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Gondomar tem novo presidente
Sociedade Fernando Rocha “Rei das anedotas” tem raízes em Gondomar
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Primeira entrevista a Marco Martins após tomada de posse P.16 e 17
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“Fazer drama para mim é um drama”
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Presidentes de Junta eleitos já estão em funções P.18 e 19 EXCLUSIVO: Conheça os pelouros atribuídos aos novos vereadores da Câmara
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ETAR de Rio Tinto Movimento acusa Águas de Gondomar de matar o rio. Empresa defende-se com legalidade da licença de descarga. V
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2 VIVACIDADE OUTUBRO 2013
Editorial Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para geral@vivacidade.org
José Ângelo Pinto
Administrador da Vivacidade, S.A. Economista e Docente Universitário
POSITIVO A Águas de Gondomar recebeu uma distinção de qualidade por parte da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR). A distinção premiou as AdG com o Selo de Qualidade Exemplar da Água para Consumo Humano. O certificado e o selo serão entregues numa cerimónia pública a realizar a 27 de Novembro, no âmbito da 8ª Expo Conferência da Água, promovida pelo Jornal Água e Ambiente.
Breves Página 4 Sociedade Páginas 5 a 12 Política Páginas 14, 15, 18 e 19 Destaque Páginas 16 e 17 Desporto Página 22 a 24
Caros Leitores, Está a decorrer a festa das tomadas de posse por parte dos eleitos nas eleições autárquicas e não há duvida que em Gondomar se inicia em novo ciclo político, com muitos novos intervenientes e com uma completa nova realidade do ponto de vista da distribuição dos poderes. Para todos os que vão tomar posse, os meus votos de um muito bom mandato em defesa da nossa terra e os parabéns sinceros pela eleição. O que faltou aos perdedores, para vencer, não foram apoios ou movimentos de fundo dos partidos ou zelo a menos do tribunal constitucional. Não. Foi apenas e só falta de profissionalismo, dedicação, respeito pelas autoridades, uma grande falta de liderança e de equipas sérias e competentes. Mesmo o estado da Nação e o esforço financeiro que os cidadãos têm que fazer não serve de desculpa, pois em muitas autarquias os partidos que estão no poder receberam a confiança do povo, em muitos casos até contra as sondagens e contra os poderes bem estabelecidos. O grande vencedor é Marco Martins. Marco Martins consegue capitalizar 70% dos votos que Valentim Loureiro teve em 2009 e consegue o feito de ter um vereador a mais para ter a maioria na camara, facto a que um dia vamos dar muito mais importância do que hoje. Além da vitória absoluta para o executivo municipal, o PS e os seus diversos candidatos quase eliminam do mapa autárquico de Gondomar as outras forças, com a excepção do agrupamento de freguesias de Fanzeres e São Pedro da Cova, que é ganho folgadamente pela CDU e pela vitória tangencial e, curiosamente mal contada no dia da coligação PSD/CDS no agrupamento de São Cosme, Valbom e Jovim. Disse na edição anterior que votar é um acto de escolher. O povo escolheu. Agora aos eleitos compete provar que o povo escolheu bem, gerindo bem as diversas autarquias de Gondomar. A concretização dos programas é difícil, pois é agora passar da definição do que é que queremos fazer para o bem mais difícil como fazer. É que agora são as dificuldades da falta de recursos, da organização e da implementação. A bem da nossa terra, desejo que os agora eleitos tenham uma elevada capacidade de concretização.
Empresas & Negócios Página 26
NEGATIVO A quem de direito: Para uns (Câmara) espaço público, para outros privado, na Praceta Henrique Santana, freguesia de S. Cosme - Gondomar, até à data continuam 160 fogos completamente às escuras há cerca de um ano. Talvez agora com um pouco de boa vontade e algum entusiasmo, se consiga que os mais velhos não caiam e os mais novos não se “percam”.
Paulo Santos Silva
Professor, Historiador e Escritor
Memórias do Nosso Passado Terra do “Mata e Rouba” Algumas histórias ou estórias, como queiram escrever, tocam o nosso imaginário coletivo, ainda mais se as mesmas tiverem a ver com factos reais ocorridos e que possam ser relatados por elementos credíveis que as vivenciaram de algum modo. Há alguns anos atrás, uma parente afastada da família do lavrador Marques Arruda, que por razões óbvias omitirei aqui o nome, relatou-me uma história em que Baguim do Monte era conhecida por “terra do mata e rouba”. Contou-me então que, nos inícios do século passado, habitavam e labutavam em Baguim do Monte dois conhecidos e abastados lavradores que se detestavam, um era o dito
Marques Arruda e o outro era conhecido por simplesmente por Gramão. Naquele tempo, era costume os lavradores partilharem o uso das águas de rios e regatos, bem como a lavagem de presas e limpeza de canais em determinadas alturas do ano para irrigarem os seus campos e culturas. Era estabelecido pelo costume entre os lavradores quais os dias e horas em que cada um deveria abrir e fechar a presa, e regar os seus campos, devendo todos cumprir fielmente com o estabelecido. Mas, como acontece por vezes, há sempre alguém que procura fugir ao combinado e aproveitar-se indevidamente do vizinho. Uma noite, depois de regar
Sumário:
Opinião Páginas 27 e 28 Emprego Página 29 Lazer Página 30
Próxima Edição 21 de novembro as suas culturas, o lavrador Gramão alegadamente não teria fechado intencionalmente a presa e a água continuou a jorrar sobre o seu campo. Na manhã seguinte, o lavrador Marques Arruda viu que não havia água na presa para regar o seu campo e constatou que a mesma havia sido alegadamente indevidamente apropriada pelo vizinho. Palavra puxa palavra, no calor do momento, a mulher de Marques Arruda que presenciara a discussão e que detestava o Gramão mais que o marido disse: «Mata-me esse ladrão». Sem pensar nas consequências e no calor dos acontecimentos, Marques Arruda ergue a sua sachola e desfere logo ali um golpe letal sobre a cabeça do Gramão. Algum tempo depois, Marques Arruda era condenado em tribunal e sentenciado a ser deportado para África, onde esteve bastantes anos. Assim, um roubo de água a um vizinho transformou-se na morte do ladrão e fez do outro um homicida, dando a Baguim do Monte um infeliz título.
Registo no ICS/ERC 124.920 Depósito Legal: 250931/06 Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida Redação: Ricardo Vieira Caldas (TP-1732) Diretor Comercial: Luiz Miguel Almeida Paginação: José Vaz Edição, Redacção, Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação Social, S.A. Administrador: José Ângelo da Costa Pinto Detentores com mais de 10% do capital social: Lógica & Ética, Lda. Sede de Redacção: Rua do Niassa, 133, Sala 1 4250-331 PORTO Colaboradores: Ana Gomes, André Campos, Andreia Sousa, Carlos Brás, Catarina Martins, Cristina Nogueira, Domingos Gomes, Guilhermina Ferreira, Henrique de Villalva, Isabel Santos, Joana Simões, José António Ferreira, José Luís Ferreira, Leandro Soares, Leonardo Júnior, Luísa Sá Santos, Manuel de Matos, Manuel Teixeira, Margarida Almeida, Michael Seufert, Paulo Amado, Paulo Santos Silva, Pedro Oliveira, Pedro Santos Ferreira, Rita Ferraz, Rui Nóvoa, Rui Oliveira e Sandra Neves.
Impressão: Unipress Tiragem: 10 mil exemplares Sítio na Internet: www.vivacidade.org E-mail: geral@vivacidade.org
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Breves Dionísio Machado encontrado em Baguim do Monte Dionísio Machado desapareceu no dia 20 de setembro e sobreviveu durante 17 dias numa antiga cabine de um motor de rega (desativada) com apenas três m2. O cidadão de Baguim do Monte foi encontrado amedrontado e desorientado, no dia 8 de outubro, por Domingos Leça, dono do pinhal em que se encontrava refugiado, que alertou Nuno Coelho, presidente da Junta de Freguesia baguinense. Dionísio encontra-se agora a ser seguido para acompanhamento psicológico. Segundo Nuno Coelho, “o envolvimento da população ajudou à resolução do caso.”
Cer.Ta.Me 2013 Cerâmica, Talha e Metal estão, desde o dia 3 até 27 de outubro, em destaque no Auditório Municipal de Gondomar. A Associação Artística de Gondomar promove, integrada no programa das Festas do Concelho 2013, mais uma edição do “Cer.Ta.Me” – juntando 27 artistas que dão a conhecer um total de 65 trabalhos.
CMG formaliza apoio anual ao movimento associativo A Câmara Municipal de Gondomar formalizou, no dia 8 de outubro, os apoios anuais para todo o movimento associativo do concelho. Com o valor global de 1.270.000 euros, a verba é destinada a associações sociais, desportivas, recreativas e culturais. No total, são apoiadas 180 instituições, que representam a celebração de 217 protocolos.
Câmara inaugura centros escolares da Venda Nova e Baguim do Monte
Piscinas Municipais de Gondomar recebem certificado APCER
Os Centros Escolares da Venda Nova e de Baguim do Monte foram formalmente inaugurados pela Câmara Municipal de Gondomar nos dias 15 e 18 de outubro, respetivamente. Com um custo total supe-
rior a sete milhões de euros, as obras foram comparticipadas pela União Europeia e são agora local de estudo para uma comunidade escolar de praticamente meio milhar de alunos.
SCRT inaugura hino oficial “O nosso clube tem história antiga, que vamos defender com emoção, tem a febre amarela como amiga, e o amarelo e o preto à campeão”. Assim começa o Hino Oficial do Sport Clube de Rio Tinto, apresentado aos sócios no dia 20 de outubro, no jogo SCRT - C.D. Candal e que passará a ser tocado em todos os jogos realizados no Estádio Cidade de Rio Tinto. O hino foi cantado pelo Duo Broa de Mel e gravado posteriormente para divulgação a sócios.
No dia 17 de outubro a Associação Portuguesa de Certificação, entregou o Certificado de Qualidade às Piscinas Municipais de Gondomar, no âmbito da Gestão das Piscinas Municipais e das Atividades de Natação Orientadas e Livres. A cerimónia realizou-se no Salão Nobre da Câmara. Valentim Lou-
reiro recebeu das mãos da representante da Associação Portuguesa de Certificação (APCER), Dora Gonçalo, o Certificado de Qualidade das Piscinas Municipais de Gondomar, tornando-se este o primeiro serviço da Câmara de Gondomar a receber esta certificação.
Estrelas de Fânzeres inauguram novo relvado sintético
Arco do Bojo lançam 4.º CD
O Grupo de Música Tradicional Portuguesa “Arco do Bojo” lançou o seu 4.º CD, intitulado “Baile (en)Cantado”, no dia 14 de setembro de 2013, às 21.30 h, no Auditório
Municipal de Gondomar, com um espetáculo integrado nas Festas do Concelho de Gondomar. O grupo de Baguim do Monte conta já com 23 anos de carreira.
Valentim Loureiro inaugurou, no dia 13 de outubro, o novo relvado sintético do Estrelas Futebol Clube de Fânzeres. A inaugu-
ração do relvado aconteceu em dia de jogo com o Desportivo de Portugal. A partida acabou empatada a um golo.
