do município de Altamira em 2014, estão nos apêndices D e E deste documento. Preocupados com a segurança no município de Altamira, a ACIAPA e Polícia Militar (16º BPM), criaram o projeto “Comércio Vigilante”, constituindo um policiamento voltado para o comércio, utilizando informações através de uma rede de empresas e colaboradores conectada ao aplicativo WhatsApp. As informações colhidas

Fonte: Pesquisa de campo.

28

são repassadas ao Núcleo Integrado de Operações Policiais CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL


Figura 29. Como avalia a segurança pública próximo ao estabelecimento? Percentual por município (ABS = 822)

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 30. Como avalia a segurança pública próximo ao estabelecimento? Quantidade por município. (ABS = 822)

Fonte: Pesquisa de campo.

– NIOP. Dentre as expectativas do projeto, espera-se diminuir a criminalidade e violência no comércio local.

4.7 Mão de obra Em 64% dos empreendimentos trabalham funcionários e familiares do proprietário da empresa, em 21% apenas familiares e apenas o empreendedor (como membro da família) em 15% (figura 31). Na maioria dos estabelecimentos há de um a dois membros da mesma família trabalhando, geralmente, sendo o casal de proprietários (figura 32). A maioria dos entrevistados possui de um a dois funcionários em regime de CLT, sendo que três entrevistados – o equivalente a 1% - relataram não ter funcionários em

regime de CLT (figura 33). A contratação de funcionários temporários ocorre, principalmente, próximo às datas comemorativas por períodos de aproximadamente três meses. 4.7.1 Estagiários, aprendiz legal e portador de necessidades especiais Ao todo, 18 entrevistados relataram haver nas empresas pelas quais responderam estagiários, aprendizes legais (Programa Aprendiz Legal) ou portadores de deficiência (tabela 9). A quantidade de aprendizes legais, estagiários e portadores de deficiência nas empresas é apresentada na tabela 10.

CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL

29


Figura 31. Quem trabalha na empresa? (ABS = 817)

Lei de Estágio, podendo colaborar com o ingresso de jovens e adultos (a partir de 14 anos) ao mercado de trabalho no mote Estagiário, conforme (Lei 11.788/2008). No Estado do Pará, o processo é realizado pelo Instituto Evaldo Lodi – IEL e Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE. Tabela 9. Número de empresas, por município, que apresentaram estagiários, aprendizes legais ou portadores de deficiência. MUNICÍPIO

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 32. Número de familiares que trabalham nas empresas (ABS = 403)

QUANTIDADE DE EMPRESAS

Altamira

7

Anapu

2

Brasil Novo

3

Sen. José Porfírio

2

Vitória do Xingu

4

TOTAL

18

Fonte: Pesquisa de campo.

Tabela 10. Número de aprendizes legais, estagiários e portadores de deficiência, por município. MUNICÍPIO

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 33. Percentual de número de funcionários CLT (ABS = 409)

ESTAG.

APREND.

PCD

TOTAL

Altamira

10

1

1

12

Anapu

4

0

0

4

Brasil Novo

3

2

1

6

Sen. José Porfírio

1

1

0

2

Vitória do Xingu

8

0

0

8

TOTAL

26

4

2

32

Fonte: Pesquisa de campo.

4.7.2 Escolaridade dos funcionários Os funcionários têm, em sua maioria, ensino e fundamental médio completo (figura 34). Figura 34. Escolaridade dos funcionários (ABS = 612)

Nos municípios que o estudo abrange, as possibilidades de contratar Aprendizes Legais (14 a 24 anos) são baixas, em razão de poucas empresas de médio e grande porte, exigência da legislação em vigor (Lei 10.097/2000 – Aprendiz Legal ou Lei da Aprendizagem).

Fonte: Pesquisa de campo.

Instituições ligadas ao sistema S (SENAI, SENAT, SENAC, SENAR e SESCOOP) são referências e realizam os convênios junto às empresas interessadas. Outra oportunidade similar, com o mesmo fim, é a

30

4.7.3 Remuneração dos funcionários As formas de remuneração mais citadas dos funcionários são salário e comissão (figura 35).

CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL


Figura 35. Principais formas de remuneração dos funcionários (ABS = 504)

Fonte: Pesquisa de campo.

4.7.4 Terceirização de atividades 6% dos entrevistados relataram terceirizar alguma atividade da empresa (figura 36). Transporte e segurança (vigilância e ronda, por exemplo) estão entre os serviços mais citados como alvo de terceirização.

Figura 38. Você participa de cursos de treinamentos/capacitação/aperfeiçoamentos? (ABS = 783)

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 39. Você participa de cursos de treinamentos/capacitação/aperfeiçoamentos? (ABS = 783)

Figura 36. Terceiriza algum serviço? (ABS = 830)

Fonte: Pesquisa de campo.

Fonte: Pesquisa de campo.

4.7.5 Capacitação e treinamento dos entrevistados 58% dos entrevistados afirmaram que não participam de cursos de capacitação, aperfeiçoamento e treinamento (figura 37). Enquanto Senador José Porfírio apresentou maior percentual de entrevistados que afirmaram participar de treinamentos (64,42%, n = 42), Altamira apresentou o menor (34,1%, n = 163) (figuras 38 e 39).

4.7.6 Capacitação e treinamento dos funcionários 54% dos entrevistados afirmaram que a empresa não estimula ou promove a participação dos funcionários em capacitações, treinamentos e aperfeiçoamentos (figura 40). Dentre os que não promovem, cerca de 60% afirmou que não gostaria de estimular ou promover isso (figura 41). Vendas, administração e informática foram as áreas mais citadas pelos que tem interesse em promover capacitações.

