PetZine #03

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EXPEDIENTE

/expediente

DIRETOR RESPONSÁVEL Rafael Garganta - rafael@petzine.com.br EDITORA Carolina Cezar – MTB 57448 REDAÇÃO Suzi Correa DIREÇÃO DE ARTE E DIAGRAMAÇÃO Kaeru Comunicação www.kaerucomunicacao.com.br PUBLICIDADE comercial@petzine.com.br ATENDIMENTO AO LEITOR petzine@petzine.com.br

Queremos ouvir você. Nosso objetivo é a excelência.


EDITORIAL

/editorial

VAI DEIXAR SEU AMIGÃO FORA DAS FESTAS? No fim do ano, todos nós merecemos umas férias. Nossa matéria de capa apresenta algumas soluções para curtir as festas com ou sem o seu animal. Dica: se puder, leve-o contigo. Você e ele poderão aproveitar bem mais. Fizemos algumas alterações na Revista, com o objetivo de melhorar sua experiência. Aproveite e cadastre seu e-mail aqui no rodapé para receber as novidades e promoções da PetZine. Boa leitura! Rafael Garganta - Diretor rafael@petzine.com.br




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CAPA PRETENDE VIAJAR?

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ESPECIAL PETISCOS NATALINOS

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ENTREVISTA GISELE NEIS

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JORGE PEREIRA FOGOS DE ARTIFÍCIO

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ADOÇÃO GATA COM GA


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RAÇA DO MÊS YORKSHIRE

ARRA

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JULIANA FERRARI CUIDADOS DE VERÃO

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ANDRÉ ANDRADE AVES


YORKSHIRE TERRIER Ativo, inteligente e carinhoso. O pequeno Yorkshire em pouco tempo conquistou muitos admiradores em todo o mundo. No Brasil, desde 2001 nenhuma raça registra maior número de filhotes ao ano que ele.


/raça do mês/Yorkshire


/raça do mês/Yorkshire

ASPECTOS GERAIS Visto como cachorro de madame durante muito tempo, hoje a raça é procurada por pessoas que moram em imóveis pequenos.

“Escolhi pela personalidade moro em apar Lucas Silveira

Trata-se de um animal de pequeno porte, com peso aproximado de 2 a 3kg. A pelagem é longa, lisa, brilhante e sedosa, que requer cuidados constantes. Sua coloração é azul-aço, com pelos alourados em pontos específicos.


/raça do mês/Yorkshire

“Se perguntarem se eu amo a minha york Layla, com toda minha certeza eu direi que sim. Ela é a e e porque companheira de toda rtamento.” família e não existe animal com uma beleza tão delicada.” Luciana Fortes

COMPORTAMENTO Os cachorros dessa raça têm qualidades encantadoras: são afetuosos, inteligentes, seguros e companheiros. No caso dos Yorkshires, tamanho não é documento.

Esses pequenos cães parecem nada temer, são ativos e independentes. Além disso, a raça possui um caráter doce e sociável, que permite levá-lo a todos os locais sem inconvenientes.


/raça do mês/Yorkshire

PELAGEM E HIGIENE Os filhotes nascem com a pelagem preta com dourado escuro e não totalmente distribuída. Com o passar dos meses, mudam radicalmente e apenas após os 18 meses é que adquirem a coloração definitiva, o dourado se alastra e as cores clareiam. A pelagem definitiva é com aspecto totalmente liso e as cores não se mesclam. Para que os pelo fique sempre bonito e saudável, o tipo da escova utilizada para penteá-lo é importante. O ideal é que se use uma escova com cerdas metálicas para o dorso do animal e um pente com cerdas mais finas para os bigodes e região dos olhos. A escovação é necessária para manter os longos pelos desembaraçados e limpos. Nos caso dos machos, a limpeza deve ser completada com um pano úmido na parte que

o cachorro se molha com a urina. Os banhos devem ser dados quinzenalmente ou semanalmente, de acordo com a necessidade. Eles também podem ser tosados uma vez ao mês, para facilitar a manutenção. “Para que os yorks possam ter melhor movimentação é recomendado prender a “franja” sobre a testa liberando assim a visão”, explica o veterinário Diogo Coutinho.


