Energia sem limites outubro | novembro 2012 Nº27
mil
clientes em mercado PARTE DE NÓS FLORESTAS
LIVRE
LIDERANÇA DESTACADA EM PORTUGAL
Voluntários EDP juntos pela natureza
QUEM É QUEM
SPOTLIGHT
Patrick Lambert
Paulo Campos Costa
Diretor da Agência para a Competitividade e Inovação da UE
Diretor de Marca e Comunicação do Grupo EDP
editorial
A EDP oferece-lhe sempre mais
O
que têm em comum o Plano EDP Continente e a oferta dual Casa Total 10+2? Se respondeu que foram duas campanhas da EDP dirigidas a clientes em mercado livre, acertou. Mas há uma resposta mais completa: foram duas campanhas inovadoras, de grande sucesso, que permitiram à EDP atingir, em tempo recorde, 500 mil clientes no mercado liberalizado. Uma meta antecipada em três meses, que atesta bem a capacidade desta empresa em continuar a ser líder, através de ofertas mais integradas e diferenciadoras. A EDP, recorde-se, foi a primeira empresa a apresentar uma proposta de valor para o mercado liberalizado em 2006, através do edp5D. Entretanto, as inevitáveis alterações na dinâmica competitiva do mercado, cuja liberalização total ocorre a 1 de janeiro de 2013, levou a uma reorientação estratégica da EDP Comercial. Uma estrutura mais ágil, simples e melhor equipada, que reorganizou e integrou três áreas de negócio - eletricidade, gás e serviços - numa única unidade de negócio. E com uma relação fluida e eficiente, bem como um forte apoio, com seus principais parceiros internos. Objetivo principal: oferecer as melhores soluções aos clientes. Isto também permitiu à EDP dar passos importantes na relação com os grandes clientes empresariais, com as PMEs e com o Estado e Autarquias mantendo-nos como líder destacado nestes segmentos. As ofertas incluindo projetos de eficiência energética e micro e mini-geração tem ajudado a cimentar uma relação saudável e de longo prazo com os clientes. Alguns exemplos? O maior projeto em Portugal de mini-geração e top 15 na Europa com mais de 40 instalações em lojas Modelo Continente executado on-time e on-budget. O lançamento do Programa Save2Compete e captura de clientes como a Cimpor com base em ofertas integradas de energia e serviços de eficiência energética. Uma certeza: o cliente está no centro de tudo o que fazemos. E, por isso, continuamos a ser a empresa de energia preferida dos portugueses. Pelas soluções que oferecemos e pela excelência dos nossos serviços.
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por Miguel Stilwell d`Andrade Presidente da EDP Comercial
Uma certeza: O cliente está no centro de tudo o que fazemos. E, por isso, continuamos a ser a empresa de energia preferida dos portugueses. Pelas soluções que oferecemos e pela excelência dos nossos serviços.
Energia sem limites outubro | novembro 2012 Nº27
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outubro | novembro
mil
clientes em mercado PARTE DE NÓS FLORESTAS
LIVRE
LIDERANÇA DESTACADA EM PORTUGAL
Voluntários EDP juntos pela natureza
QUEM É QUEM
Patrick Lambert Diretor da Agência para a Competitividade e Inovação da UE
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SPOTLIGHT Paulo Campos Costa Diretor de Marca e Comunicação do Grupo EDP
A EDP atingiu a meta de 500 mil clientes em mercado livre, em Portugal, o que coloca a empresa na liderança destacada no que diz respeito ao segmento residencial.
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EM FOCO Num contexto de nova dinâmica competitiva, a EDP soube antecipar-se à concorrência e avançou com campanhas de adesão de clientes bem sucedidas.
EDP ON É UMA EDIÇÃO BIMESTRAL Proprietário EDP - Energias de Portugal, SA Praça Marquês de Pombal, 12, 1250-162 Lisboa Tel: 210 012 680 Fax: 210 012 910 gm@edp.pt Diretor Paulo Campos Costa
EDITORA PENÍNSULA PRESS SL / RUA DOS CORREEIROS 120, 4º ESQ / 1100-168 LISBOA ADMINISTRADOR EXECUTIVO STELLA KLAUHS INFO@PENINSULA-PRESS.COM REDAÇÃO EDUARDO MARINO (EDITOR), JOANA PERES (REDATORA) ARTE MARTA CONCEIÇÃO, NUNO F BARBOSA FOTOGRAFIA HUGO GAMBOA, JOÃO REIS E ADELINO OLIVEIRA REVISÃO ANA GODINHO COORDENAÇÃO EDP MARGARIDA GLÓRIA | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA EM PORTUGAL — 23.000 EXEMPLARES; ESPANHA — 2.000 EXEMPLARES; BRASIL — 2.500 EXEMPLARES | LISGRÁFICA - IMPRESSÃO E ARTES GRÁFICAS, RUA CONSIGLIERI PEDROSO, Nº. 90, CASAL DE STA. LEOPOLDINA, 2730-053 BARCARENA - PORTUGAL. TEL +351 21 434 54 00 (GERAL); FAX +351 214 345 494 ISENTA DE REGISTO NA E.R.C., AO ABRIGO DO DECRETO REGULAMENTAR 8/6, ARTIGO 12º Nº1 - A ESTA PUBLICAÇÃO FOI ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
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índice
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ENSAIO FOTOGRÁFICO
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A EDP esteve representada nos principais festivais de música este verão. Recordamos alguns dos melhores momentos.
FÓRUM A edpon pergunta: De que forma pode o Grupo EDP marcar a diferença e ter um papel ainda mais dinamizador na sociedade?
07 BOLSA
08 MERCADO
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CULTURA EDP
CAUSAS
Os membros do Conselho de Administração da EDP Produção estão a realizar uma viagem a todos os centros produtores e obras em curso.
Parte de Nós Florestas, iniciativa ambiental nas várias geografias onde o Grupo EDP está presente.
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INOVAÇÃO Parceria da Crystalsol, LNEG e EDP na área do fotovoltaico.
A NOSSA ENERGIA
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SPOTLIGHT Entrevista com Paulo Campos Costa, coordenador de toda a comunicação do Grupo EDP, que este ano ganhou, por duas vezes, o prémio de marketeer do ano, em Portugal.
46 QUEM É QUEM Conheça Patrick Lambert, Diretor da Agência Executiva para a Competitividade e a Inovação, da União Europeia.
52 SUSTENTABILIDADE O regresso das águias-pesqueiras a Portugal.
64 EM DESTAQUE João Brito Martins, gestor executivo de Estratégia de Inovação.
edpon 5
Fórum A empresa e a sociedade - A EDP PERGUNTA As empresas já não são meramente vistas como organizações que produzem e comercializam produtos e serviços, nem a sua função se resume ao facto de criarem riqueza e postos de trabalho. Para a sociedade atual, as empresas desempenham um papel cada vez mais importante na resolução de problemas globais. Principalmente, em períodos de conjuntura económica mais desfavoráveis, como o que atravessamos em muitas regiões do mundo.
A ON QUER SABER: DE QUE FORMA PODE O GRUPO EDP MARCAR A DIFERENÇA E TER UM PAPEL AINDA MAIS DINAMIZADOR NA SOCIEDADE? Obtivemos 227 respostas 37,5% 34,4%
32%
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34,4% PORTUGAL 31,3% ESPANHA
25%
25,0%
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21,4% 20%
BRASIL RENOVÁVEIS
20,1%
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4%
4%
3,1% 0%
Social: multiplicar as iniciativas de voluntariado
Cultural: mais mecenato e apoio novos artistas
Empresarial: mais parcerias e apoio a start-ups e a iniciativas de empreendedorismo
Emprego: criação de programas de contratação de jovens e de desempregados
Comercial: oferta de novos produtos e serviços vantajosos para o cliente
+ COMENTÁRIOS “Sendo a EDP uma empresa de topo, deveria contratar mais pessoas, melhorando a qualidade do serviço que presta aos seus clientes, principalmente na área da distribuição, pois assim estaria a ser um grande exemplo e a contribuir para um país melhor”.
“Além da contratação dos jovens, acredito ser também essencial a contratação dos “velhos”, com toda a sua bagagem de experiência, além da manutenção dos “velhos talentos” da Empresa”.
“A Empresa tem que se aproximar do cliente, ser um amigo e parceiro e não ser um cobrador da fatura mensal”.
“Sugiro parcerias com as empresas prestadoras de serviço da EDP Bandeirante (Brasil), onde a empresa qualifica a mão de obra e faz a admissão através desses parceiros”.
“O investimento em empreendedores locais possibilita a descoberta de potencialidades culturais, sociais, turísticas e de geração de renda. Direciona esforços para uma solução coletiva e revelada pela comunidade local”.
“A EDP poderia formar parcerias com prefeituras e estados atendidos por ela, implementando a coleta seletiva, destinando resíduos como papel, plástico, alumínio, ferragens, cobres, metais, lâmpadas e materiais de
informática, para empresas de reciclagens e reaproveitamentos destes resíduos, prestando, assim, um grande serviço de preservação e conservação da natureza, além de gerar empregos e rendas para a sociedade”.
para crescer e onde o Grupo EDP poderia funcionar como elemento dinamizador”.
“Julgo particularmente relevante a inovação em produtos e serviços. As famílias estão apertadas pelo custo de vida, desemprego, etc., pelo que “Pode criar hortas comunitárias propostas inovadoras e flexíveis debaixo das linhas de transmissões”. de serviços que entreguem o que cada um precisa e nada mais (há “Num cenário, em que as serviços/garantias que nem todos dificuldades são muitas e o país podem pagar), é o caminho que precisa de crescer, as parcerias poderá fazer a diferença”. e o empreendedorismo em Portugal é um fator onde o Grupo “Acredito que o empreendedorismo EDP poderia marcar a diferença, é o motor dos outros campos pela Empresa e marca que é de dinamização, trazendo mais atualmente. O turismo, a agricultura empregos e oportunidades para e a inovação/tecnologia são, por ações comerciais, sociais, culturais exemplo, áreas onde existe espaço e ambientais”.
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12 20 /07 12 /2 20 /07 7 12 /3 20 /07 0 1 / 20 2/0 31 1 8/ 20 2/08 01 12 /0 20 /0 2 1 8 20 2/0 /03 1 8 20 2/0 /06 1 8 20 2/0 /07 1 8 20 2/0 /08 1 8 20 2/0 /09 12 8/ 20 /0 10 1 8 20 2/0 /13 1 8 20 2/0 /14 1 8 20 2/0 /15 1 8 20 2/0 /16 1 8 20 2/0 /17 1 8 20 2/0 /20 1 8 20 2/0 /21 1 8 20 2/0 /22 1 8 20 2/0 /23 12 8/ 20 /0 24 12 8/ 20 /0 27 1 8 20 2/0 /28 1 8 20 2/0 /29 1 8 20 2/0 /30 1 8 20 2/0 /31 1 9 20 2/0 /03 12 9/ 20 /0 04 12 9/0 20 /0 5 1 9 20 2/0 /06 1 9 20 2/0 /07 1 9 20 2/0 /10 1 9 20 2/0 /11 1 9 20 2/0 /12 1 9 20 2/0 /13 1 9 20 2/0 /14 12 9/ 20 /0 17 1 9 20 2/0 /18 1 9 20 2/0 /19 12 9/ 20 /0 20 9 20 12/ /21 1 09 20 2/0 /24 12 9/ 20 /0 25 1 9 20 2/0 /26 12 9/ /0 27 9/ 28
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20 12 20 /07 12 /2 20 /07 7 12 /3 20 /07 0 12 /3 20 /08 1 1 / 20 2/0 01 1 8/ 20 2/0 02 1 8 20 2/0 /03 1 8 20 2/0 /06 12 8/ 20 /08 07 1 / 20 2/0 08 1 8 20 2/0 /09 1 8/ 20 2/0 10 12 8/1 20 /0 3 1 8/ 20 2/0 14 1 8/ 20 2/0 15 1 8/ 20 2/0 16 1 8/ 20 2/0 17 1 8/ 20 2/0 20 1 8 20 2/0 /21 1 8/ 20 2/0 22 1 8/ 20 2/0 23 1 8/ 20 2/0 24 1 8/ 20 2/0 27 1 8/ 20 2/0 28 1 8/ 20 2/0 29 12 8/ 20 /08 30 12 /3 20 /0 1 1 9 20 2/0 /03 1 9 20 2/0 /04 1 9/ 20 2/0 05 12 9/0 20 /09 6 1 / 20 2/0 07 1 9/ 20 2/09 10 1 / 20 2/0 11 1 9 20 2/0 /12 1 9 20 2/0 /13 1 9/ 20 2/0 14 1 9/ 20 2/0 17 1 9/ 20 2/0 18 1 9/ 20 2/0 19 1 9/ 20 2/0 20 1 9/ 20 2/0 21 1 9 20 2/0 /24 1 9 20 2/0 /25 1 9/ 20 2/0 26 12 9/2 /0 7 9/ 28
Bolsa As recomendações dos analistas
Desempenho em bolsa (27 de julho a 28 de setembro)
Portugal
2,30 2,14
1,82
15
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4,0
3,5
3,0
2,0
2,13
Desempenho em bolsa (27 de julho a 28 de setembro)
Brasil
13,8
RECOMENDAÇÕES DOS ANALISTAS
12,3
9
6
3
0
2,5
1,5
Analista Recomendação Preço Alvo Data
Goldman Sachs International Neutral 2,50€ 28-09-2012
BPI - Banco Português de Investimento Hold 2,40€ 27-09-2012
Fidentiis Hold 2,30€ 25-09-2012
N+1 Neutral 2,32€ 21-09-2012
UBS - Investment Research Neutral 2,25€ 20-09-2012
Nomura
Reduce
2,20€
18-09-2012
Exane BNP Paribas
Underperform
1,90€
17-09-2012
Merrill Lynch
Buy
2,70€
17-09-2012
Espírito Santo Investimento
Buy
2,56€
17-09-2012
1,0
BBVA
Market Perform
2,50€
17-09-2012
0,5
HSBC
Underweight
1,90€
09-08-2012
12,9
Desempenho em bolsa (27 de julho a 28 de setembro)
Renováveis
3,71
3,49
2,41
0,0
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Mercado Os métodos mais eficientes e os valores que servem de exemplo
1.º SEMESTRE DE 2012
Resultados estáveis face ao ambiente macroeconómico
As contas semestrais do Grupo EDP registaram uma queda nos lucros, de 4%. Mesmo assim, os resultados, de 582 milhões de euros, ficaram acima do esperado pelos analistas (569 milhões de euros). O EBITDA diminuiu 0,8%, para 1.885 milhões de euros. António Mexia reconheceu que este resultado foi afetado por um ambiente económico adverso: queda do consumo na Península Ibérica e quebra de resultados no Brasil, que contrastaram com o “forte crescimento registado nas renováveis”. Quanto ao Brasil, “a queda deve-se a desvios tarifários, que constituirão uma receita para o próximo ano”. Esta quebra veio anular os excelentes resultados da EDP Renováveis, o terceiro maior operador mundial, que
já tinha anunciado um crescimento de 23% do EBITDA, para 504 milhões de euros, no primeiro semestre de 2012. Para António Mexia, a capacidade de estar focado nas tecnologias renováveis foi um dos contributos positivos para as contas do Grupo. O CEO do Grupo reforçou ainda que “60% destes resultados provêm das operações internacionais”. Apesar de os resultados terem sido afectados por “um enquadramento macroeconómico adverso”, António Mexia não deixou de destacar a confiança que tem na estratégia definida, afirmando que “a evolução no sentido da estabilidade deve-se à capacidade de resiliência do portfólio e à diversificação geográfica dos negócios”. 8 edpon
LUCRO 582 milhões de euros EBITDA 1.885 milhões de euros
CAPITAL DE RISCO: aprender com os mais experientes No âmbito de um investimento num fundo de capital de risco britânico realizado pela EDP, um colaborador do Grupo teve a oportunidade de conhecer de perto o mercado de Venture Capital (VC), no Reino Unido. Rui Andrês, da EDP Inovação, esteve em Edimburgo para aprender as melhores práticas no apoio a empreendedores no lançamento e crescimento de start-ups. Durante um ano, colaborou com a Sigma Technology Management (braço de capital de risco da Sigma Capital Group) na gestão de quatro fundos de Venture Capital tendo ainda, durante a sua permanência em Edimburgo, colaborado com a Frontier IP Group (detida em 47% pela Sigma) com a responsabilidade de apoiar a gestão de três fundos. Nos portfólios das duas gestoras de fundos constavam empresas tão distintas como software, Oil&Gas, cleantech, entre outras, com diversos estágios de maturação. Para Rui Andrês, trabalhar nos sete fundos de VC “foi uma experiência extremamente enriquecedora que permitiu perceber não só o que corre bem nos investimentos, mas também o que pode correr mal”. Para Rui Andrés, o conhecimento, já incorporado na EDP Ventures, “irá permitir evitar alguns dos erros que outros investidores cometeram no passado e otimizar a estratégia de investimento do nosso fundo, usando o conhecimento dos mercados mais maduros”.
