Manual Universitário de Sobrevivência à Arquitetura
MU SA
CARTA AO LEITOR Querido(a) calouro(a) do curso de Arquitetura e Urbanismo, sabemos que a experiência de entrar na universidade é um tanto assustadora. As inseguranças, as expectativas e muitas dúvidas podem tornar o começo da sua experiência universitária um pouco confusa. Mas não se preocupe, é assim mesmo. Nós passamos por isso, e assim nasceu o Manual Universitário de Sobrevivência à Arquitetura, o MUSA. Com esse manual queremos passar para você a nossa experiência do primeiro período, o que produzimos, o que aprendemos e algumas dicas e infor mações que gostaríamos de ter descober to logo no início da Faculdade de
Arquitetura
e
Urbanismo. Saiba
que
seus
conceitos
e
preconceitos
começam a mudar ao começar o curso. Você estava cer to ao pensar que a criatividade é fundamental, mas relaxa! Criatividade desenvolve-se, reper tório adquire-se e com sensibilidade, inquietude, leitura e dedicação conseguiremos ser profissionais criativos. E sim, saber desenhar é ótimo! Desenho Técnico é impor tante e o estudo da Geometria Descritiva é legal, mas todos esses conteúdos serão apenas o começo: as ferramentas que darão supor te para o exercício da Arquitetura e Urbanismo, que não pode ser reduzida a medidas e escalas. Tenham em mente que tudo isso pode ser aprendido e desenvolvido, e o mais impor tante é que o(a) estudante de Arq&Urb entenda como unir técnica a humanidades, empatia, contextos sócio culturais e compor tamentais. Durante o curso serão várias as vezes que você se (re)convidará a pensar sobre o que é Arquitetura e Urbanismo e quais os reais caminhos que te levaram a essa profissão. E você verá: a perspectiva sobre o que é arquitetura vai ser mutante a cada semestre. E que maravilha já que estamos mudando a cada segundo! Esperamos que o MUSA ajude você a se encontrar no curso de Arquitetura e Urbanismo e que sua primeira experiência na universidade seja a melhor possível.
SUMÁRIO 1. Dicas de uma Ex Caloura 2. Kit de Sobrevivência da Fau
4.3 Projeto de Arquitetura 1
3. Na Prática
4.4 Expressão Gráfica
3.1 Manual do R.U.
4.5 Desenho Arquitetônico
3.2 Manual do Ônibus
4.6 História da Arte, Arquitetura e Cidade 1
3.3 Manual do Biblioteca
5. Repertórios Conquistados
3.4 Manual do Site
6. Por dentro da Fau
4. O Que Esperar
7. Além dos quatro cantos da Fau
4.1 Geometria Descritiva
8. Entretenimento
4.2 Fundamentos da Análise Estrutural
O Manual Universitário de Sobrevivência à Arquitetura (MUSA) é um projeto idealizado por Alana Zuquello, Amanda Castelo Branco, Ana Flávia Correia, Leandro Ferreira, Mariana Cerqueira e Mariane Nascimento, estudantes da tur ma de Arquitetura e Urbanismo 2016.1, em parceria com o PET Arquitetura da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) durante a seleção para novos petianos, em fevereiro de 2017. Não era de se esperar que uma etapa do processo, a criação de um material gráfico que relatasse experiências do primeiro período, ganhasse vida. Assim surgiu o MUSA, com muito carinho, desejando um
SUMÁRIO
bom início de curso!
