País pode ter em breve tecnologia própria de produção de fibra de carbono

- ·.

REVISTA DO IEA REVELA NO DOSSIÊ FAPESP A RESISTÊNCIA DA INSTITUIÇÃO AO ARBÍTRIO Página 3

USP PUBLICA TRABALHO DE FÔLEGO SOBRE MAGMATISMO ALCALINO PARAGUAIO Página 6

'O número 15 do Notícias FAPESP é a edição de novembro. Por um lapso lamentável, o número 14, referente a outubro, saiu como se fosse de novembro.

Bacchanaglia Regalia, 1991.

Aço cromado e pintado.

John Chamberlain

NOVOS MATERIAIS

PAÍS PODE TER EM BREVE TECNOLOGIA PRÓPRIA DE PRODUÇÃO DE FIBRA DE CARBONO Um projeto temático apoiado pela FAPESP, coordenado pelo professor Carlos Alberto Luengo, titular do Departamento de Física Aplicada da UNICAMP, poderá conferir ao país o domínio de uma tecnologia de alto significado econômico: a da produção de materiais carbonosos avançados, cujo representante mais famoso é a fibra de carbono.

'L------------------------------------

pag. 4

NO~SNO~SNO~SNO~SNO~SNO~S N O~S NO~SNO~SNO~SNO~SNO~SNO~S

Crescimento dos auxílios As estatísticas sobre à pesquisa, auxílios até o fmal de novembro de 1996, comparadas a igual período do ano anterior, mostram um crescimento de 20% no número de auxílios regulares concedidos neste ano.

Considerando-se as várias modalidades nas linhas ordinárias de fomento, foram concedidos até 30 de novembro 2.812 auxílios, contra 2.340 para o mesmo período do ano anterior. O índice geral de concessão, ou seja, projetos aprovados em relação ao número de solicitações feitas, foi de 74% este ano, contra 77% no ano passado.

Diferenças entre modalidades Há notórias diferenças no padrão de crescimento das concessões das várias modalidades de auxílios. Assim, enquanto as concessões para os projetos temáticos cresceram 183%, passando de 23 projetos aprovados entre janeiro e novembro de 1995, para 65 aprovados em igual período deste ano, no que diz respeito aos auxílios a projetos individuais de pesquisa o crescimento foi mínimo, na faixa de pouco mais de I%.

Dentro do período considerado, em 1995 foram concedidos 798 auxílios nessa modalidade e em 1996, 808.

Praticamente não houve variação também no índice de concessão: em 1995, 78% das solicitações de auxílio a projeto de pesquisa individual encamínhadas foram aprovadas por mérito e, em 1996, esse percentual foi de 77%. É urna situação muito diversa da ocorrida entre os temáticos, cujo índice de concessão, em 1995, foi de 38% e em 1996, de 59%.

Crescimento moderado Nas demais modalidades de auxílios regulares pode-se observar um crescimento geral moderado.

Assim, foram concedidos 274 auxílios para organização de reunião científica entre janeiro e novembro de 1996, contra 226 em igual período do ano anterior, o que significa um crescimento de 21%. O índice de concessão desses auxílios foi de 89% em 1996, contra 92% em 1995.

Para participação em reunião científica no Brasil foram concedidos 283 auxílios de janeiro a novembro de 1996, contra 220 em igual período de 1995, com um percentual de aumento na concessão de 29%. O índice de concessão foi de 72% em 1996 e de 69% em 1995. Reunião no Exterior teve aumento de 31% nas concessões, passando de 652 auxílios no período considerado de 1995, para 855 em 1996. O índice de concessão relativamente às solicitações passou de 89%, em 1995 para 66%, neste ano.

Os auxílios para vinda de pesquisador visitante do Brasil tiveram uma pequena redução: foram concedidos 29 em 1996, contra 31, em 1995. O índice de concessão também baixou de 95% para 91%. Já os mesmos auxílios para pesquisador do Exterior cresceram de 279 para 344, ou seja, 23%, com o índice de concessão de 91% neste ano, contra 95% no ano anterior. Finalmente, as concessões de auxílio à publicação passaram de 111 no período considerado de 1995 para !54 no mesmo período de 1996, com crescimento de 39%. Foi pequena a variação do índice de concessão: 4% neste ano, contra 77% no ano passado.

Iniciação científica As bolsas de Iniciação Científica (destinadas a alunos de graduação) são concedidas, prioritariamente, para um período de um ano e nunca podem ser concedidas por prazo inferior a seis meses. Em vista disso, a FAPESP está recomendando aos candidatos a essas bolsas, que já se encontram no último ano da graduação, que evitem enviar suas solicitações em data muito próxima ao término do curso, porque elas não poderão ser atendidas, ainda que as propostas tenham mérito. E isso por urna razão simples: como a concessão só acontece quando se completa o processo de análise, não tendo qualquer efeito retroativo, se nesse momento o estudante tiver pela frente menos de seis meses de curso até a data da formatura, a bolsa não pode ser dada.

Assim, no ano de graduação, só vale a pena pedir a bolsa até pelo menos nove

meses antes da conclusão do curso, considerando-se um tempo de três meses para a análise do pedido e uma concessão por seis meses.

Proficiência em língua estrangeira Os candidatos a auxílios para qualquer atividade no exterior devem entregar à FAPESP, juntamente com a solicitação apropriada, o comprovante de proficiência na língua oficial determinada para a atividade de que pretende participar.

A não ser para candidatos que tenham estudado ou estagiado por período superior a seis meses em país onde o idioma exigido pela reunião ou encontro em questão seja de uso corrente, a Fundação não mais permitirá a assinatura do contrato de concessão do auxílio sem o documento de proficiência.

Conselho universitário O Conselho Superior elegeu em sua reunião de 4 de dezembro os novos representantes da FAPESP no Conselho Universitário da USP, pelo período de um ano. Foi escolhido como titular o conselheiro Mohamed Kheder Zeyn, secretário adjunto de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, e como suplente, o conselheiro Alcir José Monticelli, professor titular de Engenharia Elétrica da UNICAMP. Eles substituem respectivamente os conselheiros Joji Ariki e Antonio Manoel dos Santos Silva.

Correção No encarte sobre os novos telefones da Fundação publicado no Notícias FAPESP 14 foi incorretamente grafada a sigla da Academic Network at São Paulo. A forma correta é Rede ANSP. Além disso, a gerência dessa rede está no âmbito da Diretoria Presidência da Fundação e não no âmbito da Diretoria Administrativa, como ficou parecendo.