PLATAFORMA MACAU 澳門平台 | 156

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專訪 ENTREVISTA

Carmen Amado Mendes: ♧䌟♧騟僽慍Ꟍ涮䳸չ〳ꬒ涸㕜ꥹ⡲欽պ涸堥剚

Faixa e Rota é oportunidade para “papel internacional credível” de Macau. |14-17

畫作失蹤之謎 澳門發電廠最後的日子

Os últimos dias da central

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Após mais de um século de atividade, a central térmica de Macau está a ser desmantelada. No seu lugar, vai nascer habitação social. | 8-9

有天然氣的未來

Futuro a gás

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Nove obras do pintor Denis Murrell desapareceram numa academia de talentos, hoje extinta, e associada à artista de Hong Kong Maria Cordero. Era gerida por uma empresa offshore, pela qual hoje ninguém fala. 4-7

Exploração de gás natural em Moçambique representa oportunidade e risco, diz Banco Mundial. | 12-13

23.6.2017 N156 MOP12 WWW.PLATAFORMAMACAU.COM 爢Ꟁ〢姿嫏 DIRETOR: PAULO REGO

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文在寅能為朝鮮半島局勢降溫? Poderá Moon Jae-in apaziguar a península coreana?

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oon Jae-in assume a liderança da Coreia do Sul numa altura em que a península coreana se encontra numa situação tensa de guerra iminente. As tarefas a realizar são muitas, situando-se a questão nuclear da Coreia do Norte no topo da lista, e seguindo-se as relações do país com a China, os Estados Unidos e o Japão. Todas estas tarefas estão interligadas num complexo emaranhado. No que diz respeito a convencer a Coreia do Norte a abandonar os seus planos nucleares e a concretizar a desnuclearização da península, Moon Jae-in já referiu várias vezes que está disposto a abrir o diálogo caso a Coreia do Norte abandone os planos, e anunciou que irá gradualmente implementar políticas de proibição de centrais nucleares a favor de energias renováveis, tomando a iniciativa de desnuclearização da península. Relativamente às relações com a China, Moon Jae-in está ciente de que a razão para o mau estado das relações bilaterais reside na questão do sistema antimísseis THAAD. Por esta razão, o Presidente sul-coreano encaminhou para Pequim um enviado especial para discutir com Xi Jinping o assunto e anunciou o início de uma investigação a vários sistemas THAAD, declarando que estes sistemas devem ter o seu impacto ambiental avaliado e devem ser alvo de deliberação parlamentar. Isto demonstra que Moon Jae-in também não

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concorda com a instalação de sistemas THAAD dentro das suas fronteiras, esperando assim reduzir os sentimentos de descontentamento da China em relação à aliança militar da Coreia do Sul com os Estados Unidos e ao facto do país ser dependente dos Estados Unidos em matérias políticas, económicas e de segurança. Embora Moon Jai-in seja um fiel apoiante do ex-Presidente sul-coreano Chun Doo-hwan, espera não deixar o seu cargo nas mesmas circunstâncias. Por isso, para além de enviar um representante especial aos Estados Unidos para explicar as suas medidas relativamente ao sistema THAAD, no final do mês Moon Jaein irá deslocar-se aos Estados Unidos para a sua primeira visita oficial como Presidente, durante a qual irá explicar a Donald Trump a sua situação complicada e a importância da aliança entre os dois países, de forma a ganhar simpatia e apoio contínuo. No que diz respeito às relações com o Japão, a Coreia do Sul sempre manteve um olhar de desconfiança sobre este país devido ao seu passado bélico. Apenas quando o seu irmão mais velho norte-americano quis criar uma aliança militar entre os Estados Unidos, o Japão e a Coreia do Sul é que o país iniciou relações mais próximas com o vizinho nipónico. Ainda assim, o sentimento nacional ainda é de rancor. Por isso, quando o Japão pediu à Coreia do Sul a assinatura de um acordo relativo às chamadas mulheres de conforto, Moon Jae-in afirmou claramente que o povo sul-coreano recusa tal acordo, declarando também que o acordo não impede investigações e pedidos de indemnização por parte de organizações não-governamentais pelos crimes japoneses relacionados com as mulheres de conforto. Os resultados conseguidos por Moon Jaein em menos de dois meses de presidência parecem bastante positivos. Embora a Coreia do Norte ainda efetue testes com mísseis, o clima parece ligeiramente mais moderado. Quanto ao futuro da península, resta agora esperar para ver se Moon Jae-in consegue dar mais um passo em frente.


開篇 abertura

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〢姿嫏 PAULO REGO

資本的顏色

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A cor do capital

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porta do primeiro voo direto PequimLisboa, a 26 de Julho, a Capital Airlines, que opera essa ligação intercontinental, lança também quatro voos semanais entre Macau e a capital chinesa, assegurando a ligação histórica, emocional e política entre Macau - plataforma lusófona nesta parte do globo - e a base europeia para o mundo de língua portuguesa. Muito se especulou sobre o que faria a Air Macau a propósito dessa oportunidade. Nada! Aliás, o que mais vezes faz a companhia de bandeira da região. Gera-se agora expectativa em torno de uma segunda ligação estratégica, entre Xangai e Porto, cidades que simbolizam empreendedorismo, comércio e negócios. Será o turismo a viabilizar essas rotas, mas há muito para além disso. O projeto lusófono é uma peça da geoestratégia chinesa, que serve Macau mas não depende disso, cabendo à região perceber melhor essa missão e as oportunidades que lhe estão associadas. Surgem contudo contratempos. Em Portugal, a eurodeputada Ana Gomes levantou suspeitas em torno da entrada da Three Gorges na EDP, circunstância aproveitada por alguns “velhos do Restelo” para questionar, em abstrato a legitimidade do capital chinês. Isso não faz

qualquer sentido, mas importa averiguar o que se passou – se é que se passou algo - para que tudo regresse à normalidade. Deste lado, a situação é mais melindrosa. Segundo o The New York Times, por trás do Grupo HNA, acionista da TAP por via do consórcio Atlantic Gateway - e da companhia brasileira Azul - estará Wang Qishan, diretor do órgão máximo de combate à corrupção na China. O mesmo, aliás, que alegadamente domina a Capital Airlines, segundo denúncia de Guo Wengui, bilionário chinês exilado nos Estados Unidos. Nada se prova na estória do diário de referência norte-americano. Mas há duas evidências: primeiro, mais que um simples discurso, a plataforma lusófona seduz a elite chinesa, disposta a investir nessa rota – o que é natural e positivo. Depois, o capital chinês é alvo de especulação e escrutínio a Ocidente, onde se teme o poder do Império do Meio. Não sendo justo e equilibrado, à luz da livre circulação de capitais com outras origens, é uma resposta à opacidade do regime chinês - e vai continuar a acontecer. Pequim tem de tomar preocupações, sobretudo na elite do Estado, para que a circulação do capital chinês se faça com maior transparência e aceitação.

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Instituições de Macau solidarizaram-se com as vítimas dos incêndios da região centro de Portugal, que provocaram pelo menos 64 mortos e mais de 150 feridos. A Santa Casa da Misericórdia local contribuiu com 200 mil euros para a União das Misericórdias Portuguesas e a Casa de Portugal está também a recolher donativos. O Chefe do Executivo e os conselheiros das comunidades portuguesas enviaram condolências. O incêndio afectou vários concelhos do interior português, tendo origem em Pedrogão Grande. À data de fecho desta edição, tinha sido dado como dominado, embora não estando ainda extinto. PLATAFORMA MACAU | 23 de junho 2017


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ra suposto tEr sido uma acadEmia dE talEntos artísticos, mas acabou Extinta Em poucos anos, sEm conhEcimEnto das autoridadEs quE Em macau supErvisionam a formação. a história dEsponta com o dEsaparEcimEnto dE novE quadros do artista dEnnis murrEll E dEsEmboca Em EmprEsas offshorE, nas ilhas virgEm britânicas.

Nove quadros de Denis Murrell, que o artista diz valerem 500 mil patacas, estão desaparecidos. Emprestou-os para serem usados na decoração do Centro de Educação da Academia de Talentos de Macau, mas, quando procurou reavê-los,

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a instituição jå tinha fechado. O alerta foi dado por Denis Murrell num texto publicado na rede social Facebook, em que referia que nove quadros seus tinham sido deitados no lixo. Tinha emprestado as obras para decorarem as paredes do Centro de Educação da Academia de Talentos de Macau, atravÊs do designer local Nuno Calçada Bastos, que se comprometeu a devolvêlos quando o pintor quisesse. No início deste ano, o artista procurou reavê-los, mas descobriu que o estabelecimento tinha fechado e que os quadros tinham desaparecido. Denis Murrell tinha um estúdio num edifício industrial, na Rua Almirante Lacerda, usado pela Escola Católica Estrela do Mar para cursos vocacionais, em 2007. Quando esse espaço fechou, Denis Murrell ficou sem saber o que fazer


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Em agosto de 2010, os dois sĂłcios-administradores da Academia de Talentos transferiram as suas quotas para a empresa Fountain City Holdings Limited, sediada nas Ilhas Virgens Britânicas. A empresa passou a ser a Ăşnica sĂłcia e LuĂ­s Miguel ManhĂŁo Sou — irmĂŁo de Pedro Miguel ManhĂŁo Sou — e Maria Cordero foram nomeados administradores.

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MĂĄrio Bibi Cordero estĂĄ listado no portal do ConsĂłrcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) Offshore Leaks — uma base de dados com informação sobre quase 500 mil entidades com atividade em paraĂ­sos fiscais. A organização ĂŠ responsĂĄvel por investigaçþes jornalĂ­sticas como as Offshore Leaks e as Bahamas Leaks, alĂŠm dos mais recentes Panama Papers – nos quais, no lote de dados divulgados a partir do escritĂłrio de advogados Mossack Fonseca, surge o nome de Cordero. Cordero ĂŠ identificado como o sĂłcio de Hong Kong de uma empresa chamada True Talent Management Limited, sob a jurisdição das Ilhas Virgens Britânicas, desde janeiro de 2011, juntamente com Fok Sao I e Leong Sao Wa, associados a uma morada de Macau. A empresa foi entretanto extinta em 2013. O intermediĂĄrio na constituição desta

firma foi a empresa O.S.R. Consultants and Secretaries Limited, responsĂĄvel pelo estabelecimento de mais de 150 empresas em offshore a partir do ano de 1991. A empresa True Talent Management Limited foi dissolvida em 3 de setembro de 2013. Em 4 de setembro de 2013, MĂĄrio Bibi Cordero foi nomeado administrador da Academia de Talentos de Macau Ltd. Contactado por diferentes meios, MĂĄrio Bibi Cordero recusou comentar.

PLATAFORMA MACAU | 23 de junho 2017

a vĂĄrios quadros. Foi entĂŁo que Nuno Calçada Bastos perguntou se poderia usar os quadros para a decoração de um novo centro “que estava a ajudar a montarâ€? e que seria gerido pela atriz e cantora de Hong Kong, Maria Cordero. Denis Murrell aceitou, mas a tĂ­tulo de emprĂŠstimo. Mais tarde, Nuno Calçada Bastos — que, entretanto, se encontrava a residir no Camboja — enviou algumas mensagens de telemĂłvel a Denis Murrell, avisando-o de que o centro estaria prestes a fechar e de que teria de levantar os quadros. “Estava no Camboja e eu, durante meses, estive de cama [doente] — deslocar-me seria difĂ­cilâ€?, recorda. Em fevereiro deste ano, depois de ter recebido uma proposta de um hotel para expor algumas pinturas na recepção do espaço, quis reavĂŞ-los. “Enviei mensagem ao Nuno [Calçada Bastos], que me respondeu que (...) nĂŁo sabia onde estavam os quadros, jĂĄ que a escola tinha fechadoâ€?, refere. “Ele [Nuno] foi Ă escola e descobriu que o espaço jĂĄ estava em obras; tinham tirado tudo dali e o segurança disse-lhe que deitaram tudo para o lixo.â€? Denis Murrell tentou entĂŁo falar com MĂĄrio Bibi Cordero — filho de Maria Cordero — e que estaria a gerir o centro nessa altura, mas sem sucesso, jĂĄ que o nĂşmero de telemĂłvel de Macau nĂŁo dava sinal. Contactado pelo PLATAFORMA, Nuno Calçada Bastos respondeu: “Denis tinha o seu trabalho nas paredes da escola gratuitamente — foi um acordo com a escola. Eu tambĂŠm tinha equipamento [fotogrĂĄfico] que nunca recuperei. DevĂ­amos ter levantado as nossas coisas antes, ĂŠ triste que a escola nĂŁo tenha feito um esforço para nos devolver as coisas e apenas tenha destruĂ­do tudo.â€? Inquirida sobre o que terĂĄ acontecido aos quadros, Maria Cordero diz nada saber, alegando que, em 2013, encontravase fora da escola, e defendendo que “a responsabilidadeâ€? caberia a Nuno Calçada Bastos. AlĂŠm disso, nessa altura,


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在本報的後續聯 繫 中 , 教 育 暨 青 年局 展 開「現場調查」 , 並 通 過 郵 件 確 認「 該 中心已停止營業 , 但 卻 未 按 照 法 律的 要 求,通知終止其 服 務 的 管 理 部 門 。」 於 是開始「吊銷該 中 心 的 營 業 執 照 」。

