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EDITORIAL
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ais uma edição da RDS Negócio chega ao mercado celebrando grandes momentos desse segundo semestre. Os últimos seis meses trouxeram novas parcerias, premiações e crescimento nos números da REDES/ FIEPA. Sabemos que o momento de crise é quando temos a oportunidade de inovar e nos reinventar, fazer das dificuldades, oportunidades. Por isso, a REDES/FIEPA, trouxe as tecnologias mais avançadas para dentro do seu cadastro de fornecedores, facilitando o fluxo de informações entre mantenedoras e fornecedores locais, expandindo essa rede e melhorando o ciclo de desenvolvimento desses fornecedores, você pode conferir essa história
nesta edição. Outro destaque é nosso Prêmio, que este ano chegou a 4º edição, com duas novas categorias, e celebrando trabalhos bem feitos e cases de sucessos. Além, claro, dos bons números registrados em compras locais e arrecadação de impostos para o estado. E por falar em estado, o projeto de crescimento sustentável Pará 2030 é tema da seção de entrevista da RDS Negócios, o Secretário de Estado Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Adnan Demachki, falou sobre os planos de curto, médio e longo prazo para verticalizar a economia local e aumentar a internalização das compras. Você vai ler, ainda nesta edição, a indústria e o mundo se abrem ao po-
Empresas Mantenedoras
Empresas Apoiadoras
Empresas Cooperadoras Partner
der feminino, cada vez mais mulheres tornam-se líderes e ocupam cargos de chefia, temos duas histórias de sucesso que vão inspirar e mostrar o quanto vale a pena investir na carreira e nos sonhos. Por fim, temos as iniciativas sustentáveis que modificam as realidades ambientais e sociais de municípios do interior e da capital paraense. Conheça os projetos Saúde na Cidade, do Laboratório Beneficente de Belém (LBB) e Territórios Sustentáveis, da Mineração Rio do Norte (MRN). Desejamos uma ótima leitura!
EXPEDIENTE
EXPEDIENTE REPORTAGEM
EDITOR-CHEFE
EXECUTIVO DE GESTÃO
Bianca Teixeira Alice Martins
Geovany Dias
Marcel Souza
Jornalista - DRT 2743/PA
PROJETO GRÁFICO E EDIÇÃO DE ARTE
MARKETING E COMERCIAL
DIAGRAMAÇÃO Derson Souza
Red Propaganda
Rui Leal Junior Lopes
FOTOS
EDIÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS
COORDENAÇÃO
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Bianca Teixeira
Junior Lopes
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Belém 400 anos: uma cidade que não para de crescer
ENTREVISTA Eloíso Araújo fala sobre projeto S11D e da parceria com a REDES/FIEPA
14 MANTENEDORAS Mantenedoras em Festa
20 SHOW DO A-HA
28 NOVIDADE REDES/FIEPA fecha novas parcerias para 2016
DESENVOLVIMENTO
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REDES/FIEPA entra 2016 com otimismo e bons resultados
32 EMPREENDEDORISMO Plano de Negócios
34 ARTIGO A precificação como arte de criação
36 ARTIGO Quando o inimigo trabalha ao lado
*A Revista RDS Negócios não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es)
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ENTREVISTA
Adnan Demachki SECRETÁRIO DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO, MINERAÇÃO E ENERGIA
Plano reúne prioridades do Governo Estadual para os próximos 14 anos
INOVAÇÃO E CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL SÃO OS OBJETIVOS DO PARÁ ATÉ 2030
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o início de 2016, o Governo do Estado do Pará juntamente com o Centro de Liderança Pública, a Consultoria McKinsey e o Imazon, organização da sociedade civil com foco em pesquisa em prol do desenvolvimento sustentável da Amazônia, lançaram um planejamento arrojado com foco no crescimento não só do estado, mas do Brasil, já que o Pará é parte importante da economia nacional. O Programa Pará 2030 é um plano de desenvolvimento sustentável, criado para dar dinamismo à economia e melhorar os indicadores socioeconômicos do Estado do Pará. Ele é dividido em quatro estágios e, hoje, já se encontra na segunda etapa de implantação. Foram mais de 130 profissionais envolvidos em sua elaboração, 12 oficinas de trabalho desenvolvidas,
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cinco fóruns públicos com audiências, cerca de 50 organizações entrevistadas, 55 cases de sucesso internacionais analisados e 43 perfis de possíveis investidores estudados. Um trabalho minucioso para entender toda a complexidade de um estado continental como o Pará e elaborar 1.400 metas para o desenvolvimento estadual até 2030. O plano inclui diversas áreas, entre elas, a internalização de compras, especialidade prioritária da REDES/ FIEPA, por isso, RDS Negócios conversou com o Secretário de Estado Desenvolvimento, Mineração e Energia, Adnan Demachki, para conhecer mais sobre esse projeto e entender qual a importância da implantação dele para o Pará.
Na apresentação do Plano o Governador disse que o Pará 2030 não é um plano de governo, mas sim, um plano de Estado. Como está sendo pensada a estratégia de execução a curto, médio e longo prazo? O Pará 2030 possui planejamento detalhado para as ações a serem desempenhadas a curto e médio prazo pelos órgãos públicos estaduais participantes do Programa, com prazos e cronogramas bem definidos, possuindo ainda em sua estrutura de governança fóruns de debate com a sociedade civil, que possibilitarão que ajustes necessários sejam realizados no decorrer de sua implementação. Deve-se ter em mente que o Pará 2030 constitui fundamentalmente uma estratégia de desenvolvimento
A Revista RDS Negócios conversou com o Secretário de Estado de Desenvolvimento, Minerarção e Energia, Adnan Demarchki, sobre o assunto de longo prazo para nosso Estado, que passa a existir concomitantemente, sem sobreposição, com todos os programas atualmente em execução pela Administração Pública Estadual. O objetivo maior do Programa – sua razão de existir, por assim dizer – consiste em fomentar a instalação em solo paraense de atividades industriais agregadoras de valor (“verticalizantes”) em cada uma das cadeias econômicas prioritárias, de maneira que superemos o modelo meramente extrativista das nossas riquezas naturais. Hoje a indústria compõe algo em torno de 32% do Produto Interno Bruto – PIB paraense. Porém, nossa indústria predominante permanece sendo a indústria extrativista. A indústria extrativista tem uma marca principal, uma característica definidora, que é o fato de que a maior parte da riqueza que se gera com o excedente produzido se realiza fora da área de extração. Ou seja, o que se agrega de valor dentro do Estado é muito baixo; e o que se distribui de
renda é muito pouco (pois, gera poucos empregos secundários).