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Sociedade
Escolas de Gondomar contra a obesidade infantil São 17 as escolas do concelho de Gondomar que vão tentar lutar contra a obesidade infantil. A terceira edição do projeto ‘Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável’, desenvolvido pela Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI), entrou no dia 14 de outubro, na sua primeira etapa que inclui um programa educativo de intervenção motivacional.
O objetivo é aumentar o consumo diário de fruta nas crianças até aos 10 anos, contribuindo
para a prevenção da obesidade infantil e das restantes doenças associadas. Das 132 escolas do Porto, envolvidas no projeto, 17 são de Gondomar. Mário Silva, Presidente e fundador da APCOI, que também FOTO: AGÊNCIA ZERO
esteve presente neste arranque oficial afirma que “esta terceira edição do projeto Heróis da Fruta superou todas as expectativas da organização. Nesta edição a APCOI conseguiu envolver mais crianças do que o total das duas edições anteriores juntas. No ano letivo 2013/2014 serão abrangidos por esta iniciativa gratuita 69649 alunos, de 3222 turmas, de 1146 creches, pré-escolar, jardins de infância e escolas básicas do 1º ciclo de todos os distritos do país, incluindo as regiões autónomas da Madeira e dos Açores. De 15 de outubro de 2013 a 24 de Janeiro de 2014, os professores e educadores expõem na sala de aula o ‘Quadro de Mérito dos He-
FOTO: AGÊNCIA ZERO
Texto: Ricardo Vieira Caldas
róis – Hoje Comi Fruta’ e sempre que um aluno comer uma porção de fruta ao lanche deverá assinalar junto ao seu nome uma estrela de ‘Herói da Fruta’ como forma de recompensa imediata pelo comportamento correto.
Em Gondomar, são 17 as escolas que vão participar na terceira edição deste projeto – uma em Baguim do Monte, quatro em Fânzeres, nove em Rio Tinto, uma em S. Cosme (Gondomar), e duas em S. Pedro da Cova.
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Sociedade
“Se falarem de anedotas, o primeiro nome
Aos 38 anos, Fernando Rocha considera-se um humorista, mais do que um ator ou apresentador. Com 12 CD’s, três DVD’s e dois livros e vivo. Natural de Rio Tinto, o criador de personagens como Tone, Matumbina e Tibúrcio, vive atualmente em Baguim do Monte e confessa Texto: Pedro Santos Ferreira
A sua infância foi feita na Invicta? Ia muitas vezes para a Ribeira, tinha lá familiares. Até aos 6 anos era dos putos que mergulhavam para o rio, quando os camones atiravam as moedinhas, ia para a piscina de Campanhã por 25 escudos e faltava às aulas para ir às Antas ver os treinos do Porto. Basicamente a minha infância foi vivida na fronteira entre o Porto e Rio Tinto. Considera que foi essa sua faceta mais traquina que lhe permitiu ter mais à vontade para ser ator, humorista e apresentador? Sim, acho que a minha vertente traquina deu-me as bases para ser mais humorista que ator. Uma das coisas que tenho e não quero curar é a minha parte Peter Pan. Eu não sou responsável e não quero saber quem pagou a luz ou a água, quero é abrir o frigorífico e ter comida, carregar no interruptor e ter luz, abrir a torneira e ter água. Tenho comigo uma equipa de sucesso que faz o que eu não quero fazer, a parte burocrática. Eu quero é criar e fazer um espetáculo ou uma peça de teatro. Alguma vez imaginou vir a fazer carreira do hu-
mor, depois de ter sido eletricista de construção civil e trabalhador da CP? Nunca imaginei que um passatempo pudesse ser a minha fonte de rendimento. É a mesma coisa
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“Este tipo está a pagar-me, ou é maluco ou eu não estou a ver a potencialidade disto” (risos). A determinada altura o bar – Tic-Tac, em Gaia – começou a encher, todas as quintas-feiras, e depois a concor-
Como caracteriza a influência do programa? É mítico, virou uma página no panorama nacional do humor. Os portões abriram-se para uma nova geração de humoristas e demos a
Nunca consegui deixar de ser o gajo dos palavrões e das anedotas, mas nem quero.
que eu ser pescador por hobby e passar a ser pescador profissional. Quando se tornou vencedor do programa ‘Ri-te, Ri-te’ despertou para essa realidade? A vitória foi um despertar, mas só percebi que podia ganhar a vida a contar anedotas quando me pagaram pela primeira vez para o fazer. Eu pensei:
rência chegou a oferecer-me o dobro do que eu estava a ganhar. Não aceitei porque era muito próximo do bar onde eu estava e sempre honrei a minha palavra. Em 2003, começou a entrar no ‘Levanta-te e Ri’, era a última atuação da noite. Como viveu esse período? Inicialmente as pessoas viam o “Levanta-te e Ri” por minha causa. O programa precisou de mim para ter audiências e os humoristas que apareceram precisaram do ‘Levanta-te e Ri’ para serem conhecidos. Estamos a falar desta nova vaga de humoristas: Bruno Nogueira, Gato Fedorento, Nilton, Aldo Lima… Claro que se não existisse o ‘Levanta-te e Ri’, todos eles mais cedo ou mais tarde tinham que aparecer.
conhecer o standup comedy, um novo formato da comédia. Vários humoristas que participaram no ‘Levanta-te e Ri’ dizem que o programa acabou por ser injustiçado ao nunca ter sido premiado… Foi injustiçado, mas é para o lado que durmo melhor. Globos de Ouro serão sempre atribuídos à parte mais lúdica e intelectual deste país, tudo o que for popular não recebe um Globo de Ouro, nem que tenha muita gente a gostar. Uma peça de teatro contemporânea vista por poucas pessoas provavelmente tem mais capacidade para ser premiada do que um ‘Balas e Bolinhos’, que foi um sucesso de bilheteira e o filme português mais visto de todos os tempos. Nem sequer nomeado foi.
Fazia falta, hoje em dia, um programa como o ‘Levanta-te e Ri’? A comédia faz-nos falta. Atualmente ligamos a televisão e não temos comédia popular. Temos programas de humor muito bons, como o ‘5 para a Meia Noite’ e programas do Bruno Nogueira, mas todos percebem aquele tipo de humor? Não percebem. É só para algumas pessoas. Fazem falta programas populares como o ‘Maré Alta’, ‘Malucos do Riso’, ‘Levanta-te e Ri’… São formatos diferentes mas com um público transversal. Com o contrato d e exclusividade com a SIC começa a fazer participações nos programas do canal. Foi fácil adaptar-se? Nunca consegui deixar de ser o gajo dos palavrões e das anedotas, mas nem quero. Se falarem de anedotas, o primeiro nome que se lembram é provavelmente o meu. Isso quer dizer que se em Portugal existe um rei das anedotas, quem está neste momento sentado no trono sou eu. Não me vou levantar e dar o lugar a outro. (risos) Alguma vez o incomodou essa caracterização? É indiferente. Podem dizer o que quiserem, o meu objetivo é fazer rir o meu público. Em Portugal é difícil viver do humor?
FOTO: RVC
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Sociedade
que se lembram é provavelmente o meu”
editados, o homem que põe Portugal a rir admite ser “o rei das anedotas” e continua a percorrer o país e o estrangeiro com espetáculos ao ao Vivacidade que trabalha para o público. Espera um dia parar por Gondomar, para dar aulas de teatro a crianças menos favorecidas. FOTO: RVC
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O Charlie Chaplin tem uma frase que diz: “A minha dor pode ser motivo de gargalhada, mas a minha gargalhada não pode causar dor a ninguém.”
Para mim não. Tenho que ser honesto, não tenho razões de queixa. Os valores dos meus cachês vão-se moldando e ajustando à realidade do país. É uma estratégia que faz sentido e tem-me permitido trabalhar durante 15 anos. Mesmo com este deserto televisivo que passei, durante 5 anos, trabalhei todos os fins-de-semana. Houve uma variação do cachê durante os últimos anos?
Houve umas oscilações. Tem que haver um jogo de cintura para que a pessoa que me contrata fique satisfeita e volte a contratar. Qual é para si o melhor humorista português? Para mim o melhor é um gajo chamado Miguel 7 Estacas. No humor vale tudo? Não, para mim não vale tudo. Detesto humor negro, não gosto
de contar piadas sobre doenças, cancros, pedofilias, etc… Prefiro contar piadas sobre santos e falar de religião, do que estar a brincar com doenças e problemas sociais. Outra coisa que também não gosto – e por isso nasceram as minhas personagens – é utilizar nomes de figuras públicas. Há pessoas que menosprezam e humilham figuras públicas em prol do riso de uma plateia. O Charlie Chaplin tem uma frase que diz: “A minha dor FOTO: RVC
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Para Fernando Rocha, Miguel 7 Estacas é o melhor humurista português da atualidade
pode ser motivo de gargalhada, mas a minha gargalhada não pode causar dor a ninguém”. Eu comungo dessa ideia. O humor é um dom ou consegue-se através de aprendizagem? Os cursos ajudam a lapidar, mas se não existir talento não adianta nada. No entanto, os workshops fazem muita falta, porque se uma pessoa percebe que tem talento e faz rir os amigos ou a família, um workshop é a solução ideal. O curso da ESAP (Escola Superior Artística do Porto) trouxe-lhe novos conhecimentos na representação. Isso permite-lhe fazer novelas como ‘Sol de Inverno’? A faculdade ensinou-me alguns métodos mais fáceis, nomeadamente de representação e memorização dos textos, mas a essência já estava lá. A parte teórica faz sempre falta, mas a prática é que dá a tarimba do dia-a-dia. O melhor professor que tive até hoje continuam a ser os erros que cometo. Sempre o vimos associado ao humor, podemos agora passar a vê-lo em representação de papéis dramáticos? Não, o papel na novela também
é cómico (risos). Mas enquanto tirava o curso superior teve essa necessidade? Sim, fiz o Rei Édipo. Aquilo nem era drama, era uma tragédia grega que ainda era pior (risos). Mas fazer drama para mim é complicado, é um drama (risos). Continua a ter espetáculos no país e no estrangeiro. Tenciona manter sempre esse ritmo? Para já não penso em abrandar. Um dia que não possa fisicamente, aos 65 anos gostava de parar com as viagens malucas e dar aulas no espaço da antiga feira do Rio Tinto [no fórum anteriormente previsto para o espaço] às crianças dos bairros. Gostava de dar formação às crianças menos favorecidas. Ou seja, gostaria de parar por Gondomar? Sim, no dia em que parar tem que ser para ficar aqui. Estão aqui as minhas raízes, eu faço parte de Gondomar. Como quer ser recordado quando terminar a sua carreira? Quero ser recordado como bom homem, bom marido e bom pai.
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Sociedade: Iberanime 2013 (O Japão trouxe milhares de pessoas a Gondomar) Durante dois dias, a cultura pop japonesa marcou presença no Pavilhão Multiusos. Os fãs das séries de desenhos animados, bandas desenhadas e videojogos japoneses reuniram-se para um fim-de-semana repleto de atividades, concursos e diversão. André Manz, responsável pela produtora do evento promete dar continuidade à realização do Iberanime em Gondomar. Texto: Pedro Santos Ferreira
Geeks, Cosplayers, Retro-gamers, Board-Gamers e Otakus, são as designações atribuídas aos aficionados por tecnologia, personagens de manga [banda desenhada japonesa] videojogos antigos, jogos de tabuleiro modernos e desenhos animados japoneses, respetivamente. Todos marcaram presença no Iberanime OPO 2013, que durante os dias 12 e 13 de outubro, trouxe ao Pavilhão Multiusos a cultura pop japonesa. Por Gondomar passaram mais de 10 mil visitantes, no evento que “tem crescido anualmente”, segundo André Manz, o responsável pela Manz Produções, produtora do evento. “O evento tem triplicado o número de visitas anualmente. As últimas edições foram um sucesso e através dos primeiros visitantes, vieram os amigos”, refere.
