Reportagem
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Ourindústria 2014: Feira dedicada à ourivesaria trouxe milhares Gondomar P.4 e 5
Caso do canil em Baguim volta à discussão
Sociedade V
Empresa municipal que gere Multiusos vai encerrar P.11
Cultura
V
Gondomar não esqueceu Abril Não faltam iniciativas no 40.º aniversário da revolução P.22
Desporto Entrevista a Tiago Maia:
gondomarense foi
V
vice-campeão mundial em P.34 e 35
sub-20
wProtetora dos animais insiste na construção na Missilva e quer indemnização wCâmara admite projeto mas não “naquele local” wPresidente de Baguim e moradores continuam contra P.24 e 25 V
Guarda-redes
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VIVACIDADE ABRIL 2014
Editorial Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para geral@vivacidade.org Administrador da Vivacidade, S.A. Economista e Docente Universitário
POSITIVO
FOTO: RVC
José Ângelo Pinto
A Avenida da Conduta, bem como outras vias municipais, foram recentemente alvo de pinturas de sinalização e conservação no pavimento. Fânzeres e S. Pedro da Cova foram as primeiras freguesias seguindo-se S. Cosme e Valbom.
Sumário: Reportagem Vivacidade Páginas 4 e 5 Breves Página 6 Sociedade Páginas 8 a 18 Cultura Páginas 19 a 22 Destaque Páginas 24 e 25 Política Páginas 23 e 30
Esta edição do Vivacidade tem um enorme conteúdo de contexto económico, pois é a economia e as empresas privadas que está a tirar o país da crise e a fazer renascer a esperança nos portugueses e também nos gondomarenses.
NEGATIVO
FOTO: RVC
Caros Leitores,
Pode passar despercebido aos olhos dos visitantes do Multiusos de Gondomar mas a placa da inauguração do equipamento levou com uma “mancha” em cima.
Desporto Página 31 a 36 Empresas & Negócios Página 37 a 39 Opinião Páginas 40 a 43 Lazer Página 44 e 45
São eventos económicos como a poten-
Emprego Página 46
cial instalação de um canil no concelho que já é discutido neste jornal e por todo o concelho há muito tempo, a força do setor de ourivesaria que está bem patente na Ourindústria 2014 e
Próxima edição 15 de maio
as necessárias alterações na gestão do pavilhão Multiusos, que compõem a realidade económica do concelho. Tendo potencialidades enormes, a localização, o espaço e a relativa urbanidade escondida por trás de espaços rurais bem recônditos fazem de Gondomar um concelho que pode vir a ter
Baguim do Monte: Crescer com Qualidade
uma das economias mais desenvolvidas da região, pois basta fazer uma gestão parcimoniosa dos recursos, promover os projetos e o financiamento adequados e os retornos serão imediatos. Para tal é preciso uma visão estratégica e de longo prazo que, se existe, ainda não está comunicada nem formalizada, o que provoca dispersão desadequada de esforços dos privados que querem investir e que querem ajudar a promover e desenvolver a nossa terra. Além da visão e da estratégia depois é preciso concretização, através de projetos e programas que levem ao desenvolvimento desejado. Bem sabemos que os nossos autarcas têm tido muitos incêndios para apagar. E têm apagado. Mas agora é altura de começar a pensar em prevenir incêndios, em estruturar o nosso concelho para lá das tricas do dia a dia e promover a estruturação de um plano estratégico para Gondomar, bem como a discussão pública de quais projetos é que se vão realizar para concretizar essa estratégia. E ter os privados ao lado do poder municipal nestas definições é fundamental para o sucesso, pois só envolvendo quem pode ajudar, envolvendo quem até pode modificar os seus próprios planos, alinhá-los com grandes objetivos e alinhando assim as expectativas de todos, é que se pode vir a tirar dividendos no futuro. n
Nuno Coelho Presidente da Junta de Baguim do Monte
Baguim do Monte é uma das maiores freguesias urbanas do concelho de Gondomar e do distrito do Porto, que felizmente não sofreu nenhuma agregação ou tentativa de extinção, mantendo a sua coesão territorial e comunitária. Rica em tradições e costumes, esta freguesia sempre esteve intimamente ligada ao comércio e aos serviços da “grande” cidade de referência que é o Porto. Muitos dos habitantes de Baguim do Monte estudaram ou estudam, traba-
lharam ou trabalham e passam períodos do seu tempo livre nesta “cidade motor” da grande Área Metropolitana. Esta característica social fez com que muita população jovem regressasse a Baguim do Monte para viver e constituir família após a sua formação. Também se tornou uma freguesia atrativa para todos aqueles que procuram habitação numa zona tranquila, com bons acessos e próximo das grandes infraestruturas e equipamentos metropolitanos. No entanto, nos últimos tempos, a população de Baguim do Monte tem-se voltado mais para as restantes freguesias do concelho de Gondomar, principalmente a freguesia de Rio Tinto, com quem partilha o título de cidade e de onde surgiu como freguesia autónoma em 1985. Esta maior aproximação deve-se muito ao facto de se terem desenvolvido e construído importantes vias de comunicação, de onde se destaca a Linha de Metro. A boa localização geográfica de Baguim do Monte, próximo da autoestrada A4, com rápido acesso ao aeroporto, ao porto de Leixões e à rede ferroviária
nacional, potenciam de sobremaneira a Zona Industrial da freguesia, que urge dinamizar no sentido de atrair mais investimento industrial para criar emprego e novas oportunidades de vida. A população também tem ao seu dispor uma boa rede de transportes públicos urbanos e interurbanos, bem como vias de acesso rodoviário aos concelhos vizinhos. Situada na primeira grande encosta litoral, com vista privilegiada para parte do concelho de Gondomar, para a cidade do Porto e para o mar, com vastas áreas para expansão urbana e lazer, Baguim do Monte é uma espécie de “diamante ainda por lapidar”, onde a solidariedade existente entre a população e o clima de alguma tranquilidade social fazem desta freguesia um local atrativo para constituir família e criar filhos, num ambiente urbano, dinâmico e aprazível. Baguim do Monte tem uma enorme potencialidade de crescimento sustentável, harmonioso e com qualidade de vida, assim saibam cumprir as autoridades competentes. n
Na próxima edição, este espaço contará com um artigo de opinião do presidente da Junta da União das Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova, Daniel Vieira.
Registo no ICS/ERC 124.920 Depósito Legal: 250931/06 Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE-873) Redação: Ricardo Vieira Caldas (CP-9828) Pedro Santos Ferreira (TP-1911) Diretor Comercial: Luiz Miguel Almeida Paginação: António Costa Edição, Redacção, Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação Social, S.A. Administrador: José Ângelo da Costa Pinto Detentores com mais de 10% do capital social: Lógica & Ética, Lda. Sede de Redacção: Rua do Niassa, 133, Sala 1 4250-331 PORTO Colaboradores: Ana Gomes, André Campos, Andreia Sousa, António Valpaços, Catarina Martins, Domingos Gomes, Guilhermina Ferreira, Henrique Villalva, Isabel Santos, Joana Resende, Joana Simões, João Paulo Rodrigues, José António Ferreira, José Luís Ferreira, Leandro Soares, Leonardo Júnior, Luísa Sá Santos, Manuel de Matos, Manuel Teixeira, Margarida Almeida, Michael Seufert, Paulo Amado, Paulo Santos Silva, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rui Nóvoa, Rui Oliveira e Sandra Neves. Impressão: Unipress Tiragem: 10 mil exemplares Sítio na Internet: www.vivacidade.org Facebook: www.facebook.com/ jornalvivacidade E-mail: geral@vivacidade.org
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VIVACIDADE ABRIL 2014
Reportagem Vivacidade
Ourindústria 2014 marcada pelo
A XVI Ourindústria trouxe glamour, moda e ourivesaria ao Multiusos de Gondomar. Durante quatro dias, o concelho foi a laboral e um desfile de moda durante o fim de semana, a Ourindústria 2014 trouxe ao concelho mais de cinco mil pessoas.
A XVI Ourindústria decorreu durante os dias 27 a 30 de março. O certame foi composto por uma maioria de expositores gondomarenses. Para Marco Martins, a Ourindústria “é fundamental para a economia do concelho.” “Nós queremos que Gondomar se afirme e que seja a capital da ourivesaria. Paralelamente, estamos em fase de conclusão - de
um projeto do executivo anterior - do Parque Tecnológico da Ourivesaria”, referiu. Questionado sobre o número de ourives que existem atualmente no concelho, Marco Martins responde: “É sempre um número difícil mas existem cerca de 400 produtores que trabalham diretamente nesta área”. Ourivesaria na fileira da moda O Centro de Formação Profissional da Indústria da Ourivesaria
António Marinho solidário com associação Espaço T FOTO: PSF
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Na foto: António Marinho, Cláudia Oliveira e José Fernando Moreira
portante. “Esta parceria já existe há alguns anos e, mais uma vez, estamos associados à empresa António Marinho Lda. A coleção “Uma Jóia de Princesa” vai reverter 5% a favor da associação, porque apesar de termos muito reconhecimento, atravessamos uma crise financeira”, diz ao Vivacidade. “O espaço T é uma associação do Porto. É um “T” de todos, porque o espaço está aberto a toda a gente e promovemos a integração de cada uma das pessoas através da arte. O mote do Espaço T é que as pessoas sejam mais felizes”, explica Cláudia Oliveira. n
moda”, referiu ainda a diretora. Fabricantes trazem “interesse acrescido” à Ourindústria A secretária-geral da AORP, Fátima Santos, viu “com bons olhos” a XVI Ourindústria. “É uma feira muito dedicada ao fabrico e um pouco diferente das outras feiras, nomeadamente da Portojóia, daí o interesse acrescido. Quem vem visitar esta feira pode contactar com os fabricantes da ourivesaria e por isso é que nos merece esta atenção e carinho especial”, comentou. Quanto às diferenças encontradas este ano, Fátima diz que se “percebe que se quer mudar alguma coisa.” “Não houve tempo de fazer muito mais mas já se nota uma mudança na imagem e uma vontade de fazer diferente”, declarou. No entanto, há algo que não agradou à AORP. “Nós achamos que, sendo uma feira profissional, deveria ter um horário
O desfile de moda foi uma das novidades da
profissional. Ainda assim, se for do agrado da maioria dos expositores, tendencialmente teremos que concordar”, elucidou. “Para crescer a feira ainda tem que mudar muito e concentrar-se na divulgação antecipada do evento para trazer potenciais compradores”, finalizou. FOTO: RVC
No terceiro dia do certame, António Marinho, ourives responsável pela António Marinho Lda, celebrou um acordo com a Espaço T – Associação para Apoio à Integração Social e Comunitária. “Não é a primeira vez que nos associamos ao Espaço T. Resolvemos voltar a associar-nos, até porque este ano celebra-se o 20.º aniversário da associação. O nosso objetivo é fazer reverter 5% da coleção “Uma Jóia de Princesa” a favor do Espaço T”, afirma António Marinho. Segundo Cláudia Oliveira, coordenadora do departamento de Comunicação e Imagem do Espaço T, toda a ajuda é im-
e Relojoaria (CINDOR) teve em março mudanças significativas na composição da sua estrutura administrativa e na direção. Eunice Neves é a atual diretora e marcou presença com um expositor da instituição que preside. Para a dirigente o balanço do certame “é positivo”. “O vereador José Fernando tinha-nos dito que este ano gostava que houvesse aqui um cunho de moda e glamour e definitivamente essa intenção foi conseguida. Achamos que aqui se respira moda e isso resulta muito positivamente”, disse Eunice Neves. “Parece-nos que a ourivesaria também precisa de se posicionar muito na fileira da moda, do design e da inovação”, acrescentou. “O conselho de administração e a direção do CINDOR são muito recentes mas já temos alguns projetos bem definidos e uma ideia muito concreta daquilo que queremos fazer. O slogan que queremos adotar é o de que queremos que o CINDOR esteja na
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Texto: Ricardo Vieira Caldas Pedro Santos Ferreira
VIVACIDADE ABRIL 2014
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Reportagem Vivacidade
o glamour e inovação na imagem
capital da ourivesaria, e afirmou-se no plano nacional. Com um dia extra de abertura ao público, um horário alargado fora do período .
“Temos que inovar nesta indústria para tentarmos internacionalizar o nosso produto”, diz José Fernando Moreira Ao Vivacidade, José Fernando Moreira, vereador das Feiras, Mercados e Eventos Promocionais, mostra-se satisfeito com a organização da XVI Ourindústria. “Imprimi um ritmo de
trabalho e uma dedicação importante para que tudo corresse bem. Foi o meu primeiro grande evento e o primeiro certame ligado à ourivesaria, indústria que representa muito para Gondomar. Articulei algumas particularidades com os expositores, que no início se mostraram avessos à mudança, mas agora estão mais convencidos”, disse o autarca no FOTO: RVC
último dia da exposição. A feira contou com um dispositivo policial reforçado pela PSP, SPDE e Polícia Municipal, para evitar o perigo de assalto. “Tivemos sempre quatro agentes da PSP destacados para o Multiusos. Dentro do pavilhão contamos com quatro homens permanentes da SPDE e com um reforço da polícia municipal, com três agentes”, afirma o vereador. A pensar na próxima edição, José Fernando Moreira fez circular pelos ourives um inquérito de satisfação. “Uma das minhas virtudes é partilhar, ouvir e depois decidir. Fiz passar uma circular nesta feira, onde os expositores tiveram oportunidade de registar as suas opiniões sobre a XVI Ourindústria. O inquérito vai ser recolhido no domingo à noite (30 de Março) e vou lê-lo atentamente, para melhorar na próxi-
FOTO: PSF
FOTO: RVC
a XVI Ourindústria
ma edição. Em 2015 gostaria de ter aqui duas ou três delegações estrangeiras, mas para isso preciso de ter um orçamento que me permita fazer isso”, conclui José Fernando Moreira.
Ourives satisfeitos com as novidades da Ourindústria Este ano a Ourindústria contou com algumas novidades. A feira durou quatro dias - anteriormente durava apenas três anos - contou com um desfile de moda e horário alargado. Na opinião dos ourives as alterações foram positivas, no entanto, consideram que a exposição pode melhorar. “A feira está bem organizada, mas o horário podia ser mais ajustado. É cansativo para os expositores estar aqui tanto tempo. Por outro lado, ter mais um dia de exposição ajuda a afirmar Gondomar
como a capital da
ourivesaria”, diz Paulo Santos, responsável da Fabybar Jóias. “Temos um conceito de trabalho diferente. O nosso artigo é muito específico e difícil de fazer porque é tudo feito manualmente, desde puxar o fio até à peça final. É preciso um grande trabalho manual, porque as peças são feitas por mim, do princípio ao fim”, explica o ourives, sobre a marca. Já Paulo Sousa, proprietário da José Delfim Monteiro de Sousa & Filho Lda, mais conhecida por Jodelpa, considera a alteração do horário positiva, mas lamenta a ausência do presidente da AORP. “Acho que a alteração do horário foi positiva. Conseguimos apanhar algumas microempresas que durante o dia não têm possibilidade de vir aqui. No entanto, lamento a ausência do presidente da AORP, nesta exposição”, diz o ourives. n
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VIVACIDADE ABRIL 2014
Breves Jerónima Alves celebrou 106.º aniversário
1.º Concerto “Música para Bebés e Papás” Pedro da Cova teve lotação esgotada com a participação de muitos bebés acompanhados pelos pais. O concerto ficou a cargo do grupo Trupe Sons em Cena.
FOTO: DR
No dia 23 de março realizou-se o 1.º concerto “Música para Bebés e Papás” na Biblioteca de Fânzeres. A iniciativa promovida pela Junta da União de Freguesias de Fânzeres e S.
Ana Luísa Amaral apresentou “Ara” na Biblioteca Municipal de Gondomar FOTO: DR
Foi no lar D. Miguel que Jerónima Alves, gondomarense, celebrou, a 26 de março, 106 anos de vida. Jerónima festejou o aniversário com alegria durante a tarde e contou com a
presença de Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, na festa. Apesar da idade a gondomarense não perdeu o sentido de humor e admite que agora “namora por sinais”.
Zumba em Gondomar no Dia Mundial da Atividade Física FOTO: DR
A poetisa Ana Luísa Amaral apresentou a 21 de março o romance “Ara”, na Biblioteca Municipal de Gondomar. Autora de oito livros de poesia, dois livros infantis e representada em diversas antologias portuguesas e estrangeiras, Ana Luísa Amaral, acompanhada por Luís Filipe Araújo, vice-presidente e vereador
da cultura da Câmara Municipal de Gondomar, explicou como é possível meter poesia na prosa e falou do amor. A sessão contou também com a participação de dois instrumentistas da Banda Musical de Gondomar e leituras poéticas pelo In Skené – Grupo de Teatro de Amadores de Gondomar.
Marco António Costa de luto em Fânzeres Faleceu no dia 26 de março, no Hospital São João, no Porto, Nominando Fonseca Costa, pai do vice-presidente e porta-voz do PSD, Marco António Costa. O funeral de Nominan-
do Costa, 76 anos, realizou-se no dia 27 de março no cemitério da Igreja Matriz de Fânzeres. No dia 6 de abril a União das Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim celebrou o Dia Mundial da Atividade Física com
Gondomar associou-se ao Dia Mundial da Consciencialização do Autismo
uma aula de zumba na zona de Gramido, em Valbom. Dezenas de gondomarenses participaram na iniciativa.
FOTO: DR
Projeto “Mil Escolas” distingue três escolas de Gondomar A EB 2,3 de Rio Tinto, EB 1 de S. Caetano e a EB Santa Bárbara, de Fânzeres, foram as escolas de Gondomar distinguidas no dia 19 de março, no âmbito do Projeto “Mil Escolas”, da Águas do Douro e Paiva. O Projeto “Mil Es-
colas” apela à consciência do elevado grau de poluição dos rios e procura sensibilizar a comunidade para a importância das águas de um rio correrem em espaços saudáveis.
9.º Torneio de Futsal Infantil de Rio Tinto Estão abertas as inscrições para o 9º Torneio de Futsal Infantil de Rio Tinto. O torneio está aberto a atletas integrados em equipas, nascidos em 2002, 2003, 2004 e 2005. A data limite de inscrições das equipas é até ao dia 9
de maio e a data limite de inscrição de atletas será até ao dia 9 de maio. A 23 de maio realiza-se o sorteio do torneio que terá início no dia 1 de junho. Os jogos realizam-se todos aos domingos de manhã.
Universidade Sénior de Gondomar levou teatro a Pinhel No âmbito das celebrações do Dia Mundial da Consciencialização do Autismo, a 2 de abril, o edifício da Câmara Municipal de Gondomar foi iluminado de azul. A iniciativa teve
como objetivo chamar a atenção de todos sobre o problema. O autismo é uma perturbação neurológica que afeta cerca de 67 milhões de pessoas no mundo.
O grupo de teatro da Universidade Sénior de Gondomar participou no IX Festival de Teatro Sénior, no dia 27 de março, no Cineteatro São Luís, em Pinhel. Os seniores gondoma-
renses apresentaram a peça “O Tio Simplício”, composta por Almeida Garret para a abertura do elegante teatro da Sociedade denominada Thalia, em 11 de abril de 1844.
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VIVACIDADE ABRIL 2014
Sociedade
Câmara de Gondomar
investe 30 mil euros na nova logomarca A 14 de março a nova marca do município foi apresentada aos gondomarenses. Um mês depois, a Câmara de Gondomar revela o investimento feito na promoção da nova imagem do concelho: 30.000 euros. Ao Vivacidade, Carlos Brás, vereador da Comunicação, garante que a autarquia poupou milhares de euros e reafirma transparência do concurso público de conceção e criação da marca. material existente com a anterior logomarca para comunicação interna e ainda não dispõe de cartões e papéis timbrados com a nova marca. Segundo Carlos Brás, a mudança será gradual. “Não deitamos papel fora, por isso a substituição será gradual”, conclui. “Gondomar está bem servido com esta logomarca”, diz vencedor do concurso João Rocha, autor da proposta vencedora do concurso público para a conceção e criação da nova logomarca “Gondomar é D’Ouro”, mostra-se orgulhoso com a vitória no concurso, sobretudo pela “elevada concorrência”. “Sinto-me satisfeito porque venci um concurso aberto a várias pessoas. Sendo suspeito para falar, creio que Gondomar ficou bem servido com esta logomarca. Achei que a proposta era adequada às características do município”, afirma o designer. Em entrevista ao Vivacidade, João Rocha garante que
João Rocha, autor da nova logomarca “Gondomar é D’Ouro” “O “G” é elegante e clássico e o “Douro” apresenta-se de forma manuscrita e informal. “Gondomar” é a marca institucional, por isso está mais limpa.