“o centro era gerido por Ana [Maria Manhão Sou]”, afirma. Ana Maria Manhão Sou diz nada saber do sucedido e Mário Bibi Cordero recusou falar com este jornal.

um centro fechado sem o governo saber Apesar de o Centro de Educação da Academia de Talentos de Macau estar, ao que tudo indica, sem funcionar desde 2013, a Direção dos Serviços de Educação e Juventude apenas se apercebeu disso depois de contactada pelo PLATAFORMA, em 2017. O Centro de Educação da Academia de Talentos de Macau começou a funcionar em 29 de agosto de 2012 e lecionava os cursos de Design, Artes Gráficas, Música, Teatro, Dança e Acrobacia, segundo a Direção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ). Uma vez que “não abriu os cursos de longa duração”, esta instituição suspendeu, apenas em junho de 2015, a sua participação no “Programa de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Contínuo”. Um número total de 24 alunos beneficiou, até 2013, do programa público que subsidia a formação de residentes em valores até seis mil patacas. Inquirida sobre a data de fim da licença para funcionamento, a DSEJ respondeu que o “alvará ainda se encontrava válido”. Na sequência do contacto deste jornal, deu-se então “uma vistoria in loco”, afirmou a DSEJ por e-mail, apurando-se que “este centro não se encontrava em funcionamento, e [que] o mesmo não notificou a direção de que cessou os seus serviços”, conforme exigido por lei. E, assim, se iniciou “o procedimento de cancelamento do alvará deste centro”. A fundadora Maria Cordero, uma famosa cantora e artista de Hong Kong com raízes no território, numa entrevista à Aomen.tv emitida em 2012, afirmou que pagou “500 mil patacas por mês [de

本地 local

Na sequência do contacto deste jornal, deu-se “uma vistoria in loco”, apurando-se que o centro “não se encontrava em funcionamento, e [que] o mesmo não notificou a direção de que cessou os seus serviços”, conforme exigido por lei. E, assim, se iniciou “o procedimento de cancelamento do alvará deste centro”.

renda] durante dois anos”, sem apoio do Governo, para manter o Centro de Educação da Academia de Talentos de Macau. O objetivo deste estabelecimento “era trazer oportunidades” na área da formação cultural à população .

uma administração offshore A empresa Academia de Talentos de Macau Ltd — que lançou o Centro de Educação da Academia de Talentos de Macau —, iniciou atividade em julho de 2008, tendo por administradores o residente local Pedro Miguel Manhão Sou e Maria Cordero, segundo o registo comercial da firma. A empresa tinha por objeto a formação profissional. Em 14 de agosto de 2010, os dois sóciosadministradores cessaram funções e transferiram, no mesmo dia, as suas quotas para a empresa Fountain City Holdings Limited, sediada nas Ilhas Virgens Britânicas. Essa firma passou a ser a única sócia e Luís Miguel Manhão Sou — irmão de Pedro Miguel Manhão Sou — e Maria Cordero foram nomeados administradores da empresa. Na rede social LinkedIn, a atriz de Hong Kong identifica-se como a diretora da empresa Fountain City Holdings Limited desde 2010. Nesse mesmo ano, segundo sabe o PLATAFORMA, já o Centro de Educação da Academia de Talentos de Macau tinha iniciado funções, ainda que a licença apenas tenha sido emitida em 29 de agosto de 2012. Em abril de 2011, a Academia de Talentos de Macau aumentou o capital social de 25 mil patacas para 2,5 milhões de patacas. Em janeiro de 2013, voltou a haver uma subida do capital social para cinco milhões de patacas. Ainda segundo o registo comercial, em 4 de setembro de 2013, Luís Miguel Manhão Sou veio a renunciar à sua função de administrador, seguido por Maria Cordero, em 11 de dezembro de 2013. Entretanto, em setembro de

2013, Mário Bibi Cordero — filho da atriz de Hong Kong — era nomeado administrador. Em 23 de janeiro de 2015, também ele renunciou à sua posição de administrador. Entre dezembro de 2013 — altura em que o Centro de Educação da Academia de Talentos de Macau já estaria fechado — e setembro de 2015, continuava a haver sinais de movimento no registo comercial da empresa Academia de Talentos de

Macau Ltd, com administradores a cessar de atividade e a mudar de posições. Aliás, em 15 de janeiro de 2015, a Fountain City Holdings Limited transferiu parte da sua quota (no valor de 1,2 milhões de patacas) para o sócio Wang Lijun. Contactados pelo PLATAFORMA para comentar as atividades da empresa, Luís Miguel Manhão Sou recusou-se a falar com este jornal e Maria Cordero não respondeu às chamadas e mensagens.

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Mudanças na gestão da academia publicadas em anúncios da imprensa 䎃 剢 շ➛傈慍Ꟍո )PKF .BDBV

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Em agosto de 2013, dois anúncios eram publicados no jornal Hoje Macau. O primeiro comunicava que Ana Maria Manhão Sou e Luís Miguel Manhão Sou eram “destituídos de todas as funções, cargos e responsabilidades” exercidas no Centro de Educação da Academia de Talentos de Macau e da sociedade Academia de Talentos, enquanto

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本地 local

7

政治 POLÍTICA

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四位直選候選人因 不符合規定被排除

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Excluídas quatro candidaturas a sufrágio direto por irregularidades

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Concurso para novas habitações sociais até ao final do ano

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O Governo de Macau pretende lançar até ao final do ano um novo concurso para habitação social, muito aguardado pela população, quatro anos após o último. “No quarto trimestre [do ano] vamos abrir um concurso”, afirmou o secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, durante um debate sobre o tema, proposto pela deputada Ella Lei, na última terça-feira. Em abril, o Chefe do Executivo, Chui Sai On, tinha dito que esperava poder abrir um concurso até ao final do seu mandato, que termina em dezembro de 2019. O secretário não indicou, no entanto, se o Governo vai criar um mecanismo permanente de candidatura, que tem sido pedido pelos deputados, remetendo uma resposta a essa questão para o processo de revisão da lei da habitação social.

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Governo analisa projeto de alteração da Lei de Terras 慍Ꟍ佟䏎姻㖈ⴕ區⥜佖 䎃 鸒麕涸շ㕼㖒岁ո䲿呪⥜佖շ㕼

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Comissão de Assuntos Eleitorais da Assembleia Legislativa (CAEAL) validou 27 de 31 pedidos de reconhecimento de comissões de candidatura, cujo prazo de entrega terminou terçafeira, aguardando que as restantes quatro supram insuficiências. Dos 31 pedidos de reconhecimento de comissões de candidatura, 25 dizem respeito ao sufrágio direto, das quais 21 foram validadas e quatro apresentam “insuficiên-

cias” que têm de ser supridas no prazo legal de cinco dias, explicou o presidente da CAEAL, o juiz Tong Hio Fong. As eleições para a Assembleia Legislativa – que é composta por 33 deputados, dos quais 14 eleitos por sufrágio universal e 12 por sufrágio indireto (através de associações), além de sete posteriormente nomeados pelo chefe do Executivo – vão ter lugar em 17 de setembro.

Dos quatro pedidos com insuficiências, três dizem respeito a comissões de candidatura que não cumpriram o requisito de reunir um mínimo de 300 assinaturas, tendo sido sinalizados outros problemas que têm que ver nomeadamente com os símbolos utilizados. Caso as situações sejam regularizadas no tempo previsto por lei essas comissões de candidatura ainda podem ser qualificadas.

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PLATAFORMA MACAU | 23 de junho 2017

O Executivo de Macau está a analisar um projeto de alteração da Lei de Terras, de 2013, sob proposta dos deputados à Assembleia Legislativa Leonel Alves e Zheng Anting. A informação foi dada por Chui Sai On, Chefe do Executivo, à partida para uma deslocação a Xangai para aprofundamento da cooperação financeira e em matérias de planeamento urbano, na passada quarta-feira. De acordo com a Rádio Macau, Chui Sai On indicou que o projeto dos deputados está sob análise do gabinete da secretária para a Administração e Justiça, Sónia Chan, devendo ser divulgado um relatório após a análise. O projeto legislativo visa alterações no que diz respeito à imputação de culpa aos concessionários em casos de declaração de caducidade e reversão dos lotes atribuídos.


8

本地 local

環境保護局(D S PA)在 201 6 年9 月1 日批准的環 境影響評估報告的結論認 為,這一項目實施後,「 其餘下的負面影響無法預 料」。

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Iniciado desmantelamento de Central Térmica de Macau 㖈

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Quem passar agora pelo cruzamento da Avenida Venceslau de Morais com a Rua dos Pescadores irá encontrar um cenário de demolição. A Central Térmica de Macau, que ali se situava, está desde maio a ser desmantelada, num processo que deverá estar concluído no terceiro trimestre de 2018. A Companhia de Eletricidade de Macau (CEM) afirma que desde 4 de junho de 2013 que esta já não funcionava formalmente. A Central Térmica de Macau existe desde


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Na rede social Facebook, surgiram crĂ­ticas ao desmantelamento da primeira central tĂŠrmica do territĂłrio com alguns utilizadores a sugerirem a utilização do espaço para um eventual Museu de Eletricidade. O presidente da CESL-Ă sia discorda. “Aquilo ĂŠ valor residual de memĂłria, mas nĂŁo tem valor nenhum de memĂłria tĂŠcnica-industrial; nem sequer aquela zona de Macau ainda tem alguma coisa a ver com aquiloâ€?, defende AntĂłnio Trindade. “Macau, que procura tanto a diversificação do negĂłcio do jogo, tem uma possibilidade de com todo o equipamento e com a ajuda da CEM criar um Museu da Eletricidade, com a histĂłria da eletricidade de Macauâ€?, contrapĂľe fonte ligada Ă s operaçþes da CEM. “Aquilo faz parte da histĂłria — ĂŠ uma antiguidade, mas ĂŠ tratado como velho.â€?

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1905 e durante mais de 100 anos foi usada para gerar eletricidade. De inĂ­cio foi operada pela Macau Electric Lighting Company Limited (MELCO), passando a ser substituĂ­da pela CEM, em 1985. Desde que a eletricidade passou a ser adquirida na China continental e tambĂŠm produzida na Central ElĂŠtrica de Coloane, a Central TĂŠrmica de Macau entrou “gradualmente (...) num estado de suspensĂŁo [2000] e começou a ser desmantelada formalmente em 2017, depois da sua Ăşltima operação em 4 de junho de 2013â€?, segundo refere a CEM numa nota. A atual Central TĂŠrmica de Macau contĂŠm seis geradores, ativados entre 1973 e 1985. Cinco unidades antigas a diesel, ativadas entre 1964 e 1971, estĂŁo fora de serviço mas ainda se mantĂŞm no local do projeto, segundo a informação que consta na pĂĄgina da CEM. A primeira fase de trabalhos para o desmantelamento teve inĂ­cio em abril de 2016 e terminou em agosto de 2016, com os trabalhos de preparação, que incluĂ­ram, por exemplo, um estudo de impacto ambiental e a aprovação desse pela Direção dos Serviços de Proteção Ambiental (DSPA). O arranque da preparação para a demolição deu-se em janeiro de 2017, com “a remoção de materiais perigosos, tais como amiantoâ€?, conforme se lĂŞ na pĂĄgina da CEM. Em maio iniciouse o desmantelamento e remoção do equipamento da Central. O presidente da Associação para a Pro-

teção Ambiental Industrial de Macau, AntĂłnio Trindade, refere que “faz todo o sentidoâ€? proceder ao desmantelamento, demolição e descontaminação da Central TĂŠrmica de Macau, dada a localização junto a um aglomerado populacional e atendendo ao material jĂĄ “pouco eficienteâ€? que ali se usa. Uma fonte ligada Ă s operaçþes da CEM recorda que, quando a Central TĂŠrmica de Macau foi criada, ali “eram os arrabaldes de Macau, ficava longe de tudo, eram quintas e havia porcos Ă volta, nĂŁo havia habitaçþesâ€?. Agora, por “estar dentro da cidadeâ€?, e “por questĂľes ambientais e de eficiĂŞnciaâ€?, a central ĂŠ descontinuada. No que toca aos cuidados a ter, AntĂłnio Trindade, tambĂŠm presidente da empresa CESL-Ă sia, diz que “tem de haver uma avaliação especĂ­ficaâ€?, dando-se grande ĂŞnfase “a consideraçþes ambientaisâ€?, por o processo nĂŁo ter impacto apenas atmosfĂŠrico mas tambĂŠm nos solos. “HĂĄ que ter cuidados no desmantelamento da central por causa das emissĂľes que podem ocorrer devido a esse mesmo

desmantelamento e do prĂłprio processo de remoção daquela zona para o sĂ­tio onde vĂŁo ser depostos os detritos em construçãoâ€?, diz. O relatĂłrio de estudo de impacto ambiental aprovado pela DSPA em 1 de setembro de 2016 conclui que com a execução deste projeto “nĂŁo estĂŁo previstos impactos residuais adversosâ€?, estabelecendo-se uma “monitorização ambiental e um programa de auditoriaâ€? para fiscalizar o andamento dos trabalhos.