/raça do mês/Yorkshire

Cuidados ao escolher o canil e problemas ligados à raça No momento da escolha do canil, é importante que os futuros donos pesquisem e tomem alguns cuidados. A preocupação de criadores irresponsáveis em produzir cães cada vez menores traz problemas genéticos e de má formação aos animais.

Além disso, cachorros muito pequenos são mais frágeis e mais propensos a ter problemas de saúde. As doenças mais comuns ligadas à raça são: fechamento tardio da moleira, hérnia, dentição dupla e luxação patelar.

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/Jorge Pereira/Fogos

Foto: Lionel Falcon

JORGE PEREIRA é cinotécnico e etólogo com especialidade no comportamento canino. Apresentou o quadro Cão Terrível, no programa Late Show com Luisa Mell, na Rede TV.


/Jorge Pereira/Fogos

Final de ano,

cães e fogos de artifício

O que para muitos é festa, para outros é um tormento. Muitos cães têm pavor de fogos, alguns chegam a se mutilar, pular janelas, quebrar vidraças, estourar portas, um verdadeiro pandemônio. Com isso, eles acabam colocando a própria vida em perigo. Foi o que aconteceu com o Ice, um cão da raça Pitbull, que sentia muito medo de trovões. Ice foi colocado em um canil bem fechado, preparado para conter cães especialistas em fugas. Entretanto, nada foi suficiente

para protegê-lo: naquela noite caiu uma tempestade, com muitos raios e trovões. O cachorro, por não conseguir escapar, ficou desesperado e tentou arrancar as grades com seus próprios dentes, o que fez com que ele quebrasse a mandíbula e morresse. Uma cena que nunca mais quero presenciar. Por isso é muito importante, que principalmente nessa época do ano, sejam tomadas algumas precauções.


/Jorge Pereira/Fogos

Se o seu cão tem medo moderado... No caso de animais que apresentam medo moderado, você pode comprar CDs que reproduzem sons de tiros, fogos, trovões, etc. A partir daí você deve colocar o CD em um nível muito baixo. E, sempre que seu amigão se mostrar tranquilo, elogie muito e dê petiscos. Caso ele fique agitado, dimi-

nua o som e fique próximo até que ele volte a se acalmar. É importante que você mantenha a calma, pois ele confia em você. Com o tempo, aumente o volume. A repetição e a segurança do dono farão com que ele perceba que o som está distante e não vai lhe fazer mal, com o tempo naturalmente você deve se afastar.


/Jorge Pereira/Fogos

Se o seu cão tem medo excessivo... Em casos mais graves, cães que entram em choque e começam a correr desesperados ou tentam fugir a qualquer custo, como o caso do Ice, é fundamental um acompanhamento de um veterinário. Esses cães necessitam de medicação, já que o pânico e o estresse são tão acentuados que o animal não consegue se concentrar em mais nada. Alguns cães tomados pelo medo e terror

podem se tornar agressivos e, com isso, fatalmente pode acontecer um acidente.

Lembre-se: nesses

momentos seu amigão conta somente com você para protegê-lo. O ano inteiro ele dedicou todo o tempo para lhe fazer feliz, então não custa retribuir. Passe um tempinho com o seu mascote até que tudo se acalme.

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SPIKE

Você vai se apaixonar Entrevista com

Gisele Martins Neis

autora do livro

Gisele Martins Neis é uma escritora catarinense apaixonada pelos animais e que descobriu no dom de escrever uma maneira de mostrar o quanto o amor e o respeito devem estar presentes em qualquer momento de nossas vidas.

No livro Spike - Você vai se apaixonar, a autora relata a convivência de uma família com um cachorro de raça labrador. São contos divertidos e emocionantes. Acompanhe a entrevista e conheça um pouco mais sobre o apaixonante Spike e a sua dona Gisele Neis.