Figura 37. Percentual de participação dos entrevistados em capacitação e treinamento (ABS = 783)

Figura 40. Estimula ou promove a participação de funcionários em capacitação, treinamento ou aperfeiçoamento? (ABS = 529)

Fonte: Pesquisa de campo.

Fonte: Pesquisa de campo.

CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL

31


Figura 41. Tem interesse em estimular ou promover a participação de funcionários em capacitação, treinamento ou aperfeiçoamento? (ABS = 286)

4.8 Capital, investimentos e tributação 92% dos entrevistados afirmaram ter iniciado negócio com capital próprio, mas houve casos de uso de empréstimo e heranças (figura 44). Quando necessitam fazer investimentos na empresa, 80% utilizam recurso da própria empresa (figura 45). Figura 44. Natureza do capital utilizado para iniciar o negócio (ABS = 799)

Fonte: Pesquisa de campo.

Altamira apresentou o menor percentual de entrevistados que afirmaram investir na capacitação dos funcionários (figura 42), que equivale a 138 entrevistados (figura 43). Brasil Novo apresentou o maior percentual (figura 42), o que equivale a 26 entrevistados (figura 43). Figura 42. A empresa estimula/promove a participação de funcionários em treinamentos/capacitações/aperfeiçoamentos? (ABS = 529)

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 45. Natureza do capital utilizado para fazer investimentos atualmente (ABS = 759)

Fonte: Pesquisa de campo.

Como fonte de empréstimos foram citadas 10 insti-

Fonte: Pesquisa de campo.

tuições financeiras, com destaque para Caixa Econômica

32

Figura 43. A empresa estimula/promove a participação de funcionários em treinamentos/capacitações/aperfeiçoamentos? (ABS = 529)

Federal, Banco do Brasil e Banco da Amazônia (figura 46).

Fonte: Pesquisa de campo.

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 46. Instituições financeiras citadas

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A principal linha de financiamento utilizada pelos entrevistados é a de capital de giro (figura 47), e como principais dificuldades para conseguir os empréstimos foram relatados a burocracia, juros elevados, empresa recente, dentre outros (figura 48). Figura 47. Principais linhas de financiamento citadas pelos entrevistados (ABS = 75)

grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos (Lei nº 9.532, de 1997) e (Lei nº 9.718, de 1998). Tabela 11. Relação entre porte e tributação das empresas levantadas. MEI

ME

MDE

EPP

EIRELI

TOTAL

218

431

1

34

16

700

Lucro presumido

1

11

0

7

3

28

Lucro real

0

0

1

1

1

3

Simples

Isento

6

1

0

0

0

7

TOTAL

225

443

2

42

20

738

Fonte: Pesquisa de campo.

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 48. Principais dificuldades para obtenção de financiamentos (ABS = 24)

Conforme citações de empresas que disseram ser isentas, demonstrado na tabela 9, para MEI e ME pode ser compreendido de duas formas: 1) as empresas no segmento de serviços podem ficar isentas da tributação estadual por não haver necessidade de comprar e/ou vender; 2) na interpretação dos entrevistados entendem que isenção esteja associado as vantagens garantidas pela Lei de criação, neste caso para MEI. A tributação que mais impacta no negócio, segundo os entrevistados, é a estadual (figura 49). Figura 49. Percentual de respostas sobre qual tributação mais impacta no negócio (ABS = 626)

Fonte: Pesquisa de campo.

Fonte: Pesquisa de campo.

4.8.1 Tributação A relação entre porte das empresas e tipo de tributação está apresentada na tabela 11. Consideram-se isentas as instituições de caráter filantrópico (caridade), recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do

A diversidade de tributos contribui em muito para o agravamento dos principais problemas que demonstram a falência do Sistema Tributário Nacional: carga tributária elevada e crescente (que faz com que mais de 1/3 do ano de trabalho do contribuinte brasileiro seja dedicado exclusivamente ao pagamento de tributos), complexidade e onerosidade impostas pela legislação vigente, ambiente de insegurança jurídica, conflitos de competência, guerra fiscal, entre outros. A mais importante é a decorrente do fato de que

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a atribuição de competência para a instituição dos vários tributos que compõem a tributação indireta no Brasil (IPI, ICMS, ISS, PIS e Cofins) às três esferas de tributação (federal, estadual e municipal), aliada à má elaboração e complexidade das normas que regem essas incidências, faz com que ocorram diversas situações de conflito de competência entre os entes políticos tributantes, nem sempre resolvidas a contento por lei complementar (que é a norma constitucionalmente eleita para exercer esse papel), ou pela jurisprudência.

4.8.2 Código Tributário Municipal (CTMs) Em torno de 4% dos entrevistados conhecem o Código Tributário Municipal (figura 50). Dentre os que conhecem, mais da metade está em Altamira (figura 51). Figura 50. Percentual de entrevistados que afirmou conhecer, ou não, o Código Tributário Municipal (ABS = 830)

Os CTMs são considerados regulares pela maioria dos entrevistados que afirmaram conhecê-los (tabela 12). Tabela 12. Opinião dos entrevistados a respeito do Código Tributário Municipal. MUNICÍPIO

RUIM

REG.

BOM

TOTAL

Altamira

5

7

4

16

Anapu

0

4

0

4

Brasil Novo

2

5

0

7

Sen. José Porfírio

0

1

0

1

Vitória do Xingu

0

1

1

2

TOTAL

7

18

5

30

Fonte: Pesquisa de campo.

