TFG | Guia de Elementos Urbanos Afetivos | Caderno 2

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GUIA DE ELEMENTOS URBANOS AFETIVOS



SUMÁRIO 00. GUIA DE LEITURA................................................................................................... 4

0.1 Objetivo do guia 0.2 Como o guia funciona? 0.3 Limites e possibilidades de aplicação

01. CRITÉRIOS GERAIS................................................................................................ 12

1.1 Guia para quem? 1.3 Afinal o quê são elementos urbanos afetivos? 1.4 Três princípios: naturalização, pacificação e pausa 1.5 Caixa de ferramentas

02. ELEMENTOS URBANOS AFETIVOS: NATURALIZAÇÃO .................................... 22

NT.01 - Cisterna NT.02 - Calçada verde NT.03 - Vaga verde NT.04 - Jardim de chuva NT.05 - Árborização NT.06 - Identificação de árvore NT.07 - Grelha de árvore NT.08 - Coleta seletiva

03. ELEMENTOS URBANOS AFETIVOS: PACIFICAÇÃO ........................................... 42

PC.01 - Alargamento da calçada PC.02 - Chicana PC.03 - Alinhamento das esquinas PC.04 - Estrangulamento do cruzamento PC.05 - Faixa de pedestre PC.06 - Estreitamento para travessia

04. ELEMENTOS URBANOS AFETIVOS: PAUSA ...................................................... 58

PS.01 - Banco PS.02 - Mesa e cadeira PS.03 - Paraciclo PS.04 - Mesa de ping-pong PS.05 - Sinalização PS.06 - Placa informativa ou explicativa

05. FONTE..................................................................................................................... 78

5.1 Glossário 5.2 Referências

06. APÊNDICE............................................................................................................... 86

Tabela de preço dos materiais


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GUIA DE LEITURA

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OBJETIVO DO GUIA Visando a aproximação da vizinhança, incluindo seus moradores, o comércio local, os espaços comuns, ao mesmo tempo, que tende a apontar para a preocupação ecológica nas nossas cidades, o Guia de Elementos Urbanos Afetivos procura mostrar que a atuação de qualquer cidadão, na busca pelo fortalecimento de espaços comuns na cidade, é possível. O intuito do guia é ampliar o nosso contato com os elementos da cidade, de maneira que nos tornemos mais suscetíveis à trocas de afetos com as demais partes constituintes da cidade.

06 • Guia de Leitura • Objetivo do Guia

A ideia de propor um guia de elementos urbanos afetivos vem da vontade de organizar um repertório de desenhos, projetos, experiências, ideias que possuam em si um potencial comum de apreensão sensível do meio ambiente urbano em oposição ao automatismo das cidades apressadas. Apresenta-se a vontade de olhar para esses elementos em sua dicotomia intrínseca inter-relacional entre afetar e ser afetado, onde o cidadão possa não apenas ser parte, mas, principalmente tomar parte da cidade.


A escolha por elementos táticos em sua maioria está relacionada com a inversão de perspectiva de como os espaços públicos são construídos e reconstruídos nas nossas cidades. Com a utilização de elementos efêmeros, torna-se possível, ao mesmo tempo, ativar as discussões sobre os lugares comuns da cidade e melhorar a qualidade ambiental desses espaços. Permite colocar em debate quais são as necessidades do espaço público a partir da perspectiva dos seus cidadãos antes da efetivação definitiva do projeto urbano. O guia, dessa forma, se enquadra em uma visão do planejamento urbano que reconhece a importância da escala micro e que incorpora um ponto de vista pró-ativo e não puramente normativo como se caracterizam majoritariamente as políticas urbanas. Nenhum dos elementos nele encontrados é original, todos são variações de modelos já executados em diversos lugares. O principal trabalho aqui, portanto, é o da organização desses elementos insistindo em um repertório projetual acessível que incentiva a ação direta das pessoas em seus espaços de vivência.

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COMO O GUIA FUNCIONA? O guia organiza-se a partir de três princípios: naturalização, pacificação e pausa, que ordenam o funcionamento do Guia. Cada um dos princípios contém diferentes elementos urbanos afetivos, os quais são apresentados em fichas. Cada ficha contém a identificação do elemento, isto é, uma abreviação - NT para naturalização; PC para pacificação; e PS para pausa - seguida da numeração, que acompanha a ordem do Guia. Ainda, na primeira parte da ficha, é apresentada uma descrição sobre o elemento, recomendações 08 • Guia de Leitura • Como o Guia Funciona?

sobre sua implementação, sua durabilidade, dimensões típicas e custo material. Em sua segunda parte, enfoca-se na construção do elemento, apresentando um passo a passo para tal, as ferramentas e materiais necessários, um documento de referência e um exemplo já executado. Ao final, pode ser consultado um glossário de terminologias que aparecem ao longo dos textos, referências de guias e manuais para elaboração desses elementos, bem como uma tabela com os preços dos materiais detalhados.


Naturalização

Pacificação

Pausa

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LIMITES E POSSIBILIDADES DE APLICAÇÃO Esse guia contempla um referencial de exemplos de elementos que formam parte das nossas cidades. Entretanto, não os entende como formas prontas para serem executadas. Trata-se de uma apresentação de elementos de maneira que se possa entender a sua utilidade para a vida social nas cidades, trazendo também uma noção de sua executabilidade. Assim como os elementos são abertos para novas formas e possibilidades de executá-los, o guia também é e, nesse sentido, sugere-se

10 • Guia de Leitura • Limites e Possibilidades de Aplicação

que possam ser descobertas outras referências, algumas delas apresentadas ao final do documento. Iniciativas como essas, que partem da cidadania, precisam se multiplicar. Entretanto, há de se ter em conta as limitações que elas possuem nas nossas condições atuais. Questões relacionadas à infraestrutura urbana, como abastecimento e distribuição de água, energia elétrica ou transporte público de alta capacidade dependem, ainda, da ação do poder público.


Por outro lado enxerga-se que essas iniciativas têm a capacidade de formação de massa crítica que se apoia na construção do comum, do bem comum, e essa sim pode nos trazer à um vórtice de conscientização cidadã que se retroalimenta. Acredita-se que iniciativas como essas consigam instrumentalizar a sociedade, principalmente em situações políticas adversas, com ações diretas na cidade real e existente.

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CRITÉRIOS GERAIS

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GUIA PARA QUEM? Diferentemente de muitos guias e manuais de boas práticas sobre desenho urbano que comumente são direcionados ao poder público, procurando orientar as ações dos projetos urbanos conduzidos pelo estado ou por alguém ao seu serviço, esse Guia de Elementos Urbanos Afetivos é direcionado à qualquer pessoa ou grupo de pessoas que possam vir a ter interesse em atuar em espaços comuns da cidade de modo a qualificá-los. É um convite para que todos participem da construção das cidades, sejam indivíduos autônomos, 14 • Critérios Gerais • Guia para Quem?

grupos da sociedade civil organizados ou não, ativistas da política militante, organizações, grupos de comerciantes, instituições ou cooperativas que promovem ações transformadoras na cidade ou no mais banal dos cotidianos da vida social. Nesse sentido, o guia visa a ampliação do repertório da sociedade civil para as possibilidades de atuação e transformação da cidade. Pensando os afetos como elemento fundamentalmente político com perspectiva de fortalecer a ação na produção de espaços de


encontros transformadores que aumentem nossa relação com a cidade, pretende-se, com esse guia, chegar às mais diferentes pessoas que tenham interesse em mudar a cidade ou possam interessar-se a tal a partir das referências aqui apresentadas. Que esse guia promova o interesse das pessoas pela cidade, para que possam entender a diversidade de possibilidades que moram na cidade e que são úteis para elas. Entende-se que tanto mais o espaço se permita ser afetado pelo cidadão, maior será a potência coletiva em promover transformações necessárias nas nossas cidades, sendo uma oportunidade para desenvolver a potência coletiva e iniciativas ecológicas.

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AFINAL, O QUÊ SÃO ELEMENTOS URBANOS AFETIVOS? Os elementos urbano afetivos, como indica o nome, são encontrados nos espaços urbanos e podem ser pensados como partes que compõem a cidade. A ideia de afetos, utilizada neste guia, advém da concepção do filósofo Baruch de Espinosa. Afeto, para Espinosa, não deve ser entendido como aquele relacionado ao carinho, embora também o incorpore, mas sim no sentido do verbo afetar, isto é, aquilo que nos toca e que, de alguma maneira, nos move. Os afetos chegam até nós

por meio de nossos encontros com os demais elementos que formam parte da cidade. Dito isso, pode-se entender os elementos urbanos afetivos como aqueles que geram condições que favorecem encontros ativos e nos convidam a compor com eles, de modo que nos identifiquemos com o espaço urbano. Os elementos urbanos propostos não são intervenções urbanas no sentido de algo que vem de fora, uma operação exterior à lógica local. Mas são um reconhecimento

16 • Critérios Gerais • Afinal, o quê são elementos urbanos afetivos?


de ações que já estão em curso na sociedade. Não é um projeto taxativo, apresenta-se como uma proposta de composição com os atores locais, de ação compartilhada, fornecendo um agrupamento de elementos, todos eles existentes e latentes de expansão. São elementos que diversificam as nossas formas de interação com a cidade, entendendo-a como lugar de encontros e de vivências afetivas. São aqueles que convidam as pessoas para constituições de relações de composição. Elementos que nos afetam, mas que também podem ser por nós afetados. São aqueles que nos possibilitam, ser e estar de forma ativa, potencializando nossas interações com as demais pessoas e com as demais partes constituintes da cidade.

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TRÊS PRINCÍPIOS: NATURALIZAÇÃO, PACIFICAÇÃO E PAUSA O guia apresenta uma série de elementos urbanos afetivos, os quais foram pensados em três princípios estruturantes do guia: naturalização, pacificação e pausa. Por naturalização entendemos aqueles elementos que nos possibilitam uma proximidade maior com as estruturas naturais, nos sensibilizando para a nossa responsabilidade enquanto parte constituinte da cidade. Busca-se desenvolver mecanismos de recuperação que tragam visibilidade a esses elementos naturais e da paisagem, propondo uma cidade que ofereça a nós

possibilidades de composição com ela. De tal maneira que podemos nos relacionar ativamente com esses elementos, pois passamos a conhecer, pela causa, sua constituição natural. A pacificação passa, antes de tudo, pela necessidade de se repensar os espaços em direção à uma maior segurança, garantindo meios básicos para a permanência na cidade. Propõe-se reconquistar os lugares atualmente destinados aos meios de transporte motorizados,

18 • Critérios Gerais • Três Princípios: Naturalização, Pacificação e Pausa


liberando-os para as mais diversas atividades que a população possa desejar. Por sua vez, os elementos urbanos de pausa refletem a necessidade de parar e permitir ser afetado. Nossas vidas cotidianas aceleradas passam pela cidade e não nos damos o direito de parar para olhar, escutar, sentir e pensar. Esses elementos nos convidam, a partir da interação mútua, momentos de maior reflexão sobre a nossa relação com a cidade.

