Mais Mais Perfil Outubro 2015

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Mais Mais

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JULHO / 2015


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JULHO / 2015


7 JULHO / 2015


Sumário Mais Mais Perfil

Ágora

14

Capa

Um novo tempo para a nefrologia em Governador Valadares

Loureiro 10 e 12 por eEtelmar Wilma Trindade

Entrevista Exclusiva

27

POR WILMA TRINDADE

Silas Dias Costa 18

Perfil

POR PAULA GRECO

Luiz Alberto Jardim

38

Reportagem POR PAULA GRECO

POR WILMA TRINDADE

Acabou-se o que era doce?

Mais Mais da sociedade nas páginas 21,24,30,36 e 42

20

22

Books da Ambição Etelmar Loureiro

50

Perfeito Idiota

32

Acontecimento

O 1º aniversário de Manuela

Newton Concellos

46

Isso é Quente POR PAULA GRECO

Especial Star Wars 8

JULHO / 2015

Gente

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Catástrofe de refugiados Diego Trindade D’Ávila Magalhães

Perfil

Rafael Czary


Editorial Wilma Trindade Driblando a crise, como todos os brasileiros, fazendo mais do que o possível para viver a bonança que um dia há de vir, pois, como a própria vida ensina, nada é para sempre, aqui estamos com mais uma bela e poderosa edição. Imagine a felicidade que sentimos ao trazer para as nossas páginas o, há anos cobiçado, Luiz Alberto Jardim, cidadão de importância incontestável no desenvolvimento de Governador Valadares. Uma entrevista exclusiva com um ícone da classe ruralista, o polêmico e respeitado Silas Dias Costa. Ainda ter na capa Lagilda e Dr. Márcio Pena, que celebram a inauguração do Instituto de Nefrologia no Anexo IV do Hospital Bom Samaritano. Nossos antenados articulistas Etelmar Loureiro e Newton Concellos nada deixam escapar da esdrúxula realidade nacional, protagonizada pelos políticos eleitos pelo povo, com o poder do dinheiro. Só rindo mesmo, para não chorar. Enquanto o Prof. PhD em Relações Internacionais Diego Trindade instrui, com sua análise sobre o maior fenômeno de migração desde a Segunda Guerra Mundial, Paula Greco enfatiza o alerta sobre a seca atual, com uma valiosa matéria sobre o Rio Doce. E, aliviando todas as tensões, os registros de alegres acontecimentos sociais e empresariais, que dinamizaram a Planície. Vai valer a pena parar, e ler. Agradecendo a Deus por nos inspirar, e a todos que de todas as maneiras nos apoiaram e tornaram possível essa Mais Mais Perfil Outubro 2015, até a próxima, em dezembro, sempre, se Deus quiser.

Expediente Editoria Geral: Wilma Trindade | Fotos: Wilma Trindade, Beth Color, Mariana Bretas e Milla Fotografia | Colaboradores: Diego Trindade, Etelmar Loureiro, Paula Greco, Newton Luiz Concellos | Design Gráfico: Alderson Cunha (Kila) | Revisão: Tarciso Alves | Impressão: Gráfica Nacional | Tiragem: 5.000 exemplares Esta revista é uma produção da WTF Ltda. É proibida a reprodução total ou parcial sem autorização. Governador Valadares - MG - Outubro/ 2015 | Contato: (33) 99953-1124 / 98843-5522 / 98437-0707 wilmaperfil@hotmail.com | www.maismaisperfil.com

9 JULHO / 2015


Opinião BRASIL POR ETELMAR LOUREIRO

AÉCIO’S FLIGHTS DIETA A deputada Brunni Gomes foi acusada de pedir ressarcimento de gastos com refeições que sugeriam um excessivo consumo de alimentos. Segundo ela, entretanto, tudo não passou de equí�voco de sua assessoria, no lançamento das notas de restaurantes. Ainda assim, ficou a impressão de que outros parlamentares, mais gulosos, poderiam estar comendo demais, o que não é bom para saúde, nem para os cofres públicos. Pelo sim, pelo não, os nutricionistas de Brasí�lia, contrários a abusos alimentares, estão recomendando que seus clientes fiquem longe dos polí�ticos comilões. Pra não engordar!

CONSULTA MODERNA Por falar em nutricionistas, a classe estaria mudando o jeito de monitorar sua clientela. A impressão surgiu depois que fotos í�ntimas do ator Stênio Garcia (83 anos) e sua mulher, Marilene Saade (47), vazaram na internet, mostrando os dois inteiramente nus. De iní�cio, pensou-se ser uma homenagem do artista ao Dia do Idoso, comemorado no 1º de outubro. Entretanto, de acordo com as palavras de Marilene, “a gente tem nutricionista, ortomolecular, que pede pra ver. Aí�, isso é muito comum, mandar pra nutricionista”. Agora, não precisa pegar, basta ver. De longe!

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JULHO / 2015

O senador Aécio Neves estaria inconformado com a notí�cia de que utilizou aviões oficiais em 124 viagens realizadas ao Rio de Janeiro, no perí�odo em que governou Minas Gerais. Em conversas com amigos, o tucano teria dito que as informações não correspondem à realidade. Pra começar, na quantificação, não levaram em conta a margem de erro de 1%, para mais ou para menos. Também desconsideraram que nem todas as viagens foram feitas para o Rio de Janeiro propriamente dito. Várias delas objetivaram idas a Copacabana, Ipanema, São Conrado, Barra da Tijuca e outras áreas que nada têm a ver com o “centrão” e a periferia carioca. Além disso, muitas não aconteceram em finais de semana, como se propala. Tiveram iní�cio em manhãs de domingo, com retorno na segunda-feira, perí�odo em que as semanas estão só começando. Controvérsias à parte, nada como uma boa polêmica!

A COR DO MÊS Em todo o mundo, os principais monumentos estão iluminados de rosa, cor do laço que internacionalmente representa a luta contra o câncer de mama.. É� o Outubro Rosa, a campanha de conscientização que tem como meta alertar as mulheres e a sociedade quanto à importância do diagnóstico precoce da doença. Esse laço merece lugar no peito, e deve ser exibido com muito orgulho e determinação. Sem medo de ser feliz!

Mais enrolado do que papel higiênico, o austero presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha, teria se rendido ao bom senso. Especula-se que, aconselhado por amigos, finalmente recorreu ao mestre Paulo Maluf, seu colega de Câmara e de infortúnio, para aprender como explicar, de forma convincente, que não possui dinheiro em bancos do exterior. Pelo que dizem, Maluf “escorregou”. Com o jeitinho que lhe é peculiar, alegou que, nessa área, sua habilidade é zero, comparada com o montante que Cunha guardaria lá fora. Vivendo e aprendendo.

ÀGUA À VISTA A descoberta de água no solo de Marte trouxe certo alento para os terráqueos, em especial os do Brasil, onde parece que a água está acabando. Sempre ágeis e criativos, governo e empresários brasileiros iniciaram conversações visando à construção de um aqueduto, interligando os dois planetas. O objetivo e trazer água marciana, quando as reservas terrestres já estiverem sob monopólio da Aguabrás, e o precioso lí�quido sendo vendido em postos de abastecimento, tipo combustí�veis. O edital para construção da obra está no laboratório. Odebrecht, OAS, Mendes Júnior e Camargo Correia são algumas das grandes empreiteiras que já manifestaram interesse em participar da licitação. Sem maracutaias!

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LANCE DE MESTRE


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JULHO / 2015


Mais Mais

Ser vice não existe nenhuma possibilidade – Edvaldo Soares

Opinião LOCAL POR WILMA TRINDADE

POR CELULAR: Edvaldo, ouvi que será o vice do Leonardo Monteiro, é verdade? Wilma, estou em campanha para ser o candidato do PMDB a prefeito de Valadares. Isso é intriga da oposição.

E O RENATO FRAGA, presidente do PMDB, pergunto, e ele responde: “O Renato preside uma Comissão Provisória cujo prazo termina no dia 31 de outubro. Eu sou o vice. Mas é justo que ele continue, está na polí� t ica há muito mais tempo que eu. Mas estou em campanha. No dia 17 um grande encontro acontece em GV com a presença de Toninho Andrade e mais da cúpula do PMDB estadual. Segundo Toninho Andrade quem estiver melhor nas pesquisas, em março, será o candidato do partido”.

O show do PSDB

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JULHO / 2015

No dia 3, o presidente da União Ruralista Rio Doce, prefeitável André Merlo, e o deputado José Bonifácio Mourão lotaram as instalações da Associação Comercial no maior show de estratégia polí�tica que a cidade vivenciou nos últimos tempos. Raposa toda, o deputado Mourão em determinada altura observa: “E não vale acordo, nem por baixo dos panos, nem por cima, com nenhum outro partido”.... Será que o André entendeu? O fato é que o presidente da União Ruralista engrossou com 60 novos afiliados as fileiras do seu novo partido, o PSDB. Agora, segundo outra raposa velha e sábia, ao deixar o neutro PDT, André cria um vão que pode adiar o sonho de sentar-se na primeira cadeira da Prefeitura de GV. Sua incrí�vel votação nas eleições passadas foi alcançada com voto, também, de quem quer ver o Mourão pelas costas. E a pergunta que não quer calar: seria o deputado o poder neutralizador dessa força insurgente?

Ser vice? Não. Vice não faz nada – Renato Fraga

Vice? Não Vice ? Jamais

Parece que só a Rozani Azevedo tem como proposição ser vice de alguém, de qualquer partido, até do PT.

E o PT?

Quais os nomes que o PT tem? Cida, Guetão... Quando o nome do deputado Leonardo Monteiro surge, a maioria de qualquer partido só tem a dizer: “Ele não é bobo de deixar o que conquistou. Não vai querer”. Aí� dizem que no PT não vale o não querer. Se o partido solicitar ...

Cantídio Ferreira

A aposta para presidir a União Ruralista no próximo mandato, que se inicia em novembro.


13 JULHO / 2015


FOTOS WILMA TRINDADE

O diretor do Instituto de Nefrologia, Dr. Márcio Pena fala da emoção da conquista

O descerramento da placa inaugural com a prefeita Elisa Costa, Elvis Andrade, o diretor Dr. Márcio Pena e Renato Fraga Valentim

INSTITUTO DE NEFROLOGIA H O S P I TA L B O M S A M A R I TA N O Por WILMA TRINDADE

Lagilda Menenguci Pena e Dr. Márcio Pena

Dr. Douglas Nick, Dr. Marconi Magalhães, Sr. Élson Reis e Dr. José Pedro Vieira

A equipe com a Dra. Marinez e Dr. Milton Soldani

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JULHO / 2015

O dia 21 de agosto de 2015 foi um marco para a Saúde em Governador Valadares com a cerimônia de inauguração do Anexo IV Milton Soldani Afonso, o novo endereço do Instituto de Nefrologia do Hospital Samaritano. A grandeza e a importância do evento reuniram personalidades como o próprio Dr. Mí�lton Soldani Afonso, um doador benemérito que tornou possí�vel o sonho de Renato Fraga e seus diretores; a famí�lia de Eurides Ignácio de Lima, D. Clhoé, Maurí�cio e Mauro, deputados também benfeitores, como Leonardo Quintão, José Bonifácio Mourão, Antônio Jorge, Celise Laviola, Elisa Costa e outros prefeitos da região, Sebastião Quintão, equipe médica, funcionários e personalidades empresariais. Foi uma manhã de louvor e gratidão a Deus e de reconhecimento a todos que participaram da construção do Hospital Samaritano

Dr. Alessandro Clementino, Dra. Annamaria Guedes, Dr. Marcelo Cardoso e Dr. Antônio Guilherme - Equipe de médicos nefrologistas

com a dimensão do Instituto de Nefrologia que o consolida como referência interestadual em tratamento de alta complexidade. Os quase 2 mil metros quadrados de área construí� d a no mais alto padrão de qualidade, contando com equipamentos de ponta para o conforto, segurança e perfeito atendimento aos pacientes inscritos na hemodiálise. São 64 máquinas, mais as do CTI e DIAPACT para atendimento 24 horas. Salas de recuperação, de CAPD, de HIV, de Hepatite, sete consultórios médicos e uma larga equipe formada por nefrologistas, psicólogas, assistentes sociais, nutricionistas, técnicos de enfermagem e enfermeiras com especialização em nefrologia. E ainda dois refeitórios onde são servidos lanches aos pacientes locais e almoços para os que vêm de fora da cidade. Toda essa realidade dirigida pela competência e humanismo do médico nefrologista Dr. Márcio Pena e por sua esposa Lagilda Menenguci Pena.

