INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA
ISEL
Departamento de Engenharia Civil
ISEL
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020 CESÁRIO MIGUEL CARVALHO DE ALMEIDA Bacharel Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil na Área de Especialização em Vias de Comunicação e Transportes
Orientadores: Mestre Paulo José de Matos Martins, Professor Adjunto (ISEL) Mestre Carlos Filipe da Fonseca Nunes Marques, Investigador (NISPT, IST)
Júri: Presidente: Doutora Maria da Graça Alfaro Lopes, Professora Coordenadora com agregação (ISEL) Vogais: Licenciado e Especialista (O.E.) Jorge da Fonseca Nabais, Director de Inovação (Companhia Carris de Ferro de Lisboa) Mestre Paulo José de Matos Martins, Professor Adjunto (ISEL) Mestre Carlos Filipe da Fonseca Nunes Marques, Investigador (NISPT, IST)
Fevereiro de 2010
Título: “Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020”
RESUMO Nos tempos actuais, a problemática das alterações climáticas está muito em voga, nomeadamente no que concerne ao consumo energético e respectivas emissões atmosféricas. Relativamente a este aspecto, as emissões de gases de efeito de estufa (GEE) são um dos factores que mais contribui para esse fenómeno global, sendo o sector dos transportes, nomeadamente o modo rodoviário, um dos sectores que regista maior consumo energético e emissões de GEE devido essencialmente ao consumo de combustíveis fósseis. Neste contexto, torna-se relevante ter uma noção da importância que o transporte rodoviário tem actualmente em matéria de consumo energético e emissões, bem como uma percepção desses indicadores para um horizonte futuro através da realização de uma previsão, permitindo contribuir para a definição de estratégias que promovam uma maior sustentabilidade neste sector. Desta forma foi desenvolvida uma metodologia de cálculo para determinação do consumo energético e emissões de gases de efeito de estufa em Portugal do sector dos transportes rodoviários, nomeadamente dióxido de Carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) para o ano base de 2008, realizando-se posteriormente uma análise de âmbito estocástico destes factores para o horizonte 2020, ou seja, um estudo apoiado em diversas variáveis explicativas do consumo energético e emissões cuja quantificação futura é difícil de prever, estando por isso associadas a uma incerteza significativa. Nesta análise foi empregue um software de análise de risco (@Risk) de modo a caracterizar estatisticamente esta incerteza associada às variáveis chave do estudo.
Palavras-chave: - Alterações Climáticas
- Emissões
- Mobilidade Sustentável
- Modelação de Cenários
- Consumo de Energia
- Análise Estocástica
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Title: “Developing Scenarios for the Energy Consumption and GHG emissions of the Road Transport Sector in Portugal for 2020�
ABSTRACT In our days, the climate change problematic is very popular, particularly with regard to energy consumption and associated emissions. In this respect, the emissions of greenhouse gases (GHG) are one of the factors that have most contributed to this global phenomenon. The transport sector, particularly the road transport, is one of the sectors that have the highest energy consumption and GHG emissions mainly due to fossil fuel consumption. In this context, it is relevant to understand the importance that the road transport currently has on energy consumption and emissions, as well as a perception of these indicators for a future horizon by making a prediction, to give a possible contribution to the development of strategies to promote greater sustainability in this sector. It was developed a methodology to calculate the energy consumption and emissions of greenhouse gases in the road transport sector in Portugal for the base year of 2008, particularly carbon dioxide (CO2), methane (CH4) and nitrous oxide (N2O). After that, a stochastic analysis of these factors for 2020 was made, supported by several explanatory variables of energy consumption and emissions which future values are difficult to predict and are therefore associated to a significant uncertainty. This analysis was performed by a software risk analyses (@Risk) to statistically characterize the uncertainty associated to the key variables of the study.
Keywords: - Climate Change
- Emissions
- Sustainable Mobility
- Modeling Scenarios
- Energy Consumption
- Stochastic Analysis
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AGRADECIMENTOS
É com enorme orgulho e satisfação pessoal que aqui manifesto os meus mais sinceros agradecimentos a todos aqueles que tornaram possível a concretização deste trabalho: Aos meus orientadores Prof. Paulo Martins e Eng. Carlos Marques pelas orientações e sugestões que me transmitiram ao longo do desenvolvimento da dissertação, pelo tempo e disponibilidade pessoal que me dedicaram e pela motivação constante. Aos meus pais, Paula e Artur, pela educação que me proporcionaram e pelo seu apoio e força ao longo da minha vida, mesmo nos momentos mais difíceis da realização deste trabalho. Ao meu irmão Tiago, pela sua compreensão na minha falta de disponibilidade para o acompanhar aos treinos e jogos de futebol. Aos meus tios Conceição e Germano e avó Adelaide que sempre se preocuparam comigo, pelo carinho, compreensão e disponibilidade permanente. À minha prima Susana por todo o tempo dispendido comigo para que eu conseguisse ultrapassar alguns obstáculos na minha vida de estudante. O meu muito obrigado. Ao meu primo João Neca pela paciência, disponibilidade e encorajamento nos momentos mais complicados. À Isabel Pedro, ao Filipe Figueiredo e ao António Brito por toda a ajuda prestada, que foi indispensável para contornar alguns obstáculos neste longo caminho. Aos meus colegas de mestrado pela alegre convivência e pelo ambiente de descontracção proporcionado durante a realização deste trabalho. A todos os meus amigos pelo grande apoio, incentivo incondicional e compreensão pelos momentos em que não estive presente. A todas as entidades e instituições que me proporcionaram a obtenção das informações necessárias e imprescindíveis para a elaboração desta dissertação.
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ÍNDICE CAPÍTULO 1 – Introdução ...................................................................................................................... 1 1.1 Enquadramento ................................................................................................................................. 1 1.2 Importância do Tema ........................................................................................................................ 6 1.3 Objectivos ......................................................................................................................................... 6 1.4 Estrutura............................................................................................................................................ 7 CAPÍTULO 2 – Modelos de projecção de consumo energético ............................................................. 9 2.1 Tipologias de modelos existentes...................................................................................................... 9 2.2 Evolução Histórica.......................................................................................................................... 11 2.3 Estado da Arte................................................................................................................................. 15 2.3.1 Steps ........................................................................................................................................ 16 2.3.2 Propolis ................................................................................................................................... 16 2.3.3 Trias......................................................................................................................................... 17 2.3.4 Extern-e ................................................................................................................................... 18 2.3.5 Misp......................................................................................................................................... 19 2.4 Práticas de Referência ..................................................................................................................... 19 2.4.1 Primes...................................................................................................................................... 20 2.4.2 Markal ..................................................................................................................................... 20 2.4.3 Nems ....................................................................................................................................... 21 2.4.4 Times....................................................................................................................................... 22 2.4.6 Wem ........................................................................................................................................ 23 CAPÍTULO 3 – Evolução histórica do consumo energético e emissões nos transportes................... 25 3.1 Caracterização do sector dos transportes ........................................................................................ 26 3.1.1 Transporte de passageiros ....................................................................................................... 27 3.1.2 Transporte de mercadorias ...................................................................................................... 30 3.2 Consumo de Energia ....................................................................................................................... 32 3.2.1 Consumo total de energia primária.......................................................................................... 32
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3.2.2 Consumo final de energia........................................................................................................ 35 3.3 Emissões de gases de efeito de estufa ............................................................................................. 40 CAPÍTULO 4 – Avaliação do panorama actual em matéria de consumo energético e emissões de GEE no Transporte Rodoviário ............................................................................................................. 47 4.1 Caracterização do parque automóvel em Portugal .......................................................................... 48 4.1.1 Caracterização do parque automóvel em função da idade....................................................... 49 4.1.2 Caracterização do parque automóvel por cilindrada e tipo de combustível ............................ 51 4.2 Consumos médios actuais do parque automóvel............................................................................. 57 4.2.1 Veículos Ligeiros .................................................................................................................... 57 4.2.2 Veículos Pesados..................................................................................................................... 59 4.2.3 Ciclomotores e Motociclos...................................................................................................... 61 4.3 Consumo médio em função da idade dos veículos.......................................................................... 61 4.3.1 Veículos ligeiros...................................................................................................................... 61 4.3.2 Veículos pesados ..................................................................................................................... 62 4.3.3 Ciclomotores e motociclos ...................................................................................................... 62 4.4 Distâncias médias percorridas por tipo de veículo e idade.............................................................. 62 4.5 Consumo de combustíveis no transporte rodoviário em Portugal no ano de 2008.......................... 64 4.5.1 Veículos Ligeiros .................................................................................................................... 64 4.5.2 Veículos Pesados..................................................................................................................... 65 4.5.3 Ciclomotores e Motociclos...................................................................................................... 66 4.5.4 Consumo total de combustíveis no transporte rodoviário ....................................................... 66 4.6 Emissões de GEE em 2008 no transporte rodoviário em Portugal.................................................. 67 CAPÍTULO 5 – Elaboração de cenários de projecção do consumo energético e emissões de GEE dos Transportes Rodoviários em 2020 ................................................................................................... 69 5.1 Metodologia Utilizada..................................................................................................................... 69 5.2 Modelo de Previsão......................................................................................................................... 70 5.2.1 Evolução do PIB...................................................................................................................... 70 5.2.2 Mobilidade Total ..................................................................................................................... 72
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5.2.3 Relação entre o PIB e a Mobilidade Total............................................................................... 74 5.3 Cenário “Tendencial”...................................................................................................................... 78 5.3.1 Modelação da variável consumo médio em veículos ligeiros de passageiros ......................... 79 5.3.2 Modelação da variável consumo médio em veículos ligeiros de mercadorias, pesados de passageiros, pesados de mercadorias e ciclomotores e motociclos .................................................. 83 5.3.3 Projecção da variável mobilidade total em veículos ligeiros de passageiros para 2020 .......... 84 5.3.4 Projecção da variável mobilidade total em veículos ligeiros de mercadorias, pesados de passageiros, pesados de mercadorias e ciclomotores e motociclos para 2020 ................................. 85 5.3.5 Projecção da variável consumo total em transportes rodoviários em 2020 ............................. 86 5.3.6 Projecção da variável Emissões Totais em transportes rodoviários em 2020.......................... 86 5.4 Cenário “Optimista”........................................................................................................................ 88 5.4.1 Modelação da variável consumo médio em veículos ligeiros ................................................. 91 5.4.2 Modelação da variável consumo médio em veículos pesados de passageiros, pesados de mercadorias e ciclomotores e motociclos......................................................................................... 91 5.4.3 Projecção da variável mobilidade total nos veículos rodoviários para 2020 ........................... 92 5.4.4 Projecção da variável consumo total nos transportes rodoviários para 2020 .......................... 92 5.4.5 Projecção da variável Emissões Totais nos transportes rodoviários para 2020....................... 94 CAPÍTULO 6 – Conclusões e observações finais .................................................................................. 97 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................. 103 ANEXO A - Descrição complementar dos principais estudos e modelos utilizados na previsão do comportamento energético e ambiental no sector dos Transportes ....................................................A1 ANEXO B – Figuras de apoio à caracterização da metodologia de cálculo do consumo energético e emissões de GEE para 2008 e do modelo de projecção para 2020.....................................................A25 ANEXO C – Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008 .....................................................A33 ANEXO D – Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk...................................................................................................................................A105
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Índice de Figuras Figura 1.1: Previsão do Consumo final de energia no Mundo entre 1990 e 2030 ....................................... 1 Figura 1.2: Taxa de Motorização - Veículos ligeiros e mistos de passageiros /1000 habitantes.................. 2 Figura 1.3: Consumo de Energia final por Sector de actividade (Mtep) entre 1990 e 2002 ........................ 4 Figura 3.1: Consumo total de energia primária por tipo de fonte energética na UE-27 (em milhões de Tep) ................................................................................................................................................................... 34 Figura 3.2: Consumo final de energia por sector na UE-27 entre 1990 e 2005 (em milhões de Tep) ....... 35 Figura 3.3: Contribuição do sector dos Transportes no Consumo Final de Energia na UE 27, no ano 2006 (em % de milhões de Tep) ......................................................................................................................... 36 Figura 3.4: Evolução do Consumo Final de Energia no Sector dos Transportes por tipo de combustível na UE-27 entre 1996 e 2006 (em Milhões de Tep)......................................................................................... 39 Figura 3.5: Contribuição de cada tipo de gás nas emissões totais de GEE na UE-27 em 2006 (%) .......... 44 Figura 3.6: Emissões de GEE no sector dos transportes por tipo de modal na UE-27 em 2006 (%)......... 45 Figura 3.7: Evolução das Emissões totais de gases de efeito de estufa no sector dos transportes por tipo de modal na UE-27 entre 1990 e 2006 (crescimento médio anual em %) ...................................................... 46 Figura 4.1: Curvas de Sobrevivência estimadas para os diferentes tipos de veículos do parque automóvel da Alemanha em função da idade do veículo............................................................................................. 49 Figura 5.1: Função de distribuição de probabilidade para o crescimento médio anual do PIB em Portugal entre 2008 e 2020....................................................................................................................................... 71 Figura 5.2: Projecção do indicador Mobilidade Total (pass.km) para 2020 de veículos ligeiros de passageiros................................................................................................................................................. 75 Figura 5.3: Função de distribuição de probabilidade para a actividade (Pass.km) em veículos pesados de passageiros (Autocarros) em 2020............................................................................................................. 77 Figura 5.4: Projecção do indicador Mobilidade Total (ton.km) para 2020 de veículos pesados de mercadorias................................................................................................................................................ 78 Figura 5.5: Função de distribuição de probabilidade para as emissões médias de CO2 (gCO2/km) em veículos ligeiros de passageiros em 2020 .................................................................................................. 80 Figura 5.6: Projecção do consumo médio de gasolina (l/100 km) em veículos ligeiros de passageiros em Portugal para o ano 2012 ........................................................................................................................... 81 Figura 5.7: Projecção do consumo médio de diesel (l/100 km) em veículos ligeiros de passageiros em Portugal para o ano 2012 ........................................................................................................................... 81 Figura 5.8: Projecção do consumo médio de gasolina (l/100 km) em veículos ligeiros de passageiros em Portugal para o ano 2020 ........................................................................................................................... 82
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Figura 5.9: Projecção do consumo médio de diesel (l/100 km) em veículos ligeiros de passageiros em Portugal para o ano 2020 ........................................................................................................................... 83 Figura 5.10: Projecção da mobilidade total (veic.km) em veículos ligeiros de passageiros em 2020 ....... 85 Figura 5.11: Projecção do Consumo energético total em transportes rodoviários para 2020 .................... 86 Figura 5.12: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) em 2020 nos transportes rodoviários ............... 87 Figura 5.13: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) em 2020 nos transportes rodoviários ............... 87 Figura 5.14: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) em 2020 nos transportes rodoviários ............... 88 Figura 5.15: Projecção do Consumo Total de gasolina (litros) em transportes rodoviários para 2020...... 93 Figura 5.16: Projecção do Consumo Total de diesel (litros) em transportes rodoviários para 2020.......... 93 Figura 5.17: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) dos transportes rodoviários em Portugal em 2020 ................................................................................................................................................................... 95 Figura 5.18: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) dos transportes rodoviários em Portugal em 2020 ................................................................................................................................................................... 95 Figura 5.19: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) dos transportes rodoviários em Portugal em 2020 ................................................................................................................................................................... 96
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Índice de Tabelas Tabela 3.1: Performance do transporte de passageiros por modo de transporte na UE-27, entre 1995 e 2006 (em biliões de pass.km)..................................................................................................................... 28 Tabela 3.2: Repartição modal do transporte interno (nacional) de passageiros nos países da UE-27, em 2004 (em %) .............................................................................................................................................. 29 Tabela 3.3: Performance do Transporte de Mercadorias por modo de transporte, na UE-27 entre 1995 e 2007 (em biliões de ton.km) ...................................................................................................................... 31 Tabela 3.4: Repartição Modal do Transporte de Mercadorias ao nível interno de cada país no ano de 2005 (em % toneladas-quilómetro)..................................................................................................................... 32 Tabela 3.5: Evolução da produção de energia primária por tipo de fonte energética na UE-27 entre 1996 e 2006 (em milhões de Tep) ......................................................................................................................... 33 Tabela 3.6: Contribuição do Sector dos Transportes no Consumo Final de Energia nos países da UE-27 em 2006 (em % de Milhões de Tep) .......................................................................................................... 38 Tabela 3.7: Evolução do Consumo Final de Energia no Sector dos Transportes por tipo de combustível na UE-27 entre 1996 e 2006 (em Milhões de Tep)......................................................................................... 39 Tabela 3.8: Evolução das emissões de GEE por país da UE-27 entre 1990 e 2006 (Mt CO2-equivalente) 42 Tabela 3.9: Evolução no crescimento das emissões de GEE no sector dos transportes nos países da UE-27 entre 1990 e 2006 (Mt CO2-equivalente) ................................................................................................... 43 Tabela 3.10: Potenciais de Aquecimento Global equivalentes dos GEE para um Horizonte temporal a 100 anos............................................................................................................................................................ 44 Tabela 4.1: Constituição do Parque Automóvel de veículos motorizados nos anos de 2007 e 2008......... 48 Tabela 4.2: Parque automóvel de Ligeiros de Passageiros por ano do veículo, cilindradas e tipo de combustível................................................................................................................................................ 53 Tabela 4.3: Parque automóvel de Ligeiros de Mercadorias por ano do veículo, cilindradas e tipo de combustível................................................................................................................................................ 54 Tabela 4.4: Parque automóvel de Pesados de Passageiros por ano do veículo e escalões de peso ............ 56 Tabela 4.5: Parque automóvel de Pesados de Mercadorias por ano do veículo e escalões de peso........... 56 Tabela 4.6: Consumos médios (l/100 km) de ligeiros de Passageiros em 2008 por cilindrada e combustível................................................................................................................................................ 58 Tabela 4.7: Consumos médios (l/100 km) de ligeiros de Mercadorias em 2008 por cilindrada e combustível................................................................................................................................................ 59 Tabela 4.8: Consumos médios (l/100 km) de diesel de Pesados de Passageiros em 2008 por escalão de peso............................................................................................................................................................ 60
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Tabela 4.9: Consumos médios (l/100 km) de diesel de Pesados de Mercadorias em 2008 por escalão de peso............................................................................................................................................................ 60 Tabela 4.10: Distâncias médias percorridas em Portugal (km/ano) em 2008 por tipo de veículo ............. 63 Tabela 4.11: Consumo anual (litros) total de Gasolina e Diesel de Ligeiros em 2008 .............................. 65 Tabela 4.12: Consumo anual (litros) de Diesel de Pesados em 2008......................................................... 65 Tabela 4.13: Consumo anual (litros) de Gasolina de Ciclomotores e Motociclos em 2008 ...................... 66 Tabela 4.14: Consumo total (litros) de combustíveis no transporte rodoviário em Portugal em 2008 ...... 66 Tabela 4.15: Factores de emissão de dióxido de carbono (CO2) por tipo de combustível (Kg/TJ) ........... 67 Tabela 4.16: Factores de emissão de metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) por tipo de combustível (Kg/TJ)....................................................................................................................................................... 67 Tabela 4.17: Emissões totais de GEE (Kg) em 2008 nos transportes rodoviários devido à utilização de gasolina ...................................................................................................................................................... 68 Tabela 4.18: Emissões totais de GEE (Kg) em 2008 nos transportes rodoviários devido à utilização de diesel.......................................................................................................................................................... 68 Tabela 4.19: Emissões totais de GEE (Kg) em 2008 nos transportes rodoviários ..................................... 68 Tabela 5.1: Evolução do transporte de passageiros e mercadorias em Portugal no período entre 1996 e 2007 (biliões de pass.km) .......................................................................................................................... 72 Tabela 5.2: Evolução do transporte de passageiros (milhões pass.km) em motociclos em Portugal no período entre 1996 e 2007. ........................................................................................................................ 73 Tabela 5.3: Evolução do transporte de mercadorias (biliões ton.km) em ligeiros de mercadorias em Portugal no período entre 1996 e 2007 ...................................................................................................... 74 Tabela 5.4: Factores de Emissão por tipo de combustível ......................................................................... 94 Tabela 6.1: Resultados globais do consumo energético............................................................................. 99 Tabela 6.2: Resultados globais das emissões de GEE ............................................................................. 100
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ABREVIATURAS ACAP- Associação Automóvel de Portugal CH4- Metano CO2- Dióxido de Carbono DGEG – Direcção Geral de Energia e Geologia EEA- Agência Europeia do Ambiente GEE- Gases de efeito de estufa IEA- Agência Internacional de Energia IMTT- Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres IPCC- Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas N2O- Óxido Nitroso PASS.KM- Passageiro-Quilómetro PIB- Produto Interno Bruto TEP- Tonelada equivalente de petróleo TON.KM- Tonelada-Qilómetro UE- União Europeia
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CAPÍTULO 1 – Introdução 1.1 Enquadramento De acordo com a Comissão Europeia (2007)1, a energia pode ser considerada como um bem fundamental para o bom funcionamento da Europa. Segundo Vitorino (2006b), a maioria dos países europeus, nos quais se inclui Portugal, debate-se actualmente com grandes dificuldades em termos energéticos e ambientais, pois a maior parte da energia que consomem tem origem no petróleo2. Segundo a Comissão Europeia (2006a)3, o consumo global de petróleo a nível mundial sofreu um acréscimo de 20% desde 1994, sendo expectável um aumento anual da procura global de cerca de 1,6%. Com base nas previsões da Agência Internacional de Energia (IEA, 2008b) estima-se que mantendo as políticas de consumo energético existentes, o consumo de energia a nível mundial irá crescer cerca de 45% entre 2006 e 2030. Desta forma, pode ser observada na figura 1.1 uma previsão do consumo de energia final a nível mundial entre 1990 e 2030, disponibilizada pela Agência Europeia do Ambiente (EEA). Figura 1.1: Previsão do Consumo final de energia no Mundo entre 1990 e 2030
Fonte: EEA (2009a).
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COM(2007) 1 final, Janeiro de 2007. De acordo com Vitorino (2006b), cerca de 60% do consumo de energia final em Portugal tem como origem o petróleo, sendo que a parcela respectiva ao consumo no sector dos transportes correspondente a 66%. 3 COM(2006) 105 final, Março de 2006. 2
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Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Com base na figura 1.1 e segundo a EEA (2009a), o consumo final de energia a nível mundial em 2006 foi de cerca de 8085 Mtep (milhões de toneladas equivalentes de petróleo), sendo que a previsão para o ano de 2030 será cerca de 11405 Mtep, ou seja, estima-se que irá sofrer um acréscimo de cerca de 41%, sendo que no que diz respeito concretamente ao sector dos transportes, essa quota passará de 2227 Mtep em 2006 para um valor previsível de 3171 Mtep em 2030. A mobilidade é actualmente um factor fundamental na qualidade de vida das pessoas e portanto assiste-se a um crescimento da procura de meios de transporte, verificando-se um aumento crescente das taxas de motorização (Vitorino, 2006a). Portugal, de acordo com os dados disponibilizados pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT, 2008) passou de cerca de 297 veículos ligeiros e mistos de passageiros por cada mil habitantes em 1997 para cerca de 374 em 2002, sendo que em 2006 esse indicador situava-se em cerca de 405 veículos ligeiros e mistos de passageiros / mil habitantes. Esta evolução da taxa de motorização pode ser observada na figura 1.2. Figura 1.2: Taxa de Motorização - Veículos ligeiros e mistos de passageiros /1000 habitantes
Nota: os dados disponibilizados incluem os Açores e a Madeira. Fonte: IMTT (2008).
Segundo o Eurostat (2008b), a UE-27 é extremamente dependente da importação de produtos petrolíferos. De acordo com o Eurostat (2009a), apesar do aumento verificado no preço dos produtos petrolíferos, o consumo no sector dos transportes não sofreu grandes alterações, devido essencialmente à falta de alternativas de outro tipo de combustíveis.
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Capítulo 1 - Introdução
Em termos energéticos, no caso concreto de Portugal existe uma grande dependência das importações do exterior, pois Portugal não possui uma grande quantidade de recursos energéticos próprios de origem fóssil (Instituto do Ambiente, 2005). Segundo o Eurostat (2009a), o sector dos transportes em Portugal é actualmente a actividade que consome mais energia, com uma quota de cerca de 39% da energia final consumida. Relativamente às emissões de gases de efeito de estufa (GEE), o sector dos transportes foi responsável por 28% das mesmas na União Europeia em 1998, sendo 84% das quais devidas ao transporte rodoviário (Comissão Europeia, 2001)4. De acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente (2007), no que diz respeito a Portugal as emissões de GEE devidas ao sector dos transportes foram cerca de 23% das emissões totais ocorridas no ano de 2005. Segundo o IPCC (2007), a variação nas concentrações atmosféricas de GEE é um dos principais factores que contribui para o fenómeno do aquecimento global. De acordo com o IPCC (2001), a emissão de GEE para a atmosfera é devida às actividades que envolvem a combustão de combustíveis fósseis, modificando dessa forma a concentração desses gases na atmosfera. Segundo Kahn Ribeiro et al. (2007), neste contexto o sector dos transportes tem uma importância fundamental no que diz respeito à utilização de energia e consequentes emissões de GEE. As sociedades actuais podem minimizar este efeito, diminuindo a quantidade de GEE que emitem (IPCC, 2007). A redução das emissões no sector dos transportes será um dos aspectos a ter em consideração nos tempos que se avizinham (Kahn Ribeiro et al., 2007). Assim, será de certa forma importante promover modificações significativas no âmbito das estratégias energéticas, especialmente ao nível do sector dos transportes, de modo a acautelar um desenvolvimento que não comprometa o futuro das próximas gerações e da humanidade. De acordo com a Comissão Europeia (2007), a manterem-se as actuais práticas e procedimentos na utilização de energia no sector dos transportes, será de todo expectável, num horizonte de médio e longo prazo, a existência de um aumento significativo nas emissões de GEE. Observando-se no caso concreto de Portugal, verifica-se que o consumo de energia do sector dos transportes sofreu um acréscimo de 90% entre 1990 e 2002 (Instituto do Ambiente, 2005).
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Comissão Europeia (2001). “White Paper: European transport policy for 2010 - time to decide”.
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Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Na figura 1.3 é possível observar a evolução do consumo final de energia por sector de actividade entre 1990 e 2002, tendo em especial atenção o sector dos transportes. Figura 1.3: Consumo de Energia final por Sector de actividade (Mtep) entre 1990 e 2002
Fonte: Instituto do Ambiente (2005).
Segundo o Instituto do Ambiente (2005), o sector dos transportes aumentou a sua quota de consumo energético relativamente ao consumo total final, passando de cerca de 30% em 1990 para aproximadamente 36% em 2002. É importante alterar este conceito, sendo que a União Europeia deve portanto modificar o modo como produz, realiza a distribuição e utiliza a energia (Comissão Europeia, 2006b)5. Face à situação grave com que a Humanidade se defronta relativamente ao fenómeno global das alterações climáticas, foi realizada a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro em 1992 (Lacasta e Barata, 1999), sendo esta de extrema importância para uma primeira tentativa de obtenção de compromissos políticos de regulamentação comum a nível das emissões de GEE e do seu efeito nas alterações climáticas. Este acordo entrou em vigor em 1994, havendo no entanto rapidamente um desacordo entre os países relativamente aos objectivos e compromissos da Convenção (Lacasta e Dessai, 1999). Ainda segundo Lacasta e Barata (1999) para tentar solucionar estas questões, os elementos integrantes da Convenção realizaram a 1ª Conferência das Partes que teve lugar em Berlim no ano de 1995, com o intuito de chegar a acordo sobre objectivos e instrumentos de redução das emissões e elaborar um protocolo ou um tipo de documento vinculativo.
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COM(2006b) 847 final, Janeiro de 2007
Capítulo 1 - Introdução
Segundo Lacasta e Dessai (1999), este acordo foi alcançado na terceira Convenção do Quadro das Nações Unidas para as alterações climáticas realizada em Quioto (Japão) em Dezembro de 1997 com a elaboração do Protocolo de Quioto, que estabeleceu metas de redução e prazos destinados ao controle das emissões dos GEE, ou seja, limitou a emissão de gases de efeito de estufa (GEE) para os países industrializados para o período entre 2008 e 2012. De acordo com Lacasta e Dessai (1999), neste âmbito, a União Europeia ficou obrigada a reduzir no seu conjunto as suas emissões face ao ano base (1990) em 8%, existindo uma distinção relativa entre os estados membros, com objectivos de redução diferentes para cada estado membro, onde Portugal ao ser um dos países desenvolvidos com menores emissões de GEE per capita foi de certa forma favorecido, podendo então aumentar as suas emissões globais em 27% para o período de 2008 a 2012, relativamente a 1990. Este protocolo entrou em vigor em 2005, quando a maioria dos países o ratificaram (55 países), representando cerca de 55% do total das emissões em 1990 (PNAC, 2006). No entanto, segundo a Agência Portuguesa do Ambiente (2008) as emissões de GEE verificadas em Portugal no ano de 2006 correspondem a um acréscimo de cerca de 40% relativamente aos níveis verificados em 1990, ou seja, em Portugal registou-se um aumento superior ao compromisso verificado no Protocolo de Quioto de um incremento de até 27% nas emissões de GEE, estando dessa forma com quotas de emissão muito superiores aos limites do protocolo de Quioto, tornando-se necessário alterar de forma significativa este paradigma. Segundo Borrego et al. (2005), neste contexto será necessário realizar um esforço de modo a reduzir as emissões de GEE, o que implica grandes alterações e avultados investimentos no sector dos transportes. De acordo com o Instituto do Ambiente (2003), para quantificar em Portugal o esforço necessário de redução de emissões para o cumprimento dos compromissos assumidos no Protocolo de Quioto foi criado o Plano Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC) onde foram definidas as medidas e os instrumentos necessários para monitorizar, controlar e proceder à redução das emissões de GEE. De acordo com Gameiro (2006), essa redução pode ser conseguida através da introdução de combustíveis alternativos e menos poluentes (hidrogénio, biocombustíveis, veículos com motor eléctrico e híbridos) e da promoção de modos de transporte mais eficientes em resultado da utilização de diversos tipos de transporte que reduzam de forma significativa as distâncias a percorrer por parte dos utilizadores.
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Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
1.2 Importância do Tema Segundo Antunes et al. (2003), em relação a Portugal o consumo energético tem aumentado de uma forma mais acentuada do que o crescimento do produto interno bruto (PIB), sendo que neste âmbito, os transportes são um dos sectores que contribuem de forma decisiva para o consumo final de energia. Têm-se observado um aumento significativo da mobilidade, sendo os sistemas de transporte um factor extremamente importante para o progresso económico das regiões e coesão social (Vitorino, 2006a). Uma das fragilidades na situação de Portugal reside no facto do modelo de mobilidade existente se basear essencialmente no modo de transporte rodoviário (Mota et al., 2004). Desta forma é importante perceber a contribuição que o sector dos transportes, nomeadamente o modo rodoviário, pode trazer no agravamento ou na melhoria das emissões de GEE, bem como as medidas que poderão ser tomadas para evitar ou diminuir os seus efeitos negativos. Com base nestes aspectos, o tema proposto permite caracterizar e demonstrar a relevância do sector dos transportes rodoviários no consumo energético e nas emissões de GEE em Portugal, na actualidade e para um horizonte futuro. O estudo e a previsão destes efeitos possibilitará a definição de estratégias, planos e propostas para a melhoria do desempenho energético e ambiental do sector.
1.3 Objectivos Dado não ser possível medir as emissões individuais de todas as fontes, numa determinada extensão de tempo, é necessário proceder-se normalmente à execução de estimativas/previsões (Antunes et al., 2003), com base em variáveis explicativas do consumo energético e das emissões associadas. Este trabalho pretende contribuir para a demonstração da importância do sector dos transportes rodoviários em Portugal, quer ao nível do consumo energético quer a nível das emissões associadas, através da determinação do consumo energético e das emissões de GEE, nomeadamente o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido Nitroso (N2O), para um ano base actual (2008) e realizando uma previsão desses dois indicadores para o ano 2020. é relevante referir que o cálculo das emissões de GEE diz respeito à fase de utilização dos veículos, que segundo o WBCSD (2004) é referida como “Tank-to-Wheel” ou “Tanque-pararoda”, ou seja, refere-se às emissões produzidas pela utilização dos combustíveis nos veículos.
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Capítulo 1 - Introdução
Será efectuado um estudo de âmbito estocástico para estimar o consumo energético e emissões de gases de efeito de estufa (GEE) associados ao transporte rodoviário em Portugal no horizonte 2020. Neste contexto, será realizada uma análise com base em diversas variáveis explicativas do consumo energético e emissões, nomeadamente mobilidade anual, taxa de crescimento do PIB e consumos específicos, elaborando-se um modelo de projecção assente nessas variáveis. A análise a executar será efectuada recorrendo a software apropriado à análise de risco (@Risk), permitindo atribuir características estocásticas às variáveis explicativas relevantes que estão representadas por elevada incerteza, caracterizando-as estatisticamente. Desta forma, será possível retirar conclusões relativamente aos valores esperados para o consumo energético e emissões de gases de efeito de estufa do transporte rodoviário em 2020.
1.4 Estrutura O presente trabalho está estruturado em seis capítulos. De seguida será apresentada de forma sucinta o conteúdo de cada um dos capítulos. O capítulo 1 apresenta uma breve introdução sobre o contexto actual do sector dos transportes relativamente ao consumo energético e emissões de Gases de Efeito de Estufa. É referido também a importância do tema e os objectivos que se pretende alcançar com a realização do trabalho. O capítulo 2 faz-se uma descrição do Estado da Arte no que diz respeito ao tema, bem como as práticas mais avançadas a nível metodológico (Best Practises). O capítulo 3 aborda a caracterização do sector dos transportes. É indicada a evolução histórica bem como o contexto actual em matéria de consumo energético e emissões de GEE a nível Europeu e Mundial, e de forma mais objectiva a situação em Portugal. São apresentados os consumos e emissões dos diferentes modos de transporte. O Capítulo 4 diz respeito ao desenvolvimento do modelo de cálculo do consumo energético e metodologia utilizada para avaliação de emissões de GEE devido ao consumo de combustíveis fósseis nos transportes rodoviários em Portugal no ano de 2008. São caracterizadas diversas variáveis que influenciam esses indicadores, como a mobilidade e o consumo médio de combustíveis, entre outras.
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Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O Capítulo 5 aborda a análise da projecção do consumo energético e emissões de GEE para 2020 no sector dos transportes rodoviários em Portugal, recorrendo ao software de análise de risco (@Risk). São caracterizadas diversas variáveis explicativas da projecção como a mobilidade total, a influência do PIB, consumo médio e quotas de combustíveis. No capítulo 6 apresentam-se as principais conclusões e considerações finais sobre os resultados obtidos.
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CAPÍTULO 2 – Modelos de projecção de consumo energético Neste capítulo são identificadas as principais metodologias (modelos) que permitem realizar a projecção de cenários de consumo energético e emissões de gases de efeito de estufa para o sector dos transportes. É também efectuada uma abordagem aos principais estudos e projectos realizados no âmbito do tema discutido. Assim serão identificadas e analisadas as várias possibilidades para o desenvolvimento da modelação e projecções de consumos energéticos oriundos do sector dos Transportes. A construção de cenários de planeamento energético é importante para a identificação das variáveis fundamentais no consumo energético e emissões, permitindo dessa forma definir diversas alternativas para o desenvolvimento de estratégias, políticas energéticas e de transportes adequadas. De acordo com Rivers e Jaccard (2005), as estratégias que dizem respeito ao sector energético são influenciadas em grande medida pelos modelos de previsão energética. Neste processo devem ser tidos em consideração os diferentes âmbitos a nível macroeconómico, social e político expectáveis para o futuro, sobre os quais existe uma incerteza associada, com vista a definir os impactos fundamentais decorrentes da aplicação de políticas ou estratégias, sejam elas de origem económica, energética ou de natureza ambiental (Bajay, 2004).
2.1 Tipologias de modelos existentes Segundo Jebaraj e Iniyan (2006), a previsão energética pode ser realizada através de diversos tipos de modelos como os modelos de procura, os modelos de oferta e os modelos integrados de procura/oferta. Desta forma, será realizada de seguida uma caracterização de cada um dos tipos de modelos referidos.
Modelos de Procura De acordo com Bajay (2004), os diferentes modelos de projecção da procura de energia são geralmente definidos como modelos econométricos, técnico-económicos e mistos. Segundo Bhattacharyya e Timilsina (2009), os modelos econométricos estabelecem uma ligação entre uma variável dependente (procura de energia) e certas variáveis independentes por uma análise estatística da evolução dos seus dados históricos.
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Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
De acordo com Jannuzzi e Swisher (1997), os modelos econométricos revelam-se mais agregados, sendo que os parâmetros que influenciam as suas projecções são nomeadamente o preço da energia e os indicadores económicos. Estes modelos são utilizados geralmente para projecções a curto e médio prazo e não são apropriados se houver alterações de grande porte dos paradigmas económicos ou tecnológicos considerados (Bajay, 2004). Os modelos técnico-económicos por sua vez permitem realizar as previsões tendo em consideração as alterações nos padrões energéticos ao nível das suas variáveis (Jannuzzi e Swisher, 1997). De acordo com Bhattacharyya e Timilsina (2009), os modelos técnicoeconómicos apresentam um maior detalhe por sector que os modelos econométricos, realizando projecções mais realistas e fiáveis, sendo necessário contudo um grande nível de detalhe nos dados, que nem sempre estão disponíveis. Assim quando se pretende realizar projecções a longo prazo em que essas alterações sejam possíveis e necessitem de uma previsão do seu comportamento, são utilizados os modelos técnico-económicos, onde não é necessário dispor da evolução histórica dos consumos energéticos nem das suas variáveis explicativas, sendo apenas essencial ter esses elementos para um ano base (Bajay, 2004). Ainda de acordo com Bajay (2004), é possível observar que estes modelos são de certa forma bastante desagregados e envolvem muitos parâmetros estimadores que são difíceis de quantificar. Por forma a resolver as debilidades dos modelos referidos, foram desenvolvidos os modelos mistos, que se caracterizam por aplicar relações econométricas de modo a constituir tendências, de maneira a prever a evolução de certas variáveis chave, utilizando contudo uma projecção mais desagregada, de acordo com a informação disponível, em termos quantitativos e qualitativos (Bajay 2004).
Modelos de Oferta Segundo Bajay (2004), os modelos de oferta podem aplicar técnicas de simulação, técnicas de programação ou um conjunto das duas. De acordo com Sterman (1991), os modelos que utilizam técnicas de simulação promovem uma caracterização futura do funcionamento do sistema segundo um conjunto de condições e parâmetros adoptados inicialmente. Por outro lado, os modelos que aplicam técnicas de programação são utilizados de modo a definir um conjunto óptimo de soluções de forma a cumprir um determinado objectivo específico (Worrel et al., 2004). Segundo Sterman (1991), os modelos que aplicam técnicas de simulação ou de programação possuem as suas fragilidades, tendo os modelos de simulação dificuldades na quantificação e caracterização das suas variáveis explicativas, apresentando os modelos de programação
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Capítulo 2 - Modelos de projecção de consumo energético
complicações na definição da função objectivo bem como na relação entre as suas variáveis e as restrições. De acordo com Sterman (1991), a programação linear é uma das técnicas mais utilizadas de programação, sendo necessário para a sua aplicação que se verifique uma relação de linearidade entre a função objectivo e as suas restrições. Segundo Bajay (2004), os modelos de oferta podem ainda ser classificados como estáticos, onde a projecção é realizada a longo prazo sem haver caracterização dessa evolução, ou como dinâmicos (projecções a médio prazo), onde é caracterizada e definida essa evolução.
Modelos Integrados de Procura e Oferta De acordo com Bajay (2004), nos modelos integrados de procura e oferta de energia destacamse os modelos de equilíbrio, que se constituem como os modelos mais importantes. Segundo Bajay (2003), estes modelos podem ser de equilíbrio sectorial ou de equilíbrio geral. O modelo de equilíbrio sectorial apresenta de forma minuciosa o desenvolvimento do sector para o qual foi concebido e o modelo de equilíbrio geral estima a evolução dos parâmetros económicos e as suas relações entre os componentes do sistema energético, caracterizando de forma menos minuciosa o sector energético (Bajay, 2003). A possível aplicação de modelos de equilíbrio sectorial sem nenhum complemento, ou seja, isoladamente, acarreta dificuldades de solidez a nível macroeconómico, podendo levar à obtenção de resultados irrealistas (Bajay, 2004).
2.2 Evolução Histórica A era dos modelos econométricos clássicos Os métodos de previsão energética foram geralmente sectoriais até à década de 1960, adoptando relações econométricas (Bajay, 2004). Os modelos econométricos foram muito utilizados até essa altura porque caracterizavam adequadamente os procedimentos relativos à procura de energia (Jannuzzi e Swisher, 1997). Segundo Jannuzzi e Swisher (1997), o modelo econométrico pode ser utilizado para a projecção de consumos energéticos se os padrões referentes à energia se manterem constantes, pois utiliza dados do passado relativamente às suas varáveis. De acordo com Jannuzzi e Swisher (1997), essas previsões baseiam-se em pressupostos macroeconómicos, onde se obtinha um aumento acentuado da procura de energia, levando os países a adoptar medidas de forma a adequar a oferta a essa procura elevada. De acordo com
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Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Böhringer e Rutherford (2006), podemos constatar que este modelo possui uma maior agregação, definindo-se a sua abordagem como top-down. Segundo Böhringer e Rutherford (2006), os modelos top-down analisam a ampla economia e introduzem os efeitos provocados pela subida dos preços relativos da energia, não incorporando possíveis mudanças tecnológicas na produção ou conversão de energia. Os modelos top-down são de certa forma restritos devido ao seu nível de análise agregado, não conseguindo por isso prever os resultados da implementação de tecnologias específicas a desenvolver em cenários futuros (Rivers e Jaccard, 2005). Segundo Jannuzzi e Swisher (1997) verificou-se então que a procura de energia estimada não foi atingida, havendo a necessidade de os analistas compreenderem as razões intrínsecas desse facto. De acordo com Bhattacharyya e Timilsina (2009) começou-se a questionar a relação estacionária entre as variáveis económicas assumidas.
Evolução dos modelos a partir da década de 70 De acordo com Jannuzzi e Swisher (1997), na década de 1970 houve uma enorme alteração na filosofia subjacente à elaboração dos modelos de projecção energética, em grande parte devido à instabilidade dos preços do petróleo na altura, mas também devido à preocupação dos impactes ambientais provocados pelo sector energético. Verificou-se que as previsões obtidas pelos modelos não estavam de acordo com a realidade dos mercados de energia, constatando-se que as projecções não dependiam apenas dos parâmetros utilizados nas variáveis dos modelos (PIB e preço da energia, por exemplo) e da sua relação com o consumo energético, havendo então necessidade de ajustar a composição dos modelos à nova realidade (Jannuzzi e Swisher, 1997). Desta forma, segundo Bajay (2004), implementaram-se os modelos técnico-económicos. Estes modelos são mais desagregados, com um grande nível de pormenor em relação ao consumo final de energia (Jannuzzi e Swisher, 1997). De acordo com Böhringer e Rutherford (2006), estes modelos considerados como uma abordagem bottom-up, descrevem com detalhe essas variações relativas às mudanças tecnológicas. Segundo Bhattacharyya e Timilsina (2009), o modelo técnico-económico é muito utilizado nas projecções energéticas tradicionais, baseandose nos usos finais da energia ao nível do consumo, num nível mais desagregado.
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Capítulo 2 - Modelos de projecção de consumo energético
Da maturação dos modelos técnico-económicos até à actualidade Estes modelos técnico-económicos não dependem apenas de dados históricos e sua evolução, conseguindo portanto captar mudanças estruturais e desenvolvimentos tecnológicos, sendo este pressuposto um dos pontos fortes desta categoria de modelos quando se pretende estimar cenários distintos com diferentes trajectórias e influências de políticas de desenvolvimento económico (Bhattacharyya e Timilsina, 2009). A partir da década de 1980, foram desenvolvidos os modelos mistos, que permitem resolver as debilidades dos modelos econométricos e técnico-económicos, conciliando as vantagens de ambos os modelos e diminuindo as fragilidades de cada um, sendo especialmente empregue em previsões a longo prazo (Bajay 2004). Por sua vez, os modelos integrados de procura e oferta começaram a ser implementados na primeira metade da década de 1980, de modo a resolver os problemas relacionados com a modelação da instabilidade dos preços do petróleo (Bajay, 2004). Contudo com a estabilização dos preços dos derivados de petróleo, diminuiu o uso deste tipo de modelo na segunda metade da década de 1980, sendo que com as preocupações de cariz ambiental relativas ao efeito de estufa, estes modelos voltaram a ser muito utilizados na década de 1980 (Bajay, 2004). Segundo Jannuzzi e Swisher (1997), os modelos de análise e projecção de consumo de energia que têm sido mais utilizados pelas instituições de planeamento energético são os econométricos e os técnico-económicos. Desta forma, o modelo de projecção de cálculo do consumo energético do transporte rodoviário a elaborar será de âmbito técnico-económico, pois as suas variáveis explicativas estão fortemente associadas à evolução do PIB, bem como à alteração dos padrões de consumo devido ao desenvolvimento tecnológico, como se verá mais adiante no capítulo 5.
O surgimento dos modelos de gases de efeito de estufa (GEE) Os modelos de projecção de energia constituem-se como elementos importantes para a aplicação de metodologias de estimação de emissões, pois de acordo com a OECD (2002), os modelos de emissões do transporte rodoviário são desenvolvidos com base na relação estreita entre o consumo energético e as emissões associadas, através da aplicação de factores de emissão por tipo de combustível e de gás de efeito de estufa. Segundo a OECD (2002), sendo o sector dos transportes muito importante na economia de um país e com um elevado consumo energético, é essencial determinar a contribuição deste sector ao nível das emissões de GEE. De acordo com Lacasta e Dessai (1999), a estimação das emissões actuais de GEE (através de um
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inventário nacional) é um importante contributo nomeadamente no que diz respeito à verificação do cumprimento dos objectivos que foram assumidos no protocolo de Quioto, sendo a projecção futura de emissões de GEE um importante contributo para auxiliar na definição de medidas e estratégias com vista à uma diminuição do consumo energético e respectivas emissões. De acordo com Lacasta e Dessai (1999), com a consciência de que o agravamento dos impactos ambientais provocados pelas alterações climáticas poderiam comprometer o futuro da Humanidade, foi criado em 1988 o Painel Intergovernamental para as Alterações climáticas (IPCC), onde os especialistas que o compõem elaboraram diversos relatórios sobre a evolução da concentração de GEE até ao presente. Com base neste pressuposto, o IPCC desenvolveu diversas metodologias para estimar e realizar a inventariação das emissões de gases de efeito de estufa (GEE) produzidos pela actividade humana a nível do sistema energético, indústria, agricultura, uso do solo e resíduos, de modo a criar métodos de cálculo padrão para todos os países, possibilitando dessa forma a comparação dos resultados (IPCC, 1996). Essas metodologias foram publicadas pelo IPCC, sendo apresentadas no documento “Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories” (IPCC 1996). Contudo em 2006, esse documento foi revisto e produziu-se o documento “2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories” (IPCC 2006). Cada sector abrangido por estas directrizes contém diversos componentes e sub-categorias, como por exemplo os transportes são um componente do sistema energético e os automóveis uma sub-categoria (IPCC, 2006). De entre os diversos GEE abrangidos pela metodologia proposta pelo IPCC (2006) estão o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O) que são produzidos directamente a partir de fontes móveis. Segundo o IPCC (2006), existem duas abordagens metodológicas para determinar as emissões devidas ao uso de energia, sendo conhecidas como top-down e bottom-up. De acordo com o IPCC (2006), a abordagem top-down de cálculo das emissões necessita de dados e informação sobre a oferta energética a nível global em termos de produção de combustíveis, bem como a nível de importações e exportações, não dissociando como é realizado o consumo energético por categorias, ou seja, por sectores do sistema energético. Por outro lado, segundo o IPCC (2006), a abordagem bottom-up é uma metodologia mais desagregada que diferencia o consumo energético ao nível de cada sector. No que diz respeito às emissões relativas ao transporte rodoviário, estas podem ser estimadas quer a partir do consumo de combustível, quer através da distância percorrida pelos veículos, sendo as emissões de CO2 melhor calculadas através da quantidade e tipo de combustível e do
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Capítulo 2 - Modelos de projecção de consumo energético
seu conteúdo de carbono (factores de emissão) enquanto que as emissões de CH4 e N2O são mais difíceis de quantificar, pois os seus factores de emissão (de valor muito menor ao de CO2) dependem de vários factores como a tecnologia do veículo e a qualidade do combustível (IPCC, 2006). Desta forma, a metodologia de cálculo a utilizar para a determinação das emissões de GEE no transporte rodoviário será a metodologia bottom-up desenvolvida pelo IPCC, como se verá mais adiante nos capítulos 4 e 5.
2.3 Estado da Arte Nos tempos que correm, com a crescente preocupação a nível energético e ambiental, essencialmente devido à cada vez maior percepção de que as fontes clássicas de energia são finitas, ou pelo menos não são renováveis à escala do consumo das sociedades actuais, e da instabilidade dos preços dessas mesmas fontes energéticas, é indispensável caminhar para uma sustentabilidade energética nos sectores mais representativos do seu consumo, nos quais se destaca o sector dos transportes. Desta forma é importante garantir formas de transporte económicas, mas ao mesmo tempo sustentáveis, ou seja, formas eficientes e competitivas, mas tendo em atenção as preocupações a nível ambiental. Indo ao encontro destes pressupostos, nos últimos anos têm sido realizados inúmeros estudos e projectos, dos quais se destacam e resumem de seguida aqueles com maior relevância para o tema discutido na presente dissertação. Estes estudos e projectos têm como objectivo primordial o de prever o comportamento energético e ambiental futuro ao nível dos sistemas de transportes, tendo em atenção as evoluções tecnológicas que irão decorrer, quer ao nível dos veículos, quer ao nível dos combustíveis. Os estudos e projectos considerados foram:
STEPS , PROPOLIS, TRIAS, EXTERN-E e MISP.
Será realizada de seguida uma breve descrição do âmbito e natureza de cada um dos estudos e projectos considerados, podendo-se verificar em anexo (A.1 a A.5) uma descrição mais complementar bem como as conclusões obtidas em cada um dos projectos.
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2.3.1 Steps O Projecto STEPS (Scenarios for the Transport System and Energy Supply and their Potencial Effects) foi iniciado em Janeiro de 2004 e concluído em Julho de 2006, tendo sido financiado no âmbito do 6º Programa-quadro de investigação e desenvolvimento tecnológico da Comissão Europeia, sendo que para a sua realização contribuíram um conjunto de instituições e universidades de vários países da União Europeia, entre os quais Portugal (Fiorello et al., 2006). O projecto STEPS teve como principal objectivo desenvolver, comparar e identificar possíveis cenários de desenvolvimento dos sistemas de transporte e do fornecimento de energia do futuro, tendo em consideração diversos aspectos e critérios como a autonomia e estabilidade do abastecimento de energia, efeitos no ambiente e na economia e interacções entre o transporte e uso do solo (Fiorello et al., 2006). Segundo Fiorello et al. (2006), este projecto faz uma descrição detalhada das principais tendências nos sistemas de transportes e consumo de energia bem como das principais estratégias e políticas envolvendo essa relação, pois o sistema de transportes provoca um grande impacto a nível do consumo energético e emissões, nomeadamente de CO2, devido ao facto de que os modos de transporte utilizam quase exclusivamente combustíveis fósseis, tendo sido estudadas neste projecto as perspectivas de implementação de diversas tecnologias de combustíveis alternativas e menos poluentes, por forma a diminuir as emissões atmosféricas e a dependência dos produtos petrolíferos. De acordo com Fiorello et al. (2006), com base nos dados obtidos foram criados diversos cenários suportados em certas variáveis chave, como o preço dos combustíveis e as políticas implementadas pelos organismos em resposta a instabilidade desses preços, desenvolvendo-se modelos que foram aplicados em cinco regiões na Europa: Edimburgo, Dortmund (Alemanha), Helsínquia (Finlândia), Bruxelas (Bélgica) e Sul de Tyrol (Norte Italiano).
2.3.2 Propolis O projecto PROPOLIS (Planning and Research of Policies for Land Use and Transport for Increasing Urban Sustainability) é um projecto de investigação realizado no âmbito do 5º Programa-quadro de investigação e desenvolvimento tecnológico da Comissão Europeia (Lautso et al., 2004), possuindo como objectivo fundamental estabelecer estratégias urbanas de sustentabilidade e demonstrar os seus efeitos a longo prazo em algumas cidades Europeias, onde por forma a atingir este objectivo, foram utilizadas diversas metodologias que integram os usos de solos, os sistemas de transportes e modelos de análise ambiental (Spiekermann e Wegener, 2003). O projecto foi realizado por um conjunto de parceiros europeus dos quais não consta
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Capítulo 2 - Modelos de projecção de consumo energético
nenhum representante nacional. De acordo com Lautso et al. (2004), este modelo de avaliação foi implementado em diversas regiões urbanas da Europa, como Bilbau (Espanha), Bruxelas (Bélgica), Dortmund (Alemanha), Helsínquia (Finlândia), Inverness (Escócia), Nápoles e Vicenza (Itália). Segundo Spiekermann e Wegener, (2003), o desenvolvimento sustentável é abrangido pelo nível ambiental, bem como pela dimensão económica e sociocultural, tendo sido neste contexto desenvolvidos vários indicadores de modo a analisar esses três níveis de sustentabilidade, como por exemplo a poluição do ar, consumo de fontes naturais de energia, exposição da população à poluição e ruído, equidade no acesso ao transporte, acessibilidade, tendo sido os valores desses indicadores determinados a partir de elaborados modelos de transporte e uso do solo, para um horizonte a 20 anos ou mais. Um elevado número de políticas de usos de solos, gestão de infra-estruturas de transportes, de regulação de transporte, taxação e combinações de todas as políticas anteriores foram testadas nestas sete regiões, onde os instrumentos e as hipóteses consideradas para cada cidade dependeram de diferentes pressupostos, como a dimensão da cidade, os seus sistemas de transportes e o seu crescimento económico (Spiekermann e Wegener, 2003).
2.3.3 Trias Segundo Schade et al. (2008), o projecto TRIAS (Sustainability Impact Assessment of Strategies Integrating Transport, Technology and Energy Scenarios) é um projecto de investigação realizado no âmbito do 6º Programa-Quadro de investigação e desenvolvimento tecnológico da Comissão Europeia, sendo que para a sua realização contribuíram um conjunto de instituições e universidades de vários países da União Europeia, dos quais não consta nenhum representante de Portugal. De acordo com Schade et al. (2008), o projecto TRIAS tem como principais objectivos desenvolver e analisar estratégias baseadas nos sistemas de transportes e cenários energéticos para o conjunto de países da UE-27, de modo a reduzir e limitar as emissões de gases de efeito de estufa (GEE) originados a partir do sector dos transportes, pretendendo também criar uma metodologia de análise que leva em consideração a componente ambiental, económica e os impactos sociais. A nível científico existe o objectivo de adquirir conhecimentos e experiência na área da avaliação da sustentabilidade, considerando planos e políticas nas áreas do transporte e energia, bem como o desenvolvimento de cenários de evolução de parâmetros económicos, evolução dos preços de combustível e novas tecnologias nos transportes (Schade et al., 2007).
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O projecto apresenta cenários de potenciais alternativas de tipos veículos e de tecnologias de combustíveis até 2030 e com maior incerteza até 2050, baseados num modelo integrado que combina uma análise técnico-económica das tecnologias dos transportes com a avaliação dos aspectos sócio-económicos, ambientais e ao nível da autonomia e segurança do abastecimento de energia (Schade et al., 2008).
2.3.4 Extern-e De acordo com Bickel et al. (2005), o projecto ExternE começou a ser realizado em 1991 como uma colaboração entre um conjunto de entidades europeias (das quais não consta nenhum representante de Portugal) e o Departamento de Energia dos Estados Unidos da América no programa “EC/US Fuel Cycles Study”, resultando dessa colaboração um conjunto de metodologias para quantificar os custos externos dos ciclos dos combustíveis. Foram então publicados alguns relatórios em 1994 e 1995, tanto nos EUA como na Europa. Por sua vez, entre 1996 e 1997, as entidades europeias continuaram o estudo e chegaram a novas conclusões, que foram alvo de novos relatórios que foram publicados em 1998, sendo incluída desde essa altura e até ao presente diversa informação relevante, resultante da realização de vários projectos que ofereceram novos conhecimentos científicos sobre a modelação e quantificação deste tipo de impactes (Bickel et al., 2005). O projecto Extern-e teve como objectivo desenvolver uma metodologia que permita transformar todos os impactos relacionados com as actividades que implicam a produção e consumo de energia (expressas em diferentes unidades) numa unidade comum, cuja avaliação homogénea é feita em termos monetários (Bickel et al., 2005). Neste quadro, os Transportes e as diversas componentes de consumo energético que implicam foram analisados em grande detalhe pelo projecto Extern-e. Segundo Bickel et al. (2005), o projecto Extern-e compreendeu as seguintes etapas:
Definição das actividades a analisar e do contexto onde estas se inserem e definição das categorias de impacte e de externalidades;
Estimativa dos impactes ou efeitos de cada actividade;
Estimativa dos custos monetários dos impactes que originam custos externos;
Avaliação das incertezas associadas, bem como a execução de uma análise de sensibilidade;
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Análise dos resultados e formulação das conclusões.
Capítulo 2 - Modelos de projecção de consumo energético
2.3.5 Misp O tema das alterações climáticas tem estado muito em voga actualmente, estando em discussão diversas estratégias e planos que permitam a implementação de mecanismos de mitigação das emissões de GEE para a atmosfera. Como foi referido no ponto 1.1 do capítulo 1, o primeiro grande passo dado nesse caminho foi a assinatura do Protocolo de Quioto em 1997. No entanto, de acordo com Aguiar e Santos (2007), Portugal está em dificuldades para cumprir a meta de emissões de Carbono que lhe foi reservada nas negociações de apenas poder emitir mais 27% do que os níveis de 1990. Segundo Aguiar e Santos (2007), tendo em conta a realidade nacional, o Serviço de Ciência da Fundação Calouste Gulbenkian tomou a decisão de desenvolver o projecto Climate Change: Mitigation Strategies in Portugal (MISP) no qual foi desenvolvido um modelo de previsão para o sistema energético e de emissões em Portugal a médio/longo prazo. O modelo criado é um modelo integrado das actividades, energia e emissões dos 14 sectores mais importantes em relação a este contexto, de entre os quais se situa o sector dos Transportes, adoptando este modelo quatro cenários distintos e está em consonância com as directrizes do IPCC para as alterações climáticas, possibilitando avaliar o argumento energia/emissões a longo prazo (até 2070), através de um estudo dos seus parâmetros explicativos fundamentais como o contexto demográfico, socioeconómico e tecnológico, bem como definir planos e medidas de mitigação (Aguiar e Santos, 2007). De acordo com Aguiar e Santos (2007), no que diz respeito ao sector dos transportes, o modelo procede à separação entre transporte de passageiros e de mercadorias, sendo ainda subdivididos por modo de transporte.
2.4 Práticas de Referência De acordo com Rivers e Jaccard (2005), a tomada de decisões no que diz respeito ao sector das energias, no qual se inclui a componente energética relacionada com os Transportes, é influenciada pelos modelos de previsão da procura energética, por indicadores económicos e pela poluição relacionada com o uso da energia. Desta forma foram elaborados diversos modelos distintos de relação energia/economia ao longo dos anos. Segundo Lobo e Silva (2008), a escolha do modelo a aplicar é influenciada por diferentes factores como os objectivos da análise, o horizonte temporal (curto, médio ou longo prazo) e a disponibilidade de informação. Estes modelos são uma representação aproximada da realidade, e como tal implicam sempre alguma incerteza nos resultados que geram. De seguida são apresentados alguns modelos utilizados a nível europeu e que podem ser considerados como as melhores práticas nesta área, os quais serão utilizados sempre que
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Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
possível, como referência na abordagem e no desenvolvimento do Estudo de Caso que será apresentado neste trabalho. Os modelos considerados foram:
PRIMES, MARKAL, NEMS, TIMES, WEM
Será realizada de seguida uma breve descrição do âmbito de cada um dos modelos considerados, podendo-se verificar em anexo (A.6 a A.10) uma descrição mais complementar de cada um dos modelos.
2.4.1 Primes O modelo Primes é um modelo integrado de análise do sistema energético e das emissões associadas e foi desenvolvido pela Universidade Técnica Nacional de Atenas, sendo que pela forma como está organizado e pela sua estrutura pode ser classificado como um modelo que segue uma abordagem top-down (Blok et al., 2001). Segundo Capros et al. (2000) o modelo PRIMES foi desenvolvido em 1993/1994 e tem em consideração os mecanismos que influenciam a evolução da procura e oferta energética, servindo de base para uma análise das políticas energéticas e da relação entre essas políticas e a avaliação tecnológica. De acordo com Blok et al. (2001), este modelo abrange todos os Estados-Membros da União Europeia (incluindo Portugal), ou seja, analisa o sistema energético global da União Europeia e utiliza nos seus estudos as informações e dados relevantes disponibilizados pelo Eurostat, permitindo efectuar previsões, estabelecendo um conjunto de cenários para a procura energética e o sistema de abastecimento energético europeu, que em síntese desenvolve-se através do equilíbrio de mercado entre a procura e oferta energética. Segundo Capros (2004), o modelo representa de forma minuciosa a previsão da procura e da oferta energética e as opções e estratégias de mitigação da poluição. O sistema implementa nas suas premissas certas apreciações sobre a economia de mercado, estrutura do sistema energético e estratégias de regulação energética e ambiental (Blok et al., 2001).
2.4.2 Markal De acordo com Capros et al. (2000), o modelo MARKAL é um modelo bottom-up desenvolvido pelo Energy Technology Systems Analysis Programme (ETSAP) pertencente à Agência Internacional de Energia (IEA). Este modelo representa o sistema energético tanto do lado da oferta como do lado da procura, sendo um precioso instrumento para fornecer informação detalhada sobre as tecnologias de produção e consumo de energia (Zonooz et al.,
20
Capítulo 2 - Modelos de projecção de consumo energético
2009). Segundo Loulou et al. (2004), este modelo permite realizar uma avaliação energética a longo prazo e de acordo com Zonooz et al. (2009), este é um modelo muito aplicado pelos organismos nacionais para o planeamento energético e para o desenvolvimento de estratégias de mitigação dos impactes ambientais. Segundo Ekins e Anandarajah (2009), todos os maiores sectores do sistema energético (industrial, residencial, comercial e transportes) estão representados no modelo, bem como um conjunto vasto de tecnologias de procura e oferta de energia. De acordo com Loulou et al. (2004), no que diz respeito ao sector dos transportes, o modelo está desagregado por tipo de transporte (terrestre, marítimo e aéreo) e por modo. Segundo Zonooz et al. (2009), o modelo apresenta as seguintes aplicações:
Identificar sistemas energéticos e estratégias de investimento de menor custo;
Identificar os custos de respostas às restrições a nível de emissões no âmbito do desenvolvimento sustentável;
Avaliar novas tecnologias e trajectórias de investigação e desenvolvimento;
Avaliar os efeitos de regulações e taxações;
Promover análises a longo prazo sobre balanços energéticos segundo diferentes cenários;
Promover o inventário de emissões de GEE.
