PdF Magazine #1 | Set 2013

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EDIÇÃO #001 ▪ setembro 2013

PONTO DE FUGA MAGAZINE

ANIVERSÁRIO PdF PÁG. 3

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DESCIDA DA RIBEIRA DA SEDA PÁG. 12

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AGENDA PARA SETEMBRO PÁG. 16

DESAFIOS PdF As fotos vencedoras


PONTO DE FUGA MAGAZINE

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EDITORIAL

O primeiro aniversário do Ponto de Fuga serviu para demonstrar que apesar do distanciamento que as novas tecnologias muitas vezes impõem nas relações humanas e sociais, estas também podem ser utilizadas para construir e alimentar novas relações entre pessoas com um interesse, ou melhor... uma paixão, em comum. Neste caso concreto, um grupo de desconhecidos formou uma comunidade que há partida tem apenas dois elos em comum: a Fotografia e o Pedro Vilhena. Já passou mais um ano deste a formação do Ponto de Fuga PdF para os amigos - e são já inúmeras as aventuras vividas, as fotografias partilhadas e, sobretudo, as amizades criadas. Por este grupo no Facebook já passaram pedidos de ajuda e opinião, desafios para incentivar a malta a ir à caça de fotografias, filmes inspiradores, brincadeiras e discussões, desabafos e partilhas felizes. Tudo isto torna o PdF em algo dinâmico, vivo e evolutivo, tal como as pessoas que nele participam. É neste contexto que surge o projecto “PdF Magazine”. Nascido a partir de uma brincadeira lançada pelo João Caeiro, rapidamente fez sentido para alguns elementos levarem a ideia um pouco mais longe e criar um espaço que compile periodicamente alguns dos momentos mais ou menos importantes deste grupo de pessoas únicas. Porque nem sempre é fácil organizar o grupo no Facebook. Porque há momentos que precisam não só de uma imagem mas também de algumas palavras. Porque um grupo também se faz de história e estórias. Este projecto pretende “fotografar” este grupo de pessoas únicas e especiais, criando um registo para posterioridade da mesma forma que uma fotografia regista um acontecimento. Como tal, a PdF Magazine não é um projecto de apenas alguns, mas sim uma iniciativa de todos para todos. Nesse sentido, convidamos todos os Fugas a colaborarem na criação de cada Magazine, através do envio de fotografias, histórias, artigos e sites interessantes, curiosidades, eventos, enfim... qualquer conteúdo ou ideia que achem interessante e gostassem de ver incluído na PdF Magazine. O nosso papel será meramente editorial, procedendo à compilação e produção de cada edição. Nesta primeira edição, optámos por fazer uma compilação das fotos vencedoras dos desafios realizados até ao momento. Apresentamos também a secção “Eu Sou Um Fuga”, onde iremos dar a conhecer, em cada edição, um membro do grupo. Tratando-se da primeira edição, lançámos o desafio ao Pedro Vilhena. Por fim, incluímos também duas actividades recentes: o 1.º Aniversário do PdF e a descida da Riberia da Seda.

SUMÁRIO DESCIDA DA RIBEIRA DA SEDA

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EU SOU UM FUGA: PEDRO VILHENA

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DESAFIOS PdF

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1º ANIVERSÁRIO PdF

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QUERES SER O AUTOR DA CAPA DO PRÓXIMO MÊS?

Para cada edição da PdF Magazine será lançado um desafio mensal subordinado a um tema. A equipa editorial irá seleccionar a foto que considera que representa melhor o tema proposto e que servirá de capa à edição seguinte. Outras fotos poderão ser também publicadas na secção Desafios. Mais informações sobre o desafio “PdF Magazine” serão disponibilizadas no grupo Ponto de Fuga.

A Equipa Editorial

FICHA TÉCNICA COORDENAÇÃO: Célia Ferro, João Barnabé, João Caeiro, Miguel Lemos, Paula Serrão, Pedro Vilhena PAGINAÇÃO: João Barnabé, Miguel Lemos

PONTO DE FUGA MAGAZINE Contacto: pontodefuga.news@gmail.com

REDAÇÃO: Célia Ferro, João Barnabé, João Caeiro, Miguel Lemos, Paula Serrão, Pedro Vilhena

