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ENERGIA SEM LIMITES · SETEMBRO 2009 · Nº14
EDP RENOVÁVEIS DOIS ANOS DE SUCESSO À ESCALA GLOBAL
CAMPOS DE FÉRIAS JOVENS APRENDEM A SER ADULTOS RESPONSÁVEIS
GÁS NATURAL A aposta numa energia de futuro
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editorial edp
Temos uma nova assinatura
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EDP mudou este mês a sua assinatura, passando de “Sinta a nossa energia” para “Viva a nossa energia”. Mudámos porque o posicionamento da EDP evoluiu. A produção e distribuição de energia são cada vez mais actividades participadas vividas pela sociedade. O imperativo de limitar o impacto sobre o ambiente aumentou as responsabilidades de quem produz e de quem consome energia. Ao contrário de outros produtos, na energia todos os cidadãos são consumidores. Quer-se energia mais barata, mais limpa, mais sustentável e todos querem ter uma palavra a dizer na forma de atingir esse objectivo.
A EDP tem vindo a antecipar esta redescoberta da importância da energia, acolhendo e incorporando no seu modelo de negócio os novos micro-produtores, a flexibilidade comercial exigida pelos clientes preocupados com competitividade, poupança, redução de emissões, ou apoiando iniciativas sociais, culturais, científicas promotoras de desenvolvimento sustentável. É esta dinâmica acrescida, esta forma mais activa e participativa de viver a energia que queremos traduzir com a assinatura. Queremos que os nossos clientes desfrutem da nossa energia, do nosso entusiasmo, do nosso dinamismo, por poder contribuir para um mundo melhor para as gerações seguintes.
Paulo Campos Costa DIRECTOR DE MARCA E COMUNICAÇÃO
“Viva a nossa energia”.
EM 2004
EM 2009
EM 2006
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fórum
índice
Setembro
sustentabilidade
cultura edp
causas
10 EDP RENOVÁVEIS celebra 2º aniversário repleto de sucessos
* A EDP está nos Índices de Sustentabilidade Dow Jones pelo segundo ano consecutivo
Mercado
ficha técnica On é uma edição bimestral
Proprietário EDP – Energias de Portugal, SA Praça Marquês de Pombal, 12, 1250-162 Lisboa Tel: 210 012 680 Fax: 210 012 910 gmc@edp.pt Director Paulo Campos Costa Editora Peninsula Press SL Rua dos Correeiros 120, 4º esq., 1100-168 Lisboa Administrador executivo Stella Klauhs info@peninsula-press.com Redacção Eduardo Marino (editor), Joana Peres (redactora), Marta Conceição, Miguel Freire (arte), Alexandre Almeida, e Adelino Oliveira (fotografia), Ana Godinho (revisora) Coordenação EDP Margarida Glória Distribuição gratuita Portugal - 23.000 exemplares; Espanha- 3.500 exemplares; Brasil- 3.200 exemplares Heska Indústrias Tipográficas Campo Raso, 2710-139 Sintra, Portugal Telf. +351 21 923 89 58 (Geral) Fax. +351 21 923 89 51
Isenta de registo na E.R.C., ao abrigo do decreto regulamentar 8/6, artigo 12º nº1-a
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25 Anos EDP As imagens que 14 marcaram esta importante etapa na vida do Grupo EDP. Um quarto de século cheio de boas energias
SMILE Entrou em funcionamento um inovador sistema informático comum a Portugal e Espanha, para os grandes clientes a nível ibérico
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Resultados Passados 12 meses António Mexia, presidente do Conselho de Administração Executivo, faz o balanço de um ano de gestão
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Click Idea Os seis vencedores das 2ª e 3ª edições desta iniciativa, bastante participada, falam sobre as suas ideias brilhantes
Gripe A A empresa está preparada para a pandemia anunciada, através do Plano de Contingência. Conheça todos os pormenores
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Campanha Brasil Há mais de dez anos em território brasileiro, as empresas do Grupo adoptaram recentemente a marca EDP
22 Media Day Iniciativa inédita na área de comunicação empresarial
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mercado
inovação
portfolio
capital humano
quem é quem
índice
54 CAMPOS DE FÉRIAS A animação que a EDP proporciona aos jovens
GÁS NATURAL 36 Mais limpa, económica, segura e eficiente, esta forma de energia representa o futuro
60 CAPITAL HUMANO Maria João Martins é a nova Directora de Recursos Humanos
46 Quem É Quem Entrevista ao Prof. Oliveira Fernandes
Tema de capa
26 Causas A Fundação apresentou as 12 instituições contempladas no Programa EDP Solidária 30 Watt Drive A EDP já permite que os actuais e futuros condutores dos veículos eléctricos utilizem a primeira rede de seis pontos de carregamento na cidade de Lisboa 34 Central Aberta O Centro de Produção Sines e o Aproveitamento Hidroeléctrico de Castelo do Bode foram palco do projecto “Dia Central Aberta”
50 SGD A nova versão do Sistema de Gestão Documental permite consultar e controlar o acesso a todos os documentos do Grupo em Portugal 62
Jovens Talentos Colaboradores que se destacaram pelo seu trabalho, competência e espírito de equipa
64 Circuito Fechado As notícias importantes, o caminho para a eficiência, reuniões, inaugurações e os momentos felizes da nossa família On | 5
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cultura edp
25 25 ANOS
ANOS
Reconhecimento EM 2009, COMO VEM SENDO TRADIÇÃO, A EDP HOMENAGEOU MAIS DE UMA CENTENA DE COLABORADORES QUE VESTEM A CAMISOLA PELA EMPRESA HÁ MAIS DE DUAS DÉCADAS. UM AGRADECIMENTO ESPECIAL A QUEM FEZ E CONTINUA A FAZER CRESCER O GRUPO
BRAGA
HÁ RELAÇÕES QUE NÃO DURAM TANTO, MAS HÁ colaboradores que estão na empresa há mais de 25 anos e que, nem por isso, pensam “divorciar-se”. Sinal de que a EDP é um lugar feliz para trabalhar! Este ano, foram mais de 100 os colaboradores reconhecidos pela sua dedicação. Em Braga, na capital do Minho, foram homenageados 90 colaboradores no Auditório Nacional de Exposições de Braga. O parque natural da serra de São Mamede foi o outro local escolhido, mais a sul, para esta cerimónia. Aqui, a recepção foi efectuada no Centro de Artes e Exposições tendo como cenário uma exposição de pintura da autoria de colegas da EDP apresentada pelo Clube de Pessoal. Tanto António de Almeida, em Braga, como António Mexia, em Portalegre, congratularam os homenageados, pessoas que ao longo de uma vida, com o seu empenho e dedicação, contribuíram e contribuem para o crescimento, consolidação e sucesso do Grupo EDP. Dias especiais que nunca se esquecem. Aqui ficam alguns momentos para mais tarde recordar… on 6 | On
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cultura edp 25 ANOS
MERECIDO PORTALEGRE
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os cordões da bolsa
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EDP SUPERA OS 11 MIL MILHÕES COM CICLO HISTÓRICO DE SUBIDAS
ENERGÉTICAS DERAM ÂNIMO À BOLSA
DIÁRIO ECONÓMICO, CRISTINA BARRETO, 27 DE AGOSTO 2009
DIÁRIO DE NOTÍCIAS, 20 AGOSTO 2009
AS ACÇÕES DA EDP SOBEM PELA OITAVA SESSÃO CONSECUTIVA EM LISBOA. É o ciclo de ganhos mais prolongado desde pelo menos 1997. Na sessão de hoje, os títulos da eléctrica avançavam 1,65% e quebraram a barreira psicológica dos três euros (3,02 euros) pela primeira vez desde Setembro do ano passado, altura da falência do banco Lehman Brothers. Trata-se da oitava valorização seguida da empresa liderada por António Mexia, algo que nunca aconteceu nos últimos 12 anos. Com este desempenho, a EDP volta a valer mais de 11 mil milhões de euros em bolsa, reforçando o estatuto de maior empresa cotada na Euronext Lisbon. A Galp aparece em segundo lugar, com um ‘cap' de 8,75 mil milhões. O balanço de 2009 também é positivo para os accionistas da EDP, já que a eléctrica acumula ganhos de 12% este ano. on
COM SUBIDAS ACIMA DE 1%, AS DUAS EMPRESAS IMPULSIONARAM O principal índice. Subida do preço do petróleo deu uma ajuda. A bolsa portuguesa fechou ontem em alta ligeira, em contraciclo com a maioria dos mercados europeus. O principal índice nacional, o PSI-20, subiu 0,33%, para os 7603,10 pontos, animado pelos ganhos superiores a 1% da EDP e da Galp Energia. Na Europa, o sentimento dominante foi negativo, reflectindo a divulgação das reservas de crude nos Estados Unidos, cujos valores desiludiram o mercado. As empresas energéticas foram quem mais puxou pela bolsa nacional. A EDP subiu 1,54%, para os 2,83 euros, enquanto a Galp valorizou 1,30%, para os 9,77 euros, beneficiando esta última da valorização superior a 1% do preço do petróleo. Na banca, o dia foi de comportamentos contraditórios. O BCP ganhou 0,32%, para os 0,93 euros, tendo chegado a negociar nos 0,94 euros, o valor mais alto desde Outubro de 2008. O BPI fechou a subir 0,25%, para os 1,97 euros, com o BES a cair 0,61%, para os 4,41 euros. O destaque de ontem vai para a Altri, que apreciou 3,96%, para os 2,75 euros, depois de a empresa ter revelado que vai aumentar o preço da pasta de eucalipto em 40 dólares a tonelada. Também em alta esteve a PT, ao avançar 0,55%, para os 7 euros, num dia marcado pela divulgação de uma auditoria encomendada pelo Governo da Guiné-Bissau, que acusa a operadora de "má gestão" da Guiné Telecom e da Guinetel. on
DESEMPENHO EDP 21 MAIO - 27 AGOSTO 2009
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resultados
Balanço POSITIVO O RESULTADO LÍQUIDO RECORRENTE DA EDP SUBIU 7% NO PRIMEIRO SEMESTRE DESTE ANO, ATINGINDO OS 505 MILHÕES. OS LUCROS DA COMPANHIA CAÍRAM 32% EM COMPARAÇÃO COM O PRIMEIRO SEMESTRE DE 2008, MAS MESMO ASSIM FICOU ACIMA DE TODAS AS PREVISÕES DOS ANALISTAS. MAIS 32% NA RENOVÁVEIS Os lucros da EDP Renováveis aumentaram 32% no 1º semestre de 2009. A quarta companhia eólica do mundo obteve, neste período, um lucro líquido de 66 milhões e aumentou o seu EBITDA em 19%, para 271 milhões de euros. No final da primeira metade deste ano, a empresa, presente em seis países da Europa, para além dos Estados Unidos e Brasil, somava 5.301 MW Brutos de capacidade eólica instalada. Actualmente, a empresa tem em construção 1.261 MW e uma carteira de projectos de 28.304 MW. Em termos de capacidade instalada, a EDP Renováveis acrescentou, no último ano, 1.455 MW Brutos, com um aumento de 38% em relação ao primeiro semestre de 2008. A produção eléctrica entregue no primeiro semestre ascendeu a 5,253 GWh (Gigawatt-hora), mais 33% do que no mesmo período de 2008.
MAIS 63% NO BRASIL A Energias do Brasil registou resultados líquidos de 129,4 milhões de euros (380,1 milhões de reais) no primeiro semestre deste ano, valor que representa um aumento de 55% relativamente ao período homólogo em 2008. O investimento operacional totalizou 96 milhões de euros neste semestre: €34M na expansão da capacidade de produção, com a construção da central a carvão de Pécem com CAE (720MW, detida em 50% pela Energias do Brasil), cuja entrada em operação está prevista para Dezembro de 2011, e com a conclusão da central hidroeléctrica de Santa Fé (29MW), que entrou em funcionamento em Junho deste ano; e €22M na rede de distribuição de electricidade. Neste semestre, a contribuição da Energias do Brasil para o EBITDA consolidado foi afectada negativamente, pela depreciação de 11% do Real contra o Euro (impacto negativo de 29 milhões de euros no EBITDA).
NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2009, A EDP REGISTOU resultados líquidos recorrentes de 505 milhões de euros, o que representa mais 7% do que em idêntico período do ano passado. Em relação ao EBITDA consolidado, o Grupo registou uma subida de 2% em relação ao primeiro semestre de 2008, com valores que cresceram de 1.585 milhões para 1.611 milhões de euros. No que diz respeito ao EBITDA recorrente, o aumento foi de 7%, para os 1.607 milhões de euros. Estes números foram apresentados no passado dia 30 de Julho, no auditório da sede da EDP numa conferência de imprensa onde estiveram presentes António Mexia, Presidente do CAE, e Nuno Alves, Administrador Financeiro do Grupo. Nas palavras de António Mexia, a subida de 7% do resultado líquido recorrente no primeiro semestre deste ano “mostra o valor da estratégia de crescimento e de cobertura de risco e sobretudo de eficiência que tem sido prioridade nesta companhia”. De acordo com a apresentação de resultados do 1º semestre de 2009, a EDP chegou ao final do primeiro semestre com lucros de 479 milhões de euros, menos 32% do que em período homólogo no ano passado. Esta quebra deveu-se, sobretudo, a menores ganhos de capital, uma vez que no primeiro semestre de 2008 a empresa beneficiou da
entrada em bolsa da EDP Renováveis, que rendeu à empresa 405 milhões de euros. Contudo, segundo analistas financeiros, os números acabaram por sair ligeiramente acima do esperado. E prevêem que o segundo semestre deste ano irá ser mais positivo, devido à política de hedging da produção liberalizada, ao fortalecimento do real (moeda brasileira) e à esperada melhoria sazonal da EDP Renováveis. Analisando os números do primeiro semestre, o EBITDA consolidado cresceu 2% impulsionado por actividades liberalizadas na Península Ibérica (mais 100 milhões de euros) e operações eólicas (mais 44 milhões), o que representa “resultados positivos de decisões certas no momento certo na gestão de risco nos mercados energéticos”. Os custos operacionais desceram, por seu lado, 2% para 843 milhões, reflectindo ganhos de eficiência no primeiro semestre. De acordo ainda com o período em análise, os custos com pessoal diminuíram 6%. As eólicas e hídricas representaram 90% do investimento operacional de expansão no 1º semestre de 2009. A capacidade instalada de produção cresceu 16% para 18.888 megawatts (MW). As centrais em construção (até Junho deste ano) representavam cerca de 3.800 MW. on On | 9
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mercado
EDP RENOVÁVEIS
2 ANOS de bons ventos SE HÁ DOIS ANOS A NOTÍCIA DA COMPRA DA AMERICANA HORIZON PELA EDP SURPREENDEU TODA A GENTE, HOJE NÃO RESTAM DÚVIDAS QUANTO AO SUCESSO DA OPERAÇÃO. O GRUPO PORTUGUÊS PASSOU A SER UM PLAYER À ESCALA GLOBAL NO NEGÓCIO DAS EÓLICAS: É O 4º A NÍVEL MUNDIAL E O 2º COM MAIOR CAPITALIZAÇÃO BOLSISTA NO SECTOR DAS RENOVÁVEIS. A COMPRA DA NORTE-AMERICANA HORIZON WIND Energy, a 7 de Julho de 2007, por cerca de dois mil milhões de euros, converteu a nível mundial a EDP no 4º maior player em termos de capacidade eólica instalada e o 2º com maior capitalização bolsista no sector das energias renováveis. Este foi um dos maiores negócios alguma vez feitos, por uma empresa portuguesa no estrangeiro, tornando a EDP num player incontornável à escala mundial. Para celebrar esta data especial, António Mexia, presidente executivo da EDP, esteve nas instalações do Centro de Telecondução e Despacho Eólico da EDP Renováveis, no Porto, numa videoconferência com jornalistas e administradores em Espanha, Brasil e Estados Unidos, onde fez um balanço do sucesso desta importante operação de compra. Um local que não foi escolhido ao acaso. 10 | On
Afinal, de acordo com a arquitectura técnica e funcional definida pela EDPR para o seu WEMS - Wind Energy Management System, que integrará e harmonizará a operação e gestão do desempenho operacional de todos os seus activos eólicos, trata-se do principal Centro de Operações do Grupo, comunicando com um Centro de backup para o mercado europeu localizado em Oviedo e a curto prazo com um Centro em Houston para o mercado norte-americano. Em 2012, através desta infraestrutura localizada no Porto, será possível gerir centralizadamente em tempo real, cerca de 7.000 aerogeradores distribuídos por 270 centrais eólicas em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Polónia, Roménia, Estados Unidos e Brasil, com uma potência total instalada de 10 GW.
BALANÇO DE UMA HISTÓRIA DE SUCESSO Na realidade, a Horizon, empresa sediada em Houston, Texas, abriu caminho para a criação da EDPR. Em dois anos, a capacidade instalada quase triplicou para mais de 2.100 MW, com 18 mil em pipeline “o equivalente a 40 vezes a capacidade de uma central a gás”, segundo António Mexia. O crescimento será de 1.400 MW por ano, até 2012. Este negócio permitiu diversificar as fontes de receita, reduzindo os riscos de um portfólio mais restrito e das limitações regulatórias. Com delegações em Nova Iorque, Oregon, Califórnia, Colorado e Minnesota, a EDPR conta com mais de 200 funcionários e está a desenvolver uma carteira de mais de 10.500 MW em mais de 15 estados. A empresa inaugurou em Julho passado a sua 18ª wind farm nos Estados Unidos, situada no estado de Illinois. Os Estados Unidos da América são, actualmente, o mer-
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EDP RENOVÁVEIS
CENTRO DE TELECONDUÇÃO E DESPACHO DOS EUA O Centro de Operações da plataforma norte americana está actualmente localizado em Houston na área de Gestão de Energia, levando a cabo funções técnicas ligadas ao O&M e de interacção com os mercados de electricidade e off-takers, executadas por equipas distintas a trabalhar conjuntamente, sendo o comando e controlo remoto das centrais eólicas realizado em outsourcing pela empresa APX. Com o crescimento acelarado da capacidade instalada e com a evolução organizativa da EDPR esta actividade de outsourcing será durante 2010 gradualmente internalizada através da integração das centrais eólicas na plataforma WEMS (Wind Energy Management System). Ao nível corporativo, envolvendo as plataformas norte-americana e europeia, ocorreram, nos últimos tempos, importantes iniciativas comuns, relacionadas com as actividades da Telecondução, Despacho e Gestão da Performance Operacional (KPIs, relatórios técnicoeconómicos e arquivo histórico) que foram recentemente concluidas: - Realização de uma RFP (Request for Proposals) no mercado internacional para implementação de uma solução técnica e funcional comum para toda a EDPR, de modo a garantir as necessidades de crescimento e evolução da plataforma WEMS existente. - O trabalho desenvolvido no âmbito do TPO (Technical Project Office) da EDPR, permitiu uma elevada partilha de conhecimento e compreensão mútua das especificidades dos diferentes mercados, de modo a possibilitar a harmonização de processos e implementação das melhores práticas. Foi desenvolvido um modelo operativo global para a EDPR, envolvendo todas as questões relacionadas com a estrutura organizativa, processos e infraestruturas técnicas complementares não incluidas no âmbito da RFP do WEMS.
cado onde se regista o crescimento mais rápido na área da energia eólica, facto que explica o interesse dos maiores players desta área por esta região geográfica. De acordo com declarações do presidente do Grupo EDP, “o mix existente entre as leis governamentais e federais permite uma diversidade regulatória, livre de questões legais, favoráveis à instalação de parques eólicos de grande capacidade”. QUEM CONTROLA A PRODUÇÃO COM ORIGEM NO VENTO Tratando-se de um processo industrial com grande dispersão geográfica, um sistema centralizado de comando-controlo e de gestão do desempenho operacional em tempo real, é fundamental para melhorar a rentabilidade dos activos, a qualidade das operações e garantir o cumprimento dos requisitos regulatórios nos diferentes mercados.
De acordo com a arquitectura definida para o WEMS, tendo em conta os elevados riscos operacionais resultantes da adversidade climatérica extrema que ocorre pontualmente em Houston, optou-se por distribuir físicamente a infraestrutura técnica do centro de operações entre Dallas e Houston. Em Dallas existem condições técnicas e de segurança excelentes ao nível do Data Center e do sistema de comunicações com as diferentes centrais eólicas e com a plataforma europeia. Nas instalações de Houston serão remotizadas as várias posições de operação para assegurar a gestão operacional em tempo real dos activos eólicos, funcionando em permanência com recursos humanos em regime de turnos, tal como acontece actualmente no Porto e em Oviedo. Em caso de necessidade, estes operadores poderão ser deslocados para Dallas com a devida antecedência de forma a garantir a continuidade do serviço. Numa lógica de prestação de serviços, a equipa técnica do Centro de Telecondução e Despacho de Houston, actuará técnica e comercialmente de acordo com o modelo organizativo e processos definidos, asssegurando o adequado suporte às funções da área de Gestão de Energia.
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EDP RENOVÁVEIS
Através destes Centros de Operações do Grupo, dotados de sistemas informáticos e de comunicações de última geração e funcionando em permanência com pessoal em regime de turnos, é possível executar diferentes tipos de telecomandos sobre os aerogeradores e subestações, conhecer o seu estado de funcionamento em cada instante, bem como interagir operacionalmente com os diferentes stakeholders internos e externos. Actualmente, a partir dos Centros do Porto e Oviedo, onde já está implementado o WEMS - Wind 12 | On
Energy Management System, são geridas 83 centrais eólicas, com uma potência total instalada de 2 GW, 1482 aerogeradores de sete fabricantes e 22 modelos diferentes. Os restantes activos em exploração na Europa, Estados Unidos e Brasil são provisóriamente supervisionados por sistemas dial-up proprietários dos diferentes fabricantes de aerogeradores, estando a ser iniciado o seu processo de integração gradual no WEMS em simultâneo com os novos activos que entrem em exploração até 2012.
MERCADO DE CAPITAIS A Oferta Pública Inicial (IPO) da EDPR foi a maior operação realizada na Europa, em 2008. Desde 31 de Janeiro que se sabia qual a intenção da EDPR, porém a operação foi lançada oficialmente só no dia 15 de Maio, onde António Mexia anunciou o intervalo de preços das acções e a publicação do prospecto. Seriam colocados em Bolsa até 25% da EDPR, dos quais 5% eram destinados ao retalho (colaboradores e pequenos investidores) e 20% a investidores institucionais. Dia 19 de Maio começou a primeira fase da Oferta Pública de Subscrição (OPS), e foram milhares os pequenos investidores que acorreram a subscrever as acções da EDPR. Depois de terminada a segunda fase, dia 30 de Maio, viu-se que a procura tinha superado em muito as expectativas da empresa, com os pedidos 87,9 vezes superiores ao total de 45 milhões de acções destinadas ao público em geral. Por sua vez, a venda a investidores ins-
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EDP RENOVÁVEIS
TESTEMUNHOS DE QUEM TRABALHA NA EDP RENOVÁVEIS NORTH AMERICA MATTHEW HENDRICKSON “Estes dois anos têm sido, ao mesmo tempo, desafiantes e divertidos. Como colaborador desde os primeiros tempos, vi esta companhia transformar-se, de uma forma exemplar. Uma pequena equipa cheia de talento passou a ser um gigante líder nesta indústria, reconhecida por muitos como a melhor entre as melhores. Apesar dos recursos limitados, o desafio dos primeiros tempos foi, de uma forma inteligente, tentar ir atrás de todas as oportunidades de negócio. Depois, foi encontrar formas de construir parques eólicos, enquanto se mantinha o foco no desenvolvimento do negócio. Quando a EDP adquiriu a Horizon, tínhamos uma boa equipa executiva e questionávamo-nos para onde esta nova parceria nos iria levar. Em pouco tempo percebemos que a EDP significava
VERONICA HALLUM titucionais registou uma procura 6,1 vezes superior aos 150 milhões de acções destinadas a este segmento. Devido à procura desmedida, o rateio tornou-se obrigatório. A empresa conseguiu cativar 158.503 accionistas particulares, dos quais 38 mil já detinham capital da EDP. Cerca de 3.800 trabalhadores também receberam acções da empresa. Em termos de número de accionistas, a EDPR conseguiu o lugar da terceira maior empresa cotada da Bolsa. No caso dos grandes investidores institucionais, a procura superou em mais de 6,1 vezes a oferta. Este segmento foi determinante na fixação do preço - foi-lhes alocado 17,3% do capital - e a garantia de 77% do encaixe de 1,57 mil milhões de euros. No total, a EDPR contou com 189,5 mil subscritores nacionais, 1.528 comunitários e 1.201 do resto do mundo. Com esta operação, a empresa encaixou 1,568 milhões de euros (encaixe bruto incluindo o greenshoe), tendo-se registado 187 mil ordens. on
“Trabalhar na Horizon já antes da sua aquisição, deu-me uma nova perspectiva da companhia. Faço parte da Horizon há cerca cinco anos e vi a companhia crescer de um punhado de gente para a posição onde se encontra agora. O respeito e o carisma que a empresa mostrou, ao longo destes anos, deu-me uma vontade renovada de continuar o que estamos a conseguir. Neste momento, ao fazer parte da EDPR, tenho uma maior consciência de todo o processo e desloquei o meu foco de uma companhia empresarial pequena para uma visão muito mais vasta. Manter a nossa empresa na frente do pelotão dá-me um grande sentido de responsabilidade e competitividade. Espero ver a Horizon, juntamente com a EDPR, atingir a sua maturidade e todo o seu potencial.”
negócio e que a velocidade iria aumentar. O novo desafio era criar programas que alavancassem a experiência existente para uma estrutura que captasse e retivesse este conhecimento em processos bem organizados. Este esforço não era fácil, e poderia ser visto, por alguns, como doloroso e intrusivo. Contudo, pela minha experiência, muito daquilo que foi atingido, acrescentou elegância e eficiência à companhia e criou uma plataforma, através da qual a EDPR pode colocar muitos MW no terreno em cada ano. Claro que houve erros pelo caminho – e haverá mais. Mas, feitas as contas, gostei verdadeiramente desta jornada. Apreciei ver pessoas e sistemas evoluírem com força e é com grande expectativa que aguardo pelo que esta companhia irá fazer nos próximos anos.”
