MUSA - Manual Universitário de Sobrevivência à Arquitetura

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Manual Universitário de Sobrevivência à Arquitetura

MU SA



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CARTA AO LEITOR - por Mariana Cerqueira

Querido calouro(a),

sabemos

que a

experiência de entrar na faculdade é um tanto assustadora. As inseguranças, expectativas e muitas dúvidas (muitas mesmo) podem tornar o começo da sua experiência

universitária

um

pouco

confusa. Mas relaxa, é assim mesmo. Passamos

por

nasceu o

isso, e

Manual

foi

assim

que

Universitário

de

Sobrevivência à Arquitetura, o MUSA. Com esse manual queremos passar para você a nossa experiência do primeiro período,

o

que

aprendemos

e

produzimos, algumas

o

O Manual universitário de sobrevivência à arquitetura - MUSA - é um projeto idealizado por Alana Zuquello, Amanda Castelo Branco, Ana Flávia Correia, Leandro Ferreira, Mariana Cerqueira e Mariane Nascimento, estudantes da turma de Arquitetura e Urbanismo 2016.1, em parceria com o PET - Arquitetura, durante a seleção para novos petianos, em fevereiro de 2017. Não era de se esperar que uma etapa do processo, a proposta de criação de um material gráfico que relatasse experiências do primeiro período, ganhasse vida. Assim surgiu o MUSA, com muito carinho, desejando um bom início de curso a todos!

que

dicas que

gostaríamos de ter descober to logo no início da faculdade. Esperamos que o MUSA ajude você a se encontrar no curso de Arquitetura e Urbanismo e que sua

primeira

experiência

na

Universidade seja a melhor possível.

2. 1ª, 2ª e Mais Algumas Impressões

SUMÁRIO

Kit de Sobrevivência da Fau

Fig. 1 - Idealizadores do MUSA no processo de seleção de novos petianos. Fonte: Acer vo PET Arquitetura, 2017.

9. Desenho Arquitetônico 10. Expressão Gráfica

3. Dicas de uma Ex Caloura

11. História da Arte, Arquitetura e

4. Na Prática

Cidade 1

6. O Que Esperar 6. Geometria Descritiva 7. Fundamentos da Análise Estrutural 8. Projeto de Arquitetura 1

12. Interdisciplinaridade Repertórios Conquistados 15. Entretenimento


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1 , 2 E MAIS ALGUMAS IMPRESSÕES a

a

- por Amanda Castelo Branco

Para você o que é arquitetura? Por que você escolheu o curso? Saiba que seus conceitos e preconceitos começam a mudar ao entrar na universidade. Sim, saber desenhar é ótimo!

Desenho técnico é impor tante e o estudo da

geometria descritiva é legal, mas todos esses fatores são apenas o começo e ferramentas que darão supor te para o exercício da Arquitetura. Esse, aliás, não pode ser reduzido a medidas e escalas. O estudante de Arquitetura e Urbanismo

precisa

unir

técnica

a

humanidades, empatia, contextos sócio

culturais e compor tamentais. Você estava cer to ao pensar que a criatividade é fundamental, mas relaxa! Criatividade

se

desenvolve,

reper tório

se adquire e com sensibilidade,

inquietude, leitura e dedicação conseguiremos ser profissionais criativos. Você vai ver:

a

perspectiva sobre o que é arquitetura vai ser mutante a cada

semestre. E que maravilha! Já que estamos mudando a cada segundo.

kit de sobrevivência da fau Repelente (a FAU é morada de muitos mosquitinhos) Álcool e Paninho para limpar as pranchetas (não é nada legal manchar aquele trabalho crucial) Dinheiro para muitas xerox e Restaurante Universitário (R.U.). Comprovante de Matrícula Garrafinha com Água