Mupis da Cemusa são problema para a autarquia Inconformado com as sucessivas alterações tardias dos mupis (painel publicitário vertical) Carlos Brás admite rever o contrato de concessão celebrado com a empresa. “O contrato com a Cemusa prevê a utilização do verso dos mupis, por parte da Câmara, ou seja, ficamos sempre com a parte menos visível do painel. Além disso, a empresa não altera os cartazes quando precisamos e não podemos estar dependentes da firma que só altera as publicidades quando considera oportuno”, refere o autarca. FOTO: DR
está hoje “mais atento às notícias de Gondomar”, principalmente à promoção dos eventos no município. Segundo o designer, o processo de criação da proposta envolveu um trabalho de estudo complexo, dificultado pela falta de informação sobre Gondomar. “Tive que estudar a comunicação do município nos últimos 20 anos e confesso que não foi fácil. Só encontrava corações de ouro e pouco mais. Tive que pensar numa forma de expor a filigrana e o rio Douro, como elementos distintivos do concelho e achei importante criar uma adaptação da marca para os vários pelouros da CMG, para lhes conferir uma identidade própria”, diz João Rocha. Alheio à polémica da transparência do concurso, João considera-se um freelancer que trabalha esporadicamente com a empresa Criação Livre e nega qualquer contacto com o executivo municipal. “L imitei-me a trabalhar para a empresa quando me apresentaram o desafio, mas não vejo qualquer tipo de vantagem do executivo em escolher uma proposta só porque era de um designer que trabalha para a Criação Livre, até porque o prémio era indiv idu a l. Fui convidado por essa empresa, como podia ter sido convidado por outra”, conclui. n
FOTO: PSF
Um mês após a apresentação da nova marca da Câmara Municipal de Gondomar (CMG), Carlos Brás, vereador responsável pelo pelouro da Comunicação da autarquia, revela ao Vivacidade o valor investido na divulgação da logomarca “Gondomar é D’Ouro”. No total, o município investiu 30.000 euros no processo de conceção, criação e promoção da nova imagem. “Gastar 30.000 euros para promover a nova marca é uma economia de meios. Adquirimos estruturas que ficam para o município e podem ser utilizadas a qualquer momento. Recordo que o prémio são 3.500 euros para a proposta vencedora. Qualquer empresa de comunicação cobraria, no mínimo, cerca de 20.000 euros só pela conceção de uma nova imagem”, garante Carlos Brás. O autarca rejeita as suspeitas de falta de transparência no concurso público da nova logomarca. João Rocha, autor da
proposta vencedora, é designer da empresa Criação Livre, responsável pela campanha do Partido Socialista, nas mais recentes eleições autárquicas, contudo, de acordo com Carlos Brás, o processo foi transparente. “Pode parecer estranho ser um designer da mesma empresa que projetou a nossa campanha eleitoral a vencer, mas garanto que o processo de conceção e criação da nova logomarca foi totalmente transparente. Só após a decisão do vencedor é que fomos verificar quem era o concorrente. Era impossível saber antes”, refere. O vereador sublinha a necessidade de mudar a imagem de Gondomar no exterior, “pelo passado do concelho”. “Em Portugal, éramos alvo de chacota no que diz respeito aos eletrodomésticos. Sendo ou não fundamentadas as críticas, certo é que decidimos mudar essa imagem sem abandonar a filigrana. Só assim conseguimos atrair novos mercados para o município”, afirma. No entanto, a CMG continua a utilizar o
FOTO: PSF
Texto: Pedro Santos Ferreira
Propostas em exposição no Auditório Municipal Os trabalhos concorrentes ao mais recente concurso público para a conceção e criação da logomarca “Gondomar é D’Ouro” estão em exposição no Auditório Municipal de Gondomar. Na inauguração da exposição, 12 de abril, Marco Martins, presidente da CMG, entregou o prémio correspondente à vitória ao designer João Rocha. A mostra estará patente até 26 de abril.
10 VIVACIDADE ABRIL 2014
Sociedade
CPCJ de Gondomar lança campanha de prevenção para maus tratos na infância Na manhã de 7 de abril, os Paços do Concelho encheram-se de jovens para um ‘‘flashmob’’ organizado pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Gondomar que inaugurarou assim o ‘Mês da Prevenção dos Maus-tratos na Infância”.
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FOTO: RVC
A Associação Valboense “Dancing Star” realizou um ‘flashmob’ às portas da Câmara com algumas dezenas de crianças e jovens e até o executivo municipal se “juntou à festa”. O objetivo: alertar a comunidade para os maus tratos na infância. O ‘flashmob’ foi só o início de um vasto programa. “Associamo-nos a um convite da Comissão Nacional de Crianças e Jovens em Risco para aderirmos ao mês da prevenção dos mais tratos. É o segundo ano que estamos a realizar estas ações e, no ano passado, dirigimos as ações mais para as escolas e este ano decidimos fazer isto Na foto: Otília Castro também e
sensibilizar mais o público em geral e a comunidade”, disse ao Vivacidade Otília Castro, presidente da CPCJ de Gondomar. A campanha ‘Só o Coração Pode Bater’ inaugurou com o ‘flashmob’, a 7 de abril, mas continua até ao mês de junho. Durante várias semanas será possível visualizar um cartaz alusivo à campanha em todas as instituições do município e pelas paragens dos transportes públicos. A CCPJ de Gondomar vai promover ainda várias ações de formação e atividades pelas escolas e em outros espaços municipais. A ‘(In)Formação sobre o Bullying’, a ‘Lei de Promoção e Proteção’ são os nomes das ações de formação para alunos do 5.º e 6.º ano e haverá ainda uma dinamiza-
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Texto: Ricardo Vieira Caldas
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ção de jogos, intitulada de “O Jogo dos Direitos” bem como uma ação de promoção de Competências Sociais. O Concurso do Laço Azul, para a sensibilização da população contra os maus-tratos, e a caminhada “Só o Coração pode Bater”,
que vai decorrer no dia 1 de junho do Freixo a Gramido, marcarão o final desta campanha. Em 2013, a CCPJ de Gondomar acompanhou 1050 crianças e jovens, com idades compreendidas entre os 0 e os 21 anos, tendo tido
maior prevalência problemáticas identificadas como violência doméstica, abandono e absentismo escolar, negligência e maus tratos psicológicos que originaram a intervenção, sendo as escolas as entidades que mais as sinalizaram. n
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Sociedade
Empresa municipal que gere Multiusos vai ser encerrada A empresa municipal ‘Gondomar – Coração de Ouro’, que gere o Pavilhão Multiusos de Gondomar desde 2007, vai ser encerrada. Garantia dada por Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, que diz “não haver alternativa”.
142 mil pessoas passaram pelo Multiusos em 2013 Não foi o melhor ano mas ainda assim o número de visitantes do Multiusos registou um crescimento face aos anos anteriores. No ano passado, o equipamento
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Multiusos registou um crescimento no número de visitantes face a 2012 bem como no número de eventos acolhidos
vinda da Rádio Comercial que poderia não existir, não fosse o trabalho de promoção que se fez do Multiusos”, refere.
94 eventos. Nuno Ferreira é diretor desde 2010 e diz que sempre tentou colocar o Multiusos na rota dos grandes eventos, “quer ao nível dos concertos, feiras, como todo o tipo de eventos que se possam fazer neste equipamento.” “Mesmo com a crise temos conseguido manter FOTO: RVC
A Câmara Municipal de Gondomar tem uma ordem do Tribunal de Contas, de agosto, para encerrar a empresa municipal ‘Gondomar – Coração de Ouro’. “Tentamos já neste mandato reverter essa questão e contestar a decisão do Tribunal. Não conseguimos e portanto a empresa, com pena minha, vai ter que ser encerrada”, explica Marco Martins ao Vivacidade. “Para já não existe alternativa”, acrescenta. O edil da Câmara de Gondomar afirma que “até ser encontrada uma solução”, o município “passará a dirigir diretamente o Multiusos.” “Vamos ter que arranjar um modelo de gestão mas neste momento temos que assegurar a transição. Ainda não decidimos nada em concreto”, refere. O relatório e contas da empresa foi aprovado por unanimidade na reunião de Câmara, a 2 de abril, em Foz do Sousa, e o valor do volume de negócios de 2013 atingiu os 140 mil euros, dos quais, segundo Marco Martins, “80% é pago pelo próprio município”. Essa situação levará a insolvência da empresa já que a mesma não se consegue autossustentar. O diretor do Multiusos, Nuno
Ferreira, lembra, no entanto que “no fundo o dinheiro é da Câmara.” “Ele não sai daqui e é investido em melhorias cá. A administração é 100% da Câmara”, conta. “Existe um protocolo em que a Câmara não paga o total do valor da tabela de preços, paga apenas uma parte”, acrescenta ainda. Quanto à questão da insolvência, o diretor diz que tudo o que sabe “é pela comunicação social” e considera que “há uma falha de comunicação entre a direção e a Câmara”. “Nós não tivemos nenhuma informação em concreto”, conclui.
Na foto: Nuno Ferreira, diretor do Multiusos
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Texto: Ricardo Vieira Caldas
gondomarense recebeu 142 mil pessoas e organizou um total de
os eventos do ano passado e trazer outros novos. Exemplo disso foi a
Multiusos de Gondomar, um ‘elefante branco’? Para Marco Martins “o Multiusos ainda é um elefante branco.” “Estamos a fazer um esforço para dinamizá-lo e temos conseguido atrair novos investimentos e espetáculos, como foi o caso da Rádio Comercial, mas a verdade é que é um equipamento subaproveitado. Tem muito mais potencial”, esclarece. “Nós já fizemos uma revisão da tabela de preços, dentro daquilo que era possível fazer”, justifica o presidente da Câmara. Ainda assim, existem coisas para melhorar na opinião do líder camarário.
“Já há uma linha de autocarros mas estamos a negociar com a Gondomarense para aumentar a oferta para quando houver eventos. Agora, a grande solução sob o ponto de vista da mobilidade, será quando tiver a estação de metro ao lado”, indica. Já Nuno Ferreira não concorda com a designação de ‘elefante branco’ para o pavilhão. “Não considero um elefante branco. É um espaço que tem muito potencial e foi muito utilizado, por exemplo, no ano passado”, diz. “O que me pareceu inicialmente foi que as pessoas não conheciam o Multiusos. Esse trabalho tem vindo a ser feito e começamos agora a colher os louros. Cada vez mais estamos a ser contactados por promotores de grandes eventos”, adiciona. n
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Sociedade
Associação Vai Avante visitou o
A Associação Social Recreativa Cultural e Bem Fazer Vai Avante, de São Pedro da Cova, visitou de 20 a 22 de março e de 7 a 9 de abril, Estrela e Luís Capoulas Santos. O Vivacidade acompanhou a primeira viagem à Bélgica e faz um balanço desta expedição cultural.
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Na foto: Fábio Silva, Ana Silva, Fernando Duarte, Edite Estrela, Patrícia Santos, Lídia Ferreira, Marta Oliveira e Selma Sousa
“O Parlamento Europeu autoriza a que cada deputado convide anualmente um número de visitantes. Depois é opção do deputado convidar associações, escolas ou outro tipo de organismos. Eu tento, fazer um grande investimento nas escolas e universidades – para que os mais jovens possam continuar inte-
Na viagem para Bruxelas, o Vai Avante encontrou Pedro Passos Coelho
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Encontro com Passos Coelho e chegada a Bruxelas Se a viagem até à Bélgica já seria uma surpresa para a maior parte das pessoas do grupo, o encontro no avião com uma pessoa bastante conhecida por todos foi uma surpresa ainda maior. Por coincidência, o primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, juntou-se no mesmo voo rumo a Bruxelas com a finalidade de participar numa reunião do Conselho Europeu. Na chegada à capital europeia, ainda houve tempo para uma fotografia com o chefe do Governo português, para guardar para a prosperidade. A chegada ao centro nevrálgico da União Europeia foi calma mas rapidamente se partiu para o hotel onde o grupo iria ficar durante os três dias. No caminho, o Vai Avante teve opor-
Tarde dedicada à Europa Foi no período da tarde do dia 20 que o grupo de S. Pedro da Cova ficou a conhecer a instituição parlamentar da União Europeia. O almoço já realizou-se na cantina do Parlamento onde não faltaram as famosas batatas fritas, tão habituais nas ruas de Bruxelas. Patrícia Santos, que representava o Centro Comunitário do Vai Avante, revelou ao Vivacidade a importância da presença da IPSS no Parlamento. “Vai ser muito bom dar a conhecer o Vai Avante ao Parlamento”, aludiu. A seguir ao almoço, seguiu-se uma breve visita às instalações não foi possível mas conhecer o hemiciclo já que o mesmo se encontrava em remodelações. Iniciou-se então a reunião, já prevista, com a eurodeputada Edite Estrela. A socialista explicou aos presentes as bases da União Europeia e como funciona
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Pouco passava da meia-noite de 20 de março e o grupo constituído por sete pessoas do Vai Avante já rumava à capital para apanhar o voo das 5h30 para uma outra capital, do centro da Europa, Bruxelas. Selma Sousa foi como representante dos utentes abrangidos pelo Rendimento Social de Inserção e foi a primeira a destacar-se pelo nervosismo em andar de avião e a ansiedade por conhecer Bruxelas. “É a primeira vez que vou a Bruxelas. Aquilo que espero é ter a oportunidade de conhecer o Parlamento e alguns dos elementos que fazem a articulação entre Portugal e o Parlamento Europeu. Quero também perceber um pouco, o importante papel que as IPSS podem ter na interação com o Parlamento Europeu. Este tipo de iniciativas são uma mais-valia no sentido das IPSS terem também oportunidade de dar a conhecer o seu trabalho além-fronteiras”, contou ao Vivacidade momentos antes de entrar no avião.
tunidade de conhecer 12 pessoas de diferentes pontos do país que se juntaram à comitiva, a convite de Edite Estrela.
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Texto: Ricardo Vieira Caldas
o Parlamento Europeu. Falou também da sua experiência enquanto deputada na instância europeia e do prémio que conquistou como melhor deputada na área do emprego e assuntos sociais, pelos MEP Awards 2014. Ao Vivacidade, Edite Estrela explicou o conceito desta viagem.
ressados no projeto europeu e empenhados na ligação com a Europa – e também na área social, porque é uma área em que eu me ocupo no Parlamento. O grupo do Vai Avante foi uma sugestão do Partido Socialista e achei que devia atender esse pedido pelo trabalho meritório que desenvolvem e porque trabalham
com jovens e idosos e populações que exigem uma atenção especial”, comentou. “É muito importante porque é diferente o conhecimento direto, in loco. O saber de como funciona o Parlamento, de como é que se desenvolve o trabalho dos deputados e também conhecer um pouco da cidade onde estamos a trabalhar”, acrescentou a deputada. “São experiências marcantes e enriquecedoras. Todos os anos costumo trazer também ao Parlamento um grupo de pessoas ligadas às redes sociais, sobretudo ao Twitter”, disse ainda Edite Estrela. Quanto à ligação dos portugueses à União Europeia, a deputada acredita que “os portugueses sempre foram europeístas” “E espero que continuem a ser porque não vejo futuro para Portugal fora da Europa. Acho que nos últimos tempos a Europa se tem descaracterizado um pouco e o meu olhar é bastante crítico em relação às políticas que têm sido seguidas, designadamente em relação a países como Portugal, que estão a penalizar muito os mais desfavorecidos. Tem havido um desinvestimento na proteção social. E há tendência para quando as coisas correm mal, dizer que a responsabilidade é da Europa e quando as coisas correm
bem, dizer que a responsabilidade é nacional”, referiu a socialista. Por terras da Flandres O dia 20 acabaria com um jantar oferecido pela eurodeputada no ‘L’entrée des artistes’, um restaurante típico no centro de Bruxelas que servia café português. Balanço do dia? Um dia que os belgas e residentes de Bruxelas consideraram atípico, com muito sol e calor. No dia seguinte, os convidados de Edite Estrela começaram o dia com a chuva habitual para a época e a visitar a região da Flandres, onde se fala essencialmente flamengo. Gent foi a cidade visitada da parte da manhã, mas o resto do dia foi dedicado a uma cidade que muitos consideram “parada no tempo”, a cidade de Bruges, conhecida pela sua beleza e por um comércio abundante no que diz respeito à indústria do chocolate. Marta Oliveira foi pelo Vai Avante, em representação da dança e das atividades culturais da associação. Adorou a experiência. “Acho que a troca cultural foi extremamente gratificante. Gostei sobretudo de visitar Bruges e perceber a multiculturalidade que a Bélgica tem, assim como a grande liberdade de expressão”, explicou ao Vivacidade.
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Sociedade
Parlamento Europeu
, o Parlamento Europeu em Bruxelas a convite dos eurodeputados socialistas Edite a Associação Vai Avante visitou o Parlamento Europeu e é sempre importante perceber como funciona a instituição. A delegação foi praticamente toda composta por jovens, serviu para projetar a própria associação e veio enriquecer a sua história. Estamos agora a par de muitos projetos europeus que se realizam para os jovens”, explicou. “A Associação Vai Avante representou, de certa forma, todo o associativismo gondomarense e seria ótimo que todas essas associações tivessem um dia a oportunidade de visitar o Parlamento. Também nos proporcionaram depois a visita a outras cidades da Bélgica e ainda estou fascinado pelos edifícios, pela limpeza e pelo turismo”, finalizou o presidente do Vai Avante. n
Parlamento Europeu, em Bruxelas, na Bélgica
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para que é que esta instituição serve e que importância tem para a sociedade”, referiu ainda. Fábio Rocha representou a juventude e revelou ao Vivacidade a sua opinião no que respeita ao sentimento pela Europa. “Os belgas são mais europeístas, o povo português é mais por si. Mas tinha a ideia de que um assento no parlamento europeu era como uma reforma dourada e pela explicação que nos deram percebi que existe algum trabalho que vem detrás”, aclarou. Da parte da presidência do Vai Avante, na qualidade do principal dirigente, Fernando Duarte faz um balanço muito positivo da visita ao Parlamento Europeu. “Correu tudo muito bem. Fomos muito bem recebidos pela deputada Edite Estrela. Foi a primeira vez que
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Balanço final no regresso a casa No dia 22 de março, sábado, o dia serviu para conhecer melhor Bruxelas e para voltar para Portugal. “Achei a viagem muito interessante. É muito importante esta aproximação entre o Parlamento e os cidadãos. Não me tinha apercebido do trabalho dos eurodeputados e da importância que têm para o nosso país”, comentou Lídia Ferreira, enviada pela associação gondomarense para representar o Centro de Apoio à Comunidade. Ana Silva já tinha uma ideia do que era o Parlamento Europeu mas “ouvir da boca dos eurodeputados todas as suas experiências é completamente diferente”, considerou. “Penso que as pessoas não sabem
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Sociedade
Dia do Rio alertou Gondomar
para necessidade de preservar o rio Tinto A Junta de Freguesia de Rio Tinto e o Movimento em Defesa do Rio Tinto uniram-se para comemorar o Dia do Rio. O programa contou com três iniciativas com o objetivo de consciencializar os gondomarenses para os problemas do rio Tinto. Um debate, uma caminhada e uma reflorestação, foram as atividades realizadas.
“O rio Tinto em Debate” No dia 21 de março, o Centro Cultural Amália Rodrigues recebeu a primeira iniciativa das comemorações do Dia do Rio: “O rio Tinto em Debate”. Paulo Silva, porta-voz do MDRT, Teresa Andersen, arquiteta paisagista, e Adriano Bordalo de Sá, cientista e professor de ecologia, debateram a poluição e o entubamento do rio.
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tanheira para uma reflorestação das margens do rio. Foram plantadas 100 árvores de várias espécies. Balanço positivo da organização Ao Vivacidade, Paulo Silva, porta-voz do MDRT, mostrou-se satisfeito com as comemorações
trouxeram-se ideias importantes para a defesa deste património. Além disso, a Junta de Rio Tinto esteve presente de uma forma muito ativa”, afirma Paulo Silva. No entanto, o porta-voz do MDRT, não se considera satisfeito e promete continuar a lutar pela divulgação do atual estado do rio Tinto. “Sem uma divulga-
ção do problema não há visibilidade, logo não há projetos para resolver. O MDRT tem que ter sinais que as coisas vão mudar e
Centenas de pessoas na 7.ª caminhada A 23 de março realizou-se a 7.ª Caminhada pelo Rio Tinto, que contou com centenas de pessoas. Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, e vários membros da vereação, associaram-se à iniciativa. A caminhada permitiu observar o atual estado do rio.
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do Dia do Rio. “É uma mudança relevante face a 2013. Ficamos contentes porque foram discutidos os problemas do rio Tinto e
esses sinais ainda não são claros, mas queremos acreditar que podem haver mudanças nos próximos quatro anos”, refere. Nuno Fonseca, presidente da Junta de Rio Tinto, também faz um balanço positivo do Dia do Rio. “Era um compromisso eleitoral comemorar o Dia do Rio, anteriormente aprovado em Assembleia de Freguesia. A Junta de Rio Tinto e o MDRT uniram-se e comemoraram com um programa único. Acho que resultou em pleno porque todas as iniciativas foram muito participadas”, diz o autarca, que promete continuar a luta pela despoluição do rio Tinto. “Cada tubo de saneamento que se retire do rio, cada litro de água suja que seja retirada e tratada na ETAR é uma vitória. Esta é que deve ser a filosofia, principalmente da Águas de Gondomar, que precisa de ter uma filosofia ambientalista aliada a uma visão comercial que não anule a questão ambiental”, explica. A Junta de Freguesia de Rio Tinto e o MDRT esperam repetir as comemorações do Dia do Rio, no próximo ano. n
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Marco Martins e Nuno Fonseca associaram-se às iniciativas do Dia do Rio
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Este ano o Dia do Rio recebeu especial atenção da Junta de Freguesia de Rio Tinto, do Movimento em Defesa do Rio Tinto, da Câmara Municipal de Gondomar e dos gondomarenses. Durante uma semana, a cidade contou com um programa composto por três iniciativas distintas que visaram chamar a atenção de todos para o atual estado do rio. No dia 21 de março os riotintenses marcaram presença num debate sobre o rio Tinto, com três oradores convidados, no Centro Cultural Amália Rodrigues. Paulo Silva, porta-voz do Movimento em Defesa do Rio Tinto (MDRT), Teresa Andersen, arquiteta paisagista, e Adriano Bordalo de Sá, cientista e professor de ecologia, debateram o futuro do rio, num encontro moderado por Nuno Fonseca, presidente da Junta de Rio Tinto. No final os três foram unânimes ao reclamar a construção de uma nova ETAR, uma vez que a atual “não serve os interesses ambientais necessários”, disse Paulo Silva. Dois dias depois, a 23 de março, realizou-se a sétima edição da Caminhada pelo Rio Tinto. Centenas de pessoas reuniram-se junto às piscinas municipais de Rio Tinto, onde foi dado o ponto de partida para um percurso pelas margens do rio que permitiu comparar a poluição do rio antes e depois da ETAR do Meiral. Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, vários membros da vereação e Nuno Fonseca, presidente da Junta de Rio Tinto, associaram-se à iniciativa. A 29 de março, a encerrar as comemorações do Dia do Rio, dezenas de voluntários marcaram presença na Ribeira da Cas-
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Texto: Pedro Santos Ferreira João Marques
Reflorestação de árvores junto à estação da Levada No dia 29 de março foram plantadas 100 árvores nas margens do rio Tinto, perto da paragem de metro da Levada. A iniciativa contou com a participação de dezenas de voluntários. Foram plantados castanheiros, medronheiros, ulmeiros e salgueiros, na zona da Ribeira da Castanheira.