/Entrevista/Gisele Neis


/Entrevista/Gisele Neis

“O livro nada mais é que uma declaração de amor ao Spike” PZ. Como surgiu a ideia de escrever um livro sobre o Spike? O livro Marley & Eu, do John Grogan te inspirou? GMN. Dei este livro de presente para meu pai no Natal de 2006 com intuito de fazê-lo voltar a escrever. Ele sempre gostou de cachorros e sabia que o livro seria um enorme incentivo. Mas o título do livro foi sugestivo para mim e a inspiração de escrever sobre o meu labra-

dor veio como num passe de mágica. Fui ler o livro tempos depois de já ter lançado o meu. PZ. O que você diria que o Spike tem de diferente de outros cachorros? GMN. Acho que para toda mãe seu filho é sempre o melhor, mais querido, mais bonito e isso não seria diferente com Spike, já que o considero membro da famí-


/Entrevista/Gisele Neis lia. Mas o fato é que labrador é uma raça de cães muito queridos, são muito companheiros e inteligentes. Spike desde pequeno mostrou uma facilidade grande para aprender. Mas na verdade o que fez dele este cão tão especial, foi a maneira como sempre o tratamos, com respeito e um imenso amor. PZ. Qual é a principal mensagem do livro? GMN. Este livro é apaixonante como o título sugere, pois nada mais é que uma declaração de amor ao Spike. Meu grande amigo de quatro patas, coberto de pelos, com o coração gigante e que vive por me ensinar coisas. O leitor percebe em cada página virada que o amor, atenção, união, carinho, respeito e responsabilidade são ferramentas indispensáveis para se conviver em harmonia e paz com todas as formas de vida.

PZ. Na sua opinião, qual é o conto mais divertido? GMN. Cada história tem seu encanto. Muitos adoram a que ele havia ficado no carro sozinho e acabou devorando todo pão tipo bisnaguinha que tinha ficado em uma sacola fechada dentro do carro. Outros adoram a sua esperteza quando subia na minha cama enquanto meu marido ia tomar seu banho, e Spike sabia exatamente quando teria que descer ao escutar o chuveiro ser desligado. Mas uma história que me tocou muito, foi a última, em que eu pude passar para o leitor, o quanto os animais são sensíveis e nos confortam não só nos bons momentos, mas nos momentos em que estamos tristes. Perdi meu primo de uma forma trágica, e quando soube da notícia, meu grande amigo Spike estava comigo e naquele momento sua demonstração de carinho foi de uma emoção maravilhosa.


/Entrevista/Gisele Neis

“Estou escrevendo também sobre meu vira- lata, o Hype. Um cão que resgatei da rua ainda filhote”

PZ. Pretende continuar escrevendo sobre animais? GMN. Acho que este tema ainda tem muito a ser explorado, e estou escrevendo a continuação do livro dele, pois agora encontra-se em uma nova fase. Ele já entrou na velhice, e muita transformação está acontecendo. Quero passar aos leitores o quanto o carinho e a paciência são fundamentais. Muitas pessoas acabam abandonando seus cães que foram companheiros por uma vida intei-

ra, justamente nesta fase em que merecem mais cuidados. Estou escrevendo também sobre meu vira- lata, o Hype. Um cão que resgatei da rua ainda filhote. Com este livro, pretendo dar um novo olhar aos cães que vivem nas ruas, e que de uma certa maneira, todos nós somos responsáveis. Criei um projeto chamado “CÃOVIVÊNCIA- Aprendendo com os animais”, no qual pretendo por meio de palestras nas escolas cons-


