Belém, novembro de 2011 / edição: 06 / www.fornecedoresdopara.com.br
grandes oportunidades
A instalação de um grande projeto em uma região traz mudanças no dia a dia da população e muitas oportunidades para os empresários locais
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entrevista..................................................................................................................................................................................4 Indalécio Pacheco e Admilson Monteiro, da Sudam, explicam como as empresas podem obter financiamento e incentivos fiscais. Estratégica – Gestão e Negócios é uma publicação bimestral do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores www.fornecedoresdopara.com.br
vitrine...........................................................................................................................................................................................................................................7
A Círio Construtora mostra como o planejamento empresarial rendeu a conquista de grandes contratos.
Produção: Nathalia Petta ESTAGIÁRIO: Samuel Lima Publicidade: (91) 4009-4863 | 4862 - (91) 9100-5611 nathalia.petta@fiepa.org.br
O PDF é um programa mantido pelas empresas:
crise financeira..................................................................................................................................................................................8
As incertezas no mercado financeiro nacional podem gerar boas oportunidades para as empresas locais.
em foco.........................................................................................................................................................................................................................10
Espaço destinado às notícias das mantenedoras e apoiadoras do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF).
matéria de capa..................................................................................................................................................................................12
O programa também conta com o apoio das empresas:
A implantação de grandes projetos pode trazer ganhos tanto para a estrutura da cidade quanto para o empresariado local.
artigo.......................................................................................................................................................................................................................................15
A consultora em comunicação, Nathalia Petta, fala sobre a posição estratégica da comunicação no ambiente empresarial.
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Projeto gráfico: Antonio Machado Tratamento de imagem e diagramação: Antonio Machado e Márcio Euclides Revisão: Karlene Monteiro Imagem da capa: Arquivo Alcoa Impressão: Marques Editora Tiragem: 4 mil exemplares * As opiniões contidas em artigos assinados são de
pdf informa.....................................................................................................................................................................................................19 Confira as principais ações executadas pelo Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF).
dicas e ideias...................................................................................................................................................................................................20 Um espaço com indicações de livros, filmes, sites e cursos que vão ajudar a dar uma nova perspectiva ao empresário.
responsabilidade de seus autores, não refletindo necessariamente o pensamento da revista.
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Estratégica | 3
Nathalia Petta
ENTREVISTA
Ajuda no fortalecimento
dos negócios no Pará Linhas de incentivo fiscal e financiamento podem auxiliar no crescimento de sua empresa e promover o desenvolvimento da região
A
Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), criada em 2007 em substituição à Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA), vem aumentando significativamente os serviços oferecidos para promover o desenvolvimento sustentável das empresas da Amazônia Legal. Para isso, possui linhas de incentivos fiscais e de financiamento para diversos setores da economia, que podem auxiliar o empresário paraense a se reposicionar no mercado e investir em seu negócio. Só
no Pará, de 2007 a 2011, foram 144 projetos de incentivos fiscais e três financiamentos aprovados pelo Fundo de Desenvolvimento da Amazônia. Em toda a Amazônia Legal, 931 projetos foram aprovados e mais de R$ 10 bilhões em incentivos e R$ 16,5 bilhões em financiamentos. Indalécio Pacheco, coordenador geral de incentivos e benefícios fiscais e financeiros da Sudam, e Admilson Monteiro, coordenador geral de fundos de desenvolvimento e financiamento, explicam, passo a passo, como as empresas podem ter acesso a esses benefícios.
Indalécio pacheco, coordenador geral de incentivos e benefícios fiscais e financeiros da Sudam 4 | Estratégica
fotos: Bruno Carachesti
ADMILSON MONTEIRO, coordenador geral de fundos de desenvolvimento e financiamento da Sudam Quais os serviços oferecidos pela Sudam? A Sudam possui serviços de financiamento, através do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia, e de incentivos fiscais, que permitem redução e isenção do imposto de renda, reinvestimento de imposto de renda de pessoa jurídica e isenção do Adicional do Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMN).
nerais metálicos; têxtil, bioindustriais, fabricação de máquinas e equipamentos, químicos, de celulose e papel, madeira, alimentos e bebidas, da indústria de transformação. Para ter acesso, também é preciso que a empresa esteja produzindo pelo menos 20% de sua capacidade e que esteja em dia com as obrigações, fiscais, trabalhistas e ambientais.
Quem pode ter acesso aos serviços de Financiamento do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia? Todas as empresas situadas na Amazônia Legal que se enquadrem no ato número 2, lançado em 2010, que define como setores privilegiados para receberem o financiamento os setores de infraestrutura, indústria de transformação e serviços especializados, com ênfase em turismo. É importante destacar que, para obtenção do financiamento, é necessário que a empresa seja uma sociedade anônima.