4.9 Gestão, relacionamento e meio ambiente Em torno de 80% dos entrevistados responderam que não são filiados a alguma entidade de classe (figura 52). Figura 52. Porcentagem de resposta dos entrevistados para a pergunta “é filiado a alguma entidade de classe?” (ABS = 830)

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 51. Percentual, por município, de entrevistados que conhecem o Código Tributário Municipal (ABS = 51)

Fonte: Pesquisa de campo.

O percentual de entrevistados, por município, que afirmou ser ou não filiado a alguma entidade de classe do setor comercial está apresentado na figura 53. As maiores diferenças percentuais são encontradas nos municípios de Altamira e Anapu. No caso de Altamira, os 87,74% que responderam “não” equivalem a 451 entrevistados. Em Anapu, os 82,76% que responderam “não” equivalem a 96 entrevistados (figura 53; figura 54). Fonte: Pesquisa de campo.

Somente em Brasil Novo, o percentual dos que res-

Essas informações podem indicar três aspectos prováveis: falta de transparência da gestão pública, baixo interesse dos empresários em conhecer o código e suas implicações fiscais, e por último, baixa participação e envolvimento no processo de consulta para sua construção/ atualização.

34

ponderam “sim” foi maior. Eles equivalem a 37 entrevistados. As entidades de classe mais citadas foram Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Associação Comercial. As associações comerciais existentes nos municípios alvo dessa pesquisa são listadas na tabela 13.

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Figura 53. É filiado de alguma entidade de classe? Percentual por município (ABS = 830)

estar relacionado a recente implantação do escritório REDES/FIEPA em Altamira (menos de 5 anos), atividades específicas e pontuais voltadas a qualificação de mão de obra e formalização empresarial, missão e visão inclinadas para a formação de estratégias para rede de fornecedores no campo industrial e construção civil e tímido plano de comunicação regional para sua atuação. Figura 55. Conhece a REDES/FIEPA? (ABS = 830)

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 54. É filiado de alguma entidade de classe? Quantidade por município (ABS = 830)

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 56. Conhece a REDES/FIEPA? (ABS = 829) Fonte: Pesquisa de campo.

Tabela 13. Associações comerciais existentes nos municípios abrangidos pela pesquisa NOME DA ENTIDADE

SIGLA

FUND.

Associação Comercial e Agropecuária de Altamira

ACIAPA

1988

Associação Comercial e Industrial de Anapu

ACIA

2015

Associação Comercial e Industrial de Brasil Novo

ACIBRAM

2013

Associação Comercial e Industrial de Vitória do Xingu

ACIAVIX

2014

Associação Comercial Agropastoril de Senador José Porfírio

ASCIASP

2015*

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 57. Conhece a REDES/FIEPA?

Fonte: Pesquisa de campo. * A reativação da associação ocorreu no ano de 2015.

4.9.1 Relacionamento com a REDES/FIEPA Cerca de 80% dos entrevistados afirmou não conhecer a REDES/FIEPA (figura 55). O percentual mais expressivo de entrevistados que não conhece a REDES/FIEPA está em Altamira (n = 474) e o maior percentual de entrevistados que afirmou conhecer a REDES/FIEPA está em Vitória do Xingu (n = 31) (figura 56; figura 57). Algumas justificativas para esse indicador podem

Fonte: Pesquisa de campo.

Dentre os que conhecem a REDES/FIEPA, 24% estão em Altamira (figura 58), aproximadamente 42% são cadastrados (figura 59) e 83,7% a consideram muito importante para o desenvolvimento local (figura 60).

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35


Figura 58. Percentual, por município, de entrevistados que afirmaram conhecer a REDES/FIEPA (ABS = 169)

(figura 63). Dentre eles, 42% afirmou possuir grau “médio” de relacionamento (figura 64). Figura 61. Como considera a REDES/FIEPA par ao desenvolvimento local? (ABS = 135)

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 59. Percentual de entrevistados, que afirmaram conhecer a REDES/FIEPA, cadastrados e não cadastrados na mesma (ABS = 167)

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 62. Como considera a REDES/FIEPA para o desenvolvimento local? (ABS = 135)

Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 60. Classificação, pelos entrevistados que conhecem a REDES/FIEPA, quanto a importância da REDES/FIEPA para o desenvolvimento local (135)

Fonte: Pesquisa de campo. * No município de Altamira, 25 entrevistados não souberam opinar.

Figura 63. Percentual de entrevistados que afirmou possuir, ou não, algum grau de relacionamento com o SEBRAE (ABS = 830)

Fonte: Pesquisa de campo.

Altamira teve o menor percentual de entrevistados que consideraram a REDES/FIEPA como “muito importante” para o desenvolvimento local (figura 61), o que equivale a oito entrevistados (figura 62).

4.9.2 Relacionamento com o SEBRAE Os entrevistados que afirmaram possuir algum grau de relacionamento com o SEBRAE equivalem a 52%

36

Fonte: Pesquisa de campo.

Altamira foi o único município no qual o percen-

tual de entrevistados que afirmou não ter relacionamento com o SEBRAE foi superior ao que afirmou ter (figura 65), o que equivale a 268 entrevistados (figura 66).