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Sociedade
Fiscal apanhado
a receber “luvas” suspenso pela Câmara Um fiscal de obras da Câmara de Gondomar foi apanhado em flagrante delito a receber “luvas” para licenciar uma obra na Lomba. O caso foi denunciado por Rui Vicente, presidente da Junta de Freguesia da Lomba.
Luís S., 51 anos, fiscal de obras da Câmara Municipal de Gondomar, foi detido em flagrante delito, no início deste mês, pela Polícia Judiciária do Porto, quando se preparava para receber um pagamento ilícito, no âmbito de um processo de licenciamento de obras. Entretanto o fiscal foi suspenso pela Câmara de Gondomar por ser suspeito de aceitar “luvas” no valor de 300 euros para permitir a legalização de um anexo, na freguesia da Lomba. A situação foi denunciada por Rui Vicente, presidente da Junta de Freguesia da Lomba, que
tinha conhecimento do caso. O autarca contactou Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, que denunciou à PJ do Porto. O encontro para a entrega dos últimos 100 euros [200 euros já tinham sido pagos] foi combinado com o proprietário das obras e as notas tinham sido marcadas e fotocopiadas pelos inspetores da PJ. Logo que Luís S. Passou a ter o dinheiro na sua posse, foi detido pelos investigadores, que vigiavam o encontro. O juiz de instrução criminal proibiu Luís S. de ser fiscal e de contactar testemunhas enquanto durar o inquérito, mas a Câmara decidiu suspendê-lo das suas funções e instaurou um processo
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Texto: Pedro Santos Ferreira
disciplinar. Município apela a denúncias A 3 de abril, a Câmara de Gondomar fez saber, em comunicado, que está “disponível para recolher todas as denúncias, compromentendo-se a atuar em conformidade”.
A Autarquia salienta, no entanto, que preferia que estas medidas não fossem necessárias. “O Município não pode deixar de agir e atuar no combate à corrupção e no reforço da transparência, na defesa dos interesses de todos os gon-
domarenses. Salienta-se que estas ações não pretendem perseguir os colaboradores da Autarquia, mas antes reforçar o papel de todos os bons colaboradores da Câmara”, pode ler-se no comunicado da Câmara de Gondomar. n
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Sociedade
Empresa de segurança privada riotintense pondera fe
Nascida e criada em Rio Tinto no ano 2000, a Horizonte Mais é, neste momento, a única empresa de Segurança Privada do concelho mas vai m falta de apoio e consideração que a empresa teve nos últimos anos por parte dos líderes políticos do município.
Mais de 90 postos de trabalho em risco Com cerca de 290 funcionários - 93 de Gondomar – e nove viaturas, a Horizonte Mais possui o seu raio de ação um pouco por todo o território continental e no Arquipélago dos Açores. Luís Silva está decidido a transferir a sede da empresa para os Açores mas não garante a continuidade dos postos de trabalho de Gondomar.
A Horizonte Mais situa-se em Rio Tinto, desde 2000
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“Não existiu falta de comunicação” garante vereador Com vista a esclarecer a “falta de reconhecimento por parte da Câmara” transmitida pelo gerente da Horizonte Mais, Luís Silva, o Vivacidade questionou José Fernando Moreira, vereador das Feiras, Mercados e Eventos Promocionais, que garantiu que “da parte da Câmara Municipal, não existiu falta de comunicação com a empresa Horizonte Mais”. O autarca refere ainda que para a execução do serviço de segurança/vigilância na Ourindústria 2014, “foram contactadas as seguintes empre-
sas: Charon, Horizonte Mais e SPDE para apresentação de orçamentos, tendo em vista a adjudicação, por ajuste direto, dado que os valores envolvidos não exigiam concurso público, conforme decorre da lei.” José Fernando Moreira diz que “após análise de todas as propostas apresentadas,
adjudicou-se o serviço à empresa SPDE que apresentou a melhor proposta”, com um valor inferior ao das restantes empresas. Luís Silva refere que é “é peremptoriamente falso que o vereador em questão ou quem quer que seja da Câmara de Gondomar” o tivesse consultado e “muito meFOTO: DR
A XVI edição da Ourindústria, que decorreu de 27 a 30 de março, foi a gota de água para Luís Silva. A Horizonte Mais, uma empresa riotintense de Segurança Privada que opera a nível nacional, já não estará em Gondomar daqui a um ano, garante o gerente, e tudo por falta de consideração e estima para com a empresa por parte dos líderes políticos de Gondomar que, entre outros, incluem o atual presidente da Câmara, Marco Martins e o seu antecessor, Valentim Loureiro. “Basta. Não estava nada planeado mas estou farto disto. A Horizonte Mais daqui a um ano não estará mais em Gondomar” desabafa Luís Silva. Para o dono da empresa de Rio Tinto, o facto de a Câmara Municipal de Gondomar “não ter consultado a empresa” para a possível prestação de serviços de segurança privada e ter contratado uma concorrente fora do concelho sem qualquer explicação foi o suficiente para pôr um ponto final numa decisão que há muito já pensava tomar. “Fico triste com estas atitudes porque, até à data, não houve sequer a dignidade de me enviarem um email a dizer que a intenção de adjudicação recaiu sobre uma outra empresa concorrente. Pelo menos que fosse consultado. O reconhecimento que pretendo é o de que nós existimos”, explica Luís Silva ao Vivacidade.
“A Horizonte Mais, neste momento, e por razões estratégicas, considerando a conjuntura económica e que é transversal, reduziu os quadros de pessoal em cerca de 40%. Não faço futurologia mas o meu interesse é cortar o cordão umbilical com Gondomar. Tem a ver com as pessoas que vêm assumindo os destinos do concelho. Decidi em março. A Ourindústria foi o culminar de muitas situações”, refere o proprietário.
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Texto: Ricardo Vieira Caldas
Horizonte Mais opera há dez anos na Base das Lajes, o “ex-libris da segurança privada” Com uma “enorme variedade de clientes” desde portarias em universidades, hospitais, Câmaras Municipais, estaleiros de obras, discotecas e organismos do Governo - em particular do Governo Regional dos Açores onde, nos últimos 10 anos houve uma forte aposta da empresa – a Horizonte Mais, dirigida por Luís Silva, enceta diligências junto do Governo de Angola e do Governo de Moçambique para efetuar serviços no âmbito da segurança privada. Contudo, é nos Açores que Luís Silva mais se orgulha de mostrar a afirmação da firma que criou há 14 anos. Com serviços de segurança e vigilância na Assembleia legislativa do Governo Regional dos Açores e no Hospital da Ilha Terceira e Ilha de S. Miguel, a Horizonte Mais destaca-se no entanto muito mais com a sua presença na Base das Lajes, o “ex-libris da segurança privada” em Portugal. “Considero ser um privilégio e é muito prestigiante para nós prestar serviço na Base das Lajes, assim como com todos os atuais e futuros clientes” explica o proprietário. Há 10 anos que o fazem e Luís Silva não esconde: “não é fácil. Os EUA são dos mercados mais exigentes”. Para vigiar a base são necessários “critérios muito rigorosos”, refere. “Num só dia existem senhas, a que só eu tenho acesso, que são alteradas e destruídas 20 vezes”, acrescenta.
nos a pedir orçamento para a Ourindústria 2014”. Diz-se surpreendido com a atitude que, segundo conta, a Câmara teve para com a empresa, porque não obteve contacto após a decisão e ficou inclusive com “a nítida sensação de que houve quase que o esconder desta empresa ou da sua pessoa”. “Tomei de imediato diligências no sentido de obter o referido caderno de encargos e dirigi-me por email à Câmara de Gondomar, ao cuidado do Sr. Presidente e dos responsáveis pelos aprovisionamentos”, conta. “Após a minha insistência, elaborei o referido orçamento. Consigo entretanto, pela ausência de qualquer informação sobre o desenrolar do “concurso”, estabelecer contacto com o vereador responsável pelo citado evento e, pese embora o facto de me ter reconhecido, deu-me como desculpa que no momento não era possível falar comigo mas que lhe ligasse decorrida que fosse uma hora. Assim o fiz, não me atendeu, insisti, e até hoje, nunca mais me atendeu nem tão pouco me devolveu qualquer chamada” explica. Quanto ao facto de a Horizonte Mais já ter prestado serviços à CMG em edições anteriores da Ourindústria, o vereador explica
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Sociedade
echar em Gondomar e afirmar-se nos Açores
mudar-se. O sócio gerente da firma, Luís Silva, justifica a saída do município - que pode levar ao despedimento de 90 gondomarenses – com a não acontece, portanto...” Questionado pelo Vivacidade sobre o porquê de se considerar injustiçado, o proprietário da Horizonte Mais pouco disse mas referiu que tudo se resume a uma “questão que se tornou pessoal, por parte do atual presidente da Câmara de Gondomar”, desde o momento em que Luís Silva não apoiou a sua candidatura à Câmara, no ano passado, por considerar “uma traição a Rio Tinto” já que “noutros tempos” Marco Martins “lutava para que a freguesia passasse a concelho”. Mas há ainda algo que, para Luís Silva, está na origem do problema de relacionamento da Horizonte Mais com a Câmara. “O atual presidente da Câmara virou-me as costas após o facto de eu em público e como amigo, o ter advertido em rela-
Na foto: Luís Silva, proprietário da Horizonte Mais
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A saída de Gondomar “Quando em 2000 decidi apostar neste projeto, hoje por muitos reconhecido, poderia ter apostado em um outro local que não Gondomar”, começa por ex-
plicar Luís Silva. Mas não foi o caso. Por ser a sua “terra natal” e para poder “criar postos de trabalho e realizar investimentos nas largas centenas de milhares de euros que vão desde imóveis, frota automóvel, fornecedores de fardamentos, e equipamentos comprados em Gondomar” o dono da empresa riotintense decidiu fixar-se e apostar no concelho. “Mas, nunca, houve qualquer reconhecimento pelas entidades que têm gerido os destinos das suas Juntas de Freguesia ou da Câmara Municipal de Gondomar, lembrando-se e só, que a Horizonte Mais existe quando se trata de patrocínios que vão desde os bombeiros a outros eventos”, desabafa Luís Silva. “Devemos acarinhar quem nos considera e estima”, acrescenta ainda Luís Silva e “em Gondomar isso,
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que “apesar da empresa ter desempenhado bons serviços nas edições anteriores não se deve, contudo, excluir nenhuma empresa do mesmo setor de atividade de poder desempenhar os seu serviços, num evento representativo para o Município de Gondomar, desde de que reúna as melhores condições”. “Estando na presença de empresas que nos merecem a maior consideração, em futuras edições serão novamente contactadas para apresentação das suas propostas”, acrescenta José Fernando Moreira.
ção a pessoas com quem ele se fazia acompanhar por não ser pres-
tigiante para o mesmo”, explica. n
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Sociedade:
Câmara alerta:
casos de aumento de IMI devem-se a reavaliação das Finanças Os gondomarenses estão a receber nas suas casas a nota de cobrança do Imposto sobre Imóveis (IMI) com uma redução relativamente ao ano anterior. A Câmara Municipal de Gondomar (CMG) alerta, no entanto, para possíveis casos em que o contrário possa acontecer, ou seja, em vez de uma redução, o cidadão vai receber um aumento de imposto relacionado com a reavaliação promovida pelas finanças. FOTO: DR
Texto: Ricardo Viera Caldas
“Se reparar com atenção nos montantes e nas taxas detetará que, este ano, há uma redução de taxas e que isso resulta numa diminuição do valor a pagar. A Autarquia decidiu, para 2014, aplicar uma taxa de 0,30% nas freguesias do Alto Concelho (Lomba, Melres, Medas, Foz do Sousa e Covelo) e de 0,35% nas restantes freguesias, o que se traduz numa redução de 40% e de 30%, respetivamente, da taxa máxima do IMI”, lê-se no ‘info mail’ enviado pelo município para todas as habitações do concelho. Ao Vivacidade, a autarquia explicou que pretende informar a população da redução das taxas de IMI para um melhor esclarecimento de todos. Contudo, a Câmara alerta que pode haver casos onde essa mesma redução da taxa camarária não se reflita numa re-
dução de imposto a pagar. Carlos Brás, vereador das Finanças e Contabilidade da CMG, explica porquê. “Nem em todos os casos, a descida da taxa corresponde a
uma descida do imposto a pagar. Nesses casos isso resulta exclusivamente por via da avaliação que as finanças promoveram”, refere. Quanto a esse possível aumen-
to de impostos em relação ao ano anterior, Carlos Brás é explícito ao referir que “o município não pode intervir na avaliação, só na aplicação da taxa”.
Se ainda tem dúvidas veja [no gráfico] quanto paga de IMI, isto claro se a reavaliação do seu imóvel não interferir.
“Rights, Camera, Action! Participation and Democracy in Europe” leva alunas de Gondomar a Sardenha Duas alunas da Escola Secundária de Gondomar vencerem o concurso de vídeo sobre Democracia e Participação Juvenil, organizado pelo Geoclube e foram premiadas como uma viagem a Sardenha. No seguimento dos Workshops realizados no âmbito do Projecto “Rights, Camera, Action! Participation and Democracy in Europe” o Geoclube levou duas alunas do 11.º
ano da Escola Secundária de Gondomar a Cagliari - Sardenha. O Intercâmbio decorreu entre os dias 19 e 25 de fevereiro de 2014, organizado pela Associação
TDM 2000 Internacional, e contou com a participação de seis pessoas de seis países da Europa: Portugal, Itália, Grécia, Croácia, Estónia e Eslovénia. O principal objectivo era
abrir um espaço de discussão/debate sobre a noção de democracia na Europa, a importância da participação juvenil, e também a importância das eleições europeias que se
avizinham. Deste encontro resultou uma curta-metragem sobre estes temas onde se incluíram entrevistas aos locais, teatro e até um ‘flashmob’ no centro da cidade.
Mais 1,8 milhões de euros a debitar no orçamento camarário A Câmara de Gondomar foi condenada pelo Tribunal da Relação do Porto a pagar mais de 1,5 milhões de euros a um particular. Em causa está um terreno, localizado na marginal de Valbom, que foi expropriado há cerca de seis anos, no âmbito do programa Polis. “Fomos condenados a pagar 1,5 milhões de euros mais juros. Qualquer coisa na ordem dos 1,8 milhões que a Câmara vai ter que dispor. Uma verba que não está orçamentada, que não estávamos a contar e que
obviamente vai ter que ser retirada de outros campos. É totalmente imprescindível para o funcionamento da autarquia. Este é mais um dos 402 processos em que a Câmara é réu”, elucidou ao Vivacidade, Marco Mar-
tins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar. O autarca lamenta todas estas condenações a que a Câmara tem vindo a ser obrigada a pagar. “Já tivemos, desde o inicio do mandato, três
condenações em última instancia que rebentam com qualquer orçamento de gestão”, diz. “O que vamos fazer, quando tivermos tempo, é pegar processo a processo e ver se em alguns deles conseguimos chegar a um en-
tendimento e um consenso porque em mera hipótese académica, se cada um dos processos for na ordem dos 100 mil euros, desses 400 processos dá 40 milhões de euros”, indica Marco Martins.
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Cultura:
Orfeão Estrelas de Silveirinhos organizou Encontro de Coros
A silicose ainda é uma doença sem cura
O Orfeão da Associação Social de Estrelas de Silveirinhos celebrou o seu XII aniversário, no dia 6 de abril, em clima de festa. O auditório da Junta de Freguesia de S. Pedro da Cova recebeu um Encontro de Coros com vista na celebração do aniversário.
No dia 5 de abril, Dia Mundial da Saúde, o Museu Mineiro de São Pedro da Cova organizou uma conferência sobre a silicose, doença profissional associada à inalação de poeiras de sílica e frequente nos operários mineiros. A silicose não tem cura e os principais sintomas da doença são a tosse e a falta de ar.
que o Encontro proporcionou “uma excelente tarde de domingo e um magnífico concerto que primou particularmente pela qualidade dos grupos participantes”. O Encontro de Coros contou com a parceria da Junta da União das Freguesias de
oferecida uma ceia aos convidados no edifício da Junta. Fonte do Orfeão contou ao Vivacidade
Fânzeres e S. Pedro da Cova, com a Câmara Municipal de Gondomar e com o Instituto Português do Deporto e Juventude. n
FOTO: GONDOMARTV
O Coral Polifónico do Oeste e o Orfeão Universitário do Porto foram os convidados para o Encontro que juntou no auditório algumas dezenas de pessoas. O concerto começou pelas 16:30h e terminou muito perto das 20h. De seguida, foi
O teatro esteve em debate na Casa da Juventude de Rio Tinto No dia 27 de março, a Casa da Juventude de Rio Tinto realizou nova edição do ciclo “Conversas com Gente Nova”. Os convidados debateram “O Teatro em Gondomar”, na presença de dezenas de jovens. “O teatro amador é feito por atores que amam o teatro. Na hora em que acaba o espetáculo e o público bate palmas é como se tivesse saído o Euromilhões”, disse João Sousa. Perante cerca de 20 jovens, os representantes dos grupos de teatro do concelho falaram
cente de Rio Tinto, foram convidados pela Casa da Juventude de Rio Tinto, no dia 27 de março para debater “O Teatro em Gondomar”.