As empresas que se enquadram nestes pré-requisitos e desejam incentivos fiscais devem procurar a Sudam municiadas de que documentos? O primeiro passo é entrar em nosso site (www. sudam.gov.br) e ter acesso ao regulamento que explica, minuciosamente, as etapas do processo. De forma simplificada, a empresa deve baixar os modelos de roteiros e anexos e compor o requerimento, anexando a documentação necessária, também disponível no site. Depois disso, o empresário pode dar entrada no protocolo da Sudam. A média de tempo para aprovação do processo é de cerca de 60 dias e, neste período, é realizada uma vistoria na empresa para averiguar as informações declaradas no processo.
E quais empresas podem ter acesso aos incentivos fiscais? Existe alguma restrição? O incentivo é valido para todas as empresas situadas na Amazônia Legal que se enquadrem no decreto 4.212, que define os setores e atividades que possuem prioridade para receber o benefício como: infraestrutura, turismo e agroindústria, da indústria extrativa de mi-
Já as que desejam o financiamento, quais os passos a serem seguidos? Também em nosso site temos disponível o modelo de carta consulta que deve ser realizada pela CONTINUA Estratégica | 5
ENTREVISTA empresa, além de um roteiro de informações que devem ser preenchidas. Essa carta deve ser entregue a Sudam que, em 30 dias, fará um exame preliminar para avaliar se a documentação mínima e os requisitos são compatíveis. A empresa que passar nesta etapa tem 120 dias para apresentar o projeto, que também possui modelo disponível no site. São admitidos pela Sudam projetos que têm como objetivo implantação, ampliação, modernização e diversificação de seu negócio. Por fim, os projetos apresentados são enviados às instituições financeiras credenciadas que analisam e validam o projeto. Quais os diferenciais de financiamento da Sudam em relação as demais financiamentos do mercado? Possuímos taxas de juros diferenciadas para alguns setores da economia, conforme publicado na portaria vigente. Atualmente, a prioridade são para empresas de infraestrutura. Além disso, os prazos de amortização do financiamen-
RORAIMA 05-IF 01-FDA
Muitas empresas têm procurado a Sudam? O Pará possui muitas empresas incentivadas e financiadas? Diante do cenário econômico apresentado, tem crescido significativamente a procura de empresas que desejam ser incentivadas ou financiadas, e o Pará é um dos estados que mais cresceram na Amazônia Legal. Em toda a área o crescimento, entre 2007 e 2011, foi 60% superior aos anos anteriores e, só no Pará, esse crescimento foi de 140%.
AMAPÁ 09-IF 02-FDA
AMAZONAS 512-IF 04-FDA
ACRE 7-IF
to podem ser feitos em até 20 anos, com carência de um ano, a partir do início da execução do projeto, ou seja, são condições competitivas para empresários que desejam investir em seu negócio e desenvolvê-lo. É importante lembrar que a Sudam financia até 60% do projeto e o empresário, obrigatoriamente, deve subsidiar no mínimo 20%. Os outros 20% podem vir de uma fonte externa ou até mesmo do próprio empresário, caso ele tenha condições.
PARÁ 144-IF 03-FDA
RONDÔNIA 84-IF 04-FDA MATO GROSSO 122-IF 04-FDA
Incentivos Fiscais e Financeiros 931 Projetos Aprovados (2007/2011)
MARANHÃO 14-IF 02-FD
TOCANTIN 11-IF A 02-FD
FOnTe: www.sudam.gov.br
IF: Incentivo Fiscal FDA: Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (financiamento)
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fotos: Bruno Carachesti
Jackeline Freitas
VITRINE
Planejamento na busca por novos contratos
P
lanejamento, investimento, políticas de gestão e um aguçado espírito inovador são alguns dos requisitos necessários para as empresas que pretendem fornecer para grandes corporações. Alinhada a esses conceitos e com apenas quatro anos de mercado, a Círio Construtora, empresa da capital paraense que desenvolve obras nas áreas de construção civil em geral, comemora seu crescimento contínuo no mercado e a conquista de grandes contratos, um deles com a Vale. O contrato com a mineradora visa atender, entre outras demandas, a construção de uma unidade de tratamento para animais silvestres. O projeto é visto como um case de desenvolvimento de fornecedores, por isso, recentemente, a empresa recebeu a visita do coordenador geral do PDF, Luiz Pinto, da consultora júnior, Amanda Nascimento, e dos integrantes da equipe de Gestão de Fornecedores da Vale, Claudio Henriques e André Moro. Para André Moro, o relacionamento da Círio com a Vale marca uma nova forma de relacionamento entre fornecedores e mantenedores no Pará. “Com a Círio estamos mudando nossa forma de trabalhar. Estamos dando suporte para a empresa a fim de minimizar possíveis problemas de fornecimento, através de um acompanhamento que orienta e prevê possíveis entraves no fornecimento na gestão de contrato.” Com 320 funcionários, a Círio é uma empresa jovem que se destaca por adotar um modelo de gestão moderno, no qual cada setor tem objetivos claramente identificados. “As metas são periodicamente averiguadas para que possamos corrigir prematuramente qualquer desvio”, afirma João Lauro Tavares Junior, sócio-diretor da empresa. A elaboração minuciosa do planejamento executivo de um contrato também é marca da construtora. Segundo João Lauro, o plano executivo traz o detalhamento de todas as tarefas, “fornecendo o cronograma de execução, o caminho crítico do projeto e os indicadores de desempenho de custo e de tempo do contrato”. Com todo esse diferencial, não é a toa que a Círio Constru-