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CAIXA DE FERRAMENTAS As imagens na página ao lado representam as ferramentas que serão necessárias para a implementação de todos os elementos urbanos afetivos presentes neste Guia. A ficha de cada elemento possui uma sessão com a indicação das ferramentas necessárias para aquele elemento específico. Além disso, no custo de construção de cada elemento não foi previsto o custo das ferramentas. Entretanto, reforça-se que elas não necessariamente precisam ser compradas. Podem ser emprestadas para execuções efetivas ou, ainda, em 20 • Critérios Gerais • Caixa de Ferramentas

mobilizações comunitárias, pode ser realizado um levantamento coletivo das ferramentas disponíveis. Não estão aqui especificados os EPI`s (equipamentos de proteção individual), embora sejam de extrema importância para a instalação de todos os elementos abordados. Lembre de utilizá-los.


alicate

arco de serra

cavadeira articulada

bandeja

chave phillips

colher de pedreiro

enxada

esquadro

estilete

furadeira / parafusadeira

giz de linha

lavadora de alta pressão

marreta

martelo

nível de régua

pá de bico

pé-de-cabra

picareta chibanca

pincel

rodo

rolo de pintura

serra circular

serra copo

talhadeira para concreto

tesoura

serra tico-tico

trena

vassoura

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22 • Elementos Urbanos Afetivos • Naturalização


Elementos Urbanos Afetivos - Naturalização

NATURALIZAÇÃO

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NT.01 - CISTERNA

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano - 5 anos

> 5 anos

Recomendações

Sobre

.A cisterna pode estar alocada na faixa de transição, junto à testada do lote, onde não atrapalhe a realização de outras atividades.

A cisterna é um componente hidráulico eficaz para reduzir os efluentes pluviais nas cidades. Tem como objetivo reter as águas das chuvas e possui uma vantagem dupla, pode-se reduzir o gasto de água encanada para algumas funções e minimizar o escoamento superficial, ajudando a reduzir a possibilidade de enchentes nas cidades.

.A cisterna pode ser ligada ao encanamento de captação de águas pluviais dos telhados que, muitas vezes, são indevidamente direcionados para a calçada. .Por se tratar de armazenamento de água, é necessário atenção para evitar proliferação de mosquitos, como o da dengue. .A água pode ser utilizada para regar as plantas e as árvores ou lavar o piso e o carro. .Elevar a cisterna é indicado para aumentar a pressão da água. .Se possível, direcionar o ladrão para áreas verdes permeáveis, como calçadas verdes, vagas verdes e jardins de chuva, expostos nesse guia. 24 • Elementos Urbanos Afetivos • Naturalização

Propõe um cuidado maior com a água da chuva que nos atenta para a responsabilidade parcial que temos referentes aos problemas de drenagem nas cidades. A cisterna pode recolher a água da chuva de uma unidade unifamiliar, como esse exemplo, ou de um espaço condominial, assumindo dimensões maiores.

Dimensões Sugeridas Ø 0,63m x 1m

Preço do Material R$ 295 - R$ 360


2.

3.

4.

• Naturalização •

1.

Passo a passo

Ferramentas

1. Realizar os furos na bombona. Dois acima (76mm) e um abaixo (¾”). Instalar o flange e o registro junto ao furo inferior. 2. Realizar o furo no tubo para a saída de água no interior da cisterna e passá-lo por dentro da bombona. De um lado, instalar o tê, por onde entrará a água da chuva, e no outro o joelho, onde funcionará o ladrão. 3. Fazer a conexão do joelho com a tubulação do ladrão com uma tela mosquiteira na ponta para evitar a entrada de insetos. Do outro lado, fazer a conexão do separador da 1ª água da chuva na parte inferior do tê e fechar com o cap (tampão) com um furo pequeno para uma vazão mínima.

Materiais

4. Realizar a conexão da cisterna à calha de chuva.

Bombona; Canos; Conexão tê; Conexão joelho; Flange (adaptador de caixa d`água); Registro; CAP (tampão); Tela mosquiteiro;

Documento de referência

Exemplos executados

Minicisterna para residência urbana – Manual de Construção e Instalação. Sempre sustentável. São Paulo. 2018.

Oficina retain your rain. Street Plans Group. Norfolk, EUA. 2016. 25


NT.02 - CALÇADA VERDE

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano - 5 anos

> 5 anos

Recomendações

Sobre

.As calçadas verdes devem ser instaladas em faixas contínuas ou descontínuas, sempre preservando a faixa-livre.

A calçada verde pode ser considerada um dos elementos da chamada infraestrutura verde. É uma proposta de desimpermeabilização de parte do calçamento, sugerindo a substituição por um solo permeável. Reduz o escoamento superficial de águas pluviais que levam poluentes urbanos tóxicos até os corpos d’água.

.Devem ser instaladas, portanto, na faixa de transição e/ou, principalmente, na faixa de serviço. Verificando se no local existem redes subterrâneas de concessionárias, como água, esgoto ou gás. .Atentar-se para a permeabilidade do solo, se for muito argiloso, por exemplo, é possível que essa área não seja muito eficiente em relação à drenagem. .Utilize plantas que sejam tolerantes à longos períodos de seca e também à inundações. .Depende do tamanho da calçada verde, o processo de retirada da cobertura inicial (calçamento ou pavimento) pode ser realizado à mão.

Contribui, portanto, para a purificação, detenção, condução e infiltração das águas da chuva, contribuindo para a redução de inundações. Além de aumentar a área verde na cidade, que possibilita os processos de evaporação e evapotranspiração, também auxilia na regulação térmica das cidades.

Dimensões Sugeridas

2m x 0,5m (mínimo recomendável)

Preço do Material R$ 28 - R$ 35

26 • Elementos Urbanos Afetivos • Naturalização


2.

3.

4.

• Naturalização •

1.

Passo a passo

Ferramentas

1. Com um giz de linha, por exemplo, fazer a marcação da área que será despavimentada para a implantação da calçada verde. 2. Com luvas e auxílio de uma talhadeira para concreto e marreta, romper o pavimento no limite da área e retirar a cobertura com o auxílio de um pé de cabra. Se for muito grande, deve-se quebrar em partes menores. Pode ser necessário realizar algum reparo na calçada após essa etapa. 3. Tratar a terra para receber a grama. Limpá-la e remexê-la a, pelo menos, 15cm de profundidade. Talvez seja necessária a preparação do solo com adubo.

Materiais

4. Plantar conforme desejado. Ela pode receber grama, plantas de pequeno porte ou até arbustos.

Elementos vegetais como grama; terra.

Documento de referência

Exemplos executados

How to depave guide v.3.4 (em inglês). Depave Group. Portland - EUA. 2016.

Calçada verde e acessível. Appa (Associação Pompéia de Preservação Ambiental. São Paulo. 2005. 27


NT.03 - VAGA VERDE

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano - 5 anos

> 5 anos

Recomendações

Sobre

. A vaga verde deve ser instalada onde antes era o espaço destinado à uma vaga de estacionamento na rua. Normalmente estão ao lado do meio fio e sobre o leito viário.

A vaga verde pode ser considerada um dos elementos da chamada infraestrutura verde. Propõe a substituição da área destinada ao estacionamento de veículos privados por um solo permeável. Reduz o escoamento superficial de águas pluviais que levam poluentes urbanos tóxicos até os corpos d’água.

.Deve ser instalada, portanto, na faixa de estacionamento da rua. Verificando se no local existem redes subterrâneas de concessionárias, como água, esgoto ou gás. .Atentar-se para a permeabilidade do solo, se o solo for muito argiloso, por exemplo, é possível que essa área não seja muito eficiente em relação à drenagem. .Utilize plantas que sejam tolerantes à longos períodos de seca e também à inundações. .Pode-se plantar árvores que também funcionarão como moderador de velocidade na via (ver elemento NT.05B)

Contribui, portanto, para a purificação, detenção, condução e infiltração das águas da chuva, contribuindo para a redução de inundações. Além de aumentar a área verde na cidade, que possibilita os processos de evaporação e evapotranspiração, também auxilia na regulação térmica das cidades.

Dimensões Sugeridas 5m x 2,2m

Preço do Material R$ 320 - R$ 395

28 • Elementos Urbanos Afetivos • Naturalização


2.

3.

4.

• Naturalização •

1.

Passo a passo

Ferramentas

1. Com um giz de linha, por exemplo, fazer a marcação da área que será despavimentada para a implantação da vaga verde. 2. Com luvas e auxílio de uma talhadeira e marreta, romper o pavimento no limite da área e retirar a cobertura com o auxílio de um pé de cabra. Se for muito grande, deve-se quebrar em partes menores. Pode ser necessário realizar algum reparo no piso após essa etapa. 3. Tratar a terra para receber a grama. Limpá-la e remexê-la a, pelo menos, 15cm de profundidade. Talvez seja necessária a preparação do solo com adubo.

Materiais

4. Plantar conforme desejado. Ela pode receber grama, plantas de diversos portes e árvores.

Elementos vegetais como grama; terra e adubo/fertilizantes (se necessária correção do solo).

Documento de referência

Exemplos executados

How to depave guide v.3.4 (em inglês). Depave Group. Portland - EUA. 2016.

Vagas Verdes do programa Gentileza Urbana. Subprefeitura da sé. São Paulo. 2020. 29


NT.04 - JARDIM DE CHUVA

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano - 5 anos

> 5 anos

Recomendações

Sobre

.O jardim de chuva pode ser instalado na calçada, mais especificamente na faixa de serviço, e no leito viário, junto ao meio fio, funcionando como uma ampliação da calçada.

O jardim de chuva pode ser considerado um dos elementos da chamada infraestrutura verde. Propõe a substituição de uma área impermeável por um jardim infiltrante. Reduz o escoamento superficial de águas pluviais que levam poluentes urbanos tóxicos até os corpos d’água.

.Deve-se verificar se no local existem redes subterrâneas de concessionárias, como água, esgoto ou gás. .Atentar-se para a permeabilidade do solo, se o solo for muito argiloso, por exemplo, é possível que essa área não seja muito eficiente em relação à drenagem. .Recomenda-se a declividade da vala entre 2% e 5% a fim de evitar tanto congestionamentos na base como erosões e danos na vegetação. .Utilize plantas que se adaptem à solos mais úmidos e que sejam toleráveis à inundações.

Contribui, portanto, para a purificação, detenção e infiltração das águas da chuva, contribuindo para a redução de inundações. Além de aumentar a área verde na cidade, que possibilita os processos de evaporação e evapotranspiração, também auxilia na regulação térmica das cidades.

Dimensões Sugeridas 6m x 2,5m

Preço do Material R$ 425 - R$ 520

30 • Elementos Urbanos Afetivos • Naturalização


2.

3.

4.

• Naturalização •

1.

Passo a passo

Ferramentas

1. Com um giz de linha, por exemplo, fazer a marcação da área onde será implementado o jardim de chuva. Com luvas, talhadeira e marreta, romper a cobertura pavimentada no limite da área, e retirar o material da cobertura com o auxílio de um pé de cabra. Se for muito grande deve-se quebrar em partes menores. Pode ser necessário realizar algum tipo de reparo na interface do jardim com o pavimento após essa etapa. 2. Instalar as peças pré-moldadas de concreto que farão as paredes do jardim. Prever a entrada e saída das águas. 3. Preparar o solo, preenchê-lo com pedras, terra e areia. Construir as duas barragens na trasversal do jardim. 4. Após feita a estrutura, plantar a vegetação e realizar os trabalhos de jardinagem.

Materiais Elementos vegetais como grama e plantas; pedra em brita; areia; terra; adubo/fertilizantes (se necessária correção do solo).

Documento de referência

Exemplos executados

Projeto técnico: Jardins de Chuva. Soluções para cidades. ABCP. 2016.