/Entrevista/Gisele Neis cientizar as crianças sobre a responsabilidade ao levar um animal de estimação para casa. Escrevo para um site onde falo desta convivência tão importante por nos ensinar tantas coisas boas. Clique aqui e acesse. PZ. Quais foram as mudanças que o Spike trouxe para sua vida? GMN. Quem consegue conviver de maneira harmoniosa com os animais, isto é, sabendo respeitar, entender, cuidar e acima de tudo dar muito amor e atenção, com toda certeza recebe muita coisa boa de volta. Sempre fui louca por bichos e Spike mudou muita coisa em mim para melhor. Uma das coisas que foi muito importante nesta transformação, foi a

coragem que acabei adquirindo com nossa convivência. Sempre fui muito medrosa, e acredito fielmente que Spike mudou isto em mim. Acho que os cachorros amam incondicionalmente, isto é, não importa quem você seja, qual sua condição social, cor de pele, etc., a grande importância na verdade, é o carinho e amor que você tem dentro do seu coração e pode compartilhar, seja com pessoas, animais ou a natureza.

“Os cachorros amam incondicionalmente, isto é, não importa quem você seja, qual sua condição social, cor de pele, etc”

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/Capa/Viajar

Pretende

viajar Planeje o que fazer com seu pet.

Viajar é um dos programas mais agradáveis para as férias. Entretanto, para quem tem animais de estimação é um dilema: levar o animal, deixá-lo com um amigo ou sob os cuidados de um hotel especializado? Seja qual for a opção escolhida, leia dicas para cada caso.


/Capa/Viajar

O animal vai junto! Se você pretende levar seu animalzinho, saiba que é muito legal, mas é preciso tomar alguns cuidados. Caso você vá viajar pelo Brasil, o Ministério da Agricultura exige o Certificado Sanitário, com a raça, o nome, origem do animal, nome do proprietário e carteira de vacinação em dia. Para viagens internacionais, os animais precisam do Cer-

tificado Zoosanitário Internacional (CZI), que pode ser obtido de graça no Departamento de Sanidade Animal do Ministério da Agricultura. Consulte o consulado do país de destino para saber se o bicho de estimação precisa de visto para não ser barrado. Atenção: O CZI tem validade de oito dias e, caso o retorno da viagem seja feito depois desse período, é necessário retirar outro.


/Capa/Viajar

TRANSPORTE dE ANIMAIS Faça um passeio tranquilo seguindo as recomendações do Ministério da Agricultura, que regulamenta o transporte de animais no Brasil em avião, carro, navio e ônibus.

CARRO Para segurança da família e do próprio animal, existem algumas alternativas como o uso de cintos de segurança apropriados para animais e as caixas de transporte ou grades de proteção. Seja qual for a

NAvIO Neste caso, há regras de acordo com cada em-

opção escolhida, transporte com segurança e sempre no banco de trás. O Cód. Brasileiro de Trânsito prevê multas e perda de pontos na CNH se o animal estiver sendo transportado de outra forma.

barcação. Alguns navios possuem canis, mas é recomendável que o proprietário consulte a agencia de viagens.


/Capa/Viajar

AvIãO Os animais, geralmente, viajam no compartimento de bagagem em caixas em que eles possam ficar em pé e se mover. Algumas empresas aéreas permitem viajar com o animal sob a poltrona do avião, mas é preciso entrar em contato para tirar possíveis dúvidas, pois cada

uma tem regras específicas. Uma das exigências para isso é que ele tenha, no máximo, cinco quilos. Em casos especiais, como os acompanhantes de deficientes visuais, é possível que o animal viaje na cabine. A única medicação exigida para embarque é a tranquilização do animal.

ÔNIbuS Para viagem de ônibus não há regras específicas, mas as empresas aceitam apenas animais de pequeno porte e acondicionados

em caixas de transporte. É necessário apresentar carteira de vacinação com as vacinas em dia.


/Capa/Viajar

O animal vai ficar em hotel! Outra alternativa é deixar o animal em hotel. Quem está pensando nessa possibilidade, deve começar a procurar um estabelecimento com, pelo menos, um mês de antecedência. Isso por que

nesta época do ano muitos já estão lotados. Também é muito importante que o dono faça uma visita antes de reservar, afinal o site não dá a real noção de como é o lugar.


