Zé ricardo ed 18 abril de 2014

Page 1

EDITORIAL

EDITORIAL BRASÍLIA QUE AMAMOS, tão ingênua, imatura, meio perdida, já fazendo um monte de plásticas, mas é a Cidade em que moramos, e lutamos pelo seu bemestar. Cinquentona, podemos dizer na flor da idade, tem hoje um roteiro cultural, gastronômico, esportivo, aventureiro como as grandes metrópoles já consolidadas. Personalidades que se destacam mundialmente levando o nosso nome dá um orgulho danado, filhos dá terra! Enquanto isso, nosso povo no dia a dia trabalha, frequenta e movimenta a cidade curtindo o que ela oferece com o orgulho de ser brasiliense! Sim, isso mesmo, tem movimento, gente andando na rua, engarrafamento no trânsito e outras coisas de cidade grande. Mas somos também a Capital do Brasil; decisões da maior importância são tomadas

e a gente vibra, fica com raiva, mas também gosta dessa proximidade, como poder passear pela Esplanada, visitar nossas instituições... sempre que vem um parente ou amigo fazemos com orgulho! Sim, a cidade cresceu, prosperou, tem uma nova turma que continua adorando o nosso verde

dos parques, o ZOO, pedalar, passear de moto assistir ao pôr do sol... Neste aniversário, vamos apenas comemorar, não vale a pena lamentar pelas trapalhadas de uns e outros, afinal em todo e qualquer lugar temos aqueles destruidores gananciosos que penas vão entrar

para a história como picaretas e salafrários, mas vamos deixar para outra oportunidade estes podres. Hoje vamos celebrar, VIVA BRASÍLIA! AMAMOS VOCÊ! E QUEREMOS TE SALVAR !!!

Sérgio Donato Contaldo sdonato@forzacm.com.br

Editor Chefe

comercial@revistapepper.com.br

Criação e Diagramação

Assistente

Amanda Amaral amanda@forzacm.com.br

Jorge Rosa

Flávia Coelho fcoelhoarlant@gmail.com

Gráfica

Redação

Revisão

Colaboradores

Pedro Wolff Registro 8745 Janaína Camelo Registro 00099919DF jornalismo@revistapepper.com.br

2

Publicidade

Conttexto.com helenacontaldo@conttexto.com

Alphagrafica

Sérgio Assunção Pedro Abelha J. Carlos JR Ramalho Romolo Lazzaretti

Em prol da adrenalina e do cinema local Zé Ricardo, conte-nos um pouco como foram os primeiros passos na sua vida para poder hoje trabalhar como dublê profissional. Estou profissionalmente no ramo há 21 anos. Mas, desde os 12 anos, eu junto com os moleques da rua pegávamos tijolos e madeiras e ficávamos saltando de bicicleta de lugares cada vez mais altos. E eu sempre queria pular mais alto que eles. No início dos meus 20 anos, antes de me casar, fui para São Paulo fazer um curso de dublê, mas voltei no primeiro dia porque achei aquela coisa muito teatral. Então, comecei a desenvolver uma técnica própria, e fui muito abrangente sem me especializar unicamente em um segmento como, por exemplo, atropelamento, corpo em chamas, Le Parkour e salto em altura ou em velocidade. Além da minha especialidade, que é a pilotagem de carro e moto.

EXPEDIENTE Publisher

ENTREVISTA

Renata Costa Duarte Fernando Cabral Carlos Henrique A. Santos Abner Martins

Foto da Capa Orlando Brito Contatos

Forza Comunicação (61) 3257.8434 faleconosco@revistapepper.com.br

www.revistapepper.com.br

Pioneiro nas “atividades dublísticas” em Brasília e entusiasta do cinema local, Zé Ricardo organizava pegas na cidade nos idos de 1980. Por ironia do destino, de tanto fugir das autoridades, um dia um policial veio lhe pedir para que ele ensinasse à corporação técnicas de pilotagem. De fujão para exemplo, este homem foi construindo sua carreira de dublê. Hoje, seus 41 anos pesam, e vê-se na hora de passar adiante tudo o que desenvolveu nesta vida. Os pré-requisitos para quem quiser aprender, segundo ele, não dependem de biótipo, basta ter coragem, ser audaz e não tomar remédios controlados.

E como você se inseriu no cinema de Brasília? O meu primeiro trabalho foi por acaso, com o mítico Afonso Brazza. Estava com meus amigos andando de bicicleta quando vimos uma movimentação. E ele nos convidou para pularmos de bicicleta de uma altura de dois metros. O primeiro trabalho como dublê profissional foi em um curta chamado Dez reais, em 1996. Nele, fui 18 vezes atropelado e cheguei a quebrar três para-brisas. Na época, inexperiente, eu aceitei o trabalho sem cobrar por take. No filme ainda fizemos umas cenas de cavalo de pau. Aos poucos o negócio de dublê deslanchou no boca a boca e hoje a grande maioria das produções de Brasília é a minha equipe que faz. Ainda tive a experiência de trabalhar em São Paulo na idade de 24 anos. Foi em uma empresa de um amigo e atuei em programas como Turma do Didi, Linha Direta, telenovelas e comerciais. Mas, como eles pagavam muito mal, eu voltei para Brasília e fundei a Dublê Car.

Fale da sua relação com veículos automotores e como começaram suas aulas de pilotagem para as forças policiais. Como cheguei a citar na pergunta anterior, foi com 3


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.