Programa de incentivo à construção de jardim de chuvas da prefeitura de Portland. Cooperative Landowner Incentive Program. 31


NT.05A - ARBORIZAÇÃO TÁTICA

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano - 5 anos

> 5 anos

Recomendações

Sobre

.A arborização tática pode ser instalada na calçada, mas também sobre o leito viário, em suas laterais, mais próximas ao meio fio, funcionando como uma ampliação da calçada. Também pode ser instalada em outros espaços livres, como praças, estacionamentos ou áreas condominiais.

A arborização tática pode ser entendida como um elemento do chamado urbanismo tático. A proposta busca trazer o contato com as árvores na cidade de maneira barata e rápida, sem necessidade de obras. Pode ser colocado sobre o leito viário, sendo utilizado como proteção para ampliação de calçadas e moderador de velocidade da rua. De modo a tornar mais clara a aparência de espaço público.

.Por ser uma instalação de baixo Preço do e rápida execução, dispensando intervenção nos pavimentos do local de instalaçõa, possui poucas restrições de uso. .Atentar-se para que a espécie plantada atenda às condições ambientais e seja adequada para ser plantada no volume de terra da caixa d`água utilizada. .Recomenda-se pelo menos uma caixa d`água de 1000L. Pode ser reutilizada para economizar no preço do material do elemento. .Pode-se enfeitar a caixa d`água com pinturas variadas. 32 • Elementos Urbanos Afetivos • Naturalização

As árvores tem um valor ornamental, mas também contribuem para a qualidade de vida dos cidadãos promovendo sombra, um passeio mais agradável e maior segurança.

Dimensões Sugeridas Ø 1,5m x 4m

Preço do Material R$ 465 - R$ 570


2.

3.

4.

• Naturalização •

1.

Passo a passo

Ferramentas

1. Marcar o local de instalação e fazer com a furadeira e serra copo aproximadamente 8 furos equidistantes ao redor da face lateral da caixa d`água, próximo à base. 2. Fazer a camada de drenagem (10-15cm) com materiais reutilizáveis como restos de obras, pedaços de tijolos e telha, concreto, isopor etc. 3. Fazer a cobertura da camada de drenagem com panos velhos, retalhos ou algum outro tecido permeável. 4. Após executadas essas etapas, realizar o plantio. Verificar a quantidade de terra necessária de modo que o caule não fique enterrado ou que o torrão fique muito exposto. É preferível que o torrão fique levemente acima do nível da terra.

Materiais Caixa d’água, restos de obra; tecidos; terra; adubo/fertilizantes (se necessário); muda de árvore.

Documento de referência

Exemplos executados

-

Superilla do Poblenou dentro do programa de superblocos da prefeitura de Barcelona. Espanha. 2016. 33


NT.05A - ARBORIZAÇÃO URBANA

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano - 5 anos

> 5 anos

Recomendações

Sobre

.A árvore pode ser plantada na calçada, na faixa de serviço e no leito viário, junto ao meio fio, funcionando como um elemento moderador de velocidade.

A arborização urbana pode ser entendida como um elemento estruturante da infraestrutura verde da cidade. Trazendo benefícios que são de ordem, social, econômica e, sobretudo, ambiental, sendo muito importante na melhoria das condições climáticas locais. Além de proporcionar maior contato com a natureza nas cidades.

.A cova deve ter capacidade suficiente para conter totalmente o torrão da muda arbórea, deixando um vão nas laterais. .Deve-se verificar se no local existem redes subterrâneas de concessionárias, como água, esgoto ou gás. .A cova deve ter dimensões mínimas de 0,60m x 0,60m x 0,50m e variar de acordo com o aumento do volume do torrão.

As árvores tem um valor ornamental, mas também contribuem para a qualidade de vida dos cidadãos promovendo sombra, um passeio mais agradável e maior segurança.

.Pode-se instalar a grelha sobre a cova ampliando o espaço caminhável. Recomendável em ambientes urbanos movimentados (ver elemento NT.07).

Dimensões Sugeridas

.Atentar-se para que a espécie plantada seja indicada para arborização de calçada.

1m x 1m x 1m

Preço do Material R$ 185 - R$230

34 • Elementos Urbanos Afetivos • Naturalização


2.

3.

4.

• Naturalização •

1.

Passo a passo

Ferramentas

1. Com um giz de linha, por exemplo, fazer a marcação da área que será despavimentada para o plantio da árvore. 2. Com luvas e auxílio de uma talhadeira para concreto e marreta, romper o pavimento no limite da área e retirar a cobertura com o auxílio de um pé de cabra. Se for muito grande, deve-se quebrar em partes menores. Pode ser necessário realizar algum reparo após essa etapa. 3. Abrir a cova com a cavadeira articulada. 4. Após realizada essas etapas, realizar o plantio. Verificar a quantidade de terra necessária de modo que o caule não fique enterrado ou que o torrão fique muito exposto. É preferível que o torrão fique levemente acima do nível da terra.

Materiais Terra; adubo/fertilizantes (se necessário); muda de árvore.

Documento de referência

Exemplos executados

Manual técnico de arborização urbana. Secretaria municipal do verde e do meio ambiente. São Paulo. 3ed. 2015.

Projeto piloto árvore no asfalto. Prefeitura de São Paulo. Cidade Patriarca. São Paulo. 2015. 35


NT.06 - IDENTIFICAÇÃO DE ÁRVORE

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano - 5 anos

> 5 anos

Recomendações

Sobre

.A placa de identificação deve ser instalada próximo à base da árvore.

A identificação de árvore pode ser entendida como um elemento que promove a educação ambiental na cidade, sensibilizando as pessoas por assuntos de grande importância relacionados à temática ambiental.

.Deve-se voltar a identificação para o local de maior frequência de pessoas. No caso das árvores alocadas na faixa de serviço da calçada, a identificação deve estar voltada para a faixa livre. .Nesse tipo de identificação, pequena, recomenda-se colocar o nome popular, nome científico e a origem da espécie.

Sugere uma maior aproximação das pessoas com as árvores através do conhecimento sobre a espécie, de maneira a potencializar o cuidado delas por parte da cidadania.

.Recomenda-se que a placa seja produzida em algum material durável, com as inscrições preferencialmente em baixo relevo, de modo a aumentar sua durabilidade.

As características levadas em consideração ao incluir uma árvore nesta proposta podem ser idade, tamanho, história e qualidades estéticas.

.Para árvore que possui valor de interesse local histórico, por exemplo, pode-se pensar maneiras de realizar uma identificação que se destaque ou ainda alguma outra placa explicativa sobre ela.

Dimensões Sugeridas Ø15cm

Preço do Material

Preço da placa (Ver sugestão no apêndice) 36 • Elementos Urbanos Afetivos • Naturalização


2.

3.

4.

• Naturalização •

1.

Passo a passo

Ferramentas

1. Realizar a marcação onde a placa de identificação será instalada e realizar com uma broca um furo guia no ponto central da circunferência. 2. Com uma serra copo, realizar o corte da cobertuda do pavimento no limite da circunferência onde será instalada a placa. 3. Retirar a cobertura do pavimento com o auxílio de uma marreta e uma talhadeira. 4. Com o espaço feito e limpo, fixar a placa no calçamento.

Materiais A depender do material da placa. (Ver: apêndice - Preço do material).

Documento de referência

Exemplos executados

-

Programa de identificação de espécie e origens do conjunto árboreo da cidade de Barcelona. Secretaria de Ecologia Urbana. 37


NT.07 - GRELHA DE ÁRVORE

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano - 5 anos

> 5 anos

Recomendações

Sobre

.Recomenda-se a utilização desse elemento em árvores que precisam ganhar área permeável, como em árvores que receberam interferências prejudiciais ao seu desenvolvimento, como construção de muretas e aplicação de concreto ao redor de seu tronco.

A grelha é um dispositivo que garante a área de permeabilidade junto à base da árvore.

.A grelha deve ser instalada junto a base da árvore, sobre o canteiro.

Em ruas mais estreitas e com maior movimento, nem sempre é possível garantir um espaço suficiente de permeabilidade para a árvore. É possível ver casos onde a base da árvore é concretada junto com o pavimento da calçada, por exemplo.

.Pode-se utilizar grelhas disponíveis no mercado, geralmente de ferro fundido ou concreto pré-moldado, mas também pode-se utilizar outros produtos como grelhas para ralo, por exemplo.

A grelha garante uma área de permeabilidade necessária à sobrevivência da árvore, permitindo, ao mesmo tempo, a circulação de pessoas.

Dimensões Sugeridas 1m x 1m

Preço do Material R$ 300- R$365 38 • Elementos Urbanos Afetivos • Naturalização


2.

3.

4.

• Naturalização •

1.

Passo a passo

Ferramentas

1. Com um giz de linha, por exemplo, fazer a marcação da área que será despavimentada para o plantio da árvore. 2. Com luvas e auxílio de uma talhadeira para concreto e marreta, romper o pavimento e retirar a cobertura com o auxílio de um pé de cabra. Dependendo de como a base está concretada, pode ser necessário quebrar o pavimento em partes menores. Cuidado para não danificar a árvore durante esse processo. Pode ser necessário realizar algum reparo no piso após essa etapa. 3. Limpar e preparar o canteiro de modo que o nível da grelha fique levemente abaixo do nível da calçada.

Materiais 4 grelhas para ralo; argamassa polimérica.

4. Instalar a grelha com a argamassa.

Documento de referência

Exemplos executados

Manual técnico de arborização urbana. Secretaria municipal do verde e do meio ambiente. São Paulo. 3ed. 2015.

-

39


NT.08 - ESTAÇÃO DE LIXO

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano - 5 anos

> 5 anos

Recomendações

Sobre

.A estação de lixo pode ser instalada na calçada, mais especificamente na faixa de serviço, e no leito viário, junto ao meio fio, ocupando o local destinado à faixa de estacionamento.

A estação de lixo propõe uma atenção ao descarte dos nossos lixos domésticos. Hoje, além de reciclarmos pouco da quantidade de materiais que poderíamos, os lixos comuns não tem um tipo de coleta adequada.

.Recomenda-se a separação em três categorias separadas: lixo comum, orgânico e reciclável. .O lixo comum, será retirado pelo serviço de coleta da prefeitura. .Recomenda-se firmar parcerias com cooperativas de reciclagem estabelecendo a frequência de retirada desses resíduos. .Para a destinação correta dos lixos orgânicos recomenda-se a utilização de composteiras domésticas ou parcerias com cooperativas de compostagem que poderão retirar esse tipo de resíduo na estação.

São vários os problemas relacionados a coleta de lixo. Geralmente são deixados sobre a calçada, encostados em árvores ou postes. Nessa condição, o saco pode rasgar espalhando lixo em lugar indevido, durante as chuvas parte do lixo pode ser carregado pelos corpos d`água e gerar enormes problemas socioambientais. A estação se propõe a melhorar nossa coleta de lixo doméstico.

Dimensões Sugeridas 2,50m x 1,20m x 0,75m

Preço do Material R$ 830 - R$1015

40 • Elementos Urbanos Afetivos • Naturalização


2.

3.

4.

• Naturalização •

1.

Passo a passo

Ferramentas

1. Cortar as peças das estruturas laterais simétricas e montar aparafusando as peças. Pode-se fazer travamentos formando “triângulos” na estrutura, de modo que ela fique mais rígida. Cortar as três peças longitudinais e aparafusar nas estruturas laterais. 2. Cortar as chapas de OSB ou outro material similar e pregar como fechamento das laterais e da face posterior. 3. Cortar as peças das tampas e montá-las com parafusos. Instalá-las com as dobradiças na parte superior. 4. Cortar as peças das portas e montá-las com parafusos. Instalá-las com as dobradiças na parte frontal. Posicionar as lixeiras.