/Capa/Viajar

Ao visitar, observe sempre: • Verifique as instalações: se o ambiente dos cães é limpo e seguro. • Veja se os cães que estão hospedados lá estão bem acomodados, se gostam dos tratadores (é importante observar se algum cachorro demonstra medo de algum funcionário. Se demonstrar prefira outro lugar). • Pergunte se o hotel possui assistência veterinária. Precauções a se tomar ao deixar seu cachorro no hotel: • Caso o seu cachorro não se dê muito bem com outros cães, não se esqueça de avisar. • Se o seu cachorro tem algum problema de saúde, comunique aos responsáveis pelo hotel.

• É possível levar seu cachorro para uma visita rápida ao hotelzinho antes da viagem. Lembre de fazer desse passeio algo agradável, para isso você pode dar algum petisco para ele durante a visita, assim ele vai relacionar o hotel com algo bom. • Antes de deixar o seu cachorro no hotelzinho, confira se ele está com a vacinação em dia.


/Capa/Viajar

Apesar de existirem muitos locais especializados em hospedagem, nem todo mundo pode pagar. Nesse caso, o ideal é contar com a ajuda de algum parente ou amigo. Alimentação, higiene e atenção

O animal fica em casa! são algumas das necessidades básicas dos bichinhos e que precisarão ser supridas pelo tratador.

Se você vai deixar seu pet sob os cuidados de alguém, primeiro leia essa lista de recomendações:


/Capa/Viajar

COMIdA Para quem ficar encarregado da alimentação, especifique a quantidade diária que deve ser fornecida e quantas refeições o animal deve fazer.

LIMPEZA Se depois de tudo isso, a pessoa ainda puder fazer uma pequena faxina no quintal evitará que o animal tenha verminose.

PASSEIO Alguns cachorros ficam entediados e sentem a falta do dono. Para distraí-lo o tratador pode fazer uma pequena caminhada na rua com ele. Atenção: É importante levar coleira, guia e saco plástico para recolher a sujeira.

bRINCAdEIRAS Quem for dar comida ao bichinho pode aproveitar a viagem e brincar um pouco com ele.


/Capa/Viajar

Nunca o abandone! Segundo levantamento da ASPAPET (Associação Paulista de Pet Shops), nos meses de janeiro e julho o número de animais abandonados aumenta. Um dos principais motivos para o abandono são o comércio desenfreado de filhotes e as viagens de férias. Para a veterinária do Centro de Controle de Zoonoses de

São Paulo, Elisabete da Silva, antes de comprar ou adotar um animal deve-se pensar bem. “A maior dificuldade em se ter um animal de estimação é nos momentos em que a família pretende viajar e não tem com quem deixálo. Esse é um dos principais pontos a ser levado em consideração antes de adotar um animal.”

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/Juliana Ferrari/verão

Cuidados de verão Nesta época devemos redobrar nossa atenção com a saúde dos cães e gatos


/Juliana Ferrari/verão Entre os principais problemas desta estação estão a hipertermia, a desidratação, a infestação de ectoparasitas (pulgas e carrapatos), picadas de mosquitos e doenças de pele.

braquiocefálicas (que tem o focinho achatado, como: pug, bulldog, lhasa apso, boxer, etc) são as que mais sofrem com as altas temperaturas devido à sua dificuldade de respirar e perder calor.

Hipertermia Os cães e gatos não transpiram pela pele como nós, sendo assim, a respiração é a única forma de controlar o processo de refrigeração e manutenção da temperatura corporal ideal.

Desta forma, devem-se evitar passeios e banho e tosa em dias e horários muito quentes, deixar os animais dentro de carros parados ou viagens longas e sempre oferecer sombra e água fresca.