Decoradora de interiores Patrícia Alberfaro e Lagilda Menenguci Pena

Dr. Milton Soldani Afono e Renato Fraga ladeados pela equipe do Instituto de Nefrologia

Lagilda e Dr. Márcio com a filha Carol


Dr. Márcio Pena, e homenageados Dr. Altair de Carvalho e o grande benfeitor, Dr. Milton Afonso Soldani

Dr. Alessandro, diretor do Hospital Samaritano e o Dr. Márcio Pena

Deputado Leonardo Quintão, Dr. Márcio Pena, deputada Celise Laviola, Renato Fraga e o deputado Antônio Jorge

Deputado José Bonifácio Mourão, Dr. Márcio Pena, Renato Fraga e Maurício Inácio de Lima

Secretária de Saúde, Katia Barbalho e Dr. Márcio Pena

Dr. Márcio Pena, Lagilda e Dra. Annamaria Rosa

Um novo tempo para a nefrologia em Governador Valadares

Uma das salas de hemodiálise

Recepção

Sala de recuperação

Sala do diretor administrativo

Consultórios padronizados

Carmen Cleia e Renato Fraga, Dr. Mílton Soldani abraça a família de Eurides Ignácio de Lima, d. Cloé e os filhos Maurício e Mauro Ignácio

Dr. Samuel Gomes e Dr. Márcio Pena

A equipe de técnicos de enfermagem do Instituto de Nefrologia Dr. Mãrcio e Lagilda e profissionais do Instituto de Nefrologia

José Menenguci e sua filha Maria

Dr. Márcio e sua mãe Maria Soares

Renato Fraga ladeado pelo genro deputado Leonardo Quintão e Sebastião Quintão

Denys José e Dr. Einstein Arruda

Dr. Sérgio Naves e Dra. Débora Naves

Dr. Márcio Pena e Lagilda com mais da família Menenguci: 15 Luciane, Áurea, Lucas, Luíz, Odney e Lene

JULHO / 2015


PERIM IMÓVEIS

Um novo conceito de atend

Mônica e Fausto Perim, no dia do coquetel de inauguração da nova sede da Perim Imóveis

H

á mais de 25 anos no mercado imobiliário de Governador Valadares, a Perim Imóveis acaba de escrever mais uma página na sua história de sucesso, com a inauguração do prédio de sua nova sede, na Rua Oswaldo Cruz. A estrutura imponente, elegante que chama a atenção, foi detalhadamente pensada para oferecer o máximo de conforto aos clientes e funcionários. Totalmente climatizada, estacionamento fácil, a nova Perim Imóveis foi equipada com a mais moderna tecnologia de acessibilidade à informação sobre seus produtos proporcionando um atendimento personalizado e eficiente. Tendo à frente o jovem empresário Fausto Perim, que ao lado de sua mãe, Suzana Perim, iniciou a empresa, a Perim Imóveis reafirma sua tradição de credibilidade e competência no atendimento, se destacando na locação, compra e venda de imóveis. Na abertura, terça-feira, 8 de setembro, a noite foi de puro prestí� g io, com presença da imprensa, amigos, e familiares. Fausto, recebendo ao lado de sua esposa Mônica, expressou sua gratidão a Deus em primeiro lugar, por tê-lo fortalecido na fé, no caminho da ética, da responsabilidade. E, durante todo o dia da quarta-feira, ainda em clima de festa, clientes e amigos foram recebidos por ele para brindar a conquista, conhecendo as novas instalações da Perim Imóveis, que enobrecem, também, a nossa cidade. 16

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Fausto, Mônica, o pai dele Sr. Adrualdo Monte Alto e Percília

O casal com os pais dela, Sr. Mário e Rosa

Suzana Perim e o filho Fausto Perim, proprietário da Perim Imóveis

Carlinhos Marques e Tetê Perim, Sandra Perim e Fausto Perim


FOTOS: WILMA TRINDADE

dimento O alto padrão das instalações da nova Perim Imóveis

O empresário Fausto Perim em sua sala de reuniões

Mônica e Fausto Perim com a equipe de funcionários

Recebendo Thercio Vasconcelos, Edvaldo Soares e Castor Amaral Filho

Prestigiado pelos amigos Salatiel, Marcelo e Ivy e Carlos

Daniella e Márcio, Segismundo Costa e Fausto Perim, Rinaldo e Ana Lúcia, Vinícius e Camila

Dra. Paula, Dr. Cristiano Monte Alto e Fausto Perim

Sr. Nonô e Fausto Perim

Carlos Paz e Gilda

Dr. Vitor e Alsenir Monte Alto

Os irmãos Alexandre Perim e Fausto Perim

José Pereira Werneck e a filha Lory

Beto Monte Alto

Dra. Carmem e Mônica

Mônica e Fausto Perim com as filhas Ana Luíza e Ana Carolina

Suzana Perim e Humberto

Dr. Davi Dornellas e Dr. Rodrigo Bretas

Fausto e arquiteta Anna Cotta e Patrícia, decoração de interiores

Mirella, Robson Ferreira e Fausto Perim

17 JULHO / 2015


Luiz Alberto Jardim

POR PAULA GRECO

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JULHO / 2015

A clareza e a objetividade em cada palavra são as de quem está acostumado a lidar com grandes responsabilidades e desafios, todos eles enfrentados com a tranqüilidade e a seriedade que lhe são peculiares. Atencioso para com todos os que o cercam, ele multiplica o tempo e exerce a gentileza com a naturalidade que só é possí�vel a um verdadeiro gentleman. Engenheiro e empresário da construção civil com mais de 40 anos de mercado, Luiz Alberto Jardim já colocou suas assinatura – através das construtoras Predileta e Diretriz – em grandes e importantes obras, que compõem a paisagem urbana de Governador Valadares e fazem parte da vida de milhares de valadarenses. O recentemente inaugurado Anexo do Hospital Samaritano é um bom exemplo. São mais de 10 mil metros quadrados de instalações que fazem e farão a diferença na saúde de toda a região. Quando aceitou o convite do tio Jadir – por quem faz questão de expressar sua grande admiração – Luiz Alberto não poderia imaginar que sob sua responsabilidade estariam, no futuro, tão importantes projetos. Para ele, é um orgulho fazer parte da bem-sucedida história da empresa familiar, que começou com a loja de eletrodoméstico dos tios e foi se diversificando a partir do olhar empreendedor que é uma caracterí�stica da famí�lia Silva Neto. Foi com essa perspectiva, de fomentar as competências da famí�lia, que o grupo cresceu e se consolidou. No caso de Luiz Alberto, a proposta veio com ele recém-formado e já trabalhando em Belo Horizonte. O retorno a Governador Valadares foi motivado mais pelo cuidado com a saúde do pai do que pelas perspectivas do mercado de engenharia. Na época, a opção de montar a loja de material de construção foi uma forma de obter estabilidade financeira, diante das

oscilações na construção civil. Passando por diferentes cenários nesse mercado, da euforia dos “valadólares” às crises econômicas e polí�ticas que assolaram o paí�s, a seriedade do trabalho realizado superou as turbulências. Hoje, a loja é que funciona como um complemento das atividades das duas construtoras: a Predileta, voltada para obras prediais e responsável pela execução de projetos comerciais e residenciais, como o Pajuçara, Serra Lima, Bárbara Heliodora, Medical Center, La Vita, entre tantos outros; e a Diretriz, que especializou-se na execução de obras públicas de grande porte. Além do trabalho nas construtoras, Luiz Alberto sempre se preocupou em participar ativamente das ações para o desenvolvimento social da cidade e da região. Foi um dos fundadores e ex-presidentes da ASPEA – Associação dos Profissionais de Engenharia e Arquitetura e também do Sinduscon. Como presidente do sindicato, tornou-se também presidente da FIEMG. Foram 18 anos à frente da Regional Rio Doce; uma atividade voluntária que exigiu muita dedicação e em alguns momentos sacrificou o tempo com a famí�lia, mas que ele tem como extremamente prazerosa e importante. Atualmente, acompanha de perto o trabalho da entidade, e elogia o dinamismo com a qual ela é conduzida, mas, com serenidade, afirma que já deu sua parcela de contribuição. Hoje, com os filhos crescidos e morando longe de casa, o que Luiz Alberto gosta mesmo de fazer, quando o trabalho permite, é tirar uns dias e pegar a estrada com a esposa Josélia, para estar perto deles, compartilhando e vibrando com as conquistas pessoais e profissionais de cada um. Um incentivo que ele aprendeu em famí�lia o quanto é importante, e cuja tradição ele faz questão de levar adiante.


FOTO: BETH COLOR


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Ponto de Vista Etelmar Loureiro

BOOKS DA AMBIÇÃO A novela Verdades Secretas, recentemente exibida pela TV Globo, desnudou, em toda a sua amplitude, um problema que sempre foi tratado com hipócrita reserva. Ao lado de outros temas polêmicos, tipo drogas e aborto, o folhetim focou a prostituição “de alto ní�vel”. Aquela camuflada em agências que contratam modelos para se apresentar em desfiles, feiras e outros lances, mas sob a verdadeira intenção de oferecê-las como acompanhantes para programas í� n timos previstos para depois desses eventos. Em sua grande parte, elas são jovens, belas, esculturais e sedutoras, como o mercado exige. Engajadas no esquema, se tornam peças de um catálogo pródigo em detalhes, com imagens, idades, medidas, “aptidões” e cotação dos serviços. É� o consagrado “book rosa”, expressão alusiva à publicidade de jovens que se dispõem a ir além dos trabalhos de modelo, em troca de elevados cachês, viagens de luxo e valiosos “agrados”. Seus consumidores – ou clientes, como muitos preferem ser chamados –, são ricos empresários, polí�ticos, artistas e atletas famosos. Donos de muito bom gosto e cheios da grana, eles facilmente conseguem juntar a fome com a vontade de comer, e o fazem à exaustão. O “book rosa” é apenas outro codinome de um esquema existente desde que o mundo é mundo. Não há motivo, pois, para ser tratado com perplexidade. Homens e mulheres sempre se atraí�ram. No í�mpeto da conquista, são capazes de adotar ou aceitar quaisquer regras. É� um vale tudo, ora estimulado, ora criticado, em que juntos se envolvem. Alguns o fazem por prazer ou satisfação, outros por conveniência ou neces20

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sidade, mas sempre por instinto natural. Vivemos numa sociedade em que as pessoas estão sempre se vendendo. Há um ponto em que todos têm seu preço. Paga quem pode. Quem não pode julga. Quando possí�vel, a escolha é livre. Só não vale chorar o leite derramado. Os catálogos, portfólios, álbuns, e arquivos secretos não existem apenas no mundo “fashion”. Eles proliferam em vários outros setores. Estão, sobretudo, na vida pública brasileira, onde não faltam figuras já envolvidas, ou propensas a se envolver, nos mais diversos esquemas sub-reptí� c ios. Esses, sim, condenáveis. Em 1995, por exemplo, descobriu-se um “Dossiê Rosa” contendo documentos que indicavam uma ajuda de U$ 2,4 milhões do Banco Econômico para a campanha de 25 candidatos nas eleições de 1990. Na época, pessoas jurí� d icas não podiam fazer esse tipo de doação. Entre os implicados, estavam Antonio Carlos Magalhães, José Sarney e – bingo! – o ilibado Renan Calheiros. Na atualidade, faz sentido presumir que influentes polí�ticos, altos dirigentes de empresas estatais e outros graduados agentes públicos, todos venais, compunham um catálogo possuí�do por grandes empreiteiras nacionais.