China] se encontra ferido de problemas tĂŠcnicos ou outros, alĂŠm de reduzir o custo de produção de energia quando o preço do combustĂ­vel estĂĄ baixoâ€?. Por isso, a empresa “tem estado em discussĂŁo com o Governo de Macau [para] a construção de unidades de geração com turbina a gĂĄs de ciclo combinado na Central TĂŠrmica de Coloane, de maior eficiĂŞncia e amigas do ambiente, para substituir alguns geradores obsoletosâ€?. A CEM tem anunciado nas suas açþes de promoção junto das escolas e de outras instituiçþes que, em linha com o pedido do Governo para desativação da Central TĂŠrmica de Macau, a empresa de eletricidade propĂľe ao Executivo que se substituam algumas das unidades de geração a diesel por uma nova unidade de geração com turbina a gĂĄs de ciclo combinado. “O que querem ĂŠ desmantelar grupos como este e mais alguns, que estĂŁo ultrapassados tambĂŠm nas outras centrais [de Coloane]â€?, explica fonte ligada Ă s operaçþes da CEM. Por outro lado, “o Governo planeia efetuar [ali] a construção de habitação pĂşblica no terreno da Central TĂŠrmica de Macau, situado na Avenida de Venceslau de Moraisâ€?, conforme indicou por nota o Instituto de Habitação. A pĂĄgina de Internet deste organismo do Governo refere que estĂĄ em andamento um projeto de quase mil fraçþes de habitação social, cuja “concepção do projeto jĂĄ foi adjudicadaâ€?.

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Um relatĂłrio de estudo de impacto ambiental aprovado pela DSPA em 1 de setembro de 2016 conclui que com o desmantelamento da central “nĂŁo estĂŁo previstos impactos residuais adversosâ€?.

cEm quer menor importação de energia No que toca ao futuro do fornecimento de energia depois de desmantelada a central, a CEM destaca a importância do “fornecimento local de energia [e nĂŁo importado da China Continental]â€?, considerando ser este “a chave para assegurar a segurança e estabilidade do abastecimento de energia em Macau, por conseguir ir ao encontro do pico da procura, manter o abastecimento quando o transporte de energia [da

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A Associação de Jovens EmpresĂĄrios Portugal-China (AJEPC) quer “criar um ritmo de atividadesâ€? que inscreva Portugal no mercado mundial, contrariando a imagem de paĂ­s perifĂŠrico da Europa. O presidente da AJEPC, Alberto Carvalho Neto, disse acreditar que “Portugal pode ter um espaço muito mais forte, deixando de estar na periferia da UniĂŁo Europeia e

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passando a ser um centro de uma relação ibero-afro-americanaâ€?. As declaraçþes, Ă agĂŞncia Lusa, foram feitas na abertura da FIN 2017 - Feira & FĂłrum Internacional de NegĂłcios - China e PaĂ­ses de LĂ­ngua Portuguesa e Espanhola, que desde ontem decorre em Matosinhos, Portugal, com 600 participantes inscritos. TerĂĄ extensĂľes em Macau, durante a MIF (Feira Internacional

佛垗角 CABO VERDE

de Macau), e no Brasil, em 2018, tendo como objetivo “marcar o calendĂĄrio dos empresĂĄriosâ€?. Segundo Carvalho Neto, alguns empresĂĄrios, nomeadamente chineses, inscritos na feira de Matosinhos tiveram dificuldade com os vistos. TambĂŠm uma delegação chinesa que visita Portugal na prĂłxima semana nĂŁo obteve vistos a tempo.

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O primeiro-ministro de Cabo Verde disse terça-feira que, dentro de três anos, Cabo Verde terå um campus universitårio ao nível de países mais desenvolvidos, agradecendo à China pelo apoio a um investimento estimado em mais de 50 milhþes de dólares, ao câmbio atual. Ulisses Correia e Silva lançou a primeira pedra do novo campus da universidade pública de Cabo Verde (UNICV), um projeto totalmente financiado pelo Governo da China que deverå ficar concluído dentro de três anos. Correia e Silva assinalou o facto de se tratar do maior projeto apoiado pela China em 40 anos de relaçþes de cooperação. Vai ser construído pela estatal chinesa Longxin Group e as obras, inicialmente previstas para arrancar em maio, deverão começar em julho.

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Gás natural: sorte grande ou mais problemas? LUÍS FONSECA  շ袖倞爢ոշ 慍Ꟍ䎂〵ո栬㹻㜡麥 EXCLUSIVO LUSA/PLATAFORMA

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由 埃尼集團為 首 的 財 團 還 包 括 葡 萄 牙 石 油 公 司 高 浦 能 源 公司(Galp)、 中 國 石 油 天 然 氣 集 團 公 司 、 南 韓 天 然 氣公司(K OG AS ) 、 莫 桑 比 克 國營 公 司 ( E N H ) 。 這個財團將投 資 80 億 美 元 以 開 採 水下 沉 積 的 天 然 氣 及 建造傳遞 液 化 氣 的 天 然 氣 勘 探 浮 動 平 台 。

o consórcio liderado pela Eni, com a portuguesa Galp, a Corporação Nacional de Petróleo da China, a sul-coreana Korea Gas, e a moçambicana Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, vai investir oito mil milhões de dólares para extrair gás natural de depósitos subaquáticos.

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omEçou a contagEm dEcrEscEntE para moçambiquE Exportar gás natural da bacia do rovuma, ao largo da costa nortE do país, sEtE anos após a dEscobErta daquElas quE Estão EntrE as maiorEs rEsErvas do mundo. é uma boa notícia, mas com um alErta: a riquEza quE vai fluir a partir dE 2022 é tanta quE sE podE transformar num problEma.

“Sem dúvida, pelos números que vejo, o gás vai transformar completamente este país”, refere Clara de Sousa, economista moçambicana, dirigente do Banco Mundial. “Teremos receitas anuais nos cofres do Estado muitos mais elevadas do que qualquer coisa que tivemos que gerir até agora. Isso leva a que seja preciso acautelar decisões, não só de como usar o dinheiro em determinado período, mas, em particular, de como acautelar a distribuição entre gerações”, destaca. O aviso surge numa altura em que se esperam esclarecimentos sobre o maior escândalo do país envolvendo dinheiros públicos: altos dirigentes

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políticos forneceram secretamente garantias governamentais para obter empréstimos de 1,4 mil milhões dólares. Contornando requisitos constitucionais e legais, o dinheiro foi supostamente usado para comprar uma variedade de bens marítimos, incluindo equipamentos militares para os serviços de segurança do Estado, mas o destino de todo o dinheiro nunca foi clarificado. Entretanto, os níveis de pobreza da população continuam entre os piores do mundo. Como será agora com a entrada de verbas resultantes da exploração de recursos milionários? “Uma gestão pouco transparente nos recursos naturais é receita para desastre. Nós encontramos exemplos vários em que, entre outros, aspirações não correspondidas e falta de transparência podem levar a problemas, incluindo conflitos”, referiu Clara de Sousa, diretora do Banco Mundial para Angola e São Tomé e Príncipe e que este mês foi convidada para a abertura das jornadas científicas do Banco de Moçambique, na Matola, arredores de Maputo. Para que os benefícios “do gás e de outras industrias extrativas” cheguem a toda a sociedade, “será preciso melhorar as ligações entre grandes investimentos e

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O Banco Mundial, instituição financiadora parceira de Moçambique, com apoios este ano também ao Orçamento de Estado, defende urgência na diversificação económica do país perante o início da exploração dos recursos energéticos existentes. A advertência foi deixada pela economista moçambicana Clara de Sousa, responsável pelos programas do Banco Mundial em Angola e São Tomé e Príncipe, a participar nas jornadas científicas do Banco de Moçambique, na última sexta-feira. “As perspetivas de bonança que decorrem da esperada exploração do gás e de outros recursos naturais exigem que Moçambique se prepare devidamente de modo a ser capaz de enfrentar os desafios ligados à gestão macroeconómica, de transparência e de governação típicos de economias ricas em recursos naturais, incluindo a volatilidade dos preços das mercadorias. É durante a transição que os esforços para diversificar a economia têm que ser acelerados”, defendeu a antiga administradora do Banco de Moçambique.

empresas locais, contribuindo assim para a diversificação da economia e a criação de emprego”. Já não há muito tempo. “O desafio é prepararmo-nos” porque “em termos de gestão macroeconómica, um influxo [de receitas] como o que pensamos que haverá com o gás, vai trazer complicações e temos que estar prontos”, acrescentou.

receitas já anunciadas são apenas “aperitivo” O país vai começar a exportar gás natural da Bacia do Rovuma dentro de cinco anos com um consórcio que anunciou a decisão final de investimento a 1 de junho e que poderá entregar 16 mil milhões de dólares ao Estado em 25 anos – “um aperitivo”, dizem os promotores, visto que os maiores projetos ainda estão para vir. “Com o campo Mamba o valor pode chegar a 50, 60 mil milhões”, estima Claudio Decalzi, administrador delegado da petrolífera italiana Eni, fazendo referência a uma outra zona que o consórcio pretende explorar no futuro, dentro da área de exploração (Área 4) que lhe foi atribuída na Bacia do Rovuma. O consórcio é liderado pela Eni inclui a petrolífera portuguesa Galp, a Corporação Nacional de Petróleo da China (CNPC), a sul-coreana Korea Gas (Kogas) e a moçambicana Empresa Nacional de Hidrocarbonetos. Este consórcio vai investir oito mil milhões de dólares para extrair gás natural de depósitos subaquáticos, para uma plataforma flutuante que o vai transformar em gás líquido (LNG, sigla inglesa) e exportá-lo em navios. “Este empreendimento marca o início da transformação em dinheiro deste recurso estratégico de que Moçambique dispõe, embora de forma não imediata. Mas a rede para tal está bem lançada”, referiu o Presidente da República, Filipe Nyusi, presente na cerimónia de assinatura de contratos no início deste mês. As flutuações dos mercados internacionais e a crise no país obrigaram Moçambique a fazer “sacrifícios”, abdicando de receitas e posições no projeto para que eles não se atrasem mais, referiu o chefe de Estado. Nyusi acredita ainda que o anúncio da decisão final de investimento muda a perceção de Moçambique, projetando maior confiança para os investidores internacionais. Por outro lado, o chefe de Estado reconhece o desafio de conseguir arrancar o país do grupo dos mais pobres do mundo para novos patamares de desenvolvimento, graças às receitas anunciadas.

PLATAFORMA MACAU | 23 de junho 2017

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O líder da Eni apontou o projeto Coral Sul como a maior decisão final de investimento do setor dos últimos três anos e que vai dar lugar à primeira plataforma de produção de gás natural líquido de África. Tudo isto num projeto escrutinado por 15 parceiros de financiamento, pela petrolífera BP, que vai comprar toda a produção por 20 anos, e pela norte-americana Exxon que vai entrar no projeto. Na base está uma área de exploração em que foram feitas as descobertas de gás natural mais importante do mundo nos últimos 15 anos, diz Claudio Decalzi. A Eni East Africa (EEA) detém uma participação de 70 por cento na Área 4, enquanto a Galp, a ENH e a Kogas detêm 10 por cento cada. Uma vez concluída uma transação já acordada entre a EEA e a Exxon Mobil, a Eni e a Exxon Mobil devem ficar com 25 por cento cada, cabendo 20 por cento à CNPC, enquanto a Galp, a ENH e a Kogas continuarão a deter 10 por cento cada. A norte-americana Anadarko Petroleum também planeia um investimento significativo na Bacia do Rovuma com um projeto orçamentado em 15 mil milhões de dólares, mas cuja decisão final de investimento ainda não foi anunciada.


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“Não podemos estar 14 anos à espera que alguma coisa seja feita” 私繡뜩 MARIA CAETANO

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armEn amado mEndEs, EspEcialista Em rElaçõEs intErnacionais da univErsidadE dE coimbra, dEfEndE quE o posicionamEnto dE macau Enquanto mEdiador intErnacional dos nEgócios chinEsEs para a nova rota da sEda ExigE mais rapidEz E invEstimEnto dE rEcursos.

- pequim impõe mais uma vez a macau o desígnio político de fazer a mediação para o espaço de língua portuguesa, agora na exploração de oportunidades da iniciativa faixa e rota. sendo que com o projeto do fórum macau tem sempre havido algumas críticas sobre a forma como macau se posiciona, ou não se posiciona, de modo a aproveitar estas oportunidades, parece-lhe que estará agora com capacidade de assumir a nova atribuição? carmen amado mendes – Quer em relação a esta questão da Faixa e Rota, quer em relação à questão da plataforma para os países de língua portuguesa, fui sempre um pouco crítica em relação ao que Macau podia fazer. Sempre achei que tinha muitos recursos, principalmente financeiros, que lhe permitiam investir na formação de recursos humanos especializados nesse desígnio, que foi aceite pela China como especial para o sucesso da fórmula Um País, Dois Sistemas aplicada a Macau. Tanto na altura da criação do Fórum [Macau] – e já passaram muitos anos – quer com a criação deste slogan de Uma Faixa, Uma Rota - que na verdade não é mais que o desejo chinês de justificar o seu expansionismo e a vontade de ressurgimento da China à escala internacional de uma forma

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aparentemente pacífica e recolhendo a boa-vontade dos países atravessados por essa faixa e por essa rota -, Macau pode aproveitar muito mais estas benesses que a China lhe vai dando para se poder internacionalizar. O que sempre achei muito interessante é que Macau, não tendo do ponto de vista jurídico a possibilidade de se assumir com autonomia no plano da política externa, tem visto ser-lhe permitido pela China ter um papel especial não só na política externa chinesa, como desenvolver uma política externa autónoma que é só de Macau e que não passa pela China. Em relação questão da Faixa e Rota muito poderia ser feito também neste campo se o Governo de Macau a vir como oportunidade única de dar a Macau um papel internacional credível, a par do interesse interno de diversificação da economia. Fico sempre na esperança de que mais seja feito, porque Macau tem potencial para isso. - desenvolvimentos como a transferência de sede efetiva do fórum macau para a região, bem como do fundo para a cooperação que lhe está associado, ou, no plano da cooperação portugal-macau, a vontade de o governo da região de generalizar o ensino do português – ainda que não o possa impor às escolas – parecem-lhe sinais para optimismo quanto à iniciativa de macau? c.a.m. – Quando demoramos 14 anos a ter uma iniciativa dessas não há muito optimismo. Em relação à Faixa e Rota não podemos estar 14 anos à espera que alguma coisa seja feita em Macau. Acho louvável o que refere. Mas porquê tanto tempo? Será que foi apenas má vontade da parte do Governo chinês ou foi falta de iniciativa por parte do


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澳門作為一個平台的模式 已經存在了很多年,但毫 無疑問的是,新絲路吸引 力廣泛的國際關注。等待 這麼長的時間去理解澳門 要承擔這一角色所要做的 事情是不必要,特別是在 有資源的時候。

Macau enquanto plataforma foi moda durante muitos anos, mas não há dúvida que a Nova rota da Seda capta muito mais atenção em termos internacionais. Esperar tanto tempo para se conseguir perceber o que se tem de fazer para Macau assumir esse papel é desnecessário quando há recursos.

