CAPITULO
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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Notas de Aula: Prof. Gilfran Milfont As anotações, ábacos, tabelas, fotos e gráficos contidas neste texto, foram retiradas dos seguintes livros: -RESISTÊNCIA DOS MATERIAISBeer, Johnston, DeWolf- Ed. McGraw Hill-4ª edição-2006 - RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS-R. C. Hibbeler-Ed. PEARSON -5ª edição2004 -MECÂNICA DOS MATERIAIS-James M. Gere-Ed. THOMSON -5ª edição-2003 -MECÂNICA DOS MATERIAIS- Ansel C. Ugural-Ed. LTC-1ª edição-2009 -MECÂNICA DOS MATERIAIS- Riley, Sturges, Morris-Ed. LTC-5ª edição-2003
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Tensão e Deformação
AULAS PROF. GILFRAN MILFONT
Tensão e Deformação: Carga Axial • O projeto de estruturas e máquinas deve levar em conta não somente a análise das tensões envolvidas, mas também, as deformações impostas, não permitindo que estas se tornem tão grandes a ponto de impedirem que as estruturas ou máquinas desempenhem a função para a qual são destinadas. • Cosiderando as estruturas e órgãos de máquinas como deformáveis, nos permitem determinar forças e reações que são estaticamente indeterminadas. • Este capítulo é dedicado ao estudo das deformações causadas por cargas axiais. Definições: deformação total ou elongação deformação específica , def . unitária ou simplesmente deformação tensão normal
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Deformação
P tensão
A
L
Deformação unitária
2P P 2A A
L
P A 2 2L L
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Diagrama Tensão-Deformação – Máquina de Ensaio
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Diagrama Tensão-Deformação (Mat. Dúctil)
No caso do alumínio e de vários outros materiais dúcteis, não existe o patamar de escoamento. As tensões continuam aumentando, porém de forma não linear. Convencionou-se tomar a Tensão de Escoamento o ponto onde a deformação permanente atinge: εp=0,2% 1-5
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Diagrama Tensão-Deformação (Mat. Frágil)
Sendo : Alangament o Percentual
LR LO 100 LO
Re dução Percentual de Área
AR AO 100 AO
Distingue-se um material dúctil de um frágil pelo Alongamento Percentual que os dúcteis apresentam, maior que 5%. Para o aço estrutural, é comum uma RPA da ordem de 60 a 70%. 1-6
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Lei de Hooke: Módulo de Elasticidade
• Até o Limite de Proporcionalidade
E
E Módulo de Elasticidade ou Módulo de Young
• Observamos que todos os materiais representados no diagrama ao lado têm o mesmo Módulo de Elasticidade, ou seja, sua rigidez é a mesma, dentro da região elástica.
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Deformações Sob Carga Axial • Da Lei de Hooke:
E
• Da definição de deformação:
• Logo:
L • Se temos variação nas cargas, área da seção ou propriedades do material:
E
P AE
PL AE
PL i i
i Ai Ei
Muitos cientistas utilizam as tensões e as deformações específicas verdadeiras nos seus estudos: L O engenheiro, tem a responsabilidade de v ( ) L determinar se uma determinada carga leva à ou tensões e deformações aceitáveis, usando L dL L dados fáceis de avaliar. Usará então, o v ln L L0 L diagrama tensão-deformação obtido através e dos valores originais da área e do P comprimento do corpo de provas. 0
v
Av
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Comportamento Elástico e Plástico do Material • Se a deformação desaparece quando a carga é removida, o material deformou elasticamente. • A maior tensão onde isto ocorre é chamada de Limite de Elasticidade.
• Quando a deformação não retorna a zero após a remoção da carga, o material deformou plasticamente. Para que haja deformação plástica, o material precisa atingir a Tensão de Escoamento.
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Fadiga • O diagrama ao lado mostra a relação entre a tensão de falha por fadiga e o número de ciclos de aplicação da mesma.