O objetivo maior do Programa – sua razão de existir, por assim dizer – consiste em fomentar a instalação em solo paraense de atividades industriais agregadoras de valor (“verticalizantes”) em cada uma das cadeias econômicas prioritárias, de maneira que superemos o modelo meramente extrativista das nossas riquezas naturais.
Alterar essa vocação econômica do Pará requer, com efeito, uma estratégia de longo prazo. Vale dizer, as ações a serem implementadas pela Administração Pública no âmbito do Programa no curto e no médio prazo, observando-se o planejamento existente para cada setor, possibilitarão
um crescimento constante do PIB per capita paraense, ano a ano, até que em 2030 atinjamos a média nacional. É nesse sentido que dizemos que o Pará 2030, longe de ser um Programa desse ou daquele Governo, representa uma resposta à necessidade de toda a sociedade paraense, qual seja, de fomentar o desenvolvimento sustentável da economia local, gerando empregos e distribuindo riquezas. O Plano tem como prioridade 12 setores ligados ao desenvolvimento do estado (agronegócio, agricultura familiar, pesca e aquicultura, atividade florestal, biodiversidade, mineração, serviços ambientais, logística, internalização de compras, energia, turismos e gastronomia), quais os critérios foram usados para definir esses setores e como esses investimentos serão distribuídos pelo governo? O Estado contou com auxílio da Consultoria McKinsey na pesquisa e elaboração do Pará 2030. JAN/2016
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A McKinsey realizou entrevistas com todos os órgãos integrantes do setor produtivo do Estado, bem como, com especialistas da iniciativa privada em diversos setores econômicos. As informações obtidas em entrevistas e análises de estudos serviram como base para a elaboração de planos setoriais para cada cadeia econômica presente do Estado. As cadeias econômicas ao final elencadas como prioritárias (tratadas como “oportunidades” pelo Programa), foram escolhidas em função de sua escala e viabilidade econômica, seu potencial para criação de valor (verticalização) dentro do Estado, bem como pela sua possibilidade indução por parte da Administração Pública Estadual – isto é, a possibilidade de se promover a cadeia a partir de atos praticados pelo Estado dentro de suas competências constitucionais enquanto ente federado. Já há um planejamento de metas para cada setor? Caso sim, qual o setor deve receber investimentos de forma imediata e porque? Há um setor que foi avaliado com uma situação mais urgente? O Programa foi construído a partir da ótica da eficiência da gestão pública, contando com a participação ativa da sociedade e do setor privado para sua concretização. O Pará 2030 prevê ações coordenadas que beneficiarão diversas cadeia simultaneamente, criando um ambiente propício para atração de investimentos. O Estado fará investimentos diretos em logística, não apenas na melhoria da estrutura existente, como também na
implantação de novas soluções para garantir o escoamento da produção e o fluxo de pessoas, privilegiando tanto o setor produtivo quanto o turismo. Um exemplo importante desses investimentos será a Ferrovia Paraense, que ligará Marabá à Barcarena, cujo projeto se encontra atualmente em fase avançada de elaboração.
O Pará 2030 prevê ações coordenadas que beneficiarão diversas cadeia simultaneamente, criando um ambiente propício para atração de investimentos.
Dentro desses 12 setores é a primeira vez que o fomento a compras e fornecedores locais é citado como prioridade. Isso irá impactar diretamente no trabalho realizado pela REDES/FIEPA, quais são as medidas já previstas para incentivar o crescimento dessas relações? O Pará 2030 tem como premissa que os poderes de compra, tanto do ente público estadual, quanto dos emp resários paraenses, devam permanecer, o tanto quanto possível, dentro da própria economia estadual (para gerar empregos, distribuir renda, e recolher impostos aqui). Destacamos como medidas previstas pelo Pará 2030, para o fomento da internalização de compras, o Projeto de Lei da Microempresa Paraense, que será enviado
à Assembleia Legislativa e que prevê incentivos nos processos de compras públicas estaduais para empresas que, nos seus contratos com a Administração Estadual, utilizem para seus produtos e/ou serviços fornecedores locais, bem como, que estejam constituídas e sediadas em municípios paraenses com baixos índices de progresso social, tudo dentro dos limites impostos pela Lei de Licitações (Lei no 8.666/1993). Especificamente quanto ao trabalho realizado pela REDES/ FIEPA, contamos com a colaboração crescente da iniciativa, no sentido de intensificar o intercâmbio de informação com os órgãos do Pará 2030 para o fomento do ambiente de negócios local. O que significa dizer que até 2030 o Pará deve elevar PIB per capita em 5,3% por ano? Qual a importância disso? O Produto Interno Bruto – PIB per capita do Pará representa a relação entre toda a riqueza que o Estado produz e sua população. Enquanto o PIB do Estado representa a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo Pará, representando um valor monetário absoluto para a economia estadual, sua expressão per capita pode ser utilizada para se analisar a qualidade de vida dos nossos habitantes comparativamente à qualidade de vida dos habitantes dos demais Estados brasileiros. É importante que se ressalte a evolução do PIB per capita do Pará no cenário nacional. Entre os anos de 1940 e 2013, saímos do oitavo lugar no ranking nacional, passando para
o vigésimo terceiro lugar – nossa pior posição no ranking –, mesmo que, nos últimos anos tendo subido para a décima nona posição, ainda nos encontramos abaixo da média nacional. Nesse período, a taxa de crescimento da população paraense esteve acima da média nacional. Em 1960, o Pará possuía um milhão de habitantes; atualmente possuímos 8 milhões. Ainda que a economia tenha crescido, como de fato cresceu, este não foi suficiente para alavancar o PIB per capita da nossa população. A importância de se utilizar o PIB per capita como métrica para os resultados do Programa reside no fato de que o Pará 2030 não se preocupa com o aumento da produção local de maneira isolada; ao contrário, seu foco reside no aumento da produtividade em função do aumento de atividades que gerem valor agregado em nossa região, melhorando a qualidade de vida no Estado. Falando especificamente da indústria. O que setor pode esperar em relação às medidas previstas no Pará 2030? Qual o crescimento e os investimentos que o governo espera conseguir? O Pará 2030 prevê ações diretas do Estado para os seguintes campos: Melhoria da Gestão: simplificação e maior transparência de processos de licenciamento ambiental; melhorias na infraestrutura física e desenvolvimento de sistema digital no Instituto de Terras para diminuir conflitos e dar maior segurança jurídica aos investidores;