Ambiciosos, assim como as garotas de programa, eles se deixaram seduzir pela possibilidade de fácil e farto enriquecimento. Supondo que o petróleo era mais deles do que nosso, aderiram ao “book negro” e se entregaram a orgias financeiras bancadas pela Petrobrás. Não esperavam que o sigiloso livro tão cedo viesse à tona. Mas isso aconteceu, mostrando verdades secretas bem mais escabrosas do que as da ficção novelesca. Pegos no contrapé, agora desfilam os últimos “hits” da moda carcerária, ou o que há de mais moderno em tornozeleiras eletrônicas. Muito bem conduzida pelo juiz Sergio Moro, a história real envolve gente graúda e valores bilionários, numa trama que ainda parece longe do fim. Até agora, só se sabe que o povo pagará a conta. O resto é suspense. Etelmar Loureiro

Bacharel em Direito E-mail: etelmar@gmail.com Blog: http://gentefatoseabstratos.blogspot.com


Eles aconteceram

FOTOS WILMA TRINDADE

Suzana Birro, uma das amigas que comemoraram juntas os 6.0, aterrissou em GV com as filhas e irmãs vindas de BH, e formou com os irmãos José Alberto Birro e Geraldo Birro um verdadeiro clã que abrilhantou com elegância e animação a belí�ssima noite de 5 de setembro último, que fez o salão nobre do Filadélfia estremecer. De vermelho, como mandava o figurino das aniversariantes ela era a mais pura alegria, cercada de carinho por todos os lados.

Suzana Birro ladeada pelas filhas Silvia e Carolina e o pai delas, Alberto

Esplendorosa Suzana com todo apoio de Rosângela e Geraldo Birro

Com os irmãos José Alberto Birro e Geraldo Birro

Suzana, ladeada por José Alberto Birro e Maria Julia

Sílvia e Bernardo

Com as irmãs, Cláudia, Dulcineia e Sandra

Aline e Danilo Birro

Carolina, Laura Birro, Luciana e Gustavo

Juliana, Dulcineia, Cláudia, Gustavo, Laura, Sílvia, Bernardo, Rosângela, Alberto, Geraldo, Suzana, Luciana, Carolina, Danilo e Henrique Birro

21 JULHO / 2015


Rafael Czary

POR PAULA GRECO

Um garoto prodí�gio. Um talento nato. E uma carreira meteórica. Estes são os principais ingredientes da trajetória do Hair & Make Up Stylist Rafael Czary, que em pouco mais de 10 anos, foi de adolescente aprendiz a mestre. Hoje, além do dia a dia no Studio D, projeto que assumiu há pouco mais de um ano, ele viaja por diferentes partes do Brasil, ensinando técnicas e segredos da profissão, para que outros jovens talentos tenham, como ele, a oportunidade de transformar em profissão uma paixão que vem da infância. Os cabelos sempre foram uma paixão para Rafael. A tentação de cortá-los e transformá-los rendeu inúmeras mudanças de looks nas bonecas da irmã. Mas foi sua mãe – de quem herdou a habilidade manual – a primeira a perceber que o talento do filho, então um adolescente de 16 anos, ia além da brincadeira. Com as orientações básicas recebidas em um curso de corte cabelo feito quando ainda estava grávida de Rafael, ela sentou-se em uma cadeira, passou-lhe a tesoura e disse: corta. Foi o que bastou para que ele se sentisse confiante o suficiente para aceitar o desafio. E deu certo! Porque depois da mãe vieram as vizinhas, amigas, colegas da famí� l ia, e a partir daí� , ele não parou mais. Em 2007, encarou a difí�cil tarefa de tomar conta do salão de uma amiga. Percebendo que o trabalho não seria tão simples assim, também correu atrás de estudar, e muito. Fez cursos no SENAC, no Instituto Embeleze e em vários outros, até conhecer a empresária Ana Maria Arêdes, que, junto com seu marido, decidiu investir na formação de Rafael, levando-o para cursos em Belo Horizonte, São

Paulo e diferentes cidades do Nordeste. Na mesma época, um tio que é técnico de uma marca de cosméticos na Europa, visitou Rafael em Valadares, despertando-lhe ainda mais a vontade de desenvolver este trabalho, que hoje o leva por todo Brasil, mas agora na condição de instrutor. Paralelamente, Rafael seguia com a rotina de cortes, cores, penteados e makes, já no salão do amigo Mário Jorge, a quem ele faz questão de agradecer pela parceria e aprendizado. Ano passado, um novo desafio surgiu em seu horizonte: assumir o projeto Studio D, não apenas para mantê-lo como salão de cabeleireiro e manicure, mas para ampliar as atividades, incluindo estética, dia da noiva, design de sobrancelha e tratamentos para todos os tipos de cabelo, do liso ao afro. O objetivo, que deve se cumprir em breve, é transformar o Studio D em um centro técnico, para o desenvolvimento de produtos, novas tecnologias e técnicas de corte e colorimetria. De natureza simples, despreendida, mas ao mesmo ousado e empreendedor, Rafael tem tanto orgulho do seu trabalho quanto da famí�lia, que ele tem como o seu maior tesouro e seu refúgio. No salão, exercita o diferencial adquirido de valorizar os traços e a beleza natural de cada cliente, ajudando a natureza sem contudo tirar-lhes a essência. Para ele, importante é que, uma vez pronta, a pessoa possa reconhecer a própria beleza multiplicada por suas mãos habilidosas. Sem ambições desmedidas, projeta para seu futuro apenas continuar trabalhando com o que tanto ama. Afinal, ele sabe bem: não existe investimento melhor que a felicidade.


FOTO MILLA FOTOGRAFIA


FOTOS WILMA TRINDADE

Ivamar Farias e Andréa Moraes

Línea Edvaldo Teixeira (Zen), Paulo César Osmarim (Obispa), Andréa Moraes e Asley Costa (Itallyline)

Iara Figueiredo, Andréa e Adriana

FOTO DIVULGAÇÃO

A empresária Andréa Moraes - leia-se Lí�nea promoveu, em setembro, com charme e elegância um fino coquetel para apresentar aos arquitetos, imprensa e clientes a sua nova linha de acessórios de interiores, composta com as marcas mais sofisticadas e reconhecidas do paí�s. Nessa noite muito especial registramos o prestí�gio da anfitriã, que recebeu, ao lado de Ivamar e do filho Ivan, os representantes da Zen, Obispa e Itallyline, e presenças das mais antenadas da Planí�cie.

Arquiteta Luciana França

Anna Cristina Cotta, Ivamar, Andrea e Nathália Ceccato FOTO DIVULGAÇÃO

Cíntia Moura, Andréa e Ivan Farias - Equipe Linea

Andréa e Claudinha Murta

24

JULHO / 2015

Celso Mol e Marcela

Caio César e Patrícia

Heloísio Andrade, Cláudia Murta, Andrea, Priscila Barreto, João Daniel, Igor Monte Alto


25 JULHO / 2015


17

JUNHO / 2012


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ENTREVISTA

EXCLUSIVA POR WILMA TRINDADE

FOTO WILMA TRINDADE

A

proximidade com Maria de Lourdes Resende, quando foi nossa Perfil Mais Mais, em 2012, proporcionounos uma visão diferente de um personagem ícone da classe ruralista de nossa região, o respeitado, polêmico e, digase, por mim, temido Silas Dias Costas. Trazê-lo para a Mais Mais nessa entrevista, concedida com exclusividade, é um autêntico privilégio, quando os holofotes se dirigem a uma lista de nomes em busca daqueles que irão compor a nova diretoria da União Ruralista Rio Doce. Conhecido por sua extrema franqueza, cultura e capacidade empreendedora nata, impossível não querer saber mais sobre esse homem que ama a vida simples e adora cozinhar para os amigos “comidas da roça”, como ele mesmo diz.

SILAS DIAS COSTA


Mais Mais Perfil

ENTREVISTA

EXCLUSIVA Silas Dias Costa

FOTOS WILMA TRINDADE

QUEM É, DE ONDE VEIO, e que caminhos trilhou para chegar aos 82 anos pleno de vitalidade.

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Com a palavra, o próprio Silas: “Sou valadarense, filho de valadarense, nasci no mesmo lugar que meu pai, a fazenda Golconda, em 3 de outubro de 1933; cinco anos, portanto, mais velho que nossa cidade, emancipada em 1938. Aos 82 anos estou entre os poucos desta primeira geração de filhos da terra, que estão vivos até hoje”. WILMA: Qual o legado deixado por seus pais, Gonçalo e Geralda? SILAS: Fui criado na roça. E me acostumei com o serviço doméstico. Ajudava minha mãe na cozinha; daí� o meu gosto para cozinhar comidas da roça. Só vim para a cidade na idade escolar. Lembro o grande esforço

de meu pai, que chegou a comprar uma casa no centro de Valadares, perto do Hospital São Lucas, para que os filhos pudessem estudar. Naquele tempo Valadares não tinha água encanada. Na minha casa tinha cisterna e eu ajudava a tirar água, puxando as roldanas. E quem não tinha cacimba buscava água no Rio Doce que era potável e não como hoje, poluí�da de dar dó. Meu pai mantinha uma vaca em produção de leite na Fazenda dos Carapinas, para consumo da famí�lia. Eu acordava ainda escuro todos os dias, para tirar o leite e levar para casa. Nunca perdi um dia de aula. Todos os dias, às 7h, estava na escola. Ao chegar, ajudava minha mãe na cozinha, lavava a casa, cuidava da horta, fazia os deveres e ainda vendia os produtos da fazenda: queijo, banana, abacate... vendia para a Morrison, uma empresa americana que construiu a estação ferroviária atual. Hoje as crianças não podem trabalhar. E não conheço ninguém do meu tempo que, trabalhando na infância, tenha se desviado do bom caminho. WILMA: Em quais escolas estudou? SILAS: Em Valadares, naquela época, só existiam a Escola Nélson de Sena e Nathalia Campos. Fiz o primário no Nélson de Sena e o Admissão e o Ginasial no Ibituruna, que começou com os irmãos Ladislaw e Wenceslaw Salles, e cujo diretor era o brilhante Pe. José Maria Pires, que posteriormente foi a arcebispo. WILMA: E o que tinha Silas Costa em mente para o futuro de Silas Costa? SILAS: Aos 17 anos, cheguei a pensar em ir para a aeronáutica com o colega Geraldo Ribeiro, que chegou a nos inscrever. Nessa época, 1951, fazia curso de Contabilidade, pois não tinha outra opção. O Geraldo foi para a Aeronáutica, e eu decidi ficar na atividade comercial rural. Meu pai descobriu uma lavra de mica e eu fui tirar mica, me tornando sócio de meu pai e tomando a frente dos negócios. Pouco tempo depois vieram se juntar a nós meus dois irmãos, Paulo e Gérson, até o dia, que, por um momento de insensatez, aceitei mexer com Cooperativa. WILMA: Sendo um homem de iniciativa

