Cálculo Avançado A - Transformadas de Laplace
CAPÍTULO V – A TRANSFORMADA DE LAPLACE 1. TRANSFORMADAS INTEGRAIS: Quando uma função f(x), com x ∈ D, é definida em termos de uma função F(ξ), com ξ ∈ Ω, através de uma relação integral do tipo
f (x ) = ò F(ξ ) K (x , ξ ) dξ ,
(1.1)
Ω
dizemos que f(x) é a transformada integral da função F (ξ ) pelo kernel (núcleo) K ( x , ξ) e usamos a notação:
f ( x ) = ℑ[F(ξ ); x ] .
(1.2)
Devemos notar que o operador ℑ definido por (1.1) e (1.2) é linear, isto é, se ℑ[F1 (ξ ), x ] = f1 (x ) , ℑ[F2 (ξ ), x ] = f 2 (x ) e c1 e c 2 são constantes arbitrárias, então T[c1F1 (ξ ) + c 2 F2 (ξ ), x ] = c1f1 (x ) + c 2 f 2 (x ) .
(1.3)
Para escolhas particulares do kernel usaremos símbolos especiais para o operador transformada integral ℑ. Por exemplo: 1) Se Ω é toda a reta real e K(x.ξ) =
ejξ x 2π
, dizemos que f(x) é a transformada (exponencial)
de Fourier de F (ξ ) , ou ℱ [F(ξ )] = f (x ) = ò
+∞
−∞
F(ξ ) e j x ξ dξ .
(1.4)
2) Se Ω é toda a reta real e K(x.ξ) =
sen(ξ x) 2π
, dizemos que f(x) é a transformada seno de
Fourier de F (ξ ), ou ℱ S [F(ξ )] = f (x ) = ò
+∞
−∞
F(ξ ) sin (xξ ) dξ .
3) Se Ω é toda a reta real e K(x.ξ) =
(1.5) cos(ξ x) 2π
, dizemos que f(x) é a transformada coseno de
Fourier de F (ξ ), ou 1