MARY COMTE Para esta especialista em Energia as principais mudanças foram: - A voz dos colaboradores conta. - A companhia tem uma visão de nível elevado de realização. - A estrutura e os procedimentos são implementados a tempo. - O nosso ambiente de trabalho é aberto e honesto. Os colaboradores têm uma paixão pelo negócio e estão dispostos a dar mais de si para atingir os objectivos. - Há oportunidades para viajar, e temos frequentemente a visita de outros colaboradores de outras localidades. - A partilha de conhecimentos é comum e colectivamente sentimos que somos autores dos nossos projectos e esforços. - Trabalhar para uma companhia EDPR significa cooperar – sentir que somos parte de uma máquina bem oleada. On | 13
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cultura edp PLANO DE CONTINGÊNCIA
EDP PREPARADA PARA A GRIPE A O QUE FAZER? Se ficou subitamente com febre (superior a 38ºC) e apresenta mais algum ou alguns destes sintomas (tosse, dores de garganta, musculares e/ou cabeça, olhos inflamados, mal-estar geral, vómitos ou diarreia) suspeite que pode estar infectado com Gripe A. • Contacte por telefone o Gestor da Gripe do Edifício ou da Empresa: peça máscaras e luvas. • Adopte medidas de distanciamento para evitar contaminar outras pessoas • Ligue para a Linha de Saúde 24 (808 24 24 24) • Em caso de dúvida, envie um mail para edp.prevencao.seguranca@edp.pt (Para mais informações não deixe de consultar o anexo informativo 7 do Plano de Contingência Gripe A)
COMO PROTEGER-SE A SI E AOS OUTROS?
A EDP ASSEGURA QUE ESTÁ PREPARADA PARA GARANTIR A CONTINUIDADE DO NEGÓCIO E DOS SERVIÇOS ESSENCIAIS, NOMEADAMENTE O FUNCIONAMENTO DOS CENTROS PRODUTORES, DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA E O APOIO AOS CLIENTES. ESTÁ TUDO PREVISTO NO PLANO DE CONTINGÊNCIA.
O GRUPO EDP TEM DEFINIDO UM PLANO DE Contingência, desde 2007, aprovado pelo Conselho de Administração Executivo da EDP, para uma eventual gripe pandémica, uma ameaça que promete assolar toda a Europa no próximo Outono. 12 SEMANAS CRÍTICAS Para a elaboração deste Plano foram considerados três pressupostos: assegurar os serviços essenciais a um nível equivalente ao normal no que diz respeito às expectativas dos clientes; período crítico de duração da situação de pandemia de 12 semanas; a ausência até 40% dos colaboradores por períodos de cerca de duas semanas. A activação do Plano de Contingência EDP será decidida pelo CAE tendo em conta a evolução da situação da Gripe e as orientações das autoridades nacionais de saúde. A decisão sobre a utilização de equipamentos de protecção individual será feita considerando a situa14 | On
ção particular de uma instalação, de um local ou de uma região, sempre mediante aconselhamento das entidades nacionais de saúde. O Plano de Contingência de cada empresa/gabinete da EDP tem como funções, entre outras, estabelecer a composição do respectivo Gabinete de Gestão da Gripe, identificar serviços essenciais (com vista a facilitar a aplicação dos procedimentos definidos pelas autoridades de saúde na preparação para a resposta à pandemia), assim como as condições, recursos e meios para assegurar o funcionamento desses mesmos serviços. SERVIÇOS ESSENCIAIS GARANTIDOS O Plano também garante a existência de determinados equipamentos de prevenção e protecção contra a propagação do vírus: equipamentos para o pessoal operacional, utilização pelos clientes dos contactos via telefone e Internet, e meios de protecção para o atendi-
• Sempre que tossir ou espirrar tape o nariz e a boca com lenço de papel, deitando-o em seguida para o lixo • Lave as mãos frequentemente com água e sabão • Se tiver sintomas de gripe guarde uma distância de, pelo menos, um metro, quando falar com outras pessoas • Se tiver sintomas de gripe fique em casa, não vá trabalhar e evite locais com muitas pessoas • Evite cumprimentar com abraços, beijos ou apertos de mão • Se não tiver as mãos lavadas, evite mexer nos olhos, no nariz e na boca
mento ao público que não possam ser substituídos por outra via. Com este plano a empresa garante a continuidade de negócio e os serviços essenciais à comunidade. Foram tomadas medidas para assegurar o normal funcionamento dos centros de produção e dos centros de condução da rede energética e de apoio aos clientes. Para os serviços de back-office, durante este período, será incentivado sempre que possível o teletrabalho (ou trabalho à distância), visando a diminuição de risco de contágio. O problema será gerido tendo em conta o evoluir da situação, de acordo com as indicações das entidades nacionais de Saúde. on
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cultura edp SMILE
já sentido em Portugal!
O SMILE É UM INOVADOR SISTEMA IBÉRICO DO GRUPO EDP, QUE ESTÁ EM FUNCIONAMENTO EM PORTUGAL, DESDE O DIA 13 DE JULHO DE 2009. ESTA SOLUÇÃO VISA A UNIFORMIZAÇÃO E OPTIMIZAÇÃO DOS PROCESSOS COMERCIAIS, NO MERCADO IBÉRICO LIBERALIZADO DE ENERGIA, PARA O SEGMENTO B2B.
EM PORTUGAL E EM ESPANHA, NA comercialização de gás, electricidade e serviços, no back-office e front-office, todas as empresas comercializadoras do grupo EDP terão um sorriso comum, transversal e orientado aos clientes de maior consumo, com vista à eficiência operacional e à superioridade de execução. Através desta ferramenta, o utilizador obtém uma visão de 360º da informação do cliente, eliminando a necessidade de duplicar a informação existente. Com o SMILE, gerir a informação de clientes é já uma tarefa mais fácil em Portugal. Se antes era necessário abrir diversos sistemas para consultar a informação relativa a um cliente, através do SMILE é possível visualizar em simultâneo dados de Vendas, Contratação & Switching, Facturação, Cobranças e Dívida, bem como todos os dados necessários para a renovação contratual, pedidos ou reclamações.
com o arranque da HC e CHC. O enfoque desta solução é a criação de valor, aumentando a eficiência dos processos, e a qualidade do serviço e optimizando o TCO (Total Cost of Ownership) dos sistemas de informação de suporte. Neste contexto, esta solução traz inúmeras vantagens, de entre as quais se destacam: • Aumento de eficiência operacional, através da optimização e uniformização de processos e sistemas de informação do Grupo, actuando como um player ibérico; • Aumento da capacidade de fidelizar e conquistar clientes de maior valor, através de melhor informação comercial e da prestação de um serviço de excelência; • Melhoria do controlo do risco operacional, através da maior fiabilidade e capacidade de controlo interno dos processos. on
UM SORRISO COMUM, Como sublinha Cruz Morais, administrador executivo da EDP, “este projecto vai permitir às forças comerciais melhorar a sua capacidade de actuação junto dos clientes e vem, no fundo, potenciar a própria actividade comercial da EDP”. Este sorriso terá impacto em dois países (Portugal e Espanha), duas culturas, duas línguas, seis empresas do Grupo (EDP Comercial, EDP Soluções Comerciais, EDP Gás, HC Energía, CHC e Naturgas) e em cerca de 500 utilizadores finais, em 13 locais geograficamente dispersos, que suportam serviços aos clientes de maior consumo. “O SMILE é o primeiro projecto da EDP que integra diferentes geografias, diferentes empresas e diferentes negócios”, afirma Cruz Morais. Considerada por muitos uma solução revolucionária para o Grupo EDP, o SMILE arrancou em Portugal a 13 de Julho de 2009 e tem estreia marcada para Espanha a 13 de Outubro de 2009,
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Ideias BRILHANTES NUNO CARDOSO “A minha ideia pode salvar uma vida”
RICARDO MESSIAS “Temos de observar o que nos rodeia”
CARON MARTIN “Um futuro melhor para os nossos filhos”
A ideia de Nuno Cardoso, 39 anos, surgiu quando teve de ir com o pai ao hospital e passou por si um polícia com um crachá onde constava o seu nome e o seu grupo sanguíneo. “Acho que os nossos colaboradores que têm funções operacionais e que trabalham na rua devem, para o bem ou para o mal, ser conhecidos pelos nomes, pois têm um contacto com o público. E adicionalmente, como profissão que acarreta algum risco, devem ter a indicação do seu grupo sanguíneo. Em caso de acidente poderão ser socorridos mais rapidamente e, quem sabe, isso pode significar salvar uma vida”. O responsável pelo Departamento de Inovação da EDP Distribuição é a prova de que vale a pena insistir. Na primeira edição da Click Idea já tinha enviado uma proposta – a instalação de projectores em todas as salas de reuniões – mas apesar de não ter ganho, não baixou os braços. No seu entender, a Click Idea é uma iniciativa muito interessante. “Digamos que a Click Idea é a ferramenta macro de recolha de ideias na EDP Distribuição. Terá a ver tanto com ideias tecnológicas como com ideias tão simples como esta que propus. Uma pessoa que está a trabalhar no exterior todos os dias e que ao fazer determinada tarefa vê que as coisas não estão bem tal como estão, deve ter a iniciativa e deve poder transmitir a alguém que algo não está bem”. E sabe que os colaboradores estão motivados para participar. “Ainda ontem estive a trocar impressões com um colega meu que estava muito entusiasmado pelo facto de ver que a sua ideia estava a ser acarinhada. É importante haver esse tipo de eco para as pessoas”. Quanto à sua ideia vencedora, diz, sem vaidades: “Fico satisfeito se o sistema for implementado, porque estou convencido que é uma medida que poderá ajudar a salvar a vida de uma pessoa”.
Sem grandes cálculos matemáticos, relacionada com palavras cruzadas, uma mistura entre números e letras. Sem poder levantar o véu sobre a sua ideia, Ricardo Messias, 32 anos, apenas diz que a sua ideia “foi uma adaptação de serviços que já existem noutras entidades públicas, de forma a facilitar o contacto com a empresa”. Uma ideia simples que surgiu também de forma simples: “Simplesmente, observando o que nos rodeia”. Foi a primeira vez que participou. Ganhou na segunda edição e já participou na terceira. “A Click Ideia é o único processo transversal à EDP, não tem fronteiras geográficas, não tem fronteiras de chefia, um estagiário está ao mesmo nível que o presidente da empresa. As pessoas devem sentir-se envolvidas e estimuladas a participar porque qualquer ideia é válida”, garante Ricardo Messias, que vê o concurso como uma sala comum em que as pessoas vão contribuindo com ideias que isoladas podem não ter tanto interesse, mas que em conjunto podem ser fortes. “Já vi que muitas ideias não foram premiadas, mas estão a ser acompanhadas e isso é que é a verdadeira motivação: ver uma ideia com potencial ser acompanhada”. Ricardo Messias está há seis anos na EDP. Começou no Laboratório, mudou para a Distribuição, e actualmente está no Planeamento de Redes. Em relação à Click Idea diz: “Se a pessoa for constantemente desafiada, o cérebro não pára e estamos sempre a inovar. Hoje é cada vez mais rara uma ideia original, pois estamos numa sociedade com uma velocidade de comunicação estonteante. Algures no mundo já alguém pensou em quase tudo. Mas se a pessoa se mantiver atenta e tiver curiosidade, acho que só pode vir a ter boas ideias”.
Caron Martin, administradora de Projectos e Operações, da Edp Renewables NA, propôs a criação de bolsas de estudo para descendentes de colaboradores da EDP. A sua ideia, vencedora, surgiu de uma necessidade que tinha e que logo a transformou em oportunidade. “Tenho um filho na faculdade e sentimos algumas dificuldades em pagar as suas propinas. Deixámos de comprar muitas coisas para ajudá-lo a pagar os estudos, pelo que a existência de uma bolsa de estudos seria muito útil para nós”. No futuro, o seu filho, e muitos outros familiares de colaboradores da Edp Renewables NA, terão a possibilidade de serem ajudados pela empresa, enquanto fazem o seu percurso académico, ou na entrada no mercado de trabalho, no campo das energias renováveis. “Participei nesta iniciativa, porque penso que a minha ideia poderá ser benéfica para os colaboradores e as suas famílias, e oferecer uma oportunidade para eles usarem a sua bolsa de estudos para irem à escola e para se tornarem técnicos nesta área ou aproveitarem outras oportunidades de trabalho relacionadas com energia eólica”. Para Caron Martin, a Click Idea é uma óptima forma para apresentar ideias. “Ficaria muito feliz se visse a minha ideia implementada, porque mostraria que a EDP valoriza as opiniões e inputs dos seus colaboradores”, refere. Para todos os colaboradores da EDP deixa a mensagem: “Se alguém tiver uma ideia, que não deixe de apresentá-la, mesmo que sinta que os seus pensamentos são complicados de pôr em prática. Envolvam-se pessoalmente, nunca saberão se vale a pena, se não tentarem”. Caron trabalha no parque eólico Maple Ridge, desde Maio de 2005, desde a fase de construção. Anteriormente, trabalhou na GE durante cinco anos.
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cultura edp CLICK IDEA
PARTICIPAR É FÁCIL, NÃO CUSTA NADA E ATÉ DÁ PRÉMIOS. AO MESMO TEMPO CONTRIBUI PARA UMA EDP MAIS EFICIENTE E COMPETITIVA. FOI O QUE FIZERAM ESTES SEIS COLABORADORES QUE PARTICIPARAM NAS 2ª E 3ª EDIÇÕES DA INICIATIVA CLICK IDEA E VENCERAM COM TODO O MÉRITO.
JOSÉ NETO “Vale a pena contribuir com ideias” A ideia é ainda confidencial, mas pode adiantarse que está relacionada com a forma de comercialização. José Neto apenas vestiu a pele de consumidor de serviços, que, no fundo, todos somos. “Dou o exemplo das telecomunicações: somos muito flexíveis quando se trata a mudar de operadora, basta que nos dêem as melhores condições”. Assim, num mercado cada vez mais competitivo, o objectivo da sua ideia é o de tentar convencer os consumidores eventualmente mais influenciáveis a não mudar de fornecedor. José Neto nasceu na Nazaré, em 1974. Licenciado em Engenharia Aeroespacial pelo Instituto Superior Técnico, fez uma pós-graduação de turbinas a gás. Integrado na Central de Setúbal, está na EDP há nove anos, uma empresa que considera “cheia de oportunidades, que se está a internacionalizar”. Na sua opinião, a iniciativa Click Idea é óptima, porque “permite que as pessoas vejam que as ideias, por mais simples que sejam, podem ser implementadas. Ver uma ideia a tornar-se realidade dá um certo gozo e tira a desculpa às pessoas que dizem: ’se eu mandasse fazia assim ou assado’. Aqui existe um canal onde a pessoa pode, de facto, ser tomada em consideração”. “Vale claramente a pena participar. Pela minha experiência pessoal, mesmo quando não se vence, só o facto de poder contribuir e da nossa ideia ser estudada já vale a pena”. E vai participar na próxima edição? “Sempre que tiver uma ideia, concorro. Mesmo que não ganhe mais vez nenhuma não há problema. Afinal somos 12 mil trabalhadores e satisfazer todos de uma assentada seria muito difícil.”
FILIPE VASCONCELOS “É um barómetro do empenhamento dos colaboradores”
TOM STEBBINS “A empresa mostra abertura às ideias”
“A minha ideia tem a ver com a solução de um problema no dia-a-dia, de uma necessidade que sentia”, começa por dizer Filipe Vasconcelos, 31 anos, colaborador na área de Planeamento e Controlo de Gestão da EDP Distribuição. Ao trabalhar fora da rede EDP sentia a falta do acesso aos contactos, do “quem é quem”. E lembrou-se que talvez fosse benéfico para todos que esses mesmos contactos fossem disponibilizados no portal da EDP, com acesso apenas para os colaboradores, mesmo que se trabalhe fora da intranet da empresa. Garante que o que o motivou não foi o facto de saber que podia ser premiado, mas sim de ser uma hipótese de se resolver o problema que sente no seu dia-a-dia. Não esperava ser o vencedor, “mas sabe bem. Primeiro porque resolve um problema que sentimos, depois é um reconhecimento de que a ideia é válida”. A vantagem deste tipo de concursos é o de dar, de uma forma mais directa, o acesso a pequenas inovações. Do ponto de vista operacional resolvem-se problemas e as pessoas vêem os benefícios. “Este tipo de iniciativas, de forma continuada, vão introduzindo melhorias sucessivas na estrutura da empresa, que são benéficas para todo o Grupo”, conclui Filipe Vasconcelos. Quando foram divulgados os resultados, “recebi uma série de telefonemas de colegas a dizer: ‘ganhaste, ganhaste!’ Ou seja, as pessoas estão atentas, eu próprio vou ver quais as ideias premiadas. A Click Idea é um bocadinho um barómetro do empenhamento dos colaboradores. Há muita gente dedicada na EDP, que quer ver que as coisas são implementadas e que as suas ideias, de facto, contam”. No final, deixa a mensagem: “Participem, não é preciso ter um coelho na cartola. As boas ideias são simples e é vantajoso participar”.
Para Tom Stebbins, a Click Idea trouxe uma oportunidade de partilhar uma ideia com a empresa e com os colegas de trabalho, que não seria possível no dia-a-dia. “É importante existir um fórum de ideias, fora do rumo normal do trabalho, para que o negócio possa melhorar e evoluir para novas áreas”, refere este responsável de projectos da Edp Renewables NA. A sua ideia consiste em olhar para os empreendimentos sob uma nova perspectiva, com os olhos de outro departamento. “Nos negócios na área da energia eólica, trabalhamos para o mercado de energias renováveis, mas o nosso cliente é o da área da construção. Contudo, os nossos esforços de desenvolvimento estão muitas vezes afastados deste sector. A minha ideia é fazer essa ponte, com as empresas de construção, e iniciar conversações e relações de forma a servir melhor as suas necessidades, quando estivermos prontos para começar uma obra”. Esta é uma das ideias que já está a ser implementada. A equipa do Nordeste americano irá visitar alguns parques eólicos em construção na área do Midwest e o objectivo é reunirem-se com o pessoal operacional para encontrar formas de optimizar os processos, envolvendo as partes numa discussão atempada de ideias e, desta maneira, fazer face aos desafios que venham a enfrentar. Apesar deste modus operandi exigir compromissos por parte da administração e um alocamento de recursos, “a nossa empresa mostrou grande abertura à minha ideia e reagiu rapidamente para implementá-la”, sublinhou. “Penso que esta é uma grande oportunidade para os colaboradores poderem partilhar as suas ideias com a administração e saber que as suas opiniões são ouvidas e implementadas sempre que possível”, diz Tom Stebbins, que actualmente desenvolve parques eólicos.
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cultura edp BRASIL
O que é VENCER PARA VOCÊ? EM ABRIL, UMA PERGUNTA FOI LANÇADA NOS CORREDORES DOS PRINCIPAIS ESCRITÓRIOS DA EDP NO BRASIL: O QUE É VENCER PARA VOCÊ? JUNTO COM A INDAGAÇÃO, UM SINAL DE V FEITO POR MÃOS QUE REMETEM AOS COLABORADORES, NAS DIVERSAS ÁREAS DE ATIVIDADE: ELETRICISTAS, EXECUTIVOS E PESSOAL DE ESCRITÓRIO.
AS QUATRO VERTENTES DO VENCER: CRESCIMENTO E RESULTADOS – Queremos crescer de forma rentável, aplicando bem os recursos disponíveis. Queremos que os nossos resultados sejam um motivo de satisfação para os nossos acionistas, clientes e colaboradores. Queremos que a valorização da nossa cotação em bolsa seja um estímulo para os nossos investidores. ORGANIZAÇÃO E EFICIÊNCIA – Necessitamos ter a organização adequada para crescer e ter níveis superiores de eficiência. Deve ser simples, ágil e pouco hierarquizada. É necessário desenvolver uma política de austeridade, reestruturar processos e formas de fazer para sermos mais eficientes. O nosso objectivo na Distribuição é bater a empresa de referência, ano após ano. PESSOAS E CULTURA– Necessitamos ter as pessoas certas nos cargos certos. Elas são o nosso maior activo. Queremos promover um ambiente que estimule a aprendizagem contínua. Onde as pessoas se sintam bem, se desenvolvam e ajudem a desenvolver os outros. Queremos a excelência em tudo o que fazemos. Temos de actuar sempre como líderes. INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE – Temos que colocar a inovação no centro do diálogo estratégico. Queremos que a inovação seja uma atitude constante e não uma obrigação regulatória. É necessário alcançar a liderança com uma visão de longo prazo e com o risco controlado, ou seja, de forma sustentável e sustentada. Queremos assegurar a longevidade do negócio e a sua convivência equilibrada com todos os stakeholders.
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OTEASER ERAAPENASOPRIMEIROPASSODEUMA ampla campanha de mobilização da EDP no Brasil para um programa que se propõe a transformar a forma de trabalhar de todo o Grupo, principalmente os gestores. “Trata-se de um programa que vai transformar a EDP no Brasil numa empresa de Alto Desempenho, implantando um novo modelo organizativo, com novos responsáveis, uma nova cultura, com novos comportamentos, uma nova aspiração, com um conjunto de iniciativas estratégicas, estruturantes para o nosso futuro”, explica António Pita de Abreu, diretor-presidente do Grupo no Brasil. Pela definição, já dá para perceber que se trata de algo grande que vai mexer com toda a organização. De fato, o programa durará cerca de um ano e exigirá importantes mudanças de comportamento. Em contrapartida, pretende colocar a Empresa em outro patamar em termos de desempenho, tanto do ponto de vista operacional quanto de Recursos Humanos. Dentro desse objetivo, projetos importantes foram lançados, em várias áreas da EDP, do RH ao
Financeiro. Antes de se chegar aos projetos, no entanto, foi estabelecido um conjunto de comportamentos e regras de ouro (ver anexos), para ajudar todos a trabalharem melhor e a atingirem o objetivo de Vencer. Dentro desse processo, os gestores são peça fundamental Para tanto, assinaram um documento se comprometendo com uma série de mudanças na forma de gestão, com maior responsabilidade perante a equipe e a Empresa. O conjunto de comportamentos e regras de ouro levou em consideração quatro vertentes, nas quais a Empresa pretende vencer: Crescimento e resultados, Organização e eficiência, Pessoas e cultura, Inovação e sustentabilidade. “Queremos desenvolver liderança em crescimento, em eficiência, em sustentabilidade e inovação. Para nós, vencer é crescer de forma rentável, remunerando adequadamente os nossos acionistas e os nossos colaboradores”, destaca Pita de Abreu. “Estas quatro vertentes são em tudo convergentes com os três pilares estratégicos do nosso acionista controlador, o Grupo EDP: crescimento orientado, eficiência superior e risco controlado”, acrescenta. on
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cultura edp CAMPANHA BRASIL
Brasil adota a marca EDP COM MAIS DE UMA DÉCADA NO PAÍS, A COMPANHIA QUER CONSOLIDAR A IMAGEM DO SORRISO E A MENSAGEM DE BOA ENERGIA. FAZER OS COLABORADORES SE SENTIREM PARTE DA FAMÍLIA EDP É O OBJETIVO DA MUDANÇA. A HOLDING E AS EMPRESAS NO BRASIL adotaram o nome da matriz portuguesa. Além disso, a assinatura "uma boa energia" acompanha a nova marca. A EDP quer espalhar a sua boa energia pelo Brasil. A identidade traduz os valores do Grupo, que é um dos líderes mundiais na geração de energia limpa. Segundo António Pita de Abreu, diretor-presidente da EDP no Brasil, a empresa está vivendo uma fase de transformação para se tornar referência no mercado de energia. "A EDP, acompanhada do sorriso, é uma marca única, de expressão mundial. Queremos ser vistos com o sorriso, com uma boa energia", disse Pita de Abreu. Em 2007, Portugal realizou um estudo da marca EDP, que atualmente está avaliada em €616 milhões. Com a sua utilização no Brasil, a
tendência é que esse valor ganhe ainda mais espaço no mundo. "Alinhamos as empresas e todos passam a sentir-se mais EDP", acredita Flávia Ramos, consultora de marca e comunicação. São milhares de colaboradores, culturas diferentes, mas apenas um único espírito de Grupo, de família EDP. Para Miguel Setas, diretor vice-presidente de Comercialização e Novos Negócios, haverá crescimento na visibilidade e na presença da empresa no mercado, além de reforçar a credibilidade junto às instituições, autoridades e acima de tudo, aos clientes. "Também queremos que todos os colaboradores tenham orgulho de ser EDP, de pertencer a uma grande empresa de sucesso", afirma. on
SOU EDP 2 Com foco na integração dos negócios da EDP no Brasil, treinamento lotou salas e agitou o ambiente de trabalho dos colaboradores durante dois meses Nos meses de Junho e Julho os colaboradores da EDP no interior de São Paulo, no Espírito Santo e em Tocantins mudaram suas rotinas diárias para participar de mais uma edição do Sou EDP, treinamento com duração de três horas e meia que tem como objetivo mostrar a importância do colaborador para a estratégia da companhia. O foco da iniciativa foi a integração dos negócios do Grupo no Brasil: geração, comercialização e distribuição, nas vertentes do Programa Vencer. Rico em imagens e jogos para a criação de um ambiente envolvente de aprendizado. Foi esse clima que a equipe encontrou no Sou EDP 2, que mais uma vez, contou com o apoio dos energizadores, colegas que usam parte do
EVOLUÇÃO DA MARCA CAMPANHA De onde vem a sua energia? Vem da luz do sol. Dos ventos e dos bons momentos. A energia é assim, na natureza e em todo o lugar. A energia que vem de você, é a mesma que nos faz sonhar. EDP. Uma boa energia. De onde vem a sua energia – pra viver?
seu tempo de trabalho para disseminar a cultura EDP. Com isso, a EDP espera que seus colaboradores sejam pessoas entusiastas, que contagiam os outros e que não receiam expressar as suas emoções. Pessoas que promovem os valores e que reforçam a cultura da empresa, através de uma forma de estar fomentadora do espírito de iniciativa, da ambição e da excelência.