2.4.3 Nems Segundo EIA (2003), o modelo NEMS (National Energy Modeling System) é um modelo computacional de modelação do sistema energético e da sua relação com a economia e ambiente orientado para o mercado energético dos EUA, num horizonte a médio/longo prazo (cerca de 20 a 25 anos) e desenvolvido com base em diferentes estratégias e pressupostos acerca dos mercados energéticos, tendo sido implementado pela Energy Information Administration (EIA) pertencente ao Departamento de Energia dos EUA. De acordo com Bhattacharyya e Timilsina (2009), este modelo é implementado para analisar o comportamento do sistema energético segundo diferentes cenários de crescimento económico e estratégias energéticas. Segundo a EIA (2003), o modelo NEMS estima a produção, importação, conversão, consumo e preços da energia baseado em pressupostos macroeconómicos, em fundamentos dos mercados energéticos mundiais, disponibilidade de fontes de energia, custos e características tecnológicas, sendo dois dos principais pressupostos considerados na elaboração da análise o crescimento económico e os preços do petróleo, determinados pela oferta e procura de energia. As suas previsões e cenários realizados são publicados anualmente no documento Annual Energy Outlook (EIA, 2003).
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Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Segundo a EIA (2003), em termos da sua capacidade, o modelo pode ser utilizado para:
Analisar os efeitos de políticas existentes ou propostas e de regulações relativas à produção e uso de energia;
Avaliar os impactos e custos das medidas de redução das emissões de carbono;
Avaliar os impactos do incremento do uso de fontes de energia renováveis;
Analisar as respostas do mercado energético e da economia às alterações das condições nos mercados de combustíveis, em termos de produção e preços.
Segundo a EIA (2003), a estrutura do modelo é composta por quatro módulos de uso final da energia (residencial, comercial, industria, transportes), um módulo para simular a interacção energia/economia e um módulo para simular as condições nos mercados energéticos, podendo cada módulo ser representado por um nível de detalhe apropriado para cada sector, dependendo da informação e dados necessários, sendo possível realizar a análise de forma individual ou por interacção entre os diversos módulos.
2.4.4 Times Segundo Lobo e Silva (2008), o modelo TIMES é um modelo integrado tecnológico que estuda a relação entre a economia, energia e ambiente e foi desenvolvido pela ETSAP (Energy Technology Systems Analysis Programme) da Agência Internacional de Energia (IEA). Segundo Loulou et al. (2005), o modelo TIMES é um modelo de simulação económica de sistemas de energia locais, nacionais ou regionais, de base tecnológica, de modo a estimar a longo prazo os fluxos de energia, podendo ser dividido em períodos, sendo geralmente aplicado a todo o sistema energético, mas também pode ser aplicado de forma isolada a qualquer um dos sectores que o compõem. A base tecnológica deste modelo (cada tecnologia é caracterizada por um conjunto de parâmetros técnicos e económicos), distingue-o de outro tipo de modelos que dão primazia a outros aspectos do sistema, como as interacções com o resto da economia, e que apresentam de forma menos detalhada as características tecnológicas (Loulou et al., 2005). De acordo com Lobo e Silva (2008), os principais sectores energéticos considerados no modelo são: indústria, residencial, serviços, agricultura e transportes. O modelo tem especial apetência para estimar opções energéticas futuras com base em cenários distintos (Loulou et al., 2005), ou seja, realiza a previsão com base nas alterações das condições em cenários alternativos. Os cenários são utilizados para representar as diferentes orientações e trajectórias de desenvolvimento futuro do sistema energético (Bhattacharyya e Timilsina, 2009). De acordo com Loulou et al. (2005), este é um modelo com uma abordagem bottom-up que pretende a optimização entre a oferta e procura de energia com o mínimo custo possível, permitindo cumprir as necessidades de energia nos diversos sectores, segundo diferentes 22
Capítulo 2 - Modelos de projecção de consumo energético
cenários de pressupostos macroeconómicos e diversas políticas e estratégias de limitação de emissões, estando segundo Lobo e Silva (2008), este modelo em fase de aplicação nos 27 países que compõem a União Europeia, entre os quais Portugal.
2.4.6 Wem Segundo a IEA (2008a), o modelo WEM (World Energy Model) é um modelo de previsão energética a longo prazo desenvolvido pela Agência Internacional de Energia (IEA) com o objectivo de analisar as tendências na procura, oferta e limitações energéticas internacionais, bem como os balanços energéticos por sector e combustível até 2030, permitindo também estimar os impactos ambientais do uso da energia em termos das emissões de CO2 provenientes do consumo de combustível, estudar os efeitos da implementação de políticas e alterações tecnológicas, bem como o investimento necessário no sector energético para satisfazer essa procura energética. O modelo é actualmente aplicado para realizar previsões e cenários energéticos a nível mundial, cujos resultados são publicados regularmente pela IEA (Agência Internacional de Energia) no documento World Energy Outlook (Bhattacharyya e Timilsina, 2009). De acordo com Bhattacharyya e Timilsina (2009), a actividade económica e os preços da energia são as principais variáveis explicativas do consumo energético que compõem este modelo. Segundo a IEA (2008a), este modelo depende de uma grande quantidade de dados e informação relativa a pressupostos económicos e variáveis energéticas, onde a principal informação de entrada do modelo diz respeito ao crescimento económico, previsões demográficas, preços internacionais dos combustíveis fósseis e os desenvolvimentos tecnológicos, correspondendo o consumo final de energia ao somatório da energia final consumida em cada sector. De acordo com o IEA (2008a), este é um modelo matemático que realiza a avaliação do funcionamento dos mercados energéticos a nível mundial para todos os sectores (Industria, Residencial, Serviços e Transportes) que compõem o sistema energético, segundo um cenário de referência (tendencial), onde apenas são implementadas as medidas e estratégias actualmente em vigor, e um conjunto de cenários alternativos onde são introduzidas estratégias alternativas de evolução do sistema energético.
23
CAPÍTULO 3 – Evolução histórica do consumo energético e emissões nos transportes Alguns dos principais impactes ambientais provocados pelo Homem, nos quais se inclui o aquecimento global, estão relacionados com as actividades que se dedicam à produção e, principalmente, ao consumo de energia, ou seja, aos sectores que compõem o sistema energético e se alimentam directamente deste. Neste aspecto particular, o sector dos transportes é um dos ‘agentes’ que mais contribui para essa realidade, devido à elevada quantidade de energia que utiliza, dizendo essa energia respeito essencialmente ao consumo de combustíveis de origem fóssil.
Segundo o IPCC (2007), as alterações climáticas correspondem a mudanças que ocorrem no clima ao longo de um determinado período de tempo, seja devido a causas naturais ou como resultado de actividades humanas. As concentrações atmosféricas de gases de efeito de estufa aumentam quando as suas emissões são superiores aos seus processos de mitigação, contribuindo dessa forma para o aquecimento global (IPCC, 2007). A principal razão que está na origem do aquecimento do planeta é a presença de concentrações de gases de efeito de estufa na atmosfera, produzindo as actividades humanas alterações climáticas resultantes do excesso de emissões atmosféricas de GEE (Le Treut et al., 2007). De acordo com o IPCC (2001), as actividades humanas, especialmente as que envolvem a combustão de combustíveis fósseis, produzem grandes quantidades de GEE que afectam em grande escala as suas concentrações existentes na atmosfera. Desta forma é então indispensável compreender os conceitos de efeito de estufa e de aquecimento global.
De acordo com Le Treut et al. (2007), a Terra recebe a energia proveniente do sol, onde cerca de um terço dessa energia solar que atinge a parte superior da atmosfera é reflectida directamente de volta para o espaço, sendo os restantes dois terços absorvidos em grande parte pela superfície terrestre e em menor magnitude pela atmosfera. De modo a garantir um equilíbrio em termos energéticos, a Terra necessita de enviar para o espaço a mesma quantidade de energia absorvida, sendo que contudo grande parte dessa energia irradiada é absorvida pela atmosfera (Le Treut et al., 2007). Segundo o IPCC (2001), a atmosfera é constituída por diversos gases que absorvem e emitem radiação, sendo conhecidos como os gases de efeito de estufa. Esses gases absorvem uma certa parte da radiação emitida pela superfície terrestre e retêm o calor na atmosfera, provocando o fenómeno designado como “efeito de estufa” (IPCC, 2001).
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Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Segundo Le Treut et al. (2007), no entanto o fenómeno de efeito de estufa é extremamente necessário para garantir as condições de temperatura médias que possibilitem as condições de habitabilidade no planeta, tornando-se em certa fase prejudicial devido ao acréscimo da sua intensidade provocado pelas actividades humanas, provocando dessa forma o denominado “aquecimento global”.
De acordo com Kahn Ribeiro et al. (2007), relativamente ao sector dos transportes, os principais gases de efeito de estufa provenientes correspondem ao dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) que resultam da utilização de combustíveis fósseis. Ora, de acordo com Caetano (2008), essa dependência energética de combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão) é complicada pois esses recursos possuem uma capacidade limitada e a sua renovação é extremamente difícil e não se processa em tempo útil. Neste contexto, tanto Portugal como a grande maioria dos países enfrenta graves problemas relacionados com a sua dependência energética, devido à instabilidade dos preços dos combustíveis, ao seu futuro incerto, bem como às cada vez mais acentuadas necessidades de mobilidade. Segundo Greene e Schafer (2003), apesar da evolução dos sistemas de transportes terem permitido uma maior mobilidade de pessoas e mercadorias, os actuais sistemas de transporte são constituídos maioritariamente por motores de combustão interna que dependem do petróleo, aumentando contudo de forma acentuada o consumo energético e emissões de GEE associados.
Assim, é necessário que o sistema de transportes consiga garantir as necessidades de mobilidade das populações, mas que contudo consiga reduzir drasticamente os efeitos nocivos que produz no meio ambiente. Esses efeitos nocivos dizem respeito essencialmente às emissões dos referidos gases de efeito de estufa (GEE) para a atmosfera, especialmente o dióxido de carbono (CO2). Desta forma, neste capítulo será efectuada uma caracterização com algum grau de detalhe do sector dos transportes, tanto no contexto nacional (Portugal) como internacional, sendo dado enfoque ao nível dos consumos energéticos e respectivas emissões, permitindo obter um panorama da evolução destes factores até à actualidade, incluindo o desdobramento por tipo e modo, pois cada modo pode revelar tipologias, consumos energéticos e emissões distintas.
3.1 Caracterização do sector dos transportes O sistema de transportes desempenha um papel fundamental na economia, quer no transporte de mercadorias, quer a nível do transporte de passageiros, acarretando no entanto diversos problemas, como por exemplo o congestionamento, a qualidade dos serviços e a poluição produzida (Eurostat, 2008c). Relativamente aos aspectos positivos da sua contribuição para o crescimento económico pode-se destacar, entre outros, o simples facto de permitir uma grande mobilidade de pessoas e bens, ou seja, possibilitar às actuais populações do mundo 26
Capítulo 3 - Evolução histórica do consumo energético e emissões nos transportes
industrializado elevados padrões de mobilidade e a indução de um estilo de vida tanto ao nível pessoal, como profissional/empresarial completamente arrojado e inovador face aos anteriores padrões de comportamento, implicando os Transportes paralelamente uma contribuição directa para o crescimento do PIB, como por exemplo através da produção de novos veículos e combustíveis para garantir as necessidades de mobilidade, bem como os investimentos dos organismos públicos na criação de novas infra-estruturas de transportes e melhoramentos das infra-estruturas existentes (WBCSD, 2004). De acordo com Eurostat (2008c), o incremento das necessidades cada vez mais prementes de mobilidade levaram a que os modos de transporte mais dominantes na União Europeia fossem os rodoviários, sendo que o crescimento destes proporcionou um impacto significativo ao nível do congestionamento do sistema rodoviário, bem como da poluição atmosférica e outros impactes ambientais negativos.
3.1.1 Transporte de passageiros Sistemas de transporte de passageiros que consigam ser eficientes são um requisito fundamental para a qualidade de vida das populações e para a economia europeia, tendo necessariamente que possuir uma certa flexibilidade de modo a se adaptarem ás exigências da procura de transporte (Eurostat, 2007a). Ainda segundo o Eurostat (2007a), o principal factor que levou a um crescimento das necessidades de mobilidade prende-se com o facto de haver uma significativa dispersão relativamente à localização das actividades económicas, ou seja, uma grande separação entre a residência e o local de trabalho, que origina grandes deslocações, levando a um incremento na utilização de veículos privados para a maioria das deslocações. Segundo a EEA (2008a), o transporte de passageiros continua a crescer, especialmente nos modos aéreo (aviação) e rodoviário (automóveis), devendo-se no modo rodoviário esse facto aumento do uso de veículos e à diminuição do número de passageiros por veículo. Na tabela 3.1 pode ser verificada a performance do transporte de passageiros por modo de transporte na UE27. De acordo com a EEA (2005), a performance dos modos que transportam passageiros pode ser medida em passageiros-quilómetro (pass.km), unidade essa que representa 1 passageiro transportado numa distância de 1 quilómetro.
27
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela 3.1: Performance do transporte de passageiros por modo de transporte na UE-27, entre 1995 e 2006 (em biliões de pass.km)
4.602 4.524 4.533 4.441 4.283 3.855
154 150 147 139 136 123
Autocarros e camionetas 523 523 521 514 514 501
19,4%
25,2%
1,6%
2,0%
Automóveis Motociclos 2006 2005 2004 2002 2000 1995 % variação (1995-2006) % variação média anual (1995-2006)
Comboio
Metro
Aéreo
384 374 363 362 368 348
84 82 82 79 77 71
547 526 493 445 456 335
Marítimo TOTAL 40 40 41 42 42 44
6.333 6.220 6.181 6.022 5.876 5.277
4,4%
10,3%
18,3%
63,3%
-9,1%
20,0%
0,4%
0,9%
1,5%
4,6%
-1,0%
1,7%
Nota: Os dados relativos ao transporte de passageiros aéreo e marítimo diz apenas respeito a movimentos dentro da UE-25. Fonte: Eurostat (2009b).
Observando a tabela 3.1 e de acordo com o Eurostat (2009b), no ano de 2006 a procura de transporte na UE-27 foi de cerca de 6333 biliões de pass.km, representando um acréscimo de cerca de 20,0% em relação a 1995 (5277 biliões de pass.km), com uma variação anual média de cerca de 1,7%. Verifica-se também que entre 1995 e 2006 o transporte de passageiros que teve maior aumento foi o modo aéreo (aviação) com um acréscimo de 63,3%, seguindo-se os motociclos e automóveis com 25,2% e 19,4%, correspondendo segundo o Eurostat (2009b), a acréscimos médios anuais de cerca de 4,6%, 2,0% e 1,6%, respectivamente. Por outro lado é possível observar na tabela 3.1 que o modo marítimo foi o único modo de transporte que registou um decréscimo entre 1995 e 2006 que se cifrou em cerca de 9,1%, correspondendo a um decréscimo médio anual de cerca de 1,0%. Verifica-se que o tipo de transporte que revelou maior preferência em 2006 foi o automóvel com cerca de 4602 biliões de pass.km, correspondendo a sensivelmente 73% da performance total do transporte de passageiros na UE27 nesse período (Eurostat, 2009b). Na tabela 3.2 pode-se observar a influência de cada meio de transporte (automóvel, autocarro, comboio e metro) no nível global de mobilidade (transporte de passageiros) ao nível de cada país da UE-276.
6
Os países que compõem a UE-27 são a Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Espanha, Portugal, Polónia, Holanda, Bélgica, Grécia, Republica Checa, Hungria, Suécia, Áustria, Dinamarca, Finlândia, Eslováquia, Irlanda, Lituânia, Letónia, Eslovénia, Luxemburgo, Chipre, Estónia, Malta, Bulgária e Roménia.
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Capítulo 3 - Evolução histórica do consumo energético e emissões nos transportes
Tabela 3.2: Repartição modal do transporte interno (nacional) de passageiros nos países da UE-27, em 2004 (em %) % total interna (nacional) de passageiros-quilómetro Automóveis
Autocarros
Comboios e Metro
UE-27
82,8
9,3
7,9
Bélgica
80,8
12,3
7,0
Bulgária
:
:
:
República Checa
68,9
15,5
15,6
Dinamarca
81,8
9,9
8,2
Alemanha
84,8
6,6
8,6
Estónia
77,7
20
2,4
Irlanda
75,3
19,7
5,0
Grécia
73,3
23,3
3,4
Espanha
81,7
12,3
6,0
França
85,1
4,9
10
Itália
82,5
11,5
6,0
Chipre
73,8
26,2
-
Letónia
72,9
19,1
8,0
Lituânia
86,3
12,3
1,5
Luxemburgo
85,6
10,8
3,6
Hungria
60,1
23,6
16,3
Malta
75,6
24,4
9,0
Holanda
84,3
6,7
Áustria
75,1
13,8
11
Polónia
77,4
12,8
9,8
Portugal
81,4
13,1
5,5
Roménia
:
:
:
Eslovénia
90,2
5,5
4,3
Eslováquia
70,0
22,7
7,3
Finlândia
84,1
10,5
5,3
Suécia
83,0
7,6
9,3
Reino Unido
87,2
6,2
6,6
Nota: Os indicadores foram definidos como percentagens no transporte total interno de cada país, considerando apenas o transporte por automóvel, autocarro, comboio e metro. : dados não disponíveis - Não aplicável ou zero Fonte: Eurostat (2008c).
Como se pode verificar através da análise da tabela 3.2 e segundo o Eurostat (2008c), o transporte por automóvel representa a grande maioria da produção de viagens e mobilidade (pass.km) no transporte de passageiros de cada Estado-Membro, podendo-se observar que na Eslovénia, Reino Unido, Lituânia, Luxemburgo e França essa quota foi superior a 85% do total de pass.km. De acordo com Eurostat (2008c), ao nível do transporte em autocarro verifica-se que no Chipre, Grécia, Hungria e Malta essa quota ronda cerca de 1/4 do transporte interno nestes países, enquanto que no caso do transporte em comboio ou metro, observa-se que os países com maior utilização desse meio de transporte são a Hungria (16,3%), a República Checa (15,6%) e a Áustria (11,0%). No que diz respeito a Portugal verifica-se pela tabela 3.2 que a
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Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
quota relativa a cada meio de transporte se cifra em 81,4%, 13,1% e 5,5%, respectivamente para o transporte por automóvel, autocarro ou comboio e metro. Por outro lado, a mobilidade também tem como variável determinante a distância média diária de deslocações por pessoa em transportes motorizados. Apresenta-se os valores para os países da União Europeia na figura B.1 em anexo. Observando a figura B.1 em anexo e segundo o Eurostat (2007a) pode verificar-se que uma pessoa na UE-25 desloca-se em média cerca de 32 Km por dia (no conjunto dos quatro modos de transporte referidos), sendo que desses 32 Km, 27 Km dizem respeito ao transporte de passageiros em automóvel, 3 Km referem-se a autocarros e camionetas, 2Km ao modo ferroviário (comboio) e a parcela do metro corresponde a apenas 0,5 Km. Contudo, como se pode comprovar, esse valor corresponde a uma média pois verifica-se que existe uma grande disparidade de resultados ao nível de cada país, sendo que de acordo com o Eurostat (2007a), a distância média diária de deslocação de uma pessoa na União Europeia atinge valores desde os 14 Km em Malta até aos 43 Km no Luxemburgo, não deixando de ser curioso que à partida não há uma clara relação entre a dimensão do Estado-Membro e a maior ou menor distância média percorrida nas deslocações. Analisando o caso de Portugal, verifica-se que está situado terço inferior do gráfico, querendo isso dizer que as deslocações diárias nos quatros modos de transporte em causa não ultrapassam a distância média de deslocação de cerca de 22 Km, o que não sendo bom em termos absolutos, não deixa de ser mais satisfatório em termos relativos.
3.1.2 Transporte de mercadorias A capacidade dos sistemas de transportar mercadorias de forma rápida, segura e ao menor custo possível para os consumidores revela-se um importante factor na competitividade e no desenvolvimento económico dos Estados, pois os incómodos causados nas infra-estruturas ao nível do congestionamento e da poluição podem causar importantes impactos ao nível do desenvolvimento económico (Eurostat, 2008c). Segundo a EEA (2008a), o crescimento do transporte de mercadorias está de certa forma associado ao crescimento económico (especialmente do PIB), o que origina também um crescimento no consumo energético e nas emissões associadas. Com base neste pressuposto, de acordo com a EEA (2009b), esse crescimento que se tem verificado nos volumes de transporte de mercadorias ocorre nos modos de transportes menos eficientes a nível energético, como sejam o transporte rodoviário e aéreo, havendo portanto a necessidade de implementar uma mudança de paradigma, dando primazia e potenciando o transporte de mercadorias em modos mais eficientes, como o ferroviário e o marítimo. O transporte de mercadorias como já se verificou presta um contributo essencial na economia de um país. Dessa forma, é importante ter em atenção como se processa a performance do sistema de transporte de mercadorias por modo de transporte, que pode ser
30
Capítulo 3 - Evolução histórica do consumo energético e emissões nos transportes
verificada na tabela 3.3. De acordo com a EEA (2005), a performance dos modos que transportam mercadorias pode ser medida em toneladas-quilómetro (ton.km), unidade essa que representa uma tonelada transportada numa distância de 1 quilómetro. Tabela 3.3: Performance do Transporte de Mercadorias por modo de transporte, na UE-27 entre 1995 e 2007 (em biliões de ton.km) Rodoviário
Ferroviário
Navegação interior (fluvial)
Marítimo (dentro da UE)
Aéreo
Total
1995
1.289
386
122
1.150
2
2.947
1996
1.303
392
120
1.162
2
2.979
1997
1.352
410
128
1.205
2
3.097
1998
1.414
393
131
1.243
2
3.183
1999
1.470
384
129
1.288
3
3.274
2000
1.519
404
134
1.348
3
3.408
2001
1.556
386
133
1.400
3
3.478
2002
1.606
384
132
1.415
3
3.540
2003
1.625
392
124
1.444
3
3.588
2004
1.747
416
137
1.485
3
3.788
2005
1.800
414
139
1.520
3
3.876
2006
1.855
440
139
1.548
3
3.985
2007
1.927
452
141
1.575
3
4.098
% Variação (1995-2007)
43,9%
17,1%
15,6%
33,2%
55,0%
39,1%
% variação anual
3,4%
1,3%
1,2%
2,7%
3,7%
2,7%
Fonte: ERF (2009).
Como se pode verificar pela tabela 3.3 e segundo a ERF (2009), o transporte de mercadorias na UE-27 entre 1995 e 2007 passou de 2947 biliões de ton.km em 1995 para 4098 biliões de toneladas-quilómetro em 2007 (cresceu cerca de 39,1%), considerando apenas o modo rodoviário, ferroviário, navegação fluvial, marítimo e aéreo. Esse crescimento foi em grande parte devido ao crescimento do transporte pelo modo rodoviário e marítimo, que de acordo com a tabela 3.3 contabilizaram um incremento de respectivamente 43,9% (passou de 1289 biliões de ton.km em 1995 para 1927 biliões de ton.km em 2007) e 33,2 % (passou de 1150 biliões de ton.km em 1995 para 1575 biliões de ton.km em 2007). Pode-se também verificar que o modo aéreo cresceu cerca de 55,0%, tendo no entanto globalmente pouca expressão no conjunto do transporte de mercadorias na UE-27. Quanto à repartição modal do transporte de mercadorias na UE-27 em 2007, pode-se observar pelos valores da tabela 3.3 que os modos com maior representatividade são o modo rodoviário, o modo marítimo e o modo ferroviário com 1927 biliões de ton.km, 1575 biliões de ton.km e 452 biliões de ton.km, respectivamente, correspondendo a quotas de cerca de 47%, 38,4% e 11%. Neste contexto, é indispensável verificar a influência dos modos de transporte no transporte de mercadorias no âmbito interno de cada país. Para tal pode observar-se na tabela C.1 em anexo a influência no transporte de mercadorias dos modos de transporte rodoviário, ferroviário e da 31
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
navegação fluvial, considerando apenas a carga transportada por estes três modais, apresentando-se na tabela 3.4 um quadro resumo com a situação de Portugal. Tabela 3.4: Repartição Modal do Transporte de Mercadorias ao nível interno de cada país no ano de 2005 (em % toneladas-quilómetro) Rodoviário
Ferroviário
Navegação interior (fluvial)
UE-27
76%
21%
3%
UE-25
77%
20%
3%
Portugal
95%
5%
0%
Fonte: ERF (2007).
Observando a tabela C.1 em anexo e de acordo com a ERF (2007), é possível verificar que 76% do transporte de mercadorias no interior da União Europeia (UE-27) em 2005 foi realizado pelo modo rodoviário (considerando apenas o volume de mercadorias transportadas pelos três modos representados na tabela). Como se pode verificar na tabela C.1 em anexo, o modo rodoviário foi mais uma vez o mais solicitado na grande maioria dos países representados, com excepção da Estónia (35%) e da Letónia (30%), onde o modo mais representativo foi o ferroviário. Relativamente à navegação fluvial, pode-se observar na tabela 3.4 que a sua quota no transporte de mercadorias ao nível da União Europeia (UE-27) no ano de 2005 foi muito reduzida (3%), sendo praticamente nula a contribuição de grande parte dos países que a constituem. No caso específico de Portugal, verifica-se na tabela 3.4 uma extrema dependência do transporte rodoviário (95%) no ano de 2005, sendo o modo ferroviário responsável pela restante parte, pouco significativa (5%), do transporte de mercadorias tendo o transporte fluvial uma expressão residual.
3.2 Consumo de Energia 3.2.1 Consumo total de energia primária O sistema energético existente na União Europeia é extremamente dependente dos combustíveis fósseis, representando em 1990 uma influência de 83% no consumo total de energia e cerca de 79% em 2005 (EEA, 2008b). De acordo com o Eurostat (2007a), o sector dos transportes é o sector com maior crescimento no consumo de energia e na produção de gases de efeito de estufa na União Europeia, apesar da introdução de algumas melhorias tecnológicas que ajudaram a diminuir a emissão de alguns poluentes. Desta forma é importante perceber como se processou a evolução do consumo energético global e sectorial, por forma a ter a percepção do impacto do uso da energia ao nível ambiental, e neste caso em concreto, no que diz respeito ao sector dos transportes. Na tabela 3.5 é possível observar a evolução da produção de energia primária por tipo de fonte energética entre 1996 e 2006 na UE-27.
32
Capítulo 3 - Evolução histórica do consumo energético e emissões nos transportes
Tabela 3.5: Evolução da produção de energia primária por tipo de fonte energética na UE-27 entre 1996 e 2006 (em milhões de Tep) UE-27
1996
2006
% Variação (1996-2006) -10%
Total
971
871
Petróleo
170
119
-30%
Gás natural
210
179
-15%
Nuclear
233
255
9%
Hulha
166
94
-44%
Renováveis
88
127
44%
Lenhite
105
97
-7%
Fonte: Eurostat (2008b).
Como se pode observar pela tabela 3.5 e de acordo com o Eurostat (2008b), a produção de energia primária na UE-27 sofreu um decréscimo de cerca de 10% entre 1996 e 2006, passando de cerca de 971 para 871 milhões de Tep. No que diz respeito às variações da produção de energia primária por tipo de fonte energética estas evoluíram de forma distinta. Segundo o Eurostat (2008b), a produção de hulha, petróleo, gás natural e lenhite sofreu um decréscimo entre 1996 e 2006 de cerca de 44%, 30%, 15% e 7% respectivamente, enquanto que a produção de energias renováveis e de energia nuclear sofreu um acréscimo no mesmo período temporal de 44% e 9%, respectivamente. Quanto à representatividade de cada fonte energética no total da produção de energia primária, esta pode ser observada na figura B.2 em anexo. De acordo com a figura B.2 em anexo e segundo o Eurostat (2008b), as fontes energéticas com maior quota são a energia nuclear, o gás natural, as energias renováveis e o petróleo, com cerca de 29%, 20%, 15% e 14%, respectivamente, sendo por outro lado a hulha e a lenhite as fontes energéticas com menor representatividade na produção total de energia primária na UE-27, com quotas de 11%.
Segundo a EEA (2005), o consumo de combustíveis fósseis fornece um excelente indicador sobre o esgotamento das fontes energéticas, bem como sobre as emissões de gases de efeito de estufa. Assim, é importante ter em consideração qual a influência de cada fonte energética no consumo final de energia, pois a utilização de cada uma delas provoca impactos ambientais de natureza distinta. Desta forma, cada fonte energética ao ser utilizada irá provocar a emissão de mais ou de menos gases de efeito de estufa que terão um menor ou maior impacto sobre o aquecimento global do planeta. Na figura 3.1 apresenta-se o consumo final de energia primária na União Europeia (UE-27) entre o ano de 1990 e 2005, separado por tipo de fonte energética.
33
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura 3.1: Consumo total de energia primária por tipo de fonte energética na UE-27 (em milhões de Tep)
Fonte: EEA (2008b).
O crescimento médio do consumo total de energia primária na UE-27 entre 1990 e 2005 foi de cerca de 0,6% ao ano (EEA, 2008b), podendo-se observar na figura 3.1 que este consumo situava-se em 2005 na ordem de 1,8 biliões de Tep. No ano de 2005, a utilização de petróleo correspondia a cerca de 37% do total de energia consumida, mantendo-se no entanto como o principal combustível utilizado nos transportes (EEA, 2008b). As fontes de energia renováveis não alteraram significativamente a sua contribuição para o consumo total de energia no mesmo período, pois segundo a EEA (2008b) desde 1990 até 2005, na sua evolução houve apenas um ligeiro aumento para cerca de 6,7%, o mesmo se passando com a energia nuclear que teve um pequeno acréscimo, contribuindo de forma estável para uma taxa de cerca de 14,2% do total de energia primária consumida em 2005. A Europa possui uma elevada dependência energética, especialmente do petróleo. Segundo a Comissão Europeia (2002), a economia europeia depende principalmente dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural), que correspondem a cerca de 4/5 do seu consumo total de energia, sendo que 2/3 desses combustíveis são importados. De acordo com a Comissão Europeia (2007), se as actuais políticas face às importações energéticas se mantiverem a dependência energética da Europa passará de 50% do consumo energético total que se verifica actualmente para cerca de 65% em 2030, passando a importação de gás de cerca de 57% para 84% e a de petróleo de 82% para 93% no mesmo período. Neste contexto torna-se urgente alterar a política energética europeia, pois caso se mantenha sem alterações o futuro energético europeu pode estar comprometido. Ora, um dos sectores mais responsáveis pelo aumento do consumo de combustíveis é o dos transportes, pois segundo a Comissão Europeia (2002), este sector é muito representativo no consumo energético e emissões na União Europeia com valores
34
Capítulo 3 - Evolução histórica do consumo energético e emissões nos transportes
na ordem dos 32% do consumo de energia e 28% das emissões totais de CO2. Neste contexto pode ser observada em anexo (A.11 e A.12) uma caracterização detalhada da dependência energética e importação de combustíveis fósseis a nível europeu.
3.2.2 Consumo final de energia Segundo a EEA (2008b), relativamente ao consumo final de energia na UE-27, é possível verificar que houve um aumento de cerca de 9,3% entre 1990 e 2005, sendo que de acordo com o Eurostat (2009b), esse consumo final de energia abrange toda a energia fornecida ao consumidor para todos os usos (indústria, transportes, sector residencial, serviços, agricultura e outros sectores). Na figura 3.2 é mostrado o consumo final de energia por sector entre 1990 e 2005. Figura 3.2: Consumo final de energia por sector na UE-27 entre 1990 e 2005 (em milhões de Tep)
Fonte: EEA (2008b).
Segundo a EEA (2008b), ao longo deste período temporal, o sector onde se verificou um maior crescimento foi no sector dos transportes, com um crescimento médio anual de cerca de 1,7%, havendo por outro lado um decréscimo no sector da indústria em cerca de 12,5% entre 1990 e 2005. Este crescimento verificado no sector dos transportes foi influenciado pelo crescimento das economias em geral, resultando num maior poder de compra por parte da população e portanto num incremento da posse de veículos privados (EEA, 2008b), com os consequentes efeitos no aumento dos padrões de mobilidade diária das populações e no crescimento generalizado da produção de transportes. Ainda segundo a EEA (2008b) e como é possível observar também na figura 3.2, o sector dos transportes é o que possui actualmente mais representatividade relativamente ao consumo final de energia, com um valor em 2005 situado em 31,0%, seguido pelo sector industrial com 27,9%, pelo sector residencial com 26,6%, pelo sector dos serviços com 11,3% e por fim a agricultura e outros sectores com um total de 3,3%.
35
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Segundo o Eurostat (2008a), o consumo final de energia em Portugal no ano de 2006 foi de aproximadamente 18,5 milhões de Tep, sendo o sector dos transportes responsável por cerca de 7,1 milhões de Tep. Na tabela C.2 em anexo, apresenta-se a distribuição do consumo final de energia por país da UE-27 e a sua evolução entre os anos de 1995 e 2005. Como é possível verificar na tabela C.2 em anexo, a contribuição de Portugal para o consumo final de energia na UE-27 foi em 1995 de cerca de 13,0 milhões de Tep, sendo que em 2005 foi de cerca de 19,0 milhões de Tep, representando dessa forma um crescimento de cerca de 46% neste período, concluindo-se dessa forma que o valor dos consumos finais de energia em Portugal cresceram acentuadamente entre 1995 e 2005, enquanto na globalidade da UE-27 se mantiveram quase estáveis, com um ligeiro crescimento de 9,7% para o período global de 10 anos (passou de 1066 para 1169 milhões de Tep entre 1995 e 2005). Observando a tabela C.2 em anexo e de acordo com Eurostat (2008c) é possível também verificar que os países com maior contribuição para o consumo final de energia na UE-27 em 2005 são a Alemanha, França, Reino Unido e Itália com quotas de 18,6%, 13,5%, 13% e 11,5%, respectivamente, apresentando-se neste contexto Portugal com uma quota de 1,6%, o que revela pouca influência no consumo final de energia no conjunto dos países que compõem a UE-27.
Consumo final de energia no Sector dos Transportes Relativamente à contribuição do sector dos transportes para o consumo final de energia, esta foi evidenciada anteriormente. No entanto deve ser salientada a importância de cada tipo de transporte neste consumo final de energia. Na figura 3.3 pode ser verificada essa contribuição para a UE-27, no ano de 2006. Figura 3.3: Contribuição do sector dos Transportes no Consumo Final de Energia na UE 27, no ano 2006 (em % de milhões de Tep)
Fonte: Eurostat (2009b).
36
Capítulo 3 - Evolução histórica do consumo energético e emissões nos transportes
Como se pode observar na figura 3.3, o sector dos transportes foi responsável por 31,5% do consumo final de energia na UE-27 em 2006. Neste consumo, destaca-se o modo rodoviário com cerca de 81,9% do total, seguindo-se o modo aéreo com 14,0%, o modo ferroviário com 2,5% e por fim o modo marítimo (neste caso somente a navegação interna ou fluvial) com 1,6%. É também importante conhecer como se processou a evolução do consumo final de energia por modo de transporte ao longo dos anos, de forma a perspectivar como será futuramente o seu consumo energético (partindo do princípio que as políticas de transportes e as tecnologias actuais se manteriam). Essa observação pode ser verificada na figura B.3 e na tabela C.3 em anexo. Como se pode verificar através da análise da figura B.3 e dos dados da tabela C.3 (em anexo) houve um aumento total de 19% no consumo de energia pelo sector dos transportes na UE-27 entre 1996 e 2006. Esse crescimento foi repartido de forma diferente pelos vários modos de transporte, pois o consumo cresceu 17% no modo rodoviário, 45% no modo aéreo, decrescendo no modo ferroviário e outros cerca de 5% e 17%, respectivamente. Na tabela C.4 em anexo é possível verificar a evolução do consumo energético no sector dos transportes nos países da UE-27 entre 1996 e 2006. Como se pode observar na tabela C.4 em anexo, todos os países constituintes da UE-27 aumentaram o seu consumo energético relativamente ao sector dos transportes e especificamente no sector rodoviário, com expecção da Alemanha que apesar de sofrer um acréscimo de 0,8% no consumo energético dos transportes entre 1996 e 2006, o seu modo rodoviário reduziu o consumo em 2,9%. A Alemanha é o país como melhor performance em termos de evolução do consumo energético, sendo que Portugal situa-se em 17º lugar, com uma performance melhor do que a maioria dos países originários da Europa de Leste, além da Espanha, Irlanda e Luxemburgo. De acordo com o Eurostat (2008b) todos os países tiveram um acréscimo no consumo final de energia entre 1996 e 2006 no modo rodoviário, à excepção da Alemanha como já se verificou, sendo que em relação ao modo aéreo houve um grande acréscimo, com todos os países a aumentarem o seu consumo, mas principalmente a República Checa que passou de 144 para 350 Ktep (aumento de 143%) e a Irlanda que passou de 362 para 870 Ktep (aumento de 140%). Como se pode observar na tabela C.4 em anexo, relativamente ao transporte ferroviário houve um decréscimo de cerca de 4,8% na UE-27, tendo o consumo passado de 9660 para 9199 Ktep. Quanto a Portugal, verifica-se que houve um acréscimo de cerca de 39,2% do consumo final de energia entre 1996 e 2006, passando de 5129 Ktep para 7142 Ktep, respectivamente, tendo havido aumentos de 40,4% e 47,6% no modo rodoviário e aéreo, respectivamente, enquanto que no modo ferroviário houve um decréscimo de cerca de cerca de 11,7%. Como se pode verificar, a importância do sector dos transportes ao nível do consumo final de energia não é semelhante em todos os Países da União Europeia, pois em alguns países a sua influência é maior. De acordo com Eurostat (2007a), as causas dessas diferenças podem ser explicadas por várias razões tais como a importância da
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Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
indústria e do turismo a nível de cada país. A importância do sector dos transportes a nível de cada país da UE-27 pode ser observada na tabela C.5 em anexo, apresentando-se na tabela 3.6 um quadro resumo da situação de Portugal e também dos países com maior e menor contribuição do sector dos transportes a nível do consumo energético. Tabela 3.6: Contribuição do Sector dos Transportes no Consumo Final de Energia nos países da UE-27 em 2006 (em % de Milhões de Tep) Contribuição do transporte no consumo final de Energia (%) UE-27
31,5%
Malta
61,5%
Luxemburgo
59,8%
Chipre
50,5%
Portugal
38,5%
Finlândia
18,6%
Roménia
17,6%
Eslováquia
17,2%
Fonte: Eurostat (2009b).
Como se pode observar pela tabela 3.6 e na tabela C.5 em anexo a importância do sector dos transportes no consumo final de energia na União Europeia foi de 31,5% em 2006, existindo países com percentagens extremamente elevadas como Malta (61,5%), Luxemburgo (59,8%) e Chipre (50,5%) e outros países com taxas muitos diminutas como Finlândia (18,6%), Roménia (17,6%) e Eslováquia com 17,2%. Segundo o Eurostat (2007a), o elevado valor da quota dos transportes no consumo final de energia em Malta pode ser explicado pela grande importância do turismo na região e da pouca importância da sua industria, enquanto que em relação ao Luxemburgo esse facto é devido à sua localização geográfica e aos preços baixos dos combustíveis na região, potenciando o uso dos transportes. No que diz respeito a Portugal, de acordo com a tabela 3.6 essa importância cifra-se nos 38,5%, sendo próxima da média Europeia.
Consumo por tipo de combustível De acordo com Greene e Schafer (2003), o crescimento económico e consequente introdução dos sistemas de transportes motorizados e tecnologias avançadas implicou um acréscimo significativo do consumo de energia no sector dos transportes que se traduziu em inevitáveis aumentos do consumo dos vários tipos de combustível. Desta forma, é importante perceber a evolução do consumo de energia no sector dos transportes, por tipo de combustível, para perceber o peso e a influência de cada tipo de combustíveis no consumo total de energia do sector dos transportes. Só desta forma é possível perceber os mecanismos reais dos mercados e proceder consequentemente ao desenvolvimento de estratégias e políticas energéticas para o desenvolvimento de tecnologias que permitam diminuir os consumos e emissões desses
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Capítulo 3 - Evolução histórica do consumo energético e emissões nos transportes
combustíveis ou a produção de outras formas de energia mais sustentáveis em termos ambientais. Essa evolução é ilustrada na figura 3.4 e com maior detalhe na tabela 3.7. Figura 3.4: Evolução do Consumo Final de Energia no Sector dos Transportes por tipo de combustível na UE-27 entre 1996 e 2006 (em Milhões de Tep)
Fonte: Eurostat (2008b). Tabela 3.7: Evolução do Consumo Final de Energia no Sector dos Transportes por tipo de combustível na UE-27 entre 1996 e 2006 (em Milhões de Tep) UE-27
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
1996-2006
Total
311
318
329
338
339
343
346
351
360
362
370
19%
Gasolina
137
136
137
138
132
129
128
124
121
114
110
-19%
Diesel
128
133
140
145
151
157
162
169
178
183
190
48%
Querosenes
36
37
41
43
45
44
44
45
47
50
52
45%
Outros
11
11
12
11
12
12
13
13
14
16
18
67%
Fonte: Eurostat (2008b).
Segundo o Eurostat (2008b), tem-se verificado na União Europeia uma mudança expressiva na última década através da redução do consumo de gasolina em detrimento do consumo de diesel, sendo que pela análise da tabela 3.7 pode-se observar que entre 1996 e 2006 na UE-27, as reduções do consumo de gasolina representaram 19%, enquanto que o consumo de diesel aumentou em cerca de 48%, onde por sua vez o consumo de querosene aumentou cerca de 45%, devido essencialmente ao aumento do transporte aéreo. Ainda de acordo com o Eurostat (2008b), o consumo de gasolina nos transportes da UE-27 passou de 44% (137 milhões de Tep) em 1996 para 30% (110 milhões de Tep) em 2006, enquanto que no mesmo período de tempo o consumo de diesel passou de 41% (128 milhões de Tep) para 51% (190 milhões de Tep), passando o consumo de querosene de 11% (36 milhões de Tep) em 1996 para 14% (52 milhões de Tep) em 2006.
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Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Na tabela C.6 em anexo pode ser observada a evolução do consumo final de energia no Sector dos Transportes, em função do tipo de combustível e por país da UE-27. Observando a tabela C.6 em anexo, pode-se verificar que houve um decréscimo do consumo de gasolina na maioria dos países que constituem a UE-27, sendo que nos países com maior consumo de gasolina (Alemanha, Reino Unido, Itália e França) este foi reduzido em grande parte. De acordo com o Eurostat (2008b), no caso do consumo de diesel, todos os países aumentaram o mesmo, excepto no caso do Chipre, verificando-se que a maior alteração se processou em Espanha, passando de 14143 Ktep em 1996, para 27026 Ktep em 2006, o que se traduz num aumento de 91%. Quanto ao consumo de querosene, segundo o Eurostat (2008b), este aumentou em todos os países, sendo que os maiores aumentos verificaram-se na República Checa (149%) e na Irlanda (140%). O querosene está directamente associado aos consumos do transporte aéreo, pelo que estes aumentos generalizados de consumo correspondem ao aumento que nos anos recentes se tem verificado no transporte aéreo. Quanto a Portugal, de acordo com os dados da tabela C.6 em anexo, verifica-se um decréscimo no consumo de gasolina entre 1996 e 2006, passando de 2067 Ktep para 1759 Ktep respectivamente, o que corresponde a uma diminuição de 14,9%, havendo em relação ao consumo de diesel um acréscimo de cerca de 79% no mesmo período, passando de 2410 Ktep em 1996 para 4313 Ktep em 2006, verificando-se relativamente ao consumo de querosenes um aumento de 48%, passando de 623 Ktep em 1996 para 922 Ktep em 2006. De acordo com Greene e Schafer (2003) outras energias poderão ser futuramente utilizadas no que aos sistemas de transporte diz respeito, mas para tal será necessário um grande avanço tecnológico para se proceder à substituição das fontes de energia baseadas no petróleo, o que não se consegue materializar num curto espaço de tempo. Essa realidade leva obrigatoriamente a uma caracterização exaustiva da situação do sector dos transportes em termos de consumo energético e relação entre este e os actuais padrões de mobilidade. Após este diagnóstico, devem ser apontados cenários plausíveis a curto/médio prazo de racionalização sustentável, quer da mobilidade, quer dos padrões de consumo de energia associados aos actuais veículos e à sua utilização no transporte cada vez mais eficiente de passageiros e mercadorias.
3.3 Emissões de gases de efeito de estufa Como é do conhecimento geral tem existido um incremento na procura e consumo globais de energia sendo previsível um acréscimo do consumo energético mundial e consequentes emissões de CO2 de 60% até ao ano 2030 (Comissão Europeia, 2006a). Segundo Greene e Schafer (2003), a quantidade de emissões e o seu rápido crescimento é um facto que não pode ser ignorado ou negligenciado. Por outro lado, como já foi verificado, o sector dos transportes em termos energéticos depende fundamentalmente dos combustíveis fósseis, sendo um dos principais contribuintes para a questão das alterações climáticas, através das emissões de gases
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Capítulo 3 - Evolução histórica do consumo energético e emissões nos transportes
de efeito de estufa resultantes da combustão dos combustíveis fósseis. De acordo com o Eurostat (2007a), as emissões de gases de efeito de estufa (GEE) resultam da queima de petróleo, diesel e querosene nos motores de combustão interna, sendo o dióxido de carbono (CO2) o composto que mais contribui para o aquecimento global, tendo correspondido em 2004 a 97% do total de emissões de GEE na UE-25.
Evolução das Emissões de GEE por Sector na União Europeia Com base nos pressupostos verificados anteriormente é de suma importância perceber como se processa a evolução das emissões de gases de efeito de estufa ao nível dos sectores que compõem o sistema energético. De acordo com a EEA (2008a), o crescimento das emissões de GEE e do uso de energia no sector dos transportes é resultado do incremento do número de veículos, do aumento do transporte aéreo e da realização de maiores deslocações, tanto de passageiros como de mercadorias.
Essa evolução das emissões pode ser verificada com maior detalhe na tabela C.7 em anexo, que demonstra a evolução das emissões de GEE por sector entre 1990 e 2006 na UE27. De acordo com a tabela C.7 em anexo e segundo o Eurostat (2008b), as emissões de GEE sofreram uma redução de cerca de 7,7% entre 1990 e 2006, onde o sector energético e o sector dos transportes contabilizaram em emissões no ano de 2006 e na UE-27 o valor de 3106 MtCO2-equivalente e 992 MtCO2-equivalente, respectivamente, o que perfaz no seu conjunto um total de 79,7% do total de emissões nesse ano (19,3% devidas ao transporte). De acordo com a tabela C.7 em anexo e segundo o Eurostat (2008b), o sector dos transportes registou um elevado crescimento, passando de 779 Mt CO2-equivalente em 1990 para 992 MtCO2equivalente em 2006 (acréscimo de 27,3%), sendo que dos restantes sectores referenciados, o sector da agricultura e da indústria representaram em 2006 cerca de 9,2% e 8,1%, respectivamente, do total de emissões, com uma redução de 20,1% na agricultura entre 1990 e 2006, passando de 592 Mt CO2-equivalente para 473 Mt CO2-equivalente, enquanto que o sector da indústria houve uma redução das suas emissões em cerca de 12,8% no mesmo período. Na tabela C.8 em anexo, é possível verificar a evolução das emissões de gases de efeito de estufa entre 1990 e 2006 nos países que constituem a UE-27. No entanto é possível observar na tabela 3.8 um quadro resumo com a situação de Portugal e dos países com melhor e pior performance.
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Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela 3.8: Evolução das emissões de GEE por país da UE-27 entre 1990 e 2006 (Mt CO2equivalente)
UE-27 Portugal Chipre Estónia
1990
1995
2000
2004
2005
2006
% variação 1990-2006
5.572 59 6 42
5.214 70 7 21
5.065 82 8 18
5.191 85 10 20
5.157 87 10 19
5.143 83 10 19
-7,7 40,7 66,7 -54,8
Fonte: Eurostat (2008b).
Observando a tabela C.8 em anexo e segundo o Eurostat (2008b), desde 1990 até ao ano de 2000 houve uma redução de 9,1% nas emissões de gases de efeito de estufa na UE-27, pois passou de 5572 MtCO2-equivalente para 5065 MtCO2-equivalente, respectivamente, podendo-se verificar que existiram grandes reduções tanto na Alemanha como no Reino Unido nesse período. Por outro lado, verifica-se que desde 2000 as emissões aumentaram ligeiramente (cerca de 1,5%), devido essencialmente ao aumento do consumo energético na União Europeia (Eurostat, 2008b). Observando a tabela 3.8 verifica-se que as emissões totais de GEE na UE-27 em 2006 foram de cerca de 5143 MtCO2-equivalente, o que resulta numa redução de cerca de 7,7% em relação a 1990, podendo-se observar na tabela C.8 em anexo que os maiores emissores na UE-27 são a Alemanha, Reino Unido, Itália, França e Espanha. Relativamente a Portugal, como se pode observar na tabela 3.8 as emissões de GEE aumentaram de 59 MtCO2-equivalente em 1990 para 82 MtCO2-equivalente em 2000 e para 83 Mt CO2-equivalente em 2006, o que perfaz um acréscimo de 40,7% no período entre 1990 e 2006.
Evolução no Sector dos Transportes Como já se verificou, as emissões associadas ao sector dos transportes cresceram consideravelmente desde 1990, sendo por esse motivo importante ter também uma noção da sua evolução a nível dos Estados-Membros da União Europeia. A observação da tabela C.9 em anexo permite perceber a evolução verificada no crescimento das emissões de GEE no sector dos transportes nos países da UE-27 entre 1990 e 2006, apresentando-se na tabela 3.9 um quadro resumo.
42
Capítulo 3 - Evolução histórica do consumo energético e emissões nos transportes
Tabela 3.9: Evolução no crescimento das emissões de GEE no sector dos transportes nos países da UE-27 entre 1990 e 2006 (Mt CO2-equivalente) 1990
2006
% na UE-27 em 2006
% variação anual 1990-2006
UE-27
779,1
992,3
100,0%
1,5
Portugal
10,1
20,1
2,0%
4,4
Alemanha
164,4
162,0
16,3%
-0,1
França
118,8
138,6
14,0%
1,0
Reino Unido
118,9
136,7
13,8%
0,9
Itália
104,0
133,2
13,4%
1,6
Espanha
57,5
108,6
10,9%
4,1
Polónia
25,4
38,6
3,9%
2,7
Holanda
26,4
36,1
3,6%
2,0
Fonte: Eurostat (2009b).
Como se pode verificar pela tabela 3.9 e na tabela C.9 em anexo, o acréscimo médio anual nas emissões de gases de efeito de estufa no sector de transportes na UE-27 foi de 1,5% entre 1990 e 2006. De acordo com o Eurostat (2009b), o agregado de países como a Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Espanha, Polónia e Holanda constituíram em conjunto cerca de 76% do total de emissões de GEE no sector dos transportes na UE-27 em 2006. Observando a tabela C.9 em anexo, verifica-se que a Irlanda, o Luxemburgo, a República Checa e o Chipre foram os países com maior crescimento anual entre 1990 e 2006 com valores na ordem dos 6,3%, 6,2%, 5,7 e 4,9%, respectivamente, havendo no entanto por outro lado decréscimos relevantes na Estónia (2,0%), Lituânia (1,5%) e Bulgária (1,4%). Quanto a Portugal, verifica-se pela análise da tabela 3.9 um muito elevado aumento médio anual que se cifrou em 4,4% no mesmo período de tempo.
Emissões por tipo de gás É importante perceber qual o papel de cada tipo de GEE no conjunto geral das emissões, pois como é sabido os gases emitidos não afectam todos da mesma forma o ambiente, ou seja, cada tipo de gás provoca impactos ambientais com magnitudes distintas. Segundo o IPCC (2001), as emissões de cada tipo de gás provocam impactes ambientais de natureza diversa na atmosfera, devendo-se este facto não só às suas propriedades como também ao tempo que permanece e actua na atmosfera, utilizando-se como forma de caracterizar os seus efeitos o chamado “Potencial de Aquecimento Global” (PAG), que é um índice que pode ser utilizado para estimar os impactos potenciais a nível de emissões dos diferentes tipos de gases, medindo os efeitos relativos de cada tipo de gás ao longo do tempo, utilizando como termo de comparação o dióxido de carbono (CO2). Desta forma é possível comparar os GEE que irão produzir maior impacto ao longo de um determinado horizonte temporal (IPCC, 2001). O potencial de efeito de estufa dos principais GEE é distinto para cada tipo de gás, sendo apresentada na tabela 3.10 o 43
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Potencial de Aquecimento Global dos três principais GEE associados ao sector dos transportes. Esse potencial associado à quantidade de cada tipo de gás lançado para a atmosfera vai gerar um peso ou contribuição de cada tipo de GEE no conjunto do total de emissões. Na figura 3.5 é ilustrada a contribuição de cada tipo de gás nas emissões totais de GEE em 2006, neste caso para a UE-27. Tabela 3.10: Potenciais de Aquecimento Global equivalentes dos GEE para um Horizonte temporal a 100 anos dióxido carbono (CO2)
metano (CH4)
óxido nitroso (N2O)
1
23
296
Fonte: IPCC (2001). Figura 3.5: Contribuição de cada tipo de gás nas emissões totais de GEE na UE-27 em 2006 (%)
Nota: As emissões da aviação internacional e da navegação marítima internacional (que não são abrangidas pelo protocolo de Quioto) não estão aqui contabilizadas. Fonte: EEA (2008c).
De acordo com a EEA (2008c) e como se pode observar na figura 3.5, a emissão de CO2 na UE27 em 2006 correspondeu a 82,8% do total de emissões nesse ano, enquanto que a de metano (CH4) e de óxido nitroso (N2O) foi de 8,2% e 7,6% respectivamente. Por outro lado os gases fluorados (devidos a processos industriais) representaram cerca de 1,5% do total de emissões. Relativamente a Portugal, e segundo a EEA (2008c), as emissões de dióxido de carbono (CO2) em 2006 foram cerca de 77,5% enquanto as emissões de metano (CH4) e de óxido nitroso (N2O) foram de 14,2% e 7,2%, respectivamente.
Emissões por tipo de modo de Transporte Como já foi referido as emissões correspondentes ao sector dos transportes têm vindo a aumentar de forma consistente. Segundo a EEA (2008a), apesar das melhorias introduzidas a nível da eficiência energética dos vários modos de transporte e da introdução de combustíveis de origem não fóssil, o elevado acréscimo na procura de transportes e os cada vez mais acentuados padrões de mobilidade deitam por terra os benefícios que foram obtidos através dos aumentos de eficiência e seus factores concorrentes originando, apesar destes esforços grandes, 44
Capítulo 3 - Evolução histórica do consumo energético e emissões nos transportes
um incremento real nas emissões. Perante esta realidade Greene e Schafer (2003) prevêem que nos tempos que se avizinham o sector dos transportes irá sofrer enormes desafios, pois é expectável que se inicie nas décadas mais próximas uma transição gradual da utilização de produtos petrolíferos para outro de tipo de fontes energéticas que impliquem uma melhor sustentabilidade. Por esse motivo é fundamental ter uma ideia da distribuição geográfica e temporal das emissões no sector dos transportes, bem como a nível da sua real repartição modal. Na figura 3.6 pode observar-se a contribuição de cada modo de transporte para as emissões de gases de efeito de estufa no sector dos transportes na UE-27, no ano de 2006. Figura 3.6: Emissões de GEE no sector dos transportes por tipo de modal na UE-27 em 2006 (%)
Fonte: Eurostat (2009b).
Estima-se que o modo de transporte rodoviário é responsável por cerca de 81,9% do total do consumo energético no sector dos transportes na UE-27 (como foi observado na figura 3.3), e como tal, devido a esse facto, é naturalmente o modo com maiores emissões de GEE. Com base na figura 3.6 e segundo o Eurostat (2009b), é possível observar que o transporte rodoviário foi responsável por cerca de 93,1% das emissões do sector dos transportes da UE-27, no ano de 2006. Outra das conclusões que se podem retirar é o facto de que o modo ferroviário é de longe o modo menos poluente, com uma quota de cerca de 1,0%. Quanto à evolução que se tem verificado ao longo do tempo nas emissões por modo de transporte, podem observar-se na figura 3.7 a evolução dessas emissões desagregadas pelos principais modos de transporte.
45
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura 3.7: Evolução das Emissões totais de gases de efeito de estufa no sector dos transportes por tipo de modal na UE-27 entre 1990 e 2006 (crescimento médio anual em %)
Fonte: Eurostat (2009b).
Segundo o Eurostat (2009b) e como é possível verificar na figura 3.7, a evolução média anual das emissões no sector dos transportes na UE-27 entre 1990 e 2006 foi de +1,5%. No entanto esta evolução teve uma repartição diferente por cada modo de transporte, sendo que segundo o Eurostat (2009b), na aviação doméstica houve um incremento de 2,7% e no transporte rodoviário um acréscimo de 1,6%, havendo por outro lado no transporte ferroviário houve um decréscimo de 3,5%.
46
CAPÍTULO 4 – Avaliação do panorama actual em matéria de consumo energético e emissões de GEE no Transporte Rodoviário De acordo com a Comissão Europeia (2007), mantendo-se as actuais circunstâncias em termos de procura energética e de estratégias de transportes na União Europeia, existirá um acréscimo de cerca de 5% nas emissões de CO2 até ao ano de 2030. Desta forma, para fazer face a este problema, a Comissão Europeia propõe um acordo para que a União Europeia atinja uma redução de 20% das emissões de GEE comparativamente aos valores verificados em 1990 (Comissão Europeia, 2007). Ora, com o aumento do consumo energético é logicamente expectável um aumento das emissões de gases de efeito de estufa associados, verificando-se segundo Vitorino (2005), que para se cumprir os objectivos que foram definidos no Protocolo de Quioto é portanto fundamental controlar as emissões através da adopção de diversas estratégias, pois é previsível que continue a existir um incremento do parque automóvel e das mobilidades médias realizadas. Segundo Vitorino (2009), têm-se observado em Portugal desde á muitos anos a esta parte um acréscimo na utilização de transporte individual em relação ao transporte colectivo, sendo extremamente necessário alterar este facto, pois esta tendência acarreta diversos problemas quer económicos quer ambientais. Relativamente ao sector dos transportes, sabendo-se do seu papel fulcral no âmbito do consumo de energia e emissões a nível europeu, pois de acordo com a Comissão Europeia (2002) se situa na ordem dos 32% do consumo energético e 28% das emissões de CO2, e tendo prementes as preocupações a nível de desenvolvimento sustentável é urgente adoptar medidas no sentido da redução do consumo energético e emissões neste sector, e como tal a Comissão Europeia propõe um compromisso em matéria de adopção de veículos mais eficientes a nível de consumo de combustível, com a introdução de uma quota de biocombustíveis de pelo menos 10% até 2020 (Comissão Europeia, 2007), sugerindo por outro lado igualmente uma estratégia para limitar as emissões dos novos veículos ligeiros de passageiros a 120 gCO2/km até 2012 (Comissão Europeia, 2008), potenciando de igual forma a ligação entre o transporte público e o transporte individual, promovendo uma maior utilização do transporte colectivo (Comissão Europeia, 2002). Neste contexto, será realizada neste capítulo uma análise ao estado actual do consumo energético e emissões de GEE para o transporte rodoviário em Portugal, procedendo-se à quantificação dos consumos energéticos de uma forma desagregada por tipo de veículo e combustível (gasolina e diesel), determinando-se de seguida as emissões de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) associadas a esse consumo energético.
47
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Para se poder realizar este trabalho foi elaborado um modelo de cálculo (ver figuras B.4 a B.6 em anexo) que seguiu princípios metodológicos semelhantes aos verificados num estudo realizado em 2005 para a Região Autónoma dos Açores7, tendo sido realizada para cumprir esse propósito uma enorme recolha de informação e dados necessários de diversas fontes sobre o parque automóvel em Portugal discriminado por ano, escalões de cilindrada (ligeiros e motociclos), escalões de peso (pesados), tipo de combustível utilizado e mobilidades médias realizadas entrando em linha de conta com informação disponível sobre consumos médios por tipo de veículo e combustível.
4.1 Caracterização do parque automóvel em Portugal Desta forma o parque automóvel será caracterizado de uma forma bastante desagregada por tipo de veículo, idade do veículo, escalões de cilindrada e tipo de combustível utilizado. Na tabela 4.1 pode ser observada a constituição do parque automóvel de Portugal, cuja informação foi disponibilizada pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal), por tipo de veículo no ano de 2007 e 2008. Tabela 4.1: Constituição do Parque Automóvel de veículos motorizados nos anos de 2007 e 2008 Parque Automóvel em Portugal Ligeiros
Pesados
Ciclomotores e Motociclos
Anos Total de Veículos Passageiros
Comerciais
Passageiros
Mercadorias
até 50 cc
mais de 50 cc
Unidades
Unidades
Unidades
Unidades
Unidades
Unidades
Unidades
2007
4.379.000
1.198.000
15.100
135.000
377.000
159.645
6.263.745
2008
4.408.000
1.200.000
15.400
134.000
355.000
193.900
6.306.300
Fonte: ACAP (2008a) e ACAP (2009).
Como é possível observar na tabela 4.1, os veículos ligeiros e pesados representam no seu conjunto cerca de 5757400 veículos, o que corresponde a cerca de 91,3% do parque automóvel total em 2008, pelo que é fundamental proceder a uma caracterização detalhada deste tipo de veículos. Os ciclomotores e motociclos por não possuírem grande expressividade no conjunto do parque automóvel serão caracterizados de forma menos detalhada.
7
TIS.pt (2005).
48
Capítulo 4 - Avaliação do panorama actual em matéria de consumo energético e emissões de GEE no Transporte Rodoviário
4.1.1 Caracterização do parque automóvel em função da idade A caracterização do parque automóvel existente em função da idade dos veículos foi construída com base nos dados disponibilizados pela ACAP, e que se podem observar na tabela C.10 em anexo. Como é possível observar pelos dados disponibilizados pela ACAP na tabela C.10 em anexo, é indicado o número de veículos de cada tipo e por idade do parque automóvel existente, sendo que no entanto existem alguns veículos cuja idade não está desagregada por ano respectivo, ou seja, verifica-se que para os veículos ligeiros e pesados, os veículos com idades compreendidas entre os 5 e 10 anos, 10 e 15 anos e 15 a 20 anos estão dispostos em conjunto, sendo portanto necessário dissociar estes veículos pela idade respectiva. Esta desagregação será realizada com base no parque de veículos com a idade inferior a 1 ano existente em cada ano respectivo, desde 1989 até 2003, que corresponde aos veículos com idade de 5 a 20 anos e também com base em taxas de sobrevivência do tipo de veículo em função da sua idade (veículos que não vão sendo sucateados). Devido à indisponibilidade de informação mais pertinente para o parque automóvel de Portugal, essas taxas de sobrevivência em função da idade dos veículos e por tipo de veículo correspondem ao parque automóvel da Alemanha, podendo ser observadas na figura 4.1. Quanto ao número de veículos com as idades compreendidas entre 1 e 5 anos e com idade igual ou superior a 20 anos foi considerada a desagregação do número de veículos apresentada na tabela C.10 em anexo. Figura 4.1: Curvas de Sobrevivência estimadas para os diferentes tipos de veículos do parque automóvel da Alemanha em função da idade do veículo
Fonte: Ntziachristos e Kouridis (2008).