JOÃO TAVARES não abre mão do planejamento detalhado das ações da Círio Construtora tora já realizou obras para grandes clientes locais e nacionais, como UFPA, Eletronorte e, mais recente, a Vale. “Isto nos permite investir mais em novas tecnologias, capacitação de pessoal e equipamentos com mais segurança”, conclui João. Inovação Além do espírito empreendedor e a busca de especialização de sua gestão, a Círio também busca a inovação como diferencial competitivo. Dentre os diversos projetos de inovação que tem conduzido, a empresa está implantando o sistema de fôrmas deslizantes no Conjunto Habitacional João Mota, uma de suas recentes obras, o que possibilita que fôrmas reduzidas moldem grandes áreas de superfícies de concreto. “O processo de fôrmas deslizantes consiste em acumular concreto fresco sobre concreto em fase de endurecimento. São fôrmas metálicas com altura de um metro, preparadas para seu acoplamento em macacos hidráulicos”, explica João Lauro Tavares Junior, sócio-diretor da Círio. Outra inovação, desta vez para a Eletronorte, foi a confecção de uma escada de madeira sintética – material reciclável composto por resíduos industriais (plásticos, couro, serragem, etc.) e fibra vegetal, evitando o corte de árvores. “O custo é equivalente ao da madeira comum e o tempo de durabilidade superior, sem a agressão à natureza”, esclarece João Lauro. Estratégica | 7
crise financeira
Nathalia Petta
A busca de oportunidades
em meio à turbulência O momento de incertezas no mercado financeiro mundial pode ser propício para o fortalecimento dos negócios locais fotos: Bruno Carachesti
Renato Manzano ressalta que as empresas devem intensificar o seu planejamento econômico para se manterem fora da crise
O
cenário econômico internacional vive um momento de instabilidade financeira e incertezas. Diariamente, os noticiários relatam que o mundo vive uma retração dos mercados europeus e americano, bem maior do que a ocorrida em 2008. Uma pesquisa da agência de notícias Bloomberg apontou uma queda, pela metade, no ritmo econômico da China, uma das maiores potências econômicas em vigor. “Uma das consequências deste processo de desaceleração econômica no mundo é que empresas internacionais, incluindo as de serviço, estão buscando mercados estáveis como o do Brasil para atuar”, afirma Renato Manzano, consultor de empresas. Para Manzano, diante deste cenário, a primeira atitude que as empresas paraenses devem tomar é intensificar o seu planejamento econô-
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mico. “O empresário ainda não pode achar que perde tempo planejando, pois quem pensa assim, executa sempre ações a curto prazo e se distancia da forma de atuar das empresas globais”, explica o consultor. O fato é que o mundo todo está de olho na economia brasileira e é inevitável a chegada de empresas internacionais no mercado brasileiro e até paraense. Mas o consultor alerta que os empresários que conhecerem seus mercados e negócios podem se beneficiar deste momento. “Algumas empresas estrangeiras estão mais bem preparadas que as brasileiras por estarem à frente de algumas empresas no que se refere à capitalização, mão de obra muito qualificada e expertise tecnológica bem superior. No entanto, as empresas brasileiras possuem um grande diferencial: conhecem o mercado brasileiro e a cultura econômica do país.”
Na oyamota a crise financeira mundial proporcionou ganhos com a produção de vagões em parceria com uma empresa chinesa Como aproveitar o momento Os empresários que estiverem preparados e possuírem visão de mercado e conhecimento do seu negócio podem aproveitar o momento para firmar parcerias que agreguem conhecimento a sua empresa e a possibilidade de transferência tecnológica. É o caso da Oyamota do Brasil, empresa paraense do setor metal-mecânico, que se tornou a primeira a produzir vagões de trem na região norte e umas das três empresas do país com tecnologia para atender às demandas do setor ferroviário. O diretor da Oyamota, Roberto Kataoka, explica que o projeto é resultado de dois anos de negociação e investimentos. “O processo foi longo e nasceu a partir de uma visão da empresa que transformamos em planejamento. Seguindo os passos traçados chegamos à assinatura de um termo de cooperação técnica entre a Oyamota e
a empresa chinesa Qiqihar Railway Rolling Stock co. Ltd., grupo líder em fabricação de vagões no mundo.” Com o conhecimento adquirido pela parceria, a Oyamota já produziu dois protótipos de vagões, que devem entrar em fase de testes na ferrovia que liga a mina de ferro de Parauapebas, no sudeste do Pará, ao porto de Itaqui, no Maranhão, já com o aval de analistas da Vale, possível cliente do novo negócio. A expectativa é que este projeto atenda às demandas não só da Vale, como também aumente a competitividade do Estado com a venda para outras regiões do país. “A parceria integrou engenheiros e técnicos da China e do Pará na busca da fabricação de um produto ideal para atender à demanda local e nacional. Estamos felizes com o resultado e motivados com os frutos que virão desta parceria”, completou Roberto Estratégica | 9
Espaço destinado às notícias das mantenedoras e apoiadoras do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) em foco
arquivo cap
Consciência Ambiental O dia 21 de setembro teve um ar diferente na escola Nossa Senhora do Livramento, localizada na comunidade de São Sebastião, em Barcarena. Para comemorar o Dia da Árvore, a equipe de meio ambiente da CAP (Companhia de Alumina do Pará), preparou uma programação especial para as crianças da comunidade. Com o objetivo de incentivar e conscientizar as crianças sobre a importância de garantir a riqueza do nosso meio ambiente, foi elaborada uma ação de educação ambiental, que envolveu palestra, mostra de vídeo sobre a preservação das árvores e plantio de mudas próximo à escola. Além disso, foram distribuídos brinquedos e kits com caderno, lápis e borracha.
