Alcione: A Marrom

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PERAZZO FREIRE

AlcionE - A MARROM -




AlcionE - A MARROM -

Texto e ilustraçõeS - PERAZZO FREIRE -

João pessoA - 2015


ÍndicE - APRESENTAÇÃO ------------ 06 - ALCIONE ----------------- 08 - O SAMBA DE ALCIONE ------ 12 - O ÍNTIMO DE MARROM ------ 18 - MÚSICAS ESSENCIAIS ------ 25 - REFERÊNCIAS ------------- 32 - O AUTOR ----------------- 33 -


ApresentaçãO - POR ALBERTO PESSOA -

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A coleção Mestres do Samba é composta por livros que tratam da história do Samba, estilo musical que se confunde com a própria criação da música popular brasileira, contada através da biografia de grandes compositores, intérpretes, grupos musicais e poetas. Além da história deste gênero musical que abrange desde artistas pioneiros até grupos contemporâneos, a coleção contempla os lugares dos quais o samba fora desenvolvido, influências musicais e repertório. A coleção foi escrita, ilustrada e diagramada pelos alunos do Curso de Comunicação em Mídias Digitais, da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, como atividade interdisciplinar complementar que compreende o currículo do terceiro semestre do curso. Fica aqui o agradecimento dos professores ao empenho, criatividade e acima de tudo, na confiança depositada em seus professores por acreditar no projeto e transformá-lo em realidade.


Ao leitor, esperamos que a leitura seja proveitosa e que sirva de porta de entrada para a descoberta desse gĂŞnero musical fundamental para o entendimento da cultura brasileira.

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AlcionE - BIOGRAFIA -

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Alcione Dias Nazareth, conhecida como Marrom ou simplesmente Alcione, é uma cantora, instrumentista e compositora brasileira. Nascida em São Luís do Maranhão, no dia 21 de novembro de 1947. Seu nome de batismo foi ideia do pai, inspirado na sofrida personagem de “Renúncia”, romance espírita de Emmanuel psicografado por Chico Xavier. Alcione é a quarta de nove irmãos sendo a mais velha das mulheres. Sua mãe, Felipa Telles Rodrigues, era uma lavadeira e passadeira de mão cheia. Seu pai, João Carlos Dias Nazareth, foi professor de música e maestro da banda da Polícia Militar do Maranhão. Além disso, também era compositor e apaixonado do bumba-meu-boi, tradição da cultura popular regional maranhense. Foi por influência do pai que Alcione entrou no mundo da música. Ainda criança ele lhe ensinou a tocar diversos instrumentos de sopro. Aos 11 anos, Alcione já tocava e cantava em festa de amigos e familiares, e na “Queimação de Palhinha” da Festa do Divino Espírito Santo. Sua primeira apresentação profissional foi na Orquestra Jazz Guarany. Aos 12 anos substituiu o crooner da orquestra que estava doente. Na ocasião cantou com maestria a canção “Pombinha Branca” e o fado “Ai, Mouraria”.

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A partir de então, Alcione despontou no cenário musical e se tornou um dos maiores nomes do samba brasileiro. Ao longo de sua carreira coleciona dois compactos simples, 20 LPs, 26 CDs e 6 DVDs. Além disso, foi premiada com mais de 27 discos de ouro, cinco discos de platina e um platina duplo.Ainda possui uma galeria de troféus com cerca de 350 peças, incluindo honrarias que poucos artistas conquistaram.

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É detentora de títulos importantes como a Ordem Rio Branco, a Medalha Pedro Ernesto e a Medalha do Mérito Timbira. Também foi escolhida como Embaixadora do Turismo dos Estados do Rio de Janeiro e do Maranhão. Na música, ganhou inúmeros prêmios importantes, como o Antena de Ouro e Prêmios Sharp de Música – onde venceu nove das 11 edições realizadas. Também foi homenageada internacionalmente com o Pensador Marfim, Personalidade Negra das Artes, A Voz da América Latina, entre outros.