Com base na figura 4.1, obtiveram-se as taxas de sobrevivência por tipo e idade do veículo a partir dessas curvas, aplicando-se estas ao parque automóvel de Portugal devido à
49
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
indisponibilidade de informação mais pertinente sobre esta temática. Estas taxas podem ser observadas na tabela C.11 em anexo.
Veículos Ligeiros Consideraram-se os elementos fornecidos pela ACAP relativamente ao número de veículos ligeiros de passageiros e mercadorias até 1 ano de idade existentes no parque automóvel em cada ano respectivo, desde 1989 até 2003, e que pode ser observado na tabela C.12 em anexo. Desta forma, ao número de veículos de cada ano respectivo foram aplicadas taxas de sobrevivência por tipo de veículo e em função da idade do veículo apresentadas na tabela C.11 em anexo, de modo a determinar as percentagens de veículos ligeiros de cada ano (entre 5 e 20 anos) existentes no parque automóvel de 2008. Assim, foram obtidos os resultados que podem ser observados nas tabelas C.13 e C.14 em anexo. Desta forma foi obtida uma estimativa das percentagens de veículos ligeiros de passageiros existentes no parque automóvel em 2008 por idade do veículo entre os 5 e os 20 anos de idade. Com base na tabela C.10 em anexo, pode-se observar o número de veículos ligeiros de passageiros e mercadorias por escalão de idade entre os 5, 10 e 20 anos. Assim, aplicando a estes números de veículos as percentagens obtidas nas tabelas C.13 e C.14 em anexo, obtêm-se o número de veículos de cada ano no parque automóvel de ligeiros em 2008 (tabela C.15 em anexo).
Veículos Pesados O processo a aplicar no caso dos veículos pesados foi idêntico ao dos ligeiros, tendo-se considerado os elementos fornecidos pela ACAP relativamente ao número de veículos pesados até 1 ano de idade existentes no parque automóvel em cada ano respectivo, desde 1989 até 2003, e que pode ser observado na tabela C.16 em anexo. Desta forma, e de igual modo ao realizado para os veículos ligeiros, a este número de veículos de cada ano respectivo foram aplicadas taxas de sobrevivência por tipo de veículo e em função da idade do veículo apresentadas na tabela C.11 em anexo, de modo a determinar as percentagens de veículos ligeiros de cada ano (entre 5 e 20 anos) existentes no parque automóvel de 2008. Com base nestas taxas e no número de veículos apresentados na tabela C.16 em anexo, foram obtidos os resultados que podem ser observados nas tabelas C.17 e C.18 em anexo. Desta forma foi obtida uma estimativa das percentagens de veículos ligeiros de passageiros existentes no parque automóvel em 2008 por idade do veículo entre os 5 e os 20 anos de idade. Com base na tabela C.10 em anexo, pode-se observar o número de veículos ligeiros de
50
Capítulo 4 - Avaliação do panorama actual em matéria de consumo energético e emissões de GEE no Transporte Rodoviário
passageiros e mercadorias por escalão de idade entre os 5, 10 e 20 anos. Assim, aplicando a estes números de veículos as percentagens obtidas nas tabelas C.17 e C.18 em anexo, obtêm-se o número de veículos de cada ano no parque automóvel de ligeiros em 2008 (tabela C.19 em anexo).
Ciclomotores e Motociclos No caso dos ciclomotores e motociclos, o parque em 2008 é constituído por 193900 ciclomotores e motociclos com mais de 50cc e 355000 ciclomotores e motociclos com cilindrada ≤ 50cc, sendo que devido à sua pouca expressividade no conjunto do parque automóvel não foi realizada com detalhe a sua desagregação como no caso dos veículos ligeiros e pesados. Desta forma, foram utilizados os dados fornecidos pela ACAP (tabela C.10 em anexo) relativamente aos motociclos com mais de 50cc. Quanto aos ciclomotores e motociclos com cilindrada ≤ 50 cc, devido à indisponibilidade de informação detalhada sobre a idade do parque, a desagregação por idade foi efectuada com base nas percentagens de cada ano dos motociclos com mais de 50cc da tabela C.10 em anexo. Assim, foram obtidos os resultados apresentados na tabela C.20 em anexo.
4.1.2 Caracterização do parque automóvel por cilindrada e tipo de combustível Posteriormente à desagregação do parque automóvel por idade dos veículos, será realizada a caracterização por escalões de cilindrada e por tipo de combustível. Para tal, esta caracterização foi realizada com base nas vendas de veículos ao longo dos anos, sendo então necessário uma recolha de informação exaustiva por tipo de veículo, escalões de cilindrada (ligeiros), escalões de peso (pesados) e tipo de combustível.
Vendas de Veículos em Portugal Relativamente às vendas de veículos em Portugal, pode ser observada na tabela C.21 em anexo a informação recolhida junto da ACAP sobre vendas de veículos ligeiros e pesados entre 1982 e 2008 por tipo de veículo. Quanto aos ciclomotores e motociclos, a informação obtida é escassa e diz apenas respeito às vendas deste tipo de veículos entre 1996 e 2008 (tabela C.22 em anexo).
51
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Veículos ligeiros Com o objectivo de caracterizar o parque automóvel de veículos ligeiros, procurou-se obter uma representação que fosse o mais desagregada possível por idade do veículo, escalões de cilindrada e combustível utilizado. Na tabela C.23 em anexo pode-se verificar a informação disponibilizada pela ACAP relativamente às vendas de veículos ligeiros de passageiros por escalões de cilindrada e por combustível utilizado entre 1988 e 2008. A ACAP disponibiliza ainda nas suas publicações " O Comércio e a Indústria Automóvel em Portugal" entre os anos de 1988 e 1997 e "Estatísticas do Sector Automóvel" entre os anos de 1998 e 2009, informação muito detalhada sobre as vendas totais de veículos ligeiros de passageiros e mercadorias por marcas, modelos, versões, cilindradas e tipo de combustível, que foram utilizadas para desagregar as vendas totais de ligeiros de passageiros e de mercadorias por escalões de cilindrada e tipo de combustível.
A desagregação foi realizada apenas para a gasolina e o diesel que são responsáveis pela quase totalidade do consumo de combustíveis e também devido à indisponibilidade de informação relativa ao número de veículos híbridos, eléctricos, GPL e qualquer outro tipo de combustíveis existentes no parque automóvel e dos seus escalões de cilindrada, podendo-se observar pelas vendas indicadas na tabela C.23 em anexo, que estes tipos de veículos não possuem expressividade nas vendas ao longo dos anos. A caracterização das vendas por escalões de cilindrada e tipo de combustível (gasolina e diesel) obtida pode ser observada nas tabelas C.24 a C.27 em anexo.
Desta forma para se obter uma desagregação da composição do parque de ligeiros foram consideradas as taxas (percentagens) obtidas para cada escalão de cilindrada respectivo e por cada tipo de combustível em cada ano das vendas que foram descritas anteriormente, tendo-se determinado o seguinte parque automóvel de ligeiros desagregado por cilindradas e combustível (tabelas 4.2 e 4.3).
52
Capítulo 4 - Avaliação do panorama actual em matéria de consumo energético e emissões de GEE no Transporte Rodoviário
Tabela 4.2: Parque automóvel de Ligeiros de Passageiros por ano do veículo, cilindradas e tipo de combustível NÚMERO DE VÉICULOS LIGEIROS DE PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE CILINDRADA (cm³) A GASOLINA E DIESEL ANO
Combustível
0 a 1000
1001 a 1250
1251 a 1500
1501 a 1750
1751 a 2000
2001 a 2500
Gasolina
9.111
35.739
16.280
1.219
1.680
77
mais de 2500 654
Diesel
1.042
14.988
41.773
35.130
46.498
7.226
3.703
Gasolina
9.743
33.818
14.453
1.738
1.795
119
721
Diesel
526
17.512
40.094
29.932
44.101
8.306
4.753
Gasolina
11.361
40.914
17.035
3.104
1.988
172
802
Diesel
494
17.533
42.082
27.483
41.070
8.653
4.979
Gasolina
7.814
49.683
20.457
5.984
2.577
278
1.083
Diesel
621
15.830
47.730
35.049
41.463
9.595
4.085
Gasolina
7.123
58.429
27.168
7.488
3.514
483
932
Diesel
528
10.329
50.832
18.450
42.215
12.609
4.840
Gasolina
8.367
74.559
35.003
12.267
4.136
689
846 4.831
2008
2007
2006
2005
2004
2003 Diesel
557
3.994
43.907
4.284
43.452
11.988
Gasolina
13.175
93.889
59.212
20.264
5.551
810
1.062
Diesel
327
116
25.707
7.449
52.389
12.315
3.474
Gasolina
28.901
86.095
74.855
23.750
6.453
1.412
1.741
Diesel
60
84
8.125
9.816
56.351
9.598
3.815
Gasolina
37.320
80.335
79.171
22.700
8.814
2.781
4.163
Diesel
0
87
8.763
8.022
61.783
12.641
8.278
Gasolina
41.601
81.915
81.208
23.459
9.196
1.585
3.258
Diesel
0
0
6.529
8.936
49.867
11.517
3.830
Gasolina
38.035
72.963
73.146
18.216
8.885
1.326
3.939
2002
2001
2000
1999
1998 Diesel
0
0
5.860
7.953
35.992
9.472
2.566
Gasolina
30.396
79.790
70.100
17.668
9.334
848
572
1997 Diesel
0
0
7.472
11.731
20.465
3.072
452
Gasolina
7.943
99.538
74.311
13.641
10.002
367
410
1996 Diesel
0
0
9.407
6.582
10.827
1.546
239
Gasolina
14.385
66.930
57.328
9.935
6.440
290
260
Diesel
0
0
6.646
4.409
6.409
809
54
Gasolina
10.188
65.276
53.580
8.470
6.867
331
212
Diesel
0
0
6.269
3.763
5.713
839
35
Gasolina
21.457
60.010
60.354
13.207
5.758
328
299
Diesel
0
0
7.116
6.016
3.977
776
38
Gasolina
26.529
55.224
51.815
12.915
2.763
167
239
Diesel
0
0
6.436
5.991
1.575
352
23
Gasolina
19.030
37.576
31.281
7.827
1.812
74
146
1995
1994
1993
1992
1991 Diesel
0
0
4.119
3.633
849
137
11
Gasolina
15.657
25.875
19.844
5.348
1.121
56
102
1990 Diesel
0
0
2.696
2.310
439
96
6
Gasolina
10.292
17.588
14.393
3.359
835
55
72
Diesel
0
0
1.978
1.422
285
84
3
Gasolina
22.011
34.268
22.972
5.570
1.423
118
166
Diesel
0
0
3.239
2.339
418
166
5
1989
≤1988
Fonte: elaboração própria com base em ACAP (1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009).
53
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela 4.3: Parque automóvel de Ligeiros de Mercadorias por ano do veículo, cilindradas e tipo de combustível NÚMERO DE VÉICULOS LIGEIROS DE MERCADORIAS POR ESCALÕES DE CILINDRADA (cm³) A GASOLINA E DIESEL ANO
Combustível
0 a 1000
1001 a 1250
1251 a 1500
1501 a 1750
1751 a 2000
2001 a 2500
Gasolina
0
6.384
3.679
266
252
158
mais de 2500 754
Diesel
0
2.677
9.440
7.662
6.977
14.867
4.271
2008 Gasolina
0
6.093
4.608
469
429
257
669
Diesel
0
3.155
12.784
8.073
10.549
17.913
4.414
2007 Gasolina
0
6.519
5.312
536
890
360
573
Diesel
0
2.794
13.122
4.742
18.388
18.091
3.561
2006 Gasolina
0
6.622
5.666
522
1.346
495
1.146
Diesel
0
2.110
13.220
3.057
21.663
17.074
4.319
Gasolina
0
5.334
6.800
1.063
1.916
672
948
2005
2004 Diesel
0
943
12.722
2.619
23.016
17.545
4.919
Gasolina
0
2.264
8.304
4.345
2.509
1.100
918
2003 Diesel
0
121
10.417
1.518
26.354
19.129
5.240
Gasolina
0
0
9.776
7.700
3.268
1.572
2.059
2002 Diesel
0
0
4.249
2.830
30.778
23.916
6.735
Gasolina
0
110
5.955
8.242
4.553
4.178
4.081 8.943
2001 Diesel
0
0
646
3.407
39.762
28.410
Gasolina
0
0
2.741
9.513
6.587
7.691
4.515
Diesel
0
0
303
3.360
46.115
34.953
8.961
2000 Gasolina
0
0
2.344
10.246
5.323
4.383
4.760
Diesel
0
0
187
3.903
28.803
31.841
5.586
Gasolina
0
93
602
10.312
6.718
4.208
4.762
Diesel
0
0
48
4.500
27.213
30.050
3.102
Gasolina
0
50
32
8.138
6.892
4.559
2.547
Diesel
0
0
3
5.400
15.116
16.519
2.011
Gasolina
46
235
645
7.189
6.797
2.802
1.967
1999
1998
1997
1996 Diesel
0
0
82
3.469
7.358
11.794
1.145
Gasolina
40
2.442
418
3.361
4.305
2.713
1.807
1995 Diesel
0
0
48
1.492
4.284
7.562
372
Gasolina
38
2.614
538
4.849
6.085
3.972
2.535
1994 Diesel
0
0
63
2.154
5.062
10.065
414
Gasolina
23
1.250
309
3.159
3.744
2.531
1.575
1993 Diesel
0
0
36
1.439
2.587
5.980
198
Gasolina
17
729
216
2.562
2.761
2.041
1.051
Diesel
0
0
27
1.188
1.574
4.294
102
Gasolina
11
396
140
1.876
1.915
1.549
591
Diesel
0
0
18
871
897
2.878
45
Gasolina
8
221
94
1.436
1.326
1.175
323
Diesel
0
0
13
620
519
2.004
18
Gasolina
5
106
54
897
776
776
175
Diesel
0
0
7
380
264
1.189
7
Gasolina
10
193
118
.2087
1.720
1.885
370
Diesel
0
0
17
876
506
2.665
12
1992
1991
1990
1989
≤1988
Fonte: elaboração própria com base em ACAP (1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009).
54
Capítulo 4 - Avaliação do panorama actual em matéria de consumo energético e emissões de GEE no Transporte Rodoviário
Veículos pesados A caracterização do parque automóvel de pesados foi realizada de forma semelhante ao executado para os ligeiros de passageiros, sendo que porém a desagregação para os pesados foi realizada por escalões de peso dos veículos, devido à indisponibilidade de informação relativamente às suas cilindradas. Por outro lado, foi considerado que todo o parque automóvel de pesados seria movido a diesel, devido à indisponibilidade de dados sobre pesados movidos a gasolina ou outro tipo de combustíveis e de veículos eléctricos, como se pode observar na tabela C.28 em anexo que indica as vendas de pesados de passageiros e mercadorias por tipo de combustível (disponibilizadas pela ACAP) entre 1995 e 2008, verificando-se apenas vendas de veículos a diesel. Desta forma, o parque automóvel de veículos pesados que era representado por 15400 pesados de passageiros e 134000 pesados de mercadorias em 2008, foi desagregado por idade do veículo e escalões de peso dos veículos, tendo-se assumido que a totalidade do parque automóvel utiliza o diesel como combustível. Na tabela C.29 em anexo pode-se verificar a informação disponibilizada pela ACAP relativamente às vendas de veículos pesados de passageiros e mercadorias por escalões de peso dos veículos entre 1988 e 2008. A caracterização das vendas por escalões de peso dos veículos pode ser observada nas tabelas C.30 e C.31 em anexo. Posto isto, de modo a obter uma desagregação da composição do parque de pesados, foram consideradas as taxas (percentagens) obtidas para cada escalão de peso respectivo e em cada ano das vendas que foram descritas anteriormente, tendo-se determinado o seguinte parque automóvel de pesados desagregado por idade e escalões de peso, considerando-se todo o parque de pesados movido a diesel (tabelas 4.4 e 4.5).
55
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela 4.4: Parque automóvel de Pesados de Passageiros por ano do veículo e escalões de peso NÚMERO DE VÉICULOS PESADOS DE PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE PESO ANO
3501 a 7500
7501 a 14000
mais de 14000
2008
552
92
580
2007
334
86
332
2006
256
63
273
2005
304
44
437
2004
299
38
315
2003
287
72
239
2002
313
33
377
2001
274
35
558
2000
284
51
576
1999
247
49
319
1998
168
51
282
1997
139
77
450
1996
49
14
184
1995
153
32
423
1994
116
77
282
1993
145
47
347
1992
135
24
250
1991
213
86
459
1990
289
103
393
1989
124
43
318
≤1988
563
47
1.595
Fonte: elaboração própria com base em ACAP (1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009). Tabela 4.5: Parque automóvel de Pesados de Mercadorias por ano do veículo e escalões de peso
ANO
NÚMERO DE VÉICULOS PESADOS DE MERCADORIAS POR ESCALÕES DE PESO 3501 a 6901 a 8991 a 6900 8990 12490 12491 a 15900 15901 a 19000 19001 a 26000 mais de 26000
2008
115
440
267
91
433
409
2007
230
774
340
85
389
326
3.435 3.926
2006
177
650
232
135
377
347
3.025
2005
208
674
284
211
439
437
2.946
2004
213
760
312
195
519
408
3.003
2003
275
947
331
157
540
373
2.420
2002
389
1.158
348
169
620
548
2.881
2001
760
1.029
508
249
708
844
3.566
2000
659
1.143
507
308
742
772
3.625
1999
704
944
435
314
709
686
2.750
1998
1.247
1.177
661
449
834
888
3.700
1997
1.569
344
531
386
618
667
2.418
1996
1.023
205
357
288
373
405
1.494
1995
1.377
298
426
322
510
475
1.589
1994
951
306
365
320
268
257
771
1993
3.476
1.348
942
1.051
888
790
1.331
1992
2.250
969
637
620
628
575
1.231
1991
1.950
805
607
721
574
749
1.299
1990
1.471
582
398
432
495
619
769
1989
730
266
182
218
243
334
355
≤1988
5.384
1.686
1.374
1.533
1.594
2.096
1.998
Fonte: elaboração própria com base em ACAP (1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009).
56
Capítulo 4 - Avaliação do panorama actual em matéria de consumo energético e emissões de GEE no Transporte Rodoviário
Ciclomotores e Motociclos Como já foi referido, os ciclomotores e motociclos não representam grande expressividade no conjunto total do parque automóvel e devido a esse facto serão caracterizados de forma menos detalhada. Assim, desta forma, o parque de ciclomotores e motociclos em 2008 é constituído por 193900 ciclomotores e motociclos com mais de 50cc e 355000 ciclomotores e motociclos com cilindrada ≤ 50cc, considerando-se estes veículos movidos a gasolina, não sendo realizada com detalhe a sua desagregação como no caso dos veículos ligeiros e pesados. Com base neste pressuposto, foram utilizados os valores obtidos em 4.1.1.3.
4.2 Consumos médios actuais do parque automóvel Por forma a permitir a determinação do consumo energético no transporte rodoviário e após se ter caracterizado anteriormente o parque automóvel em 2008 foi necessário determinar os consumos médios de combustível por tipo de veículo, escalões de cilindrada (ligeiros e ciclomotores e motociclos), escalões de peso (pesados) e tipo de combustível (gasolina ou diesel) para o conjunto do parque automóvel em 2008.
4.2.1 Veículos Ligeiros Para a obtenção dos consumos médios por escalão de cilindrada e tipo de combustível nos veículos ligeiros foi realizado um estudo sobre o consumo médio de veículos novos que foram vendidos em Portugal, abrangendo todos os escalões de cilindrada que foram referidos ao longo do trabalho. A realização deste estudo foi repartida em ligeiros de passageiros e ligeiros de mercadorias devido às diferentes tipologias dos veículos utilizados, bem como o fim a que se destinam, tendo como consequência óbvia consumos médios de combustível distintos.
Ligeiros de Passageiros A determinação dos consumos médios dos veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 foi realizada tendo em conta uma base amostral de diversas marcas e modelos de veículos automóveis. Esta amostra pode ser observada na tabela C.32 em anexo. Com base nas marcas, modelos e versões consideradas e de acordo com as informações disponibilizadas por revistas e sites da especialidade8, obteve-se o consumo médio de combustível de todos os veículos para três tipos de situações distintas, consumo urbano, extra-urbano e combinado (ver tabelas C.33 e C.34 em anexo). Por forma a determinar o consumo médio dos veículos em cada escalão de
8
Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
57
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
cilindrada considerou-se que este seria igual à média dos consumos verificados quer para gasolina quer para diesel. Desta forma obteve-se os consumos médios para veículos ligeiros de passageiros em 2008 que podem ser observados na tabela 4.6. Tabela 4.6: Consumos médios (l/100 km) de ligeiros de Passageiros em 2008 por cilindrada e combustível CONSUMO MÉDIO (l/100 km) Cilindrada (cc)
Gasolina
Diesel
Urbano Extra-Urbano Combinado Urbano Extra-Urbano Combinado 0 a 1000
5,6
4,1
4,6
3,4
3,2
3,3
1001 a 1250
7,0
4,6
5,5
5,7
3,8
4,5
1251 a 1500
7,8
5,0
6,1
5,8
4,1
4,7
1501 a 1750
8,8
5,4
6,6
6,1
4,2
4,9
1751 a 2000
10,1
6,0
7,5
7,4
4,8
5,7
2001 a 2500
11,7
6,6
8,5
8,8
5,5
6,7
mais de 2500
13,8
7,7
9,9
10,9
6,8
8,3
Fonte: elaboração própria com base em Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
Observando os resultados, assumiu-se como consumo médio dos veículos os valores respeitantes ao consumo urbano, pois serão os mais próximos da realidade, em virtude de os testes de consumo se realizarem em condições não adversas.
Ligeiros de Mercadorias A determinação do consumo médio por tipo de combustível e cilindrada para os ligeiros de mercadorias seguiu um processo idêntico ao realizado para o caso dos ligeiros de passageiros. Assim, esta determinação dos consumos médios dos veículos ligeiros de mercadorias vendidos em 2008 foi realizada tendo em conta uma amostra de diversas marcas e modelos. Esta amostra pode ser observada na tabela C.35 em anexo. Do mesmo modo que o realizado para os ligeiros de passageiros obteve-se o consumo médio de combustível de todos os veículos de mercadorias para três tipos de situações distintas, consumo urbano, extra-urbano e combinado (ver tabela C.36 em anexo). Devido à indisponibilidade de dados relativos a modelos movidos a gasolina, assumiu-se os consumos iguais aos verificados para os ligeiros de passageiros. Por forma a determinar o consumo médio de diesel dos veículos em cada escalão de cilindrada considerou-se que este seria igual à média dos consumos verificados. Desta forma obteve-se os consumos médios para veículos ligeiros de mercadorias em 2008 que podem ser observados na tabela 4.7.
58
Capítulo 4 - Avaliação do panorama actual em matéria de consumo energético e emissões de GEE no Transporte Rodoviário
Tabela 4.7: Consumos médios (l/100 km) de ligeiros de Mercadorias em 2008 por cilindrada e combustível CONSUMO MÉDIO (l/100 km) Cilindrada (cc)
Gasolina
Diesel
Urbano
Extra-Urbano
Combinado
Urbano
Extra-Urbano
0 a 1000
5,6
4,1
4,6
-
-
Combinado -
1001 a 1250
7,0
4,6
5,5
5,8
3,9
4,6
1251 a 1500
7,8
5,0
6,1
5,8
4,5
4,9
1501 a 1750
8,8
5,4
6,6
6,5
4,6
5,3
1751 a 2000
10,1
6,0
7,5
8,5
5,9
6,8
2001 a 2500
11,7
6,6
8,5
10,9
7,5
8,7
mais de 2500
13,8
7,7
9,9
11,5
8,3
9,4
Fonte: elaboração própria com base em Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
Com base no mesmo pressuposto verificado no caso dos veículos ligeiros de passageiros, assumiu-se como consumo médio dos veículos os valores respeitantes ao consumo urbano.
4.2.2 Veículos Pesados Os consumos médios dos veículos pesados foram obtidos segundo uma desagregação por escalões de peso do veículo, considerando-se todos os veículos movidos a diesel. A obtenção dos consumos médios foi repartida em pesados de passageiros e pesados de mercadorias devido às diferentes tipologias dos veículos utilizados, bem como a sua finalidade.
Pesados de Passageiros Devido à indisponibilidade de informação abrangente relativa ao consumo de veículos pesados novos por escalões de peso em 2008, assumiram-se consumos médios de acordo com pesquisa bibliográfica sobre o tema9. Foi assumido de acordo com IEA/SMP (2004) o consumo médio fornecido para a Europa que corresponde a 33 l/100 km para veículos pesados de passageiros grandes e o valor de 18 l/100 km para veículos pesados de passageiros pequenos. Quanto aos veículos pesados de passageiros médios e devido à indisponibilidade de melhor informação, foi assumido o valor de 28 l/100 km correspondente aos pesados de passageiros grandes da região da Europa Oriental. Com base nessa informação assumiram-se esses consumos médios e aplicaram-se para as diferentes classes de peso do parque automóvel de pesados de passageiros, podendo esses consumos ser observados na tabela 4.8.
9
A informação relativa aos consumos médios dos pesados de passageiros pode ser consultada em IEA/SMP (2004).
59
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela 4.8: Consumos médios (l/100 km) de diesel de Pesados de Passageiros em 2008 por escalão de peso CONSUMOS MÉDIOS DE DIESEL
Peso (kg)
(l/100Km) DE PESADOS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE PESO
3501 a 7500
18,0
7501 a 14000
28,0
mais de 14000
33,0
Fonte: elaboração própria com base em IEA/SMP (2004).
Pesados de Mercadorias A obtenção dos consumos médios de diesel para o caso de veículos pesados de mercadorias seguiu um processo semelhante ao realizado para os pesados de passageiros. Neste caso, teve em consideração os consumos médios disponibilizados pela ACEA (Associação Europeia de Construtores de Automóveis) relativos aos pesados da marca Volvo em diferentes escalões de peso, bem como a informação disponibilizada pela própria marca10. Com base nessa informação assumiu-se os consumos médios por escalões de peso em 2008 que podem ser observados na tabela 4.9. Tabela 4.9: Consumos médios (l/100 km) de diesel de Pesados de Mercadorias em 2008 por escalão de peso Peso (kg) 3501 a 6900 6901 a 8990 8991 a 12490 12491 a 15900 15901 a 19000 19001 a 26000 mais de 26000
CONSUMOS MÉDIOS DE DIESEL (l/100Km) DE PESADOS MERCADORIAS POR ESCALÕES DE PESO 15,0 19,0 22,0 23,0 25,0 30,0 32,0
Fonte: elaboração própria com base em ACEA (2008) e VOLVO (2008).
10
A informação relativa aos consumos médios pode ser consultada em ACEA (2008) e em VOLVO (2008).
60
Capítulo 4 - Avaliação do panorama actual em matéria de consumo energético e emissões de GEE no Transporte Rodoviário
4.2.3 Ciclomotores e Motociclos Devido à pouca expressividade com que os ciclomotores e motociclos se constituem no âmbito do parque automóvel nacional e do consumo energético, não foi elaborado um estudo aprofundado sobre os consumos médios deste tipo de veículos. Com base neste pressuposto, e de acordo com pesquisa realizada sobre esta temática11, foram assumidos de acordo com Barbusse (2001) valores de consumo médio de gasolina de 4,0 (l/100 km) para ciclomotores e motociclos com cilindrada inferior a 50cc e um valor de 6,2 (l/100 km) para cilindradas superiores a 50cc.
4.3 Consumo médio em função da idade dos veículos 4.3.1 Veículos ligeiros Segundo a ACEA (2008), a imensa competitividade existente no âmbito do mercado global automóvel traduz-se em efeitos práticos ao nível da criação de progressos tecnológicos sistemáticos, tendo sido os avanços tecnológicos ao nível do incremento da eficiência dos motores relativamente ao consumo de combustível a chave do sucesso por forma a reduzir os impactos no ambiente. Esta redução do consumo de combustível pode ser verificada com maior detalhe na figura B.7 em anexo, que mostra a evolução do consumo de combustível de automóveis novos a nível europeu, no período de 1995 a 2003, sendo possível observar um decréscimo de certa forma regular (linear) tanto ao nível dos veículos a gasolina como a diesel. Observando a figura e de acordo com a Comissão Europeia (2005), durante o período de 1995 a 2003, o consumo médio dos veículos ligeiros diminuiu de 7,6 l/100 km para 6,5 l/100 km, correspondendo ao consumo combinado de gasolina e diesel. Ainda segundo a Comissão Europeia (2005), no que diz respeito aos consumos por cada um dos tipos de combustível verifica-se uma diminuição do consumo médio dos automóveis a gasolina de 7,9 l/100 km para 7,2 l/100 km e dos automóveis a diesel de 6,6 l/100 km para 5,7 l/100 km, o que perfaz um decréscimo de 8,9% para veículos a gasolina (1,1% ao ano) e de 13,6% para veículos a diesel (1,7% ao ano). De acordo com DIW Berlin (2005), esta diminuição do consumo médio de combustíveis dos veículos ligeiros pode ser explicada pela tendência de mudança para veículos a diesel em função dos preços mais baixos deste combustível e pela constante melhoria tecnológica dos motores dos veículos. Além destes pressupostos é necessário ter em
11
Barbusse (2001).
61
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
consideração que o consumo dos veículos aumenta com a idade, ou seja, à medida que o veículo vai envelhecendo o seu consumo médio de combustível aumenta, sendo necessário conhecer a evolução deste factor de modo a caracterizar o consumo médio do parque automóvel. Desta forma, e considerando que os avanços tecnológicos são comuns a todo o espectro Europeu, onde se inclui Portugal, determinou-se os consumos médios do parque automóvel de ligeiros por idade do veículo, escalões de cilindrada e tipo de combustível, aplicando as variações anuais para veículos a gasolina e diesel consideradas anteriormente aos consumos médios de veículos ligeiros em 2008 determinados em 4.2.1, tendo-se obtido os resultados que são apresentados nas tabelas C.37 a C.39 em anexo.
4.3.2 Veículos pesados Segundo ACEA (2007), em relação ao consumo de combustível, os veículos pesados possuem uma maior eficiência do que a verificada em relação aos veículos ligeiros evidenciada pelas constantes melhorias tecnológicas introduzidas. De acordo com ACEA (2008), um veículo actual pesado com cerca de 40 toneladas consome cerca de menos 1/3 de combustível do que um veículo pesado da década de 70. Esta ideia pode ser corroborada pela figura B.8 em anexo. Com base nesta informação fornecida, foi possível determinar o consumo médio de diesel de um camião de 40 toneladas de acordo com a sua idade, sendo os resultados apresentados na tabela C.40 em anexo. Desta forma, e devido à indisponibilidade de informação mais pertinente relativamente à variação do consumo médio de diesel por idade, foram assumidas as variações anuais obtidas na tabela C.40 em anexo de modo a extrapolar os consumos médios de diesel dos veículos pesados de mercadorias dos outros escalões de peso e também dos pesados de passageiros, em função dos consumos médios obtidos em 4.2.2, tendo-se obtido os resultados apresentados nas tabelas C.41 e C.42 em anexo.
4.3.3 Ciclomotores e motociclos Devido à pouca expressividade com que os ciclomotores e motociclos se constituem no âmbito do parque automóvel nacional e do consumo energético, não foi elaborado um estudo aprofundado sobre os consumos médios por idade deste tipo de veículos.
4.4 Distâncias médias percorridas por tipo de veículo e idade Posteriormente à caracterização do parque automóvel existente em Portugal no ano de 2008 por idade, escalões de cilindrada (ligeiros), escalões de peso (pesados), tipos de combustível e à determinação dos consumos médios de combustível segundo os mesmos factores é necessário calcular as distâncias médias percorridas do parque automóvel em 2008 por tipo de veículo e
62
Capítulo 4 - Avaliação do panorama actual em matéria de consumo energético e emissões de GEE no Transporte Rodoviário
idade, de modo a determinar a totalidade do consumo de combustíveis (consumo energético) ocorrido em Portugal devido ao sector dos transportes rodoviários. Devido à indisponibilidade de informação proveniente das inspecções realizadas em Portugal ao longo dos anos, nomeadamente o número de veículos inspeccionados por tipo de veículo, ano de fabrico, cilindrada, tipo de combustível utilizado e quilometragem percorrida pelos veículos, não foi possível desagregar as distâncias médias realizadas de acordo com a idade dos veículos. Para fazer face a este problema, foram assumidos valores de distâncias de acordo com as distâncias médias de 2006 por tipo de veículo e combustível em Portugal, constantes do relatório do inventário português sobre a emissão de gases de efeito de estufa12. Quanto aos veículos ligeiros de mercadorias, a Agência Portuguesa do Ambiente (2008) fornece as distâncias médias em 2006 para o transporte de passageiros (18000 km/ano) e mercadorias (24000 km/ano), considerando apenas veículos a diesel. Devido à indisponibilidade de informação relativa às distâncias médias percorridas para ligeiros de mercadorias a gasolina foi assumido o valor médio de 18000 km/ano. Desta forma assumiu-se essas distâncias médias percorridas como sendo características da situação em 2008, sendo apresentadas na tabela 4.10. Tabela 4.10: Distâncias médias percorridas em Portugal (km/ano) em 2008 por tipo de veículo LIGEIROS Passageiros
PESADOS Mercadorias
Passageiros Mercadorias
ANO
GASOLINA
DIESEL
GASOLINA
DIESEL
DIESEL
DIESEL
2008
11.000
14.000
18.000
24.000
45.000
52.994
CICLOMOTORES E MOTOCICLOS ≤ 50cc
> 50cc
GASOLINA GASOLINA 5.000
4.000
Fonte: elaboração própria com base em Agência Portuguesa do Ambiente (2008).
No entanto, no caso dos veículos ligeiros de passageiros, a Agência Portuguesa do Ambiente (2008) fornece informação acerca da fracção da distância anual percorrida em função da idade dos veículos (ver figura B.9) pois a distância anual percorrida pelos ligeiros varia de acordo com a idade, sendo que os veículos novos percorrem maiores distâncias anuais que os veículos mais antigos de tal forma que os valores médios anuais correspondem aos da tabela 4.10. Com base na figura B.9 foram obtidos os valores fracção da distância anual percorrida em função da idade dos veículos que são apresentados na tabela C.43 em anexo. Assumiu-se também que as distâncias médias percorridas dos ligeiros de mercadorias sofriam uma variação idêntica à dos ligeiros de passageiros. Assim, aplicando os valores obtidos na tabela C.43 em anexo aos valores da tabela 4.10 para ligeiros de passageiros e de mercadorias, obtêm-se os valores das distâncias médias percorridas de veículos ligeiros por ano do veículo (ver tabela C.44 em anexo).
12
Agência Portuguesa do Ambiente (2008).
63
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Com base neste pressuposto, apenas foi possível desagregar as distâncias médias percorridas por idade para os veículos ligeiros que se apresentaram na tabela C.44 em anexo, pois quanto aos pesados, ciclomotores e motociclos considerou-se as distâncias médias anuais representadas na tabela 4.10.
4.5 Consumo de combustíveis no transporte rodoviário em Portugal no ano de 2008 A quantificação dos consumos energéticos foi realizada de uma forma desagregada por tipo de veículo e combustível (gasolina e diesel), obtendo-se o consumo energético total pela soma de todos esses consumos. O consumo de combustíveis será determinado em litros e em Tep (toneladas equivalentes de petróleo), tendo-se utilizado como factores de conversão os presentes em BP (2008) para a redução dos litros a toneladas, os fornecidos pela DGEG (2008) para redução a Tep e o indicado pelo IPCC (2006) relativamente à conversão para TJ (terajoule). Esses factores de conversão são os seguintes:
1000 litros Gasolina = 0,740 ton;
1000 litros de Diesel = 0,839 Ton;
1 ton Gasolina = 1,051 Tep;
1ton Diesel = 1,018 Tep;
1 Tep = 0,041868 TJ (terajoules).
4.5.1 Veículos Ligeiros A determinação do consumo anual de combustíveis dos veículos ligeiros foi realizada separadamente para ligeiros de passageiros e de mercadorias de forma desagregada, bem como para cada tipo de combustível, através da seguinte formulação: Consumo anual = Nº veículos (em função da cilindrada e da idade do veículo) x Consumo médio (em função da cilindrada e da idade do veículo) x Distância média percorrida (em função da idade do veículo).
(Eq. 4.1)
Com base nestes pressupostos, obtiveram-se os resultados apresentados nas tabelas C.45 a C.48 em anexo, podendo-se observar na tabela 4.11, os resultados totais obtidos.
64
Capítulo 4 - Avaliação do panorama actual em matéria de consumo energético e emissões de GEE no Transporte Rodoviário
Tabela 4.11: Consumo anual (litros) total de Gasolina e Diesel de Ligeiros em 2008 gasolina (litros) diesel (litros) Ligeiros Passageiros 2.039.839.217 1.568.649.196 527.092.233 1.928.204.182 Ligeiros Mercadorias TOTAL
2.566.931.450
3.496.853.378
Fonte: elaboração própria.
Desta forma, como se pode verificar o consumo anual total de gasolina e diesel de veículos ligeiros em 2008 foi de cerca de 2,57 biliões de litros e 3,5 biliões de litros respectivamente, o que corresponde a 1996405 Tep de gasolina e 2986669 Tep de diesel, correspondendo em termos energéticos a 83585 TJ de gasolina e 125046 TJ de diesel.
4.5.2 Veículos Pesados A determinação do consumo anual de combustíveis dos veículos pesados foi realizada de forma semelhante ao dos ligeiros, separadamente para pesados de passageiros e de mercadorias de forma desagregada, sendo as diferenças comparativamente aos ligeiros evidenciadas pelo facto de os pesados apenas utilizarem diesel e de que a desagregação é feita por escalões de peso em vez de escalões de cilindrada. Assim foi utilizada a seguinte formulação: Consumo anual = Nº veículos (em função do peso e da idade do veículo) x Consumo médio (em função do peso e da idade do veículo) x Distância média percorrida.
(Eq. 4.2)
Com base nestes pressupostos, obtiveram-se os resultados apresentados nas tabelas C.49 e C.50 em anexo, podendo-se observar na tabela 4.12, os resultados totais obtidos. Tabela 4.12: Consumo anual (litros) de Diesel de Pesados em 2008 Diesel (litros) Pesados Passageiros 197.606.134 Pesados Mercadorias 1.840.335.656 TOTAL
2.037.941.790
Fonte: elaboração própria.
Desta forma, como se pode verificar o consumo anual total de diesel de veículos pesados em 2008 foi cerca de 2,04 biliões de litros o que corresponde a 1740610 Tep de diesel e em termos energéticos a 72876 TJ.
65
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
4.5.3 Ciclomotores e Motociclos A determinação do consumo anual de combustíveis dos ciclomotores e motociclos foi realizada separadamente para veículos até 50cc e veículos com mais de 50cc, utilizando todos os veículos gasolina. Assim foi utilizada a seguinte formulação: Consumo anual = Nº veículos (em função da cilindrada) x Consumo médio (em função da cilindrada) x Distância média percorrida (em função da cilindrada).
(Eq. 4.3)
Com base nestes pressupostos, obtiveram-se os resultados apresentados na tabela 4.13. Tabela 4.13: Consumo anual (litros) de Gasolina de Ciclomotores e Motociclos em 2008 Consumo Anual Gasolina (litros) Cilindrada
Consumo
até 50cc
71.000.000
mais de 50cc
48.087.200
TOTAL
119.087.200
Fonte: elaboração própria.
Desta forma, como se pode verificar o consumo anual total de gasolina de ciclomotores e motociclos em 2008 foi cerca de 119 milhões de litros o que corresponde a 92619 Tep de gasolina e em termos energéticos a 3878 TJ.
4.5.4 Consumo total de combustíveis no transporte rodoviário Na tabela 4.14 pode-se observar um quadro resumo do consumo total de combustíveis no transporte rodoviário em Portugal no ano de 2008, que se situou nos 2,69 biliões de litros de gasolina (2089024 Tep) e próximo dos 5,53 biliões de litros de diesel (4727280 Tep), correspondendo em termos energéticos a 87463 TJ de gasolina e 197922 TJ de diesel. Tabela 4.14: Consumo total (litros) de combustíveis no transporte rodoviário em Portugal em 2008 Tipo de veículo gasolina (l) diesel (l) 2.039.839.217 1.568.649.196 Ligeiros Passageiros 527.092.233 1.928.204.182 Ligeiros Mercadorias 197.606.134 Pesados Passageiros 1.840.335.656 Pesados Mercadorias Ciclomotores e Motociclos 119.087.200 TOTAL 2.686.018.650 5.534.795.168 Fonte: elaboração própria.
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Capítulo 4 - Avaliação do panorama actual em matéria de consumo energético e emissões de GEE no Transporte Rodoviário
4.6 Emissões de GEE em 2008 no transporte rodoviário em Portugal A quantificação das emissões de GEE, nomeadamente o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), foi realizada de uma forma desagregada por tipo de veículo, combustível (gasolina e diesel) e tipo de gás de efeito de estufa, a partir dos consumos energéticos calculados anteriormente, sendo que a soma de todas essas emissões permitiu obter as emissões totais. As emissões serão determinadas em Kg, tendo-se utilizado como factores de emissão os adoptados pelo IPCC (2006), onde estão presentes os seguintes factores de emissão (ver tabelas 4.15 e 4.16). Tabela 4.15: Factores de emissão de dióxido de carbono (CO2) por tipo de combustível (Kg/TJ) Factores de Emissão por Tipo de combustível e de Gás (Kg/TJ) Combustível
CO2
Gasolina
69.300
Diesel
74.100
Fonte: IPCC (2006). Tabela 4.16: Factores de emissão de metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) por tipo de combustível (Kg/TJ) Factores de Emissão por Tipo de combustível e de Gás (Kg/TJ) Combustível
CH4
N2O
Gasolina
33
3,2
Diesel
3,9
3,9
Fonte: IPCC (2006).
Assim foi utilizada a seguinte formulação baseada na metodologia bottom-up do IPCC e presente em IPCC (2006):
Emissões = ∑ (Cca x FEa)
(Eq. 4.4)
Onde: Emissões = Emissões por tipo de gás; Cca = Consumo de combustível (TJ); FEa = Factor de emissão (Kg/TJ); a = Tipo de combustível (gasolina ou diesel) A determinação das emissões provenientes do consumo de combustível dos veículos ligeiros, pesados e ciclomotores e motociclos podem ser observadas nas figuras C.51 a C.53 em anexo.
67
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Emissões Totais Nas tabelas 4.17 e 4.18 pode-se observar um quadro resumo das emissões totais no transporte rodoviário devido a gasolina e diesel, respectivamente, que se situou nos 6,0 biliões de Kg de CO2, 2,89 milhões de Kg de CH4 e 279882 Kg de N2O devido à utilização de gasolina e 14,67 biliões de Kg de CO2, 771895 Kg de CH4 e 771895 Kg de N2O devido à utilização de diesel. As emissões totais por tipo de GEE bem como as emissões totais em CO2 equivalente obtidas através da aplicação dos potenciais de aquecimento globais (constantes na tabela 3.10) aos valores totais obtidos das emissões por tipo de GEE podem ser observadas na tabela 4.19. Tabela 4.17: Emissões totais de GEE (Kg) em 2008 nos transportes rodoviários devido à utilização de gasolina Emissões por Tipo de combustível (Gasolina) e de Gás (Kg) Ligeiros Passageiros
Tipo de veículo
CO2 4.603.051.383
CH4 2.191.929
N2O 212.551
Ligeiros Mercadorias
1.189.423.467
566.392
54.923
Pesados Passageiros
-
-
-
Pesados Mercadorias Ciclomotores e Motociclos
268.729.269
127.966
12.409
TOTAL
6.061.204.119
2.886.288
279.882
Fonte: elaboração própria. Tabela 4.18: Emissões totais de GEE (Kg) em 2008 nos transportes rodoviários devido à utilização de diesel Emissões por Tipo de combustível (Diesel) e de Gás (Kg) Tipo de veículo Ligeiros Passageiros Ligeiros Mercadorias Pesados Passageiros Pesados Mercadorias Ciclomotores e Motociclos TOTAL
CO2 4.156.578.563 5.109.320.931 523.613.197 4.876.488.482 14.666.001.173
CH4 218.767 268.912 27.559 256.657 771.895
N2O 218.767 268.912 27.559 256.657 771.895
Fonte: elaboração própria. Tabela 4.19: Emissões totais de GEE (Kg) em 2008 nos transportes rodoviários Emissões Totais por tipo de GEE (Kg) TOTAL
CO2
CH4
N2O
20.727.205.291
3.658.182
1.051.777
CO2 eq 21.122.669.469
Fonte: elaboração própria.
As emissões totais estimadas para 2008, foram cerca de 20727 Kt de CO2, (20,7 biliões de Kg), 3658,2 toneladas de CH4 e 1051,8 toneladas de N2O, correspondendo em termos globais a 21,1 Kt de CO2 equivalente (21,1 biliões de Kg).
68
CAPÍTULO 5 – Elaboração de cenários de projecção do consumo energético e emissões de GEE dos Transportes Rodoviários em 2020 Posteriormente à determinação do consumo energético e emissões de GEE associadas a esse consumo em Portugal no ano de 2008 devido ao transporte rodoviário, pretende-se neste capítulo proceder à elaboração de um modelo de previsão/projecção do consumo energético e emissões provenientes do transporte rodoviário em Portugal para um horizonte temporal a médio/longo prazo, ou seja, até ao ano de 2020. A elaboração deste modelo de previsão teve como base de sustentação a criação de dois tipos de cenários distintos, a que se chamaram o “cenário tendencial” e que se pode considerar pessimista, que diz respeito à manutenção do “status quo”, ou seja, a manutenção dos hábitos de consumo e emissões essencialmente devidos à utilização de gasolina e diesel quase exclusivamente, e o “cenário optimista” onde tem em linha de conta a adopção de energias alternativas para utilização nos transportes por forma a ir ao encontro das preocupações ambientais já referidas ao longo dos primeiros capítulos, sem descurar os aspectos de evolução económica.
5.1 Metodologia Utilizada Assim será realizado um estudo de âmbito estocástico baseado em certas variáveis explicativas que foram consideradas na determinação do consumo energético e emissões efectuada no capítulo 4 como o consumo médio de combustível por tipo de veículo bem como a sua mobilidade média, sendo necessário prever o seu comportamento futuro, ou seja, será elaborado um estudo baseado em variáveis em que à partida não se conhece os valores que irão assumir pois dependem de uma variedade de condicionantes, estando portanto revestidas de alguma incerteza. Segundo Ferreira da Silva (2005), uma abordagem estocástica permite caracterizar a incerteza associada a essas variáveis numa primeira fase através da adopção de funções de distribuição de probabilidades que melhor de adequam à evolução dessas variáveis, permitindo definir uma classe de valores (limites) que as variáveis podem assumir e a probabilidade de ocorrência de cada um desses valores, utilizando numa fase posterior técnicas de simulação, nomeadamente a técnica de Monte Carlo que permite a elaboração de cenários distintos. Para a realização desta análise foi utilizado o software @RISK13 que emprega o método de simulação de Monte Carlo para realizar uma análise de risco. Este método é caracterizado pela execução de um determinado número de iterações, onde em cada uma delas são atribuídas sequências de valores aleatórios às distribuições de probabilidades definidas para as variáveis
13
@RISK 5.0 (programa) e @RISK (2008), Guide to using @RISK (Manual).
69
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
chave, permitindo uma simulação estatística (Rollett e Manohar, 2004), simulando todos os resultados possíveis dessas variáveis e gerando um resultado esperado (Anderson, 1999).
5.2 Modelo de Previsão Com base na metodologia de cálculo que foi utilizada no capítulo 4, a determinação dos consumos de combustível e emissões associadas para o horizonte temporal de 2020 seguiu uma metodologia de certa forma semelhante, sendo portanto de suma importância conhecer a evolução futura das variáveis que são a sua base de sustentação em função dos pressupostos referidos em 5.1. O modelo então criado seguiu princípios metodológicos semelhantes aos verificados num estudo realizado em 2005 para a Região Autónoma dos Açores14, tendo em consideração como premissas de base a evolução do PIB (Produto Interno Bruto), a Mobilidade total de passageiros e mercadorias, tecnologias dos combustíveis e o consumo médio expectável dos veículos. A análise será efectuada de forma desagregada para ligeiros de passageiros, ligeiros de mercadorias, pesados de passageiros, pesados de mercadorias e ciclomotores e motociclos. Na figura B.10 em anexo pode ser observada de uma forma esquemática o modelo desenvolvido.
5.2.1 Evolução do PIB De acordo com o Eurostat, (2008c), o melhor indicador utilizado para analisar a economia de um país é o PIB, que se define como o valor monetário total de toda a actividade produtiva nessa região. Segundo o Eurostat (2009b), as tendências que se verificam no âmbito do transporte quer de passageiros quer de mercadorias estão directamente ligadas ao desenvolvimento económico, especialmente à evolução do PIB. Assim é de extrema importância caracterizar de forma pormenorizada a sua evolução. Na tabela C.54 em anexo pode ser observada a evolução do PIB em Portugal no período entre 1996 e 2007. De acordo com o Eurostat, (2008c), o PIB na União Europeia (UE-27) cresceu a uma média de cerca de 3% ao ano no final da década de 90, apresentando entre 2002 e 2003 um crescimento mais lento a cerca de 1% ao ano, recuperando o crescimento de cerca de 3% ao ano por volta do ano de 2006. Observando a tabela C.54 em anexo, é possível verificar que o crescimento do PIB em Portugal se resumiu a 28,1% (2,3% ao ano) no período entre 1996 e 2007.
14
TIS.pt (2005).
70
Capítulo 5 - Elaboração de cenários de projecção do consumo energético e emissões de GEE dos Transportes Rodoviários em 2020
Modelação da variável PIB Para a modelação desta variável foi analisado o crescimento anual do PIB que se verificou em Portugal entre 1996 e 2007 observado na tabela C.54 em anexo. Como já foi referido, existiu neste período um crescimento médio anual de 2,3%, verificando-se contudo uma variação menos acentuada a partir do ano 2000, o que nos indica que num futuro próximo, este comportamento não será totalmente idêntico ao verificado até então. De acordo com a EIA (2008), segundo as projecções realizadas para o PIB mundial entre 2008 e 203015, é expectável um crescimento médio anual do PIB na Europa Ocidental de 2,3% no período 2008-2015 e de 2,1% no horizonte 2015-2030. Na projecção efectuada foi considerado para Portugal uma média desses dois valores, ou seja, um crescimento médio anual do PIB de 2,2% até 2020, considerando-se uma probabilidade simétrica, ou seja, uma probabilidade igual de ocorrência de valores inferiores ou superiores, tendo-se por isso definido uma distribuição de probabilidade Normal (ver figura 5.1) com um desvio padrão de 15% desse valor. Desta forma os parâmetros a utilizar na caracterização da distribuição foram:
Média = 2,2%
Desvio padrão = 0,33%
Figura 5.1: Função de distribuição de probabilidade para o crescimento médio anual do PIB em Portugal entre 2008 e 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
15
É possível observar essas projecções em EIA (2008), “International Energy Outlook 2008”.
71
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Foram assim obtidas as seguintes probabilidades de ocorrência:
Probabilidade = 5% ↔ Variação PIB < 1,66%
Probabilidade = 50% ↔ Variação PIB < 2,20%
Probabilidade = 95% ↔ Variação PIB < 2,74%
5.2.2 Mobilidade Total Segundo o Eurostat (2009b), o sistema de transportes é fundamental para o progresso da União Europeia, permitindo assegurar as necessidades económicas e sociais dos cidadãos, tendo sempre premente a sustentabilidade ambiental. Na figura B.11 e tabela C.55 em anexo pode ser observada a evolução da performance do transporte de passageiros e mercadorias de acordo com a variação do PIB a nível europeu (UE-27) no período entre 1995 e 2007. Observando a figura B.11 e a tabela C.55 em anexo, verifica-se que houve um crescimento anual médio da mobilidade total de passageiros de cerca de 1,7% na UE-27, contrastando com o crescimento anual médio de 2,7% da mobilidade total de mercadorias. Por sua vez, neste período o PIB revelou um crescimento médio de 2,5% ao ano. Segundo o Eurostat (2009b), cada país utiliza os diferentes modos de transporte quer de passageiros quer de mercadorias com base em diversos factores tais como a topologia da região e a disponibilidade de infra-estruturas adequadas e eficientes. Assim a evolução da performance do transporte de passageiros e mercadorias não se revela idêntica em todos os tipos de modais de transporte e em todos os países da União Europeia, sendo portanto necessário analisar a situação para o caso de Portugal. De acordo com dados disponibilizados pela DG Energy and Transport (2009), pode verificar na tabela 5.1 a evolução da actividade do transporte de passageiros e mercadorias ocorrido em Portugal entre 1996 e 2007. Tabela 5.1: Evolução do transporte de passageiros e mercadorias em Portugal no período entre 1996 e 2007 (biliões de pass.km) 1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Ligeiros de Passageiros (biliões pass.km)
44,00
47,20
50,40
54,40
57,70
59,60
63,10
64,70
67,00
70,00
72,00
74,00
Pesados de Passageiros (biliões pass.km)
11,10
11,60
11,55
11,48
11,82
11,16
9,94
10,54
10,81
11,10
10,56
10,88
Pesados de Mercadorias (biliões ton.km)
33,64
35,96
36,68
37,83
38,91
40,50
40,20
39,76
40,82
42,61
44,84
46,20
Fonte: DG Energy and Transport (2009).
Como se pode verificar não são disponibilizados dados acerca da evolução da actividade do transporte para ligeiros de mercadorias e para motociclos em Portugal. Para se obter dados de certa forma fiáveis foram observadas as evoluções ocorridas na União Europeia. Pode ser observado na tabela C.56 em anexo, as quotas (% pass.km) de cada modo de transporte no conjunto dos passageiros transportados em 2007. Observando a tabela C.56 em anexo, é possível verificar uma tendência semelhante do caso de Portugal em relação à Europa, no que
72
Capítulo 5 - Elaboração de cenários de projecção do consumo energético e emissões de GEE dos Transportes Rodoviários em 2020
diz respeito à escolha do modo de transporte. Na tabela C.57 em anexo pode ser verificada a evolução do transporte de passageiros na UE-27 entre 1996 e 2007. Desta forma tendo em consideração a escolha semelhante de utilização dos modos de transporte entre Portugal e o conjunto da União Europeia (verificada na tabela C.56 em anexo) e de acordo com os pressupostos verificados na tabela C.57 em anexo, verifica-se uma relação entre a utilização de motociclos e a utilização de ligeiros de passageiros que pode ser observada na tabela C.58 em anexo. Com base nos propósitos verificados anteriormente, foram assumidas as percentagens da tabela C.58 em anexo como sendo características da realidade de Portugal. Posto isto, determinou-se a evolução da utilização dos motociclos no transporte de passageiros em Portugal com base na afectação destas percentagens aos valores de ligeiros de passageiros observados na tabela 5.1, resultados esses apresentados na tabela 5.2. Tabela 5.2: Evolução do transporte de passageiros (milhões pass.km) em motociclos em Portugal no período entre 1996 e 2007.
Motociclos (Milhões pass.km)
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
13,96
14,99
15,90
17,25
18,24
18,92
19,74
20,73
21,62
23,15
23,79
24,30
Fonte: elaboração própria com base em DG Energy and Transport (2009).
Relativamente ao transporte de ligeiros de mercadorias, devido à indisponibilidade de dados sobre a sua actividade, foi assumida uma quota relativamente à actividade (tonkm) dos veículos pesados de mercadorias, com base na pesquisa de informação sobre o tema16. Na tabela C.59 em anexo é possível verificar a performance do transporte de mercadorias (ton.km) na Austrália através de ligeiros de mercadorias e pesados de mercadorias. Com base nos valores fornecidos por BTRE (2006) foi determinada a relação entre o transporte de mercadorias por veículos ligeiros de passageiros e por veículos pesados (ver tabela C.59 em anexo). Com base nesses valores e devido à indisponibilidade de melhor informação assumiu-se que o valor mais recente de 4,6% era representativo da realidade de Portugal. Desta forma, aplicando esta percentagem aos valores da tabela 5.1 respeitantes aos pesados de mercadorias, foram obtidos os valores respeitantes à actividade dos ligeiros de mercadorias e que podem ser observados na tabela 5.3.
16
BTRE (2006).
73
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela 5.3: Evolução do transporte de mercadorias (biliões ton.km) em ligeiros de mercadorias em Portugal no período entre 1996 e 2007
Ligeiros de Mercadorias (biliões ton.km)
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
1,55
1,65
1,69
1,74
1,79
1,86
1,85
1,83
1,88
1,96
2,06
2,13
Fonte: elaboração própria com base em DG Energy and Transport (2009) e BTRE (2006).
5.2.3 Relação entre o PIB e a Mobilidade Total Segundo o WBCSD (2004), existe uma relação entre o volume da actividade do transporte e o crescimento da economia, visto que o crescimento da actividade dos transportes estimula o crescimento da economia e vice-versa. A actividade do transporte constitui-se como um elemento chave do desenvolvimento económico e tem-se registado um pouco por todo o mundo um crescimento desta à medida que se processa um crescimento da economia, sendo previsível que a actividade de transporte continuará a crescer com o crescimento da economia, aspecto esse evidenciado pelo facto de grande parte da população mundial não possuir transporte individual, tendo-se vindo a verificar que este pressuposto tem-se alterado de forma célere (Kahn Ribeiro et al., 2007). De acordo com EEA (2008a), tanto a actividade do transporte de passageiros como de mercadorias tem vindo a crescer de uma forma mais acentuada que o crescimento da economia, especialmente no modo rodoviário, verificando-se no caso do transporte de passageiros que a utilização do automóvel tem-se apresentado como o modo de transporte com mais crescimento, devido ao elevado aumento da sua utilização bem como às reduzidas taxas de ocupação verificadas, prevendo-se uma tendência futura de crescimento da posse de veículos particulares, não sendo contudo sustentável que este crescimento se mantenha de forma ilimitada pois será expectável num futuro não muito longínquo uma transferência modal gradual para outros modos de transporte como o comboio e o autocarro. Segundo o EEA (2008a), quanto ao transporte de mercadorias, este está fortemente correlacionado com o PIB, sendo que diversos factores como o aumento da capacidade dos veículos e a melhoria das infraestruturas rodoviárias tem sido um factor extremamente importante para o crescimento do transporte de mercadorias no modo rodoviário e para a manutenção deste modal como o mais importante, sendo no entanto previsível a médio/longo prazo que devido a diversas estratégias para reduzir os impactes ambientais do transporte de mercadorias e melhorar a sua eficiência possa ocorrer uma mudança de parte do transporte rodoviário para outros modais de transporte. Na análise efectuada para a relação entre a mobilidade total e o PIB foram identificadas as tendências referentes a ligeiros de passageiros, ligeiros de mercadorias, pesados de mercadorias e motociclos, sendo que no caso dos pesados de passageiros (transporte colectivo) não foi assumida uma relação directa com o PIB.
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Capítulo 5 - Elaboração de cenários de projecção do consumo energético e emissões de GEE dos Transportes Rodoviários em 2020
Projecção da variável indicador de Mobilidade (pass.km) em Ligeiros de Passageiros Tendo em consideração os aspectos referidos anteriormente, realizou-se a modelação do indicador de mobilidade total de passageiros em função do PIB para o caso dos veículos ligeiros de passageiros. Para a simulação do indicador de mobilidade total de ligeiros de passageiros para 2020 (em pass.km), foi assumida uma relação directa entre a variação da mobilidade e a variação do PIB. Desta forma, considerou-se que o valor da mobilidade em 2007 iria sofrer uma variação correspondente à variabilidade média anual obtida pela modelação do PIB, ao longo dos anos até 2020. Assim obteve-se o resultado da simulação que pode ser verificado na figura 5.2. Figura 5.2: Projecção do indicador Mobilidade Total (pass.km) para 2020 de veículos ligeiros de passageiros
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o indicador de mobilidade total em veículos ligeiros de passageiros em 2020 é cerca de 98,21 biliões de pass.km, com um intervalo de confiança de 90% entre 91,73 biliões e 105,16 biliões de pass.km. Projecção da variável indicador de Mobilidade (ton.km) em Ligeiros de Mercadorias A simulação do indicador de mobilidade total de mercadorias (ton.km) para o caso dos veículos ligeiros de mercadorias foi também associada ao crescimento do PIB. É possível ver com detalhe a sua modelação em D.1 em anexo.
75
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Modelação da variável indicador de Mobilidade (pass.km) em Pesados de Passageiros (Autocarros) Conforme referido em 5.2.3, de acordo com EEA (2008a), o automóvel continua a ser o modo com maior quota no transporte de passageiros, tendo vindo a revelar um grande crescimento da sua actividade (pass.km) devido ao constante incremento da posse de veículo particular. Isto obviamente faz-se reflectir no transporte público de passageiros. Assim não foi realizada uma modelação da variável indicador de mobilidade total de passageiros (pass.km) em veículos pesados de passageiros (autocarros) em função do PIB, mas sim de acordo com a sua evolução verificada entre 1996 e 2007.
Assumiu-se então que o valor representativo da mobilidade de passageiros para 2020 seria idêntico ao valor de 2007, ou seja, 10.880 milhões de pass.km, pois não é expectável no período temporal até 2020 uma grande alteração deste paradigma17. Assim, considerou-se este valor como sendo característico da situação futura, com uma probabilidade de 99% de se verificarem valores superiores ao da mobilidade de 2006 (10.560 milhões de pass.km) e com uma probabilidade de 1% de se verificarem valores superiores ao valor médio de 11.050 biliões de pass.km) observado entre 1996 e 2007 (ver tabela C.60 em anexo). Desta forma aplicou-se uma função de distribuição de probabilidade Weibull (ver figura 5.3), sendo que os parâmetros a utilizar na caracterização da distribuição foram:
Probabilidade = 1% ↔ Mobilidade Total < 10,56 biliões de Pass.km
Probabilidade = 50% ↔ Mobilidade Total < 10,88 biliões de Pass.km
Probabilidade = 99% ↔ Mobilidade Total < 11,05 biliões de Pass.km
17
Segundo o WBCSD (2004), é previsível um decréscimo médio anual de 0,1% a nível mundial até 2030 da variação da mobilidade de passageiros por autocarro.
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Capítulo 5 - Elaboração de cenários de projecção do consumo energético e emissões de GEE dos Transportes Rodoviários em 2020
Figura 5.3: Função de distribuição de probabilidade para a actividade (Pass.km) em veículos pesados de passageiros (Autocarros) em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A probabilidade de distribuição Weibull definiu o valor de 10,91 biliões de pass.km como o de máxima probabilidade de ocorrência, havendo uma probabilidade de 5% de haver valores inferiores a 10,67 biliões de pass.km e uma probabilidade de 95% de os valores não excederem 11,01 biliões de pass.km. Obteve-se também o valor esperado de 10,87 biliões de pass.km.
Projecção da variável indicador de Mobilidade (ton.km) em Pesados de Mercadorias A realização da simulação do indicador de mobilidade total de mercadorias em função do PIB para o caso dos veículos pesados de mercadorias foi também associada ao crescimento do PIB como no caso dos ligeiros. Para a simulação da mobilidade total de pesados de mercadorias para 2020 (em ton.km), foi assumida uma relação directa entre a variação da mobilidade e a variação do PIB. Desta forma, considerou-se que o valor da mobilidade em 2007 iria sofrer uma variação correspondente à variabilidade média anual obtida pela modelação do PIB, ao longo dos anos até 2020. Assim obteve-se o resultado da simulação que pode ser verificado na figura 5.4.