Surpreendido pelo número de visitantes ter ultrapassado a edição de abril, realizada em Lisboa, André Manz sublinha a intenção de continuar em Gondomar “até porque existem mais dois anos de contrato”. Um dos principais destaques desta 4ª edição em Gondomar, 6ª no Porto, foi o World Cosplay Summit, concurso que veio pela primeira vez a Portugal, eleger o melhor disfarce de uma personagem japonesa. O júri elegeu uma dupla portuguesa que irá marcar presença em Nagoya, no próximo ano. O evento contou ainda com um parque de diversões instalado para agradar aos mais jovens e aos adultos com videojogos antigos, sushi, bonsai, cursos de origami – arte japonesa de dobrar o papel – concertos, concursos, passatempos e exposições.
José Malveiro - Kakashi “No próximo ano espero repetir a experiência”
Flávio Pimenta – Itachi “Podia haver mais eventos assim” Anaís Resende - Hatsune Miko “É uma boa oportunidade para comprar certos artigos que não estão disponíveis em Portugal”
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Sociedade: Romaria do Rosário Inquérito de rua
Milhares de pessoas encheram
as ruas de Gondomar nas festas do concelho Terminaram a 13 de outubro mas duraram mais de um mês. As Festas do Concelho de Gondomar, tradicionalmente designadas por Romaria do Rosário ou Feira das Nozes, trouxeram milhares de pessoas a Gondomar e ofereceram aos visitantes um vasto leque de iniciativas. Texto: Ricardo Vieira Caldas
O ponto alto da Romaria do Rosário deu-se no feriado munici-
pal, este ano a 7 de outubro, com a tradicional Procissão em Louvor e Honra a Nossa Senhora do Rosário e aos Padroeiros S. Cosme e S. Damião. Com a saída dos andores da Igreja Matriz de Gondomar, mi-
lhares de pessoas juntaram-se perto das grades colocadas para delimitar o percurso da procissão. Ao fundo, ouviam-se ainda alguns comerciantes que compunham a parte mais profana da romaria. A tarde foi de FOTO: DR
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Algumas centenas de pessoas assistem à passagem do andor da Nossa Senhora do Rosário na procissão FOTO: DR
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Mesas cheias na 15ª Feira das Tasquinhas de Gondomar FOTO: RVC
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Concerto de Tributo aos Queen juntou centenas no Largo do Souto, em Gondomar
fé, em Gondomar, e ao final do dia o balanço revelou-se positivo para a principal celebração religiosa do concelho. Música, dança e leitura Como todos os anos, nesta edição houve também espaço para o já habitual Encontro de Bandas, os “Corais nas Festas” e o Concerto dos Padroeiros. Dedicados mais ao público jovem, os concertos dos “Deolinda”, “Ponto Fixo” e o “Tributo aos Queen” tornaram-se nos mais “populares” das Festas do Concelho. O lançamento do CD do grupo “Arco do Bojo”, no Auditório Municipal, deixou também a sua marca na cultura musical concelhia. No que toca à dança, o Largo do Souto acolheu a realização do 23.º Encontro de Dança que, anualmente, junta mais de dois milhares de jovens dançarinos em representação de quatro dezenas de associações locais. Já no ramo da literatura, a Feira do Livro trouxe autores conceituados ao recinto que apresentaram os seus livros perante o público presente. Os nabos foram uma vez mais os donos da gastronomia nas Festas do Concelho Apesar das nozes, da regueifa e do vinho doce terem um papel importante na Romaria do Rosário, os nabos assumiram o principal destaque no que toca à gastronomia. A 22.ª edição do Festival Gastronómico “Hoje há Caldo de Nabos”, em inúmeros restaurantes locais, foi complementada com um desfile etnográfico, a oferta de “Caldo de Nabos para todos” e a prova e cerimónia de entrega de prémios do concurso gastronómico. Destaque também para 15.ª edição da Feira das Tasquinhas, que decorreu de 4 a 7 de outubro, no espaço do Mercado Municipal, com especialidades preparadas pelos grupos folclóricos concelhios.
Rosa Castro Empresária, 50 anos Gondomar “As festas têm sido sempre do meu agrado. Gosto imenso. Venho às festas há três anos e já noto diferença. Este ano estão bastantes pessoas. Muita gente dá valor à procissão. Quanto a mim para o ano cá estou novamente e então às tasquinhas é que prometo mesmo vir porque adoro!”
Maria José Vieira Reformada, 74 anos S. Mamede Infesta “Venho às Festas de Gondomar já há dez anos e o que gosto mais é da procissão. O dia está maravilhoso e está muita gente porque estacionei o carro a quilómetros de distância! Comi à pressa para vir para aqui. Gosto muito de ver a igreja e os andores. Também adoro as nozes e o vinho doce.”
Jaime Moura Desempregado, 43 anos Gondomar “Costumo vir aqui todos os anos porque o meu filho é escuteiro e tenho que o acompanhar. Gosto de tudo. Este ano está tudo muito parecido com os anos anteriores. A iluminação este ano é que está muito mais bonita.”
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Sociedade
Movimento em Defesa do rio Tinto acusa Águas de Gondomar de descargas ilegais no rio
Empresa rejeita a acusação e reivindica legalidade da licença A ETAR do Meiral, em Rio Tinto - que se encontrava em obras - está agora “completamente pronta, em fase de arranque e, brevemente, em pleno funcionamento”. Garantias dadas pelo administrador das Águas de Gondomar (AdG), Jaime Martins que aproveita para defender a empresa das acusações que o Movimento faz em relação ao “não cumprimento da licença de descargas” da ETAR. como tem a ETAR de Gramido.” A ETAR terá ainda “capacidade de alimentar um físico químico se houver uma carga muito grande
tentes porque as ETAR já tinham bastante idade e os processos de tratamento estavam desatualizados e havia um compromisso de
com a caminhada pela margem do rio, organizada pelo MDRT, com os autarcas”. Sobre o aspeto do efluente que
Concessionária da ETAR do Meiral afirma que “cumpre sempre” a licença de descarga A nova ETAR do Meiral estará, segundo Jaime Martins, administrador da AdG, brevemente em pleno funcionamento e passará de “rudimentar a uma ETAR que tem tudo do bom e do melhor” para o tratamento de águas residuais. Até ao final do ano, tudo estará a funcionar, garante Jaime Martins. E ‘tudo’ significa “uma grande obra de entrada, com dois canais, grelhas mecânicas automáticas, com step screens e máquinas compactas para a remoção de gorduras
ou então fazer logo um bypass direto ao decantador primário.” Quanto às acusações feitas pelo MDRT, o administrador diz “não compreender” porque a AdG “sempre cumpriu” com a licença que a Agência Portuguesa do Ambiente [ex- Administração da Região Hidrográfica do Norte] passou à empresa. “O programa de controlo analítico, decorrente da licença emitida em 2008 e que tem sido renovada e foi estendida e validada até 31 de dezembro, é cumprido. As percentagens de remoção são cumpridas. O que temos é um regime de exceção. Foi autorizado pelas entidades compe-
Caudal do rio Tinto depois da ETAR do Meiral
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Caudal do rio Tinto antes da ETAR do Meiral
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FOTO: RVC
“Eles continuam a dizer que cumprem a lei e é mentira. Estes são os valores oficiais deles, não são feitos noutro laboratório, nem recolhidos de outra maneira, são deles”, afirma Paulo Silva, porta voz do Movimento em Defesa do rio Tinto (MDRT), enquanto mostra ao Vivacidade uma tabela onde constam os resultados alegadamente disponibilizados pela AdG. Em causa, para o MDRT, estão pelo menos duas situações. A primeira é o facto de no período de julho a setembro de 2012, os valores mínimos de remoção de resíduos das águas que saem da ETAR estarem “muito aquém” do previsto na licença de descarga ou seja, por exemplo, no campo de “carência química de oxigénio” onde deveria haver uma remoção de 75%, Paulo Silva denuncia que só foram removidos 12%. Já a percentagem mínima de remoção obrigatória no campo dos “sólidos suspensos totais”, Paulo Silva refere que a AdG deveria ter removido 90% e, nesse período, removeu apenas 22%. A segunda situação é que “imaginando que a AdG cumprem com a licença, como se ex-
plica o aspeto do eflutente que sai da ETAR?”, questiona Paulo Silva. “A AdG têm autorização legal para matar o rio Tinto”, afirma.
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Texto: Ricardo Vieira Caldas
obra”, refere o administrador que indicou ao Vivacidade que, após o término das obras na ETAR de Rio Tinto esta passará a ter uma licença com valores de remoção diferentes, mais exigentes. Questionado pelo Vivacidade sobre as percentagens de remoção de julho a setembro de 2012, o administrador volta a repetir que “sempre cumpriram” com as percentagens de remoção e indicou que a ETAR apenas esteve a “descarregar diretamente para o rio durante 48h”, aquando de uma intervenção da EDP nas obras da ETAR. Essa mesma intervenção, explica Jaime Martins, “coincidiu
sai da ETAR, o administrador explica que “não é por estarmos a olhar para um copo que saiu com mais pressão e outro que saiu à pressão normal que são diferentes. Passado um tempo, a água sedimenta, o gás liberta e a água está igual. “Não quer dizer que a ETAR não esteja a cumprir”, acrescenta Jaime Martins. “Terá sempre impacto porque nenhuma ETAR consegue transformar carga orgânica em água para beber”, diz. No entanto, segundo o administrador, muito em breve a AdG terá “todo o gosto em fazer um convite para que as pessoas possam aparecer para ver a ETAR.”