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Figura 64. Percentual de grau de relacionamento dos entrevistados com o SEBRAE (ABS = 432)

Figura 67. Grau de relacionamento com o SEBRAE, por município, dos entrevistados (ABS = 432)

Fonte: Pesquisa de campo. Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 65. Percentual de entrevistados, por município, que afirmou possuir ou não algum grau de relacionamento com o SEBRAE (ABS = 830)

Figura 68. Grau de relacionamento com o SEBRAE (ABS = 432)

Fonte: Pesquisa de campo. Fonte: Pesquisa de campo.

Figura 66. Número de entrevistados, por município, que afirmou ter ou não algum grau de relacionamento com o SEBRAE (ABS = 830)

4.9.3 Assessoria 75% das empresas possuem algum tipo de assessoria (figura 69). Dentre as quais, destaca-se a assessoria contábil (figura 70). Figura 69. Percentual de empresas que possuem assessoria (ABS = 744)

Fonte: Pesquisa de campo.

Altamira apresentou maior percentual de entrevistados que afirmaram ter alto grau de relacionamento com o SEBRAE (n = 50), enquanto Anapu apresentou o maior percentual que afirmou ter baixo grau de relacionamento com a instituição (n = 32) (figuras 67; figura 68).

Fonte: Pesquisa de campo.

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Figura 70. Percentual de assessorias citadas (ABS = 597)

Figura 73. Número de entrevistados que afirmou ter ou não algum instrumento de organização da empresa (ABS = 745)

Fonte: Pesquisa de campo. Fonte: Pesquisa de campo.

Os principais instrumentos de organização citados

4.9.4 Organização da empresa

foram balanço anual, planejamento estratégico e plano de

51% dos entrevistados afirmou que não possui alguma forma de organização da empresa (figura 71). Altamira, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu apresentaram maioria de entrevistados que afirmaram não ter alguma forma de organização da empresa (figura 72; figura 73).

negócio (figura 74). Foram considerados todos os tipos e formas de organização citados, desde anotações em caderneta, por exemplo. Figura 74. Principais instrumentos de gestão citados pelos entrevistados (ABS = 347)

Figura 71. Percentual de entrevistados que afirmaram possuir ou não alguma forma de organização da empresa (ABS = 745)

Fonte: Pesquisa de campo.

Aproximadamente 30% dos entrevistados utilizam softwares em suas empresas (figura 75). Os softwares mais

Fonte: Pesquisa de campo.

38

citados estão na figura 76.

Figura 72. Percentual de entrevistados, por município, que afirmou ter, ou não, algum instrumento de organização da empresa (ABS = 745)

Figura 75. Percentual de entrevistados que afirmaram utilizar, ou não, softwares na gestão da empresa (ABS = 830)

Fonte: Pesquisa de campo.

Fonte: Pesquisa de campo. CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL


Figura 76. Principais softwares citados e quantidade de citações (ABS = 90)

Figura 78. Principais meios de divulgação utilizados (ABS = 353)

Fonte: Pesquisa de campo.

4.10 Meio ambiente Fonte: Pesquisa de campo.

O uso de software no negócio não é garantia de boa gestão. Muitas vezes os colaboradores não são bem capacitados para o uso. É comum encontrar, por exemplo, funcionários de estabelecimentos comerciais que não saibam manusear máquinas de cartão (crédito e débito). Também, problemas com energia elétrica e acesso a internet prejudicam o funcionamento de equipamentos e tecnologias.

90% dos entrevistados afirmaram que a empresa gera algum tipo de resíduo (figura 79). Os principais tipos de resíduos citados são papelão, plástico, óleos de diferentes tipos, lixo hospitalar, vidro, dentre outros. Figura 79. Percentual de empresas que geram algum resíduo, segundo os entrevistados (ABS = 830)

4.9.5 Propaganda e marketing Cerca de 60% das empresas não investem em propaganda (figura 77). O percentual de investimento mais citado foi menos de 1%. O rádio é a principal forma de divulgação citada (figura 78). Figura 77. Percentual de investimento em divulgação e propaganda (ABS = 830)

Fonte: Pesquisa de campo.

Fonte: Pesquisa de campo.

Uma constatação é que existem empresas que ainda descartam seus resíduos fora dos locais estabelecidos pelo sistema de coleta municipal. Esse tipo de negligência é comum e observa-se a formação de pequenos lixões a beira de estradas e rodovias, beira rio e em áreas protegidas por lei, logradouros públicos e terrenos baldios, ao invés de descartá-los de forma segura e responsável nos respectivos locais indicados pelo poder público, como lixões municipais, aterros sanitários e centro de reciclagem.

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5. REFERÊNCIAS Sobrevivência das empresas no Brasil, coleção estudos e pesquisas – SEBRAE Nacional, Unidade Estratégica de Gestão, Brasília – DF, ano 2013. Taxa de Sobrevivência das Empresas no Brasil - Núcleo de Estudos e Pesquisa. Unidade de Gestão Estratégica – SEBRAE, outubro/2011. Estudo da Dinâmica Demográfica através de indicadores de entrada, saída, sobrevivência e mobilidade das empresas, além de estatísticas das empresas de alto crescimento – IBGE, 2009. Participação das micro e pequenas empresas na economia Brasileira – SEBRAE – Unidade de Gestão Estratégica – UGE. Julho/2014. Lei de Estágio: Tudo o que você precisa saber/ Instituto Evaldo Lodi – Brasília, 2010.73P.: il. INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, SOCIAL E AMBIENTAL DO PARÁ. Síntese Econômica, Social e Ambiental do Município de Altamira. IDESP, 2013. 55 p.

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Junta Comercial do Estado do Pará – JUCEPA. Regiões de Integração, polo Xingu. SIARCO 31/12/2014.