© Ponto de Fuga, 2013 Todos os direitos reservados


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FUGA

DESCIDA DA RIBEIRA DA SEDA

Foto por Joana Antunes Foto por José Rodrigues Foto por Florbela Vitorino

Foto por Pedro Vilhena

Foto por Tito Concha

Foto por João Caeiro

Foto por Fátima Moreira


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EU SOU UM FUGA

PEDRO VILHENA

PERFIL Nome: Pedro Vilhena Localidade: Évora Profissão: Fotógrafo e formador


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PdF: Como é que a fotografia entrou na tua vida? PV: “Primeiras fotografias tiradas pelo Pedro 1967”, escreveu a minha Mãe num albúm de bébé. Os meus irmãos, empregadas, o cão, a árvore de Natal. O meu universo aos oito anos. Aos treze recebi uma Canon Canonet QL 19. Objectiva fixa de 45mm e máxima abertura f1.9. Escolha da velocidade e abertura. O equivalente hoje em dia a uma boa “bridge”. Ninguém com a minha idade tinha uma máquina tão boa. O meu padrinho deu-ma dizendo “É muito complicada para mim !” Passeios de bicicleta, de barco à Cova do vapor com o meu avô. Amigos com Acne. O meu irmão sentado na retrete com cara de parvo – “Pedro, dispara assim que eu abrir a porta.” dizia-me o meu primo. Digo, com alguma vergonha, que essa imagem serviu para o chantagear durante algum tempo. Éramos cinco. Quem tem irmãos é capaz de me entender. Aos catorze anos anos os meus pais tiveram a triste ideia de mudar do Guincho, onde sempre tiveram uma casa de férias e finsde-semana para a Cotovia, uma pequena localidade perto de Sesimbra. No Guincho aprendi a nadar, a apreciar o som do mar, a recolher conchas, a moldar a alma numa viagem de corsário onde os colchões Repimpa (marca) eram simultaneamente pranchas de carreirinhas ou galeras de piratas. Vi pela primeira vez uma mulher de peito descoberto. No Guincho aprendi o significado da beleza do Universo. Na Cotovia aprendi a amar. Apaixoneime por uma vizinha. Ela não. A fotografia ganhou maturidade. Deixou de ser um relato visual das pessoas e brincadeiras da minha infância para ser outra coisa. Uma forma de voyeurismo? Não seremos todos nós ainda agora voyeurs de um universo que não entendemos ou possuimos? Que roubamos numa fração de segundo para mais tarde tentar entender o seu fascinio? Prolongá-lo? Guardá-lo como nosso? Foi nesse tempo, com os retratos do meu amor não correspondido que descobri o fascinio do preto e branco. Das ampliações. Da contemplação da beleza parada no tempo. Da Fotografia. Que a fronteira entre realidade e fantasia é

ténue. Que nenhuma forma de expressão substitui o toque, a experiência. Que fotografar pode ser uma forma de alienação. Por vezes temos de optar entre viver ou pegar na máquina. Nos momentos em que fui mais feliz pouco fotografei. Dá que pensar. PdF: Que momentos te marcaram, pela positiva e pela negativa, ao longo do teu percursos fotográfico? O reconhecimento dos meus professores de fotografia no Ar.Co em Lisboa. Maria do Carmo Galvão Teles e Manuel Silveira Ramos. O elogio e motivação para continuar foram determinantes para a opção que fiz pouco tempo depois ao seguir a profissão de fotógrafo em vez de Antropólogo ou Arqueólogo. O ter sido escolhido com outros dois colegas na fase final do curso de fotografia do Ar.co (dois anos e meio) para participar num estágio internacional de fotografia na Polónia. O ter ganho o prémio nesse evento para “o melhor conjunto de fotografia”. Um acaso que aos vinte e poucos anos me levou a colaborar com a revista Casa & decoração. As publicações regulares com o meu nome, algumas capas. A minha saida do anonimato. As propostas de outras revistas como a Marie Claire Portugal e principalmente a Máxima que me deram trabalho e reconhecimento durante vários anos. Os meus cursos de fotografia como professor, primeiro no ar.Co e depois em Évora já em regime de workshops. O companheirismo. A cumplicidade. A amizade por vezes. Principalmente, a noção de que contribui para motivar muitas pessoas a verem na fotografia uma forma de expressão pessoal, de divertimento ou profissional. Essa é ainda a minha maior alegria. Mais do que os trabalhos que realizo profissionalmente como fotógrafo. Pela negativa... A nível editorial, quando trabalhava para as “grandes revistas”, as intrigas internas, os interesses, esquemas e questões que surgem num ambiente cheio de mulheres, somado a uma alteração no mercado levaram-me a abandonar, no inicio dos anos noventa, uma vida a que me habituara e na qual encontrei o topo da minha realização como fotógrafo. Deixei o estúdio. Vendi o equipamento, a casa e vim para Évora esperando criar aqui uma