Atração de Investimentos: Concessão de incentivos fiscais para empreendimentos com foco em verticalização da produção e em pesquisas; desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais – APLs de cadeias produtivas relevantes; Pesquisa, Capacitação e Assistência Técnica: construção de Escolas Tecnológicas e Parques de Ciência e Tecnologia; integração Governo-Setor Privado para aumento da capacitação da mão de obra; Logística: o Estado promoverá o aumento e melhoria da malha logística (fluvial, rodovias, ferrovias e aeroportos) mediante o estabelecimento de Concessões e Parcerias Público Privadas – PPPs. Com essas ações, o Programa visa a atender as seguintes metas: Expansão da fronteira agrícola paraense, gerando R$9 bilhões de PIB adicional através da produção e verticalização da soja e do milho; Construção de um modelo de pecuária sustentável e intensificada no Estado que alcance receita de R$10 bilhões e utilize 2,5 milhões de hectares para integração lavoura-pecuária; Consolidação do Pará como destino turístico nacional e internacional, recebendo 4 milhões de visitantes ao ano e aumentando a receita do setor; Desenvolvimento de fornecedores locais nas demais cadeias prioritárias para o Estado: geração de R$9 bilhões em massa salarial; Agricultura familiar de alta produtividade nos diversos cultivos, com acesso a canais de comercialização e
geração de renda nas áreas rurais; Aumento da área plantada de palma de óleo para 375 mil hectares, gerando uma captura de 2,4 milhões de CO2e ao ano no Estado; Priorização de projetos para que toda a malha viária atual seja avaliada como boa ou regular; Desenvolvimento de um modelo de exploração sustentável de recursos da biodiversidade – contemplando a integração social de comunidades rurais, a geração e gestão do conhecimento e atração de investimentos; Produção relevante de pescado em cativeiro, explorando vantagens competitivas na produção de ração e na criação de espécies nativas e crescimento de 50% do consumo de peixe; Verticalização da produção do estado, incentivando a agregação de valor nos setores de Agronegócio e Mineração; Criação de 3 milhões de novos empregos no Estado, com aumento de 85% de massa salarial. Como já foi dito o programa preza pela participação da sociedade civil e das empresas paraenses, caso nossos leitores queiram acompanhar as ações que já estão em andamento, conhecer mais profundamente o programa ou participar com sugestões como isso pode ser feito? Gostaríamos de ressaltar que as ações e medidas do Pará 2030 serão constantemente publicadas no site do Programa (www.para2030.com.br), que está em constante atualização e aberto a contribuições dos setores interessados e da sociedade paraense.
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DESENVOLVIMENTO
UMA REDE CADA VEZ MAIOR E MAIS FORTE Novos parceiros somam-se a iniciativa REDES/FIEPA por uma economia de base sólida
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ovos parceiros somam-se a iniciativa REDES/FIEPA por uma economia de base sólida Somando 16 anos de atuação e mais de R$ 81 bilhões em compras de fornecedores locais, a REDES/FIEPA comemora os bons resultados com a adesão de novos parceiros e com reconhecimento internacional do certificado ISO 9001. - O projeto da REDES/FIEPA há muito tempo já deixou de ser algWo somente do Sistema indústria. A importância estratégica e de gestão econômica dele já ultrapassou nossos muros, não por acaso o próprio Governo do Estado do Pará abraçou a causa juntando-se a nós e citando o desenvolvimento de fornecedores como item importante no seu planejamento de crescimento para o estado - observou o Presidente do Sistema Federação das Industrias do Estado do Pará (FIEPA), José Conrado. Hoje, a iniciativa já está pre-
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sente em 25 municípios paraenses oferecendo consultorias, expandindo o cadastro de empresas fornecedoras locais e fazendo capacitação em diversas áreas, criando assim, um ciclo completo junto aos demais produtos do Sistema S. - Nossos organismos se movimentam de forma casada para atender completamente as necessidades dessas empresas. Começando pelo aperfeiçoamento e formação da mão de obra, indo até a assistência da saúde e o lazer dos trabalhadores. Formando, portanto, uma base de sustentação para que a entrega desse fornecimento seja da melhor qualidade - completou o Presidente. Com todas essas vantagens é natural que mais empresas queiram fazer parte dessa rede de negócios, neste caso, novas parcerias foram efetivas com a REDES/FIEPA nos últimos meses. A mantenedora Alubar e os apoiadores Amazon Traders,
Dinâmica Recursos Humanos, DSE Engenharia, Especializa - Cursos e Aperfeiçoamento, Ideal Rent a Car, Louis Dreyfus Company Brasil S.A, Padrão Fardamentos, Rio Mar - Segurança Armada, Tupperware, Vertical Engenharia e VILLA - Administração de Condomínios. - A parceria da Alubar com a REDES/FIEPA data desde 2007 ainda com o status de apoiadora, com o nosso crescimento como empresa e com o aumento natural da nossa atuação no mercado local vimos que poderíamos expandir essa relação e passar para o hall de mantenedoras, já que, com o novo portfólio da Alubar nos dá condições de fornecer para o mercado local com qualidade, rapidez na logística de entrega e bom preço - comentou Maurício Gouvêa, Diretor Executivo da Alubar Metais e Cabos. Empresa de Santarém, região do Baixo Amazonas, é outra nova parceira. Referência na fabricação
de uniformes e fardamentos, a Padrão Fardamento tem 18 anos de mercado e juntou-se a lista de fornecedores locais e apoiadora com assinatura REDES/FIEPA. - Há bastante tempo temos contato com a REDES, antes mesmo de nos tornarmos apoiadores, eles sempre estiveram presentes ajudando o desenvolvimento da empresa, com auxilio e direcionamento do primeiro plano estratégico da Padrão e com o estreitamento dos contatos com empresas como Alcoa, Mineração Rio do Norte e entre outras, com as quais fechamos contratos duradouros, aumentando assim nosso giro de negócios. Por isso, vimos a importância de apoiar a iniciativa que nos dá suporte tanto para novos negócios como para os processos organizacionais - revelou Rosenildo Campos, Administrador da Padrão Fardamentos. Quem também acreditou em to-
das as novas possibilidades que um contrato com a REDES/FIEPA pode trazer foram as empresas - A RIOMAR - Segurança Armada e a VILLA - Administração de Condomínios sentem-se honradas em fazer parte do seleto grupo de apoiadoras da REDES/FIEPA, pois, sabemos da importância de empresas locais como as nossas serem apresentadas a grandes empresas que se instalam aqui. Não tínhamos, até então, ninguém que fizesse isso por nós e sofríamos enormes dificuldades em nos apresentar e estreitar contato comercial visto a qualidade de nossos serviços ainda serem desconhecidas. Temos a REDES/FIEPA como grande incentivadora do empresariado local o que traz desenvolvimento para nossa Cidade e ao Estado. - comentou Juliana Pina - Diretora Comercial RIOMAR - Segurança Armada, VILLA - Administração de Condomínios e Especializa - Cursos e Aperfeiçoamento.