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Plano Básico Ambiental-PBA, Programa 6.4 – UHE Belo Monte, Norte Energia S.A, versão final, 2011.

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Acesso

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http://www1.folha.uol.com.br/ mercado/2015/09/1677729-metade-das-empresas-fecha-as-portas-no-brasil-apos-quatro-anos-diz-ibge.shtml https://casosecausos.com/2011/11/14/abrir-empresa-por-necessidade-ou-por-oportunidade/

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CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL


6. APÊNDICES Apêndice A - Dificuldades encontradas Durante o levantamento prático, vários fatos e aspectos fizeram com que as atividades tornassem mais difíceis e demoradas, e consequentemente mais onerosas, que de certa forma, culminou em maior tempo para a execução. Dentre as principais dificuldades para aplicação dos formulários, estiveram: Baixo ou nenhum interesse do proprietário ou gestor responsável pelo negócio em responder; Pouca disponibilidade e receptividade; Desconfiança e desconhecimento quanto ao objetivo da pesquisa; Ausência frequente do proprietário e a não autorização para seu gestor, responsável pelo o negócio em responder; Informalidade e Inatividade dos negócios; Recusas (não obrigatório); Momento regional (efervescência); Abordagem do pesquisador e plano de comunicação frágil junto aos empresários; Formulário extenso (quantidade de perguntas e o tempo empreendido pelo empresário em responder). Outros aspectos foram observados no período deste estudo, não menos importantes quanto aos relacionados acima: pouco envolvimento das associações comerciais; banco de dados inexistentes e/ou desatualizados entre as instituições que atuam neste âmbito; respostas incompletas e/ou incompatíveis; falta de conhecimento do próprio negócio; baixo período de funcionamento de algumas empresas; baixa cultura empreendedora no que tange a apoiar estratégias de desenvolvimento de forma coletiva; resistência em responder ao saber que a pesquisa tem o apoio da Norte Energia S.A; e remanejamento de estabelecimentos comerciais das áreas afetadas pelas obras estruturantes, principalmente em Altamira. Nota: dos 19 bairros que compõe oficialmente o município de Altamira (SEPLAN 2015), este estudo atuou em 16, dos quais destacamos: Centro, Brasília, Premem, Aparecida, Boa Esperança, Mutirão, Ibiza, Uirapuru, Liberdade, Bela Vista, Independente I e Independente II, Sudam I e Sudam II, Jardim Altamira, Nova Altamira. O Bairro de Brasília, em Altamira, segundo depoimentos dos entrevistados foi o mais impactado economicamente, em razão da perda de clientes que saíram do bairro por conta do remanejamento e pela própria mudança de endereço das empresas. Poucos estabelecimentos comerciais são encontrados nessas áreas, entretanto, os que permanecem, reclamam do isolamento, da perda de clientes e do faturamento. CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL

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Apêndice B – Observações e pontos de atenção Dentre as principais dificuldades relatadas pelos entrevistados, para manutenção dos negócios, estão a qualidade do serviço de energia elétrica e telecomunicações (telefonia móvel e serviço de internet), segurança pública, carga tributária elevada e qualidade da mão de obra; Embora a mão de obra esteja entre as principais dificuldades relatadas pelos entrevistados, percebeu-se que a maioria deles contrata por indicação, não participa de capacitação e treinamento, não investe e não tem interesse investir em capacitação e treinamento dos funcionários e não oferece plano de carreira; Os preços de muitos produtos e serviços são definidos aleatoriamente. Em alguns casos, percebe-se diferenciação de preço, por um mesmo serviço, dependendo do local e horário em que seja ofertado. Muitos estabelecimentos não possuem cultura de avaliação, junto ao cliente, do produto ou serviço ofertado; A ausência de agências reguladoras (PROCON, INMETRO, dentre outras) pode estar relacionada a prática de preços aleatórios, cobranças de taxas indevidas e outras práticas que podem desfavorecer o consumidor; É desejável que se pactue a organização de informações entre empresários e instituições do âmbito comercial para qualificar e facilitar o acesso às mesmas no intuito de traçar estratégias mais assertivas na região; É necessário oportunizar o acesso de jovens às atividades profissionalizantes (Estágio e Aprendiz Legal) e, mesmo não havendo obrigação legal, buscar inclusão profissional de pessoas com deficiências.

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CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL


Apêndice C - Registro fotográfico

Estabelecimento comercial em local isolado devido o reassentamento de moradores da área.

Aplicação de formulário.

Estabelecimento comercial com portas gradeadas devido a insegurança.

Aplicação de formulário.

Aplicação de formulário.

Aplicação de formulário. CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL

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Apêndice D – Mapa de localização dos municípios pesquisados

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Apêndice E – Densidade de furtos no município de Altamira em 2014

CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL

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Apêndice F – Densidade de roubos no município de Altamira em 2014

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Apêndice G – Formulário utilizado na pesquisa

FORMULÁRIO PARA O CENSO EMPRESARIAL - AMOSTRAL 1 - FORMULÁRIO PARA OS EMPREENDIMENTOS FORMAIS

Nome do entrevistador:

Data:_______/_______/_______ Nº Form.:

Localização S

W

2 - IDENTIFICAÇÃO DO NEGÓCIO

2.1 - Nome fantasia:

2.2 – CNPJ e Razão Social:

2.3 - (1) Matriz

2.4 - Cidade:

(2) Filial

(3) Representação comercial

2.8 - Município fundação:

2.10 - Local de funcionamento: (1) Residência 2.11 - Tempo de funcionamento:

Anos

2.13 - Classificação quanto ao porte: (2) EPP

(3) ME

2.5 - Logradouro:

Bairro:

2.7 - UF Fundação:

(1) MEI

Município:

(4) MDE

2.6 - Complemento:

2.9 - Telefone: ( ) (2) Ponto comercial

(5) GE

Meses

Email:

(3) Outro

Email: ( ) Sim ( ) Não

Qual?

