Europeias 2014 Opinião dos gondomarenses sobre as eleições de 25 de maio
P.23 a 25
Reportagem Visita à Lipor: Fomos conhecer a Unidade de Gestão de Resíduos de Baguim do Monte
> P.4 e 5
Sociedade Remoção dos resíduos perigosos em S. Pedro da Cova: Daniel Vieira garante que já existem trabalhos no terreno
> P.8 Hospital Escola está no concelho há mais de um ano Balanço podia ser “mais positivo”, segundo Salvato Trigo, reitor da Universidade Fernando Pessoa
> P.10 e 11 Festa da Cerveja regressa a Rio Tinto Conheça o programa
> P.16 Junta de Rio Tinto cria Universidade Sénior Centro Cultural apontado como hipótese para sede
> P.18
Desporto Entrevistas aos candidatos
Paulo Rangel w Francisco Assis w João Ferreira w Marisa Matias
O que é o Ultra Trail? Lucinda Sousa, campeã do Gondomar Futsal Clube apresenta a modalidade
> P.16
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VIVACIDADE MAIO 2014
Editorial José Ângelo Pinto
POSITIVO
FOTO: DR
Administrador da Vivacidade, S.A. Economista e Docente Universitário
Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para geral@vivacidade.org
Com o passar dos anos, as árvores do recreio da Escola EB1 da Boavista provocaram o levantamento do pavimento. Aproveitando a paragem letiva das férias da Páscoa, a Junta de Freguesia de Rio Tinto retirou as árvores e reparou o recreio.
Reportagem Vivacidade Páginas 4 e 5 Breves Página 6 Sociedade Páginas 8 a 18 Cultura Páginas 20 a 22 Destaque Páginas 23 a 25 Política Páginas 26 a 28
Caros Leitores,
NEGATIVO
FOTO: RVC
Esta edição do Vivacidade é dedicada especialmente às eleições europeias. A comunicação social presta muito pouca atenção a estas eleições. Tem deixado que alguns candidatos e os respetivos partidos as tentem transformar numa espécie de referendo popular à visão que o povo tem do governo da nação. Ou seja, fugindo de um propósito claro e simples que é o objectivo destas eleições: os eleitos representarem o nosso país no Parlamento Europeu. O Governo e os ministros mais mediáticos também têm lidado mal com isto. Atentos a estas dificuldades, no Vivacidade procuramos a opinião dos candidatos e os seus objetivos e muito nos orgulha termos sido capazes - apesar da nossa posição relativa de sermos apenas um pequeno órgão da imprensa local - de produzir entrevistas muito relevantes com todos os candidatos, em que os interesses do país foram colocados acima dos interesses mesquinhos dos partidos e por isso estamos muto orgulhosos de mais esta edição do nosso jornal. Espero que este trabalho dê frutos, promovendo uma votação na nossa região que demonstre à Europa que o povo português sabe a importância de votar nas eleições Europeias e que não deixa de exercer o seu direito com toda a força e vontade, reforçada pelo reconhecimento que quem tantas dificuldades atravessou nos últimos tempos tem que ter, mas também com a certeza que é da participação de cada um que poderemos almejar a sermos melhores e ainda mais reconhecidos na Europa. O que teria sido do nosso país se não fosse estarmos inseridos no Euro e na Europa nos últimos anos? É que as pessoas sentem no seu bolso que ganham menos. Há tantos casos de pessoas tão prejudicadas com as duras medidas que o resgate financeiro impôs. Mas é preciso sabermos continuar a dizer onde estão os culpados e continuarmos a explicar que se fosse noutros tempos, era a inflação que resolveria o assunto e escondiam-se assim os nossos problemas. Com o Euro isso não é viável, nem possível. Perderíamos mais dinheiro com uma inflação galopante; mas essa perda não era tão evidente e directa como quando eu sei que ganho menos 100 euros ou que pago mais 100 euros de imposto. Se fossem escudos, hoje o nosso escudo valeria muito menos do que os 200,48 Escudos que valeu cada Euro na conversão, pois os nossos governos teriam deixado que uma inflação galopante resolvesse o problema de ter que fazer cortes e ter que aumentar impostos. Era muito mais fácil ganhar eleições assim…. Nunca foi tão importante como hoje votar. Votar é mostrar as nossas escolhas e as nossas opções. E escolher nas eleições Europeias não parece difícil, dada a qualidade dos discursos dos candidatos e a qualidade relativa das listas que se apresentam a votação. n
Sumário:
Apesar das obras de repavimentação e arranjo das vias levadas a cabo pelas Juntas de Freguesia e pela Câmara, a rua D. António Castro Meireles possui vários defeitos no pavimento obrigando os veículos que nela circulam a desviarem-se dos buracos ou arriscarem cair neles.
Desporto Página 29 a 35 Empresas & Negócios Página 36 a 38 Opinião Páginas 39 a 43 Lazer Página 44 e 45 Emprego Página 46
Próxima Edição 12 de junho
Quem não luta perde sempre!
Daniel Vieira Presidente: União de Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova
1. Pode parecer desajustado no tempo, mas o processo de agregação das freguesias continua atual, não fosse a recente (semana passada) insistência do governo com a já possível – e aparentemente estudada – agregação de municípios. Tal como afirmámos, o que está em marcha é um projeto político de destruição do poder local, conquista do 25 de Abril, e de liquidação de serviços públicos essenciais. Em muitas localidades, depois do encerramento de escolas, postos de polícia, correios, também já se encerraram os anteriores edifícios das freguesias agregadas, ao contrário do que era prometido antes das eleições, pro-
vando-se o verdadeiro objetivo desta reforma: afastar das populações mais um serviço público. E, ao contrário do que é repetidamente referido (o que não torna verdade uma mentira), a correta gestão de serviços e recursos públicos, utilizada como argumento para o encerramento, não corresponde à verdade; veja-se o exemplo da Freguesia de Fânzeres: perdeu a repartição de finanças e mais recentemente a estação de correios. No entanto, desde 2009, a antiga repartição das finanças - património do estado - continua sem qualquer utilização e a degradar-se diariamente, quando uma das razões apresentadas para o encerramento dos correios foi precisamente o elevado custo com o aluguer do espaço. 2. Não chegariam, certamente, as páginas deste jornal, para uma abordagem histórica da deposição dos resíduos perigosos em S. Pedro da Cova. Contudo, importa não esquecer aqueles que, entre 2001 e 2010, mesmo silenciados, nunca desistiram da luta pela remoção destes resíduos. Lembro até a propósito que, sendo hoje consensual qualquer posição favorável à resolução deste problema, existiram tempos que tal situação não se verificou, sendo inclusive negligenciada por sucessivos go-
vernos (PS,PSD,CDS) e por responsáveis autárquicos. Se é verdade que, a partir de Maio de 2010, este problema ganhou nova amplitude e interesse público, também é verdade que, nesse mesmo ano, e seguintes, houve quem tudo fizesse para que o assunto ficasse novamente na “gaveta”, mesmo depois de confirmada a perigosidade dos resíduos. Faltando ainda decisivas etapas para o culminar deste processo, não podemos deixar de valorizar tudo o quanto se alcançou, mesmo quando nos colocaram sistematicamente “pedras no caminho”. Se as “derrotas não nos desanimam, as vitórias não nos descansam” e, por isso, sendo a recente assinatura do contrato para a remoção dos resíduos o passo decisivo, tudo faremos para que não se perca mais tempo com este processo. E reafirmamos: não basta remover; a população e a freguesia têm de ser compensadas por este crime ambiental. A proposta está lançada: não haveria melhor compensação do que requalificação ambiental, paisagística e cultural do antigo complexo industrial mineiro, que teve uma importância à escala regional e nacional, criando um espaço dinâmico e atrativo que dê a conhecer a história de 17 décadas de exploração do carvão e do homem. n
Na próxima edição, este espaço contará com um artigo de opinião do presidente da Junta da União das Freguesias de Foz do Sousa e Covelo, Isidro Sousa.
Registo no ICS/ERC 124.920 Depósito Legal: 250931/06 Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE-873) Redação: Ricardo Vieira Caldas (CP-9828) Pedro Santos Ferreira (TP-1911) Diretor Comercial: Luiz Miguel Almeida Paginação: António Costa Edição, Redacção, Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação Social, S.A. Administrador: José Ângelo da Costa Pinto Detentores com mais de 10% do capital social: Lógica & Ética, Lda. Sede de Redacção: Rua do Niassa, 133, Sala 1 4250-331 PORTO Colaboradores: Ana Gomes, André Campos, Andreia Sousa, Carlos Brás, Catarina Martins, Cristina Nogueira, Domingos Gomes, Guilhermina Ferreira, Henrique de Villalva, Isabel Santos, Joana Simões, Chefe João Paulo Rodrigues, José António Ferreira, José Luís Ferreira, Leandro Soares, Leonardo Júnior, Luísa Sá Santos, Manuel de Matos, Manuel Teixeira, Margarida Almeida, Michael Seufert, Paulo Amado, Paulo Santos Silva, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rui Nóvoa, Rui Oliveira e Sandra Neves. Impressão: Unipress Tiragem: 10 mil exemplares Sítio na Internet: www.vivacidade.org Facebook: www.facebook.com/ jornalvivacidade E-mail: geral@vivacidade.org
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Reportagem Vivacidade
Lipor recicla há 32 anos em Gon
Em 1982, a Lipor foi constituída como Associação de Municípios. Atualmente a empresa é responsável pela gestão, valorização e trata Conde – e recebe por ano cerca de 500 mil toneladas de lixo. O Vivacidade foi visitar o pólo de Baguim do Monte e conhecer as centrais FOTO: RVC
Texto: Pedro Santos Ferreira
O relógio marca 9h58 do dia 29 de abril e a equipa do Vivacidade encontra-se no Pólo de Baguim do Monte da Lipor. À entrada explicam-se as regras de circulação dentro dos 36 hectares da unidade de gestão de resíduos e após um período de espera recebemos autorização para entrar no edifício administrativo. Fomos recebidos por Rosa Veloso, responsável pelo Departamento de Educação, Comunicação e Relacionamentos Institucionais, que nos acompanhou ao longo da visita. Por norma o trajeto iniciaria pelo Centro de Triagem, mas as obras de remodelação daquela unidade obrigaram a Lipor a considerar um plano B. O espaço dedicado às visitas é o primeiro ponto de paragem. “Aqui acolhemos as nossas visitas e sensibilizamos as pessoas para a necessidade de reciclar. Os visitantes devem trazer-nos alguns materiais para depositarem nos nossos ecopontos. Não deixamos de fazer a visita se não trouxerem resíduos, mas apelamos a isso”, conta Rosa Veloso, enquanto percorre a sala ilustrada com materiais recicláveis. Avançamos para o ecocentro da Lipor, um espaço aberto ao público de segunda a sábado, entre as 9h e as 18h. “Nos oito municípios que integram a Lipor dispomos de uma rede de 21 ecocentros e quase 3000 ecopontos. Os ecocentros são espaços próprios, onde o cidadão pode colocar uma grande diversidade de resíduos de pequenas e grandes dimensões”, afirma. Divididos por zonas de reciclagem, desde os óleos alimentares e mecânicos, à roupa e outros resíduos como monstros e monstros não
> Em 2013, a Lipor reciclou cerca de sete toneladas de resíduos recolhidos pelos visitantes metálicos, os ecocentros passaram a ser mais procurados desde novembro de 2013, data em que foi lançado o cartão EcoShop. Nas Plataformas de Triagem, um camião da Rede Ambiente descarrega uma nova carga de resíduos, que vão ser triados e agrupados por categorias pelos funcionários da Lipor. “Nesta zona fazemos uma inspeção visual e apartamos os
materiais. É nesta plataforma que conseguimos perceber quais sãos os materiais que podem ou não ser reaproveitados”, explica-nos Rosa Veloso. Mais à frente, o Parque Aventura, um espaço verde de 19 hectares que outrora serviu como aterro da Fertor e hoje está disponível aos visitantes de maio a setembro.
“Durante vinte anos este local serviu de depósito de resíduos e atualmente é um espaço ao serviço da comunidade, com vários prémios ambientais”, conta a funcionária da Lipor. Após conhecer o Parque Aventura, entramos na Central de Valorização Orgânica. O espaço remodelado, era no início um dos principais problemas da Lipor, graças aos maus odores produzidos pela compostagem. “Houve um compromisso da organização em melhorar esse problema, sobretudo com a introdução de novas tecnologias e novos processos. Hoje a fábrica é totalmente fechada e os odores são muito reduzidos, porque não queremos prejudicar os territórios que nos receberam”, garante a responsável pelo departamento de comunicação. Segundo Rosa Veloso, “a unidade de valorização orgânica tem capacidade para receber cerca de 60 mil resíduos orgânicos por ano. Em 2013, recebemos 40 mil toneladas e conseguimos obter cerca de 10 mil toneladas de composto, que é comercializado pela Lipor”. Enquanto percorremos a Central de Valorização Orgânica vemos uma parcela de terreno cultivado. Para que serve aquele espaço? “Ali temos um terreno disponível para os nossos funcionários cultivarem várias culturas diversificadas e produzirem para consumo próprio. Dessa forma fomentamos o convívio e a cons-
> No Centro de Triagem os resíduos são depositados, ciência ambiental”, diz. Encerramos a visita à Lipor de regresso à portaria onde fomos recebidos. Durante 32 anos chegaram a Baguim do Monte toneladas de resíduos, mas mais importante do que o desperdício é saber reaproveitar o lixo que produzimos. “Estamos preparados para o futuro, isso é garantido” José Luís Marques trabalha na Lipor há 13 anos e lidera o gabinete jurídico da empresa. “O que começou por ser uma lixeira a céu aberto de uma empresa privada [Fertor] é hoje uma associação de oito municípios responsável pela gestão, valorização e tratamento de resíduos urbanos. Desde 1982, fizemos um grande trab a-
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ndomar
amento dos resíduos urbanos de oito municípios – Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do s de tratamento da Lipor.
sa também as suas funções na Lipor”, acrescenta. O também responsável pelo apoio aos órgãos de decisão da unidade de gestão de resíduos recorda ainda o difícil acolhimento da população de Baguim do Monte que se queixava frequentemente do mau cheiro produzido pela estação da Lipor, FOTO: RVC
exemplo flagrante do intermunicipalismo. Nunca existiu uma divergência que impedisse o normal funcionamento dos nossos serviços e nunca fomos palco de lutas políticas dos autarcas. Sabemos que estamos sujeitos a variações e ciclos políticos, mas a partir do momento em que um autarca cessa o seu mandato, ces-
nos anos 80. “Hoje temos um aterro selado e um parque [Parque Aventura] que colocamos ao dispor da população, mas recordo-me que morava em Alfena e quando o vento estava a favor, sentia o mau cheiro da Lipor, nos primeiros anos”, refere José Luís Marques. Agora os objetivos da empre-
Gondomar aderiu ao movimento ‘Vamos Limpar a Europa!’
No dia 10 de maio, no âmbito da campanha ‘Vamos Limpar a Europa’, realizaram-se em Gondomar, três ações de limpeza que contaram com o apoio de 80 voluntários. Os locais escolhidos foram a Ribeira da Castanheira, em Rio Tinto, o rio Torto e a Ribeira de Silveirinhos, na União de Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova. No total, foram recolhidos
50 sacos de 110 litros de plásticos, vidros, entulho e monstros, numa operação marcada pela motivação dos voluntários para limpar as margens e os leitos das ribeiras urbanas. A ação foi promovida pela Câmara Municipal de Gondomar e Lipor, e teve o apoio da União de Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova e da Junta de Freguesia de Rio Tinto. n FOTO: DR
> Na foto: José Luís Marques, líder do gabinete jurídico da Lipor
> O Parque Aventura é um espaço de 19 hectares aberto ao público entre maio e setembro
FOTO: DR
lho e atualmente servimos um milhão de habitantes que produzem anualmente cerca de 500 mil toneladas de resíduos sólidos”, começa por dizer. Satisfeito com a evolução de 32 anos da Lipor, o dirigente revela ao Vivacidade um dos segredos para o sucesso: a harmonia entre municípios. “Somos um
FOTO: RVC
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apartados e embalados por categorias
sa são diferentes. Atingir um alto patamar europeu e sensibilizar os portugueses para a importância da reciclagem são as prioridades. Pelo meio encontra-se uma tarefa difícil: motivar os gondomarenses. “Em Gondomar há um grande trabalho a ser feito. Neste momento, no que diz respeito à reciclagem, a Maia destaca-se e os valores têm vindo a aumentar. Por outro lado, Gondomar - que tem todas as condições para chegar ao nível da Maia - não está a atingir os valores pretendidos”, admite o líder do gabinete jurídico. Para motivar os munícipes a Lipor lançou em novembro de 2013 o cartão EcoShop, que possibilita a troca de bens e serviços por materiais reciclados. Atualmente o projeto conta com 500 aderentes. “O cartão EcoShop é mais um incentivo à população para reciclar. No entanto, esclarecemos que a Lipor não oferece nada a ninguém. O projeto funciona através de parcerias celebradas com várias empresas. A Lipor não oferece nada. Para obter os benefícios são oferecidos vales que o cidadão poderá descontar”, diz José Luís Marques. Sobre o futuro não existem dúvidas. “A Lipor está preparada para o futuro, isso é garantido”, afirma José Marques. Fruto da aposta na investigação e desenvolvimento das novas tecnologias ligadas à gestão e reaproveitamento de resíduos, o responsável não teme os novos desafios. “A mais recente reformulação do Centro de Triagem, no pólo de Baguim do Monte, vai permitir receber uma maior quantidade de resíduos. Na Lipor II, na Maia, foi recentemente renegociado o contrato de exploração por mais 10 anos e entretanto já temos mais 15 milhões de euros prontos a ser investidos nessa unidade. Temos a preocupação de acompanhar o desenvolvimento tecnológico”, conclui. n
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Breves Concelho “unido” na ajuda a Tiago
Polícia Municipal de Gondomar tem novo Comandante
Tiago Vieira precisa de ajuda para viver. Sofre de uma doença oncológica conhecida por Sarcoma de Ewing e precisa de ir à Alemanha para realizar um tratamento com Células Dendríticas. No dia 1 de maio, o Pavilhão Multiusos de Gondomar juntou milhares de pessoas e algumas coletividades do concelho durante toda a tarde, para um espetáculo de solidariedade. “Unidos pelo Tiago” foi o nome da iniciativa que juntou 7.457.63 euros e proporcionou ao jovem a sua ida à Alemanha.
pio. O até agora diretor de Departamento Municipal de Proteção Civil da Câmara Municipal do Porto já foi apresentado aos colaboradores daqueles serviços, bem como aos comandantes dos vários corpos de bombeiros de Gondomar.
“2014 – De Abril a Soutelo – 2015” bate entre três associações: 25 de Abril, Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira. Durante um ano o CSS irá organizar uma iniciativa por mês que culminará a 25 de abril de 2015 com a comemoração dos 40 anos do CSS.
Eurobol 2014 juntou no Multiusos 200 atletas de voleibol FOTO: DR
O Centro Social de Soutelo (CSS) celebrou os 40 anos da Revolução dos Cravos com uma iniciativa no dia 26 de abril, que contou com testemunhos sobre a data e a atuação dos grupos CorAgem e Danças e Cantares do CSS. No dia 10 de maio, a instituição promoveu um de-
FOTO: DR
Artur Manuel Gonçalves Magalhães Teixeira é o novo Comandante Operacional Municipal de Gondomar e assume a responsabilidade pelo comando da Polícia Municipal e do Serviço Municipal de Proteção Civil do Municí-
Henriquinos representam Portugal na Alemanha FOTO: DR
É já nos próximos dias 17 e 18 de maio, que os atletas Duarte Pinheiro e Tiago Costa representam a Seleção Nacional de Remo na International Wedau Regatta, em Duisburg, Alemanha.
Cerca de 200 atletas participaram, de 18 a 20 de abril, no Eurobol 2014, um torneio de voleibol organizado pela Ala Nun’Álvares de Gondomar, no Pavilhão Multiusos. Na competição participaram atletas juvenis masculinos e cadetes femininos. Na tabela de classificação
Em competição de Shell 2 e Shell 4, os atletas participam na categoria de sub-23 peso ligeiro [-70kg], na companhia de Ricardo Russo, de Lisboa, e Carlos Cruz, de Viana do Castelo.
final, a Associação Académica de S. Mamede levou o primeiro lugar para os cadetes femininos e a RTC Alkmaar, equipa holandesa, obteve a primeira classificação para os juvenis masculinos.