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O samba de alcionE

- DESTAQUES DE SUA CARREIRA ARTÍSTICA -

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Alcione mudou-se para o Rio de Janeiro em 1968, onde trabalhava na cantina do Ministério da Fazenda e, posteriormente, como balconista em uma loja de discos. Na noite, começou cantando no Little Club, uma boate localizada no conhecido Beco das Garrafas, em Copacabana. Também cantou em boates como Bacarat, Barroco, 706, Holiday e Bolero. E logo invadiu a TV, destacando-se ao vencer as duas primeiras eliminatórias do programa “A Grande Chance”. Na mesma época, assinou seu primeiro contrato profissional com a TV Excelsior, apresentando-se no programa “Sendas do Sucesso”. Passado o período de seis meses na emissora, Alcione saiu em uma longa turnê pela América Latina.


Tv excelsioR Rio de Janeiro

1970

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No começo da década de 70, foi a cidade de São Paulo cantar na Blow-Up, onde conheceu o cantor Jair Rodrigues. Ao mesmo tempo também costumava a apresentar-se na boate Preto 22, em Ipanema. Em seguida, viajou a Europa, onde ficou por cerca de dois anos. Não demorou muito para que Alcione voltasse a sua pátria amada. Apadrinhada por Jair, em 1972 gravou seu primeiro compacto simples pela gravadora Polygram. No disco, constava “O Sonho Acabou”, canção dada de presente por Gilberto Gil. O trabalho fonográfico foi importante para Alcione tornar-se conhecida no meio artístico. Ainda nos anos 70 Alcione lançou mais dois compactos e quatro LPs, incluindo um compacto duplo com a música “Não Deixe o Samba Morrer”, canção essa que ficou 22 semanas em primeiro lugar e já foi regravada em diversos idiomas, e o disco “Pra Que Chorar?” que vendeu 400 mil cópias, concedendo-lhe um disco de ouro e consagrando-a como uma cantora nacionalmente conhecida. No último ano desta década, voltou a estrelar o primeiro lugar nas paradas de sucesso de todo o país com a canção “Gostoso Veneno”. Alcione também passou a comandar o Programa Alerta Geral, exibido em horário nobre da Rede Globo, onde recebeu diversos cantores da MPB. Também fundou o Clube do Samba, juntamente a João Nogueira, Clara Nunes, D. Ivone Lara, Sérgio Cabral e outros sambistas.


Ao longo dos anos 80 Alcione lançou mais quatro LP’s e quatro discos. Além de destacar-se internacionalmente fazendo apresentações no México, Itália e cantando em 13 teatros no Japão, além de uma temporada de 28 shows na antiga União Soviética. Foi também a atração principal do famoso Festival de Montreaux na Suíça. Seu reconhecimento ultrapassou os limites do país mas não deixou de ser presente também no Brasil. Em 1982, foi eleita madrinha da tradicional Banda de Ipanema, que, na época, abria oficialmente o carnaval de rua do Rio de Janeiro. Em 87 fundou a Escola de Samba Mirim da Mangueira (Grêmio Recreativo Cultural Mangueira do Amanhã), da qual ainda é presidente de honra, o Centro de Arte Mangueira (Mangueirarte) e o Centro de Apoio. Em 1988 e 1989 foi homenageada pelas Escolas de Samba Flor de Samba, de São Luís, e Independentes do Codorvil, do Rio de Janeiro, respectivamente. Nos anos 90, lançou mais 9 trabalhos fonográficos e, mais uma vez, teve grande destaque internacional, passando pela França, Inglaterra, Alemanha, Bélgica, Holanda, Suíça e Finlândia no ano de 1995. Mas foi em 1991 que Alcione teve um dos momentos mais especiais de sua carreira, quando foi convidada a cantar a saudação ao então Papa João Paulo II na missa ministrada em São Luís. Em 1992 Alcione foi uma das fundadoras do Terreirão do Samba, uma área popular próxima ao Sambódromo do Rio de Janeiro, aonde também criou o Bloco Pagodão. Ainda neste ano, foi escolhida pela

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ONU como um dos Símbolos Internacionais na Luta Contra o Apartheid. Em 1999 recebeu o Prêmio Griô, concedido pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro para personalidades negras de destaque.