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escola “séria” de fotografia e retomar a minha ambição, interrompida com a fotografia, de pintar. Não alcancei nenhum destes objectivos. Comprei algum equipamento e voltei à fotografia “comercial”. Ainda sobre Évora. A Falta de trabalho. As dificuldades de entendimento e respeito por parte de alguns clientes que me dão trabalho. A interferência entre a nossa vida privada e o mercado de trabalho como resultado de estarmos numa “aldeia onde todos se conhecem....”.

a atenção (forma, conteúdo, etc) ou, se precisam de uma explicação, um segundo olhar, etc .... esqueçam. No entanto, o que direi a seguir vai parecer uma contradição. Gosto que as fotografias sejam vistas em grupos. Que se complementam. Que a “leitura” de uma imagem seja o resultado da soma das anteriores. Privilegio cada vez mais um conjunto de fotografias a uma “imagem espectacular” solitária.

PdF: Tens ideias para próximos projectos relacionadas com fotografia?

PV: Quando chegamos à minha idade desconfiamos dos prospectos que anunciam o “Paraíso ao virar da esquina”. Sabemos que fora alguns percalços de saúde ou “azares sismicos”, a felicidade, a “Fuga de sonho” é uma mudança interna. De atitude. A capacidade de aceitarmos a vida como ela é. Somos nós o verdadeiro obstáculo à felicidade. Tentarmos ser melhores e aceitar com paciêcia e paz não o conseguirmos. Tratar bem e com respeito o próximo. Todos estes clichés que não deixam de ser verdadeiros. Cancún não existe fora das nossas mentes. Mas alguns projectos vão crescendo na minha imaginação. Um deles: fazer uma reportagem fotográfica, baseadoanas fotografias e textos disponiveis, o trajecto acidentado de cartografar a fronteira norte de Angola que um jovem tenente da marinha de guerra portuguesa realizou em finais do século dezanove: o meu bisavô.

PV: Não. Esse é o meu maior desafio neste momento. Tenho de arranjar uma estratégia para divulgar e promover os meus trabalhos para angariar novos clientes. A nível criativo, por influência dos meus alunos, estou a despertar. A começar a pegar na máquina, a fotografar mais e, como eles, procurando uma forma de expressão pessoal que me motive a encontrar (reencontrar) na fotografia um prazer. PdF: Tens algum fotógrafo que te tenha marcado e influenciado particularmente? PV: Gostaria de ter disponibilizado mais tempo para responder mais adequadamente a esta questão. O fotógrafo que mais me motivou na minha fase de aprendizagem foi o Ansel Adams. Natureza e rigor técnico. Gostava e gosto de fotografar em espaços abertos de montanhas, grandes lagos, locais onde o homem está ausente. No entanto neste momento são os fotógrafos que procuram explorar o que vai dentro de nós que mais me fascinam. Passei de uma fase comtemplativa associada a grandes passeios pela natureza para o universo onirico da nossa mente. Estou à procura dos fotógrafos que me irão influênciar .... PdF: Não existem fotografias absolutamente perfeitas, mas quais os elementos que para ti são fundamentais que uma fotografia seja boa? PV: Impacto à primeira vista. Ao contrário das pessoas que por vezes se revelam muito mais interessantes ou decepcionates num segundo encontro, relativamente às fotografias, ou nos captam imediatamente

PDF: Qual seria a tua Fuga de sonho?

PDF: O que é que te falta fotografar? PV: Tudo. PdF: Olhando em retrospectiva, o que achas da evolução do Ponto de Fuga? O que terias feito de forma diferente e para onde achas que o grupo poderá evoluir? PV: Essa é a questão! O que posso desejar é que mais pessoas participem. Que o grupo nunca perca o seu objectvo inicial: manter unidos quem gosta de fotografia. Partilhar momentos de amizade e camaradagem entre antigos e novos colegas. A fotografia é um meio. Não um fim. O convivio saudável entre as pessoas a sua prioridade. Sempre. Mas também uma forma de aprendermos e encontrar motivação para fotografar mais e melhor.