Câmara de Gondomar e Eixo Atlântico avaliam eventual parceria
Quinta do Passal assinalou Dia Internacional de Sensibilização para o Ruído FOTO: DR
O Município de Gondomar e o Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular começaram hoje a avaliar as potencialidades de uma eventual parceria entre as duas entidades. Luís Filipe Araújo, vice-Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, e Carlos Brás, vereador do Desenvolvimento Económico e Empreendedoris-
mo, traçaram a Xoán Vásquez Mao, secretário-geral do Eixo Atlântico, um retrato genérico do Município, tendo transmitido as apostas estratégicas em curso. O Eixo Atlântico procura estabelecer e aprofundar redes de cooperação transfronteiriça nos territórios da Galiza e do Norte de Portugal, numa perspetiva europeia.
Semana da Orientação Vocacional na Secundária de Rio Tinto Divisão de Gestão Urbanística, Cristina Cardoso, da Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), Joana Costa, da Divisão de Desenvolvimento Ambiental, Rui Amaral, da Brigada de Proteção Ambiental do Comando Metropolitano do Porto (BRIPA) e Manuel Castro, da Delegação de Saúde de Gondomar.
“Cumplicidades” em exposição no Auditório Municipal A exposição de pintura e escultura “Cumplicidades” de Xavier está a decorrer no Auditório Municipal de Gondomar até ao final do mês de maio. Para Luís Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara Municipal de Gondomar, que vi-
sitou no dia 7 de maio a exposição, os trabalhos “manifestam cumplicidades e desafios à descontração das emoções e das vivências do humano.” A mostra está patente ao público na Sala Júlio Resende do Auditório Municipal de Gondomar.
A Escola Secundária de Rio Tinto (ESRT) dinamiza mais uma edição da Semana de Orientação Vocacional entre os dias 12 e 16 de maio. Com o objetivo de proporcionar aos alunos informação atualizada sobre as diversas
instituições do Ensino Superior, os cursos e as condições de acesso às faculdades e institutos politécnicos, a ESRT recebe palestras, material informativo, workshops e outras atividades, entre as 9h30 e as 17h30.
Loja Interativa de Turismo na Casa de Gramido Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, e Emídio Gomes, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), assinaram, a 28 de abril, na Casa Branca de Gramido, em Valbom, um contrato de financiamento da Loja Interativa de Turismo de Gondomar. A candidatura envolve um investimento de 224 mil euros, 71,4% dos quais serão comparticipados pelo FEDER.
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No Dia Internacional de Sensibilização para o Ruído, a 30 de abril, o Centro de Educação Ambiental da Quinta do Passal, em Valbom, organizou uma iniciativa em parceria com a Sociedade Portuguesa de Acústica. Além do vereador do Ambiente, José Fernando Moreira, participaram na palestra, entre outras individualidades, Andreia Oliveira, da
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VIVACIDADE MAIO 2014
Sociedade
Presidente da Junta atento à remoção de resíduos de S. Pedro da Cova Em entrevista ao Vivacidade, Daniel Vieira, presidente da União das Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova, garante que vai ser um “vigilante atento” à remoção de resíduos da empresa Ecodeal. O autarca lamenta ainda a falta de apoios durante o processo que se arrastou por 13 anos.
Um processo longo, com várias etapas e muitas vezes silenciado. É desta forma que Daniel Vieira, presidente de S. Pedro da Cova, caracteriza “a luta de 13 anos”, pela remoção dos resíduos perigosos provenientes da Siderurgia Nacional, da Maia, e depositados no antigo Complexo Mineiro da freguesia, entre 2001 e 2002. No mês passado, durante a visita de Jorge Moreira da Silva, Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Emídio Gomes, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), assinou com a empresa Ecodeal um contrato que garante a remoção dos resíduos até ao final deste ano. “Sabemos que existem movimentações no terreno, mas ainda falta o visto do Tribunal de Contas. Da parte da Junta, vamos
continuar atentos e vigilantes ao processo de remoção, porque as derrotas não nos desanimam e as vitórias não nos descansam”, garante Daniel Vieira. Ao Vivacidade, o autarca mostra-se satisfeito com a remoção dos resíduos perigosos, mas não esquece o passado. “Este é um crime ambiental que foi sempre denunciado pela CDU. Quando os resíduos começaram a ser depositados a CDU não estava no poder mas denunciou a situação, porque sabíamos que os resíduos não eram benéficos para a população”, lamenta. O presidente considera ainda que a falta de apoios atrasou o processo e espera agora ver recompensada a população de S. Pedro da Cova. “Somos os únicos intervenientes que estão presentes desde o início. Entretanto mudou o Governo, os ministérios, os secretários de Estado, o Município e até o presidente da CCDR-N. No entanto, sempre que o assunto se
torna mediático surgem agentes que em nada contribuíram para a mediatização do problema”, afirma o presidente da União das Freguesias. Contudo, Daniel Vieira sublinha que importa agora garantir a requalificação do Complexo Mineiro de S. Pedro da Cova. “Existem vários exemplos de requalificação de espaços industriais que podem contribuir para a dinamização turística e cultural de Gondomar e de Portugal. Com fundos dos quadros comunitários acreditamos que é possível uma requalificação do Complexo Mineiro e do Cavalete do Poço de S. Vicente”, diz ao Vivacidade. CCDR-N assume 9,9 milhões das despesas de remoção A empresa Ecodeal vai receber 9,9 milhões de euros da CCDR-N para retirar os resíduos perigosos das antigas minas de carvão de S. Pedro da Cova. De acordo com a análise dos contratos públicos
FOTO: PSF
Texto: Pedro Santos Ferreira
assumidos pela Comissão de Desenvolvimento Regional do Norte, entre os dias 3 e 9 de maio, estão previstos três investimentos no valor global de 10 milhões de euros, sem contar com o IVA. O contrato celebrado com a Ecodeal – Gestão Integral de Resíduos Industriais, SA, que ganhou
o concurso público lançado pela CCDR-N, prevê, com o pagamento do IVA, um investimento de 12,2 milhões de euros. “Registamos com agrado a reação do presidente do CCDR-N a este desafio de remoção dos resíduos”, afirma Daniel Vieira ao Vivacidade. n
Alunos da EB 2,3 de Rio Tinto identificaram seres vivos no troço do rio Cerca de duas dezenas de alunos e docentes da Escola EB 2,3 de Rio Tinto realizaram, no dia 6 de maio, uma saída de campo ao rio da cidade. A visita foi coordenada e orientada pela equipa do Projeto “Mil Escolas” – da qual a EB 2,3 é uma das vencedoras – e pela Águas do Douro e Paiva (AdDP), parceira do projeto.
A Escola EB 2,3 de Rio Tinto é uma das 10 escolas vencedoras do Projeto “Mil Escolas” 2013/15 e, por isso mesmo, realizou no dia 6 de maio, uma saída de campo ao rio Tinto para observar e identificar espécies de seres vivos Previamente ao início da saída de campo, foi oferecido à escola o Kit Projeto Rios, um
dos prémios do Concurso Projeto “Mil Escolas”. Nesta saída de campo tiveram oportunidade de participar ativamente três professores da escola, vinte alunos do 5.º ano, afetos ao projeto e, ainda, dois elementos da equipa do Projeto “Mil Escolas”. No que respeita à observação da zona envolvente ao troço do rio Tinto em estudo foi possível identificar alguns seres vivos representativos do meio envolvente ao ecossistema ribeirinho,
destacando-se alguns exemplos observados, nomeadamente ao nível da fauna. O pato-real macho, o melro, o pombo-torcaz, o pardal, a joaninha, a mosca, a aranha, o mosquito e a libelinha-azul foram alguns dos exemplos. Já na flora, os estudantes identificaram algumas papoilas, margaridas, rosas, adónis-de-itália, dedaleiras, dentes-de-leão, oliveiras, figueiras, eucaliptos, entre outros. n
FOTO: DR
Texto: Ricardo Vieira Caldas
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Sociedade
Afluência ao Hospital-Escola cresce mas ainda
Inaugurado a 4 de dezembro de 2012, em Gondomar, o Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa (HE-UFP) tem hoje, segund da assim, o balanço “podia ser mais positivo” e o reitor não esconde algumas dificuldades que encontrou pelo caminho, como a saída d unidade hospitalar no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Texto: Ricardo Vieira Caldas
to a pacientes por parte dos profissionais do HE-UFP, dentro da unidade hospitalar, o objetivo deste projeto seria, no fundo, criar uma clínica dentro do próprio hospital. O projeto acabou em maio de 2013 e as versões contadas ao Vivacidade, que justificam o seu encerramento são diferentes? Paulo Amado é ortopedista em Rio Tinto há 25 anos e foi, em tempos, diretor clínico e do bloco
originar a Clínica Protocolada”, conta o médico. “A experiência não funcionou por uma questão de algumas dificuldades legais, isto é, de não saber como poderia uma clínica funcionar diretamente dentro de um Hospital e por algumas incertezas. Optou-se por encerrar a clínica”, acrescenta Paulo Amado. Salvato Trigo diverge na versão da história. “Dei-lhe [a Paulo Amado] a oportunidade de FOTO: DR
“Estamos sempre à espera de mais mas o balanço não é negativo. Podia ser mais positivo se de facto não estivéssemos sempre condicionados pelas burocracias que têm a ver com projetos de decisão dos quais estamos à espera de há muito a esta parte”, começa por explicar ao Vivacidade, Salvato Trigo. O reitor refere-se à Unidade de Cuidados Continuados (UCC), existente no terceiro piso do edifício, que está pronta desde janeiro de 2013 mas que permanece fechada “à espera que a Rede Nacional dos Cuidados Continuados possa enviar os pacientes”. Salvato Trigo garante que o acordo com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N), necessário para a entrada de funcionamento da UCC, “irá agora ser assinado” e lamenta pela burocracia do processo até porque “não existe nenhuma UCC em Gondomar.” “São aspetos que tem diretamente a ver com circuitos decisórios que obviamente passam sempre por Lisboa e que não podemos controlar. Tive uma reunião com o Secretário de Estado da Saúde que me disse claramente que da sua parte está tudo preparado para podermos assinar o acordo. Para haver um acordo entre o HE e a Rede tem que haver um despacho conjunto entre Secretário de Estado da Saúde, Segurança Social e Finanças. E esse procedimento não estava devidamente afinado”,
refere o responsável pelo HE-UFP. Salvato Trigo confessa ao Vivacidade que o Hospital “é gerido com as dificuldades próprias de um Hospital que ainda está abaixo do nível desejável para a sustentabilidade do projeto” mas que o “horizonte dessa sustentabilidade é realista.” Em média, 120 pessoas são atendidas diariamente no HE-UFP, no que respeita às consultas externas, número que “ultrapassa
1 ano de funcionamento do Hospital Escola • Consultas – 15.500 • Exames – 7.380 • Cirurgias – 322
de longe as expectativas” do reitor. Nas cirurgias, por sua vez, o valor está “abaixo do expectável”. Clínica Protocolada abriu e fechou no mesmo ano Criada na ótica do atendimen-
• Cartão Saúde D`Ouro (63 entidades protocoladas) – 27.500 • Atendimento Urgente (adulto e pediátrico) – 4.367
operatório do HE-UFP. “Tinha o consultório em Rio Tinto [onde atualmente possui] com um grupo grande de pessoas a trabalhar e é proposta por Salvato Trigo a transferência do consultório para o HE que veio a
ser criada dentro do HE a chamada Clínica Protocolada, dirigida por ele, sujeita a regras escritas e assinadas, que nunca foram cumpridas. A questão do encerramento tem a ver com ética. Foi escrito nos documentos que a clínica
exigia a todos os profissionais que recomendassem os exames complementares de diagnóstico para o HE e que cirurgias, havendo-as, fossem todas realizadas também no HE. E isto nunca foi cumprido. A Clínica Protocolar era um segundo Hospital dentro do HE”, explica o responsável pela unidade. “Eu não perdoo deslealdades a ninguém, nem falta de ética”, acrescenta Salvato Trigo. Paulo Amado, que esteve ligado desde o início à conceção do HE-UFP e impulsionou a construção do CACE (Centro de Anatomia e Cirurgia Experimental), abandona o hospital a 31 de agosto mas elogia o equipamento que considera “fantástico”. Na sua ótica, o médico identifica dois problemas para a unidade: “a ausência de ligação ao SNS e as acessibilidades”. “Sempre fui mais a favor da construção do HE em Rio Tinto porque existem 50 mil pessoas concentradas na área. O Hospital aqui teria metade do tamanho, muito melhores acessibilidades e iria buscar clientes a outras áreas, nomeadamente ao Porto. No fundo, é tomada uma decisão política de se fazer o HE naquela área”, conta ao Vivacidade o ortopedista. “O HE é comercial para todos os efeitos” Rodrigues de Sousa, é médico cardiologista e responsável pela Clínica de Gondomar, uma das maiores do concelho. Desde a primeira hora, conta, tentou encontrar uma solução que unisse a clínica ao HE-UFP e que servisse as
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a está “abaixo do desejável”
do Salvato Trigo, responsável máximo e reitor da Universidade, “três ou quatro vezes mais procura do que tinha há um ano atrás”. Ainde alguns médicos do hospital, a ausência de desenvolvimentos na criação de um curso de medicina para o equipamento e a inserção da
> Na foto: Salvato Trigo, reitor da Universidade Fernando Pessoa FOTO: RVC
> Na foto: Paulo Amado, médico ortopedista FOTO: RVC
Hospital de referenciação para Gondomar? “A um paciente de Gondomar que tenha que recorrer a uma urgência neste momento, fica-lhe mais barato recorrer ao HE do
FOTO: RVC
duas unidades. Chegou a reunir-se com Salvato Trigo mas o mesmo rejeitou a proposta de Rodrigues de Sousa. “A nossa filosofia não é comercial, é pedagógica. Não preciso de agentes, nem angariadores para trazer pacientes para o HE-UFP”, afirma Salvato Trigo. “Tenho dores de cabeça com a lógica comercial que me quiseram meter no HE. Estou hoje a apanhar os estilhaços dessa lógica”, acrescenta. Na opinião de Rodrigues de Sousa “foi pena que a Câmara não tenha acautelado as clínicas já existentes e ao mesmo tempo feito um protocolo de cooperação. Aquilo que tenho a dizer é que as armas com que lutamos não são as mesmas das do HE. Aquilo que foi dado ao HE, por parte do Município, nunca foi dado a mais ninguém”, esclarece ao Vivacidade. “Tenho pena que não tenhamos feito a união. O HE é comercial para todos os efeitos. Tem que pagar dívidas, salários, investimento, etc. Por mais capa que se lhe queira pôr o HE continua a ser exclusivamente o hospital privado”, adiciona o médico.
> Na foto: António Rodrigues de Sousa, médico cardiologista que ao Hospital de Santo António, mesmo recorrendo ao SNS”,
elucida Salvato Trigo. Para o Reitor da unidade hospitalar, a ideia
é concorrer já este ano a prestador de serviço do SNS. “Relativamente há problemática da referenciação, o que sabemos é que foi publicado um decreto de lei em outubro de 2013 que liberaliza as convenções de prestadores de saúde”, diz o reitor. “A partir de 31 de outubro deste ano, a maioria das convenções esgotará. Até lá, deveria ter sido já publicado o que se pode chamar caderno de encargos para que se possa concorrer. Do nosso lado estamos completamente preparados para que, logo que seja publicado o guião do concurso, possamos apresentar uma proposta do HE para uma convenção de natureza nacional ao SNS e para que possamos depois ser o Hospital de alternativa para Gondomar ao SNS”, refere Salvato. Para Rodrigues de Sousa, da Clínica de Gondomar, a “inserção do HE no SNS é uma boa tentativa de procurar mais clientes”. Quanto à ideia do hospital de referência, já não lhe parece “nada bem”. “Parecia-me muito bem que fosse o Hospital de S. João, dado os transtornos que tem causado aos gondomarenses. A passagem para o Santo António veio dificultar muito a vida dos gondomarenses”, indica. Curso de Medicina do HE vai acontecer, garante Salvato Trigo
A criação de um curso de medicina para o Hospital-Escola é um assunto que, desde o início, tem estado na lista dos objetivos de Salvato Trigo. “A existência do ensino privado da medicina é uma inevitabilidade e, se já tivesse acontecido, seria para o país um grande avanço. Porquê? Porque estamos num Estado democrático. O país tem que garantir aos cidadãos liberdade de escolha e não pode condicioná-los a não realizarem os seus sonhos. Não faz nenhum sentido termos hoje mais de 2500 portugueses a estudar medicina fora do país porque o país não cria condições para poder estudar aqui” refere o reitor. O curso de medicina “vai acontecer”. Universidade Fernando Pessoa podia ter sido em Gondomar Em entrevista ao Vivacidade, Salvato Trigo confessou que “a Universidade Fernando Pessoa não está em Gondomar há 26 anos porque o município na altura não percebeu o projeto.” “Há 26 anos, quando criei a UFP, um dos primeiros concelhos que abordei para o campus da universidade foi o concelho de Gondomar. A UFP poderia ter-se desenvolvido em Gondomar mas o presidente da altura, Aníbal Lira, não percebeu”, conclui. n
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Sociedade
S. Pedro da Cova recebe terceira Casa da Juventude do concelho No dia 9 de maio foi inaugurada a Casa da Juventude de S. Pedro da Cova, junto à igreja da freguesia. Gondomar passa a dispor de três espaços de educação não formal, informação, formação e de ocupação de tempos livres.
A mais recente Casa da Juventude de Gondomar situa-se em S. Pedro da Cova. O espaço que outrora serviu de Junta de Freguesia e posteriormente de Centro Lúdico
Municipal, sofreu algumas intervenções e foi requalificado para passar a integrar a rede das Casas da Juventude de Gondomar. Na inauguração, Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, mostrou-se satisfeito por dar “nova vida” ao espaço público e colocá-lo ao serviço da população. FOTO: PSF
“De acordo com os Censos 2011, cerca de 26% da população de Gondomar é jovem, o que corresponde a cerca de 44 mil habitantes, num universo de 168 mil habitantes. Por isso temos que fixar a juventude neste território, com a ajuda destes equipamentos”, disse o autarca, perante dezenas de cidadãos. Em tom de brincadeira, Marco Martins ainda desafiou Daniel Vieira, presidente da União das Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova, para uma partida de Fifa nas consolas de videojogos disponíveis na Casa da Juventude. “Já não jogo há alguns anos, mas deixo o desafio ao presidente da Junta”, brincou. Daniel Vieira espera que o espaço cative a juventude da freguesia e que seja visitado por todos. “Este é
FOTO: PSF
Texto: Pedro Santos Ferreira
um espaço histórico porque serviu de Junta de Freguesia durante muitos anos e porque serve de espaço de ensaio à Banda Musical de São Pedro da Cova”, lembrou. Segundo Hugo Raimundo, coordenador do gabinete de gestão das Casas da Juventude de Gondomar, o espaço tem várias valências à disposição da população. “Temos
o atendimento aos jovens, um espaço internet de acesso livre e gratuito, uma área didática com jogos e consolas e uma área reservada a atividades manuais e ateliers, no piso superior”, afirma o responsável pelo espaço. Gondomar (São Cosme) e Rio Tinto também dispõem de Casas da Juventude. n
EB1 da Boavista participa no espetáculo “Em Nome do Código” No dia 7 de maio, decorreu no auditório do Centro Social e Paroquial de Rio Tinto a apresentação do espetáculo “Em Nome do Código”, protagonizado pelos alunos da Escola Básica do 1.º Ciclo da Boavista, de Rio Tinto. Os alunos da EB1 da Boavista, em Rio Tinto, integraram o projeto Educação Rodoviária pela Arte, que culminou com uma apresentação da peça “Em Nome do Código” aos pais, professores, funcionários, representantes da Associação de Pais da EB1 da Boavista e representantes de entidades públicas locais. A peça conta a história de duas personagens – “Sr. Máforo”, um semáforo, e “Dona Riscas”, uma passadeira – que ganham vida e percorrem cenários do quotidiano, enquanto conhecem novos amigos e relembram as boas práticas para uma circulação segura na via pública.