comercial desde a infância, como iniciou sua trajetória como gestor de empresas? SILAS: Minha primeira participação em empresa foi como Diretor Comercial na CERDO – Cooperativa de Eletrificação Rural presidida pelo saudoso Délcio Nascimento Gomes . Aí� realizamos um trabalhos profí�cuo, no que diz respeito aos associados daquela cooperativa . Fornecí�amos todos os insumos elétricos que as propriedades rurais necessitavam, pelos preços mais baixos possí�veis. Depois, ela foi vendida para a CEMIG. Entrei em 74 e saí� em 77. WILMA: Como chegou à Cooperativa Agropecuária Rio Doce? SILAS: Em 1977 em função do que eu realizei na CERDO, o Eurides Ignácio de Lima e o Délcio me levaram a compor a sua chapa para a diretoria da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce. Eurides assumia a presidência. Estive quase três anos como diretor Comercial e posteriormente fui eleito presidente, por um perí�odo de sete anos. O Eurides, uma das pessoas mais modestas e competentes que já conheci, se escondia na sua modéstia para investir na capacidade dos colegas. Chegava a me dar aulas de boas maneiras e de apresentação pessoal, buscando moldar-me para estar compatí�vel com o cargo. WILMA: Observei que decora a parede da sala da sede de sua fazenda, uma folha de cheque da Crediriodoce ampliada, cuja conta tem o número 001. O senhor foi o primeiro cliente da Crediriodoce? SILAS: Não. Não fui o primeiro cliente. Sou um dos fundadores. É� uma longa história. A Cooperativa de Crédito nasceu quando recebi um convite para conhecer as cooperativas de crédito da Alemanha e não me julgando capaz, indiquei, com a aquiescência da FUDEC, o Antônio Naves que era o diretor financeiro. Na volta, com o material que ele trouxe da viagem e o conhecimento adquirido lá, nós fundamos a Cooperativa de Crédito. Quando estava para começar a funcionar aconteceu o fechamento do BNCC e ficamos impedidos de avançar por um perí� o do grande, só vindo a viabilizar alguns anos depois com o Alberto Ferreira, José Miguel Merlo e o Luiz


Côrtes. Nas aberturas de contas me ofereceram a conta número 001, creio que, como uma homenagem . WILMA: Por que o senhor mencionou anteriormente que foi uma insensatez mexer com Cooperativa? SILAS: Ao encerrar o nosso mandato com os Conselheiros de Administração Alberto Ferreira, Domingos Morano, Geraldo Â� ngelo Abelha, Jadir da Silva Neto, José Fernandes, José Miguel Merlo e Vidal Achar, deixamos a Cooperativa, conforme o Relatório de Dezembro de 1986, com 3.239 associados e uma extraordinária estrutura econômica financeira, com uma produção de laticí�nios e carnes tanto suí�na como bovina. Deixamos vários postos de atendimento ao associado, tanto no municí�pio como fora dele. Postos de gasolina, supermercado, ampla assistência médico-laboratorial urbana e assistência odontológica rural com unidade móvel, sempre com a preocupação de oferecer o melhor ao fiel cooperado. Com a minha saí�da, assumiu a presidência o José Miguel Merlo que fez uma boa administração. Já o sucessor acabou com tudo. O José Miguel teve a infelicidade de passar para o Wellington Braga, naturalmente com a anuência da Assembleia, que é soberana. O Welligton Braga dilapidou todo o patrimônio conquistado. Por pura incompetência. Não sabia comercializar, foi vendendo tudo. Primeiro desativaram o frigorí�fico e foram interrompendo todas as atividades, até fechar. Então pensei: todo aquele envolvimento, dedicação integra, todas as conquistas... tudo, para nada. Prejudiquei meu crescimento financeiro e também o de meus irmãos, para, infelizmente, ver aquela grande empresa valadarense, que exportava seus produtos para o mundo, se transformar no que é hoje, um arremedo do que era. WILMA: O senhor tem uma história polêmica também na área da Saúde em GV. Por quê? SILAS; Quando o Dr. Rui Moreira assumiu a prefeitura, o Hospital Regional estava falido.

Então fui convidado por ele para dirigir e sanar os problemas. No Hospital, não tinha lençóis nem cobertor. Não tinha remédios nem alimentos. E os funcionários sem receber seus salários há quatro meses. Não pagavam as contas de luz. Entrei em novembro e saí� em maio. Sem receber salário, trabalhando de graça. WILMA: Por que ficou tão pouco tempo? SILAS: Aceitei o convite com a condição de ficar de quatro a seis meses, nem mais um dia. Para colocar o Hospital em funcionamento, dispensei médicos e, infelizmente, alguns funcionários tiveram que ir para a cadeia. Mobilizei a sociedade para socorrer o Hospital e a participação foi surpreendente. Atendendo minha solicitação, o Zé Cantí� d io se encarregou de conseguir o maior número de bois com os fazendeiros, que não se furtaram em atender, e fizemos o leilão. Fizemos também um bingo no qual o Â� ngelo D’Marco coordenou todo o processo até o dia do sorteio do prêmio: um carro. Foi uma colaboração inesquecí�vel. Até hoje sou grato a todos. Triplicamos a receita dos convênios e saneamos as contas do hospital, pagamos os funcionários com a correção, por isso me respeitam até hoje. Deixamos a casa em ordem, só ficando a dí�vida do INSS. O fato de pagar os funcionários com a correção monetária, pois viví�amos um perí�odo de inflação louca, me levou ao Tribunal de Contas de Minas por duas vezes. Meu pensamento era: paguei tudo com dinheiro que eu tinha viabilizado, não estava usando dinheiro público, portanto não teria que fazer licitação ou prestar contas ao TCMG. Quando entreguei o cargo, os funcionários fizeram uma festa de despedida no hospital, e me surpreenderam. É� o troféu mais valioso que eu tenho. WILMA: Na sua fazenda impressionou-me sua energia, o seu prazer na cozinha servindo amigos, e no campo tocando o gado. Desde quando mora nessa casa? SILAS: Em 1952, então com 18 para 19 anos, eu e meu pai adquirimos a propriedade

construí�d a pelo meu bisavô, avô de minha mãe. Para essa fazenda me mudei ao casar-me, em julho de 1954, e nessa casa moro até hoje. A estrutura é original, data de 1918. WILMA: Sei que o senhor é pai do Silas Costa Júnior do Sicoob Crediriodoce. Quantos filhos são? SILAS: Quatro. Pela ordem: Gina, Silas Júnior, Carla Andrea e Graziela. E hoje tenho oito netos iluminados que já trilham caminhos de sucesso em suas carreiras, e dois bisnetos. WILMA: No final de outubro acontecerá a eleição de uma nova diretoria para a União Ruralista Rio Doce. Qual é o seu palpite? Quem presidirá, o Cantídio Ferreira? SILAS: Tenho comigo uma lista de nomes possí�veis. Sinto-me velho e ultrapassado até para palpitar. Vários nomes são sondados. O André é muito articulado. Seguro que seu grupo vai saber escolher. No meu caso só vou votar. E se houver dois ou mais, fico com a chapa do André e dos colegas que seus diretores apoiarem. WILMA: Outro dia conversando com um diretor, ele incrementava a ideia de se ter na diretoria da UR pelo menos duas ou mais mulheres; qual a sua opinião? SILAS: Acho a ideia muito boa. Mulheres sempre ajudam. Temos a Agostinha Naves Aguiar, a Zezé Vilela... WILMA: Sr. Silas, as três últimas perguntinhas. Qual seu maior orgulho e qual maior arrependimento? E seu maior exemplo? SILAS: Não gosto dessa palavra orgulho. Minha maior alegria é ter os filhos que tenho. E meu maior arrependimento foi ter participado de uma empresa tão grande para vê-la transformada no arremedo do que foi. Maior exemplo, meu pai, pela preocupação que sempre teve em nos proporcionar uma vida melhor do que ele teve, e minha mãe, por sua sensibilidade, iniciativa e capacidade de fazer tudo bem, com perfeição.

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FOTOS WILMA TRINDADE

Mara Esteves e Alberto Ferreira - A elegância e o poder que eles emanam acrescentam here, there and every where.

Vinicius Sá e André Sá, dois jovens de sucesso internacional com raízes em GV

Vitoriosos Para esses jovens irmãos, o céu é o limite, não por que o perseguem com ambição, e sim por competência, dedicação e inteligência para executar muito bem o que realmente gostam. Viní�cius Sá, de mudança para os Estados Unidos. Por seu desempenho na Goodyear em Americana/SP foi promovido e assume em janeiro como Diretor Internacional de Marketing da Goodyear em Akro – Ohio, onde se encontra neste outubro escolhendo casa. Enquanto isso, o reconhecido tenista André Sá aterrissou no Brasil no dia 8 direto de Shenzhen (China), onde faturou o vice-campeonato do ATP 250, com a certeza de disputar seu 19º Australian Open em janeiro de 2016. Nesse, a convite do filho, estarão também os pais José Geraldo Pedra Sá e Amparo, após desfrutarem com ele o Octoberfest em Blumenau-SC. Felizes? Imagine você.

Rei do Gado Charme e poder de Mauro Rezende – Advogado e nelorista forte da Colniza – MT, foi sucesso absoluto em uma noite no salão nobre do elegante Filadélfia.

Top Business Marize e Marco Antônio De Marco ampliam seu raio de ação. Sem abrir mão da BETEL, são os novos proprietários da tradicional Panificadora Guanabara no coração do chic bairro Esplanada. Por lá agora é comum ser atendido por ela que assumiu literalmente, ao lado do marido, com sua elegância e sorriso Mais Mais. Mauro Rezende

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José Geraldo Pedra Sá, Andréia Merlo, Amparo Rezende Sá, André Merlo

Amigos de sempre José Geraldo Pedra Sá, Andréia Merlo, Amparo Rezende Sá, André Merlo – Amigos elegantes e poderosos. José Geraldo, nelorista, é vice-presidente da Fundação Percival Farquhar e André Merlo, presidente da União Ruralista Rio Doce, candidatí�ssimo a prefeito de Governador Valadares, pelo PSDB.

Renato Sá e a filha Renata

Arliana e Fernando Monteiro

Beatriz Bicalho, Zélia Rezende e Lelena Rezende

INTERNACIONAIS

- Beatriz Bicalho, Zélia e Lelena Rezende, mulheres que fazem da vida, literalmente, uma viagem. Quatro vezes ao ano pelo mundo. Acabam de regressar ao Brasil, após um giro de um mês pela Europa. Beatriz, Itália e Espanha, e Lelena e Zélia, com Mariza e Márcio Rezende, pela França, com base em Paris.