2.12 - Possui sócios? ( ) Sim 2.14 - Situação:

( ) Residência

(6) EIRELI

( ) Não

( ) Ponto comercial

Quantos? ( ) Galpão

_____________________________________________________________________________ ( ) Próprio ( ) Alugado Caso alugado, qual o valor: R$

3 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR 3.1 - Nome:

3.2 - Data de nascimento:_____/____/______

3.3- Sexo: (1) M (2) F

3.5 - Local de Nascimento

3.4 - Estado civil: (1) Solteiro (2) Casado (3) União estável (4) Divorciado (5) Viúvo

UF:

Município:

3.6 - Escolaridade: (1) Não alfabetizado (2) Fundamental incompleto (3) Fundamental completo (4) Médio incompleto Técnico (5) Médio completo (6) Técnico incompleto (7) Técnico completo (8) Superior incompleto 3.7 - Qual seu grau de conhecimento para:

Bom

Economia

(9) Superior completo

Razoável

Pouco

Nenhum

Finanças

Contabilidade

Recursos Humanos

3.8 - O que fazia antes? (1) Empregado na área

(4) Proprietário em outra área

(2) Proprietário na área

3.9 - Possui outra ocupação? (1) Sim 4.1 - Setor econômico da atividade 4.2 - Ramo de atividade:

(3) Empregado em outra área

(5) Sempre trabalhou desta forma (0) Não

(6) Outro

Qual a maior renda?

(1) Este negócio

4 – SEGMENTO/RAMO DA ATIVIDADE

(1) Indústria

(2) Comércio

(3) Serviço

4.3 - Principais produtos e/ou serviços:

4.4- Seu produto ou serviço é provisório? (1) Sim

4.5 - Pretende se instalar em outro local? (1) Sim

(0) Não

(0) Não

(2) Outra atividade

(4) Indústria/comércio (5) Comércio/serviço

Qual o período? Qual?

4.6 - Seu produto é mais comercializado em alguma época do ano? (1) Sim

(0) Não

5 - FORNECEDORES

Em qual?

5.1 - Quais as principais matérias-primas utilizadas? (Indústria)

CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL

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5.2 - Onde estão localizados os principais fornecedores? (1) Anapu

(2) Altamira

(3) Brasil Novo

(7) Outro estado (8) Outro país

(4) Senador José Porfírio (5) Vitória do Xingu (6) Outra cidade

Qual (is)?

5.3 - Quais são os principais fornecedores?

5.4 - Está satisfeito com os fornecedores? (1) Sim (0) Não Por quê? 5.5 - Como paga os fornecedores? (1) À vista (2) À prazo Forma de pagamento

(1) Cartão de crédito (2) Duplicata/Boleto (3) Outro Qual? 6 - CLIENTES

6.1 - Onde se localizam seus clientes? (1) Anapu

(2) Altamira

(3) Brasil Novo

(7) Outro estado (8) Outro país

(4) Senador José Porfírio

Qual (is)?

6.2 - Possui alguma destas empresas como cliente? (1) Norte Energia (2) Alcoa (3) Brasil Kirin (8) Imerys (9) Mineração Rio do Norte (13) Terceirizada das anteriores Qual? 6.3 - Quem são seus principais clientes? (1) Cliente específico

(2) Passante na rua

(3) Empresa

6.4 - Você participa de licitações públicas? (1) Sim Se sim, em quais esferas?

(1) Municipal

(4) Belo Sun (10) Sinobras

(0) Não

(2) Estadual

(5) Vitória do Xingu

(5) Celpa (11) Vale

(6) Outra cidade

(6) Dow Corning (12) Votorantim

(4) Órgãos públicos

(7) Hydro

(5) Servidor Público

6.5 - Seu cliente compra mais:

(3) Federal

(1) À vista

(2) À prazo

6.6 - Seu estabelecimento transfere taxas adicionais para o cliente na compra a prazo com cartão de crédito? (1) Sim (0) Não Se sim, porquê?

6.7 - Seu estabelecimento realiza consultas de orientação junto ao SERASA ou alguma outra instituição semelhante? (1) Sim (0) Não Se não, porquê?

6.8 - Quais formas de pagamento você aceita? (1) Dinheiro Duplicata

(2) Cartão de crédito

(7) Outra Qual?

(3) Cheque (4) Ticket

(5) Nota

6.10 - Possui serviço de atendimento ao cliente? (1) Sim (0) Não

6.9 - Possui sistema de cobrança? (1) Sim (0) Não

(6)

Se sim, qual?

Se sim, qual?

7 - AVALIAÇÃO DO NEGÓCIO

7.1 - Qual seu grau de satisfação com seu negócio? (0 a 10)

7.2 - Quais as 3 principais dificuldades/gargalos da empresa?

7.3 - Possui acesso a internet? (1) Sim (0) Não

7.4 - Qual o grau de dificuldade da empresa com:

Quais os principais usos?

