Jornal da Feira do Livro do Porto 2014

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DEB AT E S No Porto, pautamo-nos incontornavelmente por práticas e códigos fiéis à nossa forma de pensar a cidade. Guiamo-nos, principalmente, por gestos que vão ao encontro rânea. Ou seja, popular e cosmopolita. Assim é o Porto. Em 2014 damos um passo central na relação da cidade com um evento histórico: a

SÁB 13 15H30

Feira do Livro do Porto. Respeitando esse legado, quisemos reconstruí-lo a partir de

Teolinda Gersão e Rosa Alice Branco com Helena Vasconcelos

uma ideia de projeto mais democrático, aberto à participação de todos os que dedide contas, o epíteto “do Porto” deve conter um significado real. Quisemos apresentar uma grande iniciativa que levasse bem mais longe a relação da cidade com o livro, a

Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett

Quem tem medo de… James Joyce e Marcel Proust

palavra e a leitura. Quisemos uma Feira do Livro mais livre e também virada para o futuro. Quisemos que este novo encontro entre livros e leitores fosse uma experiência particular, uma experiência “à moda do Porto”, que ultrapassasse em muito a ven-

A Feir a do Livro renasce com L iberdade e Fu turo

da de livros a preço de saldo. Liberdade e futuro são temas que temos vindo a trabalhar ao longo deste ano e que marcam os programas que desenvolvemos para esta edição da Feira do Livro, em territórios onde o livro e a palavra são sementes de pensamento e criação. De debates literários ao cinema onde o livro é personagem, passando pela performance criada em torno da palavra (spoken word) e por exposições sobre a obra de artistas para quem literatura era também imagem – sem esquecer o extenso programa de animação ao ar livre e de atividades para crianças, assim como o destaque dado à gastronomia e ao vinho – a programação deste ano é mais aberta e para todos, à semelhança da venda de livros na Avenida das Tílias. Este espaço exterior reúne, finalmente, condições para a participação de uma multiplicidade de agentes do sector livreiro e passa simultanea-

SÁB 6 15H30

José Maria Vieira Mendes e João Tordo com José Mário Silva A nova literatura portuguesa

Quem são os novos protagonistas da literatura portuguesa? Que caminhos trilham estes novos nomes? Multidisciplinariedade, tecnologia, mundividência: o que tem impulsionado os novos autores portugueses? Um debate sobre o universo literário português contemporâneo e as suas marcas distintivas.

mente a ser um território de homenagem que queremos fértil e justo. Começamos, por isso, por relembrar uma figura que a cidade perdeu este ano e jamais poderá esquecer, Vasco Graça Moura, a quem dedicamos simbolicamente uma tília (e uma das duas “Quintas de Leitura” que aqui decorrem no período da Feira), preparando desde já terreno para a homenagem de 2015 a Agustina Bessa-Luís. Que este grande festival que reinicia a temporada – mas também um novo ciclo – seja um delicioso horto de aprendizagem e diversão, pensamento e inquietação, e inunde de inspiração esta cidade singular e sempre imprevisível.

Paulo Cunha e Silva, Vereador da Cultura

Salvato Telles de Menezes e Pedro Mexia com Vasco Telles de Menezes

Quem tem medo de… David Foster Wallace e Pier Paolo Pasolini

de uma particular forma de estar e sentir: sempre independente, aberta, contempo-

cam a sua vida ao livro e que privilegiasse o leitor mas acima de tudo a cidade – afinal

QUA 10 19h00

Sáb 6 17h30

Gonçalo M. Tavares e Germano Silva com Maria João Costa A viagem: do Mundo à Cidade

A viagem sempre esteve presente na construção da cultura portuguesa. Todavia, contrariamente ao que acontece em certos países europeus, a literatura de viagem é, hoje, um género com expressão ténue no nosso panorama literário. Abordamos neste debate a relação dos autores nacionais com a noção de viagem, também interior.

DOM 07 15H30

Mário Cláudio e Augusto Santos Silva com José Pacheco Pereira O livro proibido é o mais apetecido

O século XX ficou marcado por duas grandes guerras e pelo domínio de regimes ditatoriais. Pelo caminho, foram queimados e proibidos muitos livros. Quantas dessa obras censuradas se tornaram referências ímpares da literatura mundial? De 1984 a O Arquipélago do Gulag, discutimos o temor provocado por obras censuradas às estruturas de poder e pensamos a possibilidade de a literatura criar mais liberdade ao criar novos mundos.

Dois painéis, quatro nomes “temíveis” da literatura internacional cujas obras abriram novos caminhos estéticos e quebraram cânones através de ideias e formas literárias inconfundíveis. Nesta série de dois debates, discutimos algumas das suas obras (e as suas vidas) que tanto aproximam o leitor do prazer e do hábito da leitura como frequentemente o afastam. Afinal, haverá razão para ter medo?

SÁB 13 17H30

Richard Zenith e Manuel Villaverde Cabral com Fernando Pinto do Amaral From here to eternity

Como se escreve e quem escreve sobre Portugal? Do país ideal para suicidas de Arto Paasilinna à serenidade alentejana de Monica Ali, como retratam os autores estrangeiros o nosso país? Será que a “ausência de futuro” que alguns afirmam ser a nossa condição corresponde ao passado enunciado por diferentes autores ao longo da história?

DOM 14 15H30

João Luís Barreto Guimarães e Manuel Alegre com Sérgio Almeida Literatura em censura

O ato criativo não tem limites. Porém, em muitas regiões do mundo a censura continua a desempenhar um papel castrador, tal como aconteceu em Portugal durante o Estado Novo. Debatemos nesta mesa as formas de produção literária, e intelectual, em contextos de restrição à liberdade de expressão e de criação.

SÁB 20 15H30

Maria João Lopo de Carvalho e Rita Ferro com Miguel Miranda Cânone vs. Mercado?

Num mundo cada vez mais condicionado pelas lógicas de mercado, corremos o risco de o cânone literário ser ditado pelos resultados comerciais. Cânone e mercado são incompatíveis ou estão destinados a uma contaminação saudável? Terão as editoras capacidade de manter vivos os clássicos?

DOM 21 15H30

Rui Ramos e Dulce Maria Cardoso QUA 17 19H00 com Carlos Vaz Lídia Jorge e Paulo Moura com Marques E Agora, o Futuro Valdemar Cruz O silêncio da guerra

No ano em que se iniciam as comemorações do centenário da Primeira Grande Guerra, abordamos a relação da literatura portuguesa com a guerra. Terão eventos como a Grande Guerra e a Guerra Colonial a expressão devida na nossa literatura, ou existiu (e ainda existe) pudor em exorcizar velhos demónios?

Há quem admita que a literatura, tal como a conhecemos, estará morta daqui a duas décadas. Ficaremos dominados pela e-literatura, pelo romance hipertextual e por uma gamificação do romance? Pode uma gravação áudio ou vídeo substituir um livro de poesia? E a fisicalidade da voz e da imagem de um autor, poderá sobrepor-se à abstração do registo escrito? No último momento deste ciclo de debates, abordamos o futuro da relação entre o leitor e o livro e tentamos dar resposta à questão: qual será a história do livro no futuro?


SEX 19 22h00 Auditório BMAG

A cantora Ana Deus canta e diz poesia de Mário Cesariny, E. de Mello e Castro, Valter Hugo Mãe, Alberto Pimenta, Regina Guimarães, entre outros. É acompanhada pelos músicos Alexandre Soares (guitarra), Henrique Fernandes (contrabaixo) e Gustavo Costa (bateria).

Uma leitura profunda e inteligente de poemas de Mário Cesariny e Adolfo Luxúria Canibal, feita por este último. A poesia surrealista apresentada como deflagração ou estilhaço. Este concerto revisitará os melhores momentos dos dois álbuns já publicados: “Estilhaços e Cesariny” e “Estilhaços Cinemáticos”. O performer, também vocalista dos Mão Morta, será acompanhado pelos músicos António Rafael (pianos e programações), Henrique Fernandes (contrabaixo eléctrico) e Jorge Coelho (guitarra eléctrica).