O Educação Rodoviária pela Arte é um projeto de sensibilização para a segurança rodoviária, promovido pela Promoamb, em parceria com a Formato Verde e Companhia Instável, que contempla um conjunto de ações e workshops de educação rodoviária, dança educacional, expressão musical e expressão dramática, desenvolvidos em ambiente escolar. O projeto abrange três municípios – Gondomar, Matosinhos e Vila Nova de Gaia – num universo de 472 alunos, 22 professores e 22 funcionários de diversas escolas do 1.º ciclo do ensino básico e do pré-escolar. n FOTO: DR
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Sociedade
Loja Social de Rio Tinto já abriu ao público Roupa, alimentos, livros e equipamento de apoio social é o que poderá encontrar na recém-inaugurada Loja da Junta de Freguesia de Rio Tinto. Os produtos estão à disposição apenas dos mais carenciados, sinalizados pela autarquia.
Foi inaugurada a 24 de abril, a Loja Social de Rio Tinto, englobada nas comemorações do 25 de Abril de 1974. Uma Loja que a
autarquia define como “um espaço de solidariedade, onde estarão disponíveis bens para fornecer a todos aqueles que numa determinada altura das suas vidas carecem de apoio social.” A Junta de Freguesia de Rio Tinto (JFRT) apela a todos os rioFOTO: RVC
> Nuno Fonseca inaugurou a Loja Social de Rio Tinto
tintenses e habitantes do concelho e arredores para a doação de bens para a Loja Social, tais como roupas, calçado, livros, brinquedos, etc. O novo espaço, localizado no próprio edifício da Junta, possui uma parte de venda a baixo custo e uma parte de doação. No entanto, Nuno Fonseca, presidente da Junta de Freguesia, alerta: “Só as pessoas sinalizadas pelo Gabinete de Ação Social da JFRT é que poderão adquirir os produtos da Loja Social”. “O contributo que a Junta dá para a Loja é o espaço, as despesas inerentes, a logística”, acrescenta o autarca. O estabelecimento será gerido por voluntários – que fazem parte do banco de voluntariado e alguns utentes do Centro de Convívio também se disponibilizaram a
FOTO: RVC
Texto: Ricardo Vierira Caldas
ajudar – e o horário é gerido pelos próprios. “A Loja Social vai ser toda ela em regime de voluntariado. Há um compromisso da parte da au-
tarquia em que as receitas obtidas através da Loja Social serão totalmente investidas na Ação Social da JFRT”, refere, por último, Nuno Fonseca. n
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Sociedade
Na ‘Oficina do Alfredo’
todos os brinquedos são de madeira Há uma oficina em S. Pedro da Cova onde a produção de brinquedos artesanais ainda existe. São todos únicos, de madeira e a personalização fica a cargo das crianças. O objetivo é “tornar o brinquedo mais do que um objeto”.
Hélder Gandra trabalha numa oficina com o nome do pai. A ‘Oficina do Alfredo’ produz brinquedos de madeira para todo o mundo e a marca, garante o artesão, já está “a ser projetada”. “Isto começou porque surgiu-me a ideia de fazer um brinquedo, graças ao trabalho do meu pai. O meu pai disse-me para desenhar mais brinquedos e comecei a aperfeiçoar a produção de brinquedos, nos últimos seis anos. Nos últimos três anos comecei a tentar criar um projeto sozinho e está a re-
a marca está a ser projetada para fora de S. Pedro da Cova e até para o estrangeiro. Os turistas que compram mantêm contacto connosco e também temos presença no Facebook, onde somos muito contactados”, refere ainda Hélder Gandra. “Para uma criança, um brinquedo deve servir como semente da imaginação” Carros, peões, robôs e helicópteros são alguns exemplos dos brinquedos produzidos na oficina. Para o
artesão o “objetivo é tornar estes brinquedos mais do que um objeto.” “Não considero estes brinquedos antigos, considero-os simples. Essa é a grande diferença para os brinquedos contemporâneos. Para uma criança, um brinquedo deve servir como semente da imaginação. Com o brinquedo de madeira é possível personalizar com pintura, e transfor-
sultar”, conta o sãopedrense. “Tem sido p osit ivo, > Na foto: Alfredo Gandra, pai, e Hélder Gandra, filho porque
FOTO: PSF
Texto: Ricardo Vieira Caldas Pedro Santos Ferreira
mar o brinquedo. Além disso, há sempre a possibilidade de os reparar e duram mais tempo”, comenta Hélder Gandra. O marceneiro começou por divulgar o trabalho em escolas e pequenas feiras e é por aí que quer continuar a vender. “Nós podemos pôr bonecos nas lojas, mas as lojas não nos vão pagar, só pa-
gam quando venderem os bonecos e não lhes interessa se os bonecos são portugueses ou chineses, o que interessa são os lucros. Preferimos apostar nas feiras e na venda direta ao público”, confessa. Para já o trabalho corre-lhe bem e, por isso, pretende continuar na produção das suas obras de arte de madeira. “A profissão deve ser escolhida tendo em conta a devoção e vocação das pessoas”, refere Hélder. “Se eu não gostasse de fazer brinquedos, eles não seriam bem feitos. Sou feliz no que faço”, remata. n
ADIRT lembra Amália Rodrigues em Rio Tinto A Associação para o Desenvolvimento Integrado de Rio Tinto (ADIRT), criada em março deste ano, quer criar o “Mês da Amália” – dedicado ao fado e à fadista – para lembrar a rua com o seu nome, a única inaugurada pela própria em vida.
Com pouco tempo de vida, a ADIRT organizou, nos dois últimos meses, diversas iniciativas relacionadas com a cultura da freguesia e centradas em três pilares: cooperação, participação e cidadania. Peças de teatro, espetáculos de danças, cantares e ações sociais como “Alimente Sorrisos nesta Páscoa”, foram iniciativas
que a associação levou avante nestes últimos meses. Mas é em maio que a ADIRT quer dedicar o mês a Amália Rodrigues e desenvolver um programa cultural nesse sentido. “No dia 7 de maio comemora-se 20 anos que Amália Rodrigues inaugurou a rua com o seu nome em Rio Tinto, aliás, única rua no mundo inaugurada pela diva do fado em vida. Em sua memória rezou-se uma missa na Igreja Matriz de Rio Tinto nesse mesmo dia. Enquanto associação e em parce-
ria com a Junta de Freguesia de Rio Tinto, com a Câmara Municipal de Gondomar e com a Fundação Amália Rodrigues estamos a desenvolver esforços para que todos os anos neste mês se faça jus à grande Amália, através de atividades ligadas ao fado e ao conhecimento da sua vida”, lê-se em comunicado enviado às redações. A ADIRT promete trazer para breve novidades sobre o programa para lembrar Amália Rodrigues, em Rio Tinto. n
FOTO: DR
Texto: Ricardo Vieira Caldas
> Espetáculo de dança organizado pela ADIRT
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Sociedade
Festa da Cerveja regressa a Rio Tinto entre 6 e 10 de junho Marcus Machado, Nelo Silva, Unión Salsea e Gondomar Band, são os cabeças de cartaz da 18.ª edição da Festa da Cerveja de Rio Tinto. O festival realizado no local da antiga feira espera receber cerca de 20 mil pessoas. São cinco dias de festa, música, comida e muita cerveja. A 18.ª edição da Festa da Cerveja vai decorrer entre os dias 6 e 10 de junho, sem novidades face ao sucesso das edições anteriores.
mos numa festa semelhante, com artistas e parceiros de Gondomar”, afirma José Carlos Rocha, responsável pelo evento. A inauguração está marcada para o dia 6 de junho, pelas 17h, com a festa a prolonFOTO: ARQUIVO VIVACIDADE
Concertos: 6 Jun: Gondomar Band – 22h 7 Jun: Unión Salsea – 22h 8 Jun: Os Amigos da Onça – 21h30; Marcus Machado – 23h; 9 Jun: Fabuka – 21h30; Nelo Silva – 23h; 10 Jun: Prata Latina - 22h; FOTO: ARQUIVO VIVACIDADE
Marcus Machado, artista brasileiro, autor da música ‘Dança da Gatinha’, Nelo Silva, Gondomar Band, Os Amigos da Onça, Fabuka e Prata Latina, prometem animar os cinco dias de festa, para além da habitual Feira de Artesanato. “O objetivo é continuar no mesmo nível das edições anteriores, por isso aposta-
gar-se até à meia-noite. Nos dias seguintes, o horário será das 15h à meia-noite. Nesta edição regressa também o rally paper, que não se realizou nos anos anteriores. A Festa da Cerveja é um evento organizado pela empresa Event Services e representa um investimento de 50 mil euros. n
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Sociedade
Rotas D’Ouro quer encaminhar turistas para Gondomar O projeto surgiu em 2014 por um grupo de formandos do CINDOR e foi apresentado ao público a 29 de abril no auditório do centro de formação. A empresa Rotas D’Ouro quer funcionar como guia para os turistas que visitem Gondomar e já tem trabalho feito, falta o investimento necessário.
Vinte e três formandos e três orientadores do CINDOR – Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria, formaram a empresa Rotas D’Ouro, que se apresentou ao público perante dezenas de convidados no auditório da CINDOR. O objetivo da empresa é promover as zonas de turismo em Gondomar e criar iniciativas que promovam a cultura do concelho, através de parcerias com as entidades locais. “O CINDOR proporcionou-nos neste módulo a criação de uma empresa, então fizemos um levantamento das necessidades de Gondomar, procura-
mos saber onde estava o potencial do concelho, e identificamos o turismo como principal objetivo. No entanto, esta empresa não é só de turismo, é também de desenvolvimento regional”, explica Nelson Vidal, presidente da direção da Rotas D’Ouro. Ao Vivacidade, Nelson admite que a empresa está pronta para ir para o mercado assim que haja disponibilidade de investimento. “As rotas estão prontas, a produção e marketing está preparado, falta apenas o investimento financeiro, que ainda está a ser avaliado”, refere. Na apresentação foram divulgadas três rotas turísticas, com cerca de 95km e compostas por 76 locais. Os percursos têm como aspeto comum os rios que banham
Gondomar - rio Tinto, rio Torto, rio Ferreira e rio Douro – para além de vários locais de interesse turístico do concelho, como a Fundação Júlio Resende, a Quinta do Passal, a Casa Branca de Gramido, a Estalagem Santiago, entre outras. Segundo Carlos Brás, vereador municipal responsável pelo pelouro do Turismo, os formandos da CINDOR “estão de parabéns”. “Temos defendido uma valorização do rio Douro e está a valer a pena este esforço da autarquia. Os nossos objetivos passam por valorizar o ouro e o rio Douro, para além do potencial humano do concelho”, afirma o autarca. “Este projeto poderia ser aproveitado em qualquer município e é fundamental combater o desemprego em Gondomar, por isso é um excelente
FOTO: PSF
Texto: Pedro Santos Ferreira
projeto”, acrescenta. Apesar de não se comprometer a investir no projeto, Carlos Brás deixou uma proposta aos jovens empresários. “No Parque Tecnológico será criada uma incubadora de empresas e estes jovens tem lá um espaço, se estiverem interessados”, refere o vereador.
Para Eunice Neves, diretora do CINDOR, a empresa Rotas D’Ouro constitui o início de uma nova visão da direção do Centro de Formação. “Esta é uma oportunidade dos formandos se afirmarem no mercado de trabalho”, disse a diretora, em entrevista ao Vivacidade. n
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Sociedade
Junta de Freguesia de Rio Tinto cria Universidade Sénior
A Junta de Freguesia de Rio Tinto (JFRT) formalizou, no dia 14 de maio, “um dos mais importantes e mais emblemáticos” projetos da freguesia, a criação da Universidade Sénior de Rio Tinto.
A ideia da criação de uma Universidade Sénior, já estava na mente de Nuno Fonseca, presidente da autarquia, há algum tempo. “Foi feito um diagnóstico das necessidades da freguesia e este equipamento foi um dos que se mostrou importante. Trabalhou-se para que se criassem as condições para este processo avançar e implementar-se e aqui estamos a apresentar esta nova valência em Rio Tinto”, explica em exclusivo ao Vivacidade, Nuno Fonseca. Segundo a Junta, o projeto arrancará com um vasto conjunto de cursos e disciplinas para todos os seniores de Rio Tinto e arredores e que desejem continuar a investir na sua formação pessoal
e na ocupação dos tempos livres. A Universidade será gerida pela JFRT em parceria com diversas entidades que se associaram a este projeto. Ao Vivacidade, Nuno Fonseca adianta que a instituição “irá ser inaugurada brevemente, mal esteja terminado o processo de ajuste de disciplinas e professores e sejam abertas as candidaturas”. “Esperamos que entre em funcionamento já no próximo ano letivo”, acrescenta. Centro Cultural apontado como possível sede para a Universidade Questionado sobre em que local irá funcionar a Universidade, o presidente da JFRT, explica que “para já estão assegurados alguns sítios dispersos”, pelo menos “enquanto não se conseguir encontrar um espaço
FOTO: RVC
Texto: Ricardo Vieira Caldas
> O Centro Cultural Amália Rodrigues poderá acolher a Sede da Universidade Sénior de Rio Tinto único que englobe todas as disciplinas e turmas.” Os locais já definidos serão o edifício da Junta, o Centro de Convívio e algumas escolas de Rio Tinto. No entanto, há um edifício emblemático que poderá servir para a sede. “Estamos a ajustar com a C.M. de Gondomar a possibilidade da utilização de parte do Centro Cultural de Rio Tinto. É um sítio de excelência para este projeto, nem
que seja para sedear a Universidade mesmo que depois sejam algumas formações noutros locais. Mas é um assunto em discussão e por isso ainda não fechado. Tenho a certeza que a Câmara e a JFRT, em conjunto, irão encontrar a melhor utilização possível para aquele espaço”, completa Nuno Fonseca. Por agora, os cidadãos com mais de 50 anos que quiserem ins-
crever-se na Universidade Sénior poderão fazê-lo brevemente na JFRT. Duas Universidades Seniores para Gondomar serão demasiado? Nuno Fonseca responde: “De forma alguma. Ambas terão sucesso e não disputarão quer alunos quer professores. Aliás espero mesmo é que ambas sejam parceiras nestes projetos e troquem alunos, professores e experiências.” n
Obras de melhoramento na Junta de Rio Tinto
O edifício e a área envolvente da Junta de Freguesia de Rio Tinto (JFRT) encontram-se, há algumas semanas, com obras de melhoramento e adaptação. O objetivo é modernizar e criar alguma segurança no Parque Operacional da autarquia.
Algumas portas e janelas tiveram que ser substituídas, houve uma pintura de todo o interior do edifício, um alargamento da zona de refeitório e uma reestruturação de gabinetes. No exterior, a JFRT
ção do edifício. Houve algumas obras internas e uma substituição de todas as caixilharias de portas e janelas”, explica ao Vivacidade o presidente da JFRT, Nuno Fonseca.
criou um muro e gradeamento no Parque Operacional com a principal finalidade de criar maior segurança. Uma obra de vários milhares de euros. “Estava no programa político fazer algumas obras de melhoramento e adaptação do edifício da Junta para o que é necessário. Para já, apostamos apenas na manutenFOTO: RVC
Parque Operacional foi assaltado seis vezes Só no final do ano passado, o Parque Operacional da JFRT – que acolhe todos os veículos da autarquia – foi assaltado seis vezes. “Na parte operacional da junta, fruto de alguns assaltos relativamente seguidos, roubaram baterias e combustível dos veículos”, conta Nuno Fonseca. “Vamos fechar o parque operacional e adaptá-lo melhor. Com as viaturas que vêm da Câmara e as restantes via-
FOTO: RVC
Texto: Ricardo Vieira Caldas
turas precisamos de outro tipo de segurança e, por isso mesmo, foi construído um muro nas traseiras da Junta que no futuro servirá para fazer um coberto para o parque operacional. Depois vai levar também um gradeamento lateral e um portão para fechar o parque”,
acrescenta o autarca. Quanto a outras obras na zona do jardim da JFRT, Nuno Fonseca confessa que “para já há um projeto para fazer aí uma obra mas pelos custos ainda não passou de um projeto. Espero neste mandato ter condições para avançar com isso”, revela. n
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Cultura
Yo!Crew e Electric Slave vencem 1.º ‘Gondomar Sabe Dançar’ Os grupos de dança Yo!Crew, no nível iniciado, e Electric Slave, no nível avançado, foram os vencedores do 1.º Concurso ‘Gondomar Sabe Dançar’, realizado a 11 de maio, no Multiusos de Gondomar. A iniciativa organizada pela associação Dancingstar terá nova edição em 2015. FOTO: PSF
um júri composto por sete especialistas em dança, caracterização e guarda-roupa. A associação Dancingstar não competiu, ficando apenas no papel de organizadora Hip-hop, breakdance, festa e boa dispo- do evento. sição, foram os ingredientes do 1.º ‘Gondo“Convidamos três júris com um vasto mar Sabe Dançar’, um concurso de dança currículo de dança: a Chris Faria, professora organizado pela Dancingstar – Associação na Academia Pedro Sousa, Gil Carvalho, bValboense de Dança, no dia 11 de maio. -boy, e o Miguel Ângelo, que já atuou com a Os grupos Yo!Crew Shakira, o Snoop Dogg e o e os Electric Slave foram Resultados: David Carreira. Além disos vencedores do encon- Nível Iniciado: so, temos um júri que vai tro de dança nos níveis 1.º - Yo!Crew avaliar a caracterização e o 2.º - Blazing Dancers iniciado e avançado, res- 3.º - Academia Ana Monteiro guarda-roupa. Fazem parpetivamente. Estiveram 4.º - DanceCreed te desse painel a vereadora 5.º - Fresh Teen em competição 10 grupos Sandra Brandão, a Sónia de nível iniciado – dos Nível Avançado: Correia, das Dancingstar, 1.º Electric Slave cinco aos 13 anos - e 12 e dois cabeleireiros pro2.º - Espaço da Dança grupos de nível avança- 3.º - GenerationY fissionais”, diz Maria João 4.º A.R. Ferreirinha do – dos 14 aos 30 anos -, Correia, presidente da as5.º - DanceCreed sociação valboense. que foram avaliados por Texto: Pedro Santos Ferreira
Nas bancadas, cerca de mil pessoas assistiram ao encontro de dança. Em 2015 o
Multiusos recebe nova edição do ‘Gondomar Sabe Dançar’. n
Primeiro prémio para a Banda Musical de Gondomar no Concurso de Bandas de Vila Franca de Xira No culminar das celebrações do seu 150.º aniversário, a Banda Musical de Gondomar (BMG) obteve no fim de semana de 3 e 4 de maio, o 1.º prémio no Concurso de Bandas de Vila Franca de Xira, considerado o maior evento neste domínio em Portugal e que decorre com frequência bienal.
“O esforço de afirmação da qualidade no desempenho técnico e artístico, a aposta na formação e num trabalho de continuidade de longo prazo, começam a dar os seus frutos”, refere Carlos Alberto, presidente
da BMG. “Uma direção artística de grande qualidade do nosso Maestro Luís Carvalhoso, bem como uma escola cada vez mais afirmativa sob a liderança do Prof. Filipe Fernandes, são uma garantia de bons resultados e de esperança para o futuro”, acrescenta ainda o presidente, reagindo ao sucesso alcançado pela banda no Concurso de Vila Franca de Xira.
FOTO: DR
Texto: Ricardo Vieira Caldas
Convocatória Nos termos dos Estatutos, CONVOCO uma Assembleia-Geral da A.A.P.M., a reunir em sessão extraordinária, no auditório da Junta de Freguesia de Baguim do Monte, Rua D. António Barroso, nº 33, no dia 29 de Maio de 2014, pelas 21h, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS 1. Leitura, apreciação e votação da Acta da última Assembleia-Geral da A.A.P.M.. 2. Alteração do artigo 3º dos estatutos da AAPM que deve passar a ter a seguinte redacção: “Artigo 3º Para a realização dos seus objectivos, a instituição propõe-se criar e manter, nomeadamente: a) Centros de Acolhimento para Crianças e Jovens com deficiências intelectuais; b) Centros de Apoio às Familias de Crianças e Jovens com deficiências intelectuais; c) Centros de Dia para Adultos e Idosos com deficiências intelectuais; d) Lares de Residência Permanente para Crianças e Jovens com deficiências intelectuais; e) Lares de Residência Permanente para Adultos e Idosos com deficiências intelectuais.” Baguim do Monte, 09 de Maio de 2014.
