revista Inn São Paulo

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Conexão internaCional

depois de colorir são pAulo, KobrA levA suA Arte urbAnA pArA As principAis cidAdes do mundo

MODA

brilhos continuAm em AltA nA primAverA-verão

DECORAÇÃO

A tendênciA é colorir A cAsA com tons vibrAntes

HAPPY HOUR

Futebol com sushi no morumbi e centro gAstronômico no itAim




Editorial w w w . i n n s a o p a u l o . c o m . b r

Expediente DiRetoRa ResPonsável Fátima lopes fatimalopes@innsaopaulo.com.br DiRetoR executivo João de Paulo neto joaodepaulo@innsaopaulo.com.br

Foto de capa: carol Gherardi

conselho eDitoRial Rosane aubin Fátima lopes João de Paulo neto Domichelica Malara

O melhor da cidade

S

ão Paulo está cada vez mais na moda fora do Brasil. Outro dia, um amigo violinista que mora em Genebra me contou que vários suíços estão aprendendo português porque querem vir morar na cidade. Nossa equipe, que já era apaixonada por esta metrópole muito antes de ela virar moda nos circuitos in do mundo, reuniu-se na INN São Paulo com a missão de apontar aos leitores os encantos, delícias e até, por que não, a dura poesia concreta das suas esquinas. Com um design agradável e temas do momento, queremos deixar o seu dia a dia mais colorido, fácil e prazeroso. Cada seção foi pensada para trazer o melhor da cidade ou sugerir formas de viver bem nela. Happy Hour, que abre a revista, traz os destaques em lazer, gastronomia e diversão. Cidadão INN revela as histórias de moradores que fazem a diferença. Curioso, assinado por um profundo conhecedor de cada esquina, o jornalista Lúcio Oliveira, vai contar segredos e mistérios da cidade. A cada edição, vamos escolher um assunto quente e abordá-lo sob um novo ângulo em Reportagem. Dicas INN, assinada pelo jornalista cultural Eduardo Bonilha, reúne o melhor da cultura e do

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PRoJeto eDitoRial editora inn

eDitoRa cheFe Rosane aubin PRoJeto GRáFico e DiaGRaMação

entretenimento. Antenado, neste primeiro número ele entrevista Silvio de Abreu, que fala de sua nova novela na Globo. Motores traz as novidades em carros e motos, em reportagens assinadas pela repórter Renata Turbiani, uma jovem que sabe tudo de automóveis. Decoração e Moda trazem a opinião de profissionais que conhecem as novas tendências e esbanjam bom gosto em dicas para você vestir-se melhor e deixar sua casa mais confortável e bonita. GPS faz um raio X de ruas ou regiões especializadas em determinados tipos de comércio, como a Rua Paula Souza, no Centro, o paraíso dos utensílios domésticos. O roteiro de bares, restaurantes e outras atrações da cidade vai ajudar você a aproveitar melhor suas horas de lazer e diversão. E, para quem, como nós, ama esta cidade, a seção São Paulo em 2 Tempos vai mostrar as mudanças pelas quais a cidade passa através dos anos, fotografando sob o mesmo ângulo pontos que entraram para a história em fotos antigas e surpreendentemente, em alguns casos, ainda preservam o encanto que exibiam no começo do século XX. Esperamos que a nossa paixão pela cidade possa traduzir-se em um bom serviço a você. Boa leitura! Rosane aubin

DiReção De aRte edgard santos Jr. eric iwamoto DiRetoR De FotoGRaFia Julio Portes Foto carol Gherardi texto eduardo Bonilha Renata turbiani lúcio oliveira RevisoRa silvana Marli Fernandes DiRetoR coMeRcial agnaldo oliveira agnaldo@innsaopaulo.com.br DiRetoRa De PRoJetos esPeciais alessandra cominara alessandra@innsaopaulo.com.br JoRnalista ResPonsável Rosane aubin (MtB 12.275) iMPRessão ReDação e PuBliciDaDe av. José Giorgi, 1.121 cj. 15 Granja viana - cotia - são Paulo ceP: 06707-100 tel.: (11) 4612-2253 editora@innsaopaulo.com.br aGRaDeciMentos Galeria de arte andré, Dudu vasconcelos, andréa Blau, Juliana Blau, eduardo Kobra, Rodrigo Martins, edgard santos Jr., eric iwamoto, Jomar nando, casa 77. As opiniões e os artigos nesta edição não expressam, necessariamente a opinião dos editores. É proibida e reprodução em qualquer meio de comunicação das fotos e matérias publicadas sem a autorização do editor. As pessoas não listadas no expediente não estão autorizadas a falar em nome da revista ou a retirar qualquer tipo de material sem prévia autorização emitida pela redação ou pelo departamento de marketing da revista INN São Paulo. Os preços citados nesta edição estão sujeitos a alterações sem aviso prévio bem como os estoques dos produtos são limitados.



Sumário

w w w . i n n s a o p a u l o . c o m . b r

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Tecnologia

Tablet resistente e Moleskines para iPad

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Decoração

Uma pitada de cor para alegrar a casa

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Moda

Saia vestida para brilhar... Durante o dia!

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Motores

Os carros que estacionam quase sozinhos

42 8

Happy Hour

Espaços que aliam lazer e boa comida

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Cidadão Inn

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GPS

Kobra: de São Paulo para o mundo

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Saiba quanto um show rende para a cidade

Restaurantes, bares, baladas e programas masculinos

Curioso

Reportagem

Paulistanos criam alternativas para fugir do trânsito

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Exclusivo: Silvio de Abreu fala da nova versão de Guerra dos sexos

Um raio X da Rua Paula Souza, paraíso dos utensílios

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Dicas Inn

Roteiro

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São Paulo em 2 Tempos Elegância no Centro da cidade


MAiO 2012 I inn s達o paulo

pB


Foto: Carol Gherardi

Happy Hour

Para passar a tarde Quem conhece o Eataly de Nova York, ou qualquer uma das outras 12 unidades da marca espalhadas pela Itália e pelo Japão, logo vai imaginar o ambiente do Eat... Empório Restaurante. Localizado na Avenida Doutor Cardoso De Melo, 1.191, num antigo galpão de 1.500 metros quadrados onde no passado funcionava uma fábrica de tornos, o espaço gastronômico é uma verdadeira festa para os sentidos. São duas ilhas gourmet para o preparo dos pratos dos dois restaurantes, cervejaria, adega de vinhos e outras bebidas, confeitaria e padaria, feira de produtos orgânicos… “Temos azeites, conservas, sucos de várias partes do mundo…”, enumera Fábio Seabra, um dos sócios do local. Com dois tipos de atendimento – no almoço de segunda a sexta-feira, os visitantes fazem os pedidos no caixa, e no jantar e aos fins de semana os garçons vão até as mesas – o Eat tem como principal atrativo a seleção dos produtos à venda. A carta de cervejas, por exemplo, foi elaborada por Cássio Piccolo, sócio do Frangó, e traz rótulos como a trapista Corsendonk. “É uma das minhas preferidas, é refrescante e tem corpo, 4

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Foto: Carol Gherardi


Foto: Carol Gherardi

com uma bela estrutura”, afirma Seabra. Uma das novidades que eles introduziram na cidade são os pratos prontos feitos com o método sous vide. Os alimentos, hermeticamente fechados em sacos plásticos, são cozidos em baixas temperaturas, mantendo seus nutrientes e o sabor. É só levar para casa e esquentar rapidamente. E o melhor: você pode fazer suas compras ou almoçar e depois tomar um café com uma das tortas ou doces no lounge do local, um oásis de tranquilidade e conforto. Um bom programa para almoçar e passar a tarde.

Foto: Carol Gherardi

Futebol e sushi Essa é pErFEita para quem gosta de futebol, torce para o São Paulo e é fã da sofisticada culinária japonesa. O restaurante By Koji fica dentro do Estádio do Morumbi e tem uma vista privilegiada para o campo. “De qualquer ponto do restaurante é possível ver os jogos. Estamos quase atrás do gol”, diz Koji Yokomizo, chef e proprietário do local. Em dias de jogos disputados, o espaço lota. A casa faz promoções especiais sempre que há disputa: por R$ 250,00, o cliente come e bebe à vontade, além de assistir à partida. São feitas degustações de sete pratos, em média, e dá para repetir o que quiser. Por R$ 120,00, os visitantes podem entrar e pagar apenas o que consumirem com preços da carta. Outro ponto que Koji destaca é a segurança: como a entrada é pelo portão 4 do Estádio do Morumbi, que dá acesso ao estacionamento, os frequentadores não se expõem a possíveis perigos na região. O telefone Foto: rubens Chiri

para mais informações é o 11-3624-7710.

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A revista INN São Paulo é uma publicação da Editora INN, voltada aos moradores da região do Morumbi, Brooklin, Itaim, Moema, Campo Belo. Trazendo reportagens e um roteiro detalhado de compras e serviços em gastronomia, cultura, lazer, entretenimento, educação, moda, decoração, entre outros temas, cada edição é feita na medida para um público dinâmico e sofisticado.


Happy Hour

GPS

Motores

Curioso

Roteiro

Reportagem

Cidad達o Inn

Decora巽達o

Moda

Tecnologia

Dicas Inn S達o Paulo em 2 Tempos

Anuncie: 11 4612-2253 www.innsaopaulo.com.br


Cidad達o

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Paris, Nova York, ateNas... A arte paulistana de Kobra conquista o mundo

Por: Rosane Aubin | Fotos: Carol Gherardi / Enrique Castillo / Divulgação

Q

uando Fechamos esta edição, Kobra, o Carlos Eduardo Fernandes Leo, de 36 anos − completa 37 no dia 28 de agosto − estava em dúvida sobre se viajaria a Londres para pintar um painel ao lado de alguns dos mais famosos artistas urbanos do mundo. O convite veio de Mr. Brainwash, pseudônimo de Thierry Guetta, um francês que foi retratado no filme Exit trough the gift shop, dirigido por Banksy, o britânico mais famoso e enigmático da arte atual. “Depois você conta para a gente quem é o Banksy”, brinquei, no início da entrevista com Kobra. Rindo, ele disse que colocaria a foto de Banksy no Facebook. Explica-se: Banksy é um artista anônimo que ganhou fama quando, em 2003, entrou na Tate Britain, uma das principais galerias de arte da Inglaterra, e pendurou uma de suas obras ao lado das peças do acervo. Desde então, ele pintou muros e paredes pelo mundo, expôs em importantes galerias e nunca revelou sua identidade. Admirador do inglês, Kobra fala sem sombra de vaidade sobre o convite para trabalhar ao lado dele e de outros grandes artistas. Sua postura cool

mantém-se também quando enumera os vários trabalhos que tem feito. No dia 1º de julho entregou em Los Angeles, Estados Unidos, um mural de 8 metros de altura por 14 de comprimento retratando esculturas de quatro ex-presidentes americanos − George Washington, Thomas Jefferson, Abraham Lincoln e Theodore Roosevelt − localizadas no Monte Rushmore, em Dakota do Sul. A pintura está na La Brea Ave., 1.255. No início de junho, ele chamava a atenção em Nova York, também nos Estados Unidos, enquanto pintava o mural O amor está no ar, uma reprodução da foto de Alfred Eisenstaedt que flagra o beijo entre um marinheiro e uma enfermeira e virou um símbolo do final da Segunda Guerra Mundial. “O objetivo foi sensibilizar e mostrar que, mesmo com toda a correria, mesmo com o mundo dos negócios a todo vapor, o amor está no ar em Nova York”, diz o artista. O fato é que, pelo menos durante o trabalho, Kobra conseguiu fazer com que muita gente fizesse uma pausa na correria em plena Manhattan, na altura do número 255 da Décima Avenida. Moradores e turistas 4