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Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura 5.4: Projecção do indicador Mobilidade Total (ton.km) para 2020 de veículos pesados de mercadorias
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o indicador de mobilidade total em veículos pesados de mercadorias em 2020 é cerca de 61,32 biliões de ton.km, com um intervalo de confiança de 90% entre 57,27 biliões e 65,65 biliões de ton.km. Projecção da variável indicador de Mobilidade (pass.km) em Ciclomotores e Motociclos A realização da modelação do indicador de mobilidade total de passageiros para o caso dos motociclos foi também associada ao crescimento do PIB como no caso dos ligeiros. É possível ver com detalhe a sua modelação em D.2 em anexo.
5.3 Cenário “Tendencial” Posteriormente à modelação e simulação das variáveis anteriores, procedeu-se à elaboração deste cenário onde foi mantida a tendência de consumo energético e emissões associadas devido ao consumo de combustíveis no transporte rodoviário, ou seja, são mantidos os hábitos de consumo e emissões caracterizados no capítulo 4, sem haver grande alteração no conjunto das suas variáveis explicativas e sem a introdução de qualquer medida/estratégia política que não esteja em vigor ou energia alternativa que vise a redução desse consumo energético e emissões.
78
Capítulo 5 - Elaboração de cenários de projecção do consumo energético e emissões de GEE dos Transportes Rodoviários em 2020
5.3.1 Modelação da variável consumo médio em veículos ligeiros de passageiros A Comissão Europeia propôs um compromisso de redução da emissão dos novos veículos ligeiros de passageiros na Europa para um patamar de até 140 gCO2/km para o ano de 2008 e 120 gCO2/km num horizonte temporal até 2012 (Comissão Europeia, 2005). De acordo com T&E (2008), Portugal é o país da Europa onde se vende em média automóveis mais eficientes. Segundo Kuik (2006), as alterações nas emissões dos veículos podem advir de diversas formas tais como a melhoria tecnológica dos veículos e as alterações nos hábitos dos consumidores, tendo-se verificado neste último caso um grande incremento ao longo dos últimos anos no que concerne à venda de automóveis a diesel, contribuindo estes com menores emissões do que os veículos a gasolina. De acordo com T&E (2008), a regulação do consumo de combustível e das emissões de carbono dos veículos novos é a melhor estratégia tendo em vista o problema das alterações climáticas e a redução da dependência de produtos petrolíferos, sendo que relativamente a este aspecto, não existem objectivos definidos pela Comissão Europeia de redução das emissões dos veículos novos além de 2012, sendo necessário a definição de novas metas para tornar os veículos ainda mais eficientes. Assim, como base nos pressupostos verificados anteriormente foi assumida a concretização dos objectivos de redução das emissões dos veículos ligeiros para 120 gCO2/km até 2012 pois de acordo com T&E (2008), apesar de Portugal ser o país europeu onde se vende em média automóveis mais eficientes, a frota de veículos ligeiros vendidos em Portugal em 2007 emitia em média cerca de 143 gCO2/km, verificando-se ainda uma distância significativa para o cumprimento da meta estipulada. De acordo com a ACAP (2009), o parque automóvel de veículos ligeiros de passageiros em 2008 tinha uma idade média de 9,0 anos. Para determinar o consumo médio de combustível (gasolina e diesel) dos veículos ligeiros de passageiros em 2020 foi assumido que esta idade média se mantinha em 2020, sendo portanto o parque automóvel de ligeiros de passageiros representado em 2020 por um veículo tipo com 9,0 anos de idade (veículo do ano 2011). Determinou-se então o consumo médio de combustível com base na modelação das emissões médias dos veículos novos para 2012 e da sua relação com o consumo de combustível através da aplicação de factores de relação entre os dois18, assumindo-se que os veículos de 2011
18
De acordo com Kågeson (2005) a quantidade de CO2 libertado na combustão de 1 litro de gasolina e de 1 litro de diesel depende
da composição química dos combustíveis mas pode-se considerar na ordem dos 2360 gCO2/l e 2600 gCO2/l, respectivamente.
79
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
possuem emissões idênticas aos de 2012. Com base nestes pressupostos, adoptou-se uma função de distribuição de probabilidade logarítmica-normal (ver figura 5.5), considerando o valor esperado de 120 gCO2/km, definindo-se um desvio padrão de 12 gCO2/km. Desta forma os parâmetros a utilizar na caracterização da distribuição foram:
Média = 120 gCO2/km
Desvio padrão = 12 gCO2/km
Figura 5.5: Função de distribuição de probabilidade para as emissões médias de CO2 (gCO2/km) em veículos ligeiros de passageiros em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
Foram assim obtidas as seguintes probabilidades de ocorrência:
Probabilidade = 5% ↔ Emissões médias CO2 < 101,3 gCO2/km
Probabilidade = 50% ↔ Emissões médias CO2 < 120,0 gCO2/km
Probabilidade = 95% ↔ Emissões médias CO2 < 140,7gCO2/km
De modo a proporcionar a obtenção dos consumos médios dos veículos ligeiros de passageiros foram utilizadas as relações referidas anteriormente entre as emissões de CO2 e o consumo de gasolina e diesel, de 2360 gCO2/litro e 2600 gCO2/litro, respectivamente. Assim, ao realizar a simulação do consumo médio de combustíveis para 2012 foram obtidos os resultados das figuras 5.6 e 5.7 que se apresentam de seguida.
80
Capítulo 5 - Elaboração de cenários de projecção do consumo energético e emissões de GEE dos Transportes Rodoviários em 2020
Figura 5.6: Projecção do consumo médio de gasolina (l/100 km) em veículos ligeiros de passageiros em Portugal para o ano 2012
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo médio de gasolina em 2012 é cerca de 5,1 l/100 km, com um intervalo de confiança de 90% entre 4,3 e 5,9 l/100 km. Figura 5.7: Projecção do consumo médio de diesel (l/100 km) em veículos ligeiros de passageiros em Portugal para o ano 2012
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo médio de diesel em 2012 é 4,6 l/100 km, com um intervalo de confiança de 90% entre 3,9 a 5,4 l/100 km.
81
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
No entanto, o veículo tipo com 9,0 anos de idade em 2020 não é um veículo novo, sendo portanto necessário ter em atenção que o consumo dos veículos aumenta com a idade, tendo-se por isso afectado os consumos anteriores (figuras 5.6 e 5.7) com as variações anuais consideradas em 4.3.1 de 1,1% (gasolina) e 1,7% (diesel) durante os 9 anos do veículo. Dessa forma obteve-se os consumos médios de gasolina e diesel do parque de ligeiros de passageiros em 2020, que podem ser verificados nas figuras 5.8 e 5.9. Figura 5.8: Projecção do consumo médio de gasolina (l/100 km) em veículos ligeiros de passageiros em Portugal para o ano 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo médio de gasolina em 2020 é cerca de 5,6 l/100 km, com um intervalo de confiança de 90% entre 4,7 a 6,5 l/100 km.
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Capítulo 5 - Elaboração de cenários de projecção do consumo energético e emissões de GEE dos Transportes Rodoviários em 2020
Figura 5.9: Projecção do consumo médio de diesel (l/100 km) em veículos ligeiros de passageiros em Portugal para o ano 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de diesel em 2020 é cerca de 5,4 l/100 km, com um intervalo de confiança de 90% entre 4,5 a 6,3 l/100 km.
5.3.2 Modelação da variável consumo médio em veículos ligeiros de mercadorias, pesados de passageiros, pesados de mercadorias e ciclomotores e motociclos Segundo a ACAP (2009), o parque automóvel de ligeiros de mercadorias tinha em 2008 uma idade média de 8,4 anos, tendo-se por isso considerado o mesmo consumo médio de gasolina e diesel que foi determinado para o caso dos veículos ligeiros de passageiros. Em relação aos veículos pesados de passageiros (autocarros) não foi realizada a modelação com base nas emissões médias a cumprir. De acordo com a ACAP (2009), o parque automóvel de pesados de passageiros tinha em 2008 uma idade média de 11,4 anos. Para determinar o consumo médio de combustível dos veículos pesados de passageiros em 2020 (considerou-se apenas a utilização de diesel na frota de pesados, tal como foi aplicado no capítulo 4), foi assumido que esta idade média se mantinha em 2020, sendo portanto o parque automóvel de pesados de passageiros representado em 2020 por um veículo tipo com cerca de 11,0 anos de idade (veículo do ano 2009). A determinação do consumo médio de diesel do parque de pesados de passageiros em 2020 pode ser observada com detalhe em D.3 em anexo.
83
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
À semelhança da modelação realizada para os pesados de passageiros, a modelação para o caso dos veículos pesados de mercadorias seguiu um processo idêntico. De acordo com a ACAP (2009), o parque automóvel de pesados de mercadorias tinha em 2008 uma idade média de 11,7 anos. Para determinar o consumo médio de combustível dos veículos pesados de mercadorias em 2020 (considerou-se apenas a utilização de diesel na frota de pesados, tal como foi aplicado no capítulo 4), foi assumido que esta idade média se mantinha em 2020, sendo portanto o parque automóvel de pesados de mercadorias representado em 2020 por um veículo tipo com cerca de 12,0 anos de idade (veículo do ano 2008). A determinação do consumo médio de diesel do parque de pesados de mercadorias em 2020 pode ser observada com detalhe em D.4 em anexo. Para a projecção do consumo médio dos ciclomotores e motociclos em 2020, assumiu-se nesta modelação apenas a utilização de gasolina na frota tal como foi aplicado no capítulo 4. Dessa forma, após pesquisa de informação sobre o tema, foi assumido de acordo com a IEA/SMP (2004) o valor de 3,1 l/100 km como valor expectável de consumo em 2020. A sua modelação pode ser observada com detalhe em D.5 em anexo.
5.3.3 Projecção da variável mobilidade total em veículos ligeiros de passageiros para 2020 Aos valores obtidos através da simulação da mobilidade de ligeiros de passageiros realizada em 5.2.3 foi aplicado um factor de ocupação do veículo com base na pesquisa de informação sobre esta temática19, tendo-se assumido de acordo com DG Energy and Transport (2007) para o caso dos veículos ligeiros de passageiros um factor de ocupação de 1,2 passageiros por veículo. Com base nestes pressupostos, obteve-se a simulação da mobilidade total (veiculos.km) previsível em 2020 (ver figura 5.10).
19
DG Energy and Transport (2007).
84
Capítulo 5 - Elaboração de cenários de projecção do consumo energético e emissões de GEE dos Transportes Rodoviários em 2020
Figura 5.10: Projecção da mobilidade total (veic.km) em veículos ligeiros de passageiros em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para a mobilidade total (veic.km) em veículos ligeiros de passageiros em 2020 é 81,8 biliões de veic.km, com um intervalo de confiança de 90% entre 76,4 biliões e 87,6 biliões de veic.km.
5.3.4 Projecção da variável mobilidade total em veículos ligeiros de mercadorias, pesados de passageiros, pesados de mercadorias e ciclomotores e motociclos para 2020 Aos valores obtidos através da simulação da mobilidade realizada em 5.2.3 para ligeiros de mercadorias foi aplicado um factor de ocupação dos veículos com base na pesquisa de informação sobre o tema20. Da mesma forma foram aplicados factores de ocupação com base em pesquisa de informação sobre este assunto para os pesados de passageiros21, pesados de mercadorias22 e motociclos23. É possível observar a modelação efectuada para estes tipos de veículos nos pontos D.6 a D.9 em anexo. Como se pode verificar em D.6 a D.9 em anexo foram obtidos os valores esperados para 2020 de 3,5 biliões de veic.km para ligeiros de mercadorias, 679,0 milhões de veic.km para pesados de passageiros, 5,6 biliões de veic.km para pesados de mercadorias e 29,3 milhões de veic.km para ciclomotores e motociclos.
20
DG Energy and Transport (2007). IEA/SMP (2004). 22 Eurostat (2007b). 23 DG Energy and Transport (2007). 21
85
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
5.3.5 Projecção da variável consumo total em transportes rodoviários em 2020 Com base nos resultados obtidos em relação aos consumos médios e à mobilidade total, realizou-se a simulação dos resultados para a determinação do consumo total por tipo de veículo e tipo de combustíveis, bem como os totais dos veículos ligeiros, pesados e motociclos. Essa projecção pode ser observada em D.10 a D.15 em anexo. Com base nos resultados obtidos, procedeu-se a simulação do consumo energético total em transportes rodoviários em Portugal no ano 2020 que se pode observar na figura 5.11. Figura 5.11: Projecção do Consumo energético total em transportes rodoviários para 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo total expectável em 2020 devido ao transporte rodoviário é cerca de 6,6 biliões de litros, com um intervalo de confiança de 90% entre 5,7 biliões e 7,5 biliões de litros. Relativamente ao consumo total em termos energéticos (Tep), é possível verificar os resultados em D.15 em anexo.
5.3.6 Projecção da variável Emissões Totais em transportes rodoviários em 2020 É possível verificar em anexo (D.16) a simulação obtida para as emissões totais devido ao uso dos combustíveis, descriminado por tipos de veículo e tipo de GEE, bem como as emissões totais dos veículos ligeiros, pesados e motociclos. Com base nos resultados obtidos, procedeu-se a simulação das emissões totais em transportes rodoviários em Portugal no ano 2020 que se
86
Capítulo 5 - Elaboração de cenários de projecção do consumo energético e emissões de GEE dos Transportes Rodoviários em 2020
pode observar nas figuras 5.12 a 5.14. Os factores de emissão por tipo de combustível e tipo de GEE de efeito de estufa utilizados foram os aplicados no capítulo 4. Figura 5.12: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) em 2020 nos transportes rodoviários
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) em transportes rodoviários em 2020 é cerca de 16,5 biliões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 14,4 biliões de Kg de CO2 e 18,7 biliões de Kg de CO2. Figura 5.13: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) em 2020 nos transportes rodoviários
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) em transportes rodoviários em 2020 é cerca de 3,16 milhões de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 2,7 milhões de Kg de CH4 e 3,7 milhões de Kg de CH4. 87
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura 5.14: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) em 2020 nos transportes rodoviários
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) em transportes rodoviários em 2020 é cerca de 0,83 milhões de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 0,73 milhões de Kg de N2O e 0,94 milhões de Kg de N2O. Relativamente ao valor esperado das emissões globais de CO2 equivalente, com base nos valores esperados obtidos anteriormente e aplicando os potenciais de aquecimento global (constantes na tabela 3.10) obteve-se o valor esperado de cerca de 16,8 biliões de Kg de CO2 equivalente.
5.4 Cenário “Optimista” Posteriormente à realização da simulação para o cenário tendencial, procedeu-se à elaboração deste cenário, a que se chamou “cenário optimista”, que foi baseado na possível introdução de energias alternativas como forma de combustível para os transportes, tendo em vista a redução dos impactos ambientais provocados pelas emissões de combustíveis fósseis como a gasolina e o diesel. Pode ser observado em anexo (A.13) uma breve caracterização das diferentes energias alternativas que foram estudadas. Actualmente, os motores de combustão interna a gasolina e diesel constituem-se como as tecnologias mais implementadas e bem estudadas por todo o mundo, tendo este factor como razões principais a autonomia destes veículos, as infra-estruturas de abastecimento desenvolvidas e o custo acessível destes motores, na ordem dos 30 a 50€ por KW (Fiorello et al., 2006). Segundo Kågeson (2005), durante várias décadas a principal forma encontrada para reduzir as emissões dos veículos estava centrada no desenvolvimento tecnológico para
88
Capítulo 5 - Elaboração de cenários de projecção do consumo energético e emissões de GEE dos Transportes Rodoviários em 2020
conseguir garantir uma melhor eficiência dos veículos no âmbito do consumo de combustíveis, o que implica outros factores do que apenas uma simples transição para os veículos a diesel. Já estão implementadas no mercado alguns tipos de combustíveis alternativos, nomeadamente o gás natural, o GPL, biocombustíveis, veículos híbridos, veículos eléctricos e pilhas de combustível de hidrogénio, que apresentam benefícios consideráveis em termos de consumo de energia e emissões de carbono, apresentando contudo certas desvantagens que contrapõem os seus benefícios, tais como o seu custo e a falta de infra-estruturas de fornecimento adequadas (Fiorello et al., 2006). De acordo com Fiorello et al. (2006), numa perspectiva a médio prazo, os combustíveis fósseis continuarão a contemplar as maiores quotas de mercado, verificando-se que a maior contribuição para a redução das emissões dos veículos nesse horizonte temporal poderia ser a introdução de melhorias tecnológicas ao nível dos motores de combustão interna dos veículos a gasolina e diesel em conjunto com a introdução em grande escala dos veículos híbridos. No entanto, segundo Kågeson (2005), os veículos eléctricos, híbridos e os veículos que funcionam a pilhas de combustível de hidrogénio têm pouca probabilidade de conquistar uma grande quota de mercado nos próximos anos, pois no caso dos veículos híbridos e eléctricos, estes têm um custo de cerca de 20 ou 30% superior aos veículos com motores de combustão interna (gasolina ou gasóleo). Outro aspecto importante prende-se com o facto de que os veículos eléctricos possuem baterias pouco eficientes, ou seja, de baixa autonomia, sendo necessário nos próximos anos um grande desenvolvimento a nível tecnológico em relação a esta matéria para este tipo de veículos se tornar competitivo (Kågeson, 2005). O gás natural e o biodiesel poderão ser boas alternativas a longo prazo, mas para conquistarem quotas de mercado relevantes é necessário que os preços dos combustíveis fósseis se tornem muito elevados e que os melhoramentos expectáveis para os motores de combustão interna sejam insignificantes, sendo o hidrogénio um combustível com boas perspectivas de implementação a partir de 2020, desde que se desenvolvam as suas infra-estruturas de abastecimento (Fiorello et al., 2006) e que o custo da produção das pilhas de combustível baixe consideravelmente para os níveis das tecnologias a gasolina e diesel (Kågeson, 2005). Com base nestes pressupostos, foi elaborado o cenário “optimista”, tendo em linha de conta a previsibilidade de introdução destes combustíveis alternativos nos diferentes tipos de veículos, não se considerando contudo a introdução dos veículos a hidrogénio pois como foi referido anteriormente só é previsível a sua implementação a partir do ano de 2020.
89
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Veículos Ligeiros Foi assumido pelo autor que no horizonte temporal até 2020, o parque de ligeiros em Portugal seria constituído pelas seguintes quotas de tecnologia de combustíveis:
32,5% Gasolina
32,5% Diesel
10% Híbridos
10% Biocombustíveis
10% Eléctricos
5% GPL
É importante referir que os 10% biocombustíveis aqui referidos dizem respeito a uma quota de 10% de veículos que utilizam 20% biocombustível e 80% diesel.
Veículos Pesados Foram assumidas diferentes quotas no que diz respeito aos pesados de passageiros e de mercadorias. De acordo com Fiorello et al. (2006), já existem diversas experiências em fase de implementação na Europa, especialmente no que diz respeito aos autocarros eléctricos e a gás natural, sendo que o gás natural apresenta as melhores perspectivas a médio prazo para substituir o diesel nos veículos pesados. Assim foram definidas pelo autor as seguintes quotas para o parque de pesados de passageiros em Portugal em 2020:
70% Diesel
10% Eléctricos
20% Gás Natural
No que diz respeito ao parque de pesados de mercadorias, foram assumidas pelo autor as seguintes quotas:
90% Diesel
10% Gás Natural
Ciclomotores e Motociclos Relativamente aos ciclomotores e motociclos manteve-se a mesma tendência verificada actualmente, ou seja, considerou-se a não introdução de energias alternativas, correspondendo a quota de gasolina a 100%.
90
Capítulo 5 - Elaboração de cenários de projecção do consumo energético e emissões de GEE dos Transportes Rodoviários em 2020
5.4.1 Modelação da variável consumo médio em veículos ligeiros Considerou-se neste cenário que os veículos ligeiros teriam o mesmo consumo médio de gasolina e diesel que foi determinado no cenário tendencial. Relativamente aos consumos dos outros tipos de combustíveis foram modelados os seus consumos médios em função de pesquisa de informação sobre o tema. Relativamente aos veículos a GPL foi assumido de acordo com CSIRO (2008) um consumo médio de 8,6 l/100 km, sendo que para os veículos híbridos foi assumido de acordo com Christidis et al. (2003), o consumo de médio de 3,9 l/100 km. No que diz respeito aos biocombustíveis, foi considerada apenas a utilização de biodiesel, assumindo-se de acordo com CSIRO (2008) um consumo médio de 5,6 l/100 km, sendo que em relação aos veículos eléctricos foi assumido de acordo com Christidis et al. (2003), um consumo médio de 15,5 KWh/100 km. Pode ser observada a modelação dos consumos médios em D.17 a D.20 em anexo. Refere-se também que será utilizado uma percentagem de 20% de biodiesel, correspondendo a uma quota de 80% de diesel nestes veículos que funcionam a biocombustíveis.
5.4.2 Modelação da variável consumo médio em veículos pesados de passageiros, pesados de mercadorias e ciclomotores e motociclos Assumiu-se na modelação de pesados de passageiros apenas a utilização de veículos a diesel, veículos eléctricos e veículos a gás natural com as quotas definidas em 5.4. No que diz respeito aos veículos a diesel foi considerado o mesmo consumo médio determinado no cenário tendencial. Para os veículos a gás natural e veículos eléctricos foram determinados os seus consumos para 2020 com base em pesquisa de informação. De acordo com CSIRO (2008), foi assumido o consumo médio de 21,9 m³/100 km para os veículos a gás natural. No que diz respeito aos veículos eléctricos foi assumido de acordo com Stussi et al. (2005) o valor de 76,0 KWh/100km. É possível observar em anexo a modelação realizada para os veículos eléctricos e a gás natural (D.21 e D.22 em anexo). À semelhança da modelação realizada para os pesados de passageiros, a modelação para o caso dos veículos pesados de mercadorias seguiu um processo idêntico, sendo que no entanto, assumiu-se nesta modelação apenas a utilização de diesel e gás natural na frota de pesados de mercadorias com as quotas definidas em 5.4. No que diz respeito aos veículos a diesel foi considerado o mesmo consumo médio determinado no cenário tendencial. Assim, após pesquisa de informação sobre o tema24, de acordo com CSIRO (2008) foi assumido o valor de 23,7 m³/100 km para veículos a gás natural. É possível observar em anexo a modelação realizada para os veículos a gás natural (D.23 anexo).
24
CSIRO (2008).
91
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Assumiu-se na modelação dos motociclos apenas a utilização de gasolina, tal como foi aplicado no capítulo 4. Devido à pouca expressividade deste tipo de modo de transporte no consumo energético, considerou-se neste cenário que a modelação do consumo médio seria idêntica à realizada no cenário tendencial para um valor de 3,1 l/100 km como valor expectável de consumo em 2020.
5.4.3 Projecção da variável mobilidade total nos veículos rodoviários para 2020 Foi adoptada neste cenário a simulação realizada no cenário tendencial, no que diz respeito à mobilidade total dos veículos ligeiros de passageiros, ligeiros de mercadorias, pesados de passageiros, pesados de mercadorias e ciclomotores e motociclos pois não foram introduzidas alterações nas suas variáveis explicativas.
5.4.4 Projecção da variável consumo total nos transportes rodoviários para 2020 É possível verificar em anexo (D.24 a D.28) a simulação obtida para o consumo energético por tipo de veículo e de combustível, bem como os consumos totais dos veículos ligeiros, pesados e motociclos. No caso dos ciclomotores e motociclos considerou-se no cenário “optimista” que a simulação do consumo total em 2020 seria idêntica à realizada no cenário tendencial. Com base nos resultados obtidos, procedeu-se a simulação do consumo energético total em transportes rodoviários em Portugal no ano 2020, podendo-se observar nas figuras 5.15 e 5.16 o consumo total de gasolina e diesel dos transportes rodoviários. Quanto aos consumos totais dos combustíveis em toneladas equivalentes de petróleo (Tep), estes podem ser observados em D.29 em anexo. Os factores de conversão para o GPL, gás natural e biodiesel foram determinados com base em pesquisa de informação25, fornecendo a BP (2008) as conversões para toneladas do GPL e do gás natural e o factor de conversão para Tep do gás natural, o Oak Ridge National Lab (ORNL) a conversão para toneladas de biodiesel e por fim a DGEG (2008) forneceu os factores de conversão para Tep dos outros combustíveis. Estes factores de conversão são os seguintes:
25
1000 litros GPL = 0,542 toneladas
1 ton GPL = 1,099 Tep
1 bilião m3 gás natural = 0,90 milhões de Tep
1000 litros Biodiesel = 0,880 toneladas
1 ton Biodiesel = 0,884 Tep
1 GWh electricidade = 86 Tep
DGEG (2008), BP (2008) e Oak Ridge National Lab (ORNL) Bioenergy Program, Conversion Factor Reference.
92
Capítulo 5 - Elaboração de cenários de projecção do consumo energético e emissões de GEE dos Transportes Rodoviários em 2020
Figura 5.15: Projecção do Consumo Total de gasolina (litros) em transportes rodoviários para 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O consumo total de gasolina previsível para 2020 cifrou-se em cerca de 1,89 biliões de litros, com um intervalo de confiança de 90% entre 1,6 biliões e 2,2 biliões de litros. Figura 5.16: Projecção do Consumo Total de diesel (litros) em transportes rodoviários para 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O consumo total de diesel previsível para 2020 cifrou-se em cerca de 3,53 biliões de litros, com um intervalo de confiança de 90% entre 3,12 biliões e 3,97 biliões de litros.
93
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
5.4.5 Projecção da variável Emissões Totais nos transportes rodoviários para 2020 É possível verificar em anexo (D.30) a simulação obtida para as emissões totais devido ao uso dos combustíveis, descriminado por tipos de veículo e tipo de gás, bem como as emissões totais dos veículos ligeiros, pesados e motociclos. Com base nos resultados obtidos, procedeu-se a simulação das emissões totais em transportes rodoviários em Portugal no ano 2020 que se pode observar nas figuras 5.17 a 5.19. Os factores de emissão da gasolina, diesel, GPL, do Biodiesel e do Gás Natural são os indicados pelo IPCC (2006), tendo sido fornecido pela EDP (2009)26 o factor de emissão da energia eléctrica para o dióxido de carbono. Desta forma os factores de emissão considerados foram os da tabela 5.4. No que diz respeito à energia eléctrica é necessário ter em consideração apenas as emissões correspondentes à produção de energia através de fontes não renováveis de energia. É possível ver na figura B.12 em anexo a informação disponibilizada pela EDP (2009) respeitante à origem da energia eléctrica em Portugal quer através de fontes renováveis quer de fontes não renováveis. Deste modo como se pode observar na figura B.12 em anexo, as fontes não renováveis de energia são o gás natural (45%), carvão (19,9%) e fuel (0,7%), que no seu conjunto perfazem cerca de 65,6% da produção de energia. Assim, para o cálculo das emissões devido à utilização de energia eléctrica será aplicada essa percentagem ao consumo total de energia eléctrica. Tabela 5.4: Factores de Emissão por tipo de combustível Factores de emissão
CO2
CH4
gasolina (Kg/TJ)
69.300
33
3,2
diesel (Kg/TJ)
74.100
3,9
3,9
GPL (Kg/TJ)
63.100
62
0,2
Gás natural (Kg/TJ)
56.100
92
3,0
Biodisel (Kg/TJ)
70.800
-
-
Energia eléctrica (g/KWh)
389,5
-
-
Fonte: IPCC (2006), EDP (2009).
26
Valores relativos a Maio de 2009.
94
N2O
Capítulo 5 - Elaboração de cenários de projecção do consumo energético e emissões de GEE dos Transportes Rodoviários em 2020
Figura 5.17: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) dos transportes rodoviários em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) dos transportes rodoviários em 2020 é cerca de 15,1 biliões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 13,5 biliões de Kg de CO2 e 16,9 biliões de Kg de CO2. Figura 5.18: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) dos transportes rodoviários em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
95
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) em transportes rodoviários em 2020 é cerca de 3,65 milhões de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 3,2 milhões de Kg de CH4 e 4,1 milhões de Kg de CH4. Figura 5.19: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) dos transportes rodoviários em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) em transportes rodoviários em 2020 é cerca de 709,9 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 628,5 milhares de Kg de N2O e 798,4 milhares de Kg de N2O. Relativamente ao valor esperado das emissões globais de CO2 equivalente, com base nos valores esperados obtidos anteriormente e nos potenciais de aquecimento global (constantes na tabela 3.10) obteve-se o valor esperado de cerca de 15,4 biliões de Kg de CO2 equivalente.
96
CAPÍTULO 6 – Conclusões e observações finais Tendo em consideração a problemática das alterações climáticas, o sector dos transportes constitui-se como um dos sectores que mais tem contribuído para esse fenómeno, devido ao seu elevado consumo energético e emissões associadas. Ao longo desta dissertação ficou demonstrado o impacte do sector dos transportes, especialmente o modo rodoviário, no consumo energético e nas emissões de gases de estufa, pois este sector é extremamente dependente da utilização de combustíveis de origem fóssil, especialmente produtos derivados do petróleo. Constatou-se o grande crescimento que se tem vindo a verificar a nível das emissões derivadas do sector dos transportes, tendo-se verificado em 3.2.2, que em Portugal no período entre 1996 e 2006 houve um acréscimo de cerca de 39,2% no consumo final de energia nos transportes, constatando-se no mesmo capítulo (em 3.3) que entre 1990 e 2006 Portugal foi um dos países a nível europeu com maior acréscimo das suas emissões provenientes dos transportes, na ordem dos 4,4% ao ano (passou de 10,1 Mt CO2-equivalente para 20,1 Mt CO2-equivalente, ou seja, um acréscimo de cerca de 99%). Relativamente ao modo de transporte rodoviário verifica-se na secção 3.3 que foi um dos modos com maior crescimento das suas emissões na UE-27 no mesmo período temporal (1990 a 2006), com um valor de crescimento médio anual na ordem dos 1,6%. No que diz respeito à importância actual do consumo energético e emissões nos transportes na UE-27, constata-se na secção 3.2.2 que em 2006 o consumo energético do sector dos transportes situava-se na ordem dos 31,5% do consumo final de energia (sendo 81,9% dos quais devido ao modo rodoviário) e na secção 3.3 que o sector dos transportes representava 19,3% das emissões totais de CO2 (93,1% devidas ao modo rodoviário). Relativamente aos factores que poderão de certa forma explicar estas variações a nível do consumo energético e emissões atmosféricas, destacam-se as variáveis que foram assumidas na elaboração do modelo de projecção do consumo energético e emissões no capítulo 5, tais como, a evolução económica, a evolução da mobilidade e dos consumos médios associados aos veículos. O crescimento da economia, especialmente do PIB influencia os comportamentos respeitantes ao transporte, quer de passageiros, quer de mercadorias e como tal afecta o consumo energético e emissões associadas, sendo que no entanto, este facto não se revelou idêntico em todos os casos. Segundo o Eurostat (2009b), em cada país ou região podem existir alterações consideráveis, nomeadamente pela razão de que os diferentes modos de transporte são utilizados com base em diversos aspectos tais como a topologia da região e a disponibilidade de infra-estruturas adequadas. Outro factor que influencia significativamente o consumo energético e as emissões é o consumo médio dos veículos existentes, verificando-se
97
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
que neste aspecto têm vindo a ser introduzidas melhorias tecnológicas que visam reduzir os consumos e o nível de emissões dos veículos. Neste contexto é necessário uma alteração deste paradigma num horizonte a médio prazo, procurando uma redução significativa do consumo energético dos transportes, através da melhoria da eficiência dos veículos e da implementação de fontes de energia alternativas que permitam reduzir as emissões atmosféricas deste sector e que promovam uma transição da utilização dos combustíveis fósseis para outro tipo de fontes energéticas mais sustentáveis a nível ambiental. Com base nestes pressupostos, a realização desta dissertação pretendeu desenvolver uma metodologia de cálculo do consumo energético e emissões no transporte rodoviário para o ano de 2008, com base no parque automóvel existente, bem como construir um modelo de previsão desses indicadores para o horizonte temporal 2020. O modelo de previsão baseou-se na formulação de dois cenários distintos a que se chamaram o “cenário tendencial”, que diz respeito à manutenção do “status quo”, ou seja, a manutenção dos hábitos de consumo estabelecidos, essencialmente devidos à utilização de gasolina e diesel quase exclusivamente, admitindo-se contudo uma melhoria da eficiência energética dos veículos, e o “cenário optimista” onde se prevê a introdução de energias alternativas nos veículos, contribuindo para uma redução das emissões futuras e dos impactes ambientais produzidos. É relevante referir que sempre se utilizaram cenários nos estudos estratégicos ao nível do sector dos transportes, mas a estes não são geralmente associadas probabilidades de ocorrência. Neste sentido, a aplicação do software @RISK ao modelo de projecção oferece a possibilidade de associar probabilidades à ocorrência dos cenários. Os resultados obtidos relativamente ao consumo de combustíveis e emissões de gases de efeito de estufa para o ano de 2008 são os seguintes: relativamente ao consumo energético, o consumo de gasolina estimado foi de 2089024 Tep, ou seja, cerca de 2,09 milhões de toneladas equivalentes de petróleo. No caso do diesel, o valor estimado foi de 4727280 Tep, ou seja, perto de 4,73 milhões de toneladas equivalentes de petróleo. No que diz respeito às emissões estimadas para 2008, foram obtidos os valores de cerca de 20727 Kt de CO2, (20,7 biliões de Kg), 3658,2 toneladas de CH4 (3,66 milhões de Kg) e 1051,8 toneladas de N2O (1,05 milhões de Kg), correspondendo em termos globais a 21,1 Kt de CO2 equivalente (21,1 biliões de Kg). De acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente (2008), as emissões de CO2 em 2006 devidas ao transporte rodoviário situaram-se em 18541,2 Kt, tendo havido um acréscimo de cerca de 100% relativamente aos valores de 1990 (9249,4 Kt). Desta forma o resultado obtido de 20727 Kt de CO2 pode-se considerar aceitável, pois é previsível o aumento das emissões entre 2006 e 2008. Desta forma considera-se validado o modelo de cálculo criado para o ano de 2008. Relativamente ao modelo de previsão, foram construídos os dois cenários, que se 98
Capítulo 6 - Conclusões e observações finais
denominaram tendencial e optimista, considerando-se que a evolução da mobilidade seria idêntica, uma vez que está na dependência directa do PIB. A projecção da mobilidade para os dois cenários produziu os seguintes resultados em 2020:
Ligeiros de passageiros: 98,21 biliões pass.km;
Ligeiros de mercadorias: 2,83 biliões ton.km;
Pesados de passageiros: 10,87 biliões pass.km;
Pesados de mercadorias: 61,32 biliões de ton.km;
Ciclomotores e Motociclos: 32,3 milhões de pass.km.
Estes valores esperados corresponderam a acréscimos da mobilidade relativamente aos valores de 2007 na ordem dos 32,7% (ligeiros de passageiros), 32,9% (ligeiros de mercadorias), 32,7% (pesados de mercadorias) e 32,9% no caso dos ciclomotores e motociclos. Relativamente aos pesados de passageiros houve um decréscimo de 0,1%. Apesar do crescimento da mobilidade em quase todos os modos de transporte, o consumo energético e emissões de GEE associadas projectados para 2020 revelaram uma tendência de redução. Esta diminuição pode-se justificar pelo facto de que o aumento da eficiência energética dos veículos devido ao desenvolvimento tecnológico associado, bem como a implementação de formas de energia alternativas ocasionou uma redução do consumo energético que de certa forma compensou o aumento da mobilidade verificado. Relativamente aos resultados obtidos no que diz respeito ao consumo energético, podem-se observar na tabela 6.1 os principais resultados alcançados quer para o cenário tendencial quer para o cenário optimista e a sua variação dos valores esperados comparativamente aos valores obtidos em 2008. Tabela 6.1: Resultados globais do consumo energético Consumo energético (Tep) Limite inferior Valor esperado
% variação relativa a 2008
Limite superior
-
Cenário Tendencial
4.700.000
5.400.000
6.200.000
-20,8%
Cenário Optimista
4.500.000
5.050.000
5.600.000
-25,9%
Fonte: elaboração própria.
Relativamente às emissões, no âmbito dos dois cenários construídos (tendencial e optimista) e por cada tipo de GEE foram também obtidos diversos resultados ao nível dos seus valores esperados e dos seus limites inferiores e superiores (com intervalo de confiança de 90%), bem
99
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
como a sua variação comparativamente aos valores obtidos em 2008, podendo-se constatar esses valores na tabela 6.2. Tabela 6.2: Resultados globais das emissões de GEE
CO2 (kg)
CH4 (kg)
N2O (kg)
CO2eq (kg)
Cenário Tendencial
Cenário Optimista
Limite inferior
14.400.000.000
13.500.000.000
VALOR ESPERADO
16.500.000.000
15.100.000.000
Limite superior
18.700.000.000
16.900.000.000
Variação relativa a 2008 (%)
-20,4%
-27,1%
Limite inferior
2.700.000
3.200.000
VALOR ESPERADO
3.160.000
3.650.000
Limite superior
3.700.000
4.100.000
variação relativa a 2008 (%)
-13,6%
emissões idênticas
Limite inferior
730.000
628.500
VALOR ESPERADO
830.000
709.900
Limite superior
940.000
798.400
variação relativa a 2008 (kg)
-21,1%
-32,5%
VALOR ESPERADO
16.800.000.000
15.400.000.000
variação relativa a 2008 (kg)
-20,4%
-27,0%
Fonte: elaboração própria.
Em relação aos resultados obtidos com a realização dos dois cenários, verifica-se que o cenário “optimista” não descola muito em relação ao cenário “tendencial”. Uma das razões plausíveis poderá ser a de que os pressupostos iniciais (de partida) precisariam de ser detalhados de forma mais precisa e recorrendo a maior informação. Segundo a Comissão Europeia (2007) existe um compromisso a nível da União Europeia de garantir uma redução de 20% relativamente ao consumo energético e às emissões de GEE até 2020, relativamente aos valores registados em 1990, devendo verificar-se até 2050 uma redução das emissões globais de cerca de 50%. Os resultados obtidos para o ano de 2020 nos cenários criados não apontam no sentido de obedecer aos compromissos da União Europeia, apesar de existirem reduções superiores a 20%, quer a nível do consumo energético quer a nível de emissões no transporte rodoviário em Portugal (ver os valores da tabela 6.1 e 6.2), relativamente ao ano 2008, sendo no entanto insuficiente comparativamente aos objectivos propostos para redução em relação a 1990. No entanto, é possível concluir com base nos resultados verificados que o sector dos transportes rodoviários em Portugal poderá vir a dar um grande contributo para esta redução expectável até 2020 pois é um dos sectores com maior preponderância quer ao nível do consumo energético quer emissões. Desta forma, com a realização deste trabalho espera-se ter dado um contributo para a reflexão em torno das medidas a tomar de modo a formar compromissos políticos e 100
Capítulo 6 - Conclusões e observações finais
económicos que traduzam uma redução efectiva das emissões de GEE, para se cumprir futuros objectivos comuns de redução dos impactes ambientais a nível global. Este trabalho pretendeu ainda contribuir para a demonstração da importância do sector dos transportes, quer ao nível do consumo energético, quer a nível das emissões associadas, sendo que como se pode verificar, os resultados obtidos nestes cenários indicam uma redução de certa forma significativa das emissões de dióxido de carbono (CO2) e de óxido nitroso (N2O), contribuindo para comprovar que a possível adopção de medidas que promovam o uso de combustíveis mais sustentáveis do ponto de vista ambiental, bem como a implementação de estratégias e medidas a nível dos transportes e mobilidade podem contribuir para uma redução drástica do consumo dos combustíveis fósseis e dos consequentes impactos ambientais. Relativamente às perspectivas futuras que poderão advir com o contributo dado com a realização desta dissertação, é importante referir que no desenvolvimento deste trabalho foi necessário realizar algumas simplificações e aproximações a nível dos princípios metodológicos de cálculo do ano base (2008) bem como relativamente às variáveis fundamentais do modelo de projecção para 2020. Este facto deveu-se essencialmente à insuficiência, carências e nalguns casos à indisponibilidade ao nível da informação indispensável e detalhada das principais variáveis fundamentais para a determinação do consumo energético e respectivas emissões de GEE como por exemplo sobre o consumo médio, quotas de combustíveis, mobilidades médias e inspecções dos veículos. Desta forma, para se poder realizar um cálculo mais exacto a nível do consumo energético e emissões no sector dos transportes rodoviários em Portugal e aperfeiçoar a metodologia em futuros trabalhos, será necessário possuir este vasto conjunto de dados desagregados por tipo de veículo, ano do veículo, escalão de cilindrada, tipo de combustível, bem como dados afectos à mobilidade média por ano do veículo. Assim se revela e demonstra a importância de se desenvolverem bases de dados a nível nacional com informações de cariz estatístico consistentes, detalhadas e bastante desagregadas sobre o sector dos transportes rodoviários de modo a ser possível no futuro a realização de estudos e projecções sobre o consumo energético e emissões de GEE com maior qualidade e com um maior grau de fiabilidade. Adicionalmente, a elaboração deste trabalho pretendeu contribuir para promover linhas orientadoras que poderão servir para a compreensão sobre esta temática do consumo energético e emissões de GEE ao nível do modo de transporte rodoviário por forma a constituir-se como um elemento base para o desenvolvimento de estudos mais aprofundados sobre esta área.
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ANEXOS
ANEXO A - Descrição complementar dos principais estudos e modelos utilizados na previsão do comportamento energético e ambiental no sector dos Transportes Apresenta-se de seguida (A.1 a A.5) uma descrição mais complementar dos principais estudos e projectos cujo objectivo fundamental é o de prever o comportamento energético e ambiental a nível futuro no que diz respeito ao sector dos transportes. Entre A.6 e A.10 é referida uma descrição complementar dos modelos que são mais utilizados e que se podem considerar como as melhores práticas na previsão do consumo energético e emissões futuras.Pode ser observada em A.11 e A.12 uma caracterização detalhada ao nível da dependência energética e importação de combustíveis fósseis a nível europeu. Em A.13 pode-se verificar uma breve caracterização das diferentes energias alternativas estudadas no âmbito da projecção do consumo energético e emissões de GEE no modo de transporte rodoviário em Portugal para 2020. A.1 - STEPS Os cenários foram criados ao nível Europeu e também a nível Regional, identificando os principais agentes que condicionam o consumo energético dos transportes, tanto a nível do transporte de passageiros como de mercadorias e integrando políticas de uso de solos e modelos de transportes, permitindo retirar conclusões acerca de diversas variáveis como procura de transportes, consumo de energia e emissões, para um período entre 2005 e 2020/2030, segundo um conjunto de cenários distintos (Fiorello et al., 2006). Os resultados obtidos através da realização do projecto STEPS constituem-se com um importante contributo para sintetizar as tendências e estratégias a nível dos cenários de planeamento energético e dos seus possíveis efeitos, podendo contribuir para a investigação e desenvolvimento de novos planos e medidas a nível dos transportes e dos seus cenários energéticos (Fiorello et al., 2006). De acordo com Fiorello et al. (2006), o aumento que se tem verificado actualmente no âmbito do transporte de passageiros e mercadorias, apesar dos benefícios de eficiência energética alcançados com os melhoramentos tecnológicos introduzidos nos veículos, tem conduzido a um aumento do consumo energético, tendo que ser analisadas outras formas de redução desse consumo energético e emissões correspondentes. Segundo Fiorello et al. (2006), relativamente às conclusões obtidas no que diz respeito à performance do transporte de passageiros e de mercadorias pode-se verificar pela análise obtida no projecto STEPS que será expectável um acréscimo da tendência de mobilidade de passageiros (em número de viagens e distância média percorrida), estando este aspecto extremamente relacionado com o progresso tecnológico que se têm verificado e que previsivelmente continuará no futuro, nomeadamente ao nível de meios de transporte mais A1
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eficientes, sendo igualmente expectável um aumento da intensidade do transporte de mercadorias. No entanto, os resultados obtidos com a realização do projecto indicam também uma redução do consumo energético e das emissões atmosféricas futuras, verificando-se que a redução do consumo energético não será conseguida através da implementação de uma única solução mas sim de diversas políticas de transporte e de cariz ambiental em conjunto, nomeadamente o aumento das taxações dos veículos convencionais e dos combustíveis fósseis de modo a aumentar o custo do transporte, um maior desenvolvimento de formas de energia alternativas mais eficientes e com menor impacto ambiental e a beneficiação do transporte público em detrimento do individual, o que irá proporcionar maior acessibilidade com menores congestionamentos e menor consumo de combustível e emissões associadas, sendo necessário ter em consideração especialmente o modo rodoviário onde se verifica o maior consumo energético e emissões de CO2 no sistema de transportes (Fiorello et al., 2006). A.2 - PROPOLIS Segundo Spiekermann e Wegener (2003), no projecto PROPOLIS foi modelado o comportamento da população em termos de escolha de localizações e de hipóteses de viagem, prevendo-se as suas consequências usando um conjunto de metodologias, conseguindo esta metodologia desenvolvida separar os efeitos a curto e longo prazo, permitindo a monitorização da sua evolução ao longo do tempo. De acordo com Spiekermann e Wegener, (2003), este projecto mostrou a possibilidade de utilizar modelos de transporte e uso do solo para promover indicadores urbanos ambientais, sociais e económicos que possam servir na avaliação de opções de políticas e novas estratégias para garantir a sustentabilidade urbana. Segundo Lautso et al. (2004), como conclusões a observar dos resultados obtidos no projecto pode-se verificar que com o aumento da mobilidade e na hipótese de se manterem os hábitos estabelecidos actualmente, ou seja, mantendo-se as estratégias existentes actualmente sem a introdução de medidas concretas para reduzir este aumento crescente das necessidades de mobilidade, a componente ambiental será gravemente prejudicada. De acordo com Lautso et al. (2004), uma das principais metas a atingir com a elaboração do projecto PROPOLIS tinha a ver com a tentativa de determinar medidas e estratégias que conseguissem melhorar todos os níveis do desenvolvimento sustentável, tendo-se obtido os melhores resultados não através de medidas aplicadas de forma isolada mas sim de um conjunto de medidas aplicadas em simultâneo, como as políticas de investimento rodoviário, beneficiação do transporte público, políticas de uso do solo e de regulação e taxação do transporte, podendo de certa forma contribuir para a possível aplicação desta metodologia em outros casos de estudo, ou seja, em outras cidades europeias.
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ANEXO A - Descrição complementar dos principais estudos e modelos utilizados na previsão do comportamento energético e ambiental no sector dos Transportes
Com a adopção dessas medidas nas cidades em estudo, verificou-se uma redução de certa forma relevante a nível de emissões de CO2 nos transportes, na ordem dos 15 a 20%, com uma redução efectiva do congestionamento nas cidades bem como na poluição atmosférica e sonora, atingindo-se consequentemente grandes benefícios ambientais, económicos e sociais (Lautso et al., 2004). A.3 – TRIAS Na elaboração do projecto TRIAS foram utilizados modelos de análise já existentes e que foram obtidos a partir de estudos internacionais ou de outros projectos já realizados, tendo sido aplicados de forma conjunta para analisar todo o contexto dos impactos produzidos pelos cenários criados (Schade et al., 2007). O objectivo da formulação destes cenários consiste na intenção de potenciar a introdução de novas tecnologias no sector dos transportes, especialmente a implementação de biocombustíveis e hidrogénio, com o propósito de reduzir o consumo energético e o impacto das emissões de gases de efeito de estufa nos transportes (Schade et al., 2007). Segundo Schade et al. (2007), este objectivo foi concretizado, pois na realização deste projecto as emissões de CO2 devidas ao transporte sofreram um decréscimo em todos os cenários realizados, havendo de igual forma uma diminuição do consumo de combustíveis fósseis devido à maior eficiência dos veículos e também pela implementação de combustíveis alternativos. De acordo com Schade et al. (2008), é expectável a médio prazo que a melhor opção tecnológica em termos económicos e ambientais seja a introdução dos veículos a biocombustíveis, verificando-se que a longo prazo a melhor opção baseia-se na implementação dos veículos a hidrogénio, sendo contudo necessário um esforço conjunto de todos os países de forma a garantirem as melhores condições de aplicação bem como as infra-estruturas necessárias. A.4 – EXTERN-E A metodologia proposta pelo Extern-e é uma abordagem bottom-up, conhecida como “ Impact Pathway Approach”, em que os benefícios ambientais e seus custos são estimados através de um percurso analítico desde a origem das fontes de emissão até aos impactes físicos finais provocados no meio ambiente (Comissão Europeia, 2003). É possível observar na figura seguinte um esquema da metodologia do “ Impact Pathway Approach” desenvolvida no projecto Extern-e.
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Figura: Principais etapas da metodologia “ Impact Pathway Approach”
Fonte: Comissão Europeia (2003), Bickel et al (2005).
Segundo Bickel et al. (2005), actualmente, as categorias de impactes consideradas pela metodologia são:
Impactes Ambientais: impactos causados pela libertação de certas substâncias (partículas finas) ou energia (ruído, radiação ou calor) para o meio ambiente (ar, solo ou água);
Impactes resultantes do Aquecimento Global;
Acidentes;
Segurança Energética: a abundância ou não de fontes energéticas, bem como a instabilidade dos seus preços.
A metodologia ExternE é consensualmente aceite pela comunidade científica e é considerada uma referência a nível mundial, conseguindo-se com esta metodologia colocar em diferentes níveis as tecnologias energéticas, consoante os seus impactes sociais e ambientais (Bickel et al., 2005). De acordo com a Comissão Europeia (2003), a metodologia apresentada neste projecto tem sido aplicada num grande número de países Europeus e em diversos projectos, tendo em consideração as diversas tecnologias, bem como os diversos modos de transporte, facilitando a uniformização e o aumento da qualidade dos dados e a informação disponível para a formulação de políticas e estratégias que promovam o uso de tecnologias mais sustentáveis ou que A4
ANEXO A - Descrição complementar dos principais estudos e modelos utilizados na previsão do comportamento energético e ambiental no sector dos Transportes
incentivem ao estudo de novas tecnologias energéticas ao nível do ambiente, energia e transportes. A.5 - MISP Segundo Aguiar e Santos (2007), este projecto permite, através do referido modelo e da possibilidade de se implementarem nele diversas opções tecnológicas, retirar conclusões a respeito do esforço de mitigação e estratégias que serão necessárias empreender nos próximos anos, podendo dessa forma servir de suporte para se poder negociar as metas de emissões em Portugal no período pós-Quioto, sendo de certa forma complementar às estimações realizadas por outros modelos de previsão de curto/médio prazo. De acordo com Aguiar e Santos (2007), como conclusões a observar dos resultados obtidos no projecto pode-se verificar que a médio prazo é expectável um elevado decréscimo da dependência energética exterior por parte de Portugal, permanecendo contudo o petróleo como o combustível principal e mais relevante, sendo que em relação ao consumo energético no sector dos transportes perspectiva-se um aumento considerável do consumo até cerca de 2020 com uma queda acentuada de forma posterior até 2070. No que concerne às emissões de GEE, é expectável um aumento contínuo até cerca de 2010, com as maiores emissões a serem perspectivadas para o período entre 2010 e 2020, ocorrendo posteriormente um decréscimo relevante até 2070 devido à implementação de combustíveis alternativos e da respectiva redução do consumo energético (Aguiar e Santos, 2007). A.6 - PRIMES De acordo com Capros (2004), o modelo PRIMES simula a previsão do cenário de mercado, sendo essa previsão realizada a médio/longo prazo (até 2030), podendo ser executada através do modelo compacto ou do uso somente de módulos (sectores) constituintes do modelo. É um modelo especialmente destinado para a realização de cenários energéticos e análise de políticas e estratégias energéticas para cada sector do sistema energético (sector industrial, sector residencial, sector terciário e sector dos transportes) num horizonte a médio/longo prazo, verificando-se que a utilização de cenários que consideram a redução das emissões possuem como objectivo descrever as restrições globais impostas para o sistema energético (Blok et al., 2001). No que diz respeito ao módulo de transportes pode dizer-se que este vai ao pormenor de distinguir o transporte de passageiros e o transporte de mercadorias, permitindo ainda a subdivisão até ao nível do modo de transporte (Capros, 2004), podendo-se ver esse nível de detalhe na figura seguinte.
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Figura: Estrutura do sector dos transportes no modelo PRIMES
Fonte: Capros (2004).
Segundo Capros (2004), o modelo permite realizar diversas análises, de entre as quais se destacam:
Políticas energéticas: segurança no abastecimento energético e custos;
Questões Ambientais;
Políticas de preços, taxação e estratégias tecnológicas;
Novas tecnologias e fontes renováveis;
Combustíveis alternativos.
Ainda segundo Capros (2004), o modelo considera diversos instrumentos e estratégias ambientais, tais como:
Regulação por sector (regulação de emissões), nos quais se incluem especificamente o sector dos Transportes;
Regulação por país (na forma de regulação de emissões para todos os módulos);
Limites de poluição.
Relativamente aos outputs, o modelo apresenta os seguintes resultados para cada sector (Capros, 2004):
Balanço Energético por país e ano;
Procura energética por país e ano;
Custos Energéticos;
Emissões atmosféricas (CO2, NOx, SO2, N2O, CH4, Compostos orgânicos voláteis, Partículas).
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ANEXO A - Descrição complementar dos principais estudos e modelos utilizados na previsão do comportamento energético e ambiental no sector dos Transportes
No que diz respeito à aplicação deste modelo a casos de estudo, podem-se destacar alguns estudos e publicações que têm sido desenvolvidos pela DG TREN (Directorate General for Energy and Transport) em conjunto com Comissão Europeia e que utilizaram o modelo PRIMES como referência para as suas projecções de cenários energéticos e emissões futuras a nível europeu. De acordo com Capros e Mantzos (2005) esses estudos são os seguintes:
“European Energy and Transport: Trends to 2030 - Update 2007” (Capros et al., 2008);
“European Energy and Transport: Scenarios on key drivers" (Mantzos et al., 2004).
Em relação ao estudo “European Energy and Transport: Trends to 2030 - Update 2007” desenvolvido no âmbito da DG TREN foram obtidos diversos resultados relativamente ao consumo energético e às emissões no sector dos transportes para 2030, resultantes da aplicação do modelo Primes. De acordo com Capros et al. (2008), é expectável um crescimento de 28% até 2030 do consumo de energia no sector dos transportes na UE-27, relativamente aos valores verificados em 2005, correspondendo este sector a uma quota de cerca de 33% do consumo total de energia em 2030 (463079 Ktep pertencentes ao sector dos transportes, do total de 1405608 Ktep do conjunto de todos os sectores), sendo contudo previsível uma grande eficiência nos veículos a nível do consumo de combustível. Será esperada uma certa transição de parte dos combustíveis tradicionais para os biocombustíveis durante o mesmo período temporal, atingindo quotas esperadas de 9,5% em 2030 (Capros et al., 2008). Segundo Capros et al. (2008), o modo rodoviário constituía-se como o modal com maior consumo energético em 2005, na ordem dos 82%, mantendo-se como modo mais importante em 2030, com valores na ordem dos 78,4% (363428 Ktep do total de 463079 Ktep do sector dos transportes). De acordo com Capros et al. (2008), em razão destes pressupostos é previsível um aumento de 20% nas emissões de CO2 nos transportes na UE-27 entre 2005 e 2030, tendo um grande acréscimo quer no transporte de passageiros quer de mercadorias, correspondendo este sector a cerca de 29,5% das emissões totais de CO2 em 2030. Neste estudo, o modelo Primes também desenvolve resultados para cada país constituinte da União Europeia, e como tal apresenta resultados para a realidade portuguesa. Neste âmbito, e no que diz respeito a Portugal, segundo Capros et al. (2008) é expectável um crescimento de cerca de 30,8% até 2030 do consumo de energia no sector dos transportes em Portugal, relativamente aos valores verificados em 2005 (passou de 7026 Ktep em 2005 para um valor previsível de 9188 Ktep em 2030), correspondendo este sector a uma quota de cerca de 36,3% do consumo total de energia em 2030 (9188 Ktep respeitantes ao sector dos transportes, do total de 25289 Ktep do conjunto de todos os sectores). De acordo com Capros et al. (2008), o modo rodoviário constituía-se como o modal com maior consumo energético em 2005, na ordem dos 86% (6038
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Ktep do total de 7026 Ktep do total do sector dos transportes), mantendo-se como modo mais importante em 2030, com valores na ordem dos 82% (7549 Ktep do valor previsível total de 9188 Ktep do sector dos transportes). Ainda de acordo com Capros et al. (2008), é previsível um aumento de cerca de 22,4% nas emissões de CO2 nos transportes em Portugal entre 2005 e 2030 (passou de 21,0 Mt CO2 em 2005 para um valor previsível de 25,7 Mt CO2 em 2030), correspondendo este sector a cerca de 34,9% das emissões totais de CO2 em 2030 (25,7 Mt CO2 do total de 73,7 Mt CO2 do conjunto de todos os sectores). Em relação ao estudo “European Energy and Transport: Scenarios on key drivers” desenvolvido no âmbito da DG TREN foram também obtidos diversos resultados relativamente ao consumo energético e às emissões no sector dos transportes para 2030, através da implementação do modelo Primes a um cenário tendencial, ou seja, num cenário em que se mantenham as estratégias e tendências actuais no que diz respeito ao consumo energético, adoptando-se posteriormente diversos cenários alternativos baseados nesse cenário tendencial. Os resultados que serão de seguida apresentados dizem respeito à informação obtida para o cenário tendencial. De acordo com Mantzos et al. (2004), com base nos resultados obtidos a partir da aplicação do modelo Primes no cenário tendencial é expectável um crescimento de 35% até 2030 do consumo de energia no sector dos transportes na UE-25, relativamente aos valores verificados no ano 2000, correspondendo este sector a uma quota de cerca de 32% do consumo total de energia em 2030 (448,7 Mtep do total previsível de 1394 Mtep do conjunto de todos os sectores). De acordo com Mantzos et al. (2004), é previsível um aumento de 30% nas emissões de CO2 nos transportes na UE-25 entre 2000 e 2030 (passou de 967,5 Mt CO2 em 2000 para um valor previsível de 1257,6 Mt CO2 em 2030), correspondendo a este sector cerca de 29,2% das emissões totais de CO2 em 2030 (1257,6 Mt CO2 do total de 4304 Mt CO2 do conjunto de todos os sectores). Neste estudo, os resultados apresentados pelo modelo Primes dizem respeito à realidade europeia em conjunto, não existindo desagregação por país constituinte, não se podendo por esse motivo apresentar os resultados correspondentes a Portugal.
A.7 - MARKAL O modelo tem em consideração as tecnologias energéticas existentes mas permite também a possível incorporação de novas tecnologias, tanto do lado da oferta como da procura, o que permite uma combinação de tecnologias que minimizem os custos do sistema energético (DTI, 2007). Abrange a totalidade do sistema energético com notável detalhe tecnológico e explora, segundo diferentes pressupostos e cenários dos preços de combustível e inovações tecnológicas, as restrições a nível ambiental e as suas consequências macroeconómicas (DTI, 2007).
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ANEXO A - Descrição complementar dos principais estudos e modelos utilizados na previsão do comportamento energético e ambiental no sector dos Transportes
De acordo com Strachan et al. (2007), relativamente aos outputs, o modelo apresenta diversos resultados, dos quais se destacam:
Consumo de energia por sector;
Emissões de CO2 por sector;
Implementação de novas tecnologias;
Impactos económicos do consumo energético e emissões.
O modelo MARKAL realça a importância dos preços dos combustíveis e da inovação tecnológica, bem como a redução das emissões de modo a determinar o impacto das mitigações (DTI, 2007). Como a grande maioria dos modelos, este modelo também apresenta algumas limitações que são importantes ter em consideração. Segundo IEA (1998), este modelo compreende algum grau de incerteza devido às limitações que apresenta no que concerne à incorporação dos impactes gerados pela incerteza associada à definição dos custos das novas tecnologias, por um lado, e da interacção entre a procura e o preço dos combustíveis e os impactes das medidas de mitigação no resto da economia, por outro. No que diz respeito à aplicação deste modelo a casos de estudo, podem-se destacar alguns estudos e publicações que têm sido desenvolvidos no Reino Unido e que utilizaram o modelo MARKAL como referência para as suas projecções de cenários energéticos e emissões futuras, sendo esses estudos os seguintes:
“Final Report on DTI-DEFRA Scenarios and Sensitivities on Long-term UK Carbon Reductions using the UK MARKAL and MARKAL-Macro Energy System Models” (Strachan et al., 2007);
“Pathways to a Low Carbon Economy: Energy Systems Modelling" (Anandarajah et al., 2009).