EDP Uma boa energia Foi dessa forma que a EDP mostrou a sua identidade aos brasileiros. O jingle serviu de pano de fundo para comerciais em rádios e TV e anúncios em veículos impressos. A marca EDP circulou por todo o país, de norte a sul, de leste a oeste. Toda a campanha da Boa Energia foi desenvolvida por meio da técnica de light paint, que significa literalmente pintura com luz. Formas, riscos e desenhos com luz deram um toque mais do que especial ao logo da EDP e aos modelos. Uma maneira lúdica e divertida de caminhar pelo universo EDP.
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cultura edp EDP SOLUÇÕES COMERCIAIS
O segredo está
nas PESSOAS A EDP SOLUÇÕES COMERCIAIS ACREDITA QUE A EXCELÊNCIA DO SERVIÇO ESTÁ NAS PESSOAS. COMO SÃO ELAS O INGREDIENTE DO SUCESSO, A EMPRESA APOSTA NA ORGANIZAÇÃO DE ENCONTROS REGIONAIS E NACIONAIS, QUE SERVEM PARA REFORÇAR OS LAÇOS. UMA FORMA DE MOTIVAÇÃO, QUE SE FAZ SENTIR NO ATENDIMENTO AO CLIENTE FINAL.
ENCONTRO DE LEITORES
CONJUGAR UMA PRÁTICA DE GESTÃO centralizada com a operação implementada ao longo do território continental não é tarefa fácil, mas a EDP Soluções Comerciais sabe fazê-lo de maneira única. Ao exercer a sua actividade em parceria com diversas empresas prestadoras de serviços específicos, é natural o envolvimento numa prática de gestão orientada para as pessoas. Nesse sentido, foram recentemente organizados dois encontros com prestadores de serviços que actuam em duas das áreas mais sensíveis: o atendimento e as leituras. ENCONTRO DE AGENTES Todos os anos se realizam encontros com os agentes, com o intuito de analisar a parceria. Mas a reunião deste ano trouxe novidades. Foram apresentadas duas novas medidas para tornar mais eficiente o trabalho do agente: a instalação de um novo sistema informático e a implementação de um modelo de gestão mais eficaz. 20 | On
ENCONTRO DE AGENTES
Como este evento não vive só de testemunhos, balanços e perspectivas para o futuro, os parceiros da EDP Soluções Comerciais foram convidados a participar numa acção de formação sobre técnicas de vendas. Esta acção, realizada pela empresa Exel Formação, foi reconhecida como importante pelos participantes, devido aos conhecimentos adquiridos para a melhoria do desempenho da sua actividade de atendimento e vendas. PRESTADORES DE SERVIÇO DE LEITURAS A actividade de leituras foi integrada na EDP Soluções Comerciais em Junho de 2007. A empresa desenhou um plano de acções orientadas para o cliente, no sentido de concretizar as possíveis melhorias, para o processo e para a actividade no terreno. Nesta vertente, e porque é nas pessoas que se encontra o potencial maior, a empresa promoveu o primeiro encontro nacional de prestadores de serviço de leituras.
Participaram neste evento 40 empresas prestadoras de serviço de leituras, que teve como principal objectivo alinhar os responsáveis na vontade de melhorar a qualidade desta actividade. Uma acção considerada fulcral para a credibilidade da empresa, não só pelo rigor que se reflecte na facturação, como pelo contacto que é estabelecido com o cliente. Foi ainda apresentado um plano de comunicação e de formação dos leitores em boas práticas, nomeadamente, na área comportamental e de relacionamento. O programa intitulado "Leitura Certa = Cliente Satisfeito" tem a colaboração da consultora My Change e baseia-se na metodologia de learning maps, já utilizada, com muito sucesso, noutras actividades da EDP. Uma iniciativa recebida com grande entusiasmo, onde os responsáveis pelas diferentes empresas deixaram a garantia clara do seu compromisso para com o sucesso deste programa. on
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cultura edp TARGET EDP EUROPA
s a i r a r u o s e T a m s e m a m fala
A U G LÍN
ugal EDP Port
HC Energía
EDPR
EDP Gás
Sistemas de Back-Office
Outsourcers Locais
XI
Outsourcers EDP Portugal
Market Feeders
BPO de Comunicações Multibancária (Fluxos Financeiros: Extractos/Pagamentos/Recebimentos)
Bancos
EDPR
Target
L PORTUGA
A ESPANH
Target
EDP Ibérica
Target
Naturgas
Plataforma Target One - ERP Financeiro
Naturgas
EDP Gás
ERP Financeiro Corporativo EDP Portugal
Target
Target
A UNIFORMIZAÇÃO DAS TESOURARIAS DE VÁRIAS empresas do Grupo EDP é já uma realidade em Portugal e Espanha. Graças ao Projecto TargetEDP Europa, que entrou em produção nos passados meses de Maio e Junho, a EDP Valor, EDP Gás, EDP Renováveis (excepto EUA), HC Energía e Naturgas passaram a ter uma única plataforma de Gestão de Tesouraria, cumprindo-se o grande objectivo deste projecto: optimizar as diversas funções, centralizando a tesouraria operacional. Da análise realizada, ficou patente que os procedimentos usados na EDP Valor (onde esta aplicação foi estreada) eram mimetizados ou aplicáveis nas restantes geografias, pelo que a adopção destas condutas comuns foi efectuada e o roll-out garantido. As quatro geografias, alvo deste roll-out, representam mais de 24 mil fluxos mensais de tesouraria, em cerca de 76 bancos. As vantagens deste processo são múltiplas. Permi-
A UNIFORMIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE TESOURARIA DE PORTUGAL E ESPANHA JÁ COMEÇOU E É MAIS UM DESAFIO TORNADO REALIDADE PELO GRUPO EDP. PELA PRIMEIRA VEZ TEMOS UM SISTEMA ÚNICO A SUPORTAR PROCESSOS DE TESOURARIA E A INTERAGIR COM OS DIFERENTES SISTEMAS DE BACK-OFFICE.
gía HC Ener
te uma visão consolidada e centralizada dos fluxos financeiros para todas as empresas da Península Ibérica e localizações na Europa da EDP Renováveis, facilitando processos de mobilidade entre empresas por uso de uma plataforma única sob o mesmo manual de operações. Além de criar sinergias por homogeneização de procedimentos de todo o conjunto de instrumentos financeiros, optimiza processos e permite ganhos de performance, através da adopção das melhores práticas do mercado. VISÃO CONSOLIDADA EM TEMPO REAL A uniformização tecnológica e funcional dos interfaces a implementar entre o TargetEDP e cada um dos ERP’s (Enterprise Resource Planning) contabilísticos de cada geografia, foi outro dos desafios. Um trabalho que foi realizado em conjunto com os outsourcers locais destas aplicações. Conseguiu-se assim pela primeira vez colocar todos os sistemas contabilísticos e de suporte das diversas geografias abrangidas a ‘’falar’’ com um sistema único de gestão de tesouraria através de tecnologia e protocolos standard - trata-se de uma porta aberta para um conjunto de ideias, projectos e ambições do Grupo. Com a sua implementação, é já possível à holding obter em tempo real uma visão consolidada dos fluxos financeiros das empresas do Grupo em Portugal e Espanha, com base na informação de extractos bancários e de posição de tesouraria de curto prazo. A médio prazo prevê-se que com a evolução da iniciativa Target para novas fases, seja possível convergir e optimizar todos os fluxos financeiros do Grupo EDP na Região num único ERP Financeiro Corporativo. Este processo será alcançado através da configuração de outras funcionalidades, como a gestão do cash flow forecast, o orçamento de tesouraria e a gestão da dívida e derivados, dotando o Grupo de um painel financeiro para acompanhamento de todos os seus fluxos financeiros em tempo real. O sucesso do Projecto resulta da energia de todos que nele colaboraram: Equipa de Projecto e todos os que não fazendo parte da mesma, contribuíram para superar o desafio! on On | 21
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inovação MEDIA DAY EDP
UM DIA CHEIO DE NOTÍCIAS
O ENCONTRO, REALIZADO A 22 E 23 DE JUNHO, teve início em clima de descontracção. Um a um, os participantes puseram à prova as suas habilidades culinárias, e prepararam o seu próprio jantar de Sushi, perante as instruções de alguns mestres na matéria. Durante a manhã seguinte, foram apresentados e debatidos alguns temas que frequentemente ocupam um lugar de destaque na agenda mediática. “MIBEL e Regulação” foram os temas de arranque, apresentados por João Manso Neto, administrador da EDP. Qual a importância da regulação para o desenvolvimento do sector energético e do próprio país? Em que fase se encontra o MIBEL e porque é necessária regulação ibérica conjunta na electricidade e no gás? Estas foram algumas das questões inevitáveis que estiveram presentes no debate. Seguiu-se o tema “O Mercado Liberalizado”, detalhado por Jorge Cruz Morais, administrador da EDP, que explicou como tem evoluído o mercado da electricidade desde a sua liberalização e como é que a EDP marcou presença no mercado livre.
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A temática “Inovação” foi apresentada aos jornalistas por António Vidigal, administrador da EDP Inovação, que apresentou os projectos inovadores que a empresa está a desenvolver em diversas áreas, como é o caso da energia offshore, energia solar, mobilidade eléctrica, redes inteligentes e eficiência energética. Por fim, houve ainda tempo para Nuno Alves, administrador da EDP, fazer um ponto de situação da performance financeira da empresa. Para Ruben Bicho, da agência Reuteurs, “as apresentações foram muito esclarecedoras, directas e precisas. A informação foi clara.” DE JORNALISTAS A GESTORES Durante a tarde, os jornalistas vestiram a pele de gestores, e jogaram o Jogo do Sector Eléctrico, moderado por Pedro Neves Ferreira, director de Planeamento Energético da EDP. Este jogo é uma simulação de várias empresas eléctricas a actuar no mercado, com um comportamento competitivo. As decisões de planeamento de capacidade a que o jogo obriga ajudaram os partici-
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MAIS DE 20 JORNALISTAS ACEITARAM O CONVITE DA ENERGIAS DE PORTUGAL PARA UMA INICIATIVA INÉDITA NA ÁREA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: O MEDIA DAY EDP! O ENCONTRO TEVE COMO OBJECTIVO ANTECIPAR E EXPLICAR ALGUNS TEMAS QUE SÃO ABORDADOS NOS MEDIA, RELACIONADOS COM A ACTIVIDADE DO GRUPO.
inovação O futuro chega todos os dias com ideias extraordinárias de todos os tamanhos e feitios, vindas do Grupo.
pantes a terem consciência do comportamento e complexidade do mercado da energia. Para Ana Suspiro, do jornal i, o jogo foi bastante interessante. “Deu para aprender algumas coisas, sobretudo pela parte prática. O mercado eléctrico é muito complexo e aqui conseguimos ter percepção disso”. Uma opinião partilhada por Fausto Coutinho, jornalista da Antena 1, que chegou à conclusão de que “ é mais fácil escrever notícias”. Miguel Ganhão, do Correio da Manhã, salientou que o encontro foi importante, porque “uma coisa é carregarmos no interruptor e acendermos a luz; outra é perceber como é que a energia chega às nossas casas”. UMA EMPRESA ABERTA AO EXTERIOR O Media Day terminou com a intervenção de António Mexia, que apresentou as linhas gerais da estratégia da EDP, até 2012. “A ideia de fazer o Media Day “mostra que a EDP é uma empresa aberta ao exterior e que privilegia a total transparência e a partilha do conhecimento, não só no seu interior, mas também com o exterior. Foi uma oportunidade para conseguirmos estar com quem é responsável pela comunicação fora da companhia.” Por fim, cada um dos jornalistas presentes entrevistou pessoalmente o Presidente do Grupo. No final do encontro, o saldo foi positivo e a opinião foi unânime: é um evento a repetir. on On | 23
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inovação
Novos DESAFIOS PROCURANDO UMA MAIOR APROXIMAÇÃO, A EDP LANÇOU NOVOS DESAFIOS NO PRIMEIRO ENCONTRO DOS FORNECEDORES DO GRUPO. UMA INICIATIVA INÉDITA, QUE JUNTOU CERCA DE UMA CENTENA DE EMPRESAS PORTUGUESAS. NO FINAL, ANTÓNIO MEXIA DEIXOU O DESAFIO: “VENHAM CRESCER CONNOSCO!” NO ANO PASSADO, EM METADE DOS concursos da EDP, pelo menos uma das 58 empresas portuguesas conseguiu chegar à fase final de negociação. Um sinal de que as empresas nacionais começam a conseguir corresponder às necessidades do Grupo. Este ano, no primeiro encontro de fornecedores, a empresa lançou novos desafios. Numa óptica de aproximação, a EDP juntou cerca de uma centena de participantes no primeiro encontro de for-
necedores, realizado no dia 9 de Julho, em Lisboa. A resposta foi positiva, tanto pelos representantes das empresas que estiveram presentes, na sua maioria órgãos de gestão, como pelo networking proporcionado neste evento. Durante a sessão foi apresentado o plano de investimentos da empresa, que contempla um investimento médio anual de 3 mil milhões de euros, até 2012, em geração, distribuição e energias renováveis em todas as geografias.
Volume por área geográfica dos fornecedores 24| On
Só em Portugal, incluindo a contratação de serviços com fornecedores, a EDP vai investir cerca de 5,5 mil milhões de euros, até 2012. Foi assim que a empresa desafiou todos os seus fornecedores a crescerem juntamente com o Grupo, a nível nacional e internacional, numa lógica de competitividade e inovação. António Mexia, presidente do Grupo, revelou que nos últimos dias adjudicou contratos de manutenção de par-
Volume de compras Grupo EDP 2008
ques eólicos, 70% dos quais fora de Portugal. "Mais de metade desses megawatts foram adjudicados a uma empresa portuguesa." O presidente sublinhou, por outro lado, que apesar de se tratar de um "Dia do Fornecedor", "não há almoços grátis", pelo que "na maior parte dos concursos o critério preço é fundamental. Isso e o nosso sistema de procurement dá-lhes a garantia de que estão num concurso transparente", referiu Mexia. on
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Solução
radiosa A EDP DISTRIBUIÇÃO, ATRAVÉS DO DEPARTAMENTO de Inovação e Desenvolvimento da Direcção de Tecnologia e Inovação, e a EDP Inovação, em colaboração com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e a CIN, estão a desenvolver um verniz reflector para aplicação em condutores nus de linhas aéreas. O objectivo é a redução do impacto da radiação solar na exploração das linhas aéreas nos períodos de maior calor, sobretudo no Verão, conferindo aos cabos maior capacidade para reflectir a radiação solar incidente e dissipar a energia térmica permitindo, assim, que estes sejam operados a uma menor temperatura para a mesma carga. O potencial interesse para utilities, como a EDP Distribuição, reside na possibilidade de aumentar
POR VEZES, AS SOLUÇÕES SÃO MAIS SIMPLES DO QUE IMAGINAMOS MAS, NEM POR ISSO, MENOS INOVADORAS. O REVESTIMENTO DAS LINHAS AÉREAS OU COATING DE CABOS NUS, NA SUBESTAÇÃO DE ÉVORA, É UM EXEMPLO DE UMA IDEIA QUE SE PODE TORNAR, A CURTO PRAZO, RESPLANDECENTE. PERCEBA DE QUE MANEIRA.
a capacidade das linhas para a mesma temperatura máxima de operação, de um modo simples, sem grandes alterações da infra-estrutura existente e, portanto, diferindo investimentos. As estimativas são encorajadoras: o crescimento será tanto maior, quanto maiores forem os valores de radiação solar e de temperatura ambiente, prevendo-se que possa chegar até aos 13% na Alta Tensão (AT) e aos 35% na Média Tensão (MT), para as condições atmosféricas típicas de Portugal. DA TEORIA À PRÁTICA Em Julho, iniciou-se uma experiência piloto para a verificação das potencialidades do verniz reflector em operação real. Procedeu-se à substituição de três arcos na
subestação de Évora por três idênticos, sendo que um arco permaneceu descoberto, outro ficou parcialmente coberto por verniz (na parte exposta ao sol) e o terceiro foi totalmente coberto por verniz. A intervenção realizada por uma equipa TET (Trabalhos Em Tensão) do prestador de serviços CME, contou com a colaboração da MNRD-SUL (Departamento de Redes Sul da Direcção de Manutenção) e da AOEVR (Área Operacional de Évora), tendo sido ainda adjudicado ao Centro de Geofísica da Universidade de Évora a medição periódica dos parâmetros climatéricos. O passo seguinte será a avaliação do comportamento do verniz, através da comparação das medições efectuadas com as estimativas iniciais. on
inovação O futuro chega todos os dias com ideias extraordinárias de todos os tamanhos e feitios, vindas do Grupo.
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capacidade económica e empenho social DESCRIÇÃO DOS TEMAS OU APENAS CABEÇA
causasedp Uma Família em
CRESCIMENTO A FAMÍLIA EDP CONTA, DESDE JULHO, COM MAIS DOZE INSTITUIÇÕES. SELECCIONADOS ENTRE MAIS DE 200 CANDIDATOS, ESTES NOVOS MEMBROS TÊM AGORA A RESPONSABILIDADE DE TRABALHAR EM CONJUNTO COM A FUNDAÇÃO. E A MENSAGEM DO ADMINISTRADOR-DELEGADO NÃO PODIA SER MAIS CLARA: “O QUE NÓS FAZEMOS NÃO É FINANCIAR AS VOSSAS INSTITUIÇÕES, MAS SIM O VOSSO TRABALHO”. A FUNDAÇÃO EDP ASSINOU, NO PASSADO DIA 9 de Julho, protocolos com as doze instituições contempladas pelo Programa EDP Solidária 2009. As boas-vindas foram dadas pelo Administrador-Delegado da Fundação EDP, Sérgio Figueiredo, frisando que “o que fazemos não é financiar as vossas instituições, mas sim o vosso trabalho”. Sérgio Figueiredo acrescentou que a Fundação quer ser vista como parceira e não como simples patrocinadora. “Partilhamos causas”, salientou, adiantando que se pretende fazer um controlo rigoroso dos efeitos dos apoios dados e juntar, ainda, às quantias entregues, valores como inovação, criatividade e imaginação. O responsável pela Fundação falou, em seguida, da nova Bolsa de Valores Sociais – uma Bolsa na qual são cotadas as instituições que se movem nesta área e aceitam trabalhar à luz de critérios de transparência –, e afirmou que as empresas de sucesso do futuro serão aquelas que saibam formar redes sociais e trabalhar não “para” as pessoas mas “com” as pessoas. “A Fundação EDP é algo que faz parte da cadeia de valor da EDP. O vosso sucesso é uma das razões essenciais da nossa existência”, concluiu. Nesta edição do Programa “EDP Solidária”, a Fundação EDP recebeu 229 projectos. De acordo com o regulamento do programa, o Júri, constituído por Valente de Oliveira, Fernando Ruas, Jardim Gonçalves, Manuel Antunes e Francisco de la Fuente Sánchez, que presidiu, em representação da Fundação EDP, decidiu, desta forma, apoiar os projectos apresentados pelas instituições seleccionadas. on 26 | On
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causas RESPONSABILIDADE SOCIAL
AJP – Acção para a Justiça e Paz MERCEARIA SOLIDÁRIA Local: Granja do Ulmeiro, Soure/ Coimbra Abrangidos: Cerca de 400 pessoas, numa 1ª fase. Criação de uma infra-estrutura socioeconómica que promoverá o empreendedorismo local, criação de parcerias territoriais de prevenção e combate à pobreza e exclusão social. Um espaço onde será possível trocar bens e serviços, escoar o excedente da agricultura familiar, aproveitar, valorizar e reciclar os saberes já existentes. Objectivos: Prevenir e combater a exclusão social, promover o desenvolvimento comunitário, aumentar a qualidade de vida da comunidade, facilitar-lhe formação e informação. Justificação: Território deprimido; quantidade elevada de casos unifamiliares.
Percip – Plataforma das Estruturas Representativas das Comunidades de Imigrantes em Portugal COMUNIDADES AUTO-FINANCIADAS Local: Lisboa Abrangidos: Cerca de 120 pessoas. Criação de Comunidades de Autogestão Financeira (CAF), que põem as suas poupanças em comum para conceder créditos solidários. Pre-
tende-se favorecer a integração socio-económica de grupos marginalizados em Portugal. Objectivos: Adaptar e impulsionar a implementação do modelo CAF em Portugal; servir de experiência piloto para a implementação do modelo de réplica noutros países da Europa. Justificação: Dificuldade em aceder ao crédito e fracos recursos financeiros.
Mundos de Vida CONSTRUIR FAMÍLIAS Local: Vila Nova de Famalicão/Braga Abrangidos: Cerca de 36 (não especificado número de crianças também envolvidas). Programa de formação parental para famílias em risco, fomentando a construção de um ambiente familiar positivo através da troca e conhecimento de experiências. Pretende-se analisar o ambiente familiar educativo despistando e prevenindo comportamentos de risco das crianças. Objectivos: Desenvolvimento de competências parentais e pessoais das famílias mediante a análise e reflexão do ambiente familiar educativo e percepção das concepções dos pais em relação à educação dos filhos. Promover o papel activo das crianças e melhorar a sua relação familiar e desenvolvimento educacional. Justificação: Sendo uma base familiar estável
essencial para o desenvolvimento equilibrado da criança é necessário actuar nessa base e prevenir comportamentos de risco.
Santa Casa da Misericórdia de Cascais ESCOLINHA DE RUGBY DA GALIZA (ERG) Local: Cascais Abrangidos: 130 crianças. Interiorização de valores próprios desta modalidade como o espírito de grupo, a entreajuda e solidariedade e a aceitação da diferença. Objectivos: Promoção de novos valores, integração social, estimular o sucesso escolar e o gosto pela aprendizagem. Justificação: Iniciar a prevenção de comportamentos desviantes.
Centro Paroquial e Social de Santa Marinha de Avanca REABILITAR UM SORRISO Local: Estarreja/ Aveiro Abrangidos: Número não identificado. Criação de um Banco de Ajudas Técnicas que pretende ceder equipamentos como soluções múltiplas adaptadas às diferentes necessidades das pessoas com dependência contribuindo para a sua autonomia e retardando a sua institucionalização.
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causas
edp
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Objectivos: Retardar a institucionalização; melhorar a qualidade de vida; facilitar os cuidados de vida quotidianos; melhorar a auto-estima; informar; evitar o desperdício de equipamentos e permitir o acesso a quem mais necessita. Justificação: População envelhecida e dependente com fracos recursos financeiros.
Cooperativa S. Pedro - Educação e Reabilitação de Cidadãos com Deficiência, CRL VIVER COM QUALIDADE E EM SEGURANÇA - BANCO DE EQUIPAMENTOS E TECNOLOGIAS DE APOIO (B.E.T.A.) Local: Oeiras/Lisboa Abrangidos: Cerca de 10 mil. Pretende-se disponibilizar ajudas técnicas a baixo custo para pessoas com mobilidade reduzida ou deficiência. Objectivos: Contribuir para a melhoria da qualidade de vida de pessoas idosas, com deficiência ou mobilidade reduzida e suas famílias, minimizando o impacto dos factores geradores de exclusão e promovendo a igualdade de oportunidades, através de tecnologias de apoio. Justificação: Necessidade de prevenir e oferecer igualdade de oportunidades.
dade de vida de jovens que pertençam a turmas PCA (Percurso Curricular Alternativo) através de várias expressões artísticas. Objectivos: Desenvolvimento da autoconfiança e a autonomia pessoal e social; desenvolvimento das capacidades expressivas e criativas dos alunos; desenvolvimento da maturidade intelectual e emocional. Justificação: A relação com contacto escolar mostrou a realidade social das turmas PCA, um número elevado em risco. Necessidade urgente em actuar.
Associação de Solidariedade Social de Alquerubim BANCO DE AJUDAS TÉCNICAS Local: Albergaria-a-Velha/ Aveiro Abrangidos: Número não especificado. Aquisição de equipamentos específicos para empréstimo a dependentes desfavorecidos como forma de minimizar os seus problemas físicos e sociais tornando os cuidados básicos de saúde e higiene menos penosos.
BIPP - Banco de Informação de Pais para Pais CRIAÇÃO DE UM ESPAÇO BIPP Local: Cascais e Lisboa Abrangidos: Número não identificado. Centro de atendimento personalizado onde se pretende orientar os utentes encaminhando-os para um gabinete especializado, via portal BIPP (recolhe e cruza a informação necessária para dar a resposta ao pedido). É criado um plano de orientação e apoio na sua concretização. Objectivos: Orientar as famílias facilitando o acesso a informação e possibilitando às crianças com necessidades especiais e aos seus familiares uma vida com sentido. Justificação: Pretende ser um projecto de inclusão social e orientação, colmatando, desta forma, uma deficiência do nosso sistema de apoio social.
Centro de Artes do Espectáculo de Viseu Associação Cultural e Pedagógica TECELÕES DE HISTÓRIAS Local: Viseu Abrangidos: 70 alunos. Minimizar o risco de exclusão social e abandono escolar, contribuindo para uma melhoria de quali-
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Objectivos: Difusão do conceito jardim e horta biológica como instrumento de reabilitação e de criação de excedentes que podem ser comercializados; promoção do ambiente e de uma alimentação saudável; dinamização de espaços de convívio inter-geracionais; reabilitação de espaços da comunidade por responsabilização social. Pretende-se realizar uma monitorização quantitativa do projecto através do cálculo dos indicadores de avaliação do projecto (antes, durante e no fim). Justificação: Ao longo do trabalho da Instituição foi identificada a necessidade de apoio na área da prevenção em saúde mental em risco de exclusão social, reduzindo assim vários problemas.