6 Mural que o artista pintou em Miami, durante a Art Basel, em 2011

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Cidadão

Novo ateliê na Vila formavam uma atenta plateia enquanto ele pintava: foram Mesmo com todas as viagens, Kobra não descuida de raros os momentos em que ficou sozinho com sua equipe. São Paulo. Está para inaugurar seu ateliê na Vila Madalena Também em Nova York, ele coloriu, a convite do fotógrafo ainda em agosto, e tem muitos planos para a cidade. Um Colin Brennan, do Studio Counts, uma parede de 5 metros deles é fazer uma homenagem à participação brasileira nas de altura por 25 de comprimento. “Conheci o pessoal do Copas. “Quero começar ainda neste ano. O primeiro prédio estúdio em Miami, durante a ArtBasel, e eles me convidajá foi definido, será na Avenida Pauram”, conta. lista, perto do Shopping Pátio PaulisEm setembro, Kobra vai fazer ta. Cada mural vai mostrar o Brasil uma mostra individual, com 14 EDUARDO KOBRA obras, na Blast Gallery, que fica num ESTá PARA AS ARTES num determinado momento”, conta. Outro projeto já definido é o de fazer endereço disputado de Paris, a AvePLáSTiCAS ASSiM uma pintura gigante em 3D, estilo em nida Matignon, que cruza a célebre COMO UM CRONiSTA que é pioneiro no Brasil. “Quero criar Champs-Elysées. Vai expor telas do ESTá PARA A um abismo ou algo do tipo na Vila projeto Greenpincel, em que critica LiTERAURA Madalena, na Rua Medeiros de Albua destruição da natureza e a extinção querque”, diz. de animais. “Fui convidado pelos do“Eduardo Kobra está para as nos da galeria, gêmeos que conheci artes plásticas assim como o cronista está para a literaem São Paulo e viraram meus amigos”, conta. Essa intentura. No projeto Muro das Memórias, seus painéis prosa atividade fora do Brasil é uma constante na vida do arvocam o encantamento e retratam instantes da vida da tista nos últimos dois anos. Ele fez trabalhos em Londres, cidade, geralmente da São Paulo que não existe mais, Lyon, na França, Atenas, Miami e Sarasota, na Flórida. mas que não pode ser perdida para sempre. No projeNesta última, participou do Chalk Festival, em que os meto Greenpincel, ele denuncia o horror da destruição da lhores artistas de rua do mundo são convidados a pintar natureza e provoca o questionamento. São jatos e 4 com giz (chalk, em inglês) no chão.

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Biblioteca em 3D que Kobra pintou em Sarasota, Estados Unidos

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Onde ver • O painel que retrata um grupo de imigrantes italianos na Praça Panamericana (1) • Cenas da São Paulo antiga no muro da Igreja do Calvário, esquina das ruas Cardeal Arcoverde e Henrique Schaumann (2) • A caixa d’água do campus do Senac Santo Amaro (3)

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Cidadão

Eduardo Kobra, Mr. Brainwash e Agnaldo Britto

pinceladas de crítica e memória”, define o jornalista Airton Gontof, que acompanha o trabalho de Kobra há alguns anos e atua como seu assessor de imprensa. Juliana Blau, diretora da Galeria de Arte André, que representa o artista, nota outras características em seu trabalho. “A arte entrou na vida dele e é a única coisa que ele poderia fazer. Fruto da agitação e do dinamismo da cidade de São Paulo, quando adolescente foi influenciado pelo break e pelo grafite, e hoje revisita com seu estilo marcante imagens históricas. A forma como as obras dele foram absorvidas pela cidade é fascinante. Em meio ao caos, sua arte provoca encantamento. Incansável e dono de um dia que parece ter 36 horas, ele começa uma carreira internacional que promete trazer o reconhecimento que merece”, afirma. Como Juliana observa, quem anda pelas ruas da Capital

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está familiarizado com os traços de Kobra. Ele já perdeu a conta de quantas pinturas fez, mas conta que seu Flickr tem mais de 3.500 fotos. Nascido no Campo Limpo, ele começou a fazer pixações com os colegas de escola aos 12 anos. “Desenhava letras e o meu nome, não tinha nada de artístico”, conta. Mas logo o talento para desenhar, que deixava todos admirados desde que ele era uma criança, falou mais forte. Começou a desenhar com mais complexidade, passando para a fase de grafiteiro. Logo, inspirado em muralistas como o mexicano Diego Rivera, começou a pintar grandes murais e desenvolveu o projeto Muros da Memória. Nele, resgata a memória da cidade desenhando nas paredes e muros paisagens do início do século passado. São bondes, prédios antigos, mulheres e homens com fraques e longos vestidos. Um dos murais mais conhecidos


fica na Avenida 23 de Maio, perto do Viaduto Tutoia, e tem dimensões gigantes: mil metros quadrados. Foi pintado em 2009. “A ideia é fazer uma comparação entre o ar romântico do passado e o clima de agitação de hoje”, diz ele, que também produziu murais em Brasília, Rio de Janeiro, Belém do Pará, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Depois de estudar por pelo menos cinco anos, com o apoio de um arquiteto, ele executou seu primeiro desenho em 3D na Praça Patriarca, a convite da Prefeitura de São Paulo. Foi a primeira do Brasil. A técnica, sofisticada, cria uma ilusão em que o desenho, quando visto do ângulo correto, dá a impressão de formar, por exemplo, um abismo ou buraco no chão. Em outros casos, o objeto pintado dá a impressão de projetar-se acima da calçada.

4 Mais uma foto do

Chalk Festival

6 Abaixo, o mural

O amor está no ar, que fez recentemente em Nova York

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Curioso Por: Lúcio Oliveira

Loiras Poderosas

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ue Madonna e Lady Gaga fazem show no Estádio do Morumbi neste ano todo mundo sabe. O que poucos sabem é o quanto um show desses pode render aos cofres da cidade. Segundo cálculos da SPturis, apenas a apresentação da primeira renderá pelo menos R$ 40 milhões para a cidade, já que pelo menos 25% dos ingressos dos shows da loira em dezembro foram vendidos para fãs de outros Estados. Com eles, vem uma renda extra para hotéis, lojas, restaurantes... De acordo com o órgão oficial de turismo, durante a estada em São Paulo, cada fã forasteiro vai deixar na cidade cerca de R$ 1.300 entre hospedagem, alimentação, transporte e outros gastos. E o show de Lady Gaga, programado para novembro, já rendeu R$ 1,5 milhão4

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para os cofres do São Paulo Futebol Clube, cujos dirigentes se anteciparam e anunciaram a vinda da cantora antes mesmo de a promotora dos shows tornar pública a informação. Mais um motivo para dar boas-vindas às loiras!

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Lady Gaga: só o Estádio do Morumbi ganha R$ 1,5 milhão

6 Madonna: fãs de outros

Estados trazem renda extra para a cidade

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Curioso números paulistanos São Paulo já foi apontada como a capital mundial da gastronomia. Mas você conhece alguns números que deram esse título à Capital? Restaurantes ____________________________________________ 12,5 mil Bares ______________________________________________________ 15 mil Pizzarias __________________________________________________ 1,5 mil Churrascarias ________________________________________________ 500 Restaurantes japoneses ______________________________________ 250 Pizzas produzidas por dia ______________________________ 1 milhão Pães produzidos por dia ____________________________ 10,4 milhões

Um paulistano no tango

Gardel e Le Pera

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Uns dizem qUe o tango é genuinamente portenho. Outros, que a dança nasceu do outro lado do rio da Prata, em Montevidéu. Também há quem garanta que Carlos Gardel é franco-argentino, enquanto os uruguaios de Tacuarembó juram que o cantor nasceu por lá. E, para botar mais lenha nessa fogueira, os paulistanos também podem entrar nessa milonga. Alfredo Le Pera, braço direito do Moreno de Abasto, como Gardel também era conhecido, era de São Paulo. Nascido em 7 de junho de 1900, no bairro de Cidade Jardim, Le Pera era filho de imigrantes italianos, que cruzaram o oceano em busca da nova América. Mas sua relação com a cidade durou pouco e dois anos depois mudou-se com os pais para a capital argentina. Sua amizade com Gardel começou na década de 1930, em Paris, quando foi contratado para dar um “up” nos roteiros dos filmes protagonizados pelo cantor. Foi a partir dessa parceria que nasceram clássicos como “El día que me quieras” e “Mi Buenos Aires querido”. Porém, como num triste tango, os amigos morreram em um trágico acidente aéreo três anos depois em Medellín, na Colômbia.


Traços andinos se junTarmOs na mesma panela italianos, portugueses, judeus, árabes e outros imigrantes, tudo com uma pitada bem brasileira, principalmente do Nordeste, o resultado dessa mistura é simples: o paulistano. Mas de uns tempos para cá esse caldeirão de raças que é nossa cidade vem ganhando um tempero boliviano. Hoje, cerca de 20% dos partos realizados na maternidade Leonor Mendes de Barros, no Tatuapé, são de bolivianas que trabalham nas oficinas de costura do Brás e Bom Retiro. Como a criançada com ancestrais andinos tem direito à nacionalidade brasileira, em pouco tempo teremos novos torcedores do “Timón”, “Verdón” e “San Pablo”.

O ancestral do Playcenter POucOs sabem, mas o que originou o Playcenter, que recentemente encerrou suas atividades após 39 anos de funcionamento para dar lugar a um novo parque em 2013, foi um imenso escorregador instalado próximo ao ginásio do Ibirapuera. No final dos anos 1960, São Paulo ainda não tinha um grande parque de diversões, e o tobogã causou uma grande sensação na época. Para

deslizar em sua rampa de 8 metros de altura a molecada pagava Cr$ 1 e ficava até duas horas na fila para uma descida que não durava nem 30 segundos.O sucesso do brinquedo fez com que Marcelo Gutglas trouxesse da Itália outras engenhocas, que na época viraram a cabeça da criançada, como a primeira montanha-russa do Brasil. Com o tempo, o antigo Playcenter não cabia mais no local e o empresário transferiu o parque para um terreno na Barra Funda, onde até então só havia mato e, acreditem, um brejo. 2012 I Inn sãO PaulO

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Reportagem

São Paulo eStá quaSe Parando. e agora? Cansados de ficar horas nos trânsito, cidadãos passam a usar bicicletas e sistemas de caronas Por: Renata Turbiani I Fotografia: Julio Portes / Divulgação