ISO 9001 Além de comemorar as novas parcerias, a REDES/FIEPA recebeu nesse segundo semestre o selo ISO 9001, um certificado internacional que vai elevar ainda mais a qualidade e a segurança do trabalho realizado junto aos parceiros. - Agora podemos certificar e garantir a qualidade dos processos internos e das entregas de nossos produtos, levando assim a garantia de qualidade as nossas Mantenedoras e Apoiadoras - explicou Marcel Souza, Executivo de Gestão REDES/FIEPA. O selo ISO 9001 tem como objetivo melhorar a gestão de uma empresa e pode ser aplicado em conjunto com outras normas de funcionamento, como de saúde ocupacional, de meio ambiente e de segurança. Para uma empresa obter a certificação da ISO, ela deve cumprir altos requisitos, para que as várias fases de testes sejam cumpridas de forma adequada. Através do ISO 9001, uma empresa aplica nos seus processos padrões para o seu sistema de gestão e qualidade. JAN/2016
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ALUBAR Localizada em Barcarena, no nordeste paraense, há 20 anos a Alubar Metais e Cabos destaca-se por impulsionar o processo de verticalização da cadeia produtiva do alumínio. É um dos maiores fabricantes de cabos elétricos de alumínio do Brasil. Tem cerca de 90% da mão de obra da companhia oriunda da região, gerando emprego e renda para 1000 pessoas, direta e indiretamente. Este ano, botou em funcionamento a nova fábrica, também situada em Barcarena, com capacidade para processar 1200 toneladas de cabos de cobre por mês. A expectativa é de que o novo empreendimento gere, ainda em 2016, 150 empregos diretos.
AMAZON TRADERS Empresa de consultoria, atua com representação comercial nacional e internacional, intermediação de negócios entre exportadores e importadores, importação e exportação de cargas, procurement - procura por produtos e fornecedores no exterior, entre outros serviços ligados a logística de cargas.
DINÂMICA - RECURSOS HUMANOS Especializada em recrutamento e seleção, além de desenvolvimento de pessoas, possui bons resultados na terceirização de mão de obra efetiva e temporária.
DSE ENGENHARIA Especialista na área de energia, a DSE é representante de várias marcas de produtos para o setor trabalhando com geração de energia, incluindo equipamentos de energia solar e na construção e manutenção de subestações e linhas de transmissão.
ESPECIALIZA - CURSOS E APERFEIÇOAMENTO Empresas do ramo de capacitação e aperfeiçoamento, trabalha principalmente com a preparação de prestadores de serviços na área de segurança predial e de condomínios residenciais, capacitando a mão de obra no que tange o tratamento e atendimento a este nicho de mercado.
IDEAL RENT A CAR A Ideal Rent a Car iniciou suas atividades em 2002, no segmento de locação de veículos. Dispõem de atendimento personalizado em lojas e aeroportos, frota nova e revisada, serviços de motorista, assistência 24 horas e lojas em Altamira, Itaituba, Belém e Parauapebas.
LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL S.A Do ramo do agronegócio, a Louis Dreyfus está presente em 12 estados brasileiros, empregando cerca de 14 mil pessoas nos picos de safra. Tem 74 anos de atuação e opera 60 unidades industriais.
PADRÃO FARDAMENTOS Referência na fabricação de uniformes e fardamentos, a Padrão Fardamento, empresa de Santarém, tem 18 anos de mercado e juntou-se a lista de fornecedores locais com assinatura REDES/FIEPA.
RIO MAR - SEGURANÇA ARMADA A Rio Mar - Segurança Armada existe há 8 anos e é resultado de experiências bem-sucedidas acumulando know-how e credibilidade no mercado local.
TUPPERWARE Multinacional há mais de 60 anos no mercado, possui mais de 2 milhões de membros, a empresa tem produtos premiados nos EUA, na Europa e no Japão, eles são vendidos em mais de 100 países. No Pará, a representante da empresa polo Pará/Amapá é nova parceira REDES/FIEPA.
VERTICAL ENGENHARIA Fundada em 2009, é uma empresa especializada em consultoria, prestação de serviços e desenvolvimento de projetos nos setores de construção civil, de infraestrutura, industrial mineral e metal-mecânico. Sua equipe é composta por profissionais com larga experiência em desenvolvimento, gerenciamento e implantação de projetos de médio e grande porte. Seu fundador atua neste setor, há mais de 10 anos, na gestão de projetos.
VILLA - ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOS Administradora de condomínios tem como diferencial oferecer serviços 24h com qualidade, confiança e profissionais gabaritados com amplo conhecimento em gestão, bem como, na terceirização de serviços.