Osso Vaidoso

SÁB 6 22h00 Auditório BMAG

CHULLAGE Chullage é o nome artístico de Nuno Santos, quiçá o mais importante rapper português da actualidade. É autor de vários discos que marcaram e elevaram o nível do hip-hop nacional, pela riqueza e acutilância das suas letras, como “Rapensar” (Passado, Presente e Futuro) e o brilhante e actual “Rapressão”, editado em 2012. Neste concerto, Chullage será acompanhado por percussão e baixo.

sáb 13 19h00 Concha acústica

CAPICUA + ANTÓNIO POPPE

Capicua propõe uma performance especialmente pensada para este festival de Spoken Word, relacionada apenas com a palavra e não envolvendo instrumentistas. A musicalidade estará na forma como as palavras são ditas e no movimento das mesmas. Capicua propõe-se declamar letras, poemas e outros textos inéditos, tudo de sua autoria. O ritmo e a melodia fundidos com a poética de Capicua e as ilustrações ao vivo de Dário Cannatà. O escritor António Poppe apresenta a performance “Cora”. “Este declamar é uma meditação que atravessa oito cantos em sintonia com o que não cessa a dança imortal da música música das inseparáveis vozes de volta no instante a crescer em presença da suspensão a luz na água”.

ESTILHAÇOS

SÁB 20 19h00 Auditório BMAG

NÁSTIO MOSQUITO + OS ANACRONISTAS Natural de Huambo, onde nasceu em 1981, Nástio Mosquito é um artista multidisciplinar, em circulação global. Como artista plástico, tem exposto em todo o mundo: Londres, Minneapolis, Tóquio, Nova Iorque, São Paulo e Lisboa, no Museu Berardo, onde integrou a colectiva “No Fly Zone”, dedicada à nova arte angolana. Como músico, assina o êxito “Se eu fosse angolano”, aquele que ele considera o seu verdadeiro primeiro álbum e que constitui mistura sedutora e improvável de várias cambiantes musicais que vão do hip-hop ao rock, passando pelo kuduro, semba e quizomba. Nástio Mosquito apresenta-se na Feira do Livro do Porto, a solo, revelando uma das outras suas brilhantes facetas artísticas – a de performer. O programa já é conhecido: “Microfone. Voz. Quando a merda fala.” Os cronistas do Porto – Rui Manuel Amaral, Rui Lage, Jorge Palinhos, Vanessa Ribeiro Rodrigues – há mais de um ano que escrevem sobre tudo o que se pode fazer com a palavra escrita em diversas publicações impressas e digitais. Agora, com a cumplicidade de André Guerra (guitarra), deixam as palavras escritas nas suas crónicas correr à solta pela voz sobre um tapete de sons e de ritmos.

QUINT A S DE L EITUR A

F ESTIV A L DE SPO K EN W ORD

QUI 11 22h0 Auditório BMAG

Todo o poema é perfeitamente impuro Homenagem a Vasco Graça Moura

sáb 6 18h00 Teatro Municipal Campo Alegre

Manifesto Anti-Dantas nas Quintas de Leitura

Palavra lida, palavra dita, palavra cantada, palavra cruzada com ou-

Sessão do ciclo de debates “Um Objeto e seus Discursos por semana” Com ISAQUE FERREIRA e JOÃO GESTA

tras formas de arte. A palavra vai florir nesta Feira do Livro. Este programa de spoken word, construído a partir e em torno da palavra, vive de tessituras pluridisciplinares. Com ele, podemos compreender a cidade que pulsa ao ritmo das novas linguagens e dos seus poetas. Ao longo de cinco dias, sete propostas diferentes, sete performances esquisitas, que nos vão transformar e transtornar.

OUTR A S L EITUR A S

SEX 5 22h00 Auditório BMAG

No momento em que se acaba de comemorar os 120 anos sobre o nascimento de Almada Negreiros propõe-se a leitura integral do seu sempre atual “Manifesto Anti-Dantas”, imortalizado pela interpretação de Mário Viegas. Isaque Ferreira contextualizará o texto no panorama poético português e fará a sua leitura integral, sem suporte e sem rede. Só voz!

DOM 21 17h30 Auditório BMAG

Leitura do Roteiro da 1ª Viagem de Vasco da Gama à Índia, 1497-1499 por um grupo de leitores orientado por Rosa Quiroga

DOM 21 19h00 Auditório BMAG

De Lisboa a Calecut segundo Os Lusíadas por António Fonseca

A 1ª viagem de Vasco da Gama à Índia no relato do Roteiro de Álvaro Velho e segundo Os Lusíadas de Luís de Camões, no âmbito do 1º aniversário da classificação pela UNESCO do Roteiro da 1ª Viagem de Vasco da Gama à Índia como Memória do Mundo.

Um verso de Vasco Graça Moura dá título a esta sessão. O autor marcou indelevelmente a nossa cultura e também a cultura europeia. Autor de uma vastíssima obra poética, ensaística e ficcional, e um nobilíssimo tradutor e divulgador das literaturas clássicas, Vasco Graça Moura era um homem culto, com convicções fortes, um espírito livre e combativo, sempre empenhado no progresso do seu país. Poucos meses antes de morrer, numa notável entrevista, declarou: “A Portugal está a faltar muita poesia. Não enche a barriga, mas pode ajudar a encher o espírito”. A Feira do Livro – a da cidade que tanto amava e que tão presente está na sua obra – vai prestar-lhe uma justa e singela homenagem, organizando uma sessão com música e um cordão de leitura, em jeito de “cadavre exquis”, onde serão recordados alguns dos seus textos. Nela participarão figuras públicas, diseurs consagrados e desconhecidos, numa sessão que se quer luminosa.

Ricardo Caló intróito musical (Sonata ao Luar de Beethoven) / Adriana Faria mestre de cerimónias / Cl ara Ferreira Alves breve introdução sobre o homenageado / Corrente de Leitura com 18 formandos dos Laboratórios de Leitura do TMCA e outras figuras que se associam à homenagem, como álvaro DOmingos, Antero Braga, António Ol aio, Fernando Marques de Oliveira, Gabriel a Moita, Luís Miguel Queirós, Maria Bochicchio, Rui Reininho e Júlio Magalhães / Celeste Ferreira e Marta Bernardes cantarão dois fados com letras de Vasco Graça Moura e serão acompanhadas ao piano por Ricardo Caló / Henk van Twillert & Vento do Norte ensemble de saxofones / Jas imagem em tempo real / Entrada livre

QUI 18 22h00 Auditório BMAG

O FUTURO É TÃO ANTIGO COMO O PASSADO Um pensamento do poeta surrealista António Maria Lisboa dá título a esta Quinta: “O Futuro é tão antigo como o Passado. E ao caminharmos para o Futuro é o passado que conquistamos”. Uma sessão onde a palavra “Futuro” é central e dominante. Como diz Valter Hugo Mãe no prefácio da sua antologia “O futuro em anos-luz”, a poesia é a “máquina perfeita” para alcançar o Futuro. No texto de apresentação do mesmo livro, Paulo Cunha e Silva vai mesmo mais longe: “Quando procuramos o futuro, quando começamos a olhar em volta à procura do lugar onde ele poderia estar guardado, começou a tornar-se evidente que a poesia era o sítio mais seguro para preservar o futuro (a memória do futuro).” Esta sessão será “um livro aberto” ao Futuro. Faremos leituras não convencionais de poemas sobre o Futuro e revelaremos os universos de algumas das “novíssimas veias comunicantes” da poesia portuguesa. Vozes com Futuro, dizemos nós. Tudo isto, misturado com alguns dos novos talentos da música portuguesa. Porque, em Portugal, o Futuro tem Futuro.