S

ão Paulo está à beira de um colapso viário e, e incentivado pelos governos, já que o CO2 proveniente em pouco tempo, o trânsito, que já é ruim, vai ficar da queima de combustível é responsável por boa parte das ainda pior. A capital paulista tinha, segundo da- emissões de gases tóxicos e o problema do trânsito é uma dos contabilizados pelo Departamento Estadual das principais questões públicas. O Brasil, no entanto, ainde Trânsito (Detran-SP) em maio, uma frota de 5.260.800 da não tem essa cultura, principalmente por causa da falta automóveis – levando em conta todos os meios de trans- de segurança. Aqui, as pessoas têm medo de colocar estraporte, esse número sobe para 7.274.917 – e, até o final do nhos em seus carros”, explica Nigro. “E é aí que entra o Caano, a previsão é de que mais de 100 mil carros cheguem às ronetas. Para oferecer um serviço de carona segura tivemos ruas. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) afir- a ideia de trabalhar com empresas”, diz. O sistema funciona da seguinte forma: a empresa faz ma que 3,8 milhões de veículos circulam diariamente peum cadastro gratuito no site e, a parlas ruas da cidade. Enquanto isso, tir daí, os funcionários interessados a malha viária continua a mesma EM PAíSES COMO ganham um endereço de e-mail cor– são 17 mil quilômetros. Para os JAPãO E CANADá porativo para acessá-lo e lá divulgar especialistas na área, aumentá-la, seus trajetos diários a fim de pegar além de ser praticamente imposO CARPOOl é carona ou compartilhar seus carros. sível, já que o município não tem iNCENTivADO Os resultados do Caronetas são mais espaço, não resolveria o proPElOS gOvERNOS tão positivos que a empresa, no blema. Fazer o que, então? Medidas início do ano, foi selecionada pela como o investimento em transporte coletivo e restrições para a circulação de automóveis são Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, como apontadas por especialistas, mas enquanto isso não ocorre uma das 15 soluções mais inovadoras do mundo na área tem muita gente optando por deixar o carro na garagem e de mobilidade sustentável e, por conta disso, ganhou o prêmio MobiPrize na categoria escolha do público. A incentivando formas solidárias de locomoção. Foi o que fez Márcio Nigro, de 38 anos. Junto com qua- premiação foi entregue durante a Rio+20, conferência tro amigos, ele criou, em 2008, o Caronetas (www.carone- das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, tas.com.br), um site de caronas que tem como missão redu- realizada no Rio de Janeiro. Segundo Nigro, 1.160 empresas fazem parte do Carozir substancialmente a quantidade de veículos em trânsito, melhorando, assim, a qualidade de vida das pessoas e o netas. Juntas, elas somam 290 mil usuários, que organizam meio ambiente. “Em outros países como Japão e Cana- cerca de cinco mil caronas por dia. “A carona é um conceito dá o carpool, como é conhecida a carona, é algo comum sustentável viável e é o único meio que não exige dinheiro4

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Marcos Zinani e Sérgio Fernandes economizam R$ 200,00 ao mês indo no mesmo carro ao trabalho

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Felipe Furini Soares pedala do Alto de Pinheiros à Vila Olímpia todos os dias

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Reportagem desse meio me permitiu integrar a atividade física à minha público capaz de abrir espaço para ônibus e bicicletas.” E foi por meio desse site que o vendedor Marcos Benith rotina de vida.” Nem mesmo ser obrigado a pedalar de sapato e camiZinani, de 51 anos, e o especialista em logística Sérgio Fernandes, de 47 anos, se conheceram e começaram a ir e voltar seta é problema para Soares – na empresa onde trabalha do trabalho juntos. Os dois, coincidentemente, são funcio- não tem vestiário. “Já saio de casa pronto, porque lá não nários da Usiminas e moram perto, ambos na Vila Prudente, teria onde me trocar. Mas não ligo. Como vou bem cedo, às vezes antes das oito da manhã, o sol não está forte. Ainda Zona Leste da capital. Desde março, eles dividem o automóvel e as despesas. chego cheiroso”, brinca ele. “Antes de a empresa se cadastrar no Caronetas, eu ia soziMenos carros, mais ônibus e metrô nho no meu carro. Gastava cerca de R$ 350. Agora, pegan“É preciso que o metrô de São Paulo tenha, pelo menos, do carona, economizo R$ 200”, conta Zinani. E o vendedor acrescenta: “Sempre fui ligado na questão da preservação 250 quilômetros. Atualmente, são 70 quilômetros. Nova do meio ambiente e, para mim, não adianta ficar só recla- York, por exemplo, tem 400 quilômetros. Aqui, esse sismando e exigindo que o governo faça tudo. Nós também tema está saturado.” Para o consultor de trânsito Getúlio temos que fazer a nossa parte, e tirar um automóvel da rua Hanashiro, o investimento em transporte público é a única solução para o problema do trânsito em São Paulo. O espepor dia já é um grande feito.” Fernandes também só vê vantagens no sistema de ca- cialista, que já foi secretário dos Transportes de São Paulo, calcula que as medidas restritivas ronas. “Acho ótimo porque, além adotadas na capital, como rodízio de gastar menos e contribuir como de veículos e restrição à circulação cidadão para a melhoria do trânsiNãO ADiANTA, NãO de caminhões em determinados hoto e da poluição, tenho companhia CABE TODO MUNDO rários e vias, já se esgotaram. “Essas tanto na ida quanto na volta do trapráticas, assim como a implantação balho. É ótimo ter com quem conAO MESMO TEMPO de corredores de ônibus e semáforos versar, dá uma desestressada.” NAS RUAS inteligentes, até funcionam, mas durante um curto período.” Bicicleta no lugar do carro E ele acrescenta: “Ainda tem ouO administrador Felipe Furini Soares, de 28 anos, encontrou na bicicleta a solução para tra questão. Os governos não param de estimular o consuescapar do trânsito de São Paulo. Ele conta que teve de ven- mo de automóveis, facilitando o financiamento, isentando der o carro antes de ir passar uma temporada na Alemanha a venda de impostos e aumentando os prazos para pagae em Moçambique e, quando voltou ao Brasil, decidiu não mento. De um lado eles estão dizendo que isso é importancomprar outro. “No período em que morei fora, reparei que te para a economia. Do outro, está a cidade, praticamente as pessoas andavam muito de bicicleta e que era possível parada, por conta da frota cada vez maior. Está na hora de usá-la como meio de transporte. Na volta resolvi arriscar. romper com as antigas tradições, mudar o modelo econômico e social e, o mais importante, oferecer alternativas efiComprei uma e tem dado muito certo.” Hoje, Soares percorre cerca de 12 quilômetros por dia cientes à mobilidade individual.” O especialista em transporte Roberto Scaringella é mais – ele mora no bairro Alto de Pinheiros e trabalha na Vila Olímpia, os dois na Zona Oeste. O caminho, segundo ele, é radical. Ele considera o espaço público como um bem e acredita que é preciso estabelecer alguns critérios de uso bem tranquilo. “Vou pela ciclovia da Marginal Pinheiros.” A magrela já faz tão parte de sua vida que nem à noite para ele. Como, por exemplo, quem pode utilizá-lo e em ele dispensa seu veículo de duas rodas. “Saio para todo lu- quais horários. “Não adianta, não cabe todo mundo ao gar com ela. Só se o local for longe demais opto pelo táxi. mesmo tempo nas ruas. Fala-se muito em metrô e é claro Além da bicicleta me ajudar a ficar longe do trânsito, ela me que ele será sempre importante, mas sozinho não resolve mantém ativo. Não sou muito fã de academia, então o uso o problema todo. Além disso, para aumentar o sistema4

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Reportagem é preciso tempo, dinheiro e espaço, itens que não temos. O trânsito na cidade só vai melhorar quando forem apresentadas medidas que limitem o número de veículos nas vias.” A principal delas, segundo ele, seria cobrar pelo uso do espaço público. A solução, inclusive, está perto de virar realidade em São Paulo. Isso porque, em abril, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou a medida proposta pelo vereador Carlos Apolinário (DEM), que prevê a criação do pedágio urbano, com taxa diária de R$ 4 para quem trafega na região do centro expandido, trecho onde hoje ocorre o rodízio de veículos. A taxa valeria apenas para os dias úteis. Para isso, os carros receberiam chips e, assim que eles passassem pelas vias determinadas, um equipamento enviaria as informações para uma central de cobranças. O sistema seria parecido com o utilizado no Sem Parar. Esse tipo de iniciativa já é empregado em Londres, na Inglaterra, desde 2003. Lá, os motoristas pagam uma tarifa diária de 10 libras para poderem rodar pela cidade. Outros locais que a adotaram foram Estocolmo (Suécia), Milão (Itália) e Cingapura. “Essa é a melhor saída. Pode não ser a mais simpática e nem a que atrai mais eleitores para os políticos, mas é a única capaz e controlar o tráfego de maneira justa e eficiente”, diz Scaringhela. Para se tornar lei, o projeto do vereador Apolinário ainda precisa ser aprovado nas comissões dos Transportes e Finanças e do Orçamento e seguir para duas votações no plenário para só depois ser sancionada pelo prefeito.

Queda na qualidade de vida: pesquisa revela que o paulistano gasta 2 horas e 49 minutos por dia no trânsito, em média

PaulistanO gasta quase três hOras nO trânsitO

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O trânsitO é um dos principais problemas para os paulistanos, o

Outros dados interessantes foram os referentes ao tempo médio

que pode ser confirmado em uma pesquisa realizada pela Rede Nos-

diário gasto no deslocamento (duas horas e 49 minutos) e ao interesse

sa São Paulo em parceria com o Ibope Inteligência. Batizado de Dia

em deixar de usar o carro caso houvesse uma boa alternativa de trans-

Mundial sem Carro, o estudo foi feito entre os dias 17 e 22 de agosto

porte público (43% afirmaram que com certeza deixariam e 39% disse-

de 2011, com 805 pessoas. A enquete constatou que 48% dos partici-

ram que provavelmente).

pantes têm automóvel em casa, sendo que 75% possuem apenas um

A solução para melhorar o problema do trânsito, segundo os en-

carro. A pesquisa revelou ainda que 43% dos entrevistados consideram

trevistados, seria construir mais linhas de metrô e trem ou ampliar as

o congestionamento uma das áreas mais problemáticas de São Paulo,

já existentes, melhorar a qualidade dos ônibus e vans, construir mais

perdendo apenas para saúde (62%) – no primeiro ano da pesquisa, em

corredores de ônibus ou ampliar os já existentes, melhorar a qualidade

2008, esse número era de 35%. E 55% classificam a situação do trânsito

do metrô e construir mais ciclovias ou ampliar as já existentes. Mais

da capital paulista como péssima.

informações no www.nossasaopaulo.org.br.