Em relação ao estudo “Final Report on DTI-DEFRA Scenarios and Sensitivities on Long-term UK Carbon Reductions using the UK MARKAL and MARKAL-Macro Energy System Models” e de acordo com Strachan et al. (2007), o seu objectivo primordial consiste em avaliar o consumo energético e as emissões de CO2 dos principais sectores (industrial, residencial, serviços, transportes e agricultura) do Reino Unido para 2050 através da aplicação do modelo Markal, segundo um cenário de redução das emissões totais em 60% relativamente aos valores do ano 2000, considerando-se desta forma diversas trajectórias de desenvolvimento tecnológico e de implementação de novas tecnologias nos diversos sectores. Desta forma foram obtidos diversos resultados relativamente ao consumo energético e às emissões no sector dos transportes no Reino Unido para 2050 que serão destacados de seguida. Segundo Strachan et al. (2007), os A9
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resultados obtidos neste estudo indicam um decréscimo das emissões de CO2 no sector dos transportes no Reino Unido de 45% entre 2000 e 2050 (os valores previsíveis indicam que em 2050 as emissões do sector dos transportes serão cerca de 55% do valor verificado em 2000), apesar do aumento previsto de cerca de 50% na actividade do sector (veículos/km), devido em grande parte a um elevado decréscimo do consumo de energia resultante da adesão a veículos mais eficientes do ponto de vista energético, como os veículos híbridos, veículos a hidrogénio e veículos a biocombustível. Neste contexto, os biocombustíveis exercem uma grande influência pois é expectável que atinja uma quota de 20% do mercado de combustíveis em 2050 (Strachan et al., 2007). Em relação ao estudo “Pathways to a Low Carbon Economy: Energy Systems Modelling” e de acordo com Anandarajah et al. (2009), o seu objectivo principal em avaliar o consumo energético e as emissões de CO2 do sistema energético do Reino Unido para 2050 através da aplicação do modelo Markal, segundo cenários de redução das emissões totais que variam entre 40% e 90% relativamente aos valores do ano 1990, considerando-se desta forma diversas trajectórias de desenvolvimento tecnológico e de implementação de novas tecnologias nos diversos sectores que compõem o sistema energético, incluindo o sector dos transportes. Desta forma foram obtidos diversos resultados que serão destacados de seguida. Segundo Anandarajah et al. (2009), os resultados obtidos neste estudo indicam um decréscimo das emissões de CO2 no sector dos transportes no Reino Unido de 78% entre 1990 e 2050 por forma a cumprir uma meta ambiciosa de redução global de 80% no sistema energético, conseguindo-se atingir esse objectivo devido a uma elevada diminuição do consumo de energia resultante da implementação de veículos híbridos, veículos a hidrogénio e veículos a biocombustível, sendo cada tecnologia aplicada de forma diferenciada por cada modo de transporte. De acordo com Anandarajah et al. (2009), neste contexto, os biocombustíveis representam uma grande influência pois é previsível que contribuam de forma mais efectiva para a redução das emissões do que os outros tipos de tecnologias. A.8 - NEMS Uma das principais características deste modelo é a representação da tecnologia e do seu desenvolvimento ao longo do tempo de análise, onde dessa forma, em cada um dos módulos são caracterizadas de forma pormenorizada as tecnologias e as suas características, como o custo inicial, custo de operação, eficiência e outras características específicas de cada sector (EIA, 2003). O módulo de transportes realiza a previsão do consumo de combustíveis no sector dos transportes, por modo de transporte e tendo em conta as características dos veículos que constituem o parque automóvel, a sua idade e incluindo inclusive o uso de combustíveis
A10
ANEXO A - Descrição complementar dos principais estudos e modelos utilizados na previsão do comportamento energético e ambiental no sector dos Transportes
alternativos e renováveis (EIA, 2003). É realizada uma previsão de forma desagregada por modo de transporte, tipo de veículo e tipo de combustível (Bhattacharyya e Timilsina, 2009). Como informação de base, o módulo dos transportes necessita dos preços da energia, das características do PIB, transacções de veículos e consumo de combustíveis dos diferentes tipos de veículos (EIA, 2003). Relativamente à informação complementar, este módulo necessita ainda de uma análise demográfica actual e futura, nomeadamente da evolução do parque existente de veículos, das características tecnológicas dos novos veículos, da disponibilidade dos combustíveis e políticas de regulação relativamente às emissões (EIA, 2003). No que diz respeito à aplicação deste modelo a casos de estudo, pode-se verificar que este modelo é aplicado no desenvolvimento do estudo “Annual Energy Outlook” que é publicado anualmente e que utiliza este modelo como referência para as suas projecções de cenários energéticos e emissões futuras. Neste contexto será analisado os resultados obtidos respeitantes ao “Annual Energy Outlook 2009”, sendo que de acordo com a EIA (2009), o objectivo fundamental deste estudo consiste em avaliar o consumo energético e as emissões de CO2 dos principais sectores (residencial, comercial, industria, transportes) do sistema energético dos Estados Unidos para 2030 através da aplicação do modelo NEMS, considerando-se diversas trajectórias de desenvolvimento tecnológico, de implementação de novas tecnologias e de energias renováveis nos diversos sectores, diferentes cenários de evolução dos preços do petróleo e estratégias de mitigação das emissões de GEE. Desta forma foram obtidos diversos resultados relativamente ao consumo energético e às emissões no sector dos transportes nos Estados Unidos para 2030 que serão destacados de seguida. Segundo EIA (2009), os resultados obtidos neste estudo indicam um acréscimo médio anual do consumo energético no sector dos transportes entre 2007 e 2030 na ordem dos 0,4%, devido essencialmente ao grande aumento do consumo energético previsto para o transporte rodoviário de mercadorias, transporte ferroviário de passageiros e transporte aéreo (1,3%, 1,3% e 1,2% ao ano, respectivamente). De acordo com a EIA (2009), é expectável um ligeiro aumento das emissões de CO2 no sector dos transportes no Estados Unidos de 0,1% entre 2007 e 2030, devido em grande parte à adesão a veículos mais eficientes do ponto de vista energético, como os veículos híbridos, veículos a hidrogénio e veículos a biocombustível, onde neste âmbito, os biocombustíveis e o hidrogénio exercem um papel importante pois é expectável um crescimento anual de cerca de 37,1% e 44,5% no consumo energético deste tipo de combustíveis até 2030.
A11
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A.9 - TIMES Este modelo pode ser aplicado para avaliar os custos de certas estratégias de redução das emissões atmosféricas, com grande relevo e capacidade no âmbito da modelação entre a economia, energia e ambiente, devido à representação de todas as tecnologias e combustíveis em todos os sectores (Loulou et al., 2005). Segundo Simões e Nunes (2007), o modelo necessita da introdução de alguns parâmetros como as características das tecnologias existentes, assim como das que se prevêem existir no futuro e a disponibilidade de fontes de energia existentes presentemente e em termos futuros. No que diz respeito à aplicação deste modelo a casos de estudo, podem-se destacar alguns estudos e publicações que têm sido desenvolvidos e que utilizaram o modelo TIMES como referência para as suas projecções de cenários energéticos e de emissões futuras, sendo esses estudos os seguintes:
“Post Kyoto Options for Belgium 2012-2050” (Nijs e Regemorter, 2007);
“Summary report of Pan European model results – BAU scenario” (Blesl et al., 2008)
Relativamente ao estudo “Post Kyoto Options for Belgium 2012-2050” e de acordo com Nijs e Regemorter (2007), o seu objectivo fundamental consiste em avaliar o consumo energético e as emissões de CO2 no horizonte 2050 para os principais sectores (residencial, comercial, industria, transportes) do sistema energético da Bélgica com base no modelo TIMES, segundo diferentes cenários de desenvolvimento tecnológico, estratégias energéticas e de planos de mitigação das emissões, de modo a avaliar a orientação do sistema energético belga no período entre 2012 e 2050, ou seja, posteriormente às restrições impostas pelo protocolo de Quioto. Segundo Nijs e Regemorter (2007), foram desenvolvidos três cenários, o cenário de referência (tendencial) em que se mantiveram as estratégias actuais de âmbito económico, energético e ambiental e outros dois cenários alternativos que apresentaram uma redução potencial das emissões globais de CO2 de 15% até 2030 e 22,5% até 2050, no primeiro cenário, e uma redução de 30,0% para 2030 e 52,5% para 2050 no caso do segundo cenário, comparativamente às emissões observadas em 1990. Desta forma foram obtidos diversos resultados relativamente ao consumo energético e às emissões no sector dos transportes na Bélgica para 2050, sendo os resultados relativos ao cenário de referência destacados de seguida. De acordo com Nijs e Regemorter (2007), os resultados obtidos neste estudo indicam para o cenário de referência um acréscimo do consumo energético no sector dos transportes de cerca de 30,4% entre 2005 e 2050 (passou de 358 PJ em 2005 para um valor previsível de 467 PJ em 2050), o que indica um crescimento anual na ordem dos 0,6%, passando a representar uma quota de 26,9% do consumo total de energia em 2050 comparativamente aos 22,6% em 2005.
A12
ANEXO A - Descrição complementar dos principais estudos e modelos utilizados na previsão do comportamento energético e ambiental no sector dos Transportes
Segundo Nijs e Regemorter (2007), neste cenário é expectável um ligeiro aumento das emissões de CO2 no sector dos transportes na Bélgica de 4,0% entre 2005 e 2050 (passou de 25 MtCO2 em 2005 para um valor previsível de 26 MtCO2 em 2050), diminuindo no entanto a sua representatividade para 16% das emissões totais em 2050 comparativamente aos 20% em 2005. Relativamente ao relatório “Summary report of Pan European model results – BAU scenario”, este foi realizado no âmbito do projecto NEEDS “New Energy Externalities Developments for Sustainability”, sendo que de acordo com Blesl et al. (2008), pretendeu criar o cenário de referência da projecção do consumo energético e emissões a nível europeu para 2050 com base na aplicação do modelo TIMES para os principais sectores do sistema energético, entre os quais o sector dos transportes, permitindo posteriormente analisar diferentes cenários de desenvolvimento tecnológico e evolução do sistema energético europeu. Desta forma foram obtidos diversos resultados neste estudo relativamente ao consumo energético e às emissões no sector dos transportes na a nível europeu para 2050 que serão destacados de seguida. De acordo com Blesl et al. (2008), os resultados obtidos neste estudo indicam para o cenário de referência um acréscimo expectável do consumo energético no sector dos transportes de cerca de 35% entre 2000 e 2050 na UE-27, o que indica um crescimento anual na ordem dos 0,7%, devendo-se este acréscimo essencialmente ao elevado aumento da actividade dos transportes, havendo um acréscimo de cerca de 57% da actividade do transporte de passageiros e cerca de 136% no transporte de mercadorias ao longo do mesmo período temporal. Desta forma apesar do enorme aumento da actividade dos transportes, o consumo energético apesar do aumento verificado não acompanhou a mesma tendência nos valores de crescimento, o que traduz grandes desenvolvimentos a nível da eficiência energética dos veículos e também uma redução do consumo através da implementação de energias alternativas, nomeadamente os biocombustíveis (Blesl et al., 2008). Segundo Blesl et al. (2008), no que diz respeito às emissões de CO2 neste cenário é expectável um aumento no sector dos transportes na UE-27 de 40% entre 2000 e 2050, representando uma quota de 25% das emissões totais em 2050. A.10 - WEM O módulo de transportes deste modelo, segue uma abordagem bottom-up, ou seja, realiza com detalhe a previsão do consumo de combustíveis no sector dos transportes de forma desagregada por modo de transporte, tipo de veículo e ainda tipo de combustível, tendo em consideração as características dos veículos e a utilização de tecnologias de combustíveis alternativas (IEA, 2008a).
A13
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
No que diz respeito à aplicação deste modelo a casos de estudo, pode-se verificar que este modelo é aplicado no desenvolvimento do estudo “World Energy Outlook”, onde este modelo é utilizado como referência para as suas projecções de cenários energéticos e emissões futuras. Neste contexto será analisado os resultados obtidos respeitantes ao World Energy Outlook 2006, sendo que de acordo com a IEA (2006), o objectivo fundamental deste estudo consiste em realizar a projecção do consumo energético e as emissões de CO2 dos principais sectores do sistema energético mundial para 2030, segundo um cenário de referência com as actuais estratégias energéticas, e um cenário alternativo com diversas trajectórias de desenvolvimento tecnológico, de implementação de novas tecnologias e de energias renováveis nos diversos sectores e segundo diferentes conjecturas de evolução dos preços do petróleo. Desta forma foram obtidos diversos resultados relativamente ao consumo energético e às emissões no sector dos transportes a nível mundial para 2030 que serão destacados de seguida. Segundo IEA (2006), os resultados obtidos neste estudo indicam para o caso do cenário de referência um acréscimo esperado do consumo energético global de cerca de 53% entre 2004 e 2030, onde 70% dessa quota parte diz respeito aos países em desenvolvimento, tendo sido os combustíveis fósseis responsáveis por cerca de 83% do acréscimo global do consumo de energia, constituindo-se ainda em 2030 como a maior fonte energética. De acordo com a IEA (2006), no que diz respeito ao sector dos transportes é expectável um aumento do consumo energético de cerca de 58% entre 2004 e 2030 (passou de 1969 Mtep em 2004 para um valor previsível de 3111 Mtep em 2030), representando um crescimento médio anual na ordem dos 1,8%. Em relação às emissões, segundo IEA (2006), os resultados indicam para o sector dos transportes um aumento de cerca de 56% nas emissões mundiais entre 2004 e 2030 (passou de 5289 MtCO2 em 2004 para um valor previsível de 8246 MtCO2 em 2030). No caso do cenário alternativo, os resultados indicam um aumento do consumo energético global de cerca de 38% entre 2004 e 2030 (passou de 7639 Mtep em 2004 para um valor previsível de 10542 Mtep em 2030), correspondendo a um crescimento médio de cerca de 1,2% ao ano, existindo uma redução do consumo global em cerca de 9,6% em 2030 relativamente ao cenário de referência (IEA, 2006). De acordo com a IEA (2006), no que diz respeito ao sector dos transportes, relativamente ao cenário alternativo é expectável um aumento do consumo energético de cerca de 42% entre 2004 e 2030 (passou de 1969 Mtep em 2004 para um valor previsível de 2804 Mtep em 2030), correspondendo a um crescimento médio anual na ordem dos 1,4%, existindo uma redução do consumo global em cerca de 9,9% em 2030 relativamente ao cenário de referência. Em relação às emissões, segundo a IEA (2006), os resultados indicam para o sector dos transportes um aumento de cerca de 38,7% nas emissões mundiais entre 2004 e 2030 (passou de 5289 MtCO2 em 2004 para um valor previsível de 7336 MtCO2 em 2030).
A14
ANEXO A - Descrição complementar dos principais estudos e modelos utilizados na previsão do comportamento energético e ambiental no sector dos Transportes
A.11 – DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA Na tabela seguinte pode ser verificada a dependência da importação de petróleo entre 1996 e 2006 na UE-27 e em cada país constituinte. Tabela: Dependência da importação do Petróleo entre 1996 e 2006 nos países da UE-27
em
Percentagem (%) 1996
2001
2006
UE-27
75,6
77,4
83,6
Bélgica
100,5
100,7
100,8
Bulgária
101
98,5
99,1
República Checa
96,8
96,9
96,6
Dinamarca
7,3
-66,9
-88,5
Alemanha
97,7
96,7
95,7
Estónia
101,8
74,4
94,9
Irlanda
101,2
103,6
101,5
Grécia
97,3
98,5
101,3
Espanha
97,5
98,3
100,8
França
96,3
97,9
98,7
Itália
94,4
93,5
92,5
Chipre
100,2
97,6
104,2
Letónia
110,5
101,4
102,3
Lituânia
91,6
75,6
97,7
Luxemburgo
100,9
98,8
101
Hungria
69,9
72
78
Malta
100
100
100
Holanda
92,8
94,9
95,7
Áustria
91,1
88,8
95,2
Polónia
96,3
91,4
98,1
Portugal
98,7
102,8
98,1
Roménia
47,5
44,9
44
Eslovénia
99,4
97,9
97,8
Eslováquia
98,5
89,4
94,6
Finlândia
99,6
106,4
100,4
Suécia
102,6
100
96,5
Reino Unido
-54,9
-43,9
8,9
Nota: As percentagens de dependência negativas indicam um país que é exportador. Os valores positivos acima de 100% indicam a acumulação de stocks durante o ano de referência. Fonte: Eurostat (2008b).
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Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Como é possível verificar na tabela anterior e de acordo com o Eurostat (2008b), a dependência da importação de petróleo na UE-27 cresceu de cerca de 75,6% em 1996 para cerca de 83,6% em 2006. No caso concreto de Portugal observa-se na tabela que essa dependência diminuiu ligeiramente de 98,7% para 98,1% no mesmo período o que demonstra a elevada dependência do nosso país no que diz respeito ao petróleo. De acordo com o Eurostat (2008b), pode-se verificar que 23 dos países constituintes da UE-27 excedem 90% da dependência de petróleo enquanto que 8 desses países (Bélgica, Irlanda, Grécia, Espanha, Chipre, Letónia, Luxemburgo e Finlândia) ultrapassam os 100%, o que significa a acumulação de stocks (aprovisionamento acima das necessidades), observando-se também que o Reino Unido foi o único país a passar de país exportador para uma situação de dependência, com uma percentagem de -54,9% em 1996 para 8,9% em 2006. No sentido inverso, a Dinamarca passou de uma dependência de 7,3% para país exportador com -88,5% no mesmo período temporal (Eurostat, 2008b). A evolução dessa tendência de dependência energética na UE-27 entre 1996 e 2006 pode ser verificada com maior detalhe na tabela seguinte. Tabela: Dependência Energética do Petróleo entre 1996 e 2006 na UE-27
em Percentagem (%)
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 UE-27 75,6
75,9
77,2
73,1
76,0
77,4
76,1
78,4
79,9
82,4
83,6
Fonte: Eurostat (2008b).
Como se pode verificar na tabela anterior, a UE-27 é extremamente dependente do petróleo, pois a sua dependência atingiu 77,4% em 2001 e 83,6% em 2006, sendo que segundo o Eurostat (2008b), houve um acréscimo de 11% relativamente ao valor de 75,6% em 1996. A.12 – IMPORTAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS Como já foi ilustrado a União Europeia possui uma dependência de importações de cerca de 50% do seu consumo total de energia, com tendência a aumentar. Se não se proceder a alterações de fundo nas políticas energéticas, corre-se o risco de que haja um acréscimo do peso relativo das importações no consumo energético, tendo neste âmbito os combustíveis fósseis uma grande influência. De acordo com Comissão Europeia (2002), se não se alterarem estes pressupostos, as importações de energia evoluirão para cerca de 70% das necessidades globais de energia, onde nesse âmbito, poderá observar-se uma importação de petróleo na ordem dos 90%. Na figura seguinte podem ser observadas as contribuições, por origem, dos diversos combustíveis fósseis para a importação energética da UE-27 em 2006.
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ANEXO A - Descrição complementar dos principais estudos e modelos utilizados na previsão do comportamento energético e ambiental no sector dos Transportes
Figura: Contribuição, por origem, dos diversos combustíveis fósseis para a importação energética da UE-27 em 2006
Fonte: Eurostat (2009a).
De acordo com o Eurostat (2009a), em 2006 a União Europeia importou cerca de 83% de petróleo do exterior, enquanto que em relação ao gás natural importou cerca de 55% do exterior. Relativamente ao carvão (hulha), essa percentagem atinge 58% do total consumido. De acordo com dados fornecidos pelo Eurostat (2009a), essa dependência destes três combustíveis fósseis tem aumentado de forma estável desde o princípio de 1990, pois enquanto a importação de petróleo e gás natural se deve às necessidades energéticas, a importação de carvão, neste caso a hulha, se deve ao facto de a maior parte do carvão produzido na União Europeia ser de baixa qualidade (lenhite). Quanto à origem geográfica das importações, ainda segundo o Eurostat (2009a), podemos constatar que a Rússia é um importante fornecedor relativamente às três fontes energéticas, o Médio Oriente, Norte de África e Noruega são fornecedores importantes de petróleo enquanto que o Norte de África e Noruega são os maiores fornecedores de gás natural, sendo a Austrália, Colômbia e África do Sul os maiores fornecedores de carvão (hulha). Nas figuras seguintes pode observar-se a evolução das importações dos combustíveis fósseis na UE-27 entre 2000 e 2006.
A17
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Evolução da importação de Gás Natural na UE-27 entre 2000 e 2006, por país de origem (em Petajoule)
Nota: 1 petajoule = 1x1015 joules Fonte: Eurostat (2008b).
De acordo com o Eurostat (2008b), em 2006 a importação de gás natural na UE-27 teve um acréscimo de 32% quando comparada com os valores de 2000, sendo que neste aspecto, em 2006 a Rússia foi o principal fornecedor tendo uma fatia de 40% nas importações da UE-27, seguido da Noruega com cerca de 23%, da Argélia com 17%, da Nigéria com 5%, da Líbia com 3% e de outros países com cerca 13% em conjunto. Como é possível observar na figura, as importações de países como a Líbia e a Nigéria tiveram um acréscimo importante, que segundo o Eurostat (2008b) foram cerca de 9 e 3 vezes, respectivamente, dos valores registados em 2000, tendo por sua vez no caso da Argélia existido um decréscimo, passando de 24% em 2000 para 17% em 2006. Figura: Evolução da importação de Petróleo na UE-27 entre 2000 e 2006, por país de origem, em milhões de toneladas
Fonte: Eurostat (2008b).
A18
ANEXO A - Descrição complementar dos principais estudos e modelos utilizados na previsão do comportamento energético e ambiental no sector dos Transportes
De acordo com o Eurostat (2008b), relativamente às importações de petróleo, é possível verificar que de um modo geral estas têm aumentado um pouco, tendo-se verificado um acréscimo na UE-27 de 6% entre 2000 e 2006. Pode-se observar pela figura 9 que a Rússia é o principal país que fornece à Europa e segundo o Eurostat (2008b) essa contribuição cifra-se em 33% do total de importação, tendo crescido cerca de 69% entre 2000 e 2006. Por outro lado, pode-se observar que as importações de países como a Noruega e a Arábia Saudita decresceram entre 2000 e 2006. Segundo o Eurostat (2008b) essas reduções foram de 23% e 22% respectivamente, passando a contribuir com 16% e 9% do total de importações em 2006. Contrariamente a esta tendência, países como a Líbia e o Irão aumentaram a sua contribuição em 15% e 3% respectivamente, passando a contribuir respectivamente com taxas de 9% e 6% do total de importações, verificando-se que os restantes países contribuem com 27% do total de importações em 2006 (Eurostat, 2008b). Figura: Evolução da Importação de carvão (hulha) na UE-27 entre 2000 e 2006, por país de origem, em milhões de toneladas
Fonte: Eurostat (2008b).
Em relação ao carvão (hulha), de acordo com dados disponibilizados pelo Eurostat (2008b), as importações na UE-27 cresceram cerca de 39% entre 2000 e 2006, sendo que em 2006 as maiores importações provinham da Rússia e África do Sul com cerca de 50% em conjunto do total de importações. A contribuição da Indonésia cifra-se em cerca de 9%, tendo um acréscimo relevante em relação a 2000 (Eurostat, 2008b), enquanto que a Austrália e os EUA reduziram a sua influência, como se pode observar na figura.
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A.13 – CARACTERIZAÇÃO DAS ENERGIAS ALTERNATIVAS Biocombustíveis Os biocombustíveis, sendo o biodiesel e o bioetanol os principais constituintes, são combustíveis líquidos ou gasosos que são produzidos a partir de certos recursos naturais tais como diversos tipos de cereais provenientes da agricultura e também através de resíduos orgânicos, podendo substituir os combustíveis convencionais de forma parcial (mistura) ou de forma total, sendo que devido à sua origem não fóssil são mais benéficos para o ambiente (DG Energy and Transport, 2004). De acordo com Nabais (2005), o biodiesel é produzido essencialmente com base em óleos vegetais como o girassol e a colza, pondendo, de acordo com DG Energy and Transport (2004) ser também obtido através de óleos alimentares e gorduras animais, sendo este tipo de combustível utilizado normalmente numa mistura (5%) com a tecnologia diesel em automóveis sem qualquer tipo de modificação dos motores e até 30% em autocarros, sendo que a sua utilização de forma total, ou seja, sem qualquer tipo de mistura só pode ser verificada em veículos próprios modificados. Segundo Nabais (2005), a produção e a disponibilidade deste tipo de combustível é de certa forma restringida pelo facto de depender de grandes áreas agrícolas que estejam disponíveis, o que poderá limitar a sua utilização, podendo apenas ser aplicado num futuro próximo como mistura no gasóleo. Segundo a DG Energy and Transport (2004), relativamente ao bioetanol, este é produzido principalmente através da fermentação de grãos de açúcar ou amido, como por exemplo o açúcar de beterraba, podendo ser misturados com as tecnologias gasolina e diesel numa quantidade até 5% sem qualquer modificação nos veículos e ser utilizadas de forma total, ou seja, sem qualquer mistura em veículos modificados (à semelhança com o biodiesel). De acordo com o WBCSD (2008), este tipo de combustíveis podem ser considerados como uma forte possibilidade de se constituírem como uma opção susceptível de ser implementada em detrimento dos combustíveis fósseis pois garantem uma redução das emissões de GEE e os custos das matérias-primas são reduzidos, existindo no entanto como contratempo o facto de ser necessária uma grande utilização dos solos disponíveis para a agricultura. Híbridos Os veículos híbridos usam dois tipos de tecnologia em simultâneo, ou seja, usam uma combinação de uma tecnologia convencional (motor a gasolina) e um motor eléctrico, reduzindo o consumo de combustível e as emissões associadas em cerca de 30%, sendo que uma das grandes vantagens deste tipo de veículos é o facto de não necessitarem de infra-estruturas de
A20
ANEXO A - Descrição complementar dos principais estudos e modelos utilizados na previsão do comportamento energético e ambiental no sector dos Transportes
abastecimento próprias pois o motor eléctrico é recarregado pela energia eléctrica produzida pelo motor de combustão interna que alimenta uma bateria que acumula a energia e transmite ao motor eléctrico, reduzindo o consumo de combustível do motor convencional (Fiorello et al., 2006). De acordo com Bravo et al. (2006), os veículos híbridos têm vindo a ganhar o seu espaço no mercado devido à sua elevada autonomia quando comparado com os veículos tradicionais e por outro lado também devido às suas menores emissões de poluentes. Segundo Coelho e Bastos (2008), uma das suas grandes vantagens deste tipo de veículos é o facto de aproveitar a energia das travagens (travagem regenerativa) e transmiti-la ao motor eléctrico, reduzindo os consumos de energia. A energia eléctrica é acumulada em baterias, sendo utilizada para dotar o motor eléctrico de tracção de modo a movimentar o veículo (Bravo et al., 2006). De acordo com Kristien et al. (2007), os veículos híbridos vieram trazer uma eficiência energética maior e uma redução do ruído dos veículos, possibilitando demonstrar que é possível apresentar um motor de combustão interna mais reduzido sem alterar a performance do veículo. Segundo Fiorello et al. (2006), é previsível que os veículos híbridos venham a conquistar uma quota de mercado consistente e de certa forma expressiva, até porque o seu preço pode ser considerado relativamente acessível, permitindo uma redução significativa no consumo de combustíveis e de emissões dos veículos convencionais, podendo ser considerado uma primeira etapa para a conquista de mercado por parte dos veículos eléctricos. Eléctricos De acordo com Bravo et al. (2006), devido à baixa eficiência energética dos veículos com motores de combustão interna convencionais, os veículos eléctricos estão a conquistar alguma atenção, sendo contudo o principal problema deste tipo de veículos o facto de necessitar de um grande sistema de armazenamento de energia (bateria), o que torna os veículos mais dispendiosos e pesados, tendo também uma baixa autonomia. Os veículos eléctricos são os veículos mais eficientes do ponto de vista das emissões atmosféricas pois as suas emissões locais são praticamente nulas (Fiorello et al., 2006). Uma das vantagens da utilização deste tipo de veículos em detrimento de outros veículos alternativos (como os veículos a hidrogénio) é o facto de que as infra-estruturas de carregamento dos veículos já existem, pois os veículos podem ser carregados em casa ou no local de trabalho e em particular à noite, podendo o utilizador começar o dia com o veículo totalmente carregado e disponível para circular (Kristien et al., 2007).
A21
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Existem diversos contratempos que podem impedir uma rápida implementação significativa no mercado pois o armazenamento da energia eléctrica constitui-se como um problema, pois necessita de uma bateria de grandes dimensões (Kristien et al., 2007). De acordo com Fiorello et al. (2006), estes veículos têm pouca autonomia e a performance das baterias são limitadas sendo necessário uma grande alteração deste paradigma em termos de melhorias tecnológicas do armazenamento da energia, diminuição dos custos das baterias e tempos de carregamento (que actualmente são elevados) para se poder prever uma grande quota de implementação no mercado, o que por enquanto não é expectável. Hidrogénio A aplicação do hidrogénio para fins rodoviários é um cenário que se perspectiva para um horizonte temporal a longo prazo, constituindo-se como uma energia com emissões praticamente nulas, sendo que contudo o hidrogénio não está disponível de forma natural, sendo necessário produzi-lo (Powell et al., 2004). O hidrogénio pode ser produzido através de diversas fontes energéticas como a biomassa, a electricidade e o gás natural, podendo contribuir para uma significativa redução das emissões de CO2 dos transportes (Sekanina e Pucher, 2006). No entanto para conseguir a produção de hidrogénio em grande escala a partir dessas fontes é necessário a aplicação de um processo de electrólise onde se obtêm hidrogénio com base em energia eléctrica e água (Powell et al., 2004). Tem existido um grande investimento um pouco por todo o mundo relativamente ao desenvolvimento da tecnologia das pilhas de combustível a hidrogénio, sendo que no entanto não será provável que esta tecnologia seja implementada a médio prazo a custos acessíveis e de forma segura/fiável e eficiente, de modo a ser um efectivo substituto dos produtos petrolíferos (Heywood et al., 2003), pois os principais problemas que se colocam à utilização desta energia são o modo de produção, armazenamento e distribuição do hidrogénio em grandes quantidades e de modo seguro e ambientalmente favorável (Fiorello et al., 2006). A utilização do hidrogénio nos transportes poderá ser realizada através de pilhas de combustível e da utilização de um motor eléctrico, apresentando-se contudo, as pilhas de combustível como extremamente dispendiosas, sendo necessário uma redução efectiva do preço desta tecnologia por forma a garantir a sua implementação futura (Sorensen, 2006). As pilhas de hidrogénio são convertidas de forma electroquímica em energia eléctrica (Heywood et al., 2003), ou seja, o hidrogénio e o oxigénio são combinados de forma a produzir electricidade e água (Powell et al., 2004).
A22
ANEXO A - Descrição complementar dos principais estudos e modelos utilizados na previsão do comportamento energético e ambiental no sector dos Transportes
De acordo com Powell et al. (2004), podem advir imensos benefícios através da introdução desta tecnologia em comparação com os veículos convencionais, devido aos seus baixos custos de manutenção e ao reduzido ruído dos veículos. Segundo Veziroglu (2000), o sistema de pilhas de combustível a hidrogénio combinado com um motor eléctrico é cerca de 2 a 3 vezes mais eficiente em termos energéticos do que os motores de combustão interna, além de as suas emissões serem quase nulas, excepto a água, podendo resolver os problemas relativos à pouca aceleração, baixa velocidade e baixa autonomia verificados nos veículos eléctricos. Gás Natural O gás natural é correntemente o tipo de combustível que apresenta o melhor potencial para substituir os combustíveis fósseis nos veículos (Pelkmans et al., 1999), sendo que de acordo com Fiorello et al. (2006), apresenta as melhores perspectivas a médio prazo para substituir o diesel nos veículos pesados apresentando-se com um ruído reduzido em relação aos veículos tradicionais. De acordo com Nabais (2005), o gás natural é uma energia de origem fóssil, cujo componente fundamental é o gás metano, sendo que segundo Pelkmans et al. (1999), o gás natural está disponível na natureza em grandes quantidades e de forma global (geograficamente), sendo de certa maneira acessível realizar a sua extracção, contribuindo com menores emissões do que os combustíveis convencionais. Segundo Carle et al. (2006), os veículos a gás natural são idênticos aos veículos convencionais, utilizando contudo o gás natural como combustível, convertendo os motores a gasolina para motores que funcionem com os dois combustíveis, introduzindo depósitos de gás natural no veículo e outras modificações nos motores. Uma das vantagens da aplicação deste combustível em detrimento de outros reside no facto de ser economicamente acessível em termos de custos a modificação dos veículos existentes bem como a sua manutenção e operação, constituindo-se o gás natural como uma opção válida de introdução no mercado a médio/longo prazo (Carle et al., 2006). No entanto em contrapartida, seria necessário desenvolver infra-estruturas de abastecimento aos veículos que ainda não estão muito desenvolvidas (Carle et al., 2006) e que segundo Fiorello et al. (2006) o desenvolvimento dessas infra-estruturas de abastecimento acarreta custos elevados.
A23
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
GPL Segundo Wolff (2001), a utilização de GPL (gás de petróleo liquefeito) constitui-se como o combustível alternativo com maior desenvolvimento a nível mundial, não existindo grandes problemas relativos à sua utilização de forma segura e eficiente. O GPL é constituído por propano, butano e suas misturas, sendo liquefeito devido à aplicação de baixas pressões, o que faz diminuir de forma significativa o seu volume (Carle et al., 2006). De acordo com Wolff (2001), uma das grandes vantagens da utilização do GPL no seu estado fluido resido no facto de poder ser armazenado a baixas pressões e á temperatura ambiente, ocupando sensivelmente um espaço idêntico aos depósitos de combustíveis convencionais (gasolina e diesel). Segundo Carle et al. (2006), este combustível produz menores emissões que os combustíveis tradicionais, emitindo cerca de 50% menos monóxido de carbono que os veículos a gasolina, verificando-se no entanto que em relação aos veículos com gás natural as suas emissões de dióxido de carbono são cerca de 15% superiores. Contudo, apesar das suas características intrínsecas de baixas emissões atmosféricas, o potencial desta tecnologia ainda não se encontra totalmente desenvolvido (Anyon, 2003). Os veículos a GPL possuem a vantagem de ser mais acessível a sua manutenção pois este combustível prolonga a vida útil dos motores, reduzindo os efeitos nocivos dos arranques a frio (Wolff, 2001).
A24
ANEXO B – Figuras de apoio à caracterização da metodologia de cálculo do consumo energético e emissões de GEE para 2008 e do modelo de projecção para 2020 Apresenta-se de seguida na figura B.1 a distância média diária de deslocações por pessoa em transportes motorizados a nível europeu. Na figura B.2 pode-se verificar a representatividade de cada fonte energética na produção de energia primária, observando-se na figura B.3 a evolução do consumo final de energia a nível europeu por modo de transporte. Figura B.1: Distância média diária de deslocações por pessoa (Km) em transportes motorizados no ano de 2004
Fonte: Eurostat (2007a).
A25
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura B.2: Representatividade de cada Fonte Energética na Produção de Energia Primária em 2006 na UE-27 (% de Milhões de tep)
Fonte: Eurostat (2008b).
Figura B.3: Evolução do consumo final de energia na UE-27 por modo de transporte, entre 1996 e 2006 (em milhões de Tep)
Fonte: Eurostat (2008b).
A26
ANEXO B - Figuras de apoio à caracterização da metodologia de cálculo do consumo energético e emissões de GEE para 2008 e do modelo de projecção para 2020
Nas figuras B.4 a B.6 apresenta-se o modelo de cálculo elaborado para a determinação do consumo energético e respectivas emissões de GEE no transporte rodoviário em Portugal em 2008. Na figura B.7 pode-se observar a evolução do consumo médio nos veículos ligeiros novos por tipo de combustível e na figura B.8 a evolução do consumo médio de diesel de um camião de 40 toneladas. Na figura B.9 pode-se observar a fracção da distância anual percorrida pelos veículos ligeiros de passageiros em função da idade do veículo e na figura B.10 apresenta-se o esquema do modelo de projecção elaborado para prever o consumo energético e emissões para 2020. Na figura B.11 pode-se verificar a evolução do transporte de passageiros, mercadorias e do PIB a nível europeu, apresentando-se na figura B.12 a origem da energia eléctrica em Portugal por tipo de fonte de energia.
Figura B.4: Modelo de Cálculo para os Veículos Ligeiros
Fonte: elaboração própria.
A27
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura B.5: Modelo de Cálculo para os Veículos Pesados
Fonte: elaboração própria.
A28
ANEXO B - Figuras de apoio à caracterização da metodologia de cálculo do consumo energético e emissões de GEE para 2008 e do modelo de projecção para 2020
Figura B.6: Modelo de Cálculo para os Ciclomotores e Motociclos
Fonte: elaboração própria.
Figura B.7: Evolução do consumo médio (l/100 km) por tipo de combustível de veículos ligeiros novos
Fonte: Comissão Europeia (2005).
A29
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura B.8: Evolução do consumo médio de diesel de um camião de 40 toneladas
Fonte: ACEA (2008). Figura B.9: Fracção da distância anual percorrida por veículos ligeiros de passageiros em função da idade do veículo
Fonte: Agência Portuguesa do Ambiente (2008).
A30
ANEXO B - Figuras de apoio à caracterização da metodologia de cálculo do consumo energético e emissões de GEE para 2008 e do modelo de projecção para 2020
Figura B.10: Esquema do modelo de projecção do consumo energético e emissões para 2020
Fonte: elaboração própria. Figura B.11: Evolução do transporte de passageiros, mercadorias e do PIB a nível europeu (UE-27) no período entre 1995 e 2007. Passageiros, Mercadorias, PIB 1995-2007 145 140 135
1995=100
130 125 120 115 110 105 100 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Passageiros (1) (pass.km)
Mercadorias (2) (tkm)
PIB (preços constantes 2000)
Notas: (1) ligeiros passageiros, motociclos, autocarro, eléctrico+metro, comboio, avião, barco (2) estrada, caminho de ferro, fluvial, condutas, avião, marítimo Fonte: DG Energy and Transport (2009).
A31
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura B.12: Origem da energia eléctrica por tipo de fonte de energia
Nota: Valores relativos a Maio de 2009. Fonte: EDP (2009).
A32
ANEXO C – Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008 Apresenta-se de seguida na tabela C.1 a repartição modal do transporte de mercadorias a nível de cada país da União Europeia, podendo-se observar nas tabelas C.2 a C.6 a evolução do consumo final de energia ao nível de cada país da União Europeia e relativamente ao sector dos transportes. No âmbito das emissões de GEE é possível verificar nas tabelas C.7 a C.9 a evolução ao nível de cada país da UE e no que diz respeito ao sector dos transportes. Nas tabelas C.10 a C.20 pode-se verificar a caracterização do parque automóvel actual (2008) por tipo de veículo e por idade respectiva. É possível também observar nas tabelas C.21 a C.31 as vendas de veículos por tipo de veículo e a sua evolução ao longo do tempo. Apresentam-se nas tabelas C.32 a C.42 a caracterização dos consumos médios por tipo de veículo e em função da idade dos veículos. Nas tabelas C.43 e C.44 pode-se observar a determinação das mobilidades médias ao nível dos veículos ligeiros. Nas tabelas C.45 a C.50 apresentam-se os consumos totais em 2008 por tipo de veículo, podendo-se verificar nas tabelas C.51 a C.53 as emissões de GEE associadas a esse consumo energético. Na tabela C.54 pode-se verificar a evolução do PIB em Portugal ao longo do tempo, caracterizando-se a evolução do transporte de passageiros e mercadorias nas tabelas C.55 a C.60.
A33
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.1: Repartição Modal do Transporte de Mercadorias ao nível interno de cada país no ano de 2005 (em % de ton.km)
Rodoviário
Ferroviário
Navegação interior (fluvial)
Bélgica
72%
14%
14%
Dinamarca
92%
8%
0%
Alemanha
66%
21%
13%
Grécia
97%
3%
0%
Espanha
95%
5%
0%
França
80%
17%
3%
Irlanda
98%
2%
0%
Itália
90%
10%
0%
Luxemburgo
92%
5%
3%
Holanda
66%
5%
29%
Áustria
64%
31%
5%
Portugal
95%
5%
0%
Finlândia
76%
24%
0%
Suécia
64%
36%
0%
Reino Unido
88%
12%
0%
UE-15
82%
13%
4%
Chipre
100%
0%
0%
República Checa
74%
25%
1%
Estónia
35%
65%
0%
Hungria
69%
27%
4%
Letónia
30%
70%
0%
Lituânia
56%
44%
0%
Malta
100%
0%
0%
Polónia
69%
30%
1%
Eslováquia
70%
29%
1%
Eslovénia
77%
23%
0%
UE-25
77%
20%
3%
Bulgária
70%
27%
3%
Roménia
67%
27%
6%
UE-27
76%
21%
3%
Croácia
76%
22%
2%
Turquia
94%
6%
0%
Fonte: ERF (2007).
A34
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.2: Consumo final de energia por país da UE-27 entre 1995 e 2005 (milhões Tep) 1995 UE-27
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
1.066 1.112 1.100 1.107 1.102 1.108 1.135 1.123 1.156 1.171 1.169
% na UE-27 em 2005 100,0
Bélgica
34
36
37
37
37
37
37
36
38
37
36
3,1
Bulgária
11
12
9
10
9
9
9
9
9
9
10
0,8
República Checa
24
26
26
24
22
22
23
23
25
26
26
2,2
Dinamarca
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
1,3
Alemanha
222
231
226
224
220
218
224
219
223
222
218
18,6
Estónia
2
3
3
3
2
2
3
3
3
3
3
0,2
Irlanda
8
8
9
9
10
11
11
11
11
12
12
1,1
Grécia
16
17
17
18
18
19
19
19
20
20
21
1,8
Espanha
64
65
68
72
74
79
83
85
90
94
97
8,3
França
141
149
146
151
151
152
158
154
158
159
158
13,5
Itália
114
114
115
119
123
123
126
125
130
133
134
11,5
Chipre
1
1
1
2
2
2
2
2
2
2
2
0,1
Letónia
4
4
4
4
3
3
4
4
4
4
4
0,3
Lituânia
5
4
5
4
4
4
4
4
4
4
4
0,4
Luxemburgo
3
3
3
3
3
4
4
4
4
4
4
0,4
Hungria
16
16
16
16
16
16
16
17
18
17
18
1,5
Malta
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
1
0,0
Holanda
48
52
49
50
49
50
51
51
52
53
52
4,4
Áustria
21
23
22
23
23
23
25
25
26
26
27
2,3
Polónia
63
66
65
60
58
55
56
54
56
57
57
4,9 1,6
Portugal
13
14
15
15
16
17
18
18
18
20
19
Roménia
27
30
29
26
22
22
23
23
24
26
25
2,1
Eslovénia
4
4
4
4
4
4
5
5
5
5
5
0,4
Eslováquia
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
0,9
Finlândia
22
22
24
24
25
24
24
25
26
26
25
2,2
Suécia
34
35
34
34
34
34
33
33
34
34
34
2,9
Reino Unido
142
150
147
148
151
152
153
148
150
152
152
13,0
Croácia
4
5
5
5
5
5
5
6
6
6
6
-
Turquia
45
49
50
50
49
55
50
54
58
59
62
-
Islândia
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
-
Noruega
17
18
17
18
19
18
19
18
18
18
19
-
Fonte: Eurostat (2008c). Tabela C.3: Evolução do Consumo Final de Energia na UE-27 por modo de transporte, entre 1996 e 2006 (em milhões de Tep)
UE-27
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 1996-2006
Total
311
318
329
338
339
343
346
351
360
362
370
19%
Rodoviário
259
264
272
278
279
284
288
291
298
298
303
17%
Aéreo
36
38
41
43
46
44
44
45
47
50
52
45%
Ferroviário
10
10
10
9
10
9
9
9
10
9
9
-5%
Outros
7
7
7
6
6
5
5
6
5
5
6
-17%
Fonte: Eurostat (2008b).
A35
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.4: Evolução do Consumo Final de Energia nos países da UE-27 por modo de transporte, entre 1996 e 2006 (Ktep)
Transporte total
Rodoviário
1996
2006
% variação 1996-2006
1996
Aéreo
2006
% variação 19962006
1996
Ferroviário
2006
% variação 19962006
1996
2006
% variação 1996-2006
UE-27
311.346
370.304
18,9
258.864
303.317
17,2
35.672
51.856
45,4
9.660
9.199
-4,8
Alemanha
62.783
63.311
0,8
53.988
52.444
-2,9
6.120
8.743
42,9
2.162
1.851
-14,4
Eslovénia
1.499
1.554
3,7
1.454
1.499
3,1
19
26
36,8
26
29
11,5
Roménia
4.067
4.359
7,2
3.337
3.996
19,7
88
139
58,0
494
184
-62,8
Bélgica
8.929
9.626
7,8
7.242
8.056
11,2
1.072
1.179
10,0
183
180
-1,6
França
46.262
50.859
9,9
39.242
42.212
7,6
5.023
7.075
40,9
1.259
1.269
0,8
Suécia
7.633
8.569
12,3
6.403
7.326
14,4
848
870
2,6
308
251
-18,5
Reino Unido
48.903
56.060
14,6
38.166
39.969
4,7
8.298
12.992
56,6
1.228
1.411
14,9
Itália
38.102
44.194
16,0
34.199
39.022
14,1
2.624
3.981
51,7
833
949
13,9 -10,9
Dinamarca
4.560
5.339
17,1
3.539
4.195
18,5
715
919
28,5
119
106
Holanda
13.152
15.620
18,8
9.552
11.482
20,2
2.772
3.703
33,6
166
169
1,8
Finlândia
4.091
4.956
21,1
3.427
4.018
17,2
440
615
39,8
94
102
8,5
Chipre
758
929
22,6
499
618
23,8
256
308
20,3
3
3
0,0
Grécia
6.575
8.502
29,3
4.818
6.439
33,6
1.230
1.295
5,3
60
60
0,0
Malta
223
294
31,8
181
217
19,9
42
77
83,3
-
-
-
Lituânia
1.131
1.503
32,9
1.004
1.367
36,2
34
53
55,9
89
76
-14,6
Áustria
5.648
7.659
35,6
4.823
6.637
37,6
510
705
38,2
309
308
-0,3
Portugal
5.129
7.142
39,2
4.379
6.149
40,4
626
924
47,6
77
68
-11,7
Eslováquia
1.288
1.832
42,2
1.165
1.743
49,6
39
43
10,3
85
45
-47,1
Polónia
9.281
13.426
44,7
8.238
12.577
52,7
384
429
11,7
641
416
-35,1
Espanha
27.849
40.822
46,6
21.798
32.473
49,0
3.386
5.579
64,8
655
1.092
66,7
Estónia
532
797
49,8
462
707
53,0
16
32
100,0
47
52
10,6
Bulgária
1.832
2.772
51,3
1.513
2.504
65,5
192
204
6,3
115
63
-45,2
Letónia
709
1.177
66,0
586
1.027
75,3
33
67
103,0
90
84
-6,7
República Checa
3.734
6.318
69,2
3.249
5.692
75,2
144
350
143,1
342
270
-21,1 -46,1
Hungria
2.665
4.680
75,6
2.281
4.303
88,6
193
272
40,9
191
103
Luxemburgo
1.360
2.631
93,5
1.144
2.217
93,8
205
405
97,6
11
10
-9,1
Irlanda
2.651
5.373
102,7
2.178
4.427
103,3
362
870
140,3
79
50
-36,7
Fonte: Eurostat (2008b).
A36
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.5: Contribuição do Sector dos Transportes no Consumo Final de Energia nos países da UE-27 em 2006 (em % de Milhões de Tep) Contribuição do transporte no consumo final de Energia (%) Malta
61,5%
Luxemburgo
59,8%
Chipre
50,5%
Espanha
42,2%
Irlanda
41,2%
Grécia
39,6%
Portugal
38,5%
Reino Unido
37,2%
Dinamarca
34,2%
Itália
33,8%
França
32,2%
Lituânia
31,8%
UE-27
31,5%
Eslovénia
31,4%
Holanda
30,7%
Estónia
28,7%
Áustria
28,6%
Alemanha
28,4%
Letónia
28,0%
Bulgária
27,6%
Hungria
26,1%
Suécia
25,8%
Bélgica
25,2%
República Checa
24,1%
Polónia
22,3%
Finlândia
18,6%
Roménia
17,6%
Eslováquia
17,2%
Fonte: Eurostat (2009b).
A37
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.6: Evolução do Consumo Final de Energia no Sector dos Transportes por tipo de combustível e por país da UE-27 entre 1996 e 2006 (em Ktep)
Total 1996 UE-27
Gasolina
2006
1996
2006
Querosenes 1996
2006
Diesel 1996
2006
311.346 370.304 136.540 110.207 35.582 51.719 128.341 190.201
Bélgica
8.929
9.626
2.881
1.542
1.070
1.182
4.541
6.666
Bulgária
1.832
2.772
979
636
192
204
581
1.467
República Checa
3.734
6.318
1.941
2.114
140
348
1.415
3.560
Dinamarca
4.560
5.339
1.976
1.897
712
917
1.820
2.446
Alemanha
62.783
63.311
31.315
22.996
6.111
8.727
23.818
26.632
Estónia
532
797
290
326
16
29
215
435
Irlanda
2.651
5.373
1.156
1.974
360
864
1.106
2.491
Grécia
6.575
8.502
3.037
4.131
1.230
1.295
2.020
2.643
Espanha
27.849
40.822
9.564
7.291
3.378
5.569
14.143
27.026
França
46.262
50.859
15.755
10.484
5.000
7.052
24.293
31.393
Itália
38.102
44.194
18.129
13.291
2.618
3.964
14.774
24.445
Chipre
758
929
195
339
256
308
303
279
Letónia
709
1.177
420
390
33
67
240
678
Lituânia
1.131
1.503
678
362
34
52
385
833
Luxemburgo
1.360
2.631
545
472
205
405
598
1.743
Hungria
2.665
4.680
1.413
1.617
193
270
969
2.642
Malta
223
294
78
80
42
77
103
137
Holanda
13.152
15.620
4.409
4.383
2.768
3.700
5.025
6.950
Áustria
5.648
7.659
2.173
2.034
510
705
2.675
4.523
Polónia
9.281
13.426
4.727
4.254
382
426
3.483
6.525
Portugal
5.129
7.142
2.067
1.759
623
922
2.410
4.313
Roménia
4.067
4.359
1.389
1.513
92
141
2.292
2.575
Eslovénia
1.499
1.554
972
668
17
25
496
842
Eslováquia
1.288
1.832
473
638
39
40
692
1.058
Finlândia
4.091
4.956
1.968
1.963
436
608
1.603
2.274
Suécia
7.633
8.569
4.425
3.936
842
866
2.089
3.253
Reino Unido
48.903
56.060
23.581
19.116
8.280
12.956
16.252
22.369
Fonte: Eurostat (2008b).
A38
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.7: Evolução das emissões de GEE por sector entre 1990 e 2006 na UE-27 (em Milhões de toneladas de CO2 equivalente) 1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2005
2006
% variação 1990-2006
Quota (%) em 2006
Total
5.572
5.280
5.160
5.319
5.167
5.065
5.080
5.191
5.157
5.143
-7,7
100,0
Energia excl. Transporte
3.508
3.286
3.163
3.277
3.127
3.061
3.088
3.157
3.130
3.106
-11,5
60,4
Transporte
779
808
824
865
905
924
951
984
984
992
27,3
19,3
Agricultura
592
536
514
514
512
501
487
480
474
473
-20,1
9,2
Indústria (processos)
478
425
436
452
432
404
389
412
416
417
-12,8
8,1
Resíduos
216
216
212
206
191
179
167
155
151
148
-31,5
2,9
Outros (não relacionados com a energia)
13
11
11
11
11
11
10
10
10
7
-46,2
0,1
Fonte: Eurostat (2008b). Tabela C.8: Evolução das emissões de GEE por país da UE-27 entre 1990 e 2006 (em Milhões de toneladas de CO2 equivalente)
UE-27
1990
1995
2000
2004
2005
2006
% variação 1990-2006
5.572
5.214
5.065
5.191
5.157
5.143
-7,7
Bélgica
145
150
146
146
142
137
-5,5
Bulgária
117
88
69
71
71
71
-39,3
República Checa
194
153
147
147
146
148
-23,7
Dinamarca
69
76
68
68
64
70
1,4
Alemanha
1.228
1.095
1.019
1.028
1.005
1.005
-18,2
Estónia
42
21
18
20
19
19
-54,8
Irlanda
56
59
69
69
70
70
25,0
Grécia
105
110
128
134
134
133
26,7
Espanha
288
319
385
426
441
433
50,3
França
563
555
556
552
555
541
-3,9
Itália
517
530
552
578
578
568
9,9
Chipre
6
7
8
10
10
10
66,7
Letónia
26
12
10
11
11
12
-53,8
Lituânia
49
22
19
22
23
23
-53,1
Luxemburgo
13
10
10
13
13
13
0,0
Hungria
98
79
78
79
80
79
-19,4
Malta
2
3
3
3
3
3
50,0
Holanda
212
224
214
218
212
207
-2,4
Áustria
79
81
81
92
93
91
15,2
Polónia
454
441
389
384
386
400
-11,9
Portugal
59
70
82
85
87
83
40,7
Roménia
248
184
139
159
152
157
-36,7
Eslovénia
19
19
19
20
20
21
10,5
Eslováquia
74
53
49
50
49
49
-33,8
Finlândia
71
71
70
81
69
80
12,7
Suécia
72
74
68
70
67
66
-8,3
Reino Unido
768
707
670
658
655
652
-15,1
Fonte: Eurostat (2008b).
A39
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.9: Evolução no crescimento das emissões de GEE no sector dos transportes nos países da UE-27 entre 1990 e 2006 (em Milhões de toneladas de CO2 equivalente)
UE-27
1990
2006
% na UE-27 em 2006
% variação anual 1990-2006
779,1
992,3
100,0%
1,5
Bélgica
20,6
26,1
2,6%
1,5
Bulgária
11,0
8,7
0,9%
-1,4
República Checa
7,5
18,2
1,8%
5,7
Dinamarca
10,7
13,6
1,4%
1,5
Alemanha
164,4
162,0
16,3%
-0,1
Estónia
3,4
2,4
0,2%
-2,0
Irlanda
5,2
13,7
1,4%
6,3
Grécia
14,7
24,1
2,4%
3,2
Espanha
57,5
108,6
10,9%
4,1
França
118,8
138,6
14,0%
1,0
Itália
104,0
133,2
13,4%
1,6
Chipre
1,0
2,1
0,2%
4,9
Letónia
2,9
3,5
0,3%
1,0
Lituânia
5,8
4,5
0,5%
-1,5
Luxemburgo
2,8
7,3
0,7%
6,2
Hungria
8,5
12,7
1,3%
2,6
Malta
0,3
0,5
0,1%
2,6
Holanda
26,4
36,1
3,6%
2,0
Áustria
12,7
23,1
2,3%
3,8
Polónia
25,4
38,6
3,9%
2,7
Portugal
10,1
20,1
2,0%
4,4
Roménia
7,7
12,4
1,2%
3,0
Eslovénia
2,7
4,8
0,5%
3,6
Eslováquia
5,0
6,0
0,6%
1,1
Finlândia
12,8
14,4
1,4%
0,7
Suécia
18,4
20,2
2,0%
0,6
Reino Unido
118,9
136,7
13,8%
0,9
Fonte: Eurostat (2009b).
A40
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.10: Idade e Número de Veículos em Circulação em Portugal em 31 de Dezembro de 2008
Idade
Unidades
%
LIGEIROS DE PASSAGEIROS
Idade
Unidades
%
PESADOS DE PASSAGEIROS
Idade média (anos)
9
___
Idade média (anos)
11,4
___
Até 1 ano
215.120
4,9
Até 1 ano
1.224
7,9
De 1 a 2 anos
207.611
4,7
De 1 a 2 anos
752
4,9
De 2 a 3 anos
217.671
4,9
De 2 a 3 anos
593
3,9
De 3 a 4 anos
242.250
5,5
De 3 a 4 anos
785
5,1
De 4 a 5 anos
244.942
5,6
De 4 a 5 anos
652
4,2
De 5 a 10 anos
1513.433
34,3
De 5 a 10 anos
3.715
24,1
De 10 a 15 anos
1100.502
25
De 10 a 15 anos
2.498
16,2
De 15 a 20 anos
573.774
13
De 15 a 20 anos
2.975
19,3
Mais de 20 anos
92.697
2,1
Mais de 20 anos
2.206
14,3
Total
4.408.000
100
Total
15.400
100
8
___
MOTOCICLOS COM MAIS DE 50cc
COMERCIAIS LIGEIROS Idade média (anos)
8,4
___
Idade média (anos) Até 1 ano
57.388
4,8
De 1 a 2 anos
69.412
5,8
Até 1 ano
11.132
5,7
De 2 a 3 anos
74.888
6,2
De 1 a 2 anos
11.787
6,1
De 3 a 4 anos
77.240
6,4
De 2 a 3 anos
11.035
5,7
De 4 a 5 anos
78.496
6,5
De 3 a 4 anos
10.760
5,5
De 5 a 10 anos
505.504
42,1
De 4 a 5 anos
14.822
7,6
De 10 a 15 anos
263.638
22
De 5 a 6 anos
13.752
7,1
De 15 a 20 anos
62.974
5,2
De 6 a 7 anos
15.384
7,9
Mais de 20 anos
10.459
0,9
De 7 a 8 anos
16.638
8,6
De 8 a 9 anos
15.119
7,8
De 9 a 10 anos
14.439
7,4
Total
1.200.000
100
PESADOS DE MERCADORIAS Idade média (anos)
11,7
___
Até 1 ano
5.190
3,9
De 1 a 2 anos
6.071
4,5
De 2 a 3 anos
4.943
3,7
De 3 a 4 anos
5.199
3,9
De 4 a 5 anos
5.411
4
De 5 a 10 anos
33.118
24,7
De 10 a 15 anos
27.867
20,8
De 15 a 20 anos
30.538
22,8
Mais de 20 anos
15.666
11,7
Total
134.000
100
De 10 a 15 anos
38.758
20
Mais de 15 anos
20.274
10,5
Total
193.900
100
Fonte: ACAP (2009).
A41
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.11: Taxas de Sobrevivência estimadas para os diferentes tipos de veículos do parque automóvel em função da idade do veículo Ligeiros
Pesados
Passageiros
Mercadorias
Passageiros
Mercadorias
ANO
Taxa de Sobrevivência (%)
Taxa de Sobrevivência (%)
Taxa de Sobrevivência (%)
Taxa de Sobrevivência (%)
0
100,0
100,0
100,0
100,0
1
99,5
99,4
98,2
98,7
2
98,7
98,6
97,5
97,4
3
97,7
97,5
96,3
95,3
4
96,0
95,7
94,7
92,5
5
93,6
93,5
93,4
88,9
6
90,6
90,3
91,4
83,9
7
87,1
86,3
90,0
78,3
8
82,7
81,3
88,2
71,4
9
77,6
74,9
86,3
64,1
10
71,5
69,1
84,2
56,6
11
64,8
61,6
82,1
48,0
12
57,8
53,0
80,0
40,0
13
50,0
44,0
77,4
31,4
14
42,3
35,5
75,0
23,9
15
35,4
28,4
72,5
18,2
16
28,7
21,4
69,7
12,8
17
22,7
15,3
67,1
8,7
18
17,3
10,5
64,0
5,8
19
12,9
6,8
61,0
3,5
20
10,0
4,3
58,2
2,2
Fonte: elaboração própria com base em Ntziachristos e Kouridis (2008).
A42
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.12: Número de veículos com idade inferior a 1 ano no parque automóvel de ligeiros do ano respectivo Ano do Parque Automóvel
Número de veículos Ligeiros de Passageiros com idade inferior a 1 ano
Número de veículos Ligeiros de Mercadorias com idade inferior a 1 ano
2003
196.673
69.128
2002
241.442
80.862
2001
264.147
98.641
2000
299.489
120.615
1999
307.777
102.201
1998
248.874
128.520
1997
248.506
96.419
1996
259.706
79.616
1995
222.333
63.550
1994
244.135
104.832
1993
249.626
81.193
1992
281.621
78.170
1991
231.166
73.855
1990
209.490
74.610
1989
192.383
68.861
Fonte: elaboração própria com base em ACAP (1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004). Tabela C.13: Percentagem (%) do número de veículos ligeiros de passageiros de cada ano no parque automóvel de 2008 5 a 10 anos
Nº veículos
%
10 a 15 anos
Nº veículos
%
15 a 20 anos
Nº veículos
%
2003
184.086
16,4
1998
177.945
25,3
1993
88.368
31,3
2002
218.746
19,5
1997
161.032
22,9
1992
80.825
28,6
2001
230.072
20,6
1996
150.110
21,3
1991
52.475
18,6
2000
247.677
22,1
1995
111.167
15,8
1990
36.242
12,8
1999
238.835
21,3
1994
103.269
14,7
1989
24.817
8,8
Total
1.119.417
100,0
Total
703.522
100,0
Total
282.727
100,0
Fonte: elaboração própria com base em ACAP (1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004) e Ntziachristos e Kouridis (2008).
A43
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.14: Percentagem (%) do número de veículos ligeiros de mercadorias de cada ano no parque automóvel de 2008 5 a 10 anos
Nº veículos
%
10 a 15 anos
Nº veículos
%
15 a 20 anos
Nº veículos
%
2003
64.635
16,3
1998
88.807
34,7
1993
23.059
36,3
2002
73.018
18,4
1997
59.394
23,2
1992
16.728
26,3
2001
85.127
21,4
1996
42.196
16,5
1991
11.300
17,8
2000
98.060
24,7
1995
27.962
10,9
1990
7.834
12,3
1999
76.549
19,3
1994
37.215
14,6
1989
4.683
7,4
Total
397.389
100,0
Total
255.575
100,0
Total
63.604
100,0
Fonte: elaboração própria com base em ACAP (1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004) e Ntziachristos e Kouridis (2008). Tabela C.15: Parque de Ligeiros em 2008 por ano do veículo Parque de ligeiros de passageiros em 2008 por ano do veículo
Parque de ligeiros de mercadorias em 2008 por ano do veículo
ANO
Nº veículos
Nº veículos
2008
215.120
57.388
2007
207.611
69.412
2006
217.671
74.888
2005
242.250
77.240
2004
244.942
78.496
2003
248.881
82.219
2002
295.742
92.884
2001
311.054
108.287
2000
334.856
124.739
1999
322.901
97.375
1998
278.355
91.609
1997
251.898
61.268
1996
234.813
43.528
1995
173.895
28.844
1994
161.541
38.389
1993
179.336
22.831
1992
164.029
16.563
1991
106.494
11.188
1990
73.550
7.757
1989
50.365
4.636
≤ 1988
92.697
10.459
Fonte: elaboração própria.
A44
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.16: Número de veículos com idade inferior a 1 ano no parque automóvel de pesados do ano respectivo Ano do Parque
Número de veículos Pesados de Passageiros com
Número de veículos Pesados de Mercadorias com
Automóvel
idade inferior a 1 ano
idade inferior a 1 ano
2003
583
3.927
2002
720
5.044
2001
877
6.777
2000
941
7.521
1999
648
7.066
1998
700
5.842
1997
954
5.025
1996
362
3.825
1995
922
5.874
1994
744
5.002
1993
840
9.024
1992
662
9.024
1991
1.277
12.882
1990
1.386
13.734
1989
897
11.110
Fonte: elaboração própria com base em ACAP (1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004). Tabela C.17: Percentagem (%) do número de veículos pesados de passageiros de cada ano no parque automóvel de 2008 5 a 10 anos Nº veículos
%
10 a 15 anos Nº veículos
%
15 a 20 anos Nº veículos
%
2003
545
16,1
1998
589
20,1
1993
609
18,1
2002
658
19,5
1997
783
26,7
1992
461
13,7
2001
789
23,3
1996
290
9,9
1991
857
25,5
2000
830
24,5
1995
714
24,3
1990
887
26,4
1999
559
16,5
1994
558
19,0
1989
547
16,3
Total
3.381
100,0
Total
2.934
100,0
Total
3.361
100,0
Fonte: elaboração própria com base em ACAP (1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004) e Ntziachristos e Kouridis (2008).
A45
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.18: Percentagem (%) do número de veículos pesados de mercadorias de cada ano no parque automóvel de 2008 5 a 10 anos Nº veículos
%
10 a 15 anos Nº veículos
%
15 a 20 anos Nº veículos
%
2003
3.491
15,2
1998
3.307
32,1
1993
1.642
32,2
2002
4.232
18,5
1997
2.412
23,4
1992
1.155
22,6
2001
5.306
23,1
1996
1.530
14,9
1991
1.121
22,0
2000
5.370
23,4
1995
1.844
17,9
1990
797
15,6
1999
4.529
19,8
1994
1.195
11,6
1989
389
7,6
Total
22.929
100,0
Total
10.288
100,0
Total
5.104
100,0
Fonte: elaboração própria com base em ACAP (1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004) e Ntziachristos e Kouridis (2008). Tabela C.19: Parque de Pesados em 2008 por ano do veículo Parque de Pesados de Passageiros em 2008 por ano do veículo
Parque de Pesados de Mercadorias em 2008 por ano do veículo
ANO
Nº veículos
Nº veículos
2008
1.224
5.190
2007
752
6.071
2006
593
4.943
2005
785
5.199
2004
652
5.411
2003
598
5.043
2002
723
6.113
2001
867
7.664
2000
912
7.756
1999
614
6.542
1998
502
8.956
1997
667
6.533
1996
247
4.144
1995
608
4.996
1994
475
3.238
1993
539
9.827
1992
408
6.911
1991
758
6.706
1990
785
4.766
1989
484
2.327
≤1988
2.206
15.666
Fonte: elaboração própria.