Partindo da missão de produzir aço sustentável, agregando valor aos clientes, colaboradores e sociedade, a Sinobras (Siderúrgica Norte Brasil S.A), localizada no município de Marabá, sudeste do Pará, tem investido também na qualificação dos seus fornecedores para aumentar o número de compras dentro do Estado do Pará. A iniciativa está sendo desenvolvida pela Gerência de Suprimentos da Sinobras, que realizou ao longo dos últimos 24 meses um levantamento das compras feitas. Os dados são positivos, pois apontam que a maior parte de todo o material licitado e adquirido vem do próprio Estado, mas, segundo Raynner Caldeira Leite, Gerente de Suprimentos, ainda há muito o que fazer. “Hoje ainda temos dificuldades com alguns fornecedores locais, e como o nosso objetivo é adquirir o maior número de produtos de empresas da região, vamos visitar e desenvolver os fornecedores locais para que eles possam atender à nossa demanda”, explica Raynner. O trabalho será desenvolvido nas áreas comercial e técnica da Sinobras.
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arquivo alubar
Fornecedores mais qualificados
Energia sustentável NO RIO GRANDE DO NORTE O Sistema Elétrico Brasileiro conta agora com mais 26 megawatts que começaram a ser gerados pela Usina de Energia Eólica Mangue Seco 1, na cidade de Guamaré, no Rio Grande do Norte. A usina, empreendimento da Alubar Energia, do Grupo Alubar, em parceria com a Petrobras S.A., recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para operar comercialmente. Aproveitando as incidências dos ventos na região, o projeto aumentou a oferta de energia elétrica, utilizando uma fonte limpa e renovável. A energia é gerada a partir de 13 aerogeradores de 2 megawatts cada, ligados a torres tubulares de concreto e aço, de 108 metros de altura. A linha de transmissão de média tensão tem aproximadamente 48 km e a de alta tensão, 6,1km. Com 51% de capital da Alubar Energia e 49% da Petrobras, a UEE Mangue Seco 1 foi viabilizada no primeiro leilão de energia eólica promovido no Brasil, em 2009. A usina integra o Parque Eólico de Mangue Seco, que será composto por um sistema de quatro usinas eólicas com capacidade total de 104 megawatts.
arquivo alcoa
Fábrica de empreendedores Os jovens empreendedores de Juruti, no Oeste do Pará, ganharam um lugar especial para desenvolver seus talentos. O município já faz parte do “Programa Empresários para o Futuro”, uma parceria entre a Alcoa, a entidade sem fins lucrativos Junior Achievement e empresários locais. Os estudantes de Juruti aprenderão a gerenciar uma miniempresa de cabides de alumínio. O Programa, que já tem cerca de 20 anos nas unidades da Alcoa, reúne funcionários em um trabalho voluntário de consultoria para os adolescentes que participam da miniempresa. Foram selecionados 25 estudantes do Ensino Médio, com idade entre 14 e 17 anos, para aprender na prática noções de recursos humanos, produção, finanças e marketing. A seleção para a primeira turma da miniempresa foi realizada em escolas públicas locais. A primeira turma segue no Programa até dezembro deste ano. O próximo processo seletivo acontecerá em 2012.
PREPARANDO OS “Trainees do Futuro”
tarso sarraf
A 4ª turma do Programa Trainee do Futuro, uma parceria entre UFPA e Alunorte, já começou suas atividades. Durante os próximos 18 meses, dezessete alunos de vários cursos de engenharia irão imergir na rotina da maior refinaria de alumina do mundo, além de receber aulas teóricas oferecidas por profissionais da própria Alunorte. O programa é uma alternativa para aliar conhecimento teórico e prático, e formar mão de obra para atuar na cadeia produtiva de alumínio. Assim, a empresa busca evitar um dos principais gargalos da indústria hoje: a falta de profissionais qualificados. Ao fim do curso, os estudantes com melhor desempenho podem participar da seleção para o Programa de Trainees tradicional da Alunorte, e passar a integrar o quadro funcional da refinaria.