É por isso que quando são submetidos a situações de estresse ou calor intenso, os cães podem não ter condições de perder calor e entram em um processo conhecido como hipertermia, no qual, a temperatura corporal pode atingir até 42°C e provocar vômito, letargia, parada cardíaca, convulsão, edema pulmonar e até mesmo o estado de coma. As raças

Pulgas e Carrapatos Devem-se utilizar produtos para evitar ectoparasitas mensalmente. Existem produtos em forma de xampus, sprays, coleiras e pipetas, converse com seu veterinário e veja qual é o mais indicado para o seu animal. E em casos de infestação, principalmente de carrapatos, leve seu amigão para uma consulta, pois além do incomodo da coceira, este para-


/Juliana Ferrari/verão sita pode transmitir doenças, muitas vezes fatais. As pulgas também são transmissoras de vermes intestinais e podem desencadear doenças alérgicas. Picadas de mosquitos Os mosquitos e pernilongos são outra preocupação para os nossos pets. As picadas geralmente ocorrem em regiões sem pêlos, como ponta de orelha, focinho, ao redor dos olhos e abdômen. Outro cuidado para o verão é nunca deixar ferimentos expostos, pois podem atrair moscas que depositam suas

larvas, gerando miíases ou “bicheiras” como são popularmente conhecidas. Doenças de pele Também devemos dar uma atenção especial aos cães e gatos com focinho e ponta de orelhas brancas, rosadas ou sem pigmentação. Isto porque a exposição prolongada ao sol pode desencadear câncer de pele. Estes animais devem ficar protegidos do sol ou fazer uso de protetor solar, e ao menor sinal de ferimento nas áreas citadas, devem visitar um médico veterinário para uma avaliação.

Juliana Guazzelli Ferrari Médica Veterinária CRMV-SP 14132 Comente sobre esta matéria no nosso blog. CLIQUE AQUI!


Cães e gatos também têm ceia de natal Veterinários alertam sobre os exageros.

Fim de ano. Se você adora encher seu bichinho de guloseimas, é neste momento do ano que a tentação triplica. Mas, resista. O veterinário Ricardo Duarte diz que nessa época há um aumento de internações e alerta que oferecer alimentos da ceia humana para os animais é muito perigoso. “A ingestão de alimentos com alto teor

de gordura pode levar a um quadro grave de pancreatite.” A boa notícia é que o mercado pet colabora, e os números de petiscos para ceia do natal dos animais aumentam a cada ano: panetones, biscoitos e bolos são alguns exemplos dos produtos desenvolvidos para os cães.


/especial/petiscos

petiscos de natal Os donos que não querem ver os animais pedindo para experimentar a ceia podem comprar petiscos especiais. Na casa da jornalista Amanda Levy já virou rotina. “Acho que Natal sem panetonne fica sem graça até para eles. Todo ano compro para meus cachorros”, conta. A Pannetone Di Canni oferece pannetone doce com uvas passas e salgado com flocos de carne, a unidade contém 80 gramas. De acordo com o proprietário do estabelecimento, Ângelo Carotta, o ideal é que cachorros de até 10 quilos comam até 40 gramas. Cães entre 10 e 20 quilos podem consumir até 60 gramas e aqueles que pesam mais de 20 quilos têm direito as 80 gramas.


/especial/petiscos

Outra opção de agrado são os biscoitos Christmasdog’s, em formatos de boneco de neve e botinha do papai noel (50 g) que custam em média R$ 5,00. “Nossos produtos de Natal são sucessos de venda desde 2005, além de serem aprovados por veterinários e registrados no ministério da agricultura”, diz Nobre.

Para a sobremesa, Panedog’s de chocolate. “Nossos petiscos sabor chocolate não contém cacau (conhecido também por Theobromina- substância que faz mal aos animais), ou seja, qualquer cachorro pode comer sem problema nenhum, com exceção apenas aos diabéticos”, afirma o diretor de marketing da Chocodog’s, Raphael Nobre.