Materiais Caibros de madeira; pregos; parafusos; chapa de OSB ou similar; dobradiças; tonéis de lixo.

Documento de referência

Exemplos executados

How to Build a Trash Shed. (Como construir um local de armazenamento de lixo). This old house.

Rede lixo zero em Santa Tereza - Belo Horizonte. 2017. 41


42 • Elementos Urbanos Afetivos • Pacificação


Elementos Urbanos Afetivos - Pacificação

PACIFICAÇÃO

43


PC.01 - ALARGAMENTO DA CALÇADA

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano - 5 anos

> 5 anos

Recomendações

Sobre

.A durabilidade desse tipo de ação depende dos materiais utilizados e se são de caráter mais provisório ou permanente. Nesse caso, utilizou-se materiais pouco duráveis à modo de ilustração que poderão ser utilizados em eventos pontuais.

O alargamento é uma proposta de ampliação da calçada sobre o leito viário, mais especificamente sobre a faixa de estacionamento, reconquistando esse espaço para outras funções.

.O alargamento são avanços da calçada sobre a faixa de estacionamento. Devem ser instaladas quando houver estacionamento junto ao meio-fio. .Pode assumir diversas atividades. Como espaço destinado à um ponto de ônibus, área de mobiliário urbano (ver elementos: PS.01; PS.02; PS.03), paisagismo (ver elementos: NT. 02; NT.03; NT.04; NT.05) .Podem ser realizados mantendo o desnível entre a calçada e o leito viário, como também em nível, à exemplos dos parklets. (Ver mecanismo de instalação do elemento: PC.04)

Sugere a retirada de uma ou mais vagas destinadas ao estacionamento de veículos privados para o aumento da área de calçada, gerando muitos benefícios, como: clareza visual, redução da distância de travessia, moderação do tráfego, incremento de zonas de espera e de áreas com assentos ou paisagismo.

Dimensões Sugeridas 6m x 2,5m

Preço do Material R$ 80 - R$95

44 • Elementos Urbanos Afetivos • Pacificação


2.

3.

4.

Passo a passo

• Pacificação •

1.

Ferramentas

1. Limpar a área. (Como é um exemplo de ação provisória, não é necessário uma limpeza profunda). 2. Marcar o limite da área com fita crepe para receber a pintura. 3. Realizar a pintura com tinta guache ou outra de preferência. Retirar a fita crepe com a tinta ainda fresca, de modo que o limite da pintura fique bem preciso. 4. Com a tinta seca, posicionar os elementos de proteção, como cones, barricas de papelão, cavaletes, pneus, pallets e caixotes de feita.

Materiais Fita crepe; tinta guache; cone, barrica de papelão; cavalete; pneu; pallets; caixote de feira.

Documento de referência

Exemplos executados

Guia Global de Desenho de Ruas. GDCI; NACTO. 2018.

Urbanização tática da rua joão carlos borges. Programa ruas completas. São Paulo. 2017. 45


PC.02 - CHICANA

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano mês - - 51anos ano

> 5 anos

Recomendações

Sobre

.A durabilidade desse tipo de ação depende dos materiais utilizados, se são de caráter mais provisório ou permanente. Nesse caso utilizou-se materiais com durabilidade mediana à modo de ilustração.

A chicana consiste na disposição de alargamentos da calçadas alternadas em lados opostos, promovendo um percurso em “S” que reduz as velocidades dos veículos. Além de reconquistar espaços destinados ao estacionamento de veículos privados para outras funções.

.Deve ser instalado quando houver, dos dois lados da rua, estacionamento junto ao meio-fio. .Pode assumir diversas atividades. Como espaço destinado a um ponto de ônibus, área de mobiliário urbano (ver elementos: PS.01; PS.02; PS.03), paisagismo (ver elementos: NT. 02; NT.03; NT.04; NT.05) .Podem ser realizados mantendo o desnível entre a calçada e o leito viário, como também em nível, a exemplos dos parklets. (Ver mecanismo de instalação do elemento: PC.04)

Sugere a retirada de vagas destinadas ao estacionamento de veículos privados para o aumento da área de calçada, gerando muitos benefícios, como: clareza visual, redução da distância de travessia, incremento de zonas de espera, podendo proporcionar áreas com assentos ou paisagismo e a redução da velocidade dos veículos na via.

Dimensões Sugeridas 6m x 2,5m (cada)

Preço do Material R$ 580 - R$710 46 • Elementos Urbanos Afetivos • Pacificação


2.

3.

4.

Passo a passo

• Pacificação •

1.

Ferramentas

1. Limpar a área com uma lavadora de alta pressão. (pode ser utilizada água de reúso ou a do elemento: NT.01 - Cisterna). 2. Com a área já seca, marcar o limite da área com fita crepe para receber a pintura. 3. Realizar a pintura com a tinta acrílica para demarcação viária. Recomenda-se aspergir microesferas de vidro. Esse procedimento deve ser realizado sobre a tinta ainda fresca, bem como a retirada da fita crepe, de modo que o limite da pintura fique bem preciso. 4. Com a tinta seca, posicionar os elementos de proteção, como árvores táticas (ver elemento NT.05B) e balizadores.

Materiais Fita crepe; tinta acrílica para demarcação viária; cones.

Repetir o processo no lado oposto e assim por diante, quantas vezes for desejado.

Documento de referência

Exemplos executados

O Desenho de cidades seguras: diretrizes e exemplos para promover a segurança viária a partir do desenho urbano. WRI. 2014.

Superilla de Sant Antoni dentro do programa de superblocos da prefeitura de Barcelona. Espanha. 2019. 47


PC.03 - ALINHAMENTO DAS ESQUINAS

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano mês - - 51anos ano

> 5 anos

Recomendações

Sobre

.A durabilidade desse tipo de ação depende dos materiais utilizados, se são de caráter mais provisório ou permanente. Nesse caso utilizou-se materiais com boa durabilidade à modo de ilustração.

O alinhamento das esquinas estende as calçadas por meio do projeto de suas quinas com o raio mais fechado possível. Curvas com raios muito abertos convidam o motorista a fazer conversões em altas velocidades, expondo os pedestres.

.Deve ser instalado quando houver esquinas com raios muito abertos. .Esse elemento contribue com a reconquista de espaços nobres para o cidadão não motorizado, as esquinas. Favorece, principalmente, os deslocamentos de mobilidade ativa na cidade. .Os raios de esquina em áreas urbanas podem medir a partir de 0,6m. Recomenda-se como máximo 3m. .Podem ser realizados mantendo o desnível entre a calçada e o leito viário, como também em nível, contribuindo para a segurança viária. (Ver mecanismo de instalação do elemento: PC.04) 48 • Elementos Urbanos Afetivos • Pacificação

Sugere-se a expansão da área para pedestres, aumentando a área de calçada, o que gera muitos benefícios, como: clareza visual, redução da distância de travessia, moderação do tráfego, incremento de zonas de espera e a possibilidade de proporcionar áreas com assentos ou de paisagismo (desde que respeitada a continuidade da faixa livre).

Dimensões Sugeridas

A depender do raio da esquina.

Preço do Material R$ 845 - R$1035


2.

3.

4.

Passo a passo

• Pacificação •

1.

Ferramentas

1. Limpar a área com uma lavadora de alta pressão. (pode ser utilizada água de reuso ou a captada pelo elemento: NT.01 - Cisterna. 2. Com a área já seca, marcar o limite da área com fita crepe para receber a pintura. 3. Realizar a pintura com a tinta acrílica para demarcação viária. Recomenda-se aspergir microesferas de vidro. Esse procedimento deve ser realizado sobre a tinta ainda fresca, bem como a retirada da fita crepe, de modo que o limite da pintura fique bem preciso. 4. Com a tinta seca, instalar os elementos de proteção, como tartarugas (tachão de sinalização; bate rodas (segregador de trânsito); balizadores.

Materiais Fita crepe; tinta acrílica para demarcação viária; tartarugas; bate-rodas; cola de resina poliéster; balizadores;

Documento de referência

Exemplos executados

Manual de Desenho Urbano e Obras Viárias. Prefeitura Municipal de São Paulo. São Paulo. 2020.

Projeto de requalificação urbana e segurança viária para a Área 40 de São Miguel. São Paulo. 2016. 49


PC.04 - ESTRANGULAMENTO DO CRUZAMENTO

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano mês - - 51anos ano

> 5 anos

Recomendações

Sobre

.A durabilidade desse tipo de ação depende dos materiais utilizados, se são de caráter mais provisório ou permanente. Nesse caso utilizou-se materiais com alta durabilidade à modo de ilustração.

O estrangulamento é uma proposta de ampliação de ambos lados da calçada, na zona de cruzamento e sobre o leito viário, garantindo maior segurança nas travessias dos pedestres.

.Deve ser instalado quando houver estacionamento junto ao meio-fio.

.O comprimento do estragulamento deve ser no mínimo o mesmo da largura da faixa de pedestres, mas é preferível que se estenda até a faixa de retenção.

Sugere-se a expansão da área para pedestres, aumentando a área de calçada, o que gera muitos benefícios, como: clareza visual, redução da distância de travessia, moderação do tráfego, incremento de zonas de espera e a possibilidade de proporcionar áreas com assentos ou de paisagismo (desde que respeitada a continuidade da faixa livre).

.Podem ser realizados mantendo o desnível entre a calçada e o leito viário, como também em nível, proporcionando uma travessia mais confortável e segura.

Dimensões Sugeridas

.Deve ser combinado com a faixa de pedestres (ver elemento: PC.05).

. Deve-se tomar cuidado para não obstruir a sarjeta, respeitando o sistema de drenagem da rua. 50 • Elementos Urbanos Afetivos • Pacificação

5m x 2m (cada lado)

Preço do Material R$ 1330 - R$1625


2.

3.

4.

Passo a passo

• Pacificação •

1.

Ferramentas

1. Demarcar a área onde será construído. Instalar os suportes para piso elevado, prevendo a rampa de acesso. 2. Com o auxílio de um nível de régua, regular as alturas do suporte, prevendo a altura dos caibros de madeira e das chapas. 3. Cortar os caibros e fixá-los nos suportes. 4. Cortar as placas e aparafusá-las nos caibros. Fazer os acabamentos da rampa de acesso e das laterais da estrutura. Também pode ser realizado algum outro tipo de acabamento com pintura, por exemplo.

Materiais Suporte para piso elevado; cola de resina de poliéster; caibros de madeira; chapas de OSB; parafusos autobrocantes.

Documento de referência

Exemplos executados

Guia de Boas Práticas para os Espaços Públicos. Secretaria municipal de desenvolvimento urbano. São Paulo. 2016.

Urbanização tática da rua joão alfredo. Programa ruas completas. Porto Alegre. 2019. 51


PC.05A - FAIXA DE PEDESTRES TÁTICA

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano mês - - 51anos ano

> 5 anos

Recomendações

Sobre

.A faixa de pedestres pode ser locada de maneira a evitar ao máximo que o pedestre seja desviado de seu caminho natural, oferecendo sempre que possível o trajeto mais curto.

A faixa de pedestres indica a área da pista onde os pedestres devem executar a travessia. A faixa de pedestres estabelece a prioridade de passagem dos pedestres em relação aos veículos, exceto nos locais com sinalização semafórica de controle de passagem.