Idealizadores do MUSA no processo seletivo dos novos petianos. Fonte: Acer vo PET Arquitetura, 2017
1. dicas de uma ex-caloura Ao conhecer a FAU, sua dinâmica intensa assusta. A fama do curso de Arquitetura e Urbanismo de muitos trabalhos e professores exigentes causa ansiedade e por vezes os(as) calouros(as) se sentem intimidados(as). No entanto, isso não deve acontecer. Com organização, disposição para cumprir os trabalhos e dedicação, tudo dá cer to no final. Aqui vão algumas dicas que podem te ajudar a ter um semestre rico e que gostaríamos de saber desde o comecinho: É muito impor tante que os(as) estudantes estabeleçam contato com o(a) professor(a), retirando dúvidas, dando sugestões e também exigindo pontualidade e comprometimento; desse modo,
o curso será muito mais en-
riquecedor; Muitas disciplinas possuem monitores(as), que já viveram aquela experiência e têm muito a acrescentar. Por isso, feras, não se inibam de recorrer a eles(as)! Aproveitem-os(as)!; Da mesma for ma, os(as) veteranos(as) da Fau como um todo são muito receptivos(as) e estão sempre dispostos(as) a dar dicas e conselhos, seja em um momento de compar tilhamento da maquetaria ou na fila da xerox. Por tanto, não é uma má ideia estabelecer contato!; Outro ponto de auxílio na faculdade é o PET - Programa de Educação Tutorial que, por organizar o Nivelamento, estabelece o primeiro contato dos(as) calouros(as) com a universidade e os(as) abraça. Por isso, saiba que você pode recorrer aos(às) petianos(as) quando precisar!; Já nas primeiras semanas fica evidente a necessidade de organização para tocar bem o curso, evitando que os trabalhos se acumulem e ninguém precise passar noites em claro. Por tanto, é uma ótima ideia providenciar uma agenda e se planejar bem; Aproveitar ao máximo o tempo de aula no ateliê para adiantar as atividades passadas pode poupar muito sofrimento futuro. Não se inibam de produzir em sala, pois ali qualquer dúvida pode ser sanada na hora e o crescimento é muito maior;
Devido à “ independência ” da vida universitária, é possível que você se esqueça de ir além do conteúdo dado em sala de aula. No entanto, o compor tamento ideal e inclusive esperado pelos(as) professores(as) é de que os(as)
estudantes busquem mais conhecimento. Saiba que cada disciplina
possui seus tópicos gerais (ementa) e bibliografia, que podem ser um guia, dentro do Projeto Pedagógico do Curso (PPC). Ele está disponível no site da Fau, assim como o boletim e a lista de frequência (cuidado para não perder por falta!). O plano de curso de cada disciplina, com o detalhamento da ementa, deverá ser fornecido pelo(a) professor(a) no primeiro dia de aula; Por fim, uma dica muito valiosa: busque cumplicidade em sua tur ma, e não a competição, pois a personalidade de cada colega
contribuirá para
maiores reflexões, troca de conhecimentos, experiências e engrandecimento da tur ma como um todo.
2. kit de sobrevivência da fau Repelente (a Fau é morada de muitos mosquitinhos) Álcool e Paninho para limpar as pranchetas (não é nada legal manchar aquele trabalho crucial) Dinheiro para muitas xerox e Restaurante Universitário (R.U.). Comprovante de Matrícula Garrafinha com Água
3. na prÁtica 3.1 Manual do R.U.: Para usufruir de um almoço por R$ 3,00 no Restaurante Universitário, é preciso enfrentar 2 filas. A primeira delas é para comprar sua ficha: é preciso apresentar comprovante de matrícula (ajude a preser var o meio ambiente e salve o pdf no seu celular), acompanhado de um documento com foto. Se você optar pelo vegetariano (no caso, ovolactovegetariano), deve avisar no ato de pagamento. A segunda fila é para a retirada da refeição, nesse momento você decide entre as duas opções: proteína animal ou vegetariano. Já o jantar possui outra dinâmica, na qual você recebe uma ficha de acordo com a sua escolha. O cardápio conta com 4 opções: café regional (R$3); sopa (R$1); tor ta salgada (R$1) e bolo (R$1). Cada pessoa pode comprar no máximo 3 fichas (iguais ou diferentes) e todas as opções vêm com suco ou café. O cardápio semanal é divulgado no instagram: @ufaloficial.
3.2 Manual dos ônibus.:
CITTAMOBI
MOOVIT
Não se desespere pelo tanto de linhas que passam na Ufal. A nossa dica é instalar o aplicativo do Cittamobi ou Moovit, que vão lhe ajudar muito na hora de vir estudar. Mas fique atento(a) para a cor da placa: se ela estiver ver melha é sinal de que está indo pro ter minal e se estiver azul estará “descendo” para a par te baixa da cidade (é só associar a placa azul com o mar que não tem erro).