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Dos anos 2000 pra cá, Marrom lançou 13 CDs, sendo seis ao vivo, além de 6 DVDs, incluindo seu mais recente trabalho ‘Eterna Alegria - Ao Vivo’. Em 2003, teve a honra de ser agraciada com um Grammy Latino de Melhor Álbum de Samba. E também recebeu, na Academia Brasileira de Letras, o Prêmio Austregésilo Athayde de Melhor Cantora Popular. Além disso, recebeu o título de Comendadora da Cultura Afro, uma deferência do bloco Ylê Ayê, em Salvador. Em 2005, foi nomeada a madrinha do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro e cantou na cerimônia em comemoração aos 150 anos da corporação. No ano de 2006, recebeu o “Lifetime Achiviement Award” nos EUA, durante a nona edição do “Annual Brazilian Press” (evento que tem como objetivo a celebração da cultura e da imagem do Brasil no exterior). E ainda foi homenageada, juntamente a Emílio Santiago, na edição do Troféu Raça Negra do ano. Em 2007, voltou a ser homenageada por uma Escola de Samba, dessa vez a Turma dos Quintos, em São Luís, com o enredo “Alcione Nazareth: A voz do Samba”. Em 2011 recebeu da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro a Medalha Tiradentes. E a Medalha do IV Centenário da


Assembléia Legislativa do Maranhão. E estes são apenas os maiores destaques da muito bem sucedida carreira de Alcione, que coleciona uma lista inacabável de méritos.

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O íntimo de marroM - EMBARQUE NA VIDA DE ALCIONE -

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Dona de uma voz incomparável, capaz de cantar com vigor magnífico notas graves sem deixar que fuja qualquer resquício de feminilidade ou sensualidade, Alcione também carrega consigo uma humildade fascinante. Foi com muita simpatia que ela recebeu-me na suíte premium de um dos hotéis mais luxuosos de João Pessoa, no dia seguinte de seu show numa famosa casa de show da cidade. O papo começou acanhado e estritamente profissional, mas aos poucos fui ganhando a confiança de Marrom para invadir sua intimidade. Sua marca registrada não passa despercebida e é a primeira coisa que noto, logo comento sobre suas longas unhas, na ocasião douradas e com brilhos, que já foram protagonistas da capa de seu trabalho anterior ‘Duas Faces’, “As pessoas já sabem que sou eu, não precisei botar a cara.” ressaltou. Com mais de quatro décadas de carreira, é importante saber que Alcione nunca abandonou seu estilo, mesmo quando a indústria fonográfica passou por momentos de crise: “Eu continuava cantando meu samba e minha música romântica. Nunca gostei de ir na onda de movimentos que chegavam, continuava gravando e não me arrependo porque eu faço 40 anos de carreira. E o público continua comigo, graças a Deus, cantando minhas músicas e as coisas que eu sempre cantei”.

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Marrom carrega muito mais que prêmios, medalhas e discos de ouro e platina. Comento com ela sobre ser homenageada no Maranhão, sua terra natal, com um teatro com seu nome (Theatro Alcione Dias Nazaré) e até um viaduto, ela logo me corrige: “Ele é um elevado, não é um viaduto, é apenas um elevado.” e prossegue: “Eu fico muito feliz com essas homenagens que me fazem na minha terra”. Recentemente, a cantora também inaugurou seu selo musical e o Centro Cultural Marrom Music, no Rio de Janeiro, que traz parte de sua história, além de salas de ensaio e ensino de música. Pergunto se ela, quando franzina, esperava que sua carreira tomasse tamanhas proporções, e ela responde: “Eu não imaginava que fosse ficar do tamanho que veio. E eu acho que Deus me preparou para essas coisas, quando acontece alguma coisa muito grande eu fico pensando ‘Isso é coisa Dele, é coisa daquele Senhor lá em cima!’. Então eu tenho que saber como aproveitar e canalizar isso para um bem geral”. Tocado pela sua fé em Deus, adentro seu íntimo começando por sua espiritualidade. Nascida e criada na religião Católica, Alcione foi convidada a cantar para o Papa João Paulo II durante sua jornada ao Brasil. “Quando a arquidiocese me convidou eu fiquei: ‘será que sou eu mesmo?’ porque eles sabem que sou kardecista. Mas graças a Deus ninguém se importou com isso.” e