EDP Renewables entra no Canadá A EDP Renewables (EDPR) fechou a aquisição do projeto canadiano South Branch. São 30MW de projeto para desenvolvimento, localizado no leste de Ontário, perto de Ottawa e da fronteira de Ontaria-Quebec. Esta aquisição dá a oportunidade à EDPR de construir o seu primeiro projeto canadense, em 2013, com 20 anos contratados em regime de Feed-In-Tariff (FIT). Uma aquisição que está em linha com a estratégia lançada pela companhia. Afinal, uma das prioridades da empresa, em 2012, é ramificar o setor eólico fora dos EUA, devido à incerteza sobre o crédito imposto de produção. Por isso, a EDPR tem vindo a apostar em três novas áreas que incluem, além da expansão no Canadá, a entrada noutras regiões do continente americano e na área da energia solar. “Ao entrar nestes mercados diversificamos o nosso risco político e regulatório, o que nos torna mais fortes como empresa”, defendeu Gabriel Alonso, CEO da EDPR América do Norte.
NATURGAS VENDE NEGÓCIO DE TRANSPORTE DE GÁS A Naturgas Energía chegou a acordo com a Enagás, e vendeu o seu negócio de transporte de gás por 262,5 milhões de euros. Como resultado desta operação, a Enagás terá 90% do negócio, enquanto o governo Basco, através da Ente Vasco de Energia (agência energética do País Basco), ficará com 10%. Os ativos do negócio estão localizados principalmente no País Basco, e representam cerca de 445 km de gasodutos, uma faturação de 27,7 milhões de euros em 2011 e um EBITDA de 23,7 milhões. O preço acordado foi calculado sobre a base de um valor de companhia de 262,5 milhões de euros, e a concretização da
operação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições e autorizações, nomeadamente das autoridades da regulação e da concorrência. A Naturgas Energía optou pela alienação da sua atividade de transporte, em conformidade com as disposições da Diretiva 2009/73/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 13 de julho de 2009, que estabelecem regras comuns para o mercado interno de gás natural, impossibilitando o controlo sobre os ativos de transporte de gás por parte de operadores de distribuição de gás ou de ativos de serviços públicos integrados verticalmente.
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mercado
Poupar energia gera mais competitividade A EDP, em parceria com a CIP, lançou o Save: to compete, um programa de apoio à implementação de projetos de eficiência energética nas empresas portuguesas. Através dele, a EDP identifica medidas de redução do consumo energético nas companhias beneficiárias e promove a sua implementação, permitindo-lhes tornarem-se mais eficientes sem necessitarem de alocar recursos financeiros ao projeto, pois estes financiam-se com as poupanças geradas. Desta forma, a redução da fatura energética permite às empresas serem mais competitivas. O Save: to compete, para o qual a EDP disponibilizou cerca de 20 milhões de euros, nasceu na EDP Serviços, que representa um importante contributo do Grupo EDP para a melhoria da competitividade da economia portuguesa, reforçando ao mesmo tempo a sua liderança na área dos Serviços de Energia e Eficiência Energética. Para mais informações: www.savetocompete.com/pt/
O SAVE: TO COMPETE GARANTE: • Intervenção nas infraestruturas energéticas com vista a reduzir consumos energéticos e consequente poupança em euros, de forma simples e eficaz; • Implementação dos serviços de energia pela EDP, uma empresa sólida, de confiança e com know-how único na implementação de projetos de eficiência energética; • Resultados expressivos no mais curto prazo possível, sem comprometer as condições de segurança, produtividade e fiabilidade dos equipamentos.
Naturgas inicia gaseificação de Torre Pacheco
A Naturgas Energía, sob a marca HC Energía, vai investir mais de quatro milhões de euros na gaseificação de Torre Pacheco, município da Região de Múrcia. Esta importante infraestrutura consiste num eixo de acesso de 10,5 km, que requer um investimento de 1,35 milhões de euros, dos quais 10% financiados pela comunidade autónoma da Região de Múrcia. Vai contar
também com a instalação de 32,2 km de redes de distribuição, desenvolvidos com base naquele eixo, e cujo investimento é de 2,75 milhões de euros. O desenvolvimento destas infraestruturas irá permitir o acesso ao gás natural à totalidade dos residentes do município, possibilitando a captura de mais de 5.300 novos pontos de abastecimento nos segmentos residencial, comercial e industrial.
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SANTILLANA DEL MAR INAUGURA REDE
O arranque da oferta de gás natural a Santillana del Mar foi assinalado numa cerimónia simbólica, realizada na praça principal do município, que contou com a presença de Eduardo Arasti, ministro da Inovação, Indústria e Comércio, do Governo da Cantábria, Isidoro Rágabo, presidente do município, e de Massimo Rossini, conselheiro diretor-geral da Naturgas Energía.
A nova rede de distribuição de gás fornece atualmente 266 clientes. Outras 70 casas estão a adaptar as suas instalações para começarem a receber o serviço dentro de dois meses. Os trabalhos de pipeline prosseguirão no sentido de dar resposta a 267 casas em construção e a empresas do município, até se alcançar os 12.800 m, no âmbito do projeto de gaseificação.
Acordo leva mais gás a Cantábria Eduardo Arasti, ministro da Inovação, Indústria, Turismo e Comércio do Governo de Cantábria, e Máximo Rossini, diretor geral da Naturgas Energía assinaram, em junho, um acordo para a coordenação e implementação de um conjunto de ações na Cantábria, que irão permitir levar o gás natural a novas populações da região e a execução de obras para melhorar a segurança e a qualidade da rede existente. Este acordo estabelece que as ações levadas a cabo contem com um acordo específico anual, que irá definir os termos da colaboração, tanto em termos de recursos humanos e materiais, como de financiamento. Inclui, igualmente, um plano para prosseguir com a extensão da infraestrutura de gás de Cantábria, até 2015, em função do orçamento disponível da empresa.
COMERCIALIZADORA DA EDP BATE RECORDE NO BRASIL Recordes de vendas no volume de energia e reconhecimento nacional da comercializadora da EDP, a terceira maior do setor energético brasileiro, reafirmam o crescimento constante da companhia e reforça a sua presença no mercado de energia no Brasil. Em junho, a empresa atingiu o recorde de vendas no volume de energia registando 1.315 megawatts médios (MWm) comercializados. O crescimento no volume
foi impulsionado, principalmente, pelas negociações de longo prazo e o forte empenho de todos os colaboradores da área. Entretanto, a edição de julho da revista Exame Melhores e Maiores - As 1000 maiores empresas do Brasil -, destacou a empresa em três grandes categorias: a 3ª maior em rentabilidade, a 6ª maior em crescimento de vendas líquidas e a 7ª melhor empresa do setor de energia.
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Culturaedp Os métodos mais eficientes e os valores que servem de exemplo
PRÉMIOS
EDP: Marca de Excelência em Portugal 2012 O diretor de Marca e Comunicação do Grupo EDP, Paulo Campos Costa, foi distinguido pela publicação Meios & Publicidade como a Personalidade de Marketing de 2012. O responsável recebeu uma das distinções mais apetecidas da noite, numa cerimónia que teve lugar no Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa. Estes são os mais antigos prémios que distinguem marcas, meios e personalidades que se destacam nas áreas de media, marketing e publicidade.
Mexia melhor CEO do PSI 20
Paulo Campos Costa marketeer do Ano
Estudo distingue comunicação da EDP
António Mexia foi, novamente, considerado o melhor CEO do PSI 20, de acordo com a votação dos leitores do Económico. Foram vários os líderes, de empresas de peso em Portugal, que estiveram sob o escrutínio público, mas quem lê o Económico elegeu o presidente do Grupo EDP, distanciando-se da concorrência na segunda fase da votação para melhor CEO do PSI 20, depois de já ter vencido a primeira eliminatória da Assembleia-Geral do Económico.
A EDP voltou a ser reconhecida pelo Conselho Superbrands e pelos consumidores portugueses, com o título Superbrand – Marca de Excelência em Portugal 2012. A Superbrands, entidade independente que anualmente premeia as Marcas de Excelência, em 89 países, celebrou este ano a sua 8ª edição em Portugal e distinguiu as 50 marcas do tecido empresarial português em 2012. Perante 1.200 marcas nacionais, a EDP obteve classificação positiva no domínio de mercado, longevidade, goodwill, fidelização e aceitação.
A EDP foi considerada a empresa com melhor comunicação de performance em termos de Sustainability & Corporate Governance, entre as maiores utilities do mundo, de acordo com o primeiro estudo independente em investimento responsável, levado a cabo pela Thomson Reuters Extel, em parceria com a SRI-Connect.com. O estudo analisou diversas empresas ao nível mundial, tendo sido a EDP a única empresa portuguesa a figurar na lista das 30 melhores empresas. No ranking global e multissectorial, o Grupo EDP classificou-se em 24º lugar.
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Visitas in loco geram mais proximidade Os membros do conselho de administração da EDP Produção estão a realizar uma viagem a todos os centros produtores e obras em curso.
O roteiro pelas diferentes instalações serve, fundamentalmente, para estabelecer um contacto informal e de proximidade com todos os colaboradores e para avaliar a realidade da empresa. Uma viagem que foi delineada, estrategicamente, pelo Conselho de Administração com o intuito de auscultar os anseios, as dúvidas e questões de quem trabalha nos locais mais distantes dos centros de decisão. A jornada serve, também, para dar a conhecer, a todos os colaboradores, a atual conjuntura com a qual o Grupo EDP se defronta e, assim, apontar as diretrizes delineadas para o futuro. Uma iniciativa que privilegia o diálogo franco e transparente: têm decorrido sessões de comunicação, pontuadas pela
presença da maioria dos colaboradores, que puderam, desta forma, aproveitar a presença da gestão de topo da empresa para uma conversa informal sobre variadíssimos temas de interesse comum. DESMISTIFICAR IDEIAS FEITAS Através destas sessões, António Pita de Abreu, presidente do CA da EDP Produção, tem aproveitado para desmistificar algumas questões relativas ao Grupo EDP, que ultimamente têm sido difundidas pela comunicação social, tais como o tema das rendas, a garantia de potência ou das tarifas. “Todos nós devemos ser, no círculo onde nos movimentamos socialmente, embaixadores da empresa, procurando esclarecer quem nos rodeia e contacta”, desafia António Pita de Abreu.
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A rota já conta com vários quilómetros: centros de produção Tejo-Mondego (com deslocação autónoma por Alqueva e pelas respetivas obras do reforço de potência), Ribatejo, Cávado-Lima, Lares e Setúbal, Douro e Centro de Telecomando hidroelétrico; aproveitamentos hidroelétricos do Douro Internacional (Miranda, Picote e Bemposta) bem como as obras em curso do Baixo Sabor. Algumas destas visitas contaram com a presença de Eduardo Catroga, presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP. Mas há mais caminho a percorrer para chegar à transparência total: obras de Ribeiradio-Ermida; centro de produção de Sines; e central de resíduos de Mortágua (que reunirá os colaboradores da Operação & Manutenção do Carriço e Soporgen).
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EDP Gás dedica dia a filhos de colaboradores No início do verão, a EDP Gás dedicou um dia aos filhos dos colaboradores, entre os 4 e os 13 anos, convidando-os a conhecerem o local de trabalho do pai/mãe. O encontro visou proporcionar às crianças a experiência de um dia divertido e inédito, de convívio com os
filhos dos colegas do pai/mãe e transmitir, de forma lúdica, breves noções dos negócios da EDP Gás e do Grupo EDP. O balanço de miúdos e graúdos foi muito positivo e ficou no ar a pergunta: “quando é o próximo encontro?”
Testemunhos dos Pais “Foi um dia divertido; excelente forma de dar a conhecer o local de trabalho dos pais, onde passam uma parte da sua vida”. “É sempre de louvar este tipo de iniciativas que permitem aproximar a nossa família do nosso trabalho”.
TREINO EM LIDERANÇA Durante dois dias, 25 quadros dirigentes da EDP Gás participaram na primeira etapa de um programa de formação em “Liderança Transformadora”, em Mira. A ação consistiu num treino intensivo sobre temas específicos de liderança, tais como o alinhamento e compromisso com a estratégia da empresa ou técnicas de motivação da equipa. Para além da definição de compromissos partilhados de desenvolvimento, com incidência no conhecimento mútuo, cada participante delineou com o seu “Yoda” prioridades de melhoria, para acompanhar durante os seis meses de duração do programa. Esta ação de treino em liderança, desenvolvida pela Swat, tem como principais objetivos aumentar o alinhamento de todos os níveis hierárquicos com a estratégia da empresa, melhorar as competências de liderança e inteligência emocional e desenvolver as aptidões de coordenação de equipas de elevada performance. O programa desenvolve-se em várias etapas – de feedback e acompanhamento dos progressos alcançados – que culminarão com uma ação final, em novembro. 14 edpon
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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: UM EXEMPLO LEVADO A ZURIQUE A aposta crescente e inovadora da EDP em desenvolvimento de projetos de eficiência energética conjuntamente com os clientes empresariais, foi apresentada por António Coutinho, administrador da EDP Comercial, na conferência internacional “Responsible Investment Corporate Access”, realizada em julho, em Zurique. Um colóquio onde especialistas internacionais de sustentabilidade, CEO’s e investidores internacionais em empresas sustentáveis, partilharam o que está a ser feito, e os obstáculos ainda por ultrapassar, rumo a uma sustentabilidade maior dos negócios. Nesta área, o destaque foi para o programa Save: to compete, lançado em Portugal pela EDP e CIP, que foi apresentado como um projeto pioneiro, de iniciativa privada, que ultrapassa as principais barreiras rumo a uma economia mais eficiente. A EDP sintetizou o racional da sua aposta, cada vez maior nesta área, como forma de contribuir para o aumento da competitividade da economia, num contexto de volatilidade de preços de energia, a redução da emissão do CO2 e da dependência externa de energia e das necessidades de investimento de infraestruturas energéticas, sendo a energia que não se consome, e que se consegue reduzir com os projetos integrados de eficiência energética, a forma mais barata e sustentável de energia.
Apresentaram-se vários exemplos de projetos em implementação, financiados através das poupanças geradas. A título de exemplo, um cliente industrial produtor de cortiça utilizou material desperdiçado como fonte de energia alternativa, conseguindo reduções da fatura de cerca de 28% anuais. A abordagem EDP foi acolhida pelos conferencistas com grande entusiasmo tanto pela abordagem inovadora como pelos resultados esperados.
Brasil atualiza SAP Com o objetivo de promover melhorias e modernizações nos ambientes do SAP, a EDP no Brasil realizou um projeto de atualização nos sistemas SAP ERP, SAP CCS e SAP CRM e adequações técnicas nas interfaces de outros sistemas que dialogam com o SAP. Os trabalhos são geridos pela área da FTI (Finanças e Tecnologia da Informação), em parceria com a Logica, empresa especializada em soluções tecnológicas, e com o apoio da Ernst & Young Terco. Este upgrade trará à companhia inúmeras vantagens: atualização da base tecnológica e das funcionalidades, além de redução de custos com alterações e manutenções dos sistemas, que ficarão mais estáveis e com menos incidentes técnicos.
PRÉMIO PARA ESTILOS DE VIDA SAUDÁVEL Já foram entregues, a 12 colaboradores, os Prémios EDP Desporto e Manutenção Física relativos ao ano passado. Um galardão, que é atribuído há seis anos, que pretende destacar os colaboradores da empresa pela sua atitude e práticas na procura de um estilo de vida saudável. Nesta 6.ª edição, Pita de Abreu, em representação do Conselho de Administração Executivo da EDP, salientou que este prémio se enquadra numa linha de compromissos e iniciativas da empresa destinadas a promover o bem-estar dos seus colaboradores pelo equilíbrio entre a sua vida profissional e pessoal. Um dia que contou com a presença de um convidado especial, Domingos Gomes, conhecido médico especialista
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em medicina desportiva, que atualmente desempenha importantes funções nas Federações Europeias e Mundial do Futebol, no âmbito do controlo anti-doping. O especialista enalteceu os méritos da prática de desporto para a saúde e bem-estar físico e psicológico das pessoas, chamando, no entanto, a atenção para a importância da observação e acompanhamento médico, para que os exercícios sejam ajustados à respetiva pessoa. Eugénio Carvalho, do Conselho de Administração da EDP Valor, agradeceu e felicitou todos os concorrentes, fazendo votos para que continuem a contribuir, com o seu exemplo, para a promoção de estilos de vida saudável nos colaboradores da EDP.
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EDP PRODUÇÃO
POUPA COM O LEAN
Desde 2006 até aos dias de hoje, foram já implementadas, no âmbito do programa Lean EDP Produção, 850 iniciativas de um total de 1.190, e envolvidos diretamente mais de 950 colaboradores. Só em 2011, as iniciativas desenvolvidas proporcionaram uma redução de custos de cerca de
1 milhão de euros. Estes foram alguns dos dados apresentados no Lean Day da EDP Produção, realizado em junho, no auditório do edifício-sede no Porto e que contou com 150 colaboradores da empresa e convidados de outras unidades de negócio do Grupo.