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Jackeline Freitas
MATÉRIA DE CAPA arquivo alcoa
Grandes mudanças,
grandes oportunidades A chegada e a implantação de um grande projeto em uma região trazem não só mudanças, mas também bons nichos de negócios
O
Pará tem atraído grandes investimentos públicos e privados, em diversos setores da produção e da economia. De acordo com a nova edição da publicação “Pará Investimentos 2012 – 2016”, da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), que será lançada ainda este mês, estima-se que os projetos que estarão em implantação, andamento ou em fase de estudos no Estado, até 2016, vão gerar cerca de R$ 130 bilhões em investimentos e mais de 160 mil empregos no Estado. Conhecer as fases de implementação desses grandes empreendimentos, assim como as demandas e mudanças que surgem, é o primeiro passo para se preparar para as oportunidades que surgiram com eles. A primeira etapa é a implantação do projeto. Ela geralmente começa com a realização de pesquisas e estudos preliminares, que variam de acordo com o tipo de empreendimento. “No entanto, a implantação só é possível após a realização dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e elaboração do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA); reuniões prévias e audiência pública. Após o licenciamento do projeto, é dado início à implantação”, ressalta Juana Galvão, gerente de Sustentabilidade e Assuntos Institucionais da Alcoa Mina de Juruti. Em seguida, vem a fase de operação, quando o projeto já está implantado e funcionando a todo vapor. Impactos A chegada de um grande projeto traz mudanças conjunturais significativas para uma região. Em todas as fases, uma série de aspectos positivos e negativos atinge não só o município que recebe o empreendimento, como também as cidades e populações vizinhas. Segundo o geólogo e consultor Alberto Rogério Benedito da Silva, cada projeto tem suas peculiaridades e atinge de forma diferente a região onde se instala. “Os impactos envolvem os três meios: físico, biótico e social. Dependendo do projeto e sua localização, as interferências poderão ser positivas, como geração de emprego e tributos e melhorias nas áreas de influências, ou negativas, que é o caso de algum desmatamento,
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barragem, desvios de drenagens, relocações, etc. Mas há as compensações que são assumidas pelo empreendedor para reverter os impactos gerados”, explica. Empresas e profissionais locais também sentem os novos desafios que surgem a partir da instalação de um grande projeto. De acordo com Alberto Rogério, um grande desafio é a estruturação das empresas. “Na maioria das vezes, o comércio local não dispõe de ferramentas capazes de atender um empreendimento. Para os profissionais, o desafio é a capacitação e qualificação, haja vista que os projetos têm exigências de mercado e qualificação técnica específica”, afirma. Em Juruti, no Oeste do Pará, a implantação da mina de extração de bauxita pela Alcoa, em 2006, trouxe mudanças que mexeram com toda a sociedade local. Fabiano Brioschi, sócio-diretor da Conjur – Construtora Juruti, avalia que o aumento brusco da população em Juruti, por conta da instalação da mina de bauxita, foi complicado para a cidade por causa da falta de infraestrutura do município. “O comércio local teve que se adequar às exigências da nova realidade como, por exemplo, adquirir mercadorias que, até então, não eram comercializadas pela população.”
EM JURUTI, a chegada da Alcoa trouxe mudanças significativas na rotina dos moradores da cidades, principalmente nas atividades comerciais
CONTINUA
EstratĂŠgica | 13
matéria de capa Oportunidades OPORTUNIDADES A implantação de grandes projetos de investimento também traz muitas oportunidades de crescimento para os profissionais e de negócios para as empresas locais. Tanto na fase de implantação quanto na operação, a demanda de materiais e contratação de serviços gera muitas oportunidades, principalmente para os fornecedores e profissionais preparados. “Na fase de implantação, as principais oportunidades são de fornecedores dos setores de construção civil, engenharia de projetos, montagem e manutenção e fabricação mecânica. Além disso, existe uma grande demanda por serviço de sondagem e topografia, recursos humanos, ambientais, locação de veículos e equipamentos, segurança no trabalho, etc. Já na fase de operação, surgem novas oportunidades como, por exemplo, os serviços administrativos, de infraestrutura de mina, transporte,
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limpeza, alimentação, recursos humanos, entre outros”, demonstra Juana Galvão. Segundo Alberto Rogério, para os profissionais são demandas por mão de obra, oportunidade de se estruturar em prestações de serviços e capacitação para operar no projeto. “O principal desafio para os profissionais é a capacitação e qualificação, haja vista que os projetos têm exigências de mercado e qualificação técnica específica”, pondera. Entender a dinâmica de instalação dos grandes projetos de investimento ajuda os empresários e profissionais locais a enxergarem as oportunidades que vêm com os empreendimentos. Contudo, o planejamento é fundamental para se preparar para as novas demandas e conjunturas sociais que se formam. A Conjur – Construtora Juruti foi uma das fornecedoras da mina de bauxita da Alcoa. A gestão planejada, pautada na avaliação contínua, indicadores de desempenho e sustentabilidade, ajudou a empresa a fornecer mão de obra para a construção civil. Segundo Fabiano Brioschi, para fornecer para a mineradora, a Conjur procurou aprimorar a qualidade dos serviços prestados investindo em estrutura física, na frota de veículos e máquinas pesadas e em certificações de qualidade, como o Sistema ISO 9001:2008 e no Programa 5S. “Os principais benefícios (ao se tornar fornecedor do projeto da Alcoa em Juruti) foram o reconhecimento empresarial, o destaque na área da construção civil e o aumento considerável do efetivo”, afirma Fabiano.