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dicas de uma ex-caloura - por Mariane Nascimento Ao entrar na Unidade Acadêmica FAU - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, sua dinâmica intensa assusta. A fama do curso de arquitetura de muitos trabalhos e professores extremamente exigentes causa ansiedade pelo que está por vir e, ao mesmo tempo, os calouros se sentem intimidados. No entanto, isso não deve acontecer. É importante que os alunos estabeleçam contato com o professor, esclarecendo dúvidas,

dando

sugestões e

pontualidade e comprometimento; desse modo,

também

exigindo

o curso será muito mais

enriquecedor. Além disso, muitas disciplinas possuem monitores, cujo supor te também é muito importante,

principalmente

pela proximidade de experiências deles com os

novatos. Por isso, feras, não se inibam de recorrer aos monitores! Na verdade, os

veteranos

da FAU, como um todo, são muito

receptivos e estão

sempre

dispostos a dar dicas e conselhos, seja em um momento de compartilhamento da maquetaria ou na fila da xerox. Outro ponto de auxílio na faculdade é o PET - Programa de Educação Tutorial que, por organizar o nivelamento, estabelece o primeiro contato dos calouros com a Faculdade

e

os

abraça, de modo que o grupo se torna uma das

principais referências para os alunos durante o período inicial. Já neste primeiro momento, fica clara a necessidade de organização no curso, para que os trabalhos não se acumulem e as noites em claro sejam evitadas, além de aproveitar os momentos de aulas no ateliê para adiantar ao máximo as

atividades

passadas.

Ainda, é importante

destacar

que devido

à “ independência” da vida universitária, é possível que você se esqueça de ir além

do

conteúdo

conhecimento,

é

o

dado

em

sala

compor tamento

de aula. Você ideal

e

deve

inclusive o

buscar

mais

esperado

pelos

professores. Como consequência dessa característica, há a desinformação quanto ao calendário acadêmico e o plano de curso das disciplinas. Esses, no entanto, são acessíveis através do site da FAU, assim como o boletim e a lista de frequência (cuidado para não perder por falta!). Por fim, uma dica muito valiosa: busque cumplicidade em sua turma, e não a competição, pois a personalidade de cada colega contribuirá para maiores reflexões, troca de conhecimentos e experiências e engrandecimento da turma como um todo.


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na prática - por Ana Flávia Correia e Mariana Cerqueira

Manual do Site: Site UFAL: www.ufal.edu.br Site FAU: www.ufal.edu.br/unidadeacademica/fau Para ter acesso à sua platafor ma, é preciso fazer o cadastro no site da UFAL. Clique em acessar (no menu ao lado, à direita), digite seu CPF e sua senha, autentique e, a par tir desse momento, terá acesso ao seu per fil acadêmico. Nele, encontrará seu histórico analítico, for mulário para

car teirinha

da

transpal, plano de curso, boletim e cer tidões (através do Sie Web), Platafor ma Moodle (ambiente vir tual de aprendizado). No site da FAU você encontrará infor mações como notícias da Unidade, grupos de pesquisas, e acesso à par te institucional.

Manual da Biblioteca: Site da Biblioteca: www.sibi.ufal.br/ Para

realizar

seu

Biblioteca Central

cadastro e

na

então fazer

empréstimo de livros, é preciso levar um documento de identidade e seu Portaria Principal

dedo (é bem rapidinho!). Você poderá solicitar o empréstimo de até 5 livros, com prazo de entrega por dia de atraso. É possível fazer três renovações do mesmo livro, na biblioteca (caso não haja atraso) e também pelo site do SiBi UFAL.

av. durval de góes monteiro

de 15 dias, sendo multado em R$ 1,00


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Manual do R.U.: Para usufruir de um almoço por R$ 3,00 no Restaurante Universitário é preciso enfrentar 2 filas. A primeira delas é para comprar sua ficha: é preciso apresentar comprovante de matrícula, acompanhado de um documento com foto. Se você optar pelo vegetariano (no caso, ovolactovegetariano) deve avisar no ato de pagamento. A segunda fila é para a retirada da refeição, nesse momento você decide entre a fila do frango ou a fila da carne e vegetariano (nas sextas, nor malmente, há 1 opção de peixe). O cardápio é divulgado no instagram: @ufaloficial.

Fig. 2 - Guia da UFAL

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO - FAU LANCHONETES ÔNIBUS RU - RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO BIBLIOTECA

PORTARIA

av. paulo holanda


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O QUE ESPERAR?