ANÚNCIO
DESENVOLVIMENTO
TECNOLOGIA A FAVOR DO DESENVOLVIMENTO LOCAL REDES/FIEPA lança nova plataforma para cadastro de fornecedores
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egundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgados no início deste ano, em 2014, o número de smartphones já havia superado o de computadores presentes na casa dos brasileiro. Os aparelhinhos estão presentes em cerca de 80% dos lares, enquanto os PCs somam 76% da presença, além disso, pela primeira vez o número de brasileiros que possui acesso a internet chegou a 50%. Com toda essa inclusão digital e com um mercado que precisa cada vez mais ser rápido, eficiente e chegar a seu objetivo de forma fácil, a REDES – Inovação e Sustentabilidade Econômica, iniciativa do Sistema Fiepa, lançou sua nova plataforma de cadastro de fornecedores, agora a ferramenta pode ser acessada de forma completa através de smartphones e tablets. Em uma plataforma única e integrada às indústrias mantenedoras da iniciativa podem localizar fornecedores paraenses que estejam aptos a atendê-las, e os fornecedores podem ter acesso às demandas de compras dos maiores projetos industriais do estado. Além disso, neste novo ambiente, empresários interessados em participar da rede de relacionamentos e negócios industriais do estado
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podem se cadastrar e passarão a ter mais visibilidade, enriquecer o networking com empresas de fora do estado e ter acesso a conteúdos exclusivos para fazerem a diferença aos seus negócios, como publicações e cursos. - Vimos que precisávamos evoluir em alguns pontos, principalmente no que diz respeito a entrega da lista de fornecedores indicados à industria, agora, entregamos um fornecedor muito mais qualificado no que tange a questão documental - explicou Marcel Souza, Executivo de Gestão da REDES/FIEPA. A nova ferramenta foi desenvolvida levando em conta melhoria na facilidade de utilização para usuários, transparência para as operações de negócios e a oferta de um conjunto de benefícios aos usuários. Para se cadastrar basta acessar o site www.redesfiepa.org.br e clicar em Cadastre-se. Em seguida, o usuário irá definir o perfil condizente à sua atividade de interesse, podendo ser um Fornecedor, um Parceiro ou um Assinante, visualizando antecipadamente todos seus benefícios. Hoje, a REDES/FIEPA conta com um cadastro com 2.500 fornecedores locais aptos para atendimento das demandas industriais de suas 14 Mantenedoras (Alcoa, Alubar,
Brasil Kirin, Celpa, Correias Mercúrio, Dow Corning, Hydro, Imerys, Mineração Rio do Norte, Norte Energia, SINOBRAS, Síntese Moradia, Vale e Votorantim Metais), grandes empresas que auxiliam a iniciativa no fomento a fornecedores locais. Existem também as empresas apoiadoras que são empreendimentos paraenses ou filiais que buscam visibilidade no ambiente de negócios industrial. Atualmente, 14 apoiadoras recebem dados, relatórios e indicadores de sustentabilidade, e têm suas identidades vinculadas a da REDES/ FIEPA: Amazon Traders, Dinâmica Recursos Humanos, DSE Engenharia, Especializa - Cursos e Aperfeiçoamento, Ideal Rent a Car, JGS - Corretora de Seguros, Laboratório Beneficente de Belém, Louis Dreyfus Company Brasil S.A, Padrão Fardamentos, Rio Mar - Segurança Armada, Sotreq, Tupperware, Vertical Engenharia e VILLA - Administração de Condomínios. E para melhorar o ambiente de negócios, trocando habilidades de gestão e expertises para potencializar as entregas, existem as empresas cooperadoras do projeto que são CBEC – Conselho Brasileiro de Executivo de Compras, Inteceleri partner Google e Quanta Consultoria desenvolvem um serviço diferenciado das Mantenedoras e Apoiadoras.
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Podem se cadastrar empresários da indústria, comércio, prestadores de serviços ou interessados em geral.
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O empresário tem na mesma plataforma a oportunidade de se cadastrar como fornecedor (empresa com CNPJ local) ou parceiro (empresas de outros estados) que participam dos processos de indicações aos grandes projetos industriais instalados no Pará, além disso, há o cadastro de assinante, pessoa física ou profissional liberal com interesse aos conteúdos exclusivos.
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DESENVOLVIMENTO
Após superarem desafios elas atingem postos de liderança em grandes grupos empresariais
MULHERES EM POSIÇÃO DE DESTAQUE NA INDÚSTRIA Com investimentos em qualificação profissional, elas compõem um novo cenário funcional na indústria e em outros setores da economia
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cenário ainda é desafiador. Conquistar um posto na indústria ou em grandes grupos empresariais requer muito mais empenho, trabalho, dedicação e preparação das mulheres. O caminho trilhado é sempre em busca de superação. Mas desafio não é sinônimo de impossível. As mulheres ocupam espaços antes destinados apenas aos homens e se destacam em funções de liderança, gestão e inovação. Empreendedoras por natureza, elas avançam e consolidam a participação feminina no desenvolvimento econômico do Brasil. Nesta edição da RDS Negócios, Jorgeane Almeida, Engenheira de Controle Ambiental da empresa Alcoa no município de Juruti, no oeste do Pará, e Carla Medrado, Diretora Corporativa de Gente e Gestão da Equatorial Energia, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica no estado, falam sobre suas trajetórias profissionais, que refletem os avanços no mercado de trabalho regional. Jorgeane Almeida trabalha na Alcoa desde 2009. Entrou como estagiária no Departamento de Meio Ambiente, Saúde e Segurança, e no final do ano seguinte concluiu a graduação em Engenharia Florestal pela Universida-
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de Federal Rural da Amazônia (UFRA). Investiu na carreira, fazendo especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho e MBA em Gestão e Tecnologia Ambientais, pela Universidade de São Paulo (USP). - Durante o estágio realizei várias atividades, dentre elas o acompanhamento das atividades do Programa de Recuperação de Áreas Mineradas. Também dei apoio na coordenação do viveiro de produção de mudas e fiz o acompanhamento dos trabalhos de resgate de fauna e flora, antes da atividade de supressão vegetal. Depois de concluído o estágio, retornei a Belém para concluir o curso de graduação na universidade. Em julho de 2011, ingressei como trainee na Alcoa Juruti, fazendo parte do Programa de Novos Engenheiros da companhia - conta ela. Jorgeane começou na Alcoa Juruti no setor de Gestão dos Programas de Educação de Prevenção de Segurança, participando de ações nas áreas próximas à ferrovia e ao porto. Ela também atuou nos Programas de Educação Ambiental. Já em janeiro do ano seguinte, assumiu a gestão de todo o licenciamento ambiental do empreendimento, função exercida paralela-
mente a outras atividades. Ser mulher trouxe vários desafios para a engenheira. No entanto, o maior deles não estava no ambiente de trabalho, e sim na universidade, quando se viu em uma turma dominada por homens. Segundo ela, esse cenário mudou atualmente, pois, aumentou o número de mulheres nos cursos de Engenharia. - Com o passar do tempo isso passou a ser tão natural, que não abriu espaço para distinção de gênero - afirma.