ARTIGO
a Comunicação não é tão simples Bruno Carachesti
Nathalia petta Jornalista e consultora em comunicação do PDF/Fiepa
A
comunicação existe em toda e qualquer organização. A grande questão é: que tratamento damos a ela em nossas empresas? Ela é bem mais do que o nosso site institucional, nosso jornalzinho interno ou o mural de informações de uma fábrica. A comunicação é parte da identidade cultural e, portanto, da estratégia de organizações que pretendem se tornarem competitivas e inovadoras em um mercado global. A informação e os processos comunicacionais sempre estiveram presentes em nossa sociedade e, por isso, fazem parte do ambiente empresarial. Porém, muito mais do que em épocas passadas, é necessário percebemos a posição estratégica que envolve a comunicação nas organizações que realmente desejam se tornar competitivas e atualizadas. Hoje, as organizações não se enquadram em sistemas simplórios de relacionamentos. Muito mais do que apenas conquistar o cliente, para responder aos desafios do mercado, é preciso que as empresas se entendam como parte do sistema econômico, social e cultural. Nessa nova configuração, as organizações não lidam mais apenas com seus públi-
cos-alvo, e sim integram-se ao diálogo existente em diversos níveis da sociedade. A comunicação é o suporte de um modelo de gestão bem estruturado, capaz de levar a empresa a um papel competitivo em um mercado cada vez mais exigente em qualidade e direitos. A comunicação não deve ser resumida a um departamento ou a uma pequena ação empresarial, deve se tornar parte da cultura organizacional, incorporando definitivamente à gestão estratégica da organização. Uma pesquisa da consultoria Burson-Marsteller revela que empresas que têm especialistas em comunicação entre seus membros do conselho, ou seja, tratam a comunicação como ferramentas estratégicas da organização, geralmente têm suas ações mais valorizadas no mercado. A pesquisa apurou que, no período de cinco anos, entre 1999 e 2004, as ações das empresas com expertise em comunicação em seu conselho administrativo tiveram uma valorização anual de 6,6%. A doutora em Ciências da Comunicação e Livre - docente pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo -, Margarida Kunsch, afirma que cada vez mais as organizações precisam planejar estrategicamente sua comunicação para realizar efetivos relacionamentos. “Esses objetivos só serão alcançados se a comunicação for planejada de forma estratégica”, ressalta. A tarefa não é fácil. Trata-se de uma mudança de cultura e paradigmas empresariais, em que todos os integrantes de uma empresa devem entender a comunicação e sua imagem pública como um fator estratégico. Isso vai além do ver e ser visto no mercado. Portanto, a comunicação assume um papel mais abrangente e deve estar presente desde as relações que definem o clima interno, até suas relações institucionais. Com uma boa estratégia de comunicação corporativa, as empresas inovadoras passam a ser reconhecidas não apenas por sua marca ou atividades específicas, mas por sua atuação como empresas responsáveis, capazes de pensarem não somente nos lucros mas também se preocuparem com o ambiente e a sociedade em que atuam.
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SEGURO
Jackeline Freitas
Serviço sem garantia?
Nunca mais!