A46
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.20: Parque de Ciclomotores e Motociclos em 2008 por ano do veículo Ciclomotores e Motociclos > 50cc Ciclomotores e Motociclos ≤ 50cc ANO
Nº veículos
%
Nº veículos
%
2008
11.132
5,7
20.381
5,7
2007
11.787
6,1
21.580
6,1
2006
11.035
5,7
20.203
5,7
2005
10.760
5,5
19.700
5,5
2004
14.822
7,6
27.137
7,6
2003
13.752
7,1
25.178
7,1
2002
15.384
7,9
28.166
7,9
2001
16.638
8,6
30.462
8,6
2000
15.119
7,8
27.680
7,8
1999
14.439
7,4
26.436
7,4
1994 a 1998
38.758
20
70.960
20
≤ 1994
20.274
10,5
37.118
10,5
TOTAL
193.900
100
355.000
100
Fonte: elaboração própria com base em ACAP (2009).
A47
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.21: Vendas de Veículos Automóveis em Portugal entre 1982 e 2008 Ligeiros Passageiros
Pesados
Comerciais
Passageiros
Mercadorias
Total
Anos Unidades % Var. Unidades % Var. Unidades % Var. Unidades % Var. Unidades % Var. 1982
76.242
___
36.532
___
871
___
8.188
___
121.833
___
1983
78.473
2,9
24.462
-33
570
-34,6
5.546
-32,3
109.051
-10,5
1984
76.380
-2,7
16.971
-30,6
543
-4,7
3.683
-33,6
97.577
-10,5
1985
93.013
21,8
18.540
9,2
294
-45,9
3.273
-11,1
115.120
18
1986
108.471
16,6
26.180
41,2
301
2,4
4.239
29,5
139.191
20,9
1987
125.415
15,6
40.961
56,5
403
33,9
7.436
75,4
174.215
25,2
1988
215.356
71,7
57.737
41
372
-7,7
8.788
18,2
282.253
62
1989
195.341
-9,3
60.004
3,9
433
16,4
8.548
-2,7
264.326
-6,4
1990
213.719
9,4
61.004
1,7
567
30,9
7.316
-14,4
282.606
6,9
1991
230.704
7,9
60.274
-1,2
431
-24
6.730
-8
298.139
5,5
1992
282.104
22,3
73.109
21,3
379
-12,1
6.510
-3,3
362.102
21,5
1993
249.103
-11,7
72.035
-1,5
382
0,8
4.526
-30,5
326.046
-10
1994
243.185
-2,4
88.180
22,4
352
-7,9
3.458
-23,6
335.175
2,8
1995
208.918
-14,1
58.734
-33,4
398
13,1
3.651
5,6
271.701
-18,9
1996
227.911
9,1
74.597
27
357
-10,3
3.869
6
306.734
12,9
1997
226.593
-0,6
90.199
20,9
493
38,1
5.145
33
322.430
5,1
1998
267.170
17,9
100.986
12
703
42,6
5.759
11,9
374.618
16,2
1999
297.670
11,4
102.285
1,3
652
-7,3
7.072
22,8
407.679
8,8
2000
295.490
-0,7
115.040
12,5
927
42,2
7.424
5
418.881
2,7
2001
260.316
-11,9
93.578
-18,7
874
-5,7
6.698
-9,8
361.466
-13,7
2002
228.574
-12,2
76.813
-17,9
694
-25,1
4.742
-36,1
310.823
-14
2003
192.308
-15,9
66.552
-13,4
558
-19,6
3.736
-21,2
263.154
-15,3
2004
200.241
4,1
68.634
3,1
641
14,9
4.679
25,2
274.195
4,2
2005
206.488
3,1
66.638
-2,9
728
13,6
4.616
-1,3
278.470
1,6
2006
194.702
-5,7
64.487
-3,2
579
-20,5
5.406
17,1
265.174
-4,8
2007
201.816
3,7
68.421
6,1
725
25,2
5.644
4,4
276.606
4,3
2008
213.389
5,7
55.404
-19
798
10,1
5.536
-1,9
275.127
-0,5
Fonte: ACAP (2008a), ACAP (2008b) e ACAP (2009).
Relativamente ao volume de vendas entre 2007 e 2008, pode-se observar pela tabela um acréscimo de 5,7% nas vendas de ligeiros de passageiros e um decréscimo de 19% nas vendas de ligeiros comerciais, sendo que relativamente à venda de pesados, verifica-se um acréscimo das vendas de pesados de passageiros de 10,1% e um decréscimo de 1,9% nas vendas de pesados de mercadorias. Desta forma é possível observar pela tabela um decréscimo total de cerca de 0,5% nas vendas de veículos entre 2007 e 2008.
A48
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.22: Vendas de Ciclomotores e Motociclos em Portugal entre 1996 e 2008 Ciclomotores e Motociclos Total Anos
até 50cc
mais de 50cc
unidades
Evol. (%)
unidades
Evol. (%)
unidades
1996
-
-
12.275
-
12.275
1997
-
-
15.052
22,6
15.052
1998
-
-
16.843
11,9
16.843
1999
-
-
19.165
13,8
19.165
2000
-
-
17.716
-7,6
17.716
2001
-
-
17.087
-3,6
17.087
2002
-
-
14.218
-16,8
14.218
2003
-
-
11.198
-21,2
11.198
2004
-
-
11.562
3,3
11.562
2005
-
-
11.232
-2,9
11.232
2006
-
-
11.435
1,8
11.435
2007
6.591
-
10.968
-4,1
17.559
2008
7.236
9,8
10.762
-1,9
17.998
Fonte: ACAP (2009).
A49
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.23: Vendas de Veículos Automóveis ligeiros de passageiros em Portugal entre 1988 e 2008 por escalões de cilindrada e tipo de combustível
1988 Designação
1989
1990
1991
Unidades
% Total
Unidades
% Total
Unidades
% Total
Unidades
% Total
Cilindrada (c.c.) 0
__
950
9.664
4,5
7.904
4,1
8.258
3,9
4.678
2,1
951
__
1050
40.983
19,2
31.526
16,3
36.610
17,4
35.812
15,8
1051
__
1150
49.632
23,3
43.943
22,8
47.032
22,3
49.784
22
1151
__
1250
29.218
13,7
23.436
12,1
27.117
12,9
30.166
13,3
1251
__
1350
36.477
17,1
30.803
16
20.977
10
20.877
9,2
1351
__
1400
20.883
9,8
29.463
15,3
40.433
19,2
48.908
21,6
1401
__
1550
2.952
1,4
2.447
1,3
3.183
1,5
5.535
2,4
1551
__
1750
18.198
8,5
18.317
9,5
21.945
10,4
24.383
10,8
1751
__
2000
4.236
2
4.290
2,2
4.471
2,1
5.662
2,5
2001
__
2500
654
0,3
530
0,3
435
0,2
447
0,2
2501
__
...
395
0,2
288
0,1
308
0,1
334
0,1
Gasolina
205.185
96,2
183.812
95,3
200.486
95,1
210.372
92,8
Gasóleo
8.107
3,8
9.135
4,7
10.283
4,9
16.214
7,2
Tipo de Combustível
Hibrido
0
0
0
0
0
0
0
0
GPL
0
0
0
0
0
0
0
0
Eléctrico
0
0
0
0
0
0
0
0
Total
213.292
100
192.947
100
210.769
100
226.586
100
Fonte: ACAP (1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009).
A50
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.23 (continuação 1): Vendas de Veículos Automóveis ligeiros de passageiros em Portugal entre 1988 e 2008 por escalões de cilindrada e tipo de combustível
1992 Designação
Unidades
1993
% Total
Unidades
1994
% Total
1995
Unidades
% Total
Unidades
% Total
Cilindrada (c.c.) 0
__
950
4.133
1,5
3.171
1,3
1.999
0,9
1.089
0,5
951
__
1050
40.664
14,7
25.757
10,7
12.690
5,4
15.577
7,7
1051
__
1150
63.088
22,8
37.137
15,4
38.563
16,6
33.548
16,7
1151
__
1250
30.164
10,9
43.768
18,1
55.552
23,9
43.996
21,8
1251
__
1350
24.427
8,8
21.505
8,9
24.363
10,5
17.155
8,5
1351
__
1400
65.735
23,7
58.848
24,3
52.060
22,4
49.775
24,7
1401
__
1550
8.203
3
10.611
4,4
9.868
4,2
7.189
3,6
1551
__
1750
31.925
11,5
25.917
10,7
17.638
7,6
16.619
8,2
1751
__
2000
7.325
2,6
13.125
5,4
18.137
7,8
14.886
7,4
2001
__
2500
877
0,3
1.488
0,6
1.687
0,7
1.274
0,6
2501
__
...
443
0,2
454
0,2
355
0,2
363
0,2
Gasolina
254.741
92
214.679
88,8
205.968
88,4
180.042
89,4
Gasóleo
22.243
8
27.102
11,2
26.944
11,6
21.429
10,6
Hibrido
0
0
0
0
0
0
0
0
Tipo de Combustível
GPL
0
0
0
0
0
0
0
0
Eléctrico
0
0
0
0
0
0
0
0
Total
276.984
100
241.781
100
232.912
100
201.471
100
Fonte: ACAP (1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009).
A51
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.23 (continuação 2): Vendas de Veículos Automóveis ligeiros de passageiros em Portugal entre 1988 e 2008 por escalões de cilindrada e tipo de combustível
1996 Designação
Unidades
1997
% Total
1998
Unidades
% Total
Unidades
1999
% Total
Unidades
2000
% Total
Unidades
% Total
Cilindrada (c.c.) __
0
__
751
750
50
0
121
0,1
119
0
81
0
34
0
1000
7.321
3,4
25.658
12
36.388
13,6
38.269
12,9
32.280
11,1
75.516
25,4
69.630
24
1001
__
1250
92.373
42,4
67.670
31,7
70.031
26,2
1251
__
1500
77.691
35,7
65.789
30,8
75.832
28,4
80.879
27,2
76.140
26,3
1501
__
1750
18.767
8,6
24.933
11,7
25.118
9,4
29.864
10
26.601
9,2
1751
__
2000
19.330
8,9
25.273
11,8
43.074
16,1
54.448
18,3
61.128
21,1
2001
__
2500
1.776
0,8
3.324
1,6
10.364
3,9
12.078
4,1
13.353
4,6
2501
__
...
602
0,3
868
0,4
6.244
2,3
6.534
2,2
10.772
3,7
Gasolina
190.511
87,4
177.448
83,1
204.772
76,6
221.086
74,3
200.836
69,3
Gasóleo
27.399
12,6
36.187
16,9
62.398
23,4
76.584
25,7
89.102
30,7
Hibrido
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
GPL
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Tipo de Combustível
Eléctrico
0
0
1
0
0
0
0
0
7
0
Total
217.910
100
213.636
100
267.170
100
297.670
100
289.945
100
Fonte: ACAP (1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009).
A52
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.23 (continuação 3): Vendas de Veículos Automóveis ligeiros de passageiros em Portugal entre 1988 e 2008 por escalões de cilindrada e tipo de combustível
2001 Designação
Unidades
2002
% Total
Unidades
2003
% Total
Unidades
2004
% Total
Unidades
% Total
Cilindrada (c.c.) __
0
__
751
750
168
0,1
1.080
0,5
1.652
0,9
1.673
0,8
1000
23.593
9,2
9.242
4,1
5.243
2,7
4.582
2,3
60.697
31,6
56.210
28,1
1001
__
1250
70.707
27,7
71.866
31,8
1251
__
1500
68.082
26,7
64.920
28,7
60.973
31,7
63.766
31,8
1501
__
1750
27.540
10,8
21.187
9,4
12.789
6,7
21.205
10,6
1751
__
2000
51.529
20,2
44.295
19,6
36.771
19,1
37.383
18,7
2001
__
2500
9.033
3,5
10.034
4,4
9.796
5,1
10.703
5,3
2501
__
...
4.558
1,8
3.468
1,5
4.387
2,3
4.719
2,4
Gasolina
182.573
71,5
148.283
65,6
104.455
54,3
85.180
42,5
Gasóleo
72.633
28,5
77.809
34,4
87.750
45,6
114.589
57,2
Hibrido
0
0
0
0
102
0,1
471
0,2
GPL
0
0
0
0
0
0
0
0
Tipo de Combustível
Eléctrico
4
0
0
0
1
0
1
0
Total
255.210
100
226.092
100
192.308
100
200.241
100
Fonte: ACAP (1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009).
A53
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.23 (continuação 4): Vendas de Veículos Automóveis ligeiros de passageiros em Portugal entre 1988 e 2008 por escalões de cilindrada e tipo de combustível
2005 Designação
Unidades
2006
% Total
Unidades
2007
% Total
Unidades
2008
% Total
Unidades
% Total
Cilindrada (c.c.) __
0
__
751
750
1.642
0,8
1.404
0,7
307
0,2
1
0
1000
5.548
2,7
9.200
4,7
9.675
4,8
10.071
4,7 23,6
1001
__
1250
55.842
27
52.280
26,9
49.897
24,7
50.320
1251
__
1500
58.121
28,1
52.879
27,2
53.025
26,3
57.586
27
1501
__
1750
34.976
16,9
27.360
14,1
30.786
15,3
36.056
16,9
1751
__
2000
37.538
18,2
38.514
19,8
44.615
22,1
47.789
22,4
2001
__
2500
8.416
4,1
7.894
4,1
8.190
4,1
7.244
3,4
2501
__
...
4.405
2,1
5.171
2,7
5.321
2,6
4.322
2
Gasolina
74.155
35,9
67.233
34,5
60.314
29,9
63.773
29,9
Gasóleo
131.567
63,7
126.727
65,1
139.550
69,1
147.888
69,3
Hibrido
759
0,4
731
0,4
1.914
0,9
1.692
0,8
GPL
7
0
11
0
38
0
36
0
Tipo de Combustível
Eléctrico
0
0
0
0
0
0
0
0
Total
206.488
100
194.702
100
201.816
100
213.389
100
Fonte: ACAP (1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009).
A54
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.24: Vendas de Ligeiros de Passageiros por quotas (%) de escalões de cilindrada QUOTA (%) DE LIGEIROS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE CILINDRADA (cm³) ANO 0 a 1000
1001 a 1250
1251 a 1500
1501 a 1750
1751 a 2000
2001 a 2500
mais de 2500
2008
4,7
23,6
27,0
16,9
22,4
3,4
2,0
2007
4,9
24,7
26,3
15,3
22,1
4,1
2,6
2006
5,4
26,9
27,2
14,1
19,8
4,1
2,7
2005
3,5
27,0
28,1
16,9
18,2
4,1
2,1
2004
3,1
28,1
31,8
10,6
18,7
5,3
2,4
2003
3,6
31,6
31,7
6,7
19,1
5,1
2,3
2002
4,6
31,8
28,7
9,4
19,6
4,4
1,5
2001
9,3
27,7
26,7
10,8
20,2
3,5
1,8
2000
11,1
24,0
26,3
9,2
21,1
4,6
3,7
1999
12,9
25,4
27,2
10,0
18,3
4,1
2,2
1998
13,7
26,2
28,4
9,4
16,1
3,9
2,3
1997
12,1
31,7
30,8
11,7
11,8
1,6
0,4
1996
3,4
42,4
35,7
8,6
8,9
0,8
0,3
1995
8,3
38,5
36,8
8,2
7,4
0,6
0,2
1994
6,3
40,4
37,0
7,6
7,8
0,7
0,2
1993
12,0
33,5
37,6
10,7
5,4
0,6
0,2
1992
16,2
33,7
35,5
11,5
2,6
0,3
0,2
1991
17,9
35,3
33,2
10,8
2,5
0,2
0,1
1990
21,3
35,2
30,6
10,4
2,1
0,2
0,1
1989
20,4
34,9
32,5
9,5
2,2
0,3
0,1
≤1988
23,7
37,0
28,3
8,5
2,0
0,3
0,2
Fonte: elaboração própria com base em ACAP (1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009).
A55
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.25: Vendas de Ligeiros de Mercadorias por quotas (%) de escalões de cilindrada QUOTA (%) DE LIGEIROS MERCADORIAS POR ESCALÕES DE CILINDRADA (cm³) ANO 0 a 1000
1001 a 1250
1251 a 1500
1501 a 1750
1751 a 2000
2001 a 2500
mais de 2500
2008
0,0
15,8
22,9
13,8
12,6
26,2
8,8
2007
0,0
13,3
25,1
12,3
15,8
26,2
7,3
2006
0,0
12,4
24,6
7,0
25,7
24,6
5,5
2005
0,0
11,3
24,5
4,6
29,8
22,7
7,1
2004
0,0
8,0
24,9
4,7
31,8
23,2
7,5
2003
0,0
2,9
22,8
7,1
35,1
24,6
7,5
2002
0,0
0,0
15,1
11,3
36,6
27,4
9,5
2001
0,0
0,1
6,1
10,8
40,9
30,1
12,0
2000
0,0
0,0
2,4
10,3
42,2
34,2
10,8
1999
0,0
0,0
2,6
14,5
35,0
37,2
10,6
1998
0,0
0,1
0,7
16,2
37,0
37,4
8,6
1997
0,0
0,1
0,1
22,1
35,9
34,4
7,4
1996
0,1
0,5
1,7
24,5
32,5
33,5
7,1
1995
0,1
8,5
1,6
16,8
29,8
35,6
7,6
1994
0,1
6,8
1,6
18,2
29,0
36,6
7,7
1993
0,1
5,5
1,5
20,1
27,7
37,3
7,8
1992
0,1
4,4
1,5
22,6
26,2
38,2
7,0
1991
0,1
3,5
1,4
24,5
25,1
39,6
5,7
1990
0,1
2,8
1,4
26,5
23,8
41,0
4,4
1989
0,1
2,3
1,3
27,5
22,4
42,4
3,9
≤1988
0,1
1,8
1,3
28,3
21,3
43,5
3,6
Nota: Entre os anos de 1988 a 1994 os dados fornecidos pela ACAP relativos aos modelos e versões não se apresentavam discriminados por cilindradas, tendo sido assumido para esses anos valores com base na evolução verificada entre 1995 e 2008. Fonte: elaboração própria com base em ACAP (1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009).
A56
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.26: Vendas de Ligeiros de Passageiros por quotas (%) de combustível QUOTA (%) DE COMBUSTÍVEIS DE LIGEIROS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE CILINDRADA (cm³) ANO
Combustível
0 a 1000
1001 a 1250
1251 a 1500
1501 a 1750
1751 a 2000
2001 a 2500
mais de 2500
Gasolina
89,7
70,5
28
3,4
3,5
1
15
2008 Diesel
10,3
29,5
72
96,6
96,5
99
85
Gasolina
94,9
65,9
26,5
5,5
3,9
1,4
13,2
Diesel
5,1
34,1
73,5
94,5
96,1
98,6
86,8
Gasolina
95,8
70
28,8
10,1
4,6
2
13,9
Diesel
4,2
30
71,2
89,9
95,4
98
86,1
Gasolina
92,6
75,8
30
14,6
5,9
2,8
21
Diesel
7,4
24,2
70
85,4
94,1
97,2
79
Gasolina
93,1
85
34,8
28,9
7,7
3,7
16,2
2007
2006
2005
2004 Diesel
6,9
15
65,2
71,1
92,3
96,3
83,8
Gasolina
93,8
94,9
44,4
74,1
8,7
5,4
14,9
Diesel
6,2
5,1
55,6
25,9
91,3
94,6
85,1
Gasolina
97,6
99,9
69,7
73,1
9,6
6,2
23,4
Diesel
2,4
0,1
30,3
26,9
90,4
93,8
76,6
Gasolina
99,8
99,9
90,2
70,8
10,3
12,8
31,3
2003
2002
2001 Diesel
0,2
0,1
9,8
29,2
89,7
87,2
68,7
Gasolina
100
99,9
90
73,9
12,5
18
33,5
2000 Diesel
0
0,1
10
26,1
87,5
82
66,5
Gasolina
100
100
92,6
72,4
15,6
12,1
46
Diesel
0
0
7,4
27,6
84,4
87,9
54
Gasolina
100
100
92,6
69,6
19,8
12,3
60,6
Diesel
0
0
7,4
30,4
80,2
87,7
39,4
Gasolina
100
100
90,4
60,1
31,3
21,6
55,9
1999
1998
1997 Diesel
0
0
9,6
39,9
68,7
78,4
44,1
Gasolina
100
100
88,8
67,5
48
19,2
63,2
1996 Diesel
0
0
11,2
32,5
52
80,8
36,8
Gasolina
100
100
89,6
69,3
50,1
26,4
82,9
Diesel
0
0
10,4
30,7
49,9
73,6
17,1
Gasolina
100
100
89,5
69,2
54,6
28,3
86
Diesel
0
0
10,5
30,8
45,4
71,7
14
Gasolina
100
100
89,5
68,7
59,1
29,7
88,8
1995
1994
1993 Diesel
0
0
10,5
31,3
40,9
70,3
11,2
Gasolina
100
100
89
68,3
63,7
32,2
91,1
1992 Diesel
0
0
11
31,7
36,3
67,8
8,9
Gasolina
100
100
88,4
68,3
68,1
35
92,9
Diesel
0
0
11,6
31,7
31,9
65
7,1
Gasolina
100
100
88
69,8
71,8
37
94,6
Diesel
0
0
12
30,2
28,2
63
5,4
Gasolina
100
100
87,9
70,3
74,6
39,5
96
1991
1990
1989 Diesel
0
0
12,1
29,7
25,4
60,5
4
Gasolina
100
100
87,6
70,4
77,3
41,4
96,9
Diesel
0
0
12,4
29,6
22,7
58,6
3,1
≤1988
Fonte: elaboração própria com base em ACAP (1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009).
A57
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.27: Vendas de Ligeiros de Mercadorias por quotas (%) de combustível QUOTA (%) DE COMBUSTÍVEIS DE LIGEIROS MERCADORIAS POR ESCALÕES DE CILINDRADA (cm³) ANO
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
1989
≤1988
Combustível
0 a 1000
1001 a 1250
1251 a 1500
1501 a 1750
1751 a 2000
2001 a 2500
mais de 2500
Gasolina
0
0,1
0
0
0
0
0
Diesel
0
99,9
100
100
100
100
100
Gasolina
0
0,1
0
0
0
0,4
0
Diesel
0
99,9
100
100
100
99,6
100
Gasolina
0
0
0
0
0
0,2
0
Diesel
0
100
100
100
100
99,8
100
Gasolina
0
0
0
0
0
0,1
0
Diesel
0
100
100
100
100
99,9
100
Gasolina
0
0,1
0
0,3
0
0
0
Diesel
0
99,9
100
99,7
100
100
100
Gasolina
0
0,1
0
0,6
0
0
0,2
Diesel
0
99,9
100
99,4
100
100
99,8
Gasolina
0
94,4
0,2
1,9
0
0
0,1
Diesel
0
5,6
99,8
98,1
100
100
99,9
Gasolina
0
96
0,1
3,4
0
0
0,2
Diesel
0
4
99,9
96,6
100
100
99,8
Gasolina
100
75
1,2
0,3
0
0
0,2
Diesel
0
25
98,8
99,7
100
100
99,8
Gasolina
100
63,6
0,5
0
0
0
0,2
Diesel
0
36,4
99,5
100
100
100
99,8
Gasolina
100
33
7,7
0,1
0,2
0
0,5
Diesel
0
67
92,3
99,9
99,8
100
99,5
Gasolina
100
51,4
100
0
0,1
0,1
0,6
Diesel
0
48,6
0
100
99,9
99,9
99,4
Gasolina
100
81,6
7,6
0
3,9
0,1
0,9
Diesel
0
18,4
92,4
100
96,1
99,9
99,1
Gasolina
100
10,2
1,7
0
0,3
0,1
0
Diesel
0
89,8
98,3
100
99,7
99,9
100
Gasolina
100
9,2
1,9
100
0,3
0,1
0,2
Diesel
0
90,8
98,1
0
99,7
99,9
99,8
Gasolina
100
8,5
1,9
100
0,3
0,1
0,2
Diesel
0
91,5
98,1
0
99,7
99,9
99,8
Gasolina
100
7,9
2,1
100
0,3
0,1
0,3
Diesel
0
92,1
97,9
0
99,7
99,9
99,7
Gasolina
100
8
1,1
100
0,3
0,1
0,3
Diesel
0
92
98,9
0
99,7
99,9
99,7
Gasolina
100
7,3
0
100
0,4
0,1
0,4
Diesel
0
92,7
100
0
99,6
99,9
99,6
Gasolina
100
5,8
0
100
0
0,1
0,3
Diesel
0
94,2
100
0
100
99,9
99,7
Gasolina
100
5,3
0
100
0
0,1
0,4
Diesel
0
94,7
100
0
100
99,9
99,6
Fonte: elaboração própria com base em ACAP (1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009).
A58
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Nota: Entre os anos de 1988 a 1994 os dados fornecidos pela ACAP relativos aos modelos e versões não se apresentavam discriminados por tipo de combustível, tendo sido assumido para esses anos nas tabelas C.26 e C.27, valores com base na evolução verificada entre 1995 e 2008.
Tabela C.28: Vendas de Veículos Pesados de passageiros e mercadorias em Portugal entre 1995 e 2008 por tipo de combustível 1995
1996
1997
1998
1999
Tipo de Veículo Unidades
% Total
Unidades
% Total
Unidades
% Total
Unidades
% Total
Unidades
% Total
Gasolina
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Comerciais Pesados + Autocarros
Diesel
4.049
100
4.226
100
5.638
100
6.462
100
7.724
100
Híbrido
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Eléctrico
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
GPL
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
TOTAL
4.049
100
4.226
100
5.638
100
6.462
100
7.724
100
Fonte: ACAP (1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009). Tabela C.28 (continuação 1): Vendas de Veículos Pesados de passageiros e mercadorias em Portugal entre 1995 e 2008 por tipo de combustível
2000
Tipo de Veículo
2001
2002
2003
Unidades
% Total
Unidades
% Total
Unidades
% Total
Unidades
% Total
Gasolina
-
-
-
-
-
-
-
-
Comerciais Pesados + Autocarros
Diesel
8.351
100
7.571
100
5.436
100
4.294
100
Híbrido
-
-
-
-
-
-
-
-
Eléctrico
-
-
-
-
-
-
-
-
GPL
-
-
-
-
-
-
-
-
TOTAL
8.351
100
7.571
100
5.436
100
4.294
100
Fonte: ACAP (1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009).
A59
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.28 (continuação 2): Vendas de Veículos Pesados de passageiros e mercadorias em Portugal entre 1995 e 2008 por tipo de combustível
2004
2005
2006
2007
2008
Tipo de Veículo Unidades
% Total
Unidades
% Total
Unidades
% Total
Unidades
% Total
% Total
Unidades
Comerciais Pesados + Autocarros Gasolina
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Diesel
5.320
100
5.344
100
5.985
100
6.369
100
6.334
100
Híbrido
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Eléctrico
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
GPL
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
TOTAL
5.320
100
5.344
100
5.985
100
6.369
100
6.334
100
Fonte: ACAP (1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009). Tabela C.29: Vendas de Veículos Pesados de passageiros e mercadorias em Portugal por escalões de peso entre 1988 e 2008 1988
Tipo de Veículo Peso Bruto (kg)
Unidades Pesados de Mercadorias 3501 __ 6900
1989 % Total
Unidades
1990 % Total
Unidades
1991 % Total
Unidades
% Total
3.020
34,4
2.683
31,4
2.274
30,9
1.957
29,1
6901
__
8990
946
10,8
976
11,4
899
12,2
808
12
8991
__
12490
771
8,8
668
7,8
615
8,3
609
9
12491
__
15900
860
9,8
800
9,4
668
9,1
724
10,8
15901
__
19000
894
10,2
891
10,4
765
10,4
576
8,6
19001
__
26000
1.176
13,4
1.226
14,3
957
13
752
11,2
26001
__
......…
1.121
12,8
1.304
15,3
1.188
16,1
1.304
19,4
TOTAL
8.788
100
8.548
100
7.366
100
6.730
100
Pesados de Passageiros 3501 __ 7500
95
25,5
111
25,6
190
36,8
121
28,1
8
2,2
38
8,8
68
13,2
49
11,4
269
72,3
284
65,6
259
50,1
261
60,6
372
100
433
100
517
100
431
100
7501
__
14001
__
14000 ......…
TOTAL
Fonte: ACAP (1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009).
A60
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.29 (continuação 1): Vendas de Veículos Pesados de passageiros e mercadorias em Portugal por escalões de peso entre 1988 e 2008 1992
Tipo de Veículo Peso Bruto (kg)
1993
1994
1995
Unidades
% Total
Unidades
% Total
Unidades
% Total
Unidades
% Total
2.119
32,5
1.601
35,4
1.016
29,4
1.006
27,6
Pesados de Mercadorias 3501
__
6901
__
8990
913
14
621
13,7
327
9,5
218
6
8991
__
12490
600
9,2
434
9,6
390
11,3
311
8,5
6900
12491
__
15900
584
9
484
10,7
342
9,9
235
6,4
15901
__
19000
592
9,1
409
9
286
8,3
373
10,2
19001
__
26000
542
8,3
364
8
274
7,9
347
9,5
26001
__
......…
1.160
17,8
613
13,5
823
23,8
1.161
31,8
6.510
100
4.526
100
3.458
100
3.651
100
125
33
103
27
86
24,4
100
25,1
TOTAL
Pesados de Passageiros 3501
__
7500
7501
__
14000
14001
__
......…
TOTAL
22
5,8
33
8,6
57
16,2
21
5,3
232
61,2
246
64,4
209
59,4
277
69,6
379
100
382
100
352
100
398
100
Fonte: ACAP (1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009). Tabela C.29 (continuação 2): Vendas de Veículos Pesados de passageiros e mercadorias em Portugal por escalões de peso entre 1988 e 2008 1996
Tipo de Veículo Peso Bruto (kg)
1997
Unidades
% Total
Unidades
1998 % Total
Unidades
% Total
Pesados de Mercadorias 3501
__
6900
955
24,7
1.236
24
802
13,9
6901
__
8990
191
4,9
271
5,3
757
13,1
8991
__
7,4
12490
333
8,6
418
8,1
425
12491
__
15900
269
7
304
5,9
289
5
15901
__
19000
348
9
487
9,5
536
9,3
19001
__
26000
378
9,8
525
10,2
571
9,9
26001
__
......…
1.395
36,1
1.904
37
2.379
41,3
3.869
100
5.145
100
5.759
100
TOTAL
Pesados de Passageiros 3501
__
7500
71
19,9
103
20,9
236
33,6
7501
__
14000
20
5,6
57
11,6
72
10,2
14001
__
266
74,5
333
67,5
395
56,2
357
100
493
100
703
100
......…
TOTAL
Fonte: ACAP (1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009).
A61
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.29 (continuação 3): Vendas de Veículos Pesados de passageiros e mercadorias em Portugal por escalões de peso entre 1988 e 2008 Tipo de Veículo
1999
2000
2001
2002
2003
Peso Bruto (kg) Unidades
% Total
Unidades
% Total
Unidades
% Total
Unidades
% Total
Unidades
% Total
Pesados de Mercadorias 3501
__
6900
761
10,8
631
8,5
664
9,9
302
6,4
204
5,5
6901
__
8990
1.021
14,4
1.094
14,7
899
13,4
898
18,9
702
18,8
8991
__
6,6
485
6,5
444
6,6
270
5,7
245
6,6
12490
470
12491
__
15900
339
4,8
295
4
218
3,3
131
2,8
116
3,1
15901
__
19000
766
10,8
710
9,6
619
9,2
481
10,1
400
10,7
19001
__
26000
742
10,5
739
10
738
11
425
9
276
7,4
26001
__
......…
TOTAL
2.973
42
3.470
46,7
3.116
46,5
2.235
47,1
1.793
48
7.072
100
7.424
100
6.698
100
4.742
100
3.736
100
262
40,2
289
31,2
276
31,6
300
43,2
268
48
Pesados de Passageiros 3501
__
7500
7501
__
14000
14001
__
......…
TOTAL
52
8
52
5,6
35
4
32
4,6
67
12
338
51,8
586
63,2
562
64,4
362
52,2
223
40
652
100
927
100
873
100
694
100
558
100
Fonte: ACAP (1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009). Tabela C.29 (continuação 4): Vendas de Veículos Pesados de passageiros e mercadorias em Portugal por escalões de peso entre 1988 e 2008 2004
Tipo de Veículo Peso Bruto (kg)
2005
2006
2007
2008
Unidades
% Total
Unidades
% Total
Unidades
% Total
Unidades
% Total
Unidades
% Total
Pesados de Mercadorias 3501
__
6900
184
3,9
185
4
194
3,6
214
3,8
123
2,2
6901
__
8990
657
14
598
13
711
13,2
720
12,8
469
8,5
8991
__
12490
270
5,8
252
5,5
254
4,7
316
5,6
285
5,1
12491
__
15900
169
3,6
187
4,1
148
2,7
79
1,4
97
1,8
15901
__
19000
449
9,6
390
8,4
412
7,6
362
6,4
462
8,3
19001
__
26000
353
7,5
388
8,4
379
7
303
5,4
436
7,9
26001
__
......…
2.597
55,5
2.616
56,7
3.308
61,2
3.650
64,7
3.664
66,2
4.679
100
4.616
100
5.406
100
5.644
100
5.536
100
TOTAL
Pesados de Passageiros 3501
__
7500
294
45,9
282
38,7
250
43,2
322
44,4
360
45,1
7501
__
14000
37
5,8
41
5,6
62
10,7
83
11,4
60
7,5
14001
__
310
48,4
405
55,6
267
46,1
320
44,1
378
47,4
641
100
728
100
579
100
725
100
798
100
......…
TOTAL
Fonte: ACAP (1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009).
A62
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.30: Vendas de Pesados de Passageiros por quotas (%) de escalões de peso
ANO
QUOTA (%) DE PESADOS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE PESO (Kg) 3501 a 7501 a mais de 7500 14000 14000
2008
45,1
7,5
47,4
2007
44,4
11,4
44,1
2006
43,2
10,7
46,1
2005
38,7
5,6
55,6
2004
45,9
5,8
48,4
2003
48,0
12,0
40,0
2002
43,2
4,6
52,2
2001
31,6
4,0
64,4
2000
31,2
5,6
63,2
1999
40,2
8,0
51,8
1998
33,6
10,2
56,2
1997
20,9
11,6
67,5
1996
19,9
5,6
74,5
1995
25,1
5,3
69,6
1994
24,4
16,2
59,4
1993
27,0
8,6
64,4
1992
33,0
5,8
61,2
1991
28,1
11,4
60,6
1990
36,8
13,2
50,1
1989
25,6
8,8
65,6
≤1988
25,5
2,2
72,3
Fonte: elaboração própria com base em ACAP (1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009).
A63
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.31: Vendas de Pesados de Mercadorias por quotas (%) de escalões de peso QUOTA (%) DE PESADOS MERCADORIAS POR ESCALÕES DE PESO (Kg) ANO 3501 a 6900 6901 a 8990 8991 a 12490 12491 a 15900 15901 a 19000 19001 a 26000 mais de 26000 2008
2,2
8,5
5,1
1,8
8,3
7,9
66,2
2007
3,8
12,8
5,6
1,4
6,4
5,4
64,7
2006
3,6
13,2
4,7
2,7
7,6
7,0
61,2
2005
4,0
13,0
5,5
4,1
8,4
8,4
56,7
2004
3,9
14,0
5,8
3,6
9,6
7,5
55,5
2003
5,5
18,8
6,6
3,1
10,7
7,4
48,0
2002
6,4
18,9
5,7
2,8
10,1
9,0
47,1
2001
9,9
13,4
6,6
3,3
9,2
11,0
46,5
2000
8,5
14,7
6,5
4,0
9,6
10,0
46,7
1999
10,8
14,4
6,6
4,8
10,8
10,5
42,0
1998
13,9
13,1
7,4
5,0
9,3
9,9
41,3
1997
24,0
5,3
8,1
5,9
9,5
10,2
37,0
1996
24,7
4,9
8,6
7,0
9,0
9,8
36,1
1995
27,6
6,0
8,5
6,4
10,2
9,5
31,8
1994
29,4
9,5
11,3
9,9
8,3
7,9
23,8
1993
35,4
13,7
9,6
10,7
9,0
8,0
13,5
1992
32,5
14,0
9,2
9,0
9,1
8,3
17,8
1991
29,1
12,0
9,0
10,8
8,6
11,2
19,4
1990
30,9
12,2
8,3
9,1
10,4
13,0
16,1
1989
31,4
11,4
7,8
9,4
10,4
14,3
15,3
≤1988
34,4
10,8
8,8
9,8
10,2
13,4
12,8
Fonte: elaboração própria com base em ACAP (1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008a, 2009).
A64
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.32: Amostra de marcas e modelos de veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 em Portugal MARCA
ALFA ROMEO
NISSAN
MODELO Mito 1.4 MPI 95cv Progression BRERA 2.2 JTS 185cv Selespeed Mito 1.3 JTD 90cv Progression Mito 1.6 JTD 120cv Distinctive GT 1.9 JTDm 150cv DPF Progression GT 1.9 JTDm 170cv DPF Q2 Distinctive 159 1.9 JTDm 16v 150cv Elegante 159 SW 1.9 JTDm 8v 120cv Executiva
CILINDRADA
MARCA
MODELO
CILINDRADA
1368
C1 1.0i Airdream X
998
2198
C1 1.0i Airdream CMP5 SX
998
1248
C2 1.1i Airdream VTR
1124
1598
C2 1.4i VTR
1360
C2 1.4 HDi Airdream VTR
1398
1910 1910 CITROËN 1910
C3 PICASSO 1.6 HDi 90 Airdream Exclusive C3 PICASSO 1.6 HDi 110 FAP Airdream Exclusive
1560 1560
1910
BERLINGO Combi 1.6 HDi 75X
1560
BRERA 2.4 JTDm 210cv
2387
BERLINGO Combi 1.6 HDi 90 SX
1560
PIXO 1.0G 68cv VISIA
997
C5 2.2 HDi 173 FAP Exclusive
2179
MICRA 1.2G 80cv VISIA
1240
C8 2.2 HDi 173cv CVM6 FAP Exclusive
2179
MICRA 1.4G 88cv ACCENTA PLUS
1386
C5 2.7 HDi V6 208 FAP Exclusive
2720
NOTE 1.4G 88cv VISIA
1386
PANDA 1.2 Dynamic ECO
1242
NOTE 1.6G 110cv ACCENTA
1598
GRANDE PUNTO 1.4 T-Jet Sport
1368
QASHQAI 1.6G VISIA
1598
LINEA 1.4 Dynamic 77 cv
1368
TIIDA 1.8 ACCENTA
1797
PANDA 1.3 Multijet 16V 70cv Dynamic
1248
1997
GRANDE PUNTO 1.3 Multijet 16V Active
1248
3498
LINEA 1.3 Multijet 90cv Emotion
1248
1461
BRAVO 1.6 Multijet 16V 105cv Dynamic
1598
BRAVO 2.0 Multijet 16V 165cv Sport
1956
CROMA 1.9 Multijet 8v 120cv
1910
QASHQAI 2.0G VISIA MURANO 3,5 V6 S-CVT Comfort MICRA 1.5dCi 86cv ACCENTA PLUS
FIAT
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A65
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.32 (continuação 1): Amostra de marcas e modelos de veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 em Portugal MARCA
MODELO
CILINDRADA
Série 1 116i
MARCA
MODELO
CILINDRADA
1597
i10 1.2 Confort
1250
Série 3 316i
1597
i20 1.2 78cv Classic
1248
X3 xDrive 25i
2497
i30 1.4 Classic
1396
Série 1 130i
2996
ACCENT 1.4 Style Version
1399
X3 xDrive 30i
2996
i10 1.1 CRDi VGT Confort
1120
X5 xDrive 30i
2996
i20 1.4 CRDi Confort
1396
Série 1 116d
1995
Série 1 118d
1995
Série 1 120d
1995
HYUNDAI
BMW
SMART
ACCENT 1.5 CRDi 110cv Style Version MATRIX 1.5 CRDi 110cv Style Version
1493 1493
i30 1.6 CRDi 90cv VGT CPF Confort
1582
Série 1 123d
1995
i30 1.6 CRDi 115cv VGT Confort
1582
X3 xDrive 20d
1995
i30 2.0 CRDi 140cv VGT Premium
1991
SANTA FÉ 4X2 7Wagon 2.2 CRDi 155cv SE Cruise SANTA FÉ 4X4 2.2 CRDi 155cv Style
Série 3 325d
2993
Série 3 330d
2993
X3 xDrive 30d
2993
FIESTA 1.25i Trend
1242
X5 xDrive 30d
2993
FIESTA 1.4i Durashift Titanium
1388
X5 xDrive 35d
2993
FOCUS 1.4i Trend
1388
FORTWO Coupé 61cv pure
999
MONDEO 1.6 Ti-VCT Trend
1596
799
MONDEO 2.5 Turbo Titanium
2521
FORTWO Coupé diesel 45cv passion FORTWO CABRIO diesel 45cv pure
799
FORD
2188 2188
S-MAX 2.5i Titanium
2522
CAPTIVA 2.0 VCDi SEVEN
1991
FIESTA 1.4 TDCi Trend
1399
CAPTIVA 2.0 VCDi 4X4 LT
1991
FOCUS 1.6 TDCi 90cv Trend
1560
JAZZ 1.2I VTEC EASY
1198
FOCUS 2.0 TDCi 90cv Titanium
1997
CIVIC 1.4 TYPE S
1339
MONDEO 1.8 TDCi Trend
1753
CIVIC 1.8 ES
1799
MONDEO STATION 2.2 TDCi Titanium
2179
ACCORD 2.4i-VTEC Executive
2354
FREELANDER 2 3.2 I6 S
3192
FREELANDER 2 2.2 TD4 E
2179
RANGE ROVER SPORT 2.7 TdV6-S
2721
CHEVROLET
HONDA CIVIC 2.2i-CDTi Sport
2204
ACCORD 2.2i-DTEC Elegance
2199
LAND ROVER
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A66
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.32 (continuação 2): Amostra de marcas e modelos de veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 em Portugal MARCA
OPEL
MERCEDES-BENZ
MODELO
CILINDRADA
AGILA 1.0 65cv Essentia
998
CORSA GTC 1.4 90cv
1364
TIGRA 1.4 90cv
1364
ASTRA GTC 1.4
1364
MERIVA 1.6 105cv Active Select Cosmo
1598
ASTRA GTC 1.6 Easytronic
1598
AGILA 1.3 CDTi DPF Enjoy
1248
TIGRA 1.3 CDTi 70cv
1248
CORSA GTC 1.7 CDTi 125cv DPF
1686
MARCA
MODELO
CILINDRADA
YPSILON 1.4 8V Platino
1368
DELTA 1.8 TurboJet 200cv Auto Oro YPSILON 1.3 Multijet DPF Argento
LANCIA
1742 1248
YPSILON 1.3 Multijet 105cv Sport
1248
MUSA 1.3 Multijet 90cv Argento
1248
MUSA 1.6 Multijet 120cv Platino
1598
PHEDRA 2.0 JTD 16V 120cv Oro
1997
PHEDRA 2.0 JTD 16V 136cv DPF Platino PHEDRA 2.2 JTD 16V 170cv DPF Platino
1997 2179
ASTRA 1.7 CDTi 110cv DPF
1686
FABIA II 1.2 12V HTP Classic
1198
ZAFIRA 1.9 CDTi 120cv DPF
1910
FABIA II 1.4 16V Elegance
1390
CLC 230
2496
FABIA II 1.6 16V Elegance
1598
A 200
2034
FABIA II 1.4 TDI Classic
1422
B 200
2034
FABIA II 1.9 TDI Sport
1896
GLK 300 4MATIC
2996
OCTAVIA 1.9l TDI 105cv Classic
1896
ML 350
3498
GLK 220 CDI 4MATIC
2143
ML 450 CDI
3996
SKODA
OCTAVIA 2.0l TDI 140cv Elegance OCTAVIA BREAK 1.9l TDI 105cv Classic SUPERB 2.0 TDI 140cv Confort
1968 1896 1986
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A67
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.32 (continuação 3): Amostra de marcas e modelos de veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 em Portugal MARCA
AUDI
MODELO
CILINDRADA
A3 1.4 T FSI Attraction
1390
MARCA
MODELO
CILINDRADA
107 1.0i Urban
998
A3 1.6 Attraction
1595
207 1.4 95 Active
1397
A3 1.8 T FSI Attraction
1798
207 SW 1.4i 95 Sport
1397
Q5 2.0 TFSI 211cv quattro
1984
207 CC 1.6i 120
1598
TT RS Coupé 2.5 TFSI quattro
2480
107 1.4 HDi Trendy
1398
Série 5 Touring 523i
2497
308 1.6 HDi 90 FAP Executive
1560
A3 3.2 V6 quattro S tronic Sport
3189
407 SW 1.6 HDi 90 FAP Premium
1560
PEUGEOT
A4 3.2 FSI V6
3197
3008 1.6 Hdi 110 FAP Premium
1560
Q5 3.2 V6 FSI S Tronic quattro
3197
308 2.0 HDi 136 FAP Sport
1997
A3 1.9 TDI e FPD
1896
3008 2.0 Hdi 150 FAP Sport
1998
A3 1.9 TDI e Sport
1896
607 2.7 HDi V6 FAP AM6
2179
A3 2.0 TDI Attraction
1968
607 2.2 HDi 170 FAP Navteq
2179
A3 1.9 TDI Sport
1896
X-TYPE 3.0 V6
2967
A4 2.7 V6 TDI FPD
2698
X-TYPE 2.0D Classic
1998
A4 3.0 V6 TDI FPD quattro
2967
X-TYPE ESTATE 2.0D Classic
1998
X-TYPE 2.2D Classic
2198
2967
X-TYPE ESTATE 2.2D Classic
2198
4134
XF 3.0D V6 240CV Luxury
2993
5934
2 MZR 1.3 Comfort 86cv
1349
PICANTO 1.0 61cv EX
999
3 CS MZR 1.6 Comfort
1598
PICANTO 1.1 65cv EX Sport
1086
6 SW MZR 1.8 Comfort
1798
CEE´D 1.4 CVVT 109cv LX
1396
2 MZR-CD 1.4 Sport
1399
Q5 3.0 V6 TDI 240cv S Tronic quattro Q7 3.0 V6 TDI Tiptronic quattro Q7 4.2 V8 TDI Tiptronic quattro Q7 6.0 V12 TDI Tiptronic quattro
2967
JAGUAR
MAZDA
KIA
PICANTO 1.1 CRDi 75cv EX Sport CEE´D 1.6 CRDi 115cv MT6 LX MAGENTIS 2.0 CRDi 140cv EX
1120
3 CS MZR-CD 1.6 Comfort
1560
1582
3 CS MZR-CD 2.2 150cv Sport
2184
CARENS 2.0 CRDi 140cv EX
1991
1991
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A68
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.32 (continuação 4): Amostra de marcas e modelos de veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 em Portugal MARCA
RENAULT
MODELO
CILINDRAD A
TWINGO 1.2 8V 60cv Confort
1149
MARCA
MODELO
CILINDRADA
IBIZA SC 1.2
1198
CLIO 1.2 TCE 100cv ECO2 GT
1149
IBIZA SC 1.4 16V Sport
1390
TWINGO 1.6 16V 133cv RS
1598
ALTEA 1.4 TSI REFERENCE
1390
CLIO 2.0 16V 200cv RS
1998
LEON 1.4 TSI REFERENCE
1390
KOLEOS 2.0 dCi 150cv 4X4 Dynamique S
1995
IBIZA SC 1.6 16V DSG7 Sport
1598
CLIO 1.5 dCi 105cv ECO2 GTs
1461
LEON 2.0 TFSI FR
1984
MODUS 1.5 dCi Confort Clim
1461
EXEO 1.8 20V T Style
1781
1461
IBIZA SC 1.4 TDI 80cv DPF
1422
IBIZA SC 1.6 TDI CR 90cv DPF
1598
1461
IBIZA SC 1.9 TDI 105cv DPF Sport
1896
1461
ALTEA 2.0 TDI DPF STYLE
1968
KANGOO 1.5 dCi 105cv ECO2 Luxe MÉGANE III COUPÉ 1.5 dCi 105cv Dynamique SCÉNIC III 1.5 dCi 110cv FAP Luxe LAGUNA III ECO2 110cv Dynamique S LAGUNA III Break ECO2 110cv Dynamique S
1461 SEAT
1461
LEON 1.9 TDI STYLE
1896
LAGUNA III 2.0 dCi 150cv FAP
1995
LEON 2.0 TDI DPF STYLE
1968
LAGUNA III 2.0 dCi 175cv FAP
1995
LEON 2.0 TDI CR 170cv DPF FR
1968
LAGUNA III Break 2.0 dCi Dynamique S
1995
EXEO 2.0 TDI DPF CR Sport
1968
ESPACE IV 2.0 Dci 175cv Initiale
1995
Grand ESPACE IV 2.0 Dci 130cv Initiale
1995
ALHAMBRA 1.9 TDI REFERENCE ALHAMBRA 2.0 TDI REFERENCE
1896 1968
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt. Tabela C.32 (continuação 5): Amostra de marcas e modelos de veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 em Portugal MARCA
VOLKSWAGEN
MODELO
CILINDRADA
MODELO
CILINDRADA
POLO A4 1.2l 70cv Trendline
1198
AYGO 1.0
998
POLO A4 1.4l Confortline
1390
iQ 1.0 5MT
998
GOLF 1.4l TSI 122cv Trendline
1390
YARIS 1.33 Dual VVT-i Sol
1329
POLO A4 1.8 T GTI
1781
AURIS 1.33 VVT-i
1329
GOLF 2.0l TSI 210cv GTI
1984
URBAN CRUISER 2WD 1.33 Dual VVT-i
1329
3168
AURIS 1.6 VVT-i Sol
1598
1422
VERSO 1.6 Valvematic
1598
1422
AVENSIS 1.6 Valvematic
1598
PASSAT 3.2 V6 FSI DSG 4Motion R-Line Edition POLO A4 1.4l TDI DPF Trendline POLO A4 1.4l TDI 70cv DPF CROSS GOLF 1.6l TDI 105cv DPF Trendline POLO A4 1.9l TDI Sportline GOLF 2.0l TDI 140cv DPF Highline PASSAT 2.0 TDI 110cv DPF BM Trendline PASSAT 2.0 TDI 140cv DPF Confortline
MARCA
1598
AVENSIS SW 1.8 Valvematic
1798
1896
AURIS 1.4 D-4D
1364
1968
COROLLA Sedan 1.4D Luna
1364
1968
AURIS 2.0 D-4D Sol
1998
TOYOTA
1968
COROLLA Sedan 2.0D Sol
1998
EOS 2.0 TDI
1968
VERSO 2.0 D-4D 125
1998
SHARAN 1.9l TDI 115cv
1896
AURIS 2.2 D-4D D-CAT
2231
1968
VERSO 2.2 D-CAT 180 Sol
2231
1968
AVENSIS 2.2 D-4D 150 Premium
2231
2460
LAND CRUISER 3.0 D-4D
2982
SHARAN 2.0l TDI 140cv BM Confortline TIGUAN 2.0 TDI 140 4X4 TREND TOUAREG 2.5 TDI
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A69
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.33: Consumo médio de gasolina de veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 em Portugal CILINDRADA 0 A 1000 (cm³)
MARCA
MODELO
CONSUMOS DE GASOLINA (l/100Km) DE LIGEIROS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE CILINDRADA EM 2008 ExtraCilindrada Urbano Combinado Urbano
C1 1.0i Airdream X CITROËN
KIA NISSAN OPEL
C1 1.0i Airdream CMP5 SX PICANTO 1.0 61cv EX PIXO 1.0G 68cv VISIA AGILA 1.0 65cv Essentia
998
5,5
3,9
4,5
998
5,5
4,1
4,6
999
6,1
4,5
5,1
997
5,5
3,8
4,4
998
5,9
4,5
5,0
PEUGEOT
107 1.0i Urban
998
5,5
4,1
4,5
SMART
FORTWO Coupé 61cv pure
999
6,1
4,0
4,7
AYGO 1.0
998
5,5
4,1
4,6
iQ 1.0 5MT
998
4,9
3,9
4,3
CONSUMO MÉDIO (l/ 100 km) Urbano
ExtraUrbano
Combinado
5,6
4,1
4,6
TOYOTA
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt. Tabela C.33 (continuação 1): Consumo médio de gasolina de veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 em Portugal CILINDRADA 1001 A 1250 (cm³)
MARCA
MODELO
CONSUMOS DE GASOLINA (l/100Km) DE LIGEIROS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE CILINDRADA EM 2008 ExtraCilindrada Urbano Combinado Urbano
CITROËN
C2 1.1i Airdream VTR
1124
7,5
4,8
5,8
FIAT
PANDA 1.2 Dynamic ECO
1242
6,5
4,1
5,0
FORD
FIESTA 1.25i Trend
1242
7,5
4,6
5,7
HONDA
JAZZ 1.2I VTEC EASY
1198
6,5
4,5
5,3
i10 1.2 Confort
1250
6,3
4,3
5,0
i20 1.2 78cv Classic
1248
6,4
4,5
5,2
1086
6,1
4,5
5,2
1240
7,4
5,1
5,9
1149
7,2
4,6
5,6
1149
7,6
5,0
5,8
1198
7,6
4,9
5,9
1198
7,7
4,6
5,9
1198
7,3
4,5
5,8
CONSUMO MÉDIO (l/ 100 km) Urbano
ExtraUrbano
Combinado
7,0
4,6
5,5
HYUNDAI
KIA NISSAN
RENAULT
SEAT SKODA VOLKSWAGEN
PICANTO 1.1 65cv EX Sport MICRA 1.2G 80cv VISIA TWINGO 1.2 8V 60cv Confort CLIO 1.2 TCE 100cv ECO2 GT IBIZA SC 1.2 FABIA II 1.2 12V HTP Classic POLO A4 1.2l 70cv Trendline
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A70
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.33 (continuação 2): Consumo médio de gasolina de veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 em Portugal CILINDRADA 1251 A 1500 (cm³)
MARCA
ALFA ROMEO AUDI CITROËN
MODELO
Mito 1.4 MPI 95cv Progression A3 1.4 T FSI Attraction C2 1.4i VTR
CONSUMOS DE GASOLINA (l/100Km) DE LIGEIROS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE CILINDRADA EM 2008 ExtraCilindrada Urbano Combinado Urbano 1368
7,7
4,8
5,9
1390
7,8
4,9
6,5
1360
7,9
4,9
6,0
1368
8,7
5,4
6,6
1368
8,2
5,1
6,3
1388
8,9
5,1
6,5
FORD
GRANDE PUNTO 1.4 T-Jet Sport LINEA 1.4 Dynamic 77 cv FIESTA 1.4i Durashift Titanium FOCUS 1.4i Trend
1388
8,7
5,4
6,6
HONDA
CIVIC 1.4 TYPE S
1339
7,3
5,0
5,9
i30 1.4 Classic
1396
7,6
5,2
6,1
1399
8,0
5,1
6,2
1396
7,6
5,2
6,1
1368
7,2
4,6
5,5
1349
6,9
4,6
5,4
1386
7,9
5,4
6,3
1386
8,1
5,5
6,4
1364
7,8
4,8
6,1
TIGRA 1.4 90cv
1364
8,1
5,0
6,1
ASTRA GTC 1.4
1364
8,0
5,0
6,1
207 1.4 95 Active
1397
7,9
4,8
5,9
1397
7,9
4,8
5,9
1390
8,2
5,1
6,2
1390
8,3
5,3
6,4
1390
8,1
5,1
6,2
1390
8,6
5,3
6,5
1329
6,2
4,5
5,1
1329
7,1
5,0
5,8
1329
6,6
4,9
5,5
1390
7,7
4,7
5,8
1390
8,2
5,1
6,2
FIAT
HIUNDAI
KIA LANCIA MAZDA
NISSAN
OPEL
PEUGEOT
SEAT
SKODA
TOYOTA
VOLKSWAGEN
ACCENT 1.4 Style Version CEE´D 1.4 CVVT 109cv LX YPSILON 1.4 8V Platino 2 MZR 1.3 Comfort 86cv MICRA 1.4G 88cv ACCENTA PLUS NOTE 1.4G 88cv VISIA CORSA GTC 1.4 90cv
207 SW 1.4i 95 Sport IBIZA SC 1.4 16V Sport ALTEA 1.4 TSI REFERENCE LEON 1.4 TSI REFERENCE FABIA II 1.4 16V Elegance YARIS 1.33 Dual VVT-i Sol AURIS 1.33 VVT-i URBAN CRUISER 2WD 1.33 Dual VVT-i POLO A4 1.4l Confortline GOLF 1.4l TSI 122cv Trendline
CONSUMO MÉDIO (l/ 100 km) Urbano
Extra-Urbano
Combinado
7,8
5,0
6,1
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A71
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.33 (continuação 3): Consumo médio de gasolina de veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 em Portugal CILINDRADA 1501 A 1750 (cm³)
MARCA
AUDI
MODELO
CONSUMOS DE GASOLINA (l/100Km) DE LIGEIROS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE CILINDRADA EM 2008 ExtraCilindrada Urbano Combinado Urbano
A3 1.6 Attraction
1595
9,5
5,3
6,8
Série 1 116i
1597
7,5
4,8
5,8
Série 3 316i
1597
7,7
4,9
5,9
1596
10,3
5,7
7,4
1742
11,1
5,9
7,8
1598
8,3
5,2
6,3
CONSUMO MÉDIO (l/ 100 km) Urbano
ExtraUrbano
Combinado
8,8
5,4
6,6
BMW FORD LANCIA
MONDEO 1.6 Ti-VCT Trend DELTA 1.8 TurboJet 200cv Auto Oro
MAZDA
3 CS MZR 1.6 Comfort
1598
8,5
5,6
6,7
NISSAN
NOTE 1.6G 110cv ACCENTA QASHQAI 1.6G VISIA
1598
8,4
5,7
6,7
1598
8,9
5,4
6,7
1598
8,7
5,2
6,3
1598
8,7
5,3
6,5
OPEL
PEUGEOT RENAULT SEAT SKODA
TOYOTA
MERIVA 1.6 105cv Active Select Cosmo ASTRA GTC 1.6 Easytronic 207 CC 1.6i 120 TWINGO 1.6 16V 133cv RS IBIZA SC 1.6 16V DSG7 Sport FABIA II 1.6 16V Elegance
1598
9,1
5,7
7,0
1598
8,2
5,1
6,2
1598
9,1
5,6
6,9
AURIS 1.6 VVT-i Sol
1598
9,0
5,9
6,5
VERSO 1.6 Valvematic
1598
8,6
5,6
6,7
AVENSIS 1.6 Valvematic
1598
8,3
5,4
6,5
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A72
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.33 (continuação 4): Consumo médio de gasolina de veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 em Portugal CILINDRADA 1751 A 2000 (cm³)
MARCA
CONSUMOS DE GASOLINA (l/100Km) DE LIGEIROS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE CILINDRADA EM 2008 ExtraCilindrada Urbano Combinado Urbano
MODELO
AUDI
A3 1.8 T FSI Attraction Q5 2.0 TFSI 211cv quattro
HONDA
CIVIC 1.8 ES
MAZDA
NISSAN
RENAULT
SEAT
TOYOTA
VOLKSWAGEN
6 SW MZR 1.8 Comfort TIIDA 1.8 ACCENTA QASHQAI 2.0G VISIA CLIO 2.0 16V 200cv RS KOLEOS 2.0 dCi 150cv 4X4 Dynamique S LEON 2.0 TFSI FR EXEO 1.8 20V T Style AVENSIS SW 1.8 Valvematic POLO A4 1.8 T GTI GOLF 2.0l TSI 210cv GTI
1798
10,0
5,7
CONSUMO MÉDIO (l/ 100 km) Urbano
ExtraUrbano
Combinado
10,1
6,0
7,5
7,3
1984
10,7
6,8
8,5
1799
8,9
5,6
6,8
1798
9,7
5,4
7,0
1797
10,1
6,5
7,8
1997
10,8
6,8
8,2
1998
11,6
6,5
8,4
1995
9,0
6,1
7,2
1984
10,0
5,7
7,3
1781
10,9
6,1
7,9
1798
8,6
5,5
6,6
1781
10,8
5,9
7,8
1984
10,0
5,8
7,3
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt. Tabela C.33 (continuação 5): Consumo médio de gasolina de veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 em Portugal CILINDRADA 2001 A 2500 (cm³)
MARCA
ALFA ROMEO HONDA
MODELO
BRERA 2.2 JTS 185cv Selespeed ACCORD 2.4iVTEC Executive
2198
12,6
7,1
9,4
2354
11,9
7,0
8,8
2497
12,8
7,3
9,3
2480
13,1
6,9
9,2
2497
10,6
6,0
7,7
CLC 230
2496
13,3
6,7
9,2
A 200
2034
9,6
5,9
7,2
B 200
2034
9,3
6,0
7,2
BMW
X3 xDrive 25i
AUDI
TT RS Coupé 2.5 TFSI quattro Série 5 Touring 523i
MERCEDESBENZ
CONSUMOS DE GASOLINA (l/100Km) DE LIGEIROS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE CILINDRADA EM 2008 ExtraCilindrada Urbano Combinado Urbano
CONSUMO MÉDIO (l/ 100 km) Urbano
ExtraUrbano
Combinado
11,7
6,6
8,5
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A73
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.33 (continuação 6): Consumo médio de gasolina de veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 em Portugal CILINDRADA SUPERIOR A 2500 (cm³)
MARCA
CONSUMOS DE GASOLINA (l/100Km) DE LIGEIROS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE CILINDRADA EM 2008 ExtraCilindrada Urbano Combinado Urbano
MODELO
AUDI
A3 3.2 V6 quattro S tronic Sport
3189
13,0
7,5
9,5
A4 3.2 FSI V6
3197
13,5
6,7
9,2
Q5 3.2 V6 FSI S Tronic quattro
3197
12,3
7,6
9,3
Série 1 130i
2996
12,2
6,0
8,3
BMW
X3 xDrive 30i
2996
13,4
7,4
9,5
X5 xDrive 30i
2996
13,7
8,2
10,2
2521
13,6
6,8
9,3
FORD
MONDEO 2.5 Turbo Titanium S-MAX 2.5i Titanium
2522
13,3
7,1
9,4
2967
15,1
7,8
10,5
3498
14,9
8,6
10,9
3168
13,9
7,5
9,8
3192
15,8
8,6
11,2
GLK 300 4MATIC
2996
13,7
8,2
10,2
ML 350
3498
15,2
9,4
11,5
X-TYPE 3.0 V6
JAGUAR NISSAN VOLKSWAGEN LAND ROVER MERCEDESBENZ
MURANO 3,5 V6 S-CVT Comfort PASSAT 3.2 V6 FSI DSG 4Motion RLine Edition FREELANDER 2 3.2 I6 S
CONSUMO MÉDIO (l/ 100 km) Urbano