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Tecnologia Elegante e funcional

O novo smartphone da Sony, o Xperia P, tem design charmoso, minimalista e forte, e promete agradar quem está acostumado a aparelhos tops de linha. A tela de apenas 4 polegadas permite o manuseio com apenas uma mão, o aparelho tem um corpo robusto e roda o Android 2.3. Tem uma saída microHDMI, câmera de 8 megapixels que grava vídeos em Full HD, armazenamento interno de 16 GB e 1 GB de memória RAM. Mais informações: www.sonystyle.com.br Preço sugerido: R$ 1.399,00

Tablet duro na queda

O Toughpad, novo tablet da Panasonic com previsão de lançamento no Brasil em outubro, promete ser o companheiro ideal para profissionais que enfrentam poeira, quedas, chuvas e temperaturas extremas. Criado para pessoas que trabalham na aviação, construção, vendas e setor público, também é ideal para os fãs de esportes radicais. Terá tela de 10 polegadas, sistema Android e peso de 960 gramas. E o melhor: está preparado para aguentar quedas de até 1,2 metro de altura! Mais informações: www.panasonic.com

Moleskine no iPad

Os Moleskines são objeto do desejo de quem gosta de escrever ou desenhar com charme há muito tempo: Ernest Hemingway foi um dos mais famosos fãs do caderninho. Pois agora um aplicativo chamado Paper permite que os usuários de iPads armazenem desenhos, anotações, textos e artes como se realmente estivessem usando um Moleskine. O aplicativo vem com uma caneta, borracha e nove cores, mas depois é possível comprar outras ferramentas de desenho na App Store. Mais informações: www.fiftythree.com/paper 2012 I Inn são Paulo

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Decoração

Alegres ousAdiAs Objetos e móveis em cores vibrantes estão com tudo na decoração Por: Rosane Aubin

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Decoração

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oia Bergamo é uma designer de interiores versátil que, antes de criar um projeto, tem longas conversas com seus clientes. “Trabalho com o tamanho do sonho de cada um”, diz. Boa observadora, ela nota que a maioria das pessoas ainda prefere ambientes monocromáticos, uma tendência tão forte quanto funcional, já que dura mais e não cansa o olhar dos moradores. Mesmo assim, cores alegres e vibrantes aparecem cada vez mais nas casas, muitas vezes em um móvel ou detalhe que complementa e dá um ar atual e contemporâneo ao espaço. “A base do projeto pode ser monocromática, mas os detalhes da cor entram para surpreender”, diz. “Alguns clientes mais audaciosos já me pedem para usar mais cores”, complementa. Na Casa Cor, a designer aproveitou para dar asas à imaginação e embarcou firme nesta tendência colorida. Inspirada no estilista e designer Kenzo, ela criou um ambiente que se divide num living e numa suíte. Misturou estilos baseados no contraste de texturas, para honrar a ascendência oriental do seu homenageado, e apostou em pontos fortes: a mesa de laca laranja, o tapete em preto e bordô e o papel de parede com

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flores de cerejeira inspirado no álbum Hooked on Walls Secret Garden. O tapete foi desenhado pela própria decoradora e executado pela Casa Fortaleza. No quarto, Joia escolheu uma cama Beka em laca preta da Breton, que tem cabeceira com detalhes em papeis personalizados em texturas cashmere. O hall de entrada causa grande impacto por conta do piso de madeira escura, que contrasta com o tapete. A mistura de preto, tons de cinza e cores vibrantes e alegres deixou o ambiente marcante, arrojado e inovador. O estilo cobogó foi adotado nos biombos, que tiveram desenho exclusivo de Joia e Cibelle Bergamo. Os sofás, que ganharam almofadas coloridas em seda com estampas autênticas de Kanzo, são em tons degrades de cinza e tecido grafite, uma tendência que a designer percebeu nos últimos lançamentos de Milão. Complementam o espaço uma lareira de aço corten desenhada pela própria profissional e executada pela Construflama, o lustre Josephine da Puntolucce e a parede em projeção 3D sobre o sofá, além de esculturas de Bia Doria em madeira. Na suíte, fotos da coleção Invisible, de Martin Gurfein, dão um toque moderno e atual.


5 A cama de laca

preta ganha vida com as almofadas coloridas

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O toque de cor tambĂŠm aparece no aparador

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A base escura destaca objetos escolhidos com cuidado

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Decoração

Um toqUe colorido

Garimpamos nas principais lojas de decoração da cidade peças em cores vibrantes para ajudar quem quiser dar um ar mais contemporâneo à decoração da casa

Capa Madras Capa de almofada Madras, da Índia, em algodão, importada pela Espaço Til. Preço: R$ 72,00 www.espacotil.com.br

Poltrona Swan Da Dali Casa, a poltrona giratória é feita em fibra amarela. Preço: R$ 2.546,00 www.dalicasa.com.br

Relógio Clock O divertido relógio está à venda na Grifes e Design Preço: R$ 156,00 www.grifesedesign.com.br

Cadeira Anita Da A Lof Of: uma criação elegante da italiana Gaber em tecnopolímero. Preço: R$ 825,00 www.alotof.com.br

Banco do Estúdio Glória Forrado em tecido boliviano e reciclado Preço: R$ 2.780,00 www.estudiogloria.com.br

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Lustre Devil De Nigel Coats, é quase uma escultura. Preço: R$ 10.838,75 www.eurolight.com.br

Cabideiro For De aço carbono revestido com corda, o cabideiro alia cor e leveza. Preço: R$ 1.910,00 www.clami.com.br

Abajur Urucum Bankotte De laca amarela serve para sentar e também como apoio para copos ou comidinhas. Em madeira certificada, pode ser dobrado e guardado em pequenos espaços. Preço: R$ 218,00 www.butzke.com.br

De alumínio pintado de vermelho, é da Bertolucci. Preço: sob consulta www.bertolucci.com.br

Tapete Carnaby Importado da Índia e à venda na By Kamy, é confeccionado em seda rústica sob medida. Preço: a partir de R$ 1.500 o m2 www.bykamy.com

Cadeira Rio Assinada por Carlo Motta, fabricada em madeira certificada de eucalipto e assento e encosto revestidos em laminado de PET reciclado. Preço: a partir de R$ 800,00 2012 I Inn são pAULo

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Moda

Brilho casual A onda de glamour que tomou conta do dia a dia continua em alta na primavera-verão Por: Rosane Aubin

O brilhO saiu da festa e foi para a moda casual há umas três ou quatro temporadas, e continua em alta”, diz a produtora e consultora de moda Márcia Jorge, que trabalha para as principais grifes do país. Os desfiles da São Paulo Fashion Week são a maior prova de que a especialista tem toda a razão: várias marcas encheram de luz as passarelas. Juliana Jabour inspirou-se na década de 1970, especialmente nos figurinos de Michelle Pfeiffer no filme Scarface. Para deixar o Lurex menos com cara de festa e mais com jeito de roupa do dia a dia, ela usou o tecido em temas esportivos. A Osklen, de Oskar Metsavaht, uma grife essen-

cialmente identificada com a moda surfe, também usou brilhos e tecidos metalizados. A minissaia metalizada e a camiseta com aplicação dourada em forma de folha de palmeira mantêm a característica informal e despojada da marca e ao mesmo tempo colocam uma boa dose de glamour na rotina. Até a Cavalera, que faz roupas para roqueiros com muita atitude e rebeldia, entrou na onda do metalizado: apresentou bermudas douradas e cor de cobre com batas fluidas e até meio românticas em tecidos leves costurados em várias camadas e sobreposições. E agora a pergunta que não calar: OK, a moda casual agora permite esses rasgos de brilho, mas será que dá para sair4

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Looks de Juliana Jabour: brilho de corpo inteiro para a noite e composições com peças neutras em preto

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Moda

5O chique casual da Osklen: minissaia em tecido metalizado com blusa discreta e aplicação dourada em camiseta bege

de manhã para trabalhar com aquele vestido usado no casamento da sua prima no ano passado? “Eu acredito que dá para usar brilho de dia, mas não aquele holofote que bate na luz do sol e ofusca o olho de quem vê. O brilho do dia é mais leve, pode ter um paetê fosco, um brilhante nos detalhes. Não tem nada a ver sair de casa com um vestido todo bordado de paetês e saltão para ir trabalhar, por mais informal que seja o ambiente”, diz Márcia. Mas ela, assim como a maioria das consultoras mais informadas e cultas, faz questão de deixar claro que hoje a moda não tem mais regras radicais. O que fica elegante em uma pessoa nem sempre deixa a outra charmosa, ou seja, o figurino é também uma expressão pessoal que precisa estar de acordo com a personalidade. “Tem gente que põe uma jaqueta metalizada superbrilhante e fica incrível. Dá para usar brilho de dia, desde que você segure isso. As pessoas ainda olham, não são acostuma-

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das a ver tantas tendências soltas na rua. Em Paris, se uma peça sai na Vogue todo mundo experimenta. Aqui, mexem com você na rua, então precisa estar disposto: segurou, arrasa!”, afirma Márcia. Claro que o bom senso sempre deve servir de bússola: ambientes de trabalho formais não comportam brilhos nem grandes decotes, mas mesmo neles já dá para colocar uma blusa com um detalhe discreto em paetê ou um acessório brilhante. “Eu sou superlight em dicas, não me vejo no poder de dizer o que uma pessoa pode ou não pode fazer”, diz Márcia. Mas a forma de trabalhar da consultora pode ser um exemplo dos mais valiosos, do tipo faça o que eu faço. Para definir temas de coleções ou produções para seus clientes, ela observa de tudo um pouco. Olha mais de 70 revistas internacionais por mês em seu iPad, lê alguns sites especializados mas nem passa perto de blogs, que julga su-


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Cavalera põe pitada romântica no rock: bermudas metalizadas combinam com batas fluidas e cheias de babados

Para acertar • À noite, o brilho deixa o visual mais sofisticado. Mas também deve ser usado com cautela. • Em vez de escolher um vestido com brilhos, prefira um conjunto de saia e blusa: assim será possível usar as peças separadas em produções para o dia. • Não escolha roupas com brilhos em partes do corpo que não deseja destacar: se o seu quadril está mais volumoso do que desejaria, não chame a atenção com enfeites nessa região. • Procure combinar uma peça brilhosa com outra em tom neutro durante o dia.

4Márcia Jorge, produtora e consultora de moda 2012 I Inn são paulo

Foto: Leandro Rebustini

perficiais e malfeitos , olha muito o que as pessoas estão usando nas ruas, visita lojas e conversa com gerentes e vendedores para saber o que está despertando a atenção dos clientes. Ou seja: observar o que as pessoas do ambiente de trabalho vestem pode ser uma boa forma de ter um ponto de partida para definir o que usar. Depois, cada um pode dar seu toque pessoal e deixar o look com aquele ar original que todo mundo busca. Se você tem um tempo livre e gosta de moda, siga a trilha de Márcia na cidade: ande muito pelos Jardins e Bom Retiro. “As pessoas têm um preconceito em relação ao Bom Retiro, mas os grandes fornecedores das maiores marcas que estão aí são de lá. É só dar uma volta para ver muita gente com figurinos interessantes”, afirma.