O seguro garantia proporciona tranquilidade ao empresário na hora de contratar serviços
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de obras ou fabricação de equipamentos, dependendo do valor e do risco envolvidos na contratação. Não há regra. A exigência é avaliada caso a caso”, explica Fabiano Moreira, gerente de suprimentos da empresa, que trabalha na extração, beneficiamento e comercialização de caulim. Vale ressaltar que o seguro garantia não é obrigatório. Contudo, prever tal garantia ao fechar um contrato traz tranquilidade e confiança para todas as partes envolvidas. E, como diz um velho e conhecido ditado popular, é melhor prevenir do que remediar. bruno carachesti
ma empresa que pretende se destacar no mercado no qual atua realiza vários investimentos para se sobressair em relação à concorrência e fornecer para grandes organizações privadas ou públicas. Entre os investimentos está a aquisição de tecnologia e equipamentos, a capacitação da mão de obra, a adoção de planejamento de gestão, entre outros. Mas nada disso importará se o fornecedor não entregar o bem ou deixar de realizar o serviço a quem o contratou. Por isso, existe uma modalidade de seguro que vem ganhando espaço na hora de fechar um contrato, deixando todas as partes envolvidas tranquilas: o seguro garantia. “O seguro garantia é um tipo de seguro que tem por objetivo garantir o cumprimento de uma obrigação contratual, seja ela de construir, fabricar ou prestar serviço, bem como qualifica as empresas quanto às condições de cumprir o objetivo da licitação em que pretendem ingressar”, explica João Gomes de Souza, sócio-diretor da JGS Mauan Seguros. Existem hoje três tipos de garantias que um fornecedor pode prever em contrato para dar ao seu contratante: fiança bancária, caução em dinheiro ou seguro garantia. Segundo João Gomes, o seguro garantia apresenta mais vantagens que as outras opções, uma vez que a emissão da apólice é rápida e os custos são bem menores. “O seguro garantia representa uma economia de até mil por cento, uma vez que uma garantia bancária pode chegar a cinco por cento ao ano, enquanto o seguro pode ter uma taxa de menos de 0.5%. O seguro garantia, indiscutivelmente, é a melhor forma das empresas garantirem seus contratos, além de não comprometer os limites de crédito que as mesmas têm junto ao setor bancário”, argumenta João. Hoje, em todos os tipos de contrato já se admite o seguro garantia. E dependendo do que as partes acordam no escopo de um contrato, o seguro garantia é, na realidade, exigido pelas empresas contratantes. “A Imerys no Pará, por exemplo, exige o seguro garantia para os casos de adiantamento de pagamento para execução
JOÃO GOMES: o seguro pode representar economia para a empresa
Modalidades mais comuns do Seguro Garantia Do concorrente: garante a indenização se o tomador do seguro (aquele que se obrigou por contrato a fazer, entregar, receber e aplicar adiantamentos na referida obra ou serviço) deixar de assinar o contrato de execução ou de fornecimento. Do executante (construtor, fornecedor e prestador de serviços): garante a indenização dos prejuízos decorrentes do inadimplemento do tomador em relação às obrigações assumidas. De adiantamento de pagamento: garante os adiantamentos de pagamentos liberados pelo contratante. De retenções de pagamento: normalmente os contratantes exigem uma retenção sobre cada fatura de pagamento. O seguro garantia substitui esta retenção – sem ele, as retenções sobre as faturas aumentariam o valor do contrato. De perfeito funcionamento: garante a indenização dos prejuízos decorrentes da inadequação da qualidade da obra, dos serviços prestados ou dos bens fornecidos. Financeira: garante qualquer obrigação de pagamento, e pode ser utilizado em contratos de financiamentos, construção, fornecimento ou prestação de serviços. Fonte: http://www.segurogarantia.net/oquee.asp
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Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) www.fornecedoresdopara.com.br / pdf@fiepa.org.br / (91) 4009-4863
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s apoiadoras do PDF são empresas interessadas em interagir com o ambiente de negócios do Pará, garantindo visibilidade à sua marca, atrelada à rede de interação promovida pelo programa. A categoria das apoiadoras existe desde o ano de 2007, quando algumas empresas suscitaram interesse em participar do ambiente de negócios promovido pelo PDF. Hoje, além de empresas com matriz fora do estado, empresas paraenses também podem ingressar nesta categoria. Os recursos destinados pelas apoiadoras são investidos em ações do PDF de promoção das empresas paraenses, capacitação, melhorias e crescimento e evolução do programa. Para as empresas apoiadoras, fazer parte do programa é uma oportunidade de contribuir para a evolução dos negócios no Pará e, consequentemente, com a melhoria da qualidade de vida da população. Além disso, as empresas fortalecem os fornecedores da cadeia e aumentam sua competitividade no mercado. “Ser um apoiador é ter a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento de parceiros comerciais oriundos do nosso Estado, de modo que estes possam estar melhor habilitados a participar das oportunidades de negócios geradas na cadeia produtiva, com destaque aos grandes projetos aqui instalados e naqueles em fase de implantação, possibilitando assim que as riquezas geradas contribuam efetivamente para a melhoria das condições de vida da região”, afirma Ribamar Nóbrega, gerente da Sotreq. “A Mineração Caraíba S.A. procurou, logo ao início da instalação de sua filial no estado do Pará, em 2008, um interlocutor institucional que pudesse aproximá-la de prestadores de serviços, fabricantes, órgãos institucionais e também de outros players do segmento. Durante conversações de apresentação na Fiepa, fomos apresentados ao PDF e entendemos que poderíamos contar com essa referência por sua penetração e capilaridade no universo dos fornecedorer”, relata Walter Nieves Filho, gerente geral da unidade Boa Esperança da Mineração Caraíba. Agende uma visita conosco e ajude a fortalecer os negócios no Pará.