O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL Francisco de Nápoles F. de Almeida e Sousa
Segundo a direção, “a Banda Musical de Gondomar transmite cada vez mais segurança a todos os que confiam no seu desempenho e no brio de todos os seus elementos, ombreando com bandas cada vez mais prestigiadas e participando em desafios cada vez mais estimulantes”. Ao Vivacidade, Carlos Alberto explicou que “este prémio, pela sua importância extraordinária, merece ser destacado de modo particular, sem o misturar com outros eventos que poderiam menorizar o valor do mesmo. No entanto, a realização
recente do Concerto Coral Sinfónico - em duas sessões na Igreja de Cedofeita e na Igreja dos Capuchinhos em Gondomar por parte do nosso BMG Chorus, articulando com outros grupos corais a favor da Liga Portuguesa contra o Cancro, foi outro momento recente digno de registo. Para breve o lançamento da excecional monografia dos 150 anos, com recolha de documentação alusiva a este longo período de vida da colectividade.” Para o verão, a BMG tem agendada a participação em várias festas e romarias. n
22 VIVACIDADE MAIO 2014
Museu Mineiro inaugurou Escola Secundária de S. Pedro da exposição ‘As Aventuras de Júpiter’ Cova no Museu Carlos Machado No dia 10 de maio, o Templo Capitolino de Sbeitla abriu as portas à inauguração da exposição ‘As Aventuras de Júpiter’, do Museu da Lucerna de Castro Verde. FOTO: DR
‘Júpiter’ está em S. Pedro da Cova e abriu portas aos curiosos até 31 de julho. A figura central da exposição é o ponto de partida para abordar temas como as lendas fundacionais de Roma e a expansão do Império Romano, sob a égide do Pai dos Deuses. A exposição do Museu da Lucerna de Castro Verde, detentor da maior coleção de lucernas romanas provenientes do mesmo local arqueológico em todo o mundo, baseia-se nas interpretações iconográficas de alguns exemplares de lucernas romanas de temática mitológica, provenientes de Santa Bárbara dos Padrões. A par da exposição, também será possível observar uma lucerna em funcionamento. O Museu Mineiro preparou ainda uma atividade didática para o público escolar, que visa explorar a temática mitológica da exposição. As centenas de lucernas foram descobertas em Santa Bárbara de Padrões, em Castro
O que é uma lucerna? Utensílios romanos de iluminação, que utilizavam o azeite como combustível e que apresentam decorações dos mais variados motivos.
Verde, e remontam ao século I. n
A Direção Regional da Cultura, através do Museu Carlos Machado, apresenta, de 8 a 11 de maio, três projetos realizados por alunos da Escola Secundária de São Pedro da Cova, em Gondomar, no âmbito da oitava edição da iniciativa “A minha escola adota um museu, um palácio, um monumento…”. Os trabalhos, intitulados “Reinterpretação de testemunhos encontrados no museu I”, “Reinterpretação de testemunhos encontrados no museu II” e “Percurso Poético”, foram realizados no âmbito da iniciativa promovida conjuntamente pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e pela Direção-Geral de Educação (DGE) e estarão patentes no Núcleo de Arte Sacra do Museu Carlos Machado, em Ponta Delgada, de 8 a 11 de maio. Este concurso tem como objetivo principal despertar, entre os mais jovens, o interesse e incentivar o conhecimento relativamente ao Património Nacional, através do contato direto
entre as escolas e os monumentos, os museus e os palácios que integram a Rede Portuguesa de Museus (RPM). Neste contexto, os alunos do 3.º ano do Curso Técnico-Profissional de Artes Gráficas da Escola Secundária S. Pedro da Cova, orientados pelas professoras Sara Pereira, Elsa Tavares e Alice Cardoso, realizaram projetos na área de multimédia com base no acervo do Museu Carlos Machado. Os alunos vão realizar visitas guiadas a esta mostra dos seus trabalhos no dia 9 de maio, entre as 10h00 e as 12h30, com entrada gratuita. n
Fernando Vieira assume novo mandato no FIDES – Orfeão de Valbom A 30 de abril, Fernando Vieira renovou o mandato como presidente da associação FIDES – Orfeão de Valbom. A nova direção do FIDES conta com sete elementos, quando anteriormente tinha apenas cinco. Os dois novos membros da direção terão a responsabilidade de gerir o departamento de basquetebol. A 31 de março, os associados do FIDES – Orfeão de Valbom decidiram renovar o mandato de Fernando Vieira à frente dos destinos da coletividade. Um mês depois, a 30 de abril, o presidente e a nova direção, composta por dois novos elementos, ligados à equipa de basquetebol, tomaram posse nas instalações do FIDES, em Valbom. Na tomada de posse marcaram presença Luís Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara de Gondomar, António Nogueira, representante da Federação das Coletividades, e Manuel Aleixo, representante da União das Fre-
guesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim. Em discurso, Fernando Vieira, realçou o orgulho na área cultural e desportiva da associação e destacou momentos históricos da coletividade. “Temos feito crescer alguns espaços físicos nestas instalações, porque estamos limitados ao espaço do nosso pré-fabricado, mas temos orgulho em não sermos uma associação que está dependente de subsídios”. Perante cerca de 40 pessoas, o presidente fez um discurso emocionado e garantiu o empenho no crescimento do FIDES, nos próximos dois anos de mandato. n FOTO: PSF
VIVACIDADE MAIO 2014 23
Destaque
Eleições Europeias 2014: o que muda?
Contagem decrescente para o dia em que o futuro da Europa vai mudar. No mês de maio, 400 milhões de cidadãos vão eleger os 751 eurodeputados ao Parlamento Europeu, cujo mandato terá início em julho com a eleição do próximo presidente da Comissão Europeia. Face a 2009, Portugal perde um eurodeputado. A 25 de maio os eleitores portugueses terão nas mãos o poder de decidir a nova maioria política que irá determinar a legislação europeia nos próximos cinco anos, em áreas que vão desde o mercado interno às
peu e decide em pé de igualdade com os governos nacionais em, praticamente, todas as leis europeias. A importância das eleições de 25 de maio centra-se também na
Cabeças de lista das 16 candidaturas às Europeias: Francisco Assis Partido Socialista FOTO: DR
Marinho e Pinto Partido da Terra Orlando Figueiredo Partido pelos Animais e pela Natureza Eduardo Pedro Welsh Partido Nova Democracia Gil Garcia Movimento Alternativa Socialista Carmelinda Pereira Partido Operário de Unidade Socialista José Manuel Coelho Partido Trabalhista Português Paulo Rangel Aliança Portugal Rui Tavares Partido Livre Marisa Matias Bloco de Esquerda
liberdades cívicas. Decisões como a uniformização do preço do roaming em todos os Estados-membros da União Europeia, a regularização para a contração de empréstimos, a criação de um carregador comum para os telemóveis e o aumento da licença da maternidade, são alguns dos desafios para o mandato 2014-2019. O Parlamento Europeu tem agora um papel essencial no processo de tomada de decisão euro-
escolha indireta do próximo presidente da Comissão Europeia. Os candidatos são: Alexis Tsipras, Grécia, Esquerda Europeia; Guy Verhofstadt, Bélgica, Liberais e Democratas; José Bové, França, e Ska Keller, Alemanha, Partido Verde Europeu; Martin Schulz, Alemanha, Partido Socialista Europeu; e Jean Claude Juncker, Luxemburgo, Partido Popular Europeu; O novo presidente será eleito entre os dias 14 e 17 de julho. n
Leopoldo Mesquita Nunes Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses Acácio Valente Portugal Pró Vida Paulo Casaca Partido Democrático do Atlântico Humberto Oliveira Partido Nacional Renovador João Ferreira Coligação Democrática Unitária Nuno Correia da Silva Partido Popular Monárquico
24 VIVACIDADE MAIO 2014
Destaque
O futuro da Europa decide-se a 2
No dia 25 de maio os portugueses elegem os 21 eurodeputados que vão representar Portugal no Parlamento Europeu. O Viv « Que importância têm as eleições europeias para Portugal? «« Estas eleições poderão ser entendidas como uma a «««« Estas eleições trazem várias mudanças ao funcionamento da União Europeia. Com a entrada em vigor do Tra Europeia. Que impacto têm estas mudanças? Francisco Assis - candidato do Partido Socialista « São eleições muito importantes porque temos a possibilidade de mudar a maioria parlamentar na Europa e isso é muito importante porque vai induzir mudanças significativas nas próprias políticas nacionais. Podemos passar de uma fase em que, em nome de uma política de austeridade radical condenamos a economia à mediocridade e o Estado social a uma redução brutal, a uma política que concilie justamente rigor na gestão das finanças públicas com uma grande preocupação de libertar recursos para investimentos, que permitam o crescimento da economia, a criação de emprego e a manutenção do Estado social. Portanto, só por si é uma grande mudança. Na minha opinião, este ano haverá uma importância acrescida nestas eleições. «« Estas são eleições verdadeiramente europeias mas obviamente que há uma interligação entre os temas europeus e temas nacionais. Não há hoje uma fronteira rígida a separar estas duas questões e por isso é natural que nestas eleições se debatam temas portugueses – o problema da austeridade, da recessão económica que a austeridade provoca, o problema do recuo do Estado social – com uma resposta europeia a este problema, que passa por uma política diferente que concilie rigor na gestão das finanças públicas com a preocupação de promoção do crescimento da economia e da criação de emprego.
Paulo Rangel - candidato da Aliança Portugal (Partido Social Democrata e Partido Centro Democrático e Social) « Estas eleições têm grande importância para Portugal, porque a Europa está a sair de uma crise muito grave e é decisivo o impulso para uma nova fase da política europeia. Por outro lado, como é sabido, grande parte das decisões que são tomadas em Portugal sofrem influência das decisões europeias, por isso o resultado das eleições europeias é decisivo para saber o que irá acontecer a Portugal nos próximos anos. «« Penso que não. Todas as eleições têm leituras políticas nacionais, isso é evidente, mas não deve existir uma ideia de pré-legislativas porque estas são eleições europeias. ««« Os portugueses estão muito mais ligados à Europa do que estavam em 2009. «««« Diria que a mudança mais significativa é o facto do presidente da Comissão Europeia poder ser decidido em função de resultados eleitorais, o que altera a própria natureza das eleições europeias, porque os eleitores passam a ter uma influência mais direta na governação europeia.
««« Penso que em Portugal há hoje muita informação sobre as questões europeias. Evidentemente que essa informação é desigualmente distribuída pela população mas, apesar de tudo, julgo que hoje há muito mais consciência da importância das questões europeias do que haveria há uns anos atrás. «««« Não, a alteração deputados resultou de do Parlamento Europeu e, introduzir nenhuma
no número de uma reconfiguração nesse sentido, não vai modificação.
O que pensam os gondomarenses
1. Eleições são importantes para Portugal?
Juliana Mota - 63 anos, reformada, vai votar.
Helena Pinto - 49 anos, desempregada, vai votar.
1. Tenho algumas dúvidas, mas acho que todos devíamos votar. 2. Não faço ideia quem são. 3. Acho que a maior parte é.
1. Seriam, mas infelizmente há muitas questões mal esclarecidas em Portugal. 2. Sim, mas ainda não decidi em qual irei votar. 3. Não me parece. Portugal continua à margem da Europa.
Américo Cunha - 72 anos, reformado, não vai votar.
António Jorge - 41 anos, canalizador, não vai votar.
1. Não, só servem para dar força sempre aos mesmos. 2. Não conheço, nem quero conhecer. Estou desiludido com os políticos. 3. Precisávamos de ser, mas ainda não temos essa cultura.
1. Acho que sim, mas depende da mentalidade dos políticos. É sempre vantajoso pertencer à União Europeia. 2. Não conheço. 3. Eu sou.
VIVACIDADE MAIO 2014 25 Texto: Ricardo Viera Caldas Pedro Santos Ferreira
25 de maio
vacidade entrevistou os candidatos dos quatro partidos representados na Assembleia da República. Conheça as diferenças. avaliação para as próximas eleições legislativas de 2015? ««« Os portugueses estão a par da atualidade europeia? atado de Lisboa, Portugal perde um eurodeputado e, além disso, há também uma mudança na presidência da Comissão
Marisa Matias - candidata do Bloco de Esquerda
João Ferreira - candidato da Coligação Democrática Unitária
« Nestas eleições estarão em votação várias propostas diferentes sobre o futuro da Europa e essas escolhas são essenciais porque se refletem na política nacional e na vida concreta das pessoas. Nesta altura em que se tornou evidente que a austeridade não está a promover nenhuma consolidação orçamental, em que as contas públicas não estão melhores, em que a dívida cresceu de 90%, para cerca de 130% é essencial votar em soluções diferentes para o futuro.
« Estas eleições servirão para eleger 21 deputados portugueses para o Parlamento Europeu. É importante que sejam eleitos deputados comprometidos com a defesa dos direitos do povo e dos interesses do país e que não aceitem de forma submissa as imposições das potências europeias. Durante quatro anos tivemos quem lutasse pelos interesses nacionais nas mais diversas áreas, mas é importante reforçar o papel desses deputados, nomeadamente os deputados da CDU.
«« O que está em causa nestas eleições são as duas realidades, os eleitores farão no fundo uma dupla avaliação. São eleições para o Parlamento Europeu mas as políticas europeias têm uma relação muito grande com as políticas nacionais. O Governo português tem assento no conselho Europeu e portanto percebemos que as decisões que se traduziram em políticas concretas foram tomadas sempre em conjunto pelo Parlamento Europeu e pelos governos nacionais. Nesta medida a atuação do Governo português estará também a ser avaliada. ««« O que é mais grave neste momento é que nenhuma informação foi dada às pessoas sobre o que representa a assinatura do Tratado Orçamental e o seu impacto nas suas vidas. Os eleitores não sabem que o tratado significa 20 ou 30 anos de medidas de austeridade semelhantes às que tivemos nos últimos três anos. O que tem acontecido é que se tenta evitar que seja feito um debate público sério sobre esta matéria. Está a retirar-se aos portugueses a capacidade de decidir sobre questões tão importantes como esta, que vão influenciar as suas vidas durante décadas. «««« Creio que essa nas políticas. Em vão passar a elegerdeputado, em 2009 por uma escassa políticas só poderão nova configuração Europeu, em que a reforçada.
alteração não terá efeito significativo 2009 elegiam-se 22 deputados, se 21. O Parlamento perdeu um o último deputado foi eleito margem de votos. Julgo que as ser alteradas através de uma política do Parlamento esquerda possa ser
2. Conhece os candidatos?
Márcia Fonseca - 30 anos, psicóloga, vai votar. 1. Sim. Temos que intervir nas decisões e esta é a nossa oportunidade de escolher os protagonistas. 2. Conheço, mas vou votar em branco. 3. Cada vez mais percebemos o conceito de ser europeu. António Santos - 60 anos, reformado, vai votar. 1. São, dependemos muito da UE. 2. Conheço, mas estão a fazer uma má campanha, baseada no ataque político. 3. O europeísmo está relacionado com a informação e a maior parte dos portugueses estão mal informados.
«« Nunca como hoje foi tão evidente a ligação entre as políticas da União Europeia e a situação nacional. Falar da situação nacional é falar das políticas que têm sido seguidas pela União Europeia, que são profundamente lesivas dos interesses nacionais. ««« Procuramos trazer aos portugueses o que é decidido na União Europeia e damos a conhecer os impactos no nosso país. Tendo em conta o que os portugueses perderam e a diminuição da qualidade de vida, acreditamos que os portugueses estão plenamente conscientes do seu voto. «««« Lamentamos a perda de um eurodeputado, até porque lutamos contra isso. Infelizmente, o PS, o PSD e o CDS aceitaram essa perda de um eurodeputado português Quanto ao processo de eleição do presidente da Comissão Europeia, importa referir que ele não mudou, porque os candidatos são indicados pelo Conselho Europeu e eleitos no Parlamento Europeu. As eleições servirão para eleger os eurodeputados e não o presidente da Comissão Europeia.
3. Portugueses são europeístas?
Júlia Loureiro - 20 anos, empregada de restaurante, não vai votar. 1. Para mim não, mas são importantes para o país. 2. Não. Nem sequer conheço as propostas. 3. São e têm algumas vantagens. Isabel Oliveira - 50 anos, empregada de escritório, não sabe se vai votar. 1. São sempre importantes para melhorar o passado. 2. Conheço mal. Os nomes não me dizem nada. 3. Não estamos fechados em nós mas também não estamos virados para a Europa.
26 VIVACIDADE MAIO 2014
Política
Gondomar comemorou 40 anos de 25
A 25 de abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas punha fim a 48 anos de um regime ditatorial, liderado por António Oliveira Vivacidade acompanhou de perto algumas iniciativas.
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Em Fânzeres, a Banda Musical de S. Pedro da Cova tocou o ‘Grândola, Vila Morena. Seguiu-se o hastear da bandeira e uma breve sessão solene no edifício da Junta de Fânzeres.
A Junta de Jovim seguiu a tradição, com o hastear da bandeira a ser feito pelo presidente José António Macedo.
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Nos Paços do Concelho, em S. Cosme (Gondomar), Marco Martins, presidente, e Aníbal Lira, presidente da Assembleia Municipal de Gondomar, hastearam as bandeiras.
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Em Rio Tinto, o dia começou com o hastear da bandeira e a largada de pombos. A Banda de S. Cristóvão animou a manhã.
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A Junta de Baguim do Monte relembrou a revolução, os cravos e a chaimite, com várias iniciativas durante o dia.
Junto ao Centro de Ciclista disputou-se a habitual Prova de Ciclismo ‘25 de Abril’. FOTO: RVC
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Gramido recebeu a ‘Regata 25 de Abril’, organizada pelo Clube Naval Infante D. Henrique.
Os alunos das escolas primárias de Rio Tinto foram os convidados na sessão solene da Junta. FOTO: DR
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> Em S. Pedro da Cova, novo demonstração da Banda Musical da freguesia. > Durante a tarde, realizou-se a sessão solene da Assembleia Municipal, na > Na Lomba, os jogos tradicionais uniram gerações. O valor recolhido Biblioteca de Gondomar.
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A noite terminou com o espetáculo musical ‘40 Anos de Abril’, do grupo OSNOFA, no Auditório Municipal de Gondomar.
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Na sala B do Auditório Municipal de Gondomar está patente até 30 de maio, a exposição ‘Cartazes 25 de Abril’.
reverte a favor de David, um jovem da freguesia.
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No dia 27 de abril, Baguim do Monte encerrou as comemorações com o Sarau Cultural, no Centro Paroquial de Baguim do Monte.
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Política
de Abril
a Salazar e Marcello Caetano. Quarenta anos depois, em Gondomar, celebrou-se em vários pontos do concelho o Dia da Liberdade. O
Otelo Saraiva de Carvalho e Marisa Matias debateram 25 de abril em Rio Tinto
O auditório da Escola Secundária de Rio Tinto recebeu, a 21 de abril, Otelo Saraiva de Carvalho, estratega da Revolução dos Cravos, e Marisa Matias, cabeça de lista do BE às eleições europeias. Os convidados debateram o 25 de abril sobre a perspetiva de duas gerações.
Otelo Saraiva de Carvalho e Marisa Matias encerraram o ciclo de debates promovidos pela Câmara Municipal de Gondomar, no âmbito das comemorações do 40.º aniversário do 25 de abril de 1974. A 21 de abril, perante um auditório lotado, na Escola Secundária de Rio Tinto, o capitão de abril e a eurodeputada debateram o estado do país, quarenta anos após a revolução. Marisa Matias começou por citar Salgueiro Maia. “Há alturas em que é preciso desobedecer”, afirmou a candidata do Bloco de Esquerda às eleições europeias de 25 de maio. “Apesar de não ser nascida em 1974, recordo-me quando a eletricidade chegou à minha aldeia.
