Doenças Cirúrgicas do Fígado - PARTE 2

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CISTOS HEPÁTICOS Doenças Cirúrgicas do Fígado


Cistos Hepáticos

 Cisto Solitário do Fígado  Fígado Policístico  Cistoadenoma Hepático  Cisto Pós-Traumático  Cistos Hepáticos Parasitários  Outros: Doença de Caroli


Cisto Solitário do Fígado Mal-formações congênitas relacionadas a anomalias do desenvolvimento embriológico hepatobiliar

Lesões de elevada incidência  Prevalência TC-USG: 1%  estudo pos-mortem: 1.19%


Cisto Solitário do Fígado Atualmente a grande maioria destes cistos tem o seu diagnóstico incidental Complicações são incomuns O risco de degeneração neoplásica parece ser nulo








Fígado Policístico do Adulto 1 a 5 : 1000 necrópsias (mais que 3 lesões císticas) Cistos de até 1mm a vários cms, podem ser incontáveis Associação importante com lesão cística em outros órgãos como rins, pâncreas e baço, o que caracteriza a doença



Cistoadenoma Hepรกtico Pouco mais de 5% das neoplasias biliares (raro) Mulheres de meia idade ----- 50 anos

CISTOADENOMA

10 ANOS

CISTOADENOCARCINOMA


Cistoadenoma Hepático Lesões em geral solitárias podendo envolver qualquer segmento do fígado ao ao longo dos ductos biliares, com tamanho variando de 2 a 25cm

x CISTO SIMPLES

CISTOADENOMA


Cistoadenoma Hepático O que fazer ... ???? Devido ao seu potencial malignizante e à sua história natural de crescimento progressivo e recorrência após tratamento com excisões parciais, o tratamento de escolha é a excisão completa.


Cisto Pós-traumático Complicação das mais raras pós trauma hepático fechado Freqüência em torno de 0.5% Início de sintomas semanas ou anos após o evento causador Melhor abordagem: Drenagem externa ou excisão completa do cisto


Cisto Hepático Parasitário HIDATIDOSE Infecção a partir do parasita Echinococcus granulosus, os cães são hospedeiros definitivos, espalhando ovos nas fezes, que infectam os hospedeiros intermediários, tais como homens, carneiros e gado.

Dor no hipocondrio direito Eosinofilia (40%) Hepatomegalia Exames de imagem Exposição em área endêmica


Cisto Hepático Parasitário HIDATIDOSE OS CISTOS AUMENTAM PROGRESSIVAMENTE PODENDO SE ROMPER  50% drenam para dentro do parenquima formando novos cistos  pode haver rotura para o canal biliar levando a sua obstrução  pode haver rotura para a cavidade peritonial levando a urticária, eosinofilia, anafilaxia e implantação em outros orgãos  São descritas ainda rupturas para grandes vasos levando a embolia maciça e óbito

CISTOS CALCIFICADOS OU NÃO COM IMAGEM DE DUPLO CONTORNO COM CONTEÚDO HETEROGÊNEO, REFLETINDO A PRESENÇA DAS HIDATIDES







CISTOS BILIARES


Cistos Hepato-Coledocianos (Biliares) Incidência: 1 em 13.000 a 1 em 2 milhões de nascimentos vivos 

2/3 dos casos são encontrados no Japão

Sexo: mais comum mulheres (4:1) 

50% icterícia, massa hipocôndrio D e dor abdominal


CLASSIFICAÇÃO DE TODANI

50%

35%









Doença de Caroli Isolada e descrita por Jacques Caroli, em 1958

Dilatação cística congênita das vias biliares intra-hepáticas, em ramos biliares de segunda e terceira ordem


Doença de Caroli Colangite de repetição Litíase intra-hepática Relação com colangiocarcinoma Formas Unilobares

Ressecções Segmentares

Formas Difusas

TX


Paciente Sintomático = USG CISTO HEPÁTICO História de Trauma Fechado

laparoscopia

TC Multislice e/ou RNM

Cisto Solitário do Fígado

Fígado Policístico

Cistoadenoma Hepático

Cistos Hepáticos Parasitários

Cistos Biliares

Colangiografia

RNM

Observação Excisão por Vídeo + Ablasão Química Ressecção Regrada

Rotura controlada + Ressecção

Punção guiada

Cistoadenocarcinoma

Ressecção Regrada

Doença de Caroli

Ressecção do Cisto

Ressecção Regrada TX


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