Presença feminina Já no ambiente empresarial, a trajetória é recheada de experiências positivas. - Nunca fui discriminada, desrespeitada ou senti dificuldades em ingressar no mercado de trabalho por ser mulher. Além disso, aqui na Alcoa, temos uma quantidade significativa de mulheres ocupando cargos nas áreas de engenharia, assim como de liderança. Na área de meio ambiente, onde atuo, todos os cargos de engenharia estão preenchidos por mulheres – destaca a engenheira. Jorgeane Almeida destaca os investimentos da Alcoa na valorização do trabalho feminino. A empresa ade-
Acredito que o mercado de trabalho tem espaço para todos, homens e mulheres, e o que conta no final é o perfil, a capacidade de adaptação, garra e vontade de realizar um trabalho diferenciado. Carla Medrado - Diretora Corporativa de Gente e Gestão da Equatorial Energia.
riu à rede de relacionamento de mulheres Alcoa Women’s Network (AWN), criada em 2001 nos Estados Unidos por um grupo de executivas, com o objetivo de atrair talentos e aumentar a participação das mulheres em posições de liderança, por meio de palestras, treinamentos, cursos e eventos sobre temas relacionados à carreira e ao crescimento profissional. No Brasil, a AWN foi criada em 2005, para promover “um ambiente catalisador para o desenvolvimento, avanço e retenção de mulheres líderes na organização”. Além da AWN, a Alcoa, segundo a engenheira florestal, desenvolve o Projeto Sintonia, que em Juruti incentiva as melhores alunas de engenharia de importantes instituições de ensino do país. A companhia oferece a essas profissionais que estão chegando ao mercado de trabalho curso de inglês subsidiado e opção de estágio em suas instalações.
Igualdade Ainda segundo Jorgeane Almeida, esse é um exemplo de como a Alcoa pratica, de fato, a sustentabilidade na contratação de seus funcionários, ao investir na melhoria das co-
munidades onde atua. O público-alvo consiste em alunas da graduação que estejam cursando o antepenúltimo ano de seus cursos. O objetivo da Alcoa é incentivar a presença de mulheres com formação técnica nas indústrias pesadas. As estudantes selecionadas recebem bolsa de inglês por três anos, podem fazer estágio de férias e, quando elegíveis, têm vaga garantida no Programa de Estágio da Alcoa. Um diferencial da companhia é que o time de recrutamento tem sempre a meta de apresentar um percentual de 50% de candidatas como finalistas dos processos seletivos, oferecendo às mulheres reais condições de pleitear vagas em igualdade com os homens. Esse tipo de investimento e visão empresarial levou a Alcoa a ser eleita uma das Melhores Empresas para a Mulher Trabalhar, um padrão de excelência para ambientes de trabalho, promovido e divulgado no Brasil pelo Great Place to Work, presente em 53 países dos seis continentes. - A Alcoa investe continuamente para garantir a equidade de oportunidades para as mulheres, além de apoiar a ascensão feminina a postos
de liderança. O investimento não é centralizado apenas no apoio profissional, mas no desenvolvimento pessoal, no equilíbrio pleno entre trabalho e família, inclusive dando suporte e apoio na decisão da maternidade ressalta Jorgeane.
Experiência A trajetória de sucesso da engenheira da Alcoa Juruti tem muito em comum com a da administradora Carla Medrado, atual Diretora Corporativa de Gente e Gestão da Equatorial Energia, empresa onde trabalha desde 2008. Bacharel em Administração de Empresas, com habilitação em Comércio Exterior, Carla ampliou o leque de conhecimentos com pós-graduação em Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mestrado em Gestão Empresarial pela (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Portugal, e a formação em Executive & Personal Coach pelo Internacional Coaching Comunnity (ICC). Hoje, acumula mais de 20 anos de experiência em áreas administrativas. Antes de integrar os quadros da Equatorial Energia, Carla Medrado resJAN/2016
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pondeu pela gerência de Recursos Humanos da Regional Norte da TIM Brasil, Gerência Administrativo-Financeira da Compar (Companhia Paraense de Refrigerantes, fabricante da Coca-Cola na Região Norte) e gerência em outras corporações industriais, como Cisper e Basf da Amazônia. A administradora diz não ter enfrentado dificuldades no trabalho pelo fato de ser mulher. - Não percebo que meus desafios estiveram relacionados ao gênero. Esses são ingredientes que diferenciam os profissionais - enfatiza Carla Medrado. Ela acredita que aproveitou todas as oportunidades surgidas em seu caminho, ao investir no aprimoramento contínuo. - Sempre gostei muito de estudar, e o trabalho me proporcionou conhecer muitos processos dentro da área administrativa. Isso facilitou muito minhas escolhas e aprimorou a minha visão sistêmica, aspectos que fazem a diferença na gestão de recursos humanos, garante. Carla Medrado destaca que na Equatorial Energia há um Código de Ética e Conduta que repudia toda e qualquer forma de preconceito. Segundo ela, as Políticas de Gestão do
grupo empresarial oferecem espaço para todos os seus profissionais, independentemente de cor, raça ou gênero. – Temos hoje na empresa 22% de liderança feminina. Um número que vem crescendo continuamente e demonstra o quanto as mulheres estão se capacitando para assumir novos desafios. Nossa empresa reconhece a força da mulher na organização, e por isso incentiva, capacita, desenvolve e oferece carreira – destaca a diretora. Ela informa que há na empresa mulheres que entraram como estagiárias, trainees, técnicas, assistentes e analistas, e hoje ocupam posições estratégicas e de liderança na organização. Para a administradora, no mundo atual há uma forte presença das mulheres no mercado de trabalho. A prova disso, segundo ela, é o maior número de alunas nas salas de aula em relação ao de alunos. - Isso representa a capacidade que a mulher tem de dar conta dos diversos papéis que ocupamos, e ainda buscar desenvolvimento em nossas carreiras para crescer e ocupar espaço nas organizações, que pode ser de liderança ou até mesmo técnico - ressalta. Hoje, duas empresas do Gru-
po Equatorial ocupam o 12º lugar, caso da Cemar (Companhia Energética do Maranhão) do Great Place to Work(Melhores Empresas para a Mulher Trabalhar), e o 48º lugar, ocupado pela Celpa. Para Carla Medrado, essas conquistas se devem a três principais fatores. O primeiro é o modelo de gestão transparente, com práticas aderentes à cultura e valores amplamente divulgados e vivenciados na empresa. - As pessoas precisam saber as regras, como as coisas funcionam, quais os caminhos que devem seguir. Entender a cultura é essencial, ir além da leitura da ideologia. Significa viver a cultura na prática com muitos exemplos que reforçam diariamente os nossos valores, gerando orgulho nas pessoas – afirma Carla. O segundo fator, na avaliação da administradora, é uma liderança forte e atuante, consciente de seu papel dentro da organização, e capaz de inspirar, agregar e mobilizar os funcionários em direção a um grande propósito. Por último, ela destaca a construção de um ambiente de confiança, no qual o Valor Transparência e Foco em Gente são fortemente praticados, com respeito e responsabilidade às pessoas.
