Assim era o Alto da Sereia e a Av. Oceânica no final da década de 1910, início da década de 1920. O então Alto do Ganzuá, cercado por belas praias e futura moradia de famílias quilombolas. Reduto cultural e de grande relevância para a história do Rio Vermelho, tanto pela importância nos festejos à Iemanjá, quanto por fazer parte da trajetória de artistas de renome para o Bairro.
O Alto da Sereia é uma comunidade quilombola. Muitos quilombos se tornaram urbanos com o passar dos anos e acabaram anexados às cidades, e com a Sereia não foi diferente. Também foi aqui que nasceu a festa de Yemanjá, pela quantidade de pescadores que moram no local. Quando começou, em 1923, a era chamada de “Presente da Mãe d’Água”. A tradição começou com um grupo de 25 pescadores que ofereciam presentes para a entidade para que ela devolvesse em peixes. Na década de 1950, o nome oficial da comemoração passou a ser “Festa de Iemanjá”. A celebração é uma das principais manifestações com origem nas religiões de matrizes africanas em Salvador.
Atos de resistĂŞncia
MutirĂŁo de limpeza
Pintura mural para sereia
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