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Política
Eleições Autárquicas
em Gondomar deram vitória clara aos socialistas
No dia 29 de setembro, a festa foi para os socialistas em Gondomar. As Eleições Autárquicas 2013 deram a maioria absoluta socialista para a Câmara Municipal de Gondomar, numa lista encabeçada pelo ex-presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Marco Martins. No que diz respeito às Juntas e Uniões de Freguesia, os socialistas venceram também em quase todas, com a exceção da União de Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova, para a CDU e da União de Freguesias de S. Cosme (Gondomar), Valbom e Jovim, com uma vitória, depois do Apuramento Geral, para o PSD/CDS. Texto: Ricardo Vieira Caldas
Aos sete lugares garantidos na vereação [Marco Martins, Luís Filipe Araújo, Aurora Vieira, Carlos Brás, José Fernando Moreira, Sandra Brandão, Hélder Figueiredo], juntaram-se três da Coligação PSD/ CDS e um conseguido pela CDU. Para as freguesias [ver gráficos], Nuno Coelho conseguiu uma reeleição para a Junta de Freguesia de Baguim do Monte com um resultado superior às eleições de 2009, onde obteve 62,83% dos votos. Na União de Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova, Daniel Vieira, ex-presidente da Junta de S. Pedro da Cova, obteve 35,50% permitindo eleger o seu lugar como presidente da união. Já Foz do Sousa e Covelo contou com a eleição do ex-presidente de Foz do Sousa, Isidro Sousa que passa a gerir também Covelo. A União que alberga a sede de concelho - União de Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim – teve inicialmente um resultado que, por 19 votos, premiava o candidato do PS, António Braz. Após a Assembleia de Apuramento Geral, José Macedo, candidato do
PSD/CDS, assumiu o lugar da presidência com 33%. Para a Junta de Freguesia da Lomba, os socialistas venceram, com Rui Vicente, que conquistou o lugar de presidente. Em Melres e Medas, José Andrade, do PS, foi vitorioso, permitindo-lhe, com a eleição, governar agora as duas freguesias. Os riotintenses apostaram na continuidade do projeto do agora presidente da Câmara, Marco Martins, elegendo Nuno Fonseca como presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto. Eleições de 2013 marcadas também por algumas irregularidades nas mesas de voto Foram 60 o número de irregularidades registadas nas mesas de voto, só no concelho de Gondomar, que constam na ata da Assembleia de Apuramento Geral da Eleição dos Órgãos das Autarquias Locais. A Assembleia contou com a presença de José António Macedo, na altura presidente da Junta de S. Cosme, Luís Filipe Araújo, presidente da Concelhia do PS de Gondomar, António Braz, candidato à União de Freguesias de S. Cosme, Valbom e Jovim, Joaquim Barbosa, candidato da CDU à Câ-
mara, entre outros. De várias irregularidades na contagem e trocas de votos, o ponto principal na assembleia - que culminou na alteração do vencedor para a União de Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim - foi a secção de voto n.º7. Para essa secção – e segundo a ata – decidiu-se “excecionalmente” colocar à deliberação da mesa se os dados teriam sido “corretamente registados ou se, em relação às diversas votações poderá ter existido erro no registo”. Posto à votação, foi decidido por unanimidade proceder-se à recontagem dos votos. A conclusão foi clara: “sem qualquer dúvida, percebeu-se existir erro notório no registo do voto daquela secção. Com a recontagem, concluiu-se, sem qualquer dúvida, que os dados referentes à eleição da Assembleia de Freguesia e à eleição da Assembleia Municipal foram trocados, podendo até questionar-se se tal alteração resultou de mero lapso ou poderia, ter outra finalidade.” A presidência da União de Freguesias que, no dia 29 de setembro, havia sido atribuída a António Braz, do PS, foi assim atribuída a José António Macedo, da coligação PSD/CDS.
Resultados
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Política
Marco Martins toma posse com sentimento de mudança Foi perante mais de mil pessoas que Marco Martins tomou posse como presidente da Câmara Municipal de Gondomar, na Sala D’Ouro do Pavilhão Multiusos, no dia 23 de outubro. Em discurso, o autarca reforçou a necessidade de mudança num projeto “para o qual estão todos convocados: Gondomar!” Texto: Pedro Santos Ferreira
“Agradeço a presença de todos”, disse Marco Martins no início do seu discurso como presidente da Câmara Municipal de Gondomar. A Sala D’Ouro do Pavilhão Multiusos encheu para receber o autarca
eleito pelos gondomarenses numa cerimónia que contou com famosos e desconhecidos, apoiantes e simpatizantes, candidatos e eleitos. Marco Martins começou por dirigir uma palavra de saudação ao executivo cessante, encabeçado por Valentim Loureiro. “Muitas vezes divergimos, mas quero que fique o respeito institucional que todos
aqueles que serviram a causa pública justamente merecem”. A pensar no futuro no presente, Marco lançou o desafio: “agora é hora de, todos juntos, trabalharmos num único projeto, para o qual estão todos convocados: Gondomar!” Com “muito para fazer”, o presidente conta “com todos os autarcas” do concelho e “em especial” com a nova equipa de vereadores. “Mudança” foi a palavra de ordem para o concelho, que a partir de agora deixará de ter um “Coração de Ouro” para se afirmar com a marca “Gondomar é D’Ouro”. Seguiu-se a grande ovação da noite para o presidente que não terminou a intervenção sem anunciar para o dia seguinte a primeira reunião de Câmara, até porque “não há tempo a perder”.
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Entrevista a Marco Martins
O novo presidente de Gondo
Foi com 46,41% dos votos que Marco Martins venceu a Câmara nas eleições de 29 de setembro, elegendo sete dos 11 vereadores. Marco quer “m executivo nos Paços do Concelho. Na primeira entrevista enquanto presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins revela ao Vivacidade os FOTO: DR
Texto: Ricardo Vieira Caldas
Agora que tomou posse, qual é a primeira coisa que vai fazer? Conhecer os funcionários, os serviços e começar a preparar o Orçamento para 2014, que nos vai obrigar a conhecer em concreto a realidade da Câmara Municipal. Vamos tentar perceber um conjunto de situações que se andam a passar nestes últimos dias, com funcionários a serem diariamente dispensados. Parece que há aqui uma tentativa de tirar a classe mais baixa da pirâmide e perpetuar alguns dirigentes. Não deveria ser este o momento para renovar as comissões de serviço. Vai tentar perceber essa situação? Nós vamos ter que começar a trabalhar tendo em conta a situação orgânica da Câmara, que ainda não conhecemos em profundidade. Estava à espera de uma vitória tão significativa? Sempre estivemos à espera da vitória. A fasquia era eleger, não o quinto, mas o sexto vereador. Quando deixou de haver menos uma candidatura a concorrer a fasquia elevou e conseguimos eleger o sétimo vereador. Em alguns pontos, a vitória foi surpreendente. Em relação à derrota do PSD, estava à espera deste resultado? O PSD venceu a única freguesia que era expectável. As nossas previsões eram ganhar a Câmara e cinco freguesias, foi o que aconteceu. Que leitura faz dessa reviravolta em Gondomar (S. Cosme)? O resultado é final e temos que o respeitar. Foi um erro inexplicável e quem o cometeu deve ser responsabilizado. Julgo que não terá sido propositado. Qual a primeira coisa que tenciona mudar em Gondomar? Há muitas coisas, mas acima de
tudo a relação entre os eleitos e os eleitores e na transparência da Câmara. Isso será feito no dia-a-dia, com um conjunto de práticas e propostas do programa. No que diz respeito à delegação de competências, já tem alguma ideia do que passará para as juntas? Tenho muitas ideias. Obviamente que dependerá do facto de as juntas aceitarem ou não. Mas os presidentes de junta só não terão as competências que não quiserem aceitar. Há uma total vontade da Câmara em delegar e poder fazer uma execução de serviços que a população reclama e quem está mais próximo é a Junta de Freguesia. Eu tenho que ser coerente com aquilo que eu próprio reivindiquei durante oito anos enquanto presidente de junta. No caso de Rio Tinto, por exemplo - e uma vez que já reivindicou competências nos seus mandatos – o que delegará para a junta? Muitas coisas. Por exemplo a gestão deste espaço [Quinta das Freiras], a sinalização de trânsito e a conservação da sinalização horizontal como as passadeiras, a notificação de proprietários de casas devolutas, a finalização de obras na via pública e mais um conjunto grande de competências.
me responderam. Isso vai facilitar a vida a um presidente de junta? Vai dar mais trabalho aos presidentes de junta mas vai permitir-lhes executar a sua função e o seu trabalho de uma forma mais célere e, acima de tudo, com eficiência porque vai poupar muito à máquina do Estado. Essas delegações vão também traduzir-se num maior investimento nas juntas por parte da Câmara? Isso vai-se traduzir no reforço dos meios que a Câmara delega nas juntas. Sejam meios financeiros ou meios humanos. Há muitos recursos humanos que podem ser descolados da Câmara para as juntas. E no que diz respeito ao Plano Diretor Municipal, o que se propõe a fazer? É preciso revê-lo rapidamente. Juntar a comissão – que só reuniu uma vez nos últimos dois anos e meio – e depois é preciso que as entidades que fazem parte da Comissão de Acompanhamento da revisão do PDM se juntem e comecem a trabalhar. E porque é que isso ainda não foi feito? Terá que ser o executivo que agora findou a responder a isso. Fiz muitas vezes essa pergunta e nunca
Está à espera de encontrar algum buraco financeiro na Câmara? Estou à espera de que o buraco seja só aquele que é conhecido. Os tais 145 milhões. Mas segundo o executivo de Valentim Loureiro ainda há 13 milhões de euros disponíveis no banco... Havia, há três meses atrás. Duvido que hoje ainda existam. E, aliás, se os encontrar, parte deles serão para amortizar a dívida. E serão também para pagar durante o mês de novembro - se houver liquidez para tal - os subsídios para o movimento associativo que a Câmara não pagou agora. Vai haver alguma auditoria às contas da Câmara? Nunca chamarei auditoria porque tecnicamente pode não ser correto, mas vamos desencadear mecanismos para perceber a realidade financeira e orgânica da Câmara. Sempre falou em mudança para Gondomar. O concelho vai deixar de ser um dormitório? Temos que fazer um trabalho a médio prazo para que aumente a oferta de emprego e para que se reduza as movimentações pendu-
lares diárias da população e para que isso faça com que diminua a ideia de dormitório. Mas isso só se consegue ao longo de vários anos, atraindo investimento para criar emprego. O que é que um cidadão gondomarense poderá ter como garantido no seu primeiro ano de mandato? Um conjunto de projetos que vão avançar logo no primeiro ano. Há uma coisa que em 2014 vai acontecer para todos os gondomarenses: a redução do IMI. O portal da transparência e um provedor do munícipe também são para a v a n ç a r, assim
como a questão dos projetos de requalificação da Feira da Belavista e do Mercado da Areosa e a atribuição de mais competências às juntas. Relativamente à questão da recolha dos lixos em Gondomar. A
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Pelouros atribuídos
omar
Marco Martins Presidente
mudar a imagem de Gondomar” começando pelo edifício da Câmara, ao unir todo o seu s seus planos para o concelho e os pelouros que criou para cada um dos vereadores. recolha dos resíduos está agora entregue a uma empresa privada e já gerou alguma controvérsia no concelho. Pretende manter as coisas como estão? O que eu sei é que há um contrato por dez anos. Importa perceber se está ou não a ser cumprido e importa também perceber um problema a montante – que foi uma falha grave da Câmara – que é o facto de o caderno de encargos ter sido mal elaborado. O caderno de encargos estaria abaixo da realidade que é necessária. Temos que estudar o contrato, analisá-lo e tomar decisões. Mas quem fala do contrato da recolha de resíduos, fala do contrato do fornecimento de água e do tratamento de águas residuais. Outra situação sensível para os gondom a ren-
ses – porque também ela foi contestada – é o estacionamento pago em algumas zonas do concelho. Há algo que tencione fazer a esse respeito? Para a Areosa já apresentámos uma proposta sobre essa ma-
téria. Para o centro de Gondomar temos que analisar o que se passa. Mais uma vez digo que estamos vinculados a um contrato feito, bem ou mal. Mal na minha opinião. Temos que negociar com o operador porque a tarifa no centro de Gondomar é muito cara. Não estamos contra o princípio da regulamentação do estacionamento mas o preço é exagerado. Na área dos transportes, o que vai ser feito em Gondomar? Na questão da mobilidade, temos que melhorar as ligações internas e as interfaces – com a interação entre os operadores – e rapidamente tratar do alargamento da rede ‘Andante’ a todo o concelho. Neste momento, a única freguesia que tem cobertura da rede ‘Andante’ a 100% é Rio Tinto e, modéstia à parte, foi um trabalho meu de contacto direto da Junta com as entidades próprias. Os quadros comunitários de apoio são para aproveitar para Gondomar? Há uma obra que será provavelmente das mais caras nos próximos anos e que depende dos quadros comunitários de apoio. É a linha do metro para Valbom e S. Cosme e será para Gondomar exigir do Governo. Tendo em conta o contexto financeiro, na eventualidade da proposta do metro falhar, poderão haver alternativas para os gondomarenses? Mas porque é que há-de falhar? Eu não vejo porque é que o Governo possa ser capaz de falhar num investimento nacional de ‘trocos’ [27 milhões de euros]. Não consigo sequer prever esse cenário. Alternativas claro que há. E um alargamento do Polis de Gramido entrará também na estratégia dos quadros comunitários? Não há ainda certeza se esse tipo de investimentos será ou não
financiado. Mas o prolongamento do Polis de Gramido a Marecos já devia ter avançado. Só não avançou por falta de vontade política e, se for financiado, naturalmente terá que avançar. Para o alto do concelho, o que é que a Câmara vai fazer para concluir o saneamento? O que a Câmara vai fazer é exigir à Águas de Gondomar que cumpra o contrato que tem e que execute o plano de investimentos.