FOTOS: MARIANA BRETAS

Maristela Chisté, Raphael e Camila com a filha Manuela em seu dia de primeiro aniversário

Bruno e Anuska Prado

Altair e Daniella com a filha Thaís

Daniella, Thaís e vovó Maristela Chisté

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A festa do 1º aniversário da Manuela, movimentou o domingo, 23 de setembro. Neta de Maristela Chisté, a princesinha, filha da Camila e do Raphael, mereceu tudo de bom e belo, animado e colorido e, o mais importante, a hora certa. À� s 11 da manhã. Très chic mes amis. Com o tema “Joaninha”, a maga da dècor festiva extrapolou sua criatividade e sofisticação. Para dizer, sobre as mesas dos convidados imperavam o tema composto com taças de cristal baccarat red e, em negro, flute para o espumante francês. O buffet assinado pela Valéria – leia-se Cazaros - maior sucesso da atualidade na Planí�cie - foi com camarão e salmão, filé e champignon. Naturalmente no salão de festas da Maristela Chisté muito espaço para o playground, onde se divertiu a meninada.

Colete Chisté, a aniversariante, Camila, vovó Edineia Gisele Chisté, Talita Chisté, Ana Carolina, Mauela e Camila, vovõ Edinéia e Daniella

Maristela e Maurício Chisté


Manuela e seus avós maternos Maristela Chisté e Alexandre Prado, e os pais Camila e Raphael

Elegante Maria Prado, a neta Camila e a bisneta Manuela

Manuela com os pais e avós paternos, Dr. Cláudio José e Sandra

Felipe Martinez, Cinthia e filhos

Carinho do tio Samuel Prado

Oswaldinho Murta e Pollyana com os filhos, César e Cadu

Na hora dos Parabéns com os tios Tatá e Dani, papai Raphael, tio Samuel, mamãe Camila, vovó Edineia, vovô Alexandre Prado e vovó Maristela

Laura Caribé e Fabiano Vargas com a sobrinha Thaís

Com o pai, a aniversariante posa com os tios Cláudio Neto, Victor e Ana Carolina

Graça Prado, Raphael, Manuela e Camila e Luiza Prado

Aline Damazio, Lyvia Faria com as mamães: Camila, Paula Cipriano e Daniella


Vereador Guetão e Dr. Rosângelo Miranda

Vereador Guetão e Dr. Rosângelo Miranda

FOTOS WILMA TRINDADE

O homenageado Dr. Rosângelo Rodrigues de Miranda

Kátia Vasconcellos, Dra. Juliana, Dr. Rosângelo e Dr. Ulisses Lemgruber

Vereador Guetão, Dr. Ulisses, Dr. Rosângelo, vereadores Leonardo Glória e Cezinha Alvarenga

Dr. Rosângelo e Marlene Temponi

O homenageado Dr. Rosângelo Miranda e sua esposa Dra. Juliana Fiúza Dra. Juliana, Ronaldo - FENORD Teófilo Ontoni, Dr. Rosângelo e Carolina

Vereador Leonardo Glória e Dr. Rosângelo

Patrício, Rosângelo e Profª. Nádia Gomes Virginia, Vinícius e Ulisses filhos de Rosângelo e sua esposa Juliana

Dr. Arnóbio Amariz, Juiz de Direito, e sua esposa Magali Amariz

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Prof. Mauro, Dr. Rosângelo e Prof. Rogério

Dr. Gustavo Leite, Promotor de Justiça e Dr. Rosângelo

Dr. Alcyr Nascimento e Dr. Rosângelo

Dr. Célio Cardoso, Rosângelo e Dr. Luciano Bicalho

Dr. Aloísio, advogado, Dr. Rosângelo e Dr. Marlon, advogado


Afrânio Chaves, Juliana Fiúza - Delegada, Rômulo Quintino - Delegado chefe do 8º Departamento, Lumumba, e Lélio Calhau - Promotor de Justiça

Emoção de um poeta POR WILMA TRINDADE A Câmara Municipal viveu em setembro momentos de genuí�na emoção em sua tribuna com o discurso de agradecimento do outorgado “Cidadão Valadarense” Promotor Justiça, professor e pós doutor, Rosângelo Miranda. Em Valadares desde o ano de 2003, direto de Uberlândia, o reconhecimento proposto pelo vereador Leonardo Glória foi um dos mais justos que a Casa já proporcionou. O Dr. Rosângelo desde 2004, é professor da Fadivale, onde leciona Direito e Direito Constitucional, e de É� tica no Mestrado da Univale. Respeitado e tão querido, que o plenário ficou pequeno para acolher os amigos. Com visí�vel emoção e como um poeta, pôs em palavras seus sentimentos: “Na casa do povo, é como se o povo de Valadares me dissesse diretamente, venha, você pode fazer parte de nossa famí�lia, de nossa história, de nossas conquistas, repartir conosco nossas angústias, nossos sonhos...” “...Sou professor para ajudar aos jovens encontrar o caminho para o saber, mas também sou professor para salvar a mim mesmo, todos os dias, do medo de um dia não saber, pois os dias que não sabia, que não gostava de estudar, foram os dias mais infelizes de minha vida e eu não quero que eles voltem, por isso estudo...”. Sobre a famí�lia: “Meus pais, Paulo Miranda e Alice Miranda estão aqui. Meus filhos Virgí�nnia Amanda, Viní�cius Jonas e Ulisses estão aqui; minha linda e amada esposa Juliana Flávia está aqui, minha irmã Rosalva está aqui, minha avó, meus sogros, tios, sobrinhos, primos estão aqui. O que pode um homem querer mais do que ter sua famí�lia presente no momento em que ele recebe uma distinção? De minha esposa Juliana o que posso dizer? Ela é o bálsamo de minha vida, é ela que trouxe a beleza e a delicadeza da mulher para dentro de minha casa; para mim ela é a voz suave que me acalma no fim do dia... a partir dela posso afirmar que descobri o sentido da palavra amor”. E à nossa cidade: “... aprendendo ainda a andar por suas ruas me perguntava olhando o fluxo de seu povo. O que pensa sua gente, Valadares? Com que seu povo sonha, quais são os seus desejos? O que é ser Valadarense? Agora quando caminhar para ir ao trabalho, à farmácia, à banca de jornal, já poderei perguntar o que devo pensar eu que já sou seu povo, em que devo mudar para sempre ser digno desta distinção. Hoje torno-me valadarense, e isto fará toda a diferença em meu caminhar pelas ruas de nossa cidade, pois já não serei um de fora, serei um igual...” Finérrima, alegre e muito bem prestigiada recepção fechou a noite com chave de ouro. Registramos, claro.

Dr. Marcelo Cândido Juiz Diretor do Foro e Dr. Rosângelo Miranda

Dr. Thiago Colnago, Juiz de Direito e esposa Taciane

Dra. Juliana Fiúza, Dr. Felipe Assis e Dra. Adeliana, Delegados de Polícia

Marina, Marlene Temponi, Carlos, Rosângelo, Nádia, Suely Siqueira, Eunice e Suely Rodrigues

Sra. Alice e Sr. Paulo Miranda, pais de Rosângelo

Dr. Marcelo Cândido, Juiz de Direito e sua esposa Euzilene

Rosalva Miranda, Rosângelo Miranda, Sr. Paulo Miranda

Padre Paulo da Paróquia Santa Terezinha, Rosângelo e Juliana

Juliana, Rosângelo, Maurício e Larissa Gualberto

Cezinha Alvarenga, Dr. Marlon, Dr. Aloísio, Dr. Cesar Damásio

Dr. Everton, advogado, Dr. Rosângelo e Washington

Dr. Randal, Promotor de Justiça e Dr. Rosângelo

Dr. Lupércio, Juiz de Direito, Dr. Rosângelo e Dr. Marcelo Cândido

Kátia Vasconcellos, Juliana e Miriam Cardoso

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FOTOS WILMA TRINDADE

Encantado com a Califórnia

Anuska Prado

Sempre Miss Estonteante Anuska Prado era a mais genuí�na beleza no primeiro aniversário da Manuela. Impressionante como os anos nem triscam sua pele. E o sorriso simpático e a simplicidade que resguarda... Um luxo essa Top prata da casa. A todo vapor em sua carreira, de novidade, o namorado Bruno, que a faz voar mais vezes à Bahia, e suas atividades com o recém-criado Grupo de Ex-Misses que tem feito chover convites para entrevistas com as beldades. Caras, Jô Soares, Sí�lvio Santos .... Nossa Anuska merece isso e muito mais. Nada lhe sobe à cabeça.

Cristiane e Afonso Bretas com Gisele Chisté na festa da Manuela, antes do embarque para os Estados Unidos

Arraial

Granville

Lucas e Michele

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Lucas Mascarenhas e Michele Gusmão, pessoas bonitas são sempre bem-vindas. Ele a todo vapor na sua Granville, agora na Av. Jk com um sem número de clientes. Sabe conquistar por sua educação e disponibilidade para prestar bons serviços.

O fazendeiro e engenheiro Afonso Luiz Bretas, reeleito para o terceiro mandato na presidência do Sindicato Rural de Governador Valadares, regressou dos Estados Unidos no dia 7 encantado com a riqueza e o poder do Estado da Califórnia. Com mais 39 presidentes de Sindicatos Rurais de Minas e com foco na maior exposição de gado leiteiro dos EUA, a visita incluí� a , além da cidade de Madson, Estado de Wisconsin, três universidades e fazendas do Vale do Rio Sacramento e São Joaquim, Estado da Califórnia. Aí� eles tiveram uma verdadeira noção do que é ser um paí�s desenvolvido e, literalmente, o que quer dizer Primeiro Mundo. Só para ter uma ideia, a Califórnia, que recebe só 500 mm de chuva por ano, é a maior bacia leiteira dos EUA. É� canal de irrigação por todo lado. E instalações que abrigam mais de 8 mil vacas cada uma. Isso se chama investimento, tecnologia e consequente produtividade.

Talita e Renato

Talita Chisté e Renato Souza, casal 20 da Planí�cie, estão para conquistar o Arraial da Ajuda/BA. Depois de anos de investimento na orla de Porto Seguro a Tonziro Urbanismo só aguarda a liberação do Ibama para iniciar as obras em uma big área. Se não for nessa já preparada, será em outra, disse-me ele, determinado a chegar lá. Enquanto isso, os pais dele,Toninho Souza e Sofia Marta, que já fizeram por merecer, com o Green Card nas mãos, pensam em morar nos States, onde têm passado longas temporadas curtindo a filha Kátia e famí�lia.