ACAPO - Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal PRODUZIR MAIS, INFORMAR MAIS = PONTES PARA A IGUALDADE Local: Lisboa Abrangidos: 163.500 indivíduos. Reestruturação e reequipamento de uma estrutura que produz documentação em Braille e/ou formato ampliado criando um Cento de Produção Documental (CPD). Objectivos: Reestruturar/reequipar e proceder a obras de melhoramento da estrutura, no sentido de a converter para um serviço eficaz e rentável, com níveis de qualidade elevados e que responda às necessidades das pessoas com deficiência, da ACAPO e da comunidade em geral. Justificação: Melhoramento nas instalações e equipamentos.
Centro de Apoio Social e de Animação de Segadães LOJA SOCIAL E IDOSO VIRTUAL
Objectivos: Alargar o número de beneficiários. Melhorar a qualidade de vida de dependentes com o empréstimo de equipamentos específicos a cada caso tornando a vida quotidiana mais leve. Justificação: Fracos recursos económicos que impossibilitam o acesso a estes equipamentos, muitos deles de valores elevados.
Associação Lavoisier JARDINAR PARA REABILITAR Local: Lisboa Abrangidos: Cerca de 2.000 beneficiários/ano. Formação nas áreas de psicologia e recuperação do jardim e horta biológica, e criação de espaço de convívio inter-geracional onde serão realizados ateliers de jardinagem e outras actividades ao ar livre.
Local: Segadães/Aveiro Abrangidos: 10 idosos locais; 20 visitantes/mensais e população local. Criação de uma loja social onde serão disponibilizados todo o tipo de artigos em segunda mão que serão vendidos por um valor simbólico. A loja social será gerida pelos idosos, utentes do centro de dia, com o apoio das novas tecnologias, motivando-os para uma vida activa. A sua sustentabilidade será garantida ainda através de prestação de serviços de lavandaria e costura, aumentando a empregabilidade na região. Objectivos: Garantir sustentabilidade do centro, dinamizar o centro; motivar os seus utentes e prestar um apoio comunitário e social, ao dar oportunidade de acesso a artigos a um valor simbólico. Justificação: Dificuldades em geral, sustentabilidade económica e necessidade de motivar os idosos à vida activa.
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causas RESPONSABILIDADE SOCIAL
Laboratório de NUTRIÇÃO O HOSPITAL DONA ESTEFÂNIA, EM LISBOA, INAUGUROU A 24 DE JUNHO, O SEU LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO – UM PROJECTO CONCRETIZADO GRAÇAS AO APOIO DA FUNDAÇÃO EDP. A INAUGURAÇÃO FOI PRECEDIDA DA ASSINATURA DE UM PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE A FUNDAÇÃO EDP E O CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA CENTRAL, E.P.E – HOSPITAL DONA ESTEFÂNIA.
SÉRGIO FIGUEIREDO, ADMINISTRADOR-EXECUTIVO da Fundação EDP, frisou que, todos os anos, “entre 500 a 600 crianças poderão vir a beneficiar de uma qualidade de vida completamente diferente, a partir do momento em que lhes é feito um diagnóstico correcto”. E Laura Silveira, vogal executiva do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central, referiu que “o Hospital de D. Estefânia solicita sempre o apoio das instituições; e hoje em dia a responsabilidade social é uma realidade que tem de ser difundida”. O Estudo Nutricional é determinante na saúde das Crianças e Adolescentes e pode ser preditivo de uma série de doenças na idade adulta. A existência
de um Laboratório de Nutrição destinado a avaliar, tão completamente quanto possível, o estado nutricional em toda a idade pediátrica, é fundamental para que um Hospital Pediátrico possa cumprir nesse campo, com maior eficácia, a sua missão de zelar pelo bem-estar da criança. O Laboratório de Nutrição, que estará disponível para utilização por todos os profissionais das várias áreas hospitalares e extra-hospitalares, tornou-se
possível pelo apoio dado pela Fundação EDP, que adquiriu dois equipamentos para determinação da composição corporal. Estes equipamentos são designados por Pea Pod (para recém-nascidos e lactentes) e Bod Pod (para crianças de idade escolar e adolescentes) e utilizados para fins clínicos, de investigação e de formação. A colaboração entre a Fundação EDP e o Hospital de D. Estefânia iniciou-se na primeira metade de 2008 e envolveu também as associações Música nos Hospitais e Operação Nariz Vermelho com vista a proporcionar o desenvolvimento de um projecto no domínio da acção de animação lúdico-cultural. on On | 29
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sustentabilidade edp AMBIENTE VS ENERGIA
A MOBILIDADE ELÉCTRICA CHEGOU MAIS CEDO DO QUE MUITOS ESPERAVAM. E A EDP JÁ PERMITE QUE OS ACTUAIS E FUTUROS CONDUTORES DOS VEÍCULOS ELÉCTRICOS UTILIZEM A PRIMEIRA REDE DE SEIS PONTOS DE CARREGAMENTO EM LISBOA.
MUITO SE TEM OUVIDO FALAR EM mobilidade eléctrica no país, e a verdade é que Portugal está no bom caminho: é, actualmente, um dos primeiros países do mundo a ter uma política integrada para a mobilidade eléctrica e uma rede de carregamento de âmbito nacional. Em 2011 prevê-se que este número chegue aos 1.300, e que seja compatível com todas as marcas de veículos. Com esta implementação, Portugal assume-se claramente como pioneiro na adopção de um novo paradigma de mobilidade sustentável, que permitirá reduzir as emissões de CO2 e a dependência energética do exterior. A EDP foi uma das impulsionadoras desta política desde o início. Em Setem-
Deixe-se CARREGAR!
bro do ano passado, durante a Semana Europeia da Mobilidade, a empresa inaugurou a sua rede aberta ao público em geral, tendo sido realizada uma mostra de veículos eléctricos junto ao Mosteiro dos Jerónimos, em Belém. Uma iniciativa que abriu o historial da infra-estrutura de carregamento de veículos eléctricos na via pública em Portugal, que constituiu uma referência ao nível europeu. Após a semana da mobilidade, a rede manteve-se, até agora, em funcionamento com acesso limitado à frota de veículos da Polícia Municipal de Lisboa e da EDP. O objectivo foi o de testar, em segurança, a utilização deste tipo de equipamentos na via pública,
nas exigentes condições técnicas e comportamentais do ambiente urbano. Os equipamentos de fornecimento de electricidade instalados são ainda um primeiro estágio de desenvolvimento, que permitiu definir a próxima geração de infra-estrutura de carregamento. Hoje, qualquer pessoa pode utilizar uma rede de seis pontos de carregamento, na cidade de Lisboa. Para tal necessita, apenas, de um kit de acesso com as chaves e manual de utilização dos pontos de carregamento, e um dístico identificador de acesso permitido, que deverá ser colado no veículo. Esta rede é um primeiro apoio da EDP, Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa E-nova e EMEL aos veículos eléctricos. on
25 MUNICÍPIOS NA FASE PILOTO Na fase piloto, que durará até 2011, a rede para a Mobilidade Eléctrica é constituída por um conjunto de 25 municípios – Lisboa, Sintra, Porto, Vila Nova de Gaia, Loures, Cascais, Braga, Almada, Guimarães, Coimbra, Leiria, Viseu, Setúbal, Viana do Castelo, Aveiro, Torres Vedras, Santarém, Faro, Évora, Castelo Branco, Guarda, Beja, Portalegre, Bragança e Vila Real. Estes concelhos apresentam características de densidade populacional, situação geográfica estratégica, volume de tráfego automóvel e proximidade geográfica com eixos viários estruturais, propiciadoras da criação de uma rede homogénea para o lançamento da mobilidade eléctrica em Portugal. A rede para a Mobilidade Eléctrica, sob a marca Mobi-E, contará com pontos de carregamento lento – com duração de seis a oito horas, que permite o aproveitamento da energia eólica produzida durante a noite –; e pontos de carregamento rápido – 20 a 30 minutos, para carregamentos feitos durante o dia. A entidade Gestora Mobi-E, promovida pela Inteli e EDP, integrará as várias empresas Comercializadoras da Mobilidade Eléctrica e assegurará que o abas-
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tecimento pode ser efectuado em qualquer ponto existente no país, de forma a garantir uma rede aberta, universal e focada no utilizador. Novo sistema Foi apresentado um conceito para o sistema de gestão da rede de carregamento, com um protótipo de um poste desenvolvido pela Efacec com a EDP Inovação, Critical Software, NovaBase e CEIIA. Os sistemas a serem desenvolvidos para a rede permitirão um vasto leque de funcionalidades interactivas, como o envio de sms aos utilizadores sobre o estado de carga do seu veículo ou o acesso a informação sobre toda a rede através de um simples PDA. Incentivos Para incentivar a utilização de veículos eléctricos, o Governo e os municípios da rede piloto estão a criar um conjunto de benefícios que facilitam a sua aquisição e utilização: • Isenção de ISV (Impostos sobre Veículos) e IUC (Imposto Único de Circulação);
• Subsidiação, até 2012, à aquisição dos primeiros 5.000 VE por particulares até 6.500 euros (no caso de entrega de um veículo para abate). • Deduções em IRC: frotas de empresas sujeitas a somente 50% da tributação. • Obrigatoriedade de pré-instalação eléctrica nas garagens dos novos edifícios a partir de 2010. • Prioridade à circulação de VE nas vias de alta ocupação (VAO); • Criação de zonas preferenciais de estacionamento para VE nos centros urbanos; • Criação de zonas de emissão reduzida, facilitando o acesso a VE. • Administração central e municípios da rede piloto renovarão 20% das suas frotas com veículos sem emissões, a partir de 2011. • Compra de 20 veículos de demonstração a disponibilizar nos pontos de carregamento. Consequências da aposta na mobilidade • Primeira fábrica de baterias de veículos eléctricos da Europa vem para Portugal: A Renault-Nissan
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edp sustentabilidade AMBIENTE VS ENERGIA
Programa de ECO-CONDUÇÃO MAIS AMBIENTE, MENOS CUSTOS E MAIS segurança são a chave do novo programa de ecocondução da EDP, que teve uma apresentação para a macro-estrutura da empresa, no passado dia 7 de Julho, e que contou com a presença do conceituado piloto Pedro Lamy. Esta acção foi promovida pela EDP Valor, em colaboração com a DSA e empresas clientes. Várias sessões de formação a colaboradores de todas as empresas do Grupo pretendem alertar para a necessidade de redução do consumo de combustível, das emissões de gases poluentes e dos custos de manutenção da frota EDP. Ao mesmo tempo, vão contribuir para o aumento da segurança rodoviária e do conforto na condução. Neste âmbito, estão previstas sessões de formação em condução 4x4, para condutores de pick-ups da EDP e sessões de eco-condução para colaboradores que percorrem um maior número de quilómetros, que tiveram sinistros ou que apresentam uma maior variação de consumos face à média do segmento. Porque a eco-condução é com todos nós, seja um eco-condutor exemplar! on
GIJÓN LIVING CAR
anunciou que Portugal, a par do Reino Unido, foi o país escolhido para construção de uma fábrica de baterias para automóveis eléctricos. Trata-se de um investimento que foi negociado com o Governo e que inclui um projecto-piloto com o objectivo de criar uma rede de abastecimento destes veículos. A fábrica de baterias de iões de lítio - uma tecnologia moderníssima - destinada ao abastecimento de carros eléctricos, que vai criar 200 postos de trabalho e representa um investimento de 250 milhões de euros, deverá começar a funcionar em 2012. A capacidade anual da fábrica será de 60 mil unidades. A aliança Renault-Nissan está a estudar com outros governos europeus outras localizações para fábricas de baterias, de forma a dar resposta à procura. • Rede de automóveis eléctricos diminui dependência petrolífera; • Benefícios e isenções fiscais incentivam compra de carros eléctricos; • Potencia energias renováveis.
Veículos eléctricos a circular pelas ruas, carregadores espalhados por diversos pontos da cidade e um amplo estudo sobre o comportamento das redes de distribuição em relação aos carros eléctricos são três dos objectivos que marcaram o Gijón Living Car. Trata-se do primeiro projecto do programa Movele, do Instituto para el Ahorro y la Diversificación Energética (IDAE), que foi agora lançado e no qual a HC se envolveu plenamente. A empresa energética assumiu o compromisso de fomentar o uso destes veículos e de analisar o comportamento das redes eléctricas perante este novo tipo de consumo. Proprietária de 87% das redes de distribuição do principado das Astúrias, a HC Energía estudará medidas para impulsionar o uso de carros eléctricos e permitirá, durante um período, a recarga gratuita em carregadores ligados às suas redes de distribuição, à semelhança do programa que o Grupo
desenvolve em Portugal. Mas muito mais será feito no caminho da sustentabilidade. Para começar, a empresa irá adquirir veículos eléctricos para a sua frota de serviço de Operação e Manutenção, o que será a rampa de lançamento para o desenvolvimento de outros compromissos assumidos no Gijón Living Car. Será ainda instalado um posto de abastecimento para alimentação destes tipo de veículos à porta da HC. Já este ano, a empresa tinha desenvolvido em conjunto com o European Centre for Soft Computing, a segunda fase do programa Ecofamilias, que permite conhecer os hábitos de consumo energético de alguns lares e propor medidas de poupança energética. Na página web , a HC Energía disponibiliza um espaço denominado Hogares Eficientes, para que os clientes possam calcular o consumo e adoptar medidas economizadoras. on
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sustentabilidade edp POR UM AMBIENTE MELHOR
71ª VOLTA A PORTUGAL EM
pedalar com eficiência ALÉM DO HABITUAL PATROCÍNIO, ESTE ano a EDP aproveitou o evento para despertar mentalidades: distribuiu 52.000 lâmpadas eficientes. A acção decorreu no camião EDP que estacionou junto à meta de cada uma das etapas da Volta. Uma forma de promover a sustentabilidade que está integrada no ECO, o Programa de Eficiência Energética da EDP, que vai permitir poupar 20.925 MWh – o equivalente ao consumo anual de 7.800 famílias portuguesas. O camião levou eficiência energética a todos e quem o visitou só trouxe vantagens para casa: conselhos úteis de como ser energeticamente mais eficiente e um conjunto de quatro lâmpadas economizadoras. A compensação das emissões de CO2 (dióxido de carbono) resultantes das acções de comunicação desenvolvidas no âmbito da Volta a Portugal, foi outra das preocupações da EDP. Outro momento alto, foram os oito ciclistas que decoraram a fachada da sede da empresa, no Marquês de Pombal, em Lisboa, a pedalar com muita energia. Ao patrocinar esta prova de ciclismo nacional pelo sexto ano consecutivo, a EDP procurou mobilizar todos os participantes e espectadores da corrida para as boas práticas ambientais e para a prática do desporto saudável. on
A EDP APROVEITOU O EVENTO PARA DESPERTAR MENTALIDADES E DISTRIBUIU 52.000 LÂMPADAS EFICIENTES
MELHORAR A VIDA DOS PEIXES Empenhada no desenvolvimento cada vez mais sustentável, a HC Energía criou uma barreira sónica que dará mais qualidade de vida à fauna fluvial do rio Onís. Desta forma, evitará que as espécies entrem no canal que alimenta a Central Hídrica de Caño fazendo com que sigam o percurso natural da corrente. Este dispositivo encontra-se, actualmente, em fase experimental para se conseguir um perfeito funcionamento. A barreira emite sons e vibrações que são captados pelos peixes, evitando a entrada na zona de alimentação da central. Esta tecno-
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logia desenvolveu-se de modo experimental e mostrou eficácia em mini-centrais do Reino Unido e dos EUA. A Central de Caño é uma das primeiras barreiras instaladas nas Astúrias, fruto de um importante trabalho que permitirá melhorar as condições de vida da fauna fluvial. Este tipo de acções, entre tantas outras já realizadas pela empresa, minimizam o risco de contaminação e mostram, claramente, o exemplo de compromisso de melhoria contínua do Grupo, respeito pelo meio ambiente e interesse pelo desenvolvimento sustentável. on
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edp sustentabilidade POR UM AMBIENTE MELHOR
BICICLETA Casa eficiente A EDP DESTACOU-SE MAIS UMA VEZ NA 71.ª VOLTA A PORTUGAL EM BICICLETA. ESTE ANO A EMPRESA PARTICIPOU NO ACONTECIMENTO COM INICIATIVAS INOVADORAS.
RESPONSABILIDADE DENTRO DE PORTAS NO ÂMBITO DO PROGRAMA ECO, A EDP desenvolveu, em parceria com o National Geographic Channel, e com o apoio da ADENE, um projecto inovador e ambientalmente sustentável – a Casa Eficiente NGC by EDP. Um T2 comum, com cerca de 100m2, localizado no Parque das Nações, junto ao Pavilhão do Conhecimento, onde se deram sugestões de
comportamentos, equipamentos e soluções de construção eficientes aos visitantes. A Casa Eficiente foi inaugurada no Dia da Energia – 29 de Maio – e esteve aberta ao público até ao dia 5 de Setembro. O sucesso foi notório, pois foram recebidas perto de 20.000 visitas em pouco mais de um mês. on
EMISSÕES ZERO
edp5D verde A edp5D desenvolveu o primeiro produto ecológico no mercado energético, o edp5D verde. Ao aderir a este produto contribuirá para o desenvolvimento das energias renováveis. É-lhe garantido que a quantidade de energia equivalente ao seu consumo anual é produzida através de energias renováveis, recebendo, anualmente, um certificado que comprova este facto. Ao aderir, terá à disposição um seguro de assistência técnica, sem anuidades, onde pode beneficiar de assistência qualificada nas áreas de electricidade, gás, electrodomésticos e ar condicionado, ficar a par das últimas tendências e notícias sobre o ambiente e eficiência energética, enviadas bimestralmente para o seu correio electrónico, e acesso a um conjunto de benefícios e descontos exclusivos que o convidam a uma viagem sensorial. on
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cultura edp CENTRAL ABERTA
CASTELO DO BODE
SINES
Reforçar laços com a
COMUNIDADE O CENTRO DE PRODUÇÃO SINES E O Aproveitamento Hidroeléctrico de Castelo do Bode foram palco do projecto “Dia Central Aberta”, uma proposta do Departamento de Comunicação da EDP Produção (DPCM), que desenvolveu esta acção, no passado mês de Maio, em três momentos: entidades e instituições; escolas e público em geral. Ambas as instalações participaram activamente na organização e execução deste projecto, tendo o resultado final sido considerado bastante positivo, segundo as opiniões dos visitantes, que manifestaram o desejo de que a acção se repita. Como curiosidade, registe-se que foram mais de 500 os visitantes que tiveram o desejo de conhecer, não só as instalações em questão, mas igualmente todos os aspectos relacionados com o sector energético em Portugal. Foram sessões bastan34 | On
te participadas, onde as questões locais tiveram o seu natural destaque. As dúvidas levantadas prenderam-se sobretudo com aspectos técnicos ligados à produção de energia e à gestão da rede eléctrica, tema sobre o qual ainda existe um grande desconhecimento geral. A transparência e a disponibilidade para explicar os vários pontos foram os aspectos que os visitantes mais gostaram. E todos ficaram admirados pela grandiosidade e complexidade das instalações. "Ah! Agora já começo a perceber a razão da factura mensal de energia", exclamou alguém, na visita ao Castelo do Bode. Em Sines, o presidente da Câmara teceu elogios à acção e ao comportamento que a Central sempre tem evidenciado ao longo dos tempos. De salientar que foi efectuado um convite personalizado às escolas das áreas de influências das
instalações abrangidas. O administrador António Castro foi o anfitrião em Sines, cabendo, em Castelo do Bode, o mesmo papel a José Franco. De salientar que, para além dos respectivos responsáveis pelas duas instalações, Jorge do Carmo e Carlos Rosário, participaram activamente vários quadros da empresa, nomeadamente, Guadalupe Madeira, da Direcção para a Gestão Integrada dos Assuntos Ambientais (DGA). Tratou-se de uma jornada de Comunicação Externa de extraordinária importância que visou, sobretudo, reforçar os laços de colaboração com a comunidade envolvente, permitindo, desta forma, a concretização de um relacionamento mais profícuo e significativo entre os visados. O objectivo é que acções semelhantes ocorram todos os anos, em diversas instalações. on
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quer saber?
fórum
gásnatural A On pergunta:
Qual é a principal vantagem do Gás Natural em relação a outras fontes de energia? Perguntámos aos colaboradores pela intranet e recebemos 237 respostas
Preço competitivo
8%
BRASIL
37 42 158
respostas
Fornecimento contínuo
12,7% Baixas emissões de CO2
Alternativa directa aos derivados do petróleo
52,7%
ESPANHA
respostas
26,6%
PORTUGAL
respostas
COMENTÁRIOS =
“A principal vantagem da utilização do gás natural, com certeza refere-se às baixas emissões de CO2 por se tratar de um combustível menos poluente que os combustíveis de origem fóssil. Aqui no Brasil, actualmente, o preço não está tão competitivo se comparado a outras fontes de energia. Os problemas com a Bolívia, fizeram com que a oferta fosse diminuída, prejudicando o fornecimento e, consequentemente, elevando os preços no mercado nacional.”
=
“Gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves, de origem fóssil, isolados ou misturados ao petróleo. É incolor, inodoro, atóxico e mais leve que o ar. É composto pelo gás metano, etano, propano, butano e outros em menores quantidades. As suas unidades básicas de medida é o metro cúbico com 20ºC de temperatura e pressão de uma atmosfera absoluta. É fortemente económico, pois além de economizar cerca de 60% de combustível, o gás natural não produz depósitos de carbono no motor aumentando seu bom funcionamento e retardando a necessidade da troca de óleo, além de emitir menor quantidade de poluentes, tem melhor rendimento térmico. É altamente seguro, pois é armazenado em recipientes especiais de resistência e durabilidade, é instalado longe da rede, para que em casos de vazamentos o fluxo de gás seja interrompido, e produz menor impacto ambiental. A desvantagem do gás natural é a dificuldade em transportá-lo, pois ocupa muito espaço e é mais difícil de ser liquefeito. Pode ser utilizado em ônibus e automóveis substituindo o diesel, álcool e gasolina.”
=
“O gás natural pode ser encontrado em duas formas, diluído em óleo ou na sua forma gasosa. Tem sido utilizado no mundo como combustível, correspondendo a 20% de todas as energias produzidas. Associado às reservas bolivianas, o fornecimento contínuo, segundo estimativas, deve perdurar durante 600 anos trazendo segurança e garantias ao consumidor. O facto de o Grupo EDP aderir ao gás natural demonstra o interesse no desenvolvimento sustentável, além de o facto de muitas indústrias e outras ramificações do comércio em geral já aderirem ao gás natural como fonte de energia por ter influência directa na qualidade do produto final, tal como vidro, cerâmica, alumínio etc.”
= “O seu fornecimento é ilimitado e sem interrupções. Ano após ano, mais e mais
jazidas de gás natural são descobertas. O Gás Natural é uma energia fóssil, limpa por excelência: Liberta, por unidade de energia produzida, menos dióxido de carbono; o teor de enxofre é residual; não produz cinzas nem resíduos sólidos, etc.” =
“Tem um leque de aplicações muito amplo: na indústria, em particular a cerâmica, nas residências para cozimento e calefacção, nos veículos e na geração de energia eléctrica.”
=
“Além do preço competitivo, a energia gerada pelo gás natural é menos poluente: o maior benefício desta fonte, apesar de ainda não ser a ideal, nestes dias de colapso ambiental. Um passo a mais para uma vida realmente sustentável no nosso planeta!” On | 35
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capa GÁS NATURAL
Gás Natural ENERGIA DE FUTURO MAIS LIMPO, ECONÓMICO, SEGURO E EFICIENTE. O FUTURO ENERGÉTICO PASSA, SEM DÚVIDA, PELO GÁS NATURAL. SAIBA COMO A EDP TEM REFORÇADO A SUA PRESENÇA NESTE NEGÓCIO. E QUAIS OS PRÓXIMOS DESAFIOS.