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Seja um apoiador do PDF
Seja uma empresa apoiadora do PDF • Tenha a identidade de sua empresa vinculada às ações do programa • Divulgação da empresa em todos os meios de comunicação do PDF: Revista Estratégica, site do Programa e publicações técnicas • Tenha acesso aos relatórios anuais e mensais do programa • Acesso aos ambientes estratégicos de negócios do Pará • Utilize os números do PDF como indicadores de sustentabilidade
por dentro do pdf
fotos: arquivo pdf
PDF e Vale fortalecem setores O Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) e a Vale, interessados em aumentar o volume de compras locais e desenvolver fornecedores paraenses, realizaram, no último dia 29 de agosto, um encontro de negócios para empresas do setor de transporte de cargas aéreas. Participaram do evento seis empresas locais especializadas no negócio e profissionais da Gerência de Gestão de Fornecedores da Vale. Para Claudio Henriques, da Vale, o encontro foi positivo, inovador e oportunizou a troca de informações entre compradora e fornecedor. Ao término do encontro, as empresas foram convidadas a se cadastrar no PDF e no portal Quadrem.
Durante os meses de agosto, setembro e outubro, o PDF também indicou, para a mina de ferro em Carajás, outros 60 fornecedores no Estado. Entre eles, empresas de locação de equipamentos, instalação e manutenção de arcondicionado e serviço de monitoramento de veículos.
Mais Qualificação em Canaã
Selo da Qualidade em Juruti O Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), em parceria com a ACES (Associação Comercial e Empresarial de Santarém) e ACEJ (Associação Comercial e Empresarial de Juruti) lançaram, no último dia 6 de outubro, a 1ª turma do Selo de Qualidade em Juruti. O Selo, que iniciou em Santarém, está ativo desde 2005 e recebeu uma proposta da ACEJ para incorporar as ações da entidade. O evento de lançamento teve a presença do presidente da ACEJ, Gustavo Hamoy, do consultor técnico do PDF, Rodrigo Garcia, da gerente de sustentabilidade da Alcoa, Juana Galvão, e do coordenador do Selo de Qualidade, Roberto Leal. Com grande aceitação dos empresários, o evento contou com a participação de cerca de 50 pessoas de 18 empresas, que puderam conhecer a metodologia do selo e os benefícios que ele pode agregar às empresas em termos de qualidade em processos, pessoas e saúde, segurança e meio ambiente.
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No último dia 22 de setembro, o Programa de Desenvolvimento de Fornecedores do Pará (PDF), em parceria com a Vale e a Associação Comercial, Industrial e Agropastoril de Canaã dos Carajás (ACIACCA), lançaram o Programa de Qualificação Empresarial em Canaã dos Carajás. O objetivo do programa é potencializar as empresas do município, que irá receber o S11D da Vale, um dos maiores projetos de ferro do mundo. Participaram do evento cerca de 300 empresários e autoridades locais, que foram apresentados ao programa por meio de profissionais do PDF, Vale e membros da prefeitura de Canaã dos Carajás. As empresas locais estão com grande expectativa sobre o programa e esperam estar bem preparadas para o S11D.
Para os que desejam quebrar a rotina conturbada e aliviar o estresse, a Fazenda Hotel Vitória, localizada no município de Tracuateua, distante 196 quilômetros de Belém, é uma boa opção. O local preserva os traços de um antigo engenho construído por um casal de portugueses no ano de 1875, que hoje abriga um sobrado, trazendo para seus visitantes a atmosfera de outros tempos, mas com muito conforto e modernidade. Com 25 suítes amplas, sendo uma para cadeirantes, todas com ar-condicionado, ventiladores e chuveiros elétricos, o hotel oferece muitas opções de lazer: passeios a cavalo e búfalo, chalana ou lancha, ordenhas de búfalas, caiaque, pedalinho, ponte de três cordas, passeio de bondinho, piscina, quadra de vôlei e até um espaço para um merecido descanso em uma das redes armadas na varanda do sobrado. Informações e reservas: (91) 3228-4481 / 8114-8420 / 8114-8423. www.fazendahotelvitoria.com.br
LIVROS
Lazer
DICAS & IDEIAS
Fazenda Hotel Vitória
O Efeito Medici Neste livro sobre inovação nos negócios, tema de interesse cada vez maior entre executivos de todo o mundo, Frans Johansson revela como algumas pessoas estão realizando transformações com ideias criativas e práticas incomuns. Johansson chama essa proliferação de ideias de “O Efeito Medici” e ensina como criá-la. O livro apresenta histórias brilhantes sobre interseções entre campos diversos como ciência, negócios, arte e política. A partir de diversos exemplos, o leitor aprenderá a encontrar interseções em suas próprias experiências e a transformar os pensamentos em criações pioneiras.
Cursos
CAPACITAÇÃO EMPRESARIAL “Planejamento Estratégico”, “Análise e Planejamento Financeiro” e “Gestão para Pequenos Negócios” são alguns dos cursos que o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae - Pará) está ofertando no mês de novembro. São 14 cursos presenciais, voltados para empresários e colaboradores, com carga horária média de 20h por curso. As inscrições podem ser feitas na sede do Sebrae/PA (Rua Municipalidade, 1461), de 8h às 11h30 e de 14h às 17h30. Mais informações, acesse: www.pa.sebrae.com.br.
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Informe Publicitário Instituto Clean de Sustentabilidade. O gerenciamento de negócios em harmonia com o meio ambiente.
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Estratégica | 21
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