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e venha ser o dono da maior instituição financeira cooperativa do país. 37 JULHO / 2015


Mais Mais Natureza

Por Paula Greco

(greco_paula@yahoo.com.br) Fotos: Divulgação

Acabou-se o que era doce? A ESTIAGEM PROLONGADA QUE ASSOLA O SUDESTE DO PAÍS AGRAVA A TRAGÉDIA AMBIENTAL QUE HÁ MUITO VEM SE ANUNCIANDO POR DÉCADAS DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL. O MAIOR RIO DA REGIÃO AGONIZA, E EM MUITOS TRECHOS SEU LEITO, ANTES CAUDALOSO, AGORA NÃO PASSA DE AMONTOADOS DE PEDRAS OU BRAÇOS DE AREIA; CENÁRIO DE PURA DESOLAÇÃO. “O sertão vai virar mar. Dá no coração o medo que algum dia o mar também vire sertão”. Impossí�vel não lembrar dos versos de Sá e Gurabira ao observar o leito, pouco mais que uma lâmina d’água, de um rio que em outras épocas já foi navegável, sustento para centenas de pescadores, temido pelo volume de suas águas que se agigantavam sobre ruas e casas, em temporadas de chuva. Quem já viu de perto uma enchente no Rio Doce como foram as de 1979 e 1997, custa a crer que o medo hoje seja outro: o de que a água que ainda corre, poluí�da e escassa, seja insuficiente para manter vivo o rio e permitir que ele continue servindo às comunidades que dele dependem. Com o fantasma do racionamento baten-

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do à porta, Governador Valadares pode se juntar à mesma condição que já assola dezenas de localidades ao longo do seu curso, especialmente no Leste de Minas e no Norte do Espí�rito Santo. Nessas regiões, a falta de chuvas – a última grande temporada de chuvas foi em dezembro de 2013 – evidenciou e agravou um cenário que vem se desenhando há décadas. Por falta de água, o rio não tem mais força para chegar ao mar e sua foz, recuada, formou uma parede de areia densa, de quase dois metros de altura. Este movimento dos elementos natural transformou a foz e agora o rio escorre para o mar por outra via mais estreita e de menor vazão. O braço de areia deu ao rio a aparência de uma lagoa.


Pacto de Minas pelas águas

DOCE E AMARGO O Rio Doce é o maior curso d’água do Sudeste brasileiro. Nasce da junção dos rios Carmo e Piranga, na zona da mata mineira, e, por 850 quilômetros, corta boa parte das Minas Gerais e do Espí�rito Santo, até desaguar no mar na cidade capixaba de Regência. Nesse percurso recebe água de dezenas de afluentes, formando uma bacia com mais 86 mil quilômetros quadrados. Números tão superlativos contrastam com outros, bem menos nobres. O Rio Doce amarga a posição de 10º rio mais poluí� d o do Brasil, uma vez que desde a sua nascente, recebe sistematicamente, esgotos, “in natura” de centenas de cidades. Some-se a isso a destruição gradativa das matas ciliares e o desenvolvimento predatório promovido às suas margens, e não fica difí� c il entender que, mesmo só expondo agora o seu ápice, esta é uma tragédia há muito anunciada. E os especialistas são unânimes em dizer que da mesma forma em que ela foi se instalando lenta e progressivamente, a reversão seguirá o mesmo ritmo, e só se fará possí�vel em muitos anos, e mesmo assim desde que haja, desde já, um investimento maciço em saneamento, tratamento de esgoto e recuperação de nascentes. Um alí�v io paliativo e imediato para essa situação teria que, literalmente, cair do céu: chuva. Muita e constante, mesmo que sob maior risco de inundações, em função do assoreamento do leito do rio. À� mente, diante desse quadro, um velho ditado popular: “Deus perdoa sempre; o homem às vezes; a natureza nunca”!

O projeto já existe há 18 anos, mas agora, com o agravamento da crise hí�drica em toda região Sudeste do paí� s , os institutos responsáveis pelo seu desenvolvimento e fomento – a saber, a sociedade civil organizada através de suas entidades representativas – estão especialmente empenhados para coletar ideias, iniciativas e ações concretas que coloquem na prática o que, em teoria, todo mundo sabe: é preciso usar com consciência os recursos existentes e trabalhar intensamente para reverter este quadro tão preocupante. Alguns dos compromissos do Pacto são: • Priorizar programas, projetos e ações para elevar a capacidade de reuso de água com o objetivo de melhorar a performance hí�drica no setor produtivo; • Investir na manutenção e recuperação dos mananciais utilizados na produção, em áreas de responsabilidade dos usuários, de forma a preservar os lençóis

freáticos e nascentes dos rios; • Realizar campanhas educativas junto aos consumidores empresariais e nas comunidades do entorno das unidades produtivas, no objetivo de incentivar o consumo racional e sua redução; O Pacto prevê ainda a proposição de ações governamentais, como: • Priorizar ações visando aumentar a oferta hí�drica, incluindo a manutenção e recuperação dos principais mananciais do estado por meio da implementação de um eficaz programa de revitalização vegetal, bem como desenvolver estudos e projetos para implantação de infraestrutura adequada e sustentável para o armazenamento de água; • Estabelecer modalidade de licenciamento ambiental excepcional para a implantação e operação de serviços e de infraestrutura hí�drica necessária à gestão da crise e compatí�vel com a agilidade de ação;

Principais consumidores – e muitas vezes poluidores – os empresários têm se movimentado para combater a crise hí�drica. Mas e o que nós, cidadãos, podemos fazer? Pequenas atitudes, que muitas vezes parecem repetitivas, geram um comportamento consciente e econômico. Ao final, o nosso bolso e o nosso planeta agradecem. Algumas dicas: 1) Feche a torneira enquanto escova os dentes. E use um copinho para coletar a água de bochechar. Parece pouco, mas se cada um fizer a sua parte... 2) Não deixe torneiras pingando. Em um ano, de gota em gota, uma única torneira pode desperdiçar até 16 mil litros de água limpa e tratada. 3) Tirar o excesso de sujeira da louça e talheres antes de lavar ajuda a economizar, bem como ensaboar as vasilhas com a torneira fechada. 4) Usar o aerador – aquela “peneirinha” colocada no bico das torneiras – dá a sensação de fluxo mais intenso e facilita as tarefas domésticas. 5) Fazer xixi no banho. Do ponto de vista cultural, a medida é controversa. Mas do ponto de vista ecológico pode economizar até 80 litros de água por dia,

evitando as descargas. 6) Nada de jogar óleo de cozinha usado pelo ralo: além de entupir seu encanamento e deixar mau cheiro no ralo, um litro de óleo jogado na pia polui 25 mil litros de água. 7) Manter as piscinas tampadas quando não estiverem sendo usadas reduz a evaporação em até 90%, o que pode economizar mais de 3.000 litros de água por mês e ainda reduzir o custo de manutenção. 8) Molhar as plantas com regador. A água direcionada, sem o desperdí�cio da torneira, pode gastar até 90 litros a menos de água em 10 minutos de atividades no jardim. 9) Na hora de lavar o carro também dá para esquecer a mangueira. Balde com água e panos dão conta do recado. O trabalho aumenta um pouco, mas a economia compensa, e pode passar de 500 litros de água. 10) Juntar a roupa suja e ligar a máquina de lavar apenas uma vez por semana é quase um í�cone do consumo consciente. E reutilizar a água que sai da máquina para lavar quintais, calçadas e afins um excelente bônus.

CONSUMO CONSCIENTE + ECONOMIA DIRETA

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FOTOS DIVULGAÇÃO

Acontecimento

FOTOS CLÉLIA

Berenice Magalhães, Carminha e Sayonara Calhau, Lucianni Pontes e Maria Inez Rodrigues Pereira

Valéria Mol

Lucianni Pontes, Valéria e Bel Oliveira

DA FOTOS DELFINA MIRAN

Divina Diva

Diva toda, Valéria Mol reservou o top do Farol para comemorar com suas amigas mais uma primavera. A liga perfeita, fez uma das noites mais alegres e divertidas da temporada. A surpresa ficou por conta da animada e muito esbelta Bia Byrro, que há muito não acontecia.

Adriana Bicalho, Débora Di Spírito e Wilma Trindade

Kely Neves e Elton Costa comemoraram Bodas de Prata, reunindo a famí�lia e vários amigos.

Valéria Mol e Sandra Gomes

Bia Coelho, Mariza Bretas, Poliana Soares, Kite, Silvana

Os anfitriões com Graziela e Robson

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Kely e as filhas Raíssa e Ana Luísa

Márcio Pereira e Moacir no Boteco 110

Márcio Pereira e Bel com o neto........ e os filhos Léo da XX e Moacyr

Isabel e Márcio em noite festiva

Bodas de Prata

Valéria Mol, Dra. Lílian Lucca e Clélia

Sábado, 3 de outubro a socilite Isabel Miranda Pereira extrapolou a beleza da área de lazer de sua casa, para receber o imenso grupo que forma o cí�rculo de relacionamento da famí�lia, para festejar com todo glamour os 7.0 do Márcio e os 4.0 do filho Moacyr. Comidinhas de boneco em um farto e quentí�ssimo buffet, geladí�ssimos espumantes e red label on the rocks para amenizar o calor da noite

Renato e Tida com o aniversariante

Com a sobrinha Juliana

Márcio e Bel, Alcyr Nascimento e Adriana

Márcio, Pier Angeli e Danilo Vieira

Luísa e Ricardo Rodrigues Pereira

Bia Miranda e Raquel Amorin

Ritinha, Márcio e Marcos Moraes


Paulo e o amigo aniversariante

Sr. Adair da Silva Neto, Sérgio Sobreira, Zeca e Fred Manteufel

Thaís

Niltinho

Thiara

FOTOS THAÍS e WILMA TRINDADE

Os 6.0 do Zeca Donizetti

Walquíria, Lena, Valéria, Chiquita Trindade, Vera, Wagner, Wilma e Lourdes

Maurício, Aldo Rosa e Márcia de Souza

Elza e Valéria

Tininho Correa Neto e Patrícia com a filha Sabrina

Um dia com eles

Francisco Gerótica, Kátia de Oliveira, Mauro Grohs, Patrícia Hulle

Rejane Marchiori

Seu momento pede

FOTOS WILMA TRINDADE

Convidados, em setembro, tivemos o prazer de visitar a sede da Alphaville Urbanismo em São Paulo, com direito a um Alphatour em Barueri, o marco 0. Durante a cálida recepção na empresa interagimos com kátia Oliveira, diretora de Produção e Marketing, com Francisco Gerótica, Patrí�cia Hulle – gerente de negócios, e com o engenheiro Mauro Grohs, Gerente Regional de Obras, 23 Alphavilles entregues, e quem está à frente das obras do Terras Aphaville Rio Doce, na antiga Fazenda Vitrine. Impossí�vel não vibrar com a energia que eles emanam. Conferir, in loco, a realidade dos projetos foi altamente gratificante considerando que a nossa região poderá ser beneficiada por eles que priorizam um desenvolvimento sustentável, ordenado e socialmente responsável, desde sua criação há 40 anos.

Reinaldo Adri, Renata Vieira, Pâmela Chamas e Rafael Lemos

Lingerie Em visita ao Aphaville Barueri: Aguiar Jr, Wilma Trindade, Marcos Furtado, Rejes Salomão, Andréa Mariano, Renata Vieira, Ana Letícia e Rafael Lemos

(33) 8403-4970

(33) 3277-8688

/Sweet-Dream-Lingerie 41 JULHO / 2015


FOTOS WILMA TRINDADE

APLAUSO A jornalista Sayonara Calhau prestigiadí� s sima mais uma vez em sua noite de aplausos. Convidada com toda a atenção, a revista Mais Mais Perfil, por meio dessa editoria, registrou algumas personalidades muito queridas e que brilham sempre, acrescentando mesmo em eventos poderosos como o organizado anualmente pela colega e amiga Sayô.

Homenageada, a odontóloga Roberta Machado marcou belíssima ao lado dos pais José Roberto e Mõnica, do irmão Bruno e do namorado....