Lean com Happy Hour As práticas de melhoria contínua, inseridas no programa Lean, trouxeram à EDP Distribuição o 1.º Happy Hour Lean, que se realizou em junho, no âmbito da apresentação do programa Lean EDP Distribuição 2012-2014. Trata-se de um conceito que prevê a realização periódica de sessões locais no terreno, com a duração de 50 minutos, visando a divulgação da metodologia e das ferramentas Lean, promovendo ainda a partilha de iniciativas e de melhores práticas. Na 1.ª Happy Hour Lean, designada por H2L50´, os presentes foram convidados a visitar um conjunto de iniciativas Lean, expostas no átrio do auditório EDP Way, podendo partilhar os resultados obtidos com as respetivas equipas de trabalho. Enquadrado no eixo estratégico da rentabilidade superior, o programa EDP Distribuição 2012-2014, gerido pelo Leanoffice da EDP Distribuição, é um instrumento para uma estratégia multiplicadora da prática da melhoria contínua, visando o desenvolvimento e implementação de iniciativas neste triénio, envolvendo todos os colaboradores da organização. Esta apresentação contou com a presença de cerca de 80 colaboradores da macroestrutura da empresa, convidados de outras unidades de negócio e respetivos Leanoffices, bem como elementos dos projetos e o sponsor EDP Way, Martins da Costa. Especial destaque para os 26 embaixadores Lean que durante a sessão receberam do sponsor do programa da Distribuição, Carlos Pereira, a carta de missão, simbolizando os 7 princípios da promoção da cultura Lean na empresa.
Desde a sua criação, o programa Lean traduziu-se na mudança e transformação de atitudes e comportamentos, racionalização do uso do tempo, melhoria das condições de trabalho, aumento da segurança das pessoas e das instalações, minimização de impactos ambientais, e mais comunicação e partilha de conhecimento. A sessão permitiu a diversos colaboradores darem a conhecer algumas das iniciativas implementadas nas vertentes de eficiência, ambiente e segurança. O dia foi ainda enriquecido por testemunhos de quem aplica os princípios subjacentes à filosofia Lean, no seu quotidiano. Com o propósito de conhecer outras realidades, a EDP Produção convidou a Sonae para que partilhasse o seu percurso de melhoria contínua, iniciado em 2007. O responsável do Lean EDP Way apresentou uma reflexão sobre esta filosofia no Grupo EDP. A palavra japonesa “kata”, que significa “rotina”, “modo de fazer”, foi o mote para uma abordagem às rotinas Lean EDP, a saber: criação de iniciativas, reuniões de equipa, formação, KPI’s, auditorias, manual e registo de iniciativas.
OS 7 PRINCÍPIOS DO EMBAIXADOR LEAN EDP DISTRIBUIÇÃO 1. Incentivar a mudança de atitudes e comportamentos; 2. Estimular a criatividade e a inovação; 3. Mobilizar a organização para a melhoria contínua, atuar e fazer acontecer 4. Assegurar a implementação das iniciativas Lean e a criação de valor; 5. Reforçar a cultura Lean no ADN da EDP Distribuição; 6. Contribuir para a rentabilidade superior; 7. Garantir a sustentabilidade através da eliminação do desperdício.
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“Os energéticos” cativaram mais de 3 mil crianças Os mais pequenos aprenderam os mistérios da energia através de atividades lúdicas e educativas, organizadas em Múrcia e Cantábria, durante os meses de julho e agosto. Lolo Eolo, Nano Solano, Juan Volcán e Vera Rivera e Tomás Biomás são “Os Energéticos”, que ensinaram aos mais novos como se produz a eletricidade, quais as suas fontes, origem e o seu destino, e como usá-la de forma eficiente. Foram
mais de 3 mil as crianças que aderiram a estas atividades, nas várias localidades costeiras por onde os energéticos passearam com a sua energia. Desde 25 de julho até 6 de agosto, viajaram por Cartagena, Cabo Palos, La Manga, San Javier, Alcáçares e San Pedro del Pinatar, com uma afluência de 1.550 crianças. Entre 8 e 20 de agosto passaram pelas localidades cantábrias de Santoña, Laredo, Suances, Comillas, Castro Urdiales e San Vicente de
Segurança Certificada Dois dos pilares da produção de energia elétrica da HC Energía, as centrais térmicas de Soto Ribera e Aboño, acabam de alcançar a certificação OHSAS 18001:2007. Um marco para a empresa, que conseguiu, assim, um dos objetivos em matéria de Prevenção de Riscos Laborais, estabelecidos para 2012. Durante este ano foram,também, certificados os agrupamentos de centrais hidráulicas e do departamento de Operação e Manutenção de Redes nas Astúrias. Para 2013, será a vez de certificar as subestações, linhas e centros de reparação. Mas o objetivo vai mais longe: conseguir, em 2014, a certificação dos departamentos de extensão de rede, telecontrolo e medida, além de ampliar o alcance da certificação da Operação e Manutenção de redes a todo o território nacional e conseguir o correspondente da Sidergas. A área comercial é outro departamento que não foi esquecido pela companhia, que terá o seu certificado em 2014. edpon 17
la Barquera. Nesta viagem, organizaram-se oficinas musicais de tambores, maracas, flautas construídos de diferentes materiais reciclados com a criatividade dos autores. Os participantes puderam também aprender, cantar e dançar o sucesso musical do verão “Viva Nuestra Energía”. Além de divertir e educar os mais pequenos, a HC Energía reforçou a sua presença com ações comerciais de rua, orientadas para captar clientes duais.
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+ AÇÕES A DECORRER NO ÚLTIMO TRIMESTRE • Uma formação em formato e-learning, dirigida a todos os colaboradores, que pretende atualizar e consolidar o conhecimento sobre as questões regulatórias, imprescindível para ultrapassar com sucesso os desafios da liberalização do mercado. Incidirá sobre três temáticas: o setor elétrico nacional e o processo de liberalização do mercado, papéis de responsabilidades dos intervenientes, conduta e boas práticas em ambiente de mercado.
MAIS FORMAÇÃO, MAIS COMPETÊNCIAS Uma vertente-chave do programa Ser Excelente da EDP Soluções Comerciais já está no terreno: formação comercial para centenas de colaboradores! O relacionamento de excelência com os clientes assume particular importância num contexto de liberalização total do setor, em que o Grupo já se encontra. Como tal, é fundamental garantir a satisfação dos clientes e batalhar pela sua fidelização à EDP. A estratégia de liderança da EDP para o mercado liberalizado implica uma maior orientação para a venda na rede comercial e, consequente, necessidade de desenvolvimento de competências. Atenta a estes desafios, a EDP Soluções Comerciais (EDPSC) concebeu o programa “Ser Excelente” – que em breve chegará a todos os colaboradores - com o objetivo de sensibilizar todos os que na EDP se relacionam com os clientes, para a importância dos comportamentos de excelência, seja em back office, seja em front office, sejam trabalhadores ou prestadores de serviço. 11.300 HORAS DE FORMAÇÃO
Foi já realizada formação on-job que abrangeu cerca de 80% dos colaboradores, com 6.500 horas de formação, nas diversas áreas da atividade comercial, representando estas formações 67% da formação total, realizada em 2012 na EDPSC (11.300 horas). O cumprimento dos objetivos traçados pela EDPSC iniciou-se com um programa formação técnico-comercial,
concebido e concretizado pela Direção Canais Presenciais (DCP). Também a Direção de Operações de Clientes Empresariais (DOE) deu o seu contributo, proporcionando aos colaboradores diversas ações formativas, nomeadamente na área do acompanhamento a clientes, pré-contencioso, contratação, faturação e cobrança.
• O curso “Ser Excelente com o Cliente” desenvolvido em parceria com a Escola Comercial da Universidade EDP, tem como objetivo contribuir para a tomada de consciência sobre a mudança que será necessário operar em cada um, assegurando o êxito na prestação de serviços comerciais num ambiente competitivo. Será constituído por três módulos: estrutura e evolução do mercado, princípios de relacionamento com o cliente, oferta e tendências do mercado. • Com o propósito de mobilizar as áreas de front e backoffice da EDP Soluções Comerciais para um alinhamento sinérgico das áreas de competência e complementaridade dos fluxos de trabalho, o workshop “Right Office” permitirá trabalhar a atitude e o posicionamento individual dos colaboradores levando-os, já numa atitude convergente, a identificar as melhores práticas que, implementadas, serão decisivas para construir a resposta que os clientes esperam da EDP.
Formação na EDP Soluções Comerciais - 2012
REFORÇO DOS SKILLS DE VENDA
Igualmente relevante foi a formação desenvolvida no âmbito do Projeto de Oferta Comercial (POC), que teve como público-alvo os colaboradores de front e back office, com o objetivo de os dotar com as competências necessárias exigidas pelo novo modelo operativo que complementa o SAP IS-U (P16) ao nível da contratação, alterações contratuais e refaturação. A intensificação da concorrência traz novos e exigentes desafios para os canais presenciais em termos de servicing e de venda, aos quais a empresa respondeu com a organização de uma ação piloto de formação em vendas, direcionada à Rede de Agentes, que abrangeu 72 pessoas. A formação envolveu vários exercícios práticos de desenvolvimento de capacidades e skills de venda e permitiu treinar de forma prática a angariação de clientes para a Promoção de Verão EDP (Casa Total 18 edpon
80 67%
70 60 50 40 30
22%
20 10
7%
4%
0 Formação Formação Necessidades Avançada Individuais
Formação Corporativa
Formação Interna da EDPSC
10+2), com integração numa perspetiva global através do processo “V.E.N.D.O” – Valorizar a preparação, Empatia, Necessidades do Cliente, Dar a Solução e Obter Compromisso”.
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12 COMPROMISSOS PARA 2012 A EDP Distribuição apresentou doze compromissos para este ano. Um trabalho de fundo que envolveu o conselho de administração, chefias e colaboradores da empresa. A EDP Distribuição é uma empresa que integra um conjunto de valores cujo significado está intrinsecamente ligado à prática profissional de cada um dos colaboradores da EDP. E, de facto, é uma cultura que se vive, porque se pratica, diariamente, dentro e fora dos locais de trabalho. Prova disso são os 12 compromissos apresentados para 2012, que resultaram de uma reflexão a que a EDP Distribuição deu início em 2008 com o Programa Ágora, envolvendo a alta direção e algumas chefias da empresa, e que permitiu o lançamento de iniciativas sobre cultura organizacional. Um trabalho que teve continuidade e que envolveu, na sua fase mais recente todos os colaboradores da EDP Distribuição, que identificaram os elementos-chave das atividades e da vida da organização. Durante as ações de partilha, que decorreram em todo o país durante uma semana, os participantes contribuíram com mais de 800 histórias, pensadas e construídas de forma a representarem o dia a dia da empresa. O processo entrou agora numa nova fase, a da constituição de 12 equipas que, nas respetivas direções, durante um ano, discutirão cada um dos compromissos, recolhendo e reportando evidências práticas da sua aplicação em 2012.
INOVGRID EM MAIS 100 MIL CASAS O Projeto InovGrid vai entrar em casa de mais de 100 mil clientes da rede da EDP Distribuição até ao final de 2012, na sequência do sucesso da InovCity que permitiu instalar, em Évora, cerca de 30.000 EDP Boxes e garantiu uma poupança de cerca de 3,9% no consumo de energia. Nos meses de maio e junho, o Conselho de Administração da EDP Distribuição e o administrador da EDP, António Martins da Costa, apresentaram o projeto
junto dos municípios beneficiados com um investimento de 15 milhões de euros. Marinha Grande, Batalha, Lamego, Alcochete, São João da Madeira e as Ilhas Barreira (Armona, Culatra e Farol) no Algarve, vão entrar no roteiro de um projeto pioneiro e de referência ao nível das redes inteligentes de distribuição de energia elétrica. Trata-se de um novo modelo de rede que envolve o cliente na gestão do seu consumo. A EDP Box funciona como um gestor edpon 19
inteligente que permite, entre outros serviços, disponibilizar a informação sobre os consumos e a venda de energia em tempo real, a adoção de tarifários mais adequados ao perfil de consumo de cada um dos clientes, bem como a ativação remota de serviços e a deteção, à distância, de avarias nos equipamentos, melhorando a qualidade do serviço prestado e garantindo ganhos substanciais em termos de eficiência energética.
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novação
CRYSTALSOL E EDP INOVAÇÃO NA 3ª GERAÇÃO DE SOLAR 20 edpon
Baseada em materiais de baixo custo, a tecnologia CZTS é uma das mais promissoras da área da conversão de energia solar em eletricidade. A EDP Inovação acredita que o futuro do fotovoltaico poderá passar por aqui.
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EDP Inovação juntou-se à Crystalsol, empresa de fotovoltaico com base na Áustria e Estónia, e ao LNEG (Laboratório Nacional de Energia e Geologia), para investigar e desenvolver uma nova tecnologia que promete revolucionar o setor da energia solar. Trata-se de uma tecnologia fotovoltaica disruptiva patenteada, denominada de CZTS, que permitirá desenvolver módulos flexíveis e de baixo custo, e, que tem merecido a atenção de alguns grupos de investigação ao nível internacional, envolvendo empresas como a IBM ou a DuPont. O CZTS utiliza como materiais de base elementos comuns como o cobre, o zinco, o estanho e o enxofre, mas cuja obtenção não passa pelos processos de purificação associados à tecnologia fotovoltaica do silício, que domina atualmente o mercado. Como tal, poderá ter custos energéticos, bastante baixos. A inovação passa ainda pelo potencial elevado que os painéis de CZTS da Crystalsol apresentam ao nível da integração. A sua maleabilidade e fácil adaptação (tamanho, forma,…) permitirá uma fácil adaptação a edifícios, entre outros. SPONSOR DE UM PROJETO DE I&D A EDP Inovação teve o primeiro contacto com a Crystalsol, numa fase muito embrionária desta nova tecnologia, em 2009, quando a empresa se encontrava ainda na fase de apresentação à comunidade de investidores de capital de risco. O contacto ficou, e, passado um ano, a Crystalsol abordou a EDP Ventures holding para os investimentos da EDP Inovação na área de capital de risco) para saber se estaria interessada em participar num aumento de capital da empresa. Foi então que a EDP Inovação consultou o LNEG no sentido de avaliar a tecnologia CZTS de conversão fotovoltaica e em que se concluiu que, apesar de ser uma tecnologia promissora, ainda não estava madura do ponto de vista de comercialização. Para a EDP Ventures ainda era muito cedo para haver um compromisso de investimento. Mas isto não quer dizer que a EDP Inovação tenha desistido do projeto. Através da EDP Inovação, o Grupo EDP avançou
como sponsor de um projeto de I&D para melhoria da eficiência da tecnologia da Crystalsol, com a opção da EDP Ventures de converter, no futuro, o custo do projeto em capital da tecnóloga. APOIO TÉCNICO Paralelamente, e na sequência do sponsoring do projecto de I&D, a Crystalsol contratou o LNEG para apoio técnico. Depois de cumpridos os primeiros 12 meses de contrato, António Joyce, investigador principal da unidade de Energia Solar, Eólica e dos Oceanos do LNEG, acredita ter tido “um impacto importante no desenvolvimento da tecnologia da Crystalsol, nomeadamente na identificação de aspetos condicionantes da eficiência final das células, os quais foram já assimilados pela empresa”. Em breve iniciar-se-á uma nova fase do contrato em que as questões da análise do ciclo de vida serão também abordadas. Para os intervenientes, a batalha agora é conseguir escalar o produto para entrar no modo de produção em grande escala, mantendo um baixo custo e, ao mesmo tempo, aumentando a eficiência. Uma meta que a Crystalsol espera atingir no final de 2013.
+ AS VANTAGENS DESTA PARCERIA A EDP Inovação assinou com a Crystalsol um acordo de colaboração em que se compromete a patrocinar um projeto de I&D envolvendo o LNEG. Em troca, fica um conjunto de direitos sobre a empresa. Um deles é a possibilidade de a EDP Ventures participar em rondas futuras de capital a um preço inferior ao dos restantes investidores dessa ronda. Outro dos direitos é o acesso privilegiado de empresas do Grupo EDP à tecnologia desenvolvida, à frente de outros players do mercado na condição de melhor preço. edpon 21
O QUE DIZ A CRYSTALSOL? “Parceiros estratégicos fortes, como é o caso da EDP, são indispensáveis para atingir as metas de sucesso no futuro. Interessada em aumentar a quota de energia renovável no montante global da energia fornecida aos clientes, a EDP está sempre atenta a inovações que surgem nesta área. A tecnologia disruptiva da Crystalsol permite uma real integração de módulos fotovoltaicos na estrutura de edifícios, que poderão atuar como verdadeiras centrais energéticas para a EDP no futuro. O foco da EDP na inovação, o forte interesse no fotovoltaico e a notável base de know-how e de recursos convenceram a Crystalsol a assinar um acordo de parceria a longo prazo”. Wolfgang Ressler, co-CEO da Crystalsol.
inovação
Bairro Solar atinge mais de 4.800 lares
Comunidades de rendas baixas, localizadas nas áreas de concessão das distribuidoras da EDP no Brasil (a EDP Bandeirante, em São Paulo, e a EDP Escelsa, no Espírito Santo), receberam investimentos do Grupo em inovação e sustentabilidade, através do programa Boa Energia Solar, que promove o uso eficiente e racional da energia elétrica. O principal destaque vai para o projeto Bairro Solar, que atinge mais de 4.800 residências. Com este programa, estas casas recebem a instalação de sistemas de aquecimento de água, através de energia solar, sendo 600 em São José dos Campos (São Paulo), 4.000 na cidade da Serra (Espírito Santo), e 240 em Cariacica (Espírito Santo). Uma iniciativa que terá ainda maior impacto, pois até o final
do ano, a empresa ampliará a ação para outras localidades do Estado de São Paulo - Cachoeira Paulista, Lorena, Roseira, São Sebastião e Taubaté. Com um investimento de 17 milhões de reais, em 2012, a iniciativa Boa Energia Solar, já foi premiada no 9º Congresso Brasileiro de Eficiência Energética e Expoeficiência, na categoria Aquecimento Solar. De acordo com João Brito Martins, gestor executivo de Inovação, “o prémio é resultado do compromisso da EDP Bandeirante em contribuir para a melhoria da qualidade de vida das comunidades de baixas rendas, com ações que reduzam a conta de energia desses consumidores, e de uma forma sustentável.”