Ianina Khmelik (violinista intróito musical / Colectivo poético O Copo (Nuno Moura e Paulo Condessa) Poesia de entretenimento científico / At Freddy´s House piano e voz, um dos novos talentos da música portuguesa / Poemas com futuro nas vozes dos recitadores Isaque Ferreira e Teresa Coutinho / Rita Tulha beatbox / Mariana, a Miserável imagem / Entrada livre


Numa das últimas entrevistas concedidas por Wisława Szymborska, a poeta polaca confessou-se uma fervorosa admiradora de Woody Allen, um dos poucos cineastas que, segundo ela, filmavam pesso-

dos livros no cinema

das adaptações literárias ao cinema lhada, tanto do ponto de vista crí-

ter 9 21h30

João Botelho e Mariana Ferreira apresentadores convidados

François Truffaut Realização / François Truffaut e Jean-Louis Richard Argumento / Reino Unido / 1966 / 112’ /

3 curtas metragens Se a Memória Existe João Botelho Realização / Manuel António Pina Argumento / Portugal / 1999 / Duração 25’

Somos Livros Mariana Ferreira Realização e Argumento / Portugal / 2013 / 45’

Toda a Memória do Mundo

as a ler. Efetivamente, se a história é vastíssima e amplamente traba-

Dom 7 21h30

7 – 21 SET Biblioteca Municipal Almeida Garrett

Al ain Resnais Realização / Toute l a Mémoire du Monde título original / Rémo Forl ani Argumento / França / 1956 / 21’

tico como académico, muito mais escassa é a investigação sobre os filmes que exploram, de forma persistente e significante, o objeto livro. terial para um debate em torno da representação cinematográfica do livro, da sua física e da sua metafísica. Procurando uma grande amplitude – geográfica (da Dinamarca aos Estados Unidos, passando por França, António Costa, David Pinho Barros Programação Elisabete Marques, Miguel Patrício Tradução de legendas José António Cunha Legendagem eletrónica Det Danske Filminstitut, Institut français du Portugal, Leopardo Filmes, MK2, NOS Audiovisuais Apoios e parceiros

Portugal e Egipto), temporal (do mudo ao contemporâneo) e estilística (de Dreyer a Minnelli) – Dos Livros no Cinema pretende tecer um discurso (e dar nascimento a outros) sobre o livro e a já extensa carta de amor que o cinema lhe escreveu ao longo de um século. Para este efeito, foram escolhidos filmes que colocam em jogo e questionam diferentes aspetos e práticas em torno dos livros: a memória, a ideologia, a leitura, a fé, a loucura, a criação, a fantasia e o saber. No entanto, o âmbito do ciclo não é apenas arquivístico e historiográfico, mas também de indagação do futuro: numa era em que a leitura digital ganha terreno – na vida e no cinema – propõe-se uma discussão, através das intervenções dos convidados que apresentarão cada filme, sobre o lugar que o livro poderá continuar a ter no nosso mundo, as suas novas declinações, a sua sempre renovada importância.

Apoio

Fahrenheit 451 Páginas do Livro de Satanás Pedro Abrunhosa apresentador convidado

Fahrenheit 451 foi o único filme que François Truffaut realizou fora do seu país. Nele, o cineasta executou uma brilhante adaptação do romance homónimo de Ray Bradbury, situado num futuro hipotético onde os livros e a leitura são proibidos. Guy Montag é um dos bombeiros responsáveis pela destruição dos livros descobertos pela polícia do estado e exerce a sua profissão sem qualquer má consciência. O encontro com Clarisse, uma leitora clandestina, vai mudar por completo esta realidade. Mais atual do que nunca, Fahrenheit 451 é uma extraordinária reflexão sobre a digitalização da sociedade, a morte do livro, a censura da arte e o controlo estatal sobre as opções individuais. Maiores de 12 anos

Este ciclo visa coligir uma série de obras nesta categoria, oferecendo maEsta sessão reúne três obras que pensam o livro enquanto arquivo e potenciador de memória. Em Toda a Memória do Mundo, Resnais constrói um ensaio fílmico sobre os limites do conhecimento, a sua conservação no formato escrito e a responsabilidade da transmissão da memória humana. Em Somos Livros, Mariana Ferreira filma e interroga a memória dos livreiros e editores independentes de Portugal. Finalmente, em Se a Memória Existe, João Botelho responde a uma encomenda para a comemoração dos 25 anos do 25 de Abril com uma representação da leitura do livro O Tesouro de Manuel António Pina, levantando questões fulcrais sobre as possibilidades de transmissão às gerações futuras de uma experiência coletiva marcante. Maiores de 12 anos

Sáb 13 21h30

Qua 10 21h30

Ciclo As Cinzas de Pasolini

Carl Theodor Dreyer Realização / Bl ade af Satans Bog título original / Edgar Høyer Argumento / Dinamarca / 1920 / 157’ Sousa Dias apresentador convidado

Filme mítico e raro de Carl Theodor Dreyer, que trabalha o livro enquanto símbolo de fé e fonte de conhecimento divino. Nele, Satanás é banido do Céu e condenado a uma deambulação pela Terra. Para poder regressar, terá que propor aos Homens uma série de tentações, sendo que a cada cedência verá a sua pena alargada por mais cem anos. Se, pelo contrário, encontrar resistência, mil anos serão retirados à punição. Vagamente baseado no romance The Sorrows of Satan da escritora escocesa Marie Corelli e inspirado na estrutura narrativa segmentada de Intolerance de Griffith, Páginas do Livro de Satanás é uma das obras mais místicas do austero cineasta dinamarquês.

Ter 16 21h30

O Que São as Nuvens?

Manoel de Oliveira Realização e Argumento / Portugal, França, Suíça / 1991 / 140’

Pier Paolo Pasolini Realização E Argumento / La Terra Vista dell a Luna título original / Itália / 1967 / 30’

O Requeijão Pier Paolo Pasolini Realização E Argumento / La Ricot ta título original / Itália / 1963 / 35’

Para a inauguração de As Cinzas de Pasolini escolhemos não uma longa-metragem mas antes três curtas-metragens que ilustram, de forma brilhante, aquilo que à época se denominava cinema de poesia. Um cinema que não se limita a “contar histórias”, seguindo a estrutura narrativa de um romance ou conto, mas que engendra filmes que seguem uma lógica narrativa, oblíqua, indireta, próxima da fábula ou do conto poético. Os três filmes que compõem esta sessão estão entre os pontos altos da obra de Pasolini. Maiores de 12 anos

Vincente Minnelli Realização / Some Came Running título original / John Patrick e Arthur Sheekman Argumento / Estados Unidos / 1958 / 137’ Rui Reininho apresentador convidado

Um dos mais reverenciados filmes de Minnelli, cineasta aclamado nos Estados Unidos e na Europa pelos seus icónicos musicais, Deus Sabe Quanto Amei apresenta a história de um veterano do exército que chega à sua cidade natal, Parkman, depois de ter sido deixado, ébrio, numa camioneta em Chicago. Na bagagem, livros de Hemingway, Steinbeck, Faulkner, Fitzgerald e Wolfe, e a vontade de escrever. No entanto, a vida da literatura e a das ruas de Parkman não são coincidentes, e iniciar uma carreira como escritor não se revela fácil. O filme de Minnelli, executado com um sublime aproveitamento das potencialidades da Metrocolor, questiona, assim, o ato de criação literária e a génese do livro. Maiores de 12 anos

A Divina Comédia

A Terra Vista da Lua

Deus Sabe Quanto Amei

Maiores de 12 anos

coprodução Cinecoa e Pelouro da Cultura da CMP / Roberto Chiesi (Diretor, Cineteca Bologna) apresentador convidado

Pier Paolo Pasolini Realização E Argumento / Che Cosa Sono le Nuvole? título original / Itália / 1968 / 22’