• Um membro pode falhar por fadiga, sob uma tensão significantemente inferior a sua Tensão Última, se submetido a vários ciclos de aplicação da carga. • Quando a tensão é reduzida para um nível abaixo do Limite de Duração, não ocorre a falha por fadiga. • Este assunto será melhor estudado na disciplina de Elementos de Máquinas. 1 - 10
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Exemplo 2.01 Determine a deformação da barra de aço da figura, sob ação das cargas indicadas (E=200GPa). P1 400 KN P2 100 KN P3 200 KN
• Calculando a deformação total: Pi Li 1 E i Ai E i
P1 L1 P2 L 2 P3 L 3 A2 A3 A1
400 103 0,3 (100 103 ) 0,3 200 103 0,4 1 3 m 2,75mm 9 200 10 600 106 2,75 10 600 106 200 106
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Exemplo 2.2 A barra rígida BDE é suportada por duas barras AB e CD. A barra AB é de aluminio (E = 70 GPa) e tem uma seção transversal de 500 mm2. A Abarra CD é de aço (E = 200 GPa) e tem uma seção transversal de 600 mm2. Para a força de 30-kN mostrada, determine a deflexão: a) de B, b) de D, c) de E.
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Exemplo 2.2 SOLUÇÃO:
Deformação total de AB: B
Diagrama Corpo Livre: BDE
PL AE
60 103 N 0.3 m 50010-6 m2 70 109 Pa
514 10 6 m
MB 0 0 30 kN 0.6 m FCD 0.2 m
B 0.514 mm
Deformação total de CD: D
FCD 90 kN tension
MD 0
PL AE
90 103 N0.4 m 60010-6 m2 200109 Pa
0 30 kN 0.4 m FAB 0.2 m
FAB 60 kN compression
300 10 6 m
D 0.300 mm 1 - 13
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Exemplo 2.2 Deslocamento de E: BB BH DD HD 0.514 mm 200 mm x 0.300 mm x x 73.7 mm
EE HE DD HD
E 0.300 mm
400 73.7 mm 73.7 mm
E 1.928 mm
E 1.928 mm
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Sistemas Estaticamente Indeterminados • Também chamados de sistemas hiperestáticos, são aqueles onde o número de equações da estática aplicaveis ao problema é menor que o número de incógnitas a resolver. • Para a sua solução, lança-se mão de equações auxiliares, conseguidas a partir das condições de deslocamento. • Um dos métodos de solução é o método da superposição, que consiste em considerar uma das reações como superabundante. • Isto é, as deformações devidas às cargas externas e devido à reação superabundante são calculadas separadamente e depois superpostas.
L R 0 1 - 15
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Exemplo 2.04 Determine as reações em A e B para a barra de aço e o carregamento mostrado na figura. SOLUÇÃO: V=0 => RA+RB=900KN (I) AD+ DC+ CK+ KB=0 FKB= -RB
FCK= -RB+600= FDC FAD= -RB+900
RB=577KN e RA=323KN 1 - 16
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Exemplo 2.04 (Método da Superposição) Determine as reações em A e B para a barra de aço e o carregamento mostrado na figura. SOLUÇÃO: • Considere a reação em B como superabundante, libere a barra deste suporte e calcule as deformações causadas pelas cargas externas aplicadas. • Calcule as deformações causadas pela reação superabundante em B. • O sistema requer que haja compatibilidade entre as deformações causadas pelas cargas externas e pela reação, ou seja, sua soma é nula neste caso.