Tinha três anos [nasceu em 1976] e foi uma das primeiras mudanças que senti”, disse Marisa Matias. Otelo Saraiva de Carvalho considerou-se um “doutorado honoris causa em 25 de abril” e lembrou histórias daquele dia de 1974. “Às 18h o Governo de Marcello Caetano rendia-se. Dei ordem para que fosse Salgueiro Maia a receber a rendição mas ele recusou. Acabou por ser o general Spínola, até porque Marcello Caetano não queria entregar o poder ao Salgueiro Maia”, lembrou Otelo. Durante o debate os convidados lamentaram o atual estado do país e apontaram decadências em vários aspetos sociais. “O retrocesso está a verificar-se, sobretudo no Estado Social”, referiu a candidata do BE. No final, os convidados colocaram-se à disposição para
responder às questões do público Capitão de Abril inaugurou exposição na Junta de Rio Tinto Otelo Saraiva de Carvalho marcou presença na inauguração da exposição “25 de abril” da Junta de Freguesia de Rio Tinto. O estratega da Revolução dos Cravos reencontrou Antero Ribeiro da Silva, presidente da delegação norte da Associação 25 de Abril, e Nuno Fonseca, presidente da Junta de Rio Tinto. Ao Vivacidade, Otelo recordou o momento mais difícil do dia da liberdade: “Foi tudo vivido com uma grande tensão e alegria. Não cheguei a ter receio que nada corresse mal, mas o momento mais complicado foi quando a fragata ‘Almirante Gago Coutinho’ se aproximou do Terreiro do Paço. Foi uma hora agitada, mas as Forças Armadas ti-
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Texto: Pedro Santos Ferreira
> Na foto: Otelo Saraiva de Carvalho, Júlio Magalhães e Marisa Matias nham uma bateria pronta a metralhar a fragata, caso fosse necessário. Felizmente não foi”, disse Otelo Saraiva de Carvalho. Para Nuno Fonseca, a visita do ex-militar português à Junta de Rio Tinto foi motivo de orgulho. “Tenho uma grande estima por esta data, especialmente pelos Ca-
pitães de Abril, que são meus amigos. Abril nunca estará cumprido, porque a história não deve ser esquecida e com esta crise não podemos falar numa liberdade plena, mas uma das grandes conquistas de Abril foi, sem dúvida, o poder autárquico”, lembrou o autarca de Rio Tinto.
Orçamento Participativo conta com 200 mil euros Foi aprovado, a 14 de maio, em reunião pública da Câmara Municipal de Gondomar, o regulamento da primeira edição do Orçamento Participativo do Município, que estipula uma verba de 200 mil euros para financiar projetos mais votados pelos cidadãos na área das obras públicas. arruamento existente, construção de parque infantil, conservação/ manutenção de parque infantil existente no concelho. Também ontem foi aprovada, por unanimidade, a organização e dinamização de atividades pedagógicas, de animação socioeducativa e de componente de apoio à família e a ocupação dos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico. O projeto “Escola em Férias + criativa”, que decorrerá nas semanas de 16 a 27 de junho, aponta para a realização de várias atividades, com ou sem almoço. Ainda na educação
foi aprovado o parecer prévio para a contratação de refeições escolares para o ano letivo de 2014/2015. Destaque, ainda, para a aprovação, também por unanimidade, do serviço de assistência técnica para o controlo das águas balneares de Zebreiros e Melres, em cumprimento do programa de vigilância sanitária das águas balneares, cujo objetivo é iniciar o processo de designação de Praia para os respetivos areais. No período de informações foi revelado que o plano em curso de racionalização de custos com
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A decisão corresponde ao compromisso assumido e definido pela autarquia de “melhorar a qualidade da democracia, pugnando pela transparência da gestão, apelando e potenciando a participação de toda a comunidade na construção de um Concelho com maior esclarecimento e participação”, lê-se na proposta aprovada com uma abstenção do vereador da CDU. O Orçamento Participativo de Gondomar abrange a área das obras públicas, nomeadamente, a construção de arruamento público, conservação/manutenção de
arrendamentos de edifícios permitirá, a partir de outubro, uma
redução anual de despesa de 130 mil euros.
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Política
Dário Silva é o novo coordenador da estrutura distrital do Porto da ANAFRE
Dário Silva, presidente da Junta de Freguesia de Oliveira do Douro, Gaia, é o novo coordenador do Conselho Diretivo Distrital do Porto, da Associação Nacional de Freguesias. A tomada de posse realizou-se a 11 de maio na sede da delegação distrital do Porto.
A eleição do novo coordenador distrital do Porto da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), decorreu a 5 de abril. Dário Silva, autarca de Gaia, foi eleito como sucessor de Fernando Vieira, fundador da delegação do Porto e coordenador há 16 anos. Dário Silva aponta como principais desafios para o mandato de quatro anos, o reforço do número de freguesias associadas e a reabertura do processo de reorganização territorial. “Estamos convencidos que podemos fazer um bom trabalho, além de reforçar e reafirmar a importância da Delegação Distri-
tal do Porto perante a ANAFRE nacional”, afirma Dário Silva. Durante o discurso de tomada de posse, perante uma sala que encheu para assistir à cerimónia, na sede da ANAFRE, no Porto, o recém-eleito coordenador distrital deixou uma promessa. “Espero poder contar com o apoio dos órgãos sociais cessantes para formar um conselho consultivo que possa ajudar quem hoje toma posse”, disse o autarca. Fernando Vieira, ex-coordenador, mostrou-se disponível para integrar o conselho consultivo e espera assistir ao crescimento da delegação distrital. “Saio com orgulho do trabalho realizado ao longo destes 16 anos e admito que as equipas que me rodearam tor-
naram mais fácil a minha tarefa. No entanto, lembro que das 243 freguesias da Área Metropolitana do Porto, apenas 98 são associadas da ANAFRE Porto, por isso temos que aumentar esse número”, refere ao Vivacidade. Nuno Coelho fala em dever cumprido e novo desafio De saída do cargo de presidente da Mesa da Assembleia, Nuno Coelho, presidente da Junta de Baguim do Monte, considerou “fantástica” a experiência de oito anos na ANAFRE. “Saio com consciência de dever cumprido e estou disponível para integrar o conselho consultivo porque julgo que o passado e a experiência adquirida não devem ser esquecidos”, afirma.
FOTO: PSF
Texto: Pedro Santos Ferreira
> Na foto: Luís Ramalho, Nuno Coelho, Fernando Vieira e Dário Silva Ao Vivacidade, o autarca admitiu que espera ver mais freguesias de Gondomar representadas
na ANAFRE. “Esse será o meu compromisso nos próximos anos”, admite.
CDU questionou APA sobre problemas ambientais em Gondomar Os autarcas da CDU, Joaquim Barbosa, vereador da Câmara Municipal de Gondomar, e Belmiro Magalhães, deputado da Assembleia Municipal do Porto, reuniram no dia 9 de maio com o Administrador Regional do Norte da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) a quem expuseram alguns problemas ambientais do concelho de Gondomar. cetividade quanto às questões levantadas e confirmou que as questões, mais complexas, relativas ao funcionamento e capacidade da ETAR de Rio Tinto estão a ser estudadas em conjunto, pela APA, pela Câmara de Gondomar, e pela empresa Águas de Gondomar, concessionária da exploração abastecimento de água e de drenagem e tratamento de águas residuais, no sentido de se encontrar uma solução sustentável que preserve o ambiente e o leito do rio. Assegurou ainda que a APA está a monitorizar a qualidade dos efluentes. n FOTO: DR
A ordem de trabalhos incluiu temáticas como a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Rio Tinto, cujos efluentes têm implicações diretas no município do Porto, na área prevista para o Parque Oriental da Cidade; a ausência de uma rede de saneamento nas freguesias do alto concelho, que, segundo os autarcas, traz “graves consequências para a qualidade da água das diversas linhas de água para onde acabam por ser despejadas grande parte das águas residuais domésticas”; a deposição de resíduos industriais e de resíduos domésticos de grandes dimensões em lixeiras ilegais, como é o caso das antigas minas de Midões e a necessidade de acompanhamento da remoção dos resíduos industriais perigosos depositados em S. Pedro da Cova, bem como a monitorização da qualidade da água. O representante da APA mostrou re-
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Desporto
D’Ouro Run
quer pôr 2000 pessoas a correr Com a “extraordinária beleza do rio Douro” como pano de fundo, a D’Ouro Run – iniciativa organizada pela EventSport e Câmara Municipal de Gondomar – quer pôr a correr 2000 pessoas entre Valbom e Foz do Sousa no dia 29 de junho. Ao todo são 15 quilómetros mas para quem quiser caminhar são apenas cinco. Texto: Ricardo Vieira Caldas
O objetivo é “envolver toda a comunidade” e utilizar o “conceito familiar”, refere Carlos Ferreira, da organização da prova D’Ouro Run. As inscrições já abriram no website da prova e, em três dias, mais de uma centena de pessoas de todo o país inscreveram-se. A marca, para Carlos Ferreira, será nos “2000 mil participantes mas toda a gente diz que vai ultrapassar em grande escala”, menciona. “Para além da corrida, vendemos o destino”, afirma o organizador que, no ano passado, deu vida à ‘Beach Run’, em Matosinhos. Este ano a estrada m a rgi-
nal do município, entre Valbom e a Foz do Sousa, fará o percurso para a prova, num local que “pretende ser uma referência no turismo da região”. “A estrada de Entre-os-Rios possui todas as condições necessárias para proporcionar momentos de lazer a quem visita Gondomar, graças a uma marginal fabulosa, com magníficas praias fluviais e uma gastronomia ímpar”, alude a organização. Uma inscrição, uma árvore A organização da D’Ouro Run Gondomar tem como objetivo envolver toda a comunidade Runner num projeto social único, com o lema “Uma inscrição,
> Percurso da corrida
uma árvore” em que cada participante contribui com uma árvore para reflorestar Gondomar, uma região que tem sido fustigada nos últimos anos por incêndios florestais. “Com este projeto, queremos contribuir para a conservação da biodiversidade Ambiental no concelho, apelar à contribuição e acompanhamento da população na valorização e proteção da
natureza de um modo responsável na conservação do nosso património florestal, contribuindo para uma Natureza mais viva, dispersa e diversa para as gerações futuras”, explica a organização. Carlos Ferreira esclarece ainda ao Vivacidade que “o objetivo é em outubro ou novembro fazer também um novo evento e convidar todos os participantes a irem fa-
zer a plantação da sua árvore em zonas afetadas pelos incêndios.” “Vamos reflorestar com espécies nativas com o apoio do projeto das 100 Mil Árvores”, conclui. Até 1 de junho, a inscrição para a corrida de 15 quilómetros tem o custo de oito euros e para a caminhada quatro euros. A partir dessa data, o custo será de 10 e seis euros, respetivamente.
> Percurso da caminhada
> Na foto: Carlos Ferreira
Sara Moreira conquista 2.º lugar no Torneio Atleta Completo Regional de 2014 Atleta da Associação Recreativa Luz e Vida Gondomarense foi vice-campeã do torneio realizado nos dias 3 e 4 de maio, na Maia.
A atleta Sara Moreira, da Associação Recreativa Luz e Vida Gondomarense, ficou em 2.º lugar na categoria Infantis Femininas – Pentatlo [60m, peso 2kg, 60m barreiras, salto em comprimento e 1000m], do Torneio Atleta Com-
pleto Regional 2014, com um somatório de 2.312 pontos, no conjunto de todas as provas. As provas realizaram-se nos dias 3 e 4 de maio, no Estádio Dr. Prof. José Vieira de Carvalho, na Maia, e contaram com a participação de seis atletas da Associação Luz e Vida Gondomarense. “A presente época está a desenrolar-se de forma muito positiva.
A equipa está a renovar-se para conseguir chegar aos feitos de antigamente e as camadas jovens estão a fazer um excelente percurso”, diz David Fernandes, membro da direção da coletividade. A Associação Luz e Vida Gondomarense conta atualmente com cerca de 100 sócios ativos.
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Texto: Pedro Santos Ferreira
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Desporto
“Quanto mais difícil for a prova, mel
O que é o Trail e Ultra Trail Running? O Vivacidade foi tentar perceber junto dos atletas do Gondomar Futsal Clube e da vencedora da versas da natureza.
Já imaginou percorrer, ininterruptamente, 115 quilómetros no meio da serra? E se a partida começasse à meia noite e a temperatura ambiente oscilasse entre -2º centigrados e 20 graus? Lucinda Sousa, residente em Gens, Foz do Sousa, fê-lo na Madeira em apenas 20 horas e 18 minutos e alcançou o primeiro lugar, no sector feminino. Na edição de abril do Vivacidade, noticiou-se que Lucinda Sousa vencera, ao serviço do Gondomar Futsal Clube, o Madeira Island Ultra Trail (MIUT), que decorreu a 12 e 13 de abril. No total, 13 atletas rumaram até ao arquipélago e apenas um não conseguiu terminar a prova. O objetivo desta modalidade é “testar a resistência humana” através da corrida, em provas de Trail e Ultra Trail [ver caixa] que se dese-
> Na foto: Lucinda Sousa
FOTO: RVC
Texto: Ricardo Vieira Caldas
nham pelo meio da natureza. Lucinda Santos Sousa concluiu o percurso entre Machico e Porto Moniz com 6600 metros de desnível positivo, ficando em 16.º lugar na tabela geral. A atleta, de 43 anos, conta ao Vivacidade que “tudo isto foi uma surpresa” para ela. “Sempre treinei ao fim-de-semana no monte e então inscrevi-me no Trail de Santa Iria [em Gondomar] há um ano e fiquei em primeiro lugar. Foi uma surpresa”, conta. Já para a Madeira, Lucinda explica que também “não estava à espera” de obter esta classificação. “Nunca fiz uma prova a pensar em ir ao pódio. Vou fazer a próxima sempre a pensar em dar o meu melhor”, refere. A chegada à partida é, na sua opinião, “um misto de sensações”. “No final da prova é uma sensação indescritível. É um misto de satisfação e emoção. Na primeira vez que fiz uma maratona chorei no final”, afirma Lucinda.
Atualmente à frente na rede de Circuitos Nacionais de Trail Running, Lucinda Sousa, sabe que, se ganhar as provas seguintes, vai re-
Trail vs. Ultra Trail
FOTO: RCV
Trail Curto: até 21,0975Km (até distância de meia maratona) Trail Longo: de 21,0975Km até 42,195Km (de distância de meia maratona até distância de maratona) Ultra Trail: provas acima de 42,195 Km (acima de distância de maratona)
presentar Portugal e entra no circuito mundial. No topo das provas mais difíceis está o “The North Face Ultra Trail du Mont-Blanc”, com um percurso de 306 quilómetros e com um máximo de 141 horas autorizadas, em equipas de duas e três pessoas.
> Na foto: Direção do Gondomar Futsal Clube e atletas de Trail Running O que é o ‘Trail Running’? Corrida pedestre em Natureza, com o mínimo de percurso pavimentado/alcatroado, que não deverá exceder 10% do percurso total, em vários ambientes (serra, montanha, alta montanha, planície, etc.) e terrenos (estradão, caminho florestal, trilho, single track, etc.), idealmente – mas não obrigatoriamente – em semi ou autossuficiência, a realizar de dia ou durante a noite, em percurso devidamente balizado e marcado e em respeito pela ética desportiva, lealdade, solidariedade e pelo meio ambiente. * Fonte: Associação de Trail Running de Portugal
Modalidade saudável? “Temos consciência que não é saudável pôr um ser humano a correr 20h”, confessa ao Vivacidade Lucinda Sousa. Contudo, o gosto pelo Ultra Trail é maior e a próxima prova, a 17 de maio, já está agendada. No MIUT, a atleta da Foz do Sousa bebeu ao todo 11 litros de água e confessa que perdeu alguns quilos como, aliás, acontece várias vezes. “A prova em que mais perdi peso foi no Paleozoico, no ano passado. Perdi entre 3 a 4 quilos”, explica. A sua colega, Rosário Martins, não pertence ao Gondomar Futsal Clube mas treina com Lucinda e também participou na prova ma-
deirense, alcançando o 77.º lugar na prova de 85 quilómetros. A desportista explica ao Vivacidade que “sabe os riscos que corre” e que não descora de uma “boa preparação”. “Fazemos muito ginásio, muita musculação e exercícios para aumentar a resistência. Uma prova como esta implica que estejamos preparados mentalmente. A parte mental complementa a parte física”, esclarece. Este tipo de provas exigem, segundo Rosário, uma “grande capacidade de sacrifício” por parte do atleta. “Uma das nossas preocupações era a noite. E se nos perdêssemos?”, questiona Rosário Martins. Lucinda Sousa também partilha da mesma opinião. “Estava ansiosa com o amanhecer porque estive grande parte da noite sempre sozinha. É mais fácil fazer a prova acompanhada. Em casa é uma agonia pensar que vou correr à noite sozinha”, confessa. “Por brincadeira fiz as contas e gastei há volta de 1500 euros”
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lhor é a minha prestação”
a última prova na Madeira, Lucinda Sousa, o que é preciso para conseguir correr mais de 100 quilómetros seguidos, em condições ad> Percurso do Madeira Island Ultra Trail Algum material obrigatório -
Mochila Impermeável Telemóvel, Manta térmica Lanternas Apito Um litro e meio de água Gel (para ténis)
Para garantir a segurança dos atletas, a modalidade de Trail Running exige o dispêndio de alguns euros para a prática desportiva. Os equipamentos obrigatórios são vários [ver caixa] e quem gosta da modalidade não olha a meios para garantir o melhor conforto, segurança e prestação na prova. “Para a prova da Madeira, por brincadeira fiz as contas e gastei há volta de 1500 euros”, conta Rosário Martins. “Para participar num Trail há um grande investimento”, refere também Lucinda. “Uns calções [de compressão] custam 110 euros”, acrescenta. Para além do equipamento, o MIUT [tal como nas restantes provas] foi altamente vigiado por centenas de militares que tinham como objetivo certificarem-se de que ninguém se perdia. Existiam também, ao longo dos 115 quilómetros, 13 postos de abastecimento e, garantem os atletas gondomarenses, “um espírito de entreajuda” entre a maior parte dos participantes. “Existe uma espécie de código de honra em que, no caso de um atleta cair, o outro auxilia-o até o próximo atleta chegar”, contam. “A entreajuda é muito importante”, refere Lucinda. Lucinda Sousa prepara-se para as próximas provas A prova que se segue [ver caixa], o Campeonato de Portugal Ultra Trail, a 17 de maio, dita quem será a campeã no seu escalão. A treinar diariamente e a correr uma vez por semana, Lucinda não espera manter o primeiro lugar, apesar de ser possível. “Quanto mais difí-
cil for a prova, m e lhor é a minha
prestação”, explica ao Vivacidade. A prova que se segue é “mais fácil” que o MIUT, por ser em terreno mais plano. Os seus colegas e a direção do clube, no entanto, estão con-
nas coentrar em um ano e Pelo Gona professoeducação da EB 2,3 de dro da Cova corre
meçou a provas há meio. domar, ra de física S. Pe-
h á meio ano.
fiant e s . “ O s atletas considerados d e topo já reconhecem o valor que a Lucinda tem”, dizem. A desportista já corre há alguns anos mas ape-
“Existem grandes valores no concelho de Gondomar” Telmo Viana é presidente do Gondomar Futsal Clube e não esconde o orgulho que tem na sua atleta Lucinda Sousa. A vitória da Madeira teve um “grande significado” para o dirigente e para o clube”. “Significa muito ver reconhecida uma atleta nossa, gondomarense e a concretização de um grande sonho de vencer uma prova ao nível e ao alcance de poucos. Isto leva a crer que existem muitos e grandes valores no concelho de Gondomar.