Qua 17 21h30

António Preto apresentador convidado

N’A Divina Comédia de Manoel de Oliveira, os livros são os porta-vozes de uma série de pacientes de um hospício que se veem como figuras bíblicas ou literárias: Jesus, Lázaro, Marta, Maria, Adão, Eva, Sónia, Raskolnikov, Aliosha e Ivan Karamasov, Santa Teresa d’Ávila, um filósofo, um poeta. As leituras são a sua comunicação e estão ao serviço dos principais questionamentos formulados pelo filme: o que são o bem e o mal, onde estão a santidade e o pecado. Com uma excecional fotografia de Ivan Kozelka, A Divina Comédia foi nomeado para o Leão de Ouro e vencedor do Grande Prémio do Júri do Festival de Veneza de 1991. Maiores de 12 anos

Sáb 20 11h00

Gwen, O Livro de Areia Jean-François Laguionie Realização / Gwen, Le Livre de Sable título original / Jean-François Laguionie e Jean-Paul Gaspari Argumento / França / 1985 / 61’ Abi Feijó apresentador convidado

Jean-François Laguionie é um dos mais respeitados cineastas de animação franceses, tendo iniciado a sua carreira com três curtas-metragens nos anos 60, todas vencedoras de prémios em festivais internacionais. Em Gwen, O Livro de Areia, a sua primeira longa-metragem, constrói uma complexa narrativa em torno de uma tribo nómada num mundo pós-apocalíptico, tentando proteger, por bizarros caminhos, as tradições das civilizações antigas. O livro ocupa um posição central nesta reflexão de Laguionie, constituindo, simultaneamente, um recetáculo da memória humana e uma catapulta para outros mundos fantásticos. O filme foi o vencedor do Festival de Los Angeles, bem como do grande prémio da crítica do Festival de Annecy. Maiores de 6 anos

DOM 21 21h30

A Leitora Michel Deville Realização / La Lectrice título original / Michel Deville e Rosalinde Deville Argumento / França / 1988 / 97’ Rosa Maria Martelo apresentador convidado

Em A Leitora, Michel Deville utiliza um mecanismo de mise en abyme para contar a história de uma rapariga que lê o romance La Lectrice de Raymond Jean e que se apaixona de tal forma pela protagonista que decide adotar a sua profissão: a de leitora ao domicílio. Os clientes são muitos e, por diferentes razões, pedem-lhe que lhes recite Sade, Marx, Tolstói, Maupassant ou Duras. A partir deste jogo e recorrendo a notáveis subtilezas irónicas, o filme coloca em marcha um inovador dispositivo de questionamento da leitura e do papel do livro na vida humana, tanto a nível individual como gregário. Foi o vencedor do prémio Louis Delluc. Maiores de 16 anos


WC

BIBLIOTECA MUNICIPAL ALMEIDA GARRETT GALERIA MUNICIPAL ALMEIDA GARRETT 02

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ZONA PALAVRA QUE SE PROVA

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Zonas de Restauração Palavra que se Come 1. Restaurante «Cufra» 2. Restaurante «Madureira’s» 3. Bar Sogrape “Crepes para pessoas doces” (carrinha) 4. Restaurante “A merenda Portuguesa” Palavra que se Prova 5. TOURS - Cidade convidada da seção gastronómica 6. Bar Sogrape 7. Cozinha de showcooking

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PALCO 69 — 68 — 67 — 66 — 65 — 64 — 63 — 62 — 61 — 60

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TÍLIA DE HOMENAGEM A VASCO GRAÇA MOURA

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AVENIDA DAS TÍLIAS 59 — 58 — 57

01. CMPorto - Informações 02. Livraria de Serralves | Inc. 03—04. INCM 05. Cooperativa Árvore 06. Universidade do Porto 07. Matéria Prima | White Studio 08. Livros Cotovia 09. Poetria 10—11. Smarle 12. IPSS | Ass. Sem Fins Lucrativos 13. Centro Atlântico 14—15. Coimbra Editora 16. Livraria Utopia 17. Livraria Homemdoslivros 18. Antígona 19—20—21—22. Relógio D´Água Editores 23—24. FNAC 25. Editorial Blau/Arquitectura 26. Lusodidacta 27—28. O Lugar do Livro 29—30. Dinalivro, Lda. 31. Livraria Lumière 32. Bibliographias 33. Livraria Alfarrabista Varadero 34. Lápis de Memórias 35. Livraria Traga-Mundos 36—37. Verso da História 38—39. El Corte Inglés 40—41. Urbanos Press 42. Quid Juris – Livros de Direito 43. Duplo Alcance – Com. Inter., Lda. 44. Publicações Maitreya 45—46. Alêtheia 47—48. Palavras & Rimas 49. Domingos Castro/Página Editora 50. Papa-livros | Mundo Fantasma 51. Tcharan | Abysmo

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52. Al-antunes Livreiros 53. Livraria Snob 54. Guerra e Paz Editores 55. Penguin Random House Grupo Ed. 56. Planeta 57—58—59. Edições Piaget, Lda. 60—61—62—63—64—65—66—67—68—69. Calendário de Letras 70—71. Servensino, Lda. 72—73 Nexo/SmartBook/Clube do Autor 74. Editora Edições Esgotadas 75. Livraria Candelabro 76. Yoyo Books 77. Vida Económica Editorial 78. Ler Devagar 79. Vila Literária de Óbidos 80—81. Palmo a Palmo Editores 82—83. Everest Editora 84. E. Criativas | PlanetaVivo 85—86. Civilização Editora 87—88. Saída de Emergência 89. Publicações Jesuítas 90. Paulus Editora 91. Paulinas Editora 92. Loja da Bíblia/Soc. Bíblica 93. Didatic by Edicare 94. Orfeu, Bruxelas 95. Edições Nova Acrópole 96. Eranos – Ed e Turismo Cultural 97—98. Publicações Europa-América, Lda. 99. Companhia Das Artes 100. Edições Afrontamento, Lda 101. Alfarrabista.eu 102. Alfarrabista Martinho 103. Braga Alfarrabista 104. Livraria Paraíso do Livro 105. Alfarrabista João Soares 106. Note!