Um ano de Inovabilidade Há um ano, Inovação e Sustentabilidade passaram a fazer parte de uma única área. A iniciativa partiu de Miguel Setas, vice-presidente de Distribuição e Inovação, que criou o conceito que deu origem à parceria: Inovabilidade (innovability) – que resulta da convergência dos conceitos de Inovação e Sustentabilidade e que reforça o posicionamento da EDP de inovar de forma sustentável e olhar e trabalhar a sustentabilidade de uma forma inovadora. Uma das materializações deste conceito
é a junção das áreas que, por si só, já é uma inovação no setor e no mercado. Desse novo modelo, surgiu a gestão compartilhada da equipe, feita pelos executivos João Brito Martins (Inovação) e Pedro Sirgado (Sustentabilidade). Dois projetos com destaque na empresa e que estão alinhados com esta ideia são o InovCity e o Luz Portátil. Seguindo o exemplo de Évora, em Portugal, o InovCity transformará Aparecida, área de concessão da distribuidora EDP Bandeirante, na primeira cidade do Estado de São
Paulo dotada de uma rede inteligente de energia (Smart Grid). Complementando o investimento em inovação tecnológica, a Sustentabilidade foca nas necessidades sociais com projetos desenvolvidos para os moradores, além de contribuir para a redução das perdas comerciais. Até o final do ano, o Luz Portátil beneficiará cerca de 1700 pessoas na região de Santarém, no Pará, com a distribuição de kits de iluminação abastecidos por energia solar, contribuindo para reduzir os níveis de exclusão elétrica na região Amazónica.
Aula da Naturgas em eventos internacionais A aula da Naturgas Energía da Escola de Engenharia de Bilbau participou, em junho, em dois eventos internacionais, em Kuala Lumpur e em Bruxelas. Em Kuala Lumpur participou na XXV edição da Conferência Mundial de Gás, um evento importante à escala global para a indústria do gás. A Naturgas apresentou o tema “Como atrair estudantes à indústria do gás”, que descreveu a experiência de quase três anos de colaboração em I&D com a Escola de Engenharia de Bilbau. Em Bruxelas, participou na quarta edição do Academic Network Event, uma conferência académica organizada pelo GERG (European Gas Research Group). De um total de 32 trabalhos de I+D apresentados por 16 universidades de nove países, assim como por centros de pesquisa europeus, apenas 20 foram selecionados pela sua qualidade para se candidatarem a estes prémios. Três desse projetos estão a ser desenvolvidos na sala de aula da Naturgas, e um outro está a ser realizado pela empresa em colaboração com o CEIT (Centro de Estudos e Investigação Técnicas de Gipuzkoa). O nível de todos os trabalhos foi muito alto e a decisão não foi fácil. Os quatro projetos patrocinados pela Naturgas Energía ficaram entre os 10 primeiros. 22 edpon
Poupe energia e ganhe competitividade O atual ambiente económico exige que a sua empresa procure novas formas de competir e inovar para crescer, que procure ser a melhor. O save to compete é um programa da EDP, em parceria com a CIP, de apoio à implementação de projetos de eficiência energética que se financiam com as poupanças geradas. Com a implementação de medidas que reduzem a fatura energética, a sua empresa ganha competitividade e liberta recursos necessários para o crescimento. Saiba mais em www.savetocompete.com.
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Mais de 2.500 pessoas inscritas, entre colaboradores EDP, parceiros, familiares e amigos, vestiram a camisola do voluntariado e puseram mãos à obra. Missão: preservar o património biológico e contribuir para um melhor ambiente nas várias geografias onde o Grupo está presente. O Parte de Nós, projeto de responsabilidade social da EDP, integrado no Programa de Voluntariado do Grupo (www.voluntariado.edp.pt), foi mais um grande sucesso. Uma iniciativa que promete não ficar por aqui... 24 edpon
Gerês - Portugal Gerês - Portugal Espírito Santo - Brasil
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causas
DEPOIS DA AÇÃO • O material lenhoso arrancado foi alvo de trituração e destroçamento por prestadores de serviços. Noutros locais foi entregue ao ICNF locais para gestão dessa biomassa; • As ferramentas usadas pelos voluntários foram entregues ao ICNF, seus fiéis depositários, para futuras ações pelas florestas; • Onde houve excedentes de comida, estes foram entregues a associações locais de solidariedade social.
Para alguns pode parecer estranho juntar um grupo de pessoas para destruir vegetação. Mas não se assuste! O que vê na primeira foto é um denso e impenetrável conjunto de espécies invasoras. Com esta ação, os voluntários do Parte de Nós travaram o alastramento da invasão, ajudaram a conservar o património biodiverso e contribuíram para reduzir os riscos de incêndio.
PORTUGAL Sensibilizar a sociedade - dos mais velhos aos mais novos - para a problemática das espécies invasoras, como uma das principais causas da perda de biodiversidade, e a contribuição de todos para a conservação da natureza e em especial das florestas foi um dos objetivos da iniciativa Parte de Nós Florestas, realizada, em Portugal, no dia 29 de setembro. Uma iniciativa que foi além-fronteiras: Espanha, Brasil, Roménia, Polónia, França, Reino Unido, Itália e EUA também fizeram Parte de Nós, através de ações de voluntariado concretizadas a pensar na realidade de cada região. Em Portugal, contámos com 1.800 voluntários inscritos e foram seis, as zonas florestais incluídas no Sistema Nacional de Áreas Classificadas, selecionadas com o Instituto da Conservação da Natureza e da Floresta: Peneda Gerês, Serra da Estrela, Serra da Lousã, Serra de Sintra, Comporta/Galé, Monte Gordo. A esta iniciativa juntaram-se mais duas áreas vizinhas onde se encontram instalados empreendimentos hidroeléctricos da EDP, Ribeiradio e Caniçada.
das grandes centrais hidráulicas da HC Energía, Salime, foi a zona escolhida pelo Grupo EDP para ser intervencionada no âmbito da iniciativa Parte de Nós. Importante pelo valor simbólico, esta área foi, há cerca de dois anos, alvo de um incêndio que queimou 4.000 hectares de floresta. Pela mão da Fundação HC Energía, iniciou-se um projeto de recuperação ambiental para favorecer a biodiversidade do meio envolvente, que visa a plantação de 30.000 árvores ao longo de três anos.
ESPANHA HC Energía El Valledor, localidade próxima de uma
EDP RENOVÁVEIS Uma caravana verde, com 25 colaboradores, 38 familiares e amigos
Naturgas Energía A Naturgas convidou as crianças da Cáritas de Bizkaia a juntarem-se ao Parte de Nós: Uma manhã ambiental e solidária, em que os mais novos puderam passar momentos divertidos e diferentes, rodeados de famílias de voluntários da Naturgas Energía. Todos aqueles que participaram manifestaram o desejo de regressar ao mesmo local, dentro de um ano, para ver o resultado - como cresceram as árvores que plantaram.
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(incluindo 21 crianças), rumou de diversos pontos de Espanha para as montanhas avilenses de Castela e Leon. Em Santa Maria del Cubillo, perto do parque eólico de Altos de Voltoya, onde a EDPR está instalada, o grupo desfrutou de uma jornada ambiental, na qual aprendeu a conhecer melhor o ambiente natural, através de atividades educativas. O intenso dia começou, simbolicamente, com a libertação de uma ave, que tinha estado em cativeiro devido a um acidente. Durate sete horas, os voluntários tiveram um workshop de anilhamento de aves, aprenderam a construir, a partir do zero , uma lagoa para atrair anfíbios, recolheram lixo, reflorestaram o espaço e ainda tiveram tempo para pintar um tanque de água, a fim de minimizar o impacto visual da obra no meio ambiente. BRASIL Espírito Santo Foram plantadas no total 900 árvores, em três municípios: Aracruz, Cachoeiro e Vitória. Os eventos contaram com mais de 150 pessoas no Espírito Santo, entre voluntários, crianças, gestão pública e diretores da EDP. Foram plantadas espécies nativas da Mata Atlântica, como Ipê Rosa, Fedegoso, Jacarandá da Bahia,
causas
“Agradeço às pessoas envolvidas no voluntariado, uma área que passou a ser fundamental na EDP. Hoje, a questão ambiental é prioritária no nosso desenvolvimento do negócio. Quando estamos envolvidos coletivamente por boas causas fazemos mais e melhor.” António Mexia, em Sintra
Braúna, Peroba Amarela, Sucupira Açu, Pau Brasil, Pau Formiga, Sombreiro, Farinha Seca, Íngua, Pau d’alho. Peixe, Tocantins A ação, que contou com a participação de 160 pessoas, consistiu na plantação de 25 mudas de espécies nativas do cerrado (ipê, angico, cajá, jatobá, aroeira e goiaba) no pátio da Escola Municipal São José – parceira do Instituto EDP. O trabalho envolveu toda uma comunidade escolar, bem motivada. O resultado da mobilização acabou por ser o presente que a escola recebeu: 25 novas árvores plantadas e que serão adotadas pelas próprias crianças, a quem caberá a tarefa de cuidar destas na fase de crescimento. Porto Nacional, Tocantins 19 voluntários limparam a orla do reservatório da Usina Luís Eduardo
Magalhães. Ao verem a ação, vários moradores da cidade, juntaram-se ao grupo. No total, foram recolhidos 40 sacos, de 100 litros, de lixo. Foi encontrado muito material plástico, como garrafas PET (politereftalato de etileno) e sacos de supermercado. Latas de refrigerante e cerveja também foram recolhidas em grande quantidade, assim como embalagens de cigarros. Mogi das Cruzes Em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, nem mesmo o frio desanimou os cerca de 30 voluntários que participaram nesta ação. Os colaboradores passaram a manhã a limpar a Ilha de Marabá, uma APP (Área de Preservação Permanente) no meio da cidade. Com uma área de 13.410 km², a ilha é banhada pelo Rio Tietê e tem como vegetação nativa a Mata Atlântica.
Ao todo, os voluntários recolheram no rio e nas trilhas mais de 100 kg de resíduos, incluindo objetos como capacetes, biberões e roupas, além de 30 m³ de galhos em decomposição, que foram transformados em adubo. Caraguatatuba Cerca de 60 pessoas entre colaboradores, familiares e amigos participaram nesta ação, realizada na praia de Indaiá, em Caraguatatuba, no litoral norte do estado de São Paulo e área de concessão da EDP Bandeirante. O objetivo foi a recolha de lixo e materiais que podem ser reciclados e que são largados na praia. Entre os principais materiais recolhidos estavam latas de alumínio, embalagens plásticas, papéis e sacos de plástico. A ação contou com o apoio da Organização Não Governamental Maranata Ecologia. •
O que se sentiu no terreno “Uma gota de água no oceano. Um grão de areia na praia. Umas horas de trabalho na Serra do Gerês... Paisagem majestosa onde umas centenas de pessoas deram um pouco do seu tempo e andaram a arrancar o “mal pela raiz”. Hakeas e mimosas arrancadas com alegria, companheirismo, dedicação, suor e entrega. Sensibilização dos “miúdos” para cuidar da Natureza. Os lobos, as corujas e os esquilos existem mesmo... Um pouco de mim fez Parte de Nós. Fica uma enorme vontade de voltar.”
Avila - Espanha
Sintra - Portugal
Jaime Machado, EDP Gás SGPS Isla Zuatza - Espanha
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m foco Mercado Liberalizado de Energia em Portugal
500 mil
clientes em mercado
LIVRE
A EDP atingiu, em Portugal, meio milhão de clientes em mercado livre, três meses antes do esperado. Num contexto de nova dinâmica competitiva, a companhia soube antecipar-se à concorrência e avançou com campanhas bem sucedidas como o Plano EDP Continente e a Casa Total 10+2.
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+ CLIENTES QUE MUDARAM “Vim hoje à loja para mudar a morada e acabei por fazer o contrato para o mercado liberalizado. Optei pelo produto EDP Casa, pois disseram-me que era mais vantajoso e porque tinha uma redução média de 2% na fatura.” Luzia Andrade, cliente Produto Casa “Como mudámos a sede e o quadro tinha de ter uma voltagem com mais potência, tivemos de passar para o mercado livre e fazer um contrato com a EDP Comercial, em julho 2011. Quanto a impactos na fatura, como a voltagem é superior àquela que tínhamos, não temos qualquer termo de comparação. Já fomos abordados por várias empresas. Informei-me, mas todas disseram que a eletricidade vinha sempre através da EDP Distribuição, por isso continuámos com a EDP. A relação que temos com a EDP é de confiança.” Irene Rodrigues, da UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta, cliente Produto Casa. “Aderimos por causa da campanha, pois assumimos que tínhamos uma boa oportunidade para poupar. E estamos, a pagar menos. Contas que eram de cerca de 100 euros passaram a ser de 85. Quanto aos descontos dos parceiros da comunidade EDP, nunca recorremos. Aderimos em agosto e recebemos de presente um voucher para ir ao cinema.” Maria de Mello, cliente Produto Casa Total 10+2 “Quando vi a publicidade a este plano, telefonei para a EDP Comercial e aderi imediatamente. Tenho visto resultados nos descontos em cartão do supermercado. Com 10 por cento de desconto sobre a fatura de eletricidade em cupões Continente, fiz as contas e deverei poupar, em média, 72 euros num ano, que transformo em compras. Tenho aproveitado bem. Deviam era continuar mais anos com este plano.” Maria Silva, cliente Plano EDP Continente “Aderi ao mercado liberalizado logo que surgiu em Portugal. Escolhi o produto EDP Verde, porque acho extremamente importante estarmos sensibilizados e empenhados para adotar novas formas limpas de fornecimento de energia. Quanto ao que poupei de ter passado do mercado regulado para o liberalizado, não tenho ideia. Quanto às ofertas da Comunidade EDP, tenho recebido em casa informação e vouchers, mas ainda não foi possível aproveitar”, Maria Lima Santos, Cliente EDP Verde
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objetivo era claro: ultrapassar a fasquia de 500 mil clientes em mercado livre, no segmento residencial, até ao final deste ano. Mas o resultado acabou por ser melhor que o previsto. Ainda faltavam três meses para terminar 2012 e a meta já tinha sido atingida. O Plano EDP Continente e a campanha Casa Total 10+2 contribuíram para este sucesso, que colocou a EDP Comercial (EDPC), de forma destacada, no comando do mercado liberalizado. No entender de Pedro Pires João, administrador da EDP C, nas áreas de Marketing e Comercial B2C e Serviços de Energia B2C, a concretização destes objetivos, “demonstra que a EDP teve capacidade de antecipação face aos desafios da liberalização do mercado, e que a empresa tem criatividade suficiente para oferecer produtos inovadores e que são percecionados pelo cliente como tendo um elevado valor acrescentado.” É no segmento residencial que se preveem as maiores alterações na dinâmica competitiva, decorrentes do atual processo de liberalização. A liberalização do mercado evoluiu progressivamente até setembro de 2006, altura em que todos os consumidores portugueses passaram a poder escolher livremente o seu fornecedor de energia 30 edpon
elétrica (2007, no caso do gás). Com o fim das tarifas reguladas de venda de energia (eletricidade e gás), processo que ficará totalmente concluído a 31 de dezembro de 2015, é expectável um período de grande crescimento e dinâmica competitiva, com a migração dos clientes do mercado regulado, que serão alvo de tarifas transitórias agravadas, para o mercado livre. NOVOS PRODUTOS E SERVIÇOS
Um novo paradigma de mercado precisa de novas respostas: produtos competitivos que sejam, simultaneamente, facilitadores da decisão de mudança para o mercado livre; ofertas integradas em termos de energia – eletricidade e gás; ofertas completas em termos de serviços energéticos, que possam ir de encontro às necessidades dos clientes, permitindo uma melhor gestão dos seus consumos de energia, além de garantirem a segurança das instalações e equipamentos; e ainda produzir e vender energia elétrica de origem solar, através da solução de microgeração EDP. Na prática, e sem qualquer campanha, a oferta base da EDP C já configura um desconto de 2% face ao mercado regulado. Se fizer a contratação dual de gás e eletricidade, há um desconto de 2+5, na eletricidade e
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+ COMO MUDAR PARA O MERCADO LIBERALIZADO? No mercado livre de energia atuam várias empresas fornecedoras em concorrência, o que permite ao consumidor a escolha de uma solução de fornecimento que considere mais adequada às suas necessidades. Como consumidor em mercado livre, tem a possibilidade de mudar de fornecedor de energia a qualquer momento: basta celebrar um contrato com um dos comercializadores que atue no mercado. Mais: em mercado livre pode mudar de comercializador sem qualquer custo. No caso concreto da EDP, para aderir à eletricidade ou gás, em mercado livre, só precisa de ter uma fatura de eletricidade ou gás, dependendo do produto que quer subscrever, e fazer a sua adesão online em www.energia.edp.pt, por telefone (808 53 53 53) ou em qualquer loja EDP e agente.