Segundo o veterinário Ricardo Duarte, é fundamental que exista a lei da compensação. “A quantidade de ração deve ser diminuída na proporção das calorias oferecidas na forma de petiscos”, explica. Onde encontrar Panetteria de Canni panetteriadicanni.com.br Chocodog’s chocodogs.com.br


/especial/petiscos

RECEITA ESPECIAL: bISCOITO PARA CÃES A veterinária e diretora do Hospital Veterinário Pet Care, Alice Berl, ensina a produzir uma receita de biscoitos que não traz riscos à saúde dos animais: Ingredientes • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo integral • 1 xícara (chá) de milharina • 1 colher (sopa) de sal • 1/3 xícara (chá) de óleo de milho ou girassol • 1 ovo • 1 xícara (chá) de água Modo de preparo Misture os ingredientes, faça bolinhas ou se preferir modele com uma forminha de biscoito e aproveite para enfeitar a árvore de natal. Asse em forno préaquecido em 175°C por aproximadamente 20-25 minutos. Guarde em uma lata e ofereça apenas duas unidades ao dia para o animal. Comente sobre esta matéria no nosso blog. CLIQUE AQUI!


Uma gatinha cheia de garra A Kinder é uma sialata (mistura de siamês) fofa e peluda que foi jogada na casa de uma pessoa que, apesar de gostar de gatos, não teria como cuidar. A sócia fundadora da ONG Adote Um Gatinho, Susan Yamamoto, ficou sensibilizada e não hesitou em ajudar.

A gatinha ficou hospedada na casa da Angélica Lang Klaussner, veterinária da ONG. A especialista logo notou que algo estava errado: a gatinha estava se arrastando. “A princípio pensei que fosse um problema de nascença ou algum trauma sofrido logo após o parto”, diz.


/adoção/adote um gatinho Mas após uma avaliação, percebeu que ela tinha sensibilidade e reflexos nas patinhas. Preocupada, a protetora Susan levou-a para uma consulta com o veterinário Roberto July, que solicitou uma tomografia computadorizada. O resultado do exame diagnosticou cifose e escoliose. A cifose, popularmente chamada de corcundez, é a curvatura da espinha vertebral e escoliose é um desvio da coluna vertebral. “Essas doenças fazem com que ela não consiga andar e se locomover como uma gatinha saudável”, conta Angélica. Além da coluna, Kinder chegou com um problema na patinha e precisou de uma cirurgia para amputação da cabeça de fêmur. A cirurgia foi realizada três dias após o resultado da tomografia e ajudou a melhorar a postura da gatinha. “Apesar de todo o sofrimento, Kinder é uma graça e nem parece sentir

dor”, comenta a veterinária. Com toda essa graça e encanto, logo que entrou para o site do Adote Um Gatinho começou a atrair os possíveis adotantes. No total foram cinco pretendentes. Mas logo que Susan conheceu a primeira, Emanuella, já sabia que seria a dona perfeita para a gatinha. “Ela é fisioterapeuta e está cheia de ideias para exercitá-la e ajudá-la na recuperação”, comenta a protetora. Há dois meses, Kinder foi para casa da fisioterapeuta e agora se chama Bee. “Ela parece demais com as


/adoção/adote um gatinho abelhinhas do Bee Movie, por isso mudei o nome”, diz a dona. Na sua nova vida, ela está cercada de mimos. “Todos se derretem, cada um dedica um pouco do seu tempo e nossa vida é pensar em meios de facilitar as coisas para a Bee e a estimular para que continue progredindo, como vem acontecendo visivelmente.”

Emanuela conta um pouco da personalidade de Bee. “Ela se arrasta para usar a caixinha de areia. Não importa o quão difícil isso seja pra ela, isso demonstra sua garra. Quem dera se todos nós tivéssemos um pouco dela. Se eu tivesse que definir a minha Bee eu diria que ela não é DEFICIENTE ela é sim, muito EFICIENTE!”