sobre a importância do teatro amador na comunidade e deixaram um desafio à plateia: “vão ao teatro e divirtam-se”. n
FOTO: PSF
Sofia Araújo, diretora de atores e encenadora do In Skené - Grupo de Teatro de Amadores de Gondomar, Lídia Ferreira, encenadora do grupo de teatro da Associação Social Recreativa Cultural e Bem Fazer Vai Avante, e João Sousa, ator e encenador do Grupo Dramático e Benefi-
Para assinalar o Dia Mundial da Saúde o Museu Mineiro de São Pedro da Cova organizou, no dia 5 de abril, uma conferência sobre a silicose – doença profissional muito frequente nos operários mineiros de São Pedro da Cova – associada à inalação de poeiras de sílica que existem nas minas de carvão que laboraram durante quase dois séculos na freguesia. Manuel Marques, mineiro afetado com silicose, nascido em São Pedro da Cova, em 1926, relatou, num testemunho emocionado, a sua experiência de viver com a doença. O ex-mineiro começou a trabalhar com 15 anos na Companhia das Minas de Carvão de São Pedro da Cova. O esforço e as más condições de trabalho levaram-no a contrair silicose. Seguiu-se Miguel Domingues, represen-
tante da Unidade de Saúde Familiar de São Pedro da Cova, que fez uma introdução ao tema. O médico apresentou os sintomas da doença ocupacional do pulmão - tosse e falta de ar – e apontou as principais causas para contrair silicose. “O trabalho em rochas, mineração, pedreiras e indústrias de cerâmica, entre outras, são as principais atividades de risco. Como a silicose não tem cura, o mais importante é evitar a exposição à sílica”, disse Miguel Domingues. José Rocha Nogueira, representante da Administração Regional de Saúde do Norte, apresentou depois um enquadramento técnico e normativo da doença. Os resultados da vigilância, dados de 1999 a 2013, apresentam 18,3% de profissionais afetados com silicose. n
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Cultura
30.º FETAV traz dois meses de teatro ao concelho O Festival de Teatro Amador de Valbom está de regresso a Gondomar. A 30.ª edição vai prolongar-se até junho e no total vão passar 10 peças pelo palco da Escola Dramática e Musical Valboense. FOTO: DR
Texto: Pedro Santos Ferreira
No dia 5 de abril, a peça “Gato por Lebre”, da Contacto – Companhia de Teatro Água Corrente de Ovar, inaugurou a 30.ª edição do Festival de Teatro Amador de Valbom (FETAV). O festival apresenta-se consecutivamente há 30 anos e, segundo Domingos Patrício, presidente da Escola Dramática e Musical Valboense, é para manter. “Temos sempre o objetivo de apresentar anualmente este festival”, diz o responsável pela organização do festival. Para esta edição, o cartaz está recheado de grupos teatrais convidados [ver caixa]. No total serão apresentadas 10 peças de teatro, mas Domingos Patrício destaca a apresentação de encerramento,
Próximos espetáculos “Quando os bonecos ganham vida” Associação Recreativa de Perosinho 19 de abril – 21h45 “FUGA” Grupo de teatro “A Teia” - Tondela 26 de abril – 21h45 “Gandarela” Grupo Teatral Freamundense 3 de maio – 21h45 “Crimes Exemplares” Grupo Dramático de Vilar do Paraíso 10 de maio – 21h45
realizada pelo Grupo de Teatro da Escola Dramática e Musical Valboense. A peça “Os Emigrantes”, de Slaworir Mrojek, com versão adaptada de João Lourenço e en-
cenação de João Ribeiro, será apresentada no dia 7 de junho. “Considero que estamos a preparar uma peça atual e, na minha opinião, é a principal novidade do
30.º FETAV”, afirma Domingos Patrício. Os espetáculos do FETAV realizam-se aos sábados, pelas 21h45, e têm entrada gratuita. n
“Rolha no Trazeiro” Grupo de Teatro do Sporting Club Candalense 17 de maio – 21h45 “O destino morreu de repente” Os Plebéus Avintenses 24 de maio – 21h45
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Cultura
Gondomar não esqueceu abril
Há inúmeras iniciativas pelo concelho nos 40 anos do 25 de abril Um pouco por todo o município há iniciativas para celebrar o 40.º aniversário da Revolução dos Cravos. Em Fânzeres, São Pedro da Cova, Baguim do Monte, Rio Tinto e Gondomar (S.Cosme), não faltam atividades para recordar o 25 de abril. Texto: Pedro Santos Ferreira
A 25 de abril de 1974 a Revolução dos Cravos depôs o regime ditatorial do Estado Novo vigente desde 1933. Portugal dava assim o primeiro passo rumo à democracia. Quarenta anos depois, em Gondomar, a data não foi esquecida. Gondomar celebra abril “como o concelho merece” A Câmara Municipal de Gondomar preparou para o mês de abril um vasto conjunto de iniciativas a realizar até ao dia 25 de abril. A Autarquia convidou Otelo Saraiva de Carvalho e Marisa Matias para o Ciclo de Colóquios 25 de abril,
inaugurado por Francisco Assis, Nuno Morais Sarmento e Marco Martins a 7 de abril. O debate entre o estratega da Revolução dos Cravos e a eurodeputada do Bloco de Esquerda, está marcado para 21 de abril, às 21h30, no Auditório da Escola Secundária de Rio Tinto, e o tema é: “Quarenta Anos, Duas Gerações”. No dia 25 de abril, estão previstas várias atividades. O dia irá começar com o hastear da bandeira nos Paços do Concelho, às 9h. Pelas 16h está marcada uma sessão solene da Assembleia Municipal na Biblioteca Municipal de Gondomar e, mais tarde, às 21h30, o grupo OSNOFA atua no Auditório Municipal de Gondomar, com o espetá-
culo “40 Anos de Abril”. Para Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, a aposta nas comemorações ajuda a capitalizar a imagem do concelho. “Fizemos uma aposta forte nas comemorações, através de um programa que não encareceu, sob o ponto de vista financeiro, e que tem um conjunto de protagonistas e atores nacionais e históricos que vão ajudar a mudar a imagem que Gondomar tem com exterior. Queremos assinalar os 40 anos do 25 de abril para ter uma democracia como o concelho merece”, afirma o autarca. Junta da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova com 40 iniciativas
Em Fânzeres e São Pedro da Cova, as atividades começaram no final do mês de março mas na agenda ainda estão mais de 20 iniciativas para celebrar a Revolução dos Cravos. Destaca-se o programa solene previsto para o dia 25, com início às 9h na Junta de Freguesia de Fânzeres, com a atuação da Banda Musical de São Pedro da Cova. Hora e meia depois, às 10h30, tem início na Junta de Freguesia de São Pedro da Cova, nova atuação da banda, seguida do içar das bandeiras, de uma largada de pombos, uma atuação do Orfeão da Associação Social Estrelas de Silveirinhos e a habitual sessão solene. Até maio estão na agenda vários torneios, exposições, passeios,
ciclos de cinema e concertos na União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova. Em Rio Tinto e Baguim do Monte também há iniciativas No dia 25 de abril realiza-se o hastear da bandeira e a largada de pombos na Junta de Freguesia de Rio Tinto, com a participação da Banda de S. Cristóvão de Rio Tinto. A sessão solene está marcada para as 11h no salão nobre da Junta de Rio Tinto. Em Baguim do Monte a comemoração fica a cargo do Centro Republicano e Democrático de Fânzeres, com o espetáculo “Uma Vontade de Música”, às 21h30, na sede da associação. n
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Política
Resíduos de S. Pedro da Cova removidos até ao final deste ano
Ministro do Ambiente esteve em Gondomar e assinou contrato para a remoção das 88 mil toneladas de resíduos perigosos em S. Pedro da Cova até ao fim deste ano. Jorge Moreira da Silva, garante que operação começa “dentro de dias”. Texto: Pedro Santos Ferreira
A 15 de abril foi assinado o contrato para a remoção das 88 mil toneladas de resíduos perigosos em S. Pedro da Cova. Jorge Moreira da Silva, ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, deslocou-se à freguesia mineira no âmbito do Roteiro para o Crescimento Verde e garantiu que o processo de remoção arranca “no prazo de muito poucos dias”. O contrato assinado entre o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) e a empresa Ecodeal prevê um investimento de
13 milhões de euros, financiados no âmbito do Programa Operacional de Valorização do Território. Segundo o ministro do Ambiente, os trabalhos demorarão cerca de nove meses, com “70 a 80 camiões por dia”, a retirar as 88 mil toneladas de resíduos industriais perigosos provenientes da Siderurgia Nacional, da Maia, e depositados nas escombreiras das antigas minas de S. Pedro da Cova, entre maio de 2001 e março de 2002. A resolução do problema ambiental com 13 anos ainda espera a obtenção do visto do Tribunal de Contas. Contudo, Jorge Moreira da Silva, diz que a indicação de que dispõe “em poucos dias” isso irá acontecer. “Logo que um contrato
como este é assinado a obtenção do visto do Tribunal de Contas costuma ser bastante célere”, disse o ministro do Ambiente à Lusa. No entanto, Jorge Moreira da Silva, quer garantir a monitorização do impacto ambiental da remoção de resíduos na qualidade da água naquele local. “A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) está a fazer essa recolha. A indicação que tenho é que não se trata de dados que envolvam uma preocupação ao ponto de serem tomadas medidas drásticas ao nível deste local”, disse o ministro. Para Marco Martins, presidente da Autarquia, “a tomada de posição pública por parte da Câmara foi decisiva para este desfecho. Agora
há que aguardar pela remoção dos resíduos para, em função da mor-
fologia do terreno, se projetar a recuperação daquela zona”. n
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Destaque
Protetora dos Animais insiste na Sociedade exige indemnização à Câmara por prejuízos causados
O tema não é novo. Tem, aliás, 10 anos mas nunca passou do papel. A Sociedade Protectora dos Animais do Porto (SPAP) está judicialm gar o município a conceder a licença para a construção de um canil, num terreno que da SPAP na Quinta da Missilva. A Protectora insi aquela zona. Pelo meio, fala-se em “falta de transparência e comunicação” em todo este processo.
“Quando o problema for resolvido, a Câmara de Gondomar vai ser penalizada” A presidente da SPAP, Ermelinda Martins quer uma indeminização para a Protectora. Com 10 anos passados desde a intenção de construir umas novas instalações em Baguim e com a chegada de novos líderes políticos ao concelho, Ermelinda acredita que chegou o momento de voltar a pressionar a Câmara para aprovar a licença para o canil. Já no final do ano passado, a presidente almoçou com Nuno Coelho, presidente da Junta de Freguesia de Baguim do Monte, mas o encontro “em nada resolveu o problema”, conta ao Vivacidade. Depois, tentou a Câmara. “Uma voluntária pediu uma audiência com o presidente. Quando lá chegamos disseram-nos que o senhor vice presidente nos ia receber. Eu neguei ser recebida pelo vice-
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O novo canil da SPAP está projetado para a Quinta da Missilva, em Baguim
aprovado pela CMG e a SPAP compra um terreno com a dimensão de cerca de 80 mil metros quadrados na zona residencial da Quinta da Missilva. Com o PIP aprovado e as licenças de especialidade em ordem, a SPAP aguardou quatro anos pela licença camarária para poder construir, até que decide, em 2010, dar entrada com um processo judicial no Tribunal para obrigar a CMG a pronunciar-se. A 10 de fevereiro de 2011, a Câmara decide-se e indefere o licenciamento com base
-presidente. Nós queríamos falar com o presidente. Passados uns dias recebemos uma carta a dizer que tí-
Atualmente, o canil de SPAP localiza-se no antigo Matadouro da Cidade do Porto e apresenta condiçóes muito desfavoráveis para os animais
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Ermelinda Martins é quem dá a cara e dirige a Sociedade Protectora dos Animais do Porto há 12 anos. Quando assumiu funções de presidente, conta, a Protectora “estava falida” mas não foi por isso que atirou “a culpa para os anteriores” dirigentes. Fala assim ao Vivacidade para explicar o porquê da sua indignação com o atual executivo da CMG, a respeito da construção de um novo canil para a SPAP, em Baguim do Monte. “As pessoas vão para os sítios para resolver os problemas ou então não vão”, comenta. Contando “o problema” do início, a SPAP fez, em 2004, um Pedido de Informação Prévio (PIP) à CMG para a construção de novas instalações, em Baguim do Monte, que contemplavam um edifício para apoio administrativo, serviços de pessoal e hospital veterinário, um hotel para animais e instalações para receção, tratamento e alojamento de animais para lá encaminhados. O PIP era, dois anos mais tarde,
num parecer emitido pela FEUP em que refere “ser prudente” não aprovar o licenciamento, por questões relacionadas com o ruído. Três meses após a tomada da decisão, a SPAP leva novamente o caso a Tribunal para, desta vez, pressionar a CMG a conceder a licença para a construção.
FOTO: RVC
Texto: Ricardo Vieira Caldas
nhamos faltado à reunião com o vice-presidente. Enviei uma carta de resposta a dizer que queríamos ser recebidos pelo presidente e estou à espera da resposta”, refere. “Quando o problema for resolvido, a Câmara de Gondomar vai ser penalizada. E não vai ser assim tão pouco porque neste momento nós queremos construir e ser indemnizados pelo que estamos a perder. Quem vai pagar vão ser os cidadãos de Gondomar e não vão ser os moradores da Quinta da Missilva”, afirma ainda. “Dizem que têm 400 processos no Tribunal e a Protectora mostrou abertura para resolver a questão fora dos Tribunais e a recetividade da Câmara foi zero”, acrescenta. Da parte da Câmara, o presidente Marco Martins não compreende o porquê da presidente da SPAP não ter aceite a reunião com o vice-
-presidente. “Essa senhora pediu uma audiência sobre um processo de urbanismo e como para qualquer pessoa remeteu-se para o vereador do pelouro. A senhora tinha uma audiência e faltou. Se tem alguma questão judicial com a Câmara tem que a colocar, não colocou”, explica Marco Martins ao Vivacidade. “Pode haver aqui uma bomba relógio” Para Nuno Coelho, presidente da Junta de Baguim do Monte, a questão do canil pode ser vista de três vertentes diferentes: a técnica, a do cidadão e a do autarca. “Tecnicamente o processo teve um determinado andamento, umas determinadas tomadas de decisão pelos serviços municipais, com maior ou menor transparência. Acho que foi com muita pou-
ca transparência. Este processo foi todo gerido num gabinete, na parte do urbanismo, e havia uma sintonia muito direta com o anterior vice presidente da Câmara. Questiono a falta de transparência e a falta de poder de consulta quer da Junta de Freguesia quer do cidadão”, começa por explicar Nuno Coelho. “A visão do cidadão e baguinense que sou, é que eu não sou minimamente contra os animais. Aliás, sou um acérrimo defensor dos animais. Mas há uma coisa pela qual também sou defensor. A minha terra e a qualidade de vida da minha terra. E isso leva-me a que tenha que questionar uma sadia convivência entre eventualmente 2000 cães ao lado de eventualmente 2000 humanos e se não vai haver contrariedades e conflitos no dia a dia. Eu acho que sim enquanto baguinense”, acrescen5.
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Destaque
a construção do canil em Baguim
mente envolvida com a Câmara Municipal de Gondomar (CMG) num processo que se arrasta desde 2011 e que tem como objetivo obriiste numa construção urgente e a Câmara, Junta de Freguesia e moradores da urbanizaçãodesaprovam totalmente o equipamento para ta. “Enquanto presidente de Junta compete-me pôr as duas visões de lado. Compete-me defender acima de tudo a população e a sua qualidade de vida. Fico estupefacto com a falta de transparência que existiu no processo. Várias vezes tentei consultar o processo na Câmara e nunca consegui. Não tenho o processo comigo, tenho cópias que arranjei por vias travessas e só depois deste executivo entrar é que comecei a ver exatamente como está o processo. A falta de transparência veio dar naquilo que a população e os autarcas na Câmara e Freguesia temiam. Pode haver aqui uma bomba relógio. E a bomba relógio não é boa para a população nem para os animais”, esclarece o autarca. Projeto com interesse mas “nunca naquele sítio” Ainda durante o seu último mandato como presidente da CMG, Valentim Loureiro referia que caso a Sociedade Protectora dos Animais consiguisse “assegurar que pode ultrapassar todos os possíveis problemas de ruído” a situação poderia “ser revista”. Para o atual presidente, Marco Martins, “o que existe é um processo que foi indeferido de licenciamento e está arquivado”. “O projeto poderia ter interesse mas nunca naquele sítio”, conta. Nuno Coelho partilha da mesma opinião. “Eu gostaria de ver essa estrutura num sitio que não viesse a provocar, mesmo que ao de leve, questiúncula entre os animais e os seus direitos e os
humanos e os seus direitos”, explica. “Se eu acho que a Quinta da Missilva é a melhor localização? Acho que não. É um erro tremendo colocar ali um equipamento projetado com a dimensão do canil mesmo ao lado de moradias”, acrescenta o presidente de Baguim. No entanto, o autarca admite que “pode haver desenvolvimentos em todos os sentidos” e por isso mesmo já tentou “averiguar a dispo-
nibilidade da SPAP de poder fazer a construção noutro local, com boas acessibilidades” mas, diz Nuno Coelho, “há falta de propensão para o diálogo e isso não é bom para ninguém.” “Já propus uma localização atrativa na freguesia à volta dos 40 mil metros quadrados”, conta ainda. Ermelinda Martins diz que o presidente da Junta “só pode estar a brincar”. “Falou-me como se não tivéssemos direitos adquiridos e não tivéssemos um terreno já nosso”, afirma. “Isto é um processo político. Não há vontade política para resolver isto”, insiste. “Durante muitos anos, aguentámos e ficamos calados. Isso vai acabar. Estamos a criar uma plataforma de divulgação da Protectora para breve”, conta ao Vivacidade a presidente da SPAP. Nuno Coelho, por sua vez, explica que “insistir nesta guerra teóri-
ca e no ‘quero, posso e mando’ só dá chatices para todas as partes.” “Quero sentar-me à mesa com a Câmara, com a SPAP e com representantes dos moradores e ver uma alternativa viável que não incomode ninguém. Apelo à senhora presidente da SPAP que se sente connosco”, acrescenta. Uma coisa é certa, garante o autarca, “eu estarei sempre ao lado da população.”
não somos contra os animais”. Mas “primeiro temos que ter em conta os humanos”, refere Aníbal Queijo. Se dúvidas houvesse, o segundo, Simão Sousa, exibe o seu cartão de filiação ao Partido Pelos Animais e Pela Natureza (PAN). “Sou o filiado número 600 do PAN. A SPAP não gosta mais de animais do que n ó s”, afirma. “Quase todos os moradores da
A voz do povo Quando tiveram conhecimento do que se poderia passar na urbabanização, os moradores da Quinta da Missilva uniram-se e criaram uma comissão contra a construção do canil. Chegaram inclusive, a organizar uma manifestação. Atualmente, Aníbal Queijo e Simão Sousa assumem-se como porta-vozes desse grupo criado. O primeiro começa logo por esclarecer ao Vivacidade: “Nós
Quinta da Missilva têm animais. A SPAP está a tentar criar uma guerra com os moradores e é complicado porque cria-se um braço de ferro e depois não haverá mais sossego. Eu contraí um empréstimo para comprar uma habitação. É o meu património que vai ser desvalorizado. Vão mexer no meu património, em algo que luto todos os dias para o meu filho e vou ter que imputar
essa responsabilidade a alguém”, remata Simão. “Antes de se criar ali um conflito e uma situação insustentável existem alternativas. Gondomar tem muitos terrenos onde o conflito entre humanos e animais não existe. Ali existem linhas de água, nasce lá o rio Torto”, adverte o outro morador, Aníbal Queijo. “A SPAP comprou o terreno e isso foi uma opção. Nós não temos que aceitar nada. Já lá estávamos antes. Quando compraram assumiram um risco”, diz ainda Simão Sousa. Já Ermelinda Martins, explica ao Vivacidade que está a perder dinheiro todos os dias e que o valor da indeminização que “vai exigir” já vai “nos milhares de euros”. Se tiver licença para construir na Quinta da Missilva, esclarece que não vai hesitar. “A população pode revoltar-se mas penso que a polícia em Portugal ainda funciona. Se tivermos o projeto aprovado com a licença e pudermos construir, pode vir toda a gente da Quinta da Missilva porque eu chamo toda a polícia para os tirar de lá”, afirma. Contudo, poderá haver algumas cedências por parte da SPAP. “Estamos dispostos a discutir com o presidente da Câmara e a ouvir sugestões que passem por colocar árvores e barreiras sonoras”, explica por fim.
INFOGRAFIA: LMA
Qual o futuro para os animais da SPAP? Com ou sem canil em Baguim do Monte, os cerca de 800 cães e 100 gatos depositados em pequenas jaulas vivem atualmente em condições desfavoráveis, num edifício velho em alto estado de degradação, humidade e sujidade, localizado no antigo matadouro da cidade do Porto, em S. Roque. Por agora, resta aos canídeos e felídeos esperarem por uma decisão do Tribunal ou por um entendimento da SPAP, Câmara de Gondomar e baguinenses. n
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Política
“Pulmão verde” para Gondomar, Paredes e Valongo As câmaras de Gondomar, Paredes e Valongo, querem, através das serras e espaços verdes comuns, constituir o “Pulmão Verde da Área Metropolitana do Porto”, um projeto que teve início no dia 9 de abril, com a formalização de um grupo de trabalho.
Marco Martins quer criar trilhos turísticos “Havia a necessidade de articular entre as três autarquias, a vontade de ter um projeto comum.
Tivemos várias reuniões e decidimos divulgá-las agora. Estamos a preparar um conjunto de ações e de medidas que levem à criação de trilhos, à organização do território e, aproveitando a classificação da Rede Natura 2000 que abrange grande parte daquelas serras, poder obviamente ir buscar alguns recursos comunitários do próximo Quadro 2014-2020”, explica ao Vivacidade, Marco Martins. “No fundo isto também vem na sequência daquilo que era uma das linhas orientadoras da campanha, na questão do Gondomar mais vivo e no aproveitamento dos recursos naturais”, acrescenta ainda.
Serra do Castiçal, em Gondomar
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Anfitriã da primeira reunião de trabalho a Câmara de Valongo explicou, em comunicado, que “o projeto Pulmão Verde será desenvolvido pelas três autarquias para promover a qualidade das serras, vales, rios e aldeias com um enorme potencial em termos ecológicos, turísticos e desportivos”. Gondomar, Paredes e Valongo partilham o território das serras de Pias, Castiçal e Santa Justa, área que está incluída na Rede Natura. As autarquias enfatizam o
“vasto património cultural paisagístico e geológico” do seus territórios, e dizem que “assim que estiver definido, o projeto ‘Pulmão Verde’ será apresentado no Conselho Metropolitano do Porto e na Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Norte [CCDR-N], para que possa ser candidatado aos fundos comunitários do próximo Quadro Comunitário de Apoio”.
FOTO: DR
Texto: Ricardo Vieira Caldas
“A ideia é fazer vários trilhos para fazer um ordenamento daquelas
serras sobre o ponto de vista ambiental e turístico”, finaliza.