COMUNIDADE EDP
no gás, respetivamente. Existe um portfólio de produtos que permite centralizar as necessidades energéticas num único comercializador, uma única fatura, um único contrato, um único pagamento, um único interlocutor para as necessidades domésticas de energia. ”Temos investido na promoção do posicionamento da EDP C como um agente relevante no fornecimento de gás natural para o segmento residencial. Para além da comodidade proporcionada aos clientes, a oferta combinada de eletricidade e de gás constitui um factor de fidelização que queremos aproveitar num ambiente que se espera cada vez mais competitivo”, salienta o administrador da EDP C. A EDP Soluções Comerciais (SC), por seu lado, tem tido um papel decisivo na angariação dos novos clientes da EDP C, principalmente através dos seus canais presenciais, as lojas e, mais recentemente, também a rede de agentes de atendimento e venda, tendo assegurado, por exemplo, na Campanha Casa Total 10+2, cerca de 8% dos novos clientes. “O desafio tem sido enorme, implicando a implementação de novos processos e procedimentos, o arranque de novos sistemas, e um permanente esforço de formação de todos os colaboradores
Existe um portfólio de produtos que permite centralizar as necessidades energéticas num único comercializador, uma única fatura, um único contrato, um único pagamento, um único interlocutor para as necessidades domésticas de energia.
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A comunidade EDP é uma rede de parceiros – pequenos negócios locais ou grandes empresas com presença nacional -, distribuída por todo o país, que oferece descontos e vantagens aos clientes residenciais da EDP, do mercado livre de energia. São pequenos negócios, dentro das mais diversas áreas de atividade, que têm a particularidade de serem, também eles, clientes EDP. Para complementar estas vantagens, o cliente pode ainda usufruir de descontos num conjunto de parceiros especiais, que são empresas com presença nacional, e terá ainda acesso a outras surpresas e ofertas que lhe serão enviadas pontualmente (por email ou sms), para que possa poupar ainda mais nos seus momentos de lazer. Através do site www.comunidade.edp.pt poderá localizar os vários parceiros através de um mapa e o que têm para oferecer. Além desta pesquisa, os parceiros estão identificados, no local, com o autocolante da comunidade EDP. Para usufruir de tudo isto, o cliente terá de apresentar o cartão digital de cliente EDP que será enviado, da forma escolhida, depois de registar-se no site.
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SIMULAÇÃO DE 3 CASOS CASO 1 Maria e João têm 2 filhos e vivem em Benfica, Lisboa. Aderiram ao produto Casa total 10+2 e num ano vão poupar cerca de 35€ na sua fatura de energia (eletricidade +gás natural). De imediato foram ao website da comunidade edp e pediram o seu cartão digital de cliente. Desde então, a Maria e o João, todos os sábados quando vão tomar o seu pequenoalmoço ao Café “Hora da Bica”, oferecem-lhe o seu café na compra de um bolo dos seus favoritos. Contas feitas, num mês poderá ainda poupar cerca de 4,8€ em cafés. Poupança total anual= 35€+4,8€*12=92,6Ð/ano
CASO 2 Manuel tem um café em Leiria e aderiu ao Plano EDP Continente em Janeiro. A fatura de eletricidade pesa muito nas contas do seu café, pois tem uma potência contratada de 20,7 kVAs. Desde que aderiu ao Plano EDP Continente recebe, todos os meses, cerca 15€ no saldo do seu cartão continente, que utiliza para fazer as compras do mês da sua casa. Valor de oferta anual: 180 euros/ano
CASO 3 José vive sozinho no seu T0 no Parque das Nações. Aderiu ao Casa há cerca de 4 anos e já poupou cerca de 30€, face ao regulado. Na semana passada a máquina de lavar roupa da sua casa avariou. Ligou para o 808 50 50 53, a linha do serviço de assistência técnica EDP, disponível 24h/dia, 365 dias/ano e agendou a visita de um técnico para o dia seguinte. O orçamento para reparação e substituição da bomba de água foi de 125€. No entanto, o José só pagou 25€ de franquia do seguro, pois o valor da reparação estava totalmente coberto pelo plafond de cobertura do seguro (125€). No total poupou 100€ com o serviço de assistência técnica EDP que é gratuito. Poupança total anual: 30€ + 100€/4 = 55€ v
Embaixadores EDP Quem já não foi abordado por familiares, amigos ou conhecidos com questões relacionadas com as mudanças no mercado de energia? Sente-se preparado para responder? Na verdade, cada um dos colaboradores pode ser uma espécie de embaixador da EDP, para o mercado liberalizado, e ajudar a esclarecer as pessoas mais próximas. No seu núcleo de familiares e amigos, Pedro Paes, da Direção de Sustentabilidade e Ambiente, tem tido um papel ativo na explicação das vantagens da liberalização do mercado. Recomenda sempre a consulta do site da EDP, na área da oferta em mercado livre (www.energia.edp.pt), a visita às lojas para conhecerem detalhadamente todos os serviços de valor acrescentado, especialmente nas áreas de assistência técnica e de eficiência energética. Não menos importante é a análise da fatura de eletricidade e gás, porque cada caso é um caso. Se o cliente está na tarifa simples, a decisão é imediata: ficará sempre melhor com a EDP Comercial. A exceção a esta regra, é se o cliente tiver tarifa bi-horária, porque nenhum comercializador tem tido, até agora,
uma oferta competitiva. A partir de 1 de Janeiro de 2013, e com a expectável revisão de tarifas pela ERSE, a EDP Comercial disponibilizará uma oferta bi-horária. Importante é estar sempre atento às novas ofertas e tarifas que vão surgindo, porque o mercado está, neste momento, particularmente dinâmico. “No outro dia, a minha irmã ligou-me a pedir ajuda, e, nesse caso, fiz eu próprio a simulação. Concluí que a diferença para as ofertas da concorrência era de cêntimos, pelo que com todas as vantagens da marca EDP não hesitei em recomendar que mudasse para a EDP Comercial.” Conceição Rosa, da EDP Inovação, é uma das colaboradoras pro-ativas, que percebeu desde cedo os compromissos do “embaixador EDP”. “Acho que é fundamental os colaboradores da EDP estarem informados. Temos essa obrigação. As minhas fontes são o site, o Contact Center e alguns colegas da EDP Comercial”, afirma. “Conheçam as datas mais importantes e saibam explicar o que vai mudar, aos vossos familiares e amigos. Ao divulgarmos externamente estas informações, seremos “bons embaixadores” da EDP!”. 32 edpon
da empresa”, salienta Manuela Silva, administradora da EDP SC. Há, entretanto, serviços que estão a ser desenvolvidos, que complementam essa oferta energética com outros serviços de valor acrescentado. “Vamos lançar as auditorias energéticas a residências, porque acreditamos que a fatura total do cliente é uma multiplicação de dois fatores: preço e quantidade consumida”, adianta Pedro Pires João. “Às vezes andamos a olhar para 2% de desconto, quando, do lado do consumo, podemos poupar 10 % de energia, com iniciativas relativamente fáceis de implementar, e mantendo ou até aumentando o nosso conforto.” Outro serviço de valor acrescentado, o Funciona, que entra em rollout já em janeiro, tem que ver com as vistorias à rede elétrica e de gás, e aos aparelhos de aquecimento. Este produto incorpora também um seguro sobre reparações de eletrodomésticos. É, ao fim ao cabo, criar um produto que garante o aumento da segurança das instalações, dando algum conforto ao cliente, pois permite-lhe poupar em caso de avarias, por haver seguros associados. UM MILHÃO ATÉ 2015
O próximo objetivo é continuar a liderar o processo de liberalização do mercado. Tendo sempre presente que o principal fator de
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A IMPORTÂNCIA DO CONTACT CENTER
“A EDP é reconhecida como uma marca de confiança por parte dos portugueses, e tem conseguido demonstrar capacidade de antecipação e agilidade na criação de novas ofertas, de valor acrescentado para os clientes. “ dinamismo neste mercado é a capacidade de competir com a alternativa que ainda existe - a tarifa do mercado regulado. “Queremos chegar a 2015 com mais de um milhão de clientes, mas é preciso que estejam reunidas as condições regulatórias adequadas, nomeadamente no que respeita à definição das tarifas reguladas de electricidade e de gás, que possibilitem aos comercializadores livres desenvolverem ofertas atractivas para os consumidores e que facilitem a sua decisão de migração do mercado regulado para o liberalizado”, afirma o administrador da EDP C. A 1 de janeiro de 2013 termina a possibilidade de novos clientes poderem celebrar novos contratos na EDP Serviço Universal (EDP SU), a empresa fornecedora no mercado regulado. Não quer dizer que aqueles que hoje são clientes da EDP SU tenham que mudar imediatamente. Está definido que só a 31 de dezembro de 2015
irá extinguir-se o mercado regulado. Até lá, estão previstas tarifas agravadas para quem se mantenha no mercado regulado. De acordo com o calendário de liberalização do mercado de energia em Portugal, esses agravamentos poderão ser introduzidos de forma trimestral. Houve um primeiro aumento em julho e é expectável que hajam outros ao longo do tempo. Mas é preciso não esquecer, também, a concorrência de outros players no mercado liberalizado. Aqui, a opinião é de que a EDP é o que está melhor preparado. Primeiro, porque é reconhecida como uma marca de confiança por parte dos portugueses. Segundo, porque tem conseguido demonstrar capacidade de antecipação e agilidade na criação de novas ofertas, de valor acrescentado para os clientes. A confirmação está nos mais de 500 mil clientes. Prova largamente superada. edpon 33
• Canal mais solicitado pelos clientes: 80% dos atendimentos personalizados. • Canal cómodo, de fácil acesso, onde é possível fazer virtualmente tudo o que se faz numa loja. • A equipa do serviço de atendimento de mercado livre praticamente triplicou desde o início do ano. • Maior investimento em formação e no sistema de qualidade e maiores incentivos em torno da ”venda”. • Aumento de chamadas na linha de mercado livre: 2011: entre 15 e 18 mil/ mês; no momento da campanha EDP Continente, cerca de 55 mil/mês e no último mês de campanha do 10+2%, cerca de 90 mil.
A IMPORTÂNCIA DAS LOJAS E AGENTES • Rede Comercial Presencial angariou por dia útil mais de 1.100 clientes. • Canais presenciais constituídos por 45 lojas e 315 agentes. • Capital de segurança e de credibilidade, que os concorrentes não conseguem replicar. • 350 colaboradores tiveram múltiplas ações de formação e sensibilização, transformando-se de atendedores em vendedores. • Agentes têm sido alvo de ações de formação específicas ao nível de produto e de skills de vendas.
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Wind-kart e paddle-surf foram atividades cheias de energia presentes no novo anĂşncio publicitĂĄrio, aqui representadas em imagens de making-of
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E A SI O QUE LHE DÁ ENERGIA? Este foi o mote para o desenvolvimento das novas campanhas comerciais da EDP. Um conceito emocional e aspiracional, que reforça a proximidade com os clientes, aliado à oferta comercial. A ideia “I feel good energy”, foi o ponto de partida para a nova campanha “E a si o que lhe dá mais energia? A EDP dá-lhe ainda mais”. Desta forma nasceu, naturalmente, um conceito aliado aos valores da marca EDP, que pretende reforçar o vínculo emocional ao cliente, caraterístico da marca, e juntá-lo ao produto. A vertente emocional está presente na música e nas imagens da campanha, na forma diferente como cada um adquire energia. A música não podia ser mais forte. “Feeling good”, um clássico conhecido internacionalmente, que já foi gravada por diversos artistas, encaixou
perfeitamente com o conceito de “I feel good energy”. Para interpretar esta música, foi convidada mais uma banda portuguesa, os Expensive Soul, conhecida pela energia que põe em tudo o que faz. Esta foi mais uma demonstração de que a EDP continua a apoiar a música nacional, depois de ter contado com a colaboração de Paulo Gonzo, Gomo e dos The Gift. O resultado é uma canção impactante, alegre, emotiva e que transmite muito “boa onda”. A campanha foi filmada em diferentes cenários, e os desafios foram muitos. Um dos maiores foi encontrar profissionais dos desportos da campanha – paddle
POR DENTRO DOS BASTIDORES PRODUÇÃO DO SPOT DE TV Agência de publicidade: Bar. Produtora: Krypton. Produção musical: Índigo. Arranjo e interpretação da música “Feeling Good”: Expensive Soul.
uma pick-up para a situação do wind-kart). Nos dias do paddle-surf e da casa, a equipa era constituída por cerca de 40 pessoas. No dia do blockart a equipa foi composta por 10 pessoas.
LOCAL DAS FILMAGENS 1º dia: Pedrogão Pequeno, em dois locais: - dentro do rio na Albufeira da Bouça; - no túnel no caminho do Moinho das Freiras. 2º dia: uma casa particular na Quinta da Beloura. 3º dia: entre Vila do Bispo e Sagres.
PÓS-PRODUÇÃO Houve acompanhamento de um especialista em pósprodução, para garantir que não haveria problemas na integração dos ícones em 3 dimensões, em cada plano. Esse técnico de pós-produção tirava fotografias a uma bola de espelho, para ficar com a referência exata da luz em cada plano, com o objetivo de uma perfeita integração dos ícones. A pós-produção, para integração dos ícones em 3D, foi feita em Barcelona, e levou cinco dias.
TÉCNICA Em relação à técnica, teve steady-cam e vários carros para câmara (uma moto-quatro para a situação do jogging +
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surf e blockart. Outro grande desafio foi a filmagem dos blockarts. Estava previsto filmar-se a cena em Pedrogão Pequeno, mas como não havia vento, a solução foi gravar num terceiro dia, na zona de Sagres. A campanha foi veiculada, numa primeira fase, apenas online. Na segunda vaga, alargou-se a outros meios. Entre técnicos, atores, agência, cliente, empresas de prestação de serviços e agentes da autoridade, houve várias dezenas de pessoas envolvidas nas filmagens, para uma campanha, que terminou no final de setembro, e que ficará certamente na memória de muitos.
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PAULO
CAMPOS COSTA
“Uma boa equipa é a base de tudo”
A Direção de Marca e Comunicação (DMC) foi recentemente reestruturada. Qual o objetivo desta reorganização?
A reestruturação da DMC resulta de uma reorganização efectuada ao nível da holding em toda a área de Marketing e Comunicação e que teve efeitos não só nesta direção, mas também em outras direções. A DMC recebeu novas competências que não tinha e, nessa medida, era necessário integrá-las de forma coerente com a estrutura e as atribuições que já tínhamos. Aproveitámos para analisar a forma como estávamos organizados para tentar perceber onde poderíamos ganhar mais eficiência, não só ao nível de atribuições e tarefas mas, também, do ponto de vista de recursos humanos e satisfação das pessoas. Em resultado dessa análise, criámos duas grandes áreas de atuação. De um lado, está a Comunicação, seja externa, interna e design e plataformas digitais (que agrega parte da DRE, que entretanto deixou de existir). Do outro lado, a Marca, que
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agrega os patrocínios, eventos e relações públicas, marca, responsabilidade social e comunicação de marketing , que transitou para esta direção recentemente (ex-DMK). Mas é importante reforçar que a direção é uma única, funcionando como um todo. Cada vez que há acréscimo de trabalho numa determinada área, tem de haver capacidade de resposta da equipa como um todo. Nesse sentido, as pessoas têm tido também uma mobilidade interna, para mais facilmente conseguirem ajudar, ou fazer, se for caso disso, o trabalho do colega do lado. Com esta divisão houve mudanças ao nível dos responsáveis das áreas. De que forma ficaram distribuídos os pelouros?
O Rui Cabrita ficou com toda a área da comunicação e a Ana Sofia Vinhas com a marca. Além disso, com as responsabilidades acrescidas que foram transferidas para a DMC, bem como uma constante procura por novos projetos inovadores e que
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reforcem a presença e o envolvimento do Grupo com os seus stakeholders, houve uma necessidade de arrumarmos, uma vez mais, o conjunto de pessoas que está a colaborar nestas áreas. Esta maior proximidade faz com que tudo o que nós criamos em termos de ações externas, esteja muito mais interligado, criando um fio condutor para se conseguir contar uma história de uma forma mais fácil e coerente. Do lado da comunicação externa temos a área dos media. Na parte da comunicação interna criámos novas áreas. Temos a área dos meios – a revista, a televisão, a rádio, a intranet e a Internet, que temos olhado com um cuidado especial. Temos também uma área de conteúdos, onde a aposta tem sido grande. Devido aos meios que já existem, apostámos na flexibilidade das pessoas. Eu gosto de avaliar as pessoas de três em três meses. Costumo fazer isso, e vou continuar a fazê-lo. E elas sabem que podem, dentro da área que depende diretamente de mim, tentar mudar.
Tento que exista uma mobilidade, interação e partilha no seu dia a dia de trabalho. E que venham na segunda-feira com vontade de trabalhar. É também responsável pela área de coordenação global de marca e comunicação que engloba todas as direções do Grupo relacionadas com comunicação, marca, marketing e relações institucionais. De que forma se gere um desafio destes, ao nível global?
Quando se começou a desenhar a criação desta área, conversei bastante com as pessoas que colaboram mais diretamente comigo na DMC. Coordenar uma diferença horária de 6 horas, como a que temos de Lisboa para Houston, é um grande desafio. Quando estamos aqui a terminar o nosso dia de trabalho, Houston está a acordar. Fazer esta coordenação implica um esforço das pessoas, quer em termos profissionais, quer em termos pessoais. Porque
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também nos obriga a mais deslocações. Embora hoje tenhamos ao dispor um conjunto de meios tecnológicos, a presença física é muito importante. Eu tento fomentar que as pessoas se desloquem. Que exista uma verdadeira mobilidade nos projetos transversais, para que as pessoas se sintam envolvidas. O que é que mudou na comunicação da EDP desde que entrou para a empresa, há mais de seis anos? É um mundo completamente novo...