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PRAIA DA ARRIFANA #1

PRAIA DA ARRIFANA #2

PRAIA DA ARRIFANA #3


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DESAFIO DESAFIO #1 AUTO-RETRATO

AUTORETRATO Inês Serra

DESAFIO #2 CHUVA

CHUVA Paula Serrão


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OS PDF DESAFIO #3 RASTOS DE LUZ

RASTOS DE LUZ Breno Teixeira

DESAFIO #4 TEMA LIVRE

O TRITテグ Joテ」o Barnabテゥ


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DESAFI DESAFIO #5 FEIRA DE Sテグ JOテグ

AMORES DE S. JOテグ Joana Antunes

DESAFIO #6 MACRO

INSECTO Joaquim Mendes


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IOS PDF DESAFIO #7 VEJO A PRETO E BRANCO

O CAMINHO DAS LETRAS Rui Miguel Vieira

DESAFIO #8 FOTÓGRAFOS

PACIÊNCIA DE FOTÓGRAFO Célia Ferro


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DESAFIO DESAFIO #9 VINHO

Nectar dos Deuses C茅lia Ferro

DESAFIO #10 QUATRO ELEMENTOS

LAGO DE FOGO Ant贸nio Lopes


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OS PDF DESAFIO #11 PÔR-DO-SOL

A DÍFICIL ARTE DA MELANCOLIA Helena Sousa

DESAFIO #12 A SENSUALIDADE DO CORPO HUMANO

DO TEU NU EU NU ME VISTO Helena Sousa


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PONTO DE FUGA COMEMORA 1.º ANIVERSÁRIO À MESA No dia 18 de Julho de 2013 o nosso ponto de fuga apagou a primeira de muitas velas e deu-nos a desculpa que faltava para nos juntarmos todos em casa do Pedro Vilhena. No início ele encarou bem a situação, mas assim que viu a lista de confirmações para jantar começou a ficar com os cabelos em pé e decidiu dedicar-se à limpeza (como eu gostaria de ser uma mosquinha, de máquina na mão, é claro, para registar esse momento caricato e de arregalar o olho a qualquer um). Após alguns aliciamentos, ofertas e subornos com comida e bebida a lista de meia dúzia de gatos-pingados aumentou tanto que a Joana Fernandes decidiu trazer um leitão da lindíssima vila de Redondo. Claro que depois da oferta do leitão fomos todos obrigados a colaborar para não passarmos vergonha e passou a haver tanta comida e bebida que encheu o frigorífico do Pedro e, quiçá, da vizinhança. Segundo apurei depois, de fonte segura, ainda há restos congelados por lá. Quem sabe se um dia destes somos convidados para um gelado de leitão ou de frango assado. Aposto que aguardamos todos já a salivar! Entretanto a noite avançou entre comes, bebes e bolo de chocolate, que alguém obrigou a mãe a fazer (não sou de acusar ninguém, mas a alma má que o fez foi o António Lopes). Como em qualquer reunião familiar, a conversa decorria bastante animada até ao ponto em que o elemento obriga mães a fazer bolo de chocolate de várias camadas a horas tardias, decidiu começar a fotografar toda a gente… qual paparazzi de actores americanos… o nosso atacou toda a gente com uma sede de fotografia, que nunca mais era saciada… acho

que ficou com os olhos vermelhos durante uns dias por causa disso. MAS… não era a único… uma tal senhora Sara Duarte sacou da sua arma secreta e começou a clicar no botão e nunca mais parou... nem ela, nem a máquina, que correu as mãos de toda a gente. No fundo todos deixaram a máquina em casa, mas estavam sedentos. Acho que lhes conseguia ver a saliva nos cantos da boca. Se julgam que o chocolate foi a cereja no topo do bolo é porque não provaram a especialíssima, fantabulastica e arrebatadora caipirinha do Sr. Breno com açúcar branco e cubos de gelo do tamanho de um dedo do pé. Valha-me Deus… e o homem diz que é brasileiro!!! Cá para mim o sotaque é falso, porque até o mais reles do tuga sabe que a caipirinha é feita com açúcar mascavado e gelo picado… claro que havia uma desculpa porque, segundo ele, a culpa é do Pedro, que só tinha açúcar branco… pois claro!!! Resultado: conseguiu embebedar meia mesa. Graças a Deus a outra meia safou-se graças a minha, essa sim, especialíssima, fantabulástica e arrebatadora limonada. Mas se julgam que quase nos matou com a caipirinha deviam ter provado o feijão tipeiro… topeiro… tropeito… algo parecido. Imaginem feijão com salsicha, ovo e farofa!!! Não admira que tenha um nome estranho. O tuga gosta é de feijoada! Quanto mais gordura tiver, melhor!!! Como era de esperar não ficou por aqui! Se alguns comeram e beberam sem parar como o João Caeiro e o Carlos Sampaio, que foram com os braços cheios de comida e optaram por levar parte dela para casa… dentro da barriga é claro! outros debatiam-