ENTRADA/SAÍDA

ENTRADA/SAÍDA


10 set – 9 out exposição qua 10 18h00 inauguração

5 – 21 set exposição sex 5 18h00 inauguração

Durante as duas últimas décadas a ilustração

Ilustradores incluídos

portuguesa atingiu uma forte reputação inter-

Galeria Municipal Almeida Garrett

Galeria Municipal Almeida Garrett

dado de honra da Feira do Livro Infantil de Bo-

Alain Corbel Prémio Nacional de Ilustração 2002 / Ana Biscaia Prémio Nacional de Ilustração de 2012 / Anabela Dias / André da Loba Prémios e menções em Society of Illustrators NY, 3×3 Magazine; considerado um dos 200 melhores ilustradores de todo o mundo pelo Lurzer’s Archive / André Letria Prémio Nacional de Ilustração 2000; Award of Excellence for Illustration, atribuído pela Society for News Design (EUA) / Afonso Cruz Menção especial do Prémio Nacional de Ilustração Selecção White Ravens e a Lista de Honra do IBBY – International Board on Books for Young People / António Jorge Gonçalves Prémio Nacional de ilustração de 2013 / Bernardo Carvalho Prémio Nacional de ilustração em 2009; Menção Honrosa no “Best Book Design From All Over the World” da Leipzig Foundation; “Melhor Livro Editado” no CJ Picture Book Festival da Coreia; Titan Awards; Prémio Nacional de Ilustração 2010; “Melhor Livro” Banco del Libro (Venezuela); Nomeação para a Lista de Honra do IBBY / Catarina Sobral Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores e RTP; Prémio internacional de ilustração, Feira do Livro de Bolonha 2014; Menção especial no prémio Nacional de ilustração de 2012 / Cátia Vidinhas Lista de honra Society of Illustrators NY; 3×3 Magazine / Cristina Valadas Prémio Nacional de ilustração em 2007 / David Pintor Prémio da Society of News Design; Prémio White Ravens, da International Children Digital Library / Elsa Navarro / Evelina Oliveira Prémio “Prémio Afonso Madeira” – III Bienal de Artes Plásticas da Moita (2007); Menção Honrosa para “Prémio Pintura de Pequeno Formato” – Alhos Vedros (2003) / Fátima Afonso Finalista do VII Prémio Internacional Compostela / Gémeo Luís Prémio Nacional de ilustração em 2005 / Gonçalo Viana Prémio Stuart em 2004; Distinguido pela Society for News Design e pela 3x3 magazine / Henrique Cayatte Prémio Nacional de Ilustração 2000 / João Fazenda Prémio Stuart de desenho de Imprensa, em 2007; Prémio Melhor álbum de BD português em 2001 no Festival de BD da Amadora; Menção Especial no Prémio Nacional de Ilustração, 2013 / João Vaz de Carvalho Prémio da Ilustrarte – Bienal Internacional de Ilustração para a Infância, 2005; em 2009, o The Golden Pen of Belgrade Award (Sérvia) e, em 2011, uma menção honrosa no Eurofruitcartoonale (Bélgica) e o primeiro prémio no World Press Cartoon (Portugal) / José Manuel Saraiva Prémio Nacional de ilustração de 2012 / Madalena Matoso Prémio Nacional de Ilustração 2008 / Manuela Bacelar Prémio Nacional de Ilustração 1996; Selecção para o Prémio White Ravens da International Youth Library (1995) / Maria Remédio Prémio Ilustração Jovens Criadores 2008 / Mariana Rio Prémio Ilustração Jovens Criadores 2009 / Marta Madureira Menção Especial no Prémio Nacional de Ilustração em 2009 e 2010; Prémio da 3x3 Magazine of Contemporary Illustration, na categoria de melhor ilustração infantil / Marta Monteiro Prémio de excelência da publicação norte-americana Communication Arts / Patrícia Figueiredo Prémio de Melhor Curta-Metragem de Animação no Porto7 – Festival Internacional de Curtas Metragens do Porto / Paulo Galindro / Paulo Sérgio Beju / Sebastião Peixoto / Teresa Cortez Prémio Nave Especial de Histórias Digitais Ilustradas, na categoria História Digital Ilustrada Infantil / Teresa Lima Prémio Nacional de ilustração de 1998 e 2006 / Tiago Albuquerque / Tiago Manuel Menção especial Prémio Nacional de ilustração, 2012 / Yara Kono Prémio Nacional de Ilustração 2010

A S CINZ A S DE P A SO L INI

nacional. Em 2012, Portugal foi o país convilonha, o mais importante evento internacional dedicado à edição para crianças. Todos os anos inúmeros ilustradores portugueses conquistam relevantes prémios internacionais.

Já reconhecido como um escritor de envergadura, Pasolini aproximava-se dos quarenta anos quando realizou o seu primeiro filme (uma obra ainda marcada pelo legado neo-realista), “Accattone”, de 1961. Depois de um documentário sobre a sexualidade dos italianos, “Comizi d’Amore” e de uma versão moderna do “Evangelho Segundo São Mateus” (ambos de 1964), Pasolini realizou ainda durante a década de 60 uma série de fábulas extremamente livres e modernas – entre as quais “La Ricotta” (1963) – assim como alguns dos seus filmes mais aclamados, como “Edipo re” (1967) ou “Teorema” (1968). No início dos anos 70, realiza a chamada “trilogia da vida”, destinadas a um público mais vasto, antes de fechar a sua obra com a terrível parábola política que é “Salò o le 120 giornate di Sodoma” (1975), baseada no romance “120 dias de Sodoma”, de Marquês de Sade. Da ideia à forma, a obra de Pasolini marcou transversalmente a produção artística das últimas décadas. A sua relevância e singularidade foram reconhecidas mesmo por aqueles que dela mais se afastaram a nível estético, ou teórico, como Umberto Eco. Querendo discutir o tema liberdade e seus limites, incluí-la na programação deste festival, através de documentação fotográfica, debates e cinema, tornou-se absolutamente incontornável. Esta exposição será acompanhada por uma retrospetiva da obra cinematográfica de Pasolini, com o apoio do Archivio Pasolini, da Cineteca Communale de Bolonha, a realizar no Teatro Municipal Rivoli, entre 10 e 14 de setembro.

O festival Cinecoa e o Pelouro da Cultura da Câmara Muni-

Não poderíamos, neste sentido, deixar de fora deste festival dedicado ao livro e à leitura a ilustração para crianças e jovens, um fascinante veículo da melhor prática artística, onde conceito, texto e imagem concorrem para o prazer de leitores de todas as idades. Esta exposição – que integra um programa paralelo de oficinas para crianças e que conta com a participação de alguns dos ilustradores – é composta por trabalhos de figuras-chave da

cipal do Porto apresentam uma exposição dedicada a Pier Paolo Pasolini, uma das figuras maiores da paisagem artística italiana do século XX. “As Cinzas de Pasolini” integra 29 fotografias de rodagem de “Il Vangelo Secondo Matteo” (1964) – filmado na cidade de Matera, onde o escultor Rui Chafes apresentou recentemente um trabalho inspirado na mesma obra – da autoria de Angelo Novi, um dos mais importantes e célebres fotógrafos de rodagem italianos; a exposição inclui também 13 fotografias de Antonio Masotti, desenvolvidas na Galeria de Arte Moderna em Bolonha, em 1975, durante a performance “Intellettuale”, na qual o cineasta Fabio Mauri pro-

Qui 11 19h00 CONFERÊNCIA

A liberdade de Pasolini Galeria Municipal Almeida Garrett Com António Rodrigues, Valter Hugo Mãe e Rui Chafes

jetou o “Il Vangelho” sobre o corpo de Pasolini.

ou t ro modo de ler

João Trabulo Diretor Artístico Antonio Rodrigues Curadoria Francoise Lebrun, Jacques Fieshi Consultores Internacionais Nuno Rodrigues Design Apdarc, Cinecoa, Periferia Produção

texto e imagem na edição para a infância

ilustração contemporânea, sendo os critérios de seleção o reconhecimento (nacional e internacional) do autor e a inclusão dos seus trabalhos em livros editados. Esta seleção, reunindo alguns dos melhores livros ilustrados nos últimos anos em Portugal, pretende ser principalmente um espaço de descoberta e de convite à leitura, ou aos múltiplos modos de ler que a relação do texto com a imagem desperta.

Encontros com Afonso Cruz, André Letria, Cátia Vidinhas, Marta Madureira e Marta Monteiro Adélia Carvalho curadoria e coordenação Maria João Sampaio coordenação (CMP)


Porta Jazz ao PÔr-do-Sol

Dom 14 18h00-18h45

Pedro Neves Trio – Ausente Pedro Neves piano / Miguel Ângelo contrabaixo / Leandro Leonet bateria

música / Associação Porta Jazz

Sáb 6 18h00-18h45

Bounce lab Mané Fernandes guitarra / João Mortágua saxofone / João grilo piano / Filipe Louro contrabaixo / Pedro Vasconcelos bateria

Os Bouncelab são um grupo formado entre músicos que partilham entre si uma grande ligação, seja esta por motivos académicos, profissionais ou pessoais, o que fará deste um concerto único, fundamentalmente por se realizar nos dias anteriores à gravação do primeiro registo discográfico da banda. Certo é que pretendem agitar as noções básicas dos espectadores acerca da música, indicando um caminho sem preconceitos de linguagem. Com o ímpar Mané Fernandes como líder, este grupo promete cumprir a promessa de “danificar a zona superior da coluna vertebral dos seus ouvintes”. Dom 7 18h00-18h45

Ensemble Super Moderne José Pedro Coelho, Rui Teixeira, João Guimarães saxofone / Paulo Perfeito trombone / Luís Eurico guitarra / Carlos Azevedo piano / Miguel Ângelo contrabaixo / Mário Costa bateria

Com percursos musicais sólidos e reconhecidos, oito músicos juntam-se para explorar diferente formas de narrar, improvisar e interagir musicalmente. A partir de uma componente composicional forte que traga consigo tantas boas influências quanto possível, Ensemble Super Moderne destaca-se por não ter nenhum som mas vários. O conceito de uma linha estética como elemento unificador do projecto desaparece, dando lugar a que Ensemble Super Moderne se identifique precisamente por não tomar partido de nenhuma música em especial.