Próximas provas de Trail 8 de junho – Trail dos 4 Caminhos (22 km) 6 de julho – Trail do Almonda (30 km)
14 de setembro – Trail Nocturno das Lebres (15 km) 12 de outubro – Trail do Sor (30 km)
Próximas provas de Ultra Trail 17 de maio - UTSM – Ultra Trail da Serra de São Mamede * (100 km) 2 de agosto - UTNLO – Ultra Trail Noturno da Lagoa de Óbidos (50 km) 27 de setembro - GTSA – Grande Trail da Serra d’Arga (45 km)
O Gondomar Futsal Clube enche-se de orgulho dos seus atletas e em particular da Lucinda porque sabemos as grandes qualidades humanas e desportivas que a atleta tem”, refere Telmo Viana que garante “fazer de tudo” para manter a atleta no clube “durante muitas épocas e muitos anos.” Ao Vivacidade, o presidente explica que “o Gondomar Futsal Clube iniciou obviamente com o futsal – que nunca deixou de ter – e também com o bilhar e atletismo.” “Há cerca de uma década, por diversas vicissitudes, acabou-se com o atletismo e está direção tinha o sonho de reativar essa secção. Felizmente, há cerca de um ano, conseguiu-se reunir um conjunto de atletas e fazendo agora um balanço obviamente que não estávamos à espera de ter este sucesso”, acrescenta o dirigente. Com cerca de 50 praticantes de atletismo, de estrada e Trail, Telmo Viana está satisfeito com a equipa e apenas lamenta a falta de apoio para a modalidade. “Sabemos que existem cada vez menos apoios e nesta modalidade o apoio é praticamente inexistente. Sensibilizamos todos os sponsors e autarquia para nos ajudar. Da parte da autarquia ainda não houve nenhum apoio mas estou convencido que o atual presidente irá apoiar este clube”, finaliza. n
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Desporto
“O meu grande sonho é representar Portugal” André Pereira, 18 anos, é natural de Gondomar e começou a praticar atletismo com seis anos, na Associação Cultural e Recreativa Estrela de Baguim. Hoje corre pela Casa do Benfica em Paredes onde tem vindo a conquistar vários títulos, desde 2011, e tem o sonho de representar Portugal nos jogos olímpicos. Texto: Pedro Santos Ferreira
Como começou a tua carreira no atletismo? Comecei a correr aos seis anos porque era hiperativo. A partir daí tornou-se uma paixão e comecei a vencer algumas provas. Em Gondomar é fácil ser praticante de atletismo? Não há muitos locais para treinar em Gondomar. Eu comecei a correr no Estrelas de Baguim, depois passei pelos Alunos de Meirim e corríamos na rua. Com a vinda do Metro do Porto para Gondomar, passamos a treinar no passadiço de Rio Tinto e também utilizamos a Quinta das Freiras. Mas continuam a não existir as condições necessárias para atle-
tas de alta competição? Há falta de condições no concelho. Merecíamos um parque maior, para motivar os jovens a praticar desporto. O local mais próximo que temos é a Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, onde temos que pagar para treinar. Como somos gondomarenses, gostaríamos de treinar em Gondomar.
Como são os teus treinos? Como sou atleta de meio-fundo e fundo, consiste em fazer 40 minutos de treino, com várias séries por semana. Eu tenho vários treinos bidiários por semana. Como sou estudante, acordo às 6h para ir treinar e depois vou para as aulas. Tenho sempre cuidado com a alimentação e é preciso um grande sacrifício da parte do atleta.
De volta ao atletismo. Após o início de carreira no Estrela de Baguim, passaste a representar o Alunos de Meirim Futebol Clube. Quando é que surgiu a proposta da Casa do Benfica de Paredes? Quando era juvenil fiz boas marcas nacionais e pouco depois surgiu a proposta da Casa do Benfica de Paredes. Acabei por aceitar, porque havia um projeto olímpico, do qual faço parte.
Esta época já conquistaste dois títulos nacionais. O balanço é positivo? A época está a ser positiva, porque os principais objetivos foram alcançados. O objetivo principal era ser campeão nacional de corta-mato, acabei por conseguir e também me sagrei campeão nacional de estrada, que não estava à espera de vencer. Agora estou no bom caminho para conseguir uma qualificação para o mundial da prova de
obstáculos.
Lopes (risos).
O grande sonho é representar Portugal? Esse é o meu grande sonho. Já o podia ter alcançado, mas acabei por ficar cinco vezes em casa a ver Portugal. No entanto, não vou desistir e tenho a certeza que este ano vou conseguir representar o nosso país. Outro sonho que tenho é o de bater o recorde mundial do Carlos
Que conselho dás aos jovens que queiram seguir o teu exemplo? Não podem desistir perante as dificuldades e têm que estar dispostos a abdicar de muito tempo livre. Por outro lado podem ter a oportunidade para viajar pelo mundo em competição e conhecer grandes atletas nacionais. n
Clube Desportivo de Rio Tinto afirma-se no andebol de formação Fundado em 2012, o Clube Desportivo de Rio Tinto tem vindo a conquistar jogadores de andebol dos escalões bambis, minis e infantis. Em entrevista ao Vivacidade, Fábio Santos, treinador, faz um balanço positivo do crescimento do clube. Texto: Pedro Santos Ferreira
“No primeiro treino tínhamos apenas dois atletas. Andamos a cativar os alunos das escolas de Gondomar e fomos bem recebidos, mas foi complicado formar uma equipa. Fomos crescendo gradualmente e acabamos a primeira época com 10 jogadores. Hoje temos cerca de 20 atletas e no próximo ano vamos tentar formar uma equipa feminina”, começa por dizer Fábio Santos, 22 anos, treinador do Clube Desportivo de Rio Tinto. O projeto surgiu há dois anos e tem hoje cerca de 20 atletas, divididos em três escalões: bambis
(dos quatro aos oito anos), minis (dos nove aos 10 anos) e infantis (dos 11 aos 12 anos). Desde 2012 o clube já integrou várias competições e venceu uma prova regional da Associação de Andebol Porto. “Neste momento estamos a disputar a 4ª onda da Prova Regional Minis Masculinos – Série B. Na primeira e na segunda onda ficamos em primeiro lugar, na terceira ficamos em terceiro lugar e nesta estamos a discutir o título regional. São nove jogos e nove finais”, refere o treinador. O Clube Desportivo de Rio Tinto treina às segundas-feiras no pavilhão da Escola EB 2/3 de Rio Tinto n.º 2 e joga no Pavilhão Municipal de Baguim do Monte. “Pagamos o valor mensal de alu-
guer do pavilhão à escola e conseguimos ficar com um espaço à segunda-feira, das 18h às 19h30. É o único treino semanal que temos, além de uma parceria feita com o Estrela e Vigorosa Sport, com quem temos um jogo-treino, todas as quartas-feiras. Desta forma os miúdos não ficam só com um treino por semana e ganham mais experiência”, explica Fábio Santos O treinador faz um balanço positivo dos dois anos do clube e aponta os desafios para a próxima temporada. “No próximo ano não há subidas de escalão, por isso prevejo uma boa época. O nosso objetivo ainda não é sermos campeões, mas queremos criar o hábito de estar sempre na luta pelo título”, conclui.
Tiago Cardoso, 10 anos: Surgiu na minha escola um papel e fiquei interessado porque já tinha visto jogos de andebol na televisão. Vim experimentar e fiquei a gostar.
Hugo Cardoso, 12 anos: Eu e o Tiago somos irmãos. Ele veio primeiro e eu vim ver um treino dele e gostei. O treinador disse que se eu quisesse também podia juntar-me ao clube e assim foi.
Pedro Rocha, 11 anos: Um colega meu disse-me para vir experimentar, eu vim e acabei por ficar no clube. Nunca tinha jogado andebol.
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Desporto
Milhares de gondomarenses “Unidos por Mary” Maria João, 21 anos, a quem foi diagnosticada uma doença oncológica na perna esquerda, contou com o apoio dos gondomarenses em duas ações distintas. A 3 de maio, realizou-se um recital de guitarra de João Leitão, no Auditório de Gondomar, e a 11 de maio, uma caminhada solidária, organizada pela Ala Nun’Álvares de Gondomar.
Objetivo: ajudar Maria João. Foi com esta missão que os gondomarenses se solidarizaram e participaram em duas inicia-
apoios para suportar os custos dos tratamentos alternativos das células dendríticas, realizados na Alemanha. No dia 21 de junho, o Multiusos de Gondomar recebe a última ação da campanha “Unidos por Mary”, com um espetáculo de dança. n
tivas de apoio, no âmbito do movimento “Unidos por Mary”. A primeira iniciativa realizou-se no dia 3 de maio, no auditório da Biblioteca Municipal de Gondomar. Um recital de guitarra do gondomarense João Leitão, encheu a sala com a finalidade de ajudar Maria João, 21 anos, a quem foi diagnosticada uma doença oncológica há três anos. A 11 de maio realizou-se em Gondomar (São Cosme), nova ação solidária. Milhares de pessoas participaram na caminhada organizada pela Ala Nun’Álvares de Gondomar. Ao evento associaram-se várias empresas do município e Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar. “Mary”, como é conhecida, descobriu que sofria de um Sarcoma de Ewing na perna esquerda quando tinha 18 anos e, desde então, realizou vários ciclos de tratamentos de quimioterapia e cirurgias para retirar o tumor. A gondomarense e a família procuram
> Na foto: João Leitão
Texto: Pedro Santos Ferreira
FOTO: DR FOTO: DR
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Desporto: Equitação Tabela Classificativa de Futebol
Campeonato Nacional de Séniores - Série C Fase manutenção 2013/2014 Equipa Salgueiros 08 Gondomar Amarante Sousense SC Coimbrões Camacha Vila Flor Perafita
Pontos 38 36 35 29 28 25 22 15
Próximos Jogos 24 Maio (17h) Gondomar - Sousense
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Pontos Equipa 77 Sobrado 59 Oliv. Douro 56 Paredes 55 FC Pedras Rubras 52 S. Martinho 51 Serzedo 48 Aliados Lordelo 48 Candal 47 Leça 45 Padroense 43 SC Rio Tinto 41 Varzim B 41 Rebordosa 40 Vila Meã 40 UD Valonguense 37 Lousada S. Pedro da Cova 34 32 Barrosas 30 Infesta 29 Nogueirense FC
Próximos Jogos 18 Maio (17h) Nogueirense FC - SC Rio Tinto S. Pedro da Cova - Candal
Com 12 anos, Ana Margarida Gomes já coleciona várias medalhas do pódio de algumas das principais competições de equitação nacionais e internacionais. A atleta de Valbom corre atualmente pelo Sport Club do Porto e já está selecionada para o campeonato europeu, em Itália. Texto: Ricardo Vieira Caldas
Pratica o desporto de Equitação - Obstáculos desde os 8 anos e neste momento está na categoria de juvenis. Alcançou, entre janeiro e março deste ano, lugares cimeiros no Ranking Nacional de Jump-off da Federação Equestre Portuguesa e venceu provas como a ‘Ladies Tour’ do Ria Tour, em Aveiro. Margarida Gomes e o seu cavalo Quattu, classificaram-se também em primeiro lugar na Golegã e Óbidos, no Green Horse Tour e em Arezzo, Itália, obtiveram o primeiro e terceiro lugar nos vários dias em que a prova para o Campeonato de Salto Internacional Oficial da Juventude (CSIO) decorreu. Para o mês de julho, a atleta está já pré sele-
cionada para o Campeonato Europeu da Juventude que se realiza também em Itália. O professor do Sport Club do Porto, Miguel Laranjeira, explicou ao Vivacidade que a Margarida é “uma atleta especial”. “Na equitação costumamos dizer que exis-
tem atletas que vão aprendendo e outros que nascem já com o jeito. Ela nasceu com o jeito, com à vontade, não tem medo e é uma guerreira”, referiu. “Existe uma ligação muito forte entre ela e o cavalo”, acrescentou. Para o treinador, “o que se exige mais da atleta e do cavalo é o controle do galope, a disciplina de figuras, bem como a conduç ã o entre saltos”.
“Sempre gostei muito de cavalos e desde a primeira vez que montei um
FOTO: RVC
Divisão Pro-Elite Nacional - AF Porto
Pré-seleção para campeonato europeu está garantido
FOTO: RVC
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Atleta de equitação de Valbom soma vitórias
> Na foto: Miguel Laranjeira (professor), Quattu (cavalo) e Margarida Gomes (atleta) nunca mais larguei esta vida” Ao Vivacidade, Margarida confessou que “sempre gostou de cavalos” e que está contente por estar onde está. Já teve duas éguas – a Quénia e a Zima – mas desde dezembro que tem um novo “amigo”, o Quattu, e a ligação “é muito forte”. “Estou a adaptar-me bem a este cavalo. Tenho sorte que é rápido e tem uma boa passada e isso também é bom porque me traz confiança”, contou. A atleta integrou o Sport Club do Porto há apenas alguns meses mas o desejo em evoluir já lhe trouxe várias vitórias. “Tentei sempre ir para sítios onde achasse que podia evoluir mais. Às vezes custava-me um pouco porque tinha lá os meus amigos mas como sabia que era melhor para mim tentei sempre ficar com professores melho-
res”, mencionou. “O meu objetivo é sempre ganhar mas o meu sonho seria ganhar o Campeonato da Europa”, finalizou Margarida Gomes. Pais orgulhosos Márcia Gomes, mãe da Margarida, não esconde o orgulho que tem pela filha apesar das várias horas semanais que é obrigada a dedicar à modalidade. “Sinto-me orgulhosa. São fins-de-semana seguidos um pouco sufocantes. A Margarida treina todos os dias, com a exceção da segunda-feira. Sai da escola às 16h30 e chega aqui às 17h e fica até às 20h e quase todos os fins-de-semana tem provas. É uma vida complicada, mas é o que ela gosta e é o sonho dela”, comentou. Apesar de tudo, disse, “é uma boa aluna e faz bem a gestão do tempo”. n
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Empresas & Negócios
Tentação das Bifanas:
um ano de vida e hipótese de expansão O Dia do Trabalhador teve um significado especial para a Tentação das Bifanas, um restaurante já com alguma história em Baguim do Monte. O estabelecimento festejou o seu primeiro aniversário num animado convívio com clientes. bém ele baguinense, não poupou nos custos e ofereceu aos clientes um dia diferente para comemorar o primeiro aniversário da Tentação das Bifanas. “De manhã oferecemos flores e os clientes duplicaram. Houve FOTOS: DR
também música ao vivo e muitas fotografias”, conta. Desde janeiro que o espaço é maior. A Tentação das Bifanas sofreu um alargamento de instalações – com mais 26 lugares – e João Silva mostra-se contente com o negócio. “Há pessoas de Baguim que ainda chegam pela primeira vez ao restaurante e ficam admiradas com o sucesso que isto tem. Não esperava tanto retorno. Criou-se uma casa de sucesso”, refere orgulhoso. A bifana é prato principal e a referência da casa mas as francesinhas e cachorros especiais, assim como o prego em pão com queijo da serra, papas de sarrabulho e rojões têm ganho terreno.
FOTOS: DR
“O balanço é positivo”, começa por dizer João Silva, proprietário do restaurante baguinense. “Os nossos clientes aderiram muito bem ao primeiro ano em que estivemos abertos”, comenta. O dono do restaurante, tam-
> Na foto: João Silva (à direita), proprietário da Tentação das Bifanas João Silva admite ao Vivacidade que a ideia de expansão não está excluída da sua estratégia para a Tentação das Bifanas e “para o ano quem sabe se não poderá abrir outra casa”. “Talvez no Porto, fora
do concelho de Gondomar”, indica. Para já, o proprietário já tem outros planos e está confirmada a sua presença na Festa da Cerveja de Rio Tinto, de 6 a 10 de junho. n
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Empresas & Negócios
CienFragancias celebrou primeiro aniversário com animação
Colégio Paulo VI comemorou dia da liberdade
A já conhecida loja de perfumes ‘low-cost’ de Gondomar, a CienFragancias, festejou a 17 de abril o seu primeiro aniversário. No dia, não faltou bolo, champanhe e animação para os clientes.
Os 40 anos da Revolução dos Cravos foram assinalados um pouco por todo o concelho de Gondomar e o Colégio Paulo VI não quis ficar de fora. Um dia antes, a 24 de abril, as comemorações encheram o edifício escolar com centenas de pessoas.
A Páscoa não foi o único motivo de celebração para a jovem loja de perfumes CienFragancias, em Gondomar. Quem passava na rua 5 de Outubro não ficava indiferente ao palhaço que animava o estabelecimento. A já habitual aposta da CienFragancias na proximidade com o cliente foi ainda mais patente no dia do aniversário. Mariana Amorim, uma das responsáveis pela loja gondomarense explicou ao Vivacidade que a procura pelos perfumes ‘low-cost’ continua e que “as vendas continuam altas”. “O ‘low-cost’ é o que está a dar e as pes-
soas procuram muito esse tipo de produtos”, afirma. “No aniversário, os nossos clientes habituais recebiam sempre uma fatia de bolo, ficavam lá um bocadinho connosco, conversavam e tivemos um palhaço lá o dia todo”, contou ainda Mariana Amorim. Para além da animação, o primeiro aniversário da CienFragancias contou também com pinturas faciais para as crianças e jogos com balões. A CienFragancias de Gondomar dispõe atualmente de mais de 160 fragrâncias de perfume em frascos de 55ml a um preço fixo: 9,90 euros. n
Mil pessoas no aniversário do Talho do Povo em Gondomar A rua 25 de Abril, em Gondomar, foi o palco do terceiro aniversário do Talho do Povo 2. Mais de mil pessoas juntaram-se à festa neste que é “o maior dos três talhos” da cadeia Talho do Povo. “Começamos com animação de palhaços, pipocas e tivemos também porco no espeto, música e foguetes. Foi uma maneira de agradecer aos clientes e tornar o Talho do Povo cada vez maior”, revela Sérgio Sousa, proprietário do Talho do Povo. O Talho do Povo – uma cadeia com três estabelecimentos – juntou familiares, amigos e clientes numa festa, a 3 de maio, para celebrar o terceiro aniversário da segunda loja, em Gondomar. “Fizemos nessa semana promoções diárias, a vender os artigos ao preço
de custo – com o apoio dos fornecedores – de forma a podermos agradecer aos clientes”, disse ainda Sérgio Sousa. “É sempre um orgulho festejar mais um aniversário. Dá-me sempre força e vontade de trabalhar. Houve-se falar em crise mas aqui não se sente muito isso”, explica ao Vivacidade o proprietário. A próxima iniciativa do Talho do Povo está para breve, com a realização de um Mega Piquenique em Gondomar. n
Um concerto, uma exposição alusiva à data, várias interpretações e poesia. Foi este o programa das comemorações do 25 de Abril do Colégio Paulo VI. A instituição não esqueceu Abril e Rita Cardoso, aluna do 12.º ano e uma das organizadoras do evento, explicou ao Vivacidade a importância da data para o colégio. “Não é todos os dias que se celebram 40 anos do 25 de Abril. É um momento marcante na história de Portugal, porque im-
plantou a democracia no nosso país. O 25 de abril pôs fim a um regime de 48 anos de ditadura. Os portugueses não se identificavam com esse regime e, por isso mesmo, foi a vitória da voz de um povo. Com estas iniciativas pretendemos alertar os jovens para a importância dos momentos que marcaram a nossa história”, expôs. Já da Associação de Estudantes, o presidente Ricardo Águeda, acrescentou que estas comemorações pretenderam “transmitir os valores conquistados em abril, a história de Portugal e também a história do Colégio Paulo VI”. n
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Empresas & Negócios
Paljet inova
com aposta em mobiliário e decoração Os restaurantes ‘Paletes Burger Caffé’, em Ermesinde, e ‘Soundwich’, no Parque da Cidade, do Porto representam os exemplos de maior sucesso na mais recente aposta da Paljet: a utilização das paletes no mobiliário e decoração. Sabia que pode fazer uma cama apenas com paletes e um colchão? Na empresa riotintense de comercialização de paletes de madeira recuperadas, Paljet, já é possível idealizar e encomendar paletes à medida para decorar uma casa ou um estabelecimento ou ainda para criar um móvel. “Parece fácil. As pessoas que cá vêm trazem um pouco de imaginação e as coisas fazem-se. Ontem um cliente veio cá pedir-me umas paletes para fazer uma cama e trouxe-me um design que nunca tinha visto para a conceção da cama”, refere Jorge Silva, proprietário da Paljet. “Algumas peças de mobiliário produzimos em massa, outras são únicas”, acrescenta ainda. A ideia, garante o dono da empresa, “surgiu de toda a equipa Paljet” e o sucesso tem sido “evidente”. “É mais um complemento daquilo que queremos fazer. Estamos abertos a qualquer tipo de ideia, o cliente é que manda”, afirma. Exemplos não faltam: uma esplanada no Parque da Cidade [Soundwich], parte da praça da alimentação do Centro Comercial Dolce Vita Porto e ainda um restaurante em Ermesinde [Paletes Burger Caffé], este último composto quase na sua totalidade por paletes. Para o gerente do restaurante de Ermesinde Paletes Burger Caffé, Ricardo Dias, “a ideia de fazer este tipo de restaurante foi tentar pegar em produtos que já existem e voltar a dar-lhes vida, reutilizando os materiais”. “As paletes acabaram por ser um dos produtos que mais está envolvido no ramo do mobiliário”, refere. “O facto de serem paletes é mais fácil porque já existe um molde feito”, acrescenta o dono do restaurante que abriu ao público no dia 7 de maio. Para breve estará também pronto um escritório no Porto também constituído na sua maioria por paletes da rua da Granja, em Rio Tinto.