- Estudos Estratégicos - Proteção Civil e Segurança - Mobilidade - Obras Municipais - Ação Social - Habitação
Luís Filipe Araújo Vice-presidente - Cultura - Departamento Jurídico - Gestão Urbanística e Obras Particulares - Planeamento e Ordenamento do Território Aurora Vieira
O plano é simples? Implica um investimento. Mas a empresa Águas de Gondomar tem essa obrigação. Não pode dar-se ao luxo de cobrar taxas e não cumprir a sua parte.
Vereadora - Desenvolvimento do Potencial Humano (educação, saúde, emprego e formação) - Atendimento Municipal e Modernização Administrativa
E quanto ao rio Tinto? Há duas questões no rio Tinto. Há a questão da ETAR do Meiral, em que existem algumas dúvidas se o problema vai ficar ou não resolvido com esta intervenção que está agora a ser concluída e há a questão da reabilitação das margens do leito. E para aí é fundamental que haja financiamento comunitário e que a Câmara do Porto e de Valongo se mantenham disponíveis para colaborar. Está prevista a criação de algum parque urbano? Nós temos previsto no programa, para executar - não em 2014 mas no primeiro mandato – um parque urbano em Rio Tinto, junto à Levada, e outro no território de S. Cosme/Valbom. Uma vez referiu que o Centro Cultural de Rio Tinto poderia servir para descentralizar os serviços da Câmara. Continua com essa ideia? O Centro Cultural de Rio Tinto é um local que voltará a acolher serviços da Câmara. Mas ainda não pensamos que serviços poderão ir para lá. Mas há um compromisso da Câmara em voltar a ter serviços em Rio Tinto.
- Cidadania e participação - Apoio à Presidência Carlos Brás Vereador - Turismo - Finanças e Contabilidade - Património - Comunicação - Desenvolvimento económico e empreendedorismo
José Fernando Moreira Vereador - Ambiente e Serviços Urbanos - Zona Polis - Feiras, mercados e eventos promocionais - Espaços verdes
Sandra Brandão Vereadora - Recursos Humanos - Desporto e Juventude - Protocolo
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Política: Juntas e Uniões de Freguesia
Os Presidentes para os próximos
No dia 29 de setembro Gondomar virou uma página. O ciclo de Valentim Loureiro foi encerrado e de 11 freguesias o concelho passou a ser governado por uma onda socialista que não se alargou somente a dois territórios agregados: Fânzeres e S. Pedro da Cova e Gondo conhecer as propostas para os próximos quatro anos de executivo. Texto: Pedro Santos Ferreira Ricardo Vieira Caldas
De Rio Tinto à Lomba, os eleitores foram a votos no dia 29 de setembro. A certeza era uma: com a contagem ao final do dia teria início um novo ciclo. O Partido Socialista foi o grande vencedor da noite, com a eleição do novo Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, do presidente da Assembleia de Gondomar, Carlota Teixeira, e de cinco dos sete Presidentes de Juntas e Uniões de Freguesia. Reeleição com vitória histórica em Baguim do Monte Nuno Coelho foi reeleito com maioria absoluta em Baguim do Monte. Os baguinenses resolveram reforçar a votação do autarca socialista eleito pela primeira vez em 2005. Em entrevista ao Vivacidade, o presidente da Junta de Freguesia caracterizou esta vitória como “um resultado histórico”. “Transmite-nos um conforto ainda maior, mas também nos obriga a não defraudar a população”, refere Nuno Coelho. O mandato agora será, na opinião d o so-
cialista, de “concretização” e o principal objetivo, o Centro de Saúde de Baguim do Monte. “Temos o terreno e o projeto. A Câmara quer avançar com a construção, mas está à espera que o governo permita desbloquear o d i n h e i r o”, explica. Mas não é só na
saúde que Nuno Coelho pensa. “Temos também outros projetos, como as escolas primárias onde queremos colocar a Casa da Cultura e Juventude e de apoio ao Movimento Associativo, que é fundamental. Na outra escola queremos colocar uma divisão da PSP”, afirma. A CDU está preparada para gerir Fânzeres e S. Pedro da Cova “A maioria absoluta muito sig-
nificativa, nesta freguesia, é resultado de um bom trabalho e do reconhecimento do projeto que apresentámos às pes-
soas”, começa por referir Daniel Vieira, reeleito para S. Pedro da Cova pela CDU mas que agora tem pela frente uma realidade diferente com a agregação à freguesia de Fânzeres. A garantia da “mesma atenção” às duas freguesias é dada pelo autarca que pretende começar por uniformizar procedimentos e um conjunto de taxas. Já sobre a relação com o novo presidente da Câmara, Daniel Vieira espera encontrar um novo entendimento com as Juntas de Freguesia e manter as relações institucionais positivas. Sousenses e covelenses apostam na continuidade Isidro S ou s a , alargou a gestão
do território que dirigia. A tomada de posse, a 18 de outubro, foi um ponto de viragem para uma nova realidade. A gestão da União de Freguesias de Foz do Sousa e Covelo está agora a cargo de Isidro Sousa que foi surpreendido com o resultado eleitorial. “Se dissesse o contrário estaria a mentir”, afirma o autarca. Apesar de ter decidido manter a sede em Foz do Sousa, o autarca irá delegar em Silvino Paiva [ex-presidente da Junta de Freguesia de Covelo] algumas competências para a gestão em Covelo. “É minha intenção uniformizar os preços em Foz do Sousa e Covelo.
Reviravolta nas contagens dá vitória ao PSD em S. Cosme (Gondomar), Valbom e Jovim Na noite de 29 de setembro, 19 votos deram a vitória ao PS na União de Freguesias de S. Cosme, Va l b o m e Jovim. No entanto, com a reunião de Apu-
Também pretendo implementar uma unidade de trabalho em rede e plena sintonia”, conclui.
ramento Geral dos votos, José António Macedo passou a ser o presidente eleito para estas freguesias. Um erro numa mesa de voto esteve na origem do problema. Poderá haver consequências jurídicas? “Poderá haver, porque isto não é uma situação normal. Há que apurar o que se passou porque estas situações não podem ficar impunes”, responde José Macedo. Já sobre o trabalho a realizar, o autarca espera alargar as competências e projetos implementados em S. Cosme, a Valbom e Jovim. Nos próximos quatro anos, Macedo quer melhorar o relacionamento com a Câmara Municipal e vê em Marco Martins “uma pessoa de bom senso”. “Estou confiante que vamos ter uma
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Tomadas de posse
quatro anos
a ter apenas sete. Entre Presidentes de Junta eleitos e reeleitos, Gondomar passou a omar (S. Cosme), Valbom e Jovim. O Vivacidade falou com os autarcas e procurou União de Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova: Daniel Vieira - 14 de outubro
boa relação”, assume. Melres e M e d a s q u e -
rem apostar no Douro José Andrade saiu vitorioso das eleições autárquicas de 2013. O socialista tem a consciência “que foram as pessoas que quiseram mudar a conjuntura” mas admite que Melres e Medas têm “imensas coisas para fazer”. “O primeiro compromisso será exigir uma rede de saneamento. Temos uma parte já feita, mas não temos saneamento e um território sem saneamento não pode pensar na maior valência que tem, o turism o ”, admite José Andrade. É nesse
turismo que o autarca planeia apostar, aproveitando as potencialidades que o rio Douro oferece às freguesias e ao concelho. “Estão cá
os recursos todos, falta repensar Gondomar”, salienta José Andrade. Na Lomba o objetivo é aproximar as pessoas à autarquia
na era um presidente muito ausente e desconhecedor”, lamenta. Prioridades para a Lomba? “Efetuar um levantamento e colocar em curso todas as pequenas obras, que tenham pouco impacto financeiro e sejam de execução rápida. Esperamos até ao final do ano dotar a nossa Freguesia de uma Caixa Multibanco”, afirma Rui Vicente. Riotintenses querem continuidade do projeto socialista A freguesia mais populosa de Gondomar e do norte de Portugal, Rio Tinto, escolheu Nuno Fonseca como sucessor de Marco Martins para a Junta. O ex-secretário sempre esperou “uma vitória expressiva” e espera agora reorganizar a Junta de Freguesia com um “investimento profundo no edifício”. Nuno Fonseca adm i t e que o
União de Freguesias de Foz de Sousa e Covelo: Isidro Sousa - 18 de outubro
Junta de Freguesia da Lomba: Rui Vicente - 19 de outubro
União de Freguesias de Melres e Medas: José Andrade - 19 de outubro
Junta de Freguesia de Baguim do Monte: Nuno Coelho - 21 de outubro
Nos próximos quatro anos, o destino da Lomba será liderado por Rui Vicente. O jovem autarca promete “confiança, empenho, dedicação e trabalho” a uma freguesia que, na opinião de Rui Vicente, ficou esquecida durante a governação de Joaquim Viana. “Vamos estar mais junto das pessoas, porque o Sr. Joaquim Via-
projeto socialista “não está acabado” e terá a partir de agora “novas adaptações e um registo diferente”. Na opinião do autarca recém-eleito, é preciso criar um espaço polivalente “para os grandes eventos de Rio Tinto”, no local do antigo mercado de Rio Tinto e espera encontrar em Marco Martins apoio para “acabar” com a “injustiça” e conseguir um “investimento urgente” na freguesia. “Rio Tinto, durante 20 anos, sempre foi a freguesia que mais financiou o concelho de Gondomar e sempre foi das que menos recebeu”, lamenta Nuno Fonseca.