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Exemplo 2.04 (Método da Superposição) SOLUÇÃO: • Deformação total devida às cargas externas: P1 0 P2 P3 600 103 N A1 A2 400 10 6 m 2
P4 900 103 N
A3 A4 250 10 6 m 2
L1 L2 L3 L4 0.150 m Pi Li 1.125109 A E i i Ei
L
• Deformação total devida à reação: P1 P2 RB A1 400 10 6 m 2 L1 L2 0.300 m
A2 250 10 6 m 2
PL 1.95 103 RB δR i i E i Ai Ei 1 - 18
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Exemplo 2.04 (Método da Superposição) • Compatibilidade das deformações: L R 0
1.125109 1.95 103 RB 0 E E
RB 577 103 N 577 kN
• Cálculo da reação em A: Fy 0 RA 300 kN 600 kN 577 kN RA 323kN
R A 323kN RB 577 kN
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Tensões Devido a Variações de Temperatura • Uma variação de temperatura resulta em uma variação no comprimento da barra ou dilatação térmica. Se a barra está livre para deformar, nenhuma tensão é induzida à mesma. Porém, se ela é impedida de deformar pelos suportes, surge uma tensão, chamada de tensão térmica. T T L
P
coeficient e de dilatação térmica
PL AE
• A deformação térmica e a deformação causada pela reação superabundate precisam ser compativeis:
T P 0 T L
PL 0 AE
T P 0 P AE T
P E T A 1 - 20
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Coeficiente de Poisson • Para uma barra sujeita a uma carga axial, temos:
x
x E
y z 0
• A elongação na direção do eixo x é acompanhada de uma contração nas outras direções. Assumindo que o material é isotropico.
y z 0 • O Coeficiente de Poisson é definido como:
y deformação transversal z deformação axial x x
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Generalização da Lei de Hooke • Para um elemento submetido a um estado multiaxial de tensões, a componente da deformação normal pode ser determinada pelo princípio da superposição. Isto requer: 1) a deformação varia linearmente com a tensão. 2) as deformações são pequenas. • Com estas restrições, temos (Lei de Hooke generalizada):
x y z 1 [ x ( y z )] E E E E x y z 1 [ y ( x z )] y E E E E x y z 1 [ z ( x z y )] E E E E x
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Dilatação Volumétrica • Em relação ao cubo de lados iniciais unitários, a variação unitária de volume é:
e 1 1 x 1 y 1 z 1 1 x y z
x y z
1 2 x y z E
dilatation in volume per unit volum e) Variação(change específica de volume
• Para um elemento submetido a uma pressão hidrostática p: 31 2 p e p
E
k
E k bulk modulus Módulo de elasticidade de volume 31 2
• Neste caso, a dilatação volumétrica é negativa, embora: 0 12
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Deformação de Cisalhamento • Um cubo elementar submetido a uma tensão de cisalhamento, não sofre alteração no comprimento dos seus lados, porém sofre distorção nos seus ângulos, sendo a tensão, uma função desta variação no ângulo: xy f xy
• Ou seja, a tensão é proporcional à distorção de cisalhamento (Lei de Hooke para o Cisalhamento): xy G xy yz G yz zx G zx Onde G é o Módulo de Elasticidade Transversal. Temos então:
G
radianos
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Exemplo 2.10 Um bloco retangular de borracha, com G = 600MPa é colado a duas placas rígidas horizontais. A placa inferior é fixa, enquanto a superior é submetida a uma força horizontal P. Sabendo-se que a placa superior moveu-se de 0,8mm. sob a ação da força, determine: a) a tensão média de cisalhamento na borracha; b) a força P aplicada. 50mm
160mm
• Deformação angular do bloco de borracha. xy tan xy 0,8mm
40mm
40mm
xy 0.020 rad
• Pela Lei de Hooke para o cisalhamento: 0,8mm
40m m
xy G xy 600 106
0.020 rad 12 MPa
• Multiplique a tensão de cisalhamento pela área resistente para encontrar P. P xy A 12 x106 x 0,050 x 0,160 P 96,0 KN 1 - 25
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Relação Entre: E, , e G • Um carregamento axial atuando em uma barra, irá alongá-la na direção axial e contraí-la na direção transversal. • Um cubo elementar orientado como na figura acima, irá deformar sob a forma de um paralelepípedo. O carregamento axial produz tensão e deformação normal. • Se o cubo for orientado como na figura inferior, ele irá deformar sob a forma de um romboédro e a carga axial irá causar também tensão e deformação de cisalhamento • Componentes normal e de cisalhamento são relacionadas por: E 1 2G 1 - 26
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Exemplo 2.5 Um circulo de diâmetro d = 230mm é inscrito em uma placa de alumínio de espessura t = 20mm. Forças atuando no plano da placa causam as tensões normais x = 84MPa e z = 140MPa. Para E = 70GPa e = 1/3, determine a variação: a) No comprimento do diâmetro AB, b) No comprimento do diâmetro CD, c) Na espessura da placa d) No volume da placa.