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Motores

Carro estaCiona sozinho A tecnologia Park Assist possibilita que o veículo faça baliza sem que o motorista coloque as mãos no volante Por: Renata Turbiani

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uita gente tem dificuldade na hora de fazer baliza, e isso não é um problema exclusivo das mulheres, como muitos acreditam. Mas as montadoras estão trabalhando para facilitar a vida de motoristas de ambos os sexos. Como a Volkswagen, que implementou em dois de seus modelos – no Tiguan e no Passat – um sistema que auxilia a estacionar, chamado Park Assist. Parece mentira, mas não é. A tecnologia, já em sua segunda geração, além de ajudar a parar o carro em vagas paralelas, funciona para perpendiculares. Ela age da seguinte forma: ao encontrar a vaga (paralela, neste caso), o condutor para ao seu lado e aciona o sistema por meio de um botão no console central. Com isso, 12 sensores ultrassônicos (quatro à frente, quatro atrás, dois à esquerda e dois à direita, com alcance de 4,5 metros) são usados para identificar se o veículo realmente cabe no espaço. A resposta vem por meio de uma tela localizada no painel de instrumentos. Se for afirmativa, basta engatar a marcha à ré e, a partir daí, só é preciso acelerar e frear. O restante o automóvel faz sozinho. No caso das vagas perpendiculares, o Park Assist apenas auxilia o condutor. Nessa situação, a ajuda vem da câmera traseira, que transmite imagens para a tela do console central. Assim, quando a ré é acionada, duas linhas amarelas são projetadas sobre as imagens transmitidas no display, mostrando a direção que o carro deve seguir. Durante as manobras de estacionamento, o sistema limita a velocidade do carro a 7 quilômetros por hora. E uma novidade nesta segunda geração: agora o Partk Assist pode frear o veículo automaticamente em caso de risco de colisão. Mesmo assim, o motorista continua responsável pelo acionamento normal dos freios, pois o aparelho não pode garantir que não haverá danos em todas as situações. Outra novidade do novo modelo é que ele agora permite parar em vagas menores: 4

6 Sensores calculam se o carro cabe na vaga e quando a resposta é positiva o motorista só precisa engatar a marcha à ré, acelerar e frear

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Motores 80 centímetros maiores que os carros – anteriormente elas deviam ser 140 centímetros maiores. De acordo com a montadora, ele também funciona em curvas, junto a blocos de concreto e entre árvores ou outros obstáculos. É importante ressaltar que o Park Assist é opcional tanto no Tiguan quanto no Passat. Para adquiri-lo, é preciso desembolsar, além do valor do carro, é claro (o Tiguan TSi 2.0 tem preço a partir de R$ 106.421 e o Passat 2.0 FSI, a partir de R$ 112.677), mais R$ 4.057 (no caso do Passat) e R$ 5.226 (Tiguan).

sensor de estAcionAmento ApesAr de o sistemA Park Assist ser o mais avançado quando o assunto é estacionar o veículo, outros equipamentos também podem auxiliar o motorista nessa tarefa. Um exemplo é o sensor de estacionamento. O equipamento já vem de série em muitos automóveis, mas também pode ser instalado nas concessionárias ou em lojas especializadas. Os mais básicos são colocados no para-choque traseiro e emitem sons quando o condutor se aproxima demais de um obstáculo. Outros aparelhos contam com câmeras de ré e sensores instalados também no para-lamas e nas laterais. Os preços variam entre R$ 50 e R$ 1 mil, sem contar o valor da instalação. Mas há ainda equipamentos mais modernos, que avaliam a dificuldade da manobra, como o utilizado na versão anterior do Citroën Grand C4 Picasso. A montadora explica que o equipamento, que conta com dois sensores de ultrassom no para-choque dianteiro e é item de série, presta assistência

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ao motorista na sua procura por uma vaga de estacionamento, informando-o assim que o tamanho de um local livre se encontra em adequação com o tamanho do carro e também sobre o nível de dificuldade da manobra a ser efetuada. O sistema funciona assim: o motorista aperta o botão push (P) no volante de comandos centrais fixos. Em seguida, ele indica o lado que deve ser medido ativando o pisca esquerdo ou direito. Depois precisa avançar ao longo da fila de veículos já estacionados e em uma velocidade menor que 20 quilômetros por hora. A medição termina quando a frente do veículo ultrapassa a eventual vaga de estacionamento e uma mensagem (estacionamento possível, estacionamento difícil ou estacionamento não aconselhável), acompanhada por um bip sonoro, é exibida na tela multifunção. Uma ajuda e tanto para quem tem pouca noção de espaço!



Dicas Por: Eduardo Bonilha

Que soul é esse? Negra Li lança novo disco, Tudo de novo, e prima pela sofisticação... sem perder o suingue

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Dicas

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ada vez mais, Negra Li dá mostras de sua versatilidade e se firma como uma das cantoras mais completas do cenário musical brasileiro. Neste novo trabalho, ela conta com a produção de Rick Bonadio, uma espécie de Midas que transforma em

sucesso tudo o que toca. Em Tudo de novo, composições de Sérgio Britto (Titãs), Di Ferrero (NxZero), Leo Jaime e Edgard Scandurra, entre outras, só somam para fazer do disco uma joia rara. INN SÃO PAULO bateu um papo com Negra Li. Confira: INN SÃO PAULO - Negra livre, seu último disco solo, foi lançado em 2006. Por que esse intervalo de seis anos para lançar outro? Negra Li - Devido a muito trabalho. Depois do Negra livre fiz muitas parcerias de sucesso e, por consequência, fiz muitos shows pelo Brasil e fora também. Fui para Austrália, Nova Zelândia, Alemanha, Japão, Angola, México. Casei em 2008, minha filha nasceu em 2009 e me dediquei a ela por um tempo. Essa pegada mais pop de Tudo de novo era uma vontade sua ou aconteceu por causa da parceria com Rick Bonadio, que assina a produção? Tudo o que fiz foi por decisão minha, inclusive a escolha do Rick. Acho que este CD está menos pop que o de 2006, pela sonoridade mais acústica. A maturidade está clara neste disco. E onde fica o rap? Presente sempre. Ainda faço muitos shows no formato hip-hop com meu DJ. Você está cercada de paulistanos, desde o produtor até compositores como Sérgio Britto e Edgard Scandurra. Como você relaciona a sua música e a cidade de São Paulo? Pela diversidade. São Paulo sempre teve lugar para todos os ritmos, espaço para cantar todos os tipos, inclusive o mais intimista, assim como eu. Pode-se dizer que a Negra Li de hoje está mais emocional do que cerebral? Acho que um pouco dos dois...

Negra Li: de volta 4após seis anos de jejum e uma filha

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Mais um voo solo Depois de Onde brilhem os olhos seus, de 2007, em que reinterpreta canções do repertório de Nara Leão, Fernanda Takai, a doce voz do Pato Fu, volta a se afastar da banda mineira para mais um trabalho solo. A bola da vez é Fundamental, álbum em que tem como parceiro ninguém menos que Andy Summers, o guitarrista do saudoso The Police, que assina as composições, todas inéditas. Algumas ganharam letra em português e outras em inglês. Não há nada dito sobre Fernanda largar seu grupo para seguir sozinha como cantora, mas esse caminho já foi percorrido por outras intérpretes na música brasileira.Algumas, inclusive, jamais voltaram para os antigos companheiros. Lembra delas?

Rita Lee Em seu começo, lá nos anos 60, era conhecida como a loirinha do grupo Os Mutantes, mas desentendimentos, inclusive conjugais, com Arnaldo Baptista, a fizeram cair fora. Ela se juntou a Lúcia Turnbull, Luís Sérgio Carlini e Lee Marcucci e fundou o Tutti-Frutti, mas seu nome vinha na frente da banda como o prenúncio de uma carreira solo para o resto da vida.

Fernanda Abreu Sua voz ficou conhecida quando cantava “Amor, pede uma porção de batata frita” ao lado de Evandro Mesquita no maior sucesso da Blitz, Você não soube me amar, nos anos 80. De backing vocal, Fernanda se lançou em carreira solo no início da década seguinte com o disco Sla radical dance disco club e não parou mais, criando um estilo próprio e que fez escola.

Paula Toller Na onda do rock BR, que renovou o gênero nos anos 80 no Brasil, o Kid Abelha & Os Abóboras Selvagens se destacava por ser capitaneado por uma mulher de voz doce, mas firme. Paula Toller foi imediatamente alçada ao posto de musa dos roqueiros, mas não se acomodou e também enveredou por projetos solos – três álbuns – só que sempre voltando para a sua banda.

Ivete Sangalo O axé explodiu na década de 90 e uma das responsáveis pelo movimento baiano foi a Banda Eva, que tinha Ivete nos vocais. Sua música, seu talento e seu carisma já não cabiam mais em um grupo e ela acabou tomando o rumo inevitável da carreira solo e se tornando uma das artistas mais populares da música brasileira, podendo hoje até se dar ao luxo de atuar como atriz.

Claudia Leitte Carioca de São Gonçalo, foi com a música baiana que Claudia Leitte conquistou as paradas de sucesso à frente do grupo Babado Novo. Antes de deixar a turma, em 2007, ela lançou a música Exttravasa, já com o “t” dobrado de seu nome como que avisando que uma carreira solo estava se iniciando. E não deu outra. Em 2008 vieram seu primeiro álbum ao vivo e um DVD.

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Dicas Lançamentos – Chico Buarque – De todas as maneiras (Universal) Esta não é a primeira vez que a obra do cantor e compositor é relançada, mas nesta caixa da Universal Music não fica praticamente nada de fora da produção de Chico, desde o início de sua carreira, nos anos 60, até a trilha sonora do filme Ópera do malandro, de 1986. As composições para cinema e teatro, aliás, são um ponto forte da coleção, com destaque para Quando o Carnaval chegar ao lado de Nara Leão e Maria Bethânia e para o infantil Os saltimbancos. Uma coletânea, Umas e outras, complementa o panorama no repertório de um dos artistas mais influentes e admirados de sua época. – O embate do século: Ultraje a Rigor vs. Raimundos (Deck) A ideia é simples e o resultado eficiente, ainda mais quando se trata de duas das mais significativas bandas de rock do cenário nacional como a paulistana Ultraje a Rigor e a brasiliense Raimundos. Em sete das 14 faixas do álbum, o Ultraje bota para quebrar nos sucessos dos Raimundos e vice-versa nas outras sete. Apesar do clima de embate, os grupos agiram mais como parceiros e um deu nova personalidade aos hits do outro, entre eles os clássicos “Rebelde sem causa”, “Inútil”, “Nós vamos invadir sua praia”, “Selim”, “Puteiro em João Pessoa” e “Eu quero ver o oco”.

– Gorillaz – The singles collection 2001-2011 (EMI) Lançado no fim do ano passado nos Estados Unidos e na Inglaterra para comemorar seus dez anos de existência, a coletânea mais significativa da banda virtual Gorillaz finalmente chega ao Brasil em versão CD, DVD e vinil, que conta com uma pequena tiragem em sete polegadas. Comandada por Damon Albarn, vocalista do Blur, em parceria com o desenhista Jamie Hewllet, que cria os personagens fictícios do grupo, eles conquistaram seu espaço no cenário do pop-rock mundial com sucessos como “Clint Eastwood”, 19-2000 e “Tomorrow comes today”, todos presentes neste álbum.

– Ana Cañas – Volta (Som Livre) Depois de cantar jazz na noite paulistana e de lançar seu primeiro disco, Amor e caos, em 2007, Ana Cañas chega ao seu terceiro álbum, Volta, garantindo seu lugar no time A das novas cantoras brasileiras. Para este trabalho, Ana se isolou em um sítio em Vargem Grande, no Rio de Janeiro, e criou 16 faixas com o mínimo de interferência externa, buscando uma sonoridade natural, para depois masterizá-las em Londres, resultando em um disco de extrema qualidade musical. Além de composições próprias, ela regravou, entre outras, “La vie en rose” em uma interpretação marcante só acompanhada do baixo.

– The Beach Boys – That’s why god made the radio Comemorando 50 anos de carreira, os Beach Boys se reuniram para o lançamento de um álbum inédito, que foi direto para o terceiro lugar no top 5 da revista Billboard, confirmando o sucesso da banda americana que mais vendeu discos e singles na história. Produzido pelo vocalista Brian Wilson, ele se reuniu com seus parceiros Mike Love, Al Jardine, Bruce Johnston e David Marks para criar 12 novas canções, entre elas a faixa-título, uma homenagem às músicas que eles ouviam no rádio no começo de tudo, no início dos anos 1960, quando se sentavam no banco do carro de Brian para descobrir o sucesso.