A comunicação mudou muito em seis anos, tanto na forma como no conteúdo. Os meios tradicionais de comunicar – sejam eventos, seja na forma de patrocínios, seja na abordagem aos media – mudaram, e as empresas têm de fazer um esforço acrescido não só em ferramentas como em recursos humanos. Na EDP tentámos estar sempre na linha da frente, antecipando as mudanças, e acho que temos conseguido. E isto também só foi possível graças à visão e empenhamento do presidente do Conselho de Administração Executivo, que é a pessoa a quem a DMC reporta diretamente. A importância que é atribuída à necessidade das pessoas comunicarem e partilharem é fundamental
Concretamente em Portugal está a ser preparada a liberalização total do mercado de energia. Como é que em termos de comunicação as coisas vão funcionar?
Vai ser mais um desafio. Aliás, foi uma das razões para integrar a área de marketing de produto na DMC, pois o marketing tem estado muito ligado à marca. A marca tem um valor, que neste momento é tangível, enquanto que o marketing fala unicamente de campanha de produtos. Portanto, juntámos estas duas valências. Para nós, a concorrência é uma mais-valia. Temos ofertas de gás e eletricidade interessantes para os nossos clientes. E vamos conseguir, uma vez mais, liderar. Não tenho dúvidas. Em relação aos eventos, a linha estratégica que a empresa tem vindo a seguir resultou nalguns dos espetáculos mais elogiados e premiados, como são exemplo os concertos no Alto do Lindoso, no Alqueva e no Douro. Já tem alguma ideia de qual será o próximo?
A ideia existe, está delineada, agora vamos ver se terá lugar ainda este ano ou em 2013. Estes concertos têm um grande envolvimento
turismo. São momentos de que a EDP se orgulha, de contribuir para algo positivo na vida das pessoas que lá vivem. O ano passado fomos para o Douro. Foi o evento mais complicado de todos, devido às dificuldades de conseguir arranjar um batelão, que suportasse o que nós queríamos colocar lá em cima. Mas também foi o mais premiado de todos, é verdade. Agora as pessoas estão à espera que a EDP faça um evento todos os anos. A EDP tem apostado fortemente nos festivais de verão. Este ano deu o nome ao CoolJazz e ao Paredes de Coura. É verdade que a EDP quer avançar com um festival próprio?
É uma decisão que terá de ser tomada pela administração da empresa. Este ano, fiz um esforço, em termos pessoais, para conseguir ir a todos os festivais. Para tentar perceber o que é que nós conseguimos alcançar e transmitir às pessoas. Tivemos uma presença muito forte e posso dizer que o balanço foi extremamente positivo. Começámos há três anos, de uma forma muito discreta, a trabalhar num modelo que fosse viável economicamente e sustentado. O ano passado, investimos
“Os meios tradicionais de comunicar – sejam eventos, seja na forma de patrocínios, seja na abordagem aos media – mudaram, e as empresas têm de fazer um esforço acrescido não só em ferramentas como em recursos humanos”. para o sucesso da comunicação. Fazemos um esforço diário de partilhar sempre o que de mais importante acontece no Grupo EDP primeiro para dentro e só depois para fora. Queremos que as pessoas EDP sintam que fazem parte deste projeto.
das pessoas que aqui trabalham, assim como de todos os nossos clientes, pois são eventos pensados para televisão. Queremos partilhar aquilo que a EDP tem dentro do seu património. São concertos com um orçamento muito baixo…
no restauro de contentores, utilizando materiais reciclados e low budget. Este ano, o investimento foi rentabilizado. No próximo ano, veremos. Vamos primeiro fazer a análise com números concretos do que se passou nos festivais.
É complicado comunicar uma marca para mercados tão diferentes?
… mas não parece, por toda a logística envolvida.
Quais são os valores que a EDP quer transmitir nestes festivais?
Gosto mais da expressão desafiante. E o desafio está em perceber que aquilo que a EDP é em Portugal não corresponde necessariamente ao que é em outras geografias. Além disso, a EDP hoje tem também vários negócios e nem todos eles nas mesmas geografias. Diria que o desafio está em passar a mensagem da EDP, reforçar a marca, mas atendendo às especificidades locais. Repare que até há pouco tempo, nem a marca da EDP era igual para todos os países. Demos recentemente um passo de gigante com o rebranding e a introdução de um conceito de um logo dinâmico, que julgo ter sido uma escolha muito feliz, pois representa precisamente esta capacidade da EDP em ser um todo, respeitando a multiculturalidade.
Não parece, mas é verdade, graças aos parceiros que conseguimos cativar. O primeiro que fizemos foi no Alto do Lindoso. Foi um concerto dentro da sala dos geradores, transmitido pela TVI. Para ter uma ideia, ninguém visitava a barragem do Alto do Lindoso. A partir desse dia, há sempre filas de espera. E nós queremos que a EDP seja uma empresa aberta e que as pessoas nos visitem. Depois avançámos para o Alqueva. Foi mais um grande espetáculo, transmitido na íntegra pela RTP. Começou a falar-se do Alqueva como nunca se tinha falado, das muitas das belezas naturais que o Alqueva passou a ter, com a criação daquele grande lago artificial, que é o maior da Europa. E as pessoas começaram a ir para lá, desenvolvendo o
São os mesmos valores que temos defendido de uma forma consistente, desde o primeiro dia. Queremos que as pessoas percebam que a energia é um bem escasso e que temos de fazer um uso cuidado dessa energia. Estamos a falar daqueles conceitos que temos também nas outras ações que organizamos, desde o programa das escolas, das maratonas, das iniciativas de responsabilidade ambiental. No caso dos festivais temos sempre iniciativas do género “apanhe um copo, introduza-o na máquina de reciclagem, que nós oferecemos um brinde, que também é reciclado”. Tentamos que as pessoas sintam que fazem parte de algo. Que estão a tentar contribuir para uma melhor qualidade de vida, para esta geração e para a dos nossos filhos. v
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O GRANDE COMUNICADOR Paulo Campos Costa, 47 anos, é casado e pai de dois filhos. Licenciado em Direito e pós-graduado em Propriedade Intelectual e Direitos de Autor, a sua carreira esteve desde sempre ligada à comunicação, tendo passado pelo jornalismo e pela comunicação de algumas das empresas portuguesas mais bem cotadas em bolsa. Em 1988, começou a trabalhar como jornalista na RTP e chegou a coordenador de programas de informação. Saiu ao fim de 12 anos para agarrar um novo desafio, igualmente ligado à comunicação, ao ingressar na JLM&A como consultor. Em 2002, foi convidado para os quadros da Galp, como responsável pela comunicação com os media em Portugal e Espanha. Foi nesta empresa que o seu caminho se cruzou, pela primeira vez, com o de António Mexia. Dois anos mais tarde, esteve na comunicação corporativa da PT e, ainda nesse ano, exerceu funções de adjunto de imprensa do ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicação, na altura António Mexia, tendo regressado à PT, por mais alguns meses... até entrar na EDP, em 2006, um Grupo que continua a fazer parte da sua vida. Hoje, é diretor de Marca e Comunicação do Grupo, tendo a seu cargo a coordenação de toda a comunicação de Portugal, Espanha, Brasil e Estados Unidos.
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O rebranding da marca foi feito há mais de um ano e, entretanto, a marca EDP chegou a estar exposta no Museu do Louvre. O que sente uma empresa quando vê este reconhecimento?
Acho que devemos estar todos orgulhosos, não só quem cá trabalha mas também os portugueses em geral. Pela primeira vez uma marca portuguesa esteve exposta no Louvre e foi visitada por milhares de pessoas. Acho que isso deve ser motivo de orgulho. A EDP é conhecida pelos seus suportes de comunicação interna, sobejamente premiados. O próximo passo será o lançamento de uma rádio interna. O que nos pode adiantar sobre este projeto?
A rádio era um passo que faltava dar. O desafio foi lançado pelo próprio presidente António Mexia e nós gostamos de desafios. A rádio é um meio muito interessante e de penetração mais forte que outros meios, na medida em que podemos continuar a trabalhar enquanto a ouvimos. Ao contrário, por exemplo, da televisão, que obriga a uma atenção mais focada. Mas o lançamento deste projeto, que ainda está em
Penso que vai estar disponível ainda este ano. É uma intranet em que a partilha e a interação vai ser muito maior entre as pessoas. Vai haver grupos de trabalho, vão criar-se áreas partilhadas. Um conjunto grande de novidades que não vou aqui anunciar, mas que acredito que deixará todos agradavelmente surpreendidos. O objetivo é ser uma intranet mais próxima dos colaboradores da EDP. Esse foi o desafio colocado à equipa de comunicação. Qual é a importância de ter uma boa equipa?
Uma boa equipa é a base de tudo. Ninguém consegue fazer nada sozinho. E uma boa equipa constrói-se num misto de experiência e de juventude. Esta é a razão de termos conseguido alcançar tantos êxitos e que vamos continuar a alcançar no futuro. Daí eu estar sempre a tentar que as pessoas partilhem mais informação. Dentro da própria DMC e da DMC com outras áreas. Temos de conseguir caminhar todos no mesmo sentido. Saí ser tão importante a partilha interna entre a DMC e os focal points.
É preciso gerir o tempo, o que é um verdadeiro desafio. Por vezes, as pessoas não têm noção da escala e a dificuldade do dia-a-dia. Tenho dois filhos: um entrou este ano para a Universidade, o outro tem 14 anos. Faço um esforço para nunca estar fora aos fins-de semana. Durante a semana, o trabalho que tenho dentro da EDP não me permite estar com eles durante muito tempo. Muitas vezes, encontramo-nos à hora de jantar. E é quando eu consigo chegar a casa à hora de jantar. A minha mulher tem uma maior disponibilidade de os acompanhar mais de perto nos estudos e no seu dia a dia, o que é um pilar importante e fundamental para conseguir equilibrar a parte familiar. Quais são os seus hobbies, aquilo que não dispensa nos tempos livres?
Música, e gosto de me divertir. Adoro ir a um parque de diversões, sempre que posso, e um momento de lazer que não dispenso na companhia dos meus filhos. Acho que todas as pessoas devem ser um bocado crianças. Às vezes, bato umas bolas de golfe com os meus filhos, mas eles já me ultrapassaram,
“Ninguém consegue fazer nada sozinho. E uma boa equipa constrói-se num misto de experiência e de juventude. Esta é a razão de termos conseguido alcançar tantos êxitos”. fase de montagem, obedece a toda a lógica dos restantes meios. Ou seja, tem que ser uma ferramenta que sirva as pessoas, que permita o seu envolvimento e que reforce o sentimento de pertença. Do ponto de vista operacional, a rádio, obviamente, tem as suas especificidades, mas pretendemos que seja complementar com os restantes meios existentes na empresa. É uma rádio que é feita pelas pessoas da EDP, para as pessoas da EDP. Não é uma rádio, neste momento, virada para um público externo. Mas poderá vir a ser externa?
Esse seria mais um desafio que eu veria com bons olhos. A nossa televisão já é vista pelas pessoas de fora. A emissão está diferenciada. Na rádio, pode vir a acontecer o mesmo. Nesta primeira fase, a rádio vai ser coordenada a partir do Brasil. Dentro de três meses vamos avaliar como está a correr essa coordenação. É importante que exista aqui uma verdadeira partilha entre as diferentes geografias, até nas responsabilidades. E a nova intranet, quando estará disponível?
O seu percurso profissional tem estado, nos últimos anos, estreitamente ligado ao de António Mexia. Como tem funcionado esta dinâmica?
Está ligado desde que fui para a Galp. É um desafio trabalhar com ele. Quando estávamos a falar de equipa e do que temos conseguido alcançar, tudo isso nunca seria possível se não houvesse alguém com sua visão e com a liberdade que nos dá para podermos inovar e sermos diferentes. Todas as empresas têm a sua área de comunicação interna ou externa. A EDP tem conseguido liderar, exatamente pela liberdade que nos dá em termos de podermos ser diferentes. E sermos diferentes não é termos um orçamento mais elevado que os outros. Pelo contrário, eu já trabalhei nas três maiores empresas portuguesas - Galp, PT e EDP – e, sem dúvida, o grande desafio tem sido aqui. Sei que todos os dias vou ter desafios e barreiras para ultrapassar. E com esses desafios e responsabilidades acrescidas, que envolvem muitas viagens, muitas semanas fora de casa, como é que consegue gerir a vida pessoal e profissional? 40 edpon
principalmente o mais velho. Nos tempos livres, muitas vezes é a parte da música que me inspira. Gosto de estar na praia, de desporto, de ir ao futebol, de Fórmula 1. Adoro gadgets. A inovação tecnológica é uma coisa que me deixa de boca aberta e que tento acompanhar. Este foi um ano excelente em termos de prémios para si. Foi distinguido com dois prémios de Marketeer do ano. O que sente com estas distinções?
Em primeiro lugar, devo um obrigado à equipa com que tenho o prazer de trabalhar atualmente. Sem ela, estas distinções não existiam... Acho que é o reconhecimento de um trabalho. Tive a felicidade de ser eu a liderar esta equipa, mas embora seja um prémio pessoal, é um prémio para a equipa, como todos os outros que temos recebido. Temos uma sala lindíssima onde os prémios que recebemos já não cabem lá dentro. E que prémio é que lhe falta ganhar?
Nunca concorri a nenhum prémio. E sou sincero: os prémios são um reconhecimento, mas não vivo obcecado por eles.
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ARTISTAS DÃO VIDA A ALMOUROL Alguns dos mais importantes artistas contemporâneos portugueses como Alberto Carneiro, Ângela Ferreira, Carlos Nogueira, Cristina Ataíde, Fernanda Fragateiro, Joana Vasconcelos, José Pedro Croft, Pedro Cabrita Reis, Rui Chafes, Xana e Zulmiro de Carvalho foram convidados a dar vida ao Parque de Escultura Contemporânea de Almourol, em Vila Nova da Barquinha, do qual a Fundação EDP é mecenas.
Inaugurado em junho, e comissariado por João Pinharanda, o parque situado nas margens do Rio Tejo, junto ao emblemático castelo de Almourol, é um atrativo polo cultural e artístico, que reúne, ao longo de vários hectares, obras de vários autores de diferentes gerações e correntes artísticas. Um projeto único, nascido de uma iniciativa local, mas que, depressa, ganhou uma dimensão nacional e tem grandes potencialidades de projeção internacional.
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SEMANA DA VELA NAS ASTÚRIAS Barcos de todos os tamanhos cruzaram, no mês de julho, as águas da costa central asturiana para participarem numa das cinco provas da XIV Edição da Semana Asturiana de Vela, patrocinada pela Fundacão HC Energía. Neste evento, às tradicionais regatas de cruzeiros, somou-se a regata
Micromagic, que consistiu em reproduções, à escala, de embarcações verdadeiras. Junto ao porto antigo de Luanco, mais de vinte destes pequenos veleiros deram o tiro de partida para a Semana Asturiana de Vela. No final, foram entregues, no Museu Marítimo de Luanca, os troféus aos cerca de 130 velejadores participantes.
EDP SOLIDÁRIA APOIA 36 PROJETOS Já são conhecidos os nomes das instituições vencedoras da 9ª edição do Programa EDP Solidária. A edição de 2012 vai apoiar 36 projetos de instituições sem fins lucrativos, com uma verba superior a 600 mil euros. Este ano foram recebidas 1.125 candidaturas, das quais 27 projetos foram selecionados e aprovados por um júri presidido por António Mexia e constituído por João Lobo Antunes, Maria de Lurdes Rodrigues, Valente de Oliveira, Fernando Ruas, Tomás Correia, padre Jardim Gonçalves e Sérgio Figueiredo. Destas candidaturas foram ainda retirados, para uma análise técnica específica, 37 projetos respeitantes a hortas solidárias,
das quais foram selecionados nove. Criado em 2004, o programa EDP Solidária tem como objetivo o apoio a projetos que contribuam para a melhoria da qualidade de vida das populações mais desfavorecidas, privilegiem a inclusão e consigam quebrar ciclos de pobreza. Até 2012, a Fundação EDP já apoiou mais de uma centena de projetos num valor global de dois milhões e 250 mil euros. A maioria tem como alvo prioritário, o apoio à terceira idade, às populações mais desfavorecidas, portadores de deficiênciae crianças, beneficiando diretamente mais de 700 mil pessoas. Projetos vencedores em: www.fundacaoedp.pt
AGENDA DE EXPOSIÇÕES MUSEU DA ELETRICIDADE Riso Pintura, desenho, instalação, vídeo, fotografia, escultura, performance 20 de outubro a fevereiro de 2013 Sala de Exposições (piso 1)
Os comedores de batatas Maria Beatriz Pintura 7 de setembro a 25 novembro Cinzeiro 8 (piso 0)
Un certain malaise Rodrigo Amado Fotografia 30 novembro a 10 de fevereiro Cinzeiro 8 (piso 0)
Remade in Portugal Design ecológico e artes plásticas 9 de novembro a 2 de dezembro
The Time Machine Edgar Martins Fotografia 14 de dezembro a 5 de março 2013
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A nossa energia
APRENDER ARQUEOLOGIA NO BAIXO SABOR No âmbito do acompanhamento arqueológico da obra do AHBS, desenvolveu-se o Projeto - Aprender Arqueologia, que teve como objetivo dar a conhecer às comunidades escolares dos municípios na envolvente das albufeiras, a importância dos trabalhos arqueológicos que se encontram em curso. O programa compreendeu uma aula teórica, realizada durante o passado mês de abril, e uma aula prática, que
consistiu numa visita ao local de Cilhades no mês de maio O balanço é bastante positivo, tendo os alunos ficado surpreendidos e motivados com a ideia de, quem sabe num futuro próximo, poderem dar início/continuidade a novos projetos desta natureza. Esta atividade foi levada à prática por Inês Vasconcelos, do Departamento de Sistemas de Ambiente, da DPI, com a colaboração da DSA.