QUEM É QUEM NA EDP GÁS
João Manso Neto
Jorge Cruz Morais
Carlos Mata
Massimo Rossini
EDP Gás SGPS João Manso Neto - Presidente Conselho Administração Jorge Cruz Morais - Administrador Carlos Mata - Administrador Massimo Rossini - Administrador EDP Gás Distribuição António Marques de Sousa - Administrador-Delegado
Fernando Bergasa
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António Marques de Sousa
João Guimarães
EDP Gás Serviço Universal João Guimarães Presidente Conselho de Administração EDP Gás Comercial Jorge Cruz Morais Presidente Conselho de Administração EDP Gás Propano Massimo Rossini Presidente Conselho de Administração Naturgas Energia Fernando Bergasa Conselheiro - Director-Geral
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O GÁS COMO NEGÓCIO A EDP COMPROU, NO PASSADO MÊS DE JULHO, activos da espanhola Gas Natural e reforçou a posição de 2.ª maior empresa de distribuição de gás na Península Ibérica. O Grupo EDP, através da sua sub-holding para o negócio de gás em Espanha, Naturgas Energía, adquiriu à Gas Natural SDG, S.A. as respectivas sociedades de distribuição e comercialização (incluindo comercialização de último recurso) de Gás Natural nas regiões da Cantábria e Múrcia e activos de distribuição de Gás Natural em alta pressão nas regiões do País Basco, Astúrias e Cantábria. Este conjunto de activos representa cerca de 2.860 quilómetros de gasodutos, 248.000 pontos de abastecimento de gás, 11,0 TWh/ano de gás distribuído e 210.000 clientes de comercialização de gás incluindo ainda uma carteira de comercialização de electricidade e outros serviços nestas regiões. Com esta aquisição, a EDP reforça a posição de segunda maior empresa de distribuição de gás no seu core market, a Península Ibérica, aumentando a quota de mercado em pontos de consumo de gás de 11% para 14%, e reforça o peso das actividades reguladas e de baixo risco no seu portfólio de negócios. O Gás Natural é uma área de negócio do Grupo, na qual a aposta estratégica tem sido reforçada pelos diversos investimentos e parcerias. O mais flexível e menos poluente de todos os combustíveis fósseis, continua a ser uma solução energética de hoje e amanhã. Há estudos que indicam que o gás
existente em reservas provadas de Gás Natural é suficiente para garantir a satisfação da procura mundial nos próximos 70 anos. Para a EDP, esta área é uma aposta estratégica há mais de dez anos, quer em Portugal quer em Espanha. A EDP Gás S.G.P.S., S.A., sub-holding para a área do gás detida a 100% pela EDP, é responsável pela gestão de todas as actividades desenvolvidas pelo Grupo EDP ao longo da cadeia de valor do gás, designadamente aprovisionamento, transporte, distribuição e comercialização, a nível ibérico. A sua actividade é operacionalizada por empresas que actuam sob a marca EDP Gás em Portugal e, em Espanha, sob a marca Naturgas. GÁS EM PORTUGAL Em Portugal, na sequência da separação das actividades de distribuição e de comercialização de Gás Natural, e ainda da distribuição e comercialização de gás propano, ditadas pela legislação relativa à abertura do mercado do Gás Natural, a EDP Gás está a adaptar a sua estratégia de actuação de forma a responder aos requisitos legais e regulamentares, tendo para este efeito criado quatro empresas que actuam no mercado português com quatro submarcas distintas: EDP Gás Distribuição, a EDP Gás Serviço Universal, EDP Gás Comercial e EDP Gás Propano. EDP GÁS DISTRIBUIÇÃO A esta empresa foram atribuídas as funções de operador da rede de distribuição, à qual têm aces-
so, em condições de igualdade, todos os agentes de mercado que pretendam fornecer Gás Natural a clientes na zona de concessão litoral norte. A EDP Gás Distribuição é responsável pela operação e manutenção da rede de distribuição. Tratandose de uma empresa de serviço público de distribuição de Gás Natural, a EDP Gás Distribuição centra a sua actividade no desenvolvimento e exploração da sua rede pública de distribuição na região litoral norte de Portugal (29 concelhos dos distritos de Porto, Braga e Viana do Castelo). Este serviço foi concessionado em 1993, tendo sido assinado com o Estado português, em 2008, um novo contrato de concessão que vigorará até 2048. Em 2010, o Gás Natural chegará a Paços de Ferreira e Lousada e, até final de 2012, prevê-se que a EDP Gás Distribuição abasteça progressivamente novos Concelhos: V. N. Cerveira, Caminha, Valença e Paredes de Coura, cobrindo os 29 Concelhos da concessão e esperando atingir, nessa data, os 240 mil pontos de abastecimento. O sistema de distribuição da EDP Gás Distribuição tem por base a sua rede primária que, ligada ao gasoduto da REN Gasodutos S.A., tem como objectivo levar o gás aos 29 Concelhos da sua área de concessão, dos Distritos do Porto, Braga e Viana do Castelo. A rede primária permite o transporte do gás até às zonas de consumo, onde as redes secundárias fazem a ligação final ao consumidor.
REDE DE GASODUTOS DA PENÍNSULA IBÉRICA O GÁS NATURAL CHEGA À PENÍNSULA IBÉRICA ATRAVÉS DE GASODUTOS DE TRANSPORTE LIGADOS A FRANÇA E AO NORTE DE ÁFRICA E, TAMBÉM, POR VIA MARÍTIMA ATRAVÉS DE BARCOS METANEIROS QUE ENTREGAM O GÁS NOS TERMINAIS.
EDP GÁS EM NÚMEROS EDP Gás (M€) Margem bruta Ebitda
2008
JUNHO 2009
298 207
152 121
JUNHO 2009 Colaboradores N.º Clientes Pontos abastecimento Transporte (Km) Distribuição (Km)
446 887.000 906.000 338 8,861 On | 37
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capa GÁS NATURAL
EDP GÁS DISTRIBUIÇÃO A EDP Gás Distribuição reúne um conjunto de accionistas nacionais e internacionais, cujo prestígio, experiência e solidez financeira garantem o sucesso de um projecto com esta dimensão e exigência. • EDP Gás SGPS, SA (71,9%) • GDF SUEZ E.S. (25,4%)
Foto sede EDP Gás Dist. / SU
Para além destes, a EDP Gás conta ainda com a participação accionista das Câmaras Municipais da Área Metropolitana do Porto, Braga e Vale do Ave (2,7%).
Órgãos Sociais: António Gomes de Pinho - Presidente do Conselho de Administração António Marques de Sousa - Administrador-Delegado Carlos Mata - Vogal Ana Pinto - Vogal Miguel Stiwell - Vogal Representantes da GDF (Gaz de France)
EDP GÁS SERVIÇO UNIVERSAL
EDP GÁS COMERCIAL
EDP GÁS PROPANO
É uma empresa detida a 100% pela EDP Gás Distribuição, criada em finais de 2007. É a comercializadora de último recurso retalhista para a zona de concessão da EDP Gás Distribuição, sendo responsável pelo fornecimento de Gás Natural no mercado regulado. De acordo com o estabelecido na legislação em vigor, todos os contratos activos com a concessionária passaram, em 1 de Janeiro de 2008, para a titularidade do comercializador de último recurso retalhista.
É uma empresa detida a 100% pela EDP Gás SGPS, criada em finais de 2007. Assegura a comercialização de Gás Natural no mercado liberalizado em Portugal e actua como front-office das empresas desta unidade de negócio nos mercados de trading e sourcing internacionais.
É uma empresa detida a 100% pela EDP Gás Distribuição, criada em 2008. É responsável pelo negócio de comercialização de gás de petróleo liquefeito, que inclui a operação e manutenção da rede.
Órgãos Sociais João Guimarães - Presidente do Conselho de Administração Américo Fernandes - Administrador Nuno Fitas Mendes - Administrador
GÁS EM ESPANHA A marca Naturgas Energía nasceu de um conjunto de empresas de gás do País Basco (Bilbogas, Gasnalsa, Donostigas e Gas de Euskadi). Algumas delas com mais de 100 anos de história, foram privatizadas em 2003 pela Hidrocantabrico, agora HC Energía, sob o nome de Naturcorp. E ainda se incorporaram outras empresas como a Gas de Astúrias, Gas Figueres e, em 2008, adquiriu-se a Gas Mérida. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA NATURGAS ENERGÍA Manuel Menéndez - Presidente João Manso Neto - Vice-Presidente Jorge Cruz Morais - Administrador Fernando Bergasa - Conselheiro - Director-Geral Massimo Rossini - Administrador Carlos Mata - Administrador Representantes de accionistas locais
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Órgãos Sociais Jorge Cruz Morais - Presidente do Conselho de Administração João Manso Neto - Administrador Massimo Rossini - Administrador
A empresa deixou de ser, unicamente, distribudora de gás para ser uma operadora energética integrada que oferece gás, electricidade e serviços energéticos de valor acrescentado. Para tal, desenvolve numerosas actividades: abastecimento, transporte, distribuição e comercialização de Gás Natural, assim como comercialização de electricidade. A Naturgas Energía oferece, também, serviços energéticos como inspecções e manutenção. A cogeração é, também, um negócio em que a companhia está a trabalhar actualmente. A estrutura accionista é composta pela HC Energía, com 65,6%, pela EVE (Ente Vasco de la Energía, del Gobierno Vasco) com 30,3%; e pelo Ayuntamiento de San Sebastián, com 4,1%. A Naturgas é a segunda maior distribuidora de gás no mercado espanhol, sendo também transportadora de gás e comercializadora de gás e electricidade. Está presente, com infra-estruturas próprias, em oito comunidades autónomas: País Basco, Astúrias, Catalunha, Castela e Leão, Estremadura, Madrid, Múrcia e Navarra. Nas duas primeiras é líder em gás, e é também o segundo operador de electricidade do País Basco. A companhia detinha, a 30 de Julho, cerca de
Órgãos Sociais Massimo Rossini - Presidente do Conselho de Administração João Guimarães - Administrador Nuno Fitas Mendes - Administrador
700 mil pontos de abastecimento, mais de 627 mil clientes de gás, e 52 mil de electricidade. A dimensão das redes de gás é de quase 6.000 quilómetros. Uma coisa é certa: estes valores crescerão, notavelmente, quando a CNC e a CNE autorizarem a recente operação de compra dos activos à Gas Natural em Cantábria e Múrcia. Cantábria irá converter-se na nona comunidade autónoma espanhola em que a Naturgas Energía estará presente com infra-estruturas próprias. INVESTIMENTOS E INFRA-ESTRUTURAS Está actualmente em curso a construção do gasoduto Euskadour, infra-estrutura estratégica que assegurará o abastecimento energético do norte de Espanha e do sudeste francês, permitindo diversificar as fontes de abastecimento ao possibilitar o intercâmbio de gás entre o sul e o norte da Europa. O Euskadour ligará as redes da Naturgas Energía e da TIGF (Total Infraestructures Gaz de France), em França, contribuindo para diminuir o défice actual de ligações entre a Península Ibérica e o resto da União Europeia. Com uma extensão total de 318 quilómetros, o Euskadour implica um investimento superior a 180
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milhões de euros. Neste momento, estão a decorrer as obras do último troço da segunda fase do gasoduto (Bergara-Irún), que totaliza 90 quilómetros. A Naturgas Energía prevê concluir a construção do Euskadour em meados de 2010.
NATURGAS ENERGÍA: NOVA IMAGEM
GASODUTO EM GUIPÚZCOA A Naturgas Energía iniciou, em Junho, as obras do gasoduto na zona industrial de Hernani, que requererá um investimento de dois milhões de euros. A infra-estrutura permitirá abastecer a crescente procura de Gás Natural nessa zona. Será composta por uma Estação de Regulação e Medida (ERM) em Osinaga e por um gasoduto de transporte secundário. Este gasoduto irá da cidade de Hernani até ao polígono industrial de Eziago, com 2,5 quilómetros de extensão, e será ligado, mediante a ERM, ao gasoduto de rede básica Tolosa-Rentería, propriedade da Naturgas Energía. Prevê-se a sua finalização no mês de Outubro.
A Naturgas Energía, marca da EDP para o negócio do gás em Espanha, alterou o logótipo ficando de forma evidente associada ao Grupo EDP. Como se pode verificar, o símbolo passou de azul a vermelho e faz referência ao Grupo. A nova imagem veio normalizar a cor, respeita a coerência de formato relativamente às restantes marcas do Grupo e ganha uma maior visibilidade enquanto marca comercial.
ABC DO GÁS NATURAL Gás Natural – gás combustível rico em metano que provém de jazidas naturais. Nele existem, em quantidades variáveis, hidrocarbonetos mais pesados que se liquefazem à pressão atmosférica, bem como vapor de água; pode também conter compostos de enxofre, tais como o hidrogénio sulfurado e outros gases não hidrocarbonados, como o gás carbónico, o azoto ou o hélio. O Gás Natural é um hidrocarboneto gasoso. Gás Natural Comprimido (GNC) – Gás Natural armazenado sob pressão em botija e utilizado para alimentar os motores dos automóveis.
Gás Natural Liquefeito (GNL) – Gás Natural que foi liquefeito pelo abaixamento da sua temperatura, geralmente para facilitar o seu transporte. Gasoduto – conduta que permite transportar um gás combustível a alta pressão e a grande distância. Pode ser nacional ou internacional e servir uma ou várias regiões. Quando transita através de um país designa-se por gasoduto de trânsito.
Prospecção – investigação, numa determinada região, do solo e subsolo, através da aplicação de técnicas apropriadas (cartográficas, geológicas, geofísicas, etc.), com o objectivo de descobrir petróleo ou Gás Natural. Terminal metaneiro – conjunto de instalações destinadas à transformação de um fornecimento intermitente de metano líquido transportado por mar num fornecimento contínuo de gás para gasodutos.
Hidrocarboneto – composto químico formado unicamente por carbono e hidrogénio.
BREVE HISTÓRIA DO GÁS A história do Gás Natural começou há milhões de anos. Segundo algumas indicações históricas foi descoberto na Pérsia entre 6000 a.C. e 2000 a.C., onde era usado para manter aceso o “fogo eterno” – símbolo de adoração de uma seita local. A Europa descobriu-o no século XVII, porém não despertou grande interesse. Apenas há cerca de 200 anos, é que Alessandro Volta descobriu o potencial energético do Gás Natural, ao veri-
ficar que as bolhas emergentes da água, no lago Maggiore, ardiam com chama azulada. Em 1821, as ruas de Fredonia, perto de Nova Iorque, eram iluminadas por Gás Natural, meramente porque o gás emergia espontaneamente de um buraco no chão, à saída da cidade. O facto de a canalização ser feita em madeira e chumbo constituía um obstáculo importante à generalização da distribuição deste combustível, nomeadamente por ques-
tões de segurança. Não havia mecanismos fiáveis para transportar o gás até às casas, o que impedia assim a sua utilização para aquecimento, cozinha e outros usos, sendo apenas utilizado para iluminação pública. Desde o início do século XX, a electricidade substituiu o gás e tornou-se a principal fonte de iluminação. Mas, actualmente, o paradigma é outro: o gás ocupa, hoje, um lugar cada vez mais importante no mundo.
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capa GÁS NATURAL
SAIBA MAIS SOBRE O GÁS NATURAL FORMADO POR UMA MISTURA DE HIDROCARBONETOS LEVES, O GÁS Natural é mais limpo, económico, eficiente e seguro do que os outros tipos de energia fóssil. Ao ser queimado, emite menos substâncias que prejudicam o meio ambiente. É transportado por condutas instaladas no subsolo, reduzindo o movimento dos camiões e a poluição do ar. Substitui o uso da lenha, evitando o abate de árvores e outros tipos de combustíveis poluentes como o carvão e o petróleo. É considerado a alternativa energética do futuro e a mais ecologicamente correcta de que podemos dispor, numa escala compatível com as elevadas necessidades energéticas da humanidade a nível global.
Eficiente A chama azul produzida pelo Gás Natural é forte e constante, permitindo cozinhar com maior eficiência e em menos tempo. O fornecimento de Gás Natural é constante, pois o sistema é permanente e não está sujeito a quebras. Seguro O facto de ser mais leve que o ar faz com que o Gás Natural se dissipe rapidamente, em caso de fuga. Além disso, chega à casa do consumidor através de condutas, o que evita o armazenamento dentro de casa e elimina o uso de botijas e os riscos inerentes.
VANTAGENS Limpo • O Gás Natural é uma fonte de energia mais limpa e ecológica. • Os produtos resultantes da sua queima são inodoros, isentos de óxido de enxofre e partículas de fuligem. • Não apresenta restrições ao nível ambiental e não piora a qualidade do ar. • Reduz problemas de poluição e controlo do meio ambiente, evitando gastos com sistemas anti-poluentes e com tratamento de efluentes.
Económico O preço do Gás Natural é competitivo quando comparado com os combustíveis tradicionais, ou seja, a electricidade e os gases de petróleo liquefeitos (canalizados ou de garrafa), reduzindo significativamente os seus custos energéticos mensais. Permite prolongar a vida útil dos equipamentos, pela ausência de gases ácidos e compostos de enxofre, que os corroem. APLICAÇÕES Em casa, pode ser utilizado para cozinhar, lavar e secar, na obtenção de água quente, aquecimento e climatização. Oferece a máxima economia com equipamentos modulares que podem adaptar-se a grande parte das necessidades existentes. • Os fogões a Gás Natural, por exemplo, vêm agora equipados com dispositivos mais modernos como acendedor electrónico e sistemas que cortam a passagem de gás se a chama se apaga. • Os fornos a Gás Natural são programáveis, dispõem de auto-limpeza e acendimento automático. O vapor de água da combustão do gás permite, nestes fornos, que os alimentos não fiquem ressequidos. • O Gás Natural também se aplica às máquinas de lavar louça e roupa, que usam água aquecida por caldeira ou esquentadores de água, conseguindo substancial economia de tempo e dinheiro. • Os esquentadores a Gás Natural produzem água quente de imediato e sem limite, funcionando somente quando é necessário, o que permite uma economia de energia máxima. Os acumuladores armazenam água quente para quando há necessidade, em vários pontos e em grande quantidade. • As caldeiras de aquecimento mistas (aquecimento mais água quente) de elevado rendimento são reguláveis e programáveis, aquecendo a água que circula em circuito fechado nos radiadores ou convectores que compõem o sistema, proporcionando assim o conforto necessário a qualquer momento e não consomem ar do interior da habitação. CURIOSIDADES • O Gás Natural é extraído de jazidas naturais subterrâneas, muitas vezes associado a jazidas de petróleo; • O transporte do Gás Natural desde as jazidas aos centros de distribuição fazse por gasoduto e/ou via marítima (GNL, ou Gás Natural Liquefeito, transportado em barcos metaneiros); • O Gás Natural utilizado em Portugal é proveniente da jazida argelina de Hassi R'Mel, chegando ao nosso país através de um sistema de gasodutos que ligam Portugal ao norte de África e, por via marítima, é proveniente da Nigéria entrando em Portugal pelo Terminal Metaneiro de Sines; • Os maiores produtores de Gás Natural são a Rússia e os países do Médio Oriente. Todavia há jazidas de Gás Natural um pouco por todo o mundo, nomeadamente na Europa do Norte e Leste, em África, América do Norte, América do Sul, Extremo Oriente, etc.
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OPINIÃO
HISTÓRIA DE VISÃO E CORAGEM Com as aquisições da Naturcorp (Gas de Euskadi, Bilbogas, Gasnalsa, Donostigas) e, posteriormente, da Portgás, o Grupo EDP começou a desenvolver as actividades de transporte, distribuição e comercialização de Gás Natural na Península Ibérica. Em 2006, com a criação da EDP Gás, SGPS, deu-se um significativo passo à frente no que diz respeito à gestão integrada de toda a cadeia de valor do Gás, desde o aprovisionamento, ao abastecimento dos Ciclos Combinados do Grupo na Península, até ao fornecimento aos Clientes finais. O Grupo EDP fez esta aposta — que, face aos resultados produzidos nos últimos anos, não se pode hesitar em definir como ganhadora — tendo em vista o aproveitamento que do Gás Natural é possível fazer-se, quer em termos de desenvolvimento do negócio das infra-estruturas reguladas, quer na vertente comercial, alargando cada vez mais o âmbito geográfico da sua intervenção e proporcionando aos seus Clientes uma carteira mais alargada em produtos e serviços. No domínio do aprovisionamento e negócio grossista, a EDP Gás passou a assegurar uma visão integrada da carteira de Gás do Grupo e uma gestão integrada das flexibilidades contratuais disponíveis. Numa primeira fase, entre 2006 e 2008, o foco incidiu em primeiro lugar no reforço da carteira de aprovisionamento, a qual era manifestamente curta, face às necessidades de crescimento previstas no plano de negócios do Grupo, quer para efeitos de geração, quer para comercialização. Enquadram-se neste esforço a parceria com a Sonatrach, que constituiu pela sua extensão um acordo inovador entre fornecedor e utilizador de Gás Natural, e ainda a extensão e flexibilização dos contratos de fornecimento às centrais de Castejón e do Ribatejo. Ainda no mesmo período, a EDP Gás começou a desenvolver uma gestão optimizada de todos os contratos da carteira do Grupo, com transferência de contingentes de gás entre Centrais em Portugal e Espanha, vendas e aquisições spot e revisão, com bons resultados, de preços contratuais. Este esforço de optimização deverá ser continuado nos próximos anos, constituindo um desafio para a EDP Gás melhorar ainda mais a competitividade e a flexibilidade da sua carteira, num enquadramento particularmente difícil nos mercados ibérico e internacional de gás. Com este espírito, a EDP Gás, através de um ambicioso plano de investimentos, tem conseguido alcançar, nos últimos anos, um nível de crescimento da carteira de Clientes, na sua área de concessão, sem igual a nível nacional. E é com o mesmo espírito e com um esforço financeiro ainda superior que o Grupo EDP, através da sua participada Naturgas, protagonizou recentemente uma das maiores aquisições de activos de transporte e distribuição de Gás Natural na Península Ibérica, cujos frutos serão visíveis no curto prazo. Apesar das diferenças técnicas existentes entre gás e electricidade, uma empresa com a tradição da EDP nas actividades de transporte e distribuição de energia por redes, consegue aproveitar vantagens sinérgicas, em particular no que concerne à partilha de procedimentos, sistemas e ao facto de se criarem oportunidades, nas áreas em que as actividades coincidem, na gestão conjunta da construção, manutenção e renovação das infra-estruturas. No plano comercial, com a abertura do mercado português do Gás Natural para Clientes domésticos, a partir de 2010, a EDP terá condições ímpares para, através de ofertas dual product complementadas com serviços de valor acrescentado, fidelizar a sua carteira de Clientes em Portugal, à semelhança do que já acontece em Espanha, com as suas participadas HC Energía e Naturgas. Os benefícios para o Grupo são mais que evidentes, também tendo em consideração a experiência acumulada nos últimos anos nas actividades de suporte ao negócio: os sistemas, a gestão do ciclo comercial, o atendimento, o tratamen-
to das reclamações e todas as actividades típicas de back-office serão desenvolvidos a partir das actuais plataformas da EDP Soluções Comerciais e EDP Valor. Será possível optimizar o ciclo e os roteiros de leitura, com ganhos em produtividade. Os Clientes terão menores transtornos, podendo passar a receber uma única factura e beneficiando de uma única rede de pontos de atendimento. Os Projectos recentemente lançados no âmbito do Grupo irão permitir, para além de uma desejada uniformização de práticas, um modelo de organização de maior eficiência, cujos benefícios serão visíveis, quer para a EDP quer para os seus Clientes. A história do Gás na EDP, remonta a um passado bem mais longínquo do que se possa pensar: os menos jovens certamente se lembrarão da CRGE - Companhias Reunidas de Gás e Electricidade – que operou durante décadas na zona de Lisboa e que foi, de alguma maneira, pioneira na comercialização dual fuel. Devido a várias vicissitudes, esta história foi, há anos, abruptamente truncada mas, felizmente, o Grupo EDP foi capaz, com visão e coragem, de “retomar o assunto” com ainda maior ambição. Compete-nos a nós escrever aquela que será daqui a 30 anos a história do Gás na EDP. Massimo Rossini, Administrador EDP Gás SGPS
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capa GÁS NATURAL
O futuro próximo DO MERCADO DO GÁS MUITAS ANÁLISES PROSPECTIVAS TÊM APONTADO o Gás Natural como um sucessor do petróleo ou como um combustível de transição para uma economia sustentada por uma energia limpa. Ambas as visões têm o seu lado de verdade e o seu lado de idealismo. O peso do Gás Natural no cabaz de energia primária mundial tem crescido de forma sustentada, quer pela conquista de novos mercados geográficos, quer pelo seu sucesso enquanto combustível para geração eléctrica e, nesta trajectória, tem deslocado combustíveis fósseis rivais, nomeadamente produtos petrolíferos. O Gás Natural representa um salto qualitativo em termos de emissões, face aos combustíveis fósseis tradicionais, que pode ser visualizado da seguinte forma: se quiséssemos evoluir de uma sociedade baseada no carvão e no petróleo para uma sociedade sem emissões, dois terços do caminho podem ser feitos com gás. Adicionalmente, as energias renováveis já actuam hoje como substitutos do Gás Natural, quer através do solar térmico, no segmento residencial, quer através da produção eólica, na geração de electricidade. Mas, por outro lado, a vitória do Gás Natural não é assim tão absoluta: o petróleo e o carvão têm e continuarão a ter um peso fundamental nos cabazes energéticos das principais economias. E os mercados de Gás Natural ainda apresentam um conjunto de características que dificultam a vida dos actores que nela operam, dos produtores aos clientes, atrasando assim a afirmação de todo o potencial desta forma de energia. Alguns dos problemas encontram-se do lado da oferta: como a produção está muito concentrada num conjunto limitado de fornecedores e os custos de transporte são relativamente elevados, os mercados têm uma forte matriz regional. Nos Estados Unidos e no Reino Unido/Noroeste Europeu, uma maior atomização da produção permitiu o desenvolvimento de mercados líquidos, com preços autónomos gerados pelo encontro entre oferta e procura em mercados organizados. No resto da Europa e na Ásia, um número reduzido de fornecedores detém frequentemente o poder de mercado, operando através de contratos bilaterais de longo prazo, com volumes importantes, preços indexados ao petróleo e com cláusulas de take-or-pay que obrigam o comprador a um compromisso de aquisição firme da quase totalidade do contrato. No caso do mercado europeu, esses fornecedores são a Rússia, a Noruega e a Argélia, sendo este último dominante nas exportações para o sul da Europa. Historicamente, esses fornecedores, apesar de usarem a sua posição de 42 | On
Carlos Mata, Administrador EDP Gás SGPS
O PESO DO GÁS NATURAL NO CABAZ DE ENERGIA PRIMÁRIA MUNDIAL TEM CRESCIDO DE FORMA SUSTENTADA, QUER PELA CONQUISTA DE NOVOS MERCADOS GEOGRÁFICOS, QUER PELO SEU SUCESSO ENQUANTO COMBUSTÍVEL PARA GERAÇÃO ELÉCTRICA. mercado, mantêm um bom registo em termos de fiabilidade de fornecimento. Uma excepção recente tem sido o comportamento da Rússia nas suas disputas com a Ucrânia, com impacto nos seus clientes a jusante. Adicionalmente, o lado da oferta tem manifestado uma certa instabilidade. No princípio da década, com a chegada ao mercado de muitos projectos de exportação de GNL (Gás Natural Liquefeito), na Nigéria, no Egipto, no Qatar, em Trinidade e Tobago e na Malásia, viveu-se um período favorável para os clientes, com alguma concorrência entre fornecedores e preços mais acessíveis e desligados das cotações do petróleo. A partir de 2005, o aumento da procura mundial (provocado por mais centrais de ciclo combinado, novos terminais norte-americanos, a crise nuclear japonesa e o aparecimento de novos grandes compradores como a China e a Índia) veio inverter a situação: o mercado ficou curto, os fornecedores fizeram-se mais rogados, os preços subiram e voltaram a indexar-se ao petróleo e os valores nos mercados spot atingiram picos inima-
gináveis. A partir do final de 2008, com a crise económica que atravessamos, os preços spot caíram e surgiram em muitos mercados “bolhas de gás”. No entanto, a maioria dos produtores e grandes operadores não está a oferecer gás barato a prazos longos: preferem aguentar até que a crise passe. A grande maioria está convencida que, com o rearranque da economia, o mercado voltará a estar curto porque essa é a situação estrutural: consumos a disparar e capacidade de fornecimento limitada. Existem muitos projectos de exportação de gás, principalmente de GNL, mas não se têm confirmado as decisões de investimento. Normalmente, são projectos muito onerosos, por vezes situados em países com situações políticas complexas onde o financiamento é complicado, outras vezes situados em zonas tecnicamente desafiantes e cujo tempo de materialização e realização é longo (entre cinco e dez anos). Do lado da procura, a volatilidade também tem aumentado. O peso cada vez maior do consumo para
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UM PROJECTO DE SUCESSO A implementação do Gás Natural em Portugal foi uma das operações mais bem sucedidas, mesmo quando comparada com outras em países com larga tradição de utilização do Gás Natural. Devido ao facto de os subsídios comunitários terem sido dirigidos regionalmente, surgiram as actuais distribuidoras regionais de serviço público. Surgem, e/ou aparecem mais tarde dentro da mesma lógica, as distribuidoras que hoje conhecemos: Duriensegás, Dourogás, Portgás, Lusitaniagás, Beiragás, Tagusgás, Lisboagás, Paxgás e Medigás , que são concessionárias do serviço público de distribuição de Gás Natural. A gasifica-
ção das infra-estruturas iniciou-se há cerca de 12 anos tendo sido a Portgás a primeira a ligar um cliente a Gás Natural (1997). Em todas elas existia um accionista comum, a agora Galp Energia, bem como dois parceiros internacionais que transmitiram o know how : a Italgás, hoje ENI, e a GDF na Portgás. O Gás Natural foi sempre entendido em Portugal como uma convenience, excepto em Lisboa onde por razões históricas sempre foi utilizado o gás de cidade aparecendo aí como utility. Na área de concessão da EDP Gás Distribuição, e particularmente no Porto, o gás sempre foi vis-
to como algo perigoso, tendo a maior parte do seu consumo ficado confinado ao doméstico novo, fruto da legislação que obriga os prédios, aquando da sua construção, a terem infra-estruturação para gás. A taxa de penetração, em toda a área de concessão, tem tido nestes últimos dois anos um crescimento acentuado, fruto das políticas comerciais adoptadas. A partir de Janeiro de 2008, a Portgás passa a actuar no mercado com a marca da EDP Gás e insere-se nesta nova realidade passando a existir três empresas: EDP Gás Distribuição, EDP Gás Serviço Universal e EDP Gás Propano.