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Televisão

A guerrA continuA

Silvio de Abreu conta como será a nova versão da novela que marcou a história da teledramaturgia nos anos 1980

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presentada em 1983 na faixa das 7 da Globo, Guerra dos sexos, a quarta novela na carreira de Silvio de Abreu, trazia nos papéis principais uma dupla imbatível da nossa dramaturgia: Fernanda Montenegro e Paulo Autran. Só a presença desses dois atores em cena já justificava o título da obra, que virou um marco da TV por firmar o humor rasgado como gênero no horário. Quase 30 anos

depois, o autor, mantendo a parceria com o diretor Jorge Fernando, prepara uma nova versão de sua história, agora com Irene Ravache e Tony Ramos encabeçando um elenco que conta também com Edson Celulari, Gloria Pires, Reynaldo Gianecchini e Mariana Ximenes, entre muitos outros. INN SÃO PAULO bateu um papo com o novelista, que conta o que está preparando para os telespectadores. Confira.

INN SÃO PAULO - Quais pontos da trama serão atualizados para esta nova versão de Guerra dos sexos? Silvio de Abreu - Principalmente o relacionamento entre os sexos. Hoje em dia a mulher ocupa um lugar de destaque no país que há 30 anos, na época da primeira Guerra dos sexos, ela não ocupava. O cargo maior da nossa República é de uma representante do sexo feminino, o que não permite mais dúvidas sobre a capacidade profissional da mulher dentro da nossa sociedade. Mulheres também ocupam cargos de mando em várias empresas e isso colocou o homem em uma posição bem diferenciada, porque, queira ou não queira, ele tem de aprender a lidar com a mulher em novos termos. A mulher hoje é muito mais agressiva sexualmente, não fica esperando que o homem tome a iniciativa e também não aceita mais ser apenas uma executante das tarefas domésticas, enquanto o homem, como era antes, reserva para si toda a liberdade de trabalhar fora e se ausentar da casa. Tudo isso provoca novos conflitos entre os sexos, ou seja, a guerra mudou, mas continua.

Como você avalia o público de 1983, quando foi exibida a primeira versão, e o de hoje? Teve alguma mudança no perfil dos telespectadores? Tudo mudou. O país melhorou, as relações entre as pessoas mudaram, as palavras que usamos em 1983 não usamos mais hoje, as gírias são outras etc e etc... Por isso afirmo que, ao invés de um remake, estou escrevendo uma nova novela, porque muitas das ideias, mas pouco do texto original, estão sendo aproveitadas.

Guerra dos Sexos foi um marco por firmar o humor escrachado como gênero no horário das 7. O tipo de humor nesta nova versão vai ser o mesmo? Não sei se considero esta nova Guerra dos sexos como um remake, porque foram tantas as modificações. Apesar de ter conservado os mesmos personagens, sinto como se estivesse fazendo uma nova novela. Porém, a marca principal da Guerra, uma mistura de “screwball” e “slapstick comedies”, vai continuar intacta, para garantir um grande divertimento para o público.

A cena do café da manhã de Charlô e Bimbo, em que um joga coisas da mesa no outro, já entrou para a antologia da televisão brasileira. Ela vai ser reproduzida como na primeira versão? Será reproduzida pelos novos Charlô e Bimbo, Irene Ravache e Tony Ramos, mas com uma surpresa que prefiro não dizer agora. A novela continuará se passando em São Paulo? Quais os locais e bairros da cidade serão mostrados? Em 1983 a novela se passava em São Paulo, dentro do Shopping Eldorado, onde se localizava a maior loja de departamentos que tínhamos na época, a Eldorado Plaza. Lojas de departamento não existem mais em São Paulo, mas a nossa Charlo’s vai existir na Avenida Berrini, no Morumbi, graças às maravilhas conseguidas pela computação. Ou seja, a novela continua se passando em São Paulo e a cidade, como em todas as minhas novelas, será também um personagem. O núcleo pobre continua a ser na Mooca, mas novos pontos turísticos da cidade, que ainda estamos escolhendo, vão ser mostrados durante a novela. 2012 I Inn são paulo

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Dicas Teatro Bom Retiro em cena: O bairro sede da produção de moda paulistana é tema de peça

Roupas baratas com jeito de caras costuradas por escravas bolivianas expostas em vitrines. Velhos judeus abaixando a cabeça para coreanos folgados nas esquinas que já foram deles. Viciados em crack disputando passagens nas calçadas com trabalhadores noturnos. Esses flashes de uma realidade típica do bairro paulistano do Bom Retiro são disparados em carne viva na atual montagem do Teatro da Vertigem, em cartaz nas redondezas das ruas José Paulino e Três Rios. Não é preciso apenas fôlego para acompanhar o espetáculo, que, como diz o título, tem 958 metros de percurso. É preciso ter estômago. E forte. Mas isso não é novidade para o trabalho do grupo que já presenteou São Paulo com peças impactantes encenadas em locais improváveis como Paraíso perdido na igreja de Santa Ifigênia, O livro de Jó no hospital Humberto Primo, Apocalipse 1.11 no presídio do Hipódromo e BR-3 às margens do rio Tietê. Em Bom Retiro 958 metros, o ponto de partida é a Oficina Cultural Oswald de Andrade, onde o único item de teatro convencional é a retirada do ingresso, que só é vendido por telefone ou pela internet. Aliás, nem isso. Não há um ticket ou algo do gênero. Ao se apresentar, o espectador recebe um folheto com um texto falando do grupo, outro da peça e um mapa, e algumas instruções verbais do que virá pela frente. Dali, por vias vazias com lojas fechadas e nem sempre bem iluminadas, anda-se uns quatro quarteirões bairro adentro até o lugar marcado para o início do espetáculo, que já começou antes da sua chegada com uma mulher apática sentada em uma cadeira e um rádio de pilha com um som repetitivo e irritante. Com a plateia completa, mas jamais acomodada, sempre em pé e sem saber de onde vem a próxima cena, outros personagens vão surgindo e a ação ganha volume, abre-se uma galeria e, quan48

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do se vê, estamos todos circulando por corredores com lojas fechadas ao redor, algumas servindo de cenário para os tais flashes que vão se sucedendo. E vão surgindo as questões que compõem a aparente simplicidade do tema – consumo, exploração, sonho, tara, vício –, que se torna complexo conforme vai penetrando na alma de quem assiste àquilo na forma de gestos, palavras, presença, cheiro, vivência. Estamos imersos no bairro do Bom Retiro e pagando por isso. E vale cada centavo. Do “prólogo” na galeria somos praticamente despejados para o meio da rua, onde membros do grupo controlam o tráfego para atores e espectadores comporem o espetáculo que se desenvolve a céu aberto. A cena na esquina da José Paulino com a Ribeiro de Lima, em que duas mulheres pseudo-fashionistas ficam nuas em pelo, faz os olhos dos passageiros dos ônibus que passam por ali naquele momento saltarem para fora da órbita, como nos desenhos animados. O que será que se passa na cabeça dessas pessoas? Atravessamos fora da faixa e vamos topando com consumidores desenfreados com suas sacolas, um carregador transa com um manequim inanimado, uma locutora de rádio exalta a vida e uma bomba explode. Vamos para o prédio do Icib (Instituto Cultural Israelita Brasileiro), auge da cultura judaica de outros tempos e hoje abandonado. E lá vêm mais cenas perturbadoras, como a dança do crack, e caminhamos para o gran finale, quando somos deixados no meio da rua, mas agora sem guias, sem sinalizadores, sem proteção. E olhamos para o bairro em volta e seguimos para o metrô, para o ponto de ônibus, de táxi, para o carro estacionado e saímos do Bom Retiro. Mas o Bom Retiro não sai Nas ruas: peça percorre 5958 metros no bairro da gente. Bom Retiro 958 Metros Criação: Teatro da Vertigem Concepção e Direção Geral: Antônio Araújo Dramaturgia: Joca Reiners Terron Oficina Cultural Oswald de Andrade – Rua Três Rios 363. De quinta a sábado às 21h, domingo às 19h. Em dias de chuva não há espetáculo. Até 30/9. R$ 30,00 - Tel.: 3255-2713. (Ingressos pelo tel. 4003-5588 ou www.ticketsforfun.com.br)



O paraísO dOs utensíliOs dOmésticOs

A Rua Paula Souza, no Centro de São Paulo, tem de chapéus de mestre-cuca a balanças digitais e caçarolas, tudo por preços convidativos Por: Renata Turbiani

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GPS

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uerendo renovar os acessórios da sua cozinha? Então visite a Rua Paula Souza, no Centro – fica pertinho da Rua 25 de Março. Apesar de o comércio da região ser especializado em artigos como fogões e geladeiras industriais, fornos e vitrines para restaurantes, hotéis, bares e padarias, muitas lojas também vendem uma infinidade de produtos para o uso doméstico.

Passeando por elas dá para encontrar todo tipo de utensílio: pratos, copos, talheres, caçarolas, bandejas, fôrmas, panelas, tábuas, fruteiras e até uniformes profissionais, tudo com ótimos preços. O mais bacana é que as lojas vendem no varejo e ainda aceitam cartão de crédito. A Revista Inn visitou a Rua Paula Souza e agora mostra um pouco do que você poderá encontrar por lá. Boas compras!

di Pratos

Uma das maiores lojas da rua, a Di Pratos oferece cerca de oito mil itens para os clientes. Além das peças para restaurantes como máquinas de gelo, ventiladores, seladoras a vácuo e picador de carne, há uma enorme variedade de peças para o uso doméstico: prato para bolo 30 cm (R$ 51,34), galheteiro com duas peças (entre R$ 13,58 e 16,99), faca de cozinha Lume Inox (R$ 11,99), dosador 50 ml (R$ 13,00), aparelho de jantar 42 peças (R$ 149,89), saleiro e paliteiro de plástico (R$ 0,76) e bule de inox (a partir de R$ 48,00). Rua Paula Souza, 262 Tel. (11) 3312-230 www.dipratos.com.br

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GPS Pinheirense

A loja atua no mercado de utensílios para restaurantes, hotéis e cozinhas industriais, e oferece boa variedade de produtos. O prato Parma de 27 cm tem preço de R$ 6,70 a unidade. Garfos de inox custam a partir de R$ 3,00 e a caneca para cerveja 600 ml sai por R$ 10,40. Rua Paula Souza, 84 Tel. (11) 3311-1313 www.pinheirense.com.br

Di Presentes

A loja trabalha com mais de oito mil itens. Há desde cestas de pão (a partir de R$ 7,00) e chopeira 3,5 litros (R$ 353,40) até miniassadeira oval (R$ 12,77) e bifeteira (a partir de R$ 25,60). Também oferece utensílios como pratos, talheres, bandejas, botijão térmico, balança digital, escorredores, pegadores, luvas de silicone, tampas para bolo e rechauds, entre muitas outras peças. Rua Paula Souza, 113/115 Tel. (11) 3322-3100, www.dipratos.com.br

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Lapel

A loja, que comercializa equipamentos para restaurantes, hotéis e bares, também vende utilidades para o lar, e com bons preços. Alguns exemplos são as assadeiras de barro (a partir de R$ 9,25), as panelas de pedra-sabão (a partir de R$ 56,35), as minitigelas (R$ 6,57 cada) e o jogo de minicolheres com quatro peças (R$ 30,78). Outros produtos que você encontrará por lá são pratos, balanças digitais, canecas, copos, espátulas e rolos de massa, entre outros. Rua Paula Souza, 47/53 Tel. (11) 3313-5303 www.lapelcozinha.com.br