Ausente é o título do álbum de estreia do pianista Pedro Neves como líder do seu trio, completo pelo contrabaixista Miguel Ângelo e o baterista Leandro Leonet, que sumariza o trabalho desenvolvido pelos três músicos ao longo dos últimos anos. Neste percurso partilhado foi encontrada uma linguagem abrangente dentro do vocabulário jazzístico, pelas vastas influências musicais que inspiram o pianista a compor. Assim, o resultado é o de um disco pleno de movimento, que convida a viajar por paisagens aéreas e por outras que poderiam ser retiradas de um filme. Sáb 20 18h00-18h45

Bode Wilson “26” João Pedro Brandão saxofone e flauta / Demian Cabaud contrabaixo / Marcos Cavaleiro bateria

Impulsionados pelas afinidades musicais e vivências, este trio encontrou várias desculpas para se juntar. Neste seu álbum de estreia“26” os temas originais dos três elementos, aliados à liberdade intrínseca a esta formação, servem de suporte a uma música que pretendem contemplativa, mutável e energética. Procuram-se cenários tão diversos que lembrem paisagens áridas, feiras repletas pela multidão, um brinquedo enferrujado ou um arbusto…

Sex 12 21h30-01h00 Concha Acústica

Dom 21 18h00-18h45

Coreto Porta-Jazz

Vintage Friday Night Fever

AP composição, orquestração e guitarras / João Pedro Brandão saxofone alto e flauta / José Pedro Coelho saxofone tenor e clarinete / Hugo Ciríaco saxofone tenor / Rui Teixeira saxofone barítono e clarinete baixo / Ricardo Formoso trompete / Susana Santos Silva trompete / Andreia Santos trombone / Daniel Dias trombone / Hugo Raro piano / José Carlos Barbosa contrabaixo / José Marrucho bateria

dança / Swing Station Produção

Neste novo CD o Coreto apresenta música composta e orquestrada por AP (António Pedro Neves). À sua formação em Jazz aliam-se outras influências, como resultado do seu mais recente percurso pelo mestrado em Composição, que levam o guitarrista portuense a escrever especialmente para este grupo, e a integrar simultaneamente o ensemble, dirigindo-o em tempo real. O Coreto vem, deste modo, afirmar-se como uma formação perene, um ponto de encontro entre músicos e compositores da nova geração do jazz nacional, abrindo assim portas para mais um disco que se espera ser tão original quanto o primeiro, Aljamia, editado pelo Carimbo Porta-Jazz em 2012.

sábados 21h00 Concha acústica

Kid Curtas na Concha cinema / Shortcutz

Sáb 13 e Dom 14 15h30-16h00 Concha Acústica

Fado

DANÇA / Centro de Dança do Porto / Ágata Roque, Joana Tojal, Maria Canel a, Rita Amorim, Bruno Ribeiro, Diogo Reis, Francisco Fontes, Raquel Ribeiro e Vasco Alves Bailarinos

Pop up art points

João Maria Jorge realização

Até ao Mar João Nuno Brochado realização

Les Payssages

sáb 6 21h00

sáb 20 21h00

Pedro Lino realização

Bernardo Estevinho realização

O Cágado

Maria VS Realidade

Luís da Mat ta Almeida e Pedro Lino realização

fins-de-semana Jardins do Palácio (vários espaços)

sáb 13 21h00

Viagens na minha casa

Exibição de curtas-metragens para o público mais novo, no interior da Concha Acústica.

Afonso Henriques, o Primeiro Rei

A música jazz dos anos 20-40 vai invadir os Jardins do Palácio de Cristal, para uma festa vintage, onde poderá ver dançar coreografias históricas e novas coreografias intercaladas com dança social, jams e steal dance. Mas depois o desafio é mesmo para participar, aprendendo os passos, na aula aberta de Lindy Hop, ou simplesmente dançando até a festa acabar.

a n i m a ç ã o

MÚSICA / Piazoll a Duo, Blues Traders, Saxofone Solo, Lusitanæ Ensemble Intérpretes / Curso de Música Silva Monteiro Produção / Dança e Performance / Diogo Santos, Max Oliveira, Sara Marques, Sarah Jane Neal, Ricardo Santos Intérpretes / Isabel Barros Conceito / balleteatro Produção

Jerónimo Rocha realização

Moon Kissing Mountain Tale

Momentos breves e inesperados de música, dança e performance. “Dança no presente”, momentos onde o corpo propõe uma outra hipótese de leitura a partir de cada composição. Danças breves sem passado, nem futuro, como um presente habitado de extrema liberdade. Espécie de sussurro que atravessa outros corpos, desenhando algo do indizível.

Maria Neves realização

O relógio do Tomás

Cuidado Com Aquilo Que Desejas

Cl áudio Sá realização

Tiago Braga realização

Lágrimas de um palhaço Cl áudio Sá realização

Paulo Pimenta

fins-de-semana Jardins do Palácio

Sex 5 e Sáb 6 21h30 Dom 7 16h30 Jardins do Palácio

Bainha

NOVO CIRCO / Erva Daninha

Espetáculo de circo contemporâneo com trapézio e música. Um momento, um renascimento, acompanhado de uma música desconcertada.

Sáb 6 15h30-17h30 Concha Acústica

VII Festival Dr. Pedro Homem de Mello MÚSICA, DANÇA e folclore

O GFESIDH – Grupo de Folclore da Escola Secundária Infante D. Henrique, foi fundado em 1964 pelo Dr. Pedro Homem de Mello, à época professor da Escola Industrial Infante D. Henrique. O GFESIDH organiza em sua homenagem um Festival de Folclore na Concha Acústica do Palácio de Cristal, sempre no sábado mais próximo de 6 de Setembro, dia do seu nascimento em 1904. Este ano, em que faria 110 anos de vida, realiza-se o VII Festival Dr. Pedro Homem de Mello, atuando o Grupo de Folclore da Escola Secundária Infante D. Henrique, a Rusga de Arcozelo – Gaia e o Rancho Folclórico da Citânia de Sanfins – Paços de Ferreira, grupo que beneficiou da colaboração e ensinamentos do ainda maior folclorista português, poeta e professor.

Espetáculo de dança contemporânea, com coreografias de Teresa Vieira, a partir dos seguintes fados: Deserto (letra e música de Carlos Maria Trindade), Gente da minha terra (letra de Amália Rodrigues e música de Tiago Machado), Chuva (letra e música de Jorge Fernandes), Retrato (letra de Eugénio de Andrade e música de Tiago Machado), Barco Negro (letra de David Mourão Ferreira e música de Caco Velho).

Sex 19 21h30-22h00 Museu de Marionetas Concha Acústica

Abertura do 1º Festival de Cinema de Animação OLHO cinema / Husma e Museu das Marionetas do Porto Coprodução / Erik a Rodrigues, João Apolinário, Pedro Cardoso e Rossana Fonseca Coordenação

Apresentação de uma Curta metragem musicada (cerca de 10’ a 12’), e de uma pequena mostra de curtas metragens que vão integrar o programa do Festival que inaugura a 22 de setembro, um dos momentos da exposição “Marionetas e Outras Linguagens” a decorrer no Museu de Marionetas do Porto.