EDP GÁS ATINGE 200.000 CLIENTES EM PORTUGAL
GÁS NATURAL CHEGOU A FELGUEIRAS
A EDP Gás, através das suas concessionárias do Serviço Público de Distribuição e Comercialização de Gás Natural na Área Litoral Norte, atingiu uma carteira que já ultrapassa os 200.000 clientes em Portugal. Este número constitui um marco na actividade da empresa, que é já a segunda operadora no mercado nacional e ibérico. Uma política comercial arrojada, com crescimentos da ordem dos 20.000 novos clientes ano (mais de 10% de crescimento), e um forte investimento em infra-estruturas que este ano ultrapassa os 30 M€ em Portugal (ultrapassando já a rede de distribuição os 3.000 km), levaram a este resultado. Estes resultados da EDP Gás em Portugal, confirmam o Grupo EDP como o mais importante grupo económico português no negócio do Gás Natural na Península Ibérica.
O Gás Natural chegou a mais um concelho da área de concessão da EDP Gás Distribuição, Felgueiras, onde foram ligados os primeiros clientes no final de Agosto. O projecto do Gás Natural naquele concelho inclui quatro quilómetros de rede primária e nove quilómetros de rede secundária, já construídos. Estão ainda projectados mais 14 quilómetros de rede secundária. Estas infra-estruturas localizam-se nos arruamentos mais centrais da cidade de Felgueiras. A rede permitirá abastecer mais de mil potenciais clientes do mercado doméstico e algumas dezenas do mercado pequeno terciário. Até ao final do ano prevê-se a ligação dos primeiros clientes no concelho de Vila Verde (distrito de Braga).
geração eléctrica, segmento com uma grande variabilidade da procura (que tem aliás aumentado com a crescente introdução de capacidade eólica), torna difícil gerir carteiras de importação com base em contratos rígidos como são os contratos tradicionais a longo prazo de gás de tubo ou GNL . No passado, um único fornecedor internacional fornecia uma única companhia de gás em cada país, com um único preço. Hoje em dia, com a liberalização da generalidade dos mercados finais, vários fornecedores fornecem várias grandes companhias de gás ou de electricidade em cada mercado regional, com diferentes fórmulas de preço. A probabilidade de, num dado momento, uma dessas fórmulas estar fora de mercado é significativa. Como os contratos têm uma obrigação de consumo mínimo (take-or-pay), o agente que se encontrar nessa situação pode ter um forte incentivo a colocar gás no mercado ao desbarato, mesmo perdendo dinheiro e arrastando outros concorrentes para a mesma situação. Esta situação verifica-se, com particular acuidade,
no mercado ibérico de gás. A península funciona em termos gasistas quase como uma ilha, com uma forte componente de importação de GNL e uma interligação fraca com o resto do continente. O reforço desta interligação, até agora muito incipiente do lado francês, será fundamental para a estabilização do mercado ibérico, um dos mercados energéticos que mais tem apostado no gás. Portanto, existe um desequilíbrio estrutural entre as duas extremidades da cadeia de valor do Gás Natural. Como resolver o problema? Aumentando a liquidez dos mercados finais, através de uma maior diversificação de importações, de uma maior interconectividade dos mercados regionais, da criação de mercados secundários de volume e de capacidade, do aumento da capacidade de armazenagem operacional. Deste modo, poderá o Gás Natural continuar a crescer como combustível fóssil de eleição e fomentar, de facto, uma “economia do gás”. É neste quadro relativamente difícil que a EDP Gás
vem operando e fazendo crescer a sua carteira de aprovisionamento. Como o tem feito? Através de parcerias com fornecedores, como foi o caso da Sonatrach, que permitiu acrescentar 1.3 bcm/ano à carteira, adaptando os contratos de fornecimento às centrais às reais condições de funcionamento, transferindo contingentes entre contratos da carteira, intervindo nos mercados spot e de médio prazo como comprador e vendedor, efectuando swaps físicos e utilizando armazenagem, em suma, fazendo uma gestão integrada da carteira, única maneira de maximizar o valor da mesma. Com um mercado mais estabilizado ou mais dinâmico, o Gás Natural irá continuar a aumentar a sua importância na economia e na vida de todos nós e a EDP Gás irá estar presente nesse processo, evoluindo permanentemente a sua gestão do aprovisionamento de modo a maximizar o valor das actividades que lhe sucedem: comercialização de gás e geração de electricidade. on On | 43
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capa GÁS NATURAL
EDP GÁS E A COMUNIDADE A EDP Gás tem vindo a reforçar a sua responsabilidade social, em diversas vertentes. Desde acções dirigidas às populações da área de concessão que cumprem o objectivo de promover diversas causas, como a sustentabilidade energética, a solidariedade social e a adopção de hábitos de vida saudáveis; até ao patrocínio de eventos associados a causas sociais. Fique a conhecer algumas das mais marcantes. INICIATIVAS EDP GÁS Eu = energia natural Campanha que percorre escolas com o objectivo de mostrar o papel vital que a energia assume no nosso quotidiano, sensibilizando os mais novos para a importância da eficiência energética. Discutem-se temas como o impacto da utilização da energia nas alterações climáticas e vantagens da utilização do Gás Natural, enquanto energia mais limpa na transição para as energias renováveis. Uma iniciativa que começou no último ano lectivo mas que continuará no ano 2009-2010. Todos a andar Estas acções, organizadas pela EDP Gás, em Concelhos da área de concessão, visam angariar fundos para a Liga Portuguesa contra o Cancro, promovendo a prática de exercício físico. Já foram realizadas acções na Póvoa de Varzim e em Guimarães, em Maio deste ano e, em Agosto, em Esposende. PATROCÍNIOS EDP GÁS • Corrida do Homem e da Mulher (Matosinhos, Setembro de 2009) – receitas das inscrições revertem a favor da Liga Portuguesa contra o Cancro; • Porto Bike Tour (2007, 2008 e 2009) – pretende prevenir o consumo de substâncias psicoactivas e estimula a prática de exercício físico; • IV Caminhada da Solidariedade (Póvoa de Varzim, Julho de 2009) • 10.ª Corrida Festas Cidade do Porto (Junho de 2009) • Caminhar pela Igualdade (Porto, Dezembro de 2008) – Associação Nacional de Esclerose Múltipla; 44 | On
OUTRAS ACÇÕES • Operação tampinhas (em curso) - A EDP Gás participa na acção de recolha de tampinhas, entregando-as à Lipor que utiliza o valor de venda na doação de equipamentos médicos, ortopédicos ou similares. Em 2008 entregaram 22 kg. • Recolha de alimentos (Páscoa 2009) – Associação Ajudaris (Porto); • Recolha de roupa, calçado, livros e brinquedos (Natal 2008) – Junta de Freguesia de Ramalde (Porto); • Obra do Frei Gil (Outubro de 2008) No âmbito do projecto GIRO do GRACE (Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial), a EDP Gás assegurou o sistema de rega automática, as árvores e as plantas das novas instalações da instituição de solidariedade social. O arranjo do jardim foi garantido por seis voluntários da empresa; • Plantação de árvores (2008) Como forma de compensar o papel consumido em 2007, a EDP Gás plantou árvores na sede e nas novas instalações da Obra do Frei Gil. Em Espanha, a Naturgas Energía desenvolve uma activa política de patrocínios, mantendo um firme com-
promisso com a vida social, cultural e desportiva do País Basco. Das várias iniciativas, destacam-se as seguintes: PATROCÍNIO DE INSTITUIÇÕES Cultura • Museu Guggenheim de Bilbau; • Museu Artium de Vitoria; • Fundação Kursaal de Donostia–San Sebastián; Ciência e investigação • DIPC (Donostia Internacional Physics Center) – centro de investigação tecnológica localizado em DonostiaSan Sebastián; Desporto • Naturgas Energía Sub-23: equipa de ciclismo que visa promover a formação de jovens e fomentar a prática deste desporto; • TAU Baskonia: patrocínio do campus internacional de Verão para jovens (Julho, em Vitoria); • Pelota Basca: apoio que visa revitalizar um desporto característico do País Basco, mas que atravessa uma situação delicada.
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agência de energia do porto
EDUARDO DE OLIVEIRA FERNANDES
“O GÁS NATURAL ATRAVESSA UM MOMENTO HISTÓRICO EM PORTUGAL” PROFESSOR CATEDRÁTICO DA FEUP (FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO) HÁ 30 ANOS E EX-SECRETÁRIO DE ESTADO EM DOIS EXECUTIVOS, EDUARDO DE OLIVEIRA FERNANDES É UM DOS MAIORES ESPECIALISTAS EM POLÍTICAS ENERGÉTICAS NO NOSSO PAÍS. EM ENTREVISTA À ON, O PRESIDENTE DA AGÊNCIA DE ENERGIA DO PORTO DEFENDE UMA APOSTA MAIS FORTE NO GÁS NATURAL E GARANTE QUE TEMOS CONDIÇÕES EXCEPCIONAIS, EM TERMOS GEOESTRATÉGICOS, PARA VENCER ESTE NOVO DESAFIO.
quem é quem Na era das energias renováveis, qual será o papel do Gás Natural? O Gás Natural é uma forma de energia fóssil que, durante muito tempo, foi desprezada, em benefício do petróleo. Hoje, aparece como sendo o fóssil mais limpo e oferece oportunidades à sua utilização, extremamente favoráveis aos valores ambientais do nosso tempo. Não estou a dizer que são as melhores condições, mas na vida o óptimo é inimigo do bom. E, portanto, há aqui um período de transição que deverá demorar pelo menos 50 anos, em que o Gás Natural vai ter uma expressão muito significativa.
Pensa que o Gás Natural adquiriu uma importância crescente, devido a existir uma maior consciencialização ambiental ou pela potencial escassez do petróleo? Não sei se a palavra consciencialização não será muito generosa. Mas é pelas condicionantes ambientais que se coloca essa importância. A escassez do petróleo ainda não é verdadeiramente um facto. Vamos tendo ameaças do Pico de Hubert, a par46 | On
tir do qual consumimos mais do que exploramos, mas o que nós sabemos é que o recurso é finito. E, com a excepção do carvão, que podemos dizer que é praticamente infinito, temos que, a certa altura, usar soluções ínterim, como o Gás Natural, que nos permitam ir preparando para a mudança.
vavelmente nem conhecemos suficientemente bem as reservas do Gás Natural, até porque algumas das zonas onde ele se expande são relativamente ignoradas. Digo 50 anos, porque é o tempo de uma geração.
Falou num período de transição de 50 anos, porquê?
Do ponto de vista ambiental, qual é o impacto do Gás Natural quando comparado com outro tipo de energias?
Nestas coisas não é fácil apontar um período com grande rigor, porque são muitos os dados em jogo. Veja o que esta crise fez, só num ano, pela redução no consumo dos combustíveis entre nós. Fez aquilo que as renováveis todas juntas não teriam feito. Portanto, quer dizer que quem estiver neste contexto como um observador atento e isento, não tem interesse nenhum em criar situações de pânico. O que me parece é que, estando o petróleo numa situação relativamente confortável para os próximos 50 anos, independentemente do seu consumo continuar a crescer, é de crer que o Gás Natural acompanhe, neste processo de transição na utilização dos combustíveis fósseis, um período de 50 anos. Pro-
Para fazermos essa avaliação temos de ter presentes duas referências: o conteúdo de CO2 potencialmente emitido versus poder calorífico (porque estes combustíveis são para produzir calor, a partir do qual produzem energia eléctrica); e as emissões de CO2 quando o combustível é queimado, em função das condições da queima. Ora, o que verificamos é que, em relação ao tal poder calorífico, o carvão emite o dobro de CO2 do que o Gás Natural, e o petróleo, dois terços do carvão. Quer dizer que o Gás Natural está, de facto, no fundo da lista dos emissores de CO2. Este é o primeiro slide que justifica o interesse pelo Gás Natural. Mas há o segundo slide que é também muito importante.
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Aquela relação poder calorífico/emissões é uma relação teórica, porque, na prática, para nós podermos utilizar o carvão sob a forma de electricidade, vamos enfrentar a situação curiosa de só conseguir, com as tecnologias existentes, aproveitar cerca de 30% do poder calorífico do carvão sob a forma de energia eléctrica. A produção de electricidade vem com uma carga de CO2 agravada por este facto. Com o petróleo, esse rendimento seria potencialmente um pouco mais alto, e com o Gás Natural existem tecnologias, nomeadamente a do ciclo combinado, que permitem duplicar esse rendimento. Isto mostra que também no processo de conversão por queima o Gás Natural permite produzir electricidade com muito maior eficiência e, portanto, menores emissões de CO2.
electricidade renovável. Este, digamos, que é um estádio de uma certa perfeição na abordagem destas questões. Quando em Portugal se lançou o grande programa favorável às energias renováveis, nos finais de 2001, a ideia foi fazer incidir o sobrecusto das renováveis fazendo aumentar suavemente o preço da tarifa eléctrica para toda a gente, fazendo recair sobre todos os cidadãos o ónus da opção renovável. Foi uma opção política projectada no futuro com que toda a gente agora se regozija. Porque, evidentemente, saberíamos que se tivéssemos uma abordagem igual à da Alemanha ninguém se inscreveria. E isso não é um juízo sobre a população, porque não tem tido escolha até agora. Antes é um juízo mais demolidor sobre os líderes na área da energia.
E quais são as vantagens na óptica do consumidor?
De que forma é que Portugal se poderá tornar mais independente em relação aos países produtores?
Os consumidores não existem; o que existe são os cidadãos. Ora, os cidadãos querem um bom ambiente, para eles e para os seus filhos e netos. Aparece aqui um conceito cheio de potencial, que é o conceito de sustentabilidade. O cidadão quer satisfazer as suas necessidades energéticas, mas quer que isso seja feito com o mínimo possível de prejuízo para o ambiente local e global, isto é, aquele que se
Nessa matéria, temos sido muito hábeis. Recordo já o período antes do 25 de Abril, em que Portugal tinha uma política do “orgulhosamente sós” e não tinha problema de aprovisionamento em combustíveis. Havia uma vintena de fornecedores, com grande equilíbrio da repartição do aprovisionamento. Eu penso que por aí não teremos problema, des-
Agora, interessa-me muito saber, em abstracto, que existem poços de Gás Natural no Brasil. Claro que existem os mercados internacionais, mas eu acho que os portugueses ainda não aprenderam a lição de que a energia é um recurso escasso e de grande responsabilidade estratégica. Isso é evidente no facto de ainda não termos uma estratégia de eficiência energética. Fala-se muito disso, mas é um projecto sem rosto.
Pensa que Portugal pode ser uma alternativa viável no abastecimento à Europa? Com a reversibilidade dos gasodutos, a plataforma de Sines tem condições absolutamente excepcionais. Não esquecer que Sines é Europa, e que está quase a meio caminho das plataformas do Brasil ou das Caraíbas, em relação aos portos de Hamburgo e outros.
Que medidas poderiam ser adoptadas para evitar crises no sector energético? Acho que do ponto de vista de Portugal, somos muito pequeninos. É verdade que gastamos imenso tempo a discutir esses cenários internacionais, quando devería-
quem é quem Eduardo de Oliveira Fernandes
relaciona com o aquecimento global e suas consequências nas alterações climáticas, devido às emissões de CO2. E estará sensibilizado para fazer essas opções em termos dos valores ambientais. Mas estas coisas são muito complicadas, porque muitas vezes temos aqui um certo ciclo vicioso do ovo e da galinha. As novas oportunidades energéticas são naturalmente mais caras e a energia tem que ser não só amiga do ambiente mas de custo acessível para propiciar a competitividade da economia e o bem-estar. E cabe aos líderes da sociedade antecipar as soluções que vão de encontro àquilo que são as expectativas. Penso que é absolutamente fundamental, da parte das lideranças sociais e políticas, que se encontrem os mecanismos que justifiquem, junto dos cidadãos, essas opções, como as do preço, da facilidade do acesso, etc. É muito interessante ver que nos anos 80 se criou, na Alemanha, um sistema de “venda” da electricidade renovável mais cara que a convencional. E pagava-a apenas quem queria. A electricidade dentro dos cabos não se distingue nada, mas havia pessoas que pela sua convicção declaravam estar disponíveis para pagar a 48 | On
de logo porque pertencemos a um clube rico; em segundo lugar, porque temos recursos na proximidade; em terceiro lugar, porque temos uma frente marítima que é absolutamente invejável do ponto de vista do aprovisionamento do Gás Natural. De maneira que não sei por que temos de nos preocupar com isso para além do normal.
Como é que estamos em relação à Europa? Nós não temos ligações ainda por gasoduto, mas elas virão muito rapidamente. Nestas questões da energia o importante é haver uma multiplicidade de fontes ou vias de aprovisionamento. E quando contrato com a Argélia pensou-se logo, e muito bem, em utilizar Sines como uma plataforma para a gaseificação do Gás Natural, e fazer importação com metaneiro, nomeadamente a partir da Nigéria, etc. Agora, nós sabemos das reservas que há, por exemplo, no Brasil. A mim não me comove minimamente se a empresa “a” ou “b” tem muito sucesso nos poços do Brasil. Porque eu tenho a certeza que a empresa não se comove minimamente com a sorte dos seus consumidores.
mos usar o tempo a encontrar as soluções para os nossos problemas. É muito importante, face à questão energética, que nós saibamos encontrar as soluções que nos garantam a segurança do aprovisionamento. E o primeiro passo para a salvaguarda do aprovisionamento é a racionalidade da procura. Temos tido uma grande variedade de líderes nesta área, e as pessoas esquecem-se que há três objectivos na política energética: a segurança do aprovisionamento; a economia em termos de custo como factor de produção e acessibilidade para o bem-estar; e o ambiente. A segurança do abastecimento pode ser lida, não em função das crises lá fora, mas das nossas próprias necessidades – e nós não fazemos isso. O que eu verifico é que nós, em Portugal,
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temos grande parte destas estruturas energéticas entregues a pessoas que não são verdadeiramente do métier. E o que verifico é que somos um país altamente ineficiente. Já o sabemos, do ponto de vista da riqueza, que temos uma das produtividades mais baixas da Europa. E do ponto de vista da energia, é a mesma coisa.
E que medidas estruturantes é que defende para o nosso país? Quando este Governo estava prestes a tomar posse, um jornal diário perguntou-me o que é que eu desejava de um Ministério da Economia. E eu desejei aquilo que tenho desejado sempre: que o responsável pela energia (que não é preciso que seja obrigatoriamente o da Economia), não vão para esta função fazer uma aprendizagem em exercício. Eu sei que existem muitas modalidades de formação, mas que não seja ninguém que vá encarar isto como uma formação de Novas Oportunidades. Ora, o que nós verificamos é que é isso mesmo o que tem acontecido. Este Governo que agora termina funções, teve uma política de energia cuja estratégia foi considerada consensual, tirando a questão do nuclear. Mas depois, quando chega à parte da aplicação, as coisas não funcionam. O Gás Natural atra-
Em que consiste a actividade da Agência de Energia do Porto? Poderíamos dizer que as agências de energia são um pouco descendentes da ideia que surgiu com a Cimeira da Terra, em 1992, com a criação da Agenda XXI e das Agendas XXI locais. As Agências locais deram às cidades um protagonismo que até aí estas não tinham. As cidades estavam muito diluídas na gestão dos países. O que não fazia sentido. Ao gerir a cidade, onde residem afinal as pessoas, resolvo parte dos problemas daquelas. Por outro lado, é mais fácil à cidade estabelecer uma interacção com os seus governados do que uma superestrutura de carácter administrativo centralizado. As pessoas até podiam ser as mesmas, mas o ambiente e o quadro da decisão modifica-se completamente. Hoje em dia, existem mais de 300 agências de energia na Europa, divididas em três categorias: nacional; regional/intermunicipal; e municipal. Esta é municipal, mas dentro de pouco tempo dará origem a uma agência metropolitana. Até Dezembro temos de ter um modelo novo, ainda não sabemos quantos municípios vão aderir, mas o objectivo é estabelecer esta interacção com os utilizadores de energia, no sentido de uma lógica de proximidade, de
“É MUITO IMPORTANTE, FACE À QUESTÃO ENERGÉTICA, QUE NÓS SAIBAMOS ENCONTRAR AS SOLUÇÕES QUE NOS GARANTAM A SEGURANÇA DO APROVISIONAMENTO”
vessa um momento histórico em Portugal. Em termos geo-estratégicos tem uma condição óptima para aceder ao recurso Gás Natural; mas Portugal usa electricidade para muitos usos de calor, o que é um erro ambiental crasso. Quase devia ser proibido fazer um chá com electricidade. E aí há um espaço para o Gás Natural. Já existem sistemas de rede bastante difundidos. O que seria necessário era criar os mecanismos de tarifa, de impostos, de taxação que fossem favoráveis em casos em que a concorrência da electricidade é claramente menos favorável ao ambiente. Essa visão não está no terreno. Tudo o que seja usos de calor em termos de tarifa única da electricidade, o custo é quase o dobro do Gás Natural. Se formos para a tarifa bi-horária, é praticamente o mesmo preço. Agora em termos de CO2, nem se fala, dado o mix médio das energias primárias com que se produz a electricidade em Portugal ter uma forte marca da presença do carvão. Tínhamos todo o interesse em ter políticas para o Gás Natural, com muito maior agressividade.
procurar uma interacção para a eficiência. Estamos agora nesta luta, no sentido de estimular a penetração do Gás Natural, para fins em que ele concorre com vantagens com a electricidade. Por isso, também estamos a avançar, em nome da Agência de Energia, com este projecto da Central de trigeração para a baixa portuense. Por outro lado, vamos fazendo exercícios de diagnóstico. Ao Porto, durante 50 anos, foi-lhe imposto o ser uma cidade exclusivamente eléctrica, foi feita cobaia para utilizar a electricidade dos projectos hidroeléctricos nacionais. Quando, curiosamente, a Central da Tapada do Outeiro atingiu o fim da idade e aparece um novo projecto do ciclo combinado do Gás Natural, é este ciclo combinado que vem trazer o gás ao Porto. E ao trazer o gás ao Porto, constrói o pipeline que permite depois fazer picagens para abastecer todo o país por aí acima. Mas os utilizadores continuam, por atavismo, a usar electricidade nas suas casas, e não estão abertos, nem encontram os tais argumentos económicos suficientemente fortes para fazer a mudança que se impõe para os próximos 50 anos. on On | 49
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SGD: mais eficaz, mais funcional COM A NOVA VERSÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DOCUMENTAL JÁ É POSSÍVEL CONSULTAR E CONTROLAR O ACESSO A TODOS OS DOCUMENTOS DO GRUPO EM PORTUGAL. A APLICAÇÃO, QUE NÃO ERA ACTUALIZADA DESDE 2004, TEM AGORA NOVAS FUNCIONALIDADES. SAIBA POR QUE É MAIS EFICAZ.