“Está bem claro que o Governo já tem uma proposta para as concessões nos transportes” O encontro com o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, que surgiu a pedido do Conselho Metropolitano do Porto, foi “uma desilusão” para Marco Martins. O plano do Governo para as concessões da STCP e Metro do Porto ainda não é conhecido e os autarcas do Grande Porto temem algo que possa “comprometer a mobilidade”. O pedido de reunião com o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, surgiu no âmbito do Conselho Metropolitano que se realizou a 28 de fevereiro, na Casa Branca de Gramido, em Valbom. Em causa está o lançamento dos concursos para a concessão dos transportes urbanos de Lisboa e Porto que os autarcas do Grande Porto consideram poder ser feito “em cima do joelho”. Em entrevista ao Vivacidade, o presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, disse não perceber como é que “o
secretário de Estado demorou um mês e meio para vir reunir com a Área Metropolitana”. “Pensava que ele vinha trazer um conjunto de novidades e boas notícias para dizer aquilo que o Governo pretende e, em função daquilo que o Governo pretendesse, os autarcas negociarem favorável ou desfavoravelmente. E aquilo que aconteceu foi que, após uma reunião de duas horas, em que o secretário de Estado nada adiantou nem referiu sobre aquilo que pretende, veio no final dizer que espera que os autarcas se pronunciem”, ex-
plicou Marco Martins. “Querem lançar um concurso público para a concessão até à saída da Troika. É evidente que não é possível que a Área Metropolitana faça uma proposta tecnicamente validada, porque não tem meios, e ir a tempo do Governo validar e preparar um caderno de encargos. O que está bem claro é que o Governo já tem uma proposta que não quis revelar aos autarcas”, revelou ainda o edil de Gondomar. Concessões poderão “comprometer a mobilidade” em
Gondomar Se o Governo já tem ou não uma proposta não se sabe. Mas, para Marco Martins, essa proposta poderá “comprometer a mobilidade” no concelho. “O que é fundamental é garantir o acesso universal ao transporte público, garantir um serviço público, e garantir o acesso à intermodalidade e ao andante em toda a Área Metropolitana”, esclareceu ao Vivacidade. Município vai apresentar proposta “O que vou fazer - e já transmi-
ti ao presidente do Conselho Metropolitano - é fazer uma proposta daquilo que acho que deve ser feito para depois o Conselho validar ou usar. Gondomar não deixará de ter uma voz ativa nesta matéria”, disse o presidente gondomarense. Quanto à atuação de Hermínio Loureiro, presidente do Conselho Metropolitano, Marco Martins acha “ que o presidente tem que ser porta-voz dos interesses dos autarcas” e o mesmo vê “que a maioria das Câmaras não está contente.”
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Política
Ambiente em discussão na Assembleia Municipal A 28 de março as estações de tratamento de águas residuais, a poluição dos rios, a limpeza urbana e as florestas estiveram em debate na Assembleia Municipal Extraordinária de Gondomar. Representantes da Águas de Gondomar, Rede Ambiente e do Movimento em Defesa do Rio Tinto participaram na discussão.
cia da recolha de lixo efetuada pela Rede Ambiente. “A ETAR do Meiral é problemática mas cumpriu sempre com os limites legais. É uma ETAR do melhor que há por aí”, garantiu Jaime Martins, diretor-geral da AdG. Em resposta, Paulo Silva, porta-voz do MDRT, questionou a
legalidade da ETAR. “Pode ser legal, mas na verdade o rio está a ser assassinado. A única fonte de poluição é a ETAR do Meiral porque nota-se a diferença do rio Tinto, antes e depois da ETAR”, disse. Paulo Renato Reis, administrador da Rede Ambiente, empresa responsável pela recolha de lixo em
Paulo Silva, porta vóz do MDRT, criticou a empresa Águas de Gondomar
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Jaime Martins, diretor geral da AdG, sublinhou qualidade da ETAR do Meiral
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A Assembleia Municipal de Gondomar reuniu-se extraordinariamente no dia 28 de março, para debater os problemas ambientais do concelho, na Biblioteca Municipal de Gondomar. Munícipes, deputados municipais, representantes das empresas Águas de Gondomar (AdG) e Rede Ambiente, do Movimento em Defesa do Rio Tinto (MDRT) e do executivo municipal, compareceram à assembleia e discutiram, entre outros assuntos, o problema das descargas diretas para o rio Tinto provocados pela Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) do Meiral, as intervenções da AdG nas ruas de Gondomar e a eficiên-
FOTO: DR
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Texto: Pedro Santos Ferreira
Gondomar, salientou a qualidade do serviço prestado ao concelho. “Temos excelentes colaboradores em Gondomar, mas queremos tornar o concelho uma referência ao nível da reciclagem”, afirmou. Seguiu-se um período de intervenções, pautado por críticas às empresas representadas na Assem-
bleia Municipal. Autarcas e deputados municipais lamentaram vários descuidos ambientais nas freguesias de Gondomar e apontaram soluções para resolver estes problemas. As florestas e a limpeza urbana foram algumas das situações referidas.
A “Europa em Debate” na Junta de Rio Tinto A poucas semanas das Eleições Europeias de 2014, a Junta de Freguesia de Rio Tinto deu continuidade ao ciclo de debates que tem vindo a organizar, desta vez com a “Europa em Debate”.
Paulo Silva, porta vóz do MDRT, criticou a empresa Águas de Gondomar
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parece fundamental”, expôs. Da CDU, Marcos Nunes foi claro: “A política europeia e de direita são duas faces da mesma moeda”. “O PCP tem uma outra política para a Europa. Defende uma rutura das políticas nacionais com as políticas europeias”, acrescentou. O socialista Avelino Oliveira voltou a falar na abstenção que considerou “o grande problema nas eleições europeias”. “As europeias são as eleições com o maior índice de abstenção. Porquê?”, questionou e logo de seguida respondeu. “Um maior afastamento da sociedade talvez”, disse. No final ainda adicionou: “Temos que olhar para a dívida de uma forma diferente. Nas próximas europeias o que está em causa é um novo rumo. Nós precisamos da europa. Sem a Europa não conseguimos sair desta crise”.
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Foi a 25 de março, pelas 21h30, que o salão nobre da Junta de Rio Tinto recebeu algumas dezenas de interessados em debater a Europa e ouvir os oradores convidados. Na mesa estavam João Teixeira Lopes e Marcos Nunes, candidatos ao Parlamento Europeu pelo Bloco de Esquerda e Coligação Democrática Unitária respetivamente, Avelino Oliveira, secretário na Comissão Executiva do Partido Socialista e Nuno Fonseca e Eugénio Saraiva, presidente do executivo e da assembleia de Freguesia de Rio Tinto. “Um tema central” considerou Eugénio Saraiva, ao referir-se à Europa e ao iniciar o debate, onde aproveitou para mostrar o seu descontentamento em relação ao Partido Social Democrata. “La-
mentamos que o PSD não esteja cá porque é importante debater a Europa. No entanto estamos cá nós”, referiu, acrescentando depois que foi “enviado um convite à estrutura do partido” e que o mesmo “primeiro confirmou a presença e depois desistiu no dia do debate”. Nuno Fonseca saudou os presentes, fazendo referência ao “debate de esquerda” e deixando um aviso na sala: “Parece-me que a população anda muito longe das eleições europeias. Arriscamo-nos seriamente a ter um recorde de abstenção”, mencionou. No debate propriamente dito, João Teixeira Lopes começou por tecer duras críticas ao Tratado Orçamental. “O Tratado orçamental propõe uma espécie de austeridade interna e infinita e assegurará uma Troika implícita ou explicita permanente. O fim do Tratado orçamental é um dos aspetos que nos
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Texto: Ricardo Vieira Caldas
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Política
‘40 anos de democracia’ com
Nuno Morais Sarmento, Marco Martins e Francisco Assis O auditório municipal de Gondomar recebeu, a 7 de abril, Nuno Morais Sarmento, Marco Martins e Francisco Assis para debaterem os ’40 anos de democracia’ naquele que foi o primeiro colóquio das comemorações do 25 de Abril em Gondomar. Texto: Ricardo Vieira Caldas
Mais de uma centena de pessoas convergiram para o Auditório Municipal de Gondomar para assistirem ao primeiro colóquio das comemorações dos 40 anos da Revolução do 25 de Abril, organizado p e l o mu n i c í pio. Francisco Assis e Nuno Morais Sarmento foram os convidados, num debate moderado pelo diretor de Informação do Porto Canal, Domingos de Andra-
de, que contou também com a participação de Marco Martins, presidente da Câmara. “O 25 de Abril ainda é uma questão fraturante?” Esta foi a primeira questão lançada para o debate, por Domingos de Andrade. Nuno Morais Sarmento foi o primeiro a responder, afirmando que “o 25 de Abril foi um despertar para a política.” “Festejamos sempre a fotografia da revolução como uma recordação. Nos primeiros tempos é normal que o 25 de Abril seja celebrado como uma recordação, mas é al-
tura de começarmos a sublinhar a mudança que o 25 de Abril faz pela questão do desenvolvimento.”, referiu o político. Francisco Assis, declarou que nos últimos 40 anos foi feito “um grande percurso e absorvemos vários aspetos positivos da evolução internacional.” “Com o 25 de Abril entramos no tempo europeu”, disse, mas “os egoísmos nacionais e regionais podem levar à
dissolução da União Europeia”, alertou. Já o presidente da Câmara lembrou que “a imagem do 25 de Abril deve permanecer na memória das novas gerações”. “Os jovens devem perceber o que trouxe a revolução do 25 de Abril”, proclamou. No final, antes de colocadas algumas questões pelo público, Nuno Morais Sarmento ainda avisou: “não podemos olhar para o futuro com nostalgia e saudosismo do passado. Isso seria perigoso. Seria tonto repetir uma solução como o 25 de Abril em 2014. Não faz sentido. Temos
Nuno Morais Sarmento “No principio do dia estava na cama [risos]. Depois não houve escola e os meus pais estavam em Espanha. Tenho sete irmãos e, por isso, gerou-se uma comunidade em autogestão em plena revolução, o que foi fantástico. Tínhamos a região militar de Lisboa no cimo da rua, do lado da revolução e na parte de baixo da rua, tínhamos o comando de Lisboa da PSP, que só passou para o lado da revolução no dia a seguir.”
que resolver os problemas que temos hoje, olhando para o futuro.” Francisco Assis também deu a sua opinião. “Os partidos políticos estão doentes e terão que se curar para responder aos problemas, mas não vejo outro modelo sem ser o partidário. Mas digam o que disserem a liberdade está cumprida. Este país é melhor e radicalmente diferente daquele que existia há 40 anos atrás”, referiu.
Francisco Assis
Onde estava no 25 de Abril?
“Andava na quarta classe em Amarante, lembro-me perfeitamente. Tinha nove anos e recordo-me de um dia em que não houve aulas. Esse foi talvez o primeiro dia de tomada de consciência política porque tive noção da revolução que estava acontecer. A partir daí assisti a tudo através da televisão.”
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Política
Requalificações do Mercado da Areosa e da Feira da Belavista previstas no plano para 2014 A Câmara Municipal de Gondomar aprovou, no dia 15 de abril, com uma abstenção do vereador da CDU, a 1.ª Revisão às Grandes Opções do Plano e Orçamento Municipais para 2014 naquela que constitui a maior revisão orçamental dos últimos 20 anos no que se refere ao número de rubricas alteradas. Na reunião, o documento adotado aproveita o saldo de gerência relativo a 2013 de 5,5 milhões de euros. A Câmara aprovou, ainda, com o voto contra do vereador
da CDU, o Relatório de Gestão e Prestação de Contas de 2013, ano marcado pela “descontinuidade da liderança autárquica que vinha sendo exercido durante os últimos 20 anos”. Segundo o do-
cumento aprovado, a execução da receita registou um desvio de cerca de 13 milhões (86%), enquanto na despesa o desvio da execução foi de 18,5 milhões (80%), o que gerou um saldo a transitar de 5,5
milhões, montante praticamente consumido, entretanto, por várias decisões judiciais adversas ao Município. De resto, os processos judiciais pendentes poderão vir a condicionar futuras execuções or-
çamentais. Os dois documentos serão, agora, discutidos e votados em Assembleia Municipal, que se realiza no próximo dia 25 de abril, pelas 15 horas. n
Eurodeputada Alda Sousa esteve em plenário de aderentes no concelho Um ‘debate sobre as europeias’ serviu de mote para a visita da eurodeputada do Bloco de Esquerda, Alda Sousa, à sede do partido em Gondomar. A bloquista não saiu do concelho sem fazer duras críticas ao Tratado Orçamental. “Estamos a menos de dois meses das eleições europeias, as primeiras eleições nacionais da era da Troika”, começou a eurodeputada, no plenário em que participou, a 5 de abril. “A Europa mudou muito nestes últimos cinco anos. A pretexto da crise do sistema financeiro, passou-se à crise das dívidas soberanas. Nos diferentes países europeus, foram os trabalhadores e os reformados que pagaram as
perdas do sistema financeiro”, comentou. A eurodeputada declarou ainda que “em 2012 foram necessários quatro euros de austeridade para cada euro de redução do défice. Em 2013 esse rácio já era de 6 para 1”. No final do seu discurso, Alda Sousa não quis ir embora sem identificar o que considera ser o “problema maior” em Portugal “É
que com ou sem troika, com ou sem programa cautelar, não haverá nenhuma saída limpa, e a austeridade ira continuar. Porque o Tratado Orçamental, que foi assinado pelo governo do PSD/PP, com o apoio do Partido Socialista, é um garrote permanente sobre o povo português, grego, irlandês e cipriota. Se não nos virmos livres desse tratado, a austeridade vai continuar, e até reforçar-se”, concluiu. n
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Desporto
“Sub-16 são referência máxima do Club 5Basket” O Club 5Basket é campeão distrital sub-16. A equipa de Rio Tinto surgiu em 2012 e já dá cartas na formação. Eurico Brandão, coordenador desportivo, e Jorge Correia, treinador da equipa sub-16, falaram ao Vivacidade.
Os campeões distritais 2013/2014 da Associação de Basquetebol do Porto (ABP), são gondomarenses. A equipa sub-16 do Club 5 Basket conquistou o título e é neste momento, “a referência máxi-
ma” do clube, segundo Eurico Brandão, coordenador técnico da equipa. Ao Vivacidade, o dirigente mostra-se satisfeito pelo percurso do clube em dois anos. “Quando começamos este projeto a equipa sub-16 não existia e foi um presente que nos caiu nas mãos. Hoje temos seis equipas – sub-8, sub-10, sub-12, sub-14, sub-16 e sub-18 – e FOTO: DR
queremos formar uma equipa feminina, no próximo ano”, afirma Eurico Brandão. Para vencer o título foi necessário reajustar o plantel, mas agora que o objetivo de ser campeão distrital está cumprido, segue-se o Torneio Inter-Associações. “Esta época recrutamos alguns jogadores e assumimos o objetivo de sermos campeões distritais, que já está cumprido. Dentro do clube todos acreditavam que era possível conseguir este título, mas a época ainda não acabou e há mais objetivos para cumprir”, diz Jorge Correia, treinador da equipa sub-16. Para aumentar a exigência dos atletas, o Club 5 Basket inscreveu a equipa sub-16 no escalão sub-18, para garantir a rotatividade e motivação dos jogadores, “com uma
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Texto: Pedro Santos Ferreira
dificuldade acrescida”. “Esta geração de atletas é fantástica e estão sempre super motivados. Trabalhar com jovens é um pouco mais difícil, mas só aceitei o projeto porque há grande seriedade e emprenho”, refere Jorge Correia. Apesar dos títulos, Eurico Brandão espera conquistar um espaço para treinar em Rio Tinto. Atual-
mente, o Club 5Basket treina na Escola Básica e Secundária do Cerco, no Porto. “Somos um clube jovem e Rio Tinto tem muitas coletividades com um grande passado histórico. Mas creio que mais do que pedir, temos que conquistar o nosso espaço e até lá continuamos a fazer o nosso trabalho”, conclui o coordenador técnico. n
Casa da Juventude visitou Estádio do Dragão e Museu do FC Porto No âmbito do programa “Férias Jovens Páscoa 2014”, a Casa da Juventude de Rio Tinto promoveu, no dia 8 de abril, uma visita ao Museu do FC Porto e ao Estádio do Dragão. O Vivacidade acompanhou a comitiva.
Cerca de 20 crianças visitaram o Museu do Futebol Clube do Porto e o Estádio do Dragão, no dia 8 de abril. Durante três horas o grupo ficou a conhecer a história do clube,
contada por um guia que conquistou as crianças, numa visita que decorreu em ambiente marcado pela boa disposição dos mais novos. O museu do FC Porto despertou o interesse dos visitantes, que ouviram atentamente as histórias das conquistas do clube. “Gostei de ver os troféus do clube e o espaço K, com o golo do FOTO: PSF
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Kelvin. Nunca tinha visto o museu e tinha curiosidade em ver o balneário”, disse Mateus Vieira, 11 anos. Vasco Bertoquini, 8 anos, também ficou satisfeito. “Já tinha ido a museus mas nunca tinha visto o do FC Porto. O que mais gostei foram as estátuas de homenagem aos jogadores e o autocarro que está no museu”, refere. Segundo Paula Soares, da Casa da Juventude de Rio Tinto, a visita é uma experiência a repetir. “Esta visita está enquadrada num programa de férias da Páscoa para os jovens. Temos várias atividades, mas esta foi a que suscitou mais interesse por parte das crianças. Esperamos repetir”, afirma. A visita realizou-se no âmbito do programa “Férias Jovens Páscoa 2014”, da Casa da Juventude de Rio Tinto e foi acompanhada por Sandra Brandão, vereadora do pelouro do Desporto e Juventude. n
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Texto: Pedro Santos Ferreira
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Desporto
Núcleo Sportinguista de Gondomar ruge há 12 anos Casa do Sporting em Rio Tinto celebrou o 12.º aniversário com a presença de Bruno de Carvalho, Augusto Inácio e Carlos Lopes. Ao Vivacidade, Manuel Silva, presidente do Núcleo, garante que os 12 anos são apenas o início da coletividade.
Carlos Lopes, campeão olím-
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pico de maratona, em 1984
Gondomar, a norte de Portugal. Bruno de Carvalho aproveitou a presença de Carlos Lopes, campeão olímpico de Maratona de 1984 (Los Angeles) para fazer um apelo. “É bom que o poder político também se lembre de Carlos Lopes, porque ele merece o seu lugar no Panteão Nacional”, frisou o dirigente. “Vamos passar a ser ‘Sporting de Gondomar’”, diz Manuel Silva Manuel Silva, presidente do Núcleo de Gondomar, dirigiu a coletividade de 2001 a 2009 e regressou à liderança em 2011. Ao Vivacidade, faz um balanço positivo da evolução do Núcleo, mas garante que “podia ser melhor”. “Quando regressei ao núcleo como presidente, em 2011, já devíamos 96 mil euros. Não era brincadeira”, conta Manuel Silva.
Na foto: Manuel Silva e Bruno de Carvalho
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A 7 de janeiro de 2002 nasceu, em Rio Tinto, o Núcleo Sportinguista de Gondomar. Doze anos depois, a casa que representa o Sporting CP está “de boa saúde”. Após sucessivos adiamentos da celebração do 12.º aniversário, só no dia 5 de abril, é que a coletividade soprou as 12 velas. “Adiamos o aniversário porque estávamos à espera que o presidente Bruno de Carvalho viesse festejar connosco”, diz Manuel Silva, presidente do Núcleo Sportinguista de Gondomar. Bruno de Carvalho, Carlos Lopes e Augusto Inácio, marcaram presença no almoço comemorativo do aniversário do Núcleo, no dia em que o Sporting CP defron-
tou o Paços de Ferreira, no Estádio Capital do Móvel. Durante o almoço, o presidente sportinguista vincou as mudanças no clube desde a sua chegada e elogiou o trabalho do Núcleo de
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Texto: Pedro Santos Ferreira
A dívida obrigou a uma reestruturação financeira, que implicou o investimento dos sócios do Núcleo. Desde 2011 investiu-se cerca de 10 mil euros em melhorias das instalações. Atualmente o Núcleo dispõe de uma equipa sénior de futsal, que compete na Liga Desportiva
de Gondomar e, segundo Manuel Silva, o objetivo é “formar uma equipa de infantis”. Até 2016 o Sporting CP quer alterar a nomenclatura das casas do clube. “O Núcleo Sportinguista de Gondomar vai passar a ser conhecido como Casa do Sporting”, adianta Manuel Silva. n
“Douro D´Gala” trouxe as danças de salão ao Multiusos
O capitão da equipa sénior de hóquei em patins do FC Porto, Reinaldo Ventura, participou participou nas “Conversas com Gente Nova”, iniciativa organizada pela Casa da Juventude de Gondomar.