Até 2011 Alto

Médio

Baixo

A partir de 2011 Nenhum

Alto

Médio

Baixo

Nenhum

Acesso a cursos de capacitação e aperfeiçoamento Encargos e impostos Compra de material Concorrência Local

Condições econômicas do cliente Qualidade da matéria-prima

50

CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL


Disponibilidade da matéria-prima Infraestrutura de água

Infraestrutura de eletricidade Infraestrutura de telefonia Qualidade da internet

Mão de obra qualificada

Rotatividade da Mão de obra

Logística para transporte e guarda de material (estoque)

7.5 - Como você caracteriza a segurança pública nas proximidades de sua empresa? (1) Boa (2) Ruim (3) Regular 7.6 - Possui serviço de segurança privada? (1) Sim (0) Não Se sim, qual?

7.7 - Você terceiriza alguma atividade no seu negócio? (1) Sim (0) Não Se sim, qual? 7.8 - Utiliza computadores no seu negócio? (1) Sim (0) Não Se sim, quantos? 7.9 - Qual a estrutura física do imóvel? Área construída aproximadamente 7.10 - O estabelecimento é climatizado? (1) Sim (0) Não

Por quê?

Área para expansão aproximadamente

7.11 - Seu estabelecimento está preparado para receber pessoas com dificuldades de mobilidade (cadeirantes, deficiência visual, idosos, gestante, outro)?

(1) Sim (0) Não

Caso não, por quê?

7.12 - Possui veículo para uso do estabelecimento? (Discriminar quantidade) ( ) Sim ( ) Não (

) Bicicleta ( ) Voadeira/Barco (

) Outro

7.13 - Qual sua capacidade de produção mensal (instalada)? (Somente indústria e prestação de serviço)

Produto

) Carro

(

) Motocicleta

7.14 - Qual sua capacidade de demanda mensal (instalada)?

Quantidade

Produto

7.15 - Você possui alguma estratégia de Marketing e Divulgação? (1) Sim Se sim, qual?

(

Quantidade

(0) Não

Quanto (%) sobre o valor investido vai para a propaganda?

7.16 - Qual o faturamento médio mensal de sua empresa? R$

8 - MÃO DE OBRA

8.1 - Seu negócio é: (1) Familiar (2) Não familiar (3) Misto

8.3 - Nº de funcionários permanentes (CLT):

8.2 - Quantos integrantes de sua família trabalham no negócio?

8.4 - Nº de funcionários temporários:

8.5 - Caso tenha temporários, qual o período mais contrata (Período)?

8.6 - Considerando todos os funcionários, discriminar quantos são: ( ) Estagiários ( ) Aprendiz legal ( ) Portador de deficiência 8.7 - Escolaridade dos funcionários (atribuir quantidade exata ou aproximada) ( (

) Não alfabetizado ( ) Médio completo

(

) Fundamental incompleto (

) Técnico incompleto

(

) Fundamental completo ( ) Técnico completo

8.8 – Origem (moradia) dos funcionários (atribuir quantidade exata ou aproximada) ( (

) Anapu

(

) Altamira

) Outro estado (

(

) Outro país

) Brasil Novo

(

) Senador José Porfírio

) Médio incompleto Técnico

(

(

) Superior incompleto

) Vitória do Xingu

(

(

) Superior completo

) Outra cidade

8.9 - Qual a forma de pagamento de seus funcionários? (1) Salário (2) Comissão (3) Salário e Comissão (4) Outra

8.10 - (Para entrevista com o proprietário) Você participa de cursos de treinamentos/capacitação/aperfeiçoamento? (1) Sim (0) Não 8.11 - Quais cursos de treinamentos/capacitação/aperfeiçoamento mais lhe interessam?

(1) Administração (2) Vendas (3) Informática (4) Comércio (5) Indústria (6) Prestação de serviços (7) Outra

8.12 - A empresa estimula/promove a participação dos funcionários em treinamentos/capacitação/aperfeiçoamento? (1) Sim (0) Não

Se sim, com que frequência?

8.13 - Se sim, em que áreas?

Se não, gostaria de realizar? (1) Sim (0) Não

(1) Administração (2) Vendas (3) Informática (4) Comércio (5) Indústria (6) Prestação de serviços (7) Outra 8.14 - A empresa realiza reuniões com os funcionários?

8.15 - Motivos das reuniões (1) Planejamento (2) Divulgações de

CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL

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(1) Sim (0) Não Com que frequência?

resultados (3) Datas comemorativas (4) Outro

( ) Semanal ( ) Mensal ( ) Bimestral ( )Trimestral ( ) Semestral ( ) Anual

8.16 - Como é feita seleção de funcionários? (1) Processo seletivo (2) Indicação (3) Ambos (4) Outro 8.17 - A empresa possui plano de cargos, salários e carreiras? (1) Sim (0) Não

9 - DINHEIRO, INVESTIMENTOS E TRIBUTAÇÃO

9.1 - Qual a natureza do capital com que iniciou o negócio?

(1) Próprio (2) Empréstimo de amigos ou familiares (3) Empréstimo de instituições financeiras (4) Herança (5) Outro 9.2 - Atualmente, quando faz investimentos na empresa, de onde vem o recurso?

(1) Própria empresa (2) Patrimônio próprio (3) Família/Amigos (4) Financiamento (5) Não faz investimentos (6) Outro 9.3 - Caso busque financiamento, qual(is) é (são) a(s) instituição (ões) financeira(s)? 9.4 - Qual(is) linha(s) de financiamento(s) utilizada pela empresa? (1) Máquinas e veículos

(2) Equipamentos/ferramentas

9.5 - Qual o valor do recurso captado (não obrigatório)?