A NOVA VERSÃO DO SISTEMA DE GESTÃO documental (SGD) resultou das recomendações efectuadas pelo Grupo de Trabalho, constituído em 2007, para fazer um diagnóstico das práticas de gestão documental no Grupo EDP. Esta equipa reconheceu que uma das medidas de curto prazo passava pela necessidade de se desenvolver um projecto de actualização da versão do SGD, que é usado por todas as empresas do Grupo em Portugal. O SGD já não era actualizado desde 2004 (estamos a falar de 20 instâncias de SGD com cerca de 8.000 utilizadores), independentemente do Grupo ter necessidade de fazer uma opção mais profunda e abrangente no que se refere à escolha de uma nova
Pedro Rocha, Carlos Raposo, Vera Correia (em primeiro plano) Carlos Santos, Emília Rato, Virgínia Andrade, Margarida Portela, Cecília Ribeiro, Francisco Valente e Rita Almiro (da esq. para a dir. em segundo plano).
solução/ferramenta que sirva uma nova estratégia para gestão documental a nível global. Com efeito, o SGD é uma aplicação que permite a criação, o registo e o acompanhamento de toda a correspondência tratada nas empresas do Grupo em Portugal, possibilitando uma consulta dos documentos e o controlo do acesso aos mesmos. O Grupo já o utiliza há mais de dez anos, mas o SGD tem, agora, novas funcionalidades, tornando-se assim uma ferramenta ainda mais eficaz. Esta aplicação foi concebida de raiz, em 1988, exclusivamente para a EDP Distribuição. Mais tarde outras empresas do Grupo adoptaram-na e, neste momento,
TESTEMUNHOS DE QUEM ESTEVE MAIS ENVOLVIDO NO MELHORAMENTO DESTA PLATAFORMA: “O que gostaria de sublinhar tem muito que ver com o "modo de fazer" - EDP Way, ou seja a capacidade interna de mobilizar equipas com colaboradores de várias empresas com muita experiência e conhecimento aplicado, que são fundamentais para a realização de projectos que envolvem as aplicações informáticas e a forma como se põem a funcionar no dia-a-dia das empresas, que nos demonstram que na grande maioria das situações e dos desafios, existe essa competência e esses colaboradores para os gerir e para os superar. De facto, todos os que participaram neste projecto mostraram essa competência para executar e esse é o aspecto mais importante, sem dúvida.” Carlos Raposo – EDP SA / Direcção de Desenvolvimento Organizacional “Foi gratificante ver o papel determinante que o SGD mantém nas empresas em Portugal e constatar o diagnóstico correcto das necessidades e a satisfação das mesmas através do SGD. Além do trabalho des-
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envolvido, é de valorizar a interligação conseguida com a equipa da Logica, bem como a relação com a equipa de utilizadores EDP e utilizadores chave das empresas, que permitiu identificar e melhorar a aplicação. Pessoalmente, a experiência da formação foi para mim um desafio compensador enquanto formadora. De realçar o feedback positivo dos formandos e as relações interpessoais que se estabeleceram.” Vera Correia – EDP SA / Direcção de Sistemas de Informação “Destaco neste Projecto a possibilidade de formar uma população que nada conhecia acerca do SGD, ou era utilizadora de apenas algumas funcionalidades, desconhecendo o total potencial da aplicação. Para tal, contribuiu um eficaz diagnóstico de necessidades, efectuado previamente com a envolvência das Empresas, que permitiu definir as tipologias de acções necessárias a cada grupo. Indispensável foi a mobilização de novos Formadores,
essenciais ao cumprimento do plano de formação, e aos quais foi assegurada prévia formação sobre as novas funcionalidades a implementar. Em termos logísticos, e na óptica de racionalização de custos, procurou-se minimizar o impacto das deslocações dos Colaboradores, realizando a formação em seis salas, equipadas para o efeito, em quatro localidades. Referenciar também que os diversos eventos ocorreram em ambiente de formação desenvolvido especificamente para o efeito, sendo a documentação disponibilizada electronicamente no Libnet, evitandose assim a impressão de alguns milhares de manuais. Destaco finalmente o elevado grau de satisfação dos formandos com as novas funcionalidades que a aplicação proporciona, pela forma como a formação foi conduzida, e também pela envolvência que lhes foi proporcionada na captação de sugestões de futuras melhorias.” Pedro Rocha - EDP Valor / PFM
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cultura edp GESTÃO DOCUMENTAL
NOVAS FUNCIONALIDADES DO SISTEMA DE GESTÃO DOCUMENTAL • a uniformização dos vários SGDs do Grupo EDP: dadas as necessidades específicas de cada empresa do Grupo EDP. Este upgrade permitiu que as funcionalidades em produção numa determinada instância/empresa, fossem colocadas nas restantes; • a delegação de acessos (que permite que, quando um colaborador se ausenta, outro colaborador tenha acesso aos documentos que entretanto lhe sejam endereçados permitindo que estes sejam tratados); • o processo de encaminhamento de documentos (é possível encaminhar com apenas um único encaminhamento para vários SGD’s, endereçar via Adress Book, etc..) e também a inclusão de novos formulários;
o SGD já conta com cerca de 8000 utilizadores. Porém, a aplicação não estava adaptada para funcionar num modelo "Multiempresa" e a constatação de que muitos dos novos colaboradores não tinham sido devidamente formados, foram determinantes para se lançar o projecto de revisão e melhoramento do SGD. DESENVOLVIMENTO IN HOUSE O projecto de upgrade demorou cerca de seis meses, e envolveu colaboradores internos das várias empresas do Grupo EDP, que se responsabilizaram pela formação em cascata centrada
nas novas funcionalidades (ver caixa "Novas funcionalidades do Sistema de Gestão Documental"). De facto, uma das vertentes mais complexas deste tipo de projectos é a que se relaciona com a "Formação" de um vasto número de colaboradores, pela logística que envolve e pelos prazos a cumprir, sublinhando-se que, no caso presente, a articulação com a PFM da EDP Valor, foi determinante, mas havia uma condicionante. Só dispunha de um formador credenciado para o SGD, o que obrigou a recorrer a oito "Formadores" de várias empresas, que deram uma resposta eficaz e com qualidade.
• o conceito de "Área de Trabalho", permitindo o enfoque do colaborador nos documentos que deve tratar; • a pesquisa avançada bastante mais potente e eficaz; • alteração de templates, introduzindo-lhes melhorias (por exemplo a Carta PN da EDP SC, a inclusão de campo "cc",etc); • uma nova template da Proposta de Deliberação; • a possibilidade de inserir assinatura digitalizada; • a optimização das consultas /vistas predefinidas; • a alteração/correcção de atribuição de documentos a "Processos" e a "Entidades Externas"; • a interligação do Lotus Notes Email com o SGD - novo botão para envio de e-mail formal e para acesso aos formulários SGD.
GESTOR DE PROJECTO (DSI) Vera Correia
EQUIPA EDP - Utilizadores Margarida Portela (EDP Valor) Virgínia Andrade (EDP Distribuição)
DIRECTOR DE PROJECTO Carlos Raposo
FORMAÇÃO Responsável: Pedro Rocha (EDP Valor)
Cecília Ribeiro (EDP Holding) Emília Rato (EDP Produção) Carlos Santos (EDP SC) - António Pancas (EDP SC)
LOGICA Chefe Projecto: Francisco Valente Rita Almiro
“Nesta versão 3.5 do SGD foram disponibilizadas diversas novas funcionalidades, que certamente irão agradar e até surpreender os seus utilizadores, como aliás já se verificou nas mais de 100 acções de formação realizadas. Dentre essas novas funcionalidades, destaco a "carta PN em Word", pois a introdução do Word como editor das "cartas PN" possibilitará agilizar ainda mais o contacto (escrito e formal) dirigido aos clientes finais, aspecto naturalmente de grande importância para a EDP SC. A este propósito, relembro que o SGD (através das "cartas PN") e o SGDCONT (um "derivado" do SGD, concebido especificamente para utilização no Call Center) estão na base do registo, arquivo, e interligação com o SAP IS-U, dos contactos estabelecidos entre a EDP SC e os mais de 6.000.000 de clientes finais de electricidade. Finalmente - e atendendo à sua importância no contexto EDP, à evolução dos requisitos dos seus utilizadores, e à vertiginosa evolução das TI's -
penso que o SGD deveria ser objecto de ciclos de revisão mais frequentes.” Carlos Santos / EDP Soluções Comerciais “Independentemente do Grupo EDP ter necessidade de apostar numa nova ferramenta para servir uma nova estratégia para a gestão documental a nível global, como já foi referido, este projecto de revisão e melhoramento do “velhinho” SGD, levado a cabo por uma equipa multidisciplinar, cumpriu o seu objectivo com sucesso. Tive a oportunidade de, em 1999, e enquanto utilizadora, fazer parte de um outro grupo considerado piloto, dos GQL e CASC, para a implementação deste, na época novo, Sistema de Gestão Documental na Holding. Agora, fazendo parte da equipa de utilizadores chave e como colaboradora da Secretaria-geral e Assessoria Jurídica, SGAJ, Direcção do Centro Corporativo com características de funcionamento muito específicas e de natureza muito especial, posso afirmar que as
alterações até agora introduzidas vieram facilitar em muito algumas das nossas tarefas diárias. Das já muitas diferenças existentes entre as versões — a anterior e a nova — destaco em primeiro lugar “o processo de encaminhamento de documentos” por ser feito de uma vez só. Para a SGAJ o cumprimento do processo “Registar, Classificar e Divulgar o Documento” assume a maior relevância porque isso se traduz em fazer chegar mais rápido as deliberações do Conselho de Administração Executivo, CAE, a todos os destinatários dessa divulgação (ex. CA das Empresas do Grupo EDP e Direcções do Centro Corporativo). Outras também importantes no desempenho desta Secretaria são a Pesquisa avançada que é muito mais potente e eficaz e ainda a futura Interligação do Lotus Email com o SGD. Por fim, é com particular agrado que hoje dou conta de maior interesse na utilização deste Sistema no Centro Corporativo, e da comunicação facilitada com os outros SGD das diferentes Empresas de modo
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edp way GESTÃO DOCUMENTAL
DADOS SOBRE O PROJECTO DE FORMAÇÃO Nº de Formadores envolvidos - 10 Nº de acções de formação - 117 (cerca de 13 formandos p/acção, mobilizando para o efeito 6 salas de formação em 4 localidades diferentes) Formação Geral em Sala - Total de formandos - 788 Formação Novas Funcionalidades - Total de formandos - 708 Formação em cascata nas Empresas - 3.400 Total de horas de formação - 13.845 h Documentação de suporte: - Novo manual de formação completo (ver Libnet) - Novo manual só com as Novas Funcionalidades (ver http://libnet.edp.pt)
De igual forma, para se garantir a "entrada em produção do novo SGD "sem grandes impactos, foi necessário recorrer a um plano gradual de implementações, com desfasamento entre as várias empresas abrangidas e respectivos utilizadores, suportado num "plano de comunicação específico", elaborado em articulação e com o apoio da DMC, que foi determinante. CONCLUSÃO EM SETEMBRO Além da uniformização destas novas funcionalidades,
este upgrade do SGD permitiu que fosse realizado, ao nível do Grupo, um conjunto de acções de formação, que envolveu cerca de 5000 colaboradores e que visou dotá-los de conhecimentos sobre a plataforma de Gestão Documental das Empresas do Grupo em Portugal. A conclusão do projecto irá acontecer durante o mês de Setembro com a entrada em produtivo de uma nova funcionalidade que é inovadora e que passa pela integração do SGD com o e-mail Lotus Notes, permitindo duas acções fundamentais. A primeira é a pos-
sibilidade de aceder a um botão que permite enviar um "E-mail Formal" que fica registado directamente no SGD e que cumpre com os requisitos de compliance que nem sempre estavam a ser cumpridos (muita da comunicação e da tomada de decisões formais ainda circula por e-mail e nem sempre cumpre os requisitos de "integridade e de rastreabilidade" que devem ser observados); e a segunda é a possibilidade de seleccionar directamente os formulários de comunicação formal do SGD. on
TESTEMUNHOS DE QUEM ESTEVE MAIS ENVOLVIDO NO MELHORAMENTO DESTA PLATAFORMA: igual e que nos aproxima. Há que melhorar ainda mais até que num futuro próximo, quem sabe, um Sistema de Gestão Documental Global nos unificará.” Cecília Ribeiro /EDP SA – Secretaria Geral e Assessoria Jurídica “Para a EDP Distribuição, em particular, o SGD sempre teve um significado muito especial, dado que foi desenvolvido e implementado na empresa há mais de 10 anos. Foi na época um projecto que trouxe de facto uma nova dinâmica fomentando uma mudança cultural, com a inclusão de novos métodos de trabalho, implementação de novas tecnologias e logo, novas formas de acesso à informação. Presentemente, foi com muito prazer que integrei esta equipa de projecto, relevando o espírito de equipa e profissionalismo de todos os meus colegas. Sublinho ainda, como factores positivos, o conjunto de funcionalidades implementadas, bem
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como toda a logística associada a um projecto desta índole, com o envolvimento de todas as empresas do Grupo em Portugal.” Virgínia Andrade / EDP Distribuição
rações. Contudo, o que me pareceu mais interessante, foi verificar que as melhorias corresponderam às necessidades sentidas por todos." Margarida Portela / EDP Valor
"Foi muito interessante coordenar e acompanhar uma Equipa dinâmica de 10 formadores, que participou na programação e execução de um plano de realização de 30 sessões e que envolveu quase todos os Colaboradores da EDP Valor. Na verdade, participaram, nas diferentes sessões informativas, 447 pessoas . As dificuldades de coordenação não existiram e pude sentir o entusiasmo de todos. Acompanhei e orientei algumas sessões e pude também compreender como as várias Equipas da EDP Valor se motivaram em torno das melhorias das funcionalidades do SGD. O Sistema de Gestão Documental está a ser utilizado há vários anos e carecia de algumas alte-
Foi gratificante participar neste projecto por vários motivos. O principal e óbvio tem que ver com o facto de melhorarmos a performance da ferramenta e também dos colaboradores que a utilizam. Mas não menos importante foi constatar que uma equipa como esta, formada por pessoas que não se conheciam, ter o mesmo espírito de cooperação. Refiro-me à equipa nuclear e também a todos que comigo participaram na EDP Produção para pôr em curso o plano de Formação Interna para as novas funcionalidades, Responsáveis das UO’s, Responsáveis da RHDR e Formadores. Emília Rato / EDP Produção - GQP
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NESTE CAMPO RESPIRA-SE UM AR SAUDÁVEL. BASTA OLHAR PARA OS JOVENS QUE PARTICIPAM NAS MAIS VARIADAS ACTIVIDADES DO CAMPO PARA PERCEBER: AQUI SÃO FELIZES E APRENDEM LIÇÕES QUE SERÃO ÚTEIS PARA O SEU FUTURO.
O CAMPO DE FÉRIAS DA EDP DE CASTELO DE BODE tem duas vertentes: acampamento, para os jovens de 13 e 14 anos, onde experimentam viver em tendas; e as vivendas para os jovens de 15 anos. Todos os restantes espaços são comuns. Muitos destes jovens estão cá pela primeira vez, mas há quem tenha passado antes pelos Campos de Palmela ou da Árvore, onde a faixa etária dos participantes vai dos 6 aos 12 anos. O Campo de Férias de Castelo de Bode existe desde 1984. Alguns dos participantes, mais tarde tornam-se monitores; outros são pais que querem que os seus filhos sigam a tradição. Quando a ON visitou esta estrutura, os jovens estavam na preparação do espectáculo final. As actividades são constantes: de manhã, à tarde e à noite. “Eles nunca param”, garante Catarina, chefe de campo da equipa pedagógica. Cada grupo (turno) permanece 13 dias. Chegam a uma sexta, dia do acolhimento, e vão-se embora numa quarta-feira. O Campo começa a funcionar no final de Junho, assim que terminam as aulas (este ano, a 26/06), e encerra no início de Setembro (a 02/09). São cinco turnos (A, B, C, D e E), no total. No turno que visitámos, o C, encontrámos duas realidades: Tribos (13 e 14 anos) em acampamento e Vivendas (15 anos). No último turno houve também as Aldeias, constituídas por um grupo de jovens de 16 anos. “Jovens que já tinham frequentado o campo, mas cujas saudades eram tantas que queriam regressar”.
CASTELO DE BODE “Tá-se bem” no Campo! Castelo de Bode é assim: deixa marca. Na hora da despedida é ver toda a gente a chorar. “Muitos fazem amizades aqui, que perduram durante anos. E depois vêm com as famílias, mostrar o sítio onde passaram a juventude”, conta Catarina. SERÃO “OÁSIS”? A PALAVRA É DOS UTENTES Todos os campos de férias da EDP estão, devido a alterações regulamentares, em processo de licenciamento. As instalações deste campo já se encontram conformes e, actualmente, está em fase de adequação a área exterior ao campo, onde se encontram as vivendas. “Este ano recebemos o certificado de conformidade na área alimentar”, explica Pedro Baltazar, um dos responsáveis da EDP Valor – PRH. Esta certificação demonstra, tam-
bém para a ASAE, que os Campos cumprem todos os requisitos de qualidade e segurança alimentar. Temos vindo a melhorar as condições do Campo, de Março até Julho requalificou-se a rede de esgotos e certificou-se a ETAR, já que todo o circuito primário de esgotos era de 1950. No Inverno, as obras vão continuar, nomeadamente na adaptação da zona das vivendas, com melhoramentos ao nível paisagístico e de estruturas. O desafio é trabalhar para a sustentabilidade do espaço: economizar água e energia. Foram criadas também acessibilidades a todos os espaços, o que permite receber jovens com mobilidade reduzida. E, pela primeira vez, este ano, o Campo recebeu um jovem nestas condições. A EDP espera que extracto do
Para o ano contem com ele! Há experiências que marcam para a vida e, quanto mais fantásticas e intensas forem, serão guardadas na nossa memória para sempre como verdadeiros tesouros. Foi exactamente isto que aconteceu, este ano, no decorrer do Turno B (que decorreu entre 10 e 22 de Julho, N. do R.) em Castelo de Bode, com o meu filho João. As expectativas dele eram muitas e era contagiante o entusiasmo com que ele aguardava a data da partida. O Campo de Férias já não era desconhecido porque tínhamos tido a oportunidade de o visitar e verificar que reunia todas as condições necessárias para acolher o João, que sofre de Distrofia Muscular, doença que o impede de andar e realizar as mais diversas actividades do dia-a-dia, mas que não lhe tira a alegria de viver, de aprender e de fazer novos amigos. Foi, pois, com enorme satisfação que verificámos terem sido criadas todas as condições de aces-
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sibilidade e conforto para que o João pudesse ser recebido em Castelo de Bode, permitindo-lhe usufruir de todas as valências do Campo. As infra-estruturas, agora existentes (rampas, casa de banho), são o resultado de um trabalho sério e efectivo no sentido da verdadeira integração das pessoas com deficiência e deveriam ser exemplo para as mais diversas alterações a levar a cabo por todo o País, para que Portugal pudesse deixar de ser, de uma vez por todas, um país do Terceiro Mundo. Para além dos aspectos logísticos que, como já disse, superaram todas as nossas expectativas, não posso deixar de destacar a enorme disponibilidade humana em receber o João desde o início de todo o processo, tanto por parte da EDP, na pessoa do colega Pedro Baltazar, como por parte da "Desprendimento", que encarou a participação do meu filho como um verdadeiro desafio. Foi, sem dúvida, um desafio plena-
mente alcançado, tendo constituído para o João uma experiência única, traduzida na alegria com que nos conta as actividades em que participou, na forma emocionada como fala de todos os monitores que o acompanharam e no desejo de voltar ao Campo. Há quem diga que Castelo de Bode tem uma mística; na minha opinião, essa mística existe realmente, mas resulta de um trabalho competente e empenhado de todas as pessoas envolvidas e, a mim, que sou mãe de um adolescente com limitações que o impedem de viver a vida em toda a sua plenitude, só me resta dar o testemunho público do sucesso do vosso trabalho que se traduz, de forma inequívoca, no brilho do olhar do João quando fala do regresso a Castelo de Bode. Para o ano contem com ele... Helena Pereira Guimarães
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cultura edp CAMPO DE FÉRIAS
Testemunhos ZÉ PEDRO, 15 anos, Vila Real, diz: “Foi uma experiência bastante agradável. As actividades foram espectaculares. A equipa de monitores é excelente. Quando aqui cheguei não conhecia ninguém, mas já levo muitos amigos. Espero poder repetir para o ano, nas Aldeias. Podia ter vindo em anos anteriores, os meus pais tentaram sempre fazer com que eu viesse, mas consegui adiar sempre. Este ano, fui eu que me auto convenci, e não estou nada arrependido! Aprendi a ter espírito de equipa, organização e responsabilidade”. testemunho da sua mãe (ver caixa) incentive outros colegas a inscrever filhos nas mesmas condições. Quanto às actividades, aqui não há lugar para descanso. “Temos de ser sempre mais originais, eles próprios são exigentes connosco, mas tudo fazemos para os surpreender. O plano de actividades começa a ser trabalhado em Fevereiro pelos monitores para que quando chegue o Verão esteja tudo organizado.” No acampamento apela-se a um espírito mais competitivo entre equipas, muito saudável. Nas vivendas apela-se a um espírito mais de união. Há competição, mas mais no âmbito de auto superação individual. E muitos atingem limites que nunca pensaram atingir. Os grupos são bastante heterogéneos: 122 participantes, 24 monitores, chefia de 4 elementos. Este ano, a EDP Valor fez uma campanha de divulgação mais intensa, entre os seus colaboradores. “Fomos aos locais de trabalho incentivar os colegas a inscrevê-los, mas nem todos estão virados para isto. A EDP, nos anos 80, tinha 26 mil candidatos, neste momento tem 2 mil potenciais candidatos”, revela Pedro Baltazar. Contudo, este ano, a tendência começou a inverter-se. As inscrições excederam as expectativas. Para que conste “as entidades oficiais consideraram que estes campos são um oásis dentro dos que existem no país”.
DINÂMICA DE MANHÃ À NOITE Aqui não há televisão e há o mínimo de Internet. Praticam actividades que estão ausentes da sua rotina. O dia-a-dia é intenso. Começa às 8h00 com um programa de rádio, feito pelos monitores. Até às 9h00 fazem a sua higiene, limpam as tendas. Depois das manhãs muito agitadas, há sempre bastante animação nas mesas. Uma dinâmica durante as refeições onde se juntam todos os grupos, em competição animada, entre gritos. “Normalmente saem sempre roucos, assim como nós”, garante Catarina. Em termos de actividades está tudo organizado. Nada é deixado ao acaso. “Vivemos muito os pormenores”, garante a monitora. Nas vivendas, o objectivo é mais pedagógico: formar a partir de quatro equipas, uma família. As actividades são exigentes: BTT, canoagem, raides de 10 horas, orientação. A finalidade é a auto superação. Há quatro casas, divididas para rapazes e raparigas. Todos os dias dormem, tomam o pequeno-almoço, deixam a casa arrumada e partem para a aventura. São eles que gerem as casas. Todas as noites, a família reúne-se para fazer a partilha, falar sobre aquilo que estão a sentir, aprender a ouvir e respeitar os outros, e partilhar momentos. E quando voltam para casa, já levam mais amigos e valores na bagagem… on
JOANA, 15 anos, Santarém: “No início, há uns anos, foi um bocado difícil, não conhecia ninguém, mas senti que acabámos por crescer e que puxaram por nós. Os monitores sabem falar connosco, ser nossos amigos, divertir-nos... É uma experiência brutal! Quando começa a chegar o campo de férias já está tudo ansioso, em contagem decrescente. É aqui que se revêem os amigos. Aprendemos a ser responsáveis e, acima de tudo, a respeitar os outros, a igualdade de direitos, e a cumprir regras. Choro sempre imenso quando tenho de ir embora”. JOANA VICENTE, 13 anos, Alverca. “Fui para Palmela com 11 anos, e já há dois anos que venho para aqui. Acho que os campos são muito giros porque fazemos actividades novas todos os dias. Aqui faço amigos novos, pois somos todos de sítios diferentes, mas ao conviver é fácil sermos amigos. Ensinam-nos a tratarmos bem toda gente e a trabalhar em equipa. Quero continuar a vir até aos 16 anos. No final, trocámos mails e números de telefone. Há sempre muita gente triste. Todos os anos há sempre muita gente a chorar, mas eu farto-me de rir para não chorar também”.
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portf贸lio
Campo de F茅rias EDP
Castelo de Bode
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NO CAMPO DE FÉRIAS DO CASTELO DE BODE CADA DIA É VIVIDO COM INTENSIDADE. E QUEM TEM A SORTE DE PASSAR POR LÁ, SABE QUE CADA MEMÓRIA É GUARDADA COMO SE DE UM TESOURO SE TRATASSE. AS FOTOS QUE SE SEGUEM NÃO DEIXAM DÚVIDAS: NINGUÉM VAI ESQUECER O VERÃO DE 2009! Fotos: Alexandre Almeida
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“Quero estar perto das pessoas e do negócio” ESTIMULAR A CULTURA EDP, TRABALHAR COM AS EMPRESAS DO GRUPO, ESTAR PERTO DO NEGÓCIO E IMPLEMENTAR OS OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DEFINIDOS PARA O FUTURO SÃO OS OBJECTIVOS DA NOVA DIRECTORA DA DERH. CHAMA-SE MARIA JOÃO MARTINS É LICENCIADA EM PSICOLOGIA E CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO. MARIA JOÃO MARTINS CEDO COMPREENDEU que as suas escolhas profissionais tinham que estar ligadas às Pessoas. Iniciou a sua actividade numa Empresa de Recrutamento e Selecção, onde deu vida a essa Unidade de Negócio, durante três anos. Ingressou posteriormente na empresa Rima Sistemas e Comunicações, onde após ter desenvolvido funções como Especialista na área de Recursos Humanos, veio mais tarde a assumir as funções de Directora de Recursos Humanos. Seguiu-se um período onde exerceu funções na área de Consultoria de Recursos Humanos e Gestão da Mudança tendo sido Membro da Comissão Executiva da Iberconsult e Partner da área de Human Capital na Deloitte. Em 2006, dado o seu forte espírito empreendedor, lançou o seu próprio projecto empresarial, a My Change, uma empresa com core business na área de Change Management. Licenciada em Psicologia e Ciências da Educação pela Universidade de Lisboa, tem uma especialização em Orientação Escolar e Profissional e é Certificada em Coaching de Executivos pela Escola Europeia de Coaching de Madrid, para além de inúmeros cursos efectuados ao longo do seu percurso profissional. Lê muito, pratica como estilo de vida o auto conhecimento e auto-aprendizagem contínua. Tem como hobby passear-se pelas livrarias ou sites, para descobrir os “últimos temas”.