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Exemplo 2.5 • Calcule as componentes de deformação:
SOLUÇÃO: • Aplique a Lei de Hooke generalizada para encontrar as três componentes de deformação normal. x 1 [ ( x
E
y
z )]
x 0,533 x 103 y 1 [ ( y
E
A
x d 0,533 x 103 x 230
B C
D
A
122,6 10 3 mm
z d 1,600 x 103 x 230
C
D
368
3 10 mm
t y t 1,067 x 103 x 20 x
z )]
y 1,067 x 103 z 1 [ z ( x y )] E z 1,600 x 103
B
t 21,3 10 3 mm
• Encontre a variação no volume: e x y z 1,067 x 10-3 V eV 1,067 x 10-3 x 380 x380 x 20 V 3081mm3 1 - 28
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Materiais Compostos • Materiais compostos são formados de lâminas de fibras de grafite, vidro ou polimeros embebidos em resinas. • A tensão e a deformação normal seguem a Lei de Hooke, porém o módulo de elasticidade varia de direção para direção:
Ex
x x
Ey
y y
Ez
z z
• O mesmo ocorre com a deformação transversal, que depende do coeficiente de Poisson para cada direção. xy
y xz z x x
• Materiais que têm suas propriedades mecânicas variando com a direção são chamados de anisotrópicos. 1 - 29
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Pricípio de Saint-Venant • Cargas transmitidas através de placas rígidas, resultam em distribuição uniforme de tensão e deformação. • Cargas concentradas resultam em altas concentrações de tensão na região de aplicação das mesmas. • Tensão e deformação passam a ser uniformes em uma região relativamente próxima do ponto de aplicação da carga. • Princípio de Saint-Venant : A distribuição de tensões pode ser assumida como uniforme, independente do modo de aplicação da carga, exceto nas vizinhanças do ponto de aplicação da carga. 1 - 30
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Concentração de Tensões: Furo
Descontinuidade na seção pode resultar em K max altas tensões localizadas ou concentração de med tensões. K=fator de concentração de tensões 1 - 31
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Concentração de Tensões: Mudança de Seção
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Exemplo 2.12 Determine a maior carga axial P que pode ser suportada com segurança pela barra plana da figura, composta de duas porções, ambas com 10mm de espessura e com largura de 60mm e 40mm, respectivamente, com um raio de adoçamento r=8mm entre elas, adotando uma tensão admissível para o material de 165MPa. • Determine as relações geométricas e • Encontre a tensão máxima encontre o fator de concentração de admissível, dividindo a tensão tensões: admissível pelo fator de concentração D 60 mm r 8 mm de tensões: 1.50 0.20 d 40 mm d 40 mm 165 MPa max adm 90.7 MPa K 1.82 K 1.82 • Encontre a carga máxima, multiplicando a tensão máxima pela área mínima:
P A max 40 mm 10 mm 90.7 MPa 36.3 103 N
P 36.3 kN
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Materiais Elastoplásticos • As análises anteriores besearam-se no trabalho na região elástica, isto é, as tensões estavam abaixo da tensão de escoamento do material. • Se a tensão de escoamento, para um material dúctil, é atingida, então passaremos a ter, também, deformações plásticas. • A análise de deformações plásticas é simplificada se idealizarmos o material como sendo elastoplástico. • Nestes materiais, adotamos que as deformações sejam compostas por uma região totalmente elástica e outra totalmente plástica. Quando se atinge a região plástica e se descarrega o material, ele permanece com uma deformação permanente. 1 - 34
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Deformações Plásticas • Deformação elástica, enquanto a tensão máxima é menor que a tensão de escoamento.