ExtraUrbano
Combinado
13,8
7,7
9,9
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt. Tabela C.34: Consumo médio de diesel de veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 em Portugal CILINDRADA 0 A 1000 (cm³)
MARCA
SMART
MODELO
FORTWO Coupé diesel 45cv passion FORTWO CABRIO diesel 45cv pure
CONSUMOS DE DIESEL (l/100Km) DE LIGEIROS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE CILINDRADA EM 2008 ExtraCilindrada Urbano Combinado Urbano 799
3,4
3,2
3,3
799
3,4
3,2
3,3
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A74
CONSUMO MÉDIO (l/ 100 km) Urbano
ExtraUrbano
Combinado
3,4
3,2
3,3
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.34 (continuação 1): Consumo médio de diesel de veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 em Portugal CILINDRADA 1001 A 1250 (cm³)
MARCA
ALFA ROMEO
FIAT
HYUNDAI KIA
LANCIA
OPEL
MODELO
Mito 1.3 JTD 90cv Progression PANDA 1.3 Multijet 16V 70cv Dynamic GRANDE PUNTO 1.3 Multijet 16V Active LINEA 1.3 Multijet 90cv Emotion i10 1.1 CRDi VGT Confort PICANTO 1.1 CRDi 75cv EX Sport YPSILON 1.3 Multijet DPF Argento YPSILON 1.3 Multijet 105cv Sport MUSA 1.3 Multijet 90cv Argento AGILA 1.3 CDTi DPF Enjoy TIGRA 1.3 CDTi 70cv
CONSUMOS DE DIESEL (l/100Km) DE LIGEIROS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE CILINDRADA EM 2008 ExtraCilindrada Urbano Combinado Urbano 1248
5,7
3,5
4,3
1248
5,4
3,7
4,3
1248
6,2
3,5
4,5
1248
6,5
4,0
4,9
1120
5,3
3,8
4,3
1120
5,4
3,8
4,4
1248
5,4
3,9
4,5
1248
5,7
4,1
4,7
1248
6,3
4,1
4,9
1248
5,5
4,0
4,5
1248
5,8
3,9
4,6
CONSUMO MÉDIO (l/ 100 km) Urbano
ExtraUrbano
Combinado
5,7
3,8
4,5
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A75
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.34 (continuação 2): Consumo médio de diesel de veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 em Portugal CILINDRADA 1251 A 1500 (cm³)
MARCA
MODELO
CONSUMOS DE DIESEL (l/100Km) DE LIGEIROS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE CILINDRADA EM 2008 ExtraCilindrada Urbano Combinado Urbano
CITROËN
C2 1.4 HDi Airdream VTR
1398
5,3
3,7
4,3
FORD
FIESTA 1.4 TDCi Trend
1399
5,3
3,5
4,2
i20 1.4 CRDi Confort
1396
5,5
3,8
4,4
1493
5,6
4,0
4,6
1493
6,5
4,6
5,3
HYUNDAI
ACCENT 1.5 CRDi 110cv Style Version MATRIX 1.5 CRDi 110cv Style Version
MAZDA
2 MZR-CD 1.4 Sport
1399
5,3
3,7
4,3
NISSAN
MICRA 1.5dCi 86cv ACCENTA PLUS
1461
5,3
4,3
4,7
PEUGEOT
RENAULT
SEAT SKODA TOYOTA
VOLKSWA GEN
107 1.4 HDi Trendy
1398
5,3
3,4
4,1
1461
5,7
4,1
4,6
1461
5,6
4,2
4,7
1461
6,4
5,0
5,5
1461
5,5
4,0
4,5
1461
6,3
4,5
5,2
1461
6,1
4,6
5,1
1461
6,2
4,6
5,0
1422
5,6
3,6
4,3
FABIA II 1.4 TDI Classic
1422
5,7
4,0
4,6
AURIS 1.4 D-4D
1364
5,8
4,5
5,0
1364
5,8
4,3
4,9
1422
5,5
3,9
4,4
1422
6,6
4,1
4,9
CLIO 1.5 dCi 105cv ECO2 GTs MODUS 1.5 dCi Confort Clim KANGOO 1.5 dCi 105cv ECO2 Luxe MÉGANE III COUPÉ 1.5 dCi 105cv Dynamique SCÉNIC III 1.5 dCi 110cv FAP Luxe LAGUNA III ECO2 110cv Dynamique S LAGUNA III Break ECO2 110cv Dynamique S IBIZA SC 1.4 TDI 80cv DPF
COROLLA Sedan 1.4D Luna POLO A4 1.4l TDI DPF Trendline POLO A4 1.4l TDI 70cv DPF CROSS
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A76
CONSUMO MÉDIO (l/ 100 km) Urbano
ExtraUrbano
Combinado
5,8
4,1
4,7
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.34 (continuação 3): Consumo médio de diesel de veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 em Portugal CILINDRADA 1501 A 1750 (cm³)
MARCA
ALFA ROMEO
CITROËN
FIAT FORD
HYUNDAI
KIA LANCIA MAZDA
OPEL
PEUGEOT
SEAT VOLKSWAGEN
MODELO
Mito 1.6 JTD 120cv Distinctive C3 PICASSO 1.6 HDi 90 Airdream Exclusive C3 PICASSO 1.6 HDi 110 FAP Airdream Exclusive BERLINGO Combi 1.6 HDi 75X BERLINGO Combi 1.6 HDi 90 SX BRAVO 1.6 Multijet 16V 105cv Dynamic FOCUS 1.6 TDCi 90cv Trend i30 1.6 CRDi 90cv VGT CPF Confort i30 1.6 CRDi 115cv VGT Confort CEE´D 1.6 CRDi 115cv MT6 LX MUSA 1.6 Multijet 120cv Platino 3 CS MZR-CD 1.6 Comfort CORSA GTC 1.7 CDTi 125cv DPF ASTRA 1.7 CDTi 110cv DPF 308 1.6 HDi 90 FAP Executive 407 SW 1.6 HDi 90 FAP Premium 3008 1.6 Hdi 110 FAP Premium IBIZA SC 1.6 TDI CR 90cv DPF GOLF 1.6l TDI 105cv DPF Trendline
CONSUMOS DE DIESEL (l/100Km) DE LIGEIROS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE CILINDRADA EM 2008 ExtraCilindrada Urbano Combinado Urbano 1598
5,9
4,1
4,8
1560
6,1
4,1
4,8
1560
6,5
4,2
5,0
1560
7,0
5,0
5,7
1560
7,0
5,0
5,7
1598
6,3
4,1
4,9
1560
5,6
3,8
4,5
1582
5,7
4,1
4,7
1582
5,7
4,1
4,7
1582
5,7
4,2
4,7
1598
6,3
4,1
4,9
1560
5,8
3,8
4,5
1686
6,2
4,0
4,8
1686
5,6
3,9
4,5
1560
6,0
3,9
4,7
1560
7,2
4,7
5,6
1560
6,4
4,4
5,1
1598
5,1
3,6
4,2
1598
5,7
3,9
4,5
CONSUMO MÉDIO (l/ 100 km) Urbano
ExtraUrbano
Combinado
6,1
4,2
4,9
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A77
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.34 (continuação 4): Consumo médio de diesel de veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 em Portugal CILINDRADA 1751 A 2000 (cm³)
MARCA
ALFA ROMEO
AUDI
BMW
CHEVROLET
FIAT
FORD
HYUNDAI
JAGUAR
KIA
LANCIA
OPEL
PEUGEOT
RENAULT
MODELO
GT 1.9 JTDm 150cv DPF Progression GT 1.9 JTDm 170cv DPF Q2 Distinctive 159 1.9 JTDm 16v 150cv Elegante 159 SW 1.9 JTDm 8v 120cv Executiva
1910
8,5
4,9
6,2
1910
8,7
4,8
6,2
1910
7,9
4,8
5,9
1910
7,9
4,9
6,0
A3 1.9 TDI e FPD
1896
5,8
3,8
4,9
A3 1.9 TDI e Sport
1896
5,8
3,8
4,7
A3 2.0 TDI Attraction
1968
6,7
4,2
5,1
A3 1.9 TDI Sport
1896
6,3
6,1
4,9
Série 1 116d
1995
5,3
3,9
4,4
Série 1 118d
1995
5,4
4,0
4,5
Série 1 120d
1995
6,1
4,1
4,8
Série 1 123d
1995
6,5
4,4
5,2
X3 xDrive 20d
1995
8,2
5,5
6,5
1991
8,7
6,3
7,2
1991
9,0
6,5
7,6
1956
6,9
4,3
5,3
1910
7,9
5,0
6,1
1997
7,0
4,5
5,5
1753
7,5
4,8
5,9
1991
7,1
4,5
5,5
1998
7,5
4,5
5,6
1998
8,3
4,7
6,0
1991
8,2
5,0
6,0
1991
7,8
5,3
6,2
1997
8,8
5,8
6,9
1997
9,0
6,0
7,1
1910
9,8
5,7
7,2
1997
7,2
4,5
5,5
1998
7,1
4,7
5,6
1995
9,6
5,6
7,0
1995
8,6
5,4
6,5
1995
8,6
5,5
6,6
1995
9,3
6,5
7,4
1995
9,2
6,4
7,4
CAPTIVA 2.0 VCDi SEVEN CAPTIVA 2.0 VCDi 4X4 LT BRAVO 2.0 Multijet 16V 165cv Sport CROMA 1.9 Multijet 8v 120cv FOCUS 2.0 TDCi 90cv Titanium MONDEO 1.8 TDCi Trend i30 2.0 CRDi 140cv VGT Premium X-TYPE 2.0D Classic X-TYPE ESTATE 2.0D Classic MAGENTIS 2.0 CRDi 140cv EX CARENS 2.0 CRDi 140cv EX PHEDRA 2.0 JTD 16V 120cv Oro PHEDRA 2.0 JTD 16V 136cv DPF Platino ZAFIRA 1.9 CDTi 120cv DPF 308 2.0 HDi 136 FAP Sport 3008 2.0 Hdi 150 FAP Sport LAGUNA III 2.0 dCi 150cv FAP LAGUNA III 2.0 dCi 175cv FAP LAGUNA III Break 2.0 dCi Dynamique S ESPACE IV 2.0 Dci 175cv Initiale Grand ESPACE IV
A78
CONSUMOS DE DIESEL (l/100Km) DE LIGEIROS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE CILINDRADA EM 2008 ExtraCilindrada Urbano Combinado Urbano
CONSUMO MÉDIO (l/ 100 km) Urbano
ExtraUrbano
Combinado
7,4
4,8
5,7
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
SEAT
SKODA
TOYOTA
VOLKSWAGEN
2.0 Dci 130cv Initiale IBIZA SC 1.9 TDI 105cv DPF Sport ALTEA 2.0 TDI DPF STYLE LEON 1.9 TDI STYLE LEON 2.0 TDI DPF STYLE LEON 2.0 TDI CR 170cv DPF FR EXEO 2.0 TDI DPF CR Sport ALHAMBRA 1.9 TDI REFERENCE ALHAMBRA 2.0 TDI REFERENCE FABIA II 1.9 TDI Sport OCTAVIA 1.9l TDI 105cv Classic OCTAVIA 2.0l TDI 140cv Elegance OCTAVIA BREAK 1.9l TDI 105cv Classic SUPERB 2.0 TDI 140cv Confort AURIS 2.0 D-4D Sol COROLLA Sedan 2.0D Sol VERSO 2.0 D-4D 125 POLO A4 1.9l TDI Sportline GOLF 2.0l TDI 140cv DPF Highline PASSAT 2.0 TDI 110cv DPF BM Trendline PASSAT 2.0 TDI 140cv DPF Confortline EOS 2.0 TDI SHARAN 1.9l TDI 115cv SHARAN 2.0l TDI 140cv BM Confortline TIGUAN 2.0 TDI 140 4X4 TREND
1896
6,0
3,7
4,5
1968
7,6
4,7
5,8
1896
6,2
4,3
5,0
1968
7,0
4,7
5,5
1968
6,9
4,4
5,3
1968
7,6
4,3
5,5
1896
8,3
5,2
6,3
1968
8,2
5,6
6,5
1896
6,4
4,1
4,9
1896
6,3
4,2
4,9
1968
7,0
4,7
5,5
1896
6,5
4,4
5,1
1986
7,5
5,0
5,9
1998
7,0
4,6
5,4
1998
7,0
4,4
5,3
1998
7,0
4,5
5,4
1896
6,8
4,3
5,2
1968
6,4
4,0
4,9
1968
7,0
4,5
5,5
1968
7,4
5,0
5,9
1968
8,0
5,0
6,0
1896
8,0
5,6
6,5
1968
7,8
4,9
6,0
1968
9,4
5,9
7,2
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A79
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.34 (continuação 5): Consumo médio de diesel de veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 em Portugal CILINDRADA 2001 A 2500 (cm³)
MARCA
ALFA ROMEO
CITROËN
FORD
HONDA
MODELO
BRERA 2.4 JTDm 210cv C5 2.2 HDi 173 FAP Exclusive C8 2.2 HDi 173cv CVM6 FAP Exclusive MONDEO STATION 2.2 TDCi Titanium CIVIC 2.2i-CDTi Sport ACCORD 2.2i-DTEC Elegance X-TYPE 2.2D Classic
JAGUAR
MERCEDESBENZ
X-TYPE ESTATE 2.2D Classic PHEDRA 2.2 JTD 16V 170cv DPF Platino 3 CS MZR-CD 2.2 150cv Sport 607 2.7 HDi V6 FAP AM6 607 2.2 HDi 170 FAP Navteq AURIS 2.2 D-4D DCAT VERSO 2.2 D-CAT 180 Sol AVENSIS 2.2 D-4D 150 Premium SANTA FÉ 4X2 7Wagon 2.2 CRDi 155cv SE Cruise SANTA FÉ 4X4 2.2 CRDi 155cv Style FREELANDER 2 2.2 TD4 E GLK 220 CDI 4MATIC
VOLKSWAGEN
TOUAREG 2.5 TDI
LANCIA MAZDA
PEUGEOT
TOYOTA
HYUNDAI
LAND ROVER
CONSUMOS DE DIESEL (l/100Km) DE LIGEIROS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE CILINDRADA EM 2008 ExtraCilindrada Urbano Combinado Urbano 2387
9,2
5,4
6,8
2179
8,8
5,2
6,5
2179
9,2
6,1
7,2
2179
8,4
4,9
6,2
2204
6,7
4,5
5,3
2199
7,3
4,6
5,6
2198
8,3
4,7
6,0
2198
8,4
4,9
6,2
2179
9,2
6,1
7,2
2184
7,2
4,7
5,6
2179
11,6
6,6
8,4
2179
8,5
5,2
6,4
2231
7,9
5,2
6,2
2231
7,4
5,2
6,0
2231
7,1
4,8
5,6
2188
9,3
5,8
7,1
2188
9,4
6,0
7,3
2179
9,2
6,2
7,5
2143
9,0
5,8
6,9
2460
13,2
8,3
10,1
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A80
CONSUMO MÉDIO (l/ 100 km) Urbano
ExtraUrbano
Combinado
8,8
5,5
6,7
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.34 (continuação 6): Consumo médio de diesel de veículos ligeiros de passageiros vendidos em 2008 em Portugal CILINDRADA SUPERIOR A 2500 (cm³)
MARCA
AUDI
MODELO
A4 2.7 V6 TDI FPD A4 3.0 V6 TDI FPD quattro Q5 3.0 V6 TDI 240cv S Tronic quattro Q7 3.0 V6 TDI Tiptronic quattro Q7 4.2 V8 TDI Tiptronic quattro Q7 6.0 V12 TDI Tiptronic quattro Série 3 325d
BMW
CITROËN JAGUAR LAND ROVER
CONSUMOS DE DIESEL (l/100Km) DE LIGEIROS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE CILINDRADA EM 2008 ExtraCilindrada Urbano Combinado Urbano 2698
8,1
4,0
6,0
2967
9,6
5,4
6,9
2967
9,2
6,6
7,5
2967
12,9
8,1
9,8
4134
14,9
8,9
11,1
5934
14,8
9,3
11,3
2993
7,6
4,6
5,7
Série 3 330d
2993
7,3
4,8
5,7
X3 xDrive 30d
2993
9,9
6,4
7,7
X5 xDrive 30d
2993
10,2
6,9
8,1
X5 xDrive 35d
2993
10,3
7,0
8,2
2720
11,8
6,4
8,4
2993
9,5
5,5
6,8
2721
13,2
8,5
10,2
C5 2.7 HDi V6 208 FAP Exclusive XF 3.0D V6 240CV Luxury RANGE ROVER SPORT 2.7 TdV6S
MERCEDESBENZ
ML 450 CDI
3996
14,4
9,1
11,1
TOYOTA
LAND CRUISER 3.0 D-4D
2982
11,0
7,9
9,0
CONSUMO MÉDIO (l/ 100 km) Urbano
ExtraUrbano
Combinado
10,9
6,8
8,3
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A81
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.35: Amostra de marcas e modelos de veículos ligeiros de mercadorias vendidos em 2008 em Portugal MARCA
MODELO
CILINDRADA
C4 Enterprise 1.6 Hdi 92 X
1560
CITROËN
BERLINGO FIRST 1.6 Hdi 75 600 First BERLINGO VAN 1.6 Hdi 90 600
FIAT
MODELO
CILINDRADA
BT-50 4X2 Active
2500
1560
BT-50 FREE-STYLE 4X4 Active
2500
1560
SPRINTER 3.5T 316NGT/37 Standard
1795
JUMPY L1 H1 1000 Hdi 90
1560
VIANO 2.2 Cdi Trend Compacto
2148
JUMPY L1 H1 1000 Hdi 120
1997
VITO MIXTO 109CDi/32
2148
SPRINTER 3.0T 211CDi/32 Compacto
2148
1248
VIANO 3.0 Cdi Trend Compacto
2987
1248
VITO Compacto 120 Cdi/32
2987
1598
KUBISTAR 1.5 Dci 60 L1 PRO-
1461
1560
KUBISTAR 1.5 Dci 68 L1 PRO-
1461
1910
KUBISTAR 1.5 Dci 85 L1 PRO+ AA
1461
PANDA VAN 1.3 Multijet 16V 70cv GRANDE PUNTO VAN 1.3 Multijet 75cv GRANDE PUNTO VAN 1.3 Multijet 90cv BRAVO VAN 1.6 Multijet 16V 105cv Emotion SCUDO Chassis Curto 1.6 Multijet 90 cv DOBLÓ CARGO Maxi 1.9 Multijet 105cv SCUDO Chassis Curto 2.0 Multijet 120 cv SCUDO Chassis Longo 2.0 Multijet 120 cv SCUDO Chassis Maxi 2.0 Multijet 120 cv SCUDO PANORAMA 2.0 Multijet 120 cv FIESTA VAN 1.6 TDCi Sport
FORD
FOCUS SPORTVAN 1.6 TDCi 90cv FOCUS SPORTVAN 1.6 TDCi 109cv
MARCA MAZDA
1248
1997
MERCEDESBENZ
NISSAN
1997 1997
PRIMASTER L1H1 2.7 2.0 dCi 90cv Basic PRIMASTER L1H1 2.9T 2.0 dCi 150cv Premium INTERSTAR L2H2 3.5T 2.5 dCi 120 PRO
1995 2464 2464
1997
NAVARA KING 4X4 XE Comfort
2488
1560
CORSA VAN 1.3 CDTI 75cv
1248
1560
CORSA VAN 1.3 CDTI 90cv Sport
1248
ASTRA SPORT VAN 1.3 CDTI 90cv
1248
ASTRA SPORT VAN 1.7 CDTI 125cv
1686
1560 OPEL
RANGER 4X4 2.5 TDCi XL
2499
RANGER 4X4 3.0 TDCi Wild track
2953
COMBO VAN 1.7 CDTI 100cv DPF
1686
GETZ VAN 1.5 CRDi 88cv
1493
VÍVARO L1H1 2.7T 2.0 CDTI 114cv
1995
H-1 STAREX SV 110cv
2497
MOVANO L1H1 2.8T 2.5 CDTI 100cv
2463
HYUNDAI
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A82
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.35 (continuação 1): Amostra de marcas e modelos de veículos ligeiros de mercadorias vendidos em 2008 em Portugal MARCA
RENAULT
SEAT
MODELO
CILINDRADA
KANGOO Express Compact 1.5 dCi 79cv Confort TRAFIC II L1H1 1.0T 2.0 dCi 90cv MASTER III L1H1 2.8T 2.5 dCi 100 MASTER III L3H2 3.5T 2.5 dCi 150 ALTEA VAN 1.9 TDI BUSINESS
MARCA
1461 1995
MODELO
CILINDRADA
AURIS BIZZ 1.4D-4D
1364
HIACE VAN 95 cv
2494
HILUX 4X2 D4-D CH
2494
HILUX 4X4 D4-D CH
2494
TOYOTA 2463 2463 1896
ALTEA VAN 2.0 TDI FR
1968 VOLKSWAGEN
POLO VAN 1.4l TDI 80cv Sport POLO VAN 1.9l TDI Sportline CADDY VAN 1.9 TDI 75cv Extra
1896
1422
FABIA II VAN 1.4 TDI Classic
1422
FABIA BREAK II VAN 1.9 TDI ELEGANCE
1896
CADDY VAN 2.0 SDI Entry
1968
IVECO
MASSIF SW3P 25 S 15
2998
207 XA 1.4 Hdi
1398
1120
308 XA 1.6 Hdi 90
1560
308 XA 1.6 Hdi 110 FAP
1560
KIA
PICANTO VAN 1.1 CRDi 75cv EX RIO VAN 1.5 CRDi 110cv EX Sport CEE´D S COUPÉ VAN 1.6 CRDi 90cv EX CEE´D S COUPÉ VAN 1.6 CRDi 115cv EX CEE´D S COUPÉ VAN 2.0 CRDi 140cv TX
SKODA
1493
PEUGEOT
1896
PARTNER Origin 170C 1.6HDi 75 EXPERT 227 L1H1 1.6 HDi 90
1582 1582
1560 1560
1991
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
Tabela C.36: Consumo médio de diesel de veículos ligeiros de mercadorias vendidos em 2008 em Portugal CILINDRADA 1001 A 1250 (cm³)
MARCA
FIAT
KIA
OPEL
MODELO
PANDA VAN 1.3 Multijet 16V 70cv GRANDE PUNTO VAN 1.3 Multijet 75cv GRANDE PUNTO VAN 1.3 Multijet 90cv PICANTO VAN 1.1 CRDi 75cv EX CORSA VAN 1.3 CDTI 75cv CORSA VAN 1.3 CDTI 90cv Sport ASTRA SPORT VAN 1.3 CDTI 90cv
CONSUMOS DE DIESEL (l/100Km) DE LIGEIROS MERCADORIAS POR ESCALÕES DE CILINDRADA EM 2008 ExtraCilindrada Urbano Combinado Urbano 1248
5,4
3,7
4,3
1248
5,9
4,0
4,7
1248
5,9
3,9
4,6
1120
5,4
3,8
4,4
1248
5,8
3,9
4,6
1248
5,8
3,9
4,6
1248
6,2
4,0
4,8
CONSUMO MÉDIO (l/ 100 km) Urbano
ExtraUrbano
Combinado
5,8
3,9
4,6
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A83
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.36 (continuação 1): Consumo médio de diesel de veículos ligeiros de mercadorias vendidos em 2008 em Portugal CILINDRADA 1251 A 1500 (cm³)
MARCA
HYUNDAI KIA
NISSAN
PEUGEOT RENAULT SKODA
MODELO
GETZ VAN 1.5 CRDi 88cv RIO VAN 1.5 CRDi 110cv EX Sport KUBISTAR 1.5 Dci 60 L1 PROKUBISTAR 1.5 Dci 68 L1 PROKUBISTAR 1.5 Dci 85 L1 PRO+ AA 207 XA 1.4 Hdi KANGOO Express Compact 1.5 dCi 79cv Confort FABIA II VAN 1.4 TDI Classic
CONSUMOS DE DIESEL (l/100Km) DE LIGEIROS MERCADORIAS POR ESCALÕES DE CILINDRADA EM 2008 ExtraCilindrada Urbano Combinado Urbano 1493
5,5
3,9
4,5
1493
5,6
4,0
4,6
1461
6,0
5,2
5,4
1461
6,0
5,2
5,5
1461
6,0
5,2
5,5
1398
5,8
3,8
4,5
1461
5,9
5,0
5,3
1422
5,7
4,0
4,6
TOYOTA
AURIS BIZZ 1.4D-4D
1364
5,8
4,5
5,0
VOLKSWAGEN
POLO VAN 1.4l TDI 80cv Sport
1422
5,5
3,9
4,4
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A84
CONSUMO MÉDIO (l/ 100 km) Urbano
ExtraUrbano
Combinado
5,8
4,5
4,9
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.36 (continuação 2): Consumo médio de diesel de veículos ligeiros de mercadorias vendidos em 2008 em Portugal CILINDRADA 1501 A 1750 (cm³)
MARCA
CITROËN
FIAT
FORD
KIA
OPEL
MODELO
C4 Enterprise 1.6 Hdi 92 X BERLINGO FIRST 1.6 Hdi 75 600 First BERLINGO VAN 1.6 Hdi 90 600 JUMPY L1 H1 1000 Hdi 90 BRAVO VAN 1.6 Multijet 16V 105cv Emotion SCUDO Chassis Curto 1.6 Multijet 90 cv FIESTA VAN 1.6 TDCi Sport FOCUS SPORTVAN 1.6 TDCi 90cv FOCUS SPORTVAN 1.6 TDCi 109cv CEE´D S COUPÉ VAN 1.6 CRDi 90cv EX CEE´D S COUPÉ VAN 1.6 CRDi 115cv EX ASTRA SPORT VAN 1.7 CDTI 125cv COMBO VAN 1.7 CDTI 100cv DPF 308 XA 1.6 Hdi 90
PEUGEOT
308 XA 1.6 Hdi 110 FAP PARTNER Origin 170C 1.6HDi 75 EXPERT 227 L1H1 1.6 HDi 90
CONSUMOS DE DIESEL (l/100Km) DE LIGEIROS MERCADORIAS POR ESCALÕES DE CILINDRADA EM 2008 ExtraCilindrada Urbano Combinado Urbano 1560
5,9
4,1
4,7
1560
6,7
4,7
5,4
1560
6,8
4,6
5,4
1560
8,4
6,6
7,2
1598
6,3
4,1
4,9
1560
8,4
6,6
7,2
1560
5,2
3,6
4,2
1560
5,9
4,0
4,7
1560
6,2
4,0
4,8
1582
5,7
4,3
4,8
1582
5,4
4,2
4,8
1686
6,4
4,2
5,4
1686
6,3
4,4
5,2
1560
5,8
3,8
4,5
1560
6,4
4,0
4,9
1560
6,7
4,7
5,4
1560
8,4
6,6
7,2
CONSUMO MÉDIO (l/ 100 km) Urbano
ExtraUrbano
Combinado
6,5
4,6
5,3
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A85
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.36 (continuação 3): Consumo médio de diesel de veículos ligeiros de mercadorias vendidos em 2008 em Portugal CILINDRADA 1751 A 2000 (cm³)
MARCA
CITROËN
FIAT
KIA MERCEDESBENZ NISSAN OPEL RENAULT
SEAT
SKODA
VOLKSWAGEN
MODELO
JUMPY L1 H1 1000 Hdi 120 DOBLÓ CARGO Maxi 1.9 Multijet 105cv SCUDO Chassis Curto 2.0 Multijet 120 cv SCUDO Chassis Longo 2.0 Multijet 120 cv SCUDO Chassis Maxi 2.0 Multijet 120 cv SCUDO PANORAMA 2.0 Multijet 120 cv CEE´D S COUPÉ VAN 2.0 CRDi 140cv TX SPRINTER 3.5T 316NGT/37 Standard PRIMASTER L1H1 2.7 2.0 dCi 90cv Basic VÍVARO L1H1 2.7T 2.0 CDTI 114cv TRAFIC II L1H1 1.0T 2.0 dCi 90cv ALTEA VAN 1.9 TDI BUSINESS ALTEA VAN 2.0 TDI FR FABIA BREAK II VAN 1.9 TDI ELEGANCE POLO VAN 1.9l TDI Sportline CADDY VAN 1.9 TDI 75cv Extra CADDY VAN 2.0 SDI Entry
CONSUMOS DE DIESEL (l/100Km) DE LIGEIROS MERCADORIAS POR ESCALÕES DE CILINDRADA EM 2008 ExtraCilindrada Urbano Combinado Urbano 1997
9,1
6,3
7,2
1910
7,5
4,8
5,8
1997
9,1
6,3
7,2
1997
9,1
6,3
7,4
1997
9,4
6,6
7,6
1997
9,3
6,5
7,5
1991
7,4
4,5
5,6
1795
11,4
9,9
10,5
1995
9,8
7,0
7,9
1995
9,8
7,0
7,9
1995
9,8
7,0
7,9
1896
6,4
4,5
5,2
1968
7,7
5,1
6,0
1896
6,4
4,1
4,9
1896
6,8
4,3
5,2
1896
7,4
5,2
6,0
1968
7,9
5,5
6,4
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A86
CONSUMO MÉDIO (l/ 100 km) Urbano
ExtraUrbano
Combinado
8,5
5,9
6,8
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.36 (continuação 4): Consumo médio de diesel de veículos ligeiros de mercadorias vendidos em 2008 em Portugal CILINDRADA 2001 A 2500 (cm³)
MARCA
CONSUMOS DE DIESEL (l/100Km) DE LIGEIROS MERCADORIAS POR ESCALÕES DE CILINDRADA EM 2008 ExtraCilindrada Urbano Combinado Urbano
MODELO
FORD
RANGER 4X4 2.5 TDCi XL
2499
10,9
7,8
8,9
HYUNDAI
H-1 STAREX SV 110cv
2497
11,5
7,5
9,0
BT-50 4X2 Active
2500
10,3
7,1
8,3
2500
10,9
7,8
8,9
2148
11,2
7,1
8,6
2148
12,9
7,7
9,6
2148
11,9
7,5
9,2
2464
10,4
7,6
8,4
2464
9,8
7,8
8,4
2488
11,8
8,6
9,8
2463
10,7
6,8
8,7
2463
10,7
7,8
8,8
2463
11,0
7,8
9,0
HIACE VAN 95 cv
2494
10,8
7,1
8,5
HILUX 4X2 D4-D CH
2494
9,6
6,2
7,4
HILUX 4X4 D4-D CH
2494
10,1
7,2
8,3
MAZDA
MERCEDESBENZ
NISSAN
OPEL
RENAULT
TOYOTA
BT-50 FREE-STYLE 4X4 Active VIANO 2.2 Cdi Trend Compacto VITO MIXTO 109CDi/32 SPRINTER 3.0T 211CDi/32 Compacto PRIMASTER L1H1 2.9T 2.0 dCi 150cv Premium INTERSTAR L2H2 3.5T 2.5 dCi 120 PRO NAVARA KING 4X4 XE Comfort MOVANO L1H1 2.8T 2.5 CDTI 100cv MASTER III L1H1 2.8T 2.5 dCi 100 MASTER III L3H2 3.5T 2.5 dCi 150
CONSUMO MÉDIO (l/ 100 km) Urbano
ExtraUrbano
Combinado
10,9
7,5
8,7
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt. Tabela C.36 (continuação 5): Consumo médio de diesel de veículos ligeiros de mercadorias vendidos em 2008 em Portugal CILINDRADA SUPERIOR A 2500 (cm³)
MARCA
FORD IVECO MERCEDESBENZ
MODELO
RANGER 4X4 3.0 TDCi Wild track MASSIF SW3P 25 S 15 VIANO 3.0 Cdi Trend Compacto VITO Compacto 120 Cdi/32
CONSUMOS DE DIESEL (l/100Km) DE LIGEIROS MERCADORIAS POR ESCALÕES DE CILINDRADA EM 2008 ExtraCilindrada Urbano Combinado Urbano 2953
11,3
8,0
9,2
2998
11,4
9,9
10,5
2987
11,9
7,5
9,2
2987
11,2
7,7
8,6
CONSUMO MÉDIO (l/ 100 km) Urbano
ExtraUrbano
Combinado
11,5
8,3
9,4
Fonte: Autofoco (2009), www.guiadoautomovel.pt e www.santogal.pt.
A87
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.37: Consumos médios de gasolina (l/100 km) do parque automóvel de ligeiros por idade do veículo CONSUMOS MÉDIOS DE GASOLINA (l/100Km) DE LIGEIROS DE PASSAGEIROS E LIGEIROS DE ANO DO
MERCADORIAS POR ESCALÕES DE CILINDRADA (cc)
VEÍCULO 0 a 1000
1001 a 1250
1251 a 1500
1501 a 1750
1751 a 2000
2001 a 2500
mais de 2500
2008
5,9
7,4
8,2
9,3
10,6
12,2
15,1
2007
6,0
7,4
8,3
9,4
10,7
12,3
15,3
2006
6,0
7,5
8,4
9,5
10,8
12,5
15,5
2005
6,1
7,6
8,5
9,6
10,9
12,6
15,6
2004
6,2
7,7
8,6
9,7
11,1
12,7
15,8
2003
6,2
7,8
8,7
9,9
11,2
12,9
16,0
2002
6,3
7,8
8,8
10,0
11,3
13,0
16,1
2001
6,4
7,9
8,8
10,1
11,4
13,1
16,3
2000
6,4
8,0
8,9
10,2
11,5
13,3
16,5
1999
6,5
8,1
9,0
10,3
11,6
13,4
16,6
1998
6,5
8,2
9,1
10,4
11,8
13,5
16,8
1997
6,6
8,3
9,2
10,5
11,9
13,7
17,0
1996
6,7
8,3
9,3
10,6
12,0
13,8
17,2
1995
6,7
8,4
9,4
10,7
12,1
13,9
17,3
1994
6,8
8,5
9,5
10,8
12,2
14,1
17,5
1993
6,9
8,6
9,6
10,9
12,3
14,2
17,7
1992
6,9
8,7
9,7
11,0
12,5
14,4
17,8
1991
7,0
8,7
9,8
11,1
12,6
14,5
18,0
1990
7,1
8,8
9,8
11,2
12,7
14,6
18,2
1989
7,1
8,9
9,9
11,3
12,8
14,8
18,3
≤1988
7,2
9,0
10,0
11,4
12,9
14,9
18,5
Fonte: elaboração própria com base em Comissão Europeia (2005).
A88
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.38: Consumos médios de diesel (l/100 km) do parque automóvel de ligeiros de passageiros por idade do veículo CONSUMOS MÉDIOS DE DIESEL (l/100Km) DE LIGEIROS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE ANO DO
CILINDRADA (cc)
VEÍCULO 0 a 1000
1001 a 1250
1251 a 1500
1501 a 1750
1751 a 2000
2001 a 2500
mais de 2500
2008
3,4
5,7
5,8
6,1
7,5
8,8
10,9
2007
3,5
5,8
5,9
6,2
7,6
8,9
11,1
2006
3,5
5,9
6,0
6,3
7,8
9,1
11,3
2005
3,6
6,0
6,1
6,4
7,9
9,2
11,5
2004
3,6
6,1
6,1
6,5
8,0
9,4
11,7
2003
3,7
6,2
6,2
6,6
8,1
9,5
11,8
2002
3,7
6,3
6,3
6,7
8,3
9,7
12,0
2001
3,8
6,4
6,4
6,8
8,4
9,8
12,2
2000
3,9
6,5
6,5
6,9
8,5
10,0
12,4
1999
3,9
6,6
6,6
7,0
8,6
10,1
12,6
1998
4,0
6,7
6,7
7,1
8,8
10,3
12,8
1997
4,0
6,8
6,8
7,2
8,9
10,4
13,0
1996
4,1
6,9
6,9
7,3
9,0
10,6
13,2
1995
4,2
7,0
7,0
7,4
9,2
10,7
13,3
1994
4,2
7,1
7,1
7,5
9,3
10,9
13,5
1993
4,3
7,2
7,2
7,7
9,4
11,0
13,7
1992
4,3
7,3
7,3
7,8
9,5
11,2
13,9
1991
4,4
7,4
7,4
7,9
9,7
11,3
14,1
1990
4,4
7,5
7,5
8,0
9,8
11,5
14,3
1989
4,5
7,6
7,6
8,1
9,9
11,6
14,5
≤1988
4,6
7,7
7,7
8,2
10,1
11,8
14,6
Fonte: elaboração própria com base em Comissão Europeia (2005).
A89
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.39: Consumos médios de diesel (l/100 km) do parque automóvel de ligeiros de mercadorias por idade do veículo CONSUMOS MÉDIOS DE DIESEL (l/100Km) DE LIGEIROS MERCADORIAS POR ESCALÕES DE ANO DO
CILINDRADA (cc)
VEÍCULO 0 a 1000
1001 a 1250
1251 a 1500
1501 a 1750
1751 a 2000
2001 a 2500
mais de 2500
2008
3,4
5,8
5,8
6,5
8,5
10,9
11,5
2007
3,5
5,9
5,9
6,6
8,6
11,1
11,6
2006
3,5
6,0
6,0
6,7
8,8
11,3
11,8
2005
3,6
6,1
6,1
6,9
8,9
11,5
12,0
2004
3,6
6,2
6,2
7,0
9,1
11,7
12,3
2003
3,7
6,3
6,3
7,1
9,2
11,9
12,5
2002
3,8
6,4
6,4
7,2
9,4
12,1
12,7
2001
3,8
6,5
6,5
7,3
9,6
12,3
12,9
2000
3,9
6,6
6,6
7,5
9,7
12,5
13,1
1999
4,0
6,7
6,7
7,6
9,9
12,7
13,3
1998
4,0
6,8
6,8
7,7
10,1
12,9
13,6
1997
4,1
7,0
7,0
7,9
10,2
13,1
13,8
1996
4,2
7,1
7,1
8,0
10,4
13,4
14,0
1995
4,2
7,2
7,2
8,1
10,6
13,6
14,3
1994
4,3
7,3
7,3
8,3
10,8
13,8
14,5
1993
4,4
7,4
7,4
8,4
10,9
14,1
14,8
1992
4,5
7,6
7,6
8,5
11,1
14,3
15,0
1991
4,5
7,7
7,7
8,7
11,3
14,5
15,3
1990
4,6
7,8
7,8
8,8
11,5
14,8
15,5
1989
4,7
8,0
8,0
9,0
11,7
15,0
15,8
≤1988
4,8
8,1
8,1
9,1
11,9
15,3
16,1
Fonte: elaboração própria com base em Comissão Europeia (2005).
A90
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.40: Consumos médios de diesel (l/100 km) de um camião de 40 toneladas por idade do veículo ANO DO VEÍCULO
CONSUMO MÉDIO (L/100 KM)
2008
32,0
-
2007
32,1
0,3
2006
32,2
0,3
2005
32,3
0,3
2004
32,3
0,0
2003
32,4
0,3
2002
32,5
0,3
2001
32,5
0,0
2000
32,6
0,3
1999
32,7
0,3
1998
32,9
0,6
1997
33,2
0,9
1996
33,5
0,9
1995
33,8
0,9
1994
34,0
0,6
1993
34,0
0,0
1992
33,8
-0,6
1991
33,6
-0,6
1990
33,7
0,3
1989
34,1
1,2
≤1988
34,6
1,5
% variação
Fonte: elaboração própria com base em ACEA (2008).
A91
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.41: Consumos médios de diesel (l/100 km) do parque de pesados de passageiros por idade do veículo
ANO DO VEÍCULO
CONSUMOS MÉDIOS DE DIESEL (l/100Km) DE PESADOS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE PESO 3501 a 7500
7501 a 14000
mais de 14000
2008
18,0
28,0
33,0
2007
18,1
28,1
33,1
2006
18,1
28,2
33,2
2005
18,2
28,3
33,3
2004
18,2
28,3
33,3
2003
18,2
28,4
33,4
2002
18,3
28,4
33,5
2001
18,3
28,4
33,5
2000
18,3
28,5
33,6
1999
18,4
28,6
33,7
1998
18,5
28,8
33,9
1997
18,7
29,1
34,2
1996
18,8
29,3
34,5
1995
19,0
29,6
34,9
1994
19,1
29,8
35,1
1993
19,1
29,8
35,1
1992
19,0
29,6
34,9
1991
18,9
29,4
34,7
1990
19,0
29,5
34,8
1989
19,2
29,8
35,2
≤1988
19,5
30,3
35,7
Fonte: elaboração própria com base em ACEA (2008).
A92
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.42: Consumos médios de diesel (l/100 km) do parque de pesados de mercadorias por idade do veículo
ANO DO VEÍCULO
CONSUMOS MÉDIOS DE DIESEL (l/100Km) DE PESADOS MERCADORIAS POR ESCALÕES DE PESO 3501 a 6900
6901 a 8990
8991 a 12490
12491 a 15900
15901 a 19000
19001 a 26000
mais de 26000
2008
15,0
19,0
22,0
23,0
25,0
30,0
32,0
2007
15,0
19,1
22,1
23,1
25,1
30,1
32,1
2006
15,1
19,1
22,1
23,1
25,2
30,2
32,2
2005
15,1
19,2
22,2
23,2
25,2
30,3
32,3
2004
15,1
19,2
22,2
23,2
25,2
30,3
32,3
2003
15,2
19,2
22,3
23,3
25,3
30,4
32,4
2002
15,2
19,3
22,3
23,4
25,4
30,5
32,5
2001
15,2
19,3
22,3
23,4
25,4
30,5
32,5
2000
15,3
19,4
22,4
23,4
25,5
30,6
32,6
1999
15,3
19,4
22,5
23,5
25,5
30,7
32,7
1998
15,4
19,5
22,6
23,6
25,7
30,8
32,9
1997
15,6
19,7
22,8
23,9
25,9
31,1
33,2
1996
15,7
19,9
23,0
24,1
26,2
31,4
33,5
1995
15,8
20,1
23,2
24,3
26,4
31,7
33,8
1994
15,9
20,2
23,4
24,4
26,6
31,9
34,0
1993
15,9
20,2
23,4
24,4
26,6
31,9
34,0
1992
15,8
20,1
23,2
24,3
26,4
31,7
33,8
1991
15,8
20,0
23,1
24,2
26,3
31,5
33,6
1990
15,8
20,0
23,2
24,2
26,3
31,6
33,7
1989
16,0
20,2
23,4
24,5
26,6
32,0
34,1
≤1988
16,2
20,5
23,8
24,9
27,0
32,4
34,6
Fonte: elaboração própria com base em ACEA (2008).
A93
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.43: Fracção da distância anual percorrida por veículos ligeiros de passageiros em função da idade do veículo ANO
FRACÇÃO
0
1,518
1
1,518
2
1,518
3
1,187
4
1,024
5
0,926
6
0,845
7
0,792
8
0,748
9
0,715
10
0,692
11
0,663
12
0,639
13
0,621
14
0,603
15
0,585
16
0,569
17
0,559
18
0,552
19
0,533
20
0,523
Fonte: elaboração própria com base em Agência Portuguesa do Ambiente (2008).
A94
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.44: Mobilidades médias em Portugal (km/ano) em 2008 para veículos ligeiros MOBILIDADES ANUAIS DE LIGEIROS (km/ano) Passageiros
Mercadorias
ANO DO VEÍCULO
GASOLINA
DIESEL
GASOLINA
DIESEL
2008
16.698
21.252
27.324
36.432
2007
16.698
21.252
27.324
36.432
2006
16.698
21.252
27.324
36.432
2005
13.057
16.618
21.366
28.488
2004
11.264
14.336
18.432
24.576
2003
10.186
12.964
16.668
22.224
2002
9.295
11.830
15.210
20.280
2001
8.712
11.088
14.256
19.008
2000
8.228
10.472
13.464
17.952
1999
7.865
10.010
12.870
17.160
1998
7.612
9.688
12.456
16.608
1997
7.293
9.282
11.934
15.912
1996
7.029
8.946
11.502
15.336
1995
6.831
8.694
11.178
14.904
1994
6.633
8.442
10.854
14.472
1993
6.435
8.190
10.530
14.040
1992
6.259
7.966
10.242
13.656
1991
6.149
7.826
10.062
13.416
1990
6.072
7.728
9.936
13.248
1989
5.863
7.462
9.594
12.792
≤1988
5.753
7.322
9.414
12.552
Fonte: elaboração própria com base em Agência Portuguesa do Ambiente (2008).
A95
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.45: Consumo anual (litros) de Gasolina de Ligeiros de passageiros em 2008, por escalões de cilindrada e ano do veículo CONSUMOS ANUAIS POR CILINDRADA E ANO DO VEÍCULO EM LIGEIROS DE PASSAGEIROS A GASOLINA (litros) Ano do Veículo
0 a 1000
1001 a 1250
1251 a 1500
1501 a 1750
1751 a 2000
2001 a 2500
mais de 2500
2008
8.536.867
42.049.216
21.298.020
1.794.702
2.828.347
149.045
1.510.212
2007
9.229.703
40.229.782
19.117.371
2.586.997
3.056.959
234.707
1.682.475
2006
10.880.231
49.204.822
22.779.186
4.671.898
3.421.734
342.339
1.892.419
2005
5.915.469
47.228.457
21.622.251
7.118.552
3.505.380
437.072
2.021.170
2004
4.701.604
48.428.379
25.037.657
7.767.009
4.168.187
661.720
1.516.704
2003
5.046.848
56.476.086
29.480.005
11.628.101
4.484.120
863.273
1.258.127
2002
7.327.976
65.577.801
45.984.500
17.712.490
5.549.504
935.053
1.455.971
2001
15.223.073
56.947.670
55.052.457
19.659.252
6.108.954
1.543.781
2.259.768
2000
18.756.688
50.701.705
55.557.508
17.928.511
7.961.426
2.901.739
5.156.376
1999
20.189.004
49.920.653
55.026.714
17.890.727
8.021.206
1.597.306
3.897.052
1998
18.044.904
43.468.235
48.453.031
13.580.950
7.575.855
1.306.342
4.605.748
1997
13.954.061
45.997.473
44.932.696
12.745.857
7.701.436
808.054
647.001
1996
3.549.035
55.851.158
46.360.991
9.578.178
8.032.342
340.801
451.543
1995
6.307.540
36.853.614
35.097.750
6.845.895
5.075.006
264.352
280.752
1994
4.379.740
35.238.560
32.160.657
5.722.257
5.305.425
295.529
224.271
1993
9.034.647
31.730.098
35.482.790
8.739.110
4.357.269
286.892
310.392
1992
10.967.936
28.670.640
29.910.860
8.390.969
2.052.803
143.652
243.584
1991
7.802.159
19.345.891
17.906.923
5.042.826
1.335.256
62.592
147.286
1990
6.398.029
13.277.553
11.322.214
3.434.367
823.281
47.592
102.423
1989
4.098.570
8.794.950
8.002.249
2.101.925
597.664
45.170
70.848
≤1988
8.679.372
16.968.347
12.647.647
3.451.150
1.008.151
96.407
161.626
TOTAL
199.023.454
842.961.088
673.233.479
188.391.723
92.970.306
13.363.418
29.895.750
Fonte: elaboração própria.
A96
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.46: Consumo anual (litros) de Diesel de Ligeiros de passageiros em 2008, por escalões de cilindrada e ano do veículo CONSUMOS ANUAIS POR CILINDRADA E ANO DO VEÍCULO EM LIGEIROS DE PASSAGEIROS A DIESEL (litros) Ano do Veículo
0 a 1000
1001 a 1250
1251 a 1500
1501 a 1750
1751 a 2000
2001 a 2500
mais de 2500
2008
753.203
18.300.708
51.109.969
45.502.131
74.062.122
13.460.542
8.592.805
2007
386.309
21.746.803
49.891.734
39.430.657
71.441.638
15.735.321
11.217.441
2006
369.224
22.138.196
53.242.808
36.811.511
67.646.463
16.667.926
11.947.966
2005
368.670
15.886.920
47.999.091
37.314.179
54.282.828
14.691.187
7.790.249
2004
274.959
9.087.840
44.814.801
17.220.075
48.450.868
16.924.678
8.092.741
2003
266.235
3.228.306
35.563.225
3.673.465
45.818.062
14.783.453
7.421.503
2002
144.984
87.220
19.299.092
5.920.382
51.201.314
14.075.806
4.946.546
2001
25.205
59.968
5.805.265
7.424.993
52.417.649
10.440.880
5.169.259
2000
0
59.584
6.003.199
5.818.464
55.103.507
13.184.505
10.755.298
1999
0
0
4.339.675
6.288.290
43.151.452
11.654.404
4.827.639
1998
0
0
3.825.788
5.496.552
30.588.981
9.413.839
3.177.293
1997
0
0
4.741.505
7.880.532
16.906.641
2.967.462
543.497
1996
0
0
5.835.642
4.322.752
8.744.564
1.460.591
280.794
1995
0
0
4.063.914
2.854.040
5.101.319
753.324
62.056
1994
0
0
3.774.226
2.398.108
4.477.074
768.919
39.433
1993
0
0
4.213.297
3.770.758
3.065.694
699.056
42.257
1992
0
0
3.756.750
3.701.802
1.196.945
312.809
25.772
1991
0
0
2.393.388
2.234.886
642.296
120.814
12.356
1990
0
0
1.567.545
1.421.661
332.443
84.715
6.369
1989
0
0
1.124.667
856.387
210.816
72.485
3.220
≤1988
0
0
1.831.030
1.399.856
307.890
143.259
5.735
TOTAL
2.588.789
90.595.544
355.196.612
241.741.481
635.150.566
158.415.974
84.960.231
Fonte: elaboração própria.
A97
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.47: Consumo anual (litros) de Gasolina de Ligeiros de mercadorias em 2008, por escalões de cilindrada e ano do veículo CONSUMOS ANUAIS POR CILINDRADA E ANO DE FABRICO EM LIGEIROS DE MERCADORIAS A GASOLINA (litros) Ano do Veículo
0 a 1000
1001 a 1250
1251 a 1500
1501 a 1750
1751 a 2000
2001 a 2500
mais de 2500
2008
0
12.290.301
7.875.793
640.541
694.512
501.770
2.850.545
2007
0
11.859.849
9.974.326
1.141.701
1.196.535
828.300
2.556.479
2006
0
12.829.660
11.623.467
1.319.019
2.506.895
1.171.179
2.214.634
2005
0
10.299.940
9.800.207
1.015.975
2.996.945
1.272.638
3.497.312
2004
0
7.234.687
10.254.055
1.804.115
3.718.685
1.506.670
2.522.304
2003
0
2.806.665
11.444.682
6.740.218
4.450.302
2.254.057
2.233.031
2002
0
0
12.423.377
11.012.920
5.346.439
2.971.385
4.618.939
2001
0
118.709
7.166.490
11.164.267
7.053.627
7.477.591
8.668.720
2000
0
0
3.147.654
12.294.660
9.735.906
13.133.091
9.150.655
1999
0
0
2.599.049
12.786.204
7.596.977
7.226.105
9.316.217
1998
0
91.104
652.840
12.580.861
9.373.112
6.781.996
9.110.140
1997
0
47.417
33.479
9.606.533
9.304.928
7.110.444
4.715.552
1996
33.278
215.909
658.309
8.260.567
8.932.265
4.253.238
3.543.818
1995
29.018
22.00.104
418.408
3.789.612
5.551.374
4.042.262
3.194.929
1994
27.006
2.308.811
528.063
5.360.861
7.693.417
5.801.643
4.394.850
1993
15.731
1.081.577
297.554
3.420.122
4.636.803
3.620.052
2.673.842
1992
11.205
619.608
204.052
2.723.969
3.357.195
2.867.217
1.752.155
1991
7.506
333.797
131.460
1.977.400
2.309.026
2.158.330
977.064
1990
5.187
185.496
87.619
1.508.730
1.593.322
1.630.932
531.881
1989
3.021
86.894
49.343
918.338
908.487
1.049.435
281.595
≤1988
6.749
156.110
106.377
2.115.881
1.994.630
2.525.754
587.663
TOTAL
138.699
64.766.638
89.476.604
112.182.494
100.951.383
80.184.090
79.392.324
Fonte: elaboração própria.
A98
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.48: Consumo anual (litros) de Diesel de Ligeiros de mercadorias em 2008, por escalões de cilindrada e ano do veículo CONSUMOS ANUAIS POR CILINDRADA E ANO DE FABRICO EM LIGEIROS DE MERCADORIAS A DIESEL (litros) Ano do Veículo
0 a 1000
1001 a 1250
1251 a 1500
1501 a 1750
1751 a 2000
2001 a 2500
mais de 2500
2008
0
5.629.706
19.878.558
18.210.304
21.577.325
59.071.402
17.818.078
2007
0
6.746.666
27.378.409
19.512.888
33.177.313
72.387.477
18.725.070
2006
0
6.076.227
28.582.794
11.657.207
58.818.097
74.352.756
15.365.141
2005
0
3.649.178
22.900.955
5.976.658
5.5108.971
55.808.168
14.821.113
2004
0
1.431.064
19.335.879
4.492.548
51.370.537
50.316.131
14.809.640
2003
0
169.295
14.560.713
2.394.160
54.098.362
50.454.588
14.510.396
2002
0
34
5.511.780
4.143.815
58.636.449
58.543.173
17.309.340
2001
0
132
799.291
4.754.658
72.211.475
66.293.189
21.907.070
2000
0
32
360.245
4.504.211
80.444.549
78.341.524
21.086.345
1999
0
1
216.256
5.086.946
48.846.346
69.380.960
12.779.530
1998
0
0
54.850
5.772.952
45.427.655
64.453.028
6.985.012
1997
0
0
3.768
6.751.201
24.588.695
34.523.776
4.413.380
1996
0
0
88.624
4.250.887
11.732.020
24.162.128
2.461.828
1995
0
0
51.962
1.806.569
6.751.486
15.312.651
791.146
1994
0
0
66.671
2.576.845
7.878.956
20.127.063
868.342
1993
0
0
38.135
1.698.087
3.972.034
11.799.447
410.375
1992
0
0
27.756
1.387.538
2.391.487
8.380.391
209.713
1991
0
0
19.098
1.015.500
1.361.842
5.611.927
93.056
1990
0
0
13.235
726.446
791.840
3.925.608
37.692
1989
0
0
7.596
436.928
395.952
2.286.151
14.643
≤1988
0
0
16.938
1.006.352
755.777
5.116.065
23.953
TOTAL
0
23.702.335
139.913.514
108.162.699
640.337.167
830.647.604
185.440.863
Fonte: elaboração própria.
A99
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.49: Consumo anual (litros) de Diesel de Pesados de passageiros em 2008, por escalões de peso e ano do veículo CONSUMOS ANUAIS POR PESO (Kg) E ANO DO VEÍCULO DE PESADOS DE PASSAGEIROS A DIESEL (litros) Ano do Veículo
3501 a 7500
7501 a 14000
mais de 14000
2008
4.472.662
1.159.579
8.609.874
2007
2.713.787
1.088.137
4.944.374
2006
2.086.926
8.050.90
4.086.201
2005
2.486.136
562.270
6.545.944
2004
2.444.975
478.646
4.726.398
2003
2.356.668
916.482
3.595.091
2002
2.571.350
426.654
5.688.398
2001
2.255.577
444.941
8.420.277
2000
2.346.018
656.632
8.721.125
1999
2.043.735
630.975
4.833.720
1998
1.402.977
665.820
4.305.038
1997
1.170.867
1.007.931
6.939.947
1996
415.835
182.213
2.856.183
1995
1.306.151
426.676
6.633.069
1994
998.980
1.029.956
4.450.881
1993
1.250.752
623.352
5.476.595
1992
1.152.337
315.484
3.921.019
1991
1.810.481
1.140.487
7.159.630
1990
2.461.146
1.370.182
6.150.707
1989
1.071.645
570.686
5.026.753
≤1988
4.933.979
646.322
25.613.411
TOTAL
43.752.985
15.148.514
138.704.634
Fonte: elaboração própria.
A100
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.50: Consumo anual (litros) de Diesel de Pesados de mercadorias em 2008, por escalões de peso e ano do veículo CONSUMOS ANUAIS POR PESO E ANO DE FABRICO EM PESADOS DE MERCADORIAS A DIESEL (litros) Ano do Veículo 3501 a 6900 6901 a 8990 8991 a 12490 12491 a 15900 15901 a 19000 19001 a 26000 mais de 26000 2008
916.734
4.427.653
3.115.406
1.108.528
5.738.906
6499125
58.257.600
2007
1.835.732
7.823.305
3.975.703
1.039.104
5.175.505
5198380
66.795.468
2006
1.419.023
6.587.483
2.724.914
1.659.915
5.022.657
5544429
51.619.264
2005
1.672.035
6.846.005
3.340.455
2.591.504
5.874.718
7013510
50.439.428
2004
1.707.505
7.722.748
3.674.848
2.404.736
6.944.472
6551622
51.413.223
2003
2.216.321
9.660.551
3.903.911
1.932.400
7.242.878
5997103
41.556.737
2002
3.143.167
11.838.568
4.121.503
2.090.588
8.343.616
8846661
49.624.567
2001
6.134.896
10.521.100
6.016.633
3.088.390
9.531.878
13637208
61.417.943
2000
5.339.301
11.725.591
6.019.054
3.827.486
10.012.953
12506319
62.638.776
1999
5.719.044
9.719.119
5.180.457
3.906.385
9.594.367
11152512
47.664.213
1998
10.194.292
12.188.238
7.923.244
5.632.706
11.355.238
14516062
64.511.310
1997
12.945.069
3.595.154
6.420.866
4.881.981
8.500.875
10997025
42.541.379
1996
8.513.277
2.156.697
4.353.806
3.676.904
5.170.367
6739306
26.529.333
1995
11.559.055
3.172.804
5.241.024
4.140.271
7.143.021
7974139
28.458.715
1994
8.036.096
3.276.133
4.524.259
4.147.765
3.770.216
4334430
13.887.049
1993
29.361.571
14.425.866
11.673.715
13.610.369
12.501.439
13351170
23.983.201
1992
18.889.864
10.309.343
7.844.776
7.982.654
8.795.658
9663338
22.060.461
1991
16.276.863
8.512.430
7.428.970
9.233.259
7.984.562
12509147
23.137.487
1990
12.318.754
6.168.767
4.886.331
5.548.676
6.906.953
10368556
13.729.398
1989
6.186.492
2.850.598
2.259.080
2.828.462
3.424.130
5653849
6.414.459
≤1988
46.277.327
18.361.781
17.327.947
20.206.745
22.832.191
36041150
36.645.922
210.662.417 171.889.932
121.956.903
105.538.828
171.866.601
215.095.041
843.325.933
TOTAL
Fonte: elaboração própria. Tabela C.51: Emissões de GEE (Kg) dos veículos ligeiros em 2008 por tipo de combustível Emissões CO2 (Kg) gasolina diesel Ligeiros Passageiros 4.603.051.383 4.156.578.563 Ligeiros Mercadorias 1.189.423.467 5.109.320.931 TOTAL 5.792.474.850 9.265.899.494 Emissões CH4 (Kg) Ligeiros Passageiros Ligeiros Mercadorias TOTAL
gasolina 2.191.929 566.392 2.758.321
diesel 218.767 268.912 487.679
Emissões N2O (Kg) Ligeiros Passageiros Ligeiros Mercadorias TOTAL
gasolina 212.551 54.923 267.474
diesel 218.767 268.912 487.679
Fonte: elaboração própria.
A101
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.52: Emissões de GEE (Kg) dos veículos pesados em 2008 Emissões CO2 (Kg) Pesados Passageiros Pesados Mercadorias TOTAL
diesel 523.613.197 4.876.488.482
Emissões CH4 (Kg) Pesados Passageiros Pesados Mercadorias TOTAL
diesel 27.559 256.657
5.400.101.679
284.216
Emissões N2O (Kg) Pesados Passageiros Pesados Mercadorias TOTAL
diesel 27.559 256.657 284.216
Fonte: elaboração própria. Tabela C.53: Emissões de GEE (Kg) dos ciclomotores e motociclos em 2008 Emissões CO2 (Kg) até 50cc mais de 50cc TOTAL
Gasolina 160.216.867 108.512.402 268.729.269
Emissões CH4 (Kg) até 50cc mais de 50cc TOTAL
Gasolina 76.294 51.673 127.966
Emissões N2O (Kg) até 50cc mais de 50cc TOTAL
Gasolina 7.398 5.011 12.409
Fonte: elaboração própria.
Tabela C.54: Evolução do PIB em Portugal no período entre 1996 e 2007 % 1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Crescimento Total
Portugal
3,6
4,2
Fonte: INE (2008).
A102
4,9
3,8
3,9
2,0
0,8
-0,8
1,5
0,9
1,4
1,9
28,1
% Crescimento médio Anual
2,3
ANEXO C - Tabelas adicionais de análise e avaliação do consumo energético e emissões de GEE no sector dos Transportes Rodoviários em Portugal no ano de 2008
Tabela C.55: Evolução do transporte de passageiros, mercadorias e do PIB a nível europeu (UE-27) no período entre 1995 e 2007 1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
% variação média anual
Passageiros (1) (pass.km)
100,0
101,7
103,9
106,4
108,9
111,3
113,0
114,1
115,1
117,1
117,9
120,9
122,3
1,7%
Mercadorias (2) (tkm)
100,0
101,1
104,9
108,0
110,9
115,3
117,8
119,7
121,3
127,9
130,9
134,5
138,0
2,7%
PIB (preços constantes 2000)
100,0
101,8
104,6
107,7
111,0
115,3
117,6
119,0
120,6
123,6
126,1
130,0
133,7
2,5%
Fonte: DG Energy and Transport (2009). Tabela C.56: Quotas (% pass.km) de cada modo de transporte no conjunto dos passageiros transportados em 2007 em Portugal e na União Europeia
Ligeiros de passageiros Autocarros Comboio Eléctrico+Metro
UE-27
82,1
9,4
6,9
1,5
UE-15 Portugal
83,1
8,7
7,0
1,3
82,3
12,1
4,4
1,2
Fonte: DG Energy and Transport (2009). Tabela C.57: Evolução do transporte de passageiros na UE-27 no período entre 1996 e 2007 (biliões de pass.km) Ligeiros de passageiros
Motociclos
Autocarros
Comboio
Eléctrico +Metro
Avião
Barco
Total
1996
3.931
125
508
349
72
352
44
5.381
1997
4.010
127
508
351
73
385
44
5.496
1998
4.108
130
515
351
73
410
43
5.629
1999
4.212
134
515
359
75
424
43
5.761
2000
4.292
136
518
371
77
456
42
5.891
2001
4.376
139
519
373
78
453
42
5.979
2002
4.452
139
518
366
79
445
42
6.040
2003
4.480
144
519
362
79
463
41
6.088
2004
4.543
147
525
368
82
493
41
6.198
2005
4.536
150
526
379
82
527
40
6.240
2006
4.656
154
526
390
84
549
40
6.399
2007
4.688
154
539
395
85
571
41
6.473
Fonte: DG Energy and Transport (2009).
A103
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela C.58: Quociente (%) entre a utilização de motociclos e a utilização de ligeiros de passageiros no transporte de passageiros na UE-27 entre 1996 e 2007 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 UE-27 3,2% 3,2% 3,2% 3,2% 3,2% 3,2% 3,1% 3,2% 3,2% 3,3% 3,3% 3,3%
Fonte: elaboração própria com base em DG Energy and Transport (2009). Tabela C.59: Performance total (biliões de ton.km) do transporte de mercadorias em modo rodoviário, por tipo de veículo na Austrália Pesados de mercadorias
Ligeiros mercadorias
Rígidos
Articulados
TOTAL
Rácio ligeiros mercadorias/Pesados mercadorias (%)
1996
4,55
21,80
1997
4,71
22,56
82,65
109,00
4,4
85,91
113,17
4,3
1998
5,39
23,80
92,10
121,29
4,7
1999
5,65
2000
5,98
24,76
98,52
128,93
4,6
26,03
102,86
134,87
4,6
2001
6,10
26,75
106,38
139,24
4,6
2002
6,48
28,40
112,29
147,16
4,6
2003
6,78
30,15
116,69
153,62
4,6
Fonte: BTRE (2006). Tabela C.60: Evolução do Transporte de passageiros em Portugal entre 1996 e 2007 (biliões de pass.km) em transporte pesado de passageiros
Pesados de Passageiros (biliões pass.km)
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Valor médio 1996-2007
11,10
11,60
11,55
11,48
11,82
11,16
9,94
10,54
10,81
11,10
10,56
10,88
11,05
Fonte: DG Energy and Transport (2009).
