Feijoada ed 12 out 2013

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CIDADES

Informe PublicitÁrio

Libanus

Bendito Descanso Da Pedro Wolff Foto Diná

E

sse papo é voltado para quem sabe aproveitar a vida. Longe de qualquer discussão científica do que faz bem ou não para a saúde, uma coisa é certa: desfrutar de um sábado à tarde em um bar com os amigos é muito bom para as tensões da semana. Sabendo beber com inteligência, não há coisa melhor. E o sabadão pede outra coisa: uma deliciosa feijoada. Aliás... Decreto dia nacional da paixão por aquela delícia que nos dá “sustança”, com seus mágicos ingredientes: feijão preto com os miúdos do porco.

“Eu gosto daqui pelo clima despojado. Vim com quatro amigas para me esbaldar desse feijão e beber uma caipirinha”, compartilha Adriana. No mesmo espírito, o bancário Gustavo Sesso, 29 anos, brinca que toda hora é hora de bar. Com opiniões bastante diversificadas, o estudante Felipe Holanda, 28 anos, diz que sua motivação para escolher esse antro sagrado foi pelo simples motivo de ser um espaço aberto e informal.

O brasiliense sabe que a cidade dentro de suas asas comporta vários bares que servem essa especiaria. Como definiria religião judaica, o Sabbath é um dia semanal de repouso e adoração a uma divindade. Bom, não temos divindades para cultuar, mas temos nós mesmos e é muito gostoso desfrutar do círculo de amigos em excelentes bodegas. Casas estas sempre cheias, com crianças correndo entre as mesas ou se divertindo no parquinho anexo. Os preços são convidativos, variando entre R$ 20 e R$ 40, com propostas diversas que conseguem agradar a gregos e troianos.

Cada um escolhe seu bar por motivos individuais, ou vai para onde os amigos estão. Andando por Brasília e atravessando a ponte, temos outra opção para desfrutar das feijoadas ao sábado: o Bar da Devassa, no Pontão do Lago Sul. Carioquíssima da gema, a cervejaria – além de ser um explícito objeto de desejo – também é ponto de encontro ideal para celebrar a vida, conhecer e reencontrar pessoas.

Tem gente que espera a semana por este dia. Um dos lugares que serve essa paixão nacional é o Boteco do Juca, na 405 Sul. Mesmo tendo a opção de bufftet de massas e legumes, o gerente comercial da casa, Welligton Capistrano, garante: “o que sai mesmo é feijoada”. A servidora pública Adriana de Paula, 44 anos, é uma das adeptas da curtição de sábado. Ela conta que gosta de variar os ambientes e, neste sétimo dia da semana na qual foi apurada esta reportagem, escolheu esse botequim. 14

Vista para o lago

A casa tem capacidade para 500 pessoas e tem espaço exclusivo para confraternizações e sistema de reservas. O farmacêutico Felipe Holanda, 28 anos, é um dos que desfrutam do ambiente. Ele diz que é muito agradável sentar por horas observando o lago. E, ao contrário do que o sábado sugere, sua escolha nutricional foi outra. “Acabamos de comer um picadinho e uma picanha devassa, além das sobremesas, é claro”, disse. O empresário Henrique Andrade, 54 anos, seguiu para o Bar da Devassa pelos mesmos motivos do jovem estudante, o visual da barragem do Paranoá. “Cerveja e reunião de família. Assim que se comemora o sábado”, definiu.

O Boteco do Juca tem dois anos de vida (além de outros oito quando ainda era o Bar Nu Céu). Seu colega Bar da Devassa fez sua festa de inauguração em abril de 2011. Todos os bares convivem pacificamente e sabem respeitar o peso da tradição. Fundado em fevereiro de 1988, o Libanus está sempre cheio e servindo cerveja gelada de maneira interrupta nessas quase três décadas. Frequentada por um público heterogêneo, a casa, entre especiarias libanesas, também oferece a sua feijoada. O empresário Celso Martins, 70 anos, sabe respeitar o ambiente. Ele diz que não costuma frequentar bares, mas vai em determinadas ocasiões para reunir os amigos em um ambiente saudável. Ele aproveita a reportagem e faz uma ode ao bar que lhe serve: “Libanus é tradicional, bastante familiar. Aqui eu venho com prazer e satisfação”, deleita-se. O radialista Jorge Henrique Moraes, 30 anos, era mais um dos presentes sentados em uma das mesas. Ele conta que estava com seu amigo na dúvida cruel: almoço em casa ou não? No fim, o Libanus ganhou. “Vim com meu amigo pela cerveja gelada e comer um kibe. Lá pelas 16h eu volto para casa”, pontuou o comunicador. Por fim, como apresentou esta reportagem, deve-se saber aproveitar bem esse dia de descanso. Com sabedoria e informalidade, você pode optar por uma dessas bodegas e construir laços com a cidade. Aproveite com muita vivacidade.

A feijoada do Boteco do Juca

Boteco do Juca

Bar da Devassa 15


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