RAUL CÓRDULA polyvox

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o tempo diante o espaรงo raul cรณrdula setembro de 1978 Recife


Projeto Grรกfico Atual Pedro Alb Xavier


POLYVOX-CÓRDULA público da arte setembro de 1978 Recife


Poiyvox abre seu Show Room em Recife com dimensionamento mais abrangente diante da arte. Antes restrita à reprodução temporal do eterno, na pesquisa de sistemas e equipamentos de som, a Polyvox accede do seu tempo e cede o seu espaço à vez de outro espaço maior — o pictórico, com a mostra do pintor Raul Cárdula. Uma intersecção de categorias num só acontecimento, agora espaço-temporal, pela convergência de interesses de um mesmo público — o espectador corduliano e o receptor humano da dinâmica acústica. É catalizando em meio e fim que surge o encontro: Polyvox-Cárdula-público da arte. Otávio Sitônio Pinto Belo Horizonte, setembro de 1978


O sentido abstrato se encontra implícito na arte de certos povos e culturas primitivas, e nas grandes civilizações da antiguidade. E é da representação destes povos que Córdula extraiu a tendência para a pureza de formas e cores, para ater-se somente ao essencial para uma visão (simplificada e objetiva) do mundo circundante. Partiu da Pedra Lavrada do Ingá do Bacamarte, no interior da Paraíba, como dado concreto e mergulhou em pesquisas semiológicas, atraído pela força dos signos e símbolos, que através da observação e da decifração de valores, passaram a compor construtivamente seu vocabulário visual. E o artista descobriu aí um veio inesgotável, passando a representar o mundo e as coisas deste, e porque não exteriores, na infinita possibilidade de combinações. Paulo Klein


setembro de 1978


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