> Paletes Burger Caffé
> Restaurante Soundwich
> Na foto: Ricardo Dias e Jorge Silva
> Cama feita de paletes da Paljet
> Na foto: Jorge Silva e colaborador do restaurante Soundwich
> Restaurante Soundwich
> Móvel criado pela Paljet
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Opinião: Vozes da Assembleia da República Cursos Técnicos Superiores Profissionais
Margarida Almeida PSD
A ciência, a tecnologia e a inovação são fortes motores da prosperidade e de desenvolvimento económico. Só uma visão mais abrangente e uma cultura de educação baseada no rigor e na exigência permitem ultrapassar os desafios da construção do conhecimento e da sua integração cultural. Assim, importa promover a qualificação real, fortemente alicerçada num ensino de qualidade dos jovens e adultos, que constitui um instrumento fundamental para o bem-estar pessoal e social e um mecanismo essencial para combater a pobreza. Há um grande esforço coletivo para a elevação do nível de qualificação dos portugueses e para a intensificação da investigação científica e do nível tecnológico da nossa economia, com reflexos na inovação empresarial e no reforço da empregabilidade em setores de média e alta especialização. Com vista a melhorar o ensino em
Portugal, do básico ao superior, é indispensável criar percursos educativos diversos que correspondam às aspirações e projetos de futuro da população e às necessidades da sociedade. A escolaridade obrigatória, agora de doze anos, deve proporcionar a todos os jovens um ensino que garanta qualificações reais independentemente dos percursos educativos pelos quais optem, devendo, também, permitir que um número crescente de estudantes encontre na oferta de educação superior uma resposta de qualidade ajustada ao seu projeto de vida. Dado que, ainda há uma procura de ensino superior ainda insuficiente, o Governo elegeu como política retomar o crescimento da participação no ensino superior para dar resposta à ambição dos jovens e, essencialmente, promover o aumento da qualificação dos portugueses, concorrendo deste modo para o reforço da empregabilidade, da
mobilidade social e da coesão, e para o rejuvenescimento do tecido produtivo. Para tal, será necessário fortalecer a ligação entre o ensino que ministram as instituições de ensino superior e as empresas de modo a consolidar a oferta educativa, reforçando-a em áreas do conhecimento de maior empregabilidade e de maior interesse estratégico. Assim, o Governo tem vindo a adotar medidas no sentido de aumentar a participação no ensino superior e de captar novos públicos. Com este propósito, tem desenvolvido mecanismos que passam, não só pela implementação do programa Retomar e pelo aumento da eficiência do sistema de ação social escolar, mas também pela criação de cursos técnicos superiores profissionais. A criação destes cursos visa impulsionar a oferta de ensino superior profissional, respondendo às necessidades do mercado e às aspirações dos jovens
que, terminando o ensino secundário, pretendem prosseguir estudos superiores na expectativa de uma rápida integração no mercado de trabalho. Estes cursos técnicos superiores profissionais, terão uma estreita ligação ao tecido empresarial regional, nomeadamente na definição dos objetivos e programas de estudo e na disponibilização de estágios de qualidade no final da formação. Esta nova modalidade de ensino superior será particularmente importante para o número crescente de alunos que optam pela via profissional no ensino secundário. A disponibilização destes cursos de nível 5 do Quadro Europeu de Qualificações, permite finalmente completar o quadro nacional de qualificações para o ensino superior, cuja atualização será feita a breve prazo. n
estado do país nada mais avistamos que não seja um imenso rasto de destruição e empobrecimento. O PIB/per capita e o investimento regrediram para valores de há vinte anos atrás. O rendimento das famílias desceu para valores de há oito anos. Os apoios sociais, os salários e as pensões sofreram severas reduções. Perderam-se mais de 330 mil postos de trabalho e milhares de empresas faliram. As desigualdades e o risco de pobreza aumentaram. Milhares de portugueses emigraram - num movimento de saída do país que ameaça deixar-nos sem a geração melhor preparada que fomos capazes de gerar. Todos os dias somos confrontados com a diminuição da resposta dos serviços públicos. Os centros de investigação vêm a sua actividade reduzida pela míngua de recursos. Os jovens investigadores estão a emigrar e há milhares
de estudantes a abandonar as universidades e a desistir do sonho de um curso superior, devido à redução da capacidade financeira das famílias. Nas escolas, há cada vez mais alunos para cada vez menos professores e os recursos para as despesas de funcionamento são manifestamente insuficientes. Os efeitos dos cortes orçamentais no Serviço Nacional de Saúde são devastadores. Diante de um cenário destes, aquilo que se impunha na hora da despedida da Troika era uma atitude prudente e de respeito por todos aqueles que a crise deixou para trás. Em vez disso, o Primeiro-ministro optou por um tom eufórico e o Presidente da República, mais uma vez, colocou em causa o distanciamento e a imparcialidade que a função exige e veio tomar partido na defesa dos seus correligionários. Lamentavelmente, optaram
ambos por um mau caminho. Cavaco Silva é cada vez menos o Presidente de todos os portugueses e sairá completamente desprestigiado do desempenho das suas funções e Passos Coelho, que desenvolveu uma espécie de paranóia messiânica, acabará desacreditado. O cumprimento do Plano de Assistência, na versão “custe o que custar” “vamos para lá do memorando”, foi um sucesso? Sob o ponto de vista estritamente teórico, no mundo virtual das folhas de exel, talvez tenha sido. Só que a vida é muito mais que aquilo que qualquer gráfico ou tabela, por mais perfeitos que sejam, podem conter e, a políticos experientes, impunha-se que respondessem à pergunta: e o Povo? Se o tivessem feito, perceberiam que não há motivo para tanta festa, discurso e lantejoula. n
E o Povo?
Isabel Santos PS
O Governo veio fazer o anúncio da “saída limpa” da Troika, no meio de grande encenação e coreografia, com direito a fotografia de família para a posteridade. Pela voz do Primeiro-ministro ficamos a saber que o cumprimento do Plano de Ajustamento Económico e Financeiro foi um sucesso. O Presidente da República, por sua vez, logo veio a público, na versão “eu agora falo pelo Facebook”, confrontar os críticos que tempos antes teriam vaticinado a inevitabilidade de um segundo resgate. Confesso que decorridos todos estes dias ainda não consegui vislumbrar o motivo de tão grande euforia, mas presumo que o problema deve ser meu e da larga maioria dos portugueses, que não conseguimos alcançar o significado de tão sublime celebração nacional. A verdade é que ao olharmos para o
O dia em que os mercados não mandam
Catarina Martins BE
No dia 25 de maio escolhemos representantes para o Parlamento Europeu. Da quantidade de água que pode caber num autoclismo à legislação sobre saúde pública ou imigração, tudo passa pelo Parlamento Europeu. Incluindo, claro está, a austeridade e a relação com os mercados financeiros. Um ex-conselheiro de Durão Barroso já explicou: os resgates a Portugal, Irlanda e Grécia serviram para salvar a banca alemã e não os povos. No dia 25 de maio, cada um de nós, através do voto, pode decidir se quer continuar assim ou se quer construir um futuro mais decente. Porque crescem o afastamento da tomada de decisão e a desilusão com os partidos do bloco central, que vão alternando mas nunca são alternativa, a abs-
tenção é uma tentação. Em Portugal a abstenção tem sido cada vez maior; nas últimas europeias foi superior a 63% e temos um presidente da República escolhido por menos de metade dos eleitores. A abstenção cresce e os problemas agudizam-se. Não há nenhum poder transformador na abstenção, apenas desistência. São cada vez menos os que escolhem o futuro de todos. E estas eleições são mesmo sobre o nosso futuro. Instituições nacionais e internacionais avisam que manter o atual rumo do país significa cortar a cada ano, em despesa pública, o equivalente a metade do que se gasta em educação ou um terço do que custa o SNS. Vinte anos com cortes desta ordem destroem as vidas e o país. Não votar, é escolher
este futuro de empobrecimento. Na escolha que se faz para o Parlamento Europeu é importante perceber quem dá força a que políticas. PSD e CDS fazem parte do grupo popular europeu, que tem governado a Europa e que está no poder na Alemanha. O PS faz parte do grupo socialista europeu, que tem votado ao lado dos populares em todas as questões relevantes, dos tratados às sanções sobre os países em dificuldades. É difícil perceber em que discordam estes dois grupos e, na verdade, na Alemanha os socialistas fazem parte da coligação que suporta o governo de Merkel. Na Europa como em Portugal, o bloco central acaba sempre por defender os interesses dos mercados financeiros.
O Bloco de Esquerda faz parte do grupo da esquerda unitária que se tem oposto à austeridade. A primeira candidata e eurodeputada, Marisa Matias, é vice-presidente do Partido da Esquerda Europeia e uma das obreiras de um compromisso político inédito entre partidos de esquerda de toda a Europa assente em três pontos fundamentais: uma política para o pleno emprego, o fim da austeridade e a renegociação da dívida soberana dos países em dificuldades. No dia 25 de maio escolhem as pessoas e não os mercados. A escolha é entre deixar tudo na mesma ou juntar forças para uma mudança na Europa e em Portugal. O futuro está mesmo nas nossas mãos. n
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Opinião: Vozes da Assembleia da República / Vozes da Assembleia Municipal Desafios nacionais – eleições europeias
Michael Seufert CDS-PP
Portugal terminou com sucesso o programa de ajustamento que, nos três anos passados, exigiu muitos sacrifícios aos portugueses. É bom recordar que esses sacrifícios foram provocados por uma dívida insustentável que hoje, finalmente, está na trajetória inversa. Importa também assinalar que o pior já passou, e que isso deve-se ao cumprimento do programa de assistência que o anterior governo negociou, mas que este teve de executar. Há ainda assim quem insista que estamos pior do que há um ano. É uma visão de vistas muito curtas que im-
porta rebater. Se é verdade que há hoje mais desempregados e que o PIB está mais baixo que há três anos é também insofismável que a trajetória quer do emprego, quer do PIB é crescente e não decrescente como já era há três anos atrás. Aliás, muita da atividade económica e do emprego que se verificavam há três anos eram fruto dos elevados défices públicos que não eram sustentáveis mas dava a impressão duma falsa riqueza. Como uma família que se endivida para manter o nível de vida e depois cai, também nós caímos na realidade – dura.
Mas valeu a pena sobretudo porque a alternativa era bem pior: com a bancarrota, Portugal demoraria muito mais tempo a se levantar desta crise. Posto isto, aproximam-se eleições europeias em que se debatem dois modelos: o do Partido Popular Europeu, representado cá pela coligação Aliança Portugal entre CDS e PSD e o do Partido Socialista Europeu. Dum lado os partidos que tiveram de pagar a fatura, do outro lado os que a pediram e não pagaram. Curioso é o lema do Partido Socialista: “Mudança”. Mudança para
quê, pergunta-se? Para voltar o país ao que era antes da intervenção? Para voltarmos à espiral da dívida? Mas isto não são eleições europeias? Porventura será “mudança” dos protagonistas europeus. Depois do flop do senhor Hollande e do Partido Socialista Alemão ter ido para o governo com a senhora Merkel serão agora os deputados socialistas ao Parlamento Europeu a virar a Europa. Para um rumo despesista e irresponsável que já nos trouxe ao ponto em que estamos. E contra todos os outros partidos socialistas europeus. À terceira, só cai quem é parvo. n
amigo, agora em cada esquina encontramos duas pessoas sem trabalho. Mas isto nada tem a ver com Abril, tem a ver com as opções dos vários Governos dos últimos 38 anos, que se foram afastando dos ideais de Abril. Aos poucos acabaram por vender a nossa produção, destruíram a nossa economia e empobreceram os portugueses. O resultado das políticas desses Governos, sobretudo do atual Governo PSD/CDS, está à vista: o desemprego atinge números nunca vistos. Metade das pessoas desempregadas não tem acesso a qualquer apoio social. A justiça é só para alguns. A saúde passou a ser um luxo. A educação é só para quem tem capacidade económica. Transformam os jovens
licenciados em emigrantes. Transformam empresas do Estado que dão lucro, em negócios chorudos para o setor privado. Transformam cidadãos com direitos em clientes com necessidades que se satisfazem no mercado. Agravam as problemáticas ambientais. Levam os baldios aos compartes. Extinguem freguesias e desrespeitam a autonomia do poder local. Se o Governo não muda as políticas, os portugueses deveriam ter oportunidade de mudar de Governo. 40 anos depois é altura dos portugueses exigirem o reencontro com os valores de Abril e exigirem outras políticas e um Governo que respeite a Constituição. n
Uma vez que o ano de 2013 fica marcado pela mudança do executivo da Câmara Municipal, dando início a um novo ciclo governativo e político, seria de esperar que o Relatório de Gestão e Prestação de Contas estivesse dividido em duas partes, respetivamente antes e após as eleições. Contudo, legalmente não foi possível fazê-lo, pelo que foi apresentado num documento único. Uma vez que está a decorrer uma auditoria externa à gestão praticada até às eleições, e o documento não é mais do que um relatório que resume a atividade anual do município, não houve hesitação na aprovação do mesmo. Uma vez que para o ano de 2014
transitou um saldo de gerência na ordem dos 5.519.930,76€, o executivo entendeu realizar uma primeira Revisão às Grandes Operações do Plano e Orçamento Municipal para 2014, dado que existiam despesas que não estavam previstas pelos agentes anteriores, bem como investimentos inadiáveis. Para a distribuição destas verbas pelas diferentes rúbricas, foram ouvidos os presidentes de Junta do Concelho, para determinar quais as intervenções mais urgentes, e tidos em conta os compromissos eleitorais feitos pelo Partido Socialista, que agora têm condições para começarem a serem honrosamente cumpridos. n
Em maio falamos de Abril
José Luís Ferreira PEV
Falar de Abril é falar de uma jornada. Uma jornada que enterrou definitivamente uma ditadura ao mesmo tempo que nos abriu as portas para um mar de possibilidades. Para trás ficou um país a preto e branco, cinzento, descalço, onde a mortalidade infantil imperava e o analfabetismo era moda. Mas hoje, 40 anos depois, ainda que nos digam que são provisórios, sentimos indícios, do ressuscitar de situações que pensávamos que Abril havia resolvido. A saúde comprava-se e a pobreza ganhava contornos de generalidade. A fome espreitava as casas e instalava-se até á mesa de muitas famílias portuguesas. A reforma era um caminho
que obrigava os idosos a percorrerem as ruas de mão estendida. O trabalho, não era um direito, mas um favor dos patrões. Infelizmente qualquer semelhança com o que vemos hoje, não é apenas pura coincidência. 40 anos depois de 74, Portugal é um país melhor, sem dúvida, mas o percurso de lá até aqui, com particular enfoque nos últimos três anos, deixam-nos fortes motivos de preocupação. Abril está a perder força. A procura da justiça social está a ser descaradamente abandonada e o Estado Social está a ser intencionalmente destruído. A fome espreita já em muitos lares portugueses. E se em cada esquina encontrávamos um
Da Assembleia de 25 de Abril
Joana Resende PS
Decorreu no passado dia 25 de abril uma reunião ordinária da Assembleia Municipal de Gondomar, marcada simbolicamente nesse dia para relembrar a importância da data. Existem hoje órgãos executivos e representativos, eleitos por sufrágio porque a Revolução de Abril assim o permitiu. Achei por isso, que não haveria forma de melhor dignificar a comemoração dos seus 40 anos, que cumprir o dever para o qual os gondomarenses deram o seu voto. Infelizmente, nem todas as forças políticas o entenderam assim, fazendo com que a Assembleia Municipal decorresse apenas com a presença dos deputados e presidentes de Junta do
Partido Socialista, do CDS-PP e Bloco de Esquerda. Contraditoriamente, e mesmo sob a justificação que o 25 de Abril se comemora na rua, junto do Povo, a CDU compareceu após a reunião da Assembleia à Comemoração Solene, uma hora depois. E não, esta não decorreu na rua. Para além da incongruência dos motivos desta ausência, não marcaram presença numa das reuniões mais importantes a decorrer neste ano. Na ordem de trabalhos estava a apreciação e votação do Relatório de Gestão e Prestação de Contas do ano de 2013, bem como a 1ª Revisão às Grandes Operações do Plano e Orçamento Municipais de 2014.
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Opinião: Vozes da Assembleia Municipal Os “tiques” do PS
Pedro Oliveira CDS-PP
Pois é, o PS, via presidência da Assembleia Municipal (AM), decidiu agendar e realizar uma AM ordinária para o passado dia 25 de Abril. Apesar das reservas e dos argumentos invocados, essencialmente pela CDU e CDS/PP, a verdade é que o Sr. Presidente da AM, em reunião de líderes, se mostrou insensível à argumentação destes dois partidos e a sessão foi marcada para o feriado. Designadamente, o PS foi insensível ao facto de ser feriado. O PS foi insensível ao facto de se tratar de uma efeméride com inúmeras iniciativas partidárias. O PS foi insensível ao facto de ter aprazado para a mesma tarde uma cerimónia formal evocativa da revolução de Abril, com intervenção dos partidos representados na AM. Conclusão: A CDU recusou participar da
sessão. O PSD não compareceu igualmente. O CDS, por respeito ao órgão, participou da sessão, não sem que, em futuras eventuais novas posições similares do PS, pondere assumir-se politicamente de forma bem mais assertiva. Todos sabemos que o PS logrou alcançar uma maioria absoluta na AM e que isso lhe traz naturais e óbvias prerrogativas. Contudo, e no contexto de uma democracia adulta, as maiorias políticas não são tudo, havendo sempre espaço e razão para o diálogo e para o consenso. É dentro desta perspetiva que entendemos as reuniões de líderes anteriores a cada AM. Uma ideia de participação e de colaboração na prática política, apesar das diferenças. Por assim ser não aceitamos o
discurso paternalista veiculado pelo Sr. Presidente da AM em ofício resposta (do qual nos deu formal conhecimento), endereçado à CDU pela decisão desta de não participação naquela AM, como se o PS, na sua “prática magnânima”, fosse o campeão da democracia em Gondomar. O CDS/ PP de Gondomar, não precisa, não quer e, portanto, não aceita qualquer paternalismo do PS. Até porque a democracia não se reforça com “tiques” de reserva mental, em que se institui uma pseudo-interação entre as forças partidárias representadas na AM para in fine se fazer como o PS quer. O CDS respeita, como sempre respeitou, as maiorias democráticas. O que não pode é compactuar com visões casuísticas de uma prática política, em que tudo se justifica em fun-
ção dos interesses do momento bem como da maioria de que se dispõe e, muito menos, que se altere, como o PS fez, uma prática de há anos que muito ajudou a sedimentar enquanto partido na oposição, e que se prendia com a potenciação, em reunião de líderes, dos maiores consensos possíveis nas questões essenciais, independentemente das maiorias existentes. Desta feita, o PS prescindiu de defender o consenso preferindo o “peso” da maioria absoluta de que dispõe. Enfim, esperemos que, para bem da democracia em Gondomar, este mau “tique” de se fazer política assim se tenha implodido como único exemplo que tenha sido e que tudo volte à normalidade na boa gestão da relação entre os partidos representados na AM de Gondomar. n
interesses dos trabalhadores, da juventude, das mulheres, dos reformados, dos pequenos e médios empresários, dos agricultores e pescadores, enfim, de amplas camadas da população. Por outro lado, o voto na CDU é também o que, de forma mais consequente, engrossa o caudal da luta e do protesto contra este Governo e contra a sua política; é o voto que melhor contribui para a derrota de ambos e para a afirmação de uma alternativa política, patriótica e de esquerda, capaz de assegurar a mudança na vida nacional a que aspiram cada vez mais portugueses. Votar na CDU é votar em homens e mulheres de palavra e de
uma política de verdade, que não dizem hoje uma coisa para amanhã fazer o seu contrário, que dão combate à corrupção e não querem continuar a assistir à impunidade que os grupos económicos e financeiros gozam, que recusam benefícios pessoais pelos cargos que exercem ou exercerão, que fazem de cada mandato não uma oportunidade para obter privilégios e “fazer carreira” mas sim um compromisso para defender os interesses e direitos dos trabalhadores, do povo e de um país que se quer soberano e desenvolvido. n
nos lembramos que o governo PSD/ CDS não teve falta de solidariedade com os mercados financeiros ou, particularmente até, com o sistema bancário que contou com 12 mil milhões de euros para a sua recapitalização. É bom que se saiba que mais de metade desse dinheiro está parado numa conta bancária sem ser utilizado, esse dinheiro deve ser utilizado para salvar as pessoas. O projeto que apresentamos tinha medidas concretas: 1 - diminuir o prazo de garantia para aceder ao subsídio de desemprego de 365 para 180 dias, num período de 24 meses imediantemente anterior à data do
desemprego; 2 - diminuir o prazo de garantia necessário para aceder ao subsídio social de desemprego a todos os desempregados de longa duração e prolongar a sua atribuição até serem inseridos no mercado de trabalho ou atingirem a pensão de velhice; 3 - permitir o acesso à pensão de velhice por antecipação de idade a todos os desempregados que cumpram os requisitos de idade, carreira e carreira contributiva, independente de estarem a receber subsídio de desemprego. Esta era a saida à irlandesa que os Portugueses queriam mas o PSD/CDS com abestenção do PS recusaram. n
Está na nossa mão mudar a situação!