3.3 Manual da Biblioteca: A principal biblioteca da UFAL é a Biblioteca Central, localizada ao lado do Centro de Educação (CEDU), que dispõe de um acer vo com obras técnico-científicas, literárias e ar tísticas. Para fazer
empréstimos de livros é
preciso se cadastrar na biblioteca por tando um documento com foto e a sua digital. Assim, você poderá solicitar o empréstimo de até 5 livros, com prazo de entrega de 15 dias, sendo possível fazer três renovações do mesmo livro, na biblioteca ou pelo site do SiBi UFAL. Em caso de atraso você será multado(a) em R$ 1,00 por dia. As instruções para o pagamento podem ser conferidas at-
3.4 Manual do Site: Site Ufal: www.ufal.edu.br Site Fau: www.ufal.edu.br/unidadeacademica/fau Para ter acesso à sua platafor ma do SIE WEB é preciso fazer o cadastro no site da UFAL. Leva algum tempo para o acesso dos calouros ser liberado, por tanto não fique frustrado se não conseguir acessar o SIE WEB ainda, é nor mal. Uma vez que o cadastro é liberado, visite o site da Ufal, clique em acessar (no menu em cima, à direita), digite seu CPF e sua senha, autentique e, a par tir desse momento, terá acesso ao seu per fil acadêmico. No SIE WEB você encontrará seu histórico analítico, for mulário para car teirinha da transpal, plano de curso, comprovante de matrícula, boletim e cer tidões. No site da Fau você encontrará infor mações como notícias da Unidade, grupos de pesquisas, e acesso à par te institucional. Existe ainda a Platafor ma Moodle, um ambiente vir tual de aprendizado que os professores podem usar para atividades. Ela está no por tal AVA EAD e pode ser acessada através do site da Ufal.
4. O QUE ESPERAR?
4.1 Geometria Descritiva Café, bastante papel A4, fita crepe e um par de esquadros vão garantir a sua sobrevivência nas aulas de Geometria Descritiva ou, para os íntimos, GD. Várias atividades são realizadas em sala para uma melhor compreensão dos assuntos, possibilitando assim que dúvidas sejam sanadas. Mais uma vez: aproveitem bem o tempo da aula para produzir! Dentre os capítulos dessa disciplina temos vistas or tográficas, desenho geométrico, sistema mongeano e planificação de sólidos. Todas seguem um raciocínio que ajudará o(a) estudante a perceber as linhas de construção de cada objeto analisado, facilitando o entendimento de mudança da vista em 3D para a 2D e vice-ver sa. A disciplina ser ve como assistência a outras, como Desenho Arquitetônico e Per spectiva, além de possuir conteúdos dependentes entre si. Por tanto, nenhum assunto deve ser negligenciado para não dificultar o aprendizado do próximo. Além disso, vale ressaltar a impor tância da resolução de exercícios como a melhor for ma de se preparar para as provas.
4. O QUE ESPERAR?
4.2 FUNDAMENTOS DA ANÁLISE ESTRUTURAL No primeiro período, a grande quantidade de trabalhos manuais – uma novidade para a maioria - exige muito tempo e dedicação. Por isso, com a correria para cumprir os prazos de entrega, a disciplina de Fundamentos da Análise Estrutural é constantemente deixada de lado, já que seu conteúdo (limites e derivadas) é cobrado “ for malmente” apenas em provas. Evidentemente, o esquecimento desta matéria é um erro, pois o assunto visto às pressas não é assimilado e pode prejudicar o entendimento das próximas disciplinas de Estrutura; ou seja, é fundamental o estudo contínuo, bem como a prática através das listas e o hábito de tirar todas as dúvidas à medida que surgirem. Para a matéria, será necessário relembrar alguns
assuntos
de
Matemática
e
Física
do
ensino médio, como produtos notáveis, funções do 1º e 2º grau e o princípio de Estática. Ainda, é impor tante aprender a usar a calculadora científica, para o auxílio na resolução das várias listas de exercícios e para agilizar os cálculos na hora da prova.
4. O QUE ESPERAR? 4.3 EXPRESSÃO GRÁFICA Vamos liber tar nosso lado ar tista?! Em expressão gráfica trabalhamos o exercício e aprimoramento de habilidades de desenho ar tístico a fim de dominar a prática da visibilidade plástica para empregá-la em apresentação de composições em geral. - S.O.S.!!! EU NÃO SEI DESENHAAAR!!! - Calma, os professores vão te ajudar. Na disciplina desenvolvemos: percepção e representação gráfica das for mas dos objetos; composições; noções de perspectiva a sentimento; desenho a mão livre; teoria das cores; técnicas de expressão do desenho e técnicas de apresentação de projetos; através de exercícios que auxiliam na estimulação do senso de obser vação do espaço que nos cerca. Embora pareça uma disciplina simples e rápida, é algo que cobra tempo e prática.