A104
ANEXO D – Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk Apresenta-se de seguida em D.1 e D.2 a projecção da mobilidade total (ton.km e pass.km) projectada para 2020 ao nível dos veículos ligeiros de mercadorias e ciclomotores e motociclos em Portugal. Pode-se observar entre D.3 e D.5 a projecção do consumo médio de cada tipo de combustível para o parque de veículos pesados e também de motociclos para 2020 no âmbito do cenário tendencial. Entre D.6 e D.9 pode-se verificar a projecção da mobilidade total (veic.km) para 2020 a nível dos veículos ligeiros de mercadorias, veículos pesados e ciclomotores e motociclos. Pode-se observar entre D.10 a D.15 a projecção para 2020 do consumo total de combustíveis nos transportes rodoviários em Portugal no âmbito do cenário tendencial, verificando-se em D.16 as emissões totais de GEE associadas a esse consumo energético. Entre D.17 e D.23 pode-se verificar a modelação dos consumos médios por tipo de veículo e de forma de energia e combustível previsíveis em 2020 para Portugal no âmbito do cenário optimista, sendo possível observar entre D.24 a D.29 a projecção do consumo total por tipo de veículo e combustível para 2020 nesse cenário. As emissões totais de GEE nesse cenário podem ser observadas em D.30
D.1- Projecção da variável indicador de Mobilidade (ton.km) em Ligeiros de Mercadorias Realizou-se a simulação do indicador de mobilidade total de mercadorias em função do PIB para o caso dos veículos ligeiros de mercadorias. Para a simulação do indicador de mobilidade total de ligeiros de mercadorias para 2020 (em ton.km), foi também assumida uma relação directa entre a variação da mobilidade e a variação do PIB como foi efectuado no caso dos ligeiros de passageiros. Desta forma, considerou-se que o valor da mobilidade em 2007 iria sofrer uma variação correspondente à variabilidade média anual obtida pela modelação do PIB, ao longo dos anos até 2020. Assim obteve-se o resultado da simulação que pode ser verificado na figura seguinte.
A105
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção do indicador de Mobilidade Total (ton.km) para 2020 de veículos ligeiros de mercadorias
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o indicador de mobilidade total em veículos ligeiros de mercadorias em 2020 é cerca de 2,83 biliões de ton.km, com um intervalo de confiança de 90% entre 2,64 biliões e 3,03 biliões de ton.km.
D.2-Projecção da variável indicador de Mobilidade (pass.km) em Ciclomotores e Motociclos Para a simulação do indicador de mobilidade total de ciclomotores e motociclos para 2020 (em pass.km), foi também assumida uma relação directa entre a variação da mobilidade e a variação do PIB como foi efectuado no caso dos ligeiros. Desta forma, considerou-se que o valor da mobilidade em 2007 iria sofrer uma variação correspondente à variabilidade média anual obtida pela modelação do PIB, ao longo dos anos até 2020. Assim obteve-se o resultado da simulação que pode ser verificado na figura seguinte.
A106
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção do indicador de Mobilidade Total (pass.km) para 2020 de ciclomotores e motociclos
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o indicador de mobilidade total em ciclomotores e motociclos em 2020 é cerca de 32,3 milhões de pass.km, com um intervalo de confiança de 90% entre 30,12 milhões e 34,53 milhões de pass.km.
D.3-Modelação da variável consumo médio em pesados de passageiros De acordo com a ACAP (2009), o parque automóvel de pesados de passageiros tinha em 2008 uma idade média de 11,4 anos. Para determinar o consumo médio de diesel dos veículos pesados de passageiros em 2020 foi assumido que esta idade média se mantinha em 2020, sendo portanto o parque automóvel de pesados de passageiros representado em 2020 por um veículo tipo com cerca de 11,0 anos de idade (veículo do ano 2009). Assumiu-se que o consumo médio de um veículo tipo novo em 2009 seria semelhante a um veículo de 2008, tendo-se por isso considerado o parque de veículos que são de 2008 determinado no capítulo 4, bem como os seus consumos médios que se podem observar na tabela seguinte.
A107
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Tabela: Número de veículos pesados de passageiros e consumo médio dos veículos novos em 2008 por escalões de peso NÚMERO DE VÉICULOS PESADOS DE PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE PESO (Kg) A DIESEL ANO DO VEÍCULO 2008 ANO DO VEÍCULO 2008
3501 a 7500
7501 a 14000
mais de 14000
552
92
580
CONSUMOS MÉDIOS DE DIESEL (l/100Km) DE PESADOS PASSAGEIROS POR ESCALÕES DE PESO (Kg) 3501 a 7500
7501 a 14000
mais de 14000
18,0
28,0
33,0
Fonte: elaboração própria com base em ACAP (2009) e IEA/SMP (2004).
Assim foi determinado o consumo médio do parque total de pesados de passageiros com base nos valores anteriores, determinando-se o consumo médio total da seguinte forma: Cmédio Total = (Nº veículos (cada escalão de peso) * Cmédio ( cada escalão de peso ) ) / Nº veículos do ano de 2008 (Eq. D.1) Obteve-se então o consumo médio dos veículos de 2008 que foi de 25,9 l/100km.
Foi então assumido o valor de 25,9 l/100 km para veículos a diesel como valor previsível de consumo dos veículos pesados de passageiros novos em 2009. Para a realização da modelação adoptou-se uma função de distribuição de probabilidade normal (ver figura seguinte), assumindo-se o valor esperado referido anteriormente, definindo-se um desvio padrão de 10% desse valor. Desta forma os parâmetros a utilizar na caracterização da distribuição foram:
Média = 25,9 l/100 km
Desvio padrão = 2,59 l/100 km
A108
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Função de distribuição de probabilidade para o consumo médio de diesel em veículos pesados de passageiros (autocarros) novos em 2009
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
Foram assim obtidas as seguintes probabilidades de ocorrência:
Probabilidade = 5% ↔ Consumo médio de diesel < 21,6 l/100 km
Probabilidade = 50% ↔ Consumo médio de diesel < 25,9 l/100 km
Probabilidade = 95% ↔ Consumo médio de diesel < 30,2 l/100 km
No entanto, o veículo tipo com 11,0 anos de idade em 2020 não é um veículo novo, sendo portanto necessário ter em atenção que o consumo dos veículos aumenta com a idade, tendo-se por isso afectado o consumo médio anterior com as variações anuais consideradas em 4.3.2 e apresentadas na tabela C.40 em anexo durante os 11,0 anos do veículo. Dessa forma obteve-se o consumo médio de diesel do parque de pesados de passageiros em 2020, que pode ser verificado na figura seguinte.
A109
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção do consumo médio de diesel em veículos pesados de passageiros (autocarros) para 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo médio de diesel de veículos pesados de passageiros em 2020 é cerca de 26,8 l/100 km, com um intervalo de confiança de 90% entre 22,4 e 31,3 l/100 km.
D.4-Modelação da variável consumo médio em pesados de mercadorias De acordo com a ACAP (2009), o parque automóvel de pesados de mercadorias tinha em 2008 uma idade média de 11,7 anos. Para determinar o consumo médio de diesel dos veículos pesados de mercadorias em 2020 foi assumido que esta idade média se mantinha em 2020, sendo portanto o parque automóvel de pesados de mercadorias representado em 2020 por um veículo tipo com cerca de 12,0 anos de idade (veículo do ano 2008). Assumiu-se o consumo médio de um veículo tipo novo em 2008, tendo-se por isso considerado o parque de veículos que são de 2008 determinado no capítulo 4, bem como os seus consumos médios que se podem observar na tabela seguinte.
A110
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Tabela: Número de veículos pesados de mercadorias e consumo médio dos veículos novos em 2008 por escalões de peso NÚMERO DE VÉICULOS PESADOS DE MERCADORIAS POR ESCALÕES DE PESO (Kg) A DIESEL ANO DO VEÍCULO 2008
3501 a 6900
6901 a 8990
8991 a 12490
12491 a 15900
15901 a 19000
19001 a 26000
mais de 26000
115
440
267
91
433
409
3.435
CONSUMOS MÉDIOS DE DIESEL (l/100Km) DE PESADOS MERCADORIAS POR ESCALÕES DE PESO (Kg) ANO DO VEÍCULO 2008
3501 a 6900
6901 a 8990
8991 a 12490
12491 a 15900
15901 a 19000
19001 a 26000
mais de 26000
15,0
19,0
22,0
23,0
25,0
30,0
32,0
Fonte: elaboração própria com base em ACAP (2009), ACEA (2008) e VOLVO (2008).
Assim foi determinado o consumo médio do parque total de pesados de mercadorias com base nos valores anteriores, determinando-se o consumo médio total da seguinte forma: Cmédio Total = (Nº veículos (cada escalão de peso) * Cmédio ( cada escalão de peso) ) / Nº veículos do ano de 2008 (Eq. D.2) Obteve-se então o consumo médio dos veículos de 2008 que foi de 29,1 l/100km. Foi então assumido o valor de 29,1 l/100 km para veículos a diesel como valor previsível de consumo dos veículos pesados de mercadorias novos em 2008. Para a realização da modelação adoptou-se uma função de distribuição de probabilidade normal (ver figura seguinte), assumindo-se o valor esperado referido anteriormente, definindo-se um desvio padrão de 5% desse valor. Desta forma os parâmetros a utilizar na caracterização da distribuição foram:
Média = 29,1 l/100 km
Desvio padrão = 1,46 l/100 km
A111
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Função de distribuição de probabilidade para o consumo médio de diesel em veículos pesados de mercadorias novos em 2008
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
Foram assim obtidas as seguintes probabilidades de ocorrência:
Probabilidade = 5% ↔ Consumo médio de diesel < 26,7 l/100 km
Probabilidade = 50% ↔ Consumo médio de diesel < 29,1 l/100 km
Probabilidade = 95% ↔ Consumo médio de diesel < 31,5 l/100 km
No entanto, o veículo tipo com 12,0 anos de idade em 2020 não é um veículo novo, sendo portanto necessário ter em atenção que o consumo dos veículos aumenta com a idade, tendo-se por isso afectado o consumo médio anterior com as variações anuais consideradas em 4.3.2 e apresentadas na tabela C.40 em anexo durante os 12,0 anos do veículo. Dessa forma obteve-se o consumo médio de diesel do parque de pesados de mercadorias em 2020, que pode ser verificado na figura seguinte.
A112
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção do consumo médio de diesel em veículos pesados de mercadorias para 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo médio de diesel em veículos pesados de mercadorias em 2020 é cerca de 30,4 l/100 km, com um intervalo de confiança de 90% entre 28,0 e 32,9 l/100 km.
D.5-Modelação da variável consumo médio em ciclomotores e motociclos Assumiu-se nesta modelação apenas a utilização de gasolina na frota de motociclos, tal como foi aplicado no capítulo 4. Foi assumido o valor de 3,1 l/100 km como valor expectável de consumo em 2020. Assim, para a realização da modelação adoptou-se uma função de distribuição de probabilidade normal (ver figura seguinte), assumindo-se o valor esperado referido anteriormente, definindo-se um desvio padrão de 20% desse valor. Desta forma os parâmetros a utilizar na caracterização da distribuição foram:
Média = 3,1 l/100 km
Desvio padrão = 0,6 l/100 km
A113
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Função de distribuição de probabilidade para o consumo médio de gasolina em ciclomotores e motociclos em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
Foram assim obtidas as seguintes probabilidades de ocorrência:
Probabilidade = 5% ↔ Consumo médio de gasolina < 2,1 l/100 km
Probabilidade = 50% ↔ Consumo médio de gasolina < 3,1 l/100 km
Probabilidade = 95% ↔ Consumo médio de gasolina < 4,1 l/100 km
D.6-Projecção da variável mobilidade total em ligeiros de mercadorias para 2020 Aos valores obtidos através da simulação da mobilidade realizada em 5.2.3 foi aplicado um factor de ocupação do veículo, tendo-se assumido de acordo com a DG Energy and Transport (2007), para o caso dos veículos ligeiros de mercadorias um factor de ocupação de 0,8 toneladas por veículo. Com base nestes pressupostos, obteve-se a simulação da mobilidade total (veic.km) previsível em 2020 (ver figura seguinte).
A114
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção da mobilidade total (veic.km) em veículos ligeiros de mercadorias em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para a mobilidade total (veic.km) em veículos ligeiros de mercadorias em 2020 é cerca de 3,5 biliões de veic.km, com um intervalo de confiança de 90% entre 3,3 biliões e 3,8 biliões de veic.km.
D.7-Projecção da variável mobilidade total em pesados de passageiros para 2020 Tendo como base de sustentação a modelação realizada em relação à mobilidade (pass.km) expectável para 2020 em pesados de passageiros (autocarros), efectuada em 5.2.3, foi aplicado um factor de ocupação do veículo, tendo-se assumido de acordo com IEA/SMP (2004), para o caso dos veículos pesados de passageiros um factor de ocupação de 16,0 passageiros por veículo. Com base nestes pressupostos, obteve-se a simulação da mobilidade total (veic.km) previsível em 2020 (ver figura seguinte).
A115
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção da mobilidade total (veic.km) em veículos pesados de passageiros em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para a mobilidade total (veic.km) em veículos pesados de passageiros em 2020 é cerca de 679,0 milhões de veic.km, com um intervalo de confiança de 90% entre 666,9 milhões e 688,0 milhões de veic.km.
D.8-Projecção da variável mobilidade total em pesados de mercadorias para 2020 Aos valores obtidos através da simulação da mobilidade realizada em 5.2.3 foi aplicado um factor de ocupação do veículo, tendo-se assumido de acordo com Eurostat (2007b), para o caso dos veículos pesados de mercadorias um factor de ocupação médio de 14,5 toneladas por veículo. Contudo, considerou-se que cada veículo ao realizar 10 viagens, no regresso 5 são com retorno cheio (carregamento) e 5 são com retorno vazio, correspondendo então a uma lotação média de 75%, o que equivale a cerca de 10,9 toneladas por veículo. Com base nestes pressupostos, obteve-se a simulação da mobilidade total (veic.km) previsível em 2020 (ver figura seguinte).
A116
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção da mobilidade total (veic.km) em veículos pesados de mercadorias em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para a mobilidade total (veic.km) em veículos pesados de mercadorias em 2020 é cerca de 5,6 biliões de veic.km, com um intervalo de confiança de 90% entre 5,3 biliões e 6,0 biliões de veic.km.
D.9-Projecção da variável mobilidade total em ciclomotores e motociclos para 2020 Aos valores obtidos através da simulação da mobilidade de ciclomotores e motociclos realizada em 5.2.3, foi aplicado um factor de ocupação do veículo sendo que para o caso dos ciclomotores e motociclos assumiu-se de acordo com a DG Energy and Transport (2007), um factor de ocupação médio de 1,1 passageiros por veículo. Com base nestes pressupostos, obteve-se a simulação da mobilidade total (veic.km) previsível em 2020 (ver figura seguinte).
A117
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção da mobilidade total (veic.km) em ciclomotores e motociclos em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para a mobilidade total (veic.km) em ciclomotores e motociclos em 2020 é cerca de 29,3 milhões de veic.km com um intervalo de confiança de 90% entre 27,4 milhões e 31,4 milhões de veic.km.
D.10-Projecção da variável consumo total em ligeiros de passageiros para 2020 Por forma a determinar o consumo de combustíveis dos veículos ligeiros de passageiros em Portugal previsível para o ano 2020, foi necessário definir as quotas de combustíveis previsíveis para esse horizonte temporal. De acordo com Christidis et al. (2003), tem existido nos últimos anos uma tendência de mudança em relação à utilização dos veículos com tecnologias a gasolina e diesel, pois as melhorias que têm sido introduzidas na tecnologia diesel têm originado melhores performances dos veículos e uma diminuição dos custos relacionados com o consumo de combustível para o utilizador, o que se traduz numa substituição gradual que se têm verificado de veículos a gasolina por veículos a diesel. Segundo Fiorello et al. (2006), estes grandes avanços tecnológicos registados recentemente na tecnologia diesel em detrimento da gasolina têm originado um crescimento acentuado na utilização deste tipo de veículos existindo uma tendência para este crescimento se manter durante os próximos anos, pois tem havido uma grande substituição de veículos ligeiros a gasolina por veículos a diesel, o que é benéfico do ponto de vista da redução dos consumos mas mais prejudicial do ponto de vista das emissões atmosféricas, sendo que no entanto é expectável que ocorram num futuro próximo (médio prazo) grandes desenvolvimentos da tecnologia associada à gasolina que também irão contribuir para um enorme redução dos consumos dos veículos, contribuindo este factor para reduzir as
A118
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
diferenças de utilização dos dois tipos de tecnologias em conjunto com a introdução de medidas fiscais mais acentuadas tendo em vista o equilíbrio no custo dos veículos. Como foi referido anteriormente será expectável um grande aumento da quota de diesel nos próximos anos e uma posterior queda em função das melhorias previsíveis a introduzir na tecnologia da gasolina a médio prazo de modo a equilibrar as tendências. Assim, foi assumido que em 2020 existirá um equilíbrio das duas tecnologias em relação aos veículos ligeiros, ou seja ambas as tecnologias irão possuir uma quota de 50%. Com base nos resultados obtidos em relação aos consumos médios, à mobilidade total e às quotas de combustíveis assumidas, realizou-se a simulação dos resultados para a determinação do consumo total em veículos ligeiros de passageiros (ver figuras seguintes). Figura: Projecção do Consumo energético total de gasolina (litros) em 2020 dos veículos ligeiros de passageiros em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de gasolina (litros) em veículos ligeiros de passageiros em 2020 é cerca de 2,3 biliões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 1,9 biliões e 2,7 biliões de litros.
A119
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção do Consumo energético total de diesel (litros) em 2020 dos veículos ligeiros de passageiros em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de diesel (litros) em veículos ligeiros de passageiros em 2020 é cerca de 2,2 biliões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 1,8 biliões e 2,6 biliões de litros.
D.11-Projecção da variável consumo total em ligeiros de mercadorias para 2020 Com base nos resultados obtidos em relação aos consumos médios e à mobilidade total, considerou-se também as quotas de combustíveis assumidas em D.10, realizando-se a simulação dos resultados para a determinação do consumo total em veículos ligeiros de mercadorias (ver figuras seguintes).
A120
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção do Consumo energético total de gasolina (litros) em 2020 dos veículos ligeiros de mercadorias em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de gasolina (litros) em veículos ligeiros de mercadorias em 2020 é cerca de 99,0 milhões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 82,3 milhões e 116,9 milhões de litros. Figura: Projecção do Consumo energético total de diesel (litros) em 2020 dos veículos ligeiros de mercadorias em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A121
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para o consumo de diesel (litros) em veículos ligeiros de mercadorias em 2020 é cerca de 94,8 milhões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 78,8 milhões e 111,9 milhões de litros.
D.12-Projecção da variável consumo total em pesados de passageiros para 2020 Com base nos resultados obtidos em relação aos consumos médios e à mobilidade total, realizou-se a simulação dos resultados para a determinação do consumo total de diesel em veículos pesados de passageiros (ver figura seguinte). Figura: Projecção do Consumo energético total de diesel (litros) em 2020 dos veículos pesados de passageiros em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de diesel (litros) em veículos pesados de passageiros em 2020 é cerca de 182,1 milhões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 152,1 milhões e 212,3 milhões de litros.
A122
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
D.13-Projecção da variável consumo total em pesados de mercadorias para 2020 Com base nos resultados obtidos em relação aos consumos médios e à mobilidade total, realizou-se a simulação dos resultados para a determinação do consumo total de diesel em veículos pesados de mercadorias (ver figura seguinte).
Figura: Projecção do Consumo energético total de diesel (litros) em 2020 dos veículos pesados de mercadorias em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de diesel (litros) em veículos pesados de mercadorias em 2020 é cerca de 1,7 biliões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 1,5 biliões e 1,9 biliões de litros.
D.14-Projecção da variável consumo total em ciclomotores e motociclos para 2020 Com base nos resultados obtidos em relação aos consumos médios e à mobilidade total, realizou-se a simulação dos resultados para a determinação do consumo total de gasolina em ciclomotores e motociclos (ver figura seguinte).
A123
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção do Consumo energético total de gasolina (litros) em 2020 dos ciclomotores e motociclos em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de gasolina (litros) em ciclomotores e motociclos em 2020 é cerca de 0,9 milhões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 0,6 milhões e 1,2 milhões de litros.
D.15-Projecção da variável consumo total por tipo de veículo e combustível para 2020 É possível verificar nas figuras seguintes a projecção obtida para o consumo total de combustíveis, descriminado por tipos de veículo e de combustível, bem como os consumos totais dos veículos ligeiros, pesados e motociclos.
A124
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção do Consumo energético total (Tep) em 2020 dos veículos ligeiros de passageiros
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo energético total (Tep) em ligeiros de passageiros em 2020 é cerca de 3,7 milhões de tep com um intervalo de confiança de 90% entre 3,0 milhões e 4,3 milhões de tep. Figura: Projecção do Consumo energético total (Tep) em 2020 dos veículos ligeiros de mercadorias
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo energético total (Tep) em ligeiros de mercadorias em 2020 é cerca de 158,0 milhares de tep com um intervalo de confiança de 90% entre 131,3 milhares e 186,5 milhares de tep.
A125
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção do Consumo energético total (Tep) em 2020 dos veículos ligeiros
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo energético total (Tep) em veículos ligeiros em 2020 é cerca de 3,8 milhões de tep com um intervalo de confiança de 90% entre 3,2 milhões e 4,5 milhões de tep. Figura: Projecção do Consumo energético total (Tep) em 2020 dos veículos pesados de passageiros
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo energético total (Tep) em pesados de passageiros em 2020 é cerca de 155,6 milhares de tep com um intervalo de confiança de 90% entre 129,9 milhares e 181,3 milhares de tep.
A126
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção do Consumo energético total (Tep) em 2020 dos veículos pesados de mercadorias
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo energético total (Tep) em pesados de mercadorias em 2020 é cerca de 1,47 milhões de tep com um intervalo de confiança de 90% entre 1,3 milhões e 1,6 milhões de tep. Figura: Projecção do Consumo energético total (Tep) em 2020 dos veículos pesados
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo energético total (Tep) em veículos pesados em 2020 é cerca de 1,6 milhões de tep com um intervalo de confiança de 90% entre 1,5 milhões e 1,8 milhões de tep.
A127
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção do Consumo energético total (Tep) em 2020 dos ciclomotores e motociclos
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo energético total (Tep) em ciclomotores e motociclos em 2020 é cerca de 0,7 milhares de tep com um intervalo de confiança de 90% entre 0,48 milhares e 0,95 milhares de tep. Figura: Projecção do Consumo energético total de gasolina (Tep) em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo energético total de gasolina (Tep) em 2020 é cerca de 1,9 milhões de tep com um intervalo de confiança de 90% entre 1,5 milhões e 2,2 milhões de tep.
A128
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção do Consumo energético total de diesel (Tep) em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo energético total de diesel (Tep) em 2020 é cerca de 3,6 milhões de tep com um intervalo de confiança de 90% entre 3,2 milhões e 4,0 milhões de tep. Figura: Projecção do Consumo energético total dos veículos rodoviários (Tep) em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo energético total (Tep) dos transportes rodoviários em 2020 é cerca de 5,4 milhões de tep com um intervalo de confiança de 90% entre 4,7 milhões e 6,2 milhões de tep.
A129
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
D.16-Projecção da variável emissões totais por tipo de veículo, combustível e tipo de GEE para 2020 Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) em 2020 dos veículos ligeiros de passageiros
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) em ligeiros de passageiros em 2020 é cerca de 11,0 biliões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 9,1 biliões Kg de CO2 e 13,0 biliões Kg de CO2. Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) em 2020 dos veículos ligeiros de passageiros
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A130
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) em ligeiros de passageiros em 2020 é cerca de 2,8 milhões de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 2,3 milhões de Kg de CH4 e 3,3 milhões de Kg de CH4. Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) em 2020 dos veículos ligeiros de passageiros
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) em ligeiros de passageiros em 2020 é cerca de 545,1 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 453,2 milhares de Kg de N2O e 643,8 milhares de Kg de N2O. Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) em 2020 dos veículos ligeiros de mercadorias
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A131
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) em ligeiros de mercadorias em 2020 é cerca de 474,6 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 394,6 milhões de Kg de CO2 e 560,5 milhões Kg de CO2. Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) em 2020 dos veículos ligeiros de mercadorias
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) em ligeiros de mercadorias em 2020 é cerca de 119,6 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 99,4 milhares de Kg de CH4 e 141,3 milhares de Kg de CH4. Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) em 2020 dos veículos ligeiros de mercadorias
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A132
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) em ligeiros de mercadorias em 2020 é cerca de 23,5 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 19,6 milhares de Kg de N2O e 27,8 milhares de Kg de N2O. Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) em 2020 dos veículos ligeiros
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) em veículos ligeiros em 2020 é cerca de 11,5 biliões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 9,5 biliões de Kg de CO2 e 13,5 biliões de Kg de CO2. Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) em 2020 dos veículos ligeiros
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A133
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) em veículos ligeiros em 2020 é cerca de 2,9 milhões de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 2,4 milhões de Kg de CH4 e 3,4 milhões de Kg de CH4. Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) em 2020 dos veículos ligeiros
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) em veículos ligeiros em 2020 é cerca de 568,6 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 472,8 milhares de Kg de N2O e 671,5 milhares de Kg de N2O. Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) em 2020 dos pesados de passageiros
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A134
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) em pesados de passageiros em 2020 é cerca de 482,8 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 402,9 milhões de Kg de CO2 e 562,4 milhões de Kg de CO2. Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) em 2020 dos pesados de passageiros
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) em pesados de passageiros em 2020 é cerca de 25,4 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 21,2 milhares de Kg de CH4 e 29,6 milhares de Kg de CH4. Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) em 2020 dos pesados de passageiros
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A135
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) em pesados de passageiros em 2020 é cerca de 25,4 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 21,2 milhares de Kg de N2O e 29,6 milhares de Kg de N2O. Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) em 2020 dos pesados de mercadorias
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) em pesados de mercadorias em 2020 é cerca de 4,5 biliões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 4,1 biliões de Kg de CO2 e 5,0 biliões de Kg de CO2. Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) em 2020 dos pesados de mercadorias
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A136
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) em pesados de mercadorias em 2020 é cerca de 238,8 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 213,7 milhares de Kg de CH4 e 264,5 milhares de Kg de CH4. Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) em 2020 dos pesados de mercadorias
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) em pesados de mercadorias em 2020 é cerca de 238,8 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 213,7 milhares de Kg de N2O e 264,5 milhares de Kg de N2O. Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) em 2020 dos veículos pesados
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A137
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) em veículos pesados em 2020 é cerca de 5,0 biliões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 4,5 biliões de Kg de CO2 e 5,5 biliões de Kg de CO2. Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) em 2020 dos veículos pesados
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) em veículos pesados em 2020 é cerca de 264,2 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 238,8 milhares de Kg de CH4 e 290,2 milhares de Kg de CH4. Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) em 2020 dos veículos pesados
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A138
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) em veículos pesados em 2020 é cerca de 264,2 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 238,8 milhares de Kg de N2O e 290,2 milhares de Kg de N2O. Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) em 2020 dos ciclomotores e motociclos
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) em ciclomotores e motociclos em 2020 é cerca de 2,05 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 1,4 milhões de Kg de CO2 e 2,7 milhões de Kg de CO2. Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) em 2020 dos ciclomotores e motociclos
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A139
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) em ciclomotores e motociclos em 2020 é cerca de 1,0 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 0,7 milhares de Kg de CH4 e 1,3 milhares de Kg de CH4. Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) em 2020 dos ciclomotores e motociclos
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) em ciclomotores e motociclos em 2020 é cerca de 94,7 Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 63,7 Kg de N2O e 126,6 Kg de N2O.
D.17- Modelação da variável consumo médio (l/100km) para veículos ligeiros a GPL em 2020 De acordo com a pesquisa efectuada, assumiu-se o consumo médio expectável dos veículos ligeiros a GPL de 8,6 l/100 km. Aplicou-se então uma função de distribuição de probabilidade normal (ver figura seguinte) com igual probabilidade de se verificar a ocorrências de valores superiores ou inferiores ao valor assumido para 2020 de 8,6 l/100 km, adoptando um desvio padrão de 15%. Desta forma os parâmetros a utilizar na caracterização da distribuição foram:
Média = 8,6 l/100 km
Desvio padrão = 1,29 l/100 km
A140
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Função de distribuição de probabilidade para o consumo médio de GPL (l/100 km) em veículos ligeiros em Portugal para o ano 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
Foram assim obtidas as seguintes probabilidades de ocorrência:
Probabilidade = 5% ↔ Consumo médio de GPL < 6,5 l/100 km
Probabilidade = 50% ↔ Consumo médio de GPL < 8,6 l/100 km
Probabilidade = 95% ↔ Consumo médio de GPL < 10,7 l/100 km
D.18- Modelação da variável consumo médio (l/100km) para veículos ligeiros híbridos em 2020 De acordo com a pesquisa efectuada, assumiu-se o consumo médio de gasolina dos veículos ligeiros híbridos na ordem dos 3,9 l/100 km como expectável em 2020. Aplicou-se então uma função de distribuição de probabilidade normal (ver figura seguinte) com igual probabilidade de se verificar a ocorrências de valores superiores ou inferiores ao valor assumido, adoptando um desvio padrão de 10%. Desta forma os parâmetros a utilizar na caracterização da distribuição foram:
Média = 3,9 l/100 km
Desvio padrão = 0,39 l/100 km
A141
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Função de distribuição de probabilidade para o consumo médio de gasolina (l/100 km) em veículos híbridos ligeiros em Portugal para o ano 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
Foram assim obtidas as seguintes probabilidades de ocorrência:
Probabilidade = 5% ↔ Consumo médio de gasolina < 3,3 l/100 km
Probabilidade = 50% ↔ Consumo médio de gasolina < 3,9 l/100 km
Probabilidade = 95% ↔ Consumo médio de gasolina < 4,5 l/100 km
D.19- Modelação da variável consumo médio (l/100km) para veículos ligeiros que utilizam biocombustíveis em 2020 De acordo com a pesquisa efectuada, assumiu-se o consumo médio dos veículos ligeiros que utilizam biocombustíveis de 5,6 l/100 km como expectável em 2020. Aplicou-se então uma função de distribuição de probabilidade normal (ver figura seguinte), com igual probabilidade de se verificar a ocorrências de valores superiores ou inferiores ao valor assumido, adoptando um desvio padrão de 15%. Desta forma os parâmetros a utilizar na caracterização da distribuição foram:
Média = 5,6 l/100 km
Desvio padrão = 0,84 l/100 km
A142
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Função de distribuição de probabilidade para o consumo médio de veículos ligeiros que utilizam biocombustíveis (l/100 km) em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
Foram assim obtidas as seguintes probabilidades de ocorrência:
Probabilidade = 5% ↔ Consumo médio de biodiesel < 4,2 l/100 km
Probabilidade = 50% ↔ Consumo médio de biodiesel < 5,6 l/100 km
Probabilidade = 95% ↔ Consumo médio de biodiesel < 7,0 l/100 km
D.20- Modelação da variável consumo médio de energia eléctrica (KWh/100km) para veículos ligeiros eléctricos em 2020 De acordo com a pesquisa efectuada, assumiu-se o consumo médio de energia eléctrica dos veículos ligeiros de 15,5 KWh/100 km como expectável em 2020. Aplicou-se então uma função de distribuição de probabilidade normal (ver figura seguinte) com igual probabilidade de se verificar a ocorrências de valores superiores ou inferiores ao valor assumido, adoptando um desvio padrão de 10%. Desta forma os parâmetros a utilizar na caracterização da distribuição foram:
Média = 15,5 KWh/100 km
Desvio padrão = 1,55 KWh/100 km
A143
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Função de distribuição de probabilidade para o consumo médio de energia eléctrica (KWh/100 km) em veículos eléctricos ligeiros em Portugal para o ano 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
Foram assim obtidas as seguintes probabilidades de ocorrência:
Probabilidade = 5% ↔ Consumo médio de energia eléctrica < 11,0 KWh/100 km
Probabilidade = 50% ↔ Consumo médio de energia eléctrica < 15,5 KWh/100 km
Probabilidade = 95% ↔ Consumo médio de energia eléctrica < 18,1 KWh/100 km
D.21- Modelação da variável consumo médio de energia eléctrica (KWh/100km) para veículos pesados de passageiros em 2020 De acordo com a pesquisa efectuada, assumiu-se o consumo médio de energia eléctrica dos veículos pesados de passageiros (autocarros) de 76,0 KWh/100 km como expectável em 2020. Aplicou-se então uma função de distribuição de probabilidade normal (ver figura seguinte) com igual probabilidade de se verificar a ocorrências de valores superiores ou inferiores ao valor assumido, adoptando um desvio padrão de 10%. Desta forma os parâmetros a utilizar na caracterização da distribuição foram:
Média = 76,0 KWh/100 km
Desvio padrão = 7,6 KWh/100 km
A144
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Função de distribuição de probabilidade para o consumo médio energia eléctrica (KWh/100 km) em veículos pesados de passageiros em Portugal para o ano 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
Foram assim obtidas as seguintes probabilidades de ocorrência:
Probabilidade = 5% ↔ Consumo médio energia eléctrica < 63,5 KWh/100 km
Probabilidade = 50% ↔ Consumo médio energia eléctrica < 76,0 KWh/100 km
Probabilidade = 95% ↔ Consumo médio energia eléctrica < 88,5 KWh/100 km
D.22- Modelação da variável consumo médio de gás natural (m3/100km) para veículos pesados de passageiros em 2020 De acordo com a pesquisa efectuada, assumiu-se o consumo médio de gás natural dos veículos pesados de passageiros (autocarros) de 21,9 m3/100 km como expectável em 2020. Aplicou-se então uma função de distribuição de probabilidade normal (ver figura seguinte) com igual probabilidade de se verificar a ocorrências de valores superiores ou inferiores ao valor assumido, adoptando um desvio padrão de 15%. Desta forma os parâmetros a utilizar na caracterização da distribuição foram:
Média = 21,9 m3/100 km
Desvio padrão = 3,29 m3/100 km
A145
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Função de distribuição de probabilidade para o consumo médio de gás natural (m3/100 km) em veículos pesados de passageiros em Portugal para o ano 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
Foram assim obtidas as seguintes probabilidades de ocorrência:
Probabilidade = 5% ↔ Consumo médio de gás natural < 16,5 m3/100 km
Probabilidade = 50% ↔ Consumo médio de gás natural < 21,9 m3/100 km
Probabilidade = 95% ↔ Consumo médio de gás natural < 27,3 m3/100 km
D.23- Modelação da variável consumo médio de gás natural (m3/100km) para veículos pesados de mercadorias em 2020 De acordo com a pesquisa efectuada, assumiu-se o consumo médio de gás natural dos veículos pesados de mercadorias de 23,7 m3/100 km como expectável em 2020. Aplicou-se então uma função de distribuição de probabilidade normal (ver figura seguinte) com igual probabilidade de se verificar a ocorrências de valores superiores ou inferiores ao valor assumido, adoptando um desvio padrão de 15%. Desta forma os parâmetros a utilizar na caracterização da distribuição foram:
Média = 23,7 m3/100 km
Desvio padrão = 3,56 m3/100 km
A146
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Função de distribuição de probabilidade para o consumo médio de gás natural (m3/100 km) em veículos pesados de mercadorias em Portugal para o ano 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
Foram assim obtidas as seguintes probabilidades de ocorrência:
Probabilidade = 5% ↔ Consumo médio de gás natural < 17,8 m3/100 km
Probabilidade = 50% ↔ Consumo médio de gás natural < 23,7 m3/100 km
Probabilidade = 95% ↔ Consumo médio de gás natural < 29,6 m3/100 km
D.24- Projecção da variável consumo total em Veículos Ligeiros de passageiros para 2020 Com base nos resultados obtidos em relação aos consumos médios e à mobilidade total realizou-se a simulação dos resultados para a determinação do consumo total por tipo de combustível em veículos ligeiros de passageiros (ver figuras seguintes).
A147
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção do Consumo total de gasolina (litros) em 2020 dos veículos ligeiros convencionais de passageiros em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de gasolina (litros) em veículos ligeiros de passageiros convencionais em 2020 é cerca de 1,49 biliões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 1,24 biliões e 1,77 biliões de litros. Figura: Projecção do Consumo total de diesel (litros) em 2020 dos veículos ligeiros de passageiros convencionais em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A148
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
O valor esperado para o consumo de diesel (litros) em veículos ligeiros de passageiros convencionais em 2020 é cerca de 1,43 biliões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 1,2 biliões e 1,7 biliões de litros. Figura: Projecção do Consumo total de GPL (litros) em 2020 dos veículos ligeiros de passageiros em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de GPL (litros) em veículos ligeiros de passageiros em 2020 é cerca de 352,1 milhões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 262,4 milhões e 443,3 milhões de litros.
A149
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção do Consumo total de gasolina (litros) em 2020 dos veículos ligeiros de passageiros híbridos em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de gasolina (litros) em veículos ligeiros de passageiros híbridos em 2020 é cerca de 319,4 milhões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 262,4 milhões e 378,8 milhões de litros. Figura: Projecção do Consumo total de biodiesel (litros) em 2020 dos veículos ligeiros de passageiros a biocombustíveis em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A150
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
O valor esperado para o consumo de biodiesel (litros) em veículos ligeiros de passageiros em 2020 é cerca de 91,7 milhões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 68,9 milhões e 114,8 milhões de litros.
Figura: Projecção do Consumo total de diesel (litros) em 2020 dos veículos ligeiros de passageiros a biocombustíveis em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de diesel (litros) em veículos ligeiros de passageiros a biocombustíveis em 2020 é cerca de 366,8 milhões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 275,4 milhões e 459,1 milhões de litros.
A151
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção do Consumo total de energia eléctrica (KWh) em 2020 dos veículos ligeiros de passageiros eléctricos em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de energia eléctrica (KWh) em veículos ligeiros de passageiros eléctricos em 2020 é cerca de 1,27 biliões de KWh com um intervalo de confiança de 90% entre 1,05 biliões e 1,5 biliões de KWh.
D.25- Projecção da variável consumo total em Veículos Ligeiros de mercadorias para 2020 Com base nos resultados obtidos em relação aos consumos médios e à mobilidade total realizou-se a simulação dos resultados para a determinação do consumo total por tipo de combustível em veículos ligeiros de mercadorias (ver figuras seguintes).
A152
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção do Consumo total de gasolina (litros) em 2020 dos veículos ligeiros de mercadorias convencionais em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de gasolina (litros) em veículos ligeiros de mercadorias convencionais em 2020 é cerca de 64,3 milhões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 53,6 milhões e 76,3 milhões de litros. Figura: Projecção do Consumo total de diesel (litros) em 2020 dos veículos ligeiros de mercadorias convencionais em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A153
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para o consumo de diesel (litros) em veículos ligeiros de mercadorias convencionais em 2020 é cerca de 61,5 milhões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 51,3 milhões e 73,0 milhões de litros.
Figura: Projecção do Consumo total de GPL (litros) em 2020 dos veículos ligeiros de mercadorias em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de GPL (litros) em veículos ligeiros de mercadorias em 2020 é cerca de 15,2 milhões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 11,3 milhões e 19,1 milhões de litros.
A154
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção do Consumo total de gasolina (litros) em 2020 dos veículos ligeiros de mercadorias híbridos em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de gasolina (litros) em veículos ligeiros de mercadorias híbridos em 2020 é cerca de 13,8 milhões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 11,3 milhões e 16,4 milhões de litros. Figura: Projecção do Consumo total de biodiesel (litros) em 2020 dos veículos ligeiros de mercadorias a biocombustíveis em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A155
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para o consumo de biodiesel (litros) em veículos ligeiros de mercadorias em 2020 é cerca de 3,96 milhões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 2,97 milhões e 4,96 milhões de litros.
Figura: Projecção do Consumo total de diesel (litros) em 2020 dos veículos ligeiros de mercadorias a biocombustíveis em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de diesel (litros) em veículos ligeiros de mercadorias a biocombustíveis em 2020 é cerca de 15,8 milhões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 11,9 milhões e 19,8 milhões de litros.
A156
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção do Consumo total de energia eléctrica (KWh) em 2020 dos veículos ligeiros de mercadorias em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de energia eléctrica (KWh) em veículos ligeiros de mercadorias eléctricos em 2020 é cerca de 54,9 milhões de KWh com um intervalo de confiança de 90% entre 45,5 milhões e 64,7 milhões de KWh.
D.26- Projecção da variável consumo total em Veículos Pesados de passageiros para 2020 Com base nos resultados obtidos em relação aos consumos médios e à mobilidade total realizou-se a simulação dos resultados para a determinação do consumo total por tipo de combustível em veículos pesados de passageiros (ver figuras seguintes).
A157
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção do Consumo total de diesel (litros) em 2020 dos veículos pesados de passageiros em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de diesel (litros) em veículos pesados de passageiros em 2020 é cerca de 127,3 milhões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 106,6 milhões e 148,4 milhões de litros. Figura: Projecção do Consumo total de energia eléctrica (KWh) em 2020 dos veículos pesados de passageiros em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A158
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
O valor esperado para o consumo de energia eléctrica (KWh) em veículos pesados de passageiros em 2020 é cerca de 51,6 milhões de KWh com um intervalo de confiança de 90% entre 43,4 milhões e 60,3 milhões de KWh. Figura: Projecção do Consumo total de gás natural (m3) em 2020 dos veículos pesados de passageiros em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de gás natural (m3) em veículos pesados de passageiros em 2020 é cerca de 29,7 milhões de m3 com um intervalo de confiança de 90% entre 22,4 milhões e 37,0 milhões de m3.
D.27- Projecção da variável consumo total em Veículos Pesados de mercadorias para 2020 Com base nos resultados obtidos em relação aos consumos médios e à mobilidade total realizou-se a simulação dos resultados para a determinação do consumo total por tipo de combustível em veículos pesados de mercadorias (ver figuras seguintes).
A159
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção do Consumo total de diesel (litros) em 2020 dos veículos pesados de mercadorias em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de diesel (litros) em veículos pesados de mercadorias em 2020 é cerca de 1,54 biliões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 1,27 biliões e 1,81 biliões de litros. Figura: Projecção do Consumo total de gás natural (m3) em 2020 dos veículos pesados de mercadorias em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A160
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
O valor esperado para o consumo de gás natural (m3) em veículos pesados de mercadorias em 2020 é cerca de 133,1 milhões de m3 com um intervalo de confiança de 90% entre 100,0 milhões e 167,1 milhões de m3.
D.28- Projecção da variável consumo total por tipo de veículos para 2020 Com base nos resultados obtidos em relação aos consumos totais por tipo de veículo e tipo de combustível obteve-se o consumo total por tipo de veículo (ver figuras seguintes).
Figura: Projecção do Consumo total de gasolina (litros) em 2020 dos veículos ligeiros em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de gasolina (litros) em veículos ligeiros em 2020 é cerca de 1,89 biliões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 1,6 biliões e 2,2 biliões de litros.
A161
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção do Consumo total de diesel (litros) em 2020 dos veículos ligeiros em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de diesel (litros) em veículos ligeiros em 2020 é cerca de 1,87 biliões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 1,6 biliões e 2,2 biliões de litros. Figura: Projecção do Consumo total de GPL (litros) em 2020 dos veículos ligeiros em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de GPL (litros) em veículos ligeiros em 2020 é cerca de 367,3 milhões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 273,7 milhões e 462,5 milhões de litros.
A162
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção do Consumo total de biodiesel (litros) em 2020 dos veículos ligeiros em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de biodiesel (litros) em veículos ligeiros em 2020 é cerca de 95,7 milhões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 71,8 milhões e 119,7 milhões de litros. Figura: Projecção do Consumo total de energia eléctrica (KWh) em 2020 dos veículos ligeiros em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de energia eléctrica (KWh) em veículos ligeiros em 2020 é cerca de 1,3 biliões de KWh com um intervalo de confiança de 90% entre 1,1 biliões e 1,6 biliões de KWh. A163
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção do Consumo total de diesel (litros) em 2020 dos veículos pesados em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de diesel (litros) em veículos pesados em 2020 é cerca de 1,67 biliões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 1,4 biliões e 1,9 biliões de litros. Figura: Projecção do Consumo total de gás natural (m3) em 2020 dos veículos pesados em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de gás natural (m3) em veículos pesados em 2020 é cerca de 162,7 milhões de m3 com um intervalo de confiança de 90% entre 128,9 milhões e 197,4 milhões de m3.
A164
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção do Consumo total de gasolina (litros) em 2020 dos ciclomotores e motociclos em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo de gasolina (litros) em ciclomotores e motociclos em 2020 é cerca de 0,9 milhões de litros com um intervalo de confiança de 90% entre 0,6 milhões e 1,2 milhões de litros.
D.29- Projecção da variável consumo total (Tep) por tipo de combustível em 2020 Figura: Projecção do Consumo total de gasolina (Tep) dos Transportes rodoviários em 2020 em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A165
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para o consumo total de gasolina (Tep) nos transportes rodoviários em 2020 é cerca de 1,47 milhões de Tep com um intervalo de confiança de 90% entre 1,26 milhões e 1,70 milhões de Tep.
Figura: Projecção do Consumo total de diesel (Tep) dos Transportes rodoviários em 2020 em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo total de diesel (Tep) nos transportes rodoviários em 2020 é cerca de 3,02 milhões de Tep com um intervalo de confiança de 90% entre 2,67 milhões e 3,39 milhões de Tep.
A166
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção do Consumo total de GPL (Tep) dos Transportes rodoviários em 2020 em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo total de GPL (Tep) nos transportes rodoviários em 2020 é cerca de 218,9 milhares de Tep com um intervalo de confiança de 90% entre 163,0 milhares e 275,5 milhares de Tep. Figura: Projecção do Consumo total de Biodiesel (Tep) dos Transportes rodoviários em 2020 em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A167
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para o consumo total de Biodiesel (Tep) nos transportes rodoviários em 2020 é cerca de 74,4 milhares de Tep com um intervalo de confiança de 90% entre 55,9 milhares e 93,1 milhares de Tep. Figura: Projecção do Consumo total de Gás Natural (Tep) dos Transportes rodoviários em 2020 em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo total de Gás Natural (Tep) nos transportes rodoviários em 2020 é cerca de 146,4 milhares de Tep com um intervalo de confiança de 90% entre 116,0 milhares e 177,6 milhares de Tep.
A168
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção do Consumo total de Energia eléctrica (Tep) dos Transportes rodoviários em 2020 em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para o consumo total de energia eléctrica (Tep) nos transportes rodoviários em 2020 é cerca de 118,6 milhares de Tep com um intervalo de confiança de 90% entre 98,9 milhares e 138,9 milhares de Tep. Figura: Projecção do Consumo total (Tep) dos Transportes rodoviários em 2020 em Portugal
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A169
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para o consumo total (Tep) nos transportes rodoviários em 2020 é cerca de 5,05 milhões de Tep com um intervalo de confiança de 90% entre 4,5 milhões e 5,6 milhões de Tep.
D.30- Projecção da variável emissões totais por tipo de veículos e de GEE para 2020 Com base nos resultados obtidos em relação aos consumos totais procedeu-se à determinação das emissões totais por tipo de veículos e de GEE (ver figuras seguintes).
Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros de passageiros convencionais a gasolina em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros de passageiros convencionais a gasolina em 2020 é cerca de 3,36 biliões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 2,8 biliões de Kg de CO2 e 3,99 biliões de Kg de CO2.
A170
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) dos ligeiros de passageiros convencionais a gasolina em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) dos ligeiros de passageiros convencionais a gasolina em 2020 é cerca de 1,6 milhões de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 1,3 milhões de Kg de CH4 e 1,9 milhões de Kg de CH4.
Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) dos ligeiros de passageiros convencionais a gasolina em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A171
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) dos ligeiros de passageiros convencionais a gasolina em 2020 é cerca de 155,1 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 129,3 milhares de Kg de N2O e 184,0 milhares de Kg de N2O. Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros de passageiros convencionais a diesel em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros de passageiros convencionais a diesel em 2020 é cerca de 3,78 biliões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 3,15 biliões de Kg de CO2 e 4,48 biliões de Kg de CO2.
A172
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) dos ligeiros de passageiros convencionais a diesel em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) dos ligeiros de passageiros convencionais a diesel em 2020 é cerca de 198,7 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 165,7 milhares de Kg de CH4 e 235,8 milhares de Kg de CH4.
Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) dos ligeiros de passageiros convencionais a diesel em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A173
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) dos ligeiros de passageiros convencionais a diesel em 2020 é cerca de 198,7 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 165,7 milhares de Kg de N2O e 235,8 milhares de Kg de N2O.
Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros de passageiros a GPL em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros de passageiros a GPL em 2020 é cerca de 555,4 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 413,0 milhões de Kg de CO2 e 698,0 milhões de Kg de CO2.
A174
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) dos ligeiros de passageiros a GPL em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) dos ligeiros de passageiros a GPL em 2020 é cerca de 544,5 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 406,0 milhares de Kg de CH4 e 685,0 milhares de Kg de CH4. Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) dos ligeiros de passageiros a GPL em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A175
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) dos ligeiros de passageiros a GPL em 2020 é cerca de 1,76 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 1,3 milhares de Kg de N2O e 2,2 milhares de Kg de N2O.
Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros de passageiros híbridos em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros de passageiros híbridos em 2020 é cerca de 0,72 biliões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 0,59 biliões de Kg de CO2 e 0,86 biliões de Kg de CO2.
A176
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) dos ligeiros de passageiros híbridos em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) dos ligeiros de passageiros híbridos em 2020 é cerca de 343,2 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 282,0 milhares de Kg de CH4 e 407,0 milhares de Kg de CH4. Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) dos ligeiros de passageiros híbridos em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A177
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) dos ligeiros de passageiros híbridos em 2020 é cerca de 33,3 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 27,3 milhares de Kg de N2O e 39,5 milhares de Kg de N2O. Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) devidas à utilização de biodiesel dos ligeiros de passageiros em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) devidas à utilização de biodiesel dos ligeiros de passageiros em 2020 é cerca de 211,5 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 158,8 milhões de Kg de CO2 e 264,7 milhões de Kg de CO2. Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) devidas à utilização de diesel dos ligeiros de passageiros a biocombustíveis em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A178
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) devidas à utilização de diesel dos ligeiros de passageiros a biocombustíveis em 2020 é cerca de 0,97 biliões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 0,73 biliões de Kg de CO2 e 1,22 biliões de Kg de CO2. Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) devidas à utilização de diesel dos ligeiros de passageiros a biocombustíveis em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) devidas à utilização de diesel dos ligeiros de passageiros a biocombustíveis em 2020 é cerca de 51,2 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 38,4 milhares de Kg de CH4 e 64,0 milhares de Kg de CH4. Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) devidas à utilização de diesel dos ligeiros de passageiros a biocombustíveis em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A179
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) devidas à utilização de diesel dos ligeiros de passageiros a biocombustíveis em 2020 é cerca de 51,2 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 38,4 milhares de Kg de N2O e 64,0 milhares de Kg de N2O.
Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) devidas à utilização de energia eléctrica dos ligeiros de passageiros em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) devidas à utilização de energia eléctrica dos ligeiros de passageiros em 2020 é cerca de 325,1 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 269,3 milhões de Kg de CO2 e 382,6 milhões de Kg de CO2.
A180
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros de mercadorias convencionais a gasolina em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros de mercadorias convencionais a gasolina em 2020 é cerca de 145,0 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 120,9 milhões de Kg de CO2 e 172,1 milhões de Kg de CO2. Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) dos ligeiros de mercadorias convencionais a gasolina em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A181
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) dos ligeiros de mercadorias convencionais a gasolina em 2020 é cerca de 69,1 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 57,6 milhares de Kg de CH4 e 81,9 milhares de Kg de CH4.
Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) dos ligeiros de mercadorias convencionais a gasolina em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) dos ligeiros de mercadorias convencionais a gasolina em 2020 é cerca de 6,7 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 5,6 milhares de Kg de N2O e 8,0 milhares de Kg de N2O.
A182
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros de mercadorias convencionais a diesel em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros de mercadorias convencionais a diesel em 2020 é cerca de 163,0 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 135,9 milhões de Kg de CO2 e 193,5 milhões de Kg de CO2. Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) dos ligeiros de mercadorias convencionais a diesel em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A183
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) dos ligeiros de mercadorias convencionais a diesel em 2020 é cerca de 8,58 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 7,15 milhares de Kg de CH4 e 10,18 milhares de Kg de CH4.
Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) dos ligeiros de mercadorias convencionais a diesel em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) dos ligeiros de passageiros convencionais a diesel em 2020 é cerca de 8,58 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 7,15 milhares de Kg de N2O e 10,18 milhares de Kg de N2O.
A184
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros de mercadorias a GPL em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros de mercadorias a GPL em 2020 é cerca de 23,9 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 17,8 milhões de Kg de CO2 e 30,1 milhões de Kg de CO2. Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) dos ligeiros de mercadorias a GPL em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A185
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) dos ligeiros de mercadorias a GPL em 2020 é cerca de 23,5 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 17,5 milhares de Kg de CH4 e 29,6 milhares de Kg de CH4.
Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) dos ligeiros de mercadorias a GPL em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) dos ligeiros de mercadorias a GPL em 2020 é cerca de 75,8 Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 56,5 Kg de N2O e 95,5 Kg de N2O.
A186
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros de mercadorias híbridos em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros de mercadorias híbridos em 2020 é cerca de 31,1 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 25,6 milhões de Kg de CO2 e 36,9 milhões de Kg de CO2. Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) dos ligeiros de mercadorias híbridos em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A187
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) dos ligeiros de mercadorias híbridos em 2020 é cerca de 14,8 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 12,2 milhares de Kg de CH4 e 17,6 milhares de Kg de CH4.
Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) dos ligeiros de mercadorias híbridos em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) dos ligeiros de mercadorias híbridos em 2020 é cerca de 1,4 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 1,2 milhares de Kg de N2O e 1,7 milhares de Kg de N2O.
A188
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) devidas à utilização de biodiesel dos ligeiros de mercadorias em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) devidas à utilização de biodiesel dos ligeiros de mercadorias em 2020 é cerca de 9,1 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 6,9 milhões de Kg de CO2 e 11,4 milhões de Kg de CO2. Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) devidas à utilização de diesel dos ligeiros de mercadorias a biocombustíveis em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A189
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) devidas à utilização de diesel dos ligeiros de mercadorias a biocombustíveis em 2020 é cerca de 41,97 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 31,5 milhões de Kg de CO2 e 52,5 milhões de Kg de CO2. Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) devidas à utilização de diesel dos ligeiros de mercadorias a biocombustíveis em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) devidas à utilização de diesel dos ligeiros de mercadorias a biocombustíveis em 2020 é cerca de 2,2 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 1,66 milhares de Kg de CH4 e 2,77 milhares de Kg de CH4. Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) devidas à utilização de diesel dos ligeiros de mercadorias a biocombustíveis em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A190
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) devidas à utilização de diesel dos ligeiros de mercadorias a biocombustíveis em 2020 é cerca de 2,2 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 1,66 milhares de Kg de N2O e 2,77 milhares de Kg de N2O.
Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) devidas à utilização de energia eléctrica dos ligeiros de mercadorias em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) devidas à utilização de energia eléctrica dos ligeiros de mercadorias em 2020 é cerca de 14,0 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 11,6 milhões de Kg de CO2 e 16,5 milhões de Kg de CO2.
A191
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) devidas à gasolina dos veículos ligeiros em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) devidas à gasolina dos ligeiros em 2020 é cerca de 4,26 biliões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 3,6 biliões de Kg de CO2 e 4,9 biliões de Kg de CO2. Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) devidas à gasolina dos veículos ligeiros em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A192
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) devidas à gasolina dos veículos ligeiros em 2020 é cerca de 2,0 milhões de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 1,7 milhões de Kg de CH4 e 2,4 milhões de Kg de CH4.
Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) devidas à gasolina dos veículos ligeiros em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) devidas à gasolina dos veículos ligeiros em 2020 é cerca de 196,5 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 168,2 milhares de Kg de N2O e 228,2 milhares de Kg de N2O.
A193
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) devidas ao diesel dos veículos ligeiros em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros a diesel em 2020 é cerca de 4,95 biliões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 4,2 biliões de Kg de CO2 e 5,8 biliões de Kg de CO2. Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) devidas ao diesel dos veículos ligeiros em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A194
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) devidas ao diesel dos veículos ligeiros em 2020 é cerca de 260,6 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 222,3 milhares de Kg de CH4 e 304,1 milhares de Kg de CH4.
Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) devidas ao diesel dos veículos ligeiros em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) dos ligeiros a diesel em 2020 é cerca de 260,6 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 222,3 milhares de Kg de N2O e 304,1 milhares de Kg de N2O.
A195
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros a GPL em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros a GPL em 2020 é cerca de 578,1 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 431,0 milhões de Kg de CO2 e 728,0 milhões de Kg de CO2. Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) dos ligeiros a GPL em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) dos ligeiros a GPL em 2020 é cerca de 568,0 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 423,0 milhares de Kg de CH4 e 715,0 milhares de Kg de CH4.
A196
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) dos ligeiros a GPL em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) dos ligeiros a GPL em 2020 é cerca de 1,8 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 1,37 milhares de Kg de N2O e 2,31 milhares de Kg de N2O. Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros a Biodiesel em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros a biodisel em 2020 é cerca de 220,6 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 165,6 milhões de Kg de CO2 e 276,1 milhões de Kg de CO2.
A197
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros eléctricos em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) dos ligeiros eléctricos em 2020 é cerca de 339,2 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 280,9 milhões de Kg de CO2 e 399,1 milhões de Kg de CO2. Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) dos pesados de passageiros a diesel em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A198
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) dos pesados de passageiros a diesel em 2020 é cerca de 337,2 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 282,5 milhões de Kg de CO2 e 393,1 milhões de Kg de CO2.
Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) dos pesados de passageiros a diesel em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) dos pesados de passageiros a diesel em 2020 é cerca de 17,7 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 14,9 milhares de Kg de CH4 e 20,7 milhares de Kg de CH4.
A199
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) dos pesados de passageiros a diesel em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) dos pesados de passageiros a diesel em 2020 é cerca de 17,7 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 14,9 milhares de Kg de N2O e 20,7 milhares de Kg de N2O. Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) dos pesados de passageiros eléctricos em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A200
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) dos pesados de passageiros eléctricos em 2020 é cerca de 13,2 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 11,1 milhões de Kg de CO2 e 15,4 milhões de Kg de CO2.
Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) dos pesados de passageiros a gás natural em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) dos pesados de passageiros a gás natural em 2020 é cerca de 62,7 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 47,4 milhões de Kg de CO2 e 78,3 milhões de Kg de CO2.
A201
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) dos pesados de passageiros a gás natural em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) dos pesados de passageiros a gás natural em 2020 é cerca de 102,8 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 77,7 milhares de Kg de CH4 e 128,3 milhares de Kg de CH4. Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) dos pesados de passageiros a gás natural em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A202
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) dos pesados de passageiros a diesel em 2020 é cerca de 3,4 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 2,5 milhares de Kg de N2O e 4,2 milhares de Kg de N2O.
Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) dos pesados de mercadorias a diesel em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) dos pesados de mercadorias a diesel em 2020 é cerca de 4,1 biliões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 3,4 biliões de Kg de CO2 e 4,8 biliões de Kg de CO2.
A203
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) dos pesados de mercadorias a diesel em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) dos pesados de mercadorias a diesel em 2020 é cerca de 214,6 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 176,8 milhares de Kg de CH4 e 252,9 milhares de Kg de CH4. Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) dos pesados de mercadorias a diesel em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A204
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) dos pesados de mercadorias a diesel em 2020 é cerca de 214,6 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 176,8 milhares de Kg de N2O e 252,9 milhares de Kg de N2O.
Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) dos pesados de mercadorias a gás natural em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) dos pesados de mercadorias a gás natural em 2020 é cerca de 281,3 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 211,5 milhões de Kg de CO2 e 353,2 milhões de Kg de CO2.
A205
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) dos pesados de mercadorias a gás natural em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) dos pesados de mercadorias a gás natural em 2020 é cerca de 461,3 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 347,0 milhares de Kg de CH4 e 579,0 milhares de Kg de CH4. Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) dos pesados de mercadorias a gás natural em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
A206
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) dos pesados de mercadorias a gás natural em 2020 é cerca de 15,0 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 11,3 milhares de Kg de N2O e 18,9 milhares de Kg de N2O.
Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) dos pesados a diesel em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) dos pesados a diesel em 2020 é cerca de 4,4 biliões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 3,7 biliões de Kg de CO2 e 5,1 biliões de Kg de CO2.
A207
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) dos pesados a diesel em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) dos pesados a diesel em 2020 é cerca de 232,3 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 194,0 milhares de Kg de CH4 e 270,7 milhares de Kg de CH4. Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) dos pesados a diesel em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) dos pesados a diesel em 2020 é cerca de 232,3 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 194,0 milhares de Kg de N2O e 270,7 milhares de Kg de N2O.
A208
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) dos Pesados a gás natural em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) dos pesados a gás natural em 2020 é cerca de 344,0 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 272,4 milhões de Kg de CO2 e 417,2 milhões de Kg de CO2. Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) dos Pesados a gás natural em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) dos pesados a gás natural em 2020 é cerca de 564,1 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 446,7 milhares de Kg de CH4 e 684,2 milhares de Kg de CH4.
A209
Elaboração de Cenários para o Consumo Energético e Emissões de GEE do Sector dos Transportes Rodoviários em Portugal – Horizonte 2020
Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) dos Pesados a gás natural em Portugal em 2020
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) dos pesados a gás natural em 2020 é cerca de 18,4 milhares de Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 14,6 milhares de Kg de N2O e 22,3 milhares de Kg de N2O. Figura: Projecção das Emissões totais de CO2 (Kg) em 2020 dos ciclomotores e motociclos
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CO2 (Kg) em ciclomotores e motociclos em 2020 é cerca de 2,05 milhões de Kg de CO2 com um intervalo de confiança de 90% entre 1,4 milhões de Kg de CO2 e 2,7 milhões de Kg de CO2.
A210
ANEXO D - Elementos e informação complementar acerca da projecção da mobilidade, consumo energético e emissões de GEE para o ano 2020 no Transporte Rodoviário em Portugal através do programa @risk
Figura: Projecção das Emissões totais de CH4 (Kg) em 2020 dos ciclomotores e motociclos
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de CH4 (Kg) em ciclomotores e motociclos em 2020 é cerca de 1,0 milhares de Kg de CH4 com um intervalo de confiança de 90% entre 0,7 milhares de Kg de CH4 e 1,3 milhares de Kg de CH4. Figura: Projecção das Emissões totais de N2O (Kg) em 2020 dos ciclomotores e motociclos
Fonte: resultado gerado a partir do @risk.
O valor esperado para as emissões totais de N2O (Kg) em ciclomotores e motociclos em 2020 é cerca de 94,7 Kg de N2O com um intervalo de confiança de 90% entre 63,7 Kg de N2O e 126,6 Kg de N2O.
A211