Comente sobre esta matéria no nosso blog. CLIQUE AQUI! O site Adote um Gatinho adoteumgatinho.org.br está no ar desde janeiro de 2003. Surgiu da iniciativa de Susan Yamamoto e Juliana Bussab, que durante três anos tocaram sozinhas o projeto e conseguiram doar mais de 1.400 gatinhos. Em 2006, novas pessoas se uniram. Em 2007, o Adote um Gatinho virou ONG e hoje conta com cerca de 40 voluntários. A ONG ainda não possui patrocinadores e sobrevive com doações de colaboradores que amam os animais. Qualquer interessado pode ajudar: apadrinhando um gatinho, comprando na loja virtual ou divulgando a ONG.


Quando é necessário levar a sua ave ao veterinário

ANDRÉ LUÍS ANDRADE CRMV-SP 13653 Médico veterinário, especializado em Animais Silvestres. Faz atendimento personalizado na Baixada Santista. Consultor Técnico da Animalog- Megazoo e Coordenador do Grupo ECOS (Educação Continuada em Animais Silvestres). andrelpgca@gmail.com


/André Andrade/aves Diferente do que acontece com cães e gatos, os donos de aves têm dificuldade em identificar sintomas de enfermidade nesses animais. Muitas vezes, o médico veterinário é procurado somente na fase terminal da doença.

Para ajudá-los, seguem algumas dicas práticas que facilitam na identificação de qualquer alteração na saúde das aves.

Evitando

problemas futuros Ao adquirir uma ave o proprietário deve procurar de imediato um médico veterinário especializados em animais silvestres, que poderá orientar corretamente quanto à alimentação e ao habitat de cada espécie.

Atividade

A ave sempre é bem ativa. Se ela estiver muito quieta, sonolenta e com penas arrepiadas, provavelmente é sinal de doença. Lembrar que os psitacídeos (periquito, calopsita, arara, papagaio, etc) tiram rápidos cochilos durante o dia. Foto: Mieszko - Photoxpress.com


/André Andrade/aves

Alimentação

A ave come várias vezes durante o dia. A falta de apetite pode ser sinal de alguma enfermidade.

Bico, pé e pena

O bico de uma ave saudável não pode ter descamação excessiva. O pé deve ser liso. Animais com falta de Vitamina A apresentam acúmulo de placas transparentes (queratina). A pena deve ter uma cor intensa (variando entre as espécies) e não pode ser quebradiça. A ave faz troca de pena durante o ano, mas não devem apresentar falha de empenamento. Alterações patológicas de bico, pele e pena geralmente, estão associadas à deficiência de vitamina A causada por alimentação a base de sementes.

Magreza

Conhecido popularmente

como “peito seco”, a magreza da ave não é uma doença, mas um sintoma provocado por várias enfermidades diferentes. Ela só é percebida pelos proprietários em estágio avançado, por causa das penas que recobrem a musculatura, o que dificulta a visualização, além da falta de costume dos donos em pegar os animais na mão.

Fezes e urina

As fezes e a urina são excretadas juntas. As fezes das aves apresentam formato de corda de coloração variada dependendo da alimentação, e a urina é composta


/André Andrade/aves

Foto: http://www.flickr.com/photos/mrdehoot

de parte liquida e uma parte sólida branca (ácido úrico). É importante o costume de observar fezes e urina normais, para que se possa avaliar quando estiverem alteradas. As alterações podem ser na frequência, consistência, cor e quantidade.

Canto

A ave quando está doente, geralmente para de cantar ou falar.

Outros sintomas

Desconforto respiratório (ave respira de bico aberto),

regurgitação de alimentos, vômito, asas caídas, demora no esvaziamento do papo e claudicação das pernas (mancando) também são sinas de enfermidade. Quando a ave permanecer apática no fundo da gaiola é sinal de alerta, indicando que o estado geral está em condições ruins. Para uma ave ter uma vida saudável, é importante que o proprietário faça o manejo nutricional, ambiental e higiênico correto e adaptado para cada espécie de ave. Além de levar o animal para fazer um chek up anual no médico veterinário especializado em animais silvestres. O proprietário nunca deve medicar seu animal sem antes passar por consulta. Dessa maneira sua ave terá uma maior longevidade e bem-estar.

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