. As linhas do “zebrado” devem ser feitas de maneira que estas fiquem paralelas ao eixo do fluxo veicular. .Recomenda-se a realização com fita crepe e tinta branca. Como a proposta é de uma ação mais provisória, deve ser realizada com tinta guache ou outra de fácil acesso ou que já se tenha a posse. . Pode ser combinada com elementos de avanço da calçada contribuindo para uma travessia mais segura. (ver elementos: PC.01; PC.02; PC.03; PC.04).

A faixa de pedestres tática propõe a instalação de uma maneira barata e rápida, sem necessidade de materiais e ferramentas especializadas. A instalação é feita em algum local onde a população nota a sua necessidade. Podem ser locados próximos às esquinas ou no meio da quadra.

Dimensões Sugeridas

(dimensão transversal do leito viário) x 4m

Preço do Material R$ 85 - R$105 52 • Elementos Urbanos Afetivos • Pacificação


2.

3.

4.

Passo a passo

• Pacificação •

1.

Ferramentas

1. Limpar a área. (Como é um exemplo de ação provisória, não é necessário uma limpeza profunda). 2. Marcar o limite das linhas que formam a faixa de pedestres com fita crepe para receber a pintura. 3. Realizar a pintura com tinta guache, tinta spray ou alguma outra tinta de escolha. 4. Retirar a fita crepe com a tinta ainda fresca, de modo que o limite da pintura fique bem preciso.

Materiais Fita crepe; tinta acrília econômica.

Documento de referência

Exemplos executados

Recetario de participación ciudadana: niñas y niños seguros a la escuela. Liga Petonal. Cidade do México. 2017.

Pintura de faixa de pedestres colorida realizada pelo grupo a batata precisa de você. São Paulo. 2015. 53


PC.05B - FAIXA DE PEDESTRES URBANA

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano - 5 anos

> 5 anos

Recomendações

Sobre

.A faixa de pedestres pode ser locada de maneira a evitar ao máximo que o pedestre seja desviado de seu caminho natural, oferecendo sempre que possível o trajeto mais curto.

A faixa de pedestres indica a área da pista onde os pedestres devem executar a travessia. A faixa de pedestres estabelece a prioridade de passagem dos pedestres em relação aos veículos, exceto nos locais com sinalização semafórica de controle de passagem.

. As linhas do “zebrado” devem ser feitas de maneira que estas fiquem paralelas ao eixo do fluxo veicular. .A largura mínima recomendada para a faixa de pedestres é de 4m. As linhas tem 0,4m de largura, espaçadas em 0,6m. .Como a proposta é de uma ação com durabilidade elevada, deve ser realizada com tinta específica para esse tipo de aplicação, no caso representada pela tinta à base de metil metacrilato (plástico à frio) e micro esferas de vidro. . Pode ser combinada com elementos de avanço da calçada contribuindo para uma travessia mais segura. (ver elementos: PC.01; PC.02; PC.03; PC.04). 54 • Elementos Urbanos Afetivos • Pacificação

A faixa de pedestres urbana propõe a instalação com materiais mais caros, entretanto mais duráveis. A instalação é feita em algum local onde a população nota a sua necessidade. Podem ser locados próximos às esquinas ou no meio da quadra.

Dimensões Sugeridas

(dimensão transversal do leito viário) x 4m

Preço do Material R$ 480 - R$585


2.

3.

4.

Passo a passo

• Pacificação •

1.

Ferramentas

1. Limpar a área com lavadora de alta pressão. 2. Com o pavimento seco, marcar o limite das linhas que formam a faixa de pedestres com fita crepe para receber a pintura. 3. Realizar a pintura com tinta à base de metil metacrilato (plástico à frio). Pode ser aplicada com rolo ou rodo. Recomenda-se aspergir microesferas de vidro. Esse procedimento deve ser realizado sobre a tinta ainda fresca, bem como a retirada da fita crepe, de modo que o limite da pintura fique bem preciso. 4. Retirar a fita crepe com a tinta ainda fresca, de modo que o limite da pintura fique bem preciso.

Materiais Fita crepe; tinta à base de metil metacrilato (plástico à frio); microesferas de vidro.

Documento de referência

Exemplos executados

Manual de sinalização urbana horizontal Volume 5. Revisão 3. CET. São Paulo. 2019.

Campanha educativa: Dê Sinal de Vida. Detran-DF. Brasília. 1997. 55


PC.06 - ESTREITAMENTO PARA TRAVESSIA

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano - 5 anos

> 5 anos

Recomendações

Sobre

.A durabilidade desse tipo de ação depende dos materiais utilizados, se são de caráter mais provisório ou permanente. Nesse caso utilizou-se materiais com alta durabilidade à modo de ilustração.

O estreitamento para travessia é uma proposta de ampliação de ambos lados da calçada, no meio da quadra e sobre o leito viário, garantindo maior segurança nas travessias dos pedestres.

.Deve ser combinado com a faixa de pedestres (ver elemento: PC.05). .O comprimento do estragulamento deve ser no mínimo o mesmo da largura da faixa de pedestres. Devem ser implementados onde existirem linhas de desejo, em frente a paradas de ônibus e destinos importantes, ou quando a distância até a faixa de pedestres mais próxima ultrapassar 100m. .Podem ser realizados mantendo o desnível entre a calçada e o leito viário, como também em nível, proporcionando uma travessia mais confortável e segura. . Deve-se cuidar para não obstruir a sarjeta, respeitando o sistema de drenagem. 56 • Elementos Urbanos Afetivos • Pacificação

Sugere-se a expansão da área para pedestres, aumentando a área de calçada, o que gera muitos benefícios, como: clareza visual, redução da distância de travessia, moderação do tráfego, incremento de zonas de espera e a possibilidade de proporcionar áreas com assentos ou de paisagismo (desde que respeitada a continuidade da faixa livre).

Dimensões Sugeridas 4m x 2m (cada lado)

Preço do Material R$ 1000 - R$1220


2.

3.

4.

Passo a passo

• Pacificação •

1.

Ferramentas

1. Demarcar a área onde será construído. Instalar os suportes para piso elevado, prevendo a rampa de acesso. 2. Com o auxílio de um nível de régua, regular as alturas do suporte, prevendo a altura dos caibros de madeira e das chapas. 3. Cortar os caibros e fixá-los nos suportes. 4. Cortar as placas e aparafusá-las nos caibros. Fazer os acabamentos da rampa de acesso e das laterais da estrutura. Também pode ser realizado algum outro tipo de acabamento com pintura, por exemplo.

Materiais Suporte para piso elevado; cola de resina de poliéster; caibros de madeira; chapas de OSB; parafusos autobrocantes.

Documento de referência

Exemplos executados

Guia Global de Desenho de Ruas. GDCI; NACTO. 2018.

Projeto piloto no entorno da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Vicente Rao. EMDEC. Campinas. 2020. 57


58 • Elementos Urbanos Afetivos • Pausa


Elementos Urbanos Afetivos - Pausa

PAUSA

59


PS.01 - BANCO

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano - 5 anos

> 5 anos

Recomendações

Sobre

. O banco pode ser instalado na calçada, mais especificamente na faixa de serviço, ou em espaços de ampliação da calçada (ver elementos: PC. 01; PC. 02; PC. 03; PC. 04), além de espaços livres públicos como praças e parques.

O banco é elemento fundamental dos chamados mobiliários urbanos. Proporciona o conforto dos usuários, favorecendo as atividades e dinâmicas do seu entorno. Incentiva a ampliação do uso dos espaços de uso comum, favorecendo a noção de cidade como lugar de encontros.

. Essa proposta é apenas uma maneira, o banco pode ser realizado de diversos modos, haja visto a quantidade de improvisações que ganham essa função na cidade. . Identificar locais onde haja necessidade, procurar indicadores que apontem para isso. Podem ser lugares como as proximidades de hospitais, escolas, teatros e cinemas.

Em meio a acelerada vida das nossas cidades, momentos onde se possa parar são fundamentais. Em geral, as funções da rua previstas para as pessoas estão restritas ao deslocamento do pedestre. Ampliar as possibilidades de interação com a cidade é fundamental e o primeiro passo é a possibilidade de nossa permanência. O banco nos garante o direito a pausa na cidade.

Dimensões Sugeridas 96 x 78 x 220

Preço do Material R$ 265 - R$325 60 • Elementos Urbanos Afetivos • Pausa


1.

2.

3.

4.

Passo a passo

Ferramentas

1. Demarcar a área onde será construído.

3. Assentar os blocos do encosto na vertical. Atentar-se para a orientação dos vazios, devem garantir o espaço para os caibros. 4. Tratar os caibros com material de proteção para madeira e passá-los por entre os vazios dos blocos. Se for desejável, pode-se fixar os caibros aos blocos.

• Pausa •

2. Posicionar os dois blocos da base com a furação no sentido vertical. Com argamassa colante polimérica, assentar mais dois blocos acima deles e mais dois, agora com a furação no sentido horizontal, garantindo o espaço para o posicionamento dos caibros.. Repetir esse processo para a outra lateral.

Materiais Blocos de concreto; argamassa polimérica; caibros de madeira; stain.

Documento de referência

Exemplos executados

-

Projeto cidade da gente no bairro cidade 2000. Fortaleza. 2017. 61


PS.02 - MESA

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano - 5 anos

> 5 anos

Recomendações

Sobre

. A mesa pode ser instalada na calçada, mais especificamente na faixa de serviço, ou em espaços de ampliação da calçada (ver elementos: PC. 01; PC. 02; PC. 03; PC. 04), além de espaços livres públicos como praças e parques.

A mesa é elemento de mobiliário urbano. Proporciona o conforto dos usuários, favorecendo as atividades e dinâmicas do seu entorno. Incentiva a ampliação do uso dos espaços de uso comum, favorecendo a noção de cidade como lugar de encontros.

. Identificar locais onde haja necessidade, procurar indicadores que apontem para isso. Podem ser lugares como as proximidades de escolas e faculdades, teatros e cinemas, bares e restaurantes.

A mesa possibilita que os espaços comuns da cidade sejam usados de diversos modos, que hoje são impossibilitados pela ausência de locais adequados. A mesa permite, entre outras coisas, fazer refeições, jogar ou estudar.

. Essa proposta é apenas uma maneira, a mesa pode ser realizada de diversos modos. A utilização de madeiras de melhor qualidade permitirá uma vida útil mais longa do mobiliário. . Deve-se considerar a aplicação de produtos de proteção na madeira de seis em seis meses ou uma vez por ano, a depender da qualidade da madeira e da frequencia de uso. 62 • Elementos Urbanos Afetivos • Pausa

Dimensões Sugeridas 150cm x 155cm x 74cm

Preço do Material R$ 420 - R$ 515


1.

2.

3.

4.

Passo a passo

Ferramentas

1. Marcar as tábuas de madeira e realizar os cortes. 2. Montar as duas estruturas da base da mesa, fixando as tábuas com cola e parafusos. Pode-se usar uma parafusadeira para facilitar a execução.

4. Pregar as tábuas de madeira do tampo e tratá-las com material de proteção para madeira.

Materiais

Documento de referência

Exemplos executados

-

Superilla de Sant Antoni dentro do programa de superblocos da prefeitura de Barcelona. Espanha. 2019.

• Pausa •

3. Colocar as tábuas cortadas do tampo no chão e posicionar as estruturas da base de ponta-cabeça. Fixá-las provisóriamente com cola de madeira e pregos. Pegar a mesa pelo tampo e colocá-la em sua posição normal.

Tábuas de madeira; parafusos; stain.