4. O QUE ESPERAR? 4.4 PROJETO DE ARQUITETURA
Apesar de P1 ser a disciplina que mais nos toma tempo, é também um das mais prazerosas. Aprender desde o princípio das composições até como a for ma é um impor tante primeiro passo para o projeto são abordagens da disciplina. Em sua essência, a for ma é o que define um objeto, o modo que aquilo se demonstra a alguém, e essa qualidade, como qualquer encontro ou contato, define características. Sejam elas pela cor, textura ou simbolismos. Ou seja, a for ma expressa significado pela maneira que é moldada. Na Arquitetura, por tanto, ela auxilia no desper tar de sentimentos no indivíduo que vivencia o espaço projetado. Fazemos isso por representações de volumes, composições, desenhos e a par tir de então propomos edifícios. Para tanto, prepare-se para entender o espaço de maneira mais prática, associando-o aos conhecimentos teóricos que serão discutidos em sala de aula. Mas não se preocupe pois durante esse processo você sempre terá a ajuda dos(as) professores(as) e monitores(as) nos assessoramentos.
4. O QUE ESPERAR? 4.5 DESENHO ARQUITETÔNICO
Esquadros, escalímetros e réguas paralelas. As aulas de desenho arquitetônico introduzem os(as) calouros(as) ao campo técnico da Arquitetu ra. As aulas introdutórias costumam familiarizar os(as) estudantes aos instru mentos de desenho e às famosas NBR - Nor mas Brasileiras. A NBR 6492, NBR 8196, NBR 10068 e NBR 10520 vão lhe ajudar bastante na disciplina. A disciplina exige dedicação durante e extra classe. Os(as) moni tores(as) costumam estar presentes em sala auxiliando os(as) professores(as) e a tur ma devido à grande demanda da matéria, além de dedicarem horários exclusivos de monitoria em momentos diferentes do horário da aula. O nível de dificuldade dos exercícios costuma ser gradativo. Por isso, cuidado para não acumular as atividades! Praticar é sempre impor tante e será bonito de ver a evolução do seu traço da primeira à última atividade desenvolvida.
4.6 HISTÓRIA DA ARTE, ARQUITETURA E CIDADE 1 As matérias práticas vão consumir a maior par te do seu tempo, mas sub Lorem ipsum estimar as disciplinas teóricas é um grande erro. HAAC1 é uma disciplina de grande impor tância, pois ela ajuda a entender a arquitetura e as cidades da atualidade. O conteúdo da disciplina foca no processo de produção da arquitetura e desenvolvimento das cidades ocidentais, incluindo as pré-co lombianas, em seus contextos históricos e socioculturais até a época do estilo Gótico, com análise das realizações mais impor tantes no âmbito da arquitetu ra e das ar tes visuais do período estudado. A produção de fichamentos e seminários são recursos bastante uti lizados na disciplina, por isso vale a pena dar uma olhada nas nor mas da ABNT e se preparar para não ficar ner voso(a) na hora da apresentação.
5. REPERTÓRIOS CONQUISTADOS 1.
Paulo Mendes da Rocha Arquiteto, Paulo
urbanista
Archias
e
Mendes
professor, da
Rocha
1.
nasceu em Vitória (Espírito Santo) em 1928. Destaca-se
pelo
brutalismo,
ver tente da arquitetura modernista brasileira,
que
está
presente
na
maioria das cidades do país. Vence -
Fonte: FRACALOSSI, 2013
2. 4.
dor de inúmeros prêmios nacionais e inter nacionais,
PMR
arquitetura
sua
na
incorpora essência,
a sem
deixar de lado o seu impacto e sig nificado para a cidade.
“ Um prédio não é um ar tefato isola do, um objeto de consumo para em brulhar. O individualismo exaltado leva a cidade à decadência ” Paulo Mendes da Rocha
3. Fonte: MOLOWNY, 2018 Palavras chave: brutalismo, concreto, modernismo. Obras: Ginásio do Clube Atlético Paulistano Museu
[1]
(1960),
Brasileiro
da
São
Paulo
Escultura
[2]
(MuBE) (1988), São Paulo
Shigeru ban
Nascido de agosto de 1957, Shigeru um arquiteto japonês vence Nascido em 5 em de 5 agosto de 1957, Shigeru Ban éBan um é arquiteto japonês vencedor d
por sua significativa contribuição às inovações na arquitetura e filantropia. Sua hab mentos convencionais em diferentes contextos resultou em uma obra caracterizada
e uso de técnicas e materiais pouco convencionais. Ban usa estas inovações não ap
mas também como uma ferramenta para ajudar comunidades em situação de risco, c
rápidas, econômicas e sustentáveis para pessoas sem teto ou refugiados. Nas pal 2014, "Shigeru Ban é um arquiteto incansável cuja obra exprime otimismo."