Nunca fui discriminada, desrespeitada ou senti dificuldades em ingressar no mercado de trabalho por ser mulher. Na área de meio ambiente, onde atuo, todos os cargos de engenharia estão preenchidos por mulheres. Jorgeane Almeida - Engenheira de Controle Ambiental da Alcoa, em Juruti
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PRÊMIO REDES DE DESENV AS INDÚSTRIAS QUE MAI
Esse ano a premiação contou com novas c profissional de compras e do desenvolvi
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hegando a sua 4ª Edição, no dia 4 de agosto de 2016, e comemorando 16 anos de atuação da REDES – Inovação e Sustentabilidade Econômica, o Prêmio REDES de Desenvolvimento veio reafirmar os bons frutos colhidos tanto para as grandes indústrias do estado quanto para os pequenos e médios fornecedores locais. - O projeto de desenvolvimento de fornecedores que a REDES comanda há 16 anos é o projeto mais importante que nós temos hoje pela sua repercussão. Pelo monte de investimento que ele movimenta no Estado, gerando com isso, emprego, renda e tributos para o estado devolver à população em forma de investimento na saúde, na segurança, principalmente nos municípios onde estão esses grandes pro-
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jetos, esse desenvolvimento da rede interna geração de recurso é muito importante - afirmou o Presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), José Conrado, durante seu discurso na abertura do evento de entrega do prêmio. Ao todo, cinco empresas receberam a premiação, divididas em duas categorias: Percentum, que premia as mantenedoras que mais compraram no Pará em termos percentuais e Absolutus as que mais compraram em volume de investimentos. - É um reconhecimento de uma jornada que a Vale tem aqui no Estado do Pará, onde não estamos sozinhos, temos uma parceria longa com a REDES/ FIEPA, somos parceiros desde a origem da iniciativa, ou seja, há 16
anos, e temos o apoio incondicional e sem limites da equipe da REDES em todos os municípios de atuação da nossa empresa - descreveu Luiz Scavarda Gerente de Suprimentos da Vale, vencedora do 1º lugar na categoria Absolutus do Prêmio REDES de Desenvolvimento. - É muito importante para nós esse reconhecimento, na Percentum. Pois mostra uma evolução, já que nos anos anteriores recebemos duas premiações de 2º lugar e agora conseguir o primeiro lugar registrando um crescimento de 4% do que compramos no estado em comparação aos anos anteriores. Estamos muito felizes, sim, porque é uma valorização e uma efetivação daquilo que a gente se propõe no estado - ressaltou Raimundo Jr, Ge-
VOLVIMENTO RECONHECE S COMPRAM NO ESTADO ategorias ressaltando a importância do mento de fornecedores.empresariais rente de Compras da Dow Corning, a outra grande vencedora. Receberam premiação, ainda, a Norte Energia que faturou troféu nas duas categorias, 2º lugar em percentual de compras e 3º em valores absolutos. A Celpa que levou o 2º lugar em porcentagem e a Hydro, 3º na categoria Absolutus. - Ganhar, não somente este ano, mas ano passado também, quando estivemos entre as premiadas da iniciativa da REDES, coroa uma decisão da Norte Energia de desde o início se suprir com tudo que o estado e a região pudessem oferecer. Portanto, são premiações que nos gratificam muito porque nos dá certeza da decisão acertada que foi tomada lá trás - lembrou Agnaldo Lima, Superintendente
de Relações Institucionais da Norte Energia. A Celpa e a Hydro também reforçaram esse pensamento de que o Prêmio é um grande incentivo e termômetro para o trabalho que vem sendo desenvolvido tanto pelas mantenedoras quanto pela própria iniciativa da FIEPA. - Todos os investimentos, combate as perdas, desenvolvimento de fornecedores nos enchem de orgulho e esse prêmio vem só reconhecer todo esse trabalho que a gente vem fazendo ao logo desses anos - falou Carlos Melo, Gerente de Serviços Compartilhados e Desenvolvimento de Fornecedores da Celpa. - A gente está bastante feliz com o reconhecimento, no dia a dia estamos
junto à REDES para fazer um trabalho de garantir que as empresas locais estejam participando e nos, como mantenedores, temos que lutar por isso - frisou Márcia Gonçalves, Gerente Geral de Suprimentos Operacional da Hydro.