63


PS.03 - PARACICLO

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano - 5 anos

> 5 anos

Recomendações

Sobre

. A instalação do paraciclo deverá ser feita em áreas de fácil acesso e boa visibilidade, permitindo a rápida identificação do equipamento pelo usuário, de preferência em locais bem iluminados, a fim de proporcionar maior segurança ao ciclista.

O paraciclo é o dispositivo utilizado para a fixação de bicicletas, podendo ser instalado em áreas públicas ou áreas privadas. Excepcionalmente pode-se prever o paraciclo para apenas uma bicicleta, mas cada paraciclo é destinado a estacionar bicicletas em ambos os lados.

. Em São Paulo, a instalação de paraciclos por municipes é regulamentada e a CET desenvolveu o manual para que qualquer pessoa possa instalar paraciclos próximo ao seu comércio ou residência.

A existência de paraciclos possibilita o usufruto dos beneficios sociais e econômicos do incremento em mobilidade ativa.

. Também deve-se considerar a proximidade com a rede cicloviária e a infraestrutura de transporte, de maneira a fortalecer a integração dos modos.

Dimensões Sugeridas 80cmx80cmx57,2mm

Preço do Material R$ 230 - R$280 64 • Elementos Urbanos Afetivos • Pausa


1.

2.

3.

4.

Passo a passo

Ferramentas

1. Fazer a marcação da área que será despavimentada para a implantação do paraciclo. (A área deve ter espaço suficiente para que se possa manusear o cavadeira articulada quando for preciso abrir a cova).

3. Abrir a cova de aproximadamente 30cm de profundidade com a cavadeira articulada. 4. Chumbar a base do paraciclo em nível.

• Pausa •

2. Com luvas e auxílio de uma talhadeira para concreto e marreta ou uma serra circular, romper o pavimento no limite da área e retirar a cobertura com o auxílio de um pé de cabra.

Materiais Paraciclo em U invertido; cimento; areia; pedra em brita.

Documento de referência

Exemplos executados

Manual para instalação de paraciclos na cidade de São Paulo. CET. 2015.

-

65


PS.04 - MESA DE PING-PONG

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano - 5 anos

> 5 anos

Recomendações

Sobre

. A instalação da mesa de ping pong deverá ser feita em áreas de dimensões generosas, com fácil acesso e boa visibilidade, permitindo a rápida identificação do equipamento pelo usuário.

A mesa de ping pong é um elemento que nos traz outras formas de nos relacionar com a cidade. Proporciona uma relação lúdica com a cidade, pouco frequente no espaço da cidade, que prioriza o trabalho ao lazer e molda seus espaços a partir dessa lógica.

. Dar preferência para locais bem iluminados, prolongando o horário de uso. . Deve-se ter cuidado no momento da escolha do lugar de instalação. Evitar locais muito próximos ao leito viário, para evitar acidentes com os usuários. . Também deve-se considerar a proximidade com espaços de lazer, cultura e educação.

Permite o encontro e a permanência nos espaços livres da cidade, melhorando a qualidade de vida. Pode gerar um espaço de socialização local estreitando a relação entre pessoas que moram na mesma rua, por exemplo. Além de incentivar a atividade física, que gera impacto positivo na prevenção de doenças e consequentemente na saúde pública.

Dimensões Sugeridas 80cmx80cmx57,2mm

Preço do Material R$ 880 - R$1075 66 • Elementos Urbanos Afetivos • Pausa


1.

2.

3.

4.

Passo a passo

Ferramentas

1. Cortar as peças de madeira tanto para os pés da mesa quanto para a execução da forma de concreto para o tampo. 2. Montar a estrutura da forma com madeirite e ripas. Colocar concreto até metade da altura da forma. Adicionar a tela metálica (fixá-la bem ao concreto). Completar o restante.

4. Virar a base da mesa para sua posição convencional. Fixar a rede por entre os tampos de concreto.

Materiais

Documento de referência

Exemplos executados

-

Ping Point. Largo da Batata. 2015.

• Pausa •

3. Após o tempo de cura do concreto, desenformar o tampo. Colocá-lo sobre o chão e montar a estrutura da base com os caibros de madeira. Aparafusar.

Madeirite; ripas; caibros; chapa perfurada metálica; cimento; areia; pedra em brita; tela metálica; parafuso.

67


PS.05A - SINALIZAÇÃO VERTICAL

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano - 5 anos

> 5 anos

Recomendações

Sobre

. Pode ser instalado nos mais diversos postes da cidade ou em outras estruturas verticais que possam servir de apoio, sempre levando em consideração a localização e suas distâncias.

A sinalização em nossas cidades são, de maneira geral, pensadas para os automóveis. Quando destinadas aos pedestres são, em sua maior parte, restritivas.

. Deve-se buscar um espaço com boa visibilidade. . Pode ser feito um mapeamento colaborativo do bairro, levantando os principais pontos de interesse. . Sugerimos a produção da placa por empresa especializada pensando em sua maior durabilidade material, entretanto, ela também pode ser executada artesanalmente.

Ao mesmo tempo, nossa noção tempo-espacial na cidade é muito reduzida. Elaborar sinalizações verticais voltadas aos pedestres aumenta o potencial de caminhabilidade do entorno, vinculando placas de rua que sinalizam locais de interesse para as pessoas; e, ainda, qualifica a percepção das distâncias em uma relação do tempo do caminhar.

Dimensões Sugeridas 30cm x 30cm

Preço do Material R$ 45 - R$ 57 68 • Elementos Urbanos Afetivos • Pausa


1.

2.

3.

4.

Passo a passo

Ferramentas

1. Fazer o desenho da placa e enviar para produção. 2. Realizar quatro furos na placa por onde passarão as fitas hellermans, dois acima e dois abaixo. Podem ser feitos com um prego e um martelo, por exemplo

4. Passar as 2 fitas hellermans por entre os buracos, uma acima e outra abaixo.

Materiais Placa personalizada para ambiente externo (30x30cm); fita hellerman grande.

Documento de referência

Exemplos executados

Getting-Started. Walk Your City. 2015

Projeto Walk (Mount Hope) em West Virginia, EUA, realizada pelo grupo Walk Your City. 2013. 69

• Pausa •

3. Posicionar a placa em algum poste ou outro elemento vertical que permita suportá-la. Mantendo a placa bem localizada e visível para as pessoas a pé.


PS.05B - SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano - 5 anos

> 5 anos

Recomendações

Sobre

. Podem ser feitos testes com o stencil antes de aplicá-lo no local definitivo.

A sinalização em nossas cidades são, de maneira geral, pensadas para os automóveis. Quando destinadas aos pedestres são, em sua maior parte, restritivas.

. Deve ser escolhido um local com alta visibilidade. . Dar preferência para superfícies mais lisas. . Cuidar da legibilidade da imagem do stencil. Recomenda-se a utilização de ícones, os quais muitas vezes possuem desenhos adequados para stencil. . Podem ser feitas sinalizações de linhas de ônibus, estações de metrô, praças e parques, caminhos escolares, eventos específicos e demais pontos de interesse.

Ao mesmo tempo, nossa noção tempo-espacial na cidade é muito reduzida. Elaborar sinalizações horizontais voltadas aos pedestres aumenta o potencial de conhecimento do entorno, auxiliando na mobilidade das pessoas. Ainda pode ser ferramenta para difusão de atividades, eventos e propostas pontuais, amplificando a característica comunicante da cidade.

Dimensões Sugeridas 70cm x 50cm

Preço do Material R$ 45 - R$ 55 70 • Elementos Urbanos Afetivos • Pausa


1.

2.

3.

4.

Passo a passo

Ferramentas

1. Desenhar em um papel cartão o conteúdo das sinalizações (lembre-se que o stencil é sempre o negativo da imagem e são necessárias pontes para sustentar a parte vazada). 2. Recortar o papel cartão. 3. Posicionar o papel cartão no local desejado e fixá-lo com fita crepe.

• Pausa •

4. Passar cuidadosamente a tinta spray no molde, seguindo as instruções do fabricante.

Materiais Papel cartão ou similar; fita crepe; tinta spray.

Documento de referência

Exemplos executados

-

Indicação das linhas de ônibus nas áreas de transbordos. Nova rede ortogonal de ônibus de Barcelona. Barcelona. 2012. 71


PS.06 - PLACA INFORMATIVA OU EXPLICATIVA

1 dia - 1 mês

1 mês - 1 ano

1 ano - 5 anos

> 5 anos

Recomendações

Sobre

. Relevante para todos os tipos de projeto: as placas podem ajudar a comunicar sobre quais são os objetivos de algo (informativa) ou explicar quais seus benefícios e finalidades (explicativa).

As placas informativas ou explicativas propõe fortalecer a comunicação entre os elementos da cidade e as pessoas de modo geral. São destinadas a comunicar e criar relações.

. Pode ser utilizada de forma a comunicar as ações feitas na cidade, tanto pela sociedade civil quanto pelo estado, como nas obras públicas. Explicando qual a ação, seus objetivos, data de duração, custos etc.

Nela podem estar contidas: informações importantes de algum projeto em andamento, fatos históricos, curiosidades locais, propostas de interação, entre outros. Amplificam a característica comunicante da cidade.

. Recomenda-se optar por uma linguagem simples e amigável para fornecer as informações, evite termos técnicos. . Pode se tornar interativo integrando elementos como QR code, links da internet ou número de telefone que podem trazer mais informações sobre o objeto em questão.

Dimensões Sugeridas 40cm x 60cm

Preço do Material R$ 75 - R$ 90

72 • Elementos Urbanos Afetivos • Pausa


1.

2.

3.

4.

Passo a passo

Ferramentas

1. Cortar a garrafa pet pela metade e dividir a parte superior da garrafa em três, com o formato parecido ao de pétalas de flor.

3. Furar os cabos a cerca de 30cm da ponta do bico da garrafa. Passar o barbante por entre eles e amarrar, fechando um círculo. O barbante vai impedir que as pernas do tripé se abram. Ajuste o tamanho conforme o desejado.

Materiais

4. Instalar a placa personalizada ao tripé.

pedaço de arame, garrafa pet, barbante, cabo de vassoura; placa personalizada para ambiente externo.

Documento de referência

Exemplos executados

Tripé caseiro. Manual do Mundo. 2013.

Placa informativa da praça Sant Felip Neri, Barcelona. 73

• Pausa •

2. Os cabos de vassoura serão as “pernas” do tripé. Com um alicate e pedaços de arame, prender bem cada divisão da garrafa à um cabo de aço. Cuidado para não deixar o cabo da vassoura muito próximo do bico. É necessário um espaçamento para a abertuda das “pernas”.








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FONTES

79


GLOSSÁRIO Calçada

Faixa de Serviço

Espaço dedicado com faixas livres para pedestres e acesso universal utilizado para uma variedade de atividades e funções.

Localizada entre o meio-fio e a faixa livre, a faixa de serviço da calçada se destina a acomodar mobiliários urbanos (bancos, lixeiras, telefone público, paraciclos etc.) e serviços (redes de esgoto, água, energia, sinalização vertical, hidrantes etc.). A faixa de serviço deve ser complementar à faixa livre da calçada, de forma a garantir que a circulação de pedestres seja livre desses obstáculos

Clareza Visual No desenho de cruzamentos, estabelecer a clareza visual consiste em proibir o estacionamento e paradas para carga a uma determinada distância de um cruzamento, a fim de aumentar a visibilidade entre motoristas e pedestres. Isso também pode ser alcançado por meio de desenho geométrico, estendendo-se fisicamente o meio-fio ou elevando-se a travessia de pedestres. Balizadores temporários ou permanentes são muitas vezes utilizados para melhorar o ângulo.