Seridó

Vende toalhas e uniformes profissionais. Os produtos vão desde chapéu de mestre-cuca e jaleco transpassado até toalhas de gabardine e guardanapos de pano. O vestido para copeira, disponível nos tamanhos P, M e G, custa R$ 56,00, o chapéu mestre-cuca tem preço entre R$ 9,00 (baixo) e R$ 12,00 (alto), e o avental simples sai por R$ 11,00. Rua Paula Souza, 29 Tel. (11) 3227-2723 www.seridouniformes.com.br

Multi Presentes

A loja vende utensílios e equipamentos para restaurante. Copos, pratos, assadeiras, jarras e canecas de vários tipos. Confira algumas opções: faqueiro 75 peças Florence (R$ 588,29), lixeira 3 litros (R$ 32,40), aparelho de jantar flor Lume Inox 42 peças (R$ 199,00), pá para bolo (R$ 4,80) e cortador de pizza (R$ 4,28). Rua Paula Souza, 233 Tel. (11) 3311-1800

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GPS Armazém das cestas

Produtos de vime são o atrativo da casa. Há desde porta-guardanapo (preço a partir de R$ 7,70) e sousplat (R$ 26,00) até cesta para piquenique (R$ 88,00) e porta-talher (R$ 55,00). A loja vende ainda enfeite de pimenta (R$ 49,00) e galinha para guardar ovos (a partir de R$ 18,00). Rua Paula Souza, 259 Tel. (11) 3228-2133

Avental e cia

Uniformes, panos de prato, calçados e toalhas é o que você encontrará na Avental & Cia. Confira algumas opções: kit com 10 panos de prato estampados (R$ 28,00), jogo americano (R$ 15,00 cada) e avental (R$ 25,00). Rua Paula Souza, 123 Tel. (11) 3227-5034 www.aventalecia.com

Multi Center

Utensílios e equipamentos para restaurantes dividem espaço na Multi Center. Mas dá para levar muita coisa para casa como açucareiro com dosador (R$ 21,57), galheteiro (a partir de R$ 9,00), conjunto com seis taças de vinho de 580 ml, da Arcoroc (R$ 115,90), rechaud (a partir de R$ 190,00) e fruteira Moranguinho (R$ 21,12). Rua Paula Souza, 147/155 Tel. (11) 3315-4100

Central do Sabor

Apesar de ser voltada para o comércio de produtos para confeitaria como pó para preparo de sorvetes, chocolates em barra e artigos para festa, a loja também oferece algumas opções para a cozinha doméstica: luva de silicone (R$ 20,00), tabuleiro para doces e bolos (entre R$ 4,00 e R$ 38,70 o modelo quadrado) e prato de vidro com pé para doces (R$ 19,90). Rua Paula Souza, 190 Tel. (11) 3312-7800 www.centraldosabor.com.br

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planeta das cozinhas

A loja tem de tudo para a sua cozinha, como jarra de plástico transparente (R$ 3,02), kit frigideira francesa com três peças (R$ 5,00), xícara com pires (R$ 4,89 cada), cafeteira Mukka Express (R$ 318,61) e frigideira de alumínio (entre R$ 7,70 e R$ 21,20). Rua Paula Souza, 280/287/294A Tel. (11) 3124-8899 www.planetadascozinhas.com.br

Importadora Teixeira

Quem procura ferramentas também encontrará na Rua Paula Souza. O alicate de 6’’, por exemplo, sai por R$ 6,87. Mas a loja também vende alguns produtos para cozinha: faca de 6’’ (R$ 11,33) e panela de ferro (a partir de R$ 83,00). Rua Paula Souza, 293/301 Tel. (11) 3327-2899

Serramar brasil shop

A loja tem de tudo um pouco, mas é preciso procurar com calma, pois muita coisa fica espalhada em caixas pelo chão. Separamos alguns produtos para você: prato de sobremesa de times de futebol (R$ 18,00), saladeira (R$ 14,80), medidor de uísque e conhaque (R$ 8,50), moringa de barro (R$ 45,00), caçarolas de 3 litros a 126 litros (entre R$ 32,00 e R$ 675,00), escumadeira (R$ 5,5 cada) e bandejas de inox (a partir de R$ 36,00). Rua Paula Souza, 137 Tel. (11) 3326-8266 www.serramarbrasilshop.com.br



Roteiro Para Homens Olímpia Day Spa Urbano

O local oferece diversos programas desenvolvidos especialmente para a pele e o corpo dos homens. Confira algumas opções: Spa Homem Zen (R$ 410, 2h30 de duração), com hidratação de mãos e pés, banho de ofurô, reflexologia podal e massagem chinesa; Spa Homem Especial (R$ 522, 5 horas de duração), com limpeza de pele, esfoliação corporal, ofurô de vinho, hidratação corporal, massagem e almoço, e Spa Homem Esportista (R$ 444, 2h30 de duração), com drenagem facial, banho de ofurô, escalda-pés e massagem.

R. Cel. Joaquim Ferreira, Lobo, 202, Vila Olímpia. Seg. a sáb., das 09h às 21h. Cc: Master e Visa Tel. (11) 2538-5136 / Tel. (11) 2122-4027.

Casa da Cerveja

Antes apenas uma importadora de bebidas, a Casa da Cerveja virou loja, em 2009, e hoje funciona em um sobrado no bairro de Pinheiros. Prestigiados rótulos estão à venda no local. Alguns exemplos são a belga Chimay Grande Reserve (R$ 54), a escocesa Traquair House Ale (R$ 19), a alemã Bamberg Alt (R$ 10) e a brasileira Colorado Indica (R$ 12). Também promove cursos sobre a bebida, uma vez por mês. Custam cerca de R$ 100 e têm duas horas de duração. R. Lisboa, 502, Pinheiros. Seg. a sex., das 9h às 19h; sáb., das 10h às 16h Tel. (11) 2538-5136.

Museu do Futebol

Os apaixonados por futebol não podem deixar de conhecer o museu dedicado ao esporte. O local, instalado dentro do Estádio do Pacaembu, foi concebido como uma sequência de experiências lúdicas, que relacionam o futebol e a vida dos brasileiros no século XX. É um verdadeiro parque temático. Dividido em três andares e 16 salas, o museu conta a história do esporte por meio de imagens, textos e vídeos. Há ainda atividades interativas e, paralelamente, diversas exposições temporárias são realizadas. Praça Charles Miller, s/nº, Pacaembu. Ingressos: R$ 6. Ter. a dom., das 09h às 17h. Cc: Visa Tel. (11) 3664-3848.

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Restaurantes A Esperança

Sob o comando do chef Ricardo Caravita, a mais nova unidade da pizzaria A Esperança, inaugurada em janeiro deste ano no bairro do Itaim Bibi, destaca-se pela ampla variedade de pizzas. Entre elas a Pugliese (R$ 46,80), preparada com molho de tomate, mussarela, rodelas finas de cebola, presunto italiano cru e queijo de cabra; e a Gratinatta (R$ 59,20), feita com Foto: taDeu Brunelli molho de tomate, catupiry, provolone e parmesão. Outra receita da casa é o Tortano, pão recheado com linguiça calabresa, mussarela e outros segredos, assado no forno a lenha por duas horas e servido em fatias, que pode ser pedido como entrada por R$ 14,80. R. Pedroso Alvarenga, 716, Itaim Bibi. Dom. a qui., das 18h a 0h; sex. e sáb., das 18h à 1h. Cc: Visa e Master Tel. (11) 3078-2960.

Armanda Restaurante

Quem circula pela região dos Jardins, agora conta com uma nova opção de almoço executivo, já que o Armanda Restaurante lançou recentemente o serviço. O cardápio contempla comida contemporânea com um toque especial da casa. Alguns exemplos são o galeto de leite assado com polenta italiana (R$ 24), o filé-mignon com purê recheado de queijo brie (R$ 36) e o salmão grelhado com cuscuz (R$ 29). As bebidas variam de sucos naturais, cervejas e vinhos em taça até ponches e sangrias criados pela premiada mixologista Talita Simões, vice-campeã sul-americana do concurso World Class em 2011. Um dos drinques exclusivos da casa é o White Lady Ponche (R$ 26), que leva cointreau, vinho branco, pêssego, canela, xarope de cravo, limão siciliano, açúcar mascavo e club soda.

Al. Franca, 1.368, Jardins. Seg., das 12h às 15h; ter. e qua., das 12h às 15h e das 19h às 24h; qui. a sáb., das 12h às 15h e das 19h à 1h; dom., das 12h às 17h. Cc: Todos Tel: (11) 3061.1759.

Foto: Divulgação

Jiyuu Sushi

Com uma gastronomia calcada na tradição oriental, o Jiyuu Sushi é comandado pelo sushiman Otavio Hidenitsu Barbosa, mais conhecido com Mitsu. O ambiente diferenciado – com mesas encostadas no balcão – proporciona que o próprio sushiman guie os clientes por um passeio pela gastronomia japonesa, incentivando a descoberta de pratos típicos como o Anchova Negra (R$ 15). Defumada, a anchova envolve os aspargos e é acompanhada de molho que mistura missô, shoyo e limão. R. dos Estudantes, 166, Liberdade. Seg. a sex., das 12h às 14h30 e das 19h às 23h30; sáb., das 12h às 15h e das 19h a 0h. Cc: Todos Tel. (11) 3208-1159. 2012 I Inn São pAulo

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Roteiro Restaurantes Lanchonete da Cidade

A quinta unidade da Lanchonete na Cidade, no Itaim, tem novidades no projeto arquitetônico idealizado pela dupla Carla Caffé e Carolina Tonetti. A principal mudança diz respeito à fachada, desta vez feita totalmente de cobogós, cerâmica decorativa muito usada nos imóveis dos anos 50 e 60. Outra se refere ao trabalho assinado por Rodrigo Jardim, em que luminárias vindas da Alemanha e semelhante às usadas no Museu do Louvre, em Paris, foram instaladas no teto deixando a luz indireta e o lugar mais aconchegante. No cardápio, figuram lanches como o Lambreta (R$ 30,50), hambúrguer de 180 gramas grelhado, acompanhado de uma rodela de cebola, tomate caqui, bacon e queijo derretido.

R. Amauri, 334, Itaim Bibi. Dom. a qui., das 12h à 1h; sex. e sab., das 12h às 3h. Cc: Todos Tel. (11) 3078-8747.

Veridiana

Seguindo uma tendência forte do mercado, a Veridiana investiu em um menu diversificado de pizzas gourmet e incluiu em seu cardápio sete novas opções. As criações exclusivas, pensadas e testadas minuciosamente por alguns meses, são preparadas com ingredientes sofisticados como pancetta italiana, tallegio (queijo italiano da Lombardia), queijo de cabra holandês, mel trufado e aspargos, entre outros. Algumas das novidades são a pizza pancetta al mascarpone (R$ 62), com queijo mascarpone, pancetta italiana e pinole, e a Lombarda Tallegio (R$ 64), com queijo italiano, uva itália e mel trufado. R. Dona Veridiana, 661, Higienópolis. Dom. a qui., das 19h às 00h30; sexta e sáb., das 19h às 1h30. Cc: Todos Tel. (11) 3120-5050.