P med A
• A tensão máxima atinge o valor da tensão de escoamento.
max A K
A PY Y K
• Se a carga aumenta, a região plastificada aumenta nas proximidades do furo. • Com o incremento da carga, a região plástica aumenta, atingindo toda a seção da barra, permanecendo a tensão constante e igual a tensão de escoamento. PU Y A K PY 1 - 35
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Tensões Residuais • Quando um elemento estrutural é carregado uniformente, atingindo a sua tensão de escoamento, após descarregada ela possuí uma deformação permanente, mas as tensões retornam para zero. Isto, porém, nem sempre acontece. • Tensões Residuais irão aparecer em uma estrutura, após o carregamento e o descarregamento, se : - Somente parte da estrutura entrar em escoamento - Diferentes partes da estrutura sofrerem diferentes deformações plásticas. • Tensões Residuais irão surgir em condições especiais de aquecimento ou resfriamento de um elemento estrutural.
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Exemplo 2.14, 2.15, 2.16 Uma barra cilindrica é colocada dentro de um tubo, de mesmo comprimento. As extremidades do tubo e da barra são presas a um apoio fixo e uma placa rígida. Uma carga é aplicada na placa rígida, variando de zero até 24KN e depois retorna para zero.
Tubo Placa Barra
800mm
a) Trace o diagrama Força-Deflexão para o conjunto;
Ab 48mm2
At 60mm2
b) Determine a máxima elongação;
Eb 200GPa
Et 80GPa
σY b 250MPa
σY ,t 300MPa
c) Determine a deformação; permanente d) Calcule a tensão residual na barra e no tubo.
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Exemplo 2.14, 2.15, 2.16 a) Diagrama Força-Deflexão
P (KN) 12
PY , b Y , b Ab 12 KN 1,0
b
(mm)
P (KN) 18
6
Y ,b δY,b Y , b L L 1,0mm EY , b PY ,t Y ,t At 18 KN
1,0
3,0
(mm)
PP(KN) (KN) 3024
1815
Y ,t δY,t Y ,t L L 3,0mm EY ,t
P Pb, Pt
b t 0,8 1,0
2,0 3,0
(mm) (mm)
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b,c) determine the maximum elongation and permanent set
Exemplo 2.14, 2.15, 2.16
b) Ao atingir P = 12KN, a barra entra em escoamento, enquanto que o tubo permanece elástico
Pb (KN) 12
Pb PY , b 12 KN 2,0
b
(mm)
Pt (KN)
Pt P Pb 24 - 12 12 KN 3 t Pt 12 x 10 200 MPa
12
At
(mm)
2,0
60 x10-6
t t L
t Et
L
P (KN)
200 106 80 109
x 0,8
max t 2,0 mm
c) A curva de descarregamento do conjunto se dá paralelamente à 0Yb
24 18
m
18 KN
18,0 KN/mm declividade
1 mm (mm) 2,0 mm
Pmáx 24
KN 1,333 mm 18 KN/mm
m
p máx 2,0 1,333 = 0,667 mm
p 0,667 mm 1 - 39
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Exemplo 2.14, 2.15, 2.16 d) cálculo das tensões residuais:
Pb (KN) 12
2,0
b
(mm)
Pt (KN)
Calcule a tensão reversa na barra e no tubo causadas pelo descarregamento e some à tensão máxima atingida por cada um:
12
2,0
L
1,333 mm 1,67 x 103 800 mm
(mm)
P (KN)
b Eb 1,67x 103 x 200 x 109 334 MPa
24
t Et 1,67 x 103 x 80 x 109 134 MPa
18
residual , b b b 250334 84 MPa (mm)
residual ,t t t 200134 66 MPa
2,0mm
1 - 40
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