É a parte de uma rua destinada à circulação de veículos, em contraste com uma calçada ou canteiro central. Muitas vezes referida como a distância de meio-fio a meio-fio, pode ser medida da beirada de um meio-fio até a outra.

Faixa de Acesso

Faixa de Transição

Consiste no espaço de passagem da área pública para o lote. Esta faixa é possível apenas em calçadas com largura superior a 2,00 m. Serve para acomodar a rampa de acesso aos lotes lindeiros sob autorização do município para edificações já construídas.

A faixa de transição aos imóveis localiza-se entre a faixa livre e as edificações ou lotes. Trata-se de um espaço no limite entre público e privado, utilizado por pessoas que estão entrando e saindo dos prédios. Essa faixa da calçada também é caracterizada pelo “efeito borda”, proporcionando um bom lugar para os pedestres permanecerem.

Faixa de tráfego ou leito viário

Faixa de estacionamento Espaço dedicado para carros estacionados, bicicletas, transporte coletivo e áreas de carga e descarga.

Faixa de Retenção É aquela disposta antes da “Faixa de Pedestres”, é obrigatória quando existe um cruzamento com semáforo, e não deve ser colocada em distância inferior a 1 metro da de pedestres. Tem função de proteção para a Faixa de Pedestres.

80 • Fontes • Glossário

Faixa-livre A faixa livre é a área da calçada destinada exclusivamente à livre circulação de pedestres. Definida pelo Código Brasileiro de Trânsito como passeio, nela não deve haver nenhum tipo de obstáculo, equipamento urbano, infraestrutura, rebaixamento de guias para acesso de veículos ou qualquer outra interferência, permanente ou temporária.


Infraestrutura Verde

Via

Infraestrutura verde é uma abordagem de planejamento e projeto para o gerenciamento de águas pluviais e outros recursos naturais, com o objetivo de criar ambientes mais saudáveis. O termo descreve a rede de espaços verdes e sistemas hídricos que imitam aqueles encontrados na natureza e valorizam sua capacidade de fornecer múltiplos benefícios ambientais, econômicos e sociais.

A distância total da beirada de um edifício a outro.

Meio-fio É a borda da calçada, que marca o desnível entre a calçada de pedestres e o pavimento onde passam os carros. Tem a função de limitador físico do leito carroçável e do passeio público.

Via local Aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas.

Zona de espera Local destinado à espera para travessia de pedestres.

Mobiliário urbano Os objetos, elementos e estruturas situados no espaço da rua.

Mobilidade Ativa refere-se a qualquer forma de transporte de tração humana. Podem-se incluir a caminhada, o ciclismo ou o uso de cadeira de rodas não mecanizada que eleva os níveis de atividade física, impactando positivamente a saúde pública.

Moderação de tráfego O uso do desenho físico e de outras medidas, incluindo o estreitamento das vias e as deflexões verticais ou horizontais, com a intenção de diminuir a velocidade ou reduzir o trânsito de automóveis para melhorar a segurança de pedestres e ciclistas, é conhecido como moderação de tráfego.

Testada do lote É a dimensão de frente do terreno, correspondente à largura do lote.

81


REFERÊNCIAS NATURALIZAÇÃO

A CIDADE PRECISA DE VOCÊ. Manual de construção de horta com pallets de madeira. A Cidade Press: São Paulo, 2018. THIS OLD HOUSE.How to build a trash shed, s/a. Página inicial. Disponível em: <https:// www.thisoldhouse.com/sheds/21016644/how-to-build-a-trash-shed>. Acesso em: 12 de nov. de 2020. ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland. Programa Soluções para Cidades. Projeto Técnico: Jardins de Chuva. 12p. SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. Manual de drenagem e manejo de águas pluviais: gerenciamento do sistema de drenagem urbana. São Paulo: SMDU, 2012. 168p. ALTAMIRANO, Gilmar; AMARAL, José Roberto; SILVA, Paulo Sérgio. Calçadas verdes e acessíveis. APA: São Paulo, 2008. ISERHOTT, Hindi; MURPHY, Maren; NATIV, Maia; ROSEWALL, Eric. The guide to freeing your soil. How to depave: 2015. RIGHETTO, Antônio Marozzi. Manejo de águas pluviais urbanas. ABES: Rio de Janeiro, 2009. NACTO.Urban Street Stormwater Guide. (S.I.:s.n.), Setembro 2017. EPA. Learn About Green Streets. Homepage. Disponível em: <https://www.epa.gov/G3/ learn-about-green-streets> . Acesso em: 18 de fev. de 2020. UNIVERSA. Casa e decoração. Instituto determina requisitos mínimos para construção e uso de cisterna. Homepage. Disponível em: <https://www.uol.com.br/universa/noticias/ redacao/2015/03/02/instituto-determina-requisitos-minimos-para-construcao-e-uso-de-cisterna.htm>. Acesso em: 18 de fev. de 2021. CIDADE DE SÃO PAULO. Calçadas. Calçadas verdes. Homepage. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/calcadas/index. php?p=37051>. Acesso em 18 de fev. de 2021. SEMPRE SUSTENTÁVEL. Minicisterna para residência urbana: manual de construção e instalação. São Paulo, 2018. Disponível em: <http://www.sempresustentavel.com.br/ hidrica/minicisterna/minicisterna.htm>. Acesso em 18 de fev. de 2021.

PACIFICAÇÃO

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16537: Acessibilidade – Sina82 • Fontes • Referências


lização tátil no piso – diretrizes para elaboração de projetos e instalação. Rio de Janeiro: ABNT, 2016. SANTOS, Paula Manoela do; CACCIA, Lara Schmitt; SAMIOS, Ariadne Amanda; FERREIRA, Lívia Zoppas. 8 princípios da calçada: construindo cidades mais ativas. São Paulo: WRI Brasil, 2017. Disponível em: <https://wribrasil.org.br/sites/default/files/8-Principios-Calcada_2019.pdf>. Acesso em 18 de fev. de 2021. NACTO. Guia Global de desenho de ruas. (S.I.:s.n.), Setembro 2018. PREFEITURA DE SÃO PAULO. São Miguel mais humana: projeto de requalificação urbana e segurança viária para a área 40 de São Miguel. 2016. CIDADE DE SÃO PAULO. Manual de desenho urbano e obras viárias. São Paulo: 2020. CET. Manual de sinalização urbana horizontal. Volume 5. Revisão 3. São Paulo: 2019. Disponível em: < http://www.cetsp.com.br/consultas/publicacoes/manuais-de-sinalizacao-urbana.aspx>.

PAUSA

A CIDADE PRECISA DE VOCÊ. Ponto de ônibus e energia. A Cidade Press: São Paulo, 2018. A CIDADE PRECISA DE VOCÊ. Manual de construção de mobiliário urbano: banco casa de passarinho. A Cidade Press: São Paulo, 2018. BETA. Walk your city. Homepage. DIsponível em: <https://walkyourcity.org/>. Acesso em 18 de fev. de 2021. CET. Manual para instalação de paraciclos na cidade de São Paulo. São Paulo: 2015. Disponível em: <http://www.cetsp.com.br/consultas/bicicleta/estacionamento-de-bicicletas/ paraciclos.aspx>. Acesso em 18 de fev. de 2021. WALK YOUR CITY. Getting-started. San José, 2015. Disponível em: <https://walkyourcity. org/documents/WYC_Getting-Started.pdf>. Acesso em 18 de fev. de 2021. MANUAL DO MUNDO. Tripé Caseiro. São Paulo: 2013. Disponível em: <https://manualdomundo.uol.com.br/dicas-caseiras/faca-o-tripe-mais-simples-do-mundo-usando-um-barbante/>. Acesso em 18 de fev. de 2021. PING POINT. Homepage. Disponível em: <http://pingpoint.com.br>. Acesso em 19 de fev. de 2021.

REFERÊNCIAS GERAIS:

AYUNTAMIENTO DE BARCELONA. Manual d’urbanisme de la vida quotidiana: urbanisme amb perspectiva de gènere. Barcelona, 2019.

83


NACTO. Guia Global de desenho de ruas. (S.I.:s.n.), Setembro 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050:Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. São Paulo: ABNT, 2021. BRASIL. _____. Ministério das Cidades. Caderno técnico para projetos de mobilidade urbana: Transporte ativo. Brasília, 2017a. Disponível em: <http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSEMOB/Biblioteca/Caderno_tecnico_Transporte_Ativo.pdf. Acesso em: 18 fev. 2021. CIDADE ATIVA E CORRIDA AMIGA. Como Anda. São Paulo, 2017. Disponível em: . Acesso em: 6 fev. 2017. KARSSENBERG, H. et al. A cidade ao nível dos olhos: lições para os plinths. Segunda versão ampliada. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2015. SANTOS, Paula Manoela do; CACCIA, Lara Schmitt; SAMIOS, Ariadne Amanda; FERREIRA, Lívia Zoppas. 8 princípios da calçada: construindo cidades mais ativas. São Paulo: WRI Brasil, 2017. Disponível em: <https://wribrasil.org.br/sites/default/files/8-Principios-Calcada_2019.pdf>. Acesso em 18 de fev. de 2021. MINISTERIO DE DESARROLLO URBANO. Ciudad Autónoma de Buenos Aires. Manual de Diseño Urbano. Buenos Aires: ed. 1, 2015. Disponível em: <https://issuu.com/aliumcalderon/docs/manual_de_diseno_urbano_-_gcba_4>. Acesso em 18 de fev. de 2020. MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes et al. Manual de Projeto Geométrico de Travessias Urbanas. Rio de Janeiro: [s. n.], 2010. 392 p. Disponível em: <https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-manuais/vigentes/740_manual_projetos_geometricos_travessias_urbanas.pdf >. Acesso em: 8 dez. 2020. MINISTERIO DE VIVIENDA Y URBANISMO. La dimensión humana en el espacio público: recomendaciones para el análisis y el diseño. Outubro, 2017. NEW YORK CITY DEPARTMENT OF TRANSPORTATION. Street Design Manual. 2. ed. Nova York: [s. n.], 2015. Disponível em: <https://www.nycstreetdesign.info/sites/default/ files/2020-03/FULL-MANUAL_SDM_v3_2020.pdf>. Acesso em 18 de fev. de 2020. CITY OF BOSTON. Boston complete streets: Design guidelines. Boston: [s. n.], 2013 SECRETARÍA DE DESARROLLO AGRARIO TERRITORIAL Y URBANO. Gobierno de Mexico. Manual de calles: Diseño vial para ciudades mexicanas. Ciudad de Mexico: [s. n.], 2019. Disponível em: https://www.gob.mx/sedatu/documentos/manualde-calles-diseno-vial-para-ciudades-mexicanas. Acesso em: 8 set. 2020 SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO. Prefeitura Municipal de São Paulo. Guia de Boas Práticas para os Espaços Públicos da Cidade de São Paulo. São Paulo: [s. n.], 2016. Disponível em: https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov. br/wp-content/ uploads/2016/12/20161230_GBPEP.pdf. Acesso em: 8 set. 2020 SÃO PAULO. Centro Aberto. Experiências na escala humana. Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. São Paulo, 2015. _____. Manual técnico de arborização urbana. Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. São Paulo, 2016. 84 • Fontes • Referências


WRI (World Resources Institute). O Desenho de Cidades Seguras: diretrizes e exemplos para promover a segurança viária a partir do desenho urbano. Washington, DC, USA, 2016. Disponível em . Acesso em: 11 jan. 2017. LIGA PEATONAL. Recetario de participación ciudadana: niñas y niños seguros a la escuela. Cidade do México, 2017. STREET PLANS. Tactical urbanist’s guide to material and design version 1.0. Nova York, 2016. RICHTHOFEN, Aurel von. Urban elements: advanced studies in urban design. Zurique, 2018.