União de Freguesias de S. Cosme, Valbom e Jovim: José António Macedo - 22 de outubro
Junta de Freguesia de Rio Tinto: Nuno Fonseca - 22 de outubro
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Desporto
Pinto da Costa é cidadão honorário de Gondomar Foi pelas mãos de Valentim Loureiro que, no dia 7 de outubro, Pinto da Costa recebeu a Medalha de Honra do Município, Grau Ouro. A proposta tinha sido aprovada em reunião de Câmara, em 2012, mas só agora foi atribuída a distinção ao Presidente do Futebol Clube do Porto que na hora de agradecer, não esqueceu o apoio dos adeptos gondomarenses. Texto: Pedro Santos Ferreira
No dia 7 de outubro, o Salão Nobre da Câmara Municipal de Gondomar, recebeu a visita de Pinto da Costa, que foi distinguido por Valentim Loureiro com a Medalha de Ouro da Cidade de Gondomar. Em 2012 o ato foi aprovado por unanimidade pelo executivo do Major, que só agora concretizou a distinção. Durante a entrega, Jorge
de Gondomar. O ex-presidente da Câmara Municipal de Gondomar, lamentou que o gesto de reconhecimento não tenha sido tomado pela Junta Metropolitana do Porto (JMP) e criticou Fernando Gomes, ex-presidente da Câmara do Porto e da JMP, presente na cerimónia. “Não se percebe como é que na Área Metropolitana do Porto nunca ninguém foi capaz de lhe prestar homenagem”, criticou Valentim. O Major admitiu ainda
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Pinto da Costa recebeu a medalha das mãos do “amigo de todas as horas”
Nuno Pinto da Costa não esqueceu o apoio dos adeptos de Gondomar, concelho com o maior número de associados do clube, e expressou gratidão pelo gesto da Câmara de Gondomar e de Valentim Loureiro, que considerou um “amigo de todas as horas”. “Há um ano os médicos ofereceram-me um coração novo. Agora, Valentim Loureiro oferece-me outro. Qualquer dia só tenho corações, mas preciso deles para viver estes momentos”, disse o líder portista durante a entrega da distinção de cidadão honorário
que só não distinguiu Pinto da Costa enquanto foi presidente da JMP, por não ter encontrado o melhor “ambiente” para esse ato. O autarca deixou também um repto a Marco Martins, sucessor na Câmara de Gondomar para continuar o trabalho “nas áreas sociais”. Pinto da Costa aproveitou o tema para lembrar que um dia também ele terá sucessor mas mostrou disponibilidade total para acompanhar os destinos do clube.
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Desporto
Tabela Classificativa de Futebol
Clube Naval Infante D. Henrique “O F.C. Porto do remo”
Divisão Pro-Elite Nacional - AF Porto
Na margem direita do rio Douro, em Gramido, Gondomar, existe um clube de remo em crescimento. O Clube Naval Infante D. Henrique nasceu em 1925 e começou com barcos de madeira depositados em hangares velhos. Hoje é um dos maiores clubes a nível nacional e encaminha-se para ser tricampeão nacional de remo.
Para quem é portista, Ildeberto Ribeiro, presidente do Clube Naval Infante D. Henrique, gosta de com-
Douro e encontram-se em linha com o passeio onde, diariamente, circulam milhares de pessoas, em Gramido. Edificado para servir o clube de remo, o novo edifício alberga no piso superior um restaurante e um bar, assim como a parte FOTO: RVC
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Na foto: Ildeberto Ribeiro, presidente do Clube e Nuno Moutinho, treinador
O Naval Infante D. Henrique “tem agora uma visibilidade que nunca teve” Nas palavras de Ildeberto Ribeiro, o clube começou a crescer na década de 70. “Foi o clube que introduziu o remo feminino em Portugal!”, refere. Com o programa Polis, a Câmara precisava do terreno que pertencia ao clube. “Tivemos uma oportunidade de ouro para a criação das novas instalações”, explicou Ildeberto. As novas instalações têm vista privilegiada para o rio
social do clube. No rés-do-chão, um hangar de grandes dimensões acolhe algumas dezenas de barcos para o remo de vários tipos e origens. Alguns skiff [barcos de um remador], uns double-scull [barcos de dois remadores], quadri-scull [barcos de quatro remadores] e shell [barcos de oito remadores] compõem o conjunto de barcos que servem para os treinos diários e, posteriormente, as competições. Um Shell, segundo o presidente do clube, poderá custar 40 mil euros e cada um dos remos, 50 euros aproximadamente. É, por isso, um desporto “dispendioso”. Para além do hangar, há ainda uma oficina, na parte traseira do edifício, que se dedica à manutenção e reparação de novos e antigos barcos. Também no piso de baixo, o Infante D. Henrique possui todas as
Quase tricampeões nacionais Comparados pelo presidente com “o F.C. Porto” do remo, o Clube Naval Infante D. Henrique encontra-se numa posição privi-
tricampeões nacionais.” Nuno Coutinho é treinador do Infante D. Henrique há seis anos. Nesta época, dedica-se aos escalões de formação mas já esteve ligado este ano a juniores e seniores femininos. “No ano passado, com os seniores, várias tripulações alcançaram as primeiras classificações e uma tripulação feminina foi campeã nacional. O Shell 8 alcançou também as medalhas”, explica. O sucesso, esse deve-se “ao trabalho dos atletas e a sua disponibilidade e o que o clube tem disponível como material físico”, refere o treinador. O maior inimigo do remo, para Nuno Coutinho, é o vento. Sendo o remo um desporto de equilíbrio as ondas, provocadas pelo vento, dificultam a prática do desporto. Mas o vento não é o úni-
O Clube Naval Infante D. Henrique prepara-se para ser tricampeão nacional e já acumula troféus na sua Sede Social
legiada no panorama nacional. Tendo sido campeões nas duas épocas passadas, o futuro do clube de Gondomar avizinha-se “de boas perspetivas”. Ilberto afirma mesmo: “há uns anos atrás éramos um clube pobre, sem equipamentos e hoje em dia somos forte em equipamentos e resultados desportivos. Este ano, se tudo correr bem, seremos
co causador das ondas no rio Douro. “O rio é cada vez mais navegável e isso é um problema”, adverte Nuno Moutinho. Com ou sem ondas, mas sempre “quando as condições de segurança estão asseguradas”, os atletas do Clube Naval Infante D. Henrique treinam diariamente no rio Douro para alcançarem os primeiros lugares nas tabelas classificativas nacionais.
Equipa FC Pedras Rubras Sobrado UD Valonguense SC Rio Tinto Padroense Paredes Aliados Lordelo Serzedo Oliv. Douro Candal Vila Meã Leça S. Pedro da Cova Lousada S. Martinho Rebordosa Nogueirense FC Infesta Varzim Barrosas
Pontos 14 13 13 12 11 11 10 10 10 9 9 7 6 6 5 5 4 4 2 1
Próximos Jogos Jornada 7 - 27 Outubro S. Pedro da Cova FC Pedras Rubras (15h) SC Rio Tinto UD Valonguense (15h)
Campeonato Nacional de Séniores - Série C FOTO: RVC
parar o clube de remo que dirige com o F.C. Porto. Isto claro, ao nível das classificações porque a modalidade desportiva em nada se compara com o futebol. O remo, diz o presidente, “é o único desporto em que o atleta corre sempre de costas para a meta.”
condições para a prática do remo: um ginásio, uma sala com dois tanques e vários ergómetros [para treinos no interior] e balneários. Com as novas condições o clube cresceu, atingindo agora os 220 atletas para os escalões de infantis e benjamins, iniciados, juvenis, juniores, seniores e veteranos. “A nossa ambição é que o clube seja cada vez maior”, explica o presidente Ildeberto Ribeiro. O objetivo é “chegar aos mil sócios” mas o problema, segundo o dirigente, é que “o remo não tem divulgação”.
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Texto: Ricardo Vieira Caldas
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Equipa Boavista Freamunde Camacha Salgueiros 08 Gondomar Amarante Sousense Vila Flor Coimbrões Perafita
Pontos 15 13 11 10 9 8 6 5 4 1
Próximos Jogos Jornada 7 - 27 Outubro Gondomar Camacha (15h) Perafita Sousense (15h)
Calendário Nacional de Remo Próximas Provas 26 Outubro 1ª Prova Torneio de Escolas 2013/4 9 Novembro 5ª Regata CFP - Yolle 16 Novembro 2ª Prova Torneio de Escolas + Reg. Complementares 16/17 Novembro RemoTur - Yole e Shell 16 + 22 km
VIVACIDADE OUTUBRO 2013
Águas de Gondomar quer nova sede para o centro de Gondomar A Águas de Gondomar (AdG) quer ver incluída a construção de uma nova sede, no centro de Gondomar, na alteração do Contrato de Concessão com a vinda de um novo executivo para a Câmara Municipal de Gondomar. A empresa espera ainda poder concluir a rede de saneamento no alto do concelho com a ajuda da Câmara. com a entrada de um novo executivo para a Câmara de Gondomar, Jaime Martins mostra total abertura para o novo executivo e caracteriza-o como “mais dinâmico”. “Havia sempre uma abertura e sinceridade de ambas as partes e é aquilo que esperamos com este novo executivo. Não temos nada a esconder. Sabemos que este executivo poderá ser mais dinâmico”, explica. Sobre o saneamento para o alto do concelho, o administrador admite que houve algumas “dificuldades na escolha dos terrenos, licenciamento e aquisição” devido ao Plano Diretor Municipal e ao Plano de Ordenamento da Albufeira de Crestuma-Lever, mas garante que “neste momento, a questão passa por um desbloquear dessas situações burocráticas que não conseguimos resolver”.
Câmara de Gondomar entrega 43 habitações novas Valentim Loureiro entregou no dia 10 de outubro, as chaves de 43 novas habitações na Urbanização Padre Joaquim Alves das Neves, em S. Pedro da Cova. A entrega é resultado de um acordo de colaboração estabelecido com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana. FOTO: DR
A construção de uma nova sede é um dos “objetivos fundamentais” para a AdG. Pelo menos é o que pensa o administrador Jaime Martins que admite que há uma necessidade “em termos de coesão de equipas.” “Temos alguma dificuldade agora porque temos a sede e depois temos um parque operacional fora daqui. Jaime Martins elaborou um projeto e “a ideia é conseguir juntar as valências todas num só local, no centro de Gondomar.” “Aí poderíamos ter melhores condições para os clientes e para os colaboradores trabalharem. É uma construção exequível e pensada muito barata, com qualidade. Não há aqui megalomanias mas há conceitos mais modernos, de open space”, refere. Num momento em que a AdG se encontra num “processo de reequilíbrio” e
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No dia 10 de outubro, Valentim Loureiro entregou as chaves de 43 novas habitações (em regime de renda apoiada) durante a cerimónia realizada no Salão Nobre da Câmara Municipal de Gondomar. As habitações situadas na Urbanização Padre Joaquim Alves das Neves, em S. Pedro da Cova, resultam de um acordo ao abrigo do “Prohabita”, estabelecido com o Instituto de
Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU). “Quero que esta mudança represente uma forte modificação na vida destas famílias. Espero que, agora, tenham possibilidade de ser mais felizes e, com estas novas condições de vida, possam efetuar uma mudança que lhes traga mais felicidade”, disse o ex-presidente da Câmara Municipal de Gondomar, antes do ato simbólico da entrega das chaves. No total foram alojadas duas famílias em habitações tipologia T1, 35 em T2, e seis em tipologia T3. Todas as habitações têm lugares de garagem. O valor global da aquisição é de quase três milhões de euros, sendo comparticipado a fundo perdido em 40% pelo IHRU, 40% financiado a 25 anos e 20% com capitais do Município.