FRANK GEHRY Nascido no dia 28 de fevereiro de 1929, Frank Gehr y é conhecido pelo uso de for mas "pós-modernas" ousadas e materiais incomuns. Nascido no Canadá e naturalizado como nor te-americano, tor nou-se um dos arquitetos mais aclamados do século XX. Gehr y sempre desafiou o senso comum e sua obra inspira e incita; seu longo comprometimento com seu estilo, demonstrando que a for ma nem sempre precisa expressar a função, emerge sob o aspecto de vol umes de titânio, for mas complexas e elementos esteticamente dissonantes. Ao premiá-lo com o Pritzker em 1989, o júri comentou: "Gehr y está sempre aber to a experimentações... desprendendo-se tanto da aceitação crítica como de seus sucessos anteriores. Seus edifícios são colagens justapostas de espaços e materiais que fazem o usuário apreciar tanto o teatro como os bastidores, simultaneamente revelados."
4.
3
Fonte: SOUZA, 2016 Fonte: DXON, 2013 Palavras chave: dissonância, controverso, irreverente, pós-moderno Obras: Museu Guggenheim Bilbao [3] (1997), Bizkaia, Espanha. Walt Disney Concer t Hall [4] (2003) , Califórnia, EUA.
edor do Prêmio Pritzker do Prêmio Pritzker 2014 2014
Palavras chave:
5.
estruturas, sustent-
bilidade de aplicar conheci -
abilidade, madeira,
pela sofisticação estrutural
penas para criar belas obras,
experimental
criando soluções residenciais
Obras: Centro Pom-
lavras do júri do Pritzker de
pidou-Metz [5] Fonte: SBEGHEN, 2014
(2010), Metz, França
6. Por dentro da Fau Grupos de pesquisa Grupo de Pesquisa Estudos da Paisagem Trata dos temas da memória e do patrimônio considerando os elementos materiais e imateriais da cultura paisagística. Busca obser var a cidade do ponto de vista do conceito da paisagem, ou seja, com enquadramentos amplos que abran gem a estética, o tempo, as sinestesias e as relações interpes soais. Grupo de Estudos Representações do Lugar (RELU) O RELU desenvolve pesquisas sobre percepção, semiótica, imagem, design, comunicação, história, análise e represen tação da for ma, patrimônio arquitetônico e imaterial, dis cutindo questões concernentes às mudanças e per manências dos agrupamentos urbanos contemporâneos dentro da multi plicidade de for mas e vconteúdos socioespaciais.
Grupo de Estudos da Atmosfera Climática Urbana (GATU) Desenvolve estudos sobre os impactos da cidade no clima em suas diversas escalas, discutindo alter nativas de organi zação dos espaços externos, fundamentadas em critérios am bientais, entre os quais, o de confor to tér mico. Discute sobre a impor tância e o desafio de se incorporar recomendações fundamentadas em análises climáticas do meio urbano nas atividades relacionadas às ações de planejamento. Grupo de Estudos em Projeto de Arquitetura (gEPA) Trata dos diversos aspectos relacionados ao projeto de arquitetura, envolvendo três linhas de pesquisa: Teoria e Crítica do Projeto de Arquitetura; Ensino e Prática do Proje to de Arquitetura e Tecnologia e Representação do Projeto de Arquitetura, com base em teorias e ações projetuais contemporâneas, considerando o apor te tecnológico e sua repercussão no desempenho dos edifícios. Grupo de Estudos da Mor fologia dos Espaços Públicos (MEP) O Grupo atua por meio de estudos, pesquisas e publicações sobre a produção dos espaços urbanos e de sua apro priação pelos indivíduos e grupos sociais. Além de ampliar o conhecimento teórico e prático da arquitetura e do urbanis mo acerca das relações de deter minação entre as for mas de sociabilidade e a configuração dos espaços habitados pelo ser humano, com ênfase nos espaços de uso coletivo, comum e público.