Sáb 20 e Dom 21 15h30-16h30 Concha Acústica e zona envolvente

Alice: à procura do Coelho Branco dança / Centro de Dança do Porto

Espetáculo de dança clássica, com coreografia inspirada na obra “Alice nos País das Maravilhas”, que explora vários espaços nos jardins do Palácio de Cristal, e que inclui as seguintes cenas: Alice e o Coelho Branco, Os gémeos, No Jardim das Flores, A Lagarta oriental, O sorriso do Gato às riscas, O Chapeleiro Louco e a Lebre Maluca e o chá das 5, No Reino das Copas, O acordar do sonho.

Sáb 20 17h30 Concha Acústica

Poesia ao fim do dia POESIA E MÚSICA

Sessão de poemas com Rui Reininho musicados por Armando Teixeira do livro: Chá, Café e etc…

Sex 19 e Sáb 20 22h30-01h00 Rossio

Noites Ritual MÚSICA

Sex 19 22h30-01h00

Blind Zero

Sáb 20 22h30-01h00

David Fonseca As Noites Ritual estão de regresso aos Jardins do Palácio de Cristal para quatro concertos de entrada livre, em simultâneo com a Feira do Livro do Porto. O evento volta a apostar numa programação exclusivamente nacional e no lançamento de novos talentos do Distrito do Porto. Com duas bandas por noite, a primeira parte estará a cargo dos melhores projetos musicais selecionados a partir da iniciativa Rituais Emergentes. A segunda parte caberá a valores consagrados do panorama da música nacional. No ano em que comemoram 20 anos de carreira, os Blind Zero sobem ao palco na primeira noite do Festival, enquanto a 20 de setembro é a vez de David Fonseca regressar aos Jardins do Palácio de Cristal sete anos depois da sua estreia no evento que tem por tradição encerrar os Festivais de Verão em Portugal.


Dias 5, 7 e 13

Fins-de-semana

Sábado 6

Domingo 7

/ sex 5 18h30 às 22h00 / dom 7 e Sáb 13 12h00 às 17h00 / Jardins do Palácio

/ sáb 6, 13 e 20 e dom 14 e 21 17h00 às 18h00 / dom 7 15h00 às 16H00 / Galeria bmag

/ 10h30 às 11h00 / Sala do conto

/ 11h00 às 12h00 / Jardins do Palácio (local de encontro terreiro BMAG)

Um menino, em tudo igual a todos os meninos, vive as maiores aventuras de sempre: a aventura da curiosidade, do desejo, da descoberta, do espanto, da invenção, a aventura de quem nasce e cresce com o corpo e a mente aos rodopios. Do livro Catavento (Eterogémeas), nasceu um espetáculo: Joana Providência encenou e coreografou, Manuel Cruz musicou, Luís Mendonça desenhou cenografia e figurino, Emílio Remelhe escreveu e Filipe Caldeira interpretou. Juntos criaram um espaço de ideias em forma de sensação, um lugar de sensações em forma de gesto, um sítio de gestos em forma de som, um mapa de sons em forma de sombra, um mundo de sombras em forma de história para todos. Para todos verem, ouvirem, sentirem e pensarem com a forma de ver, ouvir, sentir e pensar de cada um.

Colaboração com a Escola Superior de Educação Paula Frassinetti

Performance “na rua” Perfomance exterior / criação de Miguel moreira (coletivo Útero) e texto de José Luís Peixoto

Um pequeno teatro, dentro de uma bola, interrompe o quotidiano da cidade. Um convite à partilha e à intimidade para pensar a cidade como espaço de encontro. Espaço de sedução. De olhar. De descoberta entre nós e os outros. “Na Rua” pretende atingir quem passa na cidade, em percursos de trabalho ou de férias, interromper esses percursos por breves dois, três minutos, por acreditar que nesse breve período podemos repensar aquilo que somos e em que modelo de sociedade faz sentido vivermos. Integrados.

Avós, netos, tios, pais e filhos

CATABRISA

6 aos 10 anos | Entrada limitada à capacidade da sala

A música dos livros: histórias, rimas e canções para bebés leitores Bebés e pais, ou outros familiares,são convidados a explorar livros, a experimentar a partir deles sons musicais e a cantar lenga-lengas, rimas e canções infantis tradicionais.

18 aos 36 meses | 12 bebés acompanhados por 1 adulto cada

/ 11h30 às 12h30 / Terreiro BMAG

Histórias à solta: Não tropeces na língua Concurso de melhor dizedor de travalínguas, aberto a todas as crianças, pais, tios, avôs. Orientado pela atriz Marta Bernardes com a escritora Adélia Carvalho. O melhor dizedor ganha um livro.

Avós, netos, tios, pais e filhos | 30 participantes

Azul + amarelo = brinquedos verdes

Histórias à solta: Hora do Conto

/ 15h30 às 16h30 / Sala do Conto

A partir deste livro de que é autor em parceria com Joana Ruivo, Simão Bolivar orienta uma oficina de construção de brinquedos com materiais reciclados onde crianças e adultos podem participar.

a partir dos 6 anos e adultos | 15 participantes

Sentidos com Histórias: hora do conto

Dom 7 e 14 / 12:00 às 13:15 / área de restauração (junto ao Largo dos Cavalinhos)

Pratos com Histórias

Workshop de cozinha criativa e literatura infantil encantado pela contadora de histórias Saphir Cristal. Depois de uma sessão de histórias, uma delas é empratada, ou seja, transformada num prato colorido apenas com alimentos, inspirado nas palavras da Saphir e nos poderes mágicos do seu assistente Ivo Cruz, imaginados pelos apurados sentidos de um cozinheiro/chef convidado e criados pelas mãos encantadas dos pequenos ouvintes. E depois, claro, de…li…cia…dos ou de…vo… ra…dos… pelos mesmos ouvintes!

avós, netos, pais e filhos | 20 crianças (4 aos 8 anos) | Obrigatório trazer um avental | Inscrição obrigatória às 17h00 de cada 6.ª feira anterior às sessões previstas, através do mail saphircristal@gmail.com |Mais informações www.traposcomhistorias.blogspot.com

Avós, netos, tios, pais e filhos

/ 12h00 às 13h00 / Terreiro BMAG

Construção de um brinquedo ótico através do Livro Nadav Oficina dinamizada pela ilustradora Cátia Vidinhas Avós, netos, tios, pais e filhos | 15 a 20 participantes

/ 14h30 às 15h00 / sala do conto

Teatro de Fantoches “A girafa que comia estrelas” de José Eduardo Agualusa

Sábado 20

Domingo 21

Ana Saldanha e André Letria

/ 10h00 às 10h30 / Sala do conto

/ 11h00 / Jardins do Palácio (local de encontro terreiro BMAG)

As cores dos livros para pequenos artistas

Avós, netos, tios, pais e filhos

/ 17h00 / Biblioteca Municipal Almeida Garrett

Entrega do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce na categoria de Ilustração O Diretor-geral do Pingo Doce irá entregar o troféu ao vencedor do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce, na categoria de ilustração. Este concurso surge de uma parceria com a editora Alêtheia e tem como objetivo incentivar a criatividade literária e artística, premiando obras originais, de autores sem livros publicados, que promovam o gosto pela leitura das crianças portuguesas. Serão reunidos, numa só obra, o melhor texto e o melhor trabalho de ilustração apresentados a concurso, sendo o prémio total de 50.000 euros repartido igualmente pelos dois vencedores.

progr ama CU L TUR A l E de A NIM A ÇÃO PA R A A IN F ÂNCI A

Os bebés, acompanhados por familiares, são convidados a descobrir as cores a partir de livros e a criar um álbum com pinturas suas.

