AULA 3 E 4 - BIOSSEGURANÇA

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EVOLUÇÃO DA ESTÉTICA

Profª. Esp.Pedro Veloso Biomédico CRBM/DF 6.831

@drpedroveloso


SAÚDE ESTÉTICA • “Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doença ou enfermidade. ”

• “A estética é uma ciência que remete para a beleza e também aborda o sentimento que alguma coisa bela desperta dentro de cada indivíduo.” • Levar saúde aos indivíduos através da beleza.


INTRODUÇÃO • Desde dos primeiros habitantes da terra, a busca pela beleza é uma conquista a cada dia; • Antigamente, se vivia por uma beleza superficial: higiene pessoal, pó e perfume; • Hoje em dia a beleza visa o equilíbrio do corpo e o bem-estar.


INTRODUÇÃO • A tecnologia colaborou para inovação da estética.


EVOLUÇÃO DA ESTÉTICA FEMININA


BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE ESTÉTICA

Profª. Esp.Pedro Veloso Biomédico CRBM/DF 6.831

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INTRODUÇÃO • “Conjunto de ações voltadas para a prevenção, proteção do trabalhador e\ou paciente, minimização de riscos inerentes às atividades.”


LEI DA BIOSEGURANÇA • Lei de Biossegurança 11.105 de 24 de Março de 2015.


MEDIDAS GERAIS DE BIOSEGURANÇA • Pia;

• Sabão líquido; • Papel toalha; • Álcool a 70%.


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL • Luvas; • Jalecos e aventais de manga longa; • Máscaras; • Óculos de proteção, protetor facial; • Sapatos fechados.


ROTINA INDIVIDUAL • A lavagem das mãos deve ser realizada antes e após os atendimentos.


ROTINA INDIVIDUAL • Acesso a equipamentos de proteção individual (EPI); • As fronhas e lençóis deverão ser trocados a cada atendimento.


ROTINA INDIVIDUAL •A limpeza de materiais e equipamentos são realizados a cada troca de paciente utilizando-se álcool 70%; • Funcionário deverão fazer uso de EPI nos procedimentos de limpeza e desinfecção de áreas e superfícies.


ROTINA INDIVIDUAL • Os materiais descartáveis não podem ser reutilizados; • A imunização dos funcionários deverá ser realizados seguindo as normas preconizadas.


PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE • Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº. 12.305/2010) e demais legislações vigentes.


PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE • RDC ANVISA nº 306/2004: Planejamento para minimizar a produção dos resíduos; • Lei Federal 12.305/2010: Responsabilidade por resíduos produzidos.


ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS • Segregação: separação no momento e local da sua geração.


ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS • Acondicionamento: embalar os resíduos para minimizar os riscos de

vazamento.


ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS • Identificação: RDC nº 222/2018;

• Lixo Comum: Deverá ser acondicionado em saco plástico comum.


ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS • Lixo Infectante: deve ser acondicionado em saco branco leitoso com

simbologia internacional de risco biológico.


ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS • Transporte interno: vai do local de geração até o local de

armazenamento temporário.


ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS • Armazenamento temporário: guarda temporária dos recipientes.


ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS • Coleta

e transporte externos: remoção do armazenamento temporário para o local onde acontecerá a disposição final.


ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS • Tratamento e disposição final: é de responsabilidade da empresa

que fez a coleta.



PERFURO CORTANTES • NBR 13.853.


ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS • Lavar com água e sabão e não espremer o local; • Atendimento médico; • Registrar acidente CAT e SINAN; • Orientar paciente fonte; • Centro de Referência acompanha o acidentado.




NORMAS PARA COSMÉTICOS • Seguir a orientação do fabricante; • Respeitar a data de validade dos cosméticos; • Cosméticos incluem em suas formulações conservantes.


SANTIZAÇÃO DE MATERIAIS

Profª. Esp.Pedro Veloso Biomédico CRBM/DF 6.831

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CONCEITOS • Contaminação: transmissão de germes nocivos ou de doença infecciosa; infecção por contato.


CONCEITOS • ARTIGO CRÍTICO: penetra em tecidos e entra em contato com sangue e secreções.