Grupo de Pesquisa Nordestanças O Grupo discute questões ligadas às identidades e territórios nordestinos. Par te do pressuposto que as identidades culturais são múltiplas e estão em constante processo de construção, abarcando novos significados, desfazendo estruturas pré-conce bidas e constituindo relações diversas no tempo e no espaço. Grupo de Estudos em Confor to Ambiental (GECA) Caracteriza-se por pesquisas que produzem infor mações visando o desenvolvimento de uma ação projetual mais consciente, em relação às interações existentes entre o ambiente construído e o ambiente natural. Dentre os principais objetivos das atividades do Grupo, pode-se citar: Aumento da eficiência energética das edificações e das cidades; Redução do impacto produzido pelo ambiente construído no ambiente natural e consequente aumento da sustentabilidade das cidades. Grupo de Pesquisa em Iluminação (GRILU) O GRILU desenvolve pesquisas relacionadas à iluminação natural e artificial, eficiência energética e simulação computacional no ambiente construído. Dentre as principais contribuições do Grupo destacam-se os aplicativos para a área de conforto ambiental, com especial atenção ao TropLux, além de outros softwares como o TropSolar, TropFac e TropMask.
Grupo de Pesquisa Estudos da Cidade (URBE) O Grupo tem desenvolvido atividades segundo as seguintes linhas de pesquisa: Ciência, Tecnologia e Produção dvo Conhecimento em Arquitetura e Urbanismo; Conflitos Sociais e Espaço Urbano; Estudos da Habitação; Métodos de Avaliação do Ambiente Urbano; Projeto Urbano; Projeto Arquitetônico e Instrumentos de Inclusão Socioespacial. Grupo de Estudos do Ambiente Sonoro (GEAS) O Grupo investiga e caracteriza os ambientes sonoros arquitetônicos e/ou urbanos tendo como foco os mecanismos de geração e propagação do som na busca por um conforto acústico nos espaços visando à melhoria da qualidade de vida das pessoas em diversos ambientes de trabalho, lazer e repouso. Núcleo de Estudos do Estatuto da Cidade (NEST) O NEST fundamenta-se na necessidade de travar um diálogo com a problemática das cidades contemporâneas, em seus contextos históricos e geográficos específicos, mas também na universalidade que encerram, assim como sobre as ações de atores e agentes que nelas se configuram. Núcleo de Projetos Especiais (NuPES) O NuPES é um Núcleo de estudos sobre as diversas interfaces do planejamento de edifícios e espaços públicos com características especiais, ou seja, que impactam na vida urbana, buscando a compreensão dos métodos de interação entre a concepção e seus aspectos construtivos (metodologia de projeto, sistemas estruturais, instalações, inovações tecnológicas, gestão de projeto, gestão de indicadores), processos e sistemas de planejamento e de gestão urbano-ambiental e análise do espaço edificado.
outros grupos da fau
EmCasa O Escritório Modelo de Causas Sociais em Arquitetura (EmCasa) é um Emau voltado para atender, de forma extensionista e horizontal, as comunidades que não tem acesso ao profissional arquiteto e urbanista. O escritório é desenvolvido para extrapolar a vivência da sala de aula e encontrar formas de contatos com a sociedade.
EJEC A Empresa Junior de Arquitetura e En genharia Civil (EJEC) foi criada e é gerida por estudantes para “tra balhar por um Brasil mais empreende dor, formando pessoas comprometi das e capazes de transformar o Brasil por meio da realização de mais e melhores projetos”. A empresa atua na elaboração de projetos e reformas na área de: projetos arquitetônico; elétrico; paisagismo; hidrossanitário e ambientação.
Programa de Educação Tutorial (PET) de Arquitetura da Ufal O Grupo PET busca a execução, de forma indissociável, de atividades de ensino, pesquisa e extensão, além de promover a formação ampla e de qualidade acadêmica dos estudantes de graduação envolvidos direta ou indiretamente com o Programa, estimulando a fixação de valores que reforcem a cidadania e a consciência social de todos os participantes e a melhoria do curso. Em 1995 foi criado o PET Arq que conta atualmente com bolsistas, colaboradores e tutora.
iDEAU O Diretório Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo é um canal direto e permanente de contato com os estudantes e professores, realizando discussões, debates, reuniões, festas e calouradas da maneira mais democrática e aberta possível, para que todos possam participar. Além disso, tem o papel de ser um fiscalizador das atividades da instituição.