(3) Imóveis (4) Capital de giro

(5) Custeio agropecuário (6) Mobiliário (7) Outro

9.6 - Quais são as principais dificuldades enfrentadas para acessar financiamentos (caso capte)?

(1) Empresa recente (2) Não existe crédito (ou existe pouco) para minha atividade (3) Documentação da empresa

(4) Baixo faturamento da empresa (5) Burocracia (6) Juros elevados (6) Não conhece os produtos de financiamento (7) Outro 9.7 - Qual o formato de tributação de sua empresa? (1) Simples (2) Lucro presumido (3) Lucro real (4) Isento (5) Não sabe 9.8 - De que maneira a tributação influencia o seu negócio? (1) Muito (2) Pouco (3) Não influência 9.9 - Qual tributação mais impacta seu negócio? (1) Municipal (2) Estadual (3) Federal 9.10 - Conhece o código tributário municipal? (1) Sim (0) Não

9.11 - Caso sim, como você o avalia? (1) Bom (2) Regular (3) Ruim Por quê? 10 - GESTÃO, RELACIONAMENTO E MEIO AMBIENTE 10.1 - A empresa gera resíduos (lixo industrial, comercial ou doméstico)? (1) Sim

(0) Não

Se sim, quais?

10.2 - Qual o destino dado a estes resíduos?

10.3 - É filiado a alguma entidade de classe? (1) Sim (0) Não Se sim, a quais? (1) Associação Comercial ( 0 ) CDL 10.4 - Caso sim, como você avalia:

10.4.1 - A atuação destas instituições no município?

Associação Comercial

Boa

CDL

(3) SINDICOM

(4) Outra

10.4.2 - A participação de sua empresa nestas entidades? Associação

SINDICOM/outro

Comercial

Boa

Regular

CDL

SINDICOM/outro

Regular

Ruim

Ruim

Por quê?

Por quê?

Por quê?

Por quê?

Por quê?

Por quê?

10.5 - Conhece a REDES/FIEPA (Programa de desenvolvimento de fornecedores da federação de indústrias no PA)? 10.6 -Se sim, é cadastrado na REDES/FIEPA? (1) Sim (0) Não

(1) Sim

(0) Não

10.7 - Se sim, como classifica a REDES para o desenvolvimento local? (1) Muito importante (2) Pouco importante (3) Não importante Por quê?

10.8 - Qual seu grau de relacionamento com o SEBRAE? (1) alto Por quê?

10.9 - Possui assessoria

52

Sim

(2) médio Não

(3) baixo

(4) Não possui

10.10 - Como você organiza a administração de sua empresa?

CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL


corporativa

(1) Planejamento estratégico (2) Plano de negócio (3) Balanço Anual (4) Não organiza (5) Outro

Contábil

Financeira Jurídica

10.11 - De que maneira caracteriza a organização de sua empresa? (1) Boa 10.12 - Utiliza algum software de gestão? (1) Sim

(0) Não Qual?

(2) Regular

(3) Ruim Por quê?

10.13 - Caso surgisse a oportunidade de se criar um consórcio com outros empresários locais do mesmo setor para fornecer a grandes empreendimentos, sua empresa teria interesse em participar? (1) Sim

(0) Não Por quê?

11 - CENÁRIO FUTURO

11.1 - Como avalia seu negócio? Crescente

Atualmente

Daqui a 5 anos

Decrescente

11.2 - É otimista com o futuro econômico da região? (1) Sim (0) Não Por quê?

Estável

11.3 - Em sua opinião, quais oportunidades de negócios são promissoras para o município (três principais)? 11.4 - Quais as perspectivas de sua empresa para os próximos anos, com relação a: Número de empregados

Aumentar

Estabilizar

Diminuir

Não sabe

Instalações Físicas Vendas

Empréstimos Bancários

Investir em Máquinas e equipamentos Investir em tecnologia

Investir em Recursos Humanos Volume de produção

CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL

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Apêndice H – Carta de apresentação Belém, 10 de julho de 2015.

CARTA DE APRESENTAÇÃO – CENSO EMPRESARIAL 2015 Prezado EMPRESÁRIO,

A REDES – Inovação e Sustentabilidade Econômica, iniciativa da Federação das Indústrias do Estado do Pará – FIEPA, em parceria com a Norte Energia S/A implementam desde 2012 ações de capacitações e de desenvolvimento de atividades produtivas no âmbito do Projeto Básico Ambiental – PBA, programa 6.4, da UHE Belo Monte, e contempladas no Galpão de Oportunidades – Conhecimento que Transforma. A visita deste consultor de campo se dá com o intuito do cumprimento de mais uma das ações do programa. O Censo Empresarial visa traçar o perfil dos negócios da região de influência direta da UHE Belo Monte e servirá de ferramenta para tomada de decisões estratégicas para novos investidores e/ou de fomento de políticas futuras de suporte à classe empresarial local. O aceite para responder o formulário não é obrigatório. As informações coletadas não serão divulgadas abertamente, servindo apenas para a realização do diagnóstico empresarial em questão. Participe e contribua com o desenvolvimento da região! PS: O formulário poderá ser respondido pelo (a) empresário (a) ou por seu representante que possua conhecimento geral do negócio.

Maiores informações: 93 3515 9543 ou redes@fiepa.org.br

Cordialmente,

Marcel Souza Diretor Executivo da REDES/FIEPA Realização

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CENSO EMPRESARIAL AMOSTRAL 2015 NA MICRORREGIÃO DO XINGU - RELATÓRIO FINAL


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Execução:

Realização:


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