Esporte a ceu aberto ed 10 ago 2013

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Ano 01 Agosto/2013

LORO JONES ABRE O VERBO!!

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CURTINDO MUITO O FINAL DE SEMANA!

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ESPLAZECIDADES/LAZER

CIDADES/LAZER

A Brasília que nos serve Por Pedro Wolff Fotos Glaucya Braga

Com toda a certeza do mundo, nosso fim de semana é mais prazeroso graças às atividades ao ar livre. Não faltam em Brasília points onde todas as tribos podem se encontrar para praticar saúde. Sobre rodas, equilibrando-se em uma fita ou mesmo se valendo de um par de tênis.

Aproveite estar diante de um monumento e não fique em casa, apenas lembre-se de evitar pegar sol entre 10h e 16h, bem como de levar sua garrafinha de água e o protetor solar.

Jardim Botânico Bela opção, o Parque do Jardim Botânico é um lugar especial por combinar preservação ambiental e oferecer várias trilhas, além de sua pista de asfalto. É comum ver pessoas chegarem ao parque correndo ou de bicicleta. Lá, existe um trabalho muito bacana desenvolvido quinzenalmente, chamado DV na Trilha. Tratase de um grupo que conta com 20 bicicletas para duas pessoas, onde Deficiente Visual é chamado simplesmente de DV. A ideia é um condutor narrar o percurso para que os cegos possam dar seu passeio.

O massoterapeuta Ailton Mendes Coelho, 26 anos, diz estar há quatro anos no projeto e acha muito importante essa oportunidade de ter acesso ao esporte. E acrescenta que a meta é tirar o deficiente de casa: “sofremos de muita depressão ou mesmo síndrome do pânico do mundo”. Exemplo de amizade foi a que ele construiu com seu condutor, o fisioterapeuta Harley Alves Carvalho, 39 anos. Agora, os dois treinam firme para no dia 8

5 de outubro participarem do Desafiando Limites, onde pedalarão 100 km entre Girassol e Pirenópolis.

A história do Grupo começou há oito anos, com Simone Cosenza, 43 anos. Ela já fazia parte de um grupo de ciclismo em que todo ano havia uma ação de Natal, quando foi decidido realizar essa ação para este público. E foi, em suas palavras, super emocionante: “eram pessoas que nunca pedalaram na vida, ou que ficaram cegas adultas e andaram de bicicleta no passado. E a emoção e as lágrimas nos contagiaram e vimos que não poderíamos mais parar”, resumiu.

Ainda no Jardim Botânico, outro grupo, organizado pelo triatleta olímpico Leandro Macedo, 45 anos, pratica corrida voltado para profissionalização. Leandro gosta de variar os locais, mas diz considerar

lá o melhor lugar. “Mas tem gente que, por exemplo, não gosta. O bom daqui é por ser trilha e mais suave para as articulações”, explicou. Ele diz com orgulho já ter capacitado pessoas para praticar provas do Iron Man.

Parque Olhos D’Água O Parque Olhos D´Água é um pequeno oásis no final da Asa Norte.

O espaço tem trilhas cercadas por animais e vegetação nativa do cerrado. Uma das adeptas desse pequeno paraíso é a servidora pública Bruna de Almeida, 31 anos.

Ela diz frequentar o local de duas a três vezes por semana graças à sua gravidez de seis meses. “Resolvi não fazer academia, gosto daqui

porque considero um local seguro”, detalhou. O advogado Paulo Gomes, 58 anos, sempre na companhia de sua garrafinha d´água, gosta dos aparelhos da melhor idade, mas também faz suas caminhadas. “É excelente ver todo mundo reunido com o mesmo objetivo”, disse.

Parque da Cidade Outra opção de lazer nos fim de semanas é o Parque da Cidade, considerado o maior do mundo, com 4,2 km² e patrimônio da cidade.

Trata-se de um dos principais e mais extensos centros de lazer ao ar livre da cidade, concentrando quadras de esportes, lagos artificiais, parque de diversões, centro hípico e pistas de caminhada, patinação e ciclismo. Cosmopolita, ele abraça todas as tribos e cada um usa à

sua maneira. O atleta de vôlei de praia Leonardo Santos, 34 anos, por exemplo, treina duas vezes por dia e seis vezes na semana. Falando de seu esporte, ele diz que é vantagem treinar em Brasília porque, devido à baixa umidade, ele respira melhor quando desce ao nível do mar, mas em compensação os ventos fracos o fazem exigir muito de suas pernas para corrigir as bolas desviadas pelo sopro que vem do mar.

A dupla de amigas Thaisa Miessa e Fernanda Monici, ambas de 30 anos, aproveita o asfalto do local para patinar, por ser perto de casa e pelas pessoas bonitas. “Com o sol tudo fica ótimo”, brincam. E, ao contrário do que pregam as recomendações médicas, as meninas gostam mesmo é de queimar com o astro rei.

Eixão do Lazer Criado com objetivo de entreter a população e incentivar a prática de atividades físicas, o Eixão do Lazer conta com 14 km de área livre e asfaltada.

Localizado na parte central de Brasília, sedia eventos como corridas, caminhadas e percursos ciclísticos. É possível se refrescar nas barracas de água de coco e picolé instaladas pelo percurso. A advogada Raffaella Almeida, 32 anos, é uma que defende o local onde “os carros dão lugar ao pedestre”. Ela sai do Lago Norte, onde mora, para ir e voltar da 16 Norte até a altura da Quadra 205 Norte. “Eu gosto de ver as bicicletas e os skates passando por mim”, conta a adepta da vida saudável.

Enfim, só fica parado em Brasília quem quer. E não caberiam nesta matéria todos os locais possíveis para se cultivar vida saudável e longevidade.

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