O Pavilhão Multiusos de Gondomar foi o palco do 2.º Troféu do Norte e Galiza do Campeonato Regional de Danças de Salão, a 5 de abril. FOTO: DR
Os temas centrais da vinda de Reinaldo a Gondomar passaram pelo seu percurso no FC Porto, pela interação com o SL Benfica e o Barcelona e pelos prémios que alcançou até agora. Com uma sala lotada de crianças, fãs do jogador e do clube, Reinaldo Ventura respondeu a mais de 30 questões sobre a sua carreira e experiência enquanto jogador de hóquei. “ “Eu gostava de evitar o Barcelona na final, até porque é a melhor equipa do Mundo”, respondeu a uma criança, sublinhando, por outro lado, que o FC Porto “até gostaria de vingar a derrota por 7-0” sofrida na fase de grupos. No final, as cerca de 100 pessoas presentes na sala da Casa da Juventude aplaudiram a vinda do capitão do FC Porto e fizeram fila para a sessão de autógrafos que aí começou. n
Organizada pela Escola de Dança dos Bombeiros Voluntários de Gondomar, a competição foi autenticada pela Federação Portuguesa de Danças Desportivas (FPDD) que classificou o pavilhão como um dos “melhores pavilhões nacionais para receber esta competição”. Durante o ‘Douro D’Gala’ a FPDD fez também questão de mencionar que “Gondomar sabe receber bem a modalidade e o público”. A Federação Portuguesa de Danças Desportivas, na presença da vereadora da Câmara Municipal de Gondomar, Aurora Vieira, agradeceu também “todo o empenho que a autarquia têm dado no apoio a esta modalidade desportiva.” Quanto à Escola de Dança dos Bombeiros Voluntários de Gondomar, ficou registado o novo desafio para o próximo ano de 2015: a organização de uma Taça de Portugal, ou de um Circuito Nacional da FPDD. n
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Reinaldo Ventura visitou Casa da Juventude de Gondomar
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Desporto
2.ª Maratona BTT Gondomar pôs ciclistas à prova por uma boa causa Chuva, lama e um percurso acidentado. A 2.ª Maratona BTT do concelho, organizada pelos Bombeiros Voluntários de Gondomar, repetiu o sucesso da primeira edição. Em competição por uma boa causa, centenas de ciclistas não faltaram à prova. Na manhã do dia 30 de março o quartel dos Bombeiros Voluntários de Gondomar foi o ponto de encontro para os praticantes e simpatizantes do BTT. A chuva ameaçou estragar a segunda edição da prova, organizada pelos Bombeiros Voluntários de Gondomar (BVG), mas para os ciclistas era só mais um obstáculo. Os atletas inscritos chegavam a conta gotas e o espírito era de convívio por uma causa solidária. Objetivo: ajudar os BVG com o valor da inscrição. A falsa partida foi dada no quartel, com os ciclistas a dirigirem-se ao quilómetro zero, junto ao Centro de Saúde de Gondomar (S. Cosme). Foram traçados dois percursos [maratona e meia maratona], entre Covelo, Foz do Sousa e Gondomar, com o regresso ao quartel a ser feito em andamento livre. Ao Vivacidade, Valter Ramos, bombeiro na corporação, mostrou-se satisfeito com a segunda edição da prov a . “O número de participantes
nesta maratona superou a expectativa inicial. Este ano temos três vezes mais do que no ano passado. Tentamos corrigir os erros que cometemos na primeira edição e vamos procurar corrigir os erros desta 2.ª edição, já no próximo ano”, afirma. Glória aos vencedores [ver caixa] e honra aos vencidos, no fim o valor arrecadado correspondeu às expectativas da corporação. Os 2500 euros já têm destino e vão ser investidos em novos equipamentos dos BVG. No horizonte dos Bombeiros de Gondomar estão outras iniciativas associadas ao desporto. “Agora queremos desenvolver outras atividades, como por exemplo: dança, caminhadas, ciclismo, entre outras...”, diz Valter Ramos. No quartel, à espera dos ciclistas estava um porco no espeto, música e muita animação. Marco Martins, presidente da Câmara d e G o n d o m a r, juntou-se aos atletas no final da prova. n
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Na foto: Valter Ramos e Luís Lobo, representante da Câmara de Gondomar
Vencedores maratona Nome Hugo Marques Classe Master B Equipa Rodabike Tempo 2:52:18
Nome Daniel Bastos Classe Master A Equipa AMA/Martos/ HRV/Bfour Tempo 2:55:16
Nome António da Silva Classe Elites Equipa AMA/Martos/ HRV/Bfour Tempo 2:59:30
Nome José Reis Classe Master C Equipa Ripolins Tempo 3:47:30
Vencedores meia maratona Nome Abilio Nunes Classe Master B Equipa Kekanelas Tempo 2:07:06 Nome Carlos Viana Classe Master A Equipa Lagoela Bike Tempo 2:07:08
Tempo 2:43:52 Classe Master C Equipa BTT-TT Sandim Nome Cristina Marques Tempo 2:32:23 Classe Feminino Equipa ND Travanca/ Nome Paulo Rocha Bicicletas Andrade Classe Júniores Tempo 2:51:05 Equipa Longusbike Nome Américo Rodri- Team/Clube BTT Gondomar gues Nome Tiago Rocha Classe Elites Equipa Longusbike Team/Clube BTT Gondomar Tempo 2:12:23
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Entrevista: Tiago Maia
“No futebol é preciso crescer por pat
Em 2011, Tiago Maia, levou o nome de Gondomar à Colômbia, quando representou a Seleção Nacional sub-20, no Campeonato Mundial d O guarda-redes joga atualmente no SC Espinho, mas ambiciona rumar ao estrangeiro para jogar noutros campeonatos e experimentar no
O Vítor Baía era uma referência para ti? Sim, sempre foi. Começaste com oito anos nos infantis do FC Porto. No início, com oito anos, era difícil conciliar os estudos com o futebol? Nunca foi difícil porque eu era bom aluno. Estudava pouco em casa, mas conseguia tirar boas notas porque estava atento nas aulas e não tinha grandes dificuldades. Fiz o 12.º ano no Colégio D. Dinis, no Porto, e no meu último ano de júnior, com 17 anos, entrei para a Escola Superior de Tecnologia de Saúde no Porto, para tirar o curso de fisioterapeuta. No entanto, acabei por não conseguir conciliar com o futebol, porque já treinava com os seniores e não queria perder essa oportunidade. Mas tenciono retomar a vida académica. Como é que te tornaste guarda-redes? Eu optava sempre por ser defesa central e gostava de ficar perto da baliza. Acabei por participar nuns torneios e nunca havia jogadores para ir à baliza. Como eu até gostava de ser guarda-redes, acabava por defender. Os treinadores
Eras portista? Não [risos].
N a minha família era tudo do SL Benfica e até cheguei a ir ver o antigo Estádio da Luz quando tinha cinco anos. No ano em que fui treinar para o FC Porto, aos seis anos, os treinadores estavam a perguntar-nos qual era o nosso clube e houve um miúdo que disse que era do SL Benfica. Foi um escândalo. Quando me perguntaram a mim eu disse logo que era do FC Porto [risos]. Depois comecei a ganhar paixão pelo clube, porque é diferente de todos os outros e era o que ganhava sempre. Lá em casa também mudaram de clube? O meu pai sempre foi do FC Porto e foi o mais inteligente, deixou-me pensar sozinho e decidir por mim. Eu vi que o FC era o melhor clube e tornei-me adepto. Cumpriste toda a tua formação nas escolas do FC Porto e foste subindo de escalão. Foi fácil cumprir esse percurso numa equipa de topo? Até aos iniciados, os guarda-redes alternavam jogo a jogo. Havia
essa rotatividade. No primeiro ano de juvenis é que comecei a jogar com mais regularidade. O FC Porto não limita os jogadores por idades, porque se um jogador mais novo é melhor que um jogador mais velho, o mais novo é que joga. Acabou por ser uma subida natural. Em 2011, participaste no Campeonato Mundial de Futebol sub-20, na Colômbia. Foste vice-campeão mundial, já depois de teres vencido o Campeonato Nacional de Juniores e a Liga Europa pelo FC Porto. Foi um ano de sonho? Foi u m ano
Em entrevista ao Vivacidade no Largo do Souto, em Gondomar
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Sempre tiveste uma paixão pelo futebol? Sempre gostei de futebol. Foi até uma forma de me aproximar do meu avô e do meu primo, porque o nosso avô levava-nos para as escolas Artur Baeta, que agora são as escolas do Dragon Force. Comecei a ir para lá, treinávamos ao sábado e tínhamos uns torneios. Passei a ir para a baliza e o treinador aconselhou-me a ir para as escolas Vítor Baía, que eram só para guarda-redes. O treinador de guarda-redes era o treinador das escolinhas do FC Porto e levou-me para o clube com oito anos.
notaram que eu tinha algum jeito e encaminharam-me para a escola Vítor Baía e estive lá seis meses. Entretanto passei a treinar nas escolas do FC Porto.
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Texto: Pedro Santos Ferreira
nacional de juniores e fui para o Mundial sub-20, na Colômbia, onde fomos vice-campeões mundiais [Portugal perdeu contra o Brasil 3-2, na final, após prolongamento]. Houve alguma praxe do plantel portista? No jogo em que estive no banco, para a Liga Europa, queriam rapar-me o cabelo mas não deixei [risos]. Como foi viver todas essas emoções no mesmo ano? Vivi uma dualidade de emoções. Foi muito bom vencer todos aqueles títulos, mas foi péssimo pensar que já tinha
mu i to bom. Apesar de nunca ter jogado na Liga Europa, era o terceiro guarda-redes. Jogava sempre o Hélton e o Beto ia para o banco de suplentes. Num jogo em que o Beto se lesionou eu fui para o banco [FC Porto 3 -1 CSKA Sofia – 15/12/2010]. Acabei por não jogar, mas como estava na ficha desse jogo, também fui considerado vencedor. O Beto também não fez nenhum jogo e ganhou a Liga Europa. Foi a mesma situação. Nesse ano também fui campeão
criei uma ilusão. Foste mal aconselhado pelos empresários? Não posso dizer que o erro foi dos meus empresários porque a decisão era sempre minha. Os empresários prometiam-me contratos milionários e iludiam-me, mas se eu caísse nessa ilusão a culpa era minha. Como estive sempre no FC Porto e estava habituado ao melhor, pensava que valia muito mais do que as propostas que me ofereciam. Só mais tarde é que percebi que no futebol é preciso crescer por patamares. Acabaste por escolher o CD Santa Clara. Foi uma boa decisão? Fui para o Santa Clara no ano em que passei do escalão júnior para a II Liga e se calhar não estava preparado. Há uma grande diferença entre o es-
calão júnior e sénior, ainda para mais quando se passa de um campeonato de junioconquistado muita coisa. Julguei que podia ser o melhor do mundo e tinha apenas 17 anos. Sempre trabalhei muito e dava sempre o meu máximo, mas
res para a segunda divisão nacional
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Desporto
tamares”
de Futebol. Portugal acabou derrotado pelo Brasil na final, mas o atleta integrou a comitiva que surpreendeu os portugueses naquele verão. ovas culturas. Após uma má experiência nos Açores e um ano sem clube, Tiago admite que não voltará a cair nas ilusões dos empresários.
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giram novamente propostas da II Divisão B [atual Campeonato Nacional de Seniores], mas achei que
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de seniores. Cheguei a ter um convite do Chaves, antes de ir para o mundial da Colômbia, mas preferi
muitos jogos de futebol. Apesar de ser de Gondomar não sou adepto do Gondomar SC, mas respeito
Não sou um jogador que diz que não quer sair de Portugal por causa da família
Até surgir o convite para o Sporting Clube de Espinho. Sim, em 2013. Mas eu estava bem, em forma, porque continuava a treinar todos os dias e, nesse ano, nem tive férias. Sur-
Jogar por uma equipa de Gondomar nunca foi uma opção? Nunca optei porque nunca falaram comigo. Estive no FC Porto desde os seis anos e depois não ia sair do FC Porto para vir jogar num clube de Gondomar, até porque jogava com regularidade.
Quais são os teus objetivos? Quero jogar no estrangeiro. Gostaria de experimentar novos campeonatos, culturas e experiências. Tudo depende das propostas que possam vir a surgir. Não sou um jogador que diz que não quer sair de Portugal por causa da família. Apesar dos altos e baixos na tua carreira, acreditas que ainda podes voltar a jogar em equipas de topo? Continuo a jogar futebol porque acredito nesse sonho. Caso contrário não continuava a iludir-me. Não se vive do futebol a jogar só por gosto. Todos querem jogar futebol, mas como profissional, o futebol também tem que me garantir estabilidade financeira. Que conselho é que dás aos jo-
Tiago representou o FC Porto durante 13 anos
vens que querem ser guarda-redes? Que nunca descurem os estudos. É importante ter sempre um plano b e um suporte. Nem todos conseguem ser profissionais de futebol e temos que ter sempre uma vertente académica para agarrar. A família também é muito importante porque quando pensamos que sabemos tudo são os familiares que nos ajudam. No futebol para vingarmos é preciso passarmos por dificuldades e num jogo, num erro ou numa má decisão, pode perder-se tudo. Devemos subir aos poucos. n
Cronologia: 1998/2011 – FC Porto; 2011/12 – CD Santa Clara; 2012/13 – Sem Clube; 2013/2014 – SC Espinho; Respostas rápidas: Clube de coração: FC Porto Palco de sonho: Estádio do Dragão Melhor época desportiva: Em 2011, na minha última época de juniores, quando tive mais êxitos a nível desportivo.
Mas no futuro pode ser uma hipótese? Aprendi que não devo fechar portas e dizer não. Posso estar na I Divisão ou na II Divisão, mas também posso ter que jogar numa divisão distrital. Houve uma abordagem e cheguei a falar com o presidente do Gondomar SC, mas acabei por optar pelo SC Espinho. É uma porta que não está fechada. Acompanhas o desempenho do Gondomar SC? Não é um clube que eu sigo, até porque não sou um jogador que vê
Tiago Manuel da Silva Maia 21 anos Guarda-redes
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Nesse ano, como geriste a tua condição física? Treinava todos os dias. Foi o treinador José Alves que me aconselhou a continuar a treinar todos os dias sozinho, sem clube. Também cheguei a integrar um programa de treinos do Sindicato de Jogadores, mas esse regime de treino acabou quando fecharam as inscrições do mercado de inverno.
Esta época está a corresponder aos objetivos do SC Espinho? Atendendo às dificuldades da equipa, que é feita por atletas muito jovens, estamos a fazer um bom campeonato. Temos muita qualidade, mas no início faltou-nos alguma maturidade. Muitas vezes o resultado não aparecia e acabamos por estar sempre nos últimos lugares da tabela. No entanto, sinto-me bem na equipa e vamos conseguir a manutenção [na série D do Campeonato Nacional de Seniores] .
muito a instituição e não digo que não possa vir a representar o Gondomar SC no futuro.
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Foi difícil sair do Santa Clara, quando percebeste que não contavam contigo? O contrato era de dois anos, mas por acordo entre ambas as partes acabei por sair passado um ano. Quando saí do Santa Clara, ainda estava iludido e pensava que apesar de não ter corrido bem nos Açores, ainda merecia outra oportunidade. Voltei a ser contactado por equipas da II Divisão B, mas recusava sempre porque achava que não era o meu patamar. Ridículo [risos]. Depois cheguei a ir à Bulgária e até diziam que eu ia assinar pelo Beroe, mas não se concretizou. Quando voltei a Portugal o mercado já tinha fechado e já não podia ser inscrito. Fiquei um ano sem clube.
a oferta do SC Espinho - que é um clube centenário - era ideal para mim. Não quis iludir-me mais, apesar de ter na mesma empresários a querer iludir-me. Felizmente decidi bem e o treinador acredita em mim.
Adversário mais difícil: Não quero individualizar. A referência: Tive sempre os jogadores que estavam no topo como referência. Quando comecei a jogar era o Vítor Baía. Como avalias esta temporada: Foi uma época atípica. O FC Porto está habituado a vencer, mas este ano não vai acontecer. No próximo ano é do FC Porto, outra vez.
Tiago Maia é, atualmente, o guarda-redes do SC Espinho
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não aceitar porque achava que merecia melhor, em termos desportivos.
Futuro na Liga Europa: Ainda é possível para o SL Benfica. Está a jogar bem e pode vencer.
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Desporto
Campeonato Nacional de Séniores - Série C Fase manutenção 2013/2014 Equipa Salgueiros 08 Amarante Gondomar SC Coimbrões Camacha Sousense Vila Flor Perafita
Pontos 29 28 27 24 22 22 16 15
Próximos Jogos 19 Abril Perafita - Gondomar (16h) Salgueiros - 08 Sousense (16h)
Divisão Pro-Elite Nacional - AF Porto
Próximos Jogos 27 Abril S. Pedro da Cova - Rebordosa (16h) SC Rio Tinto - FC Pedras Rubras (16h)
Texto: Ricardo Vieira Caldas
Ao serviço do Gondomar Futsal Clube, Lucinda Sousa venceu, a 12 e 13 de abril o Madeira Island Ultra Trail (MIUT). Com 20 horas e 18 minutos marcados como totalidade da sua prova, Lucinda ultrapassou aquela que, à partida, era apontada como a mais forte concorrente à vitória final, Denise Zimmermann [que obteve 21:22:49]. No 3.º lugar, já algo distante das primeiras, ficaria Helene Ogi [23:44:31]. Inserida no circuito nacional, esta é uma das poucas provas
mundiais cujo percurso é feito quase totalmente nos trilhos da natureza, sendo apenas os últimos dois quilómetros efetuados em estrada. Lucinda Santos Sousa concluiu o percurso entre Machico e Porto Moniz com 6600 metros de desnível positivo, ficando em 16.º lugar na tabela geral. Para Telmo Viana, presidenre do Gpondomar Futasl Clube, do Gondomar Futsal Clube este foi “ sem dúvida um grande feito da nossa atleta gondomarense que orgulhou todos os seus elementos de equipa bem como todos os gondomarenses.” “Como o lema do Clube refere
Lucinda Sousa alcançou o 1.º lugar no setor feminino do MIUT.
‘Somos o Que Somos Por Aquilo Em Que Acreditamos’ ela acreditou e conseguiu, fruto de muito esforço e sacrifício”, disse ainda ao Vivacidade a fonte do clube. Ana Maria Amaral, também do Gondomar Futsal Clube, ficou
em 2.º lugar no seu escalão, F40. A 6ª edição do MIUT, decorreu entre 10 a 13 de abril, numa organização do Clube de Montanha do Funchal. Na prova foram confirmados 479 atletas de 24 nacionalidades distintas. n
O’Porto Skaters e Club 5 Basket
homenageados pela Câmara de Gondomar No dia 10 de abril a Câmara Municipal de Gondomar homenageou craques da patinagem artística e do basquetebol. O’Porto Skaters e Club 5 Basket, respetivamente, foram premiados pelos títulos conquistados. Texto: Pedro Santos Ferreira
As equipas O’Porto Skaters e Club 5 Basket foram homenageadas pela autarquia no dia 10 de abril. Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, Luís
Filipe Araújo, vice-presidente, e Sandra Brandão, vereadora do pelouro do Desporto e Juventude, receberam os atletas e homenagearam as equipas pelos títulos conquistados. Ao início da tarde, foi distinguida a O’Porto Skaters, campeã nacional de Show e Precisão de
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Pontos Equipa 70 Sobrado 56 Oliv. Douro 52 Paredes 52 FC Pedras Rubras 49 S. Martinho 48 Serzedo 44 Candal 43 Aliados Lordelo 42 Padroense 39 SC Rio Tinto 38 Leça 37 UD Valonguense 36 Varzim B 35 Vila Meã 34 Rebordosa 33 Lousada S. Pedro da Cova 30 30 Barrosas 28 Nogueirense FC 27 Infesta
Ao todo são 115 quilómetros feitos quase na sua totalidade pelo meio da natureza durante mais de 15 horas. A gondomarense Lucinda Sousa venceu a prova, no setor feminino, com um total de 20 horas e 18 minutos.