Novas categorias Como novidade para este ano a REDES/FIEPA trouxe duas novas categorias: Case de Desenvolvimento de Fornecedores e Profissional de Compras do Ano, que segundo o Executivo de Gestão da iniciativa, Marcel Souza, veio para completar o ciclo de valorização de todo trabalho feito no dia a dia da REDES. - Um aspecto que merece destaque é que para fazer o trabalho acontecer JAN/2016
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no dia a dia precisamos que os representantes das áreas de suprimentos dessas mantenedoras trabalhem junto conosco e por isso lançamos uma categoria que reconhece essa importância de parceria. O profissional do ano é a pessoa que mais demandou a REDES e também o que mais deu feedback e sugestões - explicou Marcel Souza. - Porém, também foi preciso olhar o outro lado do processo que é o fornecedor, então resolvemos reconhecer aquele fornecedor que acreditou numa demanda, investiu seu tempo, gestão e fez melhorias junto com a mantenedora. Então isso sintetiza o prêmio desse ano que foi excelente finalizou ele. Portanto, a categoria Case de Desenvolvimento de Fornecedores: premiou o case de sucesso das mantenedoras que contribuiu significativamente como o desenvolvimento de algum dos fornecedores que preste serviço ou venda produtos. Nessa categoria a vendedora foi a Dow Corning e seu fornecedor, a empresa Master Serviços do município de Breu Branco – PA. - A premiação na categoria de desenvolvimento de fornecedores foi um passo muito importante para nós, pois já havíamos tentado fazer o desenvolvimento desse fornecedor em 2011, mas não obtivemos sucesso. Em 2012, nós revisamos nossa estraté-
gia junto com a REDES/FIEPA e fomos bem sucedidos. Por isso, agradecemos ao fornecedor que topou o desafio e nos permitiu essa melhoria de custos e de qualidade em nossa produção - comentou Raimundo Jr, Gerente de Compras da Dow Corning. Nessa categoria são premiados tanto a mantenedora responsável pelo desenvolvimento do fornecedor quanto a empresa local que foi desenvolvida. Um dos sócios da Master Serviços esteve presente na cerimônia de entrega do prêmio e comemorou a satisfação de receber o Prêmio REDES de Desenvolvimento. - Eu fico até sem palavras, pois esse reconhecimento é uma oportunidade de expandir minha empresa e o prêmio me abre grandes perspectivas para novos negócios, atestando a qualidade do nosso produto e a nossa eficiência como fornecedor - disse Sadraque Costa, Sócio e Administrador da Master Serviços. Outra nova categoria desta 4ª edição foi a de Profissional de Compras do Ano: esta premiação foi criada com o objetivo de reconhecer o profissional da área de Compras ou Conteúdo Local que se destacou na relação direta com REDES/FIEPA no ano de 2015 e também ressaltar a importância deste profissional para o aumento da compe-
titividade dos fornecedores locais e da própria mantenedora. Nessa categoria novamente a Vale foi destaque e levou o 1º lugar com o Líder de Trabalho de Desenvolvimento de Fornecedores, Bruno Victorasso. É o reconhecimento de um trabalho que venho desenvolvendo com a REDES/FIEPA há 9 anos - comentou ele. - É uma relação de longo tempo, não somente comigo, mas com a Vale, é um trabalho árduo, mas que gera frutos como esse aqui, estou muito feliz - declarou. - Nos últimos anos a REDES/FIEPA vem evoluindo na comunicação com os fornecedores, as novas modalidades do prêmio são um exemplo, isso vai ajudar a trazer esses fornecedores mais para perto da iniciativa - afirmou Júlio Oliveira, Coordenador de Compras Imerys uma das mantenedoras presentes no evento. O evento também contou com a participação do Secretário de Estado Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (SEDEME), Adnan Demachki e do Presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (SIMINERAL), José Fernando Gomes, que fez questão de comemorar a vitória das empresas ligas ao ramo. - Para nós como setor mineral é com muita honra que participamos
da 4ª edição do Prêmio REDES, pois a iniciativa já vem fazendo um excelente trabalho aqui dentro da Federação da Indústrias, para gente é um motivo de muita alegria, pois hoje tivemos diversas empresas do setor mineral premiadas (Hydro, Dow Corning e a Vale) então, hoje, o setor mineral está em festa e só tenho a parabenizar a REDES por essa bela festa e desejar que o setor mineral continue sempre entre os vencedores - finalizou ele.
REDES/FIEPA Criada em setembro de 2000, a REDES - Inovação e Sustentabilidade Econômica, anteriormente PDF - Programa de Desenvolvimento de Fornecedores do Estado do Pará, atua no ambiente de negócios industrial do Estado, servindo de elo entre fornecedores locais e projetos industriais instalados ou em processo de instalação no Pará. De 2000 a 2015 o volume de compras locais chegou a R$ 81 Bilhões no Estado do Pará. Nestes 16 anos de trabalho no estado, a iniciativa contribuiu com um crescimento de 200% na porcentagem de compras locais realizadas pelas indústrias mantenedoras da iniciativa do Sistema Fiepa. O que demonstra a evolução de um índice que antes era de 19% e que em 2015, atingiu o percentual de 57% de tudo de compras de fornecedores paraenses. - A parceria junto a REDES/FIEPA começou em função da instalação da nossa unidade aqui no Pará, pudemos realizar oficinas de fornecedores em Marabá, prospecção e contratação de fornecedores, algo que foi muito positivo e possibilitou a gente concluir a obra. Hoje, 90% dos serviços que utilizamos vem da cidade de Marabá, em relação as outras áreas estamos constantemente dando prioridade em buscar o fornecedor local respeitando sempre o binômio de qualidade e preço - informou Adriano Viola, Gerente de suprimentos da Correias Mercúrio, mantenedora da REDES/FIEPA que esteve presente no evento. As outras empresas presentes
também destacaram que a iniciativa é vital para o bom funcionamento da caia produtiva local e para a geração de emprego e renda. - Somos Parceiros da REDES há 10 anos, desde a implantação da nossa fabrica no estado, e vemos o excelente trabalho junto as indústrias do estado. Tínhamos uma dificuldade muito grande de serviços aqui e a REDES se mostrou um excelente canal para conseguir
esses fornecedores facilitando o acesso da nossa empresa aqui na região e tem nos ajudado bastante nesse sentido - contou Dilermando Pessoa, Administrador de Fábrica da Brasil Kirin – Benevides. Os novos parceiros da REDES/ FIEPA também estiveram presentes para prestigiar a premiação e conferir os bons resultados obtidos no ano de 2015. - Somos a primeira empresa do
setor de construção civil a entrar para o hall de mantenedoras da REDES/ FIEPA, é um setor que tem desafios muito próprios e o trabalho de desenvolver fornecedores para nós não é um trabalho de curto prazo, por isso, nesse período que estamos com a REDES/FIEPA procuramos identificar esses fornecedores que vão virar parceiros da empresa, é um outro patamar para que possamos contar com esse fornecedor sempre. Desenvolver fornecedor local não é uma questão assistencialista é um fator de competitividade - declarou Rodrigo Garcia, Diretor de Gestão Estratégia da Síntese Moradia e Construções. O médico Flávio Porpino representante do Laboratório Beneficente de Belém, única apoiadora da área de saúde, também concordou que os desafios são muitos, mas possíveis de serem transpostos. - A REDES visa desenvolver fornecedores e gerar ri-
quezas para o Estado, esse propósito para nós é muito importante, por isso escolhemos fazer parte desse projeto premiado a nível nacional e temos as melhores expectativas, estamos muito felizes de fazer parte disso comentou. A REDES/FIEPA está presente em 25 municípios paraenses, oferecendo ferramentas de negócios e incentivando as compras no mercado local.