se emociona: “Senti uma vibração tão bonita que me deu vontade de chorar na hora”. Logo então questiono como o Kardecismo entrou em sua vida, “onde eu encontrei respostas para minhas perguntas foi no Kardecismo, na espiritualidade e também eu operei minha garganta com Dr. Fritz lá em Pernambuco”. Curioso com a história da cirurgia, pergunto como foi a experiência e quem a levou até Chico Monteiro, médium que recebe o espírito de Dr. Fritz: “O médico me deu um ano para continuar cantando, então Augusto César Vanucci foi na minha casa e me levou ao Teatro Clara Nunes, foi quando eu cheguei lá e vi todas aquelas operações sendo feita e fiquei passada. E lá eu me operei. Depois da cirurgia ele recomendou: ‘Não fale durante três dias’ e o fiz. Depois disso eu já ganhei mais de 18 discos de ouro, graças a Deus e a Dr. Fritz”. Aproveitando a oportunidade de embarcar um pouco mais a fundo no pessoal de Marrom, pergunto sobre casamento e filhos, rapidamente ela retruca: “Eu já casei sim. Eu sei o que é isso, é bom demais! E não tive filhos, eu optei pela carreira.” mas não se prolonga no assunto. Insisto e pergunto se, no momento, ela está com alguém, “Eu não estou namorando, mas também não estou na pista para negócio.” responde. Pelas respostas curtas,

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percebo que este não é um assunto no qual ela se sinta a vontade. Para quebrar o clima e encerrar o tema, peço para ela contar qual a cantada mais inusitada que ela já recebeu. “Eu não sou mulher fácil de ser cantada, aliás, eu que cantei os homens que eu quis. Mas teve um cara uma vez, no Rio Grande do Sul, eu estava sentada e ele mordeu o dedão do meu pé, tem uma cantada melhor do que essa?” Questionei sobre sua reação e ela não pensou duas vezes ao rebater em tom de brincadeira: “Eu queria ficar com aquele bofe para sempre! Eu adorei aquela mordida.” descontraindo o ambiente. Seu assessor pede para fazer a última pergunta, pois Alcione tem que embarcar para o Rio de Janeiro, de volta a seu lar. Não podia deixar de abordar sobre seu mais recente trabalho, o CD e DVD ‘Eterna Alegria - Ao Vivo’: “Conversamos, eu e Solange, minha irmã e produtora, e surgiu a ideia de fazer um trabalho mais alegre, pra cima. O Brasil é um país que tem uma festa, um pagode em cada esquina, e o brasileiro é conhecido pelo seu bom humor, por sua eterna alegria. Por isso optamos pela gravação de um disco com mais sambas e norteado pela alegria”. Para encerrar pergunto qual é a sua eterna alegria, então ela responde emocionada: “A eterna alegria da minha vida é cantar. Cantar é como se fosse o ar que eu preciso para respirar. Simplesmente


eu canto!�. E assim agradeci e me despedi de uma das mais atenciosas cantoras que jå pude conversar.

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Músicas essenciaiS

- AS TRÊS PRINCIPAIS MÚSICAS DE ALCIONE Talvez essa seja a tarefa mais difícil em fazer um livro sobre a Marrom: como representar mais de 40 anos de carreira em três músicas essenciais. Mas foi pelo coração que a Marrom me levou as escolhas. “Não Deixe o Samba Morrer”, “Você Me Vira a Cabeça” e “Meu Ébano” são, sem dúvidas, grandes destaques do arcevo musical de Alcione, sendo as grandes líderes em sites de busca. “Não Deixe o Samba Morrer” chegou a ficar 22 semanas em primeiro lugar e ser gravada em idiomas como francês, italiano, japonês e hebraico. “Você Me Vira a Cabeça” e “Meu Ébano” ganhou os lares brasileiros por serem temas de personagens de novelas no horário nobre da Rede Globo. E todos sabemos que um brasileiro nato não foge a telinha na hora de acompanhar suas novelas.