85


86


APÊNDICE

87


TABELA DE PREÇO DOS MATERIAIS Essa tabela foi elaborada em fevereiro de 2021 baseados nos preços de lojas de material de construção em São Paulo. Ele é uma referência, os valores podem variar

Pode-se reaproveitar produtos usados. Pode-se tentar doações com a populacao e comércios do bairro.

NT.01 - CISTERNA (240L) material

valor unitário

unidade

quantidade

valor total

tanque (tambor) 240L

R$200,00

unidade

1

R$200,00

cano pvc 75mm

R$13,30

metro

3

R$36,90

joelho 90º pvc 75mm

R$6,39

unidade

3

R$19,17

tê 90º pvc 75mm

R$15,79

unidade

1

R$15,79

flange 3/4’’

R$14,49

unidade

1

R$14,49

registro pvc 3/4’’

R$12,29

unidade

1

R$12,29

CAP (tampão) pvc 75mm

R$9,09

unidade

1

R$9,09

tela mosquiteiro 50cm x 50cm

R$20,00

unidade

1

R$20,00 R$327,73

total

NT.02 - CALÇADA VERDE (1m2) material

valor unitário

unidade

quantidade

valor total

grama esmeralda

R$ 10,00

m2

1

R$10,00

saco de terra vegetal 25kg

R$ 21,90

unidade

1

R$21,90

total

88 • Apêndice • Tabela de preço dos materiais

R$31,90


NT.03 - VAGA VERDE (11m2) material

valor unitário

unidade

quantidade

valor total

grama esmeralda

R$ 10,00

m2

11

R$110,00

saco de terra vegetal 25kg

R$ 21,90

unidade

10

R$219,00

saco de adubo 1kg

R$ 14,90

unidade

2

R$29,80 R$358,80

total

NT.04 - JARDIM DE CHUVA (15m2) material

valor unitário

unidade

quantidade

valor total

muda de vedélia

R$20,00

unidade

4

R$80,00

muda de guaimbé

R$21,75

unidade

4

R$87,00

saco de pedra em brita 20kg

R$3,09

unidade

12

R$37,08

saco de areia 20kg

R$3,59

unidade

5

R$17,95

saco de terra vegetal 25kg

R$21,90

unidade

10

R$219,00

saco de adubo 1kg

R$14,90

unidade

2

R$29,80 R$470,83

total NT.05A - ARBORIZAÇÃO TÁTICA (1 árvore) material

valor unitário

unidade

quantidade

valor total

caixa d`água 1000L

R$229,00

unidade

1

R$229,00

restos de obra

R$0,00

-

-

R$0,00

tecidos velhos e retalhos

R$0,00

-

-

R$0,00

saco de terra vegetal 25kg

R$21,90

unidade

5

R$109,50

saco de adubo 1kg

R$14,90

unidade

2

R$29,80

muda de árvores

R$150,00

unidade

1

R$150,00

total

R$518,30

89


NT.05B - ARBORIZAÇÃO URBANA (1 árvore) material

valor unitário

unidade

quantidade

valor total

saco de terra vegetal 25 kg

R$ 21,90

unidade

2

R$43,80

saco de adubo 1kg

R$ 14,90

unidade

1

R$14,90

muda de árvores

R$ 150,00

unidade

1

R$150,00 R$208,70

total

NT.06 - IDENTIFICAÇÃO DE ÁRVORE (1 unidade) material

valor unitário

unidade

quantidade

valor total

forma de cozinha 15cm Ø

R$ 20,00

unidade

1

R$ 20,00

argamassa votomassa

R$ 11,99

unidade

1

R$ 11,99

óleo de cozinha

R$ 6,99

unidade

1

R$ 6,99

letrinhas de alfabetização

R$ 17,90

unidade

1

R$ 17,90 R$56,88

total

NT.07 - GRELHA DE ÁRVORE (80cmx80cm) material

valor unitário

unidade

quantidade

valor total

grelhas para ralo 30cm x 50cm

R$ 77,90

unidade

4

R$311,60

argamassa polimérica

R$ 19,49

unidade

1

R$19,49

total

90 • Apêndice • Tabela de preço dos materiais

R$331,09


NT.08 - ESTAÇÃO DE LIXO (1 unidade) material

valor unitário

unidade

quantidade

valor total

caibros de madeira 8,5x5,5cm

R$ 8,64

metro

16

R$138,24

chapas de OSB 11mm

R$ 26,80

m

10

R$268,00

pregos 15x21

R$ 0,15

unidade

150

R$22,50

parafusos 6x60

R$ 0,87

unidade

40

R$34,80

dobradiças

R$ 1,52

unidade

10

R$15,20

tonéis de lixo

R$ 149,00

unidade

3

R$447,00

2

R$925,74

total

PC.01 - ALARGAMENTO DA CALÇADA (15m2) material

valor unitário

unidade

quanti- valor dade total

fita crepe 48mmx50m

R$ 18,99

unidade

2

R$37,98

tinta guache 500ml

R$ 9,90

unidade

5

R$49,50

barreiras disponíveis

R$ 0,00

-

-

R$0,00 R$87,48

total

PC.02 - CHICANA (45m2) material

valor unitário

unidade

fita crepe 48mmx50m

R$ 18,99

unidade

6

R$113,94

tinta acrílica para demarcação viária 3,6L

R$ 77,90

unidade

3

R$233,70

cone

R$ 25,00

unidade

12

R$300,00

total

quanti- valor dade total

R$647,64

91


PC.03 - ALINHAMENTO DAS ESQUINAS (30m2) material

valor unitário

unidade

quanti- valor dade total

fita crepe 48cmx50m

R$18,99

unidade

2

R$37,98

tinta acrílica para demarcação viária 3,6L

R$77,90

unidade

1

R$77,90

tartarugas (tachão de sinalização) R$6,60

unidade

12

R$79,90

bate-rodas (segregador)

R$89,49

unidade

4

R$357,96

cola de resina de poliéster 1kg

R$19,96

unidade

1

R$19,96

balizador com base de borracha

R$91,74

unidade

4

R$366,96 R$940,66

total

PC.04 - ESTRANGULAMENTO DO CRUZAMENTO (20m2) material

valor unitário

unidade

suporte com autonivelamento para piso elevado

R$8,20

unidade

24

R$196,80

cola de resina de poliéster 1kg

R$19,96

unidade

4

R$79,84

caibros de madeira 5,7cm x 5cm

R$3,69

metro

15

R$55,35

chapas de OSB 18mm

R$48,57

m

20

R$971,40

parafusos 6x60

R$0,87

unidade

200

R$174,00

2

quanti- valor dade total

R$1477,39

total

PC.05A - FAIXA DE PEDESTRES TÁTICA (1 unidade) material

valor unitário

unidade

fita crepe 48cmx50m

R$18,99

unidade

3

R$56,97

tinta acrílica econômica 3,6L

R$38,90

unidade

1

R$38,90

total

92 • Apêndice • Tabela de preço dos materiais

quanti- valor dade total

R$95,87


PC.05B - FAIXA DE PEDESTRES URBANA (1 unidade) material

valor unitário

unidade

quanti- valor dade total

fita crepe 48cmx50m

R$ 18,99

unidade

3

R$57,97

tinta a base de metil metacrilato (plástico à frio) 18L

R$ 450,00

unidade

1

R$450,00

microesferas de vidro 5kg

R$ 24,30

unidade

1

R$24,30 R$532,27

total

PC.06 - ESTREITAMENTO PARA TRAVESSIA (15m2) material

valor unitário

unidade

quanti- valor dade total

suporte com autonivelamento para piso elevado

R$ 8,20

unidade

18

R$147,60

cola de resina de poliéster 1kg

R$19,96

unidade

3

R$59,88

caibros de madeira

R$ 3,69

metro

12

R$44,28

chapas de OSB

R$ 48,57

m2

15

R$728,55

parafusos 6x60

R$ 0,87

unidade

150

R$130,50 R$1110,81

total

PS. 01 - BANCO (1 unidade) material

valor unitário

unidade

blocos de concreto

R$ 2,29

unidade

14

R$32,06

argamassa polimérica

R$ 19,49

unidade

1

R$19,49

caibros de madeira 5cmx8,3cmx2m

R$ 25,90

unidade

6

R$155,40

stain 3,6L

R$ 89,90

unidade

1

R$89,90

total

quanti- valor dade total

R$296,85

93


PS. 02 - MESA (1 unidade) material

valor unitário

unidade

quanti- valor dade total

tábuas de madeira 2,1x14,5cm

R$11,97

unidade

30

R$359,10

parafusos

R$19,49

unidade

1

R$19,49

stain 3,6L

R$89,90

unidade

1

R$89,90 R$468,49

total

PS. 03 - PARACICLO (1 unidade) material

valor unitário

unidade

quanti- valor dade total

paraciclo modelo U invertido (M17-A)

R$250,00

unidade

1

R$250,00

saco de areia 6 kg

R$1,17

unidade

1

R$1,17

saco de cimento 5kg

R$2,49

unidade

1

R$2,49

saco de pedra em brita 20kg

R$3,09

unidade

1

R$3,09 R$256,75

total

PS. 04 - MESA DE PING-PONG (1 unidade) material

valor unitário

unidade

madeirite 2,2mx1,1mx6mm

R$49,90

unidade

2

R$99,80

ripas de madeira 9x2,2cm

R$16,76

metro

24

R$402,24

caibros de madeira 9,5x9,5cm

R$32,97

metro

6

R$197,82

chapa perfurada metálica 152x20cm

R$180,00

unidade

1

R$180,00

saco de cimento 25kg

R$19,99

unidade

1

R$19,99

saco de areia 20kg

R$3,59

unidade

6

R$21,54

saco de pedra em brita 20kg

R$3,09

unidade

2

R$3,09

tela metálica para armação

R$43,90

unidade

1

R$43,90

total 94 • Apêndice • Tabela de preço dos materiais

quanti- valor dade total

R$977,57


PS. 05A - SINALIZAÇÃO VERTICAL (1 unidade) material

valor unitário

unidade

quanti- valor dade total

placa personalizada para ambiente externo 30x30cm

R$ 48,59

unidade

1

R$48,59

fita hellerman grande

R$ 1,69

unidade

2

R$3,38 R$51,97

total

PS. 05B - SINALIZAÇÃO HORIZONTAL (1 unidade) material

valor unitário

unidade

quanti- valor dade total

papel cartão 50x70cm 240g

R$ 16,60

unidade

1

R$16,60

fita crepe 25mmx25m

R$ 5,99

unidade

1

R$5,99

tinta spray 400ml

R$ 26,90

unidade

1

R$26,90 R$49,49

total

PS. 06 - PLACA INFORMATIVA OU EXPLICATIVA (1 unidade) material

valor unitário

unidade

pedaço de arame

R$ 0,00

-

-

R$0,00

garrafa pet

R$ 0,00

-

-

R$0,00

barbante

R$ 2,80

unidade

1

R$2,80

cabo de vassoura

R$ 3,72

unidade

3

R$11,16

placa personalizada para ambiente externo 40x 60cm

R$ 67,23

unidade

1

R$67,23

total

quanti- valor dade total

R$81,19

95



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