Governo de Macau e por parte das próprias instâncias e pessoas ligadas ao Fórum? Em relação à Rota da Seda, quem é que em Macau está de facto a tomar conta deste processo? Já em relação ao Fórum o dizia, e digo o mesmo em relação à Rota da Seda: se não há uma estrutura governamental que supervisione todas as entidades, governamentais e da sociedade civil, que lidam com estas questões, é muito difícil que as iniciativas dispersas que vão surgindo sejam canalizadas de forma a haver resultados rápidos e de forma a que Macau se posicione antes que esse lugar seja ocupado por outros. Não podemos estar tanto tempo à espera como aconteceu em relação ao Fórum. As coisas acontecem com o Fórum numa altura em que a ideia da

Faixa e Rota já se sobrepõe à ideia da plataforma. Macau enquanto plataforma foi moda durante muitos anos, mas não há dúvida que a Nova Rota da Seda capta muito mais atenção em termos internacionais. Esperar tanto tempo para se conseguir perceber o que se tem de fazer para Macau assumir esse papel é desnecessário quando há recursos. - mas, no fundo, não estamos a falar da mesma realidade? seja a plataforma, seja a faixa e rota, ambas representam investimento e posicionamento externo. c.a.m. – Sim, mas a área de atuação desta nova iniciativa chinesa - que se tornou a iniciativa por excelência da política externa chinesa à escala internacional - não tem nada que ver com a dimensão que o Fórum Macau

ocupou. Tirando o espaço lusófono, essa iniciativa praticamente era desconhecida em todo o mundo, mas não há canto do mundo que não tenha ouvido falar de Uma Faixa, Uma Rota. O fórum de Pequim que reuniu líderes internacionais a debater esse tema assume uma visibilidade e uma dimensão que nunca a questão da plataforma assumiu. Trata-se da mesma coisa em termos de estratégia chinesa, de ‘going out policy’, de imperialismo – se quisermos – ou de expansionismo chinês. Mas a área de atuação é completamente diferente. - parece-lhe que a Europa, concertadamente, tenderá a assumir uma posição mais favorável em relação aos investimentos chineses do que até aqui? Em alguns sectores, a china tem encontrado limitações por via das

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instituições europeias. perguntava-lho no contexto da possibilidade de haver investimento para infraestruturas na Europa e no quadro de retração dos Estados unidos no relacionamento com a Europa. c.a.m. – Na Europa, tal como no resto do mundo, a presença da China é sempre bem-vinda quando vem preencher o espaço que os outros têm deixado em branco. Isso vê-se claramente em África. A presença da China em África começou pelas zonas onde os europeus ou os americanos não queriam estar. Foi o caso do Sudão e de outras zonas de investimento de alto risco em que os chineses sempre que viam espaço livre avançavam. Foi o caso da América Latina, o que se notou muito no pós-11 de Setembro quando os Estados Unidos


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Tal como a China sempre replicou o modelo de Chinatown por todo o mundo, replica o modelo de cooperação também até ao limite que os países permitam. Na Europa, ou em Portugal, não tem sido posto um grande limite a essa forma de comportamento.

se concentraram mais no Médio Oriente, esquecendo de alguma forma aquele que é tradicionalmente visto como o seu pátio traseiro. Deixaram espaço na América Latina para o avanço da presença chinesa. E está a ver-se um bocado agora na Europa. A relação Europa-China - já David Shambaugh dizia isto - é uma relação em que há um terceiro ator silencioso, que são os Estados Unidos. Tudo o que se passa na relação entre a China e a Europa é influenciado pelas relações bilaterais Europa-Estados Unidos e China-Estados Unidos. Querendo ou não, a relação que a China tem com os Estados Unidos é a relação mais importante do século – já a Hillary Clinton disse isso quando anunciou o pivot para a Ásia. O que a China tem mostrado é que toda a sua atitude em relação à Europa é condicionada pelo relacionamento com os Estados Unidos. Numa fase em que os Estados Unidos tomaram a iniciativa de invasão do Iraque no pós-11 de Setembro, imediatamente

incomodada com essa postura unilateral, decidiu declarar a Europa como parceira estratégica. Esse foi considerado o período de lua-de-mel entre a Europa e a China. Sempre que há pontos baixos no relacionamento entre a China e os Estados Unidos, como aconteceu desde as primeiras declarações do Presidente Trump, há uma aproximação da China e da Europa. Por outro lado, a Europa também vê sempre a China na perspetiva de colmatar aquilo que não obtém na relação transatlântica – e também porque esteve sempre muito condicionada pela relação transatlântica. Dou o exemplo do embargo de armas, estabelecido em 1989 na sequência do massacre de Tiananmen. Praticamente, é por imposição dos Estados Unidos que o embargo ainda não foi levantado. Na negociação da parceria estratégica entre Europa e a China, em 2003, a Europa comprometeu-se a levantar o embargo, mas isso exige uma decisão de consenso, e com o alargamento europeu a vários Estados de Leste muito pró-americanos

isso já não foi possível. - Estados europeus muito ligados aos Estados unidos que entretanto a china também conseguiu reunir em seu redor com um conjunto de parcerias específicas para a região, nomeadamente com o fórum 16+1, por exemplo. E também países que a china atravessa na ligação euroasiática do corredor da faixa e rota. é muito importante o leste europeu? c.a.m. – Sem dúvida. Aliás, inicialmente, o primeiro comboio projetado na Faixa e Rota acabava precisamente em Duisburg, na Alemanha, e havia muito a perspetiva de que a Europa seria o terminus da Rota da Seda, independentemente de toda a retórica que veio a seguir a levar para lá da Europa. Todas as reuniões que o Governo chinês teve através das suas embaixadas nos países da Europa, para no fundo obter apoio e também opinião informal sobre como avançar com esta iniciativa, revelam também o interesse neste relacionamento com a Europa. O reverso da medalha desse tipo

de iniciativas é fragilizar a relação entre a China e União Europeia como um todo. O acordo de parceria estratégica entre a União Europeia e a China nunca avançou em boa parte devido às parcerias bilaterais entre a China e vários Estados da União Europeia. E isso é feito muito em função do investimento. Há quem diga em Portugal, até, que a existência da parceria estratégica assinada entre o primeiro-ministro José Sócrates e o primeiro-ministro Wen Jiabao, em 2005, teria facilitado a entrada da China em muitos dos sectores estratégicos para a economia nacional. Se sem parceria as coisas teriam sido diferentes, nunca iremos saber. O que é verdade é que quando temos países europeus - por motivos até de desespero financeiro como foi o nosso caso – a permitir que a China entre nesses sectores estratégicos de uma maneira com que outros países europeus até não concordam, ou quando temos países que querem vender armas à China quando outro querem manter o embargo, nunca conseguimos ter uma

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中ĺœ‹ china

polĂ­tica comum em relação Ă China. Esse tem sido um dos grandes dramas da polĂ­tica externa europeia. - pode dizer-se que portugal, em termos de sectores estratĂŠgicos da sua economia, foi eventualmente o mais permeĂĄvel do conjunto europeu? c.a.m. – Sem dĂşvida. - EstĂĄ a beneficiar no sentido inverso? c.a.m. – HĂĄ duas leituras. Os defensores desse tipo de iniciativas dizem que, estando Portugal na bancarrota, a China aparece como a salvadora e que houve ganho em tudo o que conseguimos vender, e que foi indispensĂĄvel para o desenvolvimento da economia nacional. Depois, hĂĄ outra facção que diz precisamente o contrĂĄrio: que sectores estratĂŠgicos nunca devem ser postos Ă venda – muito menos para colmatar problemas resultantes da mĂĄ gestĂŁo do paĂ­s. O que notamos em termos do interesse da China em entrar nessas empresas ĂŠ, por um lado, o investimento em si. Mas, antes de mais, ressaltaria dois aspectos. Um ĂŠ a obtenção de conhecimento em termos de gestĂŁo – apesar de haver programas conjuntos na China em escolas e gestĂŁo, isso nĂŁo chega para formar os quadros na prĂĄtica -, numa maneira muito barata de formar quadros. O outro aspecto importante ĂŠ obter knowhow, obter informação, especialmente em termos de tecnologia, em empresas que conseguem dar uma informação Ă China que nos Estados Unidos nĂŁo ĂŠ possĂ­vel. - perguntava se portugal tem conseguido obter retorno, porque quando a china

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apresenta a iniciativa faixa e rota tambĂŠm torna bastante explĂ­cito inicialmente que se trata de investimento chinĂŞs feito com empresas chinesas, e nĂŁo de uma participação de empresas de outros paĂ­ses nos projetos chineses. c.a.m. – Essa foi sempre uma crĂ­tica feita Ă dita cooperação chinesa. A China coopera sempre em projetos que diz serem mutuamente benĂŠficos. Mas sempre questionĂĄmos se esses projetos sĂŁo realmente mutuamente benĂŠficos. Aquilo que ĂŠ mais visĂ­vel neste momento ĂŠ o que a China andou a fazer nas Ăşltimas dĂŠcadas em Ă frica. As linhas de crĂŠdito sĂŁo abertas para empresas chinesas; ĂŠ o Governo chinĂŞs que decide quais as empresas estatais que podem avançar; a mĂŁo-de-obra ĂŠ chinesa; os materiais de construção sĂŁo chineses; a comida que estes funcionĂĄrios comem ĂŠ chinesa. No fundo, ĂŠ uma maneira de continuar a desenvolver a China fora da China. Tal como a China sempre replicou o modelo de Chinatown por todo o mundo, replica o modelo de cooperação tambĂŠm atĂŠ ao limite que os paĂ­ses permitam. Na Europa, ou em Portugal, nĂŁo tem sido posto um grande limite a essa forma de comportamento, embora a China seja mais cautelosa do que em Ă frica porque tem interesse em usar tambĂŠm estas empresas para entrar noutros paĂ­ses onde as empresas portuguesas tĂŞm sucursais ou algum investimento. NĂŁo conseguimos avaliar ainda os resultados desse investimento – o que notamos ĂŠ que o modus operandi ĂŠ muito chinĂŞs.

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SerĂĄ a China a adaptar-se Ă s normas da ordem internacional vigente, ou, pelo contrĂĄrio, serĂŁo estas a incorporar o pragmatismo e os valores da superpotĂŞncia que cada vez mais assume um papel dirigente no desenho das estruturas de poder mundial? A questĂŁo ĂŠ lançada e deixada em aberto pelo investigador Paulo Duarte, associado do Instituto do Oriente, em Portugal, no ensaio “Pax Sinicaâ€?, lançado na Ăşltima terça-feira em Lisboa, pela editora Chiado. A obra, publicada em inglĂŞs, integra o estudo resultante do trabalho de campo do autor na regiĂŁo centro-asiĂĄtica, abordando, num primeiro plano, os desenvolvimentos da iniciativa Faixa e Rota proposta ao mundo por Pequim em 2013 como conceito agregador do investimento e relacionamento internacional da China, mas tambĂŠm a exploração por entidades chinesas de territĂłrios mais distantes e nĂŁo tomados do ponto de vista do direito internacional: a AntĂĄrctica e o espaço extraplanetĂĄrio. “A China nĂŁo quer necessariamente ser a primeira [potĂŞncia mundial], mas tambĂŠm nĂŁo quer ficar para trĂĄsâ€?, admitiu Paulo Duarte na apresentação do titulo, recomendado na Ăşltima terça-feira por Guilherme d’Oliveira Martins, acadĂŠmico e antigo governante socialista, e por Carmen Amado Mendes, professora de Relaçþes Internacionais na Universidade de Coimbra e tambĂŠm autora do livro “As Negociaçþes de Macau, 1986-1999â€?. De tom marcadamente acadĂŠmico – fruto da tese de doutoramento do autor – o livro parte do estudo de casos do envolvimento

PLATAFORMA MACAU | 23 de junho 2017

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internacional chinês para, sobretudo, deixar uma interrogação curiosa sobre a medida da ambição de Pequim na sua política externa: parceiro benigno ou expansionista assertivo. Num momento de crescente interesse pela projeção chinesa em virtude de alguma retração americana da cena internacional, mesmo sem que se encontre uma resposta definitiva, esta Ê a pergunta que Ê feita um pouco por toda a Europa. No mundo de língua portuguesa, tambÊm. M.C.