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Não deixe o samba morreR - COMPOSIÇÃO: EDSON CONCEIÇÃO / ALOÍSIO -

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Eu vou ficar/No meio do povo, espiando/Minha escola/Perdendo ou ganhando/Mais um carnaval/Antes de me despedir/Deixo ao sambista mais novo/O meu pedido final.../Quando eu não puder/ Pisar mais na avenida/Quando as minhas pernas/Não puderem agüentar/Levar meu corpo/Junto com meu samba/O meu anel de bamba/Entrego a quem mereça usar...(2x)/Eu vou ficar/No meio do povo, espiando/Minha escola/Perdendo ou ganhando/Mais um carnaval/Antes de me despedir/Deixo ao sambista mais novo O meu pedido final.../Antes de me despedir/Deixo ao sambista mais novo/O meu pedido final.../Não deixe o samba morrer/Não deixe o samba acabar/O morro foi feito de samba/De Samba, pra gente sambar...(2x)


Você me vira a cabeçA

- COMPOSIÇÃO: CHICO ROQUE / SÉRGIO CAETANO Você me vira a cabeça/Me tira do sério/Destrói os planos/Que um dia eu fiz pra mim/Me faz pensar/Porque que a vida é assim/ Eu sempre vou e volto/Pros teus braços/Você não me quer/De verdade/No fundo eu sou/Sua vaidade/Eu vivo seguindo/Teus passos/Eu sempre estou presa/Em teus laços/É só você chamar/ Que eu vou/Por que você/Não vai embora de vez?/Por que não/ Me liberta dessa paixão?/Por quê?/Por que você/Não diz que não me quer mais?/Por que não/Deixa livre o meu coração?/Mas tem que me prender/(Tem!)/Tem que seduzir/(Tem!)/Só pra me deixar/Louca por você/Só pra ter alguém/Que vive sempre ao seu dispor/Por um segundo de amor/Oh! Oh! Oh! Oh! (2x)

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Meu ébanO - COMPOSIÇÃO: PAULINHO REZENDE -

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É!/Você um negão/De tirar o chapéu/Não posso dar mole/Senão você créu!/Me ganha na manha e baubau/Leva meu coração.../É!/ Você é um ébano/Lábios de mel/Um príncipe negro/Feito a pincel/É só melanina/Cheirando à paixão.../É!/Será que eu caí/Na sua rede/Ainda não sei!/Sei não!/Mas tô achando/Que já dancei!/Na tentação da sua cor.../Pois é!/Me pego toda hora/Querendo te ver/Olhando pras estrelas/Pensando em você/Negão, eu tô com medo/Que isso seja amor..../Moleque levado/Sabor de pecado/ Menino danado/Fiquei balançada/Confesso/Quase perco a fala/ Com seu jeito/De me cortejar/Que nem mestre-sala.../Meu preto retinto/Malandro distinto/Será que é instinto?/Mas quando te vejo/Enfeito meu beijo/Retoco o batom/A sensualidade/Da raça é um dom/É você, meu ébano/É tudo de bom!...


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AlcionE - A MARROM -


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ReferênciaS Entrevista de Frente com Gabi Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=AwQh5QAJW-A

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Entrevista elas querem saber

Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=zxJMGjK0Gow

Site alcione-a marrom

Disponível em http://www.alcioneamarrom.com.br/

Site Diario Gaucho Disponível em http://diariogaucho.clicrbs.com.br/rs/entretenimento/noticia/2014/11/alcione-reune-famosos-e-inaugura-centro-cultural-em-seu-aniversario-4650268.html


O autoR 33

Graduando do Curso de Comunicação em Mídias Digitais na UFPB, 19 anos, paraibano e cabra da peste. Viciado em aproveitar a vida e apreciar pequenos momentos como últimos. Amante da arte em todas as suas formas de expressão. Defensor do amor, da felicidade e da liberdade. E sempre em busca de fazer a diferença no mundo (de alguém).


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Trabalho idealizado, escrito, ilustrado e diagramado por Perazzo Freire para as disciplinas de Editoração II, Produção de Texto Para Mídias Digitais e Imagens Digitais III do Curso de Comunicação em Mídias Digitais da UFPB.


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PERAZZO FREIRE

AlcionE - A MARROM -

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