Leitura e exploração da história “O ganso do charco”, uma metáfora sobre a compreensão e a tolerância perante a diferença, apelando a uma vida em comunidade mais solidária.

5 aos 8 anos | 5 crianças portadoras de síndrome de Asperger (Autismo de Alto Funcionamento) + 5 crianças normativas

/ 16h30 / Terreiro da BMAG

/ 15h30 às 17h00 / Sala do Conto

Vamos imprimir

Oficina de técnicas de impressão dinamizada por Walter Almeida A partir dos 11 anos e adultos | 15 participantes

/ 11h00 / Auditório BMAG

Dos Livros no Cinema: Gwen, O livro de Areia

realização de Jean-François Laguionie, 1985 | apresentado por abi feijó Avós, netos, tios, pais e filhos | 197 lugares

“A menina do mar” de Sophia de Mello Breyner Andresen A partir dos 4 anos | Entrada limitada à capacidade da sala / 14h30 às 15h00 / Bibliocarro

Afonso Cruz e Marta Madureira Avós, netos, tios, pais e filhos

/ 18h00 às 19h00 / Galeria bmag

Encontro com Escritor Encontro com o Escritor Afonso Cruz, tendo como ponto de partida “Os livros que devoraram o meu pai”.

A partir dos 10 anos | 20 jovens

Histórias à solta: Hora do Conto

Leitura do conto tradicional russo “O peixinho de Ouro” / 15h00 às 16h00 / Sala do Conto

Domingo 14

Os bebés, acompanhados por familiares, são convidados a descobrir as texturas a partir de livros e a realizar pequenos jogos de exploração sensorial.

Hora do Conto inclusiva em que se fará a leitura e exploração de uma história seguida de um workshop de língua gestual.

/ 11h00 às 12h00 / Terreiro BMAG

Sentidos com Histórias

5 aos 8 anos | 5 crianças surdas + 5 crianças com AUDIÇÃO

“A Tia Verde Água e os dez anõezinhos” de Luísa Dacosta

Avós, netos, tios, pais e filhos

/ 14h00 às 14h30 / Bibliocarro

Histórias à solta: Hora do Conto

A partir da audição do conto “Um dia de escola normal”, de Colin Mcnaughton, as crianças são desafiadas a explorar o seu imaginário, através da força inspiradora e poética da música.

A partir dos 4 anos | entrada limitada à capacidade do espaço

Leitura encenada

Apresentação da leitura encenada resultante da oficina “Da palavra à cena”.

Público em geral | Entrada limitada à capacidade da sala

Avós, netos, tios, pais e filhos

/ 15h30 às 16h30 / Sala do Conto

BD: A arte sequencial em ação Sentidos com Histórias Oficina de BD com o ilustrador Diogo Carvalho 11 aos 15 anos | 12 participantes

Noções básicas para preservar e restaurar livros.

Escritores Miguel Miranda, Rui Vieira e Pedro Guilherme Moreira

A partir dos 4 anos | Entrada limitada à capacidade do espaço

/ 15h30 às 17h00 / Sala do conto

WORKSHOP DINAMIZADO por Lucinda Oliveira (BPMP)

Sessão de autógrafos

Teatro de Fantoches

/ 16h30 às 17h00 / Sala do Conto

Hospital dos livros

/ 16h30 / Terreiro da BMAG

Avós, netos, tios, pais e filhos

Escritores Álvaro Magalhães e Carla Maia de Almeida

/ 15h30 às 16h30 / sala do conto

A partir dos 8 anos e adultos | 20 participantes

Workshop dinamizado com as escritoras Teresa Guimarães, Cândida Pereira e Isabel Pealez

/ 14h30 às 15h00 / Sala do Conto

Sessão de autógrafos

A partir dos 4 anos | Entrada limitada à capacidade do espaço

Histórias à solta: “Vamos vestir histórias”

/ 16h00 / Jardins do Palácio

Avós, netos, tios, pais e filhos

Sessão de autógrafos

Desafio às famílias para fazerem neste dia um almoço tipo pic-nic. O objetivo é a partilha do momento do almoço, e no final a construção de uma história em conjunto que depois será afixada.

Teatro de Fantoches

Texturas e diabruras para bebés leitores

oficina dinamizada pela escritora Carla Maia de Almeida

Pic-nic literário

/ 14h30 às 15h00 / sala do conto

/ 11h00 às 11h30 / Sala do Conto

Histórias à solta: Playoga – Livros e Histórias

Avós, netos, tios, pais e filhos

Avós, netos, tios, pais e filhos

Sábado 13

/ 11h30 às 12h30 / Terreiro BMAG

Hora do conto com Inês Fonseca Santos seguida de pic-nic literário.

/ 12h00 às 13h00 / Jardins do Palácio

Avós, netos, tios, pais e filhos

18 aos 36 meses | 12 bebés acompanhados por 1 adulto cada

Histórias à solta: Hora do Conto

18 aos 36 meses | 12 bebés acompanhados por 1 adulto cada

/ 14h30 às 15h00 / Bibliocarro

a partir dos 4 anos | Entrada limitada à capacidade da sala

/ sáb 6 15h00 às 16h30 / dom 14 e sáb 20 15h00 às 17h00 / Terreiro BMAG

Livros escondidos pelos recantos dos jardins e um mapa com pistas que levarão as famílias até eles, num jogo divertido que metaforiza a descoberta de leitura em família.

A partir dos 4 anos | Entrada limitada à capacidade o espaço

“O voo do golfinho” de Ondjaki

Sáb 6 e 20 e Dom 14

Histórias à solta: Caça aos Livros

/ 16h30 / Terreiro da BMAG

Sessão de autógrafos

Hora do Conto inclusiva em que se fará a leitura e exploração da história “O menino dos dedos tristes”, seguida de um workshop de leitura em braille.

5 aos 8 anos | 5 crianças cegas + 5 crianças com visão

/ 16h30 / Terreiro da BMAG

Sessão de autógrafos Escritores Manuel Jorge Marmelo, Valter Hugo Mãe e António Mota Avós, netos, tios, pais e filhos


Organização

Produção e secretariado

Câmara Municipal do Porto

Ana Chaves Programa para a infância

Rui Moreira Presidente

Eduarda Paiva Secretariado

Paulo Cunha e Silva Vereador da Cultura

Fátima Magalhães Coordenação Filipa Correia Produção Francisco Malheiro Secretariado

Pelouro da Cultura

João Gesta Apoio à programação

A poesia pode tornar as coisas obscuramente claras

Guilherme Blanc Adjunto

Maratona de Leitura Produção Debates

Olga Maia Diretora Municipal

Maria dos Anjos Cerdeira Produção

Sofia Alves Diretora de Departamento

Patrícia Vaz Produção

Maria João Sampaio Chefe de Divisão (Bibliotecas) Patrícia Campos Comunicação PortoLazer Hugo Neto Administrador Executivo Nuno Lemos Patrocínios e eventos Cristina Pinto Programação e Ativação de Marca Jorge Rodrigues Comunicação Bernardo Soares Logística Fernando Pinheiro Produção executiva João Moreira da Silva Desenho e Planta do Evento

Post-Scriptum sobre o 25 de Abril. in: Variações Metálicas, 2004

sáb 6 17h00

Atribuição da Tília de Homenagem a Vasco Graça Moura Autor homenageado da Feira do Livro Porto 2014

va s c o GRAÇA MOURA

Feira do Livro do Porto 2014

Abertura 2ª a 6ª feira 16h00

www.cm-porto.pt

Sábado e Domingo 12h00 /

www.facebook.com/camaramunicipaldoporto

Jardins do Palácio de Cristal

Encerramento Domingo a 5ª feira 22h00

www.facebook.com/cmportocultura

Biblioteca Municipal Almeida Garrett

6ª feira e Sábado 23h00

www.facebook.com/feiradolivrodoporto.cmp

Media Partner

Apoio


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