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葡語國家

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中ĺœ‹ china

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Banco Asiåtico de Investimento em Infraestruturas (BAII), aprovou três novos projetos no valor de cerca de 324 milhþes de dólares, incluindo um investimento de 150 milhþes de dólares numa participação no Fundo de Infraestruturas da �ndia, sendo este o primeiro investimento do tipo por parte do banco. D.J. Pandian, vice-presidente e diretor de investimentos do BAII, afirmou que este primeiro investimento constitui uma nova conquista e irå melhorar o seu potencial de receber e apoiar projetos de alta qualidade do setor privado. O Fundo de Infraestruturas da �ndia tenciona angariar 750 milhþes de

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dólares em investimento, incluindo 150 milhþes do BAII. O fundo tem como objetivo investir em projetos e empresas de infraestruturas com grande potencial de crescimento na �ndia, ajudando os projetos infraestruturais locais a atrair capital de investidores globais de longo prazo como fundos públicos de pensþes, doadores e empresas de seguros, apoiando-se assim o desenvolvimento das infraestruturas indianas. O BAII aprovou tambÊm um emprÊstimo de 114 milhþes de dólares para o projeto de corredor viårio Batumi Bypass Road da Geórgia, e um emprÊstimo de 60 milhþes de dólares para a primeira fase do Projeto de Reabilitação HidroelÊtrica de Nurek, no Tajiquistão. PLATAFORMA MACAU | 23 de junho 2017


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經濟 ECONOMIA

央企援建1000餘億元項目促西藏發展 Estatais investem mais de 100 mil milhões de yuans no Tibete ⷠ峿僈 LIU HONGMING ] 倞螠爢 XINHUA

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Muitas empresas estatais estabeleceram-se no Tibete, tornando-se num novo motor de riqueza e prosperidade para o povo tibetano. Segue-se a informação recolhida por um repórter durante uma reunião de empresas estatais para o apoio ao Tibete e uma cerimónia de assinatura de acordos de cooperação estratégica em Lhasa. Xiao Yaqin, diretor da Comissão Estatal para a Supervisão e Administração dos Ativos do Estado (SASAC, na sigla em inglês), disse durante a reunião que as empresas centrais já se tornaram numa importante força no desenvolvimento socioeconómico do Tibete, tendo promovido o desenvolvimento dos serviços públicos da região. Atualmente, a energia elétrica, os combustíveis, o gás e as telecomunicações são fornecidas fundamentalmente por empresas estatais. Estas empresas continuam a aumentar o apoio financeiro e técnico, e iniciaram vários grandes 2017 䎃 6 剢 23 傈 | 慍 Ꟍ 䎂 〵

projetos de infraestruturas como a ligação das redes elétricas Sichuan-Tibete e Qinghai-Tibete, a linha ferroviária Lhasa-Shigatse ou a central hidroelétrica de Zangmu, os quais melhoraram significativamente as condições locais de produção e de vida. Para além disso, existem 15 empresas estatais a oferecer apoio a 21 condados do Tibete. Desde o 12º Plano Quinquenal, foram investidos mais de 2,6 mil milhões de yuans para melhorar as infraestruturas rurais e a qualidade de vida das pessoas, de acordo com a informação apresentada. O profundo envolvimento das empresas estatais em projetos de construção no Tibete promoveu de forma eficaz o desenvolvimento da economia local e a expansão do emprego. Segundo as informações disponíveis, depois do 12º Plano Quinquenal, as empresas estatais assinaram com o Tibete uma série de acordos de cooperação estratégica e de projetos, tendo investido 82,1 mil milhões de yuans na região. As empresas estatais irão a partir de agora aumentar o investimento no Tibete, de forma a aprofundar de forma alargada as parcerias e colaborações com todo o tipo de empresas na região, e de forma a promover a internacionalização das empresas, produtos e marcas tibetanas. Ao mesmo tempo, será aumentado o apoio às indústrias em zonas pobres para desenvolver a sua autonomia e ajudar a resolver os problemas em matérias como a água potável, o alojamento e os cuidados médicos.


中國

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社會 SOCIEDADE

全面開展幼兒園學校周邊安全隱患大排查 Inspeção alargada aos riscos de segurança perto das escolas

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os departamentos de segurança pública para poder de forma atempada averiguar e resolver os problemas mais prementes envolvendo a segurança das zonas escolares. A nota exige que os departamentos de ensino locais trabalhem em conjunto com outros órgãos como o Comité Central da Comissão de Segurança Pública, o Ministério da Segurança Pública, a Administração Estatal da Indústria e do Comércio, a Administração Alimentar e Farmacêutica, o Ministério da Cultura e o Gabinete de Administração de Assuntos Urbanos de forma a realizar uma inspeção alargada dos riscos de segurança, resolver atempadamente os problemas que afectam as escolas e alunos e eliminar quaisquer riscos de segurança, garantindo

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Ministério da Educação publicou no dia 16 uma “Nota Urgente Sobre o Reforço das Atividades de Controlo de Riscos de Segurança na Periferia das Escolas Primárias, Secundárias e Infantários”, exigindo a todas as regiões uma intensificação dos esforços de controlo de riscos de segurança nas periferias escolares e uma inspeção minuciosa aos potenciais perigos, garantindo assim a segurança de todos os estudantes e pessoal docente. A nota do Ministério da Educação aponta que recentemente ocorreram incidentes de segurança na periferia de escolas primárias, secundárias e infantários de várias regiões, colocando em sério perigo as vidas dos estudantes e dos professores. Os departamentos de ensino locais devem efetuar de forma sólida uma consciencialização dos riscos e dos mínimos de segurança, orientando as escolas no melhoramento dos mecanismos de controlo de riscos e cooperando com

教 育部 通 知 指 出 , 近 期 多 地 中小 學 、 幼 兒 園 周 邊 地 區 發生 安 全 事 故 , 嚴 重 危 害師生生命安全。

O Ministério da Educação aponta que recentemente ocorreram incidentes de segurança na periferia de escolas primárias, secundárias e infantários de várias regiões, colocando em sério perigo as vidas dos estudantes e dos professores.

PLATAFORMA MACAU | 23 de junho 2017

assim a segurança, estabilidade e ordem do ambiente ao redor das escolas. As atividades de controlo de riscos nas periferias escolares por parte dos departamentos de supervisão do ensino em todas as regiões serão consideradas tarefas importantes, e os respetivos resultados terão um grande peso na avaliação dos trabalhos administrativos dos departamentos de ensino e das escolas. Os órgãos e instituições de ensino que revelem incumprimento de tarefas, negligência na implementação de medidas, uma gestão irregular e problemas de segurança relevantes serão alvo de investigação e averiguação de responsabilidades. Xinhua


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中國 china

社會 SOCIEDADE

新型城鎮化全面落實5大領域25項任務 Lançada política de urbanização 桬䒊䋕 WANG JIANFAN ] 㣜䑞笪 RÁDIO NACIONAL DA CHINA

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Conselho de Estado aprovou recentemente o “Plano de Ação para Promover a Nova Urbanização”. Os respetivos responsáveis da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma afirmaram que este é um ano importante para o aprofundamento e maior eficácia das políticas de renovação dos processos de urbanização, sendo necessário implementar de forma alargada 25 tarefas do plano de ação correspondentes a cinco áreas. O ano de 2016 foi de implementação profunda da ‘nova urbanização’, tendo sido obtidos resultados notáveis. Contudo, Hu Zucai, vice-diretor da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, aponta que a política de ‘nova urbanização’ ainda se depara com alguns problemas, como o atraso no processo de urbanização da população agrícola, a falta de solidez nos mecanismos de financiamento diversificados e sustentáveis, e a necessidade de aumentar a qualidade da urbanização. “Existe um atraso no processo de urbanização da população agrícola. Em algumas regiões as limitações ainda são bastante grandes, os avanços nos sistemas de autorizações de residência são vagarosos, ainda não foram implementadas de forma

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completa as políticas articuladas, e existem ainda algumas disparidades na oferta de serviços públicos básicos”, afirmou Hu Zucai. Recentemente, o Conselho de Estado aprovou um plano de ação que apresenta 25 tarefas a serem realizadas em cinco áreas. Xu Lin, diretor do departamento de planeamento da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, referiu: “A primeira área diz respeito à urbanização da população agrícola, contendo ao todo sete tarefas; a segunda consiste no desenvolvimento das zonas metropolitanas e novas zonas urbanas de pequena e média dimensão, contendo cinco tarefas; a terceira é relativa ao desenvolvimento das capacidades e níveis de habitabilidade das cidades, contendo seis tarefas; a quarta diz respeito a promover a uniformização do desenvolvimento urbano-rural, contendo três tarefas; finalmente, a quinta incide sobre o aprofundamento das reformas em matérias prioritárias, contendo quatro tarefas.” Segundo Hu Zucai, o ano de 2017 é importante para maior eficácia das políticas e de aprofundamento do Plano de Nova Urbanização, sendo necessária a implementação das 25 tarefas do plano de ação. A urbanização da população agrícola é a tarefa mais importante desta política. Hu Zucai afirmou que este processo deverá promover a reforma do sistema de registo de agregados familiares e a igualdade nos serviços públicos básicos. O vice-diretor realçou que a urbanização da população agrícola deve adotar uma abordagem equilibrada. “É necessário promover as condições de alojamento na urbanização das populações agrícolas e também fornecer às populações agrícolas em alojamento temporário com baixas condições os mesmos serviços básicos que os cidadãos urbanos possuem, reforçando o sentimento de gratidão e satisfação da população e oferecendo a todos os frutos do desenvolvimento da ‘nova urbanização’”, referiu Hu. Hu Zucai afirmou ainda que, relativamente à otimização do espaço, é necessário fazer avançar de forma sólida a construção de zonas metropolitanas e novas zonas urbanas de pequena e média dimensão; relativamente à habitação e indústria, é necessário colmatar as falhas e alterar algumas abordagens; em relação ao desenvolvimento uniformizado, é necessário promover a ligação entre as zonas urbanas e rurais e a criação de novas zonas ru rais; relativamente à promoção do dinamismo, é necessário efetuar as reformas devidas de modo abrangente.


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s acusaçþes de corrupção de um bilionårio chinês, exilado nos EUA, a altos quadros de Pequim, atingiram o grupo HNA, acionista da TAP atravÊs do consórcio Atlantic Gateway e da companhia brasileira Azul. Guo Wengui, que vive num apartamento de 68 milhþes de dólares em Manhattan, deixou de ser visto em público em 2014, mas surgiu recentemente nas redes sociais, afirmando ter informaçþes comprometedoras para a liderança chinesa. Entre os seus alvos consta Wang Qishan, diretor do órgão måximo anticorrupção do Partido Comunista Chinês (PCC), que nos últimos anos puniu mais de um milhão de membros da organização, numa campanha lançada pelo Presidente chinês, Xi Jinping. Wang, revela Guo, detÊm secre-

tamente parte do grupo HNA, um dos maiores conglomerados privados chineses, mas cuja “estrutura acionista ĂŠ difĂ­cil de decifrarâ€?, segundo escreve o jornal The New York Times (NYT). A empresa detĂŠm indiretamente cerca de 20% do capital da TAP, atravĂŠs de uma participação de 13% na Azul (companhia do brasileiro David Neelman que integra a Atlantic Gateway) e uma participação de 7% na Atlantic Gateway. Uma das suas subsidiĂĄrias, a Capital Airlines, abrirĂĄ em julho o primeiro voo direito entre a China e Portugal. A alegada ligação da HNA a Wang Qishan explicarĂĄ a rĂĄpida expansĂŁo do grupo, desde uma pequena companhia aĂŠrea atĂŠ um conglomerado com importantes participaçþes em firmas como Hilton Hotels, Swissport

ou Deutsche Bank. Este crescimento tem sido apoiado por bancos estatais, que segundo uma estimativa realizada pelo jornal NYT emprestaram jĂĄ ao grupo 60 mil milhĂľes de dĂłlares, um valor geralmente reservado Ă s firmas estatais que cumprem as diretrizes de Pequim. A HNA foi fundada em 1993, quando a propriedade privada estava ainda a começar no paĂ­s asiĂĄtico. Seguindo o apelo de Pequim para as empresas do paĂ­s procurarem negĂłcios alĂŠm-fronteiras, a HNA alargou os seus investimentos aos setores transporte, logĂ­stica e retalho, acumulando ativos no valor de 145 mil milhĂľes de dĂłlares. Num perĂ­odo em que outros grandes negĂłcios de firmas chinesas no exterior tĂŞm sido adiados ou cancelados, devido Ă s restriçþes impostas por Pequim Ă transferĂŞncia de capital para fora do paĂ­s, a HNA tem conseguido manter o fluxo de investimentos. “No entanto, entender quem controla o grupo HNA ĂŠ difĂ­cilâ€?, escreve o NYT. “Os seus acionistas estĂŁo ocultados por detrĂĄs de mĂşltiplas camadas de empresas fictĂ­cias, subsidiĂĄrias e afiliados no exteriorâ€?, acrescenta. Jornal de NotĂ­cias

A Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Macau manifesta o mais profundo pesar e consternação pela enorme calamidade que se abateu sobre os concelhos de Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Sertã, Góis e Pampilhosa da Serra, com grande número de vítimas e avultados danos materiais. Presta ainda as sentidas condolências e homenagem à memória de todos quantos pereceram na trågica ocorrência, solidarizando-se com as populaçþes e dirigindo uma palavra de louvor e apreço às forças civis, portuguesas e estrangeiras, e aos milhares de voluntårios que lutam para socorrer as vítimas e para controlar as chamas e a destruição. Macau, 23 de Junho de 2017.