A SUA MAIOR OBRA É casada com um engenheiro, gestor numa empresa imobiliária ligada a um grupo financeiro, que tem por paixão o mar e a vela, o que a leva a velejar também sempre que nos fins-de-semana o bom tempo convida. Tem dois filhos, o João, de 17 anos, que se prepara para entrar na Universidade na área de Engenharia Informática e a Sofia, de 13 anos, que frequentará no próximo ano lectivo o 8º ano. Tem nestes seus dois filhos, a sua maior realização pessoal e a crença profunda que cresce ao mesmo tempo com eles, em novas formas de olhar o Mundo. Com os seus pequenos jovens, todos os dias a Maria João aprende coisas novas e 60 | On
esforça-se por estar online, dialogante e num mesmo cumprimento de onda. Acredita que se educam os filhos, mas que estes também têm a capacidade de nos fazer reinventar e descobrir perspectivas novas. Maria João Martins considera-se “uma pessoa de Equipa” e uma das suas preocupações é “fazer acontecer através do envolvimento e motivação”. “Acredito que pela comunicação se consegue sempre mais. Sei que é importante desafiar, controlar e reconhecer, e tenho a certeza de que a Confiança é a base para conseguir liderar da melhor forma projectos, pessoas e parcerias”, considera a Directora.
PRIORIDADES PARA O FUTURO Em relação aos novos desafios enquanto responsável estratégica de RH, Maria João Martins tem como prioridades apoiar o Grupo EDP na implementação dos objectivos estratégicos traçados para o futuro e ser um Strategic Partner; assim como contribuir de uma forma integrada com as empresas do Grupo EDP, tanto ao nível nacional como internacional, para uma gestão óptima dos RH e alinhamento estratégico, incentivando a Gestão da partilha das boas práticas de RH dentro do Grupo EDP. Quer ser uma facilitadora da transferência de boas ideias, projectos e resultados. A responsável quer “estar perto do Negócio”, através de um diálogo aberto e constante com Líderes, DRH’s dos Negócios e Geografias e estruturas, como estímulo ao encontro de soluções e dinamização de iniciativas inovadoras que desenvolvam e potenciem a Equipa EDP e, ainda, estimular a Cultura EDP para os comportamentos e valores desejados. Na sua visão, a diferenciação da EDP está na sua globalidade e diversidade, “com uma presença no Mundo que é um enorme motivo de Orgulho. Ousada na forma como se lança para Inovar e muito Green, fazendo um trabalho extraordinário de relação com o Mercado e com a Comunidade”, concluiu Maria João Martins. on
AMBIÇÃO E PAIXÃO “Ser EDP é iluminar cada vez mais partes do Mundo, de forma sustentável. É Liderar. É ser Inovador e ter Obsessão por fazer acontecer, fazer bem e querer ir mais longe. É ter consciência social. É praticar o Sorriso com Clientes, com Colegas, na nossa equipa e com as outras equipas. É compreender que na nossa marca está um ADN de excelente relação com o Mercado, Clientes, Stakeholders e colegas, a praticar todos os dias, visando objectivos comuns, num Grupo com tanta diversidade. Para tudo isto, ser EDP pressupõe ambição e paixão, para conseguirmos exceder e conquistar novos patamares”. Maria João Martins
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JOAQUIM ROCHA “Espero ajudar a consolidar a cultura EDP” Joaquim Rocha coordena, desde Agosto último, a Direcção de Recursos Humanos da EDP Gás, um novo desafio colocado a este profissional que, ao longo de quase três décadas de trabalho na EDP, afirma gostar muito do que faz: trabalhar com pessoas para desenvolver todos, a sua equipa e os seus clientes. Provindo da colheita de 1960 e do signo Escorpião, Joaquim Rocha considera-se um homem com sorte, que começou naquele dia 13 em que nasceu e se foi desenrolando ao longo destes 48 anos. De família humilde de Lourosa, Santa Maria da Feira, fez a sua formação básica no seminário das Missões da Consolata, fugindo dessa forma ao mundo fabril, sobretudo da cortiça e calçado que caracterizam o meio onde cresceu. Tendo deixado o seminário já com formação em filosofia e teologia, não deixou a formação humanista e o interesse pelas pessoas. Complementou o seu percurso com o curso de História, enquanto já trabalhava nos Serviços Municipalizados da Feira e, depois, na EDP. Ao longo dos quase 30 anos de trabalho na empresa, Joaquim Rocha teve ocasião de fazer quase tudo e de conhecer muita gente. Começou na área comercial, em 1981, passou pela informação de gestão e acabou na área de pessoal, para onde estava mais talhado. Ao longo dos 24 anos que passou na EDP Distribuição, teve ainda ocasião para coordenar os processamentos de activos e de pensionistas e tratar do orçamento e controlo dos custos, tendo evoluído para a área de desenvolvimento das pessoas. Pelo meio teve ainda oportunidade para ajudar a criar uma família, onde espera contribuir para a felicidade da Odília, da Catarina e do João. Em 2005, este responsável correspondeu a mais um desafio, tendo assumido a coordenação da Direcção de Recursos Humanos da EDP Produção. Com a sorte do costume, nestes quatro anos e meio de Produção, teve o privilégio de conhecer um novo mundo nesta nossa grande EDP, de ligar-se a muita e boa gente e de ter ajudado a preparar a empresa, com rejuvenescimento da estrutura e das pessoas, para este ciclo positivo de crescimento e de construção, sobretudo na área hídrica. O Gás é uma área que vai agora conhecer melhor. O que mais gosta nos desafios é de conhecer novas realidades e estabelecer novas pontes e relacionamentos com outras pessoas, o que tem cultivado nos muitos anos de colaboração em ONG’s e associações diversas e que, espera que este novo desafio lhe proporcione. A dimensão ibérica da EDP Gás é, na sua opinião, o aspecto mais inovador do ciclo que agora começa. Consciente de fazer parte desta nossa EDP, “que promove o desenvolvimento das pessoas, das ideias e dos negócios”, espera ajudar a consolidar a cultura EDP – o ser EDP, os seus valores e princípios – em todas as suas áreas de actuação.
ADÍLIA PEREIRA “Os valores EDP são vividos por todos” Na EDP há quatro anos, Adília Pereira inicia agora um novo desafio: coordenar a Direcção de Recursos Humanos da EDP Produção. Trata-se, segundo as suas palavras, de uma oportunidade de conhecer o negócio da Produção e alargar “horizontes” numa altura muito interessante de crescimento da empresa. Adília Pereira iniciou a sua carreira profissional como advogada e estagiou numa empresa do Grupo Espírito Santo, na Direcção de Recursos Humanos. Esse estágio traçou o seu futuro profissional, ligado desde sempre ao tema de Gestão de Pessoas. Esteve no Jornal Expresso, durante seis anos, tendo assumido a Direcção nos dois últimos. Na General Electric (GE), como Directora de Recursos Humanos, viveu uma experiência profissional marcante dada a importância estratégica da função de RH na GE. Em 2001, integrou o Comité de Direcção da Aventis Pharma Portugal e, no dia 1 de Junho de 2005, iniciou um novo projecto profissional na EDP, enquanto Directora do Gabinete de Desenvolvimento de Quadros. Esteve até Julho último à frente da Direcção de Gestão de Recursos Humanos de Topo (DRHT). Licenciada em Direito, Ciências Jurídico-Económicas pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, tem uma graduação em Direito do trabalho pela mesma faculdade e uma pós-graduação em Recursos Humanos pela Universidade Católica. É casada e tem dois filhos, que são a sua fonte de Vida. O Manuel Maria, com dois anos, e a Maria, com quatro e uma fã incondicional da EDP, para quem o sorriso é branco porque as pessoas são muito felizes na EDP. Considera-se uma líder com foco na motivação da equipa, o que implica conhecer bem os seus colaboradores, as suas competências, expectativas e lançar desafios de acordo com as mesmas, Adília Pereira encara o novo desafio na EDP Produção como uma oportunidade para “alargar horizontes” e conhecer de perto o negócio desta empresa, numa fase muito interessante, de crescimento. “O grande desafio é fazer um bom trabalho que leve a que a função de RH seja considerada estratégica, uma parceira de negócio”, destaca a responsável. A Directora aproveita para salientar a excelente capacidade de Execução da EDP em relação à estratégia definida, adiantando que “os resultados atingidos são a prova dessa excepcional capacidade”. “Ser EDP é pertencer a uma grande companhia onde os valores são vividos por todos os colaboradores e as oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional são reais”, concluiu Adília Pereira.
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Revela que o facto que mais contribui para o seu sucesso na EDP é o empenho que dedica às suas actividades, além da vontade contínua em aprender. CLAINER DONADEL está no Grupo há 4 anos e contribui para o desenvolvimento de estudos de planeamento do sistema eléctrico da Distribuição de Média Tensão, visando o crescimento do mercado de energia eléctrica. Este jovem colaborador nasceu em 1980 e, neste momento, é engenheiro de planeamento júnior. Licenciou-se na prestigiada Universidade Federal do Espírito Santo, no Brasil, e concluiu o mestrado em Engenharia Eléctrica pela mesma Universidade. Como hobbies de eleição elege apenas dois: passear com a família e ir ao cinema.
Jovens
VÍTOR CABRAL tem 38 anos, 16 dos quais ao serviço da EDP. Gestor de obra no Departamento de Redes AT/MT Sul da Direcção de Projecto e Construção da EDPD, destaca o seu empenho e desejo permanente de domínio das actividades que lhe são propostas como o segredo do seu sucesso profissional. Sempre que o tempo deixa, tem como maior prazer os passeios em família, assim como ler um bom livro. Philip Roth e José Saramago estão entre as preferências deste licenciado em Automação e Electrónica Industrial. Mas não tem heróis: “Não distingo ninguém em particular, prefiro destacar todos aqueles que com pequenos gestos de simplicidade e verticalidade me marcaram e me recordo em momentos críticos”.
O seu desempenho, envolvimento, competência e espírito de equipa, têm-se destacado nas tarefas das muitas empresas do Grupo.
Talentos Para JOÃO ALMEIDA, 29 anos, a principal função, actualmente, é preparar biberões de duas em duas horas durante a noite. Não estamos a falar da sua profissão, mas sim da sua nova etapa na vida pessoal, que desempenha tão zelosamente como as funções que tem na EDP, onde é chefe de Departamento de Controlo e Desenvolvimento de Compras na Plataforma de Negociação e Compras da EDP Valor. Há cinco anos no Grupo, agradalhe a possibilidade de trabalhar em vários projectos em simultâneo e, em particular, a “oportunidade de conseguir interagir com as várias geografias onde a empresa actua, com des-
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taque para a coordenação do projecto de desenvolvimento e implementação do Sinergie em todas as empresas do Grupo, projecto que já ganhou dois prémios internacionais”. Os objectivos do seu trabalho resumem-se assim: Desenvolvimento e gestão de ferramentas de procurement transversais a todo o Grupo EDP; Consolidação e comunicação da informação relativa a todas as compras do Grupo; Gestão e manutenção da área corporativa de fornecedores do site da EDP. Além das fraldas e biberões, quando tem tempo livre, João Almeida tem como hobbies restaurar uma Vespa de 1960 e fazer windsurf.
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Estar num departamento pequeno mas bastante transversal, que lhe permite trabalhar com várias áreas e unidades de negócio, e com bastante autonomia é, no entender de RUI EUSTÁQUIO, 28 anos, o facto que mais contribui para o sucesso da sua carreira na EDP. O Gestor de Risco, que está no Grupo desde 2005, é licenciado em Economia e tem um mestrado em Finanças. A sua função pode descrever-se da seguinte forma: desenvolver modelos que permitam ao Grupo ter uma visão integrada do risco dos seus negócios, assim como o Controlo de Risco e definição de
Melhores Práticas. Quando dá uma folga às suas tarefas profissionais, a família e os amigos vêm em primeiro lugar. Passar tempo de qualidade com eles é algo de que não dispensa assim como ler (“A Vida num Sopro”, de José Rodrigues dos Santos, foi a última obra a parar na sua mesa de cabeceira), ouvir e tocar música, praticar desporto e, é claro, viajar. Um sonho? “Poder viajar no tempo”. Enquanto não o cumpre vai vivendo feliz perto das pessoas de quem gosta, esperando que o clube do seu coração, o Sporting, lhe dê só alegrias. Será que vai ter sorte esta época?
JOSÉ ANTONIO DE LA GUERRA, 36 anos, é responsável pela manutenção da Central Eléctrica de Aboño, em Espanha. Uma função que nem sempre é fácil. Por isso mesmo, ele diz que para assegurar a eficiência da Central e a direcção da equipa técnica, a capacidade de escutar e manter a calma em situações complicadas é a base do segredo. Desta forma, transmite para a equipa segurança e confiança
para que se consigam superar com êxito os momentos eventualmente mais difíceis. Há nove anos na EDP, José tem consciência de que o seu trunfo é a capacidade de trabalho e o compromisso para com a empresa. Quando não está a trabalhar, o que gosta mesmo é de dormir toda a manhã e de ficar na conversa com os amigos e a familia à mesa, depois de uma boa refeição, acompanhada de um bom vinho.
TIM HERTEL tem apenas 30 anos, mas já conta com uma larga experiência no campo técnico. É responsável por prestar assistência técnica a todos os departamentos da EDPR, de forma a assegurar a boa construção e operacionalidade dos parques eólicos. Adicionalmente, auxilia os seus pares europeus na realização de projectos especiais para a companhia, incluindo a manutenção de sistemas computorizados, a implementação de condições de monitorização das turbinas eólicas e o EMS (Entreprise Management System) da EDPR. Estudou na Academia Naval dos Estados Unidos da América, onde se formou em 2001 e considera que o principal recurso do Grupo EDP é, inquestionavelmente, os seus colaboradores. “Desde o topo à base, sem excepção, todas pessoas de cada departamento foram capazes de me ensinar algo sobre a sua área de especialização, de forma a que eu próprio possa melhorar as minhas capacidades técnicas”. Tim encontra-se neste momento a tirar um MBA na Rice University e gosta de correr, kite boarding e tem um gosto especial por carros antigos. On | 63
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DO VAPOR AO ELÉCTRICO A EDP, através da equipa de projecto do reforço de potência de Picote, entregou, no dia 10 de Julho, o primeiro comboio turístico eléctrico em Portugal à cidade de Mirandela. Um resultado do excelente relacionamento entre a Câmara Municipal e a empresa, que tem acarinhado actividades locais, sobretudo as relacionadas com a cultura e preservação do património. Os mirandeses receberam este “presente” durante as festas da cidade, tendo sido abrilhantado pela soberba actuação dos gaiteiros de Miranda, que teve a presença de centenas de mirandeses. A chegada do comboio ao Largo D. João III, e a sua inauguração numa viagem até à Casa da Cultura, foi o momento apoteótico. Uma das muitas formas que a empresa evidencia de estar e de participar nas iniciativas das comunidades onde está inserida.
circuito fechado os acontecimentos do mundo empresarial edp EDP PRODUÇÃO ORGANIZA SEMINÁRIO TODOS À FEIRA A HC Energía marcou, na primeira quinzena de Agosto, presença na Feira Internacional de Exposição das Astúrias (FIDMA – Feria de Muestras de Astúrias. Este ano sob o mote “¡Súbete! Energía que responde”, o stand da HC Energía disponibilizou uma zona comercial com informação sobre os produtos e serviços, onde os visitantes tiveram a oportunidade de registar-se nas melhores ofertas de luz, gás e serviços da empresa, como por exemplo os produtos “funciona” e “facturación electrónica”. Além do carácter informativo, a HC apresentou uma zona lúdica composta por uma montanha interactiva e um muro de leds, onde quem entrava neste mundo luminoso vislumbrava a sua imagem sob numerosas silhuetas e formas. Já o jardim exterior, destinado aos mais pequenos, foi transformado em vários ateliers, onde a diversão foi constante e contagiante.
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A EDP Produção, na qualidade membro da ESReDA - European Safety, Reliability & Data Association, foi responsável pela organização do 36º seminário, subordinado ao tema "Lessons Learned from Accident Investigation". O evento realizou-se em Coimbra e contou com a presença de parceiros industriais e académicos que integram a associação, envolvendo cerca de 70 participantes de 12 países europeus e dos Estados Unidos da América. Criada em 1992, a ESReDA é uma associação europeia que tem como objectivos a investigação e formação em matéria de fiabilidade, disponibilidade, mantenabilidade e segurança através da criação de grupos de trabalho, que promovem o intercâmbio de informações e dados nos domínios da segurança e fiabilidade.
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TEAM UP: LIDERANÇA E RESULTADOS
BELEZA REALÇADA
Em sintonia com as aspirações da EDP, o Team Up visa dar continuidade à consolidação das equipas, desenvolvendo um trabalho orientado para os grupos da organização – os líderes de direcção, departamento e grupo de actividade – que detêm maior capacidade para influenciar comportamentos individuais e da equipa. Já se realizaram dois workshops, conduzidos pela My Change, empresa parceira da Soluções Comerciais - um em Lisboa, outro em Condeixa, dedicados ao tema “Liderar e Facilitar a Mudança” -, e ainda a 1ª Manhã de Conferência, na mesma linha temática dos workshops. Até ao final deste ano, o Team Up vai andar pelo Grupo a desafiar e motivar líderes. Mais acções irão acontecer nestes meses sobre o tema central do Team Up, de onde se destacam debates temáticos sobre textos, as acções de follow-up dos trabalhos sobre liderança e duas sessões de encerramento que se irão consolidar no encontro de trabalhadores da EDP Soluções Comerciais, a realizar-se no Centro e Sul do País. O Conselho de Administração da Empresa, absolutamente envolvido na dinâmica do programa, acredita que, pelas suas características, o Team Up dará um contributo importante no fortalecimento do capital humano da empresa, e uma nova perspectiva sobre a forma de liderar num ambiente de negócio que é, hoje, muito mais complexo e competitivo.
Há um novo brilho no Palácio Revillagigedo, uma das jóias arquitectónicas de Gijón. A Fundação Hidrocantábrico levou a cabo a iluminação artística deste monumento e da Capela de San Juan Bautista, en Gijón, sede do Centro Cultural Cajastur Palacio Revillagigedo. Um investimento de 85 mil euros, que incluiu a instalação de 62 luminárias, que ressaltaram a arquitectura do em-
blemático palácio. Uma das principais preocupações foi preservar o carácter histórico do edifício e realçar os seus elementos característicos. E conseguiu-se, pois a Fundação já tem experiência nesta matéria há mais de uma década. Neste capítulo, já são realidade as iluminações do edifício histórico da Universidad de Oviedo, a Real Basílica e a Santa Cueva de Covadonga, entre outras.
ALQUEVA RECEBE VISITAS DO MUNDO Num programa promovido pela DGEG (Direcção Geral de Energia e Geologia), relacionado com visitas técnicas a instalações do sector das energias renováveis, um grupo de 40 elementos de diversas embaixadas – Angola, Áustria, Malta, Líbia, Hungria, Venezuela, Nigéria, entre outros - visitaram, em Julho, o aproveitamento hidroeléctrico de Alqueva. No local, realizaram-se duas apresentações. A primeira focou aspectos relacionados com o desenvolvimento do parque hidroeléctrico e a estratégia de desenvolvimento do Grupo EDP, e a segunda centrou-se na descrição pormenorizada da instalação. Desta visita resultaram diálogos interessantes entre os diversos intervenientes, sobre o sector eléctrico e seus condicionalismos.
VIAGEM CIENTÍFICA A equipa de projecto da central de Lares patrocinou uma aventura inesquecível aos alunos da escola básica de Lares. As crianças partiram à descoberta de um mundo científico e aterraram no Visionarium, um centro de ciência interactivo em Santa Maria da Feira. Trata-se de um museu semelhante ao da Cidade das Ciências, de La Villette (França),
ou ao do Exploratorium, de S. Francisco (EUA), onde se podem realizar experiências manipulando os equipamentos expostos. Uma iniciativa da Associação Empresarial de Portugal, no sentido de promover a cultura científica do país. Esta viagem é mais uma prova do bom relacionamento da EDP com as comunidades onde investe.
EUREKA EM PORTUGAL O aproveitamento hidroeléctrico do Alqueva foi, no passado mês de Maio, anfitrião de cerca de 50 deputados parlamentares de países europeus, que integram o programa inter comunitário EUREKA. Uma visita que resultou num melhor conhecimento do sistema eléctrico português e da dinâmica de desenvolvimento do Grupo EDP, sobretudo em torno de projectos renováveis – água, sol e vento –, respondendo a uma aposta clara, quer nacional, quer europeia, na concretização de uma redução substancial dos gases de feito de estufa emitidos. On | 65
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PLATAFORMA DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA Com a entrada em vigor do novo Código dos Contratos Públicos DL18/2008, e de forma a cumprir com a obrigação legal, foi adjudicada à Saphety Level - Trusted Services, SA, em regime de ASP (Application Service Provider), uma Plataforma de Contratação Pública com vista ao cumprimento dos requisitos definidos para os “Sectores Especiais” (sectores da água, da energia, dos transportes e dos serviços postais). A contratação resultou da iniciativa da Plataforma de Negociação e Compras (PNC) da EDP Valor, para fazer face a uma necessidade do Grupo, tendo sido efectuada uma consulta de mercado a oito empresas a operar no sector. Foram, em seguida, analisados os sistemas propostos, e realizou-se um workshop com cada concorrente. A Saphety Level - Trusted Services, SA foi a empresa seleccionada para a disponibilização da Plataforma de Contratação Publica, no âmbito do Código dos Contratos Públicos DL18/2008, estando a solução para a realização de procedimentos já pronta.
CHC ENERGÍA NO MERCADO PARA VENCER A HC Energía criou, no mercado liberalizado de energia em Espanha, uma nova comercializadora. A recente empresa nasceu da união entre a HC e a CIDE, uma empresa de 220 pequenas distribuidoras eléctricas, que se encontram repartidas por diferentes pontos do país. Com esta união nasceu a Chc Energía, uma sociedade participada em 50% pela HC e pela CIDE, que trouxe em Maio um milhão de clientes. Desde o mês de Julho, uma boa parte da carteira destas distribuidoras já é cliente da Chc Energía. Na nova empresa, cada sócio acrescenta valor: as pequenas distribuidoras de energia associadas à CIDE oferecem à Chc a forte ligação que mantiveram, durante mais de cem anos, com os seus
clientes, enquanto que a HC Energía vem proporcionar à nova comercializadora o know-how dentro do mercado eléctrico. O modelo de negócio da nova empresa centrar-se-á em manter a relação de proximidade com o cliente e oferecer uma ampla gama de serviços e produtos relacionados com o abastecimento eléctrico, tal como têm vindo a fazer as pequenas eléctricas associadas à CIDE, como a HC. Um dos grandes passos é o incremento da carteira comercial do Grupo em Espanha. A nova comercializadora irá operar nas zonas
onde as pequenas distribuidoras estão presentes. No resto de Espanha, a HC Energía continuará o seu intenso trabalho de comercialização. A proactividade da companhia no mercado livre de energia tem permitido obter percentagens mais elevadas de clientes liberalizados do que o resto do sector. Cerca de 40% dos clientes da HC estão no mercado livre, quando a média do país ronda os 10%. A maior parte desses clientes elegeram também a oferta dual que lhes permite juntar num único contrato os abastecimentos de gás e electricidade.
circuito fechado os acontecimentos do mundo empresarial edp 1º STEERING COMMITTEE LEAN II Realizou-se, em Junho, o primeiro Steering Committee do projecto Lean II da EDP Soluções Comerciais. Os principais objectivos da reunião, que contou com a presença do Conselho de Administração da empresa, directores e equipas envolvidas no programa de actividades, foram a partilha colectiva dos resultados alcançados e a comunicação dos desafios
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para as próximas etapas. Os líderes das equipas constituídas em 2009 – Reclamações e Gestão da Dívida – relataram o balanço dos trabalhos desenvolvidos ao nível da formação das pessoas - acção fundamental para a aquisição dos conceitos da filosofia Lean - e ainda, os resultados do diagnóstico dos processos em análise e os próximos passos dos trabalhos a levar a cabo. A mensagem final do Encontro da EDP Soluções Comerciais coube a Cruz Morais, presidente do Conselho de Administração, que realçou a importância da continuidade do projecto Lean no Grupo. Não só do ponto de vista de sustentabilidade do negócio, como também a influência que um projecto com estas características tem para o fortalecimento da capacidade de reacção, já que se constitui como um instrumento para o envolvimento de todos os colaboradores.
EDP JUNTO DO PÚBLICO A EDP esteve, uma vez mais, representada nas feiras da Ascensão e de Santiagro. Na da Ascensão, na vila de Alenquer, a empresa marcou presença com um expositor dedicado aos Centros de Produção Carregado e Ribatejo. Já em Santiago do Cacém, na feira Santiagro, o stand da EDP era dedicado ao Centro de Produção de Sines. A afluência do público foi significativa, demonstrando grande curiosidade, em especial pelo funcionamento de uma central e pela implementação de medidas a nível ambiental.
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