Geometria Descritiva - por Alana Nascimento Cafézinho, bastante papel A4, fita crepe e um par de esquadros vão garantir a sua sobrevivência

nas

aulas de

Geometria

Descritiva, ou, para os íntimos, GD. Várias atividades são realizadas em sala para uma

melhor

possibilitando

compreensão assim

que

dos

assuntos,

dúvidas

sejam

sanadas e o tempo de aula seja bem aproveitado. Dentre as tramas dessa disciplina temos vistas sistema

or tográficas, mongeano

desenho e

geométrico,

planificação

de

sólidos. Todas seguem um raciocínio que ajudará o aluno a perceber as linhas de construção para cada objeto analisado, facilitando o entendimento de mudança da vista em 3d para a 2d e vice-versa, além de dar assistência a outras matérias como Desenho Arquitetônico e Perspectiva.


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O QUE ESPERAR?

FUNDAMENTOS DA ANÁLISE ESTRUTURAL - por Mariane Nascimento No primeiro período, a grande quantidade de trabalhos manuais – uma novidade para a maioria - exige muito tempo e dedicação.

Por isso,

com a correria para cumprir os prazos de entrega, a disciplina de Fundamentos da Análise Estrutural é constantemente deixada de lado, já que seu conteúdo (limites e derivadas, bases para a análise estrutural) é cobrado “ for malmente”

apenas

em

provas.

Evidentemente,

o

esquecimento desta matéria é um erro, pois o assunto visto às pressas não é assimilado; ou seja, é fundamental o estudo contínuo, a prática através das listas e o hábito de tirar todas as dúvidas à medida que surgirem. Além

disso,

assuntos

de

será

necessário

Matemática

e

relembrar Física

do

alguns ensino

médio, como produtos notáveis, funções do 1º e 2º grau e o princípio de Estática. Ainda, é importante aprender a usar calculadora científica; para isso, para auxílio na resolução das várias listas de exercícios e para muitas outras dúvidas, a assistência do monitor é imprescindível.


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O QUE ESPERAR?

PROJETO DE ARQUITETURA 1

- por Leandro Ferreira

Nosso querido PA1 é a disciplina que mais nos toma tempo. Ele gira em torno do estudo da for ma. Estudo da for ma? Mas o que é isso e porque é preciso estudar algo que parece ser tão subjetivo? Em sua essência a for ma é o que define um objeto, o modo que aquilo se demonstra a alguém. E essa qualidade, como qualquer encontro ou contato, define características. Sejam elas pela cor, textura ou simbolismos. Ou seja, a for ma expressa significado pela maneira que é moldada. Na Arquitetura, por tanto, ela auxilia na criação de sentimentos no indivíduo que vivencia deter minado espaço projetado. Logo, a subjetividade deixa de ser posta de lado e torna-se mediadora

da

proposição

do

projeto

arquitetônico. Estudar o “como gerar ” esses sentimentos é o que rege a disciplina. Fazemos isso por representações desenhos

e,

de

volumes,

através

disso,

composições, propomos

e-

difícios. Durante esse processo você sempre terá a ajuda dos professores por meio dos assessoramentos.

Neles

você

apresentará

sua proposta e o professor lhe auxiliará a cumprir o desejado no trabalho.


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O QUE ESPERAR?

DESENHO ARQUITETÔNICO

- por Amanda Castelo Branco Entre

esquadros,

paralelas,

as

escalímetros aulas

e

de

réguas desenho

arquitetônico introduzem os calouros ao campo técnico da Arquitetura. As aulas introdutórias

costumam

familiarizar

os

alunos aos instrumentos de desenho e às famosas NBR - Nor mas Brasileiras. No caso específico, a NBR 6023 e NBR 10520. A disciplina exige dedicação durante e extra classe. Os monitores costumam estar presentes em sala de aula auxiliando os professores

e

alunos

e

ainda

dedicam

horários exclusivos para ofer tar monitoria em

momentos

disciplina.

O

diferentes nível

de

do

horário

dificuldade

da dos

exercícios costuma ser gradativo. Por isso, cuidado para não acumular as atividades! Praticar é sempre impor tante e será bonito de ver a evolução do seu traço do primeiro ao último exercício desenvolvido.


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O QUE ESPERAR?