PLATAFORMA MACAU | 23 de junho 2017


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觀非

opiniĂŁo

中ć­?ĺ?ˆä˝œ犿čśŠĺ“ˆč–Šĺ…‹ć–Żĺ?Ś Cooperação entre China e Europa passa pelo CazaquistĂŁo JEREMY GARLICK* ] âšĽă•œĺ‚ˆăœĄ CHINA DAILY

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cimEira da organização para coopEração dE xangai (ocx) no cazaquistão tEvE lugar nos dias 8 E 9 dE junho. no dia sEguintE tEvE início a Expo astana 2017, quE dEvErå prolongar-sE nos próximos três mEsEs. EstEs dois EvEntos são prova da crEscEntE importância gEopolítica E gEoEconómica do cazaquistão, assim como da åsia cEntral.

A China e a Rússia são as maiores naçþes que fazem atualmente parte da OCX. Os

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restantes quatro países são todos Estados da à sia Central: Quirguistão, Tajiquistão, Uzbequistão e o próprio Cazaquistão. Por isso, devido aos seus membros, por enquanto o foco da OCX incide sem dúvida sobre a à sia Central. Esta Ê tambÊm uma região vital para a Faixa Económica da Rota da Seda, que constitui metade da iniciativa chinesa Faixa e Rota. A rota terrestre da Faixa Económica da Rota da Seda para a Europa passa atravÊs da à sia Central. Os aspetos mais importantes desta rota são sem dúvida as ligaçþes ferroviårias. AtÊ agora, o desempenho destas ferrovias tem sido eståvel, porÊm relativamente

medíocre. Contudo, a situação deverå mudar à medida que a China coloca uma maior ênfase na conectividade ao longo da região eurasiåtica. Durante uma recente conferência na Polónia, acadÊmicos da Universidade de Sichuan em Chengdu realçaram os avanços da ligação ferroviåria ChinaEuropa nos últimos meses. Segundo eles, em maio foram transportadas por comboio pela primeira vez maçãs polacas para os mercados de Chengdu. A entrega foi vårias semanas mais råpida do que a via marítima, demonstrando o seu potencial. As maçãs poderão parecer um artigo

2017 䎃 6 剢 23 ĺ‚ˆ | ć…? ę&#x;Œ 䎂 〾

comercial insignificante, mas em termos da cooperação sino-europeia atravĂŠs da rota da Ă sia Central, a entrega destas humildes frutas representa mais do que um simbĂłlico passo em frente. Embora o nĂşmero de comboios entre a China e a Europa tenha vindo a aumentar rapidamente, a maioria das carruagens enviadas da China tĂŞm atĂŠ agora voltado vazias. O facto de os europeus estarem a começar a avistar as possibilidades de exportar certos produtos para a China de comboio traz uma nova dimensĂŁo Ă rota terrestre emergente ao longo da RĂşssia e do CazaquistĂŁo. Os acadĂŠmicos da Universidade de Sichuan assinalaram que a cidade de Chengdu estĂĄ a construir um enorme “portoâ€? ferroviĂĄrio para abordar o comĂŠrcio emissor e recetor com a Europa. Junto ao porto estĂĄ um mercado que possui algumas secçþes estabelecidas para a venda de bens de luxo europeus e outros produtos. A ferrovia atravĂŠs da Ă sia Central estĂĄ claramente a assumir uma importância cada vez maior para a provĂ­ncia interior de Sichuan. O prĂłximo passo, segundo afirmaram, consiste em persuadir as empresas europeias de que a nova rota comercial pode ser rentĂĄvel, e de que existem clientes chineses que desejam comprar os seus produtos. Se tal acontecer, a Faixa EconĂłmica da Rota da Seda irĂĄ verdadeiramente começar a arrancar


觀點

opinião 25

互信是中巴關係的關鍵 Confiança mútua é essencial às relações sino-paquistanesas

à medida que ganha dinâmica e mais empreendedores começam a perceber o potencial da rota. Relativamente à Ásia Central, o crescente comércio entre a China e a Europa apenas constituirá boas notícias. À medida que a rota atravessa o seu território, os cidadãos da Ásia Central poderão também lucrar, recebendo uma percentagem das receitas geradas e estimulando as suas economias. Incentivar uma interdependência económica cada vez maior entre países é um dos principais objetivos da Iniciativa Faixa e Rota. Melhorar as ligações de infraestruturas e de transportes entre países ao longo da nova Rota da Seda é por conseguinte a chave para o sucesso da iniciativa. Ao mesmo tempo, é importante lembrar que a Faixa Económica da Rota da Seda não tem por base sonhos irrealistas mas antes sólidos princípios económicos de oferta e procura. À medida que são criados novos mercados, haverá ganhos a realizar por qualquer um dos envolvidos. É esta a razão pela qual o Presidente Xi Jinping, de visita ao Cazaquistão para a cimeira da OCX e a abertura da Expo Astana, sublinha repetidamente que a Iniciativa Faixa e Rota pretende criar sinergias reciprocamente benéficas com as mais de 60 nações incluídas. Como organização facilitadora, a OCX é também a chave do sucesso da nova

Rota da Seda terrestre. Ao oferecer um fórum onde as partes interessadas podem trocar ideias e informação, ajuda a atenuar possíveis tensões e a criar uma atmosfera de confiança, principalmente entre a China e a Rússia. Os cidadãos da Ásia Central, que possuem laços históricos com a Rússia, entendem a importância de manter uma relação pragmática com o seu gigantesco vizinho a norte. Encontrar sinergias entre a OCX e a União Económica Eurasiática da Rússia é por isso crucial para o sucesso da Faixa e Rota no que diz respeito às partes envolvidas. Os europeus devem também perceber que é do seu interesse desejar resultados positivos da cimeira da OCX e melhores ligações com a China através da Ásia Central e Rússia. O mundo evolui através da aceitação da mudança e não da sua rejeição. Explorar formas de integrar mercados europeus com mercados asiáticos irá também beneficiar os europeus. A rota para a China que atravessa o Cazaquistão e a Ásia Central deverá por isso tornar-se numa rota vital à medida que os mercados europeus e asiáticos continuarem a tornarse economicamente interdependentes durante o resto do século XXI. * Professor de Relações Internacionais no Centro Jan Masaryk de Estudos Internacionais da Universidade de Economia de Praga

KHALID RAHMAN* ] ⚥㕜傈㜡 CHINA DAILY

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As circunstâncias mudaram visivelmente durante os últimos dois anos. O processo político está a avançar e o estado da segurança tem vindo a melhorar substancialmente. A situação complexa da segurança na região é ainda um desafio, contudo estão a surgir novas aberturas, sendo a adesão do Paquistão à Organização para Cooperação de Xangai juntamente com a Índia apenas um recente exemplo. Contudo, tem surgido um desafio novo, embora não inesperado. Os adversários dentro e fora do país têm como alvo o espírito de confiança e compreensão mútuas entre o Paquistão e a China. Isto não é inesperado nesta era de gestão de perceções. Matérias inicialmente negativas como “o CPEC não é viável devido a ser demasiado ambicioso”, ou “a instabilidade política e, consequentemente, a mudança no governo, poderão alterar todo o cenário”, ou “o mau estado da governação causaria dificuldades e confusões de prioridades” e “como reembolsar os custos” deram agora lugar a “a China não oferece refeições gratuitas”, ou “a China expande a sua influência na “colónia económica” do Paquistão”. Salvaguardar e continuar a promover o espírito das relações é, neste contexto, um teste para todos os envolvidos e a verdadeira chave do sucesso.

China e o Paquistão ainda estão a investigar o rapto de dois chineses em Quetta, que ocorreu no mês passado na província do Balochistão no sudoeste do país. É possível que estes tenham sido mortos pelos militantes do Estado Islâmico, os quais afirmaram terem-nos “executado”. Foi durante a visita ao Paquistão do Presidente Xi Jinping há dois anos que o Corredor Económico China-Paquistão (CPEC, na sigla em inglês) iniciou formalmente a sua implementação. Xi descreveu essa viagem como uma visita à casa de um irmão. Efetivamente, essas palavras descreveram apropriadamente a forma como a liderança chinesa vê as suas relações com o Paquistão e realçaram o verdadeiro espírito por detrás do CPEC. Nesse contexto, o anúncio do CPEC e começo imediato do seu processo não poderia ter tido lugar sem a profunda confiança mútua entre as duas partes, algo que Xi referiu ao descrever a natureza da sua visita. A forma como os paquistaneses veem esta relação é demonstrada nas sondagens de opinião realizadas ocasionalmente. De acordo com a sondagem do PEW Research Center de novembro de 2015, 86 por cento dos paquistaneses têm uma opinião favorável sobre a China. É importante referir que isto não é específico a 2015. De facto, tal opinião tem sido bastante consistente entre os paquistaneses desde 2005 quando o PEW começou a realizar estas sondagens.

PLATAFORMA MACAU | 23 de junho 2017

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*Diretor-geral do Instituto de Estudos Políticos em Islamabad


26

觀點

opinião

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ano dE 2017 vEio confirmar uma mudança dE rumo quE no final do ano antErior parEcia Estar irrEmEdiavElmEntE compromEtida.

Primeiro foi o “Brexit”! A inesperada decisão de abandonar a União Europeia em consequência do malfadado referendo britânico. A seguir, veio a eleição insólita de Donald Trump que entregou à extremadireita o Governo da maior potência mundial. Dizia-se que o Mundo, tal como o conhecíamos, estava a chegar ao fim. Temia-se uma perversa reação em cadeia na Europa, ao ritmo das eleições consecutivas previstas para a Holanda, a França e a Alemanha, em 2017. Não foi isso que aconteceu nem é provável que as

eleições alemãs revertam esta tendência! De modos diversos, a ascensão da extrema-direita foi travada em todos os atos eleitorais embora permaneça ameaçadora e pronta a explorar qualquer oportunidade que venha a surgir no horizonte, o que fatalmente acabará por acontecer. Nos Estados Unidos, uma sociedade civil poderosa mostrou-se capaz de travar a agenda xenófoba de Donald trump e transformou a “inauguração” da sua presidência num inferno caricatural que exibiu a sua impotência e perversidade. Em França, no rescaldo da primeira volta das eleições legislativas que sucederam às presidenciais, a extremadireita, dececionada com o resultado que obteve, invocou como desculpa a elevada abstenção que, de facto, desde 1958, não atingia uma expressão tão esmagadora. Esta é uma realidade alarmante embora

não sirva de justificação para os infortúnios da Frente Popular. Com efeito, mais de metade dos cidadãos franceses optou por não votar em qualquer partido mas esse fenómeno foi sobretudo notório, precisamente nos círculos onde Marine Le Pen costuma obter melhores resultados. Importa recordar, face ao terramoto que abala os sistemas políticos ocidentais, que os sistemas eleitorais visam articular dois objetivos complementares que por vezes se revelam conflituantes. Por um lado, pretendem assegurar a mais fiel representação da vontade do povo, entendida como a expressão plural da totalidade de correntes e de programas em que se corporizam as preferências dos eleitores. Por outro, visam criar condições de governabilidade que tornem os compromissos eleitorais exequíveis. A dicotomia maioria/minoria resolve

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o antagonismo entre as pretensões contraditórias das forças políticas representadas e acentua as funções de controlo e fiscalização do poder executivo, sempre reservadas aos parlamentos. São muito diferentes, porém, as motivações das engenharias eleitorais que procuram soluções técnicas para iludir questões de fundo e tentam compensar o desinteresse e a desconfiança dos cidadãos com truques e malabarismos que transformam minorias em maiorias, atribuindo lugares no Parlamento como um prémio ao partido mais votado ou criando uma segunda volta para obrigar os eleitores a concentrar as suas opções nos mais votados, o que, em França, beneficiou o partido do Presidente. Emmanuel Macron tem agora a oportunidade de interpretar as razões do desencanto dos eleitores e de responder concretamente às expectativas


觀點

opinião 27

無拘無束的足球 當 務之急是恢 復 從 公 開 辯 論 中消失或被 國 際 政 治 議 程 禁止的舊主 題 。 例 如 避 稅天堂的情 況 。

É urgente recuperar velhos temas que desapareceram do debate público ou foram banidos da agenda política internacional. É o caso dos paraísos fiscais.

que criou na França e na Europa. É urgente recuperar velhos temas que desapareceram do debate público ou foram banidos da agenda política internacional. É o caso dos paraísos fiscais. Como é possível defender simultaneamente a excelência do “mercado livre” e descurar a urgência de domesticar o capitalismo selvagem entregue à gula da grande finança internacional? Por que razão continuam a tolerar os paraísos fiscais? Diz-se que em plena Guerra Fria, Ronald Reagan chegou a propor a Gorbatchev o desmantelamento dos arsenais nucleares, o que teria sido recusado pela União Soviética. A verdade é que a Guerra Fria acabou, e apesar da proliferação de conflitos sangrentos e da violência que entretanto chegou ao centro das nossas cidades, a indústria armamentista e o negócio das armas continuam a prosperar. É por isso que uma política de desarmamento geral e a dissolução dos blocos militares é um tema incontornável para quem pretenda com seriedade defender a causa da paz entre os povos. Enfim, duas questões que é tempo de retomar. Esperemos que Emmanuel Macron aprenda alguma coisa com Jeremy Corbin. Deputado e professor de Direito Constitucional

Futebol sem bolinha

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fisco Espanhol continua muito EmpEnhado Em dEcifrar as charadas financEiras quE pErmitEm aos grandEs futEbolistas fugir ao pagamEnto dE impostos. dEpois dE mEssi tEr sido condEnado, também cristiano ronaldo baixa à classE dos suspEitos. por agora, não mais do quE isso. mas ninguém duvidará do facto dE a artE dE um E dE outro para driblar os dEfEsas Encontrar um pErigoso paralElo na capacidadE quE ambos têm para sE rodEarEm dE EspEcialistas Em EscondEr o caminho dos milhõEs.