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vence Madeira Island Ultra Trail
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Atleta do Gondomar Futsal Clube
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Tabela Classificativa de Futebol
Patinagem Artística 2014, na categoria de precisão sénior. O O’Porto Skaters, tem como objetivo a participação no Campeonato Mundial de Patinação Artística sobre Rodas, que se vai realizar em setembro, em Réus, Espanha. Antes, tinham sido recebidos
os capitães da equipa sub-16 masculinos do Club 5 Basket, campeões distritais 2013/2014, da Associação de Basquetebol do Porto. Atualmente, o Club 5 Basket tem cerca de cem atletas do escalão sub-8 ao sub-18. A equipa tem a pretensão de desenvolver uma equipa feminina. n
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Empresas & Negócios
A tecnologia do HPP ao serviço dos gondomarenses Inaugurada a 15 de novembro de 2013, a Clínica de Rio Tinto já é um caso de sucesso. Com a qualidade do HPP Saúde e liderada por Paulo Amado, ortopedista com experiência internacional, a clínica baixou os preços das consultas, tem acordos com várias seguradoras e prepara-se para celebrar uma parceria com a ADSE. A Clínica de Rio Tinto é cada vez mais procurada pelos gondomarenses, cinco meses após a inauguração. A clínica, dirigida por Paulo Amado, médico especialista em ortopedia, dispõe de um espaço único de 300m2 no Largo do Mosteiro, em Rio Tinto, equipado com tecnologia do HPP Saúde (grupo detentor do Hospital Privado da Boavista), através da parceria estabelecida com o grupo internacional e conta com várias especialidades médicas como ortopedia, fisioterapia, pediatria, fisiatria, ginecologia/obstetrícia, pneumologia, dermatologia, pneumologia, psiquiatria, oftalmologia, psicologia, urologia, cirurgia geral, clínica geral e podologia.
tório para o seu médico, tudo isto por 20 euros”, acrescenta o ortopedista. A Clínica de Rio Tinto tem várias parcerias com seguradoras e prepara-se para celebrar um acordo com a ADSE, tendo em conta a elevada procura dos utentes. Segundo Paulo Amado, o objetivo da clínica é ser acessível sem perder qualidade. “Atendendo às dificuldades financeiras dos portugueses, em áreas nevrálgicas como a otorrinolaringologia, oftalmologia, pediatria e cardiologia, baixamos o preço das consultas para 40€, porque temos essa preocupação social”, afirma. Satisfeito com a parceria com o grupo HPP Saúde, Paulo Amado mostra-se orFOTO: PSF
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Na foto: Paulo Amado, médico especialista em Ortopedia e Traumatologia
“Desde novembro que somos muito procurados nas várias especialidades, mantendo uma forte procura naquilo que já nos distinguia, a Ortopedia, mas com cada vez mais procura nas outras especialidades. Fazemos aqui as consultas e se for preciso um exame mais específico os utentes são reencaminhados para o HPP da Boavista, mas recebem os resultados das análises e dos exames aqui. Não há a necessidade de ir duas vezes ao Porto”, explica Paulo Amado, médico especialista em ortopedia. “Possuímos um serviço de ecografia na clínica, em que o doente pode fazer exame e de imediato receber o resultado em rela-
gulhoso por ver em Rio Tinto colegas da medicina com qualidade. “Ambas as partes estão satisfeitas com esta parceria. O número de utentes de Rio Tinto aumentou consideravelmente no HPP. Orgulha-me muito ver aqui colegas de renome na cirurgia vascular, oftalmologia e outras especialidades. Trazemos a qualidade a Rio Tinto e os utentes sentem isso”, diz o ortopedista. O sucesso da Clínica de Rio Tinto já motivou a procura de outras clínicas do concelho, que se mostraram interessadas em associar-se ao mais recente espaço de Paulo Amado, bem como a médicos locais que ali pretendam trabalhar. n
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Empresas & Negócios
BomPiso com mais de mil clientes novos em Ermesinde “A um pneu não basta ter piso, tem que ter bom piso”. Este é o lema do BOMPISO, S.A., empresa de comercialização, importação e exportação de pneus situada às portas de Gondomar, com um espaço de 5000m2 que surpreende os clientes. Só em 2013 a faturação superou os oito milhões de euros. No dia 30 de novembro de 2012 o BOMPISO, S.A. inaugurou as novas instalações, em Ermesinde. Um ano e quatro meses depois, o balanço é claramente positivo. Ao Vivacidade, Pedro Silva, dire-
talações, da sede (Ermesinde) e da filial (Baguim do Monte). Aqui conseguimos ter outras condições e juntamos duas sinergias num só local para servir melhor o cliente”, afirma.
mais de mil clientes novos desde a inauguração do novo espaço e em 2013 apresentou um crescimento superior a 35% relativamente ao ano de 2012. No entanto, a missão da em-
um veículo de assistência móvel a viaturas pesadas, disponível 24h por dia, todos os dias da semana. O “SOS Pneu” está equipado com uma máquina capaz de realizar uma troca de pneus na estrada.
dispor do cliente outras marcas. “Trabalhamos com Michelin, Goodyear, Dunlop, Continental, mas também trabalhamos com marcas financeiramente mais acessíveis. Os nossos preços já
tor de marketing e comunicação da empresa, explica as vantagens do espaço com 5000m2. “Foi o melhor de dois mundos porque estamos perto das anteriores ins-
A dimensão do armazém surpreende os clientes que se mostram encantados com a qualidade do atendimento e das instalações. Em números, o BOMPISO somou
presa nunca está cumprida. Em 2014 o BOMPISO espera atrair mais clientes de Gondomar. “Captamos muitos clientes de Ermesinde e esperamos obter agora a atenção dos clientes de várias zonas do Grande Porto, inclusive dos gondomarenses. Sabemos que estamos um pouco deslocados de Gondomar mas é fácil chegarem até nós”, diz Pedro Silva. A marca conta ainda com várias distinções e certificados. Exemplo disso são os certificados Centro Qualidade Michelin que recebem desde 2010, e os galardões PME Líder 2013 e PME Excelência 2013, que atestam a qualidade do serviço prestado pela empresa. No mercado externo, o BOMPISO mantém a aposta em Angola, o principal foco de exportação da empresa, e deixa em aberto a possibilidade de encontrar novos parceiros internacionais. Para que nada falte ao cliente, o BOMPISO conta ainda com
Pneus com qualidade e bom piso Quando se fala em pneus o lema da empresa é só um: “A um pneu não basta ter piso, tem que ter bom piso”. O que começou por ser uma brincadeira de Joaquim Santos, proprietário do BOMPISO é hoje a explicação do nome da empresa. O BOMPISO comercializa as principais marcas de pneus que existem no mercado, mas tem também ao
incluem a montagem e equilibragem do pneu, o ecovalor e IVA”, explica Pedro Silva. A empresa está também preparada para receber camiões TIR num espaço próprio capaz de albergar, em simultâneo, cerca de três veículos pesados.
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Empresas & Negócios
Talho do Povo oferece alimentos aos mais carenciados O Talho do Povo está a oferecer sacos de alimentos e vales-oferta a quem encontrar a sua equipa na rua. Uma iniciativa de cariz social para “ajudar as pessoas” e cativar novos clientes. lhos com presença em Gondomar, Baguim do Monte e Arroteia. Desde o dia 14, o Talho do Povo anda pelas ruas de Ermesinde, Areosa, Valbom e S. Cosme a FOTO: LMA
piquenique em Gondomar, onde “toda a gente vai poder comer e beber”, garante Sérgio Sousa.
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10h30. Cada saco inclui quatro euros em bens alimentares como arroz, massa, feijão, salsichas, ovos, atum, etc., e “qualquer pessoa que passar na rua e veja o nosso carro tem direito a um saco e vales de compras até 50 euros”, refere Sérgio Sousa. A campanha, segundo o proprietário, tem “uma vertente social para dar apoio às pessoas”. “Já conseguimos ajudar 3000 pessoas desde segunda-feira e contamos chegar às 5000”, afirma. O próximo passo será para breve, durante o Verão, com um mega
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“É uma iniciativa para ajudar as pessoas. Com esta crise, o Talho do Povo disponibiliza dos seus fundos para ajudar um pouco mais os clientes”, diz ao Vivacidade Sér-
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gio Sousa, proprietário do Talho do Povo, uma cadeia de ta-
Números 10 mil sacos de alimentos oferecidos 4€ é o valor de cada saco 50€ é o valor máximo dado aos clientes em vales-oferta
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oferecer 10 mil sacos de compras com alimentos, às pessoas que encontrarem a sua equipa. Na segunda feira, dia 14 de abril, os veículos do Talho do Povo estiveram em Ermesinde. Na terça, foi a vez da Areosa e quarta tocou a Valbom. O último dia é quinta-feira, dia 17, perto da Junta de Freguesia de S. Cosm e , das 10h à s
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Opinião: Vozes da Assembleia da República Vantagens competitivas da Economia Portuguesa
Margarida Almeida PSD
A economia portuguesa possui diversas vantagens competitivas que urge potenciar, mas também mantém todo um conjunto de desvantagens competitivas que é preciso atenuar. Portugal dispõe de uma rede rodoviária de elevada capilaridade, o que permite, uma eficiente circulação de mercadorias de norte a sul do país, e com boas ligações à Europa. Ainda neste âmbito, no setor das telecomunicações, o país posiciona-se muito à frente da média europeia no que se refere à cobertura de serviços básicos de banda larga e de serviços de banda larga super-rápida e tem uma penetração de comunicações móveis entre as mais altas da Europa. Outra das vantagens competitivas de Portugal é a língua portuguesa, que é hoje falada por mais de 250 milhões de pessoas em países com grande poten-
cial económico, e que são já importantes parceiros económicos de Portugal. Este aspeto é particularmente relevante no que diz respeito à relação com os países africanos, em especial os PALOP’s, que se constituem como mercado privilegiado para as empresas portuguesas, não apenas pelas profundas relações históricas existentes mas também pela partilha linguística e cultural. A posição geoestratégica do território nacional, coloca o País no centro de múltiplas transações comerciais e posiciona-nos vantajosamente enquanto porta privilegiada de saída e entrada de bens e serviços na Europa. Portugal possui ainda a 3.ª maior Zona Económica Exclusiva da União Europeia e a 11.ª do mundo, traduzindo-se este ativo natural num enorme potencial para a economia do mar e toda a atividade produtiva que a inclui
a montante e a jusante. Fatores como a segurança, leque de recursos naturais e as características únicas da população portuguesa contribuem também para que Portugal se destaque muito positivamente no contexto internacional. Estes fatores contribuem de forma decisiva para a competitividade do setor do turismo, como um fator de dinamização dos outros setores económicos, reforçando o reconhecimento de Portugal e dos seus produtos junto das principais economias mundiais. Portugal apresenta também um número crescente de empresas com atividades de inovação e um acréscimo de despesas em I&D no investimento empresarial. Por fim há que destacar a grande resiliência do tecido empresarial português face às dificuldades de contexto e
desafios estruturais enfatizados durante os últimos anos. A capacidade de exportar produtos e serviços apostando cada vez mais numa proposta de valor diferenciada é uma estratégia de sucesso comprovada e que deverá ser replicada para o relançamento da economia nacional. Entre os fatores menos positivos que são habitualmente atribuídos à economia nacional encontram-se a burocracia e os procedimentos excessivos, deficiências na articulação do sistema educativo com as necessidades do mercado de trabalho, a insuficiente ligação universidades/empresas, o baixo número de patentes por habitante e a lentidão da justiça. Muitos destes problemas foram alvo de importantes reformas recentes e que urge continuar a implementar. n
pulista como é feito tal anúncio, com esta pressa todo, em cima da data das eleições, quando se prevê que a aplicação da medida só ocorrerá no próximo ano. A clareza, a transparência e o bom senso exigiam outra postura, principalmente da parte de quem anunciou renegar interesses eleitoralistas. 2. O secretário de Estado da Administração Pública, investido das funções de coordenador do grupo de trabalho para a reforma do sistema de pensões, decidiu promover um encontro com jornalistas durante o qual, em “off”, passou informações sobre a nova fórmula de cálculo das pensões, cuja evolução passará a ficar indexada à natalidade e ao crescimento económico. Tenho sérias dúvidas sobre os problemas de sustentabilidade que estão a ser apresentados como justificação para estas alterações. Sobretudo, porque o Governo socialista procedeu a uma reforma que foi alvo das melhores referências por parte da OCDE, exatamente por ter introduzido medidas que permitiam garantir a sustentabilidade do sistema,
mas aguardarei a apresentação dos estudos de suporte para devida ponderação. Contudo, independentemente de tudo isso, as opções anunciadas mostram-se, desde já, perigosas e muito longe de merecer consenso. Introduzir a evolução demográfica e o crescimento económico como factores de ponderação da evolução das pensões, só pode travar e mesmo a fazer diminuir os rendimentos de um dos grupos da população portuguesa mais expostos à pobreza. A evolução demográfica tem sido negativa e tende a manter-se assim e a indexação ao crescimento económico, exporá os idosos a ciclos de maior pobreza em fases de crise. A tudo isto acresce que a partir do momento em que forem aplicadas tais medidas passaremos todos a saber quais as nossas obrigações, no que diz respeito a descontos para o sistema de pensões, mas jamais conseguiremos ter a certeza daquilo com que podemos contar por parte do sistema. Facto curioso em toda esta história, é que o primeiro-ministro, diante do ruído que a revelação da in-
formação gerou, veio a público dar um puxão de orelhas ao secretário de Estado. Atitude prontamente contradita, passados alguns dias pela revelação de um relatório do qual consta o compromisso do Governo junto da União Europeia de introduzir estas mudanças. Sempre que assisto a mais uma destas “trapalhadas” já só me ocorre perguntar: ainda há quem consiga confiar neste primeiro-ministro e neste Governo? 3. Comemoramos os 40 anos do 25 de Abril. Uma celebração que fica para sempre marcada pelo destempero da resposta da presidente da Assembleia da República à vontade manifestada pelos militares de Abril de falarem na sessão comemorativa desta efeméride. Lamento, mas concorde-se ou não com a pretensão destes militares, ao contrário do que foi dito pela senhora presidente, o problema não é deles. Não é só deles, é de todos nós. Diante do clima político em que nos encontramos mergulhados “o que faz falta” é mesmo “avisar a malta”. n
O que faz falta...
Isabel Santos PS
1. No início do mandato, o primeiro-ministro acossado pela preocupação dos seus companheiros de partido, face à dureza das medidas aplicadas pelo Governo e os efeitos desta junto do seu eleitorado, sentenciou no meio de uma intervenção: “Que se lixem as eleições!” As eleições pouco interessavam diante da messiânica tarefa de que a maioria de direita se afirmava imbuída e estava tudo dito.Pouco interessavam até ao momento em que o calendário começou a anunciar a aproximação das europeias. Mal as máquinas partidárias começaram a aquecer os motores para a campanhas das eleições europeias, o assunto logo começou a mudar de figura e o aumento do salário mínimo nacional, até aqui sempre rejeitado, foi de imediato colocado na agenda política pelo próprio primeiro-ministro. Não há mal nisso e o PS até já tinha feito diversas vezes essa proposta, como forma de minorar as dificuldades daqueles que têm rendimentos do trabalho mais baixos e dinamizar a economia. O que choca é a forma absolutamente po-
Pensões e mentiras: o transitório é permanente, o excecional habitual
Catarina Martins BE
Num dia 1 de Abril, Passos Coelho diz que nunca cortará subsídios de férias e de Natal. Chega ao Governo e, ato imediato, corta os subsídios. Segue-se o enorme aumento de impostos; novos escalões e sobretaxa do IRS para todos, mais a CES para as pensões. Começa pelas pensões a partir de 1350 euros, hoje já chega a quem recebe 1000 euros. Todas as medidas são anunciadas como transitórias para eludir o Tribunal Constitucional. Repetem-se a cada ano, sempre com a desculpa da excecionalidade da troika. Mas, de facto, são para manter. Um Secretário de Estado chamou os jornalistas para lhes dizer que as pensões não voltam aos valores anteriores
aos cortes “transitórios e excecionais”. Diz mais; a partir de agora as pensões serão constantemente atualizadas, dependendo do crescimento da economia e da demografia. Ou seja, cada governo fará o que lhe apetecer e um pensionista nunca sabe com que pensão pode contar. O primeiro-ministro ainda disse na Assembleia da República que não sabia de nada, o vice-primeiro-ministro que nada existia. Mas não demitiram o secretário de Estado que falou do que não sabiam e não existia. Sabe-se agora porquê; um documento da Comissão Europeia atesta o compromisso do Governo com os cortes e a incerteza permanentes nas pensões. Passos Coelho e Paulo Portas conheciam bem o que já tinham
acordado. E as mentiras, como os cortes, não ficam por aqui. Atingem quem tem pensões a partir de 1000 euros, como atingem quem tem pensões de miséria. O governo, ao contrário do que repete, não aumentou as pensões mínimas. Aumentou apenas as pensões mínimas rurais e sociais nuns quase invisíveis dois euros por mês e deixou congeladas as pensões mínimas contributivas. Não tiveram qualquer aumento as pensões mínimas de quem contribuiu mais de 15 anos e recebe 274 euros, nem de quem contribui até 30 anos e recebe 303,23 euros, nem de quem contribui mais de 30 anos e recebe 379,04 euros. E todos ficaram sujeitos a cortes; o gover-
no cortou prestações sociais de apoio na doença, a quem perde a autonomia e de combate à pobreza. Hoje sabemos que para este governo há algo que ainda vale menos que as pensões: a sua própria palavra. Mas sabemos também que quem construiu a democracia não assistirá de baixos cruzados à destruição do contrato social; quem sabe o valor da dignidade e da solidariedade não cede à mentira e à chantagem. O empobrecimento e a incerteza permanente, a que Governo quer condenar quem trabalhou toda uma vida, evoca um grito das lutas dos precários: “Precários nos querem, rebeldes nos terão”, aos 25 como aos 65 anos. n
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Opinião: Vozes da Assembleia da República / Vozes da Assembleia Municipal A Europa é já ali
Michael Seufert CDS-PP
Com o aproximar das eleições europeias espera-se o adensar do debate europeu ainda que já se adivinhe a nacionalização destas eleições. É pena. A Europa e as suas instituições assumem hoje um papel importantíssimo no nosso dia-a-dia nacional e o debate de como nos devemos posicionar face a estas instituições é fundamental. Recorde-se que o Parlamento Europeu é a única instituição que é eleita diretamente pelos cidadãos, pelo que o debate e o esclarecimento se revelam ainda mais importantes. O programa de assistência financeira, com a troika que conta dois elementos europeus, no entanto, deveria
dívida para a gestão europeia – como a grande solução para os problemas europeus. É uma proposta possível, ainda que não dependa de nós. Nem dos nossos eurodeputados, já agora. E pelos vistos também não está no horizonte do candidato socialista à Comissão Europeia, o senhor Schulz. Note-se a ironia: enquanto em Portugal António José Seguro fala desta como a sua única proposta para as eleições europeias, na dita Europa o candidato que o PS quer que seja o próximo chefe do executivo europeu diz o contrário: mutualização nem pensar. Parece estranho, mas é assim. E não é novo: após todas as esperanças
portuguesas estarem com o senhor Hollande, do PS francês e depois com o senhor Gabriel, do PS alemão, rapidamente se percebeu que nos seus respectivos governos os partidos socialistas trabalham como PS português jura que nunca trabalharia. Esquece o PS português que na Europa já se percebeu que o passado não é para repetir e que não devemos por isso voltar à irresponsabilidade na gestão da coisa pública que nos trouxe à bancarrota. Também disso se deve falar até às eleições. n
há três anos e dos valores de hoje, da carga fiscal sobre os rendimentos do trabalho, antes e depois da tomada de posse deste Governo. Também não ouvimos o Governo falar da qualidade do Serviço Nacional de Saúde, e de outros serviços públicos. Dos desempregados que antes da troika tinham direito ao subsídio de desemprego e que entretanto o Governo tratou de reduzir drasticamente. Do abono de família que o Governo retirou a 650 mil crianças e jovens. Dos 200 mil beneficiários que ficaram sem o rendimento social de inserção. Nem sequer ouvimos o Governo falar da dívida pública que em 2011
estava nos 94% do PIB e que este Governo engordou para os 130% do PIB. O Governo foge destes assuntos, como o diabo foge da cruz. E nós sabemos porquê. Por outro lado e uma vez que o Governo apresentou e sempre foi dizendo que esta avalanche de cortes e de aumento de impostos, tinham natureza provisória, que decorriam apenas por causa da presença da troika nos nosso destinos, e uma vez que a troika está de saída, importa agora saber quando é que o Governo pretende proceder às respetivas reposições desses cortes provisórios. Importa saber quando é que, depois de 17 de maio, vai o Governo
começar a repor tudo aquilo que foi retirando aos portugueses. Salários, reformas, pensões, subsídios, direitos, prestações sociais, empregos e tudo o resto que o Governo levou “provisoriamente”. Sucede que o Governo não o diz e nós começamos a adivinhar os motivos desse silêncio, é que o Governo está a preparar-se para transformar em definitivo aquilo que sempre foi visto, inclusivamente pelo Governo, como provisório. Mais uma vez o Governo prepara-se para faltar à sua palavra, mais uma vez estamos perto de perceber que o Governo voltou a não falar verdade aos portugueses. O costume. n
em si reúne a mudança e a transformação. Graças ao 25 de Abril de 1974 podemos e devemos lutar pelos direitos que nos são caros. Hoje, não faz sentido nem é aceitável que os destinos de uma comunidade sejam decididos numa voz única, unidirecional e, muitas vezes, surda. Hoje, e em sufrágio, somos nós povo que escolhemos os nossos desígnios. É no nosso voto que cabe toda a nossa esperança, toda a nossa expectativa de um trabalho capaz, consciente e representativo. Não devemos por isso menosprezar qualquer eleição política. Foi por ela que se fez uma Revolução, é por
ela que devemos demonstrar o maior respeito. Quando somos chamados a eleger uma ideologia, um caminho, um rumo, devemos ser conscienciosos e responsáveis, sob pena de optar pela apatia, inconsciência e até mesmo incompetência. Das presidenciais, às europeias, das legislativas, às autárquicas, é o nosso dia-a-dia que está em causa. O nosso trabalho, a nossa saúde, a nossa família, o nosso futuro. Graças ao 25 de Abril de 1974 está nas nossas mãos a capacidade de dizer basta. E foi o que fez a maioria dos gondomarenses no passado dia 29 de setembro de 2013. Nesse dia deu-se, numa outra
escala, também uma Revolução. Mudaram-se os agentes, os métodos, o trilho. Apostou-se num concelho mais positivo, mais transparente, mais competente, mais interventivo, de uma maior cidadania. Tenho a certeza que esses gondomarenses estão hoje orgulhosos de terem votado nesse dia. Orgulhosos de terem escolhido uma equipa capaz, consciente e competente. Gondomar tem já hoje uma nova presença nacional. É vista pelo seu empenhamento, modernização e ação intensiva. Citando Sophia de Mello Breyner Andresen, “esta é a madrugada que eu esperava, o dia inicial inteiro e limpo”. Viva a mudança! n
deixar-nos mais motivados para esse debate: como funcionou a Europa neste momento de dificuldade? Que ajuda obtivemos e que sacrifícios fizemos? Parece que alguns agentes políticos só querem fazer esse debate para concentrarem os ataques no atual Governo. Mais uma vez é pena porque ganharíamos todos em saber o que pensam os diferentes partidos sobre a Europa e sobre a sua ação neste e noutros momentos de dificuldade. E apesar de tudo, não é exatamente assim. Do lado do PS, por exemplo, ouve-se uma importante proposta socialista. Mas socialista portuguesa. Só. Fala-se da “mutualização da dívida” – da passagem de parte da nossa
Três anos de Troika e deste Governo
José Luís Ferreira PEV
Quase três anos de Governo PSD/ CDS e quase três anos desde o início da Troika no nosso país, continuamos a ouvir o Governo falar de sinais positivos, de luzes ao fundo do túnel e de milagres económicos. Mas não ouvimos o Governo falar, por exemplo, dos números do desemprego, da sua evolução desde a entrada da troika até hoje, dos números da pobreza e da exclusão social, do valor das pensões de há três anos e dos valores que hoje os reformados recebem. Não ouvimos o Governo falar da bandeira do CDS que passaria a ter uma linha vermelha e que não seria ultrapassada. Do valor dos salários de
Da Revolução
Joana Resende PS
Entendo que este espaço onde escrevo mensalmente deve ser exclusivamente para abordar questões relacionadas com o nosso concelho. Contudo, e dada a aproximação da data, sinto-me impelida a reavivar aquilo que o 25 de Abril de 1974 trouxe ao nosso país. Naquela madrugada há 40 anos atrás, trilhava-se o caminho da Liberdade. Da liberdade de expressão, de pensamento, de convicções, de escolhas. Davam-se os primeiros passos em prol da esperança de uma mudança, mudança essa que viria a resgatar a nação de anos de obscurantismo, medo, pobreza e solidão. Do enorme significado desta data, elejo a palavra Revolução, que
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Opinião: Vozes da Assembleia Municipal Populismos
Pedro Oliveira CDS-PP
Todos sabemos que, por razões de salvação nacional, a atual maioria foi obrigada a assumir a governação do país, depois de o PS de José Socates ter deixado Portugal à beira de um enorme “ataque de nervos” e com o seu rating abaixo da fasquia de lixo. Apesar das dificuldades e convenhamos, de algum experimentalismo nem sempre bem-sucedido, a verdade é que a maioria que nos governa tem almejado redireccionar o país para caminhos bem mais enxutos e condizentes com os aplicáveis padrões internacionais de credibilidade. Todo este acintoso esforço de credibilização da nação, aliás bem reconhecido por todas as instâncias internacionais, tem sido desenvolvido com o maior partido da oposição
em sistemática critica, em quotidiano conflito com as opções do governo, como se tudo que o governo faça seja mau, exagerado e mal pensado. Efetivamente o “luto” do PS pela derrota eleitoral de 2011 durou não mais que um ano, passando, a partir daí, a intervir na política portuguesa, como se nenhuma responsabilidade tivesse para com a herança da atual maioria, como se o PS estivesse fora do poder há vários mandatos. Ora, tal postura leva-nos a tentar intuir se, de facto, o partido se regenerou entretanto, sendo hoje claramente diferente daquele da derrota de 2011. Será que o PS fez a catarse da sua governação socrática e interiorizou o essencial daquilo que não pode voltar a ser feito, no futuro?