7. Além dos quatro cantos da fau É sempre bom estar atento a palestras, congressos e outros eventos da nossa área, pois esses muitas vezes tratam de assuntos que não são vistos em sala de aula e acrescentam novas perspectivas à nossa área de atuação. Uma boa maneira de se manter atualizado(a) é ficar de olho nos murais dos corredores da Fau,
em busca de algum car taz novo. Outra maneira é pelas
redes sociais, através de pesquisas periódicas por “arquitetura ” nos eventos do Facebook. Além disso, é impor tante, caso você tenha condições, não se ater a eventos só em Maceió. Recife, João Pessoa e Salvador são cidades per tinho daqui que têm muitos eventos voltados à Arquitetura e Urbanismo. História é o que não falta na arquitetura brasileira, o passado edificado co lonial, por exemplo, está presente em cidades aqui do estado de Alagoas como Marechal Deodoro e Penedo. Vale a pena ir dar um volta nesses locais! Assim, além de agregar a seu currículo, você poderá conhecer e vivenciar novos lugares.
Sempre terá alguém disposto a ir pra esses eventos, então
procurar colegas de classe e alunos(as) de períodos mais avançados pode ser uma boa opor tunidade.
8. ENTRETENIMENTO Não só de Arquitetura vive a mulher e o homem. Nas horas vagas é sempre bom descansar! Assistir a um filme, série, documentário ou ler alguma curiosidade. Mas afinal sempre acabamos assistindo ou lendo algo relacionado à Arquite tura e Urbanismo. Sempre dá no mesmo. Isso porque, na verdade, começamos a desenvolver o olhar da nossa profissão e analisamos tudo através dele. E isso não tem preço. Então, que tal começar a treinar esse novo modo de ver o mundo? Seguem algumas dicas do que assistir, onde achar leituras e curiosi dades.
Documentários e palestras - A vida é um sopro (2007) , Fabiano Maciel – documentário sobre Oscar Niemeyer; - Vilanova Ar tigas: o arquiteto e a luz (2015) , Laura Ar tigas e Pedro Gorski – documentário sobre Vilanova Ar tigas; - How much does your building weigh, Mr. Foster? (2010) , Norber to López Amado e Carlos Carcas – documentário sobre Nor man Foster; - Frei Otto: Spanning The Future (2016) , Joshua V. Hassel - documentário sobre Frei Otto; - Lina Bo Bardi (1993), Aurélio Michiles – documentário sobre Lina Bo Bardi; - Por um Fio (2013), Saturnino Rocha - documentário sobre os problemas e as soluções para a sustentabilidade do planeta no Meio Ambiente, na Economia, na Arquitetura e na Mobilidade Urbana; - Tudo é Projeto (2017), Joana Mendes da Rocha e Patricia Rubano - Docu mentário sobre a vida e obra do arquiteto Paulo Mendes da Rocha; - Como construir com argila… e com uma comunidade, TED Talk City 2.0 O arquiteto Diébédo Francis Kéré fala um pouco de sua trajetória e projetos; - Urbanized, Gar y Hustwit (2011) - Documentário que mostra o estado atual das nossas cidades, suas problemáticas e o futuro que nos espera. Conta com conversas com arquitetos e urbanistas renomados, como Nor man Foster, Rem Koolhaas, Oscar Niemeyer e Alejandro Aravena.
FILMES - Within For mal Cities (2016) , Abe Drechsler e Brian Gaudio - é um filme sobre o papel do projeto na abordagem da crise global da habitação. Cinco cidades da América do Sul ser vem como estudos: Lima, Santiago, São Paulo, Rio de Janeiro e Bogotá.; - De onde eu te vejo (2016) , Luiz Villaça - Comédia romântica que trata, nas entrelinhas, da relação afetiva das pessoas com a cidade e dos sim bolismos que ela trás; -
Aquarius
(2016), Kleber Mendonça Filho
-
Especulação imobiliária,
memória e arquitetura são temas nor teadores desse excelente filme, ambien tado em Recife-PE; - Blade Runner 2049 (2017) , Dennis Villeneuve - O conceito de megalópole é extrapolada no filme, além das relações de passado e presente que são postas na arquitetura pós apocalíptica e na visão espacial do que seria o futuro das cidades; - Medianeras (2011), Gustavo Taretto - Produção argentina, conta a história de Mar tin e Mariana, que moram no mesmo quar teirão mas nunca se encontram. O filme é basicamente uma reflexão sobre a vida moderna e como a cidade ao mesmo tempo aproxima e afasta as pessoas. Aborda a solidão urbana, que sentimos quando estamos rodeados de desconhecidos e mostra com autenticidade e beleza a vida em Buenos Aires.
