ENTREVISTA CULTURA
CONSTRUINDO E EDUCANDO
NOTÍCIAS DA IMPRENSA
NOSSA HOMENAGEM AO GRANDE ARQUITETO E TAMBÉM UM GRANDE FRASISTA Meu médico me proibiu de tomar vinho todos os dias. Sorte que ele não falou nada sobre Smirnoff Ice.
Por Pedro Wolff Foto Santini
Todos ficam falando Zé Alencar é isso, Zé Alencar é aquilo. Mas quem fez Pilates e caminhou na praia hoje? EU!
Duro admitir, mas atualmente Marcela Temer é o monumento mais comentado de Brasília. Música popular e erudita para todos Uma boa pedida para os amantes da música e apreciadores de um excelente bate papo é conhecer o Espaço Cultural Alexandre Inneco, localizado na CLN 116 norte. O principal atrativo do local são as palestras/aulas sobre diversos aspectos da música. Mas quem conhece o trabalho desenvolvido pelo maestro e agitador cultural Alexandre Inneco, 45 anos, sabe que o espaço é muito mais do que isso. Ele comporta recitais, peças de teatro e serve como um centro divulgador de ideias. O Espaço Cultural é recente. Mas com pouco mais de um ano de vida, já recebeu seis exposições de arte. A mais recente é a “Olhos e Acrílico”, de Fred Lobo. Aberta dia 13 de dezembro, permanece até 22 de janeiro. E nas palestras/aulas ministradas por Alexandre Inneco os temas passam por história da música e da MPB, grandes compositores, divas e gêneros musicais entre outros. Especialização em Coral Alexandre, que é soprano, teve seu primeiro contato com a música quando cursava Jornalismo, na Universidade de Brasília. Ele tinha 23 anos e conheceu o Coral. Decidiu mudar de curso e fez um novo vestibular para Música. Um ano depois veio a oportunidade de continuar os estudos nos Estados Unidos, onde morou e trabalhou por 15 anos. Lá, ele chegou a fazer mestrado em Coral e fundou uma orquestra em uma pequena cidade, Columbia, distante seis horas de carro de Chicago. “No começo de minha carreira tive muito receio se iria sobreviver com a música, mas hoje vivo somente dela em meu espaço cultural”, diz satisfeito o maestro. No Espaço Cultural Alexandre Inneco não há a obrigatoriedade da matrícula. O aluno escolhe dia e hora mais apropriados para seu estudo. O valor cobrado é de R$ 45 por aula assistida. Segundo Alexandre, diante de uma farta variedade de temas ministrados, o tema que mais lota suas aulas é a Bossa Nova. 8
Linguagem Universal “A música é uma linguagem universal que atinge a todos”. É dessa maneira que Alexandre fala sobre sua experiência de vida e obra. Mesmo tendo morado em outro país e tido contato com pessoas de diferentes culturas, quando o assunto é música, o entendimento é um só. É uma arte que provoca as emoções. Com uma história riquíssima, a música reúne também casos cômicos e trágicos. Um exemplo é o do mestre do barroco francês Jean-Baptiste de Lully (1632–1687). Ele atuou na corte do Rei Luiz XIV deu grande contribuição ao balé. O maestro teve uma morte trágica devido ao seu instrumento de trabalho. Em sua época, os maestros utilizavam um pesado cajado para reger a orquestra, uma espécie de precursor da batuta. Semelhante a um pilão, ele batia o cajado no chão para marcar o ritmo da música. Durante uma apresentação, por infortúnio do destino ele acertou o cajado em seu próprio pé. O ferimento criou um abscesso, que gangrenou e levou Lully à morte. Alexandre Inneco lembra que outro fato importante na história da música foi a mudança provocada pela Revolução Francesa (1789). “Antes, os músicos eram contratados pelas cortes e igrejas. Quando os reis perderam suas cabeças e a igreja perdeu a força, os músicos precisarem se reinventar e começaram a cobrar ingresso por suas apresentações”, comenta Alexandre. Serviço Espaço Cultural Alexandre Inneco CLN 116, Bloco A, Loja 74 Telefone: 9559- 2699 Programação: http://www.alexandreinnecco.com/
Existem apenas dois segredos para manter a lucidez na minha idade: o primeiro é manter a memória em dia, o segundo eu não me lembro.
Ganhei um convite para ver o filme da Bruna Surfistinha. Espero que seja MESMO um filme sobre surf. Andei comprando apostilas para Concurso do Banco do Brasil. Não quero viver de arquitetura o resto da vida. Nunca penso na morte, NUNCA. Vou deixar para pensar nisso quando tiver mais idade. Segredo da Longevidade: Não viva cada dia como se fosse o último, viva como se fosse o primeiro.
Queria muito encontrar um emprego vitalício. Só pra garantir o futuro, sabe… Foi-se o John Herbert, 81 anos. Essa molecada da área artística se acaba rápido demais. Fui convidado para ver o pessoal do Comédia em Pé. Só não vou porque minha artrite não deixa ficar em pé muito tempo.
Linda, eu não vou a museus. Eu CRIO museus. Quer ir Ver uns museus?
Odeio praias lotadas aos domingos. Não dá pra surfar direito, é o maior crowd.
Só me arrependo de UMA coisa na vida: de não ter cuidado melhor da minha saúde para poder viver mais.
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