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Baruk

Os irmãos Gustavo e Denise Batistel inauguraram o Baruk no final de 2009. Com uma cozinha árabe contemporânea, os proprietários reuniram receitas de famílias libanesas em um menu que privilegia assados e grelhados. Separado em seções, o cardápio apresenta sugestões clássicas da cozinha árabe com toques contemporâneos. Entre as saladas, há, por exemplo, tabule (R$ 19,50) e fatuch (R$ 20,90), e, entre as pastas, homus (R$ 15,50) e babaganuj (R$ 15,50). Na lista de grelhados, há variações de cubos de filé-mignon (R$ 25,90), kafta (R$ 22,70) e cubos de frango com cebola, tomate e pimentão (R$ 23,90), que podem ser acompanhados por cuscuz marroquino (R$ 13,50) ou arroz sírio (R$ 9,50). Nos pratos, destaque para a berinjela Baruk (R$ 29,90) – carne refogada à moda árabe, fatias do legume com creme branco salpicado de amêndoas torradas.

Al. Raja Gabaglia, 160, Vila Olímpia. Seg. a qui., das 12h às 17h; sex. e sáb., das 12h às 17h e das 19h às 23h; dom., das 12h às 17h. Cc: Todos Tel. (11) 3045-9999.



Roteiro Bares

Rock n´Cycles Bar & Burger

Após rodar mais de 50 mil quilômetros pelos Estados Unidos sobre sua Harley-Davidson, o jovem empresário Fabio Diniz inaugurou o Rock n´Cycles Bar & Burger. Seguindo conceitos americanos, o estabelecimento une hamburgueria, bar, loja de roupas e uma oficina de customização de motos conceituais e artísticas. A decoração é rústica com paredes de tijolos que abrigam quadros, pôsteres e fotos das viagens do proprietário. No cardápio, hambúrgueres artesanais como o New Orleans (R$ 35), com mostarda creole e camarões empanados, e o New York (R$ 32), feito com shitake salteado e aioli trufado. A carta de cervejas é extensa, com marcas especiais importadas da Alemanha, da Bélgica, da Holanda e dos Estados Unidos. Há também drinques exclusivos como o Ginger Jack (R$ 29), preparado com gin Tanqueray, xarope de gengibre, suco de limão siciliano e pepino, e o Twisted Mind (R$ 29), que leva Jack Daniel’s, xarope de gengibre, club soda, angostura e casca de laranja. R. Tabapuã, 1.348, Itaim Bibi. Seg. a sáb., das 12h até o último cliente. Cc: Master e Visa Tel. (11) 3071-2118 / Tel. (11) 3333-3030.

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Bares

Bar Brahma Centro

Localizado no famoso cruzamento das avenidas Ipiranga e São João, o Bar Brahma Centro virou ponto turístico da cidade. O cardápio é repleto de clássicos de botecos como a picanha servida na pedra com pão, farofa, vinagrete, e bacon, e o frango a passarinho. O menu do bar ainda conta com saladas, canapés, massas, pizzas na pedra, pratos executivos e especiais, porções, caldinhos, lanches, tábuas de queijos e frios, sem contar a tradicional feijoada, servida às quartas e sábados. Atenção especial merece o chope (R$ 5,10 o claro), conhecido como um dos melhores da cidade, servido na temperatura ideal e com colarinho cremoso. A carta de bebidas traz caipirinhas, coquetéis e uma seleção de cachaças. Com programação musical de segunda a domingo, o bar inclui em seu repertório MPB, jazz e samba. Cerca de 1.500 apresentações sobem ao palco a cada ano.

Av. São João, 677, Centro. Seg., das 17h até o último cliente; ter. a dom., das 11h até o último cliente. Cc: Todos Tel. (11) 3333-3030.

Astor

Foto: ronaLdo Franco

Z Carniceria

Localizado na região conhecida como Baixo Augusta, o bar fica instalado em um antigo açougue, que foi totalmente remodelado, mas ainda mantém elementos do abatedouro como os dois cutelos (facas) que servem de maçaneta, os ganchos de pendurar carne que decoram os balcões e a câmara frigorífica que virou porta. A lista de cervejas do bar inclui Heineken, Amstel Pulse, Murphy’s, Dos Equis e Edelweiss. Os preços vão de R$ 8 a R$ 18. Há também chope Heineken (R$ 6) e drinques exclusivos, com preços que vão de R$ 14,90 a R$ 23,90. R. Augusta, 934, Consolação. Ter., qua. e dom., das 19h à 1h; qui. a sáb., das 19h às 2h. Cc: Todos Tel. (11) 2936-0934.

Atmosfera âmbar, espelhos, lustres nostálgicos e um centenário balcão trazido da Filadélfia, nos Estados Unidos, compõem o cenário do bar, que agrada em cheio a um público fiel, usualmente acima dos 30 anos. De alta patente, os drinques e o chope fazem Foto: Leo FeLtran companhia para clássicas e boas receitas. Uma das novidades da casa é a carta de Gin Tônica. São seis versões elaboradas com diferentes rótulos da bebida e aromatizadas com bitters variados, frutas e especiarias. Entre as opções está o Rose Cucumber (R$ 33), com gin Hendrick’s e água tônica, aromatizado com gotas de bitter Burlesque, fina fatia de pepino e pétalas de rosa.

Rua Delfina, 163, Vila Madalena. Seg., das 18h às 20h; ter. e qua., das 18h às 22h; qui., das 18h ás 3h; sex. e sáb., das 12h às 3h; dom., das 12h às 18h. Cc: Todos Tel. (11) 3456-6790. 2012 I Inn são pAuLo

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Roteiro Baladas Trash 80’s

A festa lota desde maio de 2002. Com ambiente e estrutura despojados, a balada tem atmosfera de “festa de amigos”, misturada com as músicas mais divertidas dos anos 80, e criou um conceito único de diversão na noite paulistana. Hoje, a Trash 80´s traz em cada dia um tema diferente: tributos a ícones da TV (SBTrash, Globo de Ouro, Chacrinha, Xuper Xou du Tréxi), shows ao vivo (Brazilian Genghis Khan, Gretchen e Sidney Magal), entre outros. R. Álvaro de Carvalho, 40, Centro. Entrada: R$ 30. Sex. e Sab, das 23h até o último cliente. Cc: Master e Visa Tel. (11) 3262-4881.

Clash Club

Localizado em um antigo galpão da década de 30, na Barra Funda, o Clash Club, inaugurado em 2007, tem capacidade para 500 pessoas e é dividido em três espaços principais: pista, camarote e mezanino. O local possui uma decoração peculiar, com predominância da cor vermelha e arte em estêncil pelas paredes. Com programação focada nas vertentes do eletrônico e do hip-hop, também realiza shows intimistas dos mais variados estilos musicais. Por lá já passaram artistas como Cansei de Ser Sexy, Emicida, Interpol e Ariel Pink, além de consagrados DJs.

R. Barra Funda, 969, Barra Funda. Entrada ou consumação: de R$ 30 a R$ 100. Ter., sex. e sáb, das 24h até o último cliente. Cc: Diners, Master e Visa Tel. (11) 3661-1500 / Tel. (11) 3664-3848.

Studio SP

Originalmente, a casa funcionou em um sobrado na Vila Madalena. Em 2008, em busca de melhores instalações, foi transferida para um galpão na Rua Augusta, região central de São Paulo, e se transformou em um dos pontos de referência mais importantes da revitalização da área que ficou conhecida como Baixo Augusta. Por lá já são realizados vários shows. Já subiram nos palcos do Studio SP artistas como Tulipa Ruiz, Bonde do Rolê, Otto, Mombojó, Davi Moraes, B. Negão e Mallu Magalhães. Rua Augusta, 591, Centro. Entrada: de R$ 15 a R$ 50. Sex. e sáb., das 21h até o último cliente. Cc: Master e Visa Tel. (11) 31297040.

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Roteiro Shows

O que vem por aí De Madonna a B.B.King, a cidade recebe várias atrações internacionais ainda neste ano. Confira as datas e os preços e programe-se desde já.

Keane e Maroon 5 Data: 26/8 Horário: 20h Local: Arena Anhembi (Av. Olavo Fontoura, s/nº, Santana) Ingresso: R$ 240 a R$ 540 (alguns setores já estão esgotados) Informações: (11) 2226-0400 Dream Theater Data: 26/8 Horário: 20h Local: Credicard Hall (Av. das Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro) Ingresso: de R$ 90 a R$ 350 Informações: (11) 4003-5588 Megadeth Data: 5/9 Horário: 22h Local: Via Funchal (R. Funchal, 65, Itaim) Ingressos: R$ 180 a R$ 340 Informações: Tel. (11) 3846-2300

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Scorpions Data: 20 e 21/9 Horário: 21h30 Local: Credicard Hall (Av. das Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro) Ingressos: R$ 120 a R$ 600 Informações: (11) 4003-5588 B.B. King Data: 5 e 6/10 Horário: 22h Local: Via Funchal (R. Funchal, 65, Itaim) Ingressos: R$ 250 a R$ 700 Informações: (11) 3846-2300 Marillion Data: 11/10 Horário: 22h Local: HSBC Brasil (R. Bragança Paulista, 1.281, Chácara Santo Antônio) Ingressos: R$ 180 a R$ 380 Informações: (11) 4003-1212

Simple Plan Data: 18/10 Horário: 21h Local: Credicard Hall (Av. das Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro) Ingressos: valores não divulgados Informações: (11) 4003-5588 Slash Data: 6/11 Horário: 21h30 Local: Espaço das Américas (R. Tagipurú, 795, Barra Funda) Ingressos: R$ 200 a R$ 380 Informações: (11) 3864-5566 Madonna Data: 4 e 5/12 Horário: 20h Local: Estádio do Morumbi (Praça Roberto Gomes Pedrosa, s/no, Morumbi) Ingressos: R$ 170 a R$ 850 (alguns setores já estão esgotados) Informações: (11) 4003-5588



São Paulo em 2 Tempos

Gente fina no Centro da Cidade Vitrines elegantes e pessoas bem vestidas na esquina das ruas Direita e São Bento

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pesar de muitos paulistanos pouco irem ao Centro da cidade, a região abriga tesouros arquitetônicos e promete ser uma das mais valorizadas nesta fase de desenvolvimento que São Paulo vive. As fotos mostram uma de suas paisagens na virada do século XIX e hoje: a esquina das ruas São Bento e Direita, que era chamada de Quatro Cantos. A foto antiga faz parte do livro Lembranças de São Paulo, de Carlos Cornejo e João Emilio Gerodetti (Solares Edições Culturais), que traz preciosos registros de cartões-postais e edifícios da cidade. O único prédio que continua no local é o da Igreja de Santo Antonio, à

6 Rua Direita no século XXI Foto: Rosane Aubin

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esquerda, e à direita as casas deram lugar à Praça Patriarca, com a estátua de José Bonifácio e a obra de Paulo Mendes da Rocha mais ao fundo. Segundo relatos de Almeida Prado, no final do século XIX, a Rua Direita era um centro comercial importante da cidade, especialmente na esquina com a 15 de Novembro. As lojas Casa Alemã e Casa Lebre, muito movimentadas, as confeitarias Fasoli e Nagel, a Casa Kosmos, o joalheiro Birle e o Grande Hotel da França, entre outros estabelecimentos comerciais e consultórios dos mais renomados médicos e dentistas, levavam muita gente elegante à rua, que hoje fervilha durante o dia com o movimento de pessoas que trabalham e fica deserta à noite.

6 E na virada do século XIX para o XX Foto: Livro Lembranças de São Paulo




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