Fonte: UNIVATES, 2017
Séries - Five Master Houses of the World (2007) – série documental de cinco episódios, cada um sobre um clássico da arquitetura moder na; - Abstract: the ar t of design (2017) – série documental da Netflix, cada episódio é focado em um profissional de diferentes áreas do design; - As casas mais extraordinárias do mundo (2017) - série documental da Netflix em que um arquiteto junto com uma atriz percorre as casas mais inven tivas e inesperadas de vários países; - Ir mãos à obra, canal Home & Health - Série maravilhosa de refor ma e design de interiores com os ir mãos Scott, um empreiteiro e outro corretor imobiliário. Tem bastantes episódios pra assistir numa folguinha que tiver; - Lá fora com Bel Lobo, canal GNT - Programa (cur to, 6 episódios de 20 min utinhos) que trata de transfor mações práticas em espaços externos e coleti vos.
Podcasts Pra escutar qualquer um desses programas é muito fácil. É só instalar, via Play Store (caso seu celular seja android), qualquer apli cativo de podcast - caso seja iphone, o app já vem instalado. Feito isso é só buscar os programas abaixo e escutar enquanto estiver fazendo trabalhos ou no caminho pra Ufal.
- Arquicast; - Arquipapo; - Precisamos Falar sobre arquitetura; - ARQ2P; - Trama Urbana Podcast.
referências DIXON, John Morris. Walt Disney Concert Hall. 2016. Disponível em: <http://www.architect magazine.com/project-gallery/walt-disney-concert-hall_o>. Acesso em: 10 jun. 2018. DOROTEO, Jan. Em foco: Shigeru Ban. 2016. Disponível em: <https://www.archdai ly.com.br/br/792780/em-foco-shigeru-ba>. Acesso em: 06 jun. 2018. FRACALOSSI, Igor. Clássicos da Arquitetura: Ginásio do Clube Atlético Paulistano / Paulo Mendes da Rocha e João De Gennaro. 2013. Disponível em: <https://www.archdai ly.com.br/br/01-139826/classicos-da-ar quitetura-ginasio-do-clube-atletico-paulistano-slash-paulo-mendes-da-rocha-e-joao-de-g ennaro>. Acesso em: 10 jun. 2018. MORENO, Júlio et al. Paulo Mendes da Rocha. 2017. Disponível em: <http://www.caubr.gov .br/paulomendesdarocha/>. Acesso em: 27 maio 2018. MOLOWNY, Javier. Museu Brasileiro da Escultura. 2018. Disponível em: <http://www.ar quideas.net/statuses/174>. Acesso em: 10 jun. 2018. SBEGHEN, Camilla. Centre Pompidou-Metz / Shigeru Ban Architects. 2014. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/617797/centre-pompi dou-metz-slash-shigeru-ban-architects>. Acesso em: 10 jun. 2018. SOUZA, Eduardo. Clássicos da Arquitetura: Museu Guggenheim de Bilbao / Gehry Partners. 2016. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/786175/classicos-da-arquite tura-museu-guggenheim-de-bilbao-gehry-partners>. Acesso em: 10 jun. 2018. TEAM, Ad Editorial. Em foco: Frank Gehry. 2018. Disponível em: <https://www.archdai ly.com.br/br/01-179571/feliz-aniversario-frank-gehry>. Acesso em: 06 jun. 2018. UNIVATES. Medianeiras: Buenos Aires na era do amor virtual. 2017. Disponível em: <https://www.univates.br/radio/noticias/21732-medianeras-buenos-aires-na-era-do-amor-virtual-medianeiras>. Acesso em: 09 jun. 2018.
Coordenação e Diagramação: Euclides Neto, Júlia Peter, Rudá Rodrigues e Vanessa Dourado
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Petianos(as) Adrielly Paz, Amanda Borges, Dandara Melo, Euclides Neto, Gianna Barbirato, Júlia Peter, Laís Beatriz, Leandro Marques, Mariane Nascimento, Mayara Almeida, Rodrigo Frazão, Rudá Rodrigues e Vanessa Dourado