Dr. César Damásio e Juiz Marcelo Cândido, presidente do Foro de Governador Valadares

Cláudia Starling e Marcos Sampaio

Mais Mais, Valéria Mol

Glitz, as irmãs Míriam Maia, Gleyce Farias e Glaucia Farias prestigiaram o homenageado coifeur Douglas Passos

Dr. Marcelo Rocha, Lindaura, Sayonara Calhau, Dr. Evandro e Nilcéia

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Sayonara Calhau, elegância de anfitriã

Míriam e Sebastião Santiago

De gravatinha borboleta, Anderson, ao lado de sua Élia, mantém o glamour do sogro Luiz Claro Pitanga

Joselita e Marcos Furtado

João Batista Resende e Dina


Deputado José Bonifácio Mourão e sua Sandra Mourão

Marly Dias e Conceição Araújo – elegantes, sempre

Casal Top: Marcela Salgado e Leo Miranda Rodrigues Pereira

Ivanor Tassis e Paula Greco

Elegância absoluta de Marcos Fraga e sua Pollyanna Fraga

Jenifer e Hailton, Antônia e Walter, Vicente, Elim, Mary e José Wênio


POR WILMA TRINDADE

FOTOS WILMA TRINDADE

Juiz Roberto Apolinário de Castro recebe a Ordem Municipal do Brasão A noite de sexta-feira, 3 de julho, foi especialí�ssima no Plenário da Câmara Municipal de Governador Valadares, com a outorga da comenda “Ordem Municipal do Brasão” ao juiz Roberto Apolinário de Castro. Proposta pela vereadora Iracy de Matos e aprovada por unanimidade por seus pares, a condecoração teve a nobreza que faz juz ao homenageado. O prestí�gio ficou evidente com a presença da mais alta representação da sociedade civil e militar e de polí�ticos de nossa região. Compondo a mesa protocolar, os deputados federais Leonardo Monteiro e Brunny Gomes realçaram a justiça da outorga da comenda, que é a maior e mais importante honraria concedida pela Casa. Abrilhantada pela Banda do Sexto Batalhão, a cerimônia foi um verdadeiro acontecimento e mereceu a finesse do condecorado Comendador, que convidou a todos para brindar no salão de festas de seu Condomí�nio. O finí�ssimo coquetel teve a organização assinada pela promoteur Tatiana Bretas e registro da editora da revista Mais Mais Perfil.

O comendador, juiz Apolinário, e a vereadora Iracy de Matos

Profª. Marlene Temponi entrega a homenagem da Univale

Dr. Apolinário recebendo homenagem de Schinyder Exupery Cardozo, Procurador Geral do Município

André Leite entrega a homenagem da Maçonaria

Homenagem do Rotary Clube

Deise e a homenagem do Hospital São Lucas

O comendador Apolinário e Rosamélia

André Merlo e Andréia prestigiaram o homenageado

Juiz Marcelo Cândido

Pe. Francisco Vidal e diácono Pimenta

Irmã Vanderlita, Mercês Almeida, Stela e Luciano Campos Coelho, juiz Anacleto Falci, promotor de Justiça Fábio Tavares e esposa, promotora Lourdes Guerreiro


Juiz Roberto Apolinário de Castro prestigiado pelo Juiz Lupércio, Juiz Anacleto Falci, Dr. Elias Souto, promotor Randal, Dr. Alexandre Salmen e o Juiz Thiago Colnago, no gabinete do presidente da Câmara

Roberto Apolinário de Castro Júnior e Fernanda

Ten-Cel Célio Menezes, Edvaldo Soares, deputado Leonardo Monteiro, Cel. Wesley Barbosa - Comandante do 8º RPM, deputada Brunny e Hélio Gomes

Renata Apolinário e Renato Machado Alexandre de Lima e Fábia, Apolinário e Rosamélia

Cláudia Starling e Marcos Sampaio

Dr. Carlos Apolinário e Sônia

Dr. Odilon, Dra. Alessandra Tostes, D. Geninha e o pecuarista José Tostes

Clóvis Amaral e Mírian Rosamélia, Apolinário e sua irmã Maria das Graças, José Miguel Merlo e Creuza Merlo

Juiz Thiago e Taciane, Dr. Roberto Apolinário e o prefeito de Divino das Laranjerias, Maicon Brito e esposa Iria Angélica

Valdo homenageia Rosamélia de Lima, Sra. Roberto Apolinário de Castro

Promotor Rosângelo e Juliana

Lumumba, Afrânio Chaves, vereador Pedro da Utilar, Rosângela e Sérgio Simões, Elcio Armond

Juiz Lupércio e Núbia

Prestigiado pela assessora da Vara de Execuções Penais, Bertilla

O homenageado recebendo Adriana e Alcyr Nascimento, diretor da Fadivale

Juiz Apolinário com sua assessora Luiza e parte de sua equipe de trabalho

Dr. Roberto Apolinário e Sr. Manfrine


Mais Mais

Isso é Quente

Por Paula Greco

(greco_paula@yahoo.com.br)

ESPECIAL

U

ma espera de mais de 10 anos está prestes a acabar. No dia 18 de dezembro chega aos cinemas de todos o mundo o Episódio 7, que abre a terceira trilogia da saga de ficção científica mais cultuada de todos os tempos. Quando lançou seu primeiro filme, em 1977, talvez ele não dimensionasse a verdadeira mina de ouro que tinha nas mãos, e o quanto a história da “Força” e seus desdobramentos conquistaria em fãs fervorosos e apaixonados. Mas em 2005, quando do Episódio 3 (último da primeira trilogia cronológica, mas segunda a ser produzida), ele sabia que esse hiato tão logo de tempo deixaria os fãs indóceis. Não por acaso, o surgimento de qualquer informação era muito comemorado, e a divulgação d primeiro trailler oficial causou verdadeira comoção. À medida que o mês de dezembro se aproxima, a expectativa vai aumentando. E para contê-la (ou aumentá-la), uma série de lançamentos incríveis vem sendo disponibilizada em forma de livros, Cd’s, DVD’s e Blu-Ray. É o verdadeiro paraíso de consumo Jedi!

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Roteiro

Q

ue ninguém pense que Star Wars é apenas um genial roteiro de cinema. A história – e as muitas histórias paralelas – da ascensão e queda do “The Chosen One” Anakin Skywalker é a origem para vários livros. E às vésperas da estréia de “O Despertar da Força”, muitas novidades estão chegando às livrarias. Do humor ao drama, é possí�vel encontrar de tudo um pouco, mas nada é capaz de deslumbrar tanto os fãs quanto o Box com quatro livros icônicos do “Universo Star Wars”. Da embalagem luxuosa às sinopses, tudo reverencia a criatividade de George Lucas e seus roteiristas. Confira:

O CAMINHO JEDI: Do combate de sabre de luz à maestria da Força, este manual apresenta os segredos da Ordem Jedi,com direito a “anotações” dos maiores Jedis, como Yoda, Obi-Wan Kenobi, Anakin e Luke Skywalker. LIVRO DOS SITH: Fragmentos dos cinco textos mais lendários dos Lordes Sith mais o manifesto escrito pelo próprio Darth Sidious, nos quais é possí�vel entrever toda a loucura do lado negro. O CÓDIGO DO CAÇADOR DE RECOMPENSA: Traz as ferramentas e as técnicas essenciais que moldam a personalidade dos lendários Boba Fett e Han Solo, especialistas em ganhar a vida à margem da lei galáctica. MANUAL DO IMPÉRIO: O Império tomou conta da galáxia. Com a expansão, oficiais do alto escalão registraram diretrizes táticas, além de relatos de missões e documentos confidenciais. Leitura imperdí�vel para quem é fã de verdade.


Trilha Sonora A impressionante trilha sonora composta pelo maestro John Williams sempre foi um dos pontos altos da Saga. Aproveitando o lançamento d’O Despertar da Força, a Disney – atual detentora dos direitos da franquia – resolveu lançar um Box especial, com as trilhas do seis filmes, mais a do filme novo. Tudo remasterizado e em alta qualidade digital. E claro, uma embalagem luxuosa e

personalizada. Outra novidade é que a caixa será disponibilizada também em Vinil, para delí�rio dos colecionadores mais saudosistas. E para os moderninhos, também haverá uma versão eletrônica, para download. Tudo isso só estará disponí�vel nas lojas a partir de janeiro, mas para quem gosta de garantir o primeiro lugar na fila, o site a Disney World Music já está fazendo pré-venda.

Extras

Box Saga completa Só de extras são três discos que proporcionam um mergulho no making of dos filmes, com documentários vintage, comentários de áudio, behind-the-scenes, entrevistas, produtos e figurinos, retrospectivas e mais, além de cenas excluí�das, cenas estendidas e alternativas, novos documentários e uma seção de inúmeras paródias de Star Wars que apareceram na cultura pop ao longo das últimas três décadas, totalizando mais de 40 horas de extras. Nos outros seis discos, cada episódio a Saga com inigualável alta-

-definição de imagem e som. Um belo passatempo, em formato de Box luxuoso, para fazer grandes maratonas enquanto dezembro não vem. 47 JULHO / 2015


Mais Mais

Ponto de Vista Diego Trindade d’Ávila Magalhães

Catástrofe de refugi Um menino bonitinho, de 3 aninhos, de roupa nova, deitado de bruços em uma praia, morto. Essa imagem e a do guarda costeiro turco que carrega a criança nos braços chocaram o mundo. O risco e o sofrimento que aquela criança sentiu milhões de seres humanos sentem, em meio à catástrofe por trás da foto. Mais de 30 milhões de crianças e adolescentes são refugiados ou deslocados, e podem ter semelhante fim trágico e desumano. Globalmente, os 59,5 milhões de refugiados ou deslocados são uma amostra das graves consequências de guerras civis, que, por sua vez, claramente resultaram das intervenções militares estrangeiras recentes no Afeganistão, no Iraque, na Lí�bia e na Sí�ria, nenhuma das quais cumpriu os objetivos inicialmente estabelecidos. As ações militares das potências da OTAN supostamente eram para libertar, democratizar e proteger nações, mas acabaram provocando ainda mais opressão, sofrimento e morte. Aquela imagem simboliza uma sequência previsí�vel de erros evitáveis. O governo autoritário de Bashar al-Assad negava direitos e liberdades polí� t icas, oprimia minorias e agredia manifestantes desarmados. Esse era o contexto de 2011. Atualmente, o governo controla cerca de um terço do território e 60% da população da Sí�ria, perto de Damasco e do litoral. O resto é disputado por dezenas de grupos armados, muitos deles treinados e armados pelas potências da OTAN para que derrubassem o governo de Assad, incluindo alguns mais radicais que a Al-Qaeda e mais autoritários que o próprio Assad. O Estado Islâmico é um dos jihadistas mais assustadores que o Ocidente ajudou a criar. Dos 18 milhões de habitantes da Sí�ria, mais de 220 mil (talvez 340 mil, mais ou menos a população de Governador Valadares) morreram na guerra civil e, entre o fim de 2013 e setembro de 2015, mais de 10 milhões precisaram fugir das suas casas destruí�das, do caos e da violência. (Na mesma época, manifestan-

tes protestavam contra o governo no Brasil, se parte deles tivesse sido treinada e armada por potências estrangeiras, poderí�amos ter 3,3 milhões de mortos na guerra civil e 111 milhões de brasileiros fugindo dos seus lares buscando abrigo). Mais de 4 milhões tornaram-se refugiados, dos quais mais da metade são crianças ou adolescentes. Em 2014, a Sí�ria ultrapassou o Afeganistão como o paí� s que mais origina refugiados. Essas pessoas que precisam fugir não são meros migrantes que querem uma vida melhor, são refugiados que querem salvar suas vidas. Alguns maldosamente querem distorcer essa ideia, argumentando que todo refugiado quer uma vida melhor. A mesma maldade esteve em reportagem da BBC (23

REFUGIADO NÃO É MIGRANTE, CONFUNDIR É MALDADE Refugiado é a pessoa que se encontra fora do seu Estado de nacionalidade porque precisou fugir de conflitos armados ou perseguições (racial, religiosa, política etc.) onde viviam. Para essas pessoas, pedir proteção a seu próprio país deixou de ser uma opção, por causa dessas ameaças eminentes. Deslocado é quem sofre com a mesma situação, mas continua no seu próprio país.