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Empresas & Negócios
Adega Azul
Petiscos e especialidades com tradição É quase secular em S. Pedro da Cova. A Adega Azul, um restaurante e casa de petiscos sampedrense tem cativado o público com as iguarias como a “Posta das Minas” e o “Bacalhau à Braga”. O restaurante que chegou a ser uma mercearia tem várias especialidades de segunda a sábado.
é esquecido e por isso tentamos passar essa imagem às pessoas que frequentam a nossa casa”, refere. Aberto às segundas e terças das 8h às 19h e quintas a domin-
gos das 8h às 22h, a Adega Azul só fecha às quartas-feiras. O estabelecimento é também conhecido pelos jantares temáticos – o primeiro contou com a presença
‘O Cabeças’ inaugura restaurante em Matosinhos
A empresa de Baguim do Monte, conhecida pelo porco no espeto, abriu no dia 18 de outubro uma casa em Matosinhos, situada na Av. Serpa Pinto. Na inauguração, Saúl e Patrícia, responsáveis pelo Cabeças, contaram com casa cheia e muita animação. FOTO: RUI GOMES
Muitos amigos e clientes do Cabeças marcaram presença na inauguração do novo restaurante em Matosinhos, no dia 17 de outubro. O espaço está situado na Av. Serpa Pinto e conta com o famoso porco no espeto, bem como outras iguarias e petiscos. A empresa de Baguim do Monte, liderada pelos empresários Saúl e Patrícia, decidiu expandir o negócio e no dia em que o novo restaurante abriu as portas, apenas para convidados, houve muita animação, leitão e porco assado. Saúl aproveitou para agradecer a presença de todos e dis-
se que o sucesso da empresa dependeu da sua equipa de trabalho e dos seus clientes que “gostam do porco e do leitão servidos pelo Cabeças”. A inauguração contou com a presença de Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, que marcou presença para desejar felicidades e felicitar os responsáveis pelo restaurante. Com esperança de tornar este novo espaço numa referência para continuar a saborear o bom leitão e o porco no espeto, o restaurante foi oficialmente aberto ao público no dia 18 de outubro.
FOTO: DR
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Em S. Pedro da Cova o restaurante Adega Azul não passa despercebido. Situado na Rua Manuel Sequeira, o espaço que chegou a ser uma mercearia é agora um “restaurante com uma faceta de tasca” conhecido pelos petiscos e especialidades da casa. Amêijoas, tripas à moda do Porto, salpicão, presunto tradicional e sandes de javali contagiam os clientes, bem como os pratos do dia, servidos de segunda a sábado. A imagem do cavalete, um dos símbolos da Adega Azul, tem uma divulgação “propositada”, segundo Gil Sousa, proprietário do restaurante. “É um ícone que por vezes
do presidente do Sporting, Bruno de Carvalho – jantares do dia dos namorados e festas da francesinha que organiza. A Adega Azul caracteriza-
-se por ser um espaço muito em conta com refeições de qualidade, desde o Bacalhau à Braga até às Postas das Minas com batata à murro.
Paulo VI arranca em festa! O ano letivo não podia começar da melhor maneira para os alunos e docentes do colégio Paulo VI, em Gondomar. A terceira edição do ‘Paulo VI arranca em festa!’ chegou, desta vez, a 28 de setembro ao colégio gondomarense e proporcionou um dia de divertimento a todos os que nele quiseram participar. Dos bebés aos alunos do 12.º ano, passando pelos docentes e pais, todos se juntaram nas dezenas de atividades organizadas pelo colégio, começando pelo hino. Workshops de música, ballet, ginástica acrobática e zumba, bem como zumba, futsal, karaté, bowling e matrecos foram algumas das atividades postas à disposição das centenas de pessoas presentes na iniciativa. Para além do aspeto lúdico, também o pedagógico compôs a tarde no Colégio Paulo VI. Várias foram as pessoas que assistiram a uma projeção de cinema documental e muitas outras participaram em ateliês de pintura, manicure e pentea-
dos. Foi também instalado um laboratório de ciências onde os alunos eram convidados a abrir um porco e perceber as partes que o compunham. A terceira edição do ‘Paulo VI arranca em festa!’ contou também com jogos tradicionais, exposições e ainda crepes, para quem quisesse adoçar a sua tarde. O objetivo, segundo a diretora do Colégio Paulo VI, Dulce Machado, era simples: “proporcionar um dia de festa para que os estudantes arranquem assim o início do ano letivo.” “É também abrir o colégio aos nossos alunos, pais e familiares e colaboradores no sentido de mostrar um pouco aquilo que este colégio é, para além da parte académica que é muito importante mas também a parte da criatividade e desenvolver experiências diferentes”, acrescentou Dulce Machado. “Acima de tudo um dia de partilha diferente e de estreitar amizades”, finalizou.
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Opinião
“Carta Aberta” ao presidente eleito da Câmara de Gondomar
Manuel Teixeira Jornalista e Professor Universitário
Este espaço de opinião jornalística tem tido como princípio de orientação, desde o seu início, não se ocupar com questões locais. Sempre privilegiamos uma análise à situação política nacional, com dois objetivos: por um lado proporcionar, uma vez por mês, aos
políticas especiais em que ocorreram as eleições autárquicas no concelho, os gondomarenses optaram pela mudança, dando uma folgada vitória aos socialistas. E escolheram para seu presidente um jovem mas já experiente autarca, que praticamente se estreou nestas lides como presidente da maior Junta de Freguesia do concelho, o Dr. Mar-
de receitas próprias, sejam os que decorrem de transferências do poder central – o novo presidente tem um enorme desafio, e um penoso caminho para percorrer. Manda a honestidade intelectual que todos os gondomarenses tenham a consciência plena destas dificuldades, e das suas consequências. Por isso mesmo, exigir-lhe mundos e fun-
co Martins. Ou seja, alguém que não é virgem na gestão de proximidade da coisa pública, e que, indiscutivelmente, foi construindo uma imagem muito positiva, sobretudo na cidade de Rio Tinto, que inclui, também, a freguesia de Baguim do Monte. Os tempos que atravessamos são particularmente difíceis para qualquer autarca. Com um brutal estrangulamento de meios financeiros – sejam eles os resultantes
dos, como se estivéssemos a reviver tempos de vacas gordas seria, para além de uma tremenda injustiça, uma prova de menoridade intelectual. Senhor Presidente: Vossa Excelência não ignora que o autor destas linhas conhece muito bem o que é gerir uma grande autarquia. E com as devidas diferenças em relação ao Porto, o nosso concelho é parte integrante da segunda maior região metropolitana do país. O
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Posto de Vigia
leitores deste jornal, uma visão das grandes temáticas nacionais; por outro evitar que as paixões da política local se convertam num pretexto divisionista entre leitores que têm em comum a proximidade de quem convive no mesmo espaço territorial. Muito raramente, por isso, nos ocupámos aqui de assuntos locais, sendo que a exceção de hoje deve ser entendida nesse mesmo sentido – uma exceção. Durante mais de década e meia o concelho de Gondomar foi gerido pelo major Valentim Loureiro, uma personalidade com características muito próprias, que o tornaram, indiscutivelmente, – já antes de ser autarca – numa figura nacional. E em abono da justiça devemos todos reconhecer que o seu reinado legou ao concelho um conjunto de equipamentos de relevante mais-valia para o bem-estar de todos os cidadãos. Pavilhões e parques desportivos, infantários e creches, piscinas e centros de lazer, escolas e lares de idosos, centros de saúde e equipamentos de socorro, vias de comunicação e transportes, habitação social e centros de acolhimento, etc. etc. Terminado este ciclo, e independentemente das circunstâncias
que lhe confere particulares responsabilidades no desenvolvimento global e harmonioso da Área Metropolitana do Porto. Uma honra, mas sobretudo um desafio para quem passa a ser um “inter pares”. Por isso mesmo, o que desde já lhe pedimos, como gondomarense, é que comece por apostar no nosso orgulho coletivo, e na afirmação de uma nova imagem do concelho de Gondomar. Sabemos que os cidadãos lhe vão exigir, muitas vezes, o impossível. E por isso precisará de ter ideias claras sobre as prioridades deste seu mandato. Se nos é permitida uma sugestão, e em tempos de penúria de recursos, comece por apostar na manutenção e melhoria do espaço público: pisos e passeios das nossas artérias; disciplina no tráfego; iluminação pública; recolha de lixos e limpeza; jardins e zonas de lazer; rede de abastecimento de água; saneamento e condução de águas pluviais. Aqui reside o primeiro cartão de visitas das nossas freguesias. Não permita, pois, que Gondomar continue a ser olhado como um concelho dormitório dos arrabaldes do Porto. Porque não pode haver pior designação ou qualificativo…
Porque o dinheiro não cai do céu, mas parece que voa do bolso… Mais vale prevenir do que remediar!