No primeiro caso, está confirmado que o fez da pior maneira; em relação ao melhor jogador português de todos os tempos, veremos o que acontece. Mas temo que não pague como a maioria dos cidadãos, que não pode ir ao advogado da moda e a única offshore com a qual comunica está,

不 僅 壞 的 潮 流 在 蔓 延,葡 萄 牙 稅 務 機 關 也 確 認會審 查 4 3 位 球 員 和 7間足球俱 樂 部 的 賬 目。

Como nem só as modas más se propagam, também a Autoridade Tributária portuguesa confirma decorrerem investigações às contas de 43 jogadores e sete clubes de futebol.

PLATAFORMA MACAU | 23 de junho 2017

na melhor das hipóteses, sediada na base de um colchão. Como nem só as modas más se propagam, também a Autoridade Tributária portuguesa confirma decorrerem investigações às contas de 43 jogadores e sete clubes de futebol. Bem sei que será muito difícil chegarem a conclusões tão rápido como quando se trata de meter a malta a pagar as portagens. Mas investigar já é um bom começo. Esperemos que tenham sucesso na decomposição deste cozinhado alquimista em que, por vezes, parecem transformar-se as contas das entidades ligadas ao desporto. Como o futebol de clubes está de férias, deviam, por esta altura, os apaixonados da bola estar a contar as horas para a entrada em cena da seleção campeã europeia na Taça das Confederações. Não é assim porque, compreensivelmente, em Portugal, muitos estarão é de olho nas próximas revelações sobre o caso dos emails que, até agora, tem como ponto comum o Benfica, ou pessoas ligadas ao clube da Luz. O Ministério Público está a investigar, o que é positivo. Aguardam-se, também neste processo, esclarecimentos céleres. Como bem percebemos, as finanças e esquemas de clubes, jogadores e empresários estão, finalmente, em importante fase de escrutinação por parte das autoridades. E, assim sendo, a esperança no futebol renova-se, na minha perspetiva. Mas falta sempre qualquer coisa. Continua a faltar, provavelmente, o mais importante - a voz e o peso dos adeptos. Façam um favor e, pelo o amor à causa, poupem nas discussões mais ou menos inúteis das redes sociais e lancem-nas nas assembleias gerais dos clubes. Depois, ajudem a renovar este quadro de dirigentes: candidatemse, votem e limpem, de vez, a lama que cobre o desporto. Mesmo em processo de pornográfico descrédito e autodestruição, o futebol continua a cativar multidões. Só os adeptos podem evitar a necessidade de lhe acrescentar a bolinha no canto superior. Editor-Executivo-Adjunto


28

觀非

opiniĂŁo

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RĂŠplicas do brexit çš?čŽ?蛂㎼v㙪랿ꅽ㨗 ROSĂ LIA AMORIM | 卌ĺ‚ˆĺ€žč€‚ DIĂ RIO DE NOTĂ?CIAS

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ma das rÊplicas do brExit podErå Estar ligada às insolvências na Europa, porquE o inEspErado rEsultado das ElEiçþEs anuncia um novo pEríodo dE incErtEza para todo o vElho continEntE, sobrEtudo para uma boa partE dElE quE acrEdita, ou acrEditava, numa união Económica fortE. E para um númEro mais rEstrito dE naçþEs EuropEias quE acrEdita, ou acrEditava, quE sEria possívEl, um dia, vir a EstEndEr ainda mais a união monEtåria, abrangEndo um cada vEz maior númEro dE paísEs.

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A advertĂŞncia para as dificuldades que aĂ­ vĂŞm consta do relatĂłrio intitulado “Brexit, um ano depoisâ€? e que agora foi divulgado pela multinacional espanhola CrĂŠdito y CauciĂłn, que estĂĄ presente com escritĂłrio em Portugal. O mesmo documento refere que ĂŠ “esperada que a incerteza afete negativamente o crescimento econĂłmico nos paĂ­ses da UniĂŁo Europeia com ligaçþes comerciais e de investimento fortes com o Reino Unidoâ€?. Portugal poderĂĄ ser um desses paĂ­ses afetados, mas, pelos vistos, nĂŁo serĂĄ dos piores, e ainda bem, no que toca a um dos pontos analisados no estudo: Ă s insolvĂŞncias. No prĂłprio Reino Unido as insolvĂŞncias de


觀非

empresas aumentaram 1% em 2016, o que acontece pela primeira vez desde o ano de 2011. “Espera-se que a tendĂŞncia atual se mantenha e, inclusive, que se intensifique durante o resto deste ano. Prevemos que o nĂşmero total de insolvĂŞncias a nĂ­vel nacional (britânico) aumente 6% em 2017 e 8% em 2018â€?, alerta o documento da mesma multinacional. O pior ĂŠ que ĂŠ tambĂŠm previsĂ­vel que esse efeito sobre o crescimento e as insolvĂŞncias se estenda a outros paĂ­ses europeus, avança a organização. “Esperamos que os efeitos negativos aumentem ao longo do resto do ano de 2017 e em 2018 Ă medida que as negociaçþes para a saĂ­da do Reino Unido da UniĂŁo Europeia se intensifiquem, em especial se a incerteza sobre a possibilidade de alcançar um acordo se mantiver. Em termos de vĂ­nculos econĂłmicos com o Reino Unido, a Irlanda, os PaĂ­ses Baixos e tambĂŠm a BĂŠlgica sĂŁo os paĂ­ses considerados como os mais vulnerĂĄveisâ€?. A esta lista de paĂ­ses seguemse outros trĂŞs: “França, Alemanha e Espanhaâ€?, refere o relatĂłrio. A boa notĂ­cia ĂŠ que o mesmo estudo prevĂŞ que o brexit nĂŁo terĂĄ efeitos sobre as insolvĂŞncias em Portugal. Enquanto vĂĄrias naçþes aguardam rĂŠplicas deste terramoto chamado brexit, a prĂłpria “economia do Reino Unido tem sido surpreendentemente resistente. ApĂłs o choque inicial, recuperou rapidamente a confiança e os consumidores continuaram a apoiar o sĂłlido crescimento econĂłmicoâ€?, sublinha o mesmo estudo. “A forte depreciação da libra esterlina tambĂŠm contribuiu para um maior crescimento, impulsionando, em particular, as exportaçþes de produtos manufaturados.â€? Mas nem tudo corre bem e “a libra dĂŠbil tambĂŠm começou a penalizar os gastos dos consumidoresâ€?, explica o mesmo relatĂłrio. Nesta semana, em que metade do paĂ­s estĂĄ de fĂŠrias, sente-se, contudo, que os ingleses estĂŁo em força em Portugal, em particular no Algarve, no Porto e em Lisboa, e continuam a consumir e a gastar na hotelaria, na restauração e nas atividades turĂ­sticas em geral. Cansados das incertezas na sua terra, alguns ingleses com quem me cruzei dizem que Portugal os faz esquecer as rĂŠplicas da decisĂŁo do brexit e que, em fĂŠrias, os gastos nĂŁo sĂŁo para conter. Ainda bem para o turismo portuguĂŞs! SĂŁo bem-vindas as libras esterlinas, mesmo que depreciadas, e os britânicos serĂŁo, certamente, sempre bem acolhidos por terras lusas. Como manda a tradição.

opiniĂŁo 29

莍ĺ??兜匙的用芞

A palavra burra geringonça 暥

饼ꨎäŹ˜v饼晋⽂䗞倛 FERREIRA FERNANDES | 卌ĺ‚ˆĺ€žč€‚ DIĂ RIO DE NOTĂ?CIAS

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ivemos tempos polĂ­ticos inquietantes. Mesmo nos mais consolidados dos regimes, nas democracias, as eleiçþes sĂŁo surpreendentes. Por cĂĄ e pela Europa fora surgem soluçþes inĂŠditas que, para lĂĄ das consequĂŞncias, convinha abrirmos a cabeça para perceber. O introito jĂĄ ĂŠ longo mas acrescento um lamento breve: dĂłi. DĂłi vermos Portugal, que atĂŠ nĂŁo tem as convulsĂľes polĂ­ticas inesperadas de outros (caso da Inglaterra), agarrado Ă palavra geringonça. É um engraçadismo que devia ter a duração das anedotas, nĂŁo mais. Mais ĂŠ vergonhoso, revela a estupidez de quem nĂŁo percebeu o trivial:

a política são relaçþes de força que, nas democracias, só têm de se submeter à lei. Pois nós continuamos, vai para dois anos, agarrados à palavra burra. Era como se os americanos repudiassem Trump por ter tido menos votos do que Hillary. Ele governa porque a lei diz que os votos do ColÊgio Eleitoral, e não os populares, Ê que contam - e siga. António Costa governa porque arranjou relaçþes de força que lhe dão no Parlamento o que ninguÊm mais tinha e a lei exigia, uma maioria. E, claro, Costa segue tambÊm - mas escusåvamos era de aturar o repetido ressurgimento da palavra burra. A casmurrice, que nunca

PLATAFORMA MACAU | 23 de junho 2017

ĂŠ gratuita, impede os seus praticantes de perceber os fascinantes jogos de poder trazidos pelos noticiĂĄrios. Por exemplo, a revolução francesa, a destes dias, jĂĄ pĂ´s o presidente Macron a confidenciar que preferia nĂŁo ter “demasiados deputadosâ€?. Porque os 80 por cento com que pode acabar no domingo sĂŁo um excesso de unanimidade para quem quer mudar a sociedade. Por seu lado, o maior aliado de Macron, o centrista Bayrou, teme vir a perder utilidade com o sucesso do presidente... É um prazer seguir as relaçþes de força na polĂ­tica - isso, claro, para quem nĂŁo se contenta com anedotas serĂ´dias.


30 č?› atĂŠ 2/7

佌㚝ă‹ŽĺŠ ЭЭ긭询çš?ă€ˆę…žçœš⾠⥲ă…ˇăž? Artefactos de ExcelĂŞncia Esculturas de Luo Shuzhong da Coleção MAM

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Luo Shuzhong (1898-1969), tambĂŠm chamado Luo Ying, ĂŠ mas mais comummente conhecido pelo seu cognome Shuzhong. Foi um famoso calĂ­grafo e gravador de sinetes. Durante a dĂŠcada de 1930, Luo visitou frequentemente Macau e Hong Kong. Muito ativo nos cĂ­rculos de caligrafia e pintura, a sua influĂŞncia foi grande em ambos os territĂłrios. Entre as obras da sua autoria incluem-se os livros “Caligrafia e Pintura Luo Shuzhongâ€?, “MĂŠtodos de Gravação de Sinetesâ€?, “Sinetes do EstĂşdio Yanhu e Poesia composta por Hanbiâ€?. ♳⟯⟧ë&#x;Šč?›ĺ„ťâ™łâ™Źë&#x;Š ć…?ę&#x;Œč° é Żâ˝ˆćš&#x;긭

10h-19h Museu de Arte de Macau

28-30/6

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A Orquestra Chinesa de Macau convida o pĂşblico a ouvir clĂĄssicos populares da dĂŠcada de 1990 com o maestro convidado Chen Ju-Chi, de Taiwan. 儝♳ ĺ„˜ ä„‹ę°Ľâˇœę¤Ž

20h Teatro D. Pedro V

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Integrada nas comemoraçþes do 10 de junho, esta exposição junta obras dos artistas portugueses Cruzeiro Seixas, Alfredo Luz e JoĂŁo Paulo. ⚼⟯ ĺ„˜č?›ĺ„ťâ™ł ĺ„˜ ꤡ鎪⼥ĺ?żéżˆ⥌颊ć˜˝ăĄŚä‘ź

12-20h Galeria do Clube Militar

Com dramaturgia de Miki, natural de Macau, esta peça de teatro anda em torno de uma partida de Go, na qual se defrontam um imigrante sino-japonês e um especialista no jogo no ano de 1933, e que encontra paralelo em manifestaçþes ocorridas em 2013.