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que cancelar por causa de uma lesão e, só por isso, apenas por isso, vou poupá-la a comentários menos favoráveis. Mas uma coisa posso dizer… também comeu e muito, embora a sua presença mais sossegada possa ter dado a entender o contrário, tal como a Ana Rita Mestre que ficou no seu cantinho, mas eu bem a vi atacar a mesa com gula. Inflizmente, a Ana teve menos sorte e teve que aturar o Breno e as suas caipirinhas a noite toda… aposto que tem um lugarzinho no céu… aliás um lugarzão!!! E, por fim, temos a nossa formiga trabalhadora Paula Serrão que elaborou o vídeo com as centenas de fotos que o pessoal enviou. E se enviou! A Paula passava o tempo a queixar-se que o pessoal não aderia a nada… TAU e mais TAU!!! Foram às centenas e as horas de trabalho aumentavam, aumentavam e quando achávamos que já não havia mais… lá vinham mais 4 e mais 4… caramba a musica teve que ser mudada e esquecemo-nos nós das fotos do Tito e da Inês… mais um bocado seria preciso um concerto completo para fazer o vídeo, que aliás foi o sucesso da noite a par com os parabéns que cantámos DUAS vezes, ao Pedro e ao ponto de fuga. Mas caramba que esta gente desafina que se farta… E pronto foi isto… Ah esperem… Afinal ainda não acabou… Obrigada Isabel por nos receberes na tua casa e aturares esta gente louca… The end… caramba que não sinto as mãos… custa ser uma relatadora imparcial… sou tão imparcial que até vou falar da minha presença. Levei uma limonada do caraças! Célia Ferro

Foto: António Lopes

se na cozinha com um pobre leitão assado, que nos trouxe umas surpresa inesperadas. Digamos que foram necessários esforços dobrados por parte da equipa Pedro Vilhena, Tito Concha, Breno Teixeira, Fátima Moreira e euzinha para colocar o bicho limpinho nas travessas. Porco que é porco tem sempre uma ligeira tendência para chafurdar e, este em especial, dificultou a tarefa a caminho da travessa, mas estava uma delícia… muito bem «apimentado». Viva os porquinhos do Redondo! Finalmente a Fátima lá o dominou com 2 ou 3 cortes certeiros. O Pedro não fez nada a não ser levar a caixa para o lixo e o resto de nós, como bons tugas, ficámos a ver o espectáculo da Fátima… Por falar em porquinhos, quem deu uma boa ajuda a limpar o chão da casa do Pedro foram os pequenos Rafa e Cookie que alegraram a festa. Qual furacão Catrina se temos um furacão Rafael e uma tempestade tropical Cookie em casa. Até hoje agradeço à Inês Serra que fez de baby-sitter a noite toda… passou a noite a levar a Cookie para ver a gata, em vez de se afogar na enorme panelada de sangria que nos levou. Ainda estou para perceber como a sangria dela desapareceu tão cedo. Há por aí uns e outros que não bebiam nada há uns tempos de certeza… Engane-se quem acha que só de bebida e leitão o jantar foi feito! A salada alentejana do Alexandre Gaspar, que trazia todos os sabores e conversa de Portel trouxe alguma seriedade à conversa. Nem vou falar na mousse de lima com ervas (palavras do próprio Alexandre)! Claro que não eram essas ervas que estão a pensar, era simplesmente manjericão, mas vá-se lá pedir a um homem que saiba distinguir essas coisas. Graças a Deus levou a esposa com ele e ela encaminhou-o. Quem passou a noite desencaminhado e cheio de saudades da pequena filhota e da grandinha mamã foi o Bruno Serranito. Perdi a conta às vezes que olhou para o relógio… Isto de se ser pai de primeira viagem traz dessas coisas. Corpo num lado, coração no outro, e cabeça algures no meio desse caminho a lutar para estar em ambos os locais. Quem tinha o coração despedaçado e um joelho ferido era a Florbela Vitorino, cuja presença foi inesperada porque tinha viagem marcada para o Açores, que teve


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SABIAS

QUE

POR: PAULA SERRÃO

A maior máquina do mundo pesava 640 Kg, media mais de quatro metros de comprimento, usava negativos de 1.35m x 2,40m, era transportada num vagão especial e eram necessários 15 homens para a mover e operar.

A câmera Mamute foi produziada com um único objetivo, fazer uma fotografia a um comboio, The Alton Limited. O seu autor, George Raymond Lawrence (1868-1938).

DIVULGAÇÕES EXTERNAS CONCURSO DE FOTOGRAFIA “Água, Sustentabilidade e Alterações Climáticas”, promovido pela EDIA

CONCURSO DE FOTOGRAFIA 1º Concurso Internacional de Fotografia Digital 2013 “Pão e Paz” Mais informações em:

Mais informações em: www.edia.pt

www.paoepaz.pt.vu


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