Joana Simões Jurísta da DECO
Uma boa gestão das finanças pessoais é determinante para melhor administrar os rendimentos e controlar as despesas, permitindo ainda poupar para acautelar algum imprevisto e para investir, caso seja possível. Em outubro, mês em que se celebra o Dia Mundial da Poupança, aqui ficam alguns conselhos úteis: - Elabore, mensalmente, o seu orçamento familiar. É uma tarefa fácil e o melhor instrumento de controlo dos rendimentos e das despesas; - Faça uma poupança, inde-
pendentemente do valor. Se possível, retire mensalmente um valor do seu rendimento para poupança, qualquer que seja a quantia. É muito importante que tenha uma reserva que lhe permita fazer face a algum imprevisto e acautelar o futuro; - Recorra ao crédito apenas para antecipar uma compra que lhe seja absolutamente indispensável e desde que a capacidade financeira do seu agregado o possa suportar. O crédito é uma forma de antecipar rendimentos para efetuar consumos no presente, mas que terá que
pagar no futuro; - Se decidir recorrer ao crédito, analise a sua situação financeira e avalie se o seu orçamento familiar lhe permite contrair uma dívida. Os encargos mensais com empréstimos não devem ultrapassar os 35% do rendimento mensal disponível; - Pesquise, compare e negoceie o seu crédito: Compare a TAE, a TAER ou a TAEG que refletem o custo total do crédito. Quanto mais baixas são estas taxas mais baratos são os créditos. Não se esqueça que mais im-
portante do que o que ganhamos é o dinheiro que poupamos! Mas, mesmo com uma gestão cuidadosa e um endividamento controlado, podem sempre surgir imprevistos que podem levar ao desequilíbrio das finanças pessoais. Caso se encontre numa situação de sobre-endividamento, saiba que o Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado da DECO presta, gratuitamente, informação e aconselhamento para a gestão do seu orçamento familiar e pode ajudá-lo no contacto com entidades credoras. Contacte-nos: www.gasdeco.net
Para qualquer esclarecimento adicional pode dirigir-se à DECO, Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor - Delegação Regional do Norte, sita na Rua da Torrinha nº 228, H, 5º andar, 4050-610 Porto, ou através do endereço: deco.norte@deco.pt
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Opinião
Os Nossos Idosos... Lares e Serviços de assistência domiciliária
Viva Saúde Paulo Amado Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia
Sim os nossos idosos, porque se tratam dos nossos pais, dos familiares, vizinhos, etc, trata-se de um problema que a cada dia que passa vai-se tornando mais difícil de resolver e que não podemos ignorar. E os nossos idosos não podem constituir um problema, mas sim a solução para o bem-estar na vida, pois se eles estiverem bem, também nós podemos ficar bem. Com os cuidados médicos a melhorarem, a idade média de vida vai aumentando exponencialmente, logo o número de pessoas com a idade de reforma vai aumentando, bem como a dependência de muitas desta pessoas dos cuidados básicos de vida, que passam pelas necessidades diárias na alimentação, higiene, cuidados de saúde, etc. Certo é que os Lares da 3ª Idade constituíram uma mais-valia na assistência aos idosos, do qual temos bons exemplos na nossa terra como sejam o Lar Paroquial de Rio Tinto e o de Baguim do Monte, onde diariamente um conjunto de profissionais tudo fazem para melhorar a vida deste grupo etário com
inúmeras necessidades. Conheço bem a qualidade destas instituições pois fui responsável médico do Lar Paroquial de Baguim do Monte mais de 25 anos, onde, apesar das grandes dificuldades económicas com que se debatem, substituem por um lado o Estado que não tem capacidade de organizar instituições destas e por outro a família que também, por outras razões, não tem possibilidade de prestar os cuidados necessários a muitos dos seus familiares. No entanto, muitas vezes são a única solução, mesmo para cuidar idosos muito debilitados, com sequelas graves de patologias crónicas, que obriga estas instituições a contratar profissionais de saúde e outros, com claro agravamento das suas despesas, sem que sejam devidamente compensados pela segurança social. Substituem-se assim, aos Serviços de Cuidados Continuados, que tal como o nome indica, deveriam seguir-se aos hospitais e não os lares. Torna-se assim necessário uma equipa médica e de enfermagem quase permanente, fisioterapeutas, nutricionistas,
psicólogos, enfim um número de profissionais que vão condicionar a rentabilidade destes Lares, que tudo fazem para minorar esta carência, enfim, para solucionar um problema para o qual não foram criados. É assim, eu diria, quase heroica a entrega destes profissionais, no empenho diário aos seus idosos. É nisso que os familiares dos idosos aí internados, devem pensar, e mais do que criticar, ajudar a encontrar as soluções dignas para melhorar a qualidade de assistência aos seus familiares. Isso não justifica que tudo esteja bem, aceitando as propostas de restruturações organizativas de modo construtivo, pois as condicionantes técnicas do lares, são inúmeras e por vezes algo complexas. Não se devem fechar sobre si mesmo, abrindo-se aos familiares e populações locais. Hoje em dia começaram a surgir outro tipo de assistência a idosos e não só, profissionais que sob a forma de empresas ou grupos, vão aos domicílios de idosos ou pessoas solitárias que, no seu meio ambiente, nas suas casas, necessitam de
ajuda nas tarefas diárias mais básicas, ou simplesmente de alguém que fale com eles, lhes traga conforto material e humano, muitas vezes difícil de criar e manter nas suas casas. São psicólogos, enfermeiros e outros profissionais que se deslocam diariamente aos seus utentes para deste modo prestar assistência. Muitos dos Lares da 3ª Idade, também iniciaram esta atividade, mas com limitações impostas pelas condicionantes dos inúmeros utentes que carecem deste apoio. Trata-se sem dúvida, de uma solução interessante e que pode minorar o conflito que constitui para o idoso o ir para um lar de internamento, bem como para os familiares. É óbvio, que nem todos têm a possibilidade económica de uma assistência destas, mas não deixa de ser uma alternativa digna e tecnicamente eficaz. Finalmente um agradecimento, a todos os profissionais que diariamente, em lares ou na assistência domiciliaria, tornam mais fácil a vida a quem no passados nos criou e cuidou.
Quem manda na estrada de D. Miguel? Bisturi Henrique Villalva
A estrada de D. Miguel, que na prática liga o Alto da Serra ao nó da A29, e daqui para a marginal do Douro, faz jus à memória histórica que lhe deu o nome, já que proporciona uma invejável vista sobre o Grande Porto, razão porque servira de plataforma ao controlo militar da cidade nas guerras entre os irmãos desavindos, D. Pedro e D. Miguel. Nunca foi, talvez por isso, uma via pacífica… Desde os anos noventa que foi objecto de várias intervenções e melhorias, numa primeira fase para o seu alargamento e reconfiguração de traçado e piso, e depois, em diferentes momentos, para intervenções sobretudo de segurança, com a construção de rotundas, desnivelamentos, instalação de semáforos e controlo de velocidade, baías de paragens de
transportes públicos e estacionamento, iluminação, lombas e passadeiras, etc. No seu histórico recente regista vários acidentes, alguns particularmente graves e mortíferos. Com o seu perfil atual de vias duplas em alguns troços, é propícia aos desafios de velocidade, sendo que as armadilhas, nomeadamente as suas acentuadas lombas, assinalam o elevado índice de sinistralidade que nela se regista. Se dúvidas houvesse, basta fazer o percurso com particular atenção, e analisar o estados dos rails e de muitos postos de iluminação para não restar a mais pequena dúvida sobre os acidentes que por ali acontecem. A estrada de D. Miguel nunca foi uma via bem amada por ninguém. Poder-se-ia mesmo dizer que D. Miguel ali deixou uma es-
pécie de maldição enraizada nos seus instintos fratricidas, que se têm prolongado até aos nossos dias… Há poucos anos atrás, a via foi iluminada em grande parte, sendo instalados postos de iluminação pública em ferro, com ramal de alimentação subterrâneo, em grande parte do seu percurso. As luminárias, não sendo de grande potência, são ainda assim aceitáveis para o fim em vista. Mas quem percorre a via durante a noite, sobretudo a partir do Alto da Serra, no sentido de norte para sul, fica estupefacto com o estado em que se encontra a iluminação. Mais de dois terços dos candeeiros têm lâmpadas fundidas, avariadas, ou simplesmente não existem. Uma quantidade significativa de postos estão tortos ou
caídos por sucessivos acidentes de viação. A estrada tende para a escuridão total, e torna-se uma ameaça para quem por lá se aventure a circular a pé ou de bicicleta. E quem tiver de parar não está livre de riscos ou sustos. Este é um dos muitos exemplos que abundam no concelho de Gondomar. Mas neste caso concreto, a degradação da iluminação atingiu todos os limites. De quem é a responsabilidade por este péssimo exemplo de gestão pública? Da Câmara ou do fornecedor da eletricidade? O “Bisturi” desconhece os termos do contrato que necessariamente existe entre o Município e o fornecedor de energia. Mas também não é relevante, porque em última instância a Câmara Municipal será sempre a principal gestora da via…
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Tome cuidado com este mês. Poderá superar facilmente o seu estado de alma, basta querer. Não se deixe dominar pelos seus impulsos e medite muito bem antes de tomar qualquer decisão definitiva sobre o seu futuro amoroso.
A defesa de um amigo injustiçado poderá trazer-lhe dissabores. Se souber manter a calma, chegará ao fim com o dever cumprido. Não aja por impulso. Reserve momentos de descanso e lazer. A sua criatividade mental está em alta. Na foto: António Martins dos Santos e Ana Martins Ferreira
Conte com a ajuda de amigos e familiares. Boa oportunidade para estreitar os seus laços de amizade e familiares. No plano afectivo, os astros não estão muito favoráveis. Controle o seu ímpeto e não facilite. Daqui a nada é outro mês.
Seja mais discreto na sua vida particular. Não se exponha a falatórios. Lute pelo que deseja, mas de maneira subtil. O seu romantismo tornará possível que alguém que muito ama se declare. Incentive o seu par, seja mais amorosa(o).
Todas as edições vamos publicar uma foto enviada por um leitor. Envie a sua foto para geral@vivacidade.org
ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA AREOSA - RIO TINTO FUNDADA EM 12/09/1922
Abuse da sua intuição. Tudo está a seu favor. Mudança de cargo tem tudo para ser benéfica. Todas as suas qualidades estão em alta neste período. Para quem está só, poderá aparecer o seu romance.
Apoio que há muito esperava poderá finalmente chegar à sua vida. É hora de lutar com entusiasmo e afinco pelos seus objectivos. Pessoas e factos do passado podem interferir no seu plano afectivo.
INSTITUIÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA
ASSEMBLEIA -GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA Ao abrigo do artigo 35º alínea h) e dando cumprimento à alínea b) do nº 2 do artigo 39º, dos Estatutos, convocam-se os Associados da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Areosa – Rio Tinto, no pleno uso dos seus direitos, para uma Assembleia-Geral Ordinária, que terá lugar no próximo dia 15-11-2013, pelas 21h15m, na Rua dos Marques, Rio Tinto, com a seguinte ordem de trabalhos:
Facilidade de comunicação com os outros. Se tem contactos a fazer , aproveite. Usufrua da boa fase astral deste mês, mas não a demonstre a terceiros. No amor, não seja tão individualista. Cuidado com relação desgastada.
A sua sensualidade e sorte estão em alta. Aproveite. Pare de sonhar, tente levar à prática o que deseja. Bom dia para tentar a sua sorte. Tente auxiliar quem precisa e que tanto espera de si.
ORDEM DE TRABALHOS: 1º - Analisar, discutir e votar Plano e Orçamento para o ano de 2014, bem como o Parecer do Concelho Fiscal. 2º - Alteração e aprovação de morada da SEDE SOCIAL 3º - Informações. Rio Tinto, 21 de Outubro de 2013
Em desordem nada de bom se realizará . Discipline-se. Não seja demasiado pretensioso. Poderá ser mal aceite! Não tome decisões importantes, a menos que sejam inadiáveis. Fique atento. Coloque o seu instinto em prevenção. Siga-o!
Intrigas e mexericos nunca trouxeram nada de bom. Afaste-se deles para preservar a sua imagem íntegra. Saiba manter a calma em condições adversas e chegará ao fim com resultados positivos. Aproveite a sua maré de sorte.
A sua sedução e magnetismo pessoal estão em alta. Use-os para conquistar alguém de quem tanto gosta. Ele(a) não terá muitas chances de resistir. Irá descobrir interessantes possibilidades na sua vida futura. Quem sabe faz a hora!
Possibilidade de momentos de ansiedade e nervosismo. Mantenha a calma. Oportunidade de aperfeiçoamento profissional ou cultural. Ser-lhe-á útil no futuro. No amor, boas chances de entendimento a dois. A sua iniciativa será benéfica.
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
(Amadeu José Branquinho Mota)
Nota : A Assembleia-geral, reunirá à hora marcada na convocatória se estiverem presentes mais de metade dos Associados com direito a voto. Se, à hora marcada para a Assembleia-geral, não se verificar o número mínimo de presenças previstas no parágrafo anterior a Assembleia-geral reunirá em 2ª convocatória, 30 MINUTOS depois, com qualquer número de Associados SEDE: RUA DOS MARQUES, SERV. EMERGÊNCIA:
4435-466 RIO TINTO
112 TELEFONES 229732009 / 229732010 – FAX: 229730024