Fonte: ACNUR

set. 2015) e de outros grandes jornais e revistas que se referem a refugiados como se fossem migrantes. Muitos falam dos sí� r ios como se fossem migrantes, para ignorar o dever moral de prestar assistência humanitária e a obrigação legal de não poder deportá-los. Um migrante pode ser mandado de volta para o paí�s de origem; um refugiado não, por razões óbvias. Os europeus que viveram o drama de serem refugiados nos anos 1940, durante a Segunda Guerra

Refugiados ou deslocados no mundo:

Refugiados em países não-desenvolvidos:

59,5

86% do total de refugiados Síria e Afeganistão

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milhões

Locais de concentração de refugiados e deslocados sírios.

Países que mais originam refugiados:

Insurgente armado do Exército Livre da Síria em Damasco

Refugiados ou deslocados Sírios: 10 milhões de uma população de 18 milhões

Sírios mortos na guerra civil

220 e 310 mil

até o início de 2015


Milhões de sírios, um roteiro tágico O que você faria se fosse um refugiado?

giados

Mundial, e não devem se esquecer disso principalmente os que apoiaram a desestabilização do governo sí�rio desde 2011. Muitos se opõem às tentativas dos sí�rios de quererem refugiar-se na Europa. Ignoram que os refugiados só querem ir aonde der, tanto é que a maioria procura um lugar seguro na própria Sí�ria, boa parte vai aos paí�ses mais próximos, uma parte muito menor, 4%, solicitou asilo no Velho Continente, ou seja, 428 mil sí�rios entre os mais de 10 milhões que precisaram fugir do seu lar. A Europa é a região mais pací�fica do mundo, mas as potências de lá contribuí�ram decisivamente para tornar a Sí�ria um dos lugares mais violentos do mundo. Os EUA, um dos lí�deres da intervenção que resultou no caos da Sí�ria, estão discutindo internamente se aceitam abrigar 10 mil refugiados, como se fizesse alguma diferença. Os paí�ses não-desenvolvidos originam a maioria dos refugiados e abrigam 86% deles. Em paí�ses vizinhos, os sí�rios continuaram sofrendo com a discriminação e são crescentes os casos de abusos na Turquia e na europeí�ssima Grécia. Enfim, como questionar a suposta opção pela Alemanha e desconsiderar isso? A verdadeira pergunta é: quantos paí�ses darão boas-vindas a quantos refugiados sí� r ios? A Turquia tornou-se o maior receptor de refugiados do mundo, por ter recebido 1,9 milhão de sí�rios. O menino da foto era um desses. A maioria dos refugiados já registrados em paí�ses vizinhos atualmente sofre com extrema pobreza, frio, crianças fora da escola, discriminação... Há inúmeros relatos de agressões fí�sicas contra

O cidadão sí� r io que teve a sua casa destruí�da e/ou se sente ameaçado pelo governo ou por grupos armados procura um lugar em seu paí�s onde se sinta menos vulnerável. Se não encontra esse lugar ou é mais viável cruzar a fronteira, então vai a um paí�s vizinho em busca de refúgio. Se o Estado vizinho não o refugia ou a sociedade local o discrimina e agride, então procura ajuda do ACNUR ou de um traficante de pessoas. Se vários paí�ses não aceitarem o pedido de refúgio encaminhado pelo ACNUR, o refugiado sí�rio se arriscará a pagar a um traficante por um cantinho em um barco com destino a alguma ilha grega ou outra

refugiados sí�rios motivadas por ódio e/ou preconceito étnico, racial ou polí�tico, no mundo árabe e na Europa. O que fazer diante da pior crise humanitária deste iní�cio de século? Reconstruir e acolher. Se uma parcela do esforço para planejar as intervenções militares e uma fração do gasto dessas operações fossem para a reconstrução da Sí�ria, do Afeganistão e dos outros paí�ses recentemente destruí�dos, aí� sim, o jihadismo e o terrorismo teriam um sério rival, e as populações mais vulneráveis teriam melhores chances de reconstruir as suas vidas com dignidade. Por outro lado, enquanto a guerra permanece indefinida e suga todo esforço e recurso, esse cenário é improvável. De imediato, o que um paí� s tão grande como o Brasil pode fazer é acolher o máximo de refugiados que puder. Tal gesto solidário trará enormes e muitas vezes imprevisí�veis benefí�cios polí�ticos, culturais e mesmo econômicos ao paí�s.

parte de território europeu próximo. Se policiais de fronteira europeus o pegarem, ele será detido em um abrigo superlotado à espera da aceitação do pedido de refúgio ou será ilegalmente devolvido ao seu paí�s de origem. Se de algum modo ele ingressar em um paí�s para tentar encontrar abrigo, trabalho e reconstruir sua vida, provavelmente será discriminado e agredido, assim como casos recentes no Lí�bano, na Jordânia, na Turquia, na Grécia, na Hungria, na Finlândia etc. Essa situação é vivida até mesmo por refugiados que já foram legalmente encaminhados pelo ACNUR a paí�ses que aceitaram conceder refúgio.

CRISE HUMANITÁRIA NA SÍRIA: ALGUÉM ESTÁ FAZENDO ALGUMA COISA? O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) assiste 46,7 milhões de refugiados no mundo com 9.300 funcionários e voluntários da ONU, 89% desses em trabalho de campo, e conta com apenas um terço dos US$ 4,5 bilhões necessários para amparar os refugiados sí�rios. O ACNUR registrou mais de 4 milhões de refugiados sí�rios.

Diego Trindade d’Ávila Magalhães

Diego Trindade d’Ávila Magalhães. Professor de Relações Internacionais (UFG). Doutor em Estudos Estratégicos Internacionais (UFRGS), Mestre e Bacharel em Relações Internacionais (UnB). diegotdm@gmail.com

49 JULHO / 2015


Mais Mais

Ponto de Vista Newton Luiz Concellos

PERFEITO IDIOTA Perfeito idiota. Ando me sentindo assim de uns tempos pra cá. Claro que o governo da Dona Dilma tem muito a ver com tudo isso que estou vivendo. Porém, meu estado de espí�rito conseguiu piorar ainda mais, após ouvir exaustivamente o noticiário sobre o uso, ou a dispensa, do famigerado e inútil extintor de incêndio veicular. Durante 50 longos anos, meio século, fomos obrigados a manter em nossos veí� c ulos um artefato sem qualquer utilidade, mas que deveria sempre estar aferido e atualizado, sob pena de pesadas multas, e foram muitas, milhares, penalizando o sofrido bolso dos motoristas brasileiros. É� ramos o único paí�s do mundo dito civilizado, a exigir o uso dessa geringonça. Não satisfeitos nossos doutos governantes resolveram que o extintor atual era pouco eficiente e deveria ser trocado por outro mais moderno, e evidentemente muito, mas muito mesmo, mais caro. Para demonstrar a superioridade do novo extintor sobre o velho o Corpo de Bombeiros, com a presença da televisão, promoveu uma demonstração. Botaram fogo no estofamento de um velho fusquinha. O primeiro extintor não apagou o fogo, agora fazendo suspense vem o sargento com o novo, o poderoso, o salvador da pátria, ou melhor, do fogo. Foi pior, esse não apagou nada mesmo. Enquanto era providenciada uma mangueira de água para dar cabo do incêndio, o programa saiu do ar. Parecia uma cena de filme dos três patetas, ou de Didi e os trapalhões, sessão da tarde, porém com os nobres militares do fogo como atores principais. Engraçado é que esse ví� d eo desapareceu do mapa, e não se falou mais em demonstrações. Enquanto isso nós, motoristas e contribuintes, apostávamos uma corrida infernal para fazer a maldita troca dentro dos prazos estabelecidos pelo 50

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CONTRAN. Logo os estoques do comércio, se acabaram e não puderam ser repostos pelas fábricas. O desfecho todos sabemos: após o enorme prejuí�zo imposto a todos, os luminares do governo finalmente, com 50 anos de atraso, constataram a inutilidade do tão execrado extintor. Do velho e do novo. E aí� ? Como ficamos? Quem assumirá o enorme prejuí� z o? Os proprietários de veí�culos e os comerciantes que não têm como se livrar dessa nefasta tralha? Ou o governo que deveria reembolsar ou pelo menos abater esse custo nos impostos a serem pagos no próximo ano? Em um paí�s sério, em primeiro lugar, estupidez como essa não teria acontecido, e, caso acontecesse, haveria pedidos de desculpas, responsabilizações, demissões e ressarcimento dos prejuí� z os acarretados aos contribuintes. Mas como estamos no Brasil estou certo que mais uma vez, a conta será paga pelo povo, enquanto os especialistas em trânsito e eficientes “cumpanheros” serão promovidos, até condecorados, e o assunto logo será esquecido, como tem sido sempre. Assim será encerrado mais um capí�tulo do total desrespeito do governo com o cidadão brasileiro que desconhece o que seja cidadania. Embasando e ilustrando minhas palavras, os motoristas menos jovens, os com mais de trinta anos, devem se lembrar de outra pilhéria do governo, o KIT DE PRIMEIROS SOCORROS. Fomos pegos de surpresa pela exigência de que todo veí� c ulo, a partir da

publicação de uma portaria, deveria portar um kit de primeiros socorros composto de gaze, esparadrapo, mercúrio cromo e uma tesourinha. Com a posse desse equipamento todos fomos promovidos a PARAMÉ� DICOS, devendo prestar os primeiros socorros, aos acidentados. Fratura de crânio, e fratura exposta de órgãos teriam atendimento de qualidade feito pelos próprios motoristas, com mercúrio cromo. Ressalvo porém que óbitos não seriam atestados por nós. Investido das novas atribuições me senti importante, pois poderia salvar vidas de graves acidentados, mesmo sem ter qualquer experiência no ramo. Não deu certo, jamais poderia dar. Da mesma maneira misteriosa que o kit nos foi imposto ele deixou de ser exigido. De repente foi baixada uma cortina de silêncio em todo pais, e não se falou mais no assunto. O mais incrí�vel é que ninguém foi preso, nem recolhido a um hospí�cio, por essa danosa, perigosa e perniciosa ideia de jerico. Coisa de doido. Os luminares do extintor de incêndio devem ser os mesmos do kit de primeiros socorros. Depois o povo reclama quando o Brasil se transforma em alvo de chacota internacional. Reafirmamos e ressaltamos que cidadania ainda é um luxo que o brasileiro ainda desconhece. Newton Luiz Concellos

newtonconcellos@ig.com.br Engenheiro civil, mestre em gestão de universidades.


GRAFICA NACIONAL

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