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Engenheiro por um dia COMUNICAÇÃO PARA TODOS
A Central do Ribatejo acolheu, pela primeira vez, entre abril e maio, a iniciativa “Inside View”, baseada no conceito de jobshadowing (um conceito que coloca o estudante na pele de um profissional de um dado ramo por um período de tempo). Esta ação resultou em eventos, com a duração de um dia, em que o grupo de alunos acompanhou as atividades desenvolvidas pelos engenheiros do centro de produção do Ribatejo (PTRJ), e contou com a participação de um
total de 14 alunos. O objetivo é claro: aproximar os estudantes participantes daquilo que poderá vir a ser o seu futuro no mundo do trabalho, e resultou de contactos estabelecidos entre um elemento do Board of European Students of Technology (BEST), sediado no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, e a direção do PTRJ, tendo obtido o apoio da Direção de Produção Térmica e da Direção de Recursos Humanos da EDP Produção.
Foz Tua joga Futsal O 1.º Torneio de Futsal Foz Tua 2012, uma prova organizada pela barragem de Foz Tua, que contou com o patrocínio da EDP, realizou-se no passado mês de julho. Esta ação, que decorreu nas instalações do Pavilhão Gimnodesportivo da Câmara Municipal de Alijó, visa fomentar o fortalecimento do espírito de grupo e consolidar a criação de laços de entreajuda entre todos os envolvidos presentes na edificação desta obra. Depois de muitos golos e suor, além do troféu para os primeiros três classificados (1º Surrisousa; 2º Amigos do Tua; 3º Bota Abaixo), foi também distinguida a melhor claque de apoio às equipas, com o propósito de levar público ao evento. Este prémio foi atribuído à claque da equipa SunTzu, onde a EDP esteve representada. Todos os jogadores, orientadores, técnicos e delegados ao jogo receberam, como prémio de participação, uma medalha alusiva ao torneio. A aproximação às comunidades também é possível através do desporto! edpon 45
Na procura de contribuir para o fomento e divulgação da língua mirandesa (segunda língua oficial portuguesa), o departamento de comunicação da EDP Produção editou, recentemente, um desdobrável sobre o reforço de potência de Picote, em mirandês. Em execução está um trabalho idêntico referente a Bemposta II. Por outro lado, indo de encontro a uma postura inclusiva, editou-se a brochura do Centro de Produção Ribatejo, com uma introdução em braille.
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PATRICK LAMBERT Diretor da Agência Executiva para a Competitividade e a Inovação da União Europeia Que papel desempenha a Agência Executiva para a Competitividade e Inovação (EACI), constituída por funcionários da Comissão Europeia e por profissionais recrutados a partir de diversas áreas no setor privado?
A EACI é a primeira de seis agências executivas que foram estabelecidas pela Comissão Europeia para, em seu nome, gerir uma série de programas, redes e iniciativas de financiamento da UE.
de replicação; o programa Marco Polo, que visa reduzir o congestionamento nas estradas europeias, transferindo o transporte de mercadorias por rodovia para o transporte marítimo, os caminhos-de-ferro e as vias de navegação interior; e, finalmente, a Rede de Empresas Europa , que oferece apoio e aconselhamento para as pequenas empresas em toda a Europa.
Que programas e iniciativas gerem em nome da Comissão Europeia?
Do que é que mais se orgulha em termos do sucesso da EACI? Pode dar-nos um exemplo prático de valor acrescentado da Agência?
Nós gerimos o programa Energia Inteligente – Europa (IEE ) que promove uma adoção mais ampla das melhores práticas europeias no domínio da eficiência energética e das fontes de energia renováveis; a iniciativa CIP Eco-inovação, que suporta novos produtos, processos e serviços europeus com grandes vantagens ambientais e um elevado potencial
A nossa estrutura operacional permite-nos estar mais perto dos beneficiários e mais reativos às suas necessidades. Um exemplo típico é o tempo que leva para pagar aos beneficiários dos nossos programas de financiamento da UE. Seguindo procedimentos melhorados e simplificados, conseguimos reduzir esse tempo de forma v
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significativa, um facto que contribuiu para a satisfação dos nossos principais clientes - o beneficiário de fundos da UE e, em muitos casos, as PME - e que foi reconhecido pelo Tribunal de Contas Europeu e por observadores independentes. Quais são os principais objetivos do programa Marco Polo? O que alcançaram com a primeira edição?
O Marco Polo é o programa de financiamento da UE para o transporte sustentável de fretamento de mercadorias. O seu objetivo é reduzir o tráfego rodoviário de transporte
padrões e técnicas para tornar a eficiência energética e energias renováveis numa realidade na Europa. Mas, para serem eficazes e de longo alcance, todas estas inovações devem superar muitos obstáculos, incluindo os de conscientização do público, de aceitação social e de confiança geral. Leva tempo, por exemplo, para novas técnicas de isolamento se tornarem práticas habituais no setor da construção. A construção de um parque eólico num dado local não pode acontecer sem a plena compreensão e apoio das comunidades locais por ele afetadas. E, para cúmulo, as condições de mercado para as novas formas de energia
Entre 2007 e 2013, foram disponibilizados cerca de 703 milhões de euros sob a forma de energia inteligente. Quais são os resultados até agora?
Até agora o programa Energia Inteligente – Europa II já apoiou mais de 300 projetos de promoção e divulgação. O interesse nestes projetos é muito elevado e o programa é continuamente superior à oferta. Ao longo dos anos, o IEE fez uma contribuição significativa para a eficiência energética e energias renováveis, criando condições de mercado mais favoráveis, promoção
“Temos provas de que as pessoas que conhecem as nossas histórias de sucesso querem intervir, trazer as suas ideias para o nível seguinte e compartilhá-las com os seus colegas.” de mercadorias que são tradicionalmente realizadas a longas distâncias por camião, para meios de transporte mais sustentáveis, principalmente ferrovias, navegação de curta distância e de cursos de água interiores. Na sua primeira edição, entre 2003 e 2006, o programa já desviou mais de 22,1 mil milhões de toneladas-quilómetro de transporte de mercadorias das estradas europeias. Isto resulta em viagens de camião de 1,2 milhão menos frequentes nos trechos de mil quilómetros - o equivalente à distância entre Paris e Berlim. Cada euro investido em subvenções do Marco Polo dá um retorno de 13,30 €, em termos de benefícios ambientais. O que quer dizer com a frase “mais do que leis, precisamos de conscientização”?
O objetivo geral dos nossos programas é de tirar o máximo partido das ferramentas existentes. Por exemplo, não há falta de tecnologias,
nem sempre são favoráveis. É a conjuntura em que um programa como o Energia Inteligente – Europa entra em jogo. Ao financiar os melhores projetos em toda a Europa acha que dá o exemplo a seguir pelos outros?
Absolutamente. Esta é a essência dos nossos programas. Nós financiamos as melhores ideias e as mais promissoras, para que outras organizações possam ser inspiradas a fazer o mesmo. Se utilizarmos como exemplo a eco-inovação, um critério muito importante é o potencial de replicação de um projeto, pois queremos garantir que apenas os projetos com as melhores perspetivas de mercado recebem uma subvenção. Temos provas de que as pessoas que conhecem as nossas histórias de sucesso querem intervir, trazer as suas ideias para o nível seguinte e compartilhá-las com os seus colegas.
de novas competências e formulação de políticas, envolvendo os acionistas de empresas e preparando o terreno para novos investimentos. Quando é que iremos ver em circulação mais carros elétricos do que os convencionais?
A Comissão Europeia está a apoiar ações para a eletromobilidade. Esta é a pedra angular da combinação de futuro do cabaz energético, que poderia fornecer energia sustentável para os transportes para além do petróleo e facilitar a integração das energias renováveis na rede elétrica. Como mais uma prova deste reconhecimento, em junho deste ano, o comissário Günther Oettinger e o vice-Presidente da Comissão Siim Kallas inauguraram dois postos de carregamento de veículos elétricos perto das instalações da Comissão em Bruxelas.
+ VISITA DA COMISSÃO EUROPEIA O projeto Windfloat, a plataforma eólica offshore flutuante da União Europeia, trouxe a Portugal Patrick Lambert, que observou in loco os avanços desta tecnologia inaugurada em junho. O diretor da Agência Executiva para a Competitividade e Inovação, da Comissão Europeia visitou ainda Évora, a cidade inteligente. Um projeto piloto da EDP ao qual a população aderiu em massa. São 30.100 casas, mais de 150.000 clientes ligados à smartgrid, a rede inteligente. “Fiquei muito impressionado com todo este sistema, mas também com a motivação e o entusiasmo dos líderes do projeto, especialmente da EDP”, afirmou Patrick Lambert. De Évora, o responsável europeu partiu para a barragem do Alqueva, onde a EDP está a proceder a um reforço de potência que vai gerar uma maior produção energética. 48 edpon
Patrick Lambert quem é quem
Em que medida estão as soluções de “energia inteligente” a mudar a nossa vida quotidiana?
A transição para uma sociedade de baixo carbono não pode acontecer do dia para a noite. Esta exige uma mudança gradual de mentalidades e estilos de vida dos cidadãos europeus no sentido de uma produção mais sustentável e de consumo de energia. As melhores práticas, ferramentas e soluções apresentadas pelos projetos IEE contribuem diretamente para essa mudança, e numa variedade de setores, incluindo edifícios, transportes, educação e indústria. Qual é a sua opinião sobre o projeto Windfloat da EDP?
Pessoalmente, acho o conceito Windfloat realmente muito interessante. É muito cedo para comentar sobre o seu futuro a longo prazo, a abordagem conduz-nos a barreiras importantes e amplamente reconhecidas para o crescimento dos mercados de energia eólica de alto-mar em águas profundas, como as que existem nos litorais de Portugal e Espanha. Se o planeado aumento de escala do conceito for bem sucedido em reduzir custos, subsequentemente, tais projetos poderiam realmente ajudar a UE a produzir energia renovável mais competitiva, especialmente a longo prazo. Já ouviu falar do projeto InovCity, em Évora? Acha que as SmartGrids são o futuro próximo em termos de energia?
Eu tive o prazer de visitar a cidade de Évora no início deste ano. Fiquei impressionado com a evolução da SmartGrid que aí foi introduzida. A cidade assinou o Pacto de Autarcas, que é uma iniciativa importante da UE, financiado pelo programa Energia Inteligente Europa. Pouco antes da pausa de verão, a Comissão lançou a parceria de inovação Cidades e Comunidades Inteligentes, que destaca a importância das sinergias entre os setores de energia, transporte, informação e comunicação. A maioria dos cidadãos da UE vive em áreas urbanas, e trabalho adicional no desenvolvimento de redes inteligentes será certamente incluído nos trabalhos desta parceria inovadora. Qual a sua opinião sobre as soluções sustentáveis e inovadoras da EDP?
Vemos a EDP como uma utility com visão de futuro e de energia alargada, e confiamos que a companhia irá cooperar connosco e com um grande número de outros agentes do setor para entregar os objetivos da UE em atingir 20% para a eficiência energética, energia renovável e redução das emissões de CO2 até 2020.
A trabalhar para uma melhor energia Patrick Lambert trabalhou para a British Gas durante dez anos nos departamentos de finanças e gestão de pessoal. Em 1984, foi integrado na Direção-Geral de Energia da Comissão Europeia, trabalhando inicialmente na área do gás natural e, depois, perfazendo percursos na política energética, relações internacionais, eficiência energética e energias renováveis. Quando as áreas da energia e dos transportes se fundiram, em 2000, para criar a DG TREN (Direcção-Geral da Energia e Transportes), Patrick ficou responsável pelas relações internacionais nestes dois setores, bem como pelas relações com o Conselho e o Parlamento da União Europeia. Em 2004, foi nomeado Diretor da Agência Executiva da Energia Inteligente (IEEA), o primeiro órgão executivo criado pela Comissão. Em 2007, a IEEA foi denominada Agência Executiva para a Competitividade e a Inovação (EACI), ficando responsável pela gestão de uma série de programas da UE nos domínios da energia inteligente, transporte sustentável, eco-inovação e apoio a pequenas empresas. edpon 49
Capital humano
AQUI A EXPERIÊNCIA CONTA… E MUITO! A aposta no programa Valorizar a Experiência, destinado aos colaboradores seniores da empresa, vem completar a oferta da formação interna da EDP. O programa conta já com duas edições e 600 participantes. Os participantes do Valorizar a Experiência têm no seu currículo mais de 30 anos de carreira e a partilha das suas vivências, conhecimentos e experiência revela-se uma mais-valia para a instituição e para si próprios, com grande impacto na sua motivação pessoal e profissional. O programa tem diversas etapas: realizam-se sessões de sensibilização, preenchem-se questionários, onde os participantes dão a conhecer as áreas onde adquiriram mais experiência e, posteriormente, organizam-se workshops onde escolhem quais as iniciativas que mais se adequam ao seu perfil e se propõem colocá-las em prática. O último passo deste programa dá-se com o último evento, denominado “Celebrar a Experiência”, no
qual se celebram as vitórias conquistadas pelos colaboradores participantes, as quais representam um conjunto de iniciativas novas na organização, de partilha de conhecimento e de experiências. Este ano, essa cerimónia de partilha teve lugar, em julho, no Museu de Eletricidade. Criado em 2010, já se realizaram duas edições e as opiniões dos 600 participantes revelam-se unânimes: é uma atividade enriquecedora que os faz sentirem-se reconhecidos e valorizados. O conceito reforça a ideia de que os colaboradores mais experientes podem deixar a sua marca na organização, passando o testemunho do seu conhecimento às gerações vindouras. Outra das mais-valias é a geração de ideias 50 edpon
provenientes da reflexão: o brainstorming revela-se muito positivo e este programa torna-se um espaço de excelência para a execução dessas ideias. Os benefícios estendem-se a todo o Grupo, uma vez que as iniciativas realizadas tocam em áreas formativas, técnicas, de comunicação ou voluntariado, entre outros. Cerca de 50% dos participantes atribuiu o valor máximo ao programa, considerando que contribuiu fortemente para a partilha de experiências e participação em novos e diferentes projetos. Mais uma forma de promover o cruzamento de colaboradores de diversas áreas e empresas do Grupo, gerando maior proximidade entre todos e consolidando a riqueza da cultura EDP.
ENERGIZING DAY 2012 O Grupo EDP celebrou, mais um Energizing Day. Um dia que reuniu as três turmas da Escola de Desenvolvimento de Diretivos da Universidade EDP. Celebrar as conquistas pessoais e profissionais dos alunos finalistas, reconhecer os esforços de desenvolvimento dos participantes que integram agora o nível II e dar as boasvindas à nova turma de nível I, foram os grandes objetivos do Energizing Day 2012 realizado em junho. Partilha e motivação são os laços unificadores deste evento, que privilegia o networking interno entre colaboradores que têm ainda, na sua maioria, poucos anos de carreira no Grupo EDP. Um dos momentos altos do dia foi a atribuição dos “Prémios Energizing”, que realçam o trabalho desenvolvido, ao longo do programa, com base nos inputs fornecidos pelos formadores dos diferentes módulos, que identificam colaboradores que melhor personificaram aquilo que se pretende atingir e que sejam uma referência pelo trabalho realizado. Foi com entusiasmo que Maria
João Martins, diretora da Escola de Desenvolvimento de Diretivos (EDD) da Universidade EDP, conduziu o evento que contou com momentos de partilha e boa disposição, tanto pelos alunos que mais se destacaram, como pela intervenção de convidados especiais, como foi o caso do chefe de gabinete do PCAE, Pedro Vasconcelos. A palavra foi dada também aos professores, que demonstraram a satisfação pela resposta dada e entusiasmo revelado pelos alunos ao longo destes anos em que o programa da EDD/Universidade EDP existe. Para fechar o dia, Vasco Coucello, diretor da Universidade EDP, mostrou a sua satisfação com o sucesso do programa e teve, ainda, a oportunidade de esclarecer algumas questões. Tudo acabou em festa: uma aluna decidiu começar a cantar! Nada mais do que uma brincadeira que originou um espetáculo de música, dança e energia contagiante.
BRASIL: SEGUNDA TURMA JÁ ARRANCOU A área de Gestão do Capital Humano, da EDP no Brasil, selecionou oito jovens para integrarem a segunda turma do Energizing Development Program, que teve início em junho de 2012. O programa tem o objetivo de potencializar comportamentos, tais como: liderança, pensamento analítico, facilidade para gerar novas ideias, compromisso em conseguir o que se propõe, capacidade de se adaptar às mudanças, capacidade de relacionamento com as pessoas e paixão por desafios. Para conseguirem entrar neste programa, os novos membros foram selecionados no primeiro semestre depois de testes de raciocínio lógico, inglês e redação, dinâmicas de grupo com uma consultoria externa e gestores executivos, além de painéis com diretores e encontros com os vice-presidentes. Um programa que gera bons gestores e boa energia a todo o Grupo!