Será que o PS pensou a realidade presente e articulou o seu programa de ação em consonância, definindo-se genuinamente como uma verdadeira alternativa de governo? Será que o PS se dotou de novos protagonistas, avessos a “traquinices” políticas e descomprometidos com os abusos da “geração” Sócrates? Pois todos sabemos que não. Que o PS se limitou o substituir o seu secretário-geral mantendo, basicamente, a mesma praxis, as mesmas pessoas, os mesmos vícios. O PS contínua em igual senda de um populismo gasto e ultrapassado, prometendo dar o que o estado não tem, nada tendo aprendido com as sequelas desta violenta crise que muito ajudou a criar, mas que só ao povo coube e cabe ainda, pagar.
Como é possível que o PS continue, apesar das constantes invocações nesse sentido, a recusar gerar consensos nas questões essenciais? Como é possível que, com esta crise, não tenha o PS definitivamente percebido o drama dos portugueses e, por isso, a necessidade de alterar a forma de fazer política em Portugal? O PS ainda não percebeu que a política mudou. E se é verdade que nós, o povo, temos sofrido estupidamente com a estratégia de combate à crise mais, cada vez mais muitos de nós, até trememos, com a mera hipótese de o PS voltar ao poder nas próximas legislativas. Haja, então, responsabilidade. Pedro Moura de Oliveira CDS/PP n
O que é preciso é Abril de novo com a força do Povo!
António Valpaços CDU
No próximo 25 de Abril comemora-se o 40.º aniversário da Revolução dos Cravos, o 40.º aniversário da queda do regime fascista que oprimiu os portugueses e os condenou a 48 anos de tirania, pobreza e exclusão. Com a Revolução dos Cravos conquistou-se a liberdade de expressão e opinião, o fim da guerra colonial e ainda um conjunto de direitos: direito à saúde, à educação, à habitação, à justiça e ao trabalho, direitos que vieram depois a ser consagrados na Constituição da República Portuguesa. É certo que muito daquilo a que aspirávamos não foi concretizado e que apesar de todas as lutas travadas
estão ainda hoje por cumprir direitos consagrados na nossa Constituição. Face ao caminho de desastre económico que tem vindo a ser seguido pelos partidos do arco da governação, saudar a Revolução dos Cravos e manifestar a intenção de lhe dar seguimento comemorando abril com mais força, pela defesa das conquistas e pelos direitos dos trabalhadores e do povo é um imperativo nacional para todos os que não desistem, que resistem, que lutam e que continuam a acreditar “que agora ninguém mais cerra as portas que abril abriu!”. Portugal vive uma grave e profunda crise económica e social. Agrava-se
a exploração dos trabalhadores e a degradação dos seus direitos, limitam-se as liberdades do povo, conduzem o país para o abismo económico, milhares de portugueses, sobretudo jovens, são empurrados para o desemprego e para a emigração, a Constituição da República é subvertida e é posta em causa a soberania do nosso país. As comemorações dos 40 anos da Revolução de Abril devem ser um momento para afirmar a indignação e recusa pelo que estão a fazer ao nosso povo, ao nosso país, ao poder local democrático, à sua história e ao seu futuro. Um momento de resistência e luta contra esta ofensiva que pretende
ajustar contas com abril, agredindo a democracia, a liberdade, a paz e o desenvolvimento de Portugal. Sempre que nos queiram vender a ideia “da inevitabilidade e da resignação” para a situação que vivemos e que o caminho que está a ser seguido é o “único possível para sair da crise” lembremos todos os que morreram e lutaram pela liberdade no nosso país, lembremos abril e as suas conquistas e será claro que outro rumo é possível, que é possível reverter esta política que destrói o nosso país a cada dia que passa, basta apenas acreditar que “o povo é que mais ordena”. n
diluição e de depuração do efluente o que consequentemente irá destruir o rio por completo. O Bloco de Esquerda exige a divulgação permanente dos resultados das análises periódicas acabando com este secretismo que tem existido. Sabemos que para além da problemática da ETAR do Meiral, são conhecidos outros focos de poluição desde a montante até à foz. Não podemos permitir a existência de emissários no próprio leito do rio que são sensíveis às intemperes e brotam esgoto frequentemente; as margens não podem continuar como depósitos de resíduos sólidos urbanos; entre outros, a defesa do rio e impõem que sejam tomadas medidas que visem a proteção do património histórico e ecológico que é de todos e de todas é, pois necessário, em cooperação com os municípios de Valongo e Porto atuar
com a máxima brevidade. Primeiramente é uma imposição retirar o efluente do rio Tinto, ou por descarga direta no rio Douro ou encaminhamento para a ETAR do Freixo, após tratamento secundário na ETAR do Meiral; posteriormente é necessária a realização de vistorias e manutenção dos emissários; limpeza das margens; acabar com as ligações ilegais e mistura de águas pluviais com residuais. Para tal, a Câmara Municipal e a Águas de Gondomar têm de ter uma atitude diferente daquela que têm tido. Embora o rio não possa voltar ao seu estado inicial, podemos melhorar e muito a sua qualidade de modo a devolver o rio à população. O caminho está traçado e é longo, por isso, temos de começar já para desfrutar e deleitar do que este rio nos pode dar. n
Um Olhar sobre o Rio Tinto
Rui Nóvoa BE
No passado dia 29 de março, realizou-se uma Assembleia Municipal extraordinária para debater os problemas ambientais em Gondomar, para tal, foram convidados a Rede Ambiente, Águas de Gondomar e o Movimento em Defesa do Rio Tinto. Foi sem dúvida um momento importante, pois, permitiu aos eleitos da Assembleia Municipal, da Câmara e a todos os municípes presentes, ficar a conhecer um pouco melhor as causas dos problemas ambientais e as propostas para a sua resolução. Ao longo dos últimos 20 anos, os responsáveis autárquicos viveram de costas voltadas para esta coisa do ambiente. São imensos os problemas, desde a recolha dos lixos passando pelas minas de S. Pedro da Cova, das nossas serras votadas ao abandono, bem como dos nossos rios, Ferreira, Sousa, Torto, e o rio Tinto.
O rio Tinto é de baixo caudal e apresenta uma extensão de pouco mais de 11 quilómetros. Serve mais de 50 mil habitantes, o que implica uma produção diária de sete milhões de litros de efluentes líquidos. Foi para responder a tal elevada produção de efluentes domésticos, que surgiu a ETAR do Meiral. Esta ETAR possui atualmente uma capacidade de entrada de 700 m3/hora, mas, em períodos de chuva intensa chega a atingir um caudal de cerca de 2000 m3/hora, o que faz com que parte do seu efluente seja descarregado no rio, antes do devido tratamento. Esta ETAR teve recentemente um investimento que rondou cerca de 4,5 milhões de euros por isso não podemos aceitar o argumento de que a empresa labora dentro da lei. A realidade é que sendo o rio Tinto de baixo caudal, não vai ter a capacidade de
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Opinião
“O motivo de sermos um país endividado...”
Paulo Amado Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia Diretor Clínico da CLINICA RIO TINTO + Coordenador da Unidade de Medicina Desportiva e Artroscopia Avançada do HPP- Boavista.
FOTO: DR
Viva Saúde
Estimados leitores, escrevo este pequeno artigo de opinião, aqui na segunda cidade da Polónia, Poznan, enquanto espero pelo avião que me há de levar a Frankfurt e daí para o nosso querido Porto. A Polónia é um país com cerca de 40 milhões de habitantes, logo quatro vezes maior do que Portugal, e no entanto, estou aqui neste aeroporto, que serve a cidade comparada ao Porto, que em nada se compara ao moderníssimo e dinâmico aeroporto Francisco Sá Carneiro. Modesto, longe da grandiosidade do nosso, sem mangas de acesso aos aviões, etc. Encontrando-me em serviço como formador pela Sociedade Europeia do Pé e Tornozelo, fomos muito bem recebidos aqui na Polónia, mas com num ambiente ainda a “cheirar” a país do leste, que todos afirmam vir a ser uma potência Europeia, distanciando-se do que parece, ao condenado Portugal. Aqui, notamos um investimento grande, de construções. Mas as infraestruturas, as estradas e outros sinais externos de riqueza, estão muito longe do que vemos em Portugal, um dos países com mais autoestradas por quilómetros quadrados, da Europa. Acredito que a Polónia venha a ser um país economicamente forte no plano europeu. Que o di-
gam os retalhistas como o Grupo Jerónimo Martins, ou até os bancos portugueses, que investiram aqui forte. No entanto, neste momento, a diferença é notória, com o nosso país muito à frente destes países, que no entanto guardam um segredo, para já: mantêm-se com moeda própria, logo, conseguindo controlar os seus movimentos financeiros, apesar de já pertencerem a União Europeia. Há cerca de 15 dias estive na Lituânia, na sua capital Vilnius, numa missão idêntica à que me trouxe à Polónia, e aí então a diferença com
Portugal, diria, é catastrófica, com uma pobreza “franciscana”. Mas o que dizem, é que são países com muito potencial de crescimento, bonitos é certo, com muita história por todos os cantos, mas que me deixa pensativo, porque é que também não estamos no grupo dos países em desenvolvimento. Finalmente, não posso esquecer a minha visita a Dublin, na Irlanda, país com que nos comparam constantemente, quer na dívida, quer em todo o percurso de desenvolvimento. Então aí, tudo se confunde. Lembro-me de chegar ao aeroporto
de Dublin e esperando eu ir de táxi por uma autoestrada (no aeroporto do Porto, para ir a qualquer cidade, não faltam autoestradas, das melhores), não é que fui por uma estrada, coitadinha? Ainda pensei que seria o taxista a enganar-me, mas depois confirmei que não. A cidade de Dublin é bonita, sendo a capital, mas Lisboa é muito mais rica. A Irlanda é um país de uma beleza natural incomparável, mas onde estão as infra estruturas, autoestradas, centros comerciais e aeroportos? Em conclusão, estimados leitores, agora sei onde os nossos políticos gastaram o dinheiro, que hoje todo o mundo nos reclama, acrescido do facto que, durante anos, até nos bancos tivemos corrupção que acabou por ficar impune pela justiça. Tomara que os nossos políticos consigam tirar partido de todas as infraestruturas que temos, essas sim muito à frente de muitos países e que consigam fomentar aquilo que nos pode salvar, como por exemplo, o turismo, com tudo que esta atividade trás. Só assim poderemos ter um futuro melhor e dar um futuro melhor às nossas futuras gerações. Sim, agora percebo para onde foi o dinheiro, que tanta falta nos faz. Até breve, estimados leitores… n
Publicidade não endereçada
Joana Simões Jurísta da DECO
Recebo todos os dias “toneladas” de publicidade na minha caixa do correio. Esta é uma situação muito incomodativa, pelo que gostaria de saber se existe alguma forma de impedir a receção deste tipo de publicidade. Nos casos de publicidade entregue no domicílio do destinatário, por via postal ou por distribuição direta, a lei obriga que a mesma seja identificável exteriormente de forma clara e inequívoca, designadamente contendo os elementos indispensáveis para uma fácil iden-
tificação do anunciante e do tipo de bem ou serviço publicitado. O Código da Publicidade estipula, que a publicidade entregue no domicílio do destinatário, por correspondência ou qualquer outro meio, deve conter, de forma clara e precisa o nome, domicílio e os demais elementos necessários para a identificação do anunciante, a descrição rigorosa e fiel do bem ou serviço publicitado e das suas características, bem como o preço do bem ou serviço e a respetiva forma de pagamento, condições de
aquisição, de garantia e de assistência pós-venda. O objetivo que se pretende atingir é impedir que os consumidores sejam incomodados com comunicações publicitárias às quais não pretendem estar expostos, no estrito respeito pelo seu direito à informação e pelo direito à sua privacidade. Assim, no caso de se tratar de publicidade não endereçada, os consumidores poderão afixar nas suas caixas do correio por forma visível, um dístico apropriado contendo mensagem clara e inequívoca
nesse sentido. Salientar ainda que os consumidores também se podem opor a que os seus dados pessoais sejam transmitidos a terceiros ou utilizados para fins de marketing. Para tal, os destinatários deste tipo de mensagens publicitárias devem solicitar às empresas que procedem ao envio das mesmas que os seus dados sejam excluídos das suas listas de endereços, bem como se abstenham de comunicar os seus dados a terceiros. n
Para qualquer pedido de informação ou apoio para resolução de conflitos de consumo e situações de sobre-endividamento, dirija-se à DECO (deco.norte@deco.pt) ou ao Gabinete de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Gondomar. A autarquia Câmara Municipal de dispõe de um protocolo de colaboração com a DECO, Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor e presta apoio gratuito aos munícipes. Contactos: gac@cm-gondomar.pt | Telefone: 224 660 536 (ext. 2036)
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Lazer RECEITA CULINÁRIA VIVACIDADE
PALAVRAS CRUZADAS, SUDOKU E ANEDOTA
CHEFE JOÃO PAULO RODRIGUES
* docente na Actual Gest
BOLA DE LEGUMES Massa: 1kg de farinha 40g fermento de padeiro 220 ml água morna 220ml de azeite 180g de manteiga 7 Ovos Sal q.b Ingredientes: 1 - Courgette 1 - Beringela 2 Cenouras raladas 8 tomates cherry Cebola Alho Pimento verde Pimento vermelho Orégãos
AGENDA CULTURAL VIVACIDADE Exposições: Jornais de abril 17 de abril a 18 de maio, na Casa Branca de Gramido “Ao encontro de... Camilo Castelo Branco” Até 23 de maio, na Biblioteca Municipal de Gondomar Recriação de Sala de Aulas do Estado Novo 17h – 22 até 24 de abril, no Ginásio da Escola Secundária de Gondomar “Abril com Arte”, pintura ao vivo, música, teatro e artesanato 14h às 19h – 25 de abril, no Largo da Costa, em Fânzeres Diversos:
Confeção: Colocar a farinha numa mesa, abrir uma cavidade e juntar o sal, fermento padeiro, azeite, manteiga derretida, ovos. Mexer bem a massa até deixar de colar na mesa. De seguida deixar levedar até a massa duplicar. Saltear os ingredientes previamente cortados aos cubos numa frigideira com o azeite, alho e cebola picada. Temperar com sal e orégãos. Deixar refogar. Untar uma forma com manteiga e polvilhar com farinha. Dividir a massa em duas partes e com uma parte da massa a cobrir a base da forma. Colocar o recheio e cobrir com a restante massa. Pincelar com a gema de ovo a massa. Por fim, leve ao forno a 180º durante 50min.
40 Anos, 2 Gerações com Otelo Saraiva de Carvalho e Marisa Matias 21h30 – 21 de abril, no Auditório da Escola Secundária de Rio Tinto (AERT3) Poemas e Canções de abril 21h30 – 24 de abril, na Casa Branca de Gramido, em Valbom Regata 25 de abril 10h às 13h – Rua dos Marceneiros (Briosos, em Valbom) “Até Amanhã Camaradas”, de Joaquim Leitão 21h30 – 22 de abril, no Auditório da Junta de Freguesia de S. Pedro da Cova Música: Concerto Banda S. Cristóvão de Rio Tinto 9h45 – 25 de abril, no Largo do Mosteiro, em Rio Tinto
Concerto da Banda Musical de Gondomar 10h – 25 de abril, na Praça Manuel Guedes, em Gondomar (S. Cosme) Concerto Orquestra de Sopros da Banda Musical de Melres 18h – 25 de abril, no Largo do Pavilhão Gimnodesportivo das Medas “Uma Vontade de Música” 21h30 – 25 de abril, no Centro Republicano e Democrático de Fânzeres “40 Anos de abril”, pelo grupo OSNOFA 21h30 – 25 de abril, no Auditório Municipal de Gondomar Literatura: Vitor da Rocha na Comunidade de Leitores 21h30 – 23 de abril, na Biblioteca Municipal de Gondomar Festivais: Festival de Folclore 21h – 26 de abril, no Salão Paroquial de Fânzeres Sarau Cultural 15h às 19h – 27 de abril, no Centro Paroquial de Baguim do Monte Desporto: Eurobol 2014 18 até 20 de abril, no Multiusos de Gondomar Teatro: 30.º Festival de Teatro Amador de Valbom Até 7 de junho, na Escola Dramática Musical Valboense, em Valbom
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Lazer FOTO VIVACIDADE Nuno Markl Humorista fotografia@vivacidade.org
CARTA AO VIVACIDADE
LELO e ZEZINHA
Junte amigos e familiares poderá sentir o carinho e a atenção que procura. Planeie o seu futuro com atenção e leve adiante os seus planos. Aproveite para reforçar os laços com o seu par e seja muito romântico.
Colabore com os seus colegas de trabalho. O trabalho em equipe trará bons resultados. No campo sentimental, siga os seus instintos. O relacionamento com o seu par está a pedir mais diálogo.
Você anda cansado. Aproveite o mês para explorar lugares desconhecidos ou há muito não visitados. Será uma boa maneira de arranjar forças e aproximar-se dos seus amigos e familiares.
Você tem consciência do seu valor. Não se subestime. Olhe em frente e aceite desafios. Os astros ajudarão. Acredite que é capaz de vencer e a sua força interior não o desapontará!
Não se admire ao receber um elogio de uma pessoa que muito estima. Pode ser o princípio de um bom relacionamento. Evite argumentar se o assunto não for bastante importante.
Os amigos também são para as ocasiões difíceis. Tente seleccionar o melhor possível. Não pense que aquele que o critica não gosta de si. O seu amor poderá estar em risco.
Resolva de vez assunto pendente. Não deixe arrastar. É muito difícil avançar sem ter o passado resolvido. Não desperdice oportunidades e mostre a sua força interior.
Finalmente chegou o mês certo para se destacar no trabalho e no amor. Acredite em si e siga o melhor caminho para colocar em prática os seus objectivos. Não se deixe levar pela rotina e preguiça.
Aja conforme as suas convicções. Oportunidades profissionais não irão faltar. Aposte na sua imaginação para conquistar vitórias e realizar sonhos. No romance, o sexo poderá ser intenso.
Agora é um mês marcante para si. Poderá receber um convite inesperado da parte de alguém que muito deseja. As noites podem serem repletas de surpresas inesperadas e apaixonadas.
Apesar do dinheiro não trazer felicidade, dê uma nova orientação às suas economias, pois é importante que consiga organizar-se com os pés bem assentes na terra.
Não deixe que pensamentos derrotistas tomem conta dos seus projectos. Prepare-se para tirar partido dos momentos de turbulência. No plano afectivo,
Escravos do século XXI Estuda filho. Estuda e tira boas notas, filho. Vai para a universidade. Compra um apartamento. Casa e tem filhos. Acumula, e deixa tudo para os teus. Quem gosta deste cenário? Eu não! Mas preciso dele para ser feliz, algo que fere o meu amor pessoal. Mas foi assim que me ensinaram! Aprendemos, desde cedo, que a felicidade requer uma boa conta bancária. Somos escravos do dinheiro, somos escravos da sociedade. Mas foi assim que nos ensinaram! Diferentes dos escravos do século XVII que eram privados fisicamente, somos privados de pensamento, é-nos imposto o livre-arbítrio. Não se enganem, eu gosto do dinheiro. Mas prefiro a felicidade, e uma casa, e um carro, e... dinheiro, não é? Eu acredito que o mundo é bom, mas não é. É! Às vezes... Se calhar o melhor é nem pensar nisto... não sei... não costumo pensar, mas hoje pensei! Pensar... será que foi isso que nos ensinaram? José Castro – Baguim do Monte
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Emprego