O grupo acapella Water Singers leva o pĂşblico a uma viagem pela escuridĂŁo ao som de vozes fascinantes. 儝♳ ĺ„˜ â´• čŽ?ĺ˛ ę¤ŽăŁ?ĺžœ ĺžœëžąć¸ąâˇœăœĽ ⽂抓ăŁ?ęź›é¨&#x;

21h15 EdifĂ­cio do Antigo Tribunal na Av. Praia Grande

CoISAS SIMPLES Esboços por Fan Sai Hong

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11-20h Venetian Macau, Cotai Expo Hall F

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A maior fantasia em recinto de gelo da Ă sia - Kung Fu Panda Adventure Ice World with the DreamWorks All-Stars - ĂŠ atividade para toda a famĂ­lia a nĂŁo perder. O programa deste ano inclui uma sĂŠrie de novos personagens coloridos das animaçþes da DreamWorks, de “Kung Fu Pandaâ€? a “Madagascarâ€?, passando por “Shrekâ€?, “How to Train Your Dragonâ€?, “The Croodsâ€? e “Trollsâ€?.

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agenda

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Integrada no programa Le French May, esta exposição tem como comissåria Anne

Camilli, fundadora do Le MusĂŠe Ă la Carte, e pretende dar a conhecer a forma como o ouro tem ao longo do tempo inspirado artistas e artesĂŁos franceses. Mais de 150 peças pertencentes a museus franceses e coleçþes privadas, incluindo desde artefactos religiosos a artigos de moda, podem ser vistas no espaço MGM. ⚼⟯ ĺ„˜č?›ĺ„ťâ™ł ĺ„˜ 皥넞哆 ĺžœ皥넞哆ăž?č° ç‘ ę&#x;Śî™ˇçŤ¤ăŁ”ä?Œä‘žăœĽî™¸

12-21h MGM Art Space 2º andar (via Grande Praça)

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O artista Fan Sai Hong realiza a sua primeira exposição individual no Taipa Village Art Space com uma coleção de desenhos que documentam uma dĂŠcada da sua viagem pessoal. A variedade dos meios de expressĂŁo e formatos permite exibir uma ampla gama de estilos de desenho que refletem o estado de espĂ­rito do artista perante diferentes circunstâncias da vida. Natural de Macau, Fan Sai Hong estudou Artes Visuais no Instituto PolitĂŠcnico depois de ter frequentado Engenharia ElectrotĂŠcnica em Hangzhou, na China Continental. Tem vindo a trabalhar na ĂĄrea do cartoon e da novela grĂĄfica. ⚼⟯ ĺ„˜č?›ĺ„ťâ™ł ĺ„˜ 厖➍čŽ?ă™šâźŚč° é Żç‘ ę&#x;Ś

12h – 20h Taipa Village Art Space Nº 10, rua dos ClÊrigos, Taipa

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Őšę™?ćŒŞćś¸ä˝Śâœ˛Ë‹Э⯼留넓뀿ăž?Őş HistĂłria do Fabrico do CanhĂŁo Exposição sobre ExperiĂŞncia Infantil

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A Exposição “HistĂłria do Fabrico do CanhĂŁoâ€?, co-organizada pela Universidade da Cidade de Macau, ĂŠ a primeira exposição que tem como eixo principal a experiĂŞncia infantil no Museu de Macau. O processo de experimentar vĂĄrios jogos na exposição tem como objectivo inspirar e encorajar as crianças a aprenderem sobre a histĂłria de Macau, transformando o Museu num outro espaço de aprendizagem para crianças. ĺ‚?♳ ĺ„˜č?›ĺ„ťâ™ł ĺ„˜ ć…?ę&#x;Œâ˝ˆćš&#x;긭

10h-18h Museu de Macau


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O Instituto de Formação TurĂ­stica apresenta 56 peças de design pelo professor da instituição Joaquim Cheong e respetivos alunos. Nestas peças sĂŁo aplicadas de forma flexĂ­vel as teorias e conceitos ensinados nos cursos de design de cartazes e de livros orientados por Cheong. ĺ‚?♳ ĺ„˜č?›ĺ„ťâ™ł ĺ„˜ ĺ ‡éş‰㡸ę¤Žâźżâ¸‚ĺžœăž?ä?¤

9h-22h Instituto de Formação Turística, Galeria Team Building

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agenda 31

Galeria F. rui Cunha

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Este espectacular concerto , em homenagem ao cantor Michael Jackson, regressa a Macau no Teatro Parisian . THRILLER LIVE ĂŠ uma explosĂŁo de energia de pop, rock, soul e disco que leva o pĂşblico a uma mĂĄgica jornada de audiovisual atravĂŠs do incrĂ­vel filme de Michael Jackson,falecido aos 45 anos.

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Leo Fan desperta as nossas memĂłrias escondidas atravĂŠs da sua arte, numa exposição onde o tema ĂŠ o rosto. AlĂŠm de uma sĂŠrie de retratos, o cĂŠu azul e as flores brancas sĂŁo temas recorrentes na mostra de pintura, refletindo as percepçþes do artista sobre o futuro. ⚼⟯ ĺ„˜č?›ĺ„ťâ™ł ĺ„˜ ćš‹䨟âŚ?ä?¨

12h-19h ArmazĂŠm do Boi

24/6

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Semana – 20h Såbados – 14-20h Domingos – 14-18h Teatro Parisian

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蹤äż’ĺ?żŐšă˘šę&#x;ŚŐşĺŽ?ä•™掼⥲ă…ˇăž? Aguarelas “Nocturnoâ€?, de Filipe Miguel das Dores

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Filipe Miguel das Dores nasceu em Macau em 1989, formou-se no Instituto PolitĂŠcnico de Macau, com um bacheralato em Educação ArtĂ­stica e actualmente o seu principal foco ĂŠ a pintura e a escultura. O seu trabalho ĂŠ inspirado na sua experiĂŞncia pessoal, processo que lhe permite revelar as relaçþes entre o “ambienteâ€? que o envolve e a “realidadeâ€?. Esta mostra de 30 aguarelas que tem como tema as ruas de Macau nocturna e integra-se no lote de exposiçþes do vasto programa de comemoraçþes de “Junho, MĂŞs de Portugalâ€?, a que o Albergue SCM este ano tambĂŠm se associa. ♴⟯ ĺ„˜č?›ĺ„ťâ™ł ĺ„˜ ć…?ę&#x;Œâž‹䥚㛔㭊➍㞋" ăž?éŒ’ä‘ź

22-06h Club Cubic no City of Dreams Macau, Estrada do Istmo, Cotai

15h-20h Galeria A2 do Albergue SCM

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23/06 漪ç§‰ă–ˆëž”ĺƒŠ

Uma Noite Com Piano na Galeria I

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“A Comunidade SinoMoçambicana – A Emigração Chinesa para Ă fricaâ€? (C&C Club) I

23/06 éš‹â°™ć˜˝ăĄŚă˘š 庌ć…?ć˜˝ăĄŚâ›“âżźę°‰ĺ?żĺ‰š

Saturday Night Jazz – Macau and Hong Kong Jazz Friends Concert I

27.06

ĺ‚ˆčĄ†ĺ„˜朸⿞䙟 ďšłč–Šă•œč†¨ĺ§˜ ä Ść™‹貽朸錚 ë&#x;Šďš´ č–Šäż’ĺ´žâš›

ReflexĂľes ao Cair da Tarde “Brexit – The Irish Perspectiveâ€? (Evento em lĂ­ngua inglesa) I

28.06

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IV Ciclo de Cinema CrEDDM – Sistema Prisional “The Shawshank redemption� na Casa Garden I

29.06

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Conversas sobre o Livro “Voar como duas aves com umas Ăşnicas asasâ€? com Yao Feng I

Plataforma Projectos MultimĂŠdia, Limitada U 礞镡 diretor: ĺ?¤ć­ĽćŻ… Paulo Rego U éŤ˜ç´š硨蟯 editor senior: 陳ć€?賢 David Chan U 瞎襓總監 coordenadora: 紀瞎麗 Maria Caetano U 瞎襓總

JosĂŠ Manuel Cardoso U ĺ?ˆä˝œäź™äź´ colaboradores: 魯樂焜 Nuno Ferrariaâ€˘čƒĄć˜Žć–° Nunu Wu•JosĂŠ I. Duarte, 紀瞎麗 Maria Caetano, ç›§čĽżäşžĺ¨œ¡é›ˇćż¤ Luciana LeitĂŁo, ĺ…‹ĺ‹ž迪劭貢č–Šçˆžçś­ć–Ż Zetho Cunha Gonçalves

(Luanda) e Pedro Franco (Casa Poema) U çżťč­Żĺ?Š俎訂 tradução e revisĂŁo: Hugo Deus Monteiro, 秌慧劧 Doris Qin, 劉夢ç‘Š Isabela Liu U ĺ?ˆä˝œ夼䟴 parcerias: 中ĺœ‹ć—Ľĺ ą (中ĺœ‹) China Daily (China), ć–°č žĺ ą (č‘Ąč?„牙) Jornal de NotĂ­cias (Portugal), 大çœžĺ ą (č‘Ąč?„牙) P3 (Portugal), 熹帜č?‰ĺŽ&#x; (莍楑比克) Savana (Moçambique) U 通訊礞 agĂŞncias: ć–°č?Żç¤ž Xinhua, 葥新礞 Lusa, 塴新礞 AgĂŞncia Brasil U 貥ĺ‹™ gestĂŁo e finanças: é‡‘ĺ‡ąĺżƒ Alexandra Lemos U 坣ĺ‘Š publicidade: 錏č?˛čŽ‰

Filipa Rodrigues | filipa@plataformamacau.com U ĺ?°ĺˆˇ ImpressĂŁo: č?Żčź?ĺ?°ĺˆˇďźˆćžłé–€ďź‰Tipografia Welfare, Macau UĂŠç™źčĄŒé‡? Tiragem 3.000 exemplares

ćžłé–€ĺ?—ç Łĺ¤§éŚŹčˇŻ759č™&#x;1樓5A | Avenida da Praia Grande, N. 759-1Âş andar, Macau; T. (853) 2882 2020 / 2021 | F. (853) 2882 2028 | M. (853) 6395 3377; Email: info@plataformamacau.com , www.plataformamacau.com

PLATAFORMA MACAU | 23 de junho 2017


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última

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uatro clínicas privadas dE macau Estão sob suspEita dE vEnda ilEgal dE mEdicamEntos após uma ação dE fiscalização surprEsa pElos sErviços dE saúdE dE macau (ssm).

Em causa estão fármacos produzidos na China continental e prescritos na região para o tratamento do cancro pulmonar, avaliados pela autoridade local de saúde num valor de 80 milhões de patacas. De acordo com um comunicado dos SSM, emitido ontem, as unidades privadas de saúde sob suspeita de envolvimento na venda dos medicamentos não registados localmente são a Taivexmalo Hospital de Dia, o Centro Médico Vida, a The Doctor Clinic e o Centro Médico Hua-A. Estão ainda sob investigação o

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Centro Médico Amar o Coração e o Centro Médico Wang Pok. Uma outra clínica fiscalizada, a Kind Care Medical Centre, encontravase a cumprir as normas. Segundo os SSM, na inspeção “foram detectadas preliminarmente irregularidades na prescrição de medicamentos oncológicos para tratamento de carcinoma pulmonar”, além de terem sido detectados “processos clínicos de pacientes incompletos”. Houve também casos de “falta dos processos clínicos de pacientes a quem foi prescrito o medicamento”. Além disso, os Serviços de Saúde detectaram disparidades entre as quantidades de medicamentos prescritos e aqueles que foram declarados como em compra. “Os medicamentos oncológicos envolvidos neste caso não foram registados oficialmente em Macau”, informou a nota de imprensa. OS SSM indicam que

foi autorizada a importação para Macau destes medicamentos para uso por determinados pacientes após pedido de licença especial por importadores. Contudo, dão conta de que se terá verificado venda ilegal dos fármacos em quatro das sete clinicas fiscalizadas. “Algumas unidades de saúde procediam à venda ilegal deste tipo de medicamentos a pacientes do interior da China para obtenção de lucro, constituindo o ato uma grave infração à política promovida pelo interior da China, para além de serem suspeitas de fraude, contrabando e evasão fiscal”, afirma o comunicado. Os médicos responsáveis pela prescrição destes medicamentos poderão ser alvo de multa ou revogação de licença. Os SSM admitem ainda encaminhar o caso para o Ministério Público.

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Restaurantes do Cotai encerrados por falta de licença

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os investidores poderão “reiniciar a atividade de restauração após a emissão da respetiva licença”. Questionada sobre o caso, a Melco indicou que os seus restaurantes no espaço Soho “operam com diferentes tipos de licenças” e que a empresa e operadores de restauração “têm trabalhado de perto com as autoridades nos procedimentos de licenciamento relevantes”. No entanto, afirma também que “o recente encerramento de certos restaurantes na zona Soho faz parte da renovação da propriedade, que tem como objetivo melhorar e refinar a experiência global”. O espaço Soho no City of Dreams foi inaugurado em 2014.

ito restaurantes foram encerrados no espaço Soho, no casino City of Dreams, da operadora de jogo Melco Entertainment, por falta de licença, confirmaram na última quarta-feira os Serviços de Turismo de Macau. A notícia do encerramento dos espaços de restauração foi avançada pelo jornal de Hong Kong Apple Daily. Em esclarecimentos à agência Lusa, os Serviços de Turismo indicaram que dos oito restaurantes sancionados entre 2016 e 2017, “alguns foram encerrados por iniciativa própria, enquanto outros foram encerrados por condução dos procedimentos sancionatórios pelo funcionamento ilegal”. Segundo os Serviços de Turismo,


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