António Valpaços CDU
As eleições para o Parlamento Europeu de 25 de maio assumem, no atual contexto nacional, uma enorme importância. Desde logo porque os partidos responsáveis por um dos períodos mais negros da nossa história estão juntos contra o povo e o país. Para que se saiba, na Assembleia da República, no Governo, ou no Parlamento Europeu, cá como lá, PSD, PS e CDS estiveram sempre unidos em tudo que é essencial quando se tratou de decidir em favor da União Europeia, em favor dos grandes grupos económicos contra os trabalhadores e o povo. Relembremos que juntos subscreveram o Pacto de
Agressão do FMI/BCE/UE que está a destruir a vida dos portugueses, aprovaram o Tratado Orçamental amarrando o nosso país a décadas de empobrecimento, uniram-se na reforma do IRC assegurando ao grande capital bónus fiscais sobre os seus lucros sujeitando os trabalhadores e o povo à carga insuportável do IRS e do IVA e que nunca quiseram renegociar a dívida para assim continuarmos a assistir a um roubo sem precedente nos salários, reformas e direitos. Nestas eleições dar mais força à CDU é a oportunidade que temos para eleger mais deputados comprometidos com a firme defesa dos
Com licença, queremos viver.
Rui Nóvoa BE
O governo tem feito as parangonas dos jornais com diversos anúncios recentes sobre a saida á irlandesa de Portugal. Percebemos que há aqui notoriamente, uma tentativa de colar o trajeto que Portugal teve durante o período de intervenção da Troika e agora de transição ao projecto irlandês. Fazendo um pouco essa anologia o Bloco de Esquerda apresentou no passado dia 9 um projecto de lei que visava responder à irlandesa a uma das maiores dificuldades que temos no nosso país. Existe atualmente em Portugal um numero elevadíssimo de pessoas no de-
semprego com mais de metade sem qualquer apoio social. É perante este flagelo que o Bloco de Esquerda tenta responder à necessidade de dar apoio àqueles que estão agora completamente desportegidos. Ao darmos apoio a estas pessoas estamos de facto a transpor para a lei Portuguesa aquela que é a realidade da lei irlandesa. Existe atualmente na Irlanda apoio para todos aqueles que estão no desemprego sem limite temporal. Nós não fazemos uma transposição direta mas levamos como boa ideia de que ninguém diz que uma proposta destas merece justificação financeira, mas todos
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Opinião
Eleições Europeias vão agravar relações entre Passos e Seguro
Manuel Teixeira Jornalista e Professor Universitário
FOTO: DR
Posto de Vigia
1 – No verão passado o país viveu algumas semanas sobre a ameaça do caos político, na sequência da demissão do então ministro das finanças, Vítor Gaspar, a que se seguiu a ameaça de demissão do governo, anunciada como irrevogável, protagonizada por Paulo Portas. Muita gente já se esqueceu do melodrama em que o país político esteve mergulhado durante semanas. É por isso importante recordar que Passos Coelho esteve então na corda bamba, quando constatou que o Presidente da República lhe “congelou” uma equipa governativa recauchutada, com Cavaco Silva a forçar até ao limite um acordo alargado dos partidos do arco do poder. Após negociações em várias frentes, o desejado acordo pretendido por Cavaco Silva não foi conseguido, porque o líder do Partido Socialista recusou qualquer solução que não passasse por eleições imediatas, ao tempo. Ora, é também bom recordar, a proposta do Presidente da República, ao tempo, era a de, na sequência do desejado acordo alargado, antecipar as eleições legislativas para o início deste verão. Não tendo sido possível esse consenso partidário alargado, o Presidente da República optou por dar posse ao Governo remodelado por Passos Coelho, e onde Paulo Portas se manteve, tro-
cando a pasta dos negócios estrangeiros pelo lugar de vice-primeiro ministro. 2 – De então para cá, ficou claro que o líder do Partido Socialista nunca mais daria a mínima abertura para qualquer consenso partidário que pudesse, directa ou indirectamente, reforçar as políticas de Passos Coelho. Da mesma forma que o Presidente da República nunca mais deixou de manter nos seus discursos os apelos a um consenso alargado entre os maiores partidos. Apelos a que também o Chefe do Governo se manteve permanentemente colado, na tentativa de deixar claro na opinião pública que só não há entendimento porque o líder socialista
obstinadamente se mantém renitente a qualquer tipo de apoio às políticas governamentais. Enquanto isto, o país real tem a percepção que após as próximas eleições europeias de 25 de maio os apelos aos consensos ainda serão maiores por parte da maioria, e, seguramente, as resistências a qualquer acordo com este Governo, por parte do PS, ainda serão mais vincadas. Teremos, certamente, António José Seguro a reclamar de novo eleições antecipadas. Ou seja, desiludam-se todos os que pensam que antes das legislativas ainda pode haver um entendimento entre o Partido Socialista e a coligação PSD/CDS. Para os socialistas qualquer acordo a
fazer, só depois do teste eleitoral… 3 – Ora, é nesta atitude que reside, verdadeiramente, um jogo cínico entre os partidos do arco do poder. Porque qualquer dos partidos democráticos sabe que a situação gravíssima em que o país se encontra só será ultrapassada com um largo consenso nacional. Isto, independentemente da tal saída limpa da troika… Portanto, nisto todos estão de acordo, ainda que nenhum dos partidos o confesse deliberadamente, para não ser acusado de fraqueza. Preferem todos colocar o discurso no tom do “desejável e aconselhável”. A questão de fundo é saber quem deve liderar o tal consenso alargado… Perante este quadro, o líder do PS faz um raciocínio de oportunidade (para não dizer de oportunismo político!) que é o seguinte: se o PS pode ganhar as próximas legislativas, porque há de agora fazer um acordo, em situação de subalternidade, quando o pode fazer já como líder do Governo? Resta saber se depois das eleições, quando os protagonistas trocarem de cadeira, o PS não corre o risco de encontrar pela frente a mesma indisponibilidade da parte do PSD com que hoje brinda o partido líder do Governo. Aqui sim, reside o equívoco, e o cinismo da política à portuguesa! n
Pretendo comprar um bilhete para um festival de Verão pela internet. Há cuidados a ter na escolha do site?
Cláudia Sousa Jurísta da DECO
As compras feitas pela internet constituem uma forma rápida, cómoda e eficaz de resolver os assuntos. No entanto, é necessário precaver-se de algumas situações, que podem transformar estas vantagens num autêntico pesadelo: Em primeiro lugar, evitar adquirir em sites não oficiais ou que não forneçam informação clara sobre quem é o vendedor ou não
possuam qualquer tipo de endereço físico, contacto móvel ou endereço eletrónico. Em segundo lugar, verificar se estão disponíveis os termos e as condições de venda do produto ou serviço, prazo de entrega, o direito de resolver o contrato dentro dos 14 dias, o preço total do bem, as modalidades de pagamento e informação sobre o tratamento dos
dados pessoais. Em terceiro lugar, certificar-se de que está a usar um site seguro. Este normalmente inicia-se por “https”. Deve ainda evitar expor os seus dados bancários e caso seja obrigatório, certifique-se do grau de encriptação da página, devendo sempre utilizar um computador pessoal e não um computador
público ou uma rede Wi-Fi sem proteção. Na impossibilidade de encontrar informação relativa ao site que pretende, recomendamos a utilização do assistente de compras – “HOWARD”, disponibilizado pelo Centro Europeu do Consumidor, que o permite ajudar a obter informação sobre o grau de confiança dos vários sítios eletrónicos. n
Para qualquer pedido de informação ou apoio para resolução de conflitos de consumo e situações de sobre-endividamento, dirija-se à DECO (deco.norte@deco.pt) ou ao Gabinete de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Gondomar. A autarquia dispõe de um protocolo de colaboração com a DECO, Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor e presta apoio gratuito aos munícipes. Contactos: gac@cm-gondomar.pt | Telefone: 224 660 536 (ext. 2036)
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Opinião
O desporto faz bem?
Paulo Amado Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia Diretor Clínico da CLINICA RIO TINTO + Coordenador da Unidade de Medicina Desportiva e Artroscopia Avançada do HPP- Boavista.
FOTO: DR
Viva Saúde
Quando nos deslocamos de carro de Rio Tinto ao centro de Gondomar, temos o grato prazer de ver muita gente a correr, andar de bicicleta ou simplesmente a caminhar. Estão de facto os hábitos das pessoas a modificar e as autarquias têm um papel fundamental nesse incentivo, criando espaços, passeios e ciclovias adequadas. Realmente os “novos” autarcas estão atentos a essa necessidade e têm fomentado todas as condições necessárias à prática do exercício e do desporto. São muitos os passeios adaptados, a própria linha do metro, que permite a atividade desportiva num contacto íntimo com o que a civilização tem de especial e a natureza. A sensação de quem viaja de metro desde o Dragão, no meio de prédios e de repente, surge o metro a desbravar o campo, com o rio ao seu lado, isto a poucos minutos do centro do Porto, é realmente uma sensação de pura
beleza. Observamos muitas pessoas a praticarem marcha, corrida ou simplesmente a caminhar. Aliás, surge um fenómeno a que os
clubes desportivos locais, têm de estar atentos, ou seja, a prática do exercício está a concentrar-se ou em atividades individuais, como a
corrida, a marcha, a bicicleta, ou quando muito em ginásios. As coletividades desportivas devem estar atentas a este fenómeno, sob pena, da sua função social se perder ou diminuir significativamente. Devem os clubes alterar o seu funcionamento, de forma a procurarem as pessoas e não o contrário. Será com a organização de corridas, provas, etc., que se incentiva e reúne os muitos que já hoje praticam desporto individualmente. Devem as direções dos clubes fomentar a prática de exercício coletivo e não simplesmente limitarem-se a uma equipa de meia dúzia de atletas, com despesas hoje difíceis de comportar. Estimados autarcas, continuem o vosso programa, pois estou certo que será essa a direção correta. Desporto de lazer, esse sim é saudável. O desporto de alta competição, esse já tem outras condicionantes. Até breve, estimados leitores… n
Gondomar: programa turístico precisa-se Henrique Villalva
Pela segunda vez no espaço de três anos a cidade do Porto foi eleita “Melhor Destino Turístico Europeu 2014”. O mesmo troféu havia já a cidade conquistado em 2012, o que torna o Porto num caso único de renovação do título em espaço temporal tão reduzido. Por efeito deste galardão, mas sobretudo porque o Porto está na moda nos roteiros turísticos, o número de visitantes à capital do norte tem vindo em crescimento contínuo desde o “Euro 2004”, ou seja, há dez anos a esta parte. Basta andar pela cidade, em qualquer dia da semana, mas sobretudo aos fins-de-semana para qualquer um de nós constatar a presença de centenas de estrangeiros por todo o lado. São muitos os factores que concorrem para este honroso quadro turístico. Desde a reabilitação do espaço público e do edificado privado, sobretudo na baixa, passando pela sucessão de eventos de grande impacto internacional – Circuito da Boavista e WTCC, Red Bull Air Race, Campeonato Mun-
FOTO: DR
Bisturi
dial de Veleiros, Festival Primavera Sound, Internacionalização do S. João, etc, etc – e, naturalmente, a revolução do transporte aéreo com as “low cost” a despejarem milhares de pessoas no aeroporto Francisco Sá Carneiro. Enquanto nortenhos, todos temos razões para nos orgulharmos da nossa capital. E enquanto membros do Concelho Metropoli-
tano do Porto, ex-Junta Metropolitana, ainda maior deve ser a nossa satisfação. Mas estes quadros de contentamento obrigam-nos, também, a uma reflexão séria e profunda, que pode partir desta pergunta: Quais os concelhos do Grande Porto que melhor têm aproveitado este “boom” turístico? A resposta não é difícil, porque é evidente. Logo a seguir ao Porto
é Gaia quem mais tem beneficiado do fluxo crescente de visitantes, a que se segue a cidade de Matosinhos. Para os últimos lugares fica a Maia (ainda assim beneficiada pelo aeroporto), e Gondomar como lanterna vermelha. É escandaloso que os anteriores executivos autárquicos gondomarenses nunca tenham manifestado qualquer visão integradora para atrair uma parte dos que vêm visitar o Porto. Gondomar manteve-se sempre numa atitude passiva, com uma visão doméstica do fenómeno turístico. É por isso que o atual Executivo Camarário não pode seguir pelo mesmo caminho. Ou desenvolve um projeto integrado de “drenagem” do fluxo turístico do Porto para Gondomar, ou, se nada for feito, o concelho continuará condenado a ser um território dormitório, irrelevante no contexto da grande metrópole nortenha. Ninguém perdoará a Marco Martins se não demonstrar capacidade para, no mínimo, inverter a tendência do apagamento de Gondomar… n
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Lazer RECEITA CULINÁRIA VIVACIDADE
PALAVRAS CRUZADAS, SUDOKU E ANEDOTA
CHEFE JOÃO PAULO RODRIGUES
* docente na Actual Gest
Bacalhau Confitado com Amêndoa e Azeitonas Ingredientes para 1 pessoa: 1 lombos de bacalhau previamente demolhado (posta alta) Amêndoa laminada Azeitonas às rodelas Pimento verde Batata pequena Azeite q.b. 4 dentes de alho 1 folha de louro Tomate Cherry
AGENDA CULTURAL VIVACIDADE Exposições: Coletiva de caricaturas e desenhos de amor Até 31 de maio, no Café Giardino “Era uma vez”, pintura de Albertino Valadares 9h às 20h, de segunda a sexta; 14h às 20h, ao sábado, na Casa da Juventude de Rio Tinto
Confeção: Coloque a posta de bacalhau num tacho pequeno, junte os dentes de alho previamente descascados e esmagados, a folha de louro e a amêndoa. Encha depois o tacho com azeite até cobrir os lombos de bacalhau. Tape com papel de alumínio e leve o tacho a lume muito brando durante cerca de 20 minutos. O objetivo é que o bacalhau coza muito lentamente no azeite (confite). Por isso o lume não pode estar demasiado alto para que o azeite não ferva e frite o bacalhau em vez de o cozer. Num tabuleiro com sal grosso coloque as batatas a assar no forno 30 minutos. Após estarem assadas dar um murro nas batatas e colocar no forno com azeite e alho picado. Numa frigideira saltear em pouco azeite a tomate cherry assim como rodelas de pimento verde. Sirva depois o lombo de bacalhau sobre as rodelas de pimento e regue com o azeite e a amêndoa. Como guarnição disponha a gosto as batatas a murro e o tomate cherry e as rodelas de azeitona.
“As Aventuras de Júpiter” Até 31 de julho, no Museu Mineiro de São Pedro da Cova Pintura, de Maria Rosa 17 maio a 20 de junho 15h às 17h30, à segunda; 10h às 12h30 e 15h às 17h30, de terça a sexta, na sede da ARGO Diversos: Tertúlia: “Museus: coleções criam conexões” 16h, no Museu Mineiro de São Pedro da Cova Colheita de Sangue 24 de maio 9h às 12h30, na Escola Secundária de Rio Tinto Música: Música com Bebés & Papás 31 de maio 10h30 às 11h30, na Biblioteca Municipal de Gondomar Teatro: 30.º Festival de Teatro Amador de Valbom (FETAV) Até 7 de junho, na Escola Dramática Valboense, em Valbom
Festivais:
XXVI Feira Nacional do Artesanato 31 de maio a 8 de junho 15h às 24h, domingo (01/06) e sábado (07/06); 18h às 24h, segunda a sexta; 15h às 20h, último dia, no Largo do Souto, em Gondomar (S. Cosme) Festa da Cerveja de Rio Tinto 6 -10 de junho Rio Tinto Literatura: Apresentação do livro “A Princesa Norma” 21h30 – Auditório Municipal de Gondomar “Ao encontro de... Camilo Castelo Branco” Até 23 de maio, na Biblioteca Municipal de Gondomar Comunidade de Leitores: As escolhas de... Jorge Velhote “O Barão Trepador”, de Ítalo Calvino 21 de maio 21h30, na Biblioteca Municipal de Gondomar
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Lazer FOTO VIVACIDADE Manuel Luís Goucha Apresentador de televisão fotografia@vivacidade.org
VIVA TEC
LELO e ZEZINHA
Mês radioso para os nativos deste signo. Possibilidade de encontro / reencontro com pessoa muito importante na sua vida. Não deixe passar esta ocasião.
De boas intenções está o inferno cheio. Exija resultados palpáveis. Não aceite somente sonhos. Só se vive uma vez! No amor, tenha cautela com as tentações.
A amabilidade consegue muitas coisas. Controle a sua agressividade. No campo afectivo, tenha em atenção problemas com um rival. Fique atento.
Vai ser preciso lutar contra o excesso de individualismo para conseguir alcançar o seu objectivo. Tente que os seus colegas colaborem consigo. Dê ouvidos à sua intuição.
Conte com a ajuda de amigos e familiares. Boa oportunidade para estreitar os seus laços de amizade e familiares. No plano afectivo, os astros não estão muito favoráveis.
Adivinham-se alterações na sua carreira profissional. O seu talento e a sua criatividade estão em evidência. Aproveite a altura para mostrar os seus anseios laborais.
Astral cheio de boas vibrações! Você está em harmonia absoluta com as pessoas com que convive. No amor, seja menos agressivo. Tente agradar ao seu amor e estimule mais o vosso relacionamento.
Quem guarda hoje, amanhã terá! O seu amor está em alta. Esta mês vá divertir-se e goze da sua companhia. Preste mais atenção aos que o rodeiam e terá boas surpresas.
Rever velhos amigos e lugares será um desejo que não conseguirá controlar. Programe uma viagem futura. Tente ser conciliador e entender o ponto de vista alheio. Mês de muitas expectativas.
Agarre a oportunidade que lhe aparecer. Não deixe que a sua timidez e indecisão interfiram. Use de determinação na sua vida. Bom dia para colocar em prática planos afectivos antigos.
Acredite na sorte, tudo correrá pelo melhor. Alargue os seus horizontes. Vai ter um dia cheio de ideias e novos projectos. Siga-os e terá boas surpresas.
Aja conforme as suas convicções. Oportunidades profissionais não irão faltar. Aposte na sua imaginação para conquistar vitórias e realizar sonhos.
Nos próximos meses o leitor poderá contar com um espaço dedicado às novidades e inovações tecnológicas. Este mês, sugerimos a aplicação ‘Moves’, ideal para monitorizar os nossos movimentos diários e períodos de atividade física. O ‘Moves’ regista automaticamente as suas atividades diárias, por onde passa e o tempo que permanece em cada lugar. Basta carregar o telefone no bolso ou na mala e a aplicação faz o resto. Objetivo? Ver de forma detalhada o seu exercício físico “natural” - desde corridas, caminhadas, passeios de bicicleta ou o simples subir de escadas e caminhada do carro ao trabalho – a par das calorias queimadas em cada atividade. Além disso, a aplicação permite ao utilizador definir uma meta diária (ex: 10 mil passos por dia) e exibe um mapa com a identificação das rotas diárias. Se anda sempre com o smartphone no bolso, nada melhor do que instalar esta aplicação para registar a sua atividade diária. O ‘Moves’ é gratuito para smartphones Android e iOS.
46 VIVACIDADE MAIO 2014
Emprego