CONCEITOS •ARTIGO DESCARTÁVEL: é o produto que após o uso perde as suas características originais.


CONCEITOS •ARTIGO NÃO-CRÍTICO: é todo artigo destinado apenas ao contato com a pele íntegra do paciente/trabalhador.


LIMPEZA • Limpeza mecânica;

• Cuba ultrassônica.


DESINFECÇÃO • Elimina a maioria dos microorganismos;

• Álcool 70%; • Hipoclorito de sódio; • Detergente enzimático; • Clorexidina.


ESTERELIZAÇÃO • É o processo de destruição de todas as formas de vida microbiana.


ESTERELIZAÇÃO • Autoclavagem: surgiu aproximadamente em 1880 pelo cientista Pasteur;

• 127ºC por 30 min (meio físico).


EMBALAGENS DE ESTERELIZAÇÃO


EMBALAGENS DE ESTERELIZAÇÃO


PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS • Desinfecção; • Limpeza; • Secagem;

• Embalar em papel apropriado; • Esterilização na autoclave.


IDENTIFICANDO A ESTERELIZAÇÃO • Observe a cor do marcador do grau.

• Observe a cor da fita.


ESTERELIZAÇÃO • Estufa: calor seco.


ESTERELIZAÇÃO


VALIDADE DA ESTERELIZAÇÃO • Vigilância Sanitária (1994): prazo de sete dias desde que o pacote esteja íntegro e seco; • ANVISA: “o material esterilizado em papel grau cirúrgico não vence a esterilização desde que se observe a inviolabilidade da embalagem…” e “…para garantir a esterilidade dos artigos empacotados eles devem ser armazenados em área seca, longe de umidade, em armários com portas e não devem ser dobrados ou amassados. Na distribuição dos pacotes esterilizados deve-se ter o cuidado de manipulá-los com mãos limpas, com cuidado.” • Resolução de março de 2015, o Ministério da Saúde adverte no Art. 4º; • Distância de no mínimo 20 cm do piso, 5 cm das

paredes e 45 cm do teto.




TIPOS DE RISCOS • GRUPO1: RISCO FÍSICOS • GRUPO 2: RISCOS QUÍMICOS • GRUPO 3: RISCOS BIOLÓGICOS • GRUPO 4: RISCO ERGONOMICOS • GURPO 5: RISCOS DE ACIDENTES


RISCO FÍSICOS • Piso escorregadio; • Iluminação do ambiente; • Conforto térmico; • Radiação solar.


RISCO QUÍMICO • Podem entrar em contato com o organismo humano através das vias respiratórias, mucosa ou pele.


RISCO BIOLÓGICO • Exposição a microrganismos.


RISCO ERGONÔMICO • Postura; • Levantamento de peso.


RISCO DE ACIDENTES • Estruturas de trabalho inadequadas.


MAPA DE RISCO • Representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos locais de trabalho, por meio de círculos de diferentes tamanhos e cores.


MAPA DE RISCO


PORQUE A FALTA DE CONHECIMENTO?! • Instrução inadequada; • Supervisão ineficiente; • Práticas inadequadas; • Mau uso de EPI; • Trabalho falho; • Não observação de normas.


ATIVIDADE • Crie uma empresa (Nome da empresa), faça uma planta baixa com as repartições e identifique os riscos e a sua intensidade.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Dermatologia – Guanabara Koogam, Rio de Janeiro 1996 6° edição, Petri. História da Estética – Estampa, 1995 , Raynond Bayer A História da Arte – LTC ,1999, Ernst H. Gombrinch. Ditadura da Beleza e a Revolução das Mulheres – 2005, Sextante, Augusto Cury. Rodrigues, Ana Maria A. Transporte e armazenamento: garantia de esterilidade dos dispositivos médicos críticos. 2014. 81f. Dissertação (Infeção em Cuidados de Saúde) – Universidade Católica de Portugal: 2014.


“Se mantiver o foco na meta e a fé no coração, a força nunca faltará e a vitória estará garantida.” (Autor desconhecido)

Dr. Pedro Veloso @drpedroveloso


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