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PONTE DE LIMA VENCE LABELEC CHALLENGE
A Escola Profissional de Ponte de Lima conquistou o júri da EDP, que considerou o protótipo de aplicação piezoelétrica o melhor projeto do primeiro Labelec Challenge. Como prémio, foi atribuído um estágio AVA (aproximação à Vida ativa) na EDP a cada um dos quatro elementos desta equipa. Este é um concurso de ideias destinado às escolas profissionais portuguesas, de forma a aproximar a EDP aos estabelecimentos de ensino e divulgar ao mercado o projeto diferenciador que é o FabLab. Foram selecionadas três escolas de Tomar, Porto e Ponte de Lima, que tiveram oportunidade de realizar o seu projeto nas instalações do FabLab. Um protótipo de aplicação piezoeléctrica que transforma energia mecânica em luz (com aplicabilidade em cinemas, discotecas e locais escuros); uma turbina produtora de energia, aproveitando o escoamento de águas fluviais e o vento; e um estudo de painéis fotovoltaicos móveis captaram a atenção do júri. Esta iniciativa desenhada pela direção de recursos humanos do Grupo, em parceria com a Labelec, pretendeu mostrar que a aposta da EDP no recrutamento dos seus quadros não se dirige exclusivamente a candidatos com formação no ensino superior, mas também aos futuros profissionais das áreas técnicas. De acordo com os testemunhos dos alunos envolvidos, esta foi “uma experiência única”. Uma ideia partilhada, também, pelo Grupo. “O FabLab tem a grande vantagem de poder trabalhar com organizações e também com os cidadãos”, destacou Luís Carrilho, administrador da Labelec.
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ustentabilidade RESPONSABILIDADE PELO MEIO AMBIENTE
O SEGUNDO ANO DA ÁGUIA-PESQUEIRA O projeto de reintrodução da espécie em Portugal, parceria entre a EDP e o CIBIO, entra no segundo de cinco anos programados. Esta ave, típica das zonas costeiras e húmidas, deixou de nidificar em Portugal há mais de uma década.
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o passado dia 6 de agosto, o projeto de reintrodução da águia-pesqueira em Portugal iniciou o seu segundo ano, com a libertação de mais 11 juvenis provenientes da Finlândia e Suécia. À semelhança do que aconteceu no ano anterior, os juvenis de águia-pesqueira permanecerão na albufeira da barragem
do Alqueva, onde treinarão o voo e a capacidade de pescar até estarem aptos a migrar para África. Espera-se que esse dia surja em finais de setembro. A permanência dos juvenis na região do Alqueva constitui a primeira etapa do processo, cujo objetivo passa pelo imprinting do local, ou seja, a sua habituação ao Alqueva e seu 52 edpon
reconhecimento como local da sua origem. Durante este período, o dia-a-dia das aves será acompanhado de perto por técnicos do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO), que procurarão garantir o seu natural desenvolvimento com o mínimo de intervenções, a não ser em casos de emergência.
WORKSHOP INTERNACIONAL JUNTA EDP E GLOBAL NATURE FUND O 2º Workshop Internacional , relacionado com a minimização dos impactos ambientais da produção de energia elétrica, de origem eólica, realizou-se no passado dia 29 de junho, na Fundação EDP, no âmbito do projeto Europeu “Business & Biodiversity Campaign”. Um evento que teve a coorganização
PROJETO DE CINCO ANOS
Ainda que este seja um projeto ao longo de cinco anos, em 2013 poderão já vislumbrar-se os primeiros resultados do projeto, como explica Andreia Dias, coordenadora executiva do CIBIO: “Estas águias regressarão, esperamos nós, daqui a dois anos, porque ao segundo ano atingem a sua maturidade sexual. Como no ano passado já libertámos águias, existe a probabilidade de no próximo ano termos já algumas a reproduzirem-se. Para o efeito, colocámos plataformas artificiais [ninhos] para tornar a área mais apelativa em termos reprodutivos. Esperamos, um dia, vê-los serem utilizados pelas águias.” A razão deste projeto é que a águiapesqueira volte a nidificar em Portugal, algo que não acontece há cerca de uma década, quando o último casal da espécie desapareceu da costa rochosa alentejana. Ainda que Portugal possua condições favoráveis à nidificação da espécie, a pressão humana levou à sua extinção no
da EDP e de um consórcio liderado pela Global Nature Found. Para além da partilha de conhecimento entre vários especialistas ao nível mundial, foi também uma oportunidade para a EDP dar a conhecer a um público europeu, as boas práticas que tem vindo a desenvolver, no âmbito da sua estratégia de biodiversidade.
nosso país, sendo apenas possível avistá-la durante os episódios migratórios.
TWIST: PASSAR À AÇÃO
APOSTA NA BIODIVERSIDADE
Esta iniciativa traduz uma tentativa de recuperar biodiversidade perdida. É o caráter estruturante do projeto que merece o apoio da EDP e que o enquadra na Política de Biodiversidade do Grupo, onde se assume um conjunto de compromissos, entre os quais o contributo para o aprofundamento do conhecimento científico e promoção da melhoria dos ecossistemas naturais. São também parceiros neste projeto o ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e Florestas), a TAP, a SAIP (Sociedade Alentejana de Investimento e Promoção) e a EDIA (Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva), além de investigadores dos países dadores das aves e de parceiros espanhóis, onde um projeto similar tem vindo a ser desenvolvido com elevado sucesso desde 2003.
+ CARATERÍSTICAS E HÁBITOS
A águia-pesqueira é uma espécie de ave de rapina de porte médio, com cerca de 57 cm de comprimento, 2 metros de envergadura e que chega a pesar 2,1 quilos. Geralmente, a águia-pesqueira é teimosa. Apenas na época de reprodução se verifica uma variedade de chamamentos e assobios na zona de nidificação. O casal é, normalmente, monógamo e a ligação dura uma estação. Alimenta-se quase exclusivamente de peixe considerado de tamanho médio, geralmente capturado rapidamente com os pés após peneirar em voo. Pode incluir na sua dieta outras presas, tais como pequenos mamíferos, pássaros, reptéis, anfíbios, assim como crustáceos e outros invertebrados. edpon 53
Já chegou ao fim a segunda edição do “Twist – a tua energia faz a diferença”, um projeto da EDP que promove a mudança de comportamentos e a adoção de ações coerentes para um futuro sustentável. Na Conferência Nacional promovida pela EDP, ERSE e Sair da Casca, no âmbito do PPEC, que se realizou em Lisboa, foram entregues os prémios às equipas vencedoras. Estiveram presentes mais de 500 twisters (professores e alunos) dos grupos participantes, em representação das suas escolas. Com este projeto, que contou, no ano letivo de 2011-2012, com 920 participantes de 184 escolas de todo o país, os alunos do ensino secundário desenvolveram ações de sensibilização nas suas comunidades escolares e locais, sobre os temas da eficiência energética e alterações climáticas, tornando-se os verdadeiros embaixadores do Twist. Os vencedores desta edição foram a Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico de Fafe (1ª lugar); a Escola Secundária D. Luísa de Gusmão, Lisboa (2º lugar); e a Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave, Lousado (3º lugar).
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NATURGAS PREMEIA ALUNOS EFICIENTES O programa Viva a Nossa Energia, no País Basco, alcançou mais um sucesso. Foram mais de 12.600 os participantes. A Naturgas premiou ainda os alunos que se destacaram pelos seus contos sobre o tema energia.
PROJETO SEQUESTRO DE CARBONO
No âmbito do processo de expansão do Parque Biológico de Gaia, a EDP Gás adquiriu 1.500 m 2 de terreno, participando assim no projeto Sequestro de Carbono promovido por aquela entidade. Com este apoio, que representa um investimento de 15 mil euros, a EDP Gás conseguirá a compensação permanente de aproximadamente 10% da pegada ecológica dos consumos das viaturas que realizam o serviço de emergência gás. O Parque Biológico de Gaia pretende florestar mais 23 hectares, junto ao nó de Vilar de Andorinho, do IP 1, a juntar aos 35 hectares de área já florestada. As pessoas e as entidades que participarem na aquisição daquela área de floresta contribuirão para neutralizar os efeitos das emissões de CO 2 .
HC: MEMÓRIAS SUSTENTÁVEIS Mais de 12.600 estudantes bascos, entre os 6 e os 10 anos, participaram no programa sobre energia e sustentabilidade Viva a Nossa Energia! que, entre outubro e junho, teve lugar em 629 aulas de 84 centros educativos do País Basco. Por província, 5.657 estudantes eram provenientes de Bizkaia, 3.017 de Gipuzkoa e 3.955 de Álava. O programa deste ano abrangeu 36% dos centros escolares bascos, e contou com mais 70% de alunos do que no ano anterior. Uma prova de que é já uma iniciativa reconhecida pela comunidade educacional basca, tanto nos centros públicos como nos privados. Apresentar as diferentes formas de obter energia, realçando-se
a importância de adotar comportamentos responsáveis no seu consumo, através de conselhos sobre eficiência energética, foram os objetivos alcançados pelo programa. Muitos dos estudantes também participaram na segunda edição do concurso “Naturcuentos, relatos para uma energia sustentável”, através do envio dos seus contos relacionados com o mundo da energia. Após a seleção das histórias, por um júri nomeado pela Naturgas Energia, os prémios foram atribuídos a uma aluna do Colégio Virgen Niña, de Vitoria-Gasteiz, e a um aluno da escola Artxandape de Bilbao. Ambos foram premiados com um computador portátil. 54 edpon
“Uma energia melhor, um futuro melhor, um mundo melhor”. Este é o lema das memórias do Grupo EDP de 2011. O mesmo lema sob o qual a HC Energía publica, pelo 9º ano consecutivo, a sua Memória Sustentável, uma publicação que permite ter à mão um resumo do trabalho realizado pela companhia, ao longo do ano que passou. Nos diferentes capítulos é possível analisar os resultados e desafios económicos do momento, além de rever as iniciativas sociais destinadas a clientes, colaboradores, organismos reguladores e sociedade em geral.
ensaiofotogrรกfico Festivais de Verรฃo 2012 Por Adelino Oliveira/Fotosfera
EDP NOS MELHORES
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MOMENTOS DO VERテグ
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Há muito que os festivais de verão deixaram de ser apenas o que se passa no palco. Mais do que ver, o público vai sentir. Viver momentos especiais. A EDP reconhece a crescente importância destes eventos. E este ano foi, pela primeira vez, naming sponsor dos festivais EDP CoolJazz (dirigido a um público mais maduro), e no EDP Paredes de Coura (que seduz uma audiência mais jovem e alternativa). A empresa esteve presente ainda no Sumol Summer Fest, Super Bock Super Rock, Sudoeste TMN, Marés Vivas TMN, Positive Vibes e Optimus Alive. É aqui que muitas marcas aproveitam para intensificar as relações com os seus clientes. E, no caso da EDP, para sensibilizar o público para as temáticas da sustentabilidade e do uso eficiente de energia. Mas em cada ano há surpresas. Durante os dias de festival, todos os visitantes divertiram-se no stand da empresa, construído a partir de contentores reciclados. Amigo do ambiente, o espaço EDP apresentou dois jardins verticais, compostos por cerca de 500 plantas. Os milhares de festivaleiros puderam carregar o seu telemóvel no stand EDP, através de um sistema de carregamento solar, bem como reciclar os copos de plástico à deriva no recinto, através de uma máquina trituradora disponível neste espaço, contribuindo assim para a melhoria do ambiente. Puderam ainda levar muitos brindes, personalizar a sua-tshirt, tirar fotos para mais tarde recordar… Eis alguns dos melhores momentos deste verão.
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Pablo Alborán
A área de eventos e a edpOn TV marcaram presença nos festivais
Jessie J
A rádio corporativa da EDP foi lançada nos festivais de verão, ainda com emissões experimentais
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Em destaque JOÃO BRITO MARTINS, gestor executivo de Estratégia de Inovação Há quanto tempo está no Brasil? O que tem aprendido com essa experiência?
Estive no Brasil entre agosto de 2008 e dezembro de 2009. Depois fui para a Suiça fazer MBA no IMD (International Institute for Management Development). Após uma excelente experiência na recém-criada EDP Serviços em Portugal, retornei em junho de 2011 onde assumi a gestão do projeto InovCity e mais tarde tornei-me responsável pela área de Inovação. A experiência tem sido muito boa. O Brasil é um país que acolhe muito bem as pessoas, fui bem recebido por todos. Em termos profissionais, tenho aprendido o quão importante é o contato pessoal e como isso faz a diferença num relacionamento profissional e como isso faz a diferença num contexto de negócios, não só no Brasil mas em todo o mundo. O que mais te motiva na área de Inovação na EDP?
Nos próximos anos, o setor elétrico passará por uma transformação profunda e oportunidade de estar na área de Inovação é a de poder influenciar esse futuro, contribuir para a sua definição. Poder apoiar o desenvolvimento das redes inteligentes, contribuir para o desenvolvimento de novas oportunidades de negócio na área da Eficiência Energética, bem como fomentar uma cultura de Inovação na empresa, são desafios únicos para um profissional. E eu tenho essa sorte! A Inovação veio para ficar?
O mundo muda tão rápido que as empresas têm que ter uma capacidade de adaptação às novas realidades. Acredito que a inovação será introduzida nos processos justamente porque a sociedade exige rapidez e novidade nas respostas para os problemas. Essa situação me lembra o movimento que ocorreu na década de 60-70 em relação aos setores de qualidade nas empresas. Ele também não existia até aquela época e depois se transformou num padrão. Se as empresas querem ter um negócio que vai se sustentar ao longo do tempo, elas têm que pensar em inovação. O que acontece é que ainda relacionamos o tema com uma tecnologia poderosa e diferente. Mas, na verdade, ela também está presente em coisas simples. É a maneira como recebemos os clientes nas agências, a melhoria de um processo interno, novos produtos e serviços e até na forma como gerimos as empresas. Qual a tendência para o setor de energia?
Atualmente a sociedade sofre pressão para reduzir os custos da energia e melhorar a qualidade do serviço. E, em minha opinião, a forma de atender esse desafio é com as redes inteligentes de energia, a microgeração de energia e a aposta na Eficiência Energética. Comparo esse processo com a mudança do telefone fixo para o móvel. A tendência, já adotada em países como Alemanha e Japão, é a de cada cliente gerir a sua própria energia e para isso precisaremos que as redes sejam mais automatizadas. Tecnologicamente teremos um desafio muito grande. Como é a relação da Inovação Brasil com as outras áreas de Inovação do Grupo EDP?
A EDP Inovação em Portugal tem feito um esforço para colocar todas as geografias em contato e partilharmos informação, como já fazemos com o InovCity. Em novembro haverá um encontro, em Portugal, com os focal points das áreas, e a ideia é dividir as experiências. Estamos no caminho da integração, mas ainda acho que há muito para fazer. 64 edpon
Trabalhando na Inovação tenho a oportunidade de escrever o futuro!
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Exposição de pintura Esta série de obras da autoria de Maria Beatriz, parte de uma das pinturas mais celebradas de Vincent van Gogh. No Museu da Electricidade, sala Cinzeiro 8.
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Cabrita Reis no Tate Modern Inauguração da exposição de Cabrita Reis, artista português, num dos mais importantes museus do mundo de Arte Moderna. Uma amostra apoiada pela EDP que contará com a presença de investidores e jornalistas. 15
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Voluntariado EDP Gás Plantação de mil árvores, em Santo Tirso. A ação assinala o Dia da Floresta Autóctone e insere-se no âmbito do apoio da empresa à iniciativa “FUTURO - projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto”.
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Encontro DSI 2012 Encontro de colaboradores da Direção de Sistemas de Informação, com o objetivo de desenvolver uma cultura de serviço, de orientação para o cliente e de qualidade no serviço prestado, além do reforço do espírito de equipa. 27
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Lean MBA Day O projeto Lean EDP Way vai apresentar o seu caso de estudo numa aula do Lean MBA Day, evento onde serão apresentados casos de sucesso implementados em Portugal.
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Encontro DSI Realiza-se, no final de novembro, o encontro que reúne, anualmente, todos os colaboradores da Direção de Sistemas de Informação do Grupo EDP.
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North Africa Wind Power Conference A EDPR participa, em Marrocos, numa conferência sobre energia eólica. Oportunidade única para reunir organizações governamentais, companhias internacionais e regionais líderes no setor e investidores. 27
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Inauguração de Alqueva II A EDP Produção irá inaugurar o reforço de potência do aproveitamento hidroelétrico de Alqueva II, com uma potência instalada de 256 MW e uma produção anual de 381 GWh. Ou seja, mais 80% face à central já existente. -
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Green Energy Awards São anunciados os premiados do Green Energy, que distinguem e celebram o que de melhor se faz na área de energias renováveis na Escócia.
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Encontro da Nova EDP Comercial Alinhamento de cerca de 200 colaboradores quanto aos objetivos e estratégia da comercialização em Portugal para o triénio 2012/2015.
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Ginástica laboral Durante todo o mês de novembro, decorrem aulas de ginástica laboral nos edifícios do Marquês de Pombal, Rua Camilo Castelo Branco, Malhoa, Castilho, Sacavém e nos dois edifícios Sede Porto. -
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Nova sede da Naturgas Será inaugurada, oficialmente, a nova sede da Naturgas Energía, em Bilbau. Pela manhã, a imprensa conhecerá o edifício e, à tarde, será cortada a fita. Estão convidadas várias personalidades da região. 07
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