EXPRESSÃO GRÁFICA

- por Ana Flávia Correia

Em expressão

gráfica

trabalhamos

o e-

xercício e aprimoramento de habilidades de desenho ar tístico a fim de dominar a prática

da

empregá-la

visibilidade em

plástica

para

apresentação

de

composições em geral. Os exercícios são de treino de escalas tonais, monocromáticas e coloridas, teoria das cores, desenhos de figuras humanas, mobiliários de uma casa, humanização de plantas, desenhos de vegetação, até um princípio de noções de perspectiva. Os exercícios auxiliam na estimulação do senso de obser vação do espaço que nos cerca. Embora pareça

uma

disciplina

simples e rápida, é algo que exige tempo e prática.


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O QUE ESPERAR?

HISTÓRIA DA ARTE, ARQUITETURA E CIDADE 1

- por Mariana Cerqueira As matérias práticas, devido à grande quantidade de trabalhos, vão consumir a maior par te do seu tempo. Mas subestimar as disciplinas teóricas é um grande erro. HAAC1 pode não exigir tantos esforços, mas é uma disciplina de grande impor tância, pois ela fornece reper tório de projeto. E, pra quem está sendo introduzido à Arquitetura,

esse reper tório será muito

impor tante. O conteúdo da disciplina tem como foco principal a ar te e arquitetura religiosa e envolve Pré-história, Egito, Mesopotâmia, Grécia, Cidades

Roma,

Paleo-cristão, Bizantino,

Medievais,

Românico,

Gótico,

Pré-colombiano e Extremo Oriente. A produção de fichamentos é um recurso bastante utilizado na disciplina, por isso vale a pena dar uma olhada na NBR 6023 e

na

NBR

10520,

assim

for matação de fichamentos.

como

na


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INTERDISCIPLINARIDADE - por Leandro Ferreira Até dá medo pensar que tudo isso é feito durante um período. É como ser introduzido em um novo mundo, do nada. O impor tante é pensar que esse aprendizado tem um porquê. Basta pensar: para projetar um edifício, o que é necessário? Entender de estruturas, desenho, ar te, cidades, conceitualização, diálogo e ter reper tório arquitetônico são características fundamentais. Dito de for ma mais simples, as disciplinas que estudamos são peças de um quebra-cabeça que se unem para for má-lo, dependendo umas das outras. Essa percepção foi a que mais ficou para nós e nos ensinou novos conceitos sobre o que é a arquitetura. Espero que para vocês também.

REPERTÓRIOS CONQUISTADOS - por Ana Flávia Correia

FRANK LLOYD WRIGHT Arquiteto consolidador de um estilo arquitetônico

verdadeiro

e

puramente estadunidense

conhecido como Prairie School of Architecture, nasceu em 1867 e faleceu em 1959. Ele estabeleceu

uma

for te relação com a na-

tureza, na qual se consolida a criação da Prairie School, que se trata de um estilo construtivo mente

baseado horizontais

em

linhas

predominante-

e em arquitetura

orgânica,

e que preze pela har monia entre edificações e paisagem local.

Fig. 3 - Casa da Casacata. Fonte: WESTERN PENSYLVANIA CONSERVATION, [200-].

Principais obras: -Museu Guggenheim, Nova Iorque. -A Casa Cascata, Pensilvânia.


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SANTIAGO CALATRAVA Arquiteto e engenheiro nascido na Espanha em 1951. Um dos mais famosos e impor tantes arquitetos da atualidade, conhecido pelas par ticularidades de seu

processo

criativo,

como

a

complexidade,

e

pelas

gigantescas

construções. Calatrava

construiu

mais

de

quarenta pontes. No Brasil, o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, [...] ‘é o resultado de um diálogo consistente,

o

edifício

foi

construído

para ser um museu para o futuro, e

Principais obras: - World Trade Center, Nova Iorque. - The City of Ar ts and Sciences of Valencia, Valencia.

uma unidade educacional ’ [...]. (CONHEÇA..., 2016, [S. p.]).

Fig. 5 - World Trade Center Transpor tation Hub. Fonte: CALATRAVA, [200-].

Fig. 6 - City of Ar ts and Sciences. Fonte: CALATRAVA, [200-].

Fig. 4 - Museu Solomon R. Guggenheim. Fonte: VALADI, 2008.


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Fig. 7 - MA SP. Fonte: NEDDERMEYER, 2015.

lina bo bardi Arquiteta,

designer,

ilustradora,

Archilina

cenógrafa, Bo

editora

e

Bardi, nasceu em

1914 em Roma e faleceu em 1992 em São Paulo.

Projetou sua própria residência em

1951, em São Paulo, e ganha destaque por ser considerada

uma

obra

paradigmática

do

racionalismo ar tístico no país e um dos projetos pioneiros do modernismo no Brasil. A casa ficou conhecida por “ Casa de Vidro”.

Fig. 8 - Solar do Unhão. Fonte: SÁ, 2015.

A for mação intelectual de Lina é voltada para a reflexão sobre a dimensão “ nacional-popular ” da cultura, a qual oferece à arquiteta os instrumentos para considerar a cultura popular sua matéria-prima.

Fig. 9 - Famosa escada do Solar do Unhão. Fonte: SÁ, 2015.

‘Quando a gente nasce, não escolhe nada, nasce por acaso. Eu não nasci aqui, escolhi esse lugar para viver. Por isso, o Brasil é meu país duas vezes, é minha 'Pátria de Escolha', e eu me sinto cidadã de todas as cidades, desde o Cariri, ao Triângulo Mineiro, às cidades do Interior e as da Fronteira.’ (ROSETTO, 2014, [S. p.]). Lina Bo Bardi Principais obras: -Museu de Ar tes de São Paulo, MA SP São Paulo. -Solar do Unhão, Salvador.


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ENTRETENIMENTO - por Leandro Ferreira e Mariana Cerqueira Não só de Arquitetura vive a mulher e o homem, nas horas vagas é sempre bom descansar. Assistir um filme, série, documentário ou ler alguma curiosidade. No fim sempre

acabamos assistindo

ou

lendo coisas relacionadas à

Arquitetura e Urbanismo. Sempre dá no mesmo. Na verdade, começamos a desenvolver o olhar da nossa profissão e analisamos tudo por ele. E isso não tem preço. Então, que tal começar a treinar esse novo modo de ver o mundo? Seguem algumas dicas do que assistir, onde achar leituras e curiosidades.

DOCUMENTÁRIOS - A vida é um sopro (2007), Fabiano Maciel – documentário sobre Oscar Niemeyer.

- Vilanova Ar tigas: o arquiteto e a luz (2015), Laura Ar tigas e Pedro Gorski – documentário sobre Vilanova Ar tigas.

- How much does your building weigh, Mr. Foster? (2010), Norber to López Amado e Carlos Carcas – documentário sobre Nor man Foster.

- Frei Otto: Spanning The Future (2016), Joshua V. Hassel - documentário sobre Frei Otto.

- Lina Bo Bardi (1993), Aurélio Michiles – documentário sobre Lina Bo Bardi.

- Por um Fio (2013), Saturnino Rocha -

documentário

sobre os

problemas e as soluções para a sustentabilidade do planeta no Meio Ambiente, na Economia, na Arquitetura e na Mobilidade Urbana.


16 FILMES - Meia-noite em Paris (2011), Woody Allen

– comédia

romântica

ambientada em Paris ao longo de várias décadas. A cenografia chama atenção por ilustrar as mudanças arquitetônicas na capital francesa.

- A

Origem

(2010),

Christopher

Nolan – chama atenção

pela

cenografia, efeitos especiais e práticos e por brincar com as dimensões.

- Em nome da Rosa (1986), Jean-Jacques Annaud – mostra a dinâmica de um mosteiro na Itália medieval. Muito bom para entender a arquitetura Românica.

- Dogville (2004), Lars von Trier – esse filme é interessante do ponto de vista arquitetônico por brincar com a divisão do espaço, sem utilizar barreiras físicas.

Fig. 10 - Cenário do filme Dogville. Fonte: DOGVILLE, 2003.


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- O Iluminado (1980), Stanley Kubrick – nesse filme a arquitetura é quase um personagem, pois ela é utilizada pra criar o suspense e representar o estado de loucura do personagem, já que a planta do hotel não faz sentido, com janelas que dariam em paredes, por tas que não vão a lugar nenhum e corredores e cômodos que não condizem com o tamanho do hotel.

- Janela Indiscreta (1954), Alfred Hitchcock – nesse clássico do Hitchcock, a arquitetura é impor tante para a construção do enredo, já que o protagonista passa boa par te do filme no mesmo cômodo, obser vando o cotidiano de seus vizinhos.

séries - Five Master Houses of the World (2007) – série documental de cinco episódios, cada um sobre um clássico da arquitetura moderna.

- Abstract: the ar t of design (2017) – série documental da Netflix, cada episódio é focado em um profissional de diferentes áreas do design.

- Grand Designs (1999) – série documental que acompanha pessoas que constroem a própria casa, mostrando o passo a passo de cada projeto.

- Mad Men (2007 – 2015) – apesar de retratar o cotidiano de um publicitário dos anos 60, a série chama atenção do ponto de vista arquitetônico cenografia.

devido

seu

excelente

Design

de

Produção

e


18 REFERÊNCIAS CALATRAVA, Santiago. World Trade Center Transportation Hub. New York. [200-]. 1 figura, color. Disponível em:<http://www.calatrava.com/projects/world-trade-center-transportation-hub-new-york.html?view_mode=gallery&image=1> . Acesso em: 15 jun. 2017.

__________ . Agora - Ciudad de las Artes y las Ciencias. Valencia. [200-]. 1 figura, color. Disponível em: <http://www.calatrava.com/projects/agora-ciudad-de-las-artes-y-las-ciencias-valencia.html?view_mode=gallery&image=1> . Acesso em: 15 jun. 2017.

CONHEÇA o museu do amanhã no rio de janeiro. Doses de ideias, [S. l.], 11 ago. 2016. Disponível em: <www.dosesdeideias.com/2016/08/conheca-o-museu-do-amanha-no-rio-de.html>. Acesso em: 15 mar. 2017.

DOGVILLE. Direção: Lars von Trier. [S. l.]: Lions Gate Films, 2003. 1 DVD (177min).

NEDDERMEYER, Rafael. Museu de Arte de São Paulo (MASP) comemora 68 anos. [São Paulo]. 2015. 1 figura, color. Disponível em: <http://fotospublicas.com/museu-de-arte-de-sao-paulo-masp-comemora-68-anos/#body>. Acesso em: 16 jun. 2017.

ROSETTO, Nata. 100 anos de Lina Bo Bardi. Casa Vogue, [S. l.], out. 2014. Disponível em: <http://casavogue.globo.com/Colunas/Studio-Arthur-Casas/noticia/2014/10/100-anos-de-lina-bo-bardi.html>. Acesso em: 17 mar. 2017.

SÁ, Manuel. Publicações. [Salvador]. 2015. 1 figura, color. Disponível em: <http://www.manuelsa.com/publicaes/>. Acesso em: 16 jun, 2017.

__ . __ . [Salvador]. 2015. 1 figura, p&b. Disponível em: <http://www.manuelsa.com/publicaes/>. Acesso em: 16 jun, 2017.

VALADI, Sam. Guggenheim Museum - New York City. [Nova Iorque]. 2008. 1 figura, color. Disponível em: <https://www.flickr.com/photos/132084522@N05/17207156426>. Acesso em: 15 jun. 2017.

WESTERN PENSYLVANIA CONSERVATION. [Casa da Cascata]. [Pensilvânia]. [200-]. 1 figura, color. Disponível em: <http://www.fallingwater.org/#_ga=2.232476316.2063688078.1499032359-138749200.1499032359>. Acesso em: 15 jun. 2017.


Manual Universitário de Sobrevivência à Arquitetura - 1a edição Julho de 2017


Idealização: Alana Zuquello, Amanda Castelo Branco, Ana Flávia Correia, Leandro Ferreira, Mariana Cerqueira, Mariane Nascimento. Coordenação e Diagramação: Amanda Castelo Branco, Leandro Ferreira e Mariane Nascimento. Tutora: Gianna Barbirato. petarqufal@gmail.com

www.pet.ufal.br/petarq

www.facebook.com/petarquitetura

www.instagram.com/petarqufal/

Petianos: Alexandra Jane, Álvaro Moraes, Amanda Castelo Branco, Dandara Melo, Danielle Tavares, Dayanna Klécia, Francisco Barbosa, Hedhyliana Rodrigues, Jéssica Dias, Leandro Ferreira, Maria Luisa Machado, Mariane Nascimento, Maya Neves, Mayara Almeida, Rodrigo